Portofolio de Estudo do Meio

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3º Ano Educação Básica 2º Semestre

Aprendizagem e Ensino do Estudo do Meio Docentes: Dr.ª Margarida Silveira Dr. Paulo Vília Discente: Marta Serrano Nº 4695 4


Introdução

No âmbito da Unidade Curricular de Aprendizagem e Ensino do Estudo do Meio foinos sugerida a realização de um portefólio, que tinha como objetivo o registo pormenorizado dos conteúdos lecionados em todas as aulas, ao longo do semestre. Através deste trabalho, pretendia-se chegar à sistematização de conhecimentos e aprendizagens teóricas ou praticas desenvolvidas nas aulas da disciplina em questão. No presente documento poderá encontrar os sumários das aulas, a descrição de cada aula, bem como algumas reflexões ao longo do mesmo.

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Data: 6 de março de 2012

A primeira aula de Aprendizagem e Ensino do Meio, ocorreu dia 6 de março, e foi lecionada pela Profª Margarida Silveira. Nesta aula inicialmente foram indicados os objetivos da disciplina, assim como a forma de avaliação. Após a apresentação da Unidade Curricular, a professora facultou-nos uma ficha de campo e pediu que através da análise da mesma, se encontrasse os conteúdos científicos implícitos em cada questão presente na ficha, sem consultar qualquer tipo de documento, utilizando apenas os nossos conhecimentos prévios.

Análise da Ficha de campo PARTE I – Área circundante 1. A primeira questão presente na ficha de campo contém itens referentes ao estado do tempo, logo os conteúdos implícitos pertencem á área da meteorologia.

2. A segunda questão é referente à área circundante à linha de água, e ainda aos vestígios de atividade humana nesse local, dessa forma recaí os conteúdos científicos contidos na questão pertencem a área da geografia.

3. A terceira questão é referente ao património construído, logo tal como na 2 questão, os conteúdos científicos que aborda são referentes à geografia. PARTE II – Estado da água As questões seguintes abordam temas relativos ao estado da água, contudo nem todas assentam nos mesmos conteúdos científicos; 1. Na primeira questão, podemos encontrar conteúdos que reúnem varias áreas, são elas: a física, a química, a educação ambiental e a ecologia. Contudo, é a física que está mais presente nesta questão. 2. A segunda questão da segunda parte diz respeito ao caudal/fluxo/escoamento e esta aborda conteúdos científicos referentes à geologia e à geografia.

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3. e 4. A terceira e a quarta questão baseiam-se no cheiro da água e na turvação da mesma, logo os conteúdos científicos nelas subentendidos assentam na qualidade da água, na ecologia, na química e na educação ambiental.

5. Esta questão faz referência aos problemas ambientais resultantes do uso de poluentes e também questiona acerca da presença de poluentes na água, logo podemos dizer que os conteúdos presentes nesta questão são relacionados com a ecologia e educação ambiental e também com a química, no que se refere á identificação dos poluentes existentes no local em questão.

6. Esta alínea, contém uma questão que se refere à presença de nutrientes, assim podemos concluir que esta aborda conteúdos científicos no âmbito das ciências naturais.

PARTE III- Estado do Rio/ribeira As alíneas seguintes abordam questões que tem a ver com o estado do rio/ribeira, e como acontece anteriormente algumas das questões possuem conteúdos de diferentes áreas. 1. A primeira questão aborda o perfil das margens quanto ao seu relevo, e á alteração do mesmo, podendo esta ser natural ou artificial, logo enquadra-se na área da Geografia e da Geologia 2. Tal como a primeira, a segunda questão também é relativa ao perfil das margens, logo os conteúdos científicos presentes nesta questão relacionamse com a geografia e também com a geologia. 3. A terceira questão faz referência ao tipo de solo do leito e das margens do rio/ ribeira, assim o estudo do mesmo é realizado através da geologia.

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4. A questão seguinte assenta em questões referentes à erosão das rochas, dessa forma os conteúdos científicos implícitos nesta questão tem a ver com a geologia.

PARTE IV - Vegetação Os pontos seguintes tratam questões relacionadas com a vegetação das margens, no entanto os conteúdos científicos patentes em cada uma delas diferem uma vez mais consoante o que nos é pedido, vejamos: 1. A primeira questão refere-se à presença de árvores na área circundante do rio/ribeira, dessa forma posso dizer que esta questão assenta em conteúdos científicos pertencentes à área da geografia, pois esta estuda não só o modo como são distribuídas pela zona, como a diversidade da vegetação. Contudo também estão subjacentes nesta questão a densidade e o ensombramento da vegetação, logo posso referir que esta também possui conteúdos da área da botânica, e ainda se ainda nos debruçarmos sobre a questão da queda de árvores ,podemos também estabelecer ligações com a Ecologia. 2. A segunda questão possui conteúdos subentendidos que assentam na área do Ambiente ou da Botânica. 3. e 4. As questões três e quatro deste bloco, assentam em conteúdos científicos na área da Botânica. PARTE V – Fauna Avistada - Neste bloco, todas as seis questões são relativas à presença de: 1. Aves 2. Mamíferos e Répteis 3. Peixes e Anfíbios 4. Insetos (incluindo larvas) 5. Moluscos: búzios, bivalves 6. Vestígios de animais (pegadas, dejetos e outros)

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Logo ao analisar todas as questões podemos dizer que estas são na íntegra, conteúdos pertencentes á área da Zoologia.

Breve definição das áreas abrangidas na Ficha de Campo Meteorologia/Clima - A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. O clima é o conjunto de estados do tempo meteorológico que caracterizam o meio ambiente atmosférico de uma determinada região ao longo do ano.

Física- É a ciência que estuda a natureza em seus aspetos mais gerais. Baseia-se essencialmente na matemática e na lógica para a formulação dos seus conceitos.

Química – É a Ciência que estuda as substâncias – suas propriedades, suas composições e transformações. O seu campo de interesse e aplicação da Química é bastante vasto, e por isso envolve quase todas as outras ciências, estão muitas vezes interligadas.

Educação Ambiental - A Educação Ambiental tem como objetivo criar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que o envolvem. Pretende criar uma população que possua conhecimentos, competências, estado de 9


espírito, motivações e sentido de compromisso suficientes para conseguir trabalhar de forma individual ou coletiva na resolução das dificuldades atuais e dos problemas relativos ao ambiente, sendo capazes de os resolver ou tentar impedir.

Ecologia - é a ciência que estuda as interações entre os organismos e o seu ambiente, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que delimitam a sua distribuição, esse tipo de interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente.

Geologia - é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma.

Reflexão Depois de analisar a ficha de campo e tentar enquadrar cada questão na área a que diz respeito, conclui que a maioria das questões colocadas na ficha são questões que envolvem a educação ambiental, contudo estão também presentes na ficha questões que assentam em conteúdos ligados à física, à química, à botânica, à zoologia, à geografia, à geologia e às ciências naturais. Contudo existem questões que não estão limitadas a uma única área das ciências, mas sim a várias.

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Como antes de analisar a ficha de campo, tínhamos feito uma breve abordagem ao programa de primeiro ciclo, conclui que antes de propor qualquer tipo de atividade é perentório que se tenha em consideração as vivências das crianças e os seus conhecimentos prévios. Desde cedo que as crianças têm contacto com o mundo que as rodeia e aos poucos começam a entendê-lo mesmo que seja à sua maneira, “ A criança quando inicia a educação pré-escolar já sabe muitas coisas sobre o “ mundo”, já construiu algumas ideias sobre as relações com os outros, o mundo natural e construído pelo homem, como se usam e manipulam objetos.” (O. C. pag.79). Logo desde a idade pré -escolar a criança começa a adquirir conhecimentos mais concretos acerca do meio, através de experiências proporcionadas pelo educador, que por vezes podem surgir de forma induzida ou de forma natural, partindo do interesse da criança. Cabe ao educador proporcionar momentos de descoberta e que ao mesmo tempo motivem as crianças a querer saber sempre mais, utilizando para isso, atividades de carácter mais lúdico. Visto que no Pré-escolar não existe um programa a seguir, para desenvolver algumas atividades relacionadas com o meio, o educador pode contar com o auxílio das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, mais concretamente na área do Conhecimento do Mundo onde podem ser integradas atividades das diversas áreas de conteúdo pois de certo modo, todas elas constituem formas de conhecimento do mundo. No que diz respeito ao 1º Ciclo podemos concluir que o estudo do meio é uma área centralizadora, visto que pode ser articulado com as outras áreas, tal como referi anteriormente face ao Pré-escolar, o que vai possibilitar uma melhor aprendizagem e dessa forma contribuir para as inter-relações entre a Natureza e a Sociedade, contudo no 1º ciclo existe um programa a seguir, que auxilia o professor quando aos conteúdos a serem lecionados, atribuindo dessa forma um carácter mais formal ao ensino, a partir do 1º ciclo. Ao fazer referência ao programa de 1º ciclo temos de ter em conta que este contempla as diversas áreas de conteúdo, no que diz respeito ao Estudo do Meio este documento fornece-nos os Princípios Orientadores que referem que todas as crianças já trazem consigo na “bagagem” diversas experiências e saberes que foram adquirindo ao longo da sua vida, através do contacto com o meio envolvente, e que se deve ter em consideração os conhecimentos prévios das crianças e dessa forma adequar as aprendizagens que elas irão realizar. É referido também, que é da competência da escola “valorizar, reforçar, ampliar e iniciar a sistematização dessas experiências e saberes, 11


de modo a permitir, aos alunos, a realização de aprendizagens posteriores mais complexas.” (Organização Curricular e Programas, pág. 101). O facto da criança deste nível etário ter o seu pensamento voltado para as aprendizagens mais concretas, faz com que o meio local, o espaço vivido seja o objeto privilegiado, no entanto há que ter em conta que as crianças também conhecem outros meios mesmo que distantes, pois poderão ter tomado conhecimento dos mesmos através da televisão, da internet, de livros. É possível ainda verificar que o Estudo do Meio contempla variados conceitos e métodos de diversas disciplinas de carácter científico tais como as Ciências da Natureza, a Etnografia, a Historia, a Geografia, entre outras. O Programa de 1º ciclo do Ensino Básico, considera diferentes temas de maneira a alargar os conhecimentos dos alunos, visto que cada vez mais as crianças demonstram um maior interesse em conhecer tudo o que os rodeia.

Em relação ao programa de 1º Ciclo, mais concretamente à área do estudo do meio, pode verificar que esta se divide em seis blocos: 1. “Á descoberta de si mesmo”; 2. “Á descoberta dos outros e da instituição”; 3. “Á descoberta do meio natural”; 4.

“Á descoberta das inter-relações entre espaços”;

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“Á descoberta dos materiais e objetos”;

6.

“Á descoberta das inter-relações entre a natureza e a sociedade”.

O documento em questão também contempla os objetivos gerais para cada área e os objetivos específicos para cada bloco. No caso do Estudo do Meio os objetivos Gerais são: 1 — Estruturar o conhecimento de si próprio, desenvolvendo atitudes de autoestima e de autoconfiança e valorizando a sua identidade e raízes; 2 — Identificar elementos básicos do Meio Físico envolvente (relevo, rios, fauna, flora, tempo atmosférico… etc.); 3 — Identificar os principais elementos do Meio Social envolvente (família, escola, comunidade e suas formas de organização e atividades humanas) comparando e relacionando as suas principais características;

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4 — Identificar problemas concretos relativos ao seu meio e colaborar em ações ligadas à melhoria do seu quadro de vida; 5 — Desenvolver e estruturar noções de espaço e de tempo e identificar alguns elementos relativos à História e à Geografia de Portugal; 6 — Utilizar alguns processos simples de conhecimento da realidade envolvente (observar, descrever, formular questões e problemas, avançar possíveis respostas, ensaiar, verificar), assumindo uma atitude de permanente pesquisa e experimentação; 7 — Selecionar diferentes fontes de informação (orais, escritas, observação…etc.) e utilizar diversas formas de recolha e de tratamento de dados simples (entrevistas, inquéritos, cartazes, gráficos, tabelas); 8 — Utilizar diferentes modalidades para comunicar a informação recolhida; 9 — Desenvolver hábitos de higiene pessoal e de vida saudável utilizando regras básicas de segurança e assumindo uma atitude atenta em relação ao consumo;

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Data: 8 de março de 2012

Durante a aula de dia 8 de março, continuamos a analisar a ficha de campo facultada na aula anterior e para além de identificar os conteúdos que estavam explícitos nas questões presentes na ficha de campo, também realizamos uma breve pesquisa acerca dos conhecimentos científicos que um professor tem de possuir para poder lecionar uma aula de ciências, tendo como base a mesma ficha. A presente aula foi lecionada pelo Prof. Paulo Vília, e teve articulação com a aula anterior (6 de março). Nesta aula, debatemos também o quão importante é o nível de conhecimento científico do professor, para este poder transmitir os conhecimentos da forma mais adequada e também saber responder a questões que lhe possam ser colocadas a cerca dos temas em causa. Em sequência à questão referente à importância do nível de conhecimentos científicos do professor, para poder lecionar uma aula, foi-nos solicitado que analisando as questões presentes na ficha conseguíssemos chegar aos conteúdos científicos que um professor teria de ter para poder lecionar uma aula com base nessa mesma ficha. Este trabalho foi realizado em grupos, e foi-lhe atribuída uma parte da ficha a cada grupo, mas visto que eu como trabalhadora estudante não consegui estar presente nesta sessão, selecionei a parte referente ao Estado da Ribeira para poder identificar quais os conteúdos científicos que o professor necessita saber acerca do tema.

