Jornal Transpetro SP

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transpetro O JORNAL DE QUEM FAZ A PETROBRAS

jornal

Michela Brígida Rodrigues

Habilidade e integração em campo As integrantes da equipe de futebol soçaite da Transpetro São Paulo mostraram que o talento feminino expande-se, cada vez mais, a todos os campos do esporte. Elas sagraramse campeãs da Fase Estadual dos Jogos Petrobras 2009. Para alcançar a vitória, não contaram apenas com a habilidade em tocar a bola. A integração com as colegas – na disputa e fora dela – foi essencial para a conquista: o time é formado por empregadas de diversas unidades. A regional ainda conquistou o lugar mais alto do pódio em quatro categorias: vôlei masculino e feminino e tênis de mesa masculino e feminino. Páginas 4 e 5

Renatto de Sousa

Dezembro de 2009 Ano 03 Nº 33

Premiação inédita Renata Mello

Aprendizado coletivo

Cerca de 200 moradores de São Bernardo do Campo participaram de um simulado de combate a vazamento de

Estudantes da Abendi visitam setor de Inspeção Pág. 2

Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O exercício também integrou órgãos públicos e Transpetro. Pág. 3

Inovar premiou pela primeira vez uma ideia de São Paulo: o novo método de troca de lâmpadas de alguns postes

Bombas passarão a ser operadas pelo CNCO Pág. 6

implantado em Cubatão. Em solenidade, o presidente Sergio Machado homenageou trio de inovadores. Pág. 7

Hobby de operador resiste ao tempo Pág. 8


Alunos da Abendi conheceram trabalho do setor na Transpetro isualizar as realidades do mercado de trabalho me ajuda a definir em que segmento pretendo atuar como inspetor”. A declaração de Luiz Gustavo Malins, aluno do curso de Inspeção de Equipamentos da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi), mostra a importância do contato do meio acadêmico com o profissional. Ele fez parte do grupo de alunos que visitou o Terminal de São Caetano no dia 18 de novembro para conhecer o trabalho da equipe da Inspeção da Transpetro. Os estudantes foram recebidos pelo coordenador de Conformidade, Carlos Alcimar Correa. Em seguida, o engenheiro Daniel Kay falou sobre a estrutura e as atividades da Inspeção, responsável por

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Newton Santos/Hype

boas práticas

Inspeção recebe visita de estudantes

Visita proporcionou troca de conhecimentos teóricos e práticos

verificar a integridade dos dutos da Transpetro. Ao final, o técnico de Inspeção de Equipamentos e Instalações Reinaldo Araújo das Neves conversou sobre as experiências e perspectivas profissionais da área. De acordo com o coordenador do curso, Luiz Antonio Ribeiro, a visita é de extrema importância para os alunos que vão concluir os estudos. “Ao conhecer as experiências e os

trabalhos desenvolvidos por profissionais, eles conseguem visualizar como a teoria se aplica à prática”, disse Ribeiro. Para Reinaldo Neves, a iniciativa beneficia também os profissionais da companhia. “Eles podem nos passar as visões teóricas e nós apresentamos a aplicação desse conhecimento da forma como efetivamente ocorre no mercado”, afirmou.

MNFD com novos desafios para 2010 Workshop preparou equipe para fiscalizar novo contrato da área equipe de Manutenção de Faixa de Dutos (MNFD) enfrentará um novo desafio em 2010. A partir de janeiro, o setor vai ter um único Arquivo

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Novo contrato prevê construção de canais nas faixas

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contrato que englobará os serviços de Manutenção Civil, Manutenção Vegetal e Inspeção de Faixa. Para preparar o grupo com vistas à fiscalização do novo acordo, a MNFD realizou, nos dias 12 e 13 de novembro, em Guararema, o Workshop de Fiscalização de Contrato. O treinamento apresentou as particularidades do novo dispositivo e ensinou boas práticas de fiscalização. Ao todo, 63 fiscais entre técnicos de faixa, técnicos administrativos e engenheiros participaram do curso. De acordo com o engenheiro de planejamento José Manuel Brey Campos, o novo contrato exigirá maior atenção

na fiscalização dos serviços prestados, uma vez que se trata de um acordo com maior abrangência. Além disso, os trabalhos serão realizados por empresa de maior porte, com profissionais melhor qualificados e, conseqüentemente, com medições mais apuradas. O convênio tem duração de três anos e contempla os serviços que o setor necessita para cuidar das faixas de dutos. “Os fiscais devem atentar para os aspectos comportamentais e técnicos no acompanhamento dos serviços. Planejar, agir preventivamente e registrar os passos da obra são fundamentais para o sucesso do trabalho”, explica Brey.

