T&N Veículos Comerciais

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JULHO - A GOSTO


Índice

Nota Abertura

Renault anuncia Access para recolha de resíduos urbanos

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IAA de Hannover privilegia inovação e ecologia

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CF85 galardoado no R.U. pelo terceiro ano consecutivo DAF tem novo director de Comunicação MAN Porto de portas abertas

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Irizar vende mais de 2 000 autocarros até Junho Marcopolo melhora previsões para 2010

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Alsa encomenda 120 Scania para Agadir

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José Soares (Director-Geral) ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS / / Sika Portugal prevê facturar 34 milhões em 2010

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Vem aí o Fiat Doblò Natural Power Peugeot cresce o dobro do mercado europeu VCL

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Mercedes renova Vito e Viano

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Matrículas de camiões voltam a cair

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Daimler fabrica camiões na R.P. China Scania compra 30% da Laxa

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Produção nacional de comerciais continua a recuperar

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Auto Sueco compra maioria da Express Glass… … e Auto-Sueco Coimbra compra Volvo Otomotiv Turk

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Nuno Pinto de Sousa (Grandestak Pneus) ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS / / Objectivo é atingirmos 5% de quota de mercado

FICHA TÉCNICA

AutoPower reforça presença em Angola Pirelli muda responsável de vendas na Península Ecotechnics lança novas máquinas de A/C para pesados Goodyear Marathon LHT II chega em Setembro

T&N

TRANSPORTES & NEGÓCIOS Registo na D.G.C.S. Nº 123054 Depósito Legal N.º 164047/01

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Propriedade: José Fernando Araújo Gonçalves Apartado 30 • 4580 Recarei Editora: Riscos - Sociedade Editora, Lda Direcção: Fernando Gonçalves Redacção: João Cerqueira, Susana Marvão Edição Electrónica: Paulo Costa Departamento comercial: Ana Paula Oliveira

Queimar dinheiro em lume brando… Com o Verão voltaram os incêndios, e com eles reacenderam-se as dificuldades dos bombeiros em cumprirem a sua nobre missão com os meios de que dispõem. Ora aí está, aí poderá estar, mais uma forma de dar um “empurrão” à economia, investindo os dinheiros públicos em projectos de retorno garantido, ainda que muitas vezes intangível. Não sei se alguma vez se fez o levantamento das necessidades das corporações de bombeiros nacionais no que toca a viaturas (de incêndio, socorro e de transporte de feridos/ doentes). Mas seguramente serão umas centenas de unidades, para renovação e ampliação da frota. Investir aí permitiria um enorme salto qualitativo na actuação dos bombeiros, com vantagens e ganhos óbvios para a comunidade. Mas representaria também uma importante oportunidade de negócio para as marcas automóveis e para as empresas especializadas na transformação de veículos e no fornecimento de equipamentos especiais. Dir-se-á que não há dinheiro para tal. Contabilizem-se, então, os prejuízos que poderiam ser evitados com melhores meios de ataque aos fogos, os sobrecustos resultantes da utilização de equipamentos decrépitos, os impactes ambientais dos veículos obsoletos e, last not not the least, as perdas em vidas humanas, e digam-me lá se somos, ou não somos, um país rico! FERNANDO GONÇALVES

Redacção, administração, assinaturas e publicidade: Apartado 30 4580 Recarei Tel: 22 433 91 60/1. Fax 22 433 91 62 redaccao@transportesenegocios.com www.transportesenegocios.com

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Renault anuncia novo camião para recolha de resíduos urbanos

Access sucede ao Puncher

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Renault Trucks prepara-se para lançar o Access, um novo modelo de camião de cabina rebaixada vocacionado para serviços de recolha de resíduos urbanos. O sucessor do Puncher é o fruto dum acordo de colaboração com o carroçador Dennis Eagle. Numa primeira fase, o Access estará disponível apenas no mercado francês, estendendo-se depois, progressivamente, aos restantes países da Europa. A oferta integrará configurações rígidas 4x2 de 18 t de PMA e 6x2x4 de 26 t com terceiro eixo directriz. Entre as principais características do Access, realce para a cabina rebaixa|4

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da, com um único degrau de acesso a apenas 435 mm do chão. A base interior do habitáculo é totalmente plana o que permite aceder à cabina por ambos os lados com igual facilidade. O banco do motorista vem equipado com suspensão pneumática e a cabina pode transportar até um máximo de quatro ocupantes. Do ponto de vista mecânico, o Access vem equipado com o conhecido motor DXi7 Euro 5, com motorizações de 270 cv e 310 cv. Completa a cadeia cinemática a caixa automática de 6 velocidades Allison 3000, possibilitando dois modos distintos de condução: económica e dinâmica. O Access integra ainda de série novos sistemas de travões ABS e de antiderrapagem ASR, os quais permitem controlar facilmente o veículo mesmo em piso escorregadio.

