Portofolio de actividades sobre a Bandeira de Portugal e o Hino Nacional

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Pré-Escolar Educação Básica 2011/2012 3º Ano História de Portugal Docente: João Silva Discentes : Marta Serrano nº4695 Francisca França nº4452


Na Educação Pré-escolar, o educador não pode contar com um Programa para se guiar, tendo apenas algumas linhas orientadoras presentes nas Orientações Curriculares, dessa forma qualquer temática, desde que seja pertinente trabalhar com esse nível etário, poderá ser explorada utilizando diversas estratégias para adequar os conteúdos à idade das crianças. No caso da História de Portugal, esta integra-se nas Orientações Curriculares, na Área do Conhecimento do Mundo, área que se enraiza na curiosidade natural da criança e no seu enorme desejo de saber mais e de compreender o mundo que o rodeia. A curiosidade típica das crianças deve ser fomentada logo desde muito cedo, e como tal a Educação Pré–escolar tem como funções criar oportunidades que levam as crianças a contactar com novas situações com o intuito de as levar a descobrir e a explorar o mundo, ao mesmo tempo desenvolvem uma empatia pelo estudo da História. Ao se tratar de crianças em idade Pré-Escolar, ao desenvolver actividades para trabalhar uma certa temática deve-se ter em conta o nível de desenvolvimento das crianças e a sua capacidade de compreender a realidade. Deve-se adaptar a forma mais indicada ao estádio de desenvolvimento em que se encontram. Tal como Piaget dividia

o

processo

de

desenvolvimento

em

4

Estádios

de

desenvolvimento (1º Sensório-Motor; 2º Pré-Operatório; 3º Operações Concretas e 4º Operações Formais), também Kieran Egan dividiu este processo, mas em cinco estádios (Somático, Mítico, Romântico, Filosófico e Irónico), dessa forma ao elaborar estas actividades tivemos em conta que as crianças para as quais elas são direccionadas se encontram entre o Estádio Somático e o Estádio Mítico, ou seja, encontram-se entre a fase de compreender a realidade, de uma forma pré-linguística e a fase de compreeder a realidade através da linguagem oral, pois são crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5/6 anos de idade, podendo dizer que a maioria se encontra no


estádio Somático, fase em que a criança começa a desenvolver a sua capacidade linguística, a experimentam a realidade principalmente através da exploração do seu corpo e através dos seus sentidos, contudo as crianças de 5/6 anos já se encontram a entrar num Estádio Mítico, já sendo capazes de aprender através da linguagem oral. Tendo em conta o estádio em que as crianças se encontram é importante proporcionar-lhes experiências que os ajudem a compreender o que os rodeia. Mesmo fazendo parte integrante da Área do Conhecimento do Mundo, esta temática poderá articular-se com as restantes Áreas, tanto no Domínio da Matemática, como no Domínio da Expressão oral e abordagem à escrita e no Domínio das Expressões. Dessa forma podemos dizer que a temática a trabalhar pode surgir como proposta por parte do educador, e neste caso cabe ao mesmo encontrar estrategias que levem à introdução do tema, este poderá recorrer a uma história, uma imagem, um filme, um objecto, uma data importante (um feriado), entre outros, para servir de “rampa de lançamento”

para

o

desenrolar

da

exploração

e

respectivas

actividades. A temática poderá também, como na maioria dos casos, surgir a partir dos interesses das crianças, e poderá ser trabalhada de inúmeras maneiras. Tendo isso em conta, a temática sobre a BANDEIRA DE PORTUGAL E O HINO NACIONAL, poderá surgir de inúmeras formas, por exemplo:  A partir de um livro sobre bandeiras que uma das crianças terá levado para a escola, e que mostra com muito entusiasmo aos colegas. A partir da exploração do referido livro poderá surgir o interesse em descobrir como é composta a nossa bandeira, e até outras bandeiras de outros países.  A partir de uma criança que assistiu a um jogo de futebol da Selecção Nacional, na televisão e lhe despertou o interesse nas


cores do equipamento, nas bandeirolas e até no Hino Nacional que ouviu cantar antes do jogo ter início, e que no dia seguinte chegou à escola e pediu para realizar um trabalho de texto contando o que tinha visto, e a partir dai despoletar um role de perguntas acerca da bandeira, das cores, do hino, entre outros.  Tendo

como

base

outra

temática

que

terá

surgido

primeiramente, como por exemplo os castelos, o educador organiza uma visita ao castelo da sua cidade. Durante a visita as crianças apercebem-se que já no tempo dos castelos havia bandeiras, e com base nessa descoberta irão querer saber mais sobre a Bandeira Nacional da actualidade. A temática poderá surgir, não só através dos exemplos dados anteriormente. Esta poderá ser alvo de interesse por parte das crianças, a partir de um desenho, uma história, uma pequena bandeira que alguma criança terá levado para a escola, são inúmeras as hipóteses em que pode surgir um projecto. A partir de uma das situações atrás referidas, surge o interesse em trabalhar a temática e ao surgir tal interesse, cabe ao educador realizar uma pesquisa de modo a ficar a conhecer mais aprofundadamente o tema. Para isso o educador pode recorrer ao apoio de livros e da Internet. Esta pesquisa é necessária pois é papel do educador saber responder as questões que possam vir a ser colocadas pelas crianças. Como tal pesquisa é de extrema importância, resolvemos elaborar uma FICHA DE APOIO AO EDUCADOR/PROFESSOR, com o objectivo de facilitar um pouco esse trabalho. (Ficha de Apoio nas páginas seguintes e também em anexo)


Ficha de Apoio ao Educador/ Professor BANDEIRA DE PORTUGAL Depois de se implantar a República (a 5 de Outubro de 1910), mais concretamente a 19 de Junho de 1911, a Bandeira Nacional substituiu a Bandeira da Monarquia Constitucional.

Como é a nossa Bandeira?

A Bandeira Nacional encontra-se dividida na vertical. Do lado esquerdo encontramos o verde-escuro, que ocupa dois quintos do tamanho total da bandeira, enquanto os restantes três quintos são encarnados. O que significam as suas cores? VERMELHO- cor da força, alegria e coragem. Representa o sangue derramado pelos portugueses nas batalhas. VERDE- Cor da esperança e do mar. o verde foi escolhido em honra de uma batalha onde a cor verde deu a vitória ao povo português.

Sobre o verde e o vermelho, bem ao centro destas duas cores, temos a Esfera Armilar Manuelina e o Escudo das Armas Nacionais.


Esfera Armilar Manuelina

A esfera é de cor amarela e avivada de negro. Esta simboliza as viagens dos navegadores portugueses durante os séculos XV e XVI, viagens que levaram os Portugueses por todo o Mundo. Este símbolo foi escolhido para representar as descobertas marítimas, pelo Rei D. Manuel I. As restantes cores da bandeira parece que ainda geraram alguns desacordos, contudo acabou por se decidir que: ESCUDO-lembra a defesa do território; O branco do escudo representa a PAZ;

5 QUINAS-as quinas estão representadas a azul e simbolizam as primeiras batalhas na conquista do nosso país. Diz-se ainda que as cinco quinas representam cinco reis mouros vencidos durante a Batalha de Ourique por D. Afonso Henriques. Em cada quina podemos ver cinco pontos brancos, esses pontos significam as cinco chagas de Cristo que ajudou D. Afonso Henriques a vencer esta batalha.


7 CASTELOS AMARELOS- Os castelos representam os castelos que D.Afonso III tomou aos Mouros;

A EVOLUÇÃO DA BANDEIRA PORTUGUESA A bandeira de Portugal não foi sempre igual. Esta foi mudando ao longo dos séculos evoluindo até a sua imagem actual. A bandeira durante a monarquia era diferente da bandeira depois da implantação da República. Durante a monarquia a bandeira era azul e branca, dividida em partes diferentes tal como a actual. Tinha também um brasão - designado por “escudo nacional” , tinha o brasão, chamado de "escudo nacional", e a esfera armilar. Contudo, esta era marcada por uma diferença, a bandeira durante a monarquia ostentava uma coroa situada por cima do brasão. Diferença que é natural, pois durante a monarquia eram os Reis que mandavam em Portugal, enquanto durante a República não existem reis, por isso não ter a coroa. As cores que a bandeira da monarquia tinha, tinham sido escolhidas há cerca de 200 anos, como “cores nacionais”, mas estas cores já faziam parte da bandeira há centenas de anos.


