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Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2013 | info@opais.net
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FPSO da TOTAL atracado em Angola entra em produção em 2014
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Subscreva tambem a newsletter da Exame A empresa efectuou um investimento acima de 2 mil milhões de dólares para a construção de uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarga (FPSO), cujos custos gerais se situam na ordem dos 8 mil milhões de dólares.
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Capas da edição nº 263
Cerca de 20% deste valor foi investido em Angola, com a construção do último módulo que terá a capacidade de produzir mais de 160 mil baris de petróleo por dia e que entrará em funcionamento em 2014. É a primeira vez que um barco deste tipo é parcialmente construído em Angola, onde foi feita a instalação do último módulo no estaleiro da Paenal, no Porto Amboím, resultante da junção entre a SONANGOL, SBM e a DSME. A construção do barco foi feita na Koreia do Sul, segundo o director geral da Total, Jean-Michel Lavergne. A plataforma flutuante “CLOV”( que são as iniciais de Cravo, Lírio, Orquídea e Violeta), vai ser explorada no Bloco 17 e ajudará no desenvolvimento desta companhia petrolífera no referido bloco. “Desta forma, estamos a montar uma nova fase para a empresa. O CLOV vai explorar uma área com mais de 38 quilómetros, interligando vários poços do bloco”, precisou. Com o funcionamento deste barco, Angola vai produzir diariamente mais de 1,8 milhões de barris por dia e dois tipos de petróleo, de reservatórios do Oligoceno (Cravo – Lírio) e de reservatório do Mioceno (Orquídea-Violeta). Para este projecto, foram mobilizados, em simultâneo, até 5 mil 800 pessoas em quatro continentes, o que representa 15 milhões e 720 horas de trabalho.
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CLOV em números O barco tem 305 metros de cumprimentos, 61 de largura, pesa 119 mil toneladas, 1.78 MBLS de capacidade de armazenamento em barris de petróleo, 38 quilómetros de linhas de produção, 57 de linhas de injecção de água e 240 é o número que corresponde ao alojamento de pessoas no barco.
Petróleo representa 45% do PIB
O petróleo tem um peso importante na economia angolana, representando, actualmente, cerca de 45% do PIB. Os recursos financeiros vindos do sector petrolífero são utilizados para financiar a diversificação da economia, com a criação de indústrias para o sector produtivo.
Apesar de ser um país produtor de petróleo, Angola possui apenas uma pequena refinaria em Luanda e não tem capacidade de atender à demanda do mercado, fazendo que, segundo dados da SONANGOL, o país gaste mais de 250 milhões de dólares na importação de produtos derivados do petróleo.
Bacia do Kwanza
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A exploração da bacia do Kwanza é um dos principais desafios da Total, a perfuração dos poços com mais de 6 mil metros abaixo do nível de água, cada perfuração está orçada em mais de 120 milhões de dólares, com duração de cerca de 6 meses. Maura Gueve
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05/12/2013
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