O Jornal Transpetro - São Paulo é uma publicação da Comunicação Institucional sob a coordenação dos responsáveis no Estado - Contato: transpcomunicacaosp@petrobras.com.br Jornalista Responsável: Everton de Souza (20683/121/41 V-RJ). Reportagens: Trama Comunicação. Edição, diagramação e produção: Trama Comunicação.


Exercício de emergência envolveu cerca de 200 moradores da Vila Tosi ma retroescavadeira perfurou o gasoduto da faixa do OSSP, que liga o Terminal de Santos à região do ABC, no bairro da Vila Tosi, em São Bernardo do Campo (SP). Seguido ao vazamento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), começou um incêndio. Empregados fugiram do local e ligaram para o Corpo de Bombeiros e o Telefone Verde. Cerca de 10 minutos depois, sirenes de carros de emergência ecoaram na vizinhança. Foi a senha para que cerca de 200 pessoas do bairro deixassem suas casas e seguissem para o Ponto de Encontro para participar do simulado promovido pela Manutenção de Faixa de Dutos (MNFD), com apoio da Segurança Operacional, no dia 24 de novembro. Os moradores foram transportados para o Parque Municipal do Estoril, situado próximo ao local. Lá, assistiram em segurança a peças teatrais sobre educação ambiental e prevenção de acidentes em casa e receberam informações sobre os cuidados com a faixa de dutos. Morador do bairro há 22 anos, Roberto José dos Santos classificou

Renatto de Sousa

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treinamento

Simulado mobiliza São Bernardo

Comunidade assistiu a peças teatrais sobre meio ambiente e prevenção de acidentes

o simulado como “um importante aprendizado de segurança”. Ele reconheceu que, antes do treinamento, não sabia como proceder em caso de uma emergência real. “Hoje, sei o que fazer e para onde me dirigir”, garantiu o morador.

Marcos Fernandes

Resposta à emergência Enquanto isso, cerca de 60 pessoas, entre empregados da Transpetro e membros de órgãos públicos, atuavam na resposta ao suposto

Treinamento simulou o vazamento de GLP seguido de fogo

acidente. Além da evacuação da comunidade, foram simuladas ações de combate ao fogo, socorro a uma vítima com princípio de desidratação, lançamento de barreira de contenção e reparo do duto. O Corpo de Bombeiros resfriou a área da emergência e impediu que o fogo se propagasse para outras áreas. A Defesa Civil e a Polícia Militar trabalharam na evacuação e vigilância do local. A Secretaria de Transporte e Vias Públicas bloqueou a passagem de veículos na área. Já a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) atuou, junto com o Setor de Meio Ambiente da Transpetro, na avaliação dos possíveis danos ambientais. Para o gerente de Terminais Terrestres e Oleodutos de São Paulo, Edgard de Castro Souza, que coordenou o combate à emergência, a participação da comunidade, bem como dos órgãos públicos, marcou o treinamento. “O exercício proporciona interação entre as partes envolvidas de modo a garantir a mobilização e articulação necessárias para atuar em situações reais de risco”, afirmou.

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CAPA

Garra e dedicação nos Jogos Petrobras Evento incentivou a prática esportiva e o espírito coletivo espírito de equipe marcou a atuação da Transpetro São Paulo na Fase Estadual dos Jogos Petrobras 2009. Empregados dos terminais de Barueri, Guararema, Guarulhos e São Caetano uniram-se para representar a regional na competição. A mesma competência para trabalhar em conjunto, no dia a dia, revelou-se no campo esportivo, com os atletas conscientes do seu papel, empenhados em alcançar as metas, juntos. Nos Jogos - realizados nos dias 19 de setembro, 17 de outubro e 7 e 28 de novembro –, o grupo da Transpetro São Paulo conquistou quatro títulos: no futebol soçaite feminino, no vôlei masculino e feminino e no tênis de mesa, nas mesmas categorias. Entre os atletas, prevaleceu a vontade de se integrar aos colegas, como deixa claro uma das campeãs do futebol soçaite, a auxiliar administrativa Daniela Lobrigato. Ela trabalha do Edisa - Petrobrás, mas fez questão de se juntar ao time: “Gosto de participar para rever amigos e praticar um dos meus esportes favoritos”. Além do futebol feminino, os atletas chegaram às finais do futebol soçaite masculino acima de 39 anos, xadrez misto, tênis de mesa masculino e feminino, vôlei masculino e feminino e basquete masculino. As competições aconteceram na Refinaria de Capuava (Recap) e no Clube Desportivo do Sesi, em Mauá. Além das medalhas, os empregados levaram outras heranças. Leonardo Amaral Freitas, técnico administrativo de Guararema, encontrou incentivo para deixar o sedentarismo de lado. Ele participou pela primeira vez do evento na equipe campeã de vôlei. “Além de continuar a treinar com o time, quero praticar caminhada e academia regularmente”, disse.