Conteúdos científicos acerca do Estado do rio/ribeira O que é necessário saber acerca do perfil das margens:  Saber o que é um rio; Rio: É um curso de água natural, geralmente de água doce, que por norma vai desaguar ao oceano;

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 Conhecer as partes constituintes de um rio, e as suas definições (margens, caudal, foz, leito, afluente, jusante, montante, nascente) Margem: designamos por margens as laterais do curso do rio que delimitam a sua largura. Caudal: consiste na quantidade de água que atravessa por segundo uma seção transversal de um curso de água, geralmente é expresso em metro cúbico por segundo (m3/s), e por norma vária ao longo das estações do ano. Foz: É o local onde desagua um rio, podendo este desaguar em outro rio, num lago ou no oceano. Leito: Designamos por leito, o local onde o rio corre. É o solo que fica entre as margens, por onde as águas do rio escorrem. Afluente: Designamos por afluentes os rios menores que desaguam em rios principais. Jusante: É qualquer ponto ou seção do rio que se localize depois (isto é, em direção à foz) de um outro ponto referencial fixado. Montante: É qualquer ponto ou seção do rio que se localize antes (isto é, em direção à nascente) de um outro ponto referencial fixado. Nascente: designamos de nascente, o ponto onde se originam as águas do rio.

 Influência da erosão no perfil das margens.  Quais são os diferentes cursos de água? Qual a sua relação com a formação das margens? O que é necessário saber acerca dos tipos do substrato do leito e das

margens  Definição de substrato Substrato: Pode ter diferentes definições segundo a área em que se aplique. É originariamente aquilo que está em baixo de uma camada, na geologia é a camada de solo imediatamente abaixo da camada visível; subsolo.

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 Diferentes tipos de substrato e características de cada um;  Diferentes tipos de substrato que existem consoante o leito;

Depois de analisar o que é necessário saber acerca de alguns tópicos, ficamos a saber que antes de saber conteúdos muito específicos devemos ter em consideração os conteúdos mais básicos, pois partimos do elementar para o complexo. Por exemplo a professora Margarida referiu que antes de termos conhecimentos mais complexos acerca das rochas é necessário ter conhecimentos mais elementares acerca das mesmas. Saber os tipos de rocha, quais as suas características, etc.

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Data: 13 de março de 2012 A aula de 13 de março foi lecionada pela Dr.ª Margarida Silveira, e esta teve como objetivo a análise do programa de 1º Ciclo de Estudo do Meio, a análise das metas curriculares e a análise do Bloco III do respetivo programa. Durante esta aula também fizemos algumas comparações entre o Programa de 1º Ciclo e as Orientações Curriculares para o Pré-Escolar. Através da análise do programa percebemos que este se divide em seis blocos, porém surgiu a dúvida, se estes eventualmente teriam de ser lecionados pela ordem em que são apresentados, perante tal duvida a professora Margarida esclareceu que apesar do programa estar organizado dessa forma não é necessário seguir a ordem apresentada, mas é importante lecionar a totalidade dos conteúdos, adequando os mesmos ao grupo de crianças, sendo importante eu no final do 1º ciclo todo o programa tenha sido cumprido.

Antes de aprofundar a análise do programa, mas uma vez frisamos a importância de que se deve ter em conta os conhecimentos prévios dos alunos e a partir deles aprofundar os conhecimentos das crianças, tendo em conta a sua familiarização com os mesmos.

Bloco 3 – A descoberta do ambiente natural Os conteúdos que podemos encontrar no bloco III, são referentes aos elementos básicos do meio físico, como o ar, a água, as rochas, solo, e os seres vivos que nele vivem, o clima, o relevo e os astros.

Tal como os outros blocos, este também está dividido por anos de escolaridade, podemos assim perceber que no 1º ano de escolaridade este está dividido em três temas, quanto ao primeiro tema OS SERES VIVOS DO SEU AMBIENTE, os objetivos subjacentes ao mesmo indicam que durante este ano de escolaridade algumas atividades que possa realizar devem estar relacionadas com a criação animais e cultivo plantas na sala de aula ou no recinto da escola; Reconhecer alguns cuidados a ter com as plantas e 17


os animais e reconhecer manifestações da vida vegetal e animal (observar plantas e animais em diferentes fases da sua vida). No 2º ano de escolaridade este tema volta a surgir sugerindo que se realizem atividades como observar e identificar algumas plantas e animais mais comuns existentes no ambiente próximo, identificar as suas características e outros aspetos relacionados com os seres vivos.

No 3ºano de escolaridade, ano em que se centrou a respetiva aula, mais concretamente no tema “Os seres vivos do ambiente próximo”, concluímos que o primeiro ponto, que se refere a “Comparar e classificar plantas segundo alguns critérios”, alguns dos critérios não se encontram bem formulados, por exemplo a cor da flor não é um critério que apresente muita relevância, pois este não é um critério importante para que se possa classificar devidamente uma flor. Importa referir que existem outros critérios que apresentam bastante relevância, como é o caso da forma da folha, ou da raiz. No caso do tipo de folha: caduca ou persistente, este paraece ser um critério que possibilita classificar o tipo de árvores. No que diz respeito à folha caduca e persistente parece-me um critério de classificação sensato, uma vez que é perfeitamente possível classificarmos as árvores tendo por base o critério mencionado. Ao explorar este tema os professores deverão ter em conta os critérios, e analisar aqueles que achar mais pertinentes para trabalhar com as crianças. Ainda referente ao 3º ano, no que diz respeito ao segundo ponto “Aspectos fisicos do meio local” , surge como possível forma de exploração do tema a recolha de amostras de diferentes tipos de solo, contudo a abordagem a este tema pretende apenas dar a conhecer ás crianças que existem diferentes tipos de solo, contudo não é nesta fase que se deve explorar mais profundamente os tipos de solo, pois não é perentório que as crianças saibam nesta fase o que é um solo arenoso, mineral ou argiloso. Dessa forma o professor deverá abordar o tema mas não aprofundar, pois futuramente noutro nível de ensino este tema será explorado mais ao pormenor, durante a abordagem a este tema o professor poderá por exemplo explicar que existem diferentes tipos de solo, que apresentam características diferentes, e que existem solos que são permeáveis (ou seja, deixam passar a água) e outros impermeáveis (não deixam passar água), e que uns são melhores para cultivar do que outros. Ainda neste ponto, tal como a recolha dos tipos de

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solo, a recolha de diferentes tipos de rocha, também é uma problemática que não deverá ser muito aprofundada, pois também irá surgir futuramente. Ao analisar o segundo tema do 3º ano de escolaridade, a professora referiu que é prioritário abordar as rochas e só depois os tipos de solo, visto que as rochas fazem parte da constituição dos solos.

Reflexão Ao analisar o bloco III, pode verificar que proporcionar o contacto direto com os temas pode ser bastante proveitoso, pois a partir da exploração e análise dos elementos, as crianças sentem-se mais motivadas, mais ligadas ao tema em si, e dessa forma conseguem de uma melhor forma concretizar as aprendizagens. Percebi também que apesar de alguns pontos estarem referidos no programa estes devem ser apenas abordados de forma mais superficial, adequando os conteúdos ao tema em questão e atribuindo maior relevância apenas ao mais básico, pois geralmente cada tema é aprofundado num nível de escolaridade mais avançado, e ai sim, é explorado de forma mais aprofundada.

Objetivos da Área de Conhecimento do Mundo (segundo as Orientações Curriculares)   

  

Fomentar a curiosidade e o desejo de saber sempre mais; Compreender e dar sentido ao Mundo que o rodeia; Proporcionar oportunidades de contatar com novas situações que levam as crianças á descoberta e exploração do Mundo; Compreender melhor o Mundo; Sensibilizar para as Ciências; Introduzir aspetos relativos a diferentes domínios do conhecimento humano: a história, a sociologia, a geografia, a física, a química, e a biologia; Levar as crianças a perceber que os aspetos relativos às ciências, deverão sempre corresponder a

Objetivos gerais da área de Estudo do Meio (segundo o Programa de 1º Ciclo) 

Estruturar o conhecimento de si próprio, desenvolvendo atitudes de autoestima e de autoconfiança e valorizando a sua identidade e raízes. Identificar elementos básicos do Meio Físico envolvente (relevo, rios, fauna, flora, tempo atmosférico… etc.). Identificar os principais elementos do Meio Social envolvente (família, escola, comunidade e suas formas de organização e atividades humanas) comparando e relacionando as suas principais características. Identificar problemas concretos 19


   

um grande rigor científico; Alargar os saberes básicos necessários à vida social; Levar as crianças a interrogar-se sobre a realidade, colocar problemas e procurar soluções; Construir conceitos mais rigorosos; Proporcionar aprendizagens pertinentes com significado para as crianças;

 

relativos ao seu meio e colaborar em ações ligadas à melhoria do seu quadro de vida. Desenvolver e estruturar noções de espaço e de tempo e identificar alguns elementos relativos à História e à Geografia de Portugal. Utilizar alguns processos simples de conhecimento da realidade envolvente (observar, descrever, formular questões e problemas, avançar possíveis respostas, ensaiar, verificar), assumindo uma atitude de permanente pesquisa e experimentação.~ Selecionar diferentes fontes de informação (orais, escritas, observação…etc.) e utilizar diversas formas de recolha e de tratamento de dados simples (entrevistas, inquéritos, cartazes, gráficos, tabelas). Utilizar diferentes modalidades para comunicar a informação recolhida. Desenvolver hábitos de higiene pessoal e de vida saudável utilizando regras básicas de segurança e assumindo uma atitude atenta em relação ao consumo. Reconhecer e valorizar o seu património histórico e cultural e desenvolver o respeito por outros povos e culturas, rejeitando qualquer tipo de discriminação.

Analise das orientações curriculares – Área do Conhecimento do Mundo A área de “Conhecimento do Mundo” envolve o início das aprendizagens das diferentes ciências naturais e humanas, tendo como objetivo o desenvolvimento de competências fundamentais para a estruturação de um pensamento científico cada vez mais elaborado, que possibilite à criança compreender, interpretar, orientar-se e integrar-se no mundo 20


que a rodeia.

Esta área foi, assim, subdividida em três domínios: - Localização no espaço e no tempo; - Conhecimento do ambiente natural e social; - Dinamismo das inter-relações natural-social. Dentro destes três domínios existem 36 metas de aprendizagem que as crianças deveram ter alcançado no final da educação pré-escolar. Essas metas servem para auxiliar os educadores na perceção do que a criança apreendeu ou não durante a sua passagem pelo jardim-de-infância, ou seja, essas metas assentam em um conjunto de saberes que a criança deverá ter atingido no final de cada nível escolar. Relativamente ao pré-escolar apenas existem metas finais, enquanto que no 1º Ciclo, para além das 32 metas finais existem as metas intermédias, que avaliam os conhecimentos aprendidos pelas crianças no 2º ano e no 4 ano de escolaridade.

Ao comparar as orientações curriculares com o programa de 1º ciclo, posso verificar que para além dos conteúdos no pré-escolar serem explorados num nível mais básico, estes não vem pré definidos nesse documento, enquanto que no programa estes vem definidos e tem que ser seguidos, mesmo que não seja obrigatório segui-los tal como vem explicitados (pudendo mudar-lhe a ordem, por exemplo).

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Data: 15 de março de 2012 A aula em questão deu continuidade ao que havíamos iniciado na aula anterior, assim novamente com base na ficha de campo, continuamos a pesquisar acerca dos conhecimentos científicos que temos de ter enquanto professores para poder lecionar uma aula tendo como base essa mesma ficha.

Assim selecionamos os conhecimentos a deter segundo a área em que estão inseridos:

Meteorologia

O que é o ciclo da água? Como funciona? O ciclo da água é o movimento que esta faz na natureza. Este movimento é cíclico, ou seja nunca tem fim. O vapor de água, originário da evaporação, forma as nuvens. Quando essas nuvens ficam carregadas e atingem altitudes elevadas ocorrem as chuvas. As nuvens formam-se pois a temperatura baixa e a água transforma-se em líquido (condensação).Esta água que cai nas chuvas vai parar nos oceanos, rios e lagos. Depois, a água vai evaporar novamente, formando assim o ciclo da água mais uma vez e assim sucessivamente.

O que é a precipitação? Quais os tipos de precipitação? Designamos por Precipitação qualquer tipo de fenómeno relacionado à queda de água do céu. Podendo ser em forma de neve, chuva ou granizo.