Evolução da Bandeira Esta bandeira foi do tempo do Conde D. Henrique, pai do 1º Rei de Portugal, D. Afonso Henriques (1139-1143);

Bandeira de D. Afonso Henriques entre 1143-1185;

Bandeira de D. Sancho I (1185-1211)

Esta foi a bandeira entre 1248 e 1279, na era de Dom Afonso III;

Bandeira de D. João, Mestre de Avis (1385-1433)

Bandeira de D. João II (1485-1495)

A partir do reinado que se segue, começaram a ser utilizadas as bandeiras rectangulares com um brasão no centro, em vez das anteriores bandeiras quadradas.


Bandeira da época de Dom Manuel (1495-1521)

Bandeira de Dom Sebastião (1578)

Bandeira de Dom João IV (1640-1656)

Bandeira de Dom Pedro II (1667-1706)

Bandeira de Dom João V (1706-1750)

Bandeira de Dom João VI (1816-1826)

Esta bandeira foi utilizada durante vários reinados: Rainha Dona Maria II (1833-1853), El-Rei Dom Pedro V (1853-1861), El-Rei Dom Luís (1861-1889), El-Rei Dom Carlos (1889-1908) e El-Rei Dom Manuel II (1908-1910) Esta bandeira foi também usada para representar a nação.

Bandeira de Portugal (até à actualidade)


Hino Nacional Antes do nosso Hino Nacional “A portuguesa”, existiram outros hinos. O hino da época da monarquia era conhecido como o “Hino da Carta”, por causa da Carta Constitucional, mas para além do Hino da monarquia também houve o “Hino Patriótico”. O Hino surgiu por volta do seculo XIX, como forma de representar o seu país. O actual Hino Nacional, só se tornou oficial em 1911, mais propriamente a seguir a Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910. No Hino Nacional,a sua música foi escrita por Alfred Keil e a sua letra foi escrita ainda antes da Revolução, por Henrique Lopes de Mendonça. Letra : “ A PORTUGUESA”

Heróis do mar, nobre Povo. Nação valente, imortal Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Refrão: Às armas, às armas Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas Pela Pátria lutar, Contra os canhões marchar, marchar! Letra de Henrique Lopes de Mendonça. Música de Alfredo Keil.


A letra atrás referida possuia mais duas partes, contudo foram retiradas em 1957, por se achar que o hino se tornava muito extenso e dificil de decorar. As restantes quadras são: Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira Portugal não pereceu. Beija o solo teu jucundo O oceano, a rugir d'amor, E o teu braço vencedor Deu mundos novos ao Mundo! (Refrão) III Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco duma afronta O sinal de ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm Contra as injúrias da sorte. O Hino Nacional, é cantado em ocasiões especiais, tais como: - Cerimónias nacionais militares ou civis, onde se deseja homenagear a nossa Pátria, a Bandeira Nacional ou o Presidente da República;

- Saudar oficialmente, em território nacional, um chefe de Estado estrangeiro, depois de ouvido o hino do seu país.


REGRAS DE UTILIZAÇÃO DA BANDEIRA NACIONAL

Quando esta exposta ao ar livre, a bandeira dev içar-se ao nascer do sol e arria-se ao pôr-do-sol.

Deve ser içada com determinação e arriada com cerimónia.

Deve ser içada todos os dias, desde que o tempo o permita, e em todos os feriados nacionais e datas comemorativas, nos edifícios públicos e de entidades nacionais - nos próprios edifícios ou perto deles.

Se é transportada com outra bandeira em desfiles ou paradas, a bandeira nacional é levada à direita da outra.

Se é transportada com outras bandeiras em desfiles ou paradas, a bandeira nacional é levada à frente da linha formada pelas outras bandeiras ou estandartes.

Nenhuma outra bandeira deve estar mais alta do que a bandeira nacional.

Quando é colocada numa janela ou noutro local semelhante, a parte verde deve estar à esquerda do observador.

Quando for colocada sem mastro junto a um orador deve estar atrás e por cima da sua cabeça.


Depois de aprofundar os seus conhecimentos acerca da Bandeira de Portugal e do Hino Nacional, o educador já se sentirá pronto para elaborar actividades, sobre a temática. Este tipo de projecto poderá ter uma duração média de 5 dias, podendo as actividades serem distribuidas da seguinte forma:

1ºdia Manhã      

Introdução do tema ; Exploração do tema: mostrar o Globo/ Mapa e explicar o que é; Tentar localizar o nosso país no globo/ mapa Mundo; Explicar que cada país tem a sua bandeira e hino; Abordar superficialmente a História de Portugal; Explicar a evolução da bandeira e visualizar o filme sobre a evolução da mesma;

Tarde  

Visualização da história de D. Afonso Henriques; Mostrar imagens de D. Afonso Henriques (estátuas e pinturas);

2º dia Manhã     

Visualização de uma bandeira em tecido; Exploração da bandeira, Visualização de um powerpoint relacionado com o significado da simbologia e explicação do mesmo; Completar a bandeira com papelinhos; Formar conjuntos;

Tarde   

Identificar o hino como símbolo nacional; Explorar o hino nacional através de um vídeo; Cantar o hino nacional;


3º dia Manhã     

Realização de um ficheiro de imagens; Realização da Bandeira em tecido; Explorar “Os tamanhos”; Realização do registo “Os tamanhos”; Início da realização da caravela;

Tarde  

Exploração dos símbolos da bandeira; Realização de um registo de escrita : “Contar os bocadinhos”

4º dia Manhã      

Explorar o poema “A Portuguesa”; Trabalhar o texto; Pintar a bandeira com giz; Continuação da caravela; Realização da bandeira com tampinhas; Realização da filmagem para elaborar um filme sobre o significado de cada símbolo;

Tarde 

Expressão motora : circuito “Completa a Bandeira”;

5º dia Manhã    

Recordar o que aprendemos sobre a Bandeira; Preparação de um bolo com as cores da bandeira; Realização do jogo da glória, Realização do registo de matemática: O labirinto;


Tarde  

Expressão musical: explorar o hino utilizando diversos registos: cantar baixinho, cantar muito alto, cantar num tom fininho, num tom grosso, etc.; Apresentação do projecto aos meninos das outras salas;

Contudo a forma como distribuimos as actividades é só uma sugestão , podendo o educador alterar consoante o que achar prioritário. Ao longo dos cinco dias procuramos integrar em cada um, actividades que desenvolvessem várias inteligencias e vários domínios, ou seja, não só actividades de um só domínio mas sim de vários.

Poderão também não estar mencionadas na nossa “planificação“ todas as actividades que propomos ao longo deste portofolio, mas que poderão ser utilizadas como alternativa.

Das actividades que propomos algumas são para realizar em grande grupo, enquanto outras podem ser realizadas por pequenos grupos de crianças. A forma como tentamos distribuir as actividades vai um pouco de encontro ao modo como acontece nas salas em que é implementado o Movimento da Escola Moderna, realizando várias actividades de manha (o período mais longo), e deixando actividades como a Expressão Motora, Musical, conto ou visualização de histórias para o período da tarde. Caso seja utilizado outro modelo, as actividades poderão ser distribuidas de acordo com o mesmo.


COMO ABORDAR O TEMA … Inicialmente o educador poderá fazer uma breve apresentação do país e das suas conquistas.

Portugal explicado aos mais pequenos!!! Com o apoio de um mapa Mundo ou Globo, o educador solicita às crianças que tentem localizar o nosso país no mapa. O mapa é onde podemos encontrar os Continentes, todos os países do Mundo e os oceanos.

