Relatório e contas Consolidado TPF PLANEGE 2012

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Relat贸rio e Contas Consolidado

2012


Relatório e Contas 2012

ÍNDICE ORGÃOS SOCIAIS ......................................................................... 4

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Introdução ....................................................................................... 6 Análise das Contas .......................................................................... 8 Trabalhos Realizados em 2012 ...................................................... 12 Perspectivas para 2013 .................................................................. 36 Disposições Legais Obrigatórias .................................................... 37 Considerações Finais ..................................................................... 37

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço em 31 Dezembro de 2012 ................................................ 40 Demonstração de Resultados por Naturezas em 31 Dezembro de 2012 .............................................................. 41 Demonstração de Variações em Capital Próprio ............................ 42 Demonstração Consolidada de Fluxo de Caixa ............................... 43

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Certificação Legal das Contas ........................................................ 45 Relatório e Parecer do Fiscal Único ................................................ 48

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Relatテウrio e Contas 2012 ORGテグS SOCIAIS

ORGテグS SOCIAIS

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Relatório e Contas 2012 ORGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente Thomas François Hervé Spitaels, Vogal Fernando José Mena Gravito, Vogal Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal António Sobral Rodrigues, Vogal

Mesa da Assembleia-Geral Thomas François Hervé Spitaels, Presidente Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Secretário

Fiscal Único Gomes Marques, Carlos Alexandre & Associada – SROC, representada por: - Carlos José Castro Alexandre, ROC n.º 692 - Vicente Pereira Gomes Marques, ROC n.º 669, Suplente

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO .

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Introdução

1. INTRODUÇÃO A consolidação do Grupo TPF Planege compreende este ano as seguintes empresas: TPF Planege SA, incluindo as suas representações em Moçambique e na Roménia, Prosistemas S.A e TPF Angola Lda. Está considerada na parte curricular e de trabalhos a Provia SA, empresa com a qual chegamos a um acordo de aquisição da totalidade do capital no final do ano de 2012. No entanto a escritura de aquisição da empresa pela TPF Planege só veio a ter lugar já no início de 2013. Verifica-se assim, que o Grupo TPF Planege começa a crescer dentro do próprio Grupo TPF estando em constante evolução. De facto, as vendas aumentaram de 12,8 M€ para 14,3 M€, ou seja, um crescimento de cerca de 12% e os proveitos totais subiram de 13,7 para 15,9 M€, representando um crescimento de 16%. Estas boas performances devem-se a duas ordens de razões: (i) por um lado, à capacidade de exportação que o grupo TPF Planege tem vindo a demonstrar, trabalhando neste momento com regularidade em diversos países, designadamente, Roménia, Argélia, Angola e Moçambique, onde temos representações comerciais ou empresas participadas, e na Polónia, Cabo Verde, onde trabalhamos desde Portugal; (ii) por outro lado, à grande variedade de serviços que presta no âmbito da arquitectura e engenharia. Com esta política tem sido possível ultrapassar a forte crise do mercado português, no qual facturamos este ano somente 11% das nossas vendas, isto é cerca de 1,5 M€.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Introdução

No entanto, com o reforço nos últimos anos da nossa capacidade de elaboração de estudos e projectos, tanto no domínio da arquitectura urbanística e de edifícios, como no domínio da engenharia, neste caso, especialmente das infra-estruturas, tem-nos sido possível exportar produzindo em Portugal, mantendo assim um nível razoável de emprego em Portugal. O ano de 2012 foi um ano decisivo porque encerra um ciclo e uma fase de evolução que permitiu dotar a empresa dos instrumentos necessários para o desenvolvimento consistente de uma actividade multidisciplinar e integradora, em praticamente todas as áreas da consultoria de engenharia e arquitectura.

Foi assim possível orientar definitivamente a empresa para o futuro, e dotá-la da melhor matéria-prima existente em Portugal para a sua produção – a capacidade técnica dos engenheiros e arquitectos portugueses. Igualmente relevante é constatar que tal esforço nos tem permitido rejuvenescer a empresa, integrando uma geração de continuidade.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Análise das Contas

2. ANÁLISE DAS CONTAS 2.1. EM GERAL As contas da TPF Planege relativamente a 2012 são bastante boas como se pode verificar pelos diferentes quadros e gráficos anexos. Os indicadores económico-financeiros referentes à rentabilidade e ao endividamento continuam bons e relativamente a este último, na maior parte dos casos, foi melhorada a notável performance já conseguida em 2011. Registamos a melhoria significativa da autonomia financeira que volta a cifrar-se em valores acima de 20% e do EBITDA

2.2. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA No quadro anexo faz-se uma comparação dos indicadores económico-financeiros dos últimos 5 anos, verificando-se uma melhoria em todos ratios excepto no da liquidez geral que ainda assim tem um valor superior a 1,8. Esta quebra deve-se, no entanto, ao diferimento de cerca de 2,75 milhões de proveitos, cuja inclusão no passivo corrente para efeitos de cálculo de liquidez é de certo modo controverso. O ratio de rentabilidade dos capitais próprios também melhorou e é mesmo excepcional se o compararmos com as restantes alternativas de investimento no mercado. O EBITDA aumentou para 14% e a dívida líquida sobre o EBITDA mantém-se negativa e melhor que a de 2011. A carteira de trabalhos prossegue a bom nível e cifrava-se em 38 milhões de euros no fim de 2012, sendo que mais de 90% se situa no mercado externo.

Evolução dos Proveitos | figura 1 (em milhões de Euros)

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Análise das Contas

Caracterização Económico-Financeira | figura 2 Indicadores

2012

2011

2010

2009

Autonomia Financeira

23%

18%

23%

33%

189%

232%

152%

172%

Solvabilidade

30%

22%

30%

49%

Rentabilidade do Capital Próprio

27%

22%

10%

25%

VAB / Total de Proveitos

37%

57%

53%

57%

-0,8%

-2,3%

-1,2%

-0,8%

-3,4

-2,8

5,2

1,6

14%

11%

5%

9%

Liquidez Geral

Resultados Financeiros / Total de Proveitos Divida Liquida / EBITDA EBITDA / Total de Proveitos

Evolução do Emprego | figura 3 (número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano)

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2.3. PRODUTIVIDADE E EMPREGO Com a contínua redução de facturação do mercado português, e, tal como já tinha acontecido em 2011 de forma muito mais severa, a empresa continuou a proceder à redução do número de trabalhadores em Portugal, nomeadamente por conclusão dos contratos na área de gestão e fiscalização de obras. A redução de 5%, verificada no número total de trabalhadores, teria sido muito superior se, ao invés, não tivesse ocorrido a admissão de quadros necessários aos projectos de exportação. Por esta razão o ratio de facturação por trabalhador registou um aumento significativo. De facto, as taxas de venda na exportação são consideravelmente superiores, sendo as responsáveis por este notório aumento da produtividade geral. Se subtrairmos à facturação a parcela participada pelos nossos subcontratos, concluímos que houve também um aumento da produtividade interna da ordem dos 25%. Evolução da Produtividade | figura 4 (em Euros por trabalhador)

2.4. EXPORTAÇÃO Os serviços exportados pela TPF Planege em 2012 atingiram os 89% do volume de facturação, depois de já terem atingido 62% em 2011. Este facto permitiu-nos ultrapassar a profunda crise existente em Portugal no sector da Construção. Os mercados de exportação foram, por ordem decrescente de volume de facturação: Angola, Argélia, Moçambique, Roménia, Polónia, e Brasil, representando os três primeiros cerca de 4/5 do valor global das exportações. Relativamente a 2011, Moçambique adquiriu alguma relevância, passando assim a ser em 2012 o nosso terceiro mercado. Através da nossa filial ProSistemas, obtivemos também novos trabalhos em Cabo Verde. Na sequência de pré-qualificações do Banco Mundial e da EuropeAid, apresentámos propostas para diversos outros países do Magreb e da África Subsariana, embora ainda sem resultados positivos, mas que, no entanto, prevemos conseguir.

