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são do juiz Wagner Gomes Pereira, ficou determinado a inclusão da criança em uma unidade da rede municipal de Educação e, em caso de descumprimento, será aplicada multa ao município.

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randes nomes da política rio-verdense estiveram reunidos na primeira quinzena deste mês para discutir candidaturas, traçar estratégicas e buscar a consolidação dos pré-candidatos que já se destacam nas pesquisas de intenção de votos realizadas até o momento. Estiveram presentes oito pré-candidatos, mas o intento é reduzir este número e aumentar as chances de eleição, fazendo com que o município tenha maior representatividade na Assembleia Legislativa. Rio Verde tem condições de eleger até quatro candidatos.

! No último dia 17, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) protocolou um mandado de segurança contra as taxas cobradas por serviços prestados pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A entidade argumenta que há inconstitucionalidade e ilegalidade nos decretos que as criaram. Cerca de 200 produtores rurais das principais regiões produtoras de Goiás também se manifestaram contra os atuais valores pagos. No ano passado, a mobilização teve início em Rio Verde, quando produtores decidiram pela não realização do cadastro pela internet e, assim, não se submeteram ao pagamento. Em seguida, mais municípios aderiram ao movimento, sendo: Cabeceiras, Jataí, Vicentinópolis e Palmeiras de Goiás.

(MP). A informação repassada aos responsáveis era de que todas as vagas existentes já haviam sido preenchidas por crianças encaminhas pelas creches municipais. Conforme levantamento feito pelo MP, por meio do Conselho Tutelar da Região Sul, ficou constatado que as vagas existentes são, de fato, insuficientes para atender à demanda. Além disso, a Secretaria de Educação informou que somente a partir de 2016 o município estaria obrigado a fornecer a educação infantil. Porém, por deci-

Após tentar matricular a filha em três diferentes escolas municipais, pais de uma criança de Rio Verde resolveram pedir ajuda do Ministério Público

Novos projetos

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om pouca participação popular, a Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMT) apresentou na tarde do último dia 13, segunda-feira, importantes detalhes sobre o novo projeto de estacionamento rotativo da cidade, a chamada Área Verde. O encontro contou com a presença, principalmente, de representantes do comércio local, além de vereadores e alguns secretários do Executivo. Em função do horário de realização da audiência – às 14 horas – já era esperada pouca participação dos rio-verdenses. Afinal, é o expediente da maioria dos trabalhadores. Por estes e outros aspectos, a audiência foi o espaço para a apresentação também de uma série de críticas, como a falta de discussões com a comunidade, ausência de publicidade e desconhecimento do decreto até mesmo por parte dos vereadores. Confira logo mais algumas definições que já estão acertadas quanto à nova Área Verde. Também nesta edição, veja o balanço da administração feito pelo secretário de Comunicação, Lissauer Vieira. Ele fez um apanhado das principais obras em execução na cidade, com respectivas previsões de conclusão. O secretário garantiu que o Executivo está empenhado em atender as demandas apresentadas pelos rioverdenses, além de cumprir com todas as promessas de campanha feitas pelo prefeito Juraci Martins. Para completar as discussões sobre a administração municipal em 2013, além de planos e eleições deste ano, entrevistamos também o ex-secretário estadual de Agricultura, Leonardo Veloso. Ele falou sobre os pré-candidatos por Rio Verde e fez sua avaliação quanto à gestão do atual prefeito. Para ele, sobre ganância política. Ainda, está em validade o contrato emergencial com a nova empresa responsável pela coleta de lixo em Rio Verde. Em dezembro último, publicamos neste semanário uma série de críticas da comunidade quanto ao serviço prestado na cidade. O secretário de Ação Urbana, José Carlos Pimenta, explica quais os principais aspectos que serão considerados na nova licitação. Boa leitura! $%3,(.$ 6,/$3:(4 ',513$ *(3$. ,05(3,0$ *$%3,(.$ 53,%60$'146'1(45( &1/ %3

O promotor de Justiça Márcio Lopes propôs ação civil pública contra o estado de Goiás, visando que a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) cancele a implantação do programa “Novo Futuro”, no Colégio Olynto Pereira de Castro, em Rio Verde. O programa tem como meta oferecer ensino médio em tempo integral, porém, vários impedimentos foram constatados pelo MP. A reclamação é de falta de infraestrutura e a não consulta prévia à comunidade escolar. Caso implantado, o programa prejudicará ainda a oferta do ensino noturno regular aos alunos, que terão de se deslocar para escolas distantes de suas residências, ferindo o direito de acesso à escola pública e gratuita próxima ao local onde moram. A subsecretária Regional de Educação, Deusmaura Vieira, garantiu que providências pedagógicas e administrativas serão adotadas.