Fig. Nº1- Mapa Mundo

ONDE ACHAM QUE SE ENCONTRA PORTUGAL? Portugal é um país muito pequenino que fica mesmo ao lado da Espanha. Portugal e mais alguns países, todos juntos formam o Continente Europeu, a Europa, e do lado que está pintado de azul, que representa a água é o Oceano Atlântico.


Fig. Nº2- Mapa de Portugal

Cada país tem a sua bandeira e o seu Hino, e quando as pessoas vêem essa bandeira já sabem que é daquele país, e que nesse país falam uma língua diferente da nossa. Portugal também tem uma bandeira (educador mostra a bandeira), essa bandeira é verde e vermelha e no meio é amarela, e tem um escudo. Cada uma destas partes tem um nome e significa alguma coisa.

Fig. Nº 3 – Bandeira de Portugal

Assim como a Bandeira, Portugal ainda tem outro símbolo - o Hino Nacional, e este também tem um significado. Há muitos anos, ainda no tempo dos Reis, os Portugueses andavam pelos mares nuns barcos muito grandes (as Caravelas), e sem saber descobriram alguns paises, atravessaram este oceano (e mostrasse o mapa e indicasse o Oceano Atlântico) e descobriram o Brasil, (indicando o caminho para a Índia, no mapa) foram nos barcos por aqui e descobriram a Índia, e desses países traziam coisas para Portugal.


Fig. Nº4- Fotografia do mapa dos Descobrimentos Portugueses, que se encontra no Museu de Marinha, em Lisboa

Nessa altura os Portugueses já tinham uma bandeira, e quando chegavam nos barcos já sabiam que eles eram Portugueses, mas essa Bandeira não era como é hoje, era de outras cores e com o tempo foi mudando até ficar como nós a conhecemos. (mostrar o powerpoint referente à evolução da Bandeira).

Fig. Nº5- Evolução da Bandeira de Portugal

( POWERPOINT SOBRE A EVOLUÇÃO DA BANDEIRA, EM ANEXO) Através da evolução da BANDEIRA, deve-se explicar que todas as outras bandeiras antes da bandeira que temos actualmente, eram bandeiras dos Reis. Será então, necessário explicar que quem “mandava “ inicialmente, em Portugal eram os Reis, e que o Primeiro Rei de Portugal foi D. Afonso Henriques. D.Afonso Henriques, foi o 1º Rei de Portugal, fundou o reino de Portugal em 1143. Dizem que D. Afonso Henriques era muito forte, e em conjunto com as suas tropas venceu muitas batalhas, e conquistou muitas terras, por isso lhe chamavam “ O Conquistador”.


Para ficarmos a conhecer um pouco mais sobre o 1º Rei de Portugal , vamos estar com atenção, para poder ouvir e ver a História do 1º REI. (EM ANEXO ENCONTRA-SE UM VÍDEO RETIRADO DO YOUTUBE, QUE RECONTA A HISTÓRIA DE D. AFONSO HENRIQUES, ADAPTADO PARA CRIANÇAS )

Fig. Nº6- Imagem da História de D. Afonso Henriques

No final da história, a educadora deverá explicar que a história de D. Afonso Henriques, é apenas uma lenda, foi alguém que contou o que terá acontecido um milagre, e que por isso disseram que Deus (Jesus Cristo) tinha dado forças a “Afonso” para ele conseguir ganhar aos 5 Reis Mouros, mas Deus não lhe disse para lutar, porque lutar não é nada bom, mas naquela altura, havia muitas lutas, era diferente de agora, pois quem ganhasse a luta conquistava a terra, os soldados não falavam com os outros soldados inimigos, por isso não conseguiam resolver as coisas a bem. Para demonstrar o milagre a educadora poderá mostrar algumas imagens que retratam esse mesmo milagre.


O Milagre da Batalha de Ourique

Painéis da Basílica de Castro Verde

NOTA: Para ajudar a educadora a se inteirar acerca do “Milagre de Ourique”, colocamos em anexo a história do mesmo. Contudo depois de explicar a história, a educadora deverá explicar que D. Afonso Henriques existiu mesmo não é só uma personagem, e deverá mostrar algumas imagens do 1º Rei de Portugal (pinturas ou estátuas)

Pintura que retrata D. Afonso Henriques


Estatua de D. Afonso Henriques presente no Castelo de São Jorge em Lisboa

Estatua de D. Afonso Henriques em Guimarães

Como já sabemos algumas coisas sobre o nosso país - Portugal, está na hora de ficar a saber mais sobre a nossa bandeira. (se possível colocar uma bandeira de Portugal exposta na sala, para as crianças visualizarem ao vivo).

(POWER POINT SOBRE O SIGNIFICADO DE CADA SÍMBOLO DA BANDEIRA, EM ANEXO)


Ao explorar o powerpoint sobre a simbologia da bandeira, deverá tentar explicar cada simbolo de um forma mais simples e sucinta, tendo em conta as idades das crianças. Deverá dizer que : 

O verde significa a esperança do povo português, a vontade de vencer as batalhas;

O vermelho significa o sangue dos soldados que morreram nas batalhas;

A esfera armilar significa as rotas/ os caminhos que os Portugueses andaram de barco para descobrir outros países;

Os 7 castelos significam os castelos conquistados pelo Rei;

As 5 quinas significam os 5 reis mouros que o rei de Portugal conseguiu derrotar (como viram na história);

Em cada quina pode-se ver 5 “bolinhas“ brancas e que essas bolinhas significam as feridas que fizeram a Jesus Cristo, porque pensavam que ele era mau, mas ele era muito bom para as pessoas, por isso os maus lhe fizeram mal, não queriam que ele fosse bonzinho.

Depois de explorar a bandeira e os seus símbolos poderá perguntar às crianças onde já viram Bandeiras de Portugal. Se já tiverem visto alguma bandeira nos locais que lhe são familiares as crianças irão se lembrar e dizer onde já viram uma (exemplo: na Camara Municipal, na Praça da República, no Continente, entre outras hipóteses). Nesta fase poderá perguntar as crianças se acham que no castelo está alguma bandeira de Portugal, e de seguida explicar que para alem da bandeira no tempo dos reis tambem faziam o escudo da bandeira em pedra e muitas vezes o colocavam à entrada dos castelos, para indicar que o castelo pertencia ao povo português, depois de explicar poderá também mostrar algumas imagens de brasões em pedra, e até propor uma visita ao Castelo da cidade, para verificar se lá também existe um brasão em pedra.


Visita ao castelo; Imagens que poderรก utilizar:

Brasรฃo do Castelo de Serpa;


Brasão Português

Brasão Português, Ponte de Lima – Portugal

Brasão Português no Forte de Nossa Senhora das Neves - Matosinhos – Portugal


Brasão portugues em Coimbra

Depois de apresentar a bandeira, e de dizer que esta é um símbolo do nosso país - Portugal, também deverá dizer que o Hino Nacional, também representa Portugal, em algumas ocasiões especiais. Será importante mostrar a letra do Hino Nacional e dar a conhecer a música, para isso podemos recorrer a um vídeo retirado do Youtube (vídeo em anexo) e ao registo da letra da música.

Aqui o educador dá a conhecer o Hino nacional através de um vídeo (que se encontra em anexo). Depois de explorar o hino uma ou duas vezes, o educador deve referir que este conta as batalhas e a bravura dos Portugueses contra um outro povo (povo britânico). O povo Português era um povo muito forte e bravo, e ganhavam muitas batalhas, e assim conquistavam muitas terras, mas havia outro povo que queria a mesma terra que os portugueses e mandaram os nossos soldados sair de lá (Ultimato britânico), mas eles não queriam sair e “inventaram” o hino como forma de fazer frente ao outro povo.


Apesar de haver muitas guerras nessa altura e de o hino nacional falar de armas e canhões, a guerra não é uma coisa boa, podemos sempre resolver os problemas de outras formas, a conversar por exemplo (nesta fase o educador deve tentar explicar que apesar de o hino possuir um sentido bélico (relacionado com a guerra), a guerra não é a solução ideal para resolver os problemas, deve tentar aplicar uma Pedagogia da Paz.


