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Nem a estrutura financeira, menos ainda a idade, vão impedir Iris Rezende. O ex-prefeito de Goiânia será candidato a governador de Goiás e resta apenas a dúvida se Friboi vai se contentar com a vice ou disputar o Senado. Para Friboi, qualquer possibilidade política pode ser considerada “lucro” no PMDB, partido com história e que, como ficou claro, não apresentou restrições às vontades do empresário, que “chegou chegando” com todo o seu suporte financeiro.

$ O governador Marconi Perillo pediu ao deputado federal Heuler

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“É uma realidade e agora a GO-333 está pronta”, disse o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD). Em entrevista a uma emissora de rádio local, ele aproveitou a oportunidade para convidar toda a população para a inauguração da obra, no dia 22 de novembro. O trecho liga Rio Verde à Paraúna e tem 93,2 quilômetros de extensão. É rota importante para o escoamento da produção de grãos da região Sudoeste do estado.

pós reunião com a direção nacional do PPS, em Brasília, o presidente regional do partido, Demilson Lima, colocou fim às especulações ao definir de vez sua candidatura a deputado federal. E mais: será candidato a prefeito de Rio Verde em 2016. A meta do partido e ter, pelo menos, um deputado federal e outro estadual no estado de Goiás. Por outro lado, Demilson Lima anda - por um bom tempo sem cor nas discussões políticas de Rio Verde, tendo seu nome citado quase sempre em pequenas especulações e demais falatórios.

Publicamos recentemente uma matéria sobre as possíveis candidaturas a deputado federal por Rio Verde visando, primeiramente, a derrota de Heuler Cruvinel. “Atrapalhar um mandato é, antes, atrapalhar o desenvolvimento de uma cidade”, disse o deputado. Heuler deixa claro que não teme os novos nomes que possam surgir na disputa e acredita ter vários trabalhos prestados em prol do Sudoeste goiano que confirmam o apoio que tem nas demais cidades. Cruvinel três opções de nomes para a escolha de quem será o próximo presidente do Detran. Dentre os cotados, Padre Ferreira continua em destaque. Mas, na decisão, o perfil técnico exigido pelo governador será fator de peso.

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Que muita coisa precisa melhorar na saúde em Rio Verde, muitos de nós sabe-

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mos. O mais difícil – além de saber – é mesmo assumir as falhas que ainda existem neste setor de tamanha importância em qualquer município brasileiro. O secretário de Saúde, Leonardo Vieira, tem sido mais bem reconhecido pela coragem em não esconder os gargalos da pasta. Ele, que é presidente da Comissão Provisória do PP, colocou recentemente seu nome à disposição do partido como candidato a deputado estadual. Fez bem e tem, pelo cargo que ocupa, chances de conseguir bastante apoio. Falta a Vieira, ainda, uma maior aproximação da comunidade e dos funcionários da Saúde.

! A Agrodefesa de Rio Verde foi, mais uma vez, vítima da ação de ladrões – que furtaram veículos e arrombaram o prédio da unidade. É a segunda vez em apenas um mês, o que demonstra a falta de segurança do local. Da maneira como está, mais casos de roubos à Agrodefesa de Rio Verde continuarão a acontecer, ainda mais que foi comprovada a fragilidade da sede e nada foi feito.

# O deputado Ronaldo Caiado, líder do Democratas na Câmara, foi escolhido como o sexto parlamentar mais influente do Congresso Nacional, conforme divulgação feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Com tal classificação, Caiado é o único goiano a figurar na relação do Departamento. “Fico feliz, é mais um item para a minha prestação de contas aos goianos, já que este é o meu último mandato como deputado”, disse Caiado.

Onde está o apoio? A infraestrutura de Rio Verde tem sido o assunto de maior destaque ao longo das semanas, principalmente com o início do período chuvoso. Primeiramente foi a queda de pontes, agora a falta de água no lado Norte, que trouxe novos transtornos aos moradores da região, que se dizem ilhados e em completo estado de abandono. Os relatos foram das dificuldades de três seguidos dias sem água e nenhum posicionamento por parte da Saneago. Isso sem citar a deficiência da coleta de lixo por toda a cidade. Com todas essas dificuldades, um dos questionamentos principais tem sido: cadê os vereadores da base do prefeito, cadê os secretários ligados às pastas que envolvem a infraestrutura da cidade? A sociedade ficou sem respostas oficiais, sendo que deu até filho de ex-secretário da Educação sendo o “porta-voz” da Prefeitura. Admirável, já que tal posicionamento deveria ser adotado, no mínimo, pelo secretário de Comunicação do Executivo. Enfim, além dos transtornos, a falta de informação é outro grande assunto que alimenta as críticas contra a atual gestão do prefeito Juraci Martins. Nesta edição, confira uma matéria que discute justamente esta falta de posicionamento, principalmente da base aliada do prefeito na Câmara municipal. Estariam correndo dos problemas da gestão, já que muitos têm pretensões políticas? Estaria Juraci Martins com a imagem tão desgastada que nem mesmo a base o apoia? Falamos com alguns vereadores quanto às críticas à inexpressividade dos parlamentares diante de tantos problemas apontados contra a administração. Enquanto alguns garantem que estão sempre em defesa do prefeito, o presidente da Câmara, Idelson Mendes, abre espaço para as críticas e as avalia como importantes. “Às vezes deixamos a desejar neste sentido. Isso é o que os meios de comunicação informam. Vou analisar a situação, propor um diálogo e ver onde estão as falhas”, diz. Veja também nesta edição a busca de apoio por parte dos agricultores goianos, que temem os prejuízos causados pela presença da praga Helicoverpa nas lavouras.

Por todos os bairros da cidade de Rio Verde é possível comprovar o descaso com a coleta de lixo. Os moradores reclamaram, com razão, ao longo de toda a semana nos veículos de comunicação da cidade. É resultado do péssimo serviço prestado pela empresa Evolu Servic Ambiental, que além de tudo tem também atrasado o pagamento de seus funcionários. Se bem que a administração municipal também poderia se posicionar a respeito...

Competição civilizada Rute Paixão

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competição é apregoada a todo tempo, desde a nossa fase escolar até quando adentramos no mundo corporativo. Na fase escolar, a atividade pedagógica de avaliação é confundida com a promoção. A maioria dos professores vê a competência dos alunos somente pelos aspectos quantitativos, o que os incentivam a perceber apenas o resultado final do processo de aprendizagem. Dessa forma, os profissionais podem, portanto, reproduzir o mesmo comportamento escolar no mundo corporativo. O que precisamos é entender a avaliação e a promoção. Segundo Luiz Carlos Cagliari, no livro Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bi-Bó-Bu, a avaliação e a promoção são sintetizadas da seguinte forma: "A avaliação deve contemplar um julgamento sobre o que os alunos fazem para aprender e sobre o que o professor faz para ensinar, para que o ensino e a aprendizagem aconteçam da melhor maneira possível. A promoção julga da conveniência ou não de um aluno passar para as atividades escolares do ano seguinte". Aprendemos com esse significado de avaliação que o enfoque é o autoconhecimento: de que maneira estou aprendendo, na escola e no mundo corporativo? Pois as pessoas são diferentes no processo de assimilação, pensamento, aprendizagem e ação, e toda essa diferença deve ser considerada, principalmente no meio escolar. Dessa forma, a promoção

será uma consequência do desenvolvimento de cada indivíduo no ambiente escolar ou do desempenho profissional no mundo corporativo. Lamentavelmente, os profissionais, na sua maioria, foram ensinados a entender que a avaliação conduzirá à promoção. Assim, é o resultado final que importará, levando muitos alunos a gravar, a decorar, a "pescar" ou a "colar" os conteúdos discutidos e ensinados em sala de aula ao invés de aprender e assimilar o conhecimento. Essa atividade pedagógica distorcida poderá conduzir muitos profissionais para uma competição acirrada, desconhecendo o que é ética, respeito e honestidade no ambiente profissional, o que poderá motivá-los a ter atitudes sem nenhum escrúpulo, a exemplo: mentir, difamar e denegrir a imagem do colega de trabalho, principalmente se este for uma ameaça para sua futura promoção. E o que vem a ser a "competição civilizada"? Acredito que a competição, seja na escola ou no ambiente de trabalho, sempre existirá e é, até certo ponto, saudável e fundamental para o desenvolvimento das pessoas. Neste cenário, o interessante é que o profissional aprenda e comece a competir com ele mesmo, procurando - no decorrer do seu desenvolvimento cognitivo, social e profissional se conhecer cada vez mais, realizando alguns questionamentos fundamentais como: de que forma eu aprendo melhor? Como e quando faço melhor meu trabalho? Quais são as minhas limitações? E os meus talentos

e virtudes, em que devo me assegurar? Depois de ter encontrado essas respostas, acredito que o trabalho fluirá numa proporção que contagiará as pessoas ao redor e a promoção será uma consequência da "competição civilizada" e justa, por mérito e competência de cada indivíduo. Podemos entender que a competição civilizada é o indivíduo investir no seu conhecimento e desenvolvimento antes de se deixar influenciar pelas razões exteriores que levam à pura e simples competição. Além das perguntas "chaves", ele precisa ter objetivos e planos de ação bastante definidos, o que poderá levá-lo a uma motivação contagiante. Um exemplo dessa situação está bem retratado no filme O Diabo Veste Prada, quando a protagonista, Andrea, vivida por Anne Hathaway, é a jornalista recém-formada em busca de uma oportunidade de trabalho. Cheia de iniciativa e expectativas, desprezava, contudo, o mundo da moda e precisou mudar suas atitudes e o seu conceito de figurino para seguir e praticar a filosofia da empresa, local onde conseguiu uma oportunidade de emprego. A motivação de Andrea e o domínio de conhecimento que detinha do seu trabalho fizeram com que ela conseguisse um lugar de destaque. Tudo isso serviu para ela alcançar seu objetivo principal que era, no futuro, trabalhar em uma empresa de jornalismo, o que exatamente aconteceu no final do filme. Assim como no exemplo da protagonista do filme citado,

devemos investir em nós, buscando conhecer as nossas limitações, qualidades, dificuldades e virtudes, com o objetivo de potencializar os nossos valores e minimizar ou sanar os nossos problemas. O indivíduo precisa investir em si, principalmente no seu autoconhecimento e educação profissional, social e espiritual, aceitando e analisando as críticas e feedback dos superiores e colegas de trabalho, visando o seu crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional. E que a avaliação, praticada na esfera escolar ou no ambiente de trabalho, consista na autoavaliação e/ou na avaliação mútua; que seja permanente e recíproca: professor -aluno e alunoprofessor e/ou líder-colaborador e colaborador-líder. A "competição civilizada" poderá ser praticada por cada um de nós a qualquer momento, realizando um trabalho com compromisso, competência, ética e de forma consciente. Como escreveu o grande educador da Pedagogia Libertadora, Paulo Freire, "A finalidade de qualquer ação educativa deve ser a produção de conhecimento que aumenta a consciência e a capacidade de iniciativa transformadoras dos grupos". Os professores, neste processo, devem conhecer com afinco os processos da aprendizagem e procurar ser um agente transformador para auxiliar cada um a alcançar uma carreira profissional de sucesso, chegando, assim, à plena realização.


falta de comunicação pode gerar desgastes e uma má impressão dos vereadores da situação. Sobre as críticas recentes contra a prefeitura municipal em relação à coleta de lixo, o parlamentar diz que as reclamações não envolvem diretamente o município, mas sim a empresa que presta o serviço. O mesmo acontece nos casos de questionamentos quanto às firmas vencedoras de licitações.

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árias críticas negativas e questionamentos a respeito do comportamento da bancada de situação na Câmara Municipal têm ganhado destaque nas discussões políticas em Rio Verde. O que tem acontecido é um tanto quanto diferente do que se via na gestão do exprefeito Paulo Roberto Cunha, quando os parlamentares defendiam as ações do chefe do Executivo. Pela estranheza do comportamento da base, nos bastidores o comentário é que os parlamentares contraíram altos gastos para arcar com as despesas da última campanha eleitoral e, agora, querem cobrar o investimento. “Então, para pagarem as dívidas, muitos da situação têm pressionado o prefeito a fim de conseguir mais dinheiro, enquanto outros pedem cargos em alguma secretaria”, diz um político que preferiu não se identificar. Segundo a fonte, como o

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segundo mandato de Juraci Martins já apresenta desgastes, muitos não desejam pegar o ônus da situação, almejando somente o bônus. “Não querem estar envolvidos nos estragos”, completa. Especula-se, também, o fato de o prefeito não poder disputar novamente um pleito eleitoral, o que gera afastamento de políticos da base que tentam a reeleição. Nas eleições de deputado federal, a fonte analisa que uma das dificuldades será o fato de que 30% dos eleitores rio-verdenses são de outros municípios, desconhecendo alguns políticos locais. “Mui-

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que não quis se identificar. Em defesa à bancada de situação na Câmara, o vereador Manoel Pereira (PSDB) garante que sempre vem defendendo as ações do prefeito durante as sessões no plenário, afirmando ainda que frequentemente entra em contato com a imprensa para relatar as ações do município. Já para o presidente da Câmara Municipal de Rio Verde, o vereador Idelson Mendes (PMN), o grupo de situação defende o governo municipal por meio de projetos e comentários dos parlamentares durante as sessões. “Eles têm entrado em defesa,

tos nunca ouviram falar dos políticos da cidade e só votam em determinada pessoa se tiverem a garantia de algum benefício. Neste caso, é preciso que o eleitor tenha consciência”, acredita o político

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levando as pautas para serem discutidas”, aponta. Se existem críticas populares dizendo que os vereadores não se posicionam a respeito das supostas deficiências apontadas contra o governo municipal, Idelson Mendes entende que pode ser necessária uma melhor comunicação na Casa de leis. “Às vezes deixamos a desejar neste sentido. Isso é o que os meios de comunicação informam. Mas é até bom apresentarem essa crítica, pois vou analisar a situação, propor um diálogo e ver onde estão as falhas”, garante o presidente. Conforme diz Mendes, a

Desgastes da prefeitura O vereador Lucivaldo Medeiros (PROS) aponta a importância de haver transparência administrativa e cuidado com a coisa pública. No entanto, ele observa que não percebe este perfil na gestão de Juraci Martins. “Cadê o plano emergencial? Rio Verde está prestes a se tornar calamidade pública por problemas encontrados na área de saúde, esgoto urbano e meio ambiente. Há esgotos clandestinos sendo despejados em córregos, por exemplo, fora o lixo acumulado nos bairros Dom Miguel e Céu Azul”, relata. O vereador Manoel Pereira diz que muitos problemas em Rio Verde foram herdados pelo governo municipal. Primeiramente, ele cita que muitas pontes apresentam deficiência na estrutura, já que as construções são antigas. “Quanto aos problemas relativos ao esgoto, vamos cobrar melhorias na próxima sessão do Legislativo e já conversamos com o prefeito para acelerar esse processo. Herdamos gargalos, mas estamos resolvendo um por um”, garante.

Rio Verde vai adotar tornozeleiras eletrônicas para semiaberto

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m encontro com o prefeito Juraci Martins, o secretário de Administração Penitenciária e Justiça de Goiás (Sapejus), Edmundo Dias, afirmou que no próximo mês Rio Verde receberá tornozeleiras eletrônicas para o monitoramento de detentos do regime semiaberto e da Lei Maria da Penha. O gerente da 6ª Regional Sudoeste da Sapejus, Régis Pascoal, afirma que um levantamento apontará a quantidade de tornozeleiras que podem ser encaminhadas ao município, mas, conforme avalia, a cidade deve receber entre 70 e 90 peças. Tecnologia nova em Goiás, ele destaca que a Regional será a primeira no estado a ser contemplada com a forma de monitoramento. “Inicialmente, a tornozeleira vai ser disponibilizada aos presos do regime semiaberto. Depois, veremos com o Judiciário se há possibilidade de utilizá-las nos reeducandos que cometeram algum tipo de delito de menor potencial ofensivo”, antecipa o gerente. Com o mecanismo, Pascoal explica que o preso do regime semiaberto poderá ficar limitado ao espaço correspondente a casa, trabalho e faculdade ou escola. Conforme reforça, a previsão é de que o material chegue já no próximo mês: “No mais tardar em janeiro, já que estamos em fase de processo licitatório para a aquisição dos materiais”, afirma. Além das tornozeleiras eletrônicas, outro assunto discutido na reunião com o prefeito Juraci Martins foi o projeto do novo prédio da Casa de Prisão Provisória de Rio Verde (CPP). O secretário da Sapejus, Edmundo Dias, co-

comporta 130 vagas e mantém cerca de 127 detentos. “Está dentro da expectativa e capacidade”, completa.

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mentou sobre as negociações para a definição das futuras instalações do local, sendo que o Ministério Público até pediu providências para a mudança da unidade, afirmando que o Centro da cidade não é apropriado para o funcionamento da CPP. “O estado tem interesse em arrumar uma acomodação mais adequada”, afirma o gerente da Regional Sudoeste da Sapejus, Régis Pascoal. A meta é ainda construir uma nova Casa de Prisão Provisória na área próxima ao Centro de Inserção Social (CIS). “Portanto, ficariam duas unidades no mesmo local, mas tudo depende de alguns ajustes entre estado, prefeitura e uma terceira via que tem interesse em nossa área aqui da CPP. Assim que tivermos algo de concreto ire-

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mos passar informações mais precisas. Por enquanto, o processo está em fase de estudos e negociação”, diz Pascoal. De acordo com o gerente, as instalações da CPP já não conseguem atender mais os servidores. Para começar, ele cita que a unidade possui 200 presos, sendo a capacidade de acolhimento de apenas 120. Por conta das deficiências, Pascoal reforça a necessidade de mudanças ao relatar que há certa fragilidade na estrutura física da casa prisional. “Logo, precisamos com urgência de uma sede adequada para receber os detentos”, esclarece. Mais servidores Um sério problema encontrado no Centro de Inserção Social (CIS) é o baixo efetivo de servidores. “Para me-

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lhorar a situação, recentemente conseguimos deslocar agentes de outras cidades a fim de compor as equipes de plantão, já que essa unidade necessita de um cuidado especial, porque existem presos que permanecerão muito tempo na cadeia. O CIS recebeu sete agentes, cuja proposta é reforçar a segurança local”, explica. Para que o sistema prisional de Rio Verde ofereça maior segurança, Pascoal informa que é necessário receber cerca de 50 agentes a mais que o número atual. Mas, conforme completa, enquanto a quantidade não chega ao município, a medida paliativa é recorrer aos servidores temporários. “Deverão ser abertas novas contratações, uma média de 300 vagas para contratos temporários em todo o esta-

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do”, antecipa. Conforme lembra, a Gerência de Planejamento Operacional da Sapejus já deu início ao processo de licitação para aquisição de equipamentos como detectores de metais, bloqueadores de celulares, armamentos de ponta, dentre outros. “São materiais que precisamos urgentemente e devem chegar para reforçar nossa equipe”, acredita Pascoal. A Casa de Prisão Provisória de Rio Verde sofre há bastante tempo com a lotação de presos, tanto que o gerente da Regional Sudoeste alega a necessidade de improvisos, como a construção de uma ala. Quanto ao presídio de Rio Verde, que é uma unidade mais nova, Pascoal afirma que a situação é um pouco mais tranquila, pois o CIS

Segundo o gerente, a estrutura física de uma unidade prisional não é suficiente se o efetivo for abaixo do adequado para a vigilância. “Com um efetivo reduzido, consequentemente o número de revistas diminui, assim como o poder de vigilância. Na verdade, o que segura os presos na unidade não é a estrutura física, mas o olho atento do profissional. Quando ele falha, infelizmente o pior acontece”, acredita. Conforme explica Pascoal, o grande problema do sistema prisional de Rio Verde e em todo o estado de Goiás é, de fato, a falta de servidores. Para melhorar a situação, o estado já promete há algum tempo a realização de concurso público para a inclusão de mais agentes penitenciários em Goiás. “Nossa vontade é que o concurso saia o mais rápido possível. Posso dizer que o secretário Edmundo deu sinais positivos para isso e já existe um processo em andamento para a realização do concurso. Nossa expectativa é de que ele seja anunciado até o final do ano. No mais tardar, no começo do ano que vem”, anuncia.


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Gabriela Guimarães

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gricultores das principais regiões produtoras de Goiás estão se sentindo ameaçados pelos novos ataques às lavouras pela praga Helicoverpa armigera. O tema tem sido discutido pelo estado por meio das entidades representativas, a exemplo do Sindicato Rural de Rio Verde, que convocou os produtores para uma reunião extraordinária no último dia 12, terça-feira, para discutir os ataques e a infes-

tação da praga. A situação foi também relatada à Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) por meio dos agricultores. A preocupação é, principalmente, pelo fato de o plantio da safra de verão 2013/14 ainda não ter terminado em Goiás. Diante deste cenário, a Faeg solicitou aos órgãos responsáveis que seja decretado estado de emergência. “Os produtos que temos atualmente no mercado não permitem um controle eficiente da praga”, disse o presidente da Faeg, José Mário Schreiner.

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De acordo com ele, ao reconhecer o estado de emergência em Goiás, novas medidas de controle devem ser adotadas, a exemplo da importação de moléculas de defensivos agrícolas – ainda não autorizadas para o mercado brasileiro. Os produtores temem a infestação da praga, que corre riscos de ser maior do que a registrada no ciclo passado no período da safrinha, que foi ainda mais atingida pela Helicoverpa. Na safra 2012/13, conforme dados divulgados pela Faeg, o Oeste da Bahia foi a região mais afetada pela pra-

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ga, tendo prejuízos superiores a R$ 1 bilhão, prejudicando o orçamento dos produtores locais. Em todo o país, a família da lagarta Helicoverpa – que também inclui outras espécies causadoras de danos econômicos em várias culturas – levou a prejuízos de mais de R$ 10 bilhões aos produtores. Goiás é o terceiro no país a solicitar estado de emergência fitossanitário, ficando atrás somente da Bahia e Mato Grosso. A possibilidade se dá por meio do decreto nº 8.133, de outubro de 2013, em que a Presidência da Re-

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pública deu autonomia ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para declarações das áreas de infestação da praga como zonas de emergência. Junto à Agência de Defesa Sanitária, cabe a cada estado encaminhar ao Mapa a Declaração de Emergência Fitossanitária.

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Previsão A previsão de safra 2013/14 em Goiás é cerca de 20 milhões de grãos, em uma área plantada superior a 4,67 milhões de hectares, sendo a quarta maior em to-

do o Brasil. O setor do agronegócio representa mais de 75% das exportações de Goiás, com destaque para a soja, milho e carnes.

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Levante contra taxas da Agrodefesa Granja avícola se instala em Jataí Por decisão coletiva em assembleia geral realizada pelo Sindicato Rural de Rio Verde, os produtores de soja do município decidiram não se submeter aos pagamentos de taxas exigidos em decreto da Agrodefesa. O documento, de nº 7.965, foi assinado em 21 de agosto passado pelo governador do Estado e prevê cadastro de produtores para, em seguida, realizar cobrança de taxas. Os valores previstos são de R$ 50 para até 100 hectares de plantação e, acima desta área, acréscimo de R$ 0,50 por hectare. A decisão foi de não realizar o cadastro do órgão. Com uma área plantada de aproximadamente 300 mil hectares de soja, o município de Rio Verde é responsável por 10% do plantio de soja do Estado. Esta é apenas a primeira cidade a se manifestar, outros municípios como Cabeceiras, Jataí e Goiatuba realizarão assembleias, em seus Sindicatos Rurais, nas próximas semanas, e devem optar pela mesma decisão. Em Cabeceiras, a área plantada de soja soma mais de 35 mil hectares. A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) já encaminhou ao governador um ofício solicitando à suspensão dos decretos Nº 7887 e Nº 7888 de 22 de maio de 2013 e do decreto Nº 7965

de 21 de agosto de 2013, que reajustam tais taxas. Conforme o ofício, esta suspensão deverá ser válida até que o governo e as entidades criem um plano estruturado e que venha a atender as necessidades tanto da Agrodefesa quanto do setor agrícola e pecuário do estado goiano. No total, três decretos da Agência prevêem pagamentos de taxas para pecuária de corte, vegetais e outros plantios. Para o abate, por exemplo, a taxa por cabeça subiu de R$ 0,50 para R$ 1,25, um aumento de 150%. A porcentagem é maior que o aumento do IGPM acumulado entre os anos de 2002 e 2013, que foi de 85,73%. No primeiro semestre de 2013, Goiás abateu 2,1 milhões de cabeças de gado e, se a média permanecer, os pecuaristas devem pagar, no próximo semestre, valor equivalente a R$ 2,7 milhões em impostos. Fundo estruturante O presidente da Faeg, José Mário Schreiner, entende que a defesa animal e vegetal são de extrema importância e fundamental para garantir a segurança alimentar e comercialização dos produtos agropecuários. No entanto, acredita que a simples criação e aumento de taxas não vão resolver o problema da Agrode-

fesa e do setor rural. Ele destaca que a proposta da Faeg é discutir a criação de um Fundo Estruturante que possa auxiliar no trabalho da Agrodefesa e também incentivar o setor de pesquisas, extensão rural, capacitação de mão de obra e fomento das atividades agropecuárias. José Mário lembra que, em 2012, a Faeg discutiu exaustivamente essas questões e conseguiu que fosse retirado de pauta, na Assembleia Legislativa de Goiás, o projeto de lei que previa o aumento e criações de novas taxas. “O próprio governador, Marconi Perillo, esteve presente em uma reunião na Faeg, e determinou a criação de um grupo de trabalho para discutir a proposta do Fundo Estruturante, que tem por objetivo promover o desenvolvimento do setor rural. Iniciaram as discussões mas não fora concluído.” Ao contrário do que se era esperado, nos meses de maio e agosto desse ano, foram publicados três decretos que permitem o aumento e criação de novas taxas da Agrodefesa. “ A Faeg não concorda e não aceita mais essa taxação do setor agropecuário. Um Setor que traz riquezas, renda e desenvolvimento para o Estado e não pode mais uma vez ser onerado por isso.”

Gabriela Guimarães

O Grupo Granset escolheu a cidade de Jataí, no Sudoeste goiano, para a instalação de uma granja voltada para a industrialização de ovos cozidos para o mercado de alimentos. Conforme previsões da empresa haverá inicialmente um milhão de galinhas poedeiras e outras duzentas mil aves para cria e recria. No momento, os barracões da granja estão em fase de construção e as atividades de produção de ovos estão previstas para ter início já no segundo semestre de 2014. Vinte e cinco por cento da área total de 90 hectares onde a indústria será instalada foi custeada pela prefeitura de Jataí. Além disso, coube também à administração municipal a instalação da rede elétrica da granja. A capacidade inicial será de uma produção diária de 2.400 caixas de ovos, sendo 30 dúzias cada, com previsão de ampliação do projeto para a construção de novos aviários. Somente a empresa deve gerar uma demanda de cerca de 25% de toda a produção de milho do município de Jataí, com perspectiva futura de oito milhões de poedeiras. Além disso, em termos de geração de empre-

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gos, serão 180 diretos e 300 in diretos. Para a execução das obras de implantação da indústria, já em andamento, são 50 vagas geradas. Em função da dificuldade de perfuração do poço artesiano para a captação de água, a construção da granja apresentou alguns atrasos, problema que, segundo a empresa, já foi solucionado. A escolha da cidade de Jataí se deu pela forte tendência agropecuária local, que se destaca pelo plantio de grãos como milho, sorgo, milheto e soja, matérias-primas essenciais para a empresa na elaboração da ração das aves. (COM INFORMAÇÕES DO PORTAL DA PREFEITURA DE JATAÍ)

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s emissoras de rádio que operam na frequência AM e quiserem migrar para FM poderão operar nas duas faixas por até cinco anos. Além disso, as quase 2 mil emissoras AM terão um ano para decidir se mudam de frequência. Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que permite essa migração. No programa Café com a Presidenta, veiculado na segunda-feira, 11, pela Rádio Nacional, Dilma Rousseff disse que “só devem continuar como [emissoras] AM aquelas rádios que têm alcance maior, chegando a pegar, às vezes, todo o estado”. A presidenta observou, ainda, que a migração das rádios para a faixa de frequência AM é um "salto tecnológico" e que, ao migrar para a banda FM, as rádios

AM terão a vantagem de poder transmitir sua programação por meio de celulares e tablets, “o que vai ajudálas também a conquistar as novas gerações”. Além disso, Dilma lembrou que a mudança de faixa poderá significar "a sobrevivência dessas pequenas rádios que estão em todo o nosso país" já que várias delas sofrem interferências com o funcionamento de aparelhos celulares, eletrodomésticos e carros. Agora, segundo a presidenta, está colocado o desafio, para o governo, de criar condições para a transição. O decreto que autorização a migração das rádios AM para a faixa FM foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff na quinta-feira, 7, Dia do Radialista. A medida atende a um pleito do setor, preocupado com o aumento

dos níveis de interferência na faixa AM. No discurso de assinatura da medida, Dilma disse que as rádios AM são um patrimônio do país e que o Estado deve dar as condições para que elas continuem prestando serviços e se adaptando. A presidenta também relembrou programas da Rádio Nacional que ouvia na infância, de vozes e artistas que fizeram sucesso no veículo de comunicação. Ela citou ainda o programa Café com a Presidenta, que, a seu ver, a permite chegar mais perto da população, como se estivesse em uma conversa com as pessoas. Em sua conta no Twitter, na semana passada, Dilma destacou que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, per-

mitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência. “Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional.” No programa Café com a Presidenta da segunda, 11, Dilma recordou que, quando morou em Belo Horizonte, sua mãe e sua tia ouviam radionovelas transmitidas pela Rádio Nacional, como O Direito de Nascer. “ Eu gostava muito de escutar Jerônimo, o Herói do Sertão, e acompanhava as aventuras deste primeiro herói brasileiro do rádio. Outro programa do qual me lembro é o Repórter Esso, que dava as notícias do que estava acontecendo no Brasil e no mundo, e que meu pai gostava de ouvir todos os dias”, acrescentou. (AGÊNCIA BRASIL)


* Diene Batista "(#% # $"