Para finalizar o quebra-quebra da última semana na Educação de Rio Verde, tem ainda mais uma sentença que obriga o município a criar duas mil vagas em creches, no prazo de um ano, sob pena do bloqueio de bens em contas do município no valor correspondente à mensalidade de creche particular. Não é novidade aos administradores

$# Se a terceira semana de 2014 for servir de exemplo para os demais meses deste ano, a Educação em Rio Verde terá muitos problemas a resolver. Questões essas que, claro, não são de hoje e foram discutidas em 2013 e demais anos anteriores. Temos um cenário de crianças sem vagas nas escolas, cancelamento de projetos antes julgados inovadores em termos de ensino integral, ausência de vagas também em creches e outras situações que podem ser acompanhadas nos veículos de comunicação da cidade. Outro descontentamento é quanto à falta de posicionamento do secretário da pasta, Lindomar Barros dos Santos (foto), que, conforme críticas, se posiciona apenas quando os assuntos são favoráveis à Secretaria.

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da pasta, já que a ação foi proposta ainda em agosto do ano passado. Em resposta, o Executivo informou que está providenciando a criação de 750 vagas para crianças de até 5 anos, mas que as duas mil necessárias dependeriam da real disponibilidade de recursos financeiros. Neste cenário, o que se questiona é a verba disponibilizada para demais áreas menos prioritárias, como publicidade e futebol profissional.

Conforme anúncio feito pela prefeitura municipal, por meio da Agência de Habitação e Regularização Fundiária, está marcada a nova data do sorteio dos endereços de casas aos contemplados no Residencial Nilson Veloso I. Será na sexta, 24, às 16h, no Módulo Esportivo. São ao todo 534 unidades habitacionais.

É o que reafirma o pré-candidato a deputado estadual Elecir Casagrande. De acordo com ele, seu nome é um dos primeiros que apareceram nas pesquisas e, por isso, ele garantiu que continua pré-candidato e que irá levar esta situação até o fim. “O povo está ao meu lado, tenho muito trabalho feito em Rio Verde e, por isso, tenho tamanha segurança”, afirmou.

Rio Verde é a cidade que mais tem pré-candidatos a deputado estadual em Goiás. O que não traz nenhuma vantagem ao município, que - se tal cenário for mantido - poderá não eleger nome algum. É claro que quem se candidatou acredita nas chances que tem de se eleger. Mas o momento é de buscar os nomes que de fato estão em destaque e reduzir de vez o número de pré-candidatos. Até porque alguns políticos já estão se firmando e consolidando candidatura, enquanto outros ainda não se decidiram. O tempo corre!

Recuperação da competitividade exige ousadia responsável em 2014 José Ricardo Roriz Coelho

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balanço anual do setor de transformação do plástico pode servir como exemplo muito claro e prático de que a indústria brasileira, de um modo bastante abrangente, continua premida pela perda de competitividade. Sua recuperação - considerando que paga salários mais altos, gera empregos de qualidade, aporta e desenvolve tecnologia e exporta itens de alto valor agregado – é fator decisivo para que o Produto Interno Bruto (PIB) do país volte a crescer de modo mais substantivo nos próximos anos. Mas, para isso, muitas mudanças ainda são necessárias na economia de nosso país. Seguindo ainda o exemplo do segmento citado, o crescimento da produção física do setor de transformados plásticos poderia ter sido sensivelmente maior do que o índice de somente 1,6% apontado no ano de 2013, quando alcançou 6,67 milhões de toneladas, ante 6,66 milhões do ano anterior. Neste cenário, temos dados que apontam que o segmento de laminados foi o que apresentou maior expansão, sendo de 8,3%. Em seguida, aparece o de artefatos diversos, com alta de 1,2%, e o de embalagens, que registrou queda de 0,3%. Os laminados foram puxados especialmente pelo setor automotivo, cuja expansão foi considerável neste ano em função da política de crédito e incentivos fiscais adotada no país. Por outro lado, a importação de