Saber o que é que é uma nuvem e como se formam as nuvens; Chamamos nuvem a um conjunto visível de pequenas partículas de gelo ou água ou ainda de ambos ao mesmo tempo (mistas), que se encontram em suspensão na atmosfera. Reconhecer o estado do tempo; 22


Sol, sol e nuvens, nublado, chuva, trovoada, nevoeiro e vento.

Reconhecer a importância do sol como fonte de energia; Todos os seres vivos precisam de se alimentar e de energia para crescer, mover e reproduzir. No caso das plantas, estas compensam as suas necessidades captando a luz do sol e convertendo-a em energia química através de um processo conhecido por fotossíntese. Também o ciclo da água depende da energia do sol, pois é através da luz do sol que a água evapora dando início ao ciclo da água. É ainda de referir que na Terra, quase

todas

as

outras

fontes

de

energia

são

derivadas

do

sol.

Reflexão Visto que os conteúdos abordados anteriormente são dirigidos ao 1º ciclo, é necessário ter em conta o nível desses conteúdos e é papel do professor selecionar os conteúdos mais importantes e os mais pertinentes para o nível de ensino. Por exemplo, ao nível do 1º ciclo não é adequado falar na pressão atmosférica, pois é um conceito ainda um pouco difícil de perceber pelas crianças.

Geografia O que é o relevo; Relevo: É o conjunto de formas que a crosta terrestre apresenta; Tipos de relevo Tipos de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões, cordilheiras, morros, serras, chapadas, vales, escarpas, abismos, icebergs, vulcões, entre outros. Ação do homem sobre o meio;

Ao abordar estes temas o professor deve estar consciente das mudanças que ocorrem na natureza, podendo as mesmas ocorrer de forma natural ou por mão humana, saber transmitir as crianças os valores necessários para que a criança também se torne um cidadão consciente nas ações que poderá vir a realizar. 23


Estados da água- Físico-química Referente aos Estados da água, posso concluir que esta questão inclui conteúdos de várias áreas, pois incluído na meteorologia temos o ciclo da água, mas para aprofundar os nossos conhecimentos acerca da água e do seu estado, é necessário recorrer à área da Físico-química; Reconhecer a importância da água; Conhecer o símbolo da água, a sua composição, e as suas características; Símbolo da água: H2O Composição da água: Dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio; Características da água: Inodora, insípida e incolor. Sendo também um bom solvente, apesar de nem todas as substâncias de diluírem em água.

Conhecer os estados da água e as características de cada um; Estados da água: Estado liquido, estado sólido e estado gasoso;

TURVAÇÃO DA ÁGUA  O que se entende pela poluição da água;  Diferentes formas de poluição;  Conhecer as medidas a tomar para prevenir e atenuar os danos da poluição;

VEGETAÇÃO DAS MARGENS Vegetação: Denominamos por vegetação a toda a vida vegetal que encontramos numa dada região. Acerca da vegetação existente nas margens de um rio, devemos ter conhecimentos acerca das diferentes espécies de plantas e árvores, e conhecer as suas características e 24


os locais onde podem ser encontradas. É também importante que o professor domine os diferentes conceitos acerca da vegetação (arbustos, herbáceas, tipos de arvoredo). Para além dos conhecimentos acerca da vegetação, o professor precisa de ter conhecimentos ainda mais aprofundados, tais como: 

Constituição de uma planta

Fig.1 constituição da planta

As funções de cada constituinte: Raiz: serve para fixar a planta á terra, para absorver a água e os sais minerais e para acumular reservas. Caule: serve para manter a planta direita, ou seja serve para suportar os ramos, as folhas, as flores e os frutos, e para transportar a água, os nutrientes e outras substâncias até às folhas. Folhas: serve para produzir alimentos, para realizar as trocas gasosas e para transpiração; Flor: Parte da planta responsável pela reprodução; Fruto: Proteger as sementes; Para além de conhecer as partes constituintes das plantas e as suas funções, o professor deverá conhecer cada parte mais ao pormenor, deve saber que existem diferentes tipos de raízes, a constituição da raiz, os diferentes tipos de caule, os diferentes géneros de

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folhas e a sua constituição, os diferentes tipos de flor e as suas partes constituintes, assim como conhecer os diferentes tipos de frutos.

Fig.2 Constituição da raiz

Fig.3 Constituição do caule

Fig. 4 Constituição da folha

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Fig.5 Constituição da flor

Fig. 6 Constituição do fruto

O professor deverá deter também, conhecimentos aprofundados acerca da fotossíntese. Fotossíntese: é o processo que as plantas realizam para transformar dióxido de carbono e água em glicose, utilizando para isso a energia da luz solar. Durante este processo a planta acumula energia que posteriormente transforma em ATP’s (a energia dos seres vivos).

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Fig. 7 Fotossíntese

12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + C6H12O6

Fauna avistada Acerca da fauna avistada, como vimos anteriormente, estão inseridos temas relacionados com a biologia. Dentro da biologia o professor deverá possuir conhecimentos acerca do que é um ecossistema, como se constitui, saber classificar os seres vivos quanto á espécie, género, família, ordem, classe, filo e reino. Deverá conhecer a anatomia dos peixes, dos insetos, dos moluscos e dos anfíbios. Ecossistema: Conjunto de todos os animais que vivem e interagem entre eles numa determinada região, e de todos os fatores abióticos que atuam sobre eles. Fatores bióticos: Efeitos causados pelos animais e todos os organismos vivos num ecossistema, e que condicionam as populações que os formam. Fatores abióticos: Designamos de fatores abióticos todas as influências que os organismos vivos possam vir a sofrer dentro de um ecossistema, são estes a água, o sol, o vento, a temperatura, o solo, entre outros.

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Taxonomia dos animais

Anatomia externa e interna dos peixes

Características dos peixes 

Aquáticos;

Corpo geralmente coberto de escamas;

Presença de barbatanas;

Branquias muito vascularizadas e com grande superfície;

Coração com duas cavidades;

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Anatomia dos moluscos

Anatomia dos insetos

O professor deverá conhecer a anatomia interna e externa dos animais, devendo conhecer também as suas características.

Ao realizar uma visita de campo, e posteriormente aplicar a referida ficha de campo com questões referentes ao que se terá observado, é necessário ter em conta que durante a visita se explorou da forma mais adequada todo o espaço circundante. Durante a visita é perentório colocar questões aos alunos, de forma a leva-los a observar, pensar, formular hipóteses, e possivelmente alcançar o resultado pretendido. Este género de atividade pode ser dirigida através do método reflexivo, em que se pretende levar as crianças a pensar por si próprios e levantar questões.

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Reflexão A partir da ficha de campo, conseguimos extrair os temas, nela implícitos. Assim antes de uma visita de campo, e de aplicar uma ficha em relação à mesma, é tarefa do professor se inteirar de todos os conhecimentos que necessita deter para poder responder a qualquer tipo de questão que possa surgir por parte das crianças. E assim como já havia referido anteriormente neste portefólio, conclui que o conhecimento cientifico que o professor detém é de relevante importância, assim como a sua capacidade de selecionar a informação mais pertinente para a abordagem dos diferentes temas.

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Data: 20 de Março de 2012 No final da aula anterior a professora Margarida solicitou que realizássemos uma pesquisa autónoma, acerca das diferenças entre uma atividade pratica e uma atividade experimental, e a recolha de um exemplo de cada atividade. Na presente aula a professora facultou-nos uma pesquisa que contemplava os conceitos dos diferentes tipos de atividades e outras questões.

A pesquisa Atividades práticas, laboratoriais e experimentais Atividade prática (ou trabalho prático- TP) – Atividade que envolve o aluno de forma ativa, na realização de uma tarefa, podendo esta ser ou não laboratorial.

Objetivos do trabalho prático DOMINIO

Objetivos do trabalho prático 

Ilustrar

a

relação

entre

variáveis,

importante

na

interpretação do fenómeno; Cognitivo

Afetivo

Processual

Ajudar a compreensão de conceitos;

Realizar experiências para testar hipóteses;

Promover o raciocínio lógico;

Motivar os alunos;

Estabelecer relações/ comunicação com outros;

Desenvolver atitudes críticas no trabalho de equipa;

Proporcionar o contato direto com os fenómenos;

Manipular instrumentos de medida;

Conhecer técnicas laboratoriais e de campo;

Contatar com metodologia científica;

Fomentar a observação e descrição;

Resolver problemas práticos;

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Atividade experimental (ou trabalho experimental- TE) - Atividade em que ocorre a manipulação de variáveis. Neste tipo de atividade ocorre a variação provocada nos valores da variável independente em estudo, são medidos os valores alcançados pela variável dependente relacionada com a variável independente e também ocorre o controlo dos valores das outras variáveis independentes que não estão em situação de estudo.

Tipos de variáveis no trabalho experimental VARIÁVEL INDEPENDENTE

VARIÁVEL DEPENDENTE

Variável na qual vamos provocar a variação;

Variável na qual vamos efetuar a medição de valores (a variação está

VARIÁVEL INDEPENDENTE NÃO EM ESTUDO Variável cujos valores não vão variar;

relacionada com a variação dos valores da variável independente);

Atividade laboratorial (ou trabalho laboratorial- TL) – Atividade que ocorre no laboratório, e é auxiliada por um conjunto de instrumentos próprios, ou então em outro local mas com esses mesmos instrumentos. A atividade laboratorial pode ser considerada uma atividade pratica caso seja o próprio aluno a executa-la. Estes três tipos de atividades podem ou não manter uma relação entre elas. A figura seguinte ilustra a relação que existe entre as mesmas:

Ao analisar a imagem percebemos que:

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Há uma área (área 1) em que se situa o trabalho prático (TP), mas o trabalho prático que não ocorre em laboratório, ou seja não é laboratorial nem experimental. Exemplo: 

Recolha de folhas de diferente formato, provenientes de árvores e arbustos, feita pelos alunos, com o objetivo de classificar as mesmas;

A área 2 é reservada ao trabalho pratico-laboratorial (TP-TL) que não é de caracter experimental, Exemplo: 

Aprendizagem de algumas técnicas laboratoriais (preparação de uma observação no microscópio, uma pesagem, uma medição, como fazer uma filtração, como fazer uma dissecação, etc.);

A área 3 é destinada ao trabalho prático-experimental (TP-TE) mas que não é do tipo laboratorial, logo não se auxilia de instrumentos de laboratório. Neste tipo de trabalho o controlo das variáveis (característica do trabalho experimental) não ocorre com tanta precisão como ocorre em laboratório. Exemplo: 

Experiencias sobre fatores que afetam o crescimento de plantas em ambientes naturais (água de rega, tipo de solo, luminosidade, etc.);

Na área 4, podemos encontrar a junção dos três tipos de trabalho (TP-TL-TE). Nesta área estão inseridas as investigações de grau de abertura de variável, em que o objetivo principal é investigar de forma a obter resposta para a questão inicial ( para a questão-problema). Exemplo: 

Identificar os fatores que fazem variar o tempo de uma dissolução, podendo ou não variar a solubilidade do soluto no solvente em questão; 34


Contudo neste tipo de trabalho, quando o mesmo é implementado ao nível do 1º Ciclo, este visa a identificação de uma relação entre duas variáveis, o que não é o mesmo que a explicação para tal relação. Ou seja, não é pelo fato do aluno poder verificar quais as condições que favorecem a dissolução ( por exemplo, ocorrer em menos tempo ou obter-se maior concentração da solução final) que saberá interpretar as razões pelas quais tal dissolução ocorre.

Na presente aula, discutimos a diferença entre uma atividade pratica e uma atividade experimental. Após o esclarecimento das dúvidas em relação a estes dois tipos de atividades, dirigimo-nos ao laboratório com o objetivo de realizar duas atividades, uma de cada género, uma experimental e outra prática. Assim realizamos a atividade experimental relacionada com a dissolução de sal em água, e a atividade pratica que teve a ver com os circuitos elétricos.

Atividade experimental: Atividade na qual pode existir manipulação das váriaveis. Ao longo da realização deste género de atividade as crianças vão adquirindo as regras necessárias para a sua realização. Na atividade experimental as crianças podem fazer previsões e comparar com os resultados obtidos.

Atividade prática: Atividade em que a participação do aluno é uma participação ativa, pois este envolve-se diretamente na atividade. Neste caso as crianças geralmente já conhecem o resultado, servindo apenas para constatar o mesmo.

Atividade experimental: Flutua e não flutua

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Uma atividade experimental que os professores podem fazer com os seus alunos do préescolar e do 1º ciclo, é a experiência do flutua e não flutua, pois através desta as crianças conseguem ter a perceção que alguns objetos flutuam e outros não e que esse facto se deve a alguns fatores que influenciam o comportamento dos objetos dentro de água.

Material: 

Tina com água;

Objetos diversos (berlinde, rolha de cortiça, palito, clip, bolinha de plasticina, tampa de plástico);

Procedimento: 

Colocar a água dentro da tina;

Colocar os objetos, um de cada vez dentro do recipiente;

Observações/Conclusões: 

Questionar as crianças acerca do que poderá acontecer;

Questionar as crianças acerca do que observaram;

O que aconteceu aos objetos;

Fatores que influenciam o comportamento dos objetos na água.

