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Comenda Zumbi dos Palmares

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Doação de áreas públicas causa polêmica

Fórum debate integração com portos

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Visivelmente descontraído e satisfeito, o prefeito Juraci Martins não deixou escapar a oportunidade de mandar um recado ao governador Marconi Perillo. Jayme Rincón, presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), recebeu uma ligação de Perillo durante uma coletiva de imprensa na data de inauguração da conclusão da GO-333, e Juraci mandou o recado: “Com esse tanto de obras que o governador está trazendo para Rio Verde, ele pode vir ao município todos os dias”, brincou o prefeito.

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! Após mobilização dos produtores irrigantes e de aquicultores goianos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recuou na decisão de eliminar a Tarifa Verde e aumentar as contas de energia elétrica para o setor. A Agência já emitiu uma circular, orientando as concessionárias de energia a suspenderem as alterações. Caso o decreto vigorasse, o aumento nas tarifas seria de 50% a 200%, a depender da categoria. De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), a regulamentação estava em total descompasso com as políticas de estímulo à irrigação.

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o combate aos crimes ligados à pedofilia. Fortes é membro do Grupo de Apoio Técnico da CPI da Pedofilia desde 2008 e também coordenador do movimento nacional Todos Contra a Pedofilia.

o último dia 19, seguindo a agenda de inauguração de obras, o governador Marconi Perillo esteve na cidade de Montividiu. Na oportunidade, foi realizada a inauguração da reconstrução da GO-174 e foi feita a assinatura de importantes obras para o município. Além de parabenizar a prefeita Suely, o governador autorizou a obra do trevo de acesso à cidade e a construção da terceira faixa, de Montividiu a Rio Verde.

O promotor de Justiça mineiro Carlos Fortes esteve em Rio Verde na última semana para ministrar uma palestra aos alunos de Direito de uma universidade local. Ele é nacionalmente conhecido por trabalhar a prevenção e

Na avaliação de Jayme Rincón, o governador Marconi Perillo tem todas as chances de se reeleger. “Ele só não será candidato se realmente não quiser. Marconi tem todas as condições de ser e vencer. O quadro que se anuncia é, novamente, de uma disputa entre Perillo e Iris Rezende, provavelmente é o que teremos. Não existe eleição fácil”, con-

Um projeto de autoria do líder do prefeito na Câmara Municipal, o vereador Leonardo Fonseca (PTB), concede o título de cidadão rio-verdense ao presidente da Agetop, Jayme Rincón. Ao ter conhecimento da homenagem, Rincón se disse emocionado com o carinho e reconhecimento. “Me sinto orgulhoso de ser reconhecido como cidadão de Rio Verde, pois após tantos anos sem vir ao município, me surpreendi com a cidade”, disse em agradecimento.

Investimentos do estado

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inauguração da pavimentação da GO-333 foi motivo de muita festa em Rio Verde, com direito a churrasco, jantar, cerveja, show com o cantor Nando Moreno e muita política, é claro. O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre a entrega da GO e outros investimentos do governo estadual no município de Rio Verde. Conforme ele mesmo ressaltou, a cidade tem recebido mais de R$ 200 milhões de recursos do governo de Goiás. “Cerca de 7% de todos os investimentos do estado são destinados ao município de Rio Verde”, garantiu Rincón. A agenda de inaugurações começou pelas festividades na cidade de Acreúna. Isso porque, por lá, foi inaugurada a construção da GO-164, trecho Paraúna-Acreúna. A obra conta com 51,73 quilômetros de extensão e nela foram investidos mais de R$ 30 milhões para a completa execução. Em Rio Verde, com a inauguração da GO-333, o investimento foi de R$ 71,8 milhões, que compreende a um trecho de 93 quilômetros. Aqui, as autoridades presentes para a inauguração fizeram uma visita a outras obras do governo estadual em execução no município. Também nesta edição, acompanhe a programação do Fórum de Desenvolvimento Integrado (FDI) do Setor Logístico, que acontece neste dia 25, no salão de eventos da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv). O objetivo do encontro é apoiar o setor produtivo do agronegócio e promover o desenvolvimento econômico regional. O Fórum contará com a presença do secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Alexandre Baldy, que coordena as atividades do encontro. Ainda, parlamentares rio-verdenses aprovaram um projeto de doação de imóveis ao estado de Goiás. A proposta é de que o governo invista em infraestrutura, com destaque para a construção do Grupo Executivo de Apoio a Criança e Adolescentes (Gecria), buscando coordenar e operacionalizar políticas públicas direcionadas na cidade. Boa leitura! #$1*',# 4*-#18'2 &*3/1# ('1#, *.3'1*.# (#$1*',# 31*$4.#&/24&/'23' %/- $1

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siderou o presidente da Agetop durante visita ao município de Rio Verde.

Juraci Martins sempre deixa clara sua admiração ao governador Marconi Perillo, mas não deixou de ressaltar os grandes feitos de Iris Rezende. “Considero Iris como um dos maiores políticos de Goiás. Ele tem um único problema, que é o mesmo do meu, a idade. Conforme ela vai chegando, temos que ir deixando a bola da vez para surgir outros nomes. Temos que trabalhar novas lideranças, aqueles que realmente venham para fazer a diferença. O que o povo precisa é de pouca conversa e muita obra”, destaca o prefeito.

Marconi Perillo e Iris Rezende são as duas principais alternativas para o eleitorado goiano. Já Vanderlan Cardoso continua sem muito destaque, com poucos partidos ao seu lado, tempo reduzido na propaganda de TV e rádio e poucos candidatos a deputado estadual e federal. Nessa história, Ronaldo Caiado se apresenta como imprevisível, mas, ainda assim, melhor que Vanderlan.

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Por lá, o governador foi recebido pelo prefeito Rogério Sandim e pelo vice Edmar Neto. Foi feita a inauguração da estrada que liga a cidade de Acreúna à Paraúna e a inauguração da Estação de Tratamento de Água (ETA) do município. A estação vai aumentar a produção de água tratada dos atuais 40 para 100 litros por segundo e o projeto prevê o acompanhamento do crescimento da demanda com o abastecimento da pelos próximos 20 anos.

