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Se houver prova, renuncio meu mandato

Os graves ônus dos insumos agrícolas

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Em nota enviada à redação, o secretário de Comunicação e recém filiado ao PSD, Lissauer Vieira, registrou seus sentimentos de gratidão à Jorcelino José Braga, presidente estadual de seu antigo partido, o PRP. “Gratidão pela postura sempre democrática e liberal com que tem conduzido o partido em Goiás, o qual tive a honra de ser integrante até a semana passada, quando me filiei ao PSD. Gostaria de aproveitar para justificar que minha saída do PRP, onde sempre fui tratado com respeito e consideração, se deu por motivos de ajustes políticos dentro do grupo liderado pelo prefeito Dr. Juraci Martins e o nosso deputado federal Heuler Cruvinel. Estou absolutamente satisfeito e à vontade no PSD, assim como sempre me senti no PRP”, registrou Lissauer Vieira.

Em entrevista concedida ao Jornal O Popular, o governador Marconi Perillo declara que, diante de uma candidatura de Iris Rezende como cabeça de chapa da aliança PT-PMDB, o ideal seria apresentar um novo nome para compor a chapa majoritária da base governista. Raposa política, Perillo sabe que diante de Iris as chances de que seu grupo político se mantenha no poder aumentam, uma vez que apenas o ex-prefeito de Goiânia teria o conceito nada confortável politicamente de continuísmo atado à sua imagem.

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Comenta-se que Iris Rezende (PMDB) está a pique total para a disputa pelo Palácio das Esmeraldas em 2014. Ele tem recebido prestadores de serviço, aliados e assessores no local, e o comentário geral que se faz é de que o cacique peemedebista parece ter remoçado diante da possibilidade de sair novamente em campanha para 2014.

Marconi parece também não estar assim tão disposto a desistir da chance de uma nova reeleição. A agenda do governador está quase toda ocupada com a inauguração de projetos de infraestrutura e iniciativas em áreas sensíveis, como a Saúde Pública.

Em outra área sensível, a Segurança Pública, Marconi deu carta branca ao deputado estadual Marcos Martins (PSDB) para que ele intermediasse o início das negociações entre o Sindicato dos Policiais de Goiás (Sinpol) e o secretário de Planejamento, Giuseppe Vecci. Na pauta, o fim da greve de agentes e escrivães da Polícia Civil.

! Em entrevista a uma emissora de rádio local, o prefeito Juraci Martins (PSD) fez considerações sobre a administração e as atribuições do Executivo. Além disso, deu um puxão de orelha nos críticos de plantão: “Temos que ter responsabilidade com o dinheiro do povo de Rio Verde e ser mais responsável também com as críticas. Porque nós estamos fazendo uma administração que foi reconhecida em nível nacional, o que muitos não reconheceram em nossa cidade”, disse.

Política da boa vizinhança m Rio Verde para a entrega dos certificados do Programa Bolsa Futuro, o governador Marconi Perillo trouxe também outras novidades, como duas viaturas, uma carreta e vários equipamentos à equipe local do Corpo de Bombeiros, além de um veículo ao Hemocentro. Daqui, partiu para a cidade vizinha, Santa Helena de Goiás. Marconi ressaltou o bom relacionamento que tem com o prefeito Judson Lourenço, que é do PMDB, e garantiu que os trabalhos de implantação de uma unidade do Vapt Vupt estão adiantados. Além disso, Marconi disse que o estado vai ajudar o município de Santa Helena naquilo que for preciso. A exemplo da verba de R$ 2 milhões para o recapeamento das vias urbanas. E o vereador Elecir Casagrande está disposto a renunciar seu mandato caso seja provado que ele tenha tirado um centavo que seja do poder público. Isso porque ele foi acionado pelo Ministério Público de Rio Verde a devolver, juntamente com o ex-vereador Fernando Lobo e a ex-prefeita Nelci Spadoni, R$ 180 mil aos cofres do município. Casagrande é acusado de ter obtido vantagens em um processo licitatório realizado em 1999. Para ele, o assunto não passa de mais uma acusação leviana envolvendo seu nome. Comandando uma comitiva de empresários goianos, o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, esteve na Coréia do Sul para conhecer as instalações da maior fabricante de tratores do país. Uma fábrica coreana deve se instalar em Goiás e a cidade de Anápolis é, até o momento, a favorita. E na última semana, o campus Rio Verde do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) sediou o I Simpósio Goiano sobre Agrotóxicos, Meio Ambiente e Saúde. O encontro contou com a presença de renomados pesquisadores brasileiros, que discutiram dentre vários assuntos os riscos do uso de agrotóxicos, tanto ao homem quanto ao meio ambiente. A realização do simpósio foi motivada após o episódio de aplicação aérea de defensivos agrícolas, que provocou a intoxicação de alunos e professores de uma escola rural de Rio Verde. Boa leitura! " % "& #

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Faleceu no último dia 24 o senhor Epaminondas Brasileiro Machado, pai do prefeito do município de Jataí, Humberto de Freitas Machado. Ele tinha 85 anos, era casado com Dalva de Freitas Machado, com quem teve três filhos: Gilberto, Humberto e João Miguel. O velório foi realizado no Memorial de Luto Municipal e contou com uma oração realizada pelo Bispo de Jataí, Dom José Luiz Majella. O sepultamento aconteceu às 16 horas, no Cemitério Bom Pastor.

Nesta segunda-feira, 30, toma posse a nova diretoria do Sindicato Rural de Rio Verde, triênio 2013/2016. O evento tem início previsto para as 20h, no Salão Verde do Sindicato. Com 333 votos, a chapa encabeçada pelo presidente Walter Baylão Júnior foi reeleita por meio das eleições que aconteceram no mês de agosto.

A prefeitura de Rio Verde realiza na tarde do dia 30, segunda-feira, uma audiência pública denominada Cumprimento de Metas Fiscais 2º Quadrimestre 2013. Marcada para as 14h, no Auditório Kleber Reis Costa, a prestação de contas leva ao conhecimento da comunidade as despesas e receitas do município, possibilitando o acompanhamento da aplicação dos recursos públicos. A prefeitura reforçou o convite à população.

Questionado sobre sua opinião quanto à reeleição, o prefeito Juraci Martins avaliou como ótima. “Sabemos que as dificuldades que tivemos no primeiro mandato na questão política agora se multiplicam. Porque muitos que antes foram contra nós, agora estão juntos. Além disso, aumentaram as responsabilidades e houve diminuição na arrecadação, principalmente do governo federal. Mas aqui o povo pagou e muito bem os seus impostos, tenho que retribuir e fazer com que nossa cidade tenha melhor qualidade de vida”, considera o prefeito.