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nterrar de vez o constrangimento na hora de dividir a conta em um bar ou restaurante é a proposta do aplicativo Tippz, criado pelo empresário Vandré Sales, 37. Por meio do recurso, é possível baixar o cardápio dos estabelecimentos cadastrados e calcular quanto cada pessoa consumiu, facilitando a vida na hora da diversão. O aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente em smartphones, já tem mais de 10 mil usuários. A expectativa é que até o final de 2013 o programa esteja disponível para todo o Brasil. O Tippz é a primeira startup desenvolvida por Sales em parceria com três ex-colegas da graduação em Engenharia da Computação, que ele cursou na Universidade Federal de Goiás (UFG). A ferramenta é fruto do escritório colaborativo montado em conjunto com eles, o Ponto Get Coworking. O funcionamento se assemelha ao de uma academia: arquitetos, designers e programadores pagam uma mensalidade para utilizar a estrutura disponibilizada pelo escritório. “Temos colaboradores que trabalham na manutenção do espaço. Os outros profissionais são autônomos”, explica. Lá, a tônica é a interação entre profissionais de diferentes áreas, o que inclui até disputadas partidas de videogames, além de cafeteria e espaço para descanso. “Nos inspiramos no modelo de trabalho do Google e do Facebook”, justifica o empreendedor. Gigantes da web que nasceram como startups, termo que se refere a empreendimentos de alto risco ligados, em geral, a área de tecnologia e ancorados a uma ideia inovadora, e que começa a ga-

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nhar corpo em Goiás. O clima descontraído transforma o escritório em terreno fértil para o nascimento de parcerias, atesta Sales, que valoriza o networking e a ajuda mútua – ou de investidores anjos - tão necessária para quem se arrisca na seara das startups. Futuro promissor É o que também destaca a diretora de Eventos da Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Goiás (AJE Goiás), Alline Jajah, que também é consultora. Neste mês, a entidade, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás (Sebrae Goiás), promoveu a 2ª edição do Startup Weekend, neste mês. O evento, com foco em empreendedorismo digital, reuniu grandes nomes do cenário nacional e internacional em discussões sobre o segmento. Ela relembra que as startups começaram a surgir no cenário empreendedor goiano há cerca de dois anos. “Aqui, ainda é relativamente novo, mas em outros países esse modelo de negócio já é consolidado”, compara, explicando que os empreendimentos são baseados em tecnologia, têm perfil inovador e, em geral, atuam na plataforma digital. “Esse ambiente é mais simples e mais dinâmico do que a empresa tradicional. O negócio cresce, mas o número de colaboradores se mantém”, avalia ela, que diz aplicar ao seu próprio negócio o modelo empregado nas startups (leia correlata). Mas nem todos os serviços são ofertados na web. Um exemplo é a GetNinjas, uma plataforma para contratação de serviços como reformas, limpeza, assistência técnica, entre outros. Fundada em 2011, foi eleita

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em 2012 a melhor startup brasileira (veja quadro). Alline avalia que o futuro das startups em Goiás é promis-

sor. “A tendência é que, no próximo ano ou em 2015, Goiás e os outros estados do Centro Oeste consigam se destacar. Somos polo industrial e agropecuário, o que abre caminhos”, afirma. Para que essa consolidação chegue, por enquanto, a AJE Goiás e o Sebrae investem em qualificação. Entre as iniciativas, o programa Minha Primeira Empresa, que oferece aporte financeiro de até R$ 25 mil. Para quem já está encarando o desafio da inovação, a empreendedora dá a dica: “Todos os cinco primeiros anos de uma empresa são críticos. Com a startup não é diferente. É preciso ter preparo e resistência”, avisa.

Modelo pode ajudar empresas tradicionais O perfil inovador das startups pode ser aproveitado pela empresas tradicionais, lembra a empreendedora e diretora de Eventos da Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Goiás (AJE Goiás), Alline Jajah, explicando que o modelo de negócios, mais do que produtos, se propõe a difundir valores. Consultor do Sebrae Goiás, Francisco Lima confirma essa integração, mas faz

um alerta: nem tudo que vale para startup pode ser aplicado, ao pé da letra, a empresas tradicionais. “Os negócios online têm outra dinâmica”, pontua, ressaltando que os investidores têm olhado com bons olhos para o Brasil. E são justamente esses investidores – ou anjos – que ajudam a colocar as startups para funcionar. Entre as características esperadas por eles, estão a inteligência, a

paixão pelo empreendedorismo e – pasmem – há quem procure aqueles que já fracassaram na tentativa de montar o negócio próprio. Segundo Lima, o investidor tem a opção de criar um fundo para custear o novo empreendimento. “Todos eles têm uma característica: conseguem enxergar uma oportunidade de negócio, mesmo sem que isso esteja claro naquele momento”,

explica, referindo-se a uma das características da startup: o risco. Mas pode valer a pena. Ao se consolidar no mercado, uma startup pode passar a valer milhões, como ocorreu com a Contrail Systems, vendida para a Juniper Networks, fabricante de equipamentos de rede, por US$ 176 milhões, cerca de R$ 352 milhões, em apenas dois dias de mercado. É ver para crer.

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