- Este tipo de experiência pode ser realizada apenas com a orientação do professor, podendo ser as crianças efetuar os procedimentos necessários. Tendo o professor o papel de mediar a discussão de ideias e questionar as crianças com vista a leva-los a pensar por si a a tirar as suas próprias conclusões. NOTA: (Para ficar a conhecer melhor como desenvolver esta atividade, professor poderá encontrar esta experiencia nas brochuras para o Pré-Escolar e para o 1º Ciclo) No final desta atividade experimental devemos chegar à conclusão que: 

Um objeto flutua na água quando não vai ao fundo;

A flutuação em água depende dos objetos em causa;

Um objeto que não flutua pode ser moldado e passar a flutuar; 36


Outras atividades experimentais que podem ser realizadas em contexto sala de aula: 

Solúvel ou insolúvel Esta atividade experimental tem como objetivo, apurar a reação dos diferentes

pós quando são misturados com água iodada e vinagre. Assim, ao observar a sua reação, pudemos descobrir o nome de cada um dos pós utilizados. Material necessário: 

4 Copos de vidro;

4 Colheres;

4 Caixas de Petri;

Farinha;

Açúcar;

Fermento;

Gesso;

Água;

Material riscador.

Procedimento: 

Marcar os frascos dos pós com letras (A, B, C, D);

Marcar cada um dos frascos vazios com as mesmas letras, usadas anteriormente;

Retirar uma colher do pó e colocar num frasco vazio;

Misturar 4 colheres de sopa de água e mexer muito bem;

Repetir este procedimento para os 4 tipos diferentes de pó;

Após observar e fazer comparações entre os resultados obtidos, as crianças poderão comparar esses mesmos resultados com algumas previsões que realizaram anteriormente à realização da experiência. 37


Atividade prática Germinação do Feijão Objetivo: Observar ao longo do tempo o crescimento do rebento de feijão. Material: 

1 Copo plástico

Água

Feijões

Algodão

Procedimento: 1- Coloca um pouco de algodão no fundo do copo de plástico. Coloca os feijões e rega com um pouco de água. 2 - Acompanha diariamente o nascimento e o crescimento da planta. Rega a planta todos

os

dias.

Nota: Para tornar esta atividade prática numa atividade experimental, bastava repetir duas vezes o mesmo procedimento e colocar um dos copos num local escuro e sem regar, e colocar o outro num local com bastante luz e rega-lo diariamente, assim ao fim de alguns dias era possível verificar o que poderia acontecer em ambos os copos e da observação tirar algumas conclusões. Nesta atividade havia alteração das variáveis, logo era uma atividade experimental.

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Podemos assim dizer que certas atividades práticas podem tornar-se atividades experimentais, bastando para isso haver alteração das variáveis, no entanto nem todas as atividades experimentais podem ser transformadas em atividades praticas.

Regras de segurança Para realizar todo o tipo de atividades experimentais é necessário ter em consideração algumas regras de segurança: 

Não comer nem beber durante a realização da experiência proposta;

Começar por ler, cuidadosamente, as instruções presentes no protocolo antes de iniciar a experiência;

Evitar o contacto dos produtos utilizados com a boca e os olhos;

No final da experiência, arrumar os materiais utilizados.

É importante lavar sempre as mãos no final das experiências;

Não provar, nem cheirar nenhum material utilizado nas experiências (pois estes podem ser tóxicos);

Atitudes importantes em Ciência Ao falar em Ciência, é importante referir que esta é constituída por vários conhecimentos organizados de forma hierárquica, do mais simples para o mais complexo, e que é seu objetivo explicar os fenómenos e acontecimentos que constituem e se processam na natureza. Para melhor poder explicar certos fenómenos, para além das teorias e dos conceitos é necessário experimentar, por em prática esses fenómenos para poder tirar algumas conclusões. Os processos em ciência, envolvem um conjunto de formas de pensamento e procedimentos práticos, frequentemente abrangendo atividade experimental, utilizados na pesquisa, perceção e conhecimento do mundo que nos rodeia. As formas de 39


pensamento e os procedimentos práticos envolvem, por exemplo, a colocação de hipóteses, o planeamento de experiências, o registo, a organização dos resultados, a interpretação e a dedução, como já referi anteriormente no presente relatório. Assim percebemos que para estar aberto a receber novos conteúdos e apreender novos conhecimentos é preciso demonstrar uma serie de atitudes importantes perante a Ciência. Estas atitudes passam por: ● Abertura a novas ideias; ● Curiosidade; ● Cooperação; ● Criatividade; ● Levantamento de questões; ● Persistência/Perseverança; ● Respeito pela evidência; ● Sensibilidade ao meio envolvente; ● Sentido crítico;

Todas estas atitudes devem ser fomentadas ao longo do percurso escolar das crianças, começando logo pelo pré-escolar, e dando mais enfase nos níveis seguintes. Este tipo de atitude não se desenvolve de uma vez, é preciso fomentar nas crianças o gosto pelas ciências, e para isso cabe ao educador/professor proporcionar atividades que desenvolvam estas capacidades, que levem as crianças a cooperar entre si, a pensar por si próprios, a levantar questões, a observar, e a formular conjeturas. Posso assim concluir que o trabalho experimental é um método que ajuda bastante na aquisição de conceitos e teorias.

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Atividade prática “Circuitos Elétricos” Material:    

Bateria (pilha); Cabos; Casquilho; Lâmpada;

Objetivo: Fazer acender a lâmpada. Para conseguir acender a lâmpada, temos de ter um circuito fechado, para este deixar passar corrente. Para verificar como poderíamos fazer acender a lâmpada poderíamos experimentar fazer os diferentes tipos de circuito:   

Circuito simples; Circuito em serie; Circuito em paralelo;

Depois de verificar o que aconteceria em cada tipo de circuito chegávamos à conclusão que:   

Para acender a lâmpada é necessário ter um circuito fechado; Ao desapertar uma lâmpada no circuito em série, a outra não acende; No circuito paralelo ao desapertar uma lâmpada as outras continuam acesas.

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Nota Final

Reflexão Na minha opinião este é o tipo de atividade que se pode realizar com as crianças para lhe demonstrar como a eletricidade passa pelos fios tendo a capacidade de acender uma lâmpada. Esta atividade poderia ser realizada em contexto sala de aula, sendo demonstrada pelo professor, ou até sendo realizada pelos alunos em si, pois é uma experiencia segura, sem perigo, quando realizada respeitando as regras de segurança. Esta atividade pode surgir no 4º ano de escolaridade, pois é o ano em que esta se insere no que diz respeito ao Programa de Estudo do Meio de 1º Ciclo, mais propriamente no Bloco 5 “Á descoberta dos materiais e objetos”, no subtema “Realizar experiências com eletricidade” (PEB, 2006: 126). Este tipo de atividade fomenta nas crianças a curiosidade, a necessidade de procurar resultados e formular questões para obter o resultado pretendido, assim na minha opinião esta atividade ajuda as crianças a desenvolver conceitos e apreender teorias segundo um método mais pratico.

Atividade laboratorial “Dissolução de Sal em água”

Material: 

Dois copos medidores;

Duas colheres;

Sal;

Água;

Procedimento: 

Colocar 150 ml de água num dos copos e no outro copo colocar 50 ml de água. 42


De seguida, colocar a mesma quantidade de sal em ambos os copos;

Mexer ambos as soluções ao mesmo tempo.

Objetivo: Observar em qual dos copos o sal se dissolve primeiro.

Sistematização Ao realizar esta atividade verifiquei que o copo em que o sal se dissolveu primeiro foi aquele que continha uma maior quantidade de água.

Reflexão Na presente aula realizamos duas atividades, o “circuito elétrico” e a “dissolução de sal”, e assim foi possível verificar a diferença entre estes dois tipos de atividade, uma prática e outra laboratorial, sendo importante conhecer as diferenças pois enquanto futuras professoras deveremos saber sempre que tipo de atividade estamos a realizar.

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Data: 22 de março de 2012 Na aula de dia 22 de março, lecionada pelo Professor Paulo Vília, realizamos uma breve análise do Programa do 2º Ciclo- Ciência naturais, para isso necessitamos do documento em questão e de nos distribuirmos em grupos.

Análise do Programa do 2ºCiclo – Ciências naturais O lugar da ciência não é, nem tem de ser, única e exclusivamente dentro de uma sala de aula. Ao analisar o programa percebemos que o que nele podemos encontrar, nem sempre segue as mesmas linhas

que surgem nos manuais escolares. Ao ensinar

Ciências, tal como nas outras áreas do saber, devemos ter em conta principalmente o que as crianças já sabem, e o que elas necessitam saber naquele determinado momento, para isso é necessário saber filtrar da forma mais adequada os conteúdos que devem ser transmitidos prioritariamente. Segundo o Programa do 2ºCiclo, o ensino das ciências baseia-se em 4 temas centrais: Terra no espaço, Terra em transformação, Sustentabilidade na Terra e Viver melhor na Terra. Assim podemos referir que as crianças devem compreender todo o funcionamento da Terra, Terra como habitat, Terra como planeta integrante do Sistema Solar, a vida na Terra, constituição do planeta Terra, entre outros. A proposta do Ministério assenta numa abordagem integradora, assim, tal como se encontra evidente no documento em questão, devem ser selecionados temas que permitam desenvolver a compreensão dos conteúdos das Ciências a todos os níveis. Para que seja possível ajudar as crianças a reter conhecimentos, e para que o papel do professor seja desempenhado positivamente, tal como frisei anteriormente neste portefólio, o professor necessita deter uma serie de conhecimentos, para poder garantir a transmissão desses mesmos conhecimentos, tendo em conta os objetivos e as metas de aprendizagem referentes à disciplina de Ciências.

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Segundo o Programa de 2º Ciclo de Ciências, o grande tema organizador designa-se por: Terra – Ambiente de Vida. Dentro deste tema, surge: 5º Ano I – DIVERSIDADE DE SERES VIVOS E SUAS INTERACÇÕES COM O MEIO 

Diversidade nos animais;

Diversidade das plantas;

II- UNIDADE NA DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS III- A ÁGUA, O AR, AS ROCHAS E O SOLO – MATERIAIS TERRESTRES 

Importância da água para os seres vivos;

Importância do ar para os seres vivos;

As rochas, o solo e os seres vivos;

6º Ano I-PROCESSOS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS 

Trocas nutricionais entre o Organismo e o meio;

Transmissão da vida;

II- AGRESSÕES DO MEIO E INTEGRIDADE DO ORGANISMO 

Os micróbios;

Higiene e problemas sociais;

Na presente aula, após realizar uma breve análise do Programa, o professor dividiu a turma em grupos e propôs que a partir de um dos conteúdos, fizéssemos a articulação entre os conteúdos e os objetivos. Como não me foi possível estar presente nesta aula escolhi um conteúdo aleatoriamente, e assim realizei a tarefa proposta baseando-me na seguinte temática: Trocas nutricionais entre o Organismo e o meio – nos animais; Após analisar o tópico que escolhi, conclui que os conteúdos subjacentes ao mesmo são: 

Os alimentos como veículo de nutrientes;

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Circulação de ar;

Transporte de nutrientes e oxigénio até as células;

Utilização de nutrientes na produção de energia;

Eliminação de produtos da atividade celular;

Os objectivos gerais implícitos no tópico mencionado anteriormente consistem em: 

Compreender que a vida dos seres é assegurada pela realização de funções específicas;

Compreender que as funções vitais requerem energia;

Reconhecer a interação dos diferentes sistemas na unidade do organismo;

Compreender conceitos de morfologia e fisiologia humana necessários a abordagem de problemas de saúde;

Assumir-se como consumidor informado na escolha de alimentos e outros produtos.

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Data: 29 De março de 2012 A aula de dia 29 de março, foi lecionada pelo Professor Paulo Vília, e durante a maior parte da aula, esta recaiu num debate acerca dos mestrados que dão acesso à docência, e que será a próxima fase do nosso percurso universitário. Seguidamente a aula incidiu novamente sob a análise do programa do 2ºciclo. Durante o decorrer desta aula tivemos conhecimento da existência de um outro documento, para além do Programa, e que contempla um conjunto de conteúdos organizados segundo o número de aulas previstas, com vista a atingir um dado objetivo. Nesse documento estão também referidas as atitudes e os procedimentos que o professor deve seguir com o objetivo de trabalhar o objetivo em questão. Ao tomar conhecimento da existência deste documento pensei que este seria uma maisvalia para o trabalho do professor, contudo percebi que este condiciona muito o trabalho do mesmo, pois este teria apenas de seguir o que lá vem descrito, não tendo grande margem de manobra. Para além do Programa e dos objetivos do mesmo, é perentório referir a importância das metas de aprendizagem, pois estas auxiliam o professor no que diz respeito á avaliação dos conteúdos que os alunos apreenderam ou não.