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Marcos Fernandes

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Bloqueio triplo da Transpetro São Paulo: união do grupo marcou vitória por 2 x 0 na final

de São Caetano, a integração supera o ambiente de trabalho. A família, principalmente os filhos, sempre a acompanha nas competições. “Eles me estimulam a praticar exercícios. Fora a oportunidade de conhecer mais de perto os amigos da empresa”, diz a atleta de futebol feminino. A Transpetro São Paulo sagrou-se campeã também no tênis de mesa masculino e feminino e no vôlei feminino, junto com o Edisp. Michela Brígida Rodrigues

A receptividade e integração marcaram Luiz Geraldo Cirilo Leite, técnico de edificações de São Caetano. Ele, que trabalha há 7 meses na empresa, ficou entusiasmado com sua primeira participação: “Gostei de sentir o espírito de integração. Isso é muito importante, principalmente para empregados novos como eu”. Torcida especial No caso da auxiliar administrativa Juliana Lobrigato de Paula, também

No tênis de mesa, Nivaldo Nagata conquistou o troféu de campeão


Finais Vôlei Masculino Transpetro São Paulo* 2 x 0 Edisp (25/11 – 25/22) * Campeão

Transpetro São Paulo* e Edisp W x O Tebar * Campeão

Transpetro São Paulo* O x W Edisp * 4º lugar

Nivaldo Hideyoshi Nagata* *Campeão

Paulo Sergio Silva Maciel 4º lugar

Basquete Masculino Transpetro São Paulo* 10 x 60 Tebar

Marcos Fernandes

Futebol Soçaite Masculino acima de 39 anos

Tênis de Mesa Masculino

Vôlei Feminino

Forte marcação deu o título a São Sebastião (de azul)

capa

Campanha da Transpetro São Paulo nos Jogos

Tênis de Mesa Feminino Daniela Lobrigato

* Vice-campeão

campeã

Futebol Feminino

Xadrez Misto

Transpetro São Paulo* 7 x 0 Edisp

Ricardo Pereira 4º lugar

* Campeã

Horas de concentração e raciocínio levaram Ricardo Pereira às finas do Xadrez

Marcos Fernandes

Michela Brígida Rodrigues

Rafaela Maia, funcionária de Barueri, integrou a equipe de vôlei feminino que conquistou os Jogos

Dupla se destaca na Corrida Petrobras 2009

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quinto lugar na faixa de 55 a 59 anos. Eles enfrentaram o forte calor de 40º do domingo carioca para completar a prova. A técnica de informática percorreu os 6,4 km da corrida no tempo de 32’28’’. O aposentado, mesmo tendo se machucado a um mês da prova, marcou o tempo de 29’51’’. Agora, a dupla se prepara para enfrentar a São Silvestre, a prova de rua mais tradicional do Brasil.

Marcos Fernandes

integração marcou também a Corrida e Caminhada Petrobras 2009, realizada no dia 22 de novembro, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro (RJ). A técnica de informática Ruth Lobrigate, do Terminal de São Caetano, e o aposentado José Duda da Silva brilharam na prova. Ruth chegou em segundo lugar na categoria acima de 49 anos e em quinto no geral feminino. Já José Duda ficou em

Arquivo

Eles enfrentaram um calor de 40º para completar os 6,4 km da prova

Atletas se confraternizaram após a prova

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São Paulo se prepara para transferir operação dos equipamentos para o CNCO Gerência de Terminais Terrestres e Oleodutos de São Paulo trabalha no projeto de automação das bombas de suas instalações. O trabalho vai permitir a transferência da operação desses equipamentos para o Centro Nacional de Controle Operacional (CNCO), no Rio de Janeiro. A medida faz parte do Programa de Excelência de Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pegaso) da Petrobras, que estabeleceu, há 10 anos, os planos para controle dos acidentes na Companhia. No dia 18 de novembro, a Gerência se reuniu para avaliar o andamento do projeto. Participaram do encontro coordenadores, engenheiros e técnicos das áreas de Automação, Suporte, Manutenção, Operação, Otimização, além de representantes do CNCO. “A empresa investe na melhoria de instrumentos, na substituição de equipamentos e em telecomunicação para que os dados sejam fornecidos e analisados de maneira centralizada”, afirmou Julio César Barreto Venancio, gerente do Centro de Controle de Oleodutos. Segundo Barreto, 90% dos oleodutos do Brasil já possuem parte de suas operações controladas pelo CNCO. Para ele, a implantação