AO EDUCADOR… Visto que, já deu a conhecer um pouco da História de Portugal às suas crianças, já contou quem foi o 1º Rei de Portugal e também já mostrou (mesmo que ainda superficialmente) o que significa cada símbolo que está presente na nossa Bandeira, poderá agora recorrer à articulação de outras áreas do conhecimento e integra-las no tema que esta a trabalhar com as crianças. Para lhe ajudar nessa tarefa, de seguida iremos dar alguns exemplos de actividades que poderá realizar com os seu alunos.

NOTA: As actividades que utilizamos anteriormente para introduzir e explorar o tema, também se integram no Domínio do Conhecimento do Mundo e no Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à escrita, e nas quais também esta presente o recurso ao Domínio das Tecnologias da Informação e Comunicação (utilizando o computador como um instrumento relevante actualmente).



“Não há hoje em dia crianças que não contactem com o código escrito e que, por isso ao entrar para a Educação Pré-Escolar não tenham algumas ideias sobre a escrita” (O.C.pág65) Perante a afirmação da citação anterior, presente nas Orientações Curriculares, achamos de extrema importância introduzir no nosso trabalho, também algumas actividades ligadas a esta área. Faz parte do trabalho do educador alargar de forma intencional as situações de comunicação, recorrendo a diversos contextos, conteúdos e intenções de forma a permitir que as crianças aprendam a dominar progressivamente a comunicação tanto no papel de receptores como de emissores. As actividades que se seguem pretendem desenvolver os seguintes Objectivos Gerais:

-Fomentar o diálogo; -Criar diferentes situações de comunicação; -Promover o contacto com o uso do código; -Desenvolver a linguagem; -Interpretar imagens; -Criar e interpretar histórias; -Exercitar grafismos; -Estimular a comunicação oral; -Estimular a criança a dialogar; -Familiarização com o código escrito, registos, o livro, tentativas de escrita, regras e funções.


FICHEIRO DE IMAGENS O ficheiro de imagens serve de suporte escrito que abrange a área vocabular do conteúdo que está a ser trabalhado, neste caso a Bandeira de Portugal. Este pretende recolher algumas imagens e fazer a correspondência com a palavra escrita. Este tipo de actividade tem como

objectivo

familiarizar

as

crianças

com

as

palavras

que

descobriram durante a pesquisa do tema que foi trabalhar. O ficheiro de imagens pertence a Oficina de Escrita e deverá estar sempre ao alcance das crianças, para que estas, a partir das imagens, sejam motivadas para actividades de iniciação à escrita.

Escudo


Castelo

Quinas


Bandeira

Esfera Armilar Esfera Armilar


Para realizar um ficheiro de imagens irá precisar: 

Imagens relacionadas com o tema ;

Nomes escritos em letra legível;

Cartolina ou algum cartão reutilizável (caixas de cereais);

Cola;

Tesoura;

Papel autocolante,

Caixa para arquivo;

Comece por cortar as imagens todas do mesmo tamanho, por baixo da imagem coloque o nome correspondente (imagens nas páginas acima).

1º Recorte as imagens;

2º Cole as imagens em cartão e recorte;


3º utilize o papel autocolante e plastifique os cartões, para ficarem mais resistentes;

4º Utilize uma caixa de cartão (de bolachas, bombons, entre outros) e corte-a um pouco mais pequena do que o tamanho dos cartões;

5º Forre a caixa com uma folha A4 branca ;

6º Cole uma etiqueta a identificar o ficheiro


7º Coloque dentro os cartões e está pronto a ser utilizado; A caixa de arquivo, poderá conter imagens ou motivos que simbolizem o tema, para ser mais fácil de identificar. Para realizar esta actividade pode contar com a ajuda preciosa das crianças, tanto na pesquisa de imagens, como na escrita dos nomes no computador, recorte das imagens e decoração da caixa de arquivo. Contudo não deverá esquecer de explicar o que vão fazer e para que serve para que as crianças fiquem a saber o que estão a realizar e qual o objectivo da actividade. Como já aprendemos algumas palavras relacionadas com a Bandeira, podemos trabalhar as mesmas ao nível da consciência silábica, ou seja, explorar as palavras com as crianças e ajuda-las a contar os “bocadinhos” de cada palavra, para isso a educadora deverá recorrer ao uso de um registo em tamanho grande, para trabalhar as palavras em garnde grupo. CONTAR OS “BOCADINHOS “ DAS PALVRAS

BAN DEI RA

QUI NAS

CAS TE LO


Depois de realizar a exploração das palavras com o grupo de crianças, a educadora poderá entregar um registo individual, para que através das respostas dadas pelas crianças, seja possível perceber se atingiram o objectivo, ou seja, se perceberam que as palavras se dividem em unidades menores – as sílabas; ( REGISTO DA ACTIVIDADE- CONTAR “BOCADINHOS”)

NOME: DATA: Conta os “bocadinhos” de cada palavra e pinta o número de bolinhas correspondentes ao número de “bocadinhos”.

BANDEIRA

QUINAS

CASTELO


Elaboração do registo- Contar os “bocadinho”;

Outra actividade que poderá ser realizada, explorando esta área de conteúdo, tem

como base uma das quadras do poema “A

Portuguesa”, ou seja, o Hino Nacional. Para realizar esta actividade, será prioritario ler todo o poema com as crianças, e explicar que este se refere ao confronto com outro povo, e que fala de armas e de lutas, mas contudo a guerra não é uma coisa boa (como já explicamos anteriormente, o educador deverá recorrer a uma Pedagogia de Paz).

De seguida a educadora mostra o registo da primeira quadra, e lê novamente, pois quanto mais contacto com o poema, mais fácil será realizar o registo pedido. O registo consiste em ter a quadra completa de um lado da folha e a quadra incompleta do outro lado da folha, e o objectivo é recortar as palavras que faltam e cola-las no respectivo lugar. Na página abaixo, podemos encontar um exemplo do registo, e as imagens da realização do mesmo.


Palavras para recortar e colar no registo do texto;

mar povo valente Nome : Data:

Cola as palavras que faltam:

Heróis do mar

Heróis do

Nobre povo

Nobre

Nação valente

Nação E imortal…

E imortal…

Imagem do registo anterior , já realizado;


Ao chegar à escola cada criança traz consigo uma bagagem matemática diversificada, que o seu meio lhe proporcionou através de contactos como a utilização do telefone, as matriculas dos carros, o número de brinquedos que tem, os preços, os horarios dos programas televisivos de sua preferência… Atendendo a todas estas aquisições, deve tornar-se a aprendizagem da matemática um processo natural, dado que ela faz parte da vida das crianças muito antes de entrarem para a escola. É partindo desta convicção que o educador deve estabelecer, como intenção e prioridade, continuar a descobrir a matemática com as crianças, tentando construir com elas, de uma forma natural, os processos e conceitos matemáticos. De seguida iremos apresentar algumas actividades relacionadas com a área da matemática e que poderão ser trabalhadas, para desenvolver a capacidade de raciocínio, as contagens, os tamanhos, as noções de lateralidade, entre outros. Para desenvolver tais actividades tivemos em conta os objectivos gerais deste dominio: -Princípios Lógicos; -Classificar; -Ordenar; -Seriar; -Utilizar materiais; -Desenvolver a noção de número; -Desenvolver a noção de correspondência; -Resolver problemas; -Desenvolver a observação;


-Desenvolver a capacidade de comparação; -Desenvolver formas de raciocínio; -Associar quantidade ao número; -Identificar números; -Compreender a noção e os mecanismos das operações matemáticas básicas – adição e subtracção – dando atenção ao processo e aos resultados obtidos; -Estabelecer comparações entre grandezas; A actividade que se segue, deverá surgir em sequência de trabalhar os conjuntos em contexto de grande grupo, pois as crianças apreendem melhor um conceito se este para além de explicado for exemplificado. Dessa forma a educadora poderá precisar de várias imagens da bandeira e solicitar a uma criança que forme um conjunto de dois, três ou mais bandeiras. E depois vai explorando a actividade com o resto do grupo. Para concretizar as aprendizagens adquiridas a educador irá apresentar o registo “Vamos formar conjuntos de duas bandeiras”. Nome: Data : Vamos formar conjuntos de duas bandeiras. Pinta as tuas bandeiras.