IAA de Hannov T&N prepara Edição Especial

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63ª edição do salão IAA de Hannover, o maior certame mundial de veículos comerciais, realiza-se entre 23 e 30 de Setembro próximo. Uma vez mais, a protecção do meio ambiente e a inovação serão as apostas do certame, traduzidas no tema de fundo “Veículos comerciais eficientes e flexíveis - a prova do futuro”. Depois do retumbante êxito de 2008, com um recorde de mais de dois mil expositores, cerca de metade estrangeiros, e uma área de exposição de 275 mil metros quadrados, a edição deste ano é aguardada com acrescida expectativa. Matthias Wissmann, presidente da VDA, a associação germânica da indústria automóvel organizadora do certame, já tratou de refrear os ânimos, lembrando que este IAA se realizará num contexto económico totalmente diferente do de 2008. Pelo que “não será muito útil medir a edição de 2010 apenas em termos do número de expositores e espaço ocupado, sendo muito mais importante enviar um sinal claro para um novo impulso na indústria global de veículos comerciais”, sublinhou. No workshop internacional de apresentação do IAA à imprensa, que decorreu em Frankfurt, Wissmann realçou que a indústria de veículos industriais emerge lentamente da “mais severa crise dos últimos 60 anos, tendo em 2009, em alguns casos, sofrido quebras de 80%”. Em 2010 os sinais são positivos “mas a crise ainda não acabou”, uma vez que apesar do crescimento da produção “os volumes na Europa Ocidental, América do Norte e Japão ainda se encontram 30% a 40% abaixo de 2008. Teremos de esperar até ao próximo ano para ver uma recuperação consistente do sector”. Para além das entregas dos tradicionais troféus “Camião do Ano”, “Autocarro do Ano” e “Comercial do Ano”, e dum vasto conjunto de conferências e iniciativas promocionais, o IAA de Hannover


ver privilegia inovação e ecologia

estreará nesta edição de 2010 a atribuição do prémio “Telematik”, dirigido às soluções telemáticas mais inovadoras, numa cerimónia que contará com a presença do ministro da Economia da Baixa Saxónia. Há apenas uma década o conceito de telemática embarcada era praticamente desconhecido; presentemente, dois em cada três veículos vêm equipados com sistemas de navegação, o que faz com que as múltiplas soluções telemáticas tenham adquirido uma importância vital nos veículos comerciais. São ferramentas que permitem reduzir os custos com pessoal, os consumos, as necessidades de reparação e de manutenção, que no seu conjunto representam mais de 70% dos custos totais das empresas de transportes. O TRANSPORTES & NEGÓCIOS editará a propósito do IAA de Hannover um suplemento especial.

Reduzir emissões não é tudo… Presente na apresentação do próximo IAA,o CEO da MAN Nutzfahrzeuge aproveitou para deixar um aviso sobre os riscos da insistência na redução das emissões poluentes. Georg Pachta-Rehyofen considera que há limites para a luta contra as emissões de gases nocivos, e avisa que “um novo reforço das regras de emissões poderá ser contraproducente, porque fará aumentar o consumo de combustível”: será esse o caso já dos motores que cumprem a norma Euro 6. Além do que, sublinhou, o desenvolvimento destes novos motores custa entre seis e oito milhões de euros aos fabricantes de veículos pesados. Daí que o “patrão” da MAN aconselhe os responsáveis políticos europeus a não se fixarem tanto na redução das emissões, mas mais na economia dos motores. JULHO - AGOSTO 5 |


CF85 galardoado no Reino Unido pelo terceiro ano consecutivo

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DAF CF85 foi galardoado pelo terceiro ano consecutivo com o “Fleet Truck of the Year”, um feito inédito, no âmbito dos “Motor Transport Awards” atribuídos pela indústria do Reino Unido. Com esta, é já décima vez que a DAF é galardoada com um destes importantes troféus. Como habitualmente, os prémios foram entregues num jantar de cerimónia, em Londres, que teve lugar no passado dia 13 de Julho. Ray Ashworth, director da DAF Trucks UK, recebeu o troféu na presença de 1 400 personalidades da indústria, tendo referido na ocasião: “estamos muito orgulhosos pela atribuição de mais este prémio. Para vencermos em 2008, 2009 e 2010, três dos mais difíceis anos que a indústria dos

DAF tem novo director de Comunicação Rob Appels é o novo director de Comunicação Corporativa da DAF Trucks N.V., sucedendo a Ron den Engelsen, que desempenhava estas mesmas funções desde o início da década de 90, e decidiu prosseguir a sua vida profissional fora da organização. Appels já era o número dois da divisão de Comunicação Corporativa da DAF desde 2002, desempenhando funções de chefia. Acumula uma longa experiência em jornalismo automóvel e em relações públicas, tendo sido gerente de relações públicas na Toyota e Lexus holandesas. |6

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transportes viveu até hoje, há que destacar a excepcional economia de combustível e a eficiência global do CF85,

juntamente com o excelente apoio dos serviços prestados pela nossa rede de concessionários”.

MAN Porto de portas abertas Mais de 200 pessoas, entre clientes e colaboradores, participaram numa jornada de portas abertas promovida pela MAN Porto, em Perafita, onde se puderam familiarizar com as diversas gamas de camiões e autocarros da marca. As gamas TGX/TGS e TGM estiveram expostas com inúmeras variantes, desde carros de estaleiro, contentores frigoríficos, veículos de recolha de resíduos, etc. Por sua vez, as marcas de autocarros MAN e Neoplan patentearam versões para o transporte urbano e o de longo curso, incluindo um autocarro de dois pisos, assim como modelos de chassis para autocarro, num evento onde marcou presença o camião de Elisabete Jacinto, que recentemente venceu o Rally da Tunísia. Como nem só de trabalho vive o homem, os visitantes tiveram oportunidade de se deliciarem com uma churrascada e participar em diversas actividades de entretenimento. Neste evento participou também o clube de motoristas profissionais MAN Trucker’s World.


Irizar vende mais de 2 000 autocarros até Junho

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Irizar, construtor espanhol de autocarros, anunciou um aumento de actividade de 20% no primeiro semestre, quer em número de unidades vendidas, quer em volume de negócios. Na primeira metade do ano, a empresa vendeu mais de dois mil veículos (300 em Espanha e 1 700 nos mercados externos) e facturou cerca de 200 milhões de euros. A marca reforçou a sua quota nos mercados espanhol e europeu, apesar da quebra que ainda se nota nas matrículas de autocarros. Fora do Velho Continente, a Irizar está a crescer rapidamente no Brasil (prevendo para breve um novo incremento de produção), e no México (mais castigado pela crise) conseguiu ganhar 50% sobre o segundo semestre de 2009. Em Marrocos, onde também possui uma unidade industrial, o construtor espanhol detém 100% do mercado de turismos de luxo, um segmento que continua em expansão, e iniciou a produção de autocarros urbanos.

O primeiro semestre de 2010 fica ainda marcado pelo arranque da nova unidade de produção na Índia, prevendo-se para este ano o fabrico de mais de 1 200 unidades. Ao nível do produto, a marca enviou para a Austrália os primeiros protótipos de um autocarro urbano e está a ultimar um protótipo para o mercado da África do Sul. Para o final de 2010 está prometido o lançamento de um novo autocarro de turismo.

Marcopolo melhora previsões para 2010 A Marcopolo prevê atingir este ano uma produção de 26,5 mil autocarros em todo o mundo e uma receita líquida de 2,8 mil milhões de reais. A revisão em alta dos objectivos do carroçador brasileiro, número um mundial, segue-se à divulgação dos resultados do segundo trimestre, que mais do que duplicaram os alcançados no período homólogo de 2009. No Brasil, a Marcopolo propõe-se agora construir cerca de 17 mil autocarros, a que se juntarão seis mil na Índia e 1 200 no México. Em África, a Marcopolo deverá produzir mil veículos, divididos entre as unidades da África do Sul e do Egipto. No primeiro semestre, a Marcopolo registou um lucro líquido de 148,1 milhões de reais, que comparam com os 55,1 milhões de há um ano. A receita líquida consolidada atingiu os 1 407 milhões de reais (mais 50%) e o EBITDA cresceu 127para os 210,7 milhões de reais. Entre Janeiro e Junho a Marcopolo produziu 13 007 autocarros, dos quais 8 516 no Brasil.

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José Soares (Director-Geral) ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS

Sika Portugal prevê factura Alsa encomenda 120 Scania para Agadir A empresa espanhola de transporte de passageiros Alsa e a Scania firmaram em Madrid um contrato de compra de 120 autocarros da marca sueca para operarem no transporte urbano e suburbano da cidade marroquina de Agadir. O valor deste negócio ascende aos 15 milhões de euros, devendo as primeiras 80 unidades entrar ao serviço já no próximo mês de Setembro. O contrato abrange os modelos de chassis Scania K270 IB4x2, K230 UB4x2 e K230 IB4x2, 40 dos quais serão urbanos de piso baixo, 53 urbanos de piso convencional e 27 suburbanos de piso convencional. Os veículos de piso baixo serão equipados com rampa de acesso para pessoas de mobilidade reduzida. Todas as unidades cumprem a norma de emissões Euro 3 actualmente vigente em Marrocos. O carroçamento será feito pela empresa espanhola Tata Hispano na sua fábrica de Casablanca, em Marrocos. A Alsa ganhou este ano o concurso para operar durante 15 anos o serviço de transporte público na área metropolitana de Agadir, onde vivem cerca de 1,2 milhões de pessoas. A empresa espera transportar anualmente cerca de 40 milhões de passageiros numa rede concessionada de 22 linhas. A Alsa opera também uma frota de 200 autocarros Scania na cidade de Marraquexe.. |8

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ngola será o primeiro mercado-alvo para a internacionalização da Sika Portugal. Por cá, a empresa prevê facturar este ano 34 milhões de euros, adiantou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS o director-geral José Soares. O grupo Sika comemora este ano o seu centenário, tendo assinalado este feito em Portugal com um evento denominado “Sika Open Day”, na sua unidade de produção de Ovar. Uma oportunidade para o TRANSPORTES & NEGÓCIOS conhecer as actividades e tecnologias ali desenvolvidas. “Desta fábrica chegámos a fornecer a linha de montagem da Toyota. A Caetano Bus é nosso cliente há mais de 15 anos, e em termos de linhas de montagem temos clientes como a Salvador Caetano Ovar, a Irmãos Mota, ou a Camo, e na indústria de transformação de veículos temos clientes como a Honório e a AutoRibeiro”, referiu José Soares A Carris e a Metro do Porto figuram entre os grandes clientes para as aplicações após-venda, acrescentou. Ainda segundo José Soares, “em Ovar é produzido cerca de 55% de tudo aquilo que facturamos no mercado interno. Para 2010 estimamos um volume de negócios na ordem dos 34 milhões de euros, e cerca de 15% desse valor será resultante de exportações”. A indústria em Portugal tem um peso de cerca de 10% no volume de negócios da Sika. Uma evolução em baixa resultante do encerramento de clientes importantes, como a Bombardier ou, mais recentemente, a Marcopolo: “era um dos nossos grandes clientes, dentro da indústria estaria seguramente no top cinco; Portugal era a porta de entrada da Marcopolo para o mercado europeu”. A Sika Portugal tem em curso projectos de internacionalização para Angola

e Cabo Verde. “Em Angola vamos abrir uma sucursal da companhia portuguesa já no próximo mês de Setembro. Será em Luanda. Angola tem uma enorme dimensão, vamos criar uma rede de distribuição dos nossos produtos em todo o país e iremos ter também o fabrico local de alguns produtos”, revelou o director-geral.