Marcos Fernandes

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Encontro apontou diretrizes para o desenvolvimento do projeto em 2010

do projeto em São Paulo é muito complexa. O Estado possui a malha dutoviária mais importante do país, respondendo por de cerca de 40% de toda a movimentação de combustíveis. “A idade das instalações também torna nosso trabalho mais desafiador. Muitos dos dutos datam do início dos anos 50. O trabalho de modernização envolve a substituição de atuadores de válvulas e das bombas”, explicou. Áreas priorizadas De acordo com Edgard de C a s t ro S o u z a , g e re n t e d o s Terminais Terrestres e Oleodutos de São Paulo, as áreas de Fred Bailoni

operação

Gerentes avaliam automação de bombas

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CNCO deve operar as bombas de São Paulo em até três anos

Cubatão, Rio Pardo, Paulínia e São Sebastião têm prioridade nas atividades do projeto devido à posição estratégica de cada uma: “Em Cubatão, por exemplo, o conjunto de cinco bombas da unidade passou a ser operado pela CNCO em junho de 2009. É dessa unidade que sai o petróleo com destino à Refinaria de Capuava (Recap)”. Os sistemas de bombas priorizados pelo projeto são: Osplan II 18”, que liga a Refinaria de Paulínia (Replan) ao Terminal de Guararema; OSSP, que liga o Terminal de Cubatão ao Terminal de São Caetano do Sul; Osplan I 24”, que liga o Terminal de São Sebastião à Estação de Rio Pardo; Osvat 42”, que liga o Terminal de São Sebastião à Estação de Rio Pardo; Osvat 38” e Osplan I 24”, que ligam a Estação de Rio Pardo ao Terminal de Guararema. O gerente geral de Operações de Oleodutos, Ildemar Pinto Nunes, disse que o encontro serviu para alinhar procedimentos. “Devemos concluir os trabalhos no período de dois a três anos. Para isso, passaremos a acompanhar mensalmente as atividades”, explicou.


ela primeira vez, uma ideia da regional São Paulo recebeu a premiação do Projeto Inovar. O novo método de troca das lâmpadas dos postes situados entre os tanques da área operacional de Cubatão não proporcionou apenas mais segurança e economia de tempo e custo. Rendeu também o reconhecimento da equipe idealizadora do projeto: o supervisor de Manutenção Industrial da unidade, Daniel Aparecido Norberto; o técnico de Manutenção, Marcelo Buhrer dos Santos; e o cordenador de Manuten-

Mais segurança e economia A substituição de seis postes tradicionais por três articulados entre os diques de contenção dos tanques da área

Marcos Fernandes

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ção Industrial, Eduardo Inojosa. Daniel representou o trio na solenidade de premiação, em novembro, e recebeu a placa e o cheque simbólico das mãos do presidente Sergio Machado. O evento foi transmitido, por meio de videoconferência, para todo o país. Durante a transmissão, o supervisor apresentou detalhes técnicos, aplicações e benefícios do projeto.

Gerentes e coordenadores assistiram à cerimônia de premiação por videoconferência

operacional de Cubatão reduziu o tempo e o custo e aumentou a segurança do serviço de troca de lâmpadas. Antes, o trabalho era executado em três dias ao custo de R$ 2.508. Agora, leva apenas um dia e o valor empregado é de R$ 54. O modelo anterior exigia a instalação de andaimes. Os articulados permitem a inclinação manual do poste até o solo, facilitando a substituição das lâmpadas e reduzindo o risco da tarefa com a eliminação do trabalho em altura. “Ao ter conhecimento da disponibilidade desse tipo de poste, pensamos: por que não trazê-lo para a nossa unidade? Acredito que o prêmio irá incentivar o surgimento de outras ideias”, afirmou Daniel. Eduardo Inojosa e Marcelo Buhrer dos Santos acompanharam a premiação junto com o gerente de Terminais Terrestres e Oleodutos de São Paulo, Edgard de Castro Souza, no Terminal de São Caetano. “Recebemos o prêmio com grande satisfação. É bom saber que a empresa pode contar com nossa equipe para o desenvolvimento de inovações que contribuem para a sua missão”, disse o coordenador de Manutenção Industrial.

