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UFC chega a Goiás

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MP quer barrar repasse à Liga Desportiva

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Água e esgoto sob nova gestão

“Friboi tem muito o que explicar”

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om 96% dos votos válidos, José Mário Schreiner foi reeleito presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) para o triênio 2013/2016. A eleição aconteceu na última quarta-feira, 30, sendo chapa única. Apesar disso, segundo Schreiner, houve uma união de ideias distintas que se ligam em prol de um mesmo objetivo. Dentre as metas para a nova gestão estão: educação e qualificação profissional; políticas de garantia e redução de custos e riscos para a agricultura brasileira; programas de educação, saúde e cidadania; sustentabilidade ambiental e incentivo à autorregulação do setor. “Nosso objetivo é prestigiar todas as regiões do Estado e fazer um trabalho responsável”, diz o presidente reeleito.

Durante a audiência pública que discutiu o uso de agrotóxicos na produção agrícola e a vulnerabilidade das populações rurais, no último dia 29, a vereadora Lúcia Batista criticou a atitude da empresa responsável pela aplicação. “Houve negligência por parte da Aerotex no dia do acidente. É preciso que, juntos, tomemos uma decisão para que famílias, vítimas e a escola tenham a quem chamar. Temos que achar uma solução e dar o devido tratamento”, disse a vereadora.

atendimento especial nos dois dias do final de semana para mobilizar o maior número de pessoas e facilitar o recadastramento aos usuários que, durante a semana, não podem se deslocar aos centros de atendimento.

Com a notícia da construção de um novo aeroporto em Jataí, alguns rio-verdenses retomaram as cobranças para a modernização do espaço do terminal. As informações são de que o governador Marconi Perillo já autorizou repasse de R$ 3 milhões para as obras em Rio Verde e que R$ 10 milhões de empréstimo feito pelo governo estadual junto ao BNDES serão usados na extensão e reconstrução da pista e do novo aeroporto. Dentre as alterações necessárias, a pista deve ser ampliada em 10 metros de largura e em 300 no comprimento.

" A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a construção do Aeroporto Regional de Jataí. A prefeitura da cidade já deu início aos procedimentos iniciais, como limpeza do terreno, construção de alambrado e casa de apoio aos operários. Para a execução da obra, os recursos se aproximam dos R$ 50 milhões, sendo uma área total de 30 alqueires para o empreendimento.

Segundo o vereador Paulo Henrique Guimarães, nas sessões deste mês de novembro da Câmara de Rio Verde, ele entrará com pedido de título de Cidadã Rio-verdense à Dona Iris.

Os dois lados

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uso de agrotóxicos na produção agrícola e a vulnerabilidade das populações rurais foi tema de audiência pública realizada na última semana em Rio Verde. Com o auditório da Câmara Municipal lotado, as discussões contaram desta vez com um time de peso e propriedade no tema, envolvendo representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, além também das Comissões de Direitos Humanos do Senado Federal e da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Quem trouxe à tona o debate e merece todo o mérito da audiência é, de fato, o deputado estadual petista Karlos Cabral. Foi ele quem propôs, durante audiência no Senado ainda no mês de setembro, que um novo encontro fosse realizado em Rio Verde em busca de um melhor acompanhamento às vítimas do acidente, além da regulamentação do uso de agrotóxicos. Em maio, a pulverização deixou 37 pessoas intoxicadas, sendo oito adultos e 29 crianças, entre seis e 14 anos. Presente em Rio Verde para auxiliar nas discussões, a especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da gerência-geral de Toxicologia da Anvisa, Heloísa Rey Farza reforçou os erros que levaram ao acidente. O principal deles: o agrotóxico em questão não poderia ser aplicado via avião. Ainda, a especialista apontou outras negligências por parte da empresa. Vítimas, familiares, vereadores e demais pessoas da comunidade que acompanharam a audiência pública trouxeram relatos das consequências do acidente. Professores alegam, até mesmo, queda no rendimento de alguns alunos que foram vítimas da pulverização. Por outro lado, o uso da aviação agrícola em Goiás esteve na pauta de discussão da Assembleia Legislativa do estado. Isso porque, no mesmo dia em que acontecia a audiência pública em Rio Verde, o projeto de lei que visava a proibição da aviação agrícola foi derrubado pela Comissão de Constituição e Justiça. De autoria do deputado estadual Mauro Ruben (PT), o projeto visava proibir o uso de aviões agrícolas na aplicação de defensivos. De um lado, está a discussão quanto à vulnerabilidade das populações rurais e, de outro, os argumentos quanto aos benefícios da prática em relação ao uso de pulverizadores terrestres.

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da lei complementar, o município aumentou o quantitativo de cargos comissionados na Secretaria Municipal de Governo e Articulações Institucionais. “Observa-se o absurdo de a secretaria em questão dispor de 471 cargos em comissão, quantitativo que, aos olhos inclusive de qualquer pessoa leiga, ressoa como desarrazoada. Os cargos de provimento em comissão da secretaria têm sido utilizados como moeda de troca para barganha e conchavos políticos”, diz Renata Dantas. O fato está em fase de investigação por parte da Promotoria de Justiça.