alimentos embalados aumentou bastante neste último ano, fator que prejudicou as empresas de embalagens plásticas nacionais. Ainda, em valores, temos que a produção brasileira cresceu 8,6% na comparação com os anos de 2012/2013, saindo de R$ 56,46 bilhões para R$ 61,33 bilhões. O consumo aparente registrou aumento de 9,1%, sendo que de R$ 60,8 bilhões foi para R$ 66,3 bilhões. Aqui há um dado que é bastante crucial para evidenciarmos a perda de competitividade da indústria brasileira. Isso porque o consumo cresceu de modo expressivo, mas está sendo atendido em grande parte pelas importações, em detrimento da produção nacional. Em consequência, presenciamos a repetição do saldo negativo na balança comercial. O setor exportou 7% a mais na comparação com o ano anterior, com 255 mil toneladas, e importou 3,2% acima do registrado em 2012, um total de 731 mil toneladas. No comércio exterior setorial, o déficit já era negativo em US$ 2,05 bilhões de dólares no acumulado de janeiro a outubro, com um crescimento de 8,52% em relação a igual período do ano de 2012. Mesmo neste cenário, os investimentos tiveram crescimento de 4,8% na comparação com o ano anterior, totalizando R$ 1,97 bilhão. Quanto à geração de emprego, temos o que comemorar. Isso porque tivemos bons resultados ao registrarmos alta de 2,2%, com a criação de 7.600 novos postos de trabalho no Brasil.

Mas, apesar de alguns balanços positivos, sem dúvida sabemos que é fato que todos esses números poderiam ser ainda melhores. Para isso, o governo brasileiro precisaria conseguir redespertar o espírito empreendedor do empresariado, em território nacional, explorando as potencialidade de cada região. Este empresariado precisa, para tanto, ter seu otimismo estimulado para, somente assim, buscar formas de expandir seus negócios. Investir também significa correr riscos, é claro, mas os empresários mostram-se mais céticos ante as incertezas e frequentes mudanças de cenários, internos e externos. Por isso, é premente reduzir o custo da produção e a burocracia, ampliar a segurança jurídica e estabilizar o câmbio e os juros em níveis adequados para que o empresário se sinta mais seguro e estimulado. Para tanto, são necessárias estratégias bem definidas e com métricas claras. O Brasil precisa ser pensado a longo prazo para conseguir alcançar tais melhorias na economia nacional. Não são estratégias para cada semana, mas para os próximos 15 ou 20 anos, com ações coordenadas para a exploração de todo o nosso potencial produtivo e da nossa força de trabalho. Precisamos ser mais ambiciosos e não nos resignarmos com desempenhos - das empresas e do Produto Interno Bruto - inferiores aos que poderíamos alcançar com uma postura de mais compromisso perante o fomento socioeconômico nacional, que é uma conse-

quência da segurança do empresariado, em grande parte. No presente ritmo, levaremos 40 anos para ascender a um grau mais elevado de progresso econômico. Para que tais mudanças aconteçam em prazo mais curto, importantes mudanças se fazem necessárias em nosso Brasil. Com medidas práticas e estratégicas, o Brasil tem pleno potencial de saltar da posição de país de renda média para o patamar de nação desenvolvida, que alcançaria com inteligência e uma dose de responsável ousadia um melhor posicionamento na comparação com os demais países. Não devemos nos esquecer de que o Brasil teve avanços importantes nos últimos anos, e neste aspecto temos que considerar principalmente a redução da pobreza e mitigação das desigualdades. Também é positiva a maneira como enfrentamos e resistimos à crise mundial, com medidas anticíclicas que nos garantem, ainda na presente conjuntura de baixo crescimento e muitas dificuldades, uma das menores taxas de desemprego do mundo. Porém, o modelo atual se esgotou. Agora, é preciso ir além, com política fiscal mais transparente, resgate da competitividade industrial e sinalização de um cenário definido e, claro, para o estímulo do empreendedorismo e dos investimentos. 28 <

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Gabriela Guimarães

panhas educativas e o sistema somente será liberado quando a AMT entender que a comunidade rio-verdense já se inteirou do assunto”, antecipa o procurador. Alves afirma também que a licitação vai considerar dois aspectos principais, sendo eles a parte técnica e o preço. “À empresa concessionária caberá sinalizar, implantar e demais funções como o aluguel de um imóvel no Centro da cidade para realizarmos a fiscalização. O contrato com a empresa será de cinco anos”, antecipa.