O triângulo das Bermudas dos investimentos pré-operacionais

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mercado acionário no Brasil ainda é visto com resistência por vários investidores pelos riscos que poderão ocorrer devido às situações no mercado interno, assim como reflexos no mercado externo. Tal diversidade impacta no cenário das Companhias Abertas, cada qual na particularidade de seu segmento, mais ou menos aquecido, com vendas somente no mercado interno ou explorando o internacional, aliado a fatores políticos que têm deflagrado grandes problemas na manutenção dos negócios. Além dos riscos inerentes à situação política e de mercado, a forma de gestão da empresa e a atuação dos seus dirigentes podem fazer a diferença entre o lucro e o prejuízo, assim como a distribuição dos resultados para os diversos investidores. Todas essas situações estão sendo consideradas em uma empresa que já está em fase operacional, ou seja, produzindo e faturando. Já existe um histórico para se embasar e tomar a melhor atitude como investidor, minimizando os riscos. O que chama a atenção é o investimento efetuado em empresas em sua fase pré-operacional, com promessas de ganhos elevados, instigando investidores, inclusive de fundos, a optarem por operações dessa natureza. Em alguns casos, elas não se tornam realidade e levam a prejuízos significativos. Emblemático é o caso das empresas de Eike Batista, como a

OGX, que levaram acionistas minoritários a acreditar na possibilidade de segurança no investimento e de certa forma no aval da Bovespa e da Comissão de Valores Mobiliários (CMV), órgãos responsáveis pelo monitoramento das negociações, fiscalização e proteção dos acionistas minoritários. Não faz muito tempo, o governo brasileiro demonstrou preocupação com o grupo de Eike Batista. Acreditava que uma empresa de tão grande porte não poderia ruir, levando observadores a entender que havia esperanças de apoio na linha de financiamentos subsidiados pelo BNDES. Tal facilidade por conta de empréstimos através de determinadas garantias poderiam, caso não houvesse por parte do grupo o pagamento, resultar em prejuízos que afetariam não somente os investidores, mas a população em geral. A desconfiança relacionada a benefícios políticos pode mitigar o interesse de investidores de efetuar a colocação de recursos em novos negócios. A busca por capital através da Bolsa de Valores, por empresas já existentes, facilita para o investidor a opção de onde colocar os recursos, já que existe um histórico das operações. Por outro lado, as empresas em fase pré-operacional poderão levar os investidores a ter um maior risco. Essa situação é típica das pessoas que estão dentro de uma espécie de Triângulo das Bermudas, muitas vivem de ilusões ou acabam acreditando em uma estratégia de marketing buscando lucro rápido, que nem sempre se realiza.

Enquanto estão vivendo de noticiários favoráveis, o barco navega em águas calmas. Todos ficam tranquilos e apostam suas fichas na aplicação de mais recursos; os fundos de investimentos e os de pensão acreditam na potência futura da organização e na possibilidade de lucros que possam beneficiar seus investidores. Mas, ao sair da zona de conforto, a realidade vem à tona e transforma um investimento em mais uma falácia. A situação é bem similar a ocorrida com a empresa americana Eron, que utilizou de artifícios contábeis para aumentar a receita, por conta de perspectivas futuras de negócios. Resultado: quebrou por falta de caixa. A operação foi estudada pelos proprietários, com suporte jurídico e de auditoria como alternativa de reconhecer receitas futuras que ainda não existiam, de fato, para aumentar o lucro da empresa de forma fantasiosa. Tal situação gerou escândalo, onde a transparência não existia, mas, que foi demonstrada pela falta de recursos para liquidar suas dívidas. O problema se agrava devido às recentes críticas a outras empresas ligadas ao grupo, onde o nome vem de multiplicador "X", com questionamentos sobre os empréstimos do BNDES e favorecimento pela Petrobrás na venda de área de petróleo. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vem investigando e talvez tenhamos novidades em breve. Outra situação refere-se às informações relevantes que deve-

riam ser disponibilizadas ao público por conta da transparência e que foram omitidas pela LLX, onde se discute um acordo com a CVM para arquivamento do processo. Todas essas situações acabam minando outras companhias, inclusive as que não têm ações negociadas em Bolsa e que são fornecedoras da empresa. Estas poderão ter problemas financeiros em virtude da falta de recursos para continuar os projetos que não foram adequadamente avaliados. Recentemente, acionistas que se sentiram prejudicados estão pleiteando na Justiça o bloqueio dos bens do fundador para garantir a recuperação do investimento. Mas somente haverá sucesso se a Justiça entender que o negócio foi mal gerido e que houve desvio de finalidade. Acredita-se inclusive que essa situação poderá gerar problemas para Bovespa e CVM em virtude da insegurança de empresas pré-operacionais operando no mercado aberto. Cabe ao investidor tomar as cautelas necessárias e ter sensibilidade que o mercado acionário é considerado de longo prazo. Os ganhos de curto prazo são para os especuladores. Os que querem investir com seriedade devem buscar empresas que apresentam boa performance de gestão e paguem continuamente dividendos. Há empresas com histórico de boa gestão e que distribui lucros cuja remuneração poderá ser bem atrativa.


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rística e comercial. “Contudo, para que os empregos fiquem em Rio Verde e em Goiás, é preciso ser mais ousado na política de formação e qualificação de mão de obra. Isso nós estamos fazendo. De nada adianta termos ofertas de trabalho, se elas não foram ocupadas pelos jovens”, argumenta.

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a terça-feira, 24, o governador Marconi Perillo entregou certificados aos 530 formandos do programa Bolsa Futuro, em Rio Verde. Na solenidade estiveram presentes os deputados federais Roberto Balestra (PP), Heuler Cruvinel (PSD) e Vilmar Rocha (PSD). Também marcou presença o prefeito Juraci Martins, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, além de vereadores e secretários municipais. Durante o evento, o deputado federal Heuler Cruvinel

aproveitou a oportunidade para comentar os benefícios que Rio Verde conquistou por meio da parceria com o estado, como a pavimentação asfáltica nos bairros Jardim Floresta, Parque das Laranjeiras e nos distritos da cidade. Obras estas que estão em fase de finalização, conforme lembrou. “A meta é ter muito em breve um município 100% asfaltado, graças à ajuda do governo estadual”, completou Heuler. O deputado também falou da restauração da GO-333 no trecho de 92 quilômetros entre Rio Verde e Paraúna. A refor-

ma da estrada é ansiosamente aguardada pela classe de produtores rio-verdenses e, em resposta, o governo promete que a obra está prevista para ser entregue no fim de 2014. “Parte dela já foi finalizada”, reforça Heuler Cruvinel. Sobre a implantação do Anél Viário de Rio Verde, medida que soluciona o problema da circulação de veículos pesados pelas avenidas da cidade, Heuler também garantiu que o governador Marconi Perillo tomará providências. “Os trabalhos de concretização deste empreendimento já tiveram início”, comenta. Du-

rante o evento, o deputado fez dois pedidos à Marconi: melhorias na pista da GO-174, via de acesso importante para o escoamento da produção agrícola da região, e a reforma da Escola Estadual Cunha Bastos, que é uma forte reivindicação de pais e alunos. Além de prestigiar os formandos do Bolsa Futuro, o governador Marconi Perillo marcou presença em Rio Verde para entregar duas viaturas, uma carreta e vários equipamentos à equipe local do Corpo de Bombeiros, incluindo também um veículo ao Hemocentro. O

Bolsa Futuro, programa de qualificação profissional que oferece vários cursos a pessoas de baixa renda, terá mais quatro mil novas vagas em Rio Verde, conforme antecipou o governador. Desenvolvimento Durante coletiva, Marconi lembrou que o estado deve continuar com a política agressiva de desenvolvimento econômico, pensando no aumento da geração de empregos e na industrialização, somado a preocupação de ampliar as fronteiras de Goiás nas áreas mineral, agrícola, pecuária, tu-

Segurança pública Em Rio Verde, o governador foi questionado sobre vários aspectos relacionados à segurança pública. O assunto entrou em destaque, já que reservistas do Exército iniciaram preparação para atuar em cidades goianas com o objetivo de auxiliar o trabalho da polícia. A contribuição do Exército, por meio do policiamento nas ruas, está prevista para funcionar durante 33 meses. Neste caso, 454 soldados serão selecionados para trabalhar em Rio Verde, Jataí, Goiânia, dentre outros municípios. Os reservistas já estão em treinamento na Academia de Polícia Militar, em Goiânia. Nessa ação, o salário inicial de cada soldado do Exército será de R$ 939,33. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás, mais 850 novos soldados temporários serão incorporados em uma segunda etapa do programa. Questionado se esse auxílio não cria uma indisposição com as polícias civil e militar, já que estas corporações necessitam de mais servidores que seriam contratados por meio da realização de concurso público estadual, Marconi nega a afirmativa. “O que fazemos é acrescentar um efetivo extra para ajudar na segurança do povo. Muitos reivindicam melhorias nessa área e, no momento, encontramos essa alternativa. Vamos aliar a nossa meta de propor concursos, a fim de oferecer mais agentes, delegados e policiais no estado, com outros recursos criativos que forem criados em prol da segurança”, ressalta.

“Marconi não discrimina os prefeitos de oposição”, diz Judson Lourenço Na manhã do dia 25 de setembro, Marconi Perillo encerrou a semana de visitas no município de Santa Helena de Goiás. Na cidade vizinha, 441 pessoas receberam o certificado de conclusão do Bolsa Futuro. O prefeito local, Judson Lourenço (PMDB), fez questão de ressaltar o bom relacionamento que mantém com Marconi, apesar de pertencerem a partidos opostos, relatando que não encontrou dificuldades na hora de manter contato com membros do estado. “Goiás tem dado exemplo, pois não discrimina nenhum prefeito de oposição”, afirma. Para exemplificar a boa vontade, Judson comentou as conquistas alcançadas em Santa Helena graças à contri-

buição estadual. Uma delas é a reconstrução de rodovias goianas que cortam o município. “Obtemos avanços também na viabilização operacional do Hospital de Urgências e no recapeamento asfáltico de ruas e avenidas”, ressalta. Segundo o prefeito municipal, os trabalhos para implantar uma unidade do Vapt Vupt em Santa Helena já estão adiantados. Ele destaca ainda que o governo de Goiás vem se esforçando para destravar as pendências jurídicas que impedem o funcionamento do aeroporto local. Em retribuição às palavras de Judson, o governador reforçou que possui uma relação respeitosa com o prefeito, antecipando que está dis-

posto a ajudá-lo no que for preciso. Na ocasião, o chefe do estado aproveitou para criticar a administração da prefeita anterior, Rachel Rodrigues (PP), ao dizer que a atual gestão assumiu uma prefeitura com bastantes problemas. Até mesmo Judson já havia dito à imprensa neste ano que a ex-prefeita deixou uma dívida de R$ 20 milhões. “Sabemos que a cidade está impedida de receber recursos de convênios porque o governo municipal passado não prestou contas. Portanto, vamos ajudar Santa Helena naquilo que for preciso”, disse Perillo. Para começar, o tucano garantiu verba de R$ 2 milhões voltados ao recapeamento das vias urbanas.


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analfabetismo parou de cair em 2012 e se manteve estável na comparação com 2011, ao passar de 8,6%, (12,9 milhões de pessoas) para 8,7% (13,2 milhões de pessoas), segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2012 (Pnad), divulgada na sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de analfabetos, pessoas que não sabem ler e escrever um recado simples, vinha caindo desde 2004. A gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira, disse que o fenômeno precisa ser estudado. O aumento ocorreu nas regiões Nordeste (16,9% para 17,4%) e Centro-Oeste (6,3% para 6,7%), entre as pessoas de 40 a 59 anos, que passou de 9,6% para 9,8%, e influenciou a estabilidade da taxa. “As taxas de analfabetismo entre as populações mais velhas são muito altas, cerca de 30%, enquanto entre a população mais jovem são

pequenas. A população vai se escolarizando, a tendência é que o analfabetismo caia. Então, ante a estabilidade ou elevação de 0,1 ponto percentual, precisamos entender melhor o que aconteceu”, comentou ela.

O Nordeste concentrava, em 2012, 54% dos analfabetos de 15 anos ou mais de idade. Entretanto, nos últimos oito anos, foi no Nordeste onde a queda foi mais elevada (de 22,5% para 14,4%). Entre 2011 e 2012, o percentual caiu nas regiões Sul (4,9% para 4,4%) e Norte (10,2% para 10%).

O analfabetismo funcional, que reúne as pessoas com até quatro anos de estudo, entre a população de 15 anos ou mais de idade, caiu de 20,4% para 18,3%. Entre os maiores de 25 anos, o percentual caiu de 15,1% para 11,9% de 2011 para 2012, um contingente de 3,4 milhões de pessoas. Os maiores índices de analfabetos funcionais estão no Norte e no Nordeste, mas o contingente diminuiu em todos os estados, com destaque para a região Norte que teve redução de 3,4 pontos percentuais. A pesquisa mostra que a escolaridade aumentou no período estudado. Houve crescimento do número de pessoas com nível fundamental incompleto ou equivalente, que aumentou de 31,5% para 33,5%, e que compreende a maioria da população brasileira. A proporção de pessoas com mais de 25 anos sem instrução e com menos de um ano de estudo caiu de 15,1% para

11,9%. As pessoas com nível superior com pleto aumentou de 11,4% para 12%. Foram 14,2 milhões de pessoas concluindo a faculdade no ano passado, aumento de 6,5% ante 2011. A taxa de escolarização das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade ficou estável, 98,2% no ano passado e em 2011. Entre os jovens de 15 a 17 anos, houve aumento da taxa, que passou de 83,7% para 84,2%. A média nacional de pessoas de 18 a 24 anos escolarizadas ficou em 29,4%, sendo as regiões

Norte e Centro-Oeste as que concentravam os maiores números em 2012. Os anos de estudos aumentaram, passando de 7,3 anos para 7,5 anos, entre pessoas de 10 anos ou mais de idade. Acesso à internet O número de brasileiros que acessam a internet subiu 6,8% em 2012, em relação a 2011. De acordo com a Pnad, 83 milhões de pessoas, com 10 anos ou mais, declararam ter acessado a rede mundial de computa-

dores, o que corresponde a 49,2% da população na faixa idade. No ano anterior, foram 77,7 milhões. O aumento no número de internautas foi verificado em todas as faixas etárias. No grupo de 15 a 17 anos, a proporção chega a 76,7%. Entre os que têm 50 anos ou mais, 20,5% acessam a internet. O número de pessoas que têm telefone celular também aumentou. Passou de 115,4 milhões para 122,7 milhões, crescimento de 6,3%, considerando o grupo com 10 anos ou mais. (Agência Brasil)

Domicílios crescem mais que o número de pessoas Enquanto a população brasileira aumentou 0,8% em 2012, com relação a 2011, o número de domicílios subiu 2,5%, chegando a 62,8 milhões. Na Região Norte, o crescimento foi 3,3%. Do total no Brasil, 17,7% são alugados, 7,1% cedidos e 74,8% eram próprios, sendo que 70% deles estavam quitados. Quanto ao número de moradores, os domicílios com menos pessoas aumentaram de quantidade, ao passo que os que têm mais moradores reduziram. Do total, 13,5% dos domicílios tinham uma pessoa, 24,4% tinham duas, 25,6% tinham três e 20,5% dos domicílios tinham quatro moradores. Residências com oito ou mais moradores representam 1,2%. Em 2011, 12,7% eram ocupados por uma pessoa, 23,9% por duas, 25,7% por três, 21% tinham quatro

e os que tinham oito pessoas ou mais somavam 1,4%. O abastecimento de água chega a 53,4 milhões de domicílios, o que corresponde a 86,4%, crescimento de 0,8% em relação a 2011. A coleta de esgotos avançou 2,1%, chegando a 58% dos domicílios do país. Em 2002, 81,9% tinham água em casa e 46,4% tinham o esgoto coletado. No ano passado, 89,9% dos domicílios eram atendidos pela coleta de lixo, enquanto em 2002 a coleta chegava a 84,8% das casas. A rede elétrica está presente em 99,7% dos domicílios, ante 96,6% em 2002. Esses dados não incluem a área rural da Região Norte, por ter entrado na pesquisa apenas em 2004, impedindo, portanto, a comparação com anos anteriores. O serviço de telefonia cresceu 4,1% e chegou a 91,2% dos

domicílios. Em 2012, 1,85 milhão (3%) tinham apenas telefone fixo, mostrando a tendência de queda nesse serviço, que foi 12,5% em relação a 2011. Por outro lado, o número de domicílios que têm apenas telefone celular subiu de 49,7% para 51,4%, somando 32,28 milhões de lares. E 36,9% têm telefone móvel e fixo. Quanto aos bens duráveis, 98,7% têm fogão e 96,7% tem geladeira, números que eram, respectivamente, 98,6% e 95,8% em 2011. A presença da máquina de lavar roupa passou de 51% para 55,1% e a televisão subiu de 96,9% para 97,2%. O aparelho de DVD está presente em 76% dos domicílios e o rádio caiu de 83,4% para 80,9%. Já o microcomputador, passou de 42,9% para 46,4%. Na questão da mobilidade, o número de domicílios com carro passou de 40,9%

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para 42,4%, e com motocicleta subiu de 19,1% para 20%. População A população brasileira cresceu 0,8% no ano passado, chegando a 196,9 milhões de pessoas. Um aumento de 1,6 milhão de pessoas. O maior e o menor crescimento foram registrados no Norte (1,4%) e no Sul (0,6%). A população do Centro-Oeste cresceu 1,3%, enquanto Nor-

deste variou 0,8% , mesmo crescimento populacional do Sudeste, onde quase a metade da população brasileira está concentrada (82,7 milhões). No Centro-Oeste vivem 14,8 milhões, a menor concentração. As mulheres são maioria: correspondem a 51,3% da população. A pirâmide etária mostra que a população está envelhecendo. A proporção de idosos, com 60 anos ou mais, passou de 12,1% para 12,6%, chegando a 14,2% na

Região Sul e a 8,1% na Região Nordeste. Em 2004, na base da pirâmide etária reunia 42,8% dos brasileiros com até 24 anos. Em 2012, a proporção caiu para 39,6%. Quanto à cor ou raça, 46,2% das pessoas autodeclararam-se brancas, 45% pardas, 7,9% negras, indígenas e amarelos 0,8%, somando 1,6 milhão de pessoas. Com isso, a população negra, que soma pretos e pardos, está em 104,2 milhões de pessoas, o que corresponde a 52,9% dos brasileiros. No Sul, 76,8% autodeclararam-se brancos e no Norte os pardos são 70,2%. Em 2012, 39,4% não residiam em seu município de origem e 15,7% estavam em outra unidade da federação. No Distrito Federal, 48,5% das pessoas são de outros estados; no Rio Grande do Sul a proporção é 3,7%. (Agência Brasil)

Rendimento médio mensal do trabalhador cresce 5,8%

Ganhos de rendimento são menores entre as mulheres

Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram também que o rendimento médio mensal do trabalhador brasileiro chegou a R$ 1.507 em 2012, um ganho real de 5,8% em relação aos R$ 1.425 de 2011 reajustados pela inflação. Entre as regiões brasileiras, o Centro-Oeste apresentou aumento de 4,8% em relação a 2011 e registrou a maior média de rendimentos de trabalho (R$ 1.803). O Nordeste manteve-se com os piores rendimentos (R$ 1.044), apesar de ter sido a região com maior aumento no período (8,1%). A Região Norte teve o menor aumento (2,1%) e anotou

Os ganhos de rendimentos do trabalho das mulheres foram menores do que os obtidos pelos homens entre 2011 e 2012. Enquanto o rendimento das mulheres aumentou 5,1% no período, o dos homens subiu 6,3%, mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O rendimento médio do trabalho das mulheres chegou a R$ 1.238 em 2012, ou seja, 72,9% do obtido pelos homens: R$ 1.698. Em 2011, o rendimento das trabalhadoras representava 73,7% do valor recebido pelas pessoas do sexo masculino. “É preciso tomar um certo cuidado, porque nes-

média de rendimentos de R$ 1.192. O Sul registrou a mesma taxa de crescimento nacional (5,8%) e o rendimento médio chegou a R$ 1.639, enquanto os rendimentos do Sudeste subiram 6% e alcançaram R$ 1.707. O Índice de Gini do rendimento, que mede a disparidade entre os diferentes estratos de rendimentos de trabalho, apresentou uma redução de 0,003 ponto, ao passar de 0,501 para 0,498. Isso mostra que as pessoas com rendimento mais baixo tiveram ganhos relativamente superiores aos de renda mais alta. “Diferentemente do que aconteceu em anos anteriores (2006 a 2011), em que o Gini caía porque aumentava muito o rendimento nas classes de

rendimento mais baixo, dessa vez a gente registrou aumento também no topo, das pessoas que têm rendimento mais alto. O [aumento no] rendimento superior fez com que o Gini não variasse tanto”, disse a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. Entre as categorias de emprego, importantes ganhos foram observados no trabalho doméstico com carteira assinada (10,8%) e sem carteira (8,4%). Apesar disso, ambos continuam recebendo os piores rendimentos: R$ 811 (para os com carteira) e R$ 491 (para os sem carteira). Os militares e estatutários tiveram os menores ganhos (0,9%), mas continuam recebendo os maiores rendimentos médios (R$ 2.439). (Agência Brasil)

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sa média a gente não está levando em consideração a função que ela exerce, a carga horária em que ela trabalha. O trabalho doméstico, por exemplo, tem normalmente rendimentos menores e é feito, em

98% dos casos, por mulheres. Já em algumas ocupações e cargos de chefia, os homens são maioria. É preciso tomar cuidado para não dizer que é simplesmente discriminação pelo sexo”, disse a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. Para o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Fernando Holanda, o dado chama a atenção. “É surpreendente porque, ao longo do tempo, essa diferença tem caído. É preciso analisar melhor ainda para entender isso. Talvez tenha alguma coisa a ver com o fato de mulheres terem entrado em setores que pagam menos”, disse. (Agência Brasil)


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vereador Elecir Casagrande Perpétuo Garcia (PP), a exprefeita Nelci Spadoni e o ex-vereador Fernando Lobo foram acionados pelo Ministério Público (MP) de Rio Verde a devolver R$180 mil aos cofres públicos, já que a promotora de Justiça, Renata Dantas de Morais e Macedo, propôs ação civil pública de ressarcimento ao erário. Conforme a ação, esse valor é a estimativa do prejuízo causado por eles durante a compra de refeições para os reeducandos do Presídio de Rio Verde e da Cadeia Pública, no ano de 1999. Segundo a Justiça, houve mal uso de recursos municipais na compra. A alegação é de que o processo para escolher a firma fornecedora de alimentos aos detentos aconteceu por meio de procedimento licitatório fraudulento. Enfim, no processo licitatório, a Justiça aponta que duas empresas foram contratadas para que figurassem apenas como concorrentes virtuais. Com a apresentação das propostas, denunciadas como fraudulentas, o restaurante da esposa de Casagrande foi declarado como vencedor. O MP informa que Casagrande instituiu uma empresa para sua esposa visando forjar a licitação. Nesse episódio, o órgão relata que houve consentimento do então chefe da Comissão de Licitação da prefeitura, Fernando Lobo, e da prefeita Nelci Spadoni, na época. A

denúncia alega que não ocorreu livre concorrência. Em entrevista ao Tribuna do Sudoeste, Casagrande responde que a denúncia não procede. “O episódio aconteceu há 15 anos praticamente e, mesmo que houvesse a ação contra o crime de improbidade administrativa, que não é o meu caso, após cinco anos do fato já há a prescrição”, comenta. O parlamentar entende que a ação pode ser motivada por algum cunho político e afirma que se prontifica a se defender das acusações, alegando estar com a consciência tranquila. “Mesmo porque se houvesse alguma coisa, o processo tinha que ser recusado pelo Tribunal de Justiça e mostrado na época. Naquela ocasião, nem político eu era”, lembra. O parlamentar recorda que quando o restaurante fornecia comida à Cadeia Pública e ao Presídio de Rio Verde, a medida era solicitada pelo juiz de direito. “Um juiz e dois delegados enviavam os ofícios para a empresa e a prefeitura pagava as despesas desse serviço. Eu não tenho dúvida de que tudo era feito de forma legal. Até mesmo a equipe da Polícia Civil, incluindo agentes e delegados, almoçava e jantava muitas vezes no restaurante pago pelo município”, afirma. Ainda de acordo com Casagrande, na época não foi emitida nenhuma nota sem que a mercadoria fosse entregue. “Meus advogados

disseram que posso ficar sossegado, pois, além de ter entregado a mercadoria, existe os ofícios do delegado e do juiz, sem contar que isso ocorreu de forma legal há muito tempo e a denúncia não procede e é totalmente vazia”, argumenta. Segundo o vereador, essa ação retrata mais uma acusação leviana que vem acontecendo em sua vida pública. “Minha vida é conhecida por todos. Estou no terceiro mandato de vereador. Se pegarem minha declaração do imposto de renda, vão perceber que

quando entrei na política tinha patrimônio e praticamente não tenho nada hoje. Sempre trabalhei pelo lado social, como na construção de casas para pessoas carentes. A cada ano que passa, estou mais pobre”, garante. Decepcionado com as denúncias, o vereador diz que mais uma vez tem a certeza de que irá provar sua inocência. “Eu não devo nada”, reforça. O parlamentar ainda diz que se houve fraude em licitação ele não era prefeito, secretário municipal ou vereador. “Então isso era res-

ponsabilidade de quem contratou. Até para receber da prefeitura a fim de colocar em funcionamento o restaurante, eu precisava da interferência de juízes e delegados. Enfim, é estranho falar que estou envolvido em falcatruas”, estranha. O vereador diz que a comida era fiscalizada pelo juiz, destacando que a refeição era de boa qualidade. “Recordo que era importante mandar vários tipos de carnes e verduras aos presos, caso contrário, eles não comiam e faziam greve”, recor-

da. Pelo fato de não receber em dia, o parlamentar lamenta que foi obrigado a fechar as portas do restaurante. “Além do mais, os donos de casa de carnes que forneciam o alimento à empresa sofreram prejuízos, pois não tínhamos dinheiro para pagá-los. Agora, chega uma notícia dessas para mim. Tenho certeza que é mais uma denúncia para tentar denegrir minha imagem. Contudo, estou sossegado, porque não devo nada. Não roubei e nem matei. Empregava muitas pessoas, mas tive que fechar o estabelecimento. Não tenho vergonha de falar isso”, diz o vereador. O parlamentar conta que ainda não foi notificado do processo. “Mas quando chegar o momento, minha defesa estará lá. Não era político naquele ano e não há ninguém que prove o desvio de dinheiro, ou seja, que prove que eu passei grana para prefeito ou alguém nessa licitação. Não tem homem no País que vai provar isso”, garante. Sobre o fato de instituir uma empresa para sua esposa, Casagrande comenta que era preciso fornecer nota fiscal e afirma, logo, que era no nome de sua mulher. “Mas poderia ser no meu nome ou de qualquer outra pessoa. Tudo era realizado de forma legal, com CNPJ e impostos pagos. Renuncio meu mandato se provar que tirei um centavo do Poder Público. Até hoje não conseguiram comprovar nada contra mim”, diz Casagrande.

Fábrica de tratores deve se instalar em Goiás

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nápolis pode vir a receber mais uma indústria coreana. Em missão à Ásia, o secretário estadual da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, liderando uma comitiva de empresários goianos ao lado do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, Pedro Alves, esteve presente às instalações da Daedong Industrial Co., maior fabricante de tratores da Coréia do Sul. De olho no mercado interno brasileiro, a multinacional considera Goiás um dos estados de ponta no que diz respeito às vantagens de instalação. E Anápolis, por seu potencial no setor de logística, é o município que desponta como favorito para receber a unidade fabril asiática. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Indústria e Comércio (SIC), a avaliação feita pelo executivo da área internacional da Daedong, Kenny Yoon, é de que o potencial do mercado brasileiro, calculado em uma capacidade para uma produção de 100 mil veículos por ano, aliado à política fiscal do Governo Federal para o setor - que tende a dificultar as importações - é fator determinante na decisão da empresa de instalar uma planta fabril no país. “A empresa coreana entende que após o regime automotivo do plano Brasil Maior ficou inviável exportar seus produtos para o Brasil. Então, o melhor será investir para ter a sua unidade industrial local e não sofrer o impacto do aumento do IPI de 30 pontos percentuais”, observa o secretário Alexandre Baldy. Os diretores da Daedong ressaltaram que Goiás foi o estado brasileiro que apresentou os incentivos mais

arrojados para a instalação da empresa. De acordo com o economista Joaquim Andrade, um fator que também deve estar pesando para a manifestação da preferência da Daedong por Goiás é o fato de o estado ser também uma das mais dinâmicas áreas de desenvolvimento e evolução do agronegócio brasileiro, considerado o mais bem-sucedido do mundo. “Além do incentivo, seria um atrativo a mais, porque, diferentemente do que acontece com a maior parte dos segmentos industriais, Goiás e os estados vizinhos são o principal mercado consumidor desse segmento de equipamentos destinados ao campo”, ressalta. Os investimentos da instalação da unidade brasileira da Daedong no Brasil são estimados em R$ 100 milhões, com expectativa de geração de 500 empregos diretos. Foram feitos proveitosos contatos com vários segmentos empresariais goianos, com expectativas de que as indústrias ancilares (plantas fabris que se instalam na mesma área para suprir a indústria principal com complementos no processo produtivo) sejam goianas em sua maior parte. “Esse dado é relevante, porque Goiás teria condições de promover o que nós economistas chamamos de efeitos de arrasto, ou seja, a possibilidade de que as técnicas mais modernas de produção da multinacional sejam reproduzidas pelas empresas locais, com a chamada absorção do progresso técnico”, salienta Joaquim Andrade. Uma das comprovações de que as indústrias ancilares goianas podem ter um papel relevante na cadeia produtiva da fabricação de tratores pela Daedong é a confirmação, pela própria multinacional, de que o pro-

duto final vai ter 60% de conteúdo nacional. Isso significa uma diminuição relevante no quantum de importações necessárias para completar o ciclo produtivo do veículo, o que diminui a necessidade de geração de divisas em moeda forte para fazer frente a essa necessidade de compras externas. “Isso é importante, porque diminui a dependência do desempenho cambial brasileiro, e é ainda mais importante nesse contexto de desvalorização do real face ao dólar norte-americano, que é a unidade monetária internacional do nosso comércio exterior com a Ásia”, afirma Andrade. Uma missão formada por diretores da Daedong está marcada para outubro. De acordo com Baldy, Anápolis é a cidade goiana que sai na frente entre aquelas que se destinam a receber a unidade fabril asiática. A infraestrutura instalada do município, além da vocação logística, são os pontos favoráveis determinantes. “Tudo indica que pelo ganho em logística e a infraestrutura necessária, além da mão de obra, Anápolis desponta como principal cidade”, afirma Baldy. Sobre a possível competição com outros municípios goianos, Andrade explica que, ainda que outras cidades se situem em plena área de atuação dos atores do agronegócio goiano, Anápolis tem vantagens estruturais. “A cidade reúne todas as condições para a instalação de uma indústria desse porte”, ressalta. Ele destaca o fato de o município abrigar o maior distrito industrial (Daia) e a maior estação aduaneira (Porto Seco) da região CentroOeste. Para o economista, grandes plantas industriais do setor de transformação consideram, em suas estratégias locativas, que um dos fa-

tores mais importantes é a quantidade de vetores logísticos de que o local dispõe. Por estar situado em uma área de cruzamento de rodovias, tanto da rede federal quanto da estadual, o município pode oferecer um potencial de fluxo mais dinâmico e a menor preço para os principais mercados consumidores. “Essas são vantagens contra as quais é difícil que qualquer outro município, não só em Goiás, mas em toda a região Centro-Oeste, faça frente”, avalia Andrade. Hyundai-kia Outra possibilidade considerada relevante para o

futuro da economia goiana foi a visita realizada pela comitiva empresarial de Goiás ao Departamento de Pesquisas da Hyundai-Kia. Na oportunidade, os empresários goianos conheceram as etapas de desenvolvimento de tecnologia da montadora sul-coreana. Os representantes da multinacional asiática se mostraram entusiasmado com a possibilidade de desenvolverem joint ventures com a comunidade empresarial goiana. A possibilidade pode abrir para Goiás parceria estratégica em um setor vital para que o estado possa avançar em seu processo

de industrialização. O fato de esse tipo de aproximação estar acontecendo com empresas asiáticas traz perspectivas animadoras para o setor de transformação industrial em Goiás. “Não é novidade para ninguém que o capitalismo que vai dominar todo o século XXI vai acontecer na Ásia, mais especificamente no Sudoeste Asiático”, diz o economista. Andrade pontua que as economias dessa região estão agora se preparando para uma nova onda de protecionismo das que estão em desenvolvimento, como reação às crises cíclicas dos países industrializados do ocidente.


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ntre os dias 24 e 26 de setembro, o campus Rio Verde do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) sediou o I Simpósio Goiano sobre Agrotóxicos, Meio Ambiente e Saúde. Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Agroquímica (PPGAq), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a iniciativa reuniu importantes pesquisadores brasileiros sobre as três temáticas principais do simpósio. A ideia que originou o encontro partiu do recente episódio de aplicação aérea de defensivos agrícolas, que provocou a intoxicação de alunos e professores de uma escola rural de Rio Verde. Ao discutir a regulação de agrotóxicos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a gerente-geral de toxicologia Heloísa Rey Farza destacou a necessidade de controle dos produtos que são autorizados pela agência. “É indiscutível. São to-

dos tóxicos para a saúde, sem contar os demais danos ao meio ambiente. Alguns produtos têm índice de toxidade tão alta que não podemos autorizar, seria anti-humano”, considera Heloísa. Ela traça ainda relevantes críticas ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ao afirmar que os mesmos não são produzidos nos modelos da população brasileira. “É coisa de primeiro mundo e muitas vezes não são adequados. Por exemplo, a história de passar o macacão uma vez lavado para reestabelecer a hidrorrepelência não é uma realidade do campo brasileiro. Os EPIs não protegem os trabalhadores, apenas mitiga os efeitos dos produtos. Nenhum equipamento é suficientemente espetacular”, afirma a gerente-geral. A única maneira de proteger o homem dentro do seu ecossistema é acabar com o uso de agrotóxicos, acredita Heloísa. Segundo ela, a saída seria a adoção da agroecologia, como o uso de abelhas para a captura de pragas, assim como de bactérias e demais

sistemas alternativos à prática agrícola atual. “Falta no Brasil o mesmo que no mundo inteiro. Outro conceito de agricultura, buscando alternativas para o não uso dos produtos que tanto afetam a saúde humana”, considera. Neste aspecto, a transição para sistemas mais sustentáveis de produção se faz essencial, e foi este o tema da palestra ministrada por Ricardo Henrique Silva Santos, engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV). “A transição é necessária, não só no Brasil como no mundo inteiro há indicadores consistentes de que nas gerações futuras não vai ser possível fazer agricultura como agora”, afirma Santos. Ele ressalta que o país precisa adotar novas formas de produzir alimentos, considerando principalmente os pontos de vista ecológico, econômico e da distribuição da riqueza gerada pelo sistema: “Precisa ser melhor distribuída, equânime”. Na avaliação do engenheiro agrônomo, é preciso

Produtores discutem práticas de manejo

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rodutores do CentroOeste tiveram a oportunidade de participar nos dias 18 e 19 de setembro do evento de apresentação formal da UPL Cerrado, empresa presente nas principais regiões produtoras de soja, milho e algodão do Brasil, além de ser a maior em agroquímicos da Índia. O primeiro encontro aconteceu na capital, Goiânia, seguida por Rio Verde, local em que os participantes do evento puderam realizar um contato mais próximo com engenheiros agrônomos, que apresentaram boas práticas de manejo contra a resistência de pragas. Há três anos a UPL mantém uma parceria com alguns dos principais pesquisadores do agronegócio, grupo que leva o nome de Eagle Team. Pelos eventos realiza-

dos em todo o país, os estudiosos fazem parte da equipe da empresa, sendo que, em Goiás, quem participou foi o pesquisador da Universidade de Rio Verde, Luis Henrique Carregal. Mestre em fitopatologia, Carregal avalia que muitos problemas de eficácia de controle nem sempre são em função dos erros de alguns produtores. “Verificamos muitas falhas quanto à tecnologia de aplicação, condições climáticas durante e logo após as aplicações. Mas existem também muitos casos de misturas de produtos no tanque de pulverizador”, comenta. O pesquisador ainda destaca a redução na eficácia dos produtos ao longo dos anos e atribui grande parte à seleção de populações mais resistentes de fungos. Questionado sobre as alternativas viáveis aos produtores, Carregal fez durante o evento uma série de recomendações, sendo que

uma delas é o não uso de fungicidas que tenham ação específica, de forma isolada. “Recomendamos utilizar sempre em misturas com dois ou mais grupos químicos. O produtor deve limitar o uso de um único fungicida a duas aplicações por safra”, avalia o pesquisador. Presente no evento, o produtor de milho e soja Paulo Roberto Guimarães reforçou a importância de encontros que possam levar mais informações aos agricultores. “É importante termos dados atualizados. Ao longo das sete últimas safras, por exemplo, percebemos que a maneira como controlamos as doenças já não é mais tão eficiente”, lembra. O agricultor se refere à resistência de pragas, tanto aos produtos quanto às formas de aplicação. “Por isso é necessário termos novas opções de manejo”, completa Guimarães.

diminuir a dependência dos produtos pontuais, desenvolvendo uma agricultura mais embasada em processos. “Temos que pensar em benefícios que vão acontecer ao longo de anos, e não somente na próxima safra. Falta adotarmos processos bio-

lógicos de nutrição de plantas e deixar de lado os modelos puramente químicos industriais”, considera Santos. Para o alinhamento dos sistemas agrícolas mais sustentáveis, a carência maior é ainda em pesquisas agropecuárias. “E a própria popu-

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lação pode e deve contribuir, valorizando os produtos que são provenientes de sistemas mais sustentáveis. O resto é detalhe técnico, que os próprios agricultores vão adaptar na produção, com correções e melhorias ao longo do tempo”, explica.

“Falta consciência ambiental em todas as esferas”, diz especialista Para se chegar a significativas mudanças no sistema de produção agrícola brasileiro, um dos principais aspectos a se considerar é a educação ambiental. Tendo o meio ambiente como tema transversal, a ideia é suprir lacunas e buscar melhorias em todos os segmentos, visando uma nova interpretação sobre o meio, que não é apenas as reservas florestal e animal. “É nossa vida cotidiana, isso inclui calçadas, arborização, gestão de resíduos”, afirma o cientista social Luiz Antônio Cabello Norder, que tem ampla experiência na área da sociologia, com ênfase em sociologia rural. Pela primeira vez em Rio Verde, Norder pontua que a cidade possui problemas comuns às demais brasileiras quando o as-

sunto é consciência ambiental. “Numa primeira impressão, a questão de acessibilidade por aqui ainda é muito precária, as calçadas têm muito degraus, a arborização também não é das melhores. Tem muito a ser feito”, avalia. Ele cita como exemplo a cidade de Londrina, no Paraná, que em toda a área central conta com faixa tátil, além de um amplo programa de arborização e várias organizações trabalhando em prol do meio ambiente. Norder critica a falta de consciência por parte dos próprios gestores públicos brasileiros, que muitas vezes apresentam considerações superficiais sobre o meio ambiente. “A formação dos gestores é muito precárias, algumas medidas poderiam ser facil-

mente adotadas, mas o maior obstáculo hoje na questão ambiental é a falta de informações sobre ações adequadas, que sirvam de exemplo. Precisamos democratizar a informação”, destaca. Em Rio Verde, o cientista social conta que fez questão de conhecer o Assentamento Pontal dos Buritis, local onde alunos foram atingidos por uma chuva de agrotóxicos despejados por um avião agrícola, em maio deste ano. Para Norder, o caso é sem dúvida um dos mais graves de todo o país. “Esse episódio vai ser lembrado na história da agricultura brasileira. Um risco para a população rural e várias crianças apresentam os sintomas até hoje, sem contar outros problemas futuros”, finaliza.


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Vitórias e benefícios compartilhados

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s números não deixam dúvida: jogado mais de 600 milhões de vezes por dia, por 50 milhões de usuários, o Candy Crush Saga é o mais popular da história do Facebook. Há quem dedique várias horas ao longo do dia para juntar os doces com a mesma cor sobre o tabuleiro. Para vencer os obstáculos ao longo dos mais de 400 níveis vale até gastar dinheiro. Por trás de uma tarefa simples – ordenar os elementos e passar de nível – segredos que estimulam o vício nos jogadores. Sucessor do Teris - o jogo da cobra dos celulares Nokia – e parente próximo do Bejeweled, de 2001, que consiste em organizar diamantes da mesma cor, foi lançado em novembro de 2012 e desenvolvido pela empresa King, o Candy Crush Saga gera mais de US$ 600 mil, cerca de R$ 1,3 milhão, ao dia - segundo dados não oficiais – por meio das “ajudas” que os usuários podem comprar para tentar superar fases mais difíceis. Seus criadores, no entanto, defendem é possível conseguir êxito sem pagar nada. É o caso da jornalista Humberta Carvalho, que optou por baixar o jogo apenas pelo aplicativo instalado no iPhone. Adepta do passatempo desde o começo do ano. Para ela, jogar pelo Facebook, além de tomar mais tempo, a deixaria viciada no Candy Crush. Para evitar esse apego excessivo aos docinhos, Humberta tem uma

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estratégia: põe o aplicativo para funcionar em momento que pode perder algum tempo, como em filas de espera, a noite, antes de dormir, e aos fins de semana. Apesar disso, a jornalista confessa que o jogo atrapalha, em partes, o hábito da leitura. “Em fila de banco, salão ou consultório médico sempre carregava um livro. Até que um dia, me vi entre o livro e o Candy Crush. Como estava nas últimas folhas, acelerei a leitura para jogar logo”, relembra ela, que diz já ter lido vários livros enquanto aguardava algum tipo de atendimento. “Só é negativo nesse aspecto”, avalia Humberta, que está na fase 110, na etapa do Desfiladeiro Salgado. A estudante Isabela Valim também toma cuidado para o que o jogo não atrapalhe sua rotina. Na reta final da

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faculdade, ela, além do estágio, se dedica, atualmente, ao famigerado trabalho de conclusão de curso. “Faço tudo que preciso e deixo o Candy para um momento de distração, quando não tenho nenhuma pendência ou me sinto entediada”, justifica. Satisfação Isabela afirma já ter vencidos todas as 400 fases do jogo há alguns meses. Segundo ela, o incentivo para superar as etapas mais difíceis era perceber que outros jogadores já haviam percorrido o mesmo caminho e obtido êxito. “O jogo me faz sentir desafiada. Enquanto não passava, não sossegava. Nunca pensei em desistir. Depois, de passar sentia uma imensa felicidade e um pequeno alívio”, enumera a estudante. A sensação vivida por

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Isabela está relacionada a um fenômeno psicológico chamado efeito Zeigarnik. O psicólogo russo Bluma Zeigarnik dizia que os garçons costumam ter uma memória impressionante para lembrar dos pedidos, mas só até que os cumprem. Uma vez que a comida e a uma bebida são levadas até a mesa, eles se esquecem completamente de algo que sabiam momentos antes. Trata-se de uma tarefa incompleta: não há descanso enquanto ela não for cumprida. O Candy Crush dá aos jogadores cinco vidas por nível e, se elas acabam, é preciso esperar 30 minutos para voltar a jogar. É meia hora durante a qual o problema fica sem resolução. Tempo que só reforça a ideia de que é preciso acessar os docinhos viciantes todos os dias.

O Candy Crush Saga é hospedado pelo Facebook, o maior site de rede social do mundo, mas também está disponível para a maioria dos dispositivos da Apple ou com sistema Android, o que permite parar de jogá-lo em uma plataforma e retomá-lo em outra. Assim, quem joga nunca está sozinho. Se a bateria do iPad acabar, é possível migrar para o celular. Cansou do celular!? Basta ir para o computador. No Facebook, os jogadores podem compartilhar não somente seus resultados, mas também ferramentas utilizadas e as vidas. Assim que o usuário publica seus resultados, pode ver a comparação entre seu progresso e o de seus amigos na rede social. Essa possibilidade, afirmam especialistas, é o principal ganho que o Candy Crush pode dar aos seus usuários. “Não há nenhum prêmio

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neste jogo além da satisfação de suspeitar que suas habilidades para juntar doces são maiores que as dos seus amigos”, diz o crítico cultural June Thomas, da revista eletrônica americana Slate, em entrevista à BBC Brasil. Mestre em Comunicação e Práticas de Consumo, Renato Vercesi, que também é professor do Instituto de PósGraduação (Ipog), lembra que, na era das redes sociais, algumas “febres” voltaram com força, como os jogos. Ele compara o Candy Crush Saga com o Tamagotchi, que fez sucesso nos anos 1990. “Se eu não jogo, se não conheço o funcionamento do jogo, é como se não existisse no ambiente digital”, pontua Vercesi. Ela destaca ainda que o capital social, atualmente, está intimamente vinculado ao que é postado ou compartilhado nas redes sociais da internet.

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esde o dia 18 de setembro Rio Verde está voltada para a segurança no trânsito com as atividades que marcaram as mobilizações em comemoração à Semana Nacional de Trânsito 2013. O encerramento da programação aconteceu na noite da quarta-feira,25, com uma cerimônia realizada no auditório do Sest/Senat, em que foi apresentado um balanço das ações desenvolvidas ao longo da semana. Entre diversas ações, a “Caminhada pela Paz”, promovida pela Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMT), reuniu cerca de 500 pessoas de vários segmentos da sociedade, todos juntos na luta por um trânsito mais humano. Outro destaque foi a apresentação de uma simulação de acidente de trânsito. A cena aconteceu na Avenida Presidente Vargas, no entroncamento com a Avenida José Walter, sendo apresentada pelos agentes da AMT, Polícia Militar, Sest/Senat e o Corpo de Bombeiros. A simulação do acidente apresentava uma mulher ensanguentada, com fraturas expostas e presa em meio às ferragens de um carro totalmente destruído. A cena chamou a atenção de quem passou pelo local. Além da simulação, a Semana Nacional de Trânsito contou também com uma série de campanhas de conscientização que envolveu as escolas do município por meio de palestras e panfletagens. Houve também blitz por vários pontos da cidade, em que foram abordados mais de 5 mil condutores. Na cerimônia de encerramento, o presidente da AMT, Francisco Nunes de Moraes, disse que o objetivo das ações foi alcançado, principalmente quanto à educação e informação à população de Rio Verde, em especial aos motoristas. “Neste momento em que todos discutem sobre melhorias no transporte e no trânsito, vale a pena pensar no assunto e levar para as ruas os debates e reivindicações de forma saudável. Paz e boas práticas no trânsito e diminuição de acidentes são assuntos que interessam a todos", comentou. O encerramento da Semana também contou com a

participação dos agentes da AMT, que encenaram a peça teatral “O Trânsito” para uma plateia formada por alunos do Sest/Senat. De forma criativa e divertida o público teve a oportunidade de aprender sobre as diversas formas que as pessoas reagem aos acontecimentos diários no trânsito. Outra atividade durante o encerramento da Semana foi a palestra ministrada pelo inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fábio Losi, com o tema “Embriagues ao volante: suas causas e perigos”. Entre as ações que foram desenvolvidas pela PRF estão a divulgação e orientação de segurança no trânsito nas rodovias federais.


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