!$ A promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo pediu a imediata anulação das admissões no setor público feitas pelo município de Rio Verde para os cargos comissionados, aqueles criados pela Lei Complementar nº 6.293/2013. Também em caráter liminar, a promotora requisita que o município seja proibido de realizar novas nomeações para os cargos em comissão e para os criados pelo projeto de lei nº 129/2013. Por meio

% Nos dias 23 e 24 de novembro será realizado um mutirão para o recadastramento do Cartão do SUS, no Sindicato Rural de Rio Verde. O projeto “Recadastre já seu cartão SUS” fará o

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“Dinheiro para infestar meio mundo com propaganda enganosa não falta, né? O prefeito e o deputado federal de Rio Verde elogiam tanto esse governador canalha, será que estão de acordo com isso?”, criticou Leonardo Veloso, ex-secretário estadual de Agricultura do governo Alcides Rodrigues. Ele se refere à notícia de alunos e funcionários da Escola Estadual Cunha Bastos terem se deparado com o portão da instituição fechado, no último dia 30. O motivo? De acordo com o proprietário do imóvel, o aluguel estava atrasado há oito meses e essa foi a única forma que encontrou para cobrar a Secretaria Estadual de Educação. Situação vergonhosa!

O vereador Paulo Henrique Guimarães (PMDB) não nega sua forte ligação com o casal Iris Rezende. “A deputada me apoiou bastante na minha campanha, tanto que o gabinete dela tem sido um anexo ao meu aqui na Câmara de Rio Verde. Ela, inclusive, destinou uma verba para o Hospital Evangélico, que deve ser empenhada e paga no final do ano com a aprovação do orçamento na Câmara Federal”, disse o vereador.

Os efeitos da inadimplência

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sociedade do consumo é a denominação – ou expressão – frequentemente utilizada para definir o atual estágio da sociedade contemporânea, que se encontra caracterizada pelo consumo massivo de bens e serviços, dentro de um sistema industrial capitalista altamente desenvolvido. E esse consumo não tem fim, sendo desde as necessidades reais àquelas criadas, muitas vezes, pelas publicidades que chamam a nossa atenção a todo o momento. Um aspecto importante dentro do sistema capitalista é a harmonia entre a oferta e a demanda e de qual modo esse processo ocorre. Um dos problemas que destacamos na sociedade contemporânea, fruto do consumismo desenfreado, é a inadimplência. Só para se ter uma ideia, no Brasil, apenas no primeiro semestre deste ano a inadimplência cresceu cerca de 5,6% em todo o território nacional, segundo levantamento feito pelo Serasa Experian. A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) é realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o levantamento, a inadimplência apontava 58,8% em janeiro de 2012 sendo que, agora, apontou 62,2 em fevereiro de 2013. Neste cenário existe um grande vilão, que é o cartão de crédito. Conforme dados da pesquisa, ele representa cerca de 74,0% das dívidas dos brasi-

leiros. Não é novidade que o uso do cartão de crédito representa problemas financeiros a médio e longo prazo, no entanto, o volume de crédito cresceu 563,8% nos últimos dez anos, segundo dados da Associação Nacional dos Executivos (Anefac), o que leva a crer que a inadimplência, do ponto de vista econômico, está sob controle, porém, com tendências de crescimento. A tendência ao crescimento do consumo não é apenas inerente ao cenário econômico, mas também está impulsionada pelo comportamento social das pessoas brasileiras. As transformações sociais - ligadas principalmente aos valores entendidos como tal pela sociedade, sendo que esta se diferencia através do acesso aos bens e serviços - não são apenas uma forma de diferenciar as pessoas na sociedade, mas também tornam-se uma forma de realização pessoal, um sinônimo de sucesso e prosperidade. Para se posicionar na sociedade do consumo é necessário ter acesso, primeiramente, aos bens e serviços. Esse paradigma, junto a outros fatores econômicos e sociais, contribui para que as pessoas acabem contraindo dívidas, fruto do consumo exagerado. Na busca por uma vida “bem sucedida”, observamos algumas mudanças na vida social. Isso porque as pessoas estão ficando cada vez mais tempo nos locais de trabalho, mais tempo se relacionando com amigos e conhecidos somente por meio da internet, menos tempo em família, dando atenção reduzida à saúde, assim como à educação e às relações pessoais. Esse vício pe-

lo trabalho surge, principalmente, quando a pessoa foca apenas em procurar meios de ganhar sempre mais, para comprar algo como o carro do ano, ou para comprar algo melhor do que aquilo que já se tem. O consumo não é prejudicial, devemos deixar isso bem claro. Tanto que devemos considerar que apenas no ano passado os gastos foram de cerca de 1,3 trilhões de reais, valor equivalente à soma do Produto Interno Bruto da Argentina e também da Suíça. O brasileiro, felizmente, tem gasto seu dinheiro - quase 75% - com itens relacionados à habitação, alimentação e transporte. O brasileiro tem consumido mais e com melhor qualidade, sendo que esse consumo reflete positivamente no cenário econômico e social do país. O que se destaca neste cenário é a grande disposição ao consumo por parte de determinados grupos e segmentos sociais, que o objetivam sem a devida atenção aos efeitos da inadimplência, principalmente por falta de controle financeiro e percepção das prioridades antes da compra desenfreada. O limite entre necessidade e desejo é, sem dúvida, ultrapassado pelo consumidor que não se atenta aos excessos. As compras, quando realizadas sem um planejamento financeiro adequado, expõem um comportamento social de consumo inadequado. Esse comportamento social inadequado, seja por necessidade ou por desejo, torna-se uma oportunidade de negócio para milhares de organizações e instituições finan-

ceiras especializadas em recuperação de crédito. Parte da sociedade de consumo, de fato, tem uma pré-disposição ao consumo. Enquanto que outra parte é consumida por intermináveis jornadas de trabalho, refém da sua necessidade e desejo de consumo que o impede de destinar parte do seu tempo à família, lazer, esporte, bem como impacta no desenvolvimento da sua própria carreira, não tendo tempo para realizar cursos de aperfeiçoamento, graduação, especialização e tantos outros necessários para o enriquecimento do conhecimento, da informação, fazendo com que o mercado de trabalho, inclusive, não aproveite o potencial de muitos profissionais. Os paradigmas de consumo da sociedade contemporânea agem tanto positivamente quanto negativamente no cenário exposto e a perspectiva é de que tenhamos uma sociedade cada vez mais vinculada ao consumismo desenfreado. Torna-se então necessário que a sociedade compreenda o consumo, sua função, os efeitos, o papel do consumo no mundo globalizado e, principalmente, quais os reais benefícios a curto, médio e longo prazo, para que o consumo não resuma apenas em uma forma de reter alguém em função de algo. Consciência e lucidez são dois importantes aspectos que devem ser considerados diante do consumo. # *!% !& &$'$+,* 0/( ! &)*!+ + ! )1+ "* - ' ( !& !+,/( 2 %$ )!% '$.!*+$ ! ! !* % ! ', , *$'


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a edição de número 432 (27 de outubro a 2 de novembro) deste semanário, publicamos uma nota sobre a visita de alguns membros do PMDB de Rio Verde ao pré-candidato a governador de Goiás, Júnior Friboi. Conforme dito pelo presidente do partido na cidade, José Henrique de Freitas, o encontro foi importante por estreitar ainda mais o contato com o empresário. Porém, na última semana, fomos procurados pelo vereador e também peemedebista Paulo Henrique Guimarães, que fez questão de apresentar seu posicionamento favorável à candidatura de Iris Rezende, e não do empresário Friboi. De acordo com ele, é preciso deixar claro que a visita e a declaração de apoio ao précandidato Friboi foi apenas de uma parte da executiva, e não de todo o diretório. “Em Goiânia, eles também fizeram repúdio a uma declaração do meu pai, Wagner Guimarães, em que ele formaliza sua précandidatura ao governo de Goiás”, diz o vereador. Ele considera legítima a postulação de seu pai, argumentando que Wagner conta com longo histórico político que o credencia à disputa. Em relação ao seu posicionamento contrário ao empresário Júnior Friboi, o vereador Paulo Henrique acredita que o pré-candidato tem muito a explicar: “Os aportes bilionários do BNDES por meio do governo federal, a questão do cartel

da carne. Enfim, tudo isso ele deveria responder antes de ser candidato. Vamos ter uma dificuldade muito grande se o nome for de Friboi, pois é fato que essas questões serão amplamente cobradas na televisão pelo governador Marconi Perillo”, antecipa o vereador. O grupo JBS, de Friboi, recebeu R$ 14 bilhões em dinheiro federal do BNDES, além de dever R$ 1 bilhão e 300 milhões em impostos para o estado de Goiás.

Ainda segundo opinião do peemedebista, Friboi tem colocado os interesses de sua empresa à frente do povo goiano. Ao justificar sua escolha pelo nome de Iris Rezende, o vereador exemplifica os números da pesquisa Serpes/O Popular, em que o pré-candidato passou de 1,1% para 25,6% das intenções de voto. “Já Friboi, que está há mais de um ano andando e gastando dinheiro, conseguiu descer de 4,7% para 2,1%. O único candidato competitivo da oposição é Iris Rezende”, afirma Paulo Henrique. Para o vereador, Iris não conta com nenhuma mancha em seu currículo de 55 anos de vida pública, tendo em seu histórico experiências como

deputado, governador, senador, vereador e prefeito de Goiânia por três ocasiões. “É um político que tem a tradição de ser partidário. Iris não impõe candidatura, como dizem uns por ai. Sempre existe um pedido das bases, principalmente do interior, para que ele seja candidato. Ele tem condições de debater com Marconi em pé de igualdade, e Friboi não tem esse índice, nem esse perfil”, argumenta. Paulo Henrique também questiona o troca-troca de partidos por parte do empresário Friboi, que já esteve no PSB, PTB e PSDB. “A identidade do PMDB, somente o Iris representa. O político que pula de galho em galho, que muda de partido de acordo com seus interesses não traz a transparência e a segurança que o partido precisa”, diz o vereador. Questionado se o PMDB se vendeu ao empresário, Paulo Henrique lembra que na campanha de prefeito, Fribou direcionou muitos recursos aos candidatos, não apenas do PMDB como de outros partidos. “Ele vai cobrar a fatura nessas eleições, pois quem ele ajudou financeiramente tem um compromisso com sua candidatura. Friboi deixa claro que tem estrutura financeira para a campanha, e não é por ai. Com esse poder de barganha, os candidatos a deputado ficam todos com os olhos brilhando pelo dinheiro que o empresário tem, e não por ele ser um bom político”, critica Paulo Henrique. O vereador faz ainda outro questionamento: “Se ele não for o nome do partido, continua no PMDB e apoia

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Iris?”, argumenta. Para Paulo Henrique, o primeiro desconforto surgiu desde o momento de filiação do empresário Friboi ao partido, alegando que ele “chegou por cima, não conversou com Iris e veio direto pelas mãos do Michel Temer, que é o presidente nacional do partido. Se alguém criou desunião no partido foi o grupo do Friboi. Sua

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filiação foi uma imposição, definiram em Brasília que Friboi seria do partido, ele veio e se filiou. Por isso não entendo o posicionamento da executiva, pois ninguém conhecia o Friboi, era apenas um empresário que só se sabia por meio da imprensa, que morava nos Estados Unidos e agora que decidiu ser governador, voltou”, diz.

Especulações No mês de outubro, boatos apontavam a saída de Paulo Henrique Guimarães do PMDB que, em busca de mais espaço, teria ameaçado deixar o partido e seguir seus planos políticos em outra sigla, visando uma pré-candidatura a deputado estadual. De acordo com o vereador, as especulações não passaram de questionamentos que se iniciaram na própria imprensa. “Nunca respondi sobre esse assunto por saber que meu papel enquanto vereador é do PMDB. Meu compromisso é com o diretório municipal, sou disciplinado e obedeço o que o partido definir. Meus quatro anos de mandato é em prol do PMDB”, garantiu o vereador. Diante da declaração de disciplina e obediência às decisões do partido e questionado sobre a possibilidade de o nome de Friboi ser, de fato, a escolha da sigla, Paulo Henrique diz que respeitará a escolha. “Com restrição, é claro. Não digo que irei apoiar, porque seria incoerente após tudo que falei até o momento sobre o empresário. Mas campanha para outro, não farei”, garantiu. Ainda, o vereador completou que os boatos de racha interno no PMDB não condizem com o real intuito das discussões. “O que o partido busca é ouvir os filiados, dialogar como tem acontecido, mesmo com todas as opiniões contrárias, a exemplo da minha. Mas, quando definidas as questões, pode ter certeza que estaremos em um mesmo projeto”, finaliza Paulo Henrique.

MP quer impedir repasse de recursos à Lider O Ministério Público (MP) propôs ação pública visando impedir que a Prefeitura de Rio Verde faça a transferência de R$ 200 mil à Liga Desportiva Rio-Verdense (Lider). O projeto de lei autorizando o auxílio financeiro entrou em discussão nas sessões da Câmara Municipal do último mês de outubro. Segundo nota do Ministério Público, o repasse do dinheiro está em confronto direto com a moralidade administrativa. Primeiramente, o MP explica que, por meio de um projeto de lei, o Poder Executivo já havia autorizado o convênio com a Lider, objetivando a cooperação financeira de R$ 460mil. “O prefeito Juraci Martins asseverou que esse convênio, anteriormente consolidado com a associação esportiva, seria encerrado. No entanto, em pesquisa ao Portal da Transparência, foi constatado que a prefeitura já havia pagado R$ 345 mil à Lider”, diz o texto do MP. Baseado nas informações, o órgão verificou que, além de ter contribuído financeiramente em prol do time da 3ª divisão do Campeonato Goiano, o município pretende ainda repassar mais dinheiro ao clube. O MP também questiona um projeto de Lei em que o município busca autorização para alienar dois lotes no Residencial Veneza, cujo valor de ambos totaliza mais de R$ 180 mil. “O prefeito justifica que necessita aliená-los a fim de cumprir encargos finan-

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ceiros já assumidos pela prefeitura. Mas, se o Executivo necessita dispor de dois lotes públicos por causa disso, com que justificativa presta socorro financeiro de R$ 200 mil à Liga Desportiva Rioverdense? O Ministério Público entende que o poder público deve incentivar a prática de esportes, mas frente a outras necessidades, não há justificativa para se dispor deste montante”, justifica. Para o MP, o fornecimento de dinheiro a Lider não propiciou a prestação de serviços efetivos de assistência social, médica e educacio-

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nal. “Enfim, não dá para cogitar que a ajuda tenha propósito social. O uso da verba pública que ignora os maiores anseios e necessidades da população rio-verdense configura ato potencialmente violador dos deveres de honestidade e imparcialidade, sendo, assim, desvio de finalidade”, explica a promotora Renata Dantas. Apesar de compreender a necessidade de investimentos na área esportiva, o MP alega que as autoridades não podem esquecer outras prioridades da população como assistência social, farmaco-

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lógica e educacional. “Por isso, não se antevê justificativa plausível para a municipalidade dispor de mais R$ 200 mil com o propósito de patrocinar entidade privada que sequer tem pretensão de fornecer apoio esportivo para crianças e adolescentes. Nossa comunidade é tão carente de investimentos em tantos outros setores”, comenta. Conforme relata o MP, nenhuma atividade de cunho social, educacional e de lazer se identifica com o patrocínio de times profissionais de futebol por ente público em prejuízo de outras

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destinações sociais e de notório maior interesse da comunidade. Na ocasião em que a proposta foi aprovada, a justificativa é de que a manutenção de um time de futebol gera custos que as entidades esportivas nem sem-

pre conseguem manter. Todavia, a opinião pública estranha o fato de o município reclamar que necessita de dinheiro para oferecer maior estrutura em algumas regiões da cidade, mas ao mesmo tempo, deseja ajudar financeiramente a Liga Desportiva Rioverdense. Um aspecto que chama atenção é o fato de o vereador Elecir Casagrande Perpétuo Garcia ser presidente da Associação Atlética Rioverdense, a qual integra a Liga Desportiva Rioverdense. Em um programa de rádio local, ele disse que colocará o cargo de presidente do clube à disposição da diretoria. As informações que circulam na imprensa são de que Casagrande é vítima de perseguição política. “Não quero prejudicar a equipe”, disse o vereador. Depois da confusão, o jornal Tribuna do Sudoeste entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Rio Verde. De acordo com as informações repassadas, o prefeito Juraci Martins vetou a lei que autoriza auxílio financeiro para a Liga Desportiva Rioverdense.


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secretário de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci, lançou na semana passada o Vapt Vupt Digital, versão eletrônica com mais de 700 serviços disponíveis pela internet, divididos entre serviços efetivos e informativos. São mais de 60 serviços efetivos que o usuário pode conseguir online por computador ou dispositivos móveis (tablet e celular). Nessa lista entram consultas ao Detran, Ipasgo, Receita Federal, Polícia Fede-

ral, Celg, Saneago e outros. Pelo tablet ou celular, basta o usuário baixar o aplicativo do Vapt Vupt em seu aparelho para executar as tarefas que precisa. O aplicativo do Vapt Vupt é encontrado gratuitamente em lojas virtuais de sistemas operacionais nas versões para Android, iOS e Windows Phone.

“Essa é uma das várias melhorias que estamos implantando num serviço que já é referência de atendimento

público com presteza e qualidade em nosso Estado. Além de expandir o Vapt Vupt pelo interior, vamos também adotar o sistema de multiatendimento para aumentar a produtividade, criar unidades fixas segmentadas, como o Vapt Vupt para o idoso e portador de necessidades especiais (leia abaixo) e implantar esse padrão de atendimento nas delegacias de polícia da capital, de Aparecida e Anápolis, começando ainda neste ano pelo 8º DP do Setor Pedro Ludovico”, disse Giuseppe Vecci no lança-

mento do Vapt Vupt Digital. Segundo Vecci, os serviços que ainda são informativos, ou seja, aqueles em que o usuário toma conhecimento pela internet de todo o processo antes de procurar a unidade fixa do Vapt Vupt, serão totalmente incorporados paulatinamente para serem feitos via internet. “Teremos em breve alguns serviços municipais de Goiânia disponíveis no Vapt Vupt Digital e já estamos estimulando todos os órgãos do Governo a criarem versões de

seus serviços para a internet. Tudo isso para facilitar a vida do cidadão, melhorar a prestação e a qualidade de um serviço pelo qual a sociedade já paga”, informou o secretário. Ele dá como exemplos do boletim escolar e da inscrição no Bolsa Universi-

tária, serviços da secretaria da Educação que em breve poderão ser disponibilizados pelo Vapt Vupt Digital.

Unidade referência para idosos e pessoas com deficiência O Governo do Estado de Goiás vai inaugurar no próximo dia 3 de dezembro um Vapt Vupt específico para pessoas idosas ou com deficiência, na Rua 4, no Centro de Goiânia. O local vai funcionar como um Vapt Vupt comum, porém terá adaptações para facilitar a acessibilidade do cidadão. A grande novidade é que além de oferecer um atendimento especializado, o Vapt Vupt referencial terá duas Centrais de Intérprete de Libras para auxiliar pessoas surdas a superar, literalmente, as dificuldades de comunicação do dia a dia. A iniciativa de criar o Centro de Intérprete de Libras surgiu de um trabalho conjunto entre o governador Marconi Perillo e a Secreta-

ria de Cidadania e Trabalho, por meio do secretário Henrique Arantes e da superintendente de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Maria de Fátima Rodrigues Carvalho. Segundo a superintendente a proposta foi baseada no Plano Nacional da Pessoa com Deficiência (Viver Sem Limites). A primeira conquista da central de intérprete já começa a aparecer. Na terçafeira, 29, o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, veio a Goiânia para entregar dois veículos para a central. A entrega dos veículos ocorreu no Centro de Referência à Pessoa com Def i ciência, na 9ª Avenida, no Setor Vila Nova, em Goiânia.

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Esses veículos ficarão à exclusiva disposição de intérpretes de libras (língua brasi-

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leira de sinais) que se deslocarão a locais onde haja necessidade de comunicação

entre pessoas surdas e a sociedade em geral. Os intérpretes auxiliarão principalmente os atendimentos emergenciais em serviços públicos básicos e semelhantes. De acordo com a superintendente, uma das principais dificuldades enfrentadas nas filas de atendimento de serviços essenciais do cidadão é a questão da acessibilidade e comunicação. “Para ultrapassar essas barreiras, estamos criando essas unidades adaptadas com o propósito de garantir cidadania e tudo o que o cidadão precisar. Considero essa inauguração como um evento que vai marcar o antes e o depois para essas pessoas que sofrem inclusive quando precisam de atendimentos ur-

gentes”, declarou a superintendente. Central de Intérprete de LibrasAs centrais, do Vapt Vupt referencial, vão receber as mensagens digitais (por SMS de telefontes; e-mails; e até vídeos de webcam) das pessoas surdas, com a solicitação do auxílio de um intérprete de libras em local e horário marcados. Após registro da solicitação, o intérprete se deslocará ao local determinado e auxiliará a comunicação entre a pessoa surda e o atendente do serviço público desejado. A central de intérprete de libras vai facilitar, por exemplo, o atendimento em hospitais; o registro de documentos; o registro de ocorrências em delegacias; entre outros serviços.

Empresa assume serviço de esgoto em Rio Verde No dia 1º. de novembro, a empresa de água e esgoto Foz, da Organização Odebrecht, assumiu a subdelegação do sistema de esgotamento sanitário em Rio Verde, assim como nas cidades de Aparecida de Goiânia, Jataí e Trindade. A partir desta data entra em vigor o contrato assinado em julho deste ano entre os representantes da Saneago e da Foz, assim como das prefeituras e da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços (AGR). Conforme o contrato, cabe à empresa a obrigação de universalizar o serviço de esgoto nas quatro cidades até 2019. A empresa passa agora a ser a responsável pelos investimentos, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário até 2041, sendo que o contrato prevê investimentos de cerca de R$ 1 bilhão – e aproximadamente R$ 800 milhões nos primeiros seis anos. Apesar de estar à frente do serviço, o atendimento ao consumidor final continuará sob a responsabilidade da Saneago, que receberá durante o período de vigência do contrato R$ 273 milhões pela subdelegação. De acordo com informações repassadas pela assessoria de comunicação da Foz, este valor será corrigido anualmente, a seguir os índices de correção das tarifas. Em relação às tarifas, a

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empresa garante que serão mantidas conforme previsto em contrato, sendo a mesma praticada na cobrança do esgoto pela Saneago nas demais cidades do estado de Goiás, onde não existe a subdelegação. Isso porque, segundo informa, os ajustes são aplicados somente após aprovação da AGR. Ao iniciar os trabalhos nas quatro cidades, a Foz antecipa que o plano de obras para a universalização dos serviços de esgotamento sanitário contempla a implantação de mais de 2.700 quilômetros de coletores, além da ampliação de estações elevatórias e estações de tratamento de esgoto existentes. Está prevista ainda a construção de novas unidades nos quatro municípios que fazem parte da atuação da empresa. Mesmo nos municípios da subdelegação, a Saneago continua sendo a responsável pe-

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lo sistema de abastecimento de água, e cada uma das quatro cidades já contam com uma sede administrativa operacional da Foz. “Para atingir as metas do cronograma foram gerados 420 empregos diretos e outros dois mil indiretos, e os funcionários da Saneago que trabalhavam na área de esgotamento sanitário foram remanejados para outros serviços da companhia”, informa em nota. Conforme previsões apontadas pela empresa, até o final deste ano a Foz dará continuidade aos serviços de coleta e tratamento de esgoto e vai manter as obras de expansão de redes. Sobre os investimentos em Rio Verde e Jataí, ainda neste ano, não há previsão de obras, apenas as necessárias para o crescimento vegetativo da região, segundo informa. Com a finalização dos projetos executivos, a me-

ta é de que as obras para a universalização tenham início nos primeiros meses de 2014. Investimento federal Antes da assinatura dos contratos de subdelegação, os municípios goianos buscaram ajuda do governo federal. Porém, após a assinatura com a empresa que passa a assumir os serviços, um acordo firmado com as prefeituras de Aparecida de Goiânia e Trindade definiu a devolução dos recursos federais. Em Aparecida, a devolução de R$ 8,2 milhões aconteceu no início do mês de outubro, porém, no caso de Trindade, está prevista ainda o ressarcimento por parte da Foz de R$ 2,4 milhões aos cofres públicos. Neste caso, ainda não foi divulgado o prazo da devolução.


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UFC, cuja sigla em inglês é Ultimate Fighting Championship, desembarca em Goiânia pela primeira vez com o Fight Night 32. A principal luta será entre o brasileiro Vitor Belfort, 32, e o norte-americano Dan Henderson, 42. O evento será no próximo sábado, 9 de novembro, no Goiânia Arena, com início às 19h30. O confronto marca uma revanche depois de sete anos para o brasileiro. Os dois estiveram presentes

na capital goiana e concederam entrevistas no último mês de setembro. O evento será transmitido na Fox Sports 1 nos Estados Unidos e no canal Combate no Brasil. Belfort é um dos principais lutadores brasileiros no UFC. Na carreira no MMA (luta de artes marciais) são 33 participações com 23 vitórias (18 por finalização) e 10 derrotas. Em entrevista coletiva, ele revelou motivação para enfrentar Henderson após sete anos. Além disso, disse que é um estímulo a mais lutar no país. “Estou empolgado com a

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oportunidade de enfrentar um lutador que também fez história no esporte, venceu o Fedor Emelianenko e outros campeões. Estou muito feliz de poder lutar contra ele de novo”, declarou. O brasileiro também comentou a oportunidade de ter uma revanche no UFC. “Estou muito satisfeito. Não são muitos os caras que me concedem revanches. Essa vai ser a primeira no UFC e estou empolgado com isso. Dan Henderson é um leão. Vou enfrentar um leão, e tenho que estar preparado. Ele vem lutando cinco rounds contra caras

muito duros, e dando muito trabalho a todos”, disse. Já o adversário elogiou o brasileiro em entrevista a jornalistas norte-americanos, exaltou as qualidades de Vitor e afirmou que o oponente se encontra em grande fase, após vencer duas lutas consecutivas. “Ele é perigoso e tem muito poder de nocaute, além de ser rápido, se move para frente bem rápido. É preciso ser cuidadoso com ele”, apontou. Henderson também relembrou do primeiro combate entre os dois, vencido por ele, em 2006 no extinto PRI-

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DE. “A primeira vez que eu lutei com ele, eu só fiquei na cara dele e ele controlado. Ganhei a cada round. Eu gostaria de fazer o mesmo, exceto que desta vez quero finalizar o combate”, disse Hendo, que da primeira vez venceu por pontos. Estará também em ação Cezar Mutante, pupilo de Belfort, que vai enfrentar Daniel Sarafian. Ele foi o vencedor da primeira temporada do TUF Brasil entre os pesos médios. Em entrevistas recentes, o lutador traçou como objetivo entrar no top 10 da categoria de até 84 kg e ser campeão do UFC. Além das principais lutas da noite, o primeiro UFC em Goiânia conta com a luta do brasileiro Rafael Feijão contra o croata Igor Pokrajac, pela categoria meio-pesado (confira no box abaixo as demais lutas).

Os ingressos para o primeiro UFC em Goiânia estão à

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venda por meio do site www.ticketsforfun.com.br. Os setores e os respectivos preços são os seguintes: Arquibancada (R$ 200-R$ 100 – meia-entrada); Cadeira Especial (R$ 350-R$ 175); Cadeira Premium (R$ 500-R$ 250); Octógono (R$ 450-R$ 225); Octógono Premium (R$ 950-R$ 475). Portadores de deficiência terão a opção do setor destinado a PCD (R$200).

Depois de pedir para enfrentar Vitor Belfort após obter uma vitória no fim de semana, o brasileiro excampeão do UFC Lyoto Machida participará de eventos promocionais em Goiânia, palco da próxima luta do compatriota. Lyoto junta-se a Maurício Shogun e Hugo Wolverine como lutador convidado no evento em Goiás. Na Inglaterra, no fim de semana, o brasileiro derrotou Mark Munõz, na categoria dos médios.


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Acidente provocou queda no rendimento dos alunos

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Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal e da Assembleia Legislativa de Goiás promoveram audiência pública em Rio Verde para debater a situação de alunos e professores da Escola Rural de São José do Pontal que foram vítimas de incidente com agrotóxico, ocorrido em maio deste ano. O encontro, realizado na terça-feira, 29, no auditório da Câmara Municipal, teve como meta propor medidas que ofereçam tratamento mais eficaz às vítimas. Após o contato dos alunos com a substância, conforme lembra o deputado estadual Karlos Cabral (PT), muitos apresentaram diversas reações no corpo. Se embasando no relato das vítimas, o parlamentar lamentou “o não atendimento médico ideal” por parte da saúde pública de Rio Verde. Com base nas queixas das vítimas, o parlamentar reforça que o grande intuito da audiência é pressionar o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde para oferecer a assistência adequada. Uma dificuldade, segundo Cabral, é o fato de a prefeitura não dispor de toxicologista na rede municipal de saúde que possa prestar assistência às crianças da escola rural. “Alguns desses