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As novas capacidades da TPF Planege têm-nos permitido abranger as duas vertentes de consultoria características no nosso sector, isto é, tanto nos Estudos e Projectos, como Coordenação e Fiscalização de Obras, com ofertas diversas nas áreas de Hidráulica & Ambiente, Desenvolvimento Agrícola, Edifícios, Urbanismo, Transportes, Saúde e Habitação, Comércio, Turismo e Indústria.

Evolução da Exportação | figura 5 (% da facturação)

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3. TRABALHOS REALIZADOS EM 2012 Este capítulo aborda os principais trabalhos realizados pela TPF Planege durante o ano de 2012 e, nalguns casos, aqueles que, embora angariados em 2012, só venham a ser realizados em 2013 e cuja relevância pode ser determinante para a estratégia da TPF Planege ou do seu GRUPO.

É essencial reter que os trabalhos realizados pela TPF Planege, no domínio dos Estudos e Projectos (por antítese aos de Coordenação e Fiscalização de Obras), são maioritariamente efectuados em Portugal, com arquitectos e engenheiros portugueses altamente qualificados, apoiados pelo quadro técnico-administrativo-comercial que a TPF Planege, as suas filiais ou as empresas em que detém a maioria do capital dispõem em quase todos os países onde opera.

A estas equipas locais e aos nossos expatriados devemos o bom nome e o “selo” de qualidade, de profissionalismo, auto-exigência que nos identifica.

À equipa residente em Portugal que produz para o mercado externo, arquitectura e engenharia de alta qualidade, é essencial reconhecer a competência, o empenho e o apoio concedido a todas as outras frentes da exportação.

Queremos assim transmitir que, embora, os projectos descritos em Portugal neste relatório sejam pouco mediáticos, é a equipa presente na sede que suporta a boa performance para o exterior, através da mobilização técnica na altura mais precisa, da selecção dos melhores consultores para a execução das tarefas, ou do background económico-financeiro da empresa.

Temos trabalhado nos últimos anos para que a arquitectura e engenharia portuguesas sejam um “cluster” de excelência. Um “cluster” sustenta-se em inquestionáveis capacidades técnicas, económicas e financeiras, mas desenvolve-se pela rápida percepção e compreensão das necessidades do cliente, ou seja, a capacidade de num “clique” acrescentar valor ao projecto do cliente.

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ARQUITECTURA, URBANISMO E EDIFICIOS

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REABILITAÇÃO DA SEDE DO BPC EM LUANDA Este edifício situado em pleno coração da baixa de Luanda é avistado em toda a Baía e constitui um marco histórico. Tem uma cave e 21 andares acima do solo e uma área bruta total de 15.138 m2. A reabilitação consiste na melhoria de todo o interior mas também das fachadas, tendo em vista dotá-los de materiais mais modernos e contemporâneos, na integração da luz enquanto elemento de design, mantendo em todo o caso a traça arquitectural global do edifico existente. A TPF Planege em consórcio com a sua filial TPF Angola, foi seleccionada para a coordenação da fiscalização desta reabilitação, a qual se iniciará no princípio de 2013.

NOVA CIDADE DO DUNDO

Durante o ano de 2012 continuou a actividade de coordenação e fiscalização dos trabalhos de construção da nova cidade do Dundo, a qual inclui a supervisão da construção de mais 5.000 fogos, repartidos por 419 edifícios com 5, 9, 11 e 18 pisos. Para além dos 950.000 m2 de área de construção habitacional, fazem também parte da nova cidade 65.600 m2 de área de construção para comércio, serviços, equipamentos sociais e equipamentos de infraestruturas, 118.000 m2 de espaços verdes e arruamentos, assim como as infraestruturas de águas, esgotos, electricidade e telecomunicações.

Este trabalho, sob a gestão SONIP – Sonangol, Imobiliária e Participações, é um exemplo do desenvolvimento urbano angolano, onde a TPF Planege e a TPF Angola têm participado activamente desde 2010.

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NOVA CENTRALIDADE DE CABINDA A nova centralidade de Cabinda situa-se na periferia do município, mais precisamente na localidade de Tchibodo. Desde há um ano que as nossas equipas mistas luso-angolanas se encarregam da supervisão desta obra de 145.186 m2 de apartamentos sociais. Para além destes 1002 apartamentos, repartidos por 90 edifícios de 3 andares cada um (78 apartamentos de 123 m2, 156 de 116 m2, 384 de 121 m2 e 384 de 98 m2), esta urbanização contempla a realização de cerca de 70.000 m2 de vias de comunicação, 20.000 m2 de estacionamento, 6,5 km de redes de água, 4,3 km de esgotos domésticos e 7,8 km de redes pluviais. Esta nova urbanização integrará também equipamentos sociais como escola primária, creche, comércio e um posto médico. Os nossos serviços abrangem a coordenação e fiscalização da obra. O Cliente é a SONIP – Sonangol, Imobiliária e Participações.

POLO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DE LUCALA – KUANZA NORTE No quadro da Estratégia de Re-industrialização de Angola, o Ministério da Indústria da República de Angola considerou o Polo de Lucala como uma das prioridades. O novo Polo de Desenvolvimento Industrial de Lucala estará situado a cerca de 225 km de Luanda permitindo a instalação de diversas indústrias numa zona com acesso à Estrada Nacional e ao caminho-de-ferro entre Luanda a Malanje. A construção do Polo, onde estará incluído um terminal rodoviário e ferroviário, será realizada por fases. Numa 1ª fase de 50 ha, integrada numa área global de 800 ha, prevê-se a instalação de 80 unidades industriais com cerca de 2.000 trabalhadores. Estão previstos os edifícios de apoio necessários ao funcionamento do Polo, designadamente, portaria, edifício administrativo, ecoponto, ETA, ETAR, central de geração eléctrica, edifício de operação e manutenção. O parcelamento proposto para este território, assenta numa estrutura reticulada definidora de quarteirões regulares de maior ou menor dimensão, em consonância com o zonamento preconizado e correctamente ajustados ao desenvolvimento topográfico existente. A grande variedade de lotes oferecida torna flexível a integração de diferentes tipos de indústria. As suas dimensões estão assentes numa matriz modular que

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permite a fusão de vários lotes, adaptando-se a indústrias com necessidades espaciais mais exigentes. A TPF Planege é responsável pela elaboração do ”Masterplan” e dos projectos de execução das infraestruturas viárias, de abastecimento de água e drenagem e tratamento de esgotos domésticos e industriais, gás, telecomunicações e electricidade e dos projectos de arquitectura e especialidades dos diversos edifícios de apoio. O nosso cliente é o Ministério da Indústria.