ar 34 milhões em 2010

De Ovar para o mundo

Internacionalização em Angola avança em Setembro

A Sika tem origem numa empresa fundada em 1910 pelo austríaco Kaspar Winkler, na cidade suíça de Zurique, operando na actualidade quatro unidades de negócio distintas: betão, aplicação, distribuição e indústria, sendo esta última direccionada para a indústria automóvel (linhas de produção e após-venda), e indústrias de construção ferroviária e naval. A sua incursão na indústria automóvel surge no final dos anos 70,com o lançamento do Sikaflex, um produto elástico de colagem à base de poliuretano. O Grupo Sika tem hoje mais de uma centena de subsidiárias em 74 países de todo o mundo, tendo o ano passado registado um volume de negócios de 4,6 mil milhões de francos suíços, 25% deste montante resultante exclusivamente da área indústria. A Sika Portugal tem origem na Sital, uma empresa fundada em 1957 que foi adquirida pela Sika em 1982, Para além das instalações fabris em Ovar, possui também delegações em Vila Nova de Gaia e Alfragide. Em Ovar são fabricados produtos para a construção, indústria e aftermarket, tanto para os mercados nacional como internacional. Existem também laboratórios afectos às áreas de Investigação & Desenvolvimento onde são testados produtos e um centro logístico de armazenagem e gestão operacional de distribuição. Uma das principais marcas para a indústria automóvel produzidas em Ovar é o Sikalastomer, um selante de base química butílica, especialmente adequado para selagens com possibilidade de desmontagem posterior. É muito usado tanto em autocarros como em camiões. A Sika Portugal exporta este produto para mais de 30 países, inclusivamente para a indústria automóvel espanhola. JULHO - AGOSTO 9 |


Vem aí o Fiat Doblò Natural Power

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nova versão Fiat Doblò II Natural Power já começou a chegar a alguns mercados europeus. Na segunda geração deste utilitário da marca italiana destaca-se o bloco 1.4 T-Jet de 120 cv, que combina gasolina com gás metano. Trata-se dum motor Euro 5 turbocomprimido de alto desempenho, eco-amigável com apenas 134 g/km de emissões de CO2. O modelo conta com um tanque de gasolina de 22 litros e depósitos adicionais de metano que, completamente cheios, podem transportar 16,2 kg daquele gás. Segundo a marca, o metano é o combustível mais rentável do mercado nos dias que correm, podendo encher-se o depósito do Doblò Natural Power com apenas 15 euros e fazer uma viajem de 600 km com apenas 25 euros de

combinação combustível. Para além disso, o metano não emite partículas e os

óxidos de nitrogénio são inferiores em cerca de 90% em relação ao gasóleo.

nente, na China, na Rússia e na América Latina, região onde lançou no mês de Maio o Hoggar, desenvolvido no Brasil, tendo por objectivo alcançar 10% do mercado das pick-up compactas em 2010. A primeira metade de 2010 ficou ainda marcada pelo lançamento da nova

oferta de serviços ligados, o Peugeot Connect, associado a três conjuntos de serviços acessíveis em dez países europeus: o Peugeot Connect SOS, para chamadas de emergência; o Peugeot Connect Assistance, para assistência em viagem; e o Peugeot Connect Fleet, para a gestão de frotas.

Peugeot cresce o dobro do mercado europeu VCL A Peugeot alcançou no primeiro semestre a sua melhor performance de sempre, com uma quota de mercado de veículos comerciais de 10,9% (mais 0,5% relativamente a 2009). No conjunto dos mercados de veículos comerciais da UE, EFTA e Croácia, a Peugeot cresceu 14,5% entre Janeiro e Junho, relativamente ao período homólogo de 2009, enquanto o próprio mercado avançou apenas 9,4%. Para a segunda metade do ano, a marca pretende consolidar as suas quotas de mercado na Europa e acelerar o seu crescimento fora do Velho Conti| 10

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Mercedes renova Vito e Viano

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Mercedes-Benz renovou as gamas Vito e Viano. O comercial ligeiro Vito recebe uma nova família de motores Euro 5, com ordens de potência compreendidas entre os 95 e os 258 cv, garantindo a marca uma redução de consumo e de emissões de CO2 até 15% comparativamente com a gama antecessora. A nova família de motores inclui também uma motorização opcional denominada BlueEfficiency, ainda mais económica e ecológica, integrando esta o sistema ECO start/stop e vindo associada a pneus de baixa resistência ao rolamento. Os motores diesel de quatro cilindros recebem uma nova caixa de seis velocidades. Também o sistema de suspensão foi revisto de modo a ajustarse, maximizando as prestações de cada aplicação profissional. Em algumas variantes a capacidade de carga foi aumentada de forma significativa. Em matéria de design e equipamen-

Vario com facelift e motores Euro 6 Também a gama Vario, a mais antiga e pesada da família VCL da Mercedes-Benz, será remodelada em termos visuais e receberá um novo sistema de transmissão e um bloco Euro 6 que incluirá uma nova tecnologia de escape em conjunto com o sistema SCR. A marca alemã esclarece assim uma dúvida do mercado, onde corriam rumores que a gama se encontrava na sua recta final de vida ao fim de 15 anos de história, garantindo a sua produção na unidade de Ludwigsfelde para além de 2013. A longevidade deste modelo deve-se sobretudo à sua enorme mais-valia para as cargas mais pesadas, tanto nas versões de furgão como de caixa aberta, uma vez que é disponibilizada no mercado até às 7,5 t de PMA.

tos, o Vito recebe igualmente novos grupos ópticos e pára-choques, no exterior, e um restyling dos controlos do veículo e outras melhorias no interior do habitáculo. Por seu turno, a gama Viano, para além de compartilhar todas as inovações referidas no Vito, recebe uma remodelação mais profunda ao nível dos interiores: um novo conceito de iluminação do habitáculo (que inclui luzes de leitura individuais LED e unidades de fibra óptica), novos extras opcionais como o sistema Rear Seat Entertainment (que aumenta o nível de conforto), estofos redesenhados, actualização do tablier e painel de instrumentos, um novo volante de quatro raios e direcção multifuncional. No exterior, o Viano diferencia-se da gama antecessora pelos novos grupos ópticos e por uma traseira redesenhada. Ambas as gamas serão apresentadas em primeira mão no IAA de Hannover, ficando de imediato disponíveis em todos os mercados europeus. JULHO - AGOSTO 11 |


Matrículas de camiões voltam a cair

DAF mais perto da Renault

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epois de um Junho a zeros, em Julho o mercado nacional de pesados de mercadorias regressou às quedas. E com isso agravou as perdas acumuladas para perto dos 18%, ou 357 veículos a menos que em 2009. Em Julho matricularam-se apenas 322 pesados de mercadorias, contra os 354 de há um ano. Desde Janeiro contabilizam-se 1 670, contra 2 027. Em Julho foi a DAF a liderar o ranking, com 96 matrículas (mais 13% em termos em homólogos), mas foi a Volvo que cresceu mais entre as principais marcas: 121%, de 29 para 64 veículos. Em alta esteve ainda a Mitsubishi, com 25 registos (mais 32%). A Iveco liderou as quebras, a “afundar” 83% para apenas dez matrículas. A Scania perdeu 50%, também com dez registos, e a Mercedes recuou 42% para os 19 veículos. A MAN cedeu 15% e somou 28. A Renault matriculou em Julho 44 unidades, menos 22 que há um ano, mas mantém-se líder de vendas em Portugal em 2010. Soma agora 315 matrículas (190 há um ano). E é a única marca a crescer, entre os principais players (a outra é a Toyota, com 62 matrículas). A DAF está agora mais perto do primeiro lugar, e mais longe do terceiro, com um acumulado de 290 veículos (menos 27% em termos homólogos). A Volvo reforçou o terceiro posto, com 239 registos (menos 25%). A Iveco lidera o ranking das perdas acumuladas, com uma quebra de 61% e 114 veículos registados, seguida da Mercedes, com 163 matrículas (menos 35%). Entre as duas situam-se a Mitsubishi, a MAN e a Scania, com 151, 149 e 141 matrículas, respectivamente, e quebras homólogas de 3%, 8% e 7%. | 12

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Mercedes líder nos autocarros A Mercedes e a Volvo mantêm acesa a luta pela liderança no mercado nacional de autocarros, reclamando ambas a supremacia sobre a concorrência. Em Julho, e de acordo com os números da ACAP, a vitória da Mercedes foi clara, com 17 matrículas num total de 33 registos (menos 55% que há um ano). A Volvo ficou-se pelas três unidades, atrás da Iveco, com seis, e da Scania, com quatro. Desde Janeiro, as matrículas de pesados de passageiros em Portugal recuam 31%, de 454 para 312 unidades. A liderança absoluta é da Mercedes, a subir 24% para as 87 matrículas. Seguem-se-lhe a Volvo, com 67 matrículas (menos 14%), a Iveco, com 62 (menos 46%) e a Toyota, com 28 (mais 8%). A MAN, tradicionalmente um forte player no mercado luso, é quem mais perde (68%), com apenas 27 matrículas, ao passo que a Scania cai 60% para 17 registos apenas.

Comerciais ligeiros avançam 15% Em Julho, a Renault reforçou a liderança no mercado nacional de comerciais ligeiros. Matriculou 562 veículos, o melhor resultado absoluto (mais 24% que há um ano) e soma 3 813 registos desde o início do ano (mais 54%), com uma quota de mercado de perto de 15%. Em Julho, as matrículas de comerciais ligeiros em Portugal totalizaram 3 615 unidade, mais 14,6% que no mesmo mês de 2009. Desde o início do ano o mercado sobe 23%, ou cerca de cinco mil unidades, para as 25 540 matrículas. Entre as principais marcas, apenas a Opel continua em terreno negativo, com uma perda de 19% em Julho e de 6% desde o início do ano. A Citroën e a Peugeot mantiveram as segunda e terceira posições no ranking, com 486 e 481 matrículas em Julho, respectivamente, que elevaram para 3 643 e 2 969 os registos acumulados desde Janeiro (crescimentos homólogos de 18% e 17%, respectivamente). A Ford protagonizou a única mexida no topo do ranking nacional, tendo ultrapassado a Fiat na disputa pelo quarto lugar, mas com uma vantagem de apenas cinco unidades em 2 600.


Daimler fabrica camiões na R.P. China

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o cabo de anos de negociações, a Daimler formalizou com a chinesa Beiqi Foton Motor a criação de uma joint-venture de 6,35 mil milhões de yuans (937 milhões de dólares). A nova empresa, chamada de Daimler Trucks, produzirá camiões pesados e médios na R.P. China. “A joint-venture representa outro marco importante na implementação da nossa estratégia na China. O acordo fortalecerá ainda mais a nossa posição em direcção a todos os segmentos do mercado”, afirmou o executivo-chefe da costrutora, Dieter Zetsche, em comunicado.

“Planeamos usar o know-how tecnológico da Daimler Trucks para expandir ainda mais as nossas actividades de veículos comerciais. O estabelecimento de nova joint-venture marca o nosso primeiro passo rumo aos negócios globais e cooperações”, afirmou, por sua vez, o CEO da Foton Motor, Wang Jingyu. Os camiões produzidos pela joint-venture ostentarão a marca Auman, da Foton, e serão equipados com motores da Mercedes-Benz. A empresa terá uma capacidade de produção anual de 100 mil veículos e 45 mil motores diesel pesados.

“A joint-venture oferece-nos um excelente trampolim para podermos alcançar o crescimento, rentabilidade e expansão na China”, disse em comunicado Andreas Renschler, membro do conselho de administração da Daimler e director da Daimler Trucks e Daimler Buses. As vendas de veículos na R.P. China, incluindo autocarros e camiões, aumentaram 23% no mês passado, para 1,41 milhões unidades, disse a associação chinesa de fabricantes de automóveis. Nos primeiros seis meses, a taxa de crescimento média do mercado atingiu os 48%.

Scania compra 30% da Laxa A Scania adquiriu uma participação de 30% no capital da Laxa Special Vehicles, empresa que coopera com a marca sueca desde longa data, nomeadamente na adaptação de veículos especiais, como camiões de combate a incêndios e de longo curso. “Fortalecer os nossos laços com um parceiro competente é de importância estratégica para o nosso objectivo de aumentar as vendas globais de veículos

especiais”, justificou Martin Lundstedt, vice-presidente executivo e responsável de Franchise e Factory Sales da Scania. Por sua vez, Dan Ekholm, director geral da Laxa, referiu que “com a Scania como co-proprietária teremos um parceiro que apoia a nossa estratégia de aumentar as possibilidades de desenvolver o negócio e de crescimento no mercado internacional de veículos especiais”.

A Laxa Special Vehicles emprega 75 pessoas, tendo centralizado a sua actividade desde os anos 60 na adaptação de cabinas e chassis de veículos especiais. A Scania tem sido o cliente mais importante desta empresa que é responsável, entre outras coisas, pela preparação das cabinas de tripulação (CrewCab) da Scania para a sua linha de montagem de produção em série de camiões em Södertälje. JULHO - AGOSTO 13 |


Produção nacional de comerciais continua a recuperar

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produção nacional de veículos comerciais cresceu 77% nos primeiros sete meses do ano, tendo atingido as 26 259 unidades, divulgou a ACAP. Na comparação com 2008, porém, ainda se veri-

fica uma quebra de produção de 1,4%. Em Julho, os construtores automóveis instalados em Portugal produziram 4 279 veículos comerciais, 68,5% mais do que no mês homólogo de 2009. E melhor também que em 2008 e mesmo 2007.

PSA de Mangualde contrata mais 300 Com as encomendas a subir, a PeugeotCitroën (PSA) de Mangualde vai criar um novo turno de laboração, que empregará cerca de 300 trabalhadores. Os cerca de 300 novos colaboradores, que se vão juntar aos 900 já existentes, entrarão em funções efectivas a partir de Novembro, com contratos de duração mínima de seis meses. A formação dos trabalhadores decorrerá em Setembro e Outubro. A decisão de alargar a laboração da empresa de Mangualde foi tomada com base nas perspectivas de evolução do mercado dos modelos ali produzidos, particularmente a Berlingo First e a Peugeot Partner. Com o novo turno, a referência de pro| 14

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dução diária passará a ser de 260 veículos. No ano passado, por causa da crise que afectou o sector, a PSA de Mangualde dispensou cerca de 500 trabalhadores, 400 dos quais contratados e temporários e 80 efectivos que negociaram a rescisão amigável. O grupo PSA anunciou em Março último a ampliação em 80 mil metros quadrados da unidade de Mangualde. O investimento previsto é de 21,3 milhões de euros, com apoios públicos de 7,3 milhões de euros. Este ano, a unidade de Mangualde prevê produzir cerca de 40 mil comerciais ligeiros.

Os comerciais ligeiros continuam a ser o “motor” da recuperação do sector. Em Julho produziram-se 3 842 (2 360 em 2009) e desde o início do ano já se chegou aos 23 625 (13 238, idem). Em ambos os casos é preciso recuar a 2006 para encontrar resultados melhores. Mas esse, pode-se dizê-lo, foi o último dos anos dourados da história recente da actividade em Portugal. Em Julho produziram-se 432 camiões (167 há um ano), o que elevou para 2 574 veículos a conta de 2010 (1 543 entre Janeiro e Julho de 2009). Mas os números de 2008 foram substancialmente melhores. Já no que toca aos autocarros, este foi o pior Julho dos últimos anos, com apenas cinco unidades construídas, para um total de 60 veículos fabricados desde Janeiro (mais 11%). A Peugeot-Citroën destaca-se entre os fabricantes de comerciais ligeiros, e já contabiliza 20 215 veículos produzidos desde o início do ano (mais 82% em termos homólogos), contra 1 690 da Mitsubishi Fuso Truck Europe (mais 85%), 1 402 da Toyota Caetano (mais 24%) e 318 da VN Automóveis/Isuzu (mais 231%). Nos comerciais pesados domina a unidade do Tramagal da Mitsubishi, com uma produção acumulada de 1 832 veículos (mais 65%), seguida a larga distância pela VN Automóveis/Isuzu, com 662 unidades (mais 112%). A Toyota Caetano destoa, com uma quebra acumulada de 20%, com apenas 140 veículos construídos. Os mercados de exportação foram o destino de 22 345 comerciais ligeiros e de 2 223 pesados produzidos em Portugal desde o início do ano. Em ambos os casos, os aumentos são significativos, ainda que nos pesados o peso das exportações tenha recuado um pouco relativamente ao mercado interno. A Europa concentrou a quase totalidade das exportações, com a excepção de 175 veículos produzidos no Tramagal e que tiveram como destino o continente asiático.


Auto Sueco compra maioria da Express Glass…

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ove milhões de euros foi o investimento do Grupo Auto Sueco na compra de 66,67% do capital do Grupo Express

Glass. Em Portugal, a Express Glass possui uma rede de 87 centros de reparação e substituição de vidros automóveis, dos quais 25 são próprios. A empresa emprega cerca de 120 trabalhadores e facturou no ano passado 19 milhões de euros. Tomás Jervell, CEO do Grupo Auto Sueco, justificou o investimento com o “reforço da nossa actividade de distribuição e retalho automóvel” e avançou que “a nossa ambição é apostar forte na internacionalização desta marca a curto prazo, de modo a tornarmos a mesma uma marca mundial”.

O Auto Sueco já detinha as operações da Express Glass no Brasil, onde a marca opera com uma rede de mais de 1 200 postos de atendimento, que cobre praticamente todos os estados daquele país.

A relação entre os grupos Auto Sueco e Express Glass iniciou-se há cerca de quatro anos com a criação da AS Parts, que também já opera em Angola, Cabo Verde e Brasil.

… e Auto-Sueco Coimbra adquire Volvo Otomotiv Turk A Auto-Sueco Coimbra comprou a Volvo Otomotiv Turk (VOT), um negócio onde investiu mais de 50 milhões de euros e que lhe permitirá importar, distribuir e vender veículos e equipamentos da Volvo Construction Equipment na Turquia, um mercado com um enorme potencial. Este negócio inclui toda a gama de

produtos da VOT, uma empresa com cerca de 150 funcionários, três unidades de negócio, duas das quais em Istambul e uma em Ancara, e uma rede de cinco agentes. A empresa adquirida passará a designar-se ASC Turk Makina, tendo a Auto-Sueco como objectivo alcançar um volume de negócios de 200 milhões de euros naquele território, num

horizonte temporal de três anos. Para o exercício em curso está prevista uma facturação na ordem dos 120 milhões de euros. A Auto-Sueco Coimbra é o distribuidor oficial da Volvo Construction Equipment em Portugal, Espanha e EUA (cinco estado), representado também as marcas de pesados Volvo e Mitsubishi na região Centro.

JULHO - AGOSTO 15 |


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ssumindo-se como um dos últimos distribuidores independentes de pneumáticos em Portugal, a Grandestak aposta em crescer num mercado dominado pelas marcas globais. A empresa representa a GT Radial, produtor indonésio número quatro mundial. Em entrevista ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS, Nuno Pinto de Sousa, administrador da empresa, falou dos objectivos e dos resultados já alcançados. T&N - A GT Radial já se considera um player de topo no mercado global de pneus? Nuno Pinto de Sousa - A GT Radial tem hoje uma presença global. Inicialmente começou com pneus de camião diagonais, cresceu rapidamente e entrou nas outras dimensões. No ano 2000 não produzia qualquer pneu radial para pesados, mas em 2010 já é o quarto maior produtor do mundo. É a marca líder na Ásia e na R.P. China em pneus para pesados e ligeiros. Nos pneus para pesados, a nível global só tem à sua frente os grupos Michelin, Bridgestone e Goodyear Dunlop (que concorrem com mais de uma marca), superando mesmo o grupo Continental. T&N - Quais são os objectivos de vendas em Portugal da Grandestak para 2010? Nuno Pinto de Sousa - O nosso objectivo é atingirmos um volume de vendas de 90 mil pneus para ligeiros, 4x4 e veículos comerciais ligeiros, o que corresponderá a um volume de negócios de cerca de 4,3 milhões de euros. No ano passado atingimos as 60 mil unidades e um volume de facturação de 2,8 milhões de euros, num mercado onde foram vendidos 3,2 milhões de pneus. O nosso objectivo para os próximos quatro anos é atingirmos 5% de quota de mercado em Portugal, neste segmento. T&N - E a nível de pesados? Nuno Pinto de Sousa - O objectivo da GT Radial é atingir 10% de quota em todos os mercados onde está presente. Nós estamos ainda um bocadinho longe desses objectivos, uma vez que em Portugal se vendem à volta de 230 mil pneus de camião por ano e as nossas | 16

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Nuno Pinto de Sousa (Grandestak Pneus) ao TRANSPORTES & NEGÓC

Objectivo é atingirmos 5% vendas rondam as seis mil unidades. Temos vindo a crescer sempre de forma sustentada e existem boas perspectivas, mas ainda há um longo caminho a percorrer. T&N - Porque é que em Portugal, contrariamente a muitos outros mercados, a GT Radial tem maior penetração no mercado de ligeiros? Nuno Pinto de Sousa - O mercado de pesados é mais difícil do que o dos ligeiros porque o custo do pneu é bastante mais elevado, logo o risco em termos de crédito é maior. Por outro lado, as grandes frotas cada vez mais compram directamente ao importador, passam por cima das casas de pneus porque têm as suas oficinas e os seus mecânicos (onde fazem os serviços rápidos, onde têm as máquinas de

montar, equilibrar, onde têm conjuntos de pneus; os carros param e são lá trocados). Também em termos de margens, os grandes frotistas exigem preços mais reduzidos. Para se entrar numa grande frota é preciso oferecer mais – nós estamos entre os últimos cinco distribuidores independentes que existem em Portugal e, se calhar, não podemos oferecer tanto como as marcas que estão cá directamente. T&N - Os pneus da GT para pesados e comerciais ligeiros já se encontram conformes às normas europeias que vão entrar em vigor em 2012? Nuno Pinto de Sousa - Todos os pneus TBR para pesados e PCR para comerciais ligeiros produzidos pela GT Radial para exportação para a Europa satisfa-


Maxmiler EX em Portugal

CIOS

de quota de mercado zem as exigências de todas as directrizes regulamentares da União Europeia.

São testados e acreditados pela TÜV Nord.

Número quatro no mundo participado pela Michelin O Grupo GT Radial já é o quarto maior produtor mundial de pneus para pesados. De origem indonésia, possui uma grande fábrica naquele país e seis na R.P. China, uma das quais afecta exclusivamente ao fabrico de pneus para veículos pesados. O grupo possui ainda duas unidades complementares para a produção de tela metálica e borracha sintética. Em 2004, a Michelin adquiriu 10% do capital social da empresa. Desde então, a GT Radial também fabrica anualmente cerca de seis milhões de pneus para as diversas marcas do grupo Michelin. A Grandestak Pneus é o importador exclusivo da GT Radial para Portugal. Sediada em Fajozes, Vila do Conde, é uma empresa familiar, fundada em 2007, com base em mais de quatro décadas de experiência no ramo dos pneus.

A Grandestak Pneus acaba de lançar a nova geração de pneus para veículos comerciais ligeiros Maximiler EX, em substituição dos Maximiler X e CX. O EX é um pneu totalmente novo, destacando-se pela maximização dos níveis de conforto e pelo seu maior índice de carga em relação aos antecessores. Está disponível em 21 medidas distintas para jantes de 14, 15 e 16 polegadas, na rede de agentes Clube GT48 - que conta presentemente com 85 casas de pneus espalhadas um pouco por todo o território nacional e insular. Sendo um pneu cujas características de construção foram optimizadas para a carga, o Maximiler EX oferece vantagens em termos de economia e conforto, dando um forte contributo para a redução do consumo de combustível, factor essencial no transporte profissional. Também a construção das cintas reforçadas em aço com protector totalmente em nylon proporciona mais capacidade para carga, velocidades elevadas e excelentes índices de segurança. A GT Radial apostou mais uma vez num composto baseado em sílica, componente que combina um bom manuseamento tanto em piso seco como molhado, com uma excelente performance em toda a vida útil. O novo design do piso foi concebido em função do factor economia, reduzindo o aquecimento mesmo em condições de excesso de carga e prolongando a vida do pneu. O novo pneumático será vendido “30% mais barato que as marcas Premium”, avançou Nuno Pinto de Sousa. JULHO - AGOSTO 17 |


AutoPower reforça presença no mercado angolano

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AutoPower, empresa do Grupo Auto Sueco, reforçou recentemente a sua presença em Angola com a representação das máquinas Piquersa e SDLG. E assim posiciona-se como um dos mais importantes fornecedores de equipamentos para a construção naquele mercado. A Piquersa, cujo fornecedor é a Soma, outra empresa do Grupo Auto Sueco, dispõe de uma gama completa de betoneiras,

dumpers e varredoras, enquanto a SDLG tem uma gama completa de pás carregadoras, escavadoras e retroescavadoras, que são equipadas com motores Cummins. A SDLG é também um dos cinco maiores construtores mundiais de máquinas para a construção e obras públicas. Estas duas representações vêm reforçar de forma determinante a oferta da AutoPower, que é já representante no mercado angolano de geradores e motores Cummins.

Pirelli muda responsável de vendas na Península Andreu Olmedo é o novo responsável de vendas da Divisão de Camião e Engenharia Civil da Pirelli para Espanha e Portugal. Substitui Carlos Viñas que, depois de uma longa e frutífera carreira na Pirelli, abandonou a empresa para empreender outros projectos profissionais. Andreu Olmedo, 43 anos de idade, licenciou-se como engenheiro técnico industrial pela Universidade Politécnica da Catalunha, especializando-se em electrónica. Em 1989 entrou na Pirelli Espanha como técnico de engenharia e qualidade, tendo desde então traba-

lhado nas áreas de produção, logística e comercial até à sua mudança para Barcelona, em 2009, quando passou a integrar o departamento de Marketing como responsável da divisão de Camião e Engenharia Civil. Como novo chefe da área de vendas de camião, Andreu Olmedo passa a ser responsável pela implantação na Península Ibérica do novo processo de recauchutagem da Pirelli, a Novateck, assim como o desenvolvimento e ampliação da nova gama de produto da marca, renovada na sua maior parte no ano passado.

Ecotechnics lança novas máquinas de A/C para pesados A Lusilectra acaba de lançar em Portugal as novas máquinas de carregamento e reciclagem de ar condicionado para veículos pesados Ecotechnics ECK BUSPRO e ECK BUS. Partindo dos actuais modelos da ECK Truck, especificamente desenvolvidos para veículos industriais, e graças à experiência acumulada durante vários anos, a Ecotechnics desenvolveu dois novos modelos distintos para veículos pesados. Ambos os modelos estão equipados com | 18

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uma garrafa de 40 litros, a qual satisfaz todas as exigências dos sistemas A/ C de grandes dimensões, incluindo um compressor de 21 cc e uma bomba de vácuo de 170 L/min. Tal como na ECK Truck Evolution, a ECK BUS PRO vem equipada com uma bomba de 1 Kg/min, o que torna possível obter procedimentos rápidos de carga, vantagem indispensável em sistemas de A/C de grandes dimensões. Ambos os modelos são totalmente automáticos.

Goodyear Marathon LHT II chega em Setembro A Goodyear vai lançar em Portugal, no próximo mês de Setembro, o Marathon LHT II, uma nova geração de pneu de reboque para operações de longo curso, que a marca garante proporcionar grandes poupanças de consumo combustível e redução de emissões de CO2. Inicialmente, estará disponível em três dimensões distintas. Graças a uma resistência excepcionalmente baixa ao rolamento, o Marathon LHT II promete um excepcional desempenho e poupança energética em consumos e meio ambiente. Por exemplo, uma frota constituída por camiões 4x2 de 40 toneladas com semi-reboque de eixo triplo, com uma combinação de pneus de direcção LHS II, traseiros LHD II e reboque LHT II pode reduzir os custos anuais com combustível até 2 300 euros por camião, garante a marca. Testes realizados pela transportadora austríaca Zeller revelaram 3,7% de redução no consumo de combustível. Por outro lado, o novo pneumático é cerca de 7,5 kg mais leve do que o seu antecessor, permitindo maximizar a capacidade de carga até 45 kg por conjunto articulado. Também permite uma quilometragem excelente e níveis de ruído reduzidos, devido à densidade de distribuição do pneu. O LHT II foi desenvolvido com novos métodos de construção, banda de rodagem e compostos, integrando composto de sílica e lonas de aço na banda de rodagem e um formato multisulcos para uma utilização multiforme. O Marathon LHT II integra a família Max Technology FuellMax, juntandose ao Marathon Long Haut Steer II e ao Marathon Long Haut Drive II.


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