Metas de Aprendizagem Domínio: Terra no Espaço Subdomínio: Terra no Sistema Solar Meta Final 1) O aluno estabelece relações entre diferentes componentes e ambientes do Planeta e explicita os seus contributos para a vida e o equilíbrio dinâmico da Terra. Domínio: Terra em Transformação Subdomínio: O que existe na Terra

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Meta Final 2) O aluno reconhece e interpreta a diversidade de ambientes, seres vivos, materiais e fenómenos existentes na Terra, alguns deles essenciais para a vida. Subdomínio: Dinâmica da Terra Meta Final 3) O aluno explica a dinâmica da Terra com base na multiplicidade de transformações que ocorrem no seu interior e exterior, especialmente na litosfera. Domínio: Sustentabilidade na Terra Subdomínio: Mudança Global Meta Final 4) O aluno relaciona ocorrências e catástrofes naturais com mudanças no estado do tempo. Subdomínio: Custos, Benefícios e Riscos Meta Final 5) O aluno explica os principais factores de poluição da água, do ar e do solo, os impactes dessa poluição e a necessidade da preservação dos ecossistemas. Subdomínio: Intervenção com Implicação Meta Final 6) O aluno reconhece e divulga medidas e ações tomadas e a tomar na defesa de ecossistemas. Subdomínio: Recursos e Gestão Sustentável Meta Final 7) O aluno reconhece e sistematiza o papel da Ciência e da Tecnologia na exploração e transformação dos recursos hídricos e geológicos, os impactes dessa exploração e transformação e lista medidas para a preservação desses recursos. Domínio: Viver Melhor na Terra Subdomínio: Organismo Humano

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Meta Final 8) O aluno identifica os caracteres sexuais (primários e secundários) e explica as funções principais dos órgãos bem como as funções vitais de sistemas humanos. Subdomínio: Saúde e Segurança Meta Final 9) O aluno identifica agressões do meio e explica a sua influência no equilíbrio natural e na integridade dos organismos. Subdomínio: Qualidade de Vida Meta Final 10) O aluno relaciona uma alimentação equilibrada com qualidade de vida e explica o papel das plantas para a vida no Planeta. Subdomínio: Materiais Meta Final 11) O aluno sistematiza propriedades do solo, do ar e da água, verificadas por via experimental e manipula dispositivos em projetos e investigações.

Para além das metas de aprendizagem principais, existem também as metas de aprendizagem intermédias, que tem como objetivo avaliar os conteúdos aprendidos pelos alunos na fase de transição entre o 5º e o 6º ano.

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Data: 10 de abril de 2012

A aula de dia 10 de abril foi lecionada pela Professora Margarida Silveira, e decorreu no laboratório. Inicialmente a professora frisou algumas questões que tinham sido debatidas na aula anterior e de seguida apresentou a atividade que iria ser realizada. Esta aula teve como objetivo realizar uma atividade pratica denominada ” Observar o limão”.

Para analisar a tarefa a professora facultou alguns pontos que tínhamos de ter em consideração, esses pontos foram: 

Os conhecimentos científicos do professor;

Processos científicos;

Enquadramento da tarefa face às Orientações Curriculares/ Programa;

Conteúdos;

Conceitos;

Metodologias;

Atividades;

“Investigando o limão”

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CONHECIMENTO CIENTÍFICO DO PROFESSOR Nesta atividade o professor deve deter uma serie de conhecimentos acerca do tema, para poder responder a qualquer questão que lhe seja colocada. O professor deverá conhecer as características do limão e da sua árvore de origem- o limoeiro. PROCESSOS CIENTÍFICOS Na atividade prática tratada na aula, são utilizados alguns processos científicos como observar, comunicar, identificar e registar, pois durante a realização da mesma, a criança tem que primeiramente observar o limão, depois de observar deve estar apta a comunicar o que observou e a identificar as partes constituintes do limão e por fim deve registar o que observou. ENQUADRAMENTO SEGUNDO AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES/ PROGRAMA DE 1º CICLO No que diz respeito ao enquadramento desta atividade, posso referir que em relação ás Orientações Curriculares esta enquadra-se na área do Conhecimento do Mundo, mais propriamente na área das ciências, e em relação ao Programa de 1º Ciclo esta enquadra-se na área do Estudo do Meio, mais propriamente no Bloco 3 – À descoberta do ambiente natural, contudo também se enquadra no primeiro bloco – Á descoberta de si mesmo, mais propriamente nos órgãos dos sentidos, pois estão a explorar os 5 sentidos. Quando observam o limão estão a utilizar a visão, quando tocam e sente a textura da casca do limão estão a utilizar o tato, quando cheiram estão a utilizar o olfato e quando provam estão a utilizar o paladar.

Protocolo “Investigando o limão” Material 

Limões;

Colher;

Lupa;

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Folhas de limoeiro;

Caixa de petri;

Goblé;

Procedimento 

Observar a parte exterior do limão;

Cortar o limão no sentido transversal;

Observar a parte interior;

Observar a folha do limoeiro à lupa;

Registar o que observaste;

Durante a realização desta tarefa podem surgir diversas perguntas, tais como: 

O que é?

Qual é a cor?

Tem cheiro?

Como é a casca?

Como se chama a árvore que “dá” os limões?

A resposta a estas perguntas provem da observação do limão e também de alguns conhecimentos prévios dos alunos, caso contrário terá de ser o professor a auxiliar no processo de pensamento. METODOLOGIAS Uma aula em que se desenvolva este tipo de atividade, é uma aula regida pelo método de ensino reflexivo a nível das ciências, tendo como objetivo levar as crianças a pensar por si próprios e a tirar as suas próprias conclusões, ou seja, neste tipo de atividade o que se pretende não é que o professor de forma expositiva diga o que é que se esta a 52


tratar, mas sim que através da experimentação, as crianças cheguem a algumas conclusões. É uma aula interativa, regida pelo trabalho prático e centrada no aluno. É objetivo desta atividade levantar algumas questões: Durante a observação do limão, o professor pode perguntar “Como é a textura dos limões?”, ”É muito ou pouco rugosa?”, “Qual a cor?”, “Então e só há limões dessa cor? Se sim, qual?”. Após a observação, o aluno deve descrever o limão por dentro e por fora, descrever quantos gomos tem, se tem ou não sementes, como são as sementes, e assim ao descrever o que observou, a criança estará a desenvolver a sua capacidade de comunicar.

CONCEITOS IMPORTANTES Limão- Fruto que provem do limoeiro; Tipo de sementes – sementes em forma de gota (a nível da botânica as sementes do limão são Hesperídeas; Casca rugosa- casca que apresenta uma determinada textura, no caso do limão é pouco rugosa; Tipo de folhas – lanceolada- em forma de lança; Constituição interna do limão – No geral, os limões apresentam todos nove gomos revestidos por uma pelicula que os separa uns dos outros, em cada gomo podemos encontrar a polpa e o sumo do limão; ACTIVIDADES QUE SE PODEM DESENVOLVER TENDO COMO BASE UM LIMÃO 

Observar o limão;

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Espremer o limão, juntar água e verificar que esta fica com a mesma cor do sumo do limão, não ficando transparente, ou seja, o sumo do limão é solúvel em água;

Cortar o limão em pedaços e provar;

Espremer o sumo de um limão e juntar açúcar, verificar se o açúcar se dissolveu;

Descascar o limão manualmente ou utilizando uma faca ( assim estará a trabalhar a destreza manual ou a motricidade fina);

Utilizar o sumo do limão para escrever uma mensagem numa folha branca, e aquecer a mesma por baixo, e verificar que o sumo do limão em contato com o calor escurece e faz aparecer na folha a mensagem escrita (isto acontece devido à presença de açúcar no sumo do limão);

Reflexão Mais uma vez é de salientar a importância das atividades práticas e a forma como estas podem ser produtivas. Apesar de já deter a ideia de que o método de ensino reflexivo seria muito mais motivante do que o simples método expositivo, pude constatar isso mesmo quando realizei o estagio de observação, no qual me foi atribuída a disciplina de ciências, e em que a docente utilizava o método reflexivo, sempre com base em atividades praticas para lecionar as suas aulas, e ao observar pude constatar que as crianças se mostravam muito recetivas as atividades e se encontravam sempre entusiasmadas e motivadas em relação aos conteúdos a tratar, pois podiam observar, manipular, explorar os conteúdos de uma forma concreta. Em relação à atividade pratica que realizamos na presente aula, posso referir que percebi que através de um simples fruto, se podem explorar uma serie de conteúdos, nunca colocando de parte os conhecimentos prévios dos alunos. Este tipo de atividade pode ser desenvolvida logo a partir do pré-escolar, neste nível de ensino podemos mostrar o fruto, deixar a criança manipular, sentir a textura, o cheiro, e o sabor. A educadora pode cortar o limão ao meio de forma a deixar as crianças observarem a parte interior e registar a mesma. Enquanto se desenvolve esta atividade vão sendo colocadas questões aos alunos de forma a leva-las a pensar e a tirar as suas próprias conclusões. 54


Exemplo de um registo para pré-escolar – “Observação do limão”

Nome:______________________________________________ Data:_______________________________________________ “Observação do limão” Desenha o que observaste; Fruto

Cor

Interior do limão

Gomo

Caroço

Como é o sabor do sumo do limão? (coloca uma cruz) Doce

Salgado

Ácido

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Data: 12 de abril de 2012 A presente aula foi lecionada pelo professor Paulo Vília, e esta foi dividida em três momentos: No primeiro momento debatemos as diferenças entre uma atividade prática e uma atividade experimental, de forma a reforçar esses conhecimentos, pois o assunto já tinha sido abordado numa aula anterior. Num segundo momento fala-mos acerca dos protocolos das atividades e da forma como estes devem ser apresentados tendo em conta o nível de ensino a que se destinam. Por último realizamos a análise de alguns manuais escolares, com vista a fundamentar os seus conteúdos.

Atividade pratica – atividade experimental Como já tínhamos constatado anteriormente as atividades práticas sejam elas simples ou mais complexas, facilitam o desenvolvimento de um conjunto de aprendizagens relevantes. Enquanto que as atividades experimentais levam as crianças a perceber o que estão a fazer e a aceitar os resultados obtidos. Numa atividade prática as crianças estão envolvidas diretamente e numa atividade experimental temos de ter em conta o controlo das variáveis, verificando se varia apenas uma delas , de forma a fazer as crianças chegar à conclusão de forma mais precisa, sabendo dessa forma o que fez alterar o resultado. Protocolos – a adaptação dos protocolos segundo o nível etário a que se destinam; Segundo o dicionário de Língua Portuguesa, protocolo assume várias definições dependendo do contexto em que a palavra se aplica. Contudo podemos perceber que o significado de Protocolo passa por ser: um conjunto de formalidades e preceitos ou regras que tornam possível a execução de uma atividade de modo eficiente e sem erros. Então baseando-nos nessa definição podemos perceber que em relação às Ciências, um protocolo é um conjunto de procedimentos e regras, que no final nos levam a uma conclusão clara dos resultados. O objetivo de um protocolo é fazer com que as crianças percebam o que se pretende, e que sejam capazes de tirar partido dos procedimentos explícitos no mesmo. Enquanto professores, ao elaborar um protocolo nunca podemos faze-lo na nossa perspetiva, mas sim na perspetiva de quem o vai interpretar, ou seja, devemos sempre 56


colocar-nos no lugar da criança que irá ler o protocolo, de forma a perceber se o protocolo contem uma linguagem de fácil interpretação e se os procedimentos se encontram explicados de forma clara.

Para além de ter em conta o nível de escolaridade a que se destina o protocolo, o professor Paulo Vília também frisou que por vezes o mesmo protocolo pode servir para uma determinada turma e não servir para implementar noutra turma do mesmo nível de ensino, dessa forma devemos também ter em conta o grupo a que se destina o mesmo.

Quando por vezes nos é pedido para elaborar um protocolo, surgem algumas dúvidas de como executar o mesmo, contudo temos apenas de entender o mesmo como um conjunto de procedimentos e regras que irão servir de guia para a execução de uma atividade. Um protocolo deve ser um instrumento de apoio a uma atividade, devendo conter os materiais necessários e os procedimentos a seguir, servindo assim para conduzir as crianças até ao resultado pretendido, caso isto não aconteça, possivelmente haverá alguma falha no mesmo, o que se deverá averiguar e retificar caso necessário.

No caso de um professor/ educador planificar algum tipo de atividade prática/ experimental este deverá desenvolver a mesma posteriormente em casa, para observar os resultados, pois pode acontecer não testar a atividade e na hora de realizar a mesma em contexto sala de aula, esta não atingir os resultados pretendidos.

Outro ponto que é importante referir, é o facto de um protocolo trazer sempre alguns objetivos delineados referentes a atividade em questão, nesse caso é preciso ir ajustando os mesmos de forma a ir de encontro ao grau de evolução do grupo a que se destina, dessa forma um professor deverá delinear esses mesmos objetivos a médio prazo, pois o modo como se trabalha no início do ano vai evoluindo simultaneamente com o grupo de crianças.