Quantos conjuntos de duas bandeiras conseguiste formar?


Imagem do registo –“ Formar conjuntos”; Outra actividade que se pode realizar na área da matemática, é o labirinto, e através dessa actividade é possível trabalhar o raciocínio lógico, a lateralidade-direita/esquerda, em cima, em baixo.

Imagem da actividade do labirinto (registo do labirinto em anexo)

Resolução do labirinto


A actividade que se segue tem como objectivo transmitir a noção de tamanho - pequeno, médio e grande. Através de três imagens da BANDEIRA, de tamanhos diferentes, a educadora deverá introduzir a exploração para grande grupo, tal como todas as outras actividades, pois ao explorar, exemplificando as crianças conseguem reter muito mais informação. Deverá pedir as crianças que lhe indiquem a bandeira mais pequena, a maior e a média, de seguida pode pedri para ordenar as imagens por ordem crescente ou decrescente.

Novamente, para ter a noção se as crianças apreenderam as noções transmitidas, será realizado um registo.

Nome: Data: Desenha na coluna de baixo a bandeira pequena , a média e a grande, e pinta-as com lápis de cor.

PEQUENO

MÉDIO

GRANDE


Toda a temática assenta na área do conhecimento do mundo, como já

foi

referido,

contudo

as

actividades

que

se

seguem

são

especificamente direccionadas para a área das ciências. A iniciação à ciência deve assentar em experiências práticas e concretas decorrentes do quotidiano das crianças, de forma a incentivar a reflexão, partindo sempre das concepções iniciais que a mesma possui sobre os fenómenos em causa. As

crianças

não

chegam

ao

conhecimento

científico

se

o

professor/educador não lhe proporcionar momentos que desafiem e estimulem a aprendizagem e a interacção surja como motor principal para a construção do saber. A interacção contribui para que a criança contrua novos sentidos e atribua outros significados à realidade com que se confronta. Mas o mais importante, ao longo de cada experiência que realiza é que entenda o que observa, perceba a funcionalidade dos objectos e materiais particulares à sua volta e de significado aos acontecimentos. Segundo Vygotsky, o que a criança consegue fazer hoje com a ajuda de alguém mais competente, será o que amanhã poderá fazer sozinha. É importante pois que a criança crie ideias e estabeleça relações de forma a criar bases para as transformar em conceitos científicos. Dessa forma tentamos proporcionar actividades que permitam às crianças ter contacto com algumas experiencias concretas. Novamente não podemos deixar de lembrar que tais actividades visam desenvolver os objectivos que se seguem:


-Desenvolver a curiosidade e o desejo de querer saber; -Conhecer o meio próximo; -Conhecer saberes e costumes sociais/culturais sobre o Mundo; -Sensibilizar para as Ciências; -Desenvolver atitudes de observação e investigação; -Questionar; -Avaliar; -Desenvolver o espírito crítico;

FIZEMOS UM BOLO COM AS CORES DA BANDEIRA DE PORTUGAL!!! MNHAM!MNHAM!

Combinamos em conjunto, fazer um bolo com a Bandeira de Portugal, para comemorar a apresentação do nosso projecto com os meninos das outras salas. Cada um deu a sua opinião sobre o bolo que mais gostava e no fim decidimos fazer um bolo com as cores da nossa bandeira. Para fazer o bolo vamos precisar: 

4 OVOS

2 CHÁVENAS DE AÇÚCAR;

2 CHÁVENAS DE FARINHA;

1 CHÁVENA DE ÓLEO;

1 IOGURTE;

CORANTE ALIMENTAR: VERMELHO, AMARELO E VERDE;

UMA FORMA RECTANGULAR;


MÃOS À OBRA!!!

Ingredientes utilizados;

1º Misturamos o iogurte com as duas chávenas de açúcar;

De seguida adicionamos os 4 ovos e batemos bem;


Juntamos o óleo ao preparado anterior e continuamos a bater;

Por fim misturamos as duas chávenas de farinha e batemos bem, até obter um preparado homogéneo;

Dividimos o preparado por três tigelas, para posteriormente adicionar os corantes;


Misturamos os corantes alimentares;

Depois de misturar os corantes, ficamos com massa verde, vermelha e amarela;

Colocamos numa forma rectangular, untada com manteiga e polvilhada com farinha e levamos ao forno; Depois de mais ou menos 45 minutos, tiramos o nosso bolo do forno e “voilĂĄâ€?.


Que bom aspecto tem o nosso bolo, deve estar delicioso…e o cheirinho…huuummm!!! Na actividade que se segue podemos contar com o apoio da Brochura das Ciências, para a Educação Pré-Escolar, facultada pelo Ministério da Educação. Neste documento estão presentes actividades criativas para trabalhar as Ciências.

Flutua ou não flutua… Durante o nosso projecto sobre a bandeira e o hino, ficamos a saber que os portugueses andaram muito de barco. E o barco flutua ou não flutua? O barco anda de baixo de água ou em cima da água? Será que podemos ver se outras coisas flutuam como o barco?

VAMOS EXPERIMENTAR… Para introduzir a actividade, deverá relembrar às crianças que os Portugueses navegavam sempre de barco e que o barco “anda “ em cima da água.


1-

Finalidade da actividade

Prever, experimentar e observar o comportamento (flutuação/não flutuação) de diferentes objectos na água. 2-

Exploração didáctica

Passo a) Recriar a situação colocando em cima da mesa diversos objectos (rolha de cortiça, tampa de plástico, berlinde, palito, clip e bola de plasticina) e uma tina com água.

Passo b) Perguntar às crianças o que acontecerá a cada um dos objectos quando colocados no recipiente com água. Passo c) Permitir às crianças a experimentação do comportamento dos objectos. Passo d) Confrontar as previsões com as observações, introduzindo, no diálogo, os termos “flutua”/”não flutua”. O que significa flutuar? - “É ficar em cima da água” “Mariana” - “É quando não vai ao fundo” “Madalena” O que significa não flutuar? - “É quando as coisas vão para debaixo de água” “Cláudia”


Passo e) Questionar as crianças sobre as razões para a flutuação de uns objectos e para o “afundamento” de outros. “Hipoteticas” respostas das crianças: - “A tampa flutua porque é mais levezinha” “Mariana” - “A tampa fica em cima da água porque é pequenina” “Diogo” - “O palito vai ao fundo porque tem dois bicos e é comprido” “Mariana” - “O palito flutua porque é forte e fica cá em cima” “João” - “O berlinde não flutua porque é pesado” “Hugo” - “A plasticina não flutua porque é como o berlinde” “José” -“A plasticina não flutua porque é redonda como o berlinde” “MADALENA” - “ O clip flutua porque as coisas leves não vão ao fundo e as coisas pesadas vão” “Mariana” - “A rolha flutua porque é leve” “José” Sistematização do que as aprender com esta actividade:  

crianças

deverão

Um objecto flutua na água quando não vai ao fundo. A flutuação em água depende dos objectos em causa.