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o último dia 13, em Rio Verde, a Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMT) realizou uma audiência pública para tratar da implantação do sistema de estacionamento rotativo na cidade. A nova Área Verde tem como meta promover o rodízio entre os veículos estacionados nas vagas localizadas no Centro e trazer maior comodidade aos motoristas. Porém, apesar das vantagens apresentadas durante a audiência, alguns pontos foram questionados pelo público presente, principalmente em relação à falta de discussões prévias envolvendo a comunidade. A reunião aconteceu no auditório da prefeitura, às 14 horas, e contou com a presença de vereadores, representantes dos comerciantes, porém, com pouca participação popular. Conforme disse o presidente da AMT, Cabo Moraes, o novo sistema a ser implantado em Rio Verde será mais moderno e totalmente informatizado, ao contrário do que acontecia anteriormente nos espaços reservados à Área Verde. “Antes, acompanhávamos críticas quanto à dificuldade de se adquirir os cartões de estacionamento. Neste novo modelo, teremos várias opções de aquisição de crédito ao longo das vias para possibilitar a utilização do sistema”, garante o gestor. De acordo com o projeto aprovado deverá haver um ponto de venda a cada 40 vagas. Além disso, 2.500 espaços serão licitados, sendo 1.700 de uso imediato e 800 de reserva técnica, caso seja necessário expandir o sistema de estacionamento. Comerciantes do Bairro Popular também solicitam que o modelo seja instalado posteriormente na região. Procurador da AMT, Michel Vieira Alves detalha alguns pontos sobre o modelo a ser implantado em Rio Verde. Ele conta que a equipe da Agência realizou visitas em outras cidades em que o sistema de estacionamento rotativo já está em funcionamento. “Realizamos também reuniões com as entidades representativas do comércio rio-

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verdense para discutirmos o projeto, já que os comerciantes serão os maiores beneficiados pelo sistema. Somente 25 municípios têm este modelo no Brasil”, completou. De acordo com ele, os problemas de estacionamento são visíveis em todo o país, sendo que cidades com mais de 50 mil habitantes necessitam driblar este problema. “O estacionamento no Centro das cidades é um dos grandes desafios dos administradores de municípios”, considera Alves. Segundo dados repassados pelo procurador, a cada veículo à procura de vaga é possível formar 90 metros de congestionamento. “Dentre as vantagens de um sistema rotativo está também a economia de combustível, já que os motoristas não terão que realizar várias voltas em

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busca de vagas”, acredita. A discussão quanto à cobrança de estacionamento no Centro de Rio Verde não é recente, já que desde a gestão da prefeita Nelci Spadoni (1997-2000) o assunto era discutido na cidade. “O mesmo aconteceu na administração do prefeito Paulo Roberto Cunha, que também fez a cobrança pelo pagamento do estacionamento e, em 2005, tivemos um clamor mais forte dos comerciantes”, lembra Alves. Na primeira tentativa de aplicação da Área Verde, a venda dos cartões era feita por crianças do Menor Aprendiz, porém, por recomendação de uma promotora da cidade, o trabalho com os menores precisou ser interrompido. “Desde tal impedimento o sistema começou a apresentar problemas, pois

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os motoristas alegavam dificuldade para encontrar o cartão e, com isso, o prazo de 15 minutos de tolerância era ultrapassado. Para controlar o uso das vagas, cerca de 30 agentes ficavam exclusivamente por conta da fiscalização”, lembra o procurador. Com a reformulação do sistema, em junho de 2013, novas medidas passaram a ser pensadas para resolver o problema de estacionamento. Pelo novo modelo, a tarifa cobrada por ocupação da vaga será de R$ 1,25 a hora, sendo que existe também um prazo máximo de utilização, que é de duas horas, critério que pretende distribuir de forma igualitária o estacionamento. “Todos têm direito a utilizar as vagas e o proprietário do veículo não sairá em desvantagem, já que pagará somente pelo tempo utilizado, que é fra-