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ATIVIDADES PROPOSTAS NUM MANUAL DE CIÊNCIAS Tema- “DIVERSIDADE DE PLANTAS E SUAS INTERAÇÕES COM O MEIO” 5ºAno 1ª Atividade

Esta atividade era uma atividade prática, sobre a constituição da flor. Sendo esta uma atividade bastante relevante pois faz com que as crianças apreendam melhor os conteúdos pretendidos quando podem experienciar esses mesmos conteúdos de forma direta, pois estes podem ser transmitidos de forma expositiva recorrendo a algum tipo de apoio visual, mas não serão precisos. Esta atividade é uma atividade praticoexperimental, pois necessita recorrer a material de laboratório para ser realizada com mais precisão. 2ª Atividade A segunda atividade era sobre às propriedades constituintes do ar, sendo esta uma atividade experimental pois existiam variáveis em estudo, e uma delas sofreu alterações. Sistematizando, verificamos que a composição do gás e do ar atmosférico vária em termos da sua composição, pois um é composto na sua maioria por dióxido de carbono e o outro por oxigénio. Visto que esta é uma atividade experimental, e neste tipo de atividade seguimos os procedimentos com vista a observar a reação final, convém seguir algumas normas de segurança, para além disso é necessário ter em conta que apenas uma das variáveis pode ser alterada, pois caso isso não aconteça o resultado final já não é fiável.

Reflexão acerca dos protocolos presentes no manual de Ciências Depois de analisar os protocolos das atividades anteriores, surgiram duas questões sobre as quais tivemos de refletir: 

Aplicariam os presentes protocolos a crianças do 5ºano de escolaridade?

Será que o conteúdo dos protocolos é o preciso?

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1ª Atividade – Como é constituída uma flor? Quando surgiram as questões mencionadas posteriormente, a opinião geral em relação a esta atividade debruçou-se sobre a importância de ser a própria criança a explorar a flor e separar a mesma por partes partindo de seguida para a sua classificação, facto que já tinha mencionado anteriormente. Ao analisar de forma mais aprofundada o manual escolar onde se encontrava esta atividade, percebemos que o mesmo não deveria facultar toda a informação como ocorre no protocolo desta experiencia, pois este contem informações a mais quebrando um pouco aquilo que se pretende, que é levar a criança a descobrir por si só. Neste caso penso que seria pertinente facultar um protocolo mais simples, apenas com os procedimentos a seguir e só depois esquematizar a informação de forma a completar as descobertas feitas pelos alunos. No meu entender penso que o manual escolar, não deve ser colocado de parte, mas deve ser utilizado como apoio com vista à consolidação de conhecimentos, e não apenas como único recurso. 2ª atividade – “Propriedades dos constituintes do ar” Nesta atividade, ao analisar o protocolo, podemos perceber que este para além de conter os procedimentos a seguir também tem uma legenda que revela o resultado da experiencia. No meu entender este tipo de protocolo que se faz acompanhar de uma legenda do resultado final, quebra o objetivo principal da atividade, pois se a intenção é levar as crianças a experimentar e a tirar as suas próprias conclusões com base num resultado que não conhecem, ao lhes ser revelado esse mesmo resultado antes mesmo de realizar a experiência a criança perde o interesse em realizar a mesma, pois já não é confrontada com a curiosidade de querer conhecer o resultado final.

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Data: 17 de abril de 2012

A aula em questão foi lecionada pela Professora Margarida Silveira. O propósito desta aula era distribuir a turma em grupos e atribuir um livro sobre ciências a cada rupo a fim de se realizar a análise do mesmo quanto às Metodologias nele presentes, a faixa etária a que se aplica, a forma de trabalhar (grande grupo, pequeno grupo, pares ou individual), as áreas de conteúdo que engloba, e selecionar uma atividade presente no livro e sugerir alternativas para a mesma.

O livro que foi atribuído ao grupo onde eu integrava intitulava-se “ Resolução de problemas Científicos e tecnológicos nos ensinos Pré-escolar e Básico (1º Ciclo) de Marcel Thouin.

Este livro continha uma série de atividades práticas e experimentais, apresentando-se dividido por temáticas (água, ar, luz , entre outros). Esta obra foi concebida para que todas as crianças se possam iniciar por assim dizer “ sem dor” às ciências e a tecnologia. Na realidade a abordagem da descoberta das noções de ciências e de tecnologias pela solução de problemas simples e de experiencias concretas, a partir de questões que as crianças (e os adultos) colocam surge como uma abordagem vencedora sempre que é adotada. O livro em questão assenta na metodologia da resolução de problemas como o próprio nome indica, tendo como objetivo levar as crianças a pensar, a tentar encontrar 60


soluções para resolver os problemas propostos, tendo como base uma problemática, a exposição desse problema com vista a levar as crianças a formular conjeturas, testar hipóteses para alcançar o resultado pretendido, é também objetivo deste livro iniciar os alunos na compreensão dos princípios que permitem a conceção e construção de uma estrutura elevada e sólida em relação as ciências e também familiariza-los com diversos materiais. O livro que nos foi atribuído contém diversas atividades variando na dificuldade das mesmas, sendo as atividades nele presente, algumas destinadas ao ensino Pré – escolar e outras para o 1º Ciclo essencialmente, contudo também contém algumas atividades direcionadas para o 2º e 3º Ciclo. Quanto às estratégias presentes no livro podemos dizer que este se centra em estratégias de exploração, instrumentação e comunicação. Tendo em conta o conteúdo geral do livro podemos dizer que este pretende desenvolver as seguintes capacidades transversais: Resolução de problemas, pensamento critica, espirito de cooperação e comunicação.

Atividade retirada do livro em questão “É POSSIVEL FAZER AFUNDAR UMA LARANJA?” Questão – problema É possível fazer afundar uma laranja? Material necessário: (para cada aluno ou grupo) 

2/3 laranjas médias;

Água;

Recipiente de vidro transparente (alto);

Lápis;

Tabua de cozinha;

Faca;

Materiais pesados (pregos, pesos de metal, ímanes, etc.);

(caso a atividade se destinasse ao grande grupo, eram também necessárias algumas bacias plásticas) 61


INFORMAÇÃO DESTINADA AO PROFESSOR Conhecimentos essenciais 1º Ciclo – universo material > classificação de objetos segundo as suas propriedades e caraterísticas. 2º e 3º Ciclos – universo material > matéria > propriedades e caraterísticas da matéria > densidade e flutuabilidade.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES FUNCIONAIS 

Auscultar a turma para conhecer as conceções dos alunos. Por exemplo, alguns que sabem que uma laranja flutua pensam que é impossível faze-la afundar.

Animar uma discussão sobre objetos que flutuam e objetos que não flutuam.

NOTA: Após as atividades funcionais, o professor deve apresentar aos alunos o enunciado do problema e o material disponível.

Segurança Certificar-se que os alunos manipulam a faca com cuidado. Algumas soluções ou abordagens possíveis 

Tentar fazer afundar a laranja cortando-a em pedaços;

Tentar fazer afundar a laranja abrindo buracos na casca;

Tentar fazer afundar a laranja tirando-lhe a casca;

Tentar fazer afundar a laranja introduzindo-lhe objetos densos, como pregos ou pequenos pesos de metal.

CONCEITOS CIENTIFICOS Uma laranja com casca, mesmo perfurada ou cortada em pedaços, tem sempre uma densidade menos que a da água. Pelo contrário, uma laranja sem casca tem uma 62


densidade maior do que a da água e vai ao fundo. A casca da laranja desempenha, assim, o papel de flutuador. Com efeito, há ar na casca e esta encerra igualmente o ar contido no fruto. O que explica, aliás, por que razão se veem pequenas bolhas de ar escapar do fruto, quando se mergulha nem água uma laranja sem casca. A água toma então o lugar do ar, o que faz afundar a laranja. Pode-se também afundar a laranja introduzindo-lhe pequenos objetos muito densos, o que aumenta a densidade da laranja e a faz ir ao fundo. NOTA: Após lançar o problema, o professor propõe atividades de estruturação e atividades de enriquecimento.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES DE ESTRUTURAÇÃO 

Pedir aos alunos para apresentarem a sua forma de fazer afundar uma laranja;

Explicar aos alunos por que razão uma laranja flutua;

SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO Propor aos alunos que repitam a experiencia com outros tipos de frutos com casca;

SUGESTÃO ALTERNATIVA Visto que na atividade em questão utilizávamos apenas uma laranja, poderíamos sugerir realizar a mesma atividade mas utilizando outros frutos semelhantes à laranja, tangerina, clementina, toranja, limão, lima, com o objetivo de descobrir se diferentes citrinos revelam resultados idênticos ou diferentes da laranja.

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Data: 24 de abril de 2012 Durante esta aula a professora Margarida facultou-nos um documento para análise, este documento tinha como tópico principal “ a importância do rigor em ciência”. Para além da análise do documento, realizamos também uma atividade experimental e ainda nos foi proposta a realização de um pequeno projeto sobre os bichos-da-seda.

Rigor em ciência Quando falamos do rigor em ciências, falamos de factos que tem que ser executados com precisão para se poder chegar aos resultados da maneira mais correta. É preciso testar hipóteses de forma rigorosa para poder afirmar a fiabilidade das mesmas. É preciso fazer passar todas as hipóteses pelo método científico, que é caracterizado por ser um método cuidadoso, exigente, restritivo e que analisa todos os detalhes, para poder posteriormente aceitar as hipóteses como sendo verdadeiras, pois só passando por todo esse rigor é que isso poderá acontecer.

Análise do documento: “ A importância do rigor na ciência” Este documento serviu de base para uma atividade destinada a crianças do 3º/4º ano de escolaridade e teve como objetivo transmitir à criança a noção de que no estudo da ciência o rigor é um fator de relevante importância e que não podemos confiar apenas nos nossos sentidos, pois por vezes a informação fornecida pelos mesmos pode não ser fiável, podendo até para além de insuficiente, ser totalmente incorreta. Assim é por vezes necessário recorrer ao uso de certos instrumentos que nos ajudem a comprovar o resultado e retirar conclusões. No presente documento foram propostas às crianças diversas atividades, para que através das mesmas fossem capazes de pensar por si próprios, formular hipóteses e tirar as suas próprias conclusões. De seguida passou-se a fase da discussão dos resultados obtidos e a verificação dos mesmos utilizando alguns instrumentos de medida que os ajudassem a comprova-los. Ao verificar os resultados, comprovando os mesmos através do uso dos instrumentos facultados as crianças perceberam que por vezes é necessário analisar as tarefas com mais rigor para chegar a resultados corretos. Para ainda ficar 64


com uma maior perceção de que por vezes podemos fazer avaliações incorretas de certas situações o professor pode sugerir outras e pedir às crianças para se recordarem de algumas. Com base nas situações apresentadas pode-se discutir qual o instrumento que se pode utilizar para testar as mesmas. Foram dadas hipóteses como: duas pessoas verificam com a mão se uma criança tem febre, e as opiniões divergem, assim para comprovar se realmente a criança se encontra num estado febril teremos de recorrer ao uso do termómetro. Outro exemplo, é o facto de quando estamos a realizar alguma atividade que nos dar prazer o tempo parece que passa muito depressa e quando não estamos a fazer nada o tempo parece que passa mais devagar, para comprovar esta situação iriamos precisar de um relógio. Outra situação que por vezes causa algumas dúvidas é a mesma quantidade de água em recipientes diferentes, assim para verificar se efetivamente os dois recipientes contêm a mesma quantidade de água iriamos precisar de um copo medidor. E se em vez de querer medir um liquido, quisesse medir a quantidade de um material sólido, teríamos de recorrer ao uso da balança. Após chegar á conclusão que é necessário comprovar as ideias de forma mais rigorosa é preciso explicar as crianças que os cientistas estudam tudo, desde a célula ao universo, e que para transmitirem conhecimentos verdadeiros precisam de ser bastante rigorosos e utilizar diversos instrumentos para comprovarem as suas teorias, caso contrario poderiam chegar a conclusões e teorias erradas.

Sistematização Quando se faz ciência: - É muito importante sermos rigorosos, para podermos chegar a conclusões certas; - Não nos podemos fiar só nos nossos sentidos, porque eles podemnos “enganar”, e temos que usar instrumentos de medida para podermos tirar conclusões corretas; - Há que se ser modesto e estar preparado para que as nossas conclusões sejam postas em dúvida ou mesmo rejeitadas por observações feitas por outros cientistas, ou mesmo por nós próprios. 65


Discussão sobre a necessidade e forma de introduzir vocabulário científico no ensino da CIÊNCIA E TECNOLOGIA Na base desta discussão podemos encontrar questões como: “Como é que os professores devem introduzir linguagem técnica da ciência? Desde o início? Ou devemos deixar as crianças explicar por palavras próprias, mesmo quando existem termos mais específicos? Todas estas questões suscitam alguma divergência de opiniões. Na minha opinião existem termos científicos que devem ser introduzidos logo desde o ensino pré-escolar para que as crianças se familiarizem com esses mesmos termos que posteriormente lhe irão ser explicados mais ao pormenor num nível de ensino mais avançado. O objetivo de introduzir certos termos logo desde cedo serve para possibilitar que a criança os possa associar ao conjunto de ideias que ele representa. Quando a criança já compreende o significado de um termo e jáse sente apto para o utilizar de forma contextualizada, então este é o momento certo para introduzir a palavra pois esta já se tornou necessária e já tem algum significado para a criança. Tendo em conta o nível de ensino a que se destinam as situações, cabe ao professor introduzir os termos científicos, mas não esquecendo de explicar o significado dos mesmos, de forma mais simples ou mais complexa dependendo do nível de escolaridade. Assim concluímos que: “As crianças precisam de tempo e encorajamento para refletir e esta reflexão é fundamental para clarificar o significado destes termos, ajudar a construir e definir novos conceitos e integrar a sua experiência anterior nas novas ideias e conceitos.”

De seguida a professora propôs uma atividade experimental que tinha como objetivo verificar qual dos recipientes continha mais água, pois os recipientes eram diferentes.

Caso esta atividade fosse dirigida a crianças, inicialmente, depois de mostrar os recipientes com água, era perentório questionar as crianças acerca do que estavam a observar e qual a sua opinião. Poderíamos esperar que as crianças respondessem que o recipiente mais alto tinha mais água, pois estavam apenas a dar importância ao tamanho do recipiente e ao nível de água que este apresentava. Depois de ouvir as opiniões de todas as 66


crianças passaríamos então à verificação, para isso era necessário ter dois recipientes iguais e mudar a água dos os recipientes diferentes para os recipientes iguais e esperar que as crianças se apercebessem que apesar de diferentes estes continham a mesma quantidade de água. Neste caso de utilizar dois copos iguais ou dois copos medidores é importante explicar às crianças que existem alguns instrumentos que servem para medir com maior precisão.

Atividade experimental “ Mais, menos ou a mesma água? “

Finalidade da atividade Prever, experimentar e observar o que acontece ao volume e à forma da água contida num recipiente quando esta é transferida para outro.

Questão- Problema: Será que contêm mais, menos ou a mesma água?

Permitir que se observe diferentes objetos/recipientes, de forma a compará-los, estimando se contêm mais, menos ou a mesma quantidade de água.

Material necessário 

2 (ou mais) Recipientes transparentes de formas diferentes;

2 (ou mais) Copos-medida;

Água;

Procedimentos 

Colocar a mesma quantidade de água dentro de dois recipientes de formatos diferentes;

Observar e formular hipóteses;

Deitar a água de cada recipiente diferente para o copo-medida;

Observar o resultado;

Registar o que observou; 67


A partir de dois copos com água, de formatos diferentes, surge a questão-problema. Após a observação dos mesmos foram disponibilizados 2 recipientes-medida transparentes e iguais, para poder verter a água para os mesmos, para poder comparar a água que se encontrava dentro de cada recipiente e assim constatar que os recipientes apesar de diferentes continham a mesma quantidade de água, pois a mesma adapta-se ao formato do recipiente onde é colocada.

Reflexão Este tipo de atividade pode também ser realizado no pré-escolar. Para saber como proceder, podemos recorrer À Brochura “ Despertar para a Ciência” onde vem descrita esta atividade (pág. 34) e até explica como aplica-la e que tipo de registo utilizar com as crianças de forma a estes perceberem o objetivo da atividade. Na minha opinião a brochura em questão é uma mais-valia para o educador, pois contém diversas atividades adaptadas às crianças dos 3 aos 6 anos e serve de guia – orientador, facilitando assim o trabalho do docente.

Após a realização da experiencia a professora Margarida levou alguns bichos-da-seda para observação e solicitou a realização de um projeto sobre um trabalho de projeto acerca dos “Bichos-da-seda”.

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TRABALHO DE PROJETO

A definição de trabalho de projeto pode variar consoante os autores que a definem, contudo existe um aspeto em comum, que refere que através do trabalho de projeto ocorre o desenvolvimento intelectual tanto nas crianças como na educadora, e para alem de promover o desenvolvimento intelectual das crianças, também contribui para o desenvolvimento da sensibilidade emocional, moral e estética das crianças. A metodologia de trabalho de projeto caracteriza-se por surgir não de um tema, mas de uma questão problemática e desenvolver-se em torno da mesma. Esta metodologia suscita nas crianças a necessidade de levantar questões para responder às suas dúvidas, desperta a necessidade de experienciar, colocar hipóteses, analisar os dados recolhidos, elaborar conjeturas, ou seja fomentar na criança a sua curiosidade. O trabalho de projeto é uma maneira mais flexível e inovadora de ensinoaprendizagem, e que vai de encontro aos interesses das crianças. Esta metodologia deverá ser trabalhada logo desde o PRÉ- Escolar, altura em que a crianças esta mais aberta a novas descobertas, e como a educação é um processo cíclico, quanto mais cedo se iniciarem certas praticas, e forem conhecidos certos conceitos (ainda que muito básicos), estaremos assim a contribuir para uma educação mais eficiente, preparando a criança para futuramente pensar por si própria, tornando-se mais autónoma e mais ativa no processo de aprendizagem. O trabalho de projeto promove o desenvolvimento da mente: capacidade de imaginar, de prever, explicar, de pesquisar e de questionar, algo que eu concordo e já havia referido anteriormente.

Um trabalho de projeto pode surgir de inúmeras formas, este pode ser despoletado pela educadora, indo de encontro aos interesses dos alunos, ou poderá surgir diretamente das crianças.

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A metodologia de projeto organiza-se por fases: 

Inicialmente surge a situação problemática, sendo nesta fase que se define os conhecimentos prévios das crianças e os objetivos do projeto;

Numa

segunda

fase

ocorre

a

planificação

das

atividades

e

o

desenvolvimento do trabalho; 

A terceira fase a fase da execução do mesmo;

Por fim realiza-se a divulgação do projeto e a avaliação do mesmo.

Concluindo, na base do trabalho de projeto, encontra-se a participação ativa da criança, e através da comunicação, dialogo, interação de interesses, patentes nesta metodologia, promove-se a importância da ligação da criança com o Mundo que a rodeia, através da ação e do pensamento.

O trabalho de projeto que se segue é direcionado ao Pré-Escolar e contém exemplos de atividades que se podem realizar no âmbito das diversas áreas, demonstrando assim a transversalidade da temática abordada.

Projeto- “Bichos-da-seda”

Um projeto deste género pode surgir a partir do interesse dos alunos, ou ser sugerido pela Educadora/ professora.

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Projeto de estudo: “ Os Bichos-da-seda”

O QUE QUEREMOS

O QUE JÁ SABEMOS

O QUE VAMOS FAZER

SABER

COMO VAMOS

COMUNICAÇÃO ÀS

ORGANIZAR A

OUTRAS TURMAS

INFORMAÇÃO

 Como se transformam em borboletas;  Como fazem o casulo;  Porque é que uns têm riscas pretas e outros não;  O ciclo de vida dos Bichos-daseda;

   

Pesquisar nos livros; São lagartas… São moles… Pesquisar na internet; Comem ervas… São pequenas e Observação direta; depois crescem…

Fazer um cartaz com o Apresentação Ciclo

de

do PowerPoint “ o ciclo

vida

Bicho-da-seda; Livro

com

do

de vida dos bichos-datoda

a seda;

informação do projeto; Poema “ O bicho-daPowerPoint

para seda”

apresentar às outras Canção “ Vou contar a turmas;

história do Bicho-daseda”

Quando: junho 71


COMO SURGIU O “ Diogo” levou para a sala uma caixinha com bichinhos da seda, ao observar os bichinhos, uma das crianças interveio dizendo: “Podíamos fazer um projeto…”, então a partir dai a educadora começou por perguntar às crianças o que já sabiam a cerca dos bichos-da-seda e o que queriam saber, e registou numa folha.

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A partir do registo, a educadora sugeriu às crianças formar um pequeno grupo de trabalho e iniciar a pesquisa através de alguns livros e da internet, ainda solicitou as crianças que pedissem a colaboração dos pais em casa, para recolher alguma informação em casa. Enquanto se desenvolvia o projeto, as crianças iam observando semanalmente os bichos-da-seda e tratando dos mesmos.

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Com base no material que recolhemos decidimos fazer um cartaz e um livro onde compilamos todas as informações.

Cartaz “ Observação de evolução dos bichos-da-seda”

Livro” Ciclo de vida dos Bichos-da-seda

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Como o projeto foi bastante interessante, achamos pertinente, fazer um PowerPoint com a ajuda da educadora e apresentar o nosso projeto aos meninos das outras salas.

PowerPoint “ Os Bichos-da seda�

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Para completar a nossa apresentação, ensinamos aos nossos colegas um pequeno poema sobre o bicho-da-seda.

Poema” O bicho-da-seda” O Bicho-da-seda, Sempre a trabalhar. Tece o seu casulo, Para lá morar. Que grande surpresa, Vai acontecer. Linda borboleta, Vai de lá nascer.

Para finalizar a nossa apresentação apresentamos a canção do bicho-da-seda, e ensinamos a mesma aos nossos amiguinhos.

"Vou contar a história do Bicho-da-seda" Bicho bichinho, bichinho da seda Um bichinho branco com risquinhas pretas 77


Bicho bichinho, bichinho da seda está sempre a comer folhinhas de amoreira Bicho bichinho, bichinho da seda E come sempre tudo come tudo sem parar para fazer o seu casulo está tês dias sempre a trabalhar (Bis) Cada bichinho faz o seu casulo Bicho bichinho, bichinho da seda Dentro do casulo nasce a borboleta Bicho bichinho, bichinho da seda Cada borboleta põe os seus ovinhos Bicho bichinho, bichinho da seda E nascem mais bichinhos Cada um vem do seu ovo Tudo volta ao principio Tudo volta a começar de novo (Bis) Para comemorar a apresentação do nosso projeto, presenteamos os nossos colegas com uma fatia de bolo, que fizemos na nossa sala, e lhe demos a forma de um bicho-da-seda.

Para além de desenvolver esta pesquisa com o objetivo de explorar a área do Conhecimento do Mundo, durante os dias em que se desenvolveu o projeto também trabalhamos outras áreas, integrando nas mesmas os conteúdos do projeto. Assim, durante a execução do projeto, para além da pesquisa eram propostas outras atividades.

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Registos de Iniciação à Escrita

Nome:__________________________________________ Data:___________________________________________ Encontra as palavras que começam pela mesma letra da palavra “ Bicho” (letra B) e pinta-as de verde. As restantes pinta de amarelo.

Casulo

Ovo Borboleta

Lagarta Folhas

Branco Riscas

Amoreira

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Nome:____________________________________________ Data:_____________________________________________ Copia as palavras;

Ovo

Casulo

Lagarta

Borboleta

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Registo de plรกstica

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Registo de matemรกtica

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Registo de ciĂŞncias

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Reflexão Ao pensar explorar uma temática, realizando um pequeno projeto, é importante que não se tenha em conta apenas a área de conteúdos onde esta se insere, pois o mesmo tema pode ser transversal a outras áreas, e é possível, através de um conteúdo inserido no Conhecimento do Mundo, trabalhar a Matemática, a Expressão Plástica, a Iniciação à leitura e à escrita, entre outras. Ao explorar as diversas áreas estará a enriquecer o projeto em si, e as crianças realizaram um maior número de aprendizagens, desenvolvendo também competências nas diferentes áreas. A temática dos Bichos-daseda, geralmente é bastante abordada em contexto Jardim de Infância, é do interesse das crianças observar, manipular, alimentar os bichos, e assim através dessas vivências as aprendizagens são consolidadas de uma forma mais concreta. Ao planificar um projeto há alguns passos que se tem de ter em conta, antes de o introduzir, é necessário estabelecer o objetivo do mesmo, e se este se adapta ao nível de ensino, de seguida é importante delinear as atividades que podem ser realizadas com vista explorar a temática, tendo em conta, como disse anteriormente, diversas áreas, depois de ter realizado os passos anteriores, pode passar para a implementação do projeto. Para iniciar deve questionar as crianças acerca dos conhecimentos que já detêm sobre o assunto e ai sim passar para a pesquisa, realização de atividades e finalmente para a sistematização de toda a informação que foi facultada ao longo do projeto.

Para além de nos ter sido proposto a realização de um projeto sobre os Bichos-da-seda, também nos foi pedido que pesquisássemos algumas experiencias com água.

EXPERIÊNCIAS COM ÁGUA 1ª Atividade - Misturar com água Questão-Problema O que acontecerá quando misturamos diferentes substancias com água?

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Material necessário:         

Garrafas plásticas; Etiquetas com o nome de cada substância Água; Areia; Sal; Açúcar; Arroz; Café em pó; Azeite;

Procedimentos: 

Coloca uma etiqueta em cada garrafa;

Colocar dentro de

cada

garrafa a mesma quantidade de água; 

Coloca 3 ou 4 colheres de cada substância, utilizando a garrafa identificada com a respetiva etiqueta;

Agita as garrafas;

Observa o que acontece a cada uma das substâncias;

Regista o que observaste;

2ª Atividade - Separar misturas Questão- Problema Será que conseguimos separar a areia da água?

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Materiais necessários:        

Água; Areia; Recipientes transparentes; Papel de cozinha; Pano; Filtro de máquina de café; Coador de rede; Meia;

Procedimentos: 

Coloca a água dentro de um recipiente e mistura a areia;

Passa a água de um recipiente para outro utilizando o papel de cozinha como filtro;

Repete a mesma operação para os restantes filtros;

Regista o que observaste;

3ª Atividade - Porque chove? Material necessário: 

Recipiente de vidro;

Prato fundo de plástico;

Água quente;

Gelo;

Procedimentos: 86


Coloca a água quente dentro do recipiente de vidro (a água quente irá representar a água que encontramos à superfície terrestre);

Coloque o copo vazio dentro do recipiente com a boca voltada para cima;

Coloca o prato a tapar o recipiente da água quente( ao tapar o recipiente estarás a recriar um sistema fechado);

Coloca o gelo no prato ( o gelo representa a atmosfera, onde o ar é muito frio);

Observa o que acontece (de preferência num local escuro, para poderes observar melhor a nuvem que se forma);

Regista o que observaste;

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Data: 3 de maio de 2012 A aula de dia 3 de maio foi lecionada pelo professor Paulo Vília e teve como objetivo desenvolver um protocolo para a atividade “Balão Mágico”, tendo em conta o nível de ensino a que se destinava. O professor distribuiu a turma em grupos e atribuiu um nível de ensino a cada grupo, no nosso caso foi-nos atribuído o 4º ano de escolaridade, mas com uma particularidade, tendo que ter uma variável e realizar a atividade em simultâneo, com as duas variáveis.

PROTOCOLO “ BALÃO MÁGICO”

Material necessário: 

Duas garrafas de água (uma de 1,5l e outra de 0,25l);

Um funil;

Dois balões;

Bicarbonato de sódio;

Vinagre;

Copo medidor;

Balança;

Procedimento: 

Colocar em ambas as garrafas 100ml de vinagre, utilizando para isso o copo medidor;

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Colocar o balão na ponta do funil;

Colocar 30g de bicarbonato de sódio dentro de cada balão;

Colocar ambos os balões nos gargalos das garrafas;

Inclinar ambos os balões em simultâneo, de modo a deixar cair o bicarbonato dentro da garrafa;

Observar e registar o resultado;

O que observaste? Em relação ao tamanho do balão…este ficou maior na garrafa mais pequena. Porquê? O vinagre possui um ácido designado de acido acético, que quando entra em contacto com o bicarbonato de sódio reage e forma um gás, dióxido de carbono (CO2). É esse gás que fica preso da garrafa e faz encher o balão. No caso da garrafa pequena, como esta tem menos espaço o gás sobe para o balão, pois quanto maior for a garrafa mais espaço tem, menos enche o balão pois fica dentro da garrafa. O que achas que variou? O tamanho da garrafa, pois a quantidade de vinagre e de bicarbonato eram iguais.

Nota: É objetivo de qualquer atividade experimental fazer as crianças compreender que para realizar uma experiencia e obter os resultados pretendidos, é necessário seguir um protocolo.

Sistematização da atividade Ao realizar a experiencia e analisar os resultados obtidos, foram sendo colocadas questões e formuladas algumas hipóteses, chegando por fim à conclusão que “ O AR ocupa espaço”.

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Quando o bicarbonato de sódio entra em contacto com o vinagre, o ácido do mesmo reage e forma um gás, o dióxido de carbono, sendo esse mesmo gás que irá encher o balão.

Planificação da atividade Inicialmente antes de decidir realizar esta atividade em sala de aula é necessário conhecer a atividade, realiza-la previamente em casa para comprovar os resultados, preparar o material que irá ser necessário, e principalmente definir o objetivo da atividade. O professor deverá também procurar obter os conhecimentos científicos necessários para que caso surja alguma questão este estar apto a esclarecer as dúvidas dos alunos.

Definir o objetivo - “Perceber que o ar ocupa espaço.”

Conhecimentos científicos necessários Os reagentes- vinagre e bicarbonato de sódio; O soluto – bicarbonato de sódio; O solvente – vinagre; Reação- O ácido do vinagre (Ácido acético) ao entrar em contacto com o bicarbonato de sódio forma um gás – o dióxido de carbono (CO 2); O resultado da atividade tendo em conta a variável Deverá escolher a variável, no caso desta escolhemos o tamanho da garrafa. Realização prévia da atividade Realizar a experiência previamente para analisar os resultados e verificar a fiabilidade da mesma.

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Preparação do material Reunir o material necessário tendo em conta que irá precisar de duas garrafas de tamanhos diferentes, uma garrafa de vinagre, um pacote de bicarbonato de sódio, dois funis exatamente iguais, dois balões exatamente iguais, um copo medidor para medir a quantidade de vinagre que irá utilizar, uma balança para pesar a quantidade necessária de bicarbonato de sódio. Preparar o protocolo Preparar o protocolo tendo em conta o nível de escolaridade a que se destina e o objetivo da atividade. Isto porque, caso o protocolo se destine a meninos de pré-escolar ou 1º ano o protocolo para além de escrita que deverá aproximar o aluno da atividade a realizar deverá conter imagens do material necessário, deverá ser mais apelativo. Caso o protocolo seja destinado a meninos de 4º ano, poderá ser mais preciso, sem imagens e escrito no infinitivo. Depois de seguir os passos atrás descritos já podemos realizar esta atividade em contexto sala de aula.

Nesta tarefa cada grupo elaborou um protocolo , sendo cada um direcionado para um nível de ensino diferente, dessa forma quando cada grupo apresentou o seu protocolo, percebemos que havia diferenças na adequação dos mesmos tendo em conta o nível de ensino a que se dirigiam.

PROTOCOLO PARA PRÉ-ESCOLAR Ao realizar um protocolo para Pré-escolar devemos ter em conta: 

O nível de compreensão das crianças;

Se o protocolo é de simples perceção;

Se o protocolo é apelativo (se contem imagens devidamente legendadas, que chamem à intenção das crianças);

Se as crianças compreendem os procedimentos;

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Neste caso, é primordial que o educador apresente o protocolo às crianças antes de iniciar a atividade, e explique que este documento de apoio serve para nos ajudar a seguir de forma adequada os passos para alcançar o resultado pretendido.

PROTOCOLO PARA 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Ao realizar um protocolo direcionado para o 1º ano de escolaridade, é importante que este possua frases simples e de fácil compreensão, sendo as mesmas escritas na 3ª pessoa do singular (exemplo: Enche o recipiente com água), a utilização de imagens para ilustrar os procedimentos também é um fato que favorece a compreensão do protocolo e faz com que as crianças se sintam ainda mais motivadas para realizar a atividade. Neste ano de escolaridade o registo do resultado obtido pode ser realizado através de um desenho, sendo o acompanhamento do professor, importante para orientar esse registo.

PROTOCOLO PARA O 4ºANO DE ESCOLARIDADE Ao elaborar um protocolo dirigindo o mesmo para o 4º ano de escolaridade este deverá ser preciso quanto aos objetivos, procedimentos e às variáveis em estudo. Neste nível de escolaridade os objetivos do protocolo devem ser mais específicos e deve servir para retirar do resultado final a sistematização dos conteúdos abordados, o mesmo acontece com o registo final dos resultados, que se revela uma mais valia para “ arrumar” os conteúdos apreendidos. Enquanto que no protocolo adequado ao 1º ciclo não devemos abordar as unidades de medida, porque estas fazem parte de um tópico lecionado num ano de escolaridade mais avançado, no 4º ano é importante frisar as quantidades utilizando as unidades de medida, ou seja, especificando o que se pretende, pois as crianças já se encontram aptas a trabalhar com as mesmas.

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Data: 16 de maio de 2012

A aula de 16 de maio foi lecionada pela professora Margarida, e teve como objetivo a análise e reformulação de uma planificação facultada pela professora.

ANALISE CRITICA Ao analisar a planificação da atividade, pode verificar que mesma se encontra um pouco incompleta e também está organizada de forma anómala. Na coluna dos Procedimentos podemos encontrar procedimentos, objetivos e competências tudo na mesma coluna, contudo na minha opinião deveria estar organizado segundo os objetivos da atividade, os procedimentos, e as competências, cada um numa coluna.

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Os objetivos presentes na planificação também não se encontram escritos no infinitivo, pois sempre que falamos em objetivos temos que lembrar que estes aparecem sempre no mesmo tempo verbal – Infinitivo. Quanto ao material, penso que esta presente, todo o material necessário para realizar a atividade, contudo a pelicula aderente e a caixa de cartão poderiam não ser necessárias a não ser que fosse para construir um “ Kit de observação de sementes”. Quanto aos procedimentos estes estavam todos presentes, contudo estavam desordenados, e quando descrevemos uma atividade temos de ter em conta o seguimento dos passos a realizar, ou seja, devemos descrever a atividade enumerando os passos um a um, por ordem de ações. Na planificação também é necessário fazer referencia ao tempo previsto para a realização da atividade, e neste caso penso que o tempo atribuído à atividade é demasiado longo, pois 1h e 30m para observar sementes penso que será tempo de mais, contudo o tempo previsto terá de ser calculado em função do público-alvo, pois caso a planificação se dirija a um grupo de crianças em idade pré-escolar, o tempo de concentração destes é muito mais reduzido, logo na minha opinião 45 minutos seria tempo suficiente para observar e para realizar o registo da observação. O objetivo da atividade estava bem claro, pois referia que era para agrupar sementes segundo alguns critérios, respondendo assim à questão-problema.

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Ao pensar introduzir esta atividade, é importante que se tenha atenção aos critérios utilizados e quais os mais relevantes, para que esta atividade não sirva simplesmente para mostrar às crianças que existem diversos tipos de sementes mas que através das mesmas se transmita alguns conhecimentos. Alguns dos critérios utilizados para classificar sementes são aqueles que podemos ver na planificação anterior: cor, forma, textura e tamanho, contudo estas poderiam também ser classificadas ou agrupadas segundo o critério: comestíveis e não comestíveis, mas para se basear neste critério é preciso ter em conta as questões que tem a ver com a cultura das crianças em questão, pois por exemplo num determinado local pode ser habito comer soja e noutro local não, e ai as questões colocadas pelas crianças podem levantar algumas dúvidas nesse aspeto. Nesta planificação não estava indicado o ano de escolaridade a que esta se destinava, e dessa forma posso referir que este tipo de atividade é bastante simples e os conteúdos que podemos retirar da mesma são muito vagos, logo esta atividade estaria adequada a meninos em idade pré-escolar ou 1º ano de escolaridade.

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“ Separar sementes” 1º Ciclo – 1º ano

Área de

Objetivos

Turma: 20 crianças ( 6/7 anos)

Procedimentos

Material

conteúdo

Recursos

Avaliação

Humanos

Atitude do professor

Estudo do

Identificar os

Analisar todos os

Diversos

Professora;

Observação direta

- Ativo;

Meio

diversos frutos;

frutos;

frutos;

Alunos;

dos alunos;

- Mediador;

Identificar as

Cortar os frutos

Sementes;

- Fomentar a

diversas

ao meio;

Faca;

interação entre

sementes;

Extrair as

Lupa

alunos;

Corresponder a

sementes;

binocular e

semente ao fruto a Coloca-las em

simples;

que pertence;

recipientes

Etiquetas;

Reconhecer a

diferentes;

Marcador;

diversidade de

Escrever na

Taças de

sementes;

etiqueta o nome

plástico;

Distinguir as

do fruto ao qual

sementes em

pertence a

função das suas

semente;

Tempo

Aprox. 45m

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características;

Colar as etiquetas nas taças de plástico de acordo com as sementes de cada taça; Preencher a grelha de observação;

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Pertinência do tema A pertinência do tema assenta no facto de através desta atividade é possível dar a conhecer às crianças a grande diversidade de sementes que existem e aprender que estas não são todas iguais podendo variar em cor, tamanho, forma e textura. É também um tema que pode servir como base para relacionar as sementes com o respetivo fruto, e explicar que por vezes confunde-se algumas sementes como sendo um fruto, como é o caso das ervilhas, das favas, do feijão, entre outros. E ainda pode servir para explicar ás crianças que algumas sementes são comestíveis e outras não.

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Bibliografia 

SILVA, Mª Isabel Ramos Lopes da, Núcleo de Educação Pré-Escolar (2007), Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Editorial do Ministério da Educação, 4ª Edição;

Departamento da Educação Básica (2006), Organização Curricular e Programas Ensino Básico – 1º Ciclo, Editorial do Ministério da Educação, 5ª Edição;

Programa de Ciências da Natureza - Plano de organização de Ensinoaprendizagem, 2º Ciclo, Editorial do Ministério da Educação, Volume II

Documentos facultados pelos docentes;

http://www.cienciaviva.pt/projectos/pollen/po.pdf

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