Até quando? Luciano Martins Ribeiro

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notícia é de que um ladrão teria sido preso pela Polícia Militar de Rio Verde. Conforme a denúncia, feita por moradores de um bairro de classe média baixa da cidade, um rapaz estaria vendendo calçados e roupas de marcas famosas por preços muito abaixo do valor de mercado. O preço? Peças que valem R$ 300,00 estavam sendo vendidas duas por R$ 30,00. Pasmem! Isso mesmo, um décimo do preço de mercado. As peças teriam sido provenientes de um furto praticado pelo referido ladrão e dois outros comparsas na madrugada do dia 18 deste mês, no Centro da cidade. Até aí tudo normal! Ouvimos notícias desta magnitude todos os dias e horas, ou seja, é uma rotina. Mas o que mais me revolta e espanta é que o ladrão já tem mais de dez passagens pela polícia pelo mesmo crime e estava solto. Como assim, estava solto? Torna-se inevitável a pergunta: qual é o motivo deste contumaz infrator da lei estar solto e continuar a lesar os nossos direitos como cidadãos? O ladrão tem apenas 31 anos, várias passagens pela polícia, sendo a maioria por furto - o mesmo crime que acabara de cometer. Por quantas outras oportunidades ele praticou o crime de furto e não foi preso? O que mais chama a atenção é que tal estrutura judicial deficitária, lenta e que há muito deixou de cumprir o seu papel, só tende a piorar. Assim, vejamos alguns exemplos desta deficiên-

cia em nosso sistema judiciário. O primeiro deles é o julgamento do chamado Mensalão, pelo qual se discutiu em ação criminal a compra de apoio de parlamentares com verbas públicas e que, mesmo ante a grande repercussão, demorou mais de oito anos para ser julgado. Não podemos esquecer outro fato de grande repercussão, que foi o incêndio da boate Kiss, ocorrido em Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul, em 27 de janeiro deste ano. Duzentos e quarenta e duas vítimas perderam suas vidas e o processo criminal que visa apontar os culpados por tamanha tragédia ainda não saiu do lugar, ou seja, não foi julgado, nem ao menos na primeira instância, estando em fase de coleta de depoimentos. Assim, atualmente, não se pode ter a mínima previsão de seu desfecho ante a enorme quantidade de recursos cabíveis em casos como estes. Com isso, talvez possamos saber o seu desfecho em dez ou 15 anos. Tais fatos cairão ou já caíram no esquecimento da sociedade, logo, a sensação de impunidade e a resposta que fica é a de que não se tem justiça. E é isso mesmo que se percebe ao tomar conhecimento de tais fatos. O que é pior, podemos notar que não se trata de um problema único e exclusivo, caso isolado de um determinado estado da Federação, mas sim de todos os níveis do poder Judiciário e em todos os estados. Ainda, mais comumente, são casos de pedidos de pensão alimentícia e/ou execução de alimentos que possuem tramita-

ção de três, quatro, cinco anos para se obter a decisão ou o cumprimento da ordem judicial. Neste período, aqueles que necessitam dos alimentos são obrigados a aguardar o desenrolar do processo. Às vezes não possuem outra fonte de sustento e se veem obrigados a procurar outros meios de sobrevivência, mesmo com um direito assegurado em nossa Constituição. Como advogado e, portanto, com um pouco de vivência na área, posso afirmar sem medo de errar que o motivo é um só: nosso sistema judicial está falido e é ineficiente. Culpa dos juízes, dos advogados de defesa, dos representantes do Ministério Público? Também posso afirmar com certeza que não. A culpa deve recair sobre os ombros de nossos legisladores - deputados federais e senadores - e sobre nós, o povo, gente de bem, que está sendo massacrada e não consegue levantar a voz para dizer o que está errado e reivindicar uma mudança, e não apenas os discursos populistas. Fiquei animado com os protestos - não os atos de vandalismo – que se iniciaram no mês de junho e julho deste ano, mas, infelizmente, já caíram no esquecimento e ficou tudo da mesma forma, ao passo que é muito conveniente para nossas autoridades que tudo fique da forma como está, já que estão no poder e não sentem esta falta de segurança a que temos que conviver em nosso dia a dia. É isso mesmo, nós - o povo, a grande massa trabalhadora que sustenta o governo através de recolhimento de impostos - so-

mos lenientes com a situação, não cobramos mudanças e, por consequência, somos obrigados a conviver com fatos como os que foram citados em linhas anteriores. Enquanto isso, o ladrão preso do início do artigo se tudo ocorrer na forma rotineira - por uns dois meses ficará retido e mais uma vez será solto, para o nosso pavor. Até quando? Quantas vezes mais esse ladrão será preso por cometer o mesmo crime? Temos que ter leis mais duras, que realmente valorizem o cidadão de bem e não beneficiem ou proporcionem direitos em demasia ao bandido e que tais penas sejam realmente cumpridas em sua totalidade, ao invés de penas alternativas ou progressão de regime de pena. Em todo este emaranhado, o que muito me entristece é o fato de nossa gloriosa Polícia Civil estar em greve há mais de 60 dias. Eles estão sem diálogo com o Governo e ocupando a Assembleia Legislativa do Estado, vejam só a que ponto chegamos! Portanto, não é difícil entender o meu desabafo, pois acompanho tais fatos de forma apreensiva e sem ter uma única perspectiva de mudança. Não tem outra resposta: até que os nossos legisladores, governantes ou o povo acordem ficaremos assim, presos em nossas casas, com uma grande sensação de insegurança, enquanto os bandidos ficam soltos por 10, 20, 30, 40 e seguidas vezes. Fica a pergunta: será que este é o Brasil que merecemos? #