EDIFICIO DE ESCRITÓRIOS E CALL CENTER DA MOVICEL EM TALATONA Trata-se de um edifício implantado num lote com cerca de 10.000 m2, constituído por 4 pisos acima do solo, sendo o nível térreo dedicado à Recepção, Atendimento e Controlo de Acessos ao edifício mas que engloba, igualmente, as áreas de Call Center e Escritório. Os pisos 1, 2 e 3 pouco se diferenciam entre si na sua essência, tendo o piso 1 a particularidade de permitir acesso directo ao terraço ajardinado criado na laje de cobertura do piso 0. Em todo o restante, mantém-se o “layout” geral, caracterizado por “open space”, que ocupa cerca de 80% da área útil disponível. No piso 4 (terraço) estão instalados os restantes espaços e os equipamentos técnicos que conferem às zonas de trabalho as necessárias condições de climatização.

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HOSPITAL DA CASA DE SEGURANÇA DO PRESIDENTE DA RÉPUBLICA Neste caso a TPF Planege foi chamada a adequar um projecto pré-existente às novas exigências tendo iniciado a remodelação do projecto deste hospital com a obra já adjudicada. Em três meses as equipas multidisciplinares de projectos hospitalares da TPF Planege reformularam o projecto, tendo conseguido executá-lo durante o período em que “ in loco” se tomavam medidas de melhoria dos solos de fundação, o que obviou a que não se sentisse qualquer atraso relevante para a obra. Este Hospital de cerca de 100 camas destinadas a internamento normal e VIP tem uma área bruta de construção de cerca de 18.100 m2 em três pisos. O bloco operatório tem 5 salas de operação, uma unidade de cuidados intensivos com 12 camas e um recobro de 8 camas. O hospital está dotado dos mais modernos meios de tratamento e diagnóstico, designadamente, radioterapia, imagiologia, medicina física e de reabilitação, laboratórios, hospital de dia, urgência geral e pediátrica e todas as outras infraestruturas destinadas ao seu adequado funcionamento. Além do Projecto de Execução, elaborado no tempo record já acima referido, a TPF Planege, em parceria com a TPF Angola, está encarregue da Fiscalização da obra.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE ESTOMATOLOGIA – DAN THODORESCU No centro da capital romena, este hospital cirúrgico maxilo-facial de 75 camas, cinco pisos acima do solo e dois subterrâneos, será dotado de vários serviços, nomeadamente, cuidados ambulatórios, blocos operatórios, laboratórios e, ainda, uma unidade de ensino de estomatologia. O projecto está numa fase de lançamento da obra.

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AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

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BARRAGEM DO CERRO DA MINA – SOMINCOR Os trabalhos, localizados na zona do Aterro de Resíduos do Cerro do Lobo, a cerca de 4 km das instalações industriais da Somincor, prevêem a construção de uma barragem, designada por Reservatório do Cerro da Mina, constituída por um aterro de enrocamento, com 28,2 m de altura máxima acima da fundação, 629,0 m de desenvolvimento do coroamento e 407.700 m3 de volume, a construir com matérias provenientes da escavação, bem como dos respectivos descarregador de cheias e descarga de fundo. Destina-se ao armazenamento de água residual do processo industrial, sendo o seu volume de armazenamento de 1.200.000 m3. Paralelamente, está prevista a construção de uma Bacia de Retenção de Lamas (Reservatório de Emergência) obtida à custa da realização de uma escavação com 4 m de altura máxima e 1.615 m3 de volume, de um canal de desvio de águas pluviais com 775 m de extensão e ainda de um aterro de 160 m de comprimento e 7 m de altura para partição com a albufeira do Monte Branco. A obra está orçada em 10 M€ e iniciou-se em meados de 2012. A nossa intervenção é de Coordenação e Fiscalização da Obra.

MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DO APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE FOZ TUA Durante o ano de 2012, a ProSistemas continuou a assegurar a monitorização ambiental deste Aproveitamento Hidroeléctrico, da responsabilidade da EDP-Gestão da Produção de Energia, S.A.. A área de estudo envolve cinco municípios (Mirandela, Murça, Vila Flor, Alijó e Carrazeda de Ansiães) e os trabalhos abrangem a implementação e execução dos seguintes Programas de Monitorização: Sistemas Hidrominerais das Caldas de Carlão e de São Lourenço, Ruído, Uso do Solo e Ordenamento do Território, Programa Nacional

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de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico (incluindo a análise dos resultados decorrentes dos diversos estudos de Biodiversidade, Património e Transporte Sedimentar), Clima, Qualidade do Ar e Socioeconomia. Este projecto, cuja entrada em exploração está prevista para o final de 2015, comporta um investimento de 305 M€

EIA E MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DE PARQUES EÓLICOS Durante o ano de 2012, a ProSistemas continuou a assegurar monitorizações ambientais (nomeadamente de quirópteros, avifauna e flora) de vários Parques Eólicos, incluindo sobreequipamentos e reforços de potência, para diversos Clientes. Iniciou igualmente o Estudo de Impacte Ambiental do Reforço de Potência do Parque Eólico do Barroso III numa área de 84 ha. Neste Estudo, para além das componentes integrantes de um EIA, inclui-se ainda o Plano de Acompanhamento Ambiental da Obra, o Plano de Gestão dos Resíduos e o Plano de Recuperação das Áreas Intervencionadas. O Reforço de Potência do Parque Eólico da Serra do Barroso III compreende a implantação de 3 aerogeradores permitindo uma capacidade de produção instalada de 6 MW e uma produção em ano médio de 16,6 GWH. Cada aerogerador será instalado numa torre com 85 m de altura e terá uma potência unitária de 2000 kW.

PLANOS DE EMERGÊNCIA INTERNOS E SISTEMAS DE AVISO E ALERTA DE BARRAGENS Os Planos de Emergência Internos (PEI) das Barragens de Vilar, Andorinhas, Guilhofrei, Penide, e Varosa (da EDP) e das Barragens de Curalha, Mairos, Vale de Madeiro e Armamar (da DRAPN) foram desenvolvidos tendo como referência o “Guia de Orientação para Elaboração de Planos de Emergência Internos de Barragens” (ANPC e INAG, 2009), incluindo a definição de procedimentos a realizar em situações de emergência. Para além do PEI, para as barragens da DRAPN foi ainda realizado o Projecto de Execução do Sistema de Alerta e Aviso (SAA) que permitirá a concretização/implementação do PEI fisicamente.

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As alturas das respectivas barragens são: 58 m, 25 m, 49 m, 21 m e 76 m (barragens da EDP) e 16 m, 23,5 m, 29,6 m e 40,5 m (barragens da DRAPN).

OBRAS DOS AÇUDES DE CONTROLO DE MATERIAL SÓLIDO NA ILHA DA MADEIRA

Na sequência dos projectos realizados, a ProSistemas começou em 2012 a Assistência Técnica à construção de oito açudes especiais para contenção do material sólido nas ribeiras de João Gomes e Santa Luzia, cujas obras se inserem num conjunto de acções levadas a cabo visando minimizar os efeitos associados aos escoamentos torrenciais que regularmente assolam a ilha da Madeira.

REABILITAÇÃO DO JARDIM ZOOLÓGICO DO HUAMBO O Projecto de Reabilitação do Jardim Zoológico do Huambo foi adjudicado à ProSistemas, mas na realidade têm estado envolvidas nele quer a TPF Planege quer a TPF Angola. A área de intervenção é de cerca de 30 ha, que inclui uma zona de exposição de animais selvagens, uma quinta pedagógica (animais domésticos), espaços para restauração, bares, esplanadas, pequenas lojas, um auditório ao ar livre, espaços ajardinados com forte presença de água e de elementos vegetais da flora angolana, portas de entrada de serviço e para o público e estacionamentos de serviço. O projecto contempla múltiplas especialidades relativas ao abastecimento de água (público, rega e incêndio), saneamento básico, instalações eléctricas, iluminação e som, circulação (pontes e vias). Contempla ainda um Projecto de Exploração do Jardim Zoológico.

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BARRAGEM DE CHERTIOUA O Anteprojecto da barragem de Chertioua teve um grande desenvolvimento durante o ano de 2012. Depois de escolhida, pela ANBT (Agence Nationale des Barrages et Transferts), a solução variante a reter, concluíram-se as missões referentes ao Estudo de Impacte Ambiental, Estudo das Cheias em Caso de Rotura, Estudo de Rentabilidade do Aproveitamento e Estudo de Protecção Contra a Erosão da Bacia Hidrográfica, culminando com a apresentação da versão preliminar do Anteprojecto no mês de Setembro. Os estudos incluem o modelo físico do descarregador de cheias, desenvolvido em parceria com o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), para a realização dos ensaios em modelo reduzido. A barragem de Chertioua é uma barragem de aterro zonado (volume de aterro: 1,2 hm3 e altura máxima de 45 m), localizada perto de Bordj Zemmoura, Wilaya de Bordj Bou Arréridj, na Argélia.

BARRAGENS CHAFROU E DE BEJA Depois de aprovados os respectivos Estudos Prévios com a comparação das soluções alternativas para o volume da albufeira e para a solução estrutural da barragem pela Direcção Geral das Barragens e das Grandes Obras Hidráulicas (DG/BGTH) do Ministério da Agricultura da Republica da Tunísia, foi possível concluir, o Anteprojecto de Chafrou em Março e o de Beja em Agosto de 2012. Posteriormente foi realizada uma missão, no sentido de proporcionar um conhecimento das características do local de implantação das obras e da albufeira da barragem, e um primeiro parecer à DGBGTH, antes de apresentarem o seu relatório de validação das soluções projectadas. A barragem de Beja, localizada no rio Bou Rouha, a 5 km da cidade de Beja destina-se à rega de um perímetro de cerca de 1 100 ha, na zona envolvente da albufeira e ao reforço do abastecimento de água à cidade de Tunes. Trata-se de um aterro de enrocamento zonado, com uma cortina de betão de impermeabilização no paramento de montante, com uma altura de 47 m acima das fundações e com um volume de aterro de 440 000 m3. A barragem localizada no rio Chafrou, afluente do principal rio da Tunísia (Oued Mjerda), no distrito de Manouba, destina-se a assegurar a laminagem das cheias deste rio no sentido de minorar o impacto das inundações do vale a jusante. Com uma altura de 21 m acima das fundações com um volume de aterro de cerca de 30 000 m3.

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HIDRAULICA AGRICOLA E URBANA

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OBRAS DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA Na sequência dos projectos realizados, a ProSistemas continuou em 2012 a Assistência Técnica à construção de várias obras integradas no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, nomeadamente nos blocos de Pedrógão e Ervidel.

PERÍMETROS DE REGA EM CABO VERDE

Em Cabo Verde há a destacar a adjudicação à ProSistemas de um estudo do âmbito da Hidráulica Agrícola, para o Ministério de Desenvolvimento Rural. Este estudo, que teve início no final do ano 2012, é um projecto de rega de seis perímetros, a partir de seis barragens, quatro na ilha de Santiago, um na ilha de Santo Antão e outro na ilha de São Nicolau. Estes perímetros constituirão um importante marco no desenvolvimento da agricultura cabo-verdiana pelo seu contributo para o bem-estar das populações e para o reforço dos mercados dos produtos agrícolas. Para além dos projectos das infra-estruturas, o corpo técnico dará formação aos futuros beneficiários dos empreendimentos nos domínios da produção e economia agrícola, uso do solo e da água e sistemas e tecnologias de rega.

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REABILITAÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS OLIVAIS – LISBOA Este projecto foi essencialmente desenvolvido pela nossa filial ProSistemas situando-se a intervenção da TPF Planege ao nível de algumas especialidades do Projecto. A Estação Elevatória da Zona Alta dos Olivais, veio assegurar a transferência de caudais provenientes do Aqueduto Tejo para a Zona Alta da Rede de distribuição da cidade de Lisboa. Trata-se de um dos centros distribuidores de maior importância da rede da cidade, alimentado pelo Aqueduto do Tejo. Os grupos electrobomba instalados têm capacidade para elevar o caudal nominal de 2.293 m3/h (0,640 m3/s), podendo operar no regime de quatro unidades em paralelo, mais uma unidade de reserva mecânica, para uma altura de elevação nominal de 124 m. Foram objecto de estudo e de desenvolvimento as seguintes infra-estruturas: (1) Casa de Água de chegada do Aqueduto do Tejo; (2) Câmara de Descarga; (3) Estação Elevatória, Construção Civil (ampliação, revestimentos e cobertura), (4) Reservatórios Hidropneumáticos (substituição/remodelação das condutas); (5) Equipamentos Hidromecânicos (reformulação dos circuitos de aspiração e compressão e grupos de bombagem), e (6) Parte Eléctrica (total).

REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E LIGAÇÕES DOMÉSTICAS DA CIDADE DO UIGE Os trabalhos decorrerão ao longo de 36 meses e consistem na concepção e construção de 120 km de rede de abastecimento de água e mais de 10.000 ligações domiciliares, incluindo escavação, instalação de tubagem e acessórios, aterro, testes e comissionamento. Este contrato, financiado pelo Banco Mundial e promovido pela Unidade Financeira e de Gestão de Contratos (FCMU) da Direcção Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento (DNAAS) do Ministério da Energia e Águas (MINEA), terá um custo de construção de 9,4 M USD. As obras iniciar-seão em 2013 e a intervenção da TPF Planege, em Consórcio, consiste na revisão do projecto de execução elaborado pelo empreiteiro e na coordenação e fiscalização da obra.

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MILLENIUM CHALLENGE ACCOUNT CAPE VERT II

Em Cabo Verde há a destacar os trabalhos da nossa filial ProSistemas, para o Millenium Challenge Account (MCA) Cape Vert II, sendo que a TPF Planege também está envolvida disponibilizando meios e consultores especializados.

Um dos estudos é de cariz dominantemente institucional e destina-se a avaliar o número de sistemas multimunicipais a criar na Ilha de Santiago e a determinar a estrutura empresarial a adoptar para a entidade gestora desses sistemas. O segundo estudo, pretende definir as medidas de curto prazo a implementar no âmbito do abastecimento de água e saneamento da ilha de Santiago, para solucionar os actuais problemas mais prementes; dentro de um Plano Director, mais vasto, sobre as soluções a implementar a médio e longo prazo, para solucionar os problemas de abastecimento de água e de saneamento num horizonte de 25 anos.

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REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM DA CIDADE DA BEIRA - MOÇAMBIQUE Este trabalho, cujo contrato já foi aprovado pela AIAS (Administração de Infra-estruturas de Abastecimento de Aguas e Saneamento), foi angariado graças às capacidades da nossa filial ProSistemas. Trata-se de um trabalho de consultoria global, envolvendo o projecto e a fiscalização das obras, financiado pelo Banco Mundial e que visa a melhoria da rede de canais de drenagem da cidade da Beira, essencial ao escoamento pluvial do centro da cidade, consideravelmente plano e, por vezes, abaixo do nível do mar. Numa primeira fase, o trabalho consiste em fazer um exame e diagnóstico da situação actual, tendo em vista definir uma solução de reabilitação que será detalhada ao nível de projecto de execução. Está igualmente previsto proceder-se à avaliação dos impactes ambientais das obras bem como dos planos de reassentamento necessários à transferência das populações afectadas pelas obras. Numa segunda fase, a nossa intervenção consistirá na avaliação das propostas de empreitada e na coordenação e fiscalização das obras projectadas. O início dos trabalhos de projecto está previsto para Junho de 2013.

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VIAS DE COMUNICAÇÃO

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REABILITAÇÃO DE PONTES EM PORTUGAL

Integrando o Programa de Reabilitação das Obras de Arte Nacionais, a TPF Planege foi responsável pela concepção dos projectos de reforço, alargamento e reabilitação de diversas obras de arte rodoviárias em Portugal, nomeadamente: · EN6 - Ponte sobre a Ribeira do Jamor; EN266 – km 12+200 – Reabilitação e Reforço Estrutural da Passagem Superior ao Caminho-de-ferro; EN243 – Ponte sobre a Ribeira de Ulme; EN206 – Pontão sobre a Ribeira da Macieira; pontão do Casal Novo e Pontão sobre o regato da Pena; EN1 – km262+905 – Ponte da Escravilheira sobre o Rio UI; e Pontão da Balsa, PH8, Pontão sobre a Ribeira do Real, Pontão do Sobral, Ponte sobre a Ribeira das Preces e Ponte sobre a Ribeira de Vale dos Ovos. Os trabalhos, que fazem parte de um conjunto de intervenções previstas na rede nacional de Obras de Arte, sob a responsabilidade da EP – Estradas de Portugal, S.A., contemplam, para além da execução de inspecções principais com recurso a ensaios com vista à identificação e caracterização de patologias e anomalias, projecto das soluções tecnicamente adequadas à recuperação e conservação das Obras de Arte.

SUBCONCESSÃO DOURO INTERIOR IC5 – LANÇO NÓ DE POMBAL / NOZELOS (IP2) O Lanço do IC5 – Nó de Pombal / Nozelos (IP2) tem uma extensão total de 24,1 km, terraplenagens: em escavação de 3.200.000 m3 e em aterro 2.500.000 m3. A faixa de rodagem é simples mas duplicada nos nós de ligação. A geometria do traçado foi definida para uma velocidade de projecto de 90 km/h, tendo o troço dois nós de ligação desnivelados em Carrazeda de Ansiães e em Vila Flor. O projecto contempla diversas obras de arte, designadamente: 2 Viadutos, 10 Passagens Superiores,9 Passagens Inferiores e 8 Passagens Agrícolas e, ainda, o restabelecimento de estradas, caminhos e ligações às zonas envolventes com uma extensão de 12,7 km, iluminação dos Nós de Ligação e Canal Técnico Rodoviário. Através da nossa filial ProVia, adquirida já em Fevereiro de 2013, mas com a qual cooperávamos há

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largo meses, a TPF Planege foi responsável pela revisão dos projectos de parte das especialidade, nomeadamente das componentes hidráulica e eléctrica.

CONCESSÃO NORTE - A7 – SUBLANÇO AVE/GUIMARÃES OESTE - BENEFICIAÇÃO Este contrato consistiu na elaboração do Projecto de Execução da Beneficiação do sublanço Ave/Guimarães Oeste do lanço Famalicão/Guimarães da A7, da Concessão Norte. Trata-se de um troço com 9 km de Plena Via, entre os PK 33+325 e 42+650, e dos Nós de Ave e Guimarães Oeste. O projecto contemplou diversos estudos, nomeadamente, Caracterização da Situação Existente, Projecto de Pavimentação tendo em consideração os valores de tráfego e da caracterização da situação existente (ensaios realizados e inspecção visual), Projecto de Drenagem, Projectos de Sinalização e Equipamento de Segurança, Projecto de Substituição de Juntas de Dilatação, Medições e Orçamento.

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SUBCONCESSÃO DO PINHAL INTERIOR A Subconcessão do Pinhal Interior é constituída por 31 Lotes, que totalizam 520 Km de infra estruturas rodoviárias, dos quais, cerca de 163 Km são construção nova, divididos por 10 lotes. Os trabalhos contratados incluíram a revisão de projectos e a elaboração de pareceres técnicos referentes aos lotes em construção nova, nomeadamente, no que se refere às especialidades de: Implantação e Apoio Topográfico; Geologia e Geotecnia; Traçado Geral; Nós de Ligação; Restabelecimentos; Drenagem; Pavimentação; Equipamento de Segurança; Sinalização; Canal Técnico Rodoviário; Iluminação; Vedações; Serviços Afectados; Estruturas de Suporte; Expropriações; Áreas de Serviço e Componentes Ambientais. Ainda no âmbito desta Subconcessão foram também realizadas Auditorias de Segurança Rodoviária a todos os Lotes, nas fases de definição de Geometria de Traçado, Projecto de Execução e Pré-Abertura ao Tráfego.

SUBCONCESSÃO DO ALGARVE LITORAL Este contrato consistiu na realização de Auditorias de Segurança Rodoviária para a Subconcessão do Algarve Litoral, cujos trabalhos decorreram desde 2009 até ao final do ano de 2012, altura em que foram suspensos, por força da situação económica do país. A Subconcessão do Algarve desenvolve-se numa extensão total de 260 km, integrando 29 nós de ligação e 75 rotundas. Esta extensão foi dividida em 32 lanços, correspondendo cerca de 90 km a traçados novos e 170 km a beneficiação de estradas existentes. As Auditorias de Segurança Rodoviária foram realizadas para cada lanço e em cada uma das fases do Projecto (Projecto Base, de Projecto de Execução e de Pré-Abertura ao tráfego), tendo por principal objectivo identificar eventuais problemas de segurança rodoviária, no sentido de melhorar as condições das vias, minimizando as consequências das deficiências detectadas. As especialidades do projecto foram auditadas em simultâneo, destacando-se como mais relevantes o traçado da plena via, incluindo nós de ligação e intersecções de nível, a drenagem, a pavimentação, a iluminação, a sinalização e equipamento de segurança.

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REABILITAÇÃO DA ESTRADA NACIONAL N260 ENTRE CHIMOIO E ESPUNGABERA

Um dos projectos-chaves da TPF Planege em Moçambique é a fiscalização da estrada nacional N260 entre Chimoio e Espungabera, que está a ser realizado ao abrigo da cooperação portuguesa. Trata-se do alargamento para duas vias da plataforma da estrada entre a cidade de Chimoio e a fronteira no Zimbabwe, Espungabera, com uma extensão de 230 km. Para além do alargamento da plataforma para 9,4 m, os trabalhos compreendem terraplenagens, drenagens e pavimentações, bem como estudos das diversas pontes metálicas tipo Balley ao longo do traçado, tendo em vista apurar da necessidade da sua substituição. A TPF Planege lidera o consórcio de fiscalização da obra, onde se encontra também a empresa portuguesa Pengest e a moçambicana Consultec. As obras estender-se-ão até meados de 2014.

LIGAÇÃO RODOVIÁRIA LUANDA/HUAMBO/BENGUELA Os trabalhos incidiram sobre o corredor Luanda/Huambo/Benguela, numa extensão aproximada de 1.600 km. O objectivo do trabalho foi obter uma análise e diagnóstico da situação existente, previsão de tráfego e, com base nesta previsão e nas perspectivas de desenvolvimento socioeconómico, caracterizar a evolução previsível da rede viária e respectivas ligações às vias em estudo. Durante a execução deste trabalho foram executados trabalhos de campo que consistiram na realização de inquéritos origem/destino e contagens de tráfego, em cerca de 18postos ao longo dos eixos viários em estudo, e inventário rodoviário e análise das condições de circulação na rede viária existente. O desenvolvimento dos estudos foi feito na Argentina

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CONSTRUÇÃO DA VIA RÁPIDA S2 – SECÇÃO KONOTOPA-PULAWSKA A construção da Via Rápida S-2 - secção Konotopa – Puławska - juntamente com a construção da ligação MPL Okęcie e Marynarska (S-79) em Varsóvia faz parte de um importante investimento e relaciona-se com a construção da via rápida da A2 Poznan-Lodz-Warszawa-Biala Podlaska que assegura a travessia de Varsóvia. O troço central da via rápida S-2, juntamente com a S-79, garantirá o acesso directo ao Aeroporto Internacional de Varsóvia. O projecto inclui a construção de 2 secções de 6 faixas de circulação (2 vias com 3 faixas cada) nas vias rápidas S2 e S79, 4 nós e múltiplas obras de arte (pontes, viadutos, passagens pedonais, estradas e túneis ferroviários.). A nossa intervenção tem sido de apoio à empresa do grupo na coordenação e fiscalização da obra. O valor da Obra ronda os 5,8 M€.

REMODELAÇÃO DA AUTO-ESTRADA A4 – SECÇÃO WORCLAW-SOSNICA O projecto consiste na remodelação da auto-estrada A4 – secção Worclaw-Sosnica tendo em vista a cobrança de portagens a partir deste ano de 2013. Assim trata-se de pôr em funcionamento um sistema de portagens e uma rede de telefones de emergência, e de reestruturar as áreas de serviço. A TPF Planege trabalha conjuntamente com a TPF POLÓNIA nos moldes já indicados, isto é, dando o apoio técnico de retaguarda às equipas locais.

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REABILITAÇÃO DE ESTRADAS EM BUCARESTE

Depois de nos terem sido adjudicadas em 2011, os trabalhos de fiscalização das obras de 11 importantes ruas na capital Bucareste para remodelação geral, foram-nos adjudicadas, agora em 2012, mais 41 avenidas e ruas de Bucareste. Os trabalhos compreendem a reabilitação completa das estradas e infra-estruturas urbanas, designadamente, drenagens pluviais, redes de abastecimento de água e redes de saneamento, passeios, áreas de estacionamento e paragens de autocarros e sinalização rodoviária. As obras ainda irão desenrolar-se durante 2013.

NOVA LINHA FERROVIÁRIA DOS “HAUT PLATEAUX”

A realização da linha ferroviária de via única unindo os “willayas” de Relizane, Tiaret e Tissemsilt, tem uma extensão de 185 km. Estão previstos trabalhos de terraplenagens que atingem 34.000.000 m3 e a realização de numerosas obras de arte já dimensionadas para duas vias, na perspectiva de uma duplicação futura. No total serão 78 pontes ferroviárias, 45 passagens superiores rodoviárias e uma passagem inferior para peões, representando 12.000 m de obras de arte. Existem ainda 5 tuneis com um comprimento total de 3.477 m. Uma vez concluída, esta linha com 26.646 toneladas de carris UIC

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3 60, 341.333 m de balastro e 356.140 unidades de travessas de betão bi-bloco, permitirá uma velocidade de circulação de 160 km/h. Estão previstos modernos sistemas de sinalização e de telecomunicações bem como, num futuro próximo, está prevista também a electrificação desta rede. A TPF Planege está encarregue da coordenação e fiscalização da obra. O valor dos trabalhos é de cerca de 936 M€ e a sua conclusão está prevista para 2016. O cliente é a ANESRIF (Agence Nationale d’Etudes et de Suivi de la Réalisation des Investissements Ferroviaires).

NOVA LINHA FERROVIÁRIA TLELAT- TLEMCEM Dentro de 2 a 3 anos, Oued Tlelat, perto de Oran e o “willaya” de Tlemcen, distanciados de cerca de 132 km, estarão ligados por uma nova linha ferroviária de via dupla electrificada e para altas velocidades de circulação de 220 km/h. Este projecto ambicioso prevê a movimentação de cerca de 23.214.090 m3 de terraplenagens e a construção de 14.000 m de viadutos, 1.500 m de túneis, três estações e 16.334 m de carril entre os quais 96 aparelhos de via. A ANESRIF é o Dono da Obra, sendo o orçamento de 1.500 M€. A TPF Planege é leader do Consórcio que incorpora também a empresa espanhola GETINCSA e a argelina SAETI.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Perspectivas para 2013

4. PERSPECTIVAS PARA 2013 Do ponto de vista de grupo TPF Planege, esperam-se algumas alterações significativas para 2013, que esperamos que tenham impactos positivos na nossa actividade, nomeadamente as seguintes a) Fusão da TPF Planege com a Prosistemas e a Provia, previstas realizarem-se no primeiro trimestre de 2013; b) Aumento de capital da TPF Planege na TPF Angola, passando a ter uma participação claramente maioritária; c)

Participação aumentada para 95% na TPF Moçambique.

As perspectivas para 2013 em Portugal afiguram-se ainda mais sombrias do que as que tínhamos no início de 2012. Não obstante, a nossa carteira de trabalhos permite-nos esperar atingir um nível de exportação da mesma ordem de grandeza do ano transacto e, eventualmente, mesmo um pouco superior. Aguarda-nos um ano difícil, face ao incremento da concorrência internacional, gerado pela crise europeia de que não se vislumbra a possibilidade de abrandamento no decorrer do próximo ano. Mas ao mesmo tempo aguarda-nos um grande desafio, pois iremos fundir três empresas, ou seja, integrar a ProSistemas e a ProVia na TPF Planege. Esta fusão tem todas as condições para ser bem sucedida uma vez que, na realidade, as três empresas já trabalham, na prática, sob o mesmo organograma, desde finais de 2012. Esta fusão irá permitir-nos aumentar a nossa capacidade concorrencial, dado que passaremos a dispor “in-house” de praticamente todas as disciplinas da engenharia de infraestruturas. Esperamos assim, concluir o final de 2013 com uma carteira melhor do que tínhamos no final de 2012, facto que o inicio deste ano já pronunciava, uma vez que até final de Março o trabalho angariado já se situava na ordem dos 9,0 M€. Esperamos ainda neste ano de 2013, estruturar e consolidar as nossas presenças nos mercados tradicionais, Argélia e Angola, reforçar as nossas filiais em Moçambique, Cabo Verde e Roménia, e continuar a apoiar as empresas do Grupo, especialmente, na Polónia, Senegal e Brasil.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Perspectivas para 2013

A fusão obrigará a uma renovação estratégica, e a relançar a empresa para novos desafios e mercados, a pensar nos próximos cinco anos. A massa crítica de que agora dispomos, com uma nova geração de quadros a despontar e a assumir novas responsabilidades, irá dotar-nos das necessárias energias para vencer e ultrapassar esta fase extremamente delicada da história portuguesa.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Disposições Legais Obrigatórias e Considerações Finais

5. DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS

Em cumprimento das disposições legais exigidas, informa-se que, a 31 de Dezembro de 2012, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a Segurança Social.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração quer agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da Empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia-Geral e do Fiscal Único

.Lisboa, 12 de Abril de 2013

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Disposições Legais Obrigatórias e Considerações Finais

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Fernando José Mena Gravito, Vogal

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal

António Sobral Rodrigues, Vogal

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Relatório e Contas ’12 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Demonstrações Financeiras Consolidadas

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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Relatório e Contas ’12 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Demonstrações Financeiras Consolidadas

BALANÇO CONSOLIDADO em 31 de Dezembro de 2012 M o ed a : EUR

RUBRICAS

Nota s

DAT AS

31-12-2012

31-12-2011

ACTIV O Activo nã o corre nte : A c t ivo s fix o s t a n g íve is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5, . . 8. . . . . . . . . . 187.463,27 . . . . . . . . . . . . .

122.130,88

G oodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . 134.560,84 . . .

168.389,86

A c t ivo s in t a n g íve is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . .21.569,24 . . . . . . . . .

4.851,45

P a r t i c i p a ç õ e s fi n a n c e i r a s - m é t o d o d a e q u i v a l ê n c i a p a t r i m o n i a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9. . . . . . . . . . . . 28.153,92 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P a r t i c i p a ç õ e s fi n a n c e i r a s - o u t r o s m é t o d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10. . . . . . . . . . . . 27.996,73 . . . . . . . . . . . . . . . 24.258,91 . . . . . . . . . . . . O u t ro s a c t ivo s fin a n c e iro s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 . . . . . . . . . . . .292.276,59 . . . . . . . . . . . . . . .298.535,54 A c t ivo s p o r im p o s t o s d ife rid o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 . . . . . . . . . . . . 37.770,77 . . . . . . . . . . . . . . . .11.683,60 . . 729.791,36

629.850,24

Clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13. . . . . . . . . .7.161.101,15 . . . .

7.928.689,30

Activo corre nte : A d ia n t a m e n t o s a fo rn e c e d o re s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406,18 . . . . . . . . . . . . . . . E s t a d o e o u t ro s e n t e s p ú b lic o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 . . . . . . . . . . . .331.173,87 . . . . . . . . . . . . . . . .48.699,84 . . . O u t ra s c o n t a s a re c e b e r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 . . . . . . . . . . 2.380.331,32 . . . . . . . . . . . . . . . .3.222.657,59 D iferim entos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 . . . . . . . . . . . . 341.857,63 . . . . . .

267.480,82

C a ix a e d e p ó s it o s b a n c á rio s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . 10.298.898,25 . . . . . . . . . . . . . . . . .9.749.685,48 . . . 20.513.768,40

21.217.213,03

T o ta l d o a ctivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21.243.559,76 . . . . . . . .

21.847.063,27

CAP ITAL P RÓP RIO E P AS S IV O Ca pita l próprio: C a p it a l re a liz a d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 . . . . . . . . . . .1.524.600,00 . . . . . . . . . .

1.524.600,00

R e s e rva s le g a is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 . . . . . . . . . . . .175.425,46 . . . . . . . .

144.706,47

O u t ra s re s e rva s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 . . . . . . . . . . . . . .2.280,47 . . . . . .

2.280,47

R e s u lt a d o s t ra n s it a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.826.998,16 . . . . . . . . . . . . . . . 1.274.654,15 O u t ra s va ria ç õ e s n o c a p it a l p ró p rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1.136,58 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R e s u lt a d o liq u id o d o p e río d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.332.626,76 . . . . . . . . . . . . . . . . . 891.731,68 . . In t e re s s e s m in o rit á rio s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

158.501,17

T o ta l d o c a p i ta l p r ó p r i o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.860.794,27 . . . . . . . . . . . . . . 3.996.473,94

P a ssivo: P a ssivo nã o corre nte : F in a n c ia m e n t o s o b t id o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8, . . 20 . . . . . . . . . . . 862.438,58 . . . . . . . . . . . . . . . 945.116,70 O u t ra s c o n t a s a p a g a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 . . . . . . . . . . .4.679.650,83 . . . . . . . . . . . . . . . 7.762.979,78 5.542.089,41

8.708.096,48

F o rn e c e d o re s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22. . . . . . . . . .1.674.238,42 . . . . . . . . .

1.584.972,63

P a ssivo corre nte : A d ia n t a m e n t o s d e c lie n t e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.478,66 . . . . . . . . . . . . . . . E s t a d o e o u t ro s e n t e s p ú b lic o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 . . . . . . . . . . . .654.618,98 . . . . . . . . . . . . . . . 427.586,44 . . . . . F in a n c ia m e n t o s o b t id o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8, . . 20 . . . . . . . . . .1.832.784,53 . . . . . . . . . . . . . . .4.527.254,10 . O u t ra s c o n t a s a p a g a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 . . . . . . . . . . .3.868.098,14 . . . . . . . . . . . . . . . 2.535.155,47 D ife rim e n to s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 . . . . . . . . . . .2.809.457,35 . . . . . . . .

67.524,21

10.840.676,08

9.142.492,85

T o ta l d o p a ssiv o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16.382.765,49 . . . . . . . . .

17.850.589,33

T o ta l d o c a p i ta l p r ó p r i o e d o p a s s i v o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21.243.559,76 . . . . . . . . . . . . . . . .21.847.063,27 . . . . . . . . . .

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

41


Relatório e Contas ’12 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Demonstrações Financeiras Consolidadas

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADO DOS NATUREZAS Período findo em 31 de Dezembro de 2012

RESULTADOS

POR

M oeda: EUR

RENDIMENTOS E GASTOS

Notas

PERÍODOS

31-12-2012

31-12-2011

V e n d a s e s e r v i ç o s p r e s t a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 . . . . . . . . . . .14.336.021,03 . . . . . . . . . . . . . . . 12.883.091,49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

S u b s í d i o s à e x p l o r a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63.483,19 . . . . . . . . . . . . . . . . 3.662,34 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G a n h o s / P e r d a s i m p u t a d o s d e s u b s i d i á r i a s , a s s o c i a d a s e e m p r e e n d i m e n t o s c o n j u n t o s . . . . . . . . . . . . . . .24 . . . . . . . . . . . . .181.267,22 . . . . . . . . . . . . . . . 283.180,70 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F o r n e c i m e n t o s e s e r v i ç o s e x t e r n o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25. . . . . . . . . . .-7.445.675,92 . . . . . . . . . . . . . . . -5.391.733,30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

G a s t o s c o m p e s s o a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 . . . . . . . . . . . -5.045.679,47 . . . . . . . . . . . . . . . -5.943.164,31 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I m p a r i d a d e s d e d í v i d a s a r e c e b e r ( p e r d a s / r e v e r s õ e s ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 . . . . . . . . . . . . . . 64.100,41 . . . . . . . . . . . . . . -298.171,04 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O u t r o s r e n d i m e n t o s e g a n h o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 . . . . . . . . . . . . 1.252.257,67 . . . . . . . . . . . . . . . . .527.217,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

O u t r o s g a s t o s e p e r d a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 . . . . . . . . . . . -1.195.519,68 . . . . . . . . . . . . . . . . -484.721,30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

R e s u l t a d o a n t e s d e d e p r e c i a ç õ e s , g a s t o s d e f i n a n c i a m e n t o e i m p o s t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.210.254,45 . . . . . . . . . . . . . . . 1.579.361,58 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

G a s t o s / R e v e r s õ e s d e d e p r e c i a ç ã o e d e a m o r t i z a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,. 7. . . . . . . . . . . . -71.449,88 . . . . . . . . . . . . . . . .-57.964,39 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I m p a r i d a d e d e i n v e s t i m e n t o s n ã o d e p r e c i á v e i s / a m o r t i z á v e i s ( p e r d a s / r e v e r s õ e s ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6. . . . . . . . . . . . . -33.829,02 . . . . . . . . . . . . . . . -41.716,62 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

R e s u l t a d o o p e r a c i o n a l ( a n t e s d e g a s t o s d e f i n a n c i a m e n t o e i m p o s t o s ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.104.975,55 . . . . . . . . . . . . . . . .1.479.680,57 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

J u r o s e g a s t o s s i m i l a r e s s u p o r t a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 . . . . . . . . . . . . -121.844,09 . . . . . . . . . . . . . . . -322.550,06 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

R e s u l t a d o a n t e s d e i m p o s t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.983.131,46 . . . . . . . . . . . . . . . 1.157.130,51 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

I m p o s t o s o b r e o r e n d i m e n t o d o p e r í o d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 . . . . . . . . . . . . -650.504,70 . . . . . . . . . . . . . . . -264.619,27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

R e s u l t a d o l í q u i d o d o p e r í o d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.332.626,76 . . . . . . . . . . . . . . . . . 892.511,24 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resultado líquido do período atribuível a: D e t e n t o r e s d e c a p i t a l d a e m p r e s a - m ã e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.332.626,76 . . . . . . . . . . . . . . . . 891.731,68 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

I n t e r e s s e s m i n o r i t á r i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 779,56 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.332.626,76

892.511,24

R e s u lta d o p o r a c ç ã o b á s ic o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

42


Relatório e Contas ’12 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Demonstrações Financeiras Consolidadas

DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES EM CAPITAL PRÓPRIO Contas Consolidadas

D ESC R IÇÃ O

N OT A S

Saldos em 01.01.2011

C A PIT A L R EA LIZ A D O

R ESER V A S LEGA IS

904.552,00

R ESU LT A D OS T R A N SIT A D OS

OU T R A S R ESER V A S

132.947,32

2.280,47

OU T R A S V A R IA ÇÕES N O C A PIT A L PR ÓPR IO

1.046.660,95

-

R ESU LT A D O LÍ QU ID O D O EX ER C Í C IO

235.182,96

IN T ER ESSES M IN OR IT Á R IOS

T OT A L D O C A PIT A L PR ÓPR IO

-

2.321.623,70

4.569,39

Alterações no Período: Outras alterações reconhecidas no capital próprio

-

-

-

4.569,39

-

-

-

-

-

-

4.569,39

-

-

-

4.569,39

Resultado Líquido do Período

891.731,68

-

891.731,68

Resultado Integral

891.731,68

-

896.301,07

-

620.048,00

Operações com detentores de capital próprio: Realizações de capital

620.048,00

Distribuições

-

Outras operações

-

Saldos em 31.12.2011

-

-

11.759,15 -

620.048,00

11.759,15

1.524.600,00

144.706,47

223.423,81

-

-

2.280,47

-

-235.182,96 -

158.501,17

158.501,17

223.423,81

-

-235.182,96

158.501,17

778.549,17

1.274.654,15

-

891.731,68

158.501,17

3.996.473,94

Alterações no Período: Diferenças de conversão das demonstrações financeiras

-

-

-

-

-1.136,58

-

-

-

-

-

-

-1.136,58

-

-

-1.136,58 -1.136,58

Resultado Líquido do Período

1.332.626,76

-

1.332.626,76

Resultado Integral

1.332.626,76

-

1.331.490,18

Operações com detentores de capital próprio: Distribuições

-

Outras operações

-

Saldos em 31.12.2012

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

1.524.600,00

30.718,99 -

-

861.012,69

-

-

-308.668,68

-

-

30.718,99 175.425,46

552.344,01

2.280,47

O

1.826.998,16

CONSELHO

-1.136,58

DE

-891.731,68 -891.731,68 1.332.626,76

-158.501,17 -158.501,17 -

-467.169,85 -467.169,85 4.860.794,27

ADMINISTRAÇÃO

43


Relatório e Contas ’12 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Demonstrações Financeiras Consolidadas

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADO DE FLUXOS DE CAIXA Período findo em 31 de Dezembro de 2012 RUBRICAS

Notas

M oeda: EUR PERÍODOS

31-12-2012

31-12-2011

Fluxos de caixa das actividades operacionais - Método directo

R e c e b i m e n t o s d e c l i e n t e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16.318.670,40 . . . . . . . . . . . . . . . .23.041.225,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P a g a m e n t o s a fo r n e c e d o r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -5.893.563,81 . . . . . . . . . . . . . . . -5.651.756,92 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P a g a m e n t o s a o p e s s o a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -4.034.618,62 . . . . . . . . . . . . . . . -6.304.967,99 . . . . . . . . . . . . . . . . C a i x a g e r a d a p e l a s o p e r a ç õ e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.390.487,97 . . . . . . . . . . . . . . 11.084.500,26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P a g a m e n t o / R e c e b i m e n t o d o i m p o s t o s o b r e o r e n d i m e n t o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-362.400,48 . . . . . . . . . . . . . . . -165.162,78 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O u t r o s r e c e b i m e n t o s / p a g a m e n t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.219.955,41 . . . . . . . . . . . . . . . -1.279.339,88 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)

3.808.132,08

9.639.997,60

Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: A c t i v o s fi x o s t a n g ív e i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -152.916,49 . . . . . . . . . . . . . . . . .-74.911,78 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A c t ivo s in t a n g íve is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -31.487,00 . . . . . . . . . . . . . . . . -5.966,73 . . . . . . . . . . . . .

In v e s t i m e n t o s fi n a n c e i r o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -635.010,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O u t r o s A c t i v o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Recebimentos provenientes de: A c t i v o s fi x o s t a n g ív e i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.010,00 . . . . . . . . . . . . . . 22.411,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

In v e s t i m e n t o s fi n a n c e i r o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J u r o s e r e n d i m e n t o s s i m i l a r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201.862,37 . . . . . . . . . . . . . . . . 12.643,21 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)

19.568,88

-360.834,30

Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de:

F i n a n c i a m e n t o s o b t i d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.459.870,88 . . . . . . . . . . . . . . . 4.862.500,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R e a l i z a ç õ e s d e c a p i t a l e o u t r o s i n s t r u m e n t o s d e c a p i t a l p r ó p r i o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .620.048,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pagamentos respeitantes a:

F i n a n c i a m e n t o s o b t i d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-4.237.018,57 . . . . . . . . . . . . . . . -5.285.588,74 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J u r o s e g a s t o s s i m i l a r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-145.474,13 . . . . . . . . . . . . . . . -320.189,96 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D i v i d e n d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-303.225,92 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)

-3.225.847,74

-123.230,70

V a r i a ç ã o d e c a i x a e s e u s e q u i v a l e n t e s ( 1 + 2 + 3 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 601.853,22 . . . . . . . . . . . . . . 9.155.932,60 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

E f e i t o d a s d i f e r e n ç a s d e c â m b i o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -52.882,75 . . . . . . . . . . . . . . . . 12.480,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

C a i x a e s e u s e q u i v a l e n t e s n o i n í c i o d o p e r í o d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . .9.749.928,27 . . . . . . . . . . . . . . . . 581.594,84 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C a i x a e s e u s e q u i v a l e n t e s n o f i m d o p e r í o d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . 10.298.898,25 . . . . . . . . . . . . . . . . 9.749.928,27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório e Contas ’12 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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