" época do acidente, por exemplo, os profissionais de Rio Verde ligaram para o Centro, que passou as orientações necessárias e os procedimentos a serem seguidos para tratar as pessoas infectadas. O município seguiu à risca e fez um bom trabalho. Isso ninguém pode negar”, opina a especialista.

estudantes vêm sofrendo efeitos crônicos que não são mensuráveis, como os de gripe frequentes”, exemplifica. “Pelos laudos, vimos que há criança de nove anos que já menstruam antes da hora. Enquanto isso, outras sofrem transtornos psicológicos e físicos, sem contar que uns ficam deitados na cama e não querem levantar, pois estão sem ânimo”, ressaltou. Segundo a especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da gerência-geral de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Heloísa Rey Farza, o agrotóxico que contaminou a escola não podia ser aplicado por avião. “A utilização do produto químico deveria ser por meio de trator ou pulveri-

zador costal”. Por conta da irregularidade, Heloísa afirma que houve negligência por parte da empresa: “Além do mais, o GPS verificou que o avião passou a 15 metros da escola, mas o correto é que ele estivesse a 250 metros, no mínimo. Como percorreu o local por 20 minutos, durante esse tempo, a cada ida e vinda, o avião dava um banho na escola”, relata. Para Heloísa, o incidente comprova que não só em Goiás como em todo o Brasil é difícil encontrar especialistas em toxicologia. Neste caso, ela explica que o Centro de Informação Toxicológica tem competência para auxiliar na condução do tratamento e na formação dos profissionais de saúde. “Na

Polêmica O vereador Antônio Paes Toledo (PSD), que chegou a atender algumas vítimas, causou polêmica. Segundo ele, “muitos fazem estardalhaço com este episódio”. “Alguns dos infectados precisam é de tratamento psicológico.” Heloísa foi categórica, na resposta: “Esse médico não sabe das coisas. Inclusive, as pessoas relataram os sintomas que são específicos do produto. Ninguém iria inventar esses casos. Como é que as vítimas saberiam disso?”, questiona. Heloísa reconhece o esforço do município na atenção básica quando confirma que a prefeitura, por meio das secretarias de Educação e Saúde, presta assistência às vítimas. “Foi disponibilizado transporte às crianças, inclusive, para ir a Goiânia e fazer os exames e consultas necessárias”, lembra.

Na audiência, pais de alunos e professores deram depoimentos e alguns até se emocionaram ao lembrar a situação das vítimas nos primeiros momentos após o acidente. Pelos relatos das famílias, o entendimento é de que os problemas decorrentes da infecção com o agrotóxico ainda permanecem. Uma mãe contou que o filho tem crise de rins e câimbras que lhe causam muita dor, outra, informou que sua criança sofre em função das fortes dores de cabeça. Além dos sintomas, o professor da escola rural Leandro Elias diz que o acidente provocou queda de rendimento de alguns alunos. “Muitos passam mal e precisam levar atestado médico”, conta ele. De acordo com a fala dos familiares, o município deve aperfeiçoar o tratamento na Atenção Básica de Saúde, pois faltam especialistas para cuidar diretamente dos sintomas da intoxicação. Representante da empresa Aerotex Aviação Agrícola responsável pelo avião que despejou o insumo-, Luiz Carlos de Souza afirmou que a firma vem prestando auxílio às vítimas ao fornecer medicamentos, alimentação e hospedagem aos que necessitam de tratamento. “Em momento algum negamos ajuda. Até contribuímos com a reforma da escola na zona rural”, diz. Devido ao episódio, Souza lembra que a empresa sofre 29 processos na Justiça, que pedem indenização de R$ 6

milhões. “Se formos somar tudo, o valor é maior que o patrimônio da firma. Há pessoas que querem se aproveitar do fato”, lamenta. Visita Depois das discussões na Câmara Municipal, membros da Comissão de Direitos Humanos do Senado, juntamente com representantes do Ministério da Saúde, Ministério Público Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária visitaram a escola atingida pelo veneno. A senadora Ana Rita Esgário (PT) disse que vai propor a criação de uma comissão multiprofissional, coordenada pelo Ministério da Saúde. Outra proposta é criar uma comissão temporária no Senado a fim de discutir questões de intoxicação. O Ministério Público Federal já ingressou com ação na Justiça. Conforme ressalta a especialista da Anvisa Heloísa Rey Farza, o caso do acidente não significa uma novidade no Brasil, pois não é a primeira vez que isso acontece. Ela cita o exemplo de contaminação de herbicida em Lucas do Rio Verde (MT) há um ano. “Na região de Rio Verde, em Goiás, já existem pelo menos três denúncias notificadas na Vigilância Sanitária. O problema é que as pessoas têm medo de falar, o que dificulta a investigação”, diz. Sobre o acidente na escola rural, ela avalia que houve uma preocupação das autoridades ligadas à saúde para que o fato não fosse esquecido.


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