Gabriela Guimarães

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governador Marconi Perillo (PSDB) finalizou na noite do dia 22, em Rio Verde, a agenda de lançamentos de obras estaduais no Sudoeste do estado. A tão esperada GO-333 foi oficialmente inaugurada e uma festa em comemoração foi realizada na sede do Sindicato Rural de Rio Verde. Acompanhado dos deputados federais Heuler Cruvinel (PSD) e Vilmar Rocha (PSD), ele anunciou outros repasses do governo estadual para o município de Rio Verde e antecipou que mais obras serão entregues nos próximos meses. Com o tucano estiveram ainda o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, seu vice, Demilson Lima, além do diretor administrativo da Metrobus, Padre Ferreira, o presidente da Câmara Municipal, Idelson Mendes, demais vereadores, secretários e lideranças locais. Recebidos com muita festa, as autoridades subiram ao palco e deram início aos discursos em agradecimento à conclusão da obra da GO-333. Yara Cesca, produtora rural da região, fez uso da palavra e representou os demais produtores, destacando os anos de luta por parte da Associação dos Produtores Rurais da GO-333. “Esta obra veio para atender a nossa demanda. Foram incansáveis lutas pela tão sonhada rodovia e por muitas vezes todos nos produtores recebemos negativas, mas nunca desistimos do nosso sonho”, disse a produtora rural. Em seguida, o deputado federal Vilmar Rocha destacou a sua avaliação da obra, convidando a todos os presentes para conhecerem o local. “Hoje tive a oportunidade de fazer um verdadeiro passeio pela GO-333. Quem não foi, deve ir. Ficou ótima, totalmente sinalizada”, comentou entusiasmado. Além de deputado pelo quinto mandato, Vilmar Rocha é também secretário-chefe da Casa Civil do Estado de Goiás. Durante discurso, o deputado federal Heuler Cruvinel ressaltou sua satisfação e alegria por acompanhar de perto a realização de uma obra tão importante para os rio-verdenses. “É muito bom poder viver esse momento, de entregar obras e benefícios para a nossa cidade. Marconi é, sem dúvida, o melhor governador da história de Goiás pelas inúmeras obras que estão sendo entregues”, destacou Cruvinel. O deputado citou também a recuperação de demais rodovias que cortam o município e cutucou: “Para o desespero dos nossos adversários, todos os

meses teremos Marconi Perillo inaugurando obras em Rio Verde”, garantiu. Heuler se refere ao asfalto em todas as ruas da cidade, a escola do bairro Dom Miguel, além do Anel Viário, Aeroporto e a terceira faixa entre a cidade e o município de Montividiu. “Além dos recursos do governo estadual, temos também outros R$ 150 milhões do governo federal para a conclusão do Córrego do Sapo, construção do Materno Infantil”, completou o deputado.

O prefeito Juraci Martins também elogiou o governador e disse que Marconi Perillo é o melhor que o estado de Goiás já teve e que trouxe tamanhas obras ao município de Rio Verde. “É muito orgulho. A nossa cidade é uma das primeiras do país com 100% das ruas asfaltadas. Garantimos total qualidade da obra e só vamos inaugurar quando o governador Marconi Perillo aprovar essa qualidade”, anunciou o prefeito. Dono do pronunciamento mais esperado, Marconi Perillo fez uso da palavra e iniciou seu discurso destacando que a obra da GO-333 foi a mais reivindicada deste atual governo. “A mais so-

nhada e a que mais me preocupei neste terceiro mandato como governador do estado de Goiás. Por isso da necessidade de uma festa tão grande para o povo rio-verdense”, explicou. Para ele, a GO-333 é mais um investimento que enriquece a fama do município de ser um pólo da economia goiana: “Por essa estrada vai passar ainda mais desenvolvimento”, considerou. Marconi Perillo agradeceu o apoio e confiança do prefeito Juraci Martins que, segundo ele, acreditou em seu projeto para o governo de Goiás. “Juraci é um companheiro, generoso e correto”, disse. Para Heuler Cruvinel, o governador afirmou que o deputado é um verdadeiro irmão que fez na política: “Este jovem é o lutador por esta e outras obras que Rio Verde está vendo”, completou. Agradeceu também ao vice-prefeito Demilson Lima, o presidente do Legislativo, Idelson Mendes, assim como Padre Ferreira e todos os produtores da região da GO-333. “Em especial, ao Vilmar Rocha. É ele quem está 24h ao meu lado em Goiânia”, disse. Ao citar números, Marconi Perillo reforçou que a obra custou aos cofres do estado de Goiás mais de R$ 70 milhões. “Está paga, com 93 quilômetros de rodovia totalmente construída com qualidade, sem deixar de lado a economia”, finalizou. Após o pronunciamento das autoridades, um jantar foi servido ao público que compareceu ao evento de inauguração da obra. O cantor Nando Moreno foi quem continuou o embalo da festa.

Mais obras e novos investimentos Durante entrevista coletiva na manhã do dia 22, o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, trouxe mais notícias para os moradores de Rio Verde, destacando demais obras e investimentos que em breve serão entregues ao município. De acordo com ele, uma reivindicação antiga é a solução do trânsito intenso entre Rio Verde e Montividiu. Um projeto piloto terá início neste trecho, conforme garantiu Rincón. “Serão quase 20 quilômetros de terceira faixa, num trecho total de cerca de 48 quilômetros. Daremos a essa rodovia quase que a mesma solução de uma duplicação. Temos que fazer a contagem de tráfego, mas sabemos que ainda não há a necessidade de duplicação”, garantiu o presidente da Agetop. Ele completou ainda que a duplicação é um projeto mais caro e demorado, reforçando que a terceira faixa solucionará grande parte das queixas quanto ao

tráfego na região. Questionado sobre a construção do Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq), Rincón lembrou que outros cinco estão em construção pelo estado de Goiás e que o de Rio Verde também terá início. “Demorou um pouco mais em função da definição de área. Temos um projeto padrão aprovado e agora vamos adequar à área que foi definida. Nossa expectativa é de que já no começo do ano tenha início o processo licitatório para a construção”, anunciou. O Bolsa Futuro e o Credeq são, para o presidente da Agetop, os dois principais programas na área social do atual governo de Marconi Perillo. “Os crimes que acontecem hoje por todo o país estão quase sempre relacionados às drogas. Precisamos criar medidas de mudar este cenário”, disse. Quanto à Escola Estadual Cunha Bastos, cobrança constante da população, Rincón anunciou que as-

sumiu um compromisso com o deputado federal Heuler Cruvinel e que até março de 2014 uma empresa estará trabalhando para a construção da escola em Rio Verde. “Enfim, são várias obras importantes que Rio Verde tem necessitado há tempos. Atenderemos todas as demandas, com destaque para as áreas de infraestrutura e saúde”, destacou o presidente da Agetop. Ele anunciou ainda que foi aprovada a duplicação da GO-174, entre Rio Verde e o Anel Viário: “Vamos fazer o projeto, temos que licitar, mas existe a possibilidade de iniciarmos até abril”. Para finalizar, o presidente reforçou que o governo de Goiás tem investido continuadamente no município de Rio Verde, com mais de R$ 200 milhões de recursos. “Isso representa quase 8% dos investimentos do governo em todo o Estado. Fator que afirma a importância de Rio Verde e a atenção que o governador tem com esta cidade”, completou Rincón.

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Social vai ter verba de R$ 482 mi

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as sessões da Câmara de Rio Verde deste mês de novembro, um projeto de lei que gerou vários questionamentos e debates entre os membros da Casa é referente à autorização de permuta de imóveis. De autoria do Executivo municipal, a finalidade da proposta é a troca de áreas entre o município e o Clube Campestre com o objetivo de viabilizar as obras de canalização do Córrego do Sapo. Com o recurso, a prefeitura busca soluções sem que seja necessário onerar os cofres públicos, entabulando negociações com os proprietários dos imóveis dos quais necessita. A vereadora Lúcia Batista (PT) vê com muita preocupação a questão da permuta de áreas. “São medidas que não contam com o parecer do Conselho da Cidade de Rio Verde, que é o Concidade, órgão que deixou de funcionar há mais de dois anos. Digo isso porque na hora de consultar questões ligadas ao perímetro urbano é preciso o parecer deste Conselho. Além do mais, para este fim, é fundamental a avaliação de três imobiliárias, no mínimo”, considera a parlamentar. Outro projeto de lei discutido nas sessões deste mês de novembro pede a doação de imóveis do município ao estado de Goiás, estando estes localizados no Distrito Agroindustrial de Rio Verde. A proposta recebeu a aprovação do Legislativo e a área será voltada para a construção do Grupo Executivo de Apoio a Crianças e Adolescentes (Gecria), que tem a finalidade de coordenar e operacionalizar políticas públicas relacionadas à creche, criança, adolescente, adolescente em conflito com a lei e jovem aprendiz. O vereador Manoel Pereira (PSDB) se disse satisfeito em saber que Rio Verde terá

uma casa para recuperação de crianças e adolescentes infratores, com uma estrutura que autoridades da Justiça solicitam a bastante tempo, desde que o antigo Centro de Atendimento Sócio-Educativo (Case) fechou as portas por condições precárias do prédio. “Acredito na implantação desta obra e sei que o governo precisa disso”, diz o tucano. O líder do prefeito na Câmara Municipal, o vereador Leonardo Fonseca (PTB), lembra que a doação da área é um apelo do Judiciário. “O projeto não tem mistério nenhum”, relata, destacando a necessidade de um local para receber esses menores. “Se não doássemos o pedaço, Rio Verde iria sofrer um atraso”, afirma. Escola Cunha Bastos A Câmara Municipal aprovou o projeto de lei em que o poder Executivo autoriza a concessão de direito real de uso de área ao es-

tado de Goiás. A área em questão está situada no Centro da cidade, onde está edificado o Colégio Estadual de Tempo Integral Cunha Bastos. “Ela está sendo regulamentada para que o estado reconstrua a escola”, diz Manoel Pereira.

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Contudo, a parlamentar Lúcia Batista lamenta a doação do terreno do Colégio Cunha Bastos para o governo estadual. “Se o estado foi incompetente e não construiu a escola, qual a razão de agora passar essa área a eles? Tivemos mais dois projetos de área que foi doa-

do à Goiás a fim de construir escola nos bairros Gameleira e Dona Ilza, mas as unidades não foram implantadas. Logo, se no âmbito estadual não há competência para concretizar ações e cumprir compromissos, qual a razão de doarmos mais espaços ao governador?”, questiona. Lúcia ainda completa: “São vários lugares de utilidade básica que, se não tivermos cuidado, doaremos todos eles e permutaremos. E se for permuta é preciso que tenhamos várias avaliações”, explica. Outro projeto de lei aprovado na Câmara Municipal revoga um artigo da Lei 5791/2010, que autoriza o município a firmar Termo de Garantia de Doação para o Programa Minha Casa Minha Vida, com o Ministério das Cidades, por meio do Fundo de Desenvolvimento Social, tendo por objeto algumas áreas. “Ocorre que, decorridos mais de três anos de

vigência da lei em comento, não foram promovidas quaisquer ações que se propuseram a implantação do programa, cujo intuito redundou na edição da lei 5.791, o que autoriza a revogação por inexecução do preceito normativo ali contido”, alega o texto da proposta. Segundo a nota, com a revogação do mencionado artigo da lei, as áreas que se encontram disponíveis poderão ser aproveitadas em outros programas de interesse da comunidade e da administração. Sobre o assunto, a vereadora Lúcia Batista lamenta, pois esperava que a demanda do projeto Minha Casa, Minha Vida fosse concretizada. “A alegação é de que as empresas não tiveram interesse e voltou essas áreas para serem doadas em lote. É louvável ser doada em lote, mas é preciso infraestrutura. Como é que vão ser distribuídos esses terrenos?”, argumenta.

Em reunião realizada na quinta-feira, 21, o Conselho Diretor do Fundo Protege Goiás definiu que no próximo ano serão gastos R$ 482 mi lhões com programas sociais, financiados com recursos do Fundo Protege. Em 2013, o fundo teve receita de R$ 398 milhões e em 2012, de aproximadamente R$ 325 milhões. O Conselho também aprovou o novo valor do Bolsa Universitária, que em agosto passou de R$ 5.485.267,84 para mais de R$ 7 milhões por mês, representando incremento de 10 mil novas bolsas universitárias e 50 mil beneficiários por mês em Goiás. Outra novidade é a inclusão de dois novos restaurantes no programa “Restaurante Cidadão”, em Aparecida de Goiânia e outro na UEG de Anápolis, oferecendo refeições por R$1. O conselho foi comunicado também que o programa Passe Livre Estudantil, que hoje gasta R$ 500 mil/mês, deve aumentar seu gasto em R$ 287.500 a partir da aprovação pela Assembleia Legislativa de crédito especial. ICMS A principal receita do Protege é vinda do ICMS – 2% de todo ICMS sobre produtos supérfluos vão para a conta do fundo. Outras fontes de receita que compõem o Protege são: 5% por uso de benefício fiscal, doação, crédito de investimento, logproduzir e centroproduzir, dentre outros. O fundo foi criado em 2003 para garantir aporte financeiro aos programas sociais do Estado. Os recursos do Protege financiaram 24 ações e programas sociais neste ano. Os principais programas atendidos pelo Protege são: Renda Cidadã (65 mil famílias), Bolsa Universitária (50 mil beneficiários), PróEsporte (600), Bolsa Futuro (mais de 70 mil), Transporte Cidadão (31 mil passageiros) e Bolsa Orquestra (100), dentre outros.


Gabriela Guimarães

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o último dia 20, alunos de 16 municípios da região Sudoeste de Goiás estiveram reunidos no salão de eventos do Sindicato Rural de Rio Verde para a solenidade de entrega dos certificados do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Mais de 500 alunos participaram dos cursos de qualificação rural e, em Rio Verde, o evento foi realizado por meio de uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sindicato. A região Sul/Sudeste foi quem abriu a rodada 2013 dos Encontros Técnicos para certificação dos alunos do Pronatec. Presente na mesa diretiva, o presidente do Sindicato, Walter Baylão, fez uso da palavra e destacou a importância do trabalho desenvolvido pelo Senar e, principalmente, por todos os alunos participantes do programa. “Como prova de que quero sempre fazer parte desta equipe, visto a camiseta de aluno”, disse Baylão, ao vestir a camiseta especialmente feita para o evento. O programa visa destacar a grande variedade de carreiras profissionais existentes no campo, mostrando que não é preciso trocar a zona rural pelas cidades em busca de crescimento profissional. Quem também esteve presente na solenidade de entre-

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ga dos certificados foi José Mário Schreiner, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Conforme disse, Goiás é pelo segundo ano consecutivo o estado com o maior número de participantes no Pronatec Rural. “ Esse dado é para nós motivo de orgulho e nos mostra que os desafios não param por ai. Queremos dobrar o número de participantes no próximo ano. Quanto mais qualificação, mais reconhecimento e melhor remuneração”, completou. De acordo com a coordenadora do Pronatec em Goiás, Rosilene Jaber Alves, até o final deste ano a meta é qualificar mais de cinco mil alunos. Ela destaca que, den-

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tre os 50 cursos gratuitos oferecidos pelo Senar, os de bovinocultor de leite e corte e de doma de cavalos são atualmente os mais procurados. “Já estamos formando turmas para o ano que vem e as aulas estão previstas para terem início na segunda quinzena do mês de fevereiro”, comenta Rosilene. O programa de qualificação oferece aos alunos um completo material didático, com cartilhas, cadernos, assim como materiais e acessórios para as aulas práticas. Ainda, conta também com assistência estudantil, realizando o transporte e alimentação dos alunos. O Pronatec possibilita que cada interessado realize, anualmente, até três

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cursos de educação profissional na área rural, lembrando que todos são gratuitos. São oferecidos cursos nas áreas de recursos naturais, gestão e negócios, controle e processos industriais, turismo, hospitalidade e lazer, produção alimentícia, infraestrutura e outros. Segundo dados do departamento técnico do Senar Goiás, produtores rurais, empresas agropecuárias e revendedoras de máquinas agrícolas de todo o estado estão em busca desses alunos que participam do Pronatec. São jovens que nunca tinham trabalhado e, agora, estão recebendo a oportunidade de começar em grandes empresas do setor agropecuário.

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Gabriela Guimarães

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contece nesta segunda-feira, 25, em Rio Verde, o Fórum de Desenvolvimento Integrado (FDI) do Setor Logístico, ação desenvolvida pelo governo de Goiás para apoiar o setor produtivo do agronegócio e promover o desenvolvimento econômico regional. O encontro visa apresentar as vantagens da integração da produção do Centro-Oeste aos portos brasileiros, com destaque para o de Paranaguá e Antonina, que são duas importantes plataformas de escoamento das exportações goianas. O FDI será realizado no salão de eventos da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv). Promovido pela Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (SIC), o FDI será coordenado pelo gestor da pasta, Alexandre Baldy, e contará

com a presença do secretário de Infraestrutura e Logística de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, além do gerente de Infraestrutura da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Fernando Castilho. Na oportunidade haverá uma edição do Porto no Campo, que é um projeto da Secretaria de Infraestrutura Logística do Paraná, que tem como meta informar o setor produtivo do estado, sendo um canal direto de diálogo entre os portos e os empresários agrícolas. Em Goiás, a realização do Fórum busca a aproximação entre o setor produtivo e as lideranças governamentais. Durante o encontro, o governo federal também irá apresentar o Programa de Investimentos em Logística, que define ações estratégicas para a melhoria da infraestrutura brasileira. Para discutir tais estratégias em Rio Verde, o Fórum contará com a presença de especialistas e

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autoridades do setor de logística e infraestrutura, que abordarão dentre vários aspectos a integração da rota estratégica que liga o Centro-Oeste aos portos. Na avaliação do secretário de Indústria e Comércio

de Goiás, Alexandre Baldy, o encontro será uma oportunidade para os empresários goianos conhecerem melhor as condições dos portos brasileiros e dos projetos de modernização. “É também a oportunidade pa-

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ra que sejam apresentadas aos terminais portuários as demandas da produção goiana. O Sudoeste tem se destacado no agronegócio

brasileiro e o Fórum vai abrir um canal de comunicação entre a administração dos portos e o setor produtivo”, considera Baldy.

Goiás precisa de R$ 16,4 bilhões em investimentos de logística Com investimento de aproximadamente 16 bilhões em Goiás, foi lançado no início deste mês, em Goiânia, o projeto Centro-Oeste Competitivo. A cerimônia foi realizada na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e contou com a participação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner. O governador do Estado, Marconi Perillo, também participou da apresentação do programa e enalteceu a iniciativa. O projeto é uma iniciativa

da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com as federações da indústria e da agricultura e pecuária dos estados da região e do Distrito Federal. O valor calculado em investimentos necessários engloba a execução de 106 projetos prioritários para ampliar e modernizar a infraestrutura de transportes de Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “O Centro-Oeste responde por 40% da produção agrope-

cuária do país e os corredores de transporte dos alimentos são os mesmos há 30 anos. A produção é crescente e temos precariedade de armazéns e caminhões no asfalto, onerando nossa produção. Enquanto a média de rendimentos de um produtor dos Estados Unidos é 95%, o brasileiro fica apenas com 78%. Com tantos problemas, perdemos a competitividade. Enquanto esperamos 30 anos pela Ferrovia Norte-Sul vemos a ligação entre Xangai e Pequim feita em 32 meses, por exemplo”, com-

pletou José Mário Schreiner. Para o presidente da Fieg, Pedro Alves de Oliveira, o estudo é um passo decisivo no enfrentamento de um dos maiores problemas da região, que é o custo do transporte de matérias-primas, produtos agroindustriais e minerais para o Brasil e exterior. “Apenas com a ferrovia Norte-Sul teremos diminuição expressiva de custos e valor de mercado dos nossos produtos. Para alimentar a população do planeta, precisamos de infraestrutura. Estamos na região de maior poten-

cial econômico da América do Sul, precisamos buscar o topo da competitividade”, finalizou. Projetos em Goiás Conforme o estudo, o setor produtivo da região gasta R$ 31,6 bilhões atualmente por ano com o transporte de cargas, o equivalente a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Centro-Oeste. A execução dos projetos prioritários para a construção de uma malha logística mais ágil e eficiente trará uma economia anual de R$ 7,2 bilhões no escoamento

da produção aos mercados interno e externo, considerando-se o volume de cargas projetado para 2020. Apenas para o setor ferroviário, o investimento em Goiás é de mais de cinco bilhões. Para o rodoviário, mais de 6 bilhões; hidroviário, 3,74 bilhões; dutos, um bilhão e aeroviário, 35 milhões. No total, cinco projetos carecem de maior investimento, sendo eles: Hidrovia do Rio Paranaíba (500 km), incluindo três eclusas. O valor total ultrapassa 3,5 bilhões. (Fonte: Faeg)

Hora de conhecer os vencedores Mariana Vaz " %

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pós um ano de muito trabalho nas escolas, a 10ª edição do Concurso de Redação Goiás na Ponta do Lápis chega ao fim, com a premiação das melhores produções de cada categoria. Os textos foram selecionados entre os alunos de toda a rede estadual de Goiás e de diversas escolas da rede privada. Na próxima sexta-feira, dia 29, às 14 horas, no auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa, em Goiânia, acontecerá a grande festa final. Para aqueles que participaram do concurso,

além da expectativa com a divulgação do resultado, fica o orgulho de fazer parte desta iniciativa que se consolidou como um importante parceiro dos professores no estímulo à leitura e escrita em todo estado. Quem confirma isso é Maria Elizabeth Macedo Paronetto, subsecretária da regional de Pires do Rio. “Para nós é uma honra muito grande participar de uma iniciativa com tanta credibilidade quanto este concurso”, elogia. Ansiosos pela grande final, subsecretários e professores já mobilizam suas torcidas. “As redações ficaram muito boas. A cada ano, os alunos se superam e todos fi-

camos ansiosos por esse momento. Vencendo ou não, o concurso é a chance que os estudantes têm de mostrar suas potencialidades”, opina a subsecretária. Sobre a temática, que foi “A Juventude e as Mídias Sociais”, a opinião dos profissionais é positiva. “Acho que o tema este ano adivinhou tudo o que o nosso país iria viver!”, brinca Rosilda Agustinho Pereira da Silva, subsecretária de Planaltina de Goiás. Na opinião dela, coube aos educadores mostrar aos alunos o poder das redes sociais, seja para o bem ou para o mal. E para isso não faltaram exemplos na vida real. “As redes sociais se mostra-

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Prêmios Para a grande final, os alunos serão premiados com 10 notebooks, distribuídos entre o primeiro lugar de cada categoria e aos respectivos professoresorientadores; cinco televisores de 21 polegadas, que serão entregues ao segundo colocado; e cinco celulares, destinados ao terceiro lugar de cada categoria. Os estudantes do Ensino

Médio, que concorrem pela categoria E, também ganharão bolsas de estudos na Fasam (Faculdade Sul-Americana) e poderão escolher qualquer um dos cursos de graduação oferecidos pela instituição no período matutino. O primeiro colocado ganha bolsa integral; o segundo, 80% de desconto; e o terceiro, 50%. Todos os alunos também receberão medalhas e certificados.

Concurso estimula carreira de professor De Quirinópolis, o professor Rodrigo dos Santos mostra seu contentamento em participar pela primeira vez do Goiás na Ponta do Lápis na condição de educador, pois já é um veterano do concurso de redação como aluno. Aos 23 anos, cursando o segundo ano de Letras na Universidade Estadual de Goiás (UEG), ele leciona Lín-

gua Portuguesa para turmas do Ensino Médio na Cooperativa de Ensino de Quirinópolis. “Em 2009 recebi a premiação estadual por uma redação que fiz. Agora, como professor, tive a oportunidade de orientar um aluno que foi selecionado para a final”, conta, revelando ainda que foram justamente os concursos que desenvolveram seu gosto pela

escrita e o estimularam a seguir a carreira acadêmica. O mesmo aconteceu com Aline Oliveira da Mota, professora de Língua Portuguesa no Colégio Estadual Vereador Antônio Laurindo, em Iporá. Ela dá aulas de Letramento no contraturno na escola, que é de tempo integral. “Trabalhei as redações com turmas do 6º ao 9º. Não houve nenhuma

cobrança para os alunos participarem, mas as duas redações que o colégioselecionou para nos representar foram as premiadas. Aqueles que desistiram no meio do caminho perceberam o quanto valia a pena ir até o fim”, lembra. Aline conta que participou pela primeira vez do concurso em 2005. Depois, não parou mais. De lá para cá fo-

ram várias conquistas, e ela ficou em primeiro lugar na sua categoria por três vezes. Agora, como professora, ela diz que a sensação é muito melhor. “Me emocionei bem mais na vitória das meninas. Você vê o fruto do seu trabalho, de uma profissão hoje tão desvalorizada”, comenta, revelando que parte do interesse de seus alunos em par-

ticipar do Goiás Na Ponta do Lápis foi por conta da sua história de sucesso. Hoje, ela agradece à iniciativa que lhe despertou a paixão pelas palavras. Ciente do trabalho “árduo” que tem pela frente, ela espera contar com mais projetos como o Goiás na Ponta do Lápis que, segundo a educadora, fazem toda a diferença na vida de um jovem.


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Um goiano de coração

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nfim, um goiano por vocação aceita o desafio de encarar as dificuldades impostas ao cinema nacional e lança seu primeiro longa, coincidentemente repleto de drama. Vazio Coração, dirigido pelo mineiro Alberto Araújo, mas que mora em Goiânia desde 1990, teve concorrido lançamento no último dia 10, no Lumière do Shopping Bouganville, em Goiânia. O evento contou com as presenças de estrelas nacionais. Goiânia foi escolhida para a primeira exibição do longametragem, fato que não acontecia no circuito nacional há 44 anos, quando o também cineasta mineiro e erradicado em Goiás, João Bênnio, se destacava com seu talento nato como ator e diretor, incluindo pérolas como O Azarento, Um Homem de Sorte (1973). Por quase 30 anos, Bênnio foi decisivo na vida cultural do Estado e atuava em variados cenários, como cinema, teatro, televisão, rádio e jornalismo. Vazio Coração, que tem como produtora executiva Débora Torres, insere-se no contexto do drama familiar. Hugo Kari (Murilo Rosa) é um cantor celebrado pelo público devido à intensidade emocional das canções desde que perdeu a mãe em tragédia aérea a que se sente culpado, devido à insistência para que viesse ao seu encontro em jatinho particular. A perda, considerada ir-

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reparável, provoca o afastamento do pai, o Embaixador Mário Menezes (Othon Bastos). Empreender o caminho da reconciliação é a tarefa do astro da música. No monumental Grande Hotel Termas de Araxá (MG), lugar onde a família costumava se reunir em férias, acontece o primeiro diálogo repleto de mágoas e pontilhado por conflitos. É a partir desta trama que o diretor Alberto Araújo desenvolve todo o seu talento. Se depender da presença de público no pré-lançamento do filme, Vazio Coração já é um sucesso. Centenas lotaram o saguão de entrada no Cine Lumière e se apertaram para cumprimentar os atores e o diretor goiano-mineiro. Três salas ficaram lotadas e, antes do início de cada sessão, contaram com as presenças dos atores Murilo Rosa, Othon Bastos, Oscar Magrini e de Alberto Araújo, que fizeram questão

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de agradecer o público, sempre com muita descontração. “Cur tam o filme sem moderação”, dizia Magrini. O ator Murilo Rosa, descontraído e com um sorriso no rosto a todo tempo, conversou com fãs, com a família e se mostrou feliz pelo convívio com amigos. Ele conta que escolheu Goiânia para o pré-lançamento devido ao carinho e proximidade que possui com o estado e a capital. A mãe do astro global nasceu na Cidade de Goiás. Ele teve breve passagem por Goiânia, e possui parentes que residem na capital. “Eu tenho um carinho grande por aqui. Me casei na Cidade de Goiás, o mesmo local aonde os meus pais e avôs se casaram. Eu tenho tios, tias que estão aqui para acompanhar esta estreia”, conta. O filme trouxe um elemento novo para Murilo Rosa. Com larga experiência em cinema, teatro e novela,

ele interpreta as canções da trilha sonora do filme. “Eu disse para o Alberto (diretor) que aceitaria participar do filme com uma condição: queria cantar de verdade. Esse era o desafio. Ele acreditou e eu acreditei nele. Todas as músicas sou eu quem canto. Três delas foram gravadas em estúdio”, conta. Vazio Coração tem a proeza de tratar do delicado relacionamento entre pai e filho que tentam colar os cacos de uma relação despedaçada por desencontros em face de uma tragédia que deixou marcas. Além de Murilo Rosa, Othon Bastos e Oscar Magrini, o filme tem no elenco Larissa Maciel, Lima Duarte, Bete Mendes e Patrícia Naves. O diretor Alberto Araújo disse que a ideia de realizar o filme nasceu com o desejo de aproveitar a bela locação que é o Grande Hotel Termas de Araxá. “Minha admiração pela cidade e por aquele espaço grandioso vem desde 1990 quando rodei ali um curta-metragem chamado Minha Senhora Solidão. No mesmo ano, mudei-me para Goiânia e me dediquei à produção de programas de TV, com os quais rodei o Brasil e boa parte do mundo. Nesse período, fiquei namorando à distância aquela bela locação. Em 2006, sentei para escrever um roteiro que se encaixasse naquele espaço e nasceu o Vazio Coração”. O filme estreou nacionalmente na sexta-feira, 22.

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Alberto Araújo nasceu em Santo Inácio, em Minas Gerais. Mudou-se para Patrocínio com oito anos. Filho de garimpeiro e de família humilde foi concebido às margens do rio Santo Inácio. É formado em contabilidade, mas já se arriscou no futebol. No Cruzeiro, foi goleiro por quase um ano no júnior da equipe. Em Patrocínio, trabalhou em uma lanchonete, depois em um bar. Chegou à função de gerente de um restaurante local. Até que abriu o próprio comércio. Após ganhar uma câmera de presente, começou a filmar casamentos, aniversários, clipes e curtasmetragens. Daí realizou o sonho de fazer cinema. Em 1990, foi para

Goiânia como produtor de vídeo. E fez o curta “Minha Senhora Solidão”, que escreveu e dirigiu. Depois, fez televisão (trabalhou na TV Anhanguera) com um programa de turismo. Nesse período, de 1990 até 2011, rodou mundo em reportagens. As referências de Alberto Araújo são o cinema europeu, argentino, chileno, que falam de conflito familiar. O filme que marcou a vida do diretor é “Paris, Texas”. No cinema brasileiro “Abril Despedaçado” do Walter Salles, é considerado o melhor filme nacional de todos os tempos. Na música, é fã de Beatles, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Milton Nascimento.


Diene Batista

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ais do que uma data para celebração, o 20 de novembro, Dia Nacional e Estadual da Consciência Negra, relembra a resistência contra a escravidão e reforça a luta contra o racismo. Destaque na briga pela igualdade racial, a Tribuna do Planalto, uma das publicações do Grupo Tribuna, que também edita a Tribuna do Sudoeste, recebeu, na última semana, a Comenda Zumbi dos Palmares, concedida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Políticas Para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira). A solenidade de entrega ocorreu no Auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico. O fundador e diretor do Grupo Tribuna, Sebastião Ba-

rbosa da Silva, recebeu o Troféu Maria José Alves Dias da presidente da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e primeira-dama, Valéria Perillo. O governador Marconi Perillo, a secretária de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, Gláucia Teodoro Reis, e a superintendente de Igualdade Racial, Raimunda Montelo, também participaram do evento. Ao todo, 11 representantes de entidades, além de personalidades e políticos, que realizaram, neste ano, ações contra a discriminação racial, contribuindo para o fortalecimento da igualdade racial em Goiás, foram homenageados (veja quadro). Para Barbosa, a comenda reconhece o trabalho do jornal na valorização e na defesa dos negros. “A Tribuna está fazendo o dever de casa, que é defender as causas da nação brasileira. Estamos orgulhosos em

receber essa premiação, que incentiva a continuidade do nosso trabalho”, comemora. Ele informa que na última edição do concurso de redação Goiás na Ponta do Lápis, promovido pelo jornal, recebeu diversos textos de alunos que fazem parte de uma comunidade quilombola Kalunga, no norte do Estado. Visibilidade Para a secretária de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, Gláucia Teodoro Reis, a comenda dá visibilidade ao Dia da Consciência Negra, incentivando o combate ao racismo. “Temos que enfrentar esse preconceito. Ao governo, cabe instituir políticas públicas, mas a sociedade civil precisa auxiliar a enfrentar esse crime e a inserir o negro no processo de produção do Brasil”, avalia. Gláucia lembra que as páginas da Tribuna têm auxilia-

do na promoção da igualdade racial, por meio de matérias como a publicada no caderno Escola em abril deste ano. O texto destacou a necessidade de tirar do papel da lei que incorpora nas ementas escolares a cultura africana e a história da África. A solenidade de entrega das condecorações foi comandada pelo governador Marconi Perillo, que, em discurso, frisou que o governo do Estado, por meio da Semira, “permanecerá firme com seus programas que visam o combate direto ao preconceito e à discriminação, com iniciativas voltadas para a inclusão social e para a plena democratização das oportunidades.” Ele ainda parabenizou os homenageados pelas iniciativas em prol do respeito às diferenças. “O Dia Nacional e Estadual da Consciência Negra, na verdade, nos conscientiza sobre a necessidade

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de mantermos, forte, a luta contra o preconceito racial todos os segundos, todos os minutos do ano. Ou seja, o respeito à pessoa humana deve fazer parte do nosso caráter”, definiu ele, quer também homenageou o jornalista Adãozinho Divino Batista, que é negro, e vive e trabalha em Palmeiras de Goiás. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram conquistas recentes da população negra. Em 2011, por exemplo, 35% dos jovens pretos e partos com idade entre 18 e 24 anos

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que estudavam no Brasil em 2011 estavam em faculdades. Trata-se de um crescimento de 350%. Em 2001, eles representavam apenas 10%. Dados do governo federal revelam que 80% dos brasileiros que ascenderam para a nova classe média são negros que, com seu suor e trabalho, atingiram um patamar mais elevado em suas condições de existência. Negros e pardos já comandam 49% das micro e pequenas empresas do país, número que se aproxima da fatia que representam na população, que é de 51%.

Uma população em constante risco Presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conir), Janira Sodré, lembra que a população negra sofre duplamente: com a criminalização e com a vulnerabilidade social. O resultado das práticas discriminatórias por parte das sociedade civil e do próprio poder público podem ser vistos em levantamentos recentes do Instituto de Pesqui-

sa Econômica Aplicada (Ipea). Divulgado na véspera do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, o estudo mostra que a população de negros e pardos (93,9 milhões) quase alcança a de não negros (96,7 milhões), mas a incidência de mortes violentas na primeira parcela é muito maior. A pesquisa foi baseada em dados do Sistema de informações sobre

Mortalidade do Ministério da Saúde (MS) e do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de homicídios de negros no Brasil é de 36 para cada 100 mil; para não negros, ela é de 15,2. Ou seja, para cada homicídio de não negro no país, 2,4 negros são assassinados. Em Alagoas, estado que encabeça a lista, o índice sobe para 17,4 negros

mortos para cada não negro assassinado. O Paraná é o único estado do país onde há mais mortes de não negros. “O Brasil vive um momento muito delicado. A população negra avançou, as políticas avançaram, mas ainda percebemos uma resistência do sistema em colocar o negro em um lugar que seja justo”, analisa Janira, que também é coorde-

nadora do Programa de Estudos e Extensão Afro-Brasileiro (Proafro) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Entre os jovens, os números também são alarmantes. Outra pesquisa do Ipea, divulgada no começo de novembro, apontou que o percentual de negros mortos, com idades entre 15 e 29 anos, é maior do que o de

brancos. A faixa etária representa quase 10% dentre as mortes anuais de homens negros, enquanto que esse número não chega a 4% para os brancos. “Por qualquer índice de medição, estamos lidando com genocídio da população negra. Quando a juventude de um grupo é eliminada, a existência física futura desse grupo é comprometida”, alerta Janira.


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