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cionado”, explica Alves. A cobrança acontecerá no período entre 9h e 17h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 13h aos sábados. Aos domingos e feriados, os condutores estão isentos da cobrança. Segundo conta o procurador, nas reuniões realizadas com membros das entidades representativas do comércio rio-verdense três pontos foram mais polêmicos, sendo eles hora, local e valor cobrado. Agora, o termo de referência está pronto e, com base nas considerações feitas durante a audiência, alguns aspectos precisarão de adequação para que seja publicado o edital de licitação. A meta é que o sistema esteja totalmente implantado ainda neste semestre, conforme previsões da AMT. A fiscalização do sistema ficará a cargo da AMT, por meio dos agentes de trânsito, que farão a orientação aos usuários quanto aos procedimentos e formas de utilização do estacionamento rotativo. “Faremos também cam-

Críticas O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Verde (CDL), Fernando Ramos Jayme, se diz a favor da cobrança de estacionamento rotativo também para as motocicletas. Conforme justifica, a ausência de pagamento poderá ser um incentivo para que mais pessoas optem por utilizar este meio de transporte, causando um excesso de motos no trânsito. Outros presentes na audiência argumentaram ainda que muitos motociclistas ainda agem de maneira imprudente, o que poderá aumentar o índice de acidentes envolvendo motos caso haja tal excesso, além de estacionarem em vagas reservadas para os carros. Em resposta, o procurador da AMT afirmou que haverá locais específicos para as motos, mesmo que não esteja prevista a cobrança: “Eles não poderão estacionar onde bem entenderem”, disse Michel Vieira Alves. Ainda, a vereadora Lúcia Batista criticou a falta de publicidade quanto às discussões sobre a nova Área Verde. “Nós, vereadores, nem mesmo tivemos conhecimento do decreto. Acredito que deveríamos ter mais tempo para discutir este projeto com a comunidade”, disse a legisladora. Já o vereador Lucivaldo Medeiros questionou o horário de realização da audiência pública: “Estou aqui representando muitas pessoas que me disseram não poder participar da reunião por terem de trabalhar. Fica inconveniente, e acredito que mais rio-verdenses gostariam de participar desta audiência”, disse Medeiros.

Buracos entre Rio Verde e Montividiu incomodam motoristas Gabriela Guimarães

A péssima situação da GO-174, entre Rio Verde e Montividiu, é motivo de crítica por parte de diversos motoristas e produtores rurais. A estrada serve como importante rota para escoar produtos agrícolas e vários condutores utilizam a via semanalmente, a fim de se deslocarem até o trabalho. A péssima condição do trecho se deve aos buracos formados pela passagem de veículos pesados, sendo esta a principal reclamação. Além do mais, com a chegada das chuvas, os problemas se intensificaram no local. Os condutores presenciam veículos estragados na via constantemente. Inclusive, o motorista João Londero afirma que alguns caminhões já tombaram em um trecho da rodovia estadual justamente em função da existência de tantos buracos. “O trecho se localiza próximo a uma ponte é está horrível por causa das intensas crateras. Depois que as chuvas começaram a cair,

o problema se agravou. Então, é preciso fazer a drenagem naquele local, que é o pior pedaço da via”, ressalta. Somado a esses fatores, outra questão é que a estrada já é considerada perigosa para muitas pessoas. Uma das deficiências é o fato de a pista não possuir acostamento em certos quilômetros. Segundo relatos de motoristas, o caminho da via que representa maior perigo é no final de uma forte descida. Isso porque os carros ganham velocidade, mas logo em seguida encontram uma sequência de buracos. O péssimo estado da rodovia também provoca o encarecimento do valor do frete ao escoar a produção agrícola, fato que causa prejuízo aos produtores rurais. A GO-333 foi entregue no ano passado e, agora, os agricultores ainda aguardam melhorias na GO174. A empresária Érica Souza Araújo se desloca pela via há quase dois anos por ter um estabelecimento comercial na cidade de Montividiu. Acostumada a transitar pela pista,