Renata Mello

Ideia de grupo da Manutenção Industrial gera economia de tempo e custo

excelência

Novidade de Cubatão conquista prêmio Inovar

Reparo minucioso e preciso Curso treinou técnicos a realizar solda de duto em operação eparar um duto em operação proporciona ganho de produtividade, mas envolve riscos. Na soldagem, por exemplo, pode ocorrer perfuração ou trinca na parede do duto. Para treinar os técnicos envolvidos nesse tipo de trabalho, o Centro Nacional de Reparo de Dutos (Creduto) promoveu, de 3 a 5 de novembro, o curso Soldagem de Dutos em Operação. Participaram do treinamento 35 empregados de áreas como Manutenção Industrial, Inspeção, Suporte/Obras, além da

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Refinaria de Capuava (Recap) e da Exploração e Produção (E&P). O Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e a Gerência de Certificação, Qualificação e Inspeção da Engenharia (Sequi) ministraram a parte teórica. Nela, os alunos aprenderam as normas e a tecnologia necessária para controlar os riscos do trabalho. Na parte prática, houve demonstrações de soldagem na oficina do Creduto. “Como o duto está em operação, o risco é grande. A tecnologia está sendo aprimorada a cada

dia”, explica o gerente do Creduto, Múcio Costa Pinto.

Treinamento garante segurança na atividade

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PERFIL

Álbuns de retrato em preto e branco Operador conserva tradição de linguagem e técnica fotográficas

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conhecer a técnica de revelação em preto e branco, em um curso. Escolhi esse estilo porque gosto de trabalhar com os efeitos de luz e sombra que o preto e branco proporciona. Não deixo de trabalhar com a máquina analógica pelo prazer de participar de todo o processo de composição da fotografia, desde o registro até a ampliação. Que temas você costuma fotografar? Gosto de contar histórias a partir das fotos. Por isso, em qualquer encontro com os amigos de trabalho, nas confraternizações com a família, a máquina está sempre comigo. Também aprecio a arquitetura de Guararema, explorando suas paisagens em diversas fotos. Atualmente, tenho registrado muitos momentos familiares. O nascimento do meu filho, hoje com quatro meses, é um dos motivos que me faz disparar os flashes com maior frequência. Quais suas fotos favoritas? Não existem favoritas. Eu já perdi as contas de quantas fotos produzi.

Já fui convidado a expor as imagens de Guararema, em uma mostra em homenagem aos 100 anos da cidade, mas preferi não exibir o material ainda. Comecei a utilizar algumas imagens da cidade na produção de cartões de Natal que envio para amigos e familiares. Além disso, uso a fotografia para registrar outro hobby, os esportes de aventura, como fazer trilhas a bordo de um jipe. Que imagens já registrou nestas viagens? Já fiz imagens de diversos lugares da região do Vale do Paraíba em viagens que já fiz com colegas da Transpetro, companheiros inseparáveis nas trilhas. Tenho muitas fotos de passeios e trilhas em Igaratá (município localizado a 75 km de São Paulo), por exemplo. Aliás, estamos planejando um passeio a Rio Pardo, São Sebastião e Ilhabela. Fazer uma das mais belas e difíceis trilhas de São Paulo: a Castelhanos, em Ilhabela. Serão dois dias de viagem, pelo menos.

Caica se prepara para desafiar e fotografar a trilha dos Castelhanos, em Ilhabela

Marcos Fernandes

m 1987, Carlos Henrique Vieira, operador do Terminal de Guararema, adquiriu sua primeira máquina fotográfica profissional. Na oportunidade, não imaginava que se tornaria um grande adepto das imagens em preto e branco. Ele se apaixonou por essa forma durante um curso de técnica de revelação, quando passou a dominar todo o processo de fotografia, do registro da imagem à ampliação no papel. Hoje, revela as fotos no laboratório que mantém em casa, em Guararema, onde mora com sua esposa e dois filhos. Entretanto, conservar a técnica do preto e branco exige sacrifício: viajar cerca de três horas até o centro de São Paulo para comprar material. Mais conhecido como Caíca entre os colegas do terminal, ele registra imagens de reuniões em família, encontros com companheiros de trabalho e passeios pelas trilhas que faz de jipe na região do Vale do Paraíba. Gosta, também, de retratar o cotidiano e a arquitetura de Guararema, sua cidade natal. Quando começou o interesse pela fotografia? Começou quando fiz um trabalho de fotografia na disciplina de Artes da 5ª série do Ginásio, atual Ensino Fundamental. Na época, a professora nos deixou livres para escolher o tema e me lembro de ter fotografado cenas do cotidiano de Guararema. Como surgiu a paixão pela imagem em preto em branco? Em 1987, comprei a primeira máquina, uma Nikon F3. Nos primeiros dois anos, produzi somente imagens coloridas. Até


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