Neste domínio podemos encontrar quatro vertentes. A expressão motora, dramática, musical e plástica.” O domínio das diferentes formas de expressão implica diversificar as situações e experiências de aprendizagem, de modo a que a criança vá dominando e utilizando o seu corpo e contactando com diferentes materiais que poderá explorar, manupuklar e transformar de forma a tomar consciência de si próprio na relação com os objectos.” (Orientações Curriculares, pág. 57)

EXPRESSÃO MOTORA

A criança desde o seu nascimento, começa de forma progressiva a dominar o seu corpo e a conhecer as suas capacidades. A expressão motora tem como objectivo ajudar a criança a desenvolver a motricidade global, ou seja, a dominar os grandes grupos musculares, e só depois a motricidade fina, ou seja, os pequenos grupos musculares, o que podemos dizer com isto, é que se começa por desenvolver actividades mais globais partindo depois para as especidficas. Tal como no domínio das outras áreas, a criança quando entra na escola já trás consigo algumas aquisições motoras básicas, como andar, transpor obstáculos, manipular objectos de forma mais ou menos específica. Tendo em conta o desenvolvimento da criança, cabe ao


jardim-de-infância proporcionar ocasiões e actividades que auxiliem o desenvolvimento das habilidades motoras, e que ajudem as crianças a aprender a utilizar e dominar o seu corpo. Tendo em conta a importância da expressão motora, achamos pertinente colocar neste trabalho um exemplo de uma actividade motora, onde é possível introduzir a temática do respectivo trabalho. Com esta actividade pretendemos atingir os seguintes objectivos Gerais: - Desenvolver a motricidade global e fina; -Desenvolver a interiorização do esquema corporal; -Desenvolver uma imagem corporal ajustada e positiva; -Desenvolver a orientação espacial; -Desenvolver a coordenação óculo-manual global e aplicada à manipulação de objectos; -Desenvolver o equilíbrio e o controle da postura; -Controlar as diferentes formas de deslocação: andar, correr, saltar … coordenando os diversos movimentos implicados; -Desenvolver a noção de lateralidade;

Circuito COMPLETA A BANDEIRA!!!!

Organiza-se o espaço de forma a conseguir expor 2 percursos iguais. Este, inicia-se com o jogo da macaca utilizando arcos de diversos tamanhos (quem não sabe saltar a pé coxinho salta a pés juntos), depois é colocado um colchão onde os alunos terão de passar ao pécoxinho. Depois do colchão coloca-se uma corda curta onde o deslocamento é feito pé ante pé. Por fim, terão de atravessar um banco sueco em pé. Cada aluno realiza o percurso e no final recolhe um símbolo que se encontra mesmo ao sair do banco sueco, dá a volta a correr e coloca o símbolo na parte da bandeira que falta, (puzzle que


se encontra ao alcance das crianças num placar do lado oposto ao final do percurso) enquanto outro colega da equipa inicia o mesmo percurso até chegar á recolha do símbolo e à colocação do mesmo no respectivo lugar e assim sucessivamente ate conseguir completar a bandeira. Pois o objectivo deste circuito é a equipa que conseguir completar primeiro o puzzle da bandeira de portugal vence o jogo.

Esta actividade tem como objectivo trabalhar a Expressão Motora, desenvolvendo a motricidade global e as habilidades motoras ao nível do primeiro subdomínio das Metas de aprendizagem para o Pré-escolar e que se designa por Deslocamentos e Equilibrios; dentro das metas de aprendizagem, as que pretendemos que as crianças desenvolvam/ atinjam são as seguintes: - Passar o jogo da macaca a pé juntos ou a pé-coxinho. NOTA:Para realizar esta actividade , primeiramente terá que ter à - Passar a pé-coxinho ou a saltar a pé juntos, por cima do colchão. disposição um espaço adequado, como um ginásio ( por exemplo), e - Passar pé ante pé na corda. materiais como arcos, colchões , bancos suecos, cordas, entre outros. - Equilibrar-se ao se deslocarem de pé ou sentados no banco sueco.

NOTA: Para realizar esta actividade, primeiramente terá que ter à disposição um espaço adequado, como um ginásio (por exemplo), e materiais como arcos, colchões, bancos suecos, cordas, entre outros.


EXPRESSÃO DRAMÁTICA

A expressão dramática é uma forma da criança se descobrir a si mesmo e o outro. É na interacção com as outras crianças, em actividades de jogo simbólico e posteriormente de simples dramatizações que a criança toma consciência das suas reacções, do seu poder sobre a realidade, por vezes através de situações de comunicação verbal e não-verbal. As actividades de Expressão Dramática visam desenvolver os seguintes objectivos: -Exteriorizar emoções; -Desenvolver o jogo simbólico; -Desenvolver a capacidade de improvisar; -Desenvolver a expressão corporal como meio de comunicação verbal;

Depois de ter dado a conhecer toda a temática, inclusive a história de D. Afonso Henriques, a educadora poderá sugerir as crianças uma breve dramatização acerca dessa história. Inicialmente escolhe a história (a obra literária) que vai trabalhar (que poderá ser a história em PowerPoint que apresentamos anteriormente).


Escolhe as crianças, e atribui-lhe papéis. Nesta fase por vezes é necessário explicar às crianças que não podem entar todas no teatro mas não fal mal, pois são os espectadores, que é um papel muito importante também. De seguida, pode começar os ensaios. Ao mesmo tempo que se desenrola esta actividade (ensaios e preparação dos cenários), que não consegue ser desenvolvida em apenas um dia, a educadora pode solicitar às crianças que desenhem os fatos, e realizar os mesmos em material reutilizável.


As imagens acima são exemplos de fatos realizados com material reutilizável: sacos de plástico, restos de tecidos, plástico de bolinhas, toalhas de papel, revistas, jornais, sacos de café, e a partir das mesmas pode retirar algumas ideias.


EXPRESSÃO MUSICAL

“A expressão musical assenta num trabalho de exploração de sons e ritmos, que a criança produz e explora espontaneamente e que vai aprendendo a identificar e a produzir, com base num trabalho sobre os diversos aspectos que caracterizam os sons: intensidade (forte/fraco); altura (graves e agudos); timbre (modo de produção), duração (sons longos /sons curtos), chegando depois à audição interior, ou seja, a capacidade de reproduzir mentalmente fragmentos sonoros.” (O.C., pág 64) A exploração da expressão musical é muito importante, e bastante utilizada, talvez por a sua importância, no jardim-de-infância. Através de actividades que envolvam a Expressão Musical pretendemos alcançar os seguintes objectivos: -Desenvolver a memorização; -Desenvolver a discriminação auditiva; -Desenvolver a criatividade e a imaginação; -Reconhecer sons;


-Produzir sons com o próprio corpo e com instrumentos; -Adquirir vivências e destreza no ritmo; Para abordar esta área, resolvemos introduzir o Hino Nacional, através de um vídeo (em anexo). De seguida utilizando o rádio, coloca-se o hino mais algumas vezes, e só depois se pode partir para a reprodução, ou seja, só depois das crianças estarem familiarizadas com a música, lhe iremos pedir para cantarem a mesma. Quando as crianças já souberem a letra do HINO, pode-se então explorar o mesmo de diversas formas: -Cantar o hino muito baixinho; -Cantar o hino muito alto; -Cantar com voz grossa; -Cantar com voz fininha; -Cantar muito rápido; -Cantar muito lento; -Entre outras.

É possível também, interligar a expressão musical com a expressão dramática, para isso podemos pedir às crianças que cantem o hino com diversas emoções, por exemplo: -Cantar o hino, a rir; -Cantar o hino a chorar; -Cantar o hino, como se estivesse muito zangado; -Entre outras.


Da mesma forma que podemos introduzir novas expressões faciais, enquanto se canta o hino, podemos também introduzir alguns gestos, ou seja, mimar a música. Apesar de o Hino Nacinal ser uma música com uma letra muito específica, podemos adaptar alguns gestos a algumas palavras, como por exemplo:

Heróis do MAR (mexer os braços como se fossem ondas); Nobre povo (fazer uma vénia); Nação valente, imortal (fazer o gesto com os braços de valente, levantar os dois braços e fazer músculo); Levantai hoje de novo (levantar os braços); O esplendor de Portugal (levantar os braços e abri-los por cima da cabeça e desce-los).

Ao falar sobre o nosso País - Portugal, e dos seus símbolos, Bandeira e Hino Nacional, e como é muito importante articular e interligar todas as áreas, achamos importante falar em outro símbolo do nosso país - O FADO, agora considerado património imaterial da humanidade.

O que é o Fado? O fado é um estilo musical criado pelos Portugueses, mais propriamente em Lisboa, que conta as vivências do dia-a-dia dos marinheiros e das ruas de Lisboa. Para tocar o fado é preciso uma guitarra e uma guitarra portuguesa.


Para trabalhar a expressão musical, escolhemos um fado da artista Mariza. Esse fado denomina-se “CHUVA”. Para explorar o fado começamos por dar a conhecer a canção, deixando as crianças ouvir várias vezes. Recorrendo novamente a reutilização de materiais, neste caso garrafas de água vazias, iremos construir um instrumento musical. Pois o som proveniente das garrafas de água cortas as tiras, é idêntico ao da chuva a cair. Para realizar o instrumento iremos precisar apenas de: 

Garrafas de água vazias (nº de garrafas igual ao nº de crianças da sala);

Tesoura;

Material necessário;

Cortar o fundo, e cortar em tiras;

Resultado final;

Para explorar a música com o instrumento, iremos pedir as crianças para estarem atentas a música e quando ouvirem a palavra chuva, agitar os instrumentos, para esta actividade resultar bem, deve-se ensaiar algumas vezes. O resultado final é magnífico, pois quando as crianças agitam os instrumentos dá mesmo a sensação que está a chover.

NOTA: Esta actividade foi apenas uma sugestão, pois a mesma já fica um pouco distanciada da temática em si, contudo poderá explorá-la inserindo a mesma noutro contexto, pois é uma actividade muito interessante.


EXPRESSÃO PLÁSTICA

A expressão plástica tem como objectivo levar as crianças a contactar com materiais e técnicas, assim como explorar instrumentos, como as tesouras, as colas, entre outros. Esta expressão implica que a criança já possua um controlo dos pequenos grupos musculares, ou seja, que já tenha a motricidade fina desenvolvida, caracteristica que a relaciona com a expressão motora. Dessa forma temos de ter em conta o nível de desenvolvimento em que a criança se encontra, para depois adaptar a actividades de acordo com a idade / desenvolvimento da criança. Não podemos dar uma imagem para recortar com precisão a uma criança que ainda não domina o movimento de corte da tesoura. Para desenvolver estas habilidades de motricidade fina é necessário deixar as crianças explorar os materias livremente, como por exemplo, fazer recorte livremente e só depois passar para actividades mais específicas. Ao trabalhar a area da Expressão Plástica deveremos ter em conta, os objectivos que são desenvolvidos ao longo dea exploração dessas actividades, são eles: -Estimular a criatividade; -Desenvolver o sentido estético; -Adquirir hábitos de observação visual e retentiva das linhas e formas dos objectos; -Desenvolver destrezas manipulativas, mediante diferentes técnicas e materiais; -Adquirir o conceito material de tridimensionalidade;


-Observar e explorar a plasticidade dos corpos (modelagem); -Exploração de diferentes técnicas e materiais; -Apreciar criativamente as possibilidades de utilização que os materiais de reciclagem oferecem; -Explorar diferentes meios de representação e comunicação (desenho, pintura, etc.). Para explorar a área da expressão plástica desenvolvemos algumas actividades que poderão vir a ser uteis futuramente, quando surgir esta temática. Recorremos à utilização de diversos materiais tais como papel de lustro, colas, cartolinas, jornais, giz, tintas, pinceis, lápis de cor, tampas, etc.

Preencher a Bandeira com bocadinhos de papel Inicialmente a educadora faz uma pequena abordagem ao tema (A Bandeira de Portugal), podendo este surgir por sugestão da educadora, ou ter surgido como sugestão para um projecto por parte das crianças. A educadora mostra o registo da bandeira e explica como realizá-lo. Materiais: 

Registo da bandeira;

Papel de lustro verde, vermelho e amarelo;

Tesouras;

Colas.


Como fazer: 1º Colocar a disposição das crianças, o papel de lustro para que as crianças possam explorar o material; 2º Com o auxílio da tesoura, recortar os bocadinhos; 3º Colar os bocadinhos consoante a legenda.

Nome : Data :

Completa a tua bandeira com bocadinhos de revistas , procurando as cores que correspondem a mesma.

2

3

Legenda: 123-

1


Fase inicial

Resultado final


PINTAR A BANDEIRA COM GIZ Inicialmente a educadora facultará às crianças um desenho da bandeira de Portugal numa folha de cartolina preta. Depois irá pintar uma das bandeiras com giz, para demonstrar às crianças como fazer. Os giz vermelho, amarelo e verde deverão ficar ao alcance das crianças. Depois das crianças realizarem a pintura da bandeira, a educadora deverá colocar um pouco de laca sobre o desenho, para fixar o giz. Outra versão desta actividade, é pintar a bandeira poderia com o giz molhado no leite, e assim já não será necessário colocar a laca.

Molde da bandeira

Resultado final


ESTÁ NA HORA DE REUTILIZAR… Para interligar a Área do Conhecimento do Mundo com a expressão plástica, resolvemos realizar uma bandeira utilizando tampinhas de garrafas. Para realizar esta actividade inicialmente solicita-se a colaboração das crianças na recolha das tampinhas, e com este pedido iremos tambem envolver os pais. Depois de recolhidas as tampinhas necessárias, só iremos precisar de um rectângulo de cartão, cola e tampas brancas,vermelhas, amarelas e verdes.

Materiais necessários

O escudo


A esfera armilar

O verde e o vermelho

Resultado final

Para completar a bandeira, podemos utilizar restos de papel azul e prateado, para fazer as quinas e os castelos.


BANDEIRA EM TECIDO

Como podemos imaginar existem inúmeras formas de realizar a Bandeira, podemos utilizar tintas, tampinhas, e até tecido como a que vamos mostrar a seguir. Para realizar a bandeira vamos precisar:

Feltro (verde, amarelo, vermelho, azul e preto);

Tesouras;

Colas;

Um cabo de vassoura;

Tinta castanha;

Agrafador de parede;

Primeiro cortamos um rectângulo verde e um rectângulo vermelho maior que o verde, de seguida desenhamos um círculo , cortamos e colamos ao centro. Depois de ter a base da bandeira, passamos então ao escudo. No feltro branco desenhamos o escudo e de seguida cortamos e colamos ao centro do circulo amarelo. Desenhamos as quinas e os castelos e depois de cortados colam-se no respectivo lugar. Neste ponto já temos a nossa bandeira quase pronta, só falta colocar o cabo da vassoura, que pintamos previamente com tinta castanha. Colocamos um pouco de cola no cabo e colamos a bandeira e com o auxílio de um agrafador de parede, agrafamos o tecido ao cabo para ficar mais resistente.


O feltro

Acabamentos

Resultado final


JOGO DA NAÇÃO O Educador começa por introduzir o conceito de nação às crianças. (Explicando-lhes que uma Nação é um conjunto de pessoas, com as mesmas características étnicas, os mesmos costumes, que falam a mesma língua, e que formam assim um povo.). Após esta breve introdução o Educador deve de explicar as regras do jogo, e explicar que cada símbolo tem um significado diferente. Os simbolos:

- Partida

.

- Chegada

- Avançar 1 casa

- Avançar 2 casas

- Recuar 1 casa

- Avançar 4 casas

- Recuar 2 casas

- Voltar a casa de partida


Para se jogar este jogo é necessário a utilização de um dado e de pinos (tampinhas de garrafas).

Como elaborar o tabuleiro do jogo

Precisamos de quatro cartolinas médias (duas verdes e duas vermelhas) e duas tiras de cartolina.

Em seguida unirmos as cartolinas com ajuda da cola.

Após a base do tabuleiro estar concluida, colamos ao centro os símbolos,ou seja, as regras do jogo.


No tabuleiro marcamos uma tira á volta e fazemos quadrados, onde iremos posteriormente colar as imagens e o número das casas;

Por fim colamos o título do jogo.

Como realizar o dado…

Desenhamos numa cartolina a planificação de um cubo, e em cada fase colocamos um número de bolinhas de um a seis; Com ajuda da tesoura recordamos a planificação do dado.


Depois de já ter recortado o cubo, passamos então para a sua montagem;

Colam-se as fases;

Resultado final;

O Jogo da Nação

Divirtam-se!!!


A NOSSA BANDEIRA Elaboração de um registo em cartolina, do que aprendemos sobre a BANDEIRA, e o significado da simbologia. Depois de explorar o tema, colocar as crianças a pesquisar imagens na Internet, para imprimir e recortar. Escrever os nomes e o seu significado numa folha A4, dobrada em fole, de forma a estar acessível para solicitar às crianças que copiem o que esta na folha para o computador. Por fim, colocar a cartolina e pedir a colaboração das crianças para elaborar e decorar o registo.

NOTA: Este tipo de actividade tem como objectivo registar as aprendizagens realizadas pelas crianças e deverá ficar exposto na sala de forma a que as crianças possam ter acesso ao mesmo, sempre que essa seja a sua vontade.

Para realizar esta actividade iremos precisar: 

Cartolinas (vermelha e branca);

Cola;

Tesoura;

Textos escritos no computador;

Imagens.


Fase inicial

Colocação das bandeiras

Colocação da simbologia


Resultado final Juntamente com o registo da simbologia da nossa bandeira resolvemos elaborar um pequeno registo com a letra do nosso Hino Nacional, para isso escrevemos no computador a letra

e imprimimos, cortamos e

colamos numa cartolina verde, e colocamos um fio vermelho para pendurar. Para realizar esta actividade necessitamos apenas de : 

Texto escrito no computador;

Cartolina verde;

Fio vermelho;

Tesoura;

Cola.

Resultado final


VAMOS NAVEGAR!!!

Como já foi referido em outras actividades, os Portugueses navegaram os mares, dentro de uns barcos chamados - as caravelas. O que são as caravelas? As caravelas eram barcos muito rápidos, que tinham velas e eram levados pelo vento e outras vezes eram movidos a remos. Não eram muito grandes. As suas velas mexiam de um lado para o outro, permitindo bolinar, ou seja, navegar em ziguezague contra o vento. Como eram pequenas de mais para transportar as mercadorias mais tarde foram substituidas por barcos maiores.

Imagem de um uma caravela presente no Museu de Marinha, em Lisboa

NOTA: Dependendo da idade das crianças, isto é, se a turma for homogénia, composta apenas por crianças de 5/6 anos, poderá ser interessante uma visita ao Museu de Marinha em Lisboa, pois os objectos expostos recontam a história dos Portugueses e ainda poderá realizar algumas actividades propostas pelo próprio museu.


Como jĂĄ sabemos um pouco mais sobre os barcos utilizados pelos Portugueses nas suas grandes viagens pelos mares, resolvemos utilizar jornais e outros materiais reutilizavĂŠis para construir a nossa propria caravela.

Começamos por fazer a base do barco e colar umas folhas de jornal a volta para fazer a parte lateral;

De seguida dĂĄ-se o formato da proa;


Fazem-se alguns rolinhos com jornal, e dois colam-se no sítio dos mastros, e outros dois são a base para as velas, no topo do mastro principal, coloca-se uma cápsula do café, para fazer aquele suporte onde por vezes vai um marinheiro para avistar a terra.

De seguida prepara-se uma mistura de 1/3 de cola branca com 2/3 de água e forra-se toda a caravela com papel absorvente (rolo de cozinha);

Deixar secar. De seguida pintar com tinta acrílica castanha (poderá também ser com guache, mas a tinta acrílica deixará a caravela com melhor acabamento);


Cortar dois triângulos em pano crú (ou outro tecido branco), um maior e outro menos e colar as cruzes;

Colar as velas e colocar a bandeira de Portugal no cimo do mastro;

Resultado final.


Tal como referimos anteriormente a importância de proporcionar às crianças oportunidades de contacto com a linguagem oral e a abordagem

à

escrita,

achamos

importante

fazer

referência

a

importância das Novas Tecnologias, pois estas também são formas de linguagem com que muitas das crianças contactam no dia-a-dia. A utilização dos meios audiovisuais, proporcionam ao educador uma forma diferente de abordar um tema, podendo este recorrer à utilização da televisão e do computador. A utilização do computador é cada vez mais frequente, podendo a mesma

agir

como

desencadeadora

de

várias

situações

de

aprendizagem. O contacto que a criança teve posteriormente com o computador determina se esta já se encontra num nível em que se possa atribuir uma tarefa utilizando o mesmo, ou seja, se colocar uma criança que nunca tenha contactado com um computador não poderá pedir logo que esta escreva uma frase no mesmo, é necessário que este se familiarize primeiro com o aparelho para depois alcançar o sucesso nessa tarefa.


Para explorar o tema utilizando este recurso poderá solicitar a criança que : 

Desenhe uma bandeira recorrendo ao Paint;

Escreva no computador palavras ou frases relacionadas com o tema (utilizando como apoio as palavras escritas pelo educador numa folha A4 dobrada em fole);

Realizar puzzle da bandeira;

Sites:http://www.jigzone.com/puzzles/6E1506C7F90; http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/puzzles.htm ;

Procurar imagens da bandeira;

Estas são algumas actividades que se podem propor às crianças para explorar as TIC e ao mesmo tempo trabalhar a temática. A educadora poderá tambem recorrer à utilização das Novas Tecnológias,

utilizando

vídeos,

powerpoints,

realizando

criando filmes utilizando o Windows Movie Maker, entre outras.

filmagens,


Considerações finais Este género de trabalho ajuda-nos a desenvolver a capacidade de criar actividades tendo em conta um certo tema. Possivelmente seria mais fácil abordar a temática com outra faixa etária, mas contudo conseguimos alcançar o nosso objectivo e realizar uma série de actividades, relacionadas com a temática e adaptadas a idade Préescolar. Tentamos ser criativas e abranger o maximo de areas possível, e penso que até conseguimos, pois relacionamos as actividades com todos os domínios presentes nas Orientações Curriculares, desde o Domínio da Matemática, ao Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita, ao Domínio do Conhecimento do Mundo, área onde se inseria directamente o nosso tema, até ao Domínio das Expressões. Desde a Matemática, às Ciências, à Geografia, às Expressões: dramática, musical, motora e plástica, são áreas que tentamos explorar, pois durante as aulas de História o professor explicou a importância de trabalhar dentro de um tema as diversas áreas e as diversas inteligências. Relativamente a trabalhar as inteligências podemos dizer que todas as actividades abrangem mais do que uma inteligência, tendo sido uma prioridade para nós tentar integrar o desenvolvimento de todas elas ao longo do conjunto de actividades. Podemos assim concluir que nos foi bastante proveitosa a realização deste trabalho, e desde já agradecemos a disponibilidade e a ajuda que nos foi dada pelo docente da disciplina, professor João Silva. Nota: 

Todos

os

registos

das

actividades

foram

criados

propositadamente para o presente trabalho, assim como as actividades realizadas. 

Em anexo, pode encontrar os powerpoints, a história e as músicas que são parte integrante deste trabalho. Alguns dos vídeos e musicas foram retirados do YouTube.


Para

recolha

de

imagens

das

crianças

foi

solicitada

a

autorização aos pais (pedido de autorização presente na página abaixo, em que das 20 crianças que frequentam a sala nº1 do Jardim de Infância do centro Educativo de Santiago Maior, as mesmas 20 tinham permissão para que fosse realizada a recolha de

imagens).

Dessa

forma

é

necessário

agradecer

a

colaboração tanto do Jardim de Infância , como dos pais e das próprias crianças, e revelar que nos foi muito importante poder recolher estas imagens assim como poder por em prática algumas das actividades propostas no presente trabalho, para poder comprovar a viabilidade das mesmas.

Somos alunas da Escola Superior de Educação de Beja , actualmente a frequentar o 3º ano da Licenciatura em Educação Básica , e no ambito de um trabalho que estamos a desenvolver na disciplina de Expressão Dramática, vimos por este meio solicitar a todos os Pais/ Encarregados de Educação a autorização para recolha de material fotografico / filmagens na sala do seu educando, material que terá como função integrar única e exclusivamente a parte prática do trabalho, e as imagens só serão utilizadas para uso interno. Nome da criança: Autorizo Não autorizo O encarregado de educação Desde já agradessemos a sua colaboração, com os melhores cumprimentos As alunas Marta Serrano Francisca França


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