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ela confirma que a rodovia é bastante precária. “Vejo que ela nunca passou por recapeamento ou reforma e as providências são voltadas somente a alguns serviços de tapa-buraco. Podem até tapar esses buracos, mas depois de certo tempo os estragos aparecem novamente em função do intenso tráfego de veículos

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pesados”, reclama. Quando as chuvas tiveram início, em setembro do ano passado, Érica afirma que o estado da GO-174 piorou. “Há buracos enormes que alcançam dois pneus do carro, por exemplo”, explica. Para a empresária, o trecho mais crítico está ao atravessar a ponte do Rio Verdinho,

pois o local é cheio de falhas, buracos e ondulações. “Neste mês, algumas máquinas trabalharam para abrir passagem para a água da chuva, mas não adianta, pois o tempo passa e a situação permanece da mesma maneira ou até fica pior. Quando a água cai, a ponte transborda e os carros escorregam. Inclusive, esse episódio aconteceu comigo”, lembra. Um fato preocupante, segundo Érica, é quando o motorista não conhece a estrada e atravessa a ponte em alta velocidade. “Agindo assim, a pessoa pode provocar acidentes. Existe até placa avisando que o trecho é ruim. Quem é acostumado com a rodovia, dirige naquele pedaço a 20 quilômetros por hora ou até em menor velocidade”, conta. Há um bom tempo circulando pela GO-174, Érica não tem dúvidas de que a via é um risco e exige atenção redobrada por parte do condutor. “Já perdi amigos nesta estrada devido à imprudência de outras pessoas que trafegavam na pista. Até

mesmo venho tentando vender o estabelecimento que possuo em Montividiu, porque é perigoso circular entre Rio Verde e a cidade vizinha. Não entendo, pois no pior trecho onde sempre ocorrem acidentes e mortes, os responsáveis não arrumam o lugar. Eles colocam somente placas sinalizando a irregularidade da pista”, reclama. Segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), uma equipe do órgão esteve presente na GO-174 na semana passada a fim de fazer as manutenções necessárias, como tapa-buraco e outros serviços. A Agência informou que o contrato com a empresa responsável pela obra na rodovia encerrou no ano anterior, mas avisa que está em processo de licitação para a contratação de outra firma. A Agetop diz ainda reconhecer que os problemas se intensificaram após a chegada do período chuvoso, mas antecipa que providências serão tomadas no trecho.


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o início deste ano, a prefeitura de Rio Verde assinou um acordo emergencial, válido inicialmente por 90 dias, com a empresa Loc Service, que passou a ser a responsável pela coleta de lixo na cidade. A medida, conforme explica o secretário de Ação Urbana, José Carlos Pimenta, visa possibilitar que os serviços tenham continuidade até que uma nova licitação seja feita e envolva três atividades fundamentais da Secretaria, sendo os cuidados no aterro sanitário; coleta de lixo; varrição, roçagem, pintura de meio-fio e raspagem de ruas. Conforme explica o gestor, no final de 2013 houve o vencimento do contrato com a empresa Evolu Servic e, desde 1º de janeiro, está em validade o acordo emergencial. “Fizemos o contrato com

uma nova empresa, que ganhou e agora irá atender à demanda até que seja feita a licitação para contratação normal, que é por 12 meses, podendo ser prorrogada por até 60 meses”, explica. Porém, o serviço prestado pela Evolu Servic não conseguiu atender à demanda da comunidade, o que gerou várias críticas quanto à coleta em Rio Verde, principalmente no mês de dezembro. Outro ponto que chama a atenção é que a empresa que venceu o contrato emergencial é, também, de propriedade do mesmo dono da última prestadora do serviço. “A Evolu Servic faz parte do grupo de um empresário que tem várias empresas. A que ganhou o emergencial é sim do mesmo dono, mas ficou tudo acordado e explicamos o que queríamos. Eles participaram e ganharam o contrato”, confirma Pimenta. O secretário adianta que

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a licitação já está em andamento, mas antecipa que é um processo demorado, já que a coleta de lixo se classifica como um dos objetos mais difíceis da Ação Urbana, segundo avalia o gestor. “Demanda muito conheci-

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mento, técnica e uma empresa que de fato tenha condições de prestar o trabalho com a eficiência que ele necessita”, completa. Questionado sobre as constