TONY NETO
Antônio Ferreira Neto, São Mamede, 1989
É artista visual e mestrando pela Universidade Federal da Paraíba ( UFPB )
Tonyferreiro@hotmail.com Tel: (83) 987957349
https://www.youtube.com/user/tonyferreiro/videos?view_as=subscriber https://www.flickr.com/photos/129044232@N06/albums
As primeiras aproximações artísticas vieram através dos desabafos poéticos a lápis e papel. A necessidade dos relatos pessoais persistiram e atravessaram o papel em direção ao cinema, ao cinema experimental e, mais especificamente, a produção de videoartes.
Videoinstalação Antálgico. Galeria de Natal, Campus Cidade Alta, IFRN. 2012.
https://www.youtube.com/watch?v=AbcApHUA4G0
A exposição individual Antálgico, se propôs a mostrar uma atmosfera onírica, na qual uma jovem caminha angustiada, deleitando-se em sua própria destruição. Projetada sobre escombros, busca fazer referências às memórias que os destroços carregam.
Videoinstalação Antálgico. Galeria de Natal, Campus Cidade Alta, IFRN. 2012.
https://www.youtube.com/watch?v=5209F1hjRUU
Premiado no Festival Nacional do Minuto como melhor vídeo do mês de março de 2013, selecionado para o One Minute Film e Video Festival, Arau – Suíça e o III Festival Internacional de Videoarte na Argentina, Necrofagia explora as sensações gustativas e táteis para representar um ritual mágico da cultura Aghori. Necrofagia Videoarte, 56” 2013
Vale do Piancó – Coremas Videoarte/videoperformance. 4’47” 2012
https://www.youtube.com/watch?v=ZFgSAkioHGw
Vale do Piancó – Boa Ventura Videoarte/Ficção. 4’11” 2013 https://www.youtube.com/watch?v=-C4rttFPGSk
Vale do Piancó - Pedra Branca Ficção/experimental. 6’02” 2013
https://www.youtube.com/watch?v=QfhmoQW1dDQ
Exposição Arte Visual Periférica na Paraíba em 2014 Museu de Arte Assis Chateaubriand- Campina Grande
O vídeo tem como temática o suicídio, fazendo referências aos mais de 45 casos que ocorreram na Microrregião e Vale do Piancó, na Paraíba. É uma forma lúdica de abordar o tema: “Como passei parte da minha infância no interior da Paraíba, numa cidade muito próxima ao Vale do Piancó, lembro que passava horas escrevendo ou desenhando sobre minhas desesperanças, então quando soube desse alarmante cenário em relação aos casos que ocorreram nessa localidade, me senti muito comovido a tratar sobre o tema de maneira não sensacionalista, porém mais comovente e cativadora, pois acredito que se trata de uma questão social que necessita de mais reflexões, principalmente por se tratar de grupos da zona rural.”
Eterna Mágoa Experimental/Ficção. 4´92” 2012
https://www.youtube.com/watch?v=GDL_lebKN
Baseado no poema “Eterna Mágoa”, de Augusto dos Anjos, o vídeo pretende expor a constante dicotomia entre a realidade de um trabalhador, que acorda cedo e se prepara para as obrigações do dia, e a impossibilidade de escapar desse quadro. Abatido, o personagem, se depara com as rotinas de mais um dia e a falta de expectativas para um a amanhã melhor.
O filme foi selecionado para o 16 ZOOM ZBLIŻENIA Film Festival na Polônia, participou da mostra YoungCuts Film Festival que ocorre no Canadá e do VI Festival de Videoarte de Barcelona, foi exposto no XIV Salão Municipal de Artes Plásticas de João Pessoa, integrando a videoinstalação homônima, no Liquid Borders Bari – Internacional Art Exhibition of Photography, Video Art, Installation and Performing Art ( 2013 ) que ocorre anualmente na Itália e premiado no Salão de Artes Visuais do SESC-PB ( 2013 ) e no Móbile Festival de Cinema.
VIDEOINSTALAÇÃO ACHADOS E PERDIDOS/2019 O vídeo Eterna Mágoa projetado em dimensões de 150x100 cm sobre um painel com cópias de documentos de Identidade (RG) de diversos trabalhadores (as), criando assim um verdadeiro quadro de achados e perdidos, muito comum em ambientes institucionais e espaços públicos. Tais documentos tem os dados manipulados por meio de softwares de edição de imagem , justamente para preservar informações de seus portadores. A ideia do painel de achados e perdidos vem como proposta de criar um diálogo direto com o conceito da videoarte Eterna Mágoa
Suruwahá, 2016. Desenho em rabisco. Caneta esferográfica 420x594 mm
“A exposição individual Kamonini (significa “Saudade” em língua Arawá falada pelo povo indígena Sorowahá) foi resultado de uma pesquisa que se iniciou em 2015 quando tive oportunidade de trabalhar diretamente com povos indígenas na floresta amazônica. Tal trabalho se iniciou com uma pesquisa nas áreas das ciências sociais e antropologia, tendo agora o enfoque nas artes visuais. Essa exposição foi composta por uma série de trinta desenhos rabiscos com tamanhos variados entre A4, A3 e A5.” Todas as obras que compõem fazem referências as etnias indígenas que possuem índices alarmantes de suicídio apontados pelo Mapa da Violência do Ministério da Saúde e outros tantos estudos na áre a do indigenismo. Tal exposição ocorreu em 2016, na qual foi selecionada pelo edital de ocupação da galeria do SESC-PB.
Yanomame e Karajรก, 2016. Desenho em rabisco. Caneta esferogrรกfica 420x594 mm
Karajรก e Guarani kaiowรก, 2016. Desenho em rabisco. Caneta esferogrรกfica 297x 420 mm
Lesão Autoprovocada Intencionalmente por Infâmia: Suicídio e Pornô é um trabalho de arte que reflete sobre os frequentes casos de suicídios praticados por atores e atrizes do universo pornográfico. “Os episódios e casos de suicídios que encontrei dentro desse universo da indústria pornô me levaram a refletir sobre as diversas questões a respeito das relações que se estabelecem entre espectador e imagem, bem como indústria pornô e objetificação dos corpos, e , para além disso, me levou a refletir sobre momentos importante da minha adolescência, período no qual toda comoção com o tema do suicídio surgiu.”
“Este trabalho traz a impressão de fotografias capturadas por mim e que mostram a projeção de imagens pornográficas sobre meu corpo. A impressão dessas imagens foi feita em objetos escolhidos pontualmente por revelarem algo de íntimo sobre a vida de cada sujeito, tais como travesseiro, toalha, meias, etc.”
Trabalho iniciado em 2016 e tem reverberações sem prazo de finalização definido. Em 2016, Participou do Salão de Artes Visuais do SESC-PB, foi exposto na coletiva Ruído.Gesto ação e Performance na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2017 foi exposta nas paredes da FLUX, um dos principais e mais antigos locais de encontros LGBT de Buenos Aires e em demais pontos da Capital Federal de Buenos Aires.
Intervenções urbanas na Capital Federal Buenos Aires - Argentina
Modelo expográfico Lesão Autoprovocada Intencionalmente por Infâmia: Mapa Antropológico da Pornografia. 2017, FluxBuenos Aires.
https://www.youtube.com/watch?v=h8IVXMCKFbU
Vídeobilhete: Narrativas de amores trágicos ilusionados em memórias individuais Experimental/videoarte, 8’41” 2018 Obra selecionada no XVI Salão Municipal de Artes Plástica de João Pessoa.
“ Nesta videoarte trago imagens de um espaço lúdico, que mesclam entre a ideia de que alguns personagens já praticaram o suicídio e agora vivem um suposto momento pós-morte e outros que seguem sua vida deprimidos ou não. Há um jogo entre vida digna e morte dita infame que busco refletir nesses trabalho”
Videoinstalação: Videobilhete Salão Municipal de Artes Plásticas da Paraíba/2018 Projeção de videoarte sobre bobina de papel
Ponto Videoarte. 3’33” 2014 Exposta na coletiva Etnopoéticas da Imagem Galeria Casarão 34 João Pessoa- PB
“Ponto, de Tony Neto, é uma proposta de vídeo-arte onde o artista expressa sua vivência pessoal com as cosmologias afro-ameríndias. O artista destaca dois elementos da natureza, o vento e a água do mar, cuja importância conduz aos arquétipos dos orixás, entidades dos cultos oriundos destas cosmologias, respectivamente Iansã e Iemanjá. A plasticidade dos elementos arquetípicos, articulados na construção da obra, revela o esparramar lírico dos vestidos, das peças e indumentárias dos seus adeptos, no contexto da encenação ritual. Ponto, no vocabulário umbandista, referese (cantado ou riscado, respectivamente) a um cântico ou um desenho específico de evocação das entidades. No vídeo de Tony Neto, ponto é uma confluência das sensibilidades para as dimensões da natureza do culto, que provocaram o olhar do artista.” Curador Fabiano de Borba-Araujo
Obra: Instalação Pulsante. 2019.
Escrita
“Trata-se de ampulhetas com datas e frases que remetem a situações cruciais para minha formação enquanto homossexual afeminado. Tais episódios estão marcados por traços traumáticos que se tornaram motores das minhas construções poéticas artística. Uma dessas narrativas diz respeito a um espancamento que sofri do seu pai, aos 7 anos de idade, quando fui flagrado usando roupas das suas irmãs. Ao ser flagrado , fui obrigado a desfilar pela cidade de São Mamede (PB), vestido de mulher, enquanto era agredido a golpes de cinturão.”
Matéria sobre exposição na Itália. Fonte: http://www.ufpb.br/con tent/estudante-deartes-visuaisselecionado-paraexpor-na-it %C3%A1lia
Matéria sobre exposição na Argentina. Fonte: http://www.fivafestival. com.ar/2013/seleccion .html
Matéria sobre exposição. Fonte: http://sescpb.com.br/2016/index.php/o-hotel/area-delazer/item/41-exposicao-destaca-cultura-indigena
Matéria exposição no 10 One Minute Film e Video Fesival Arau/Suiça Fonte:https://www.oneminute.ch/e n/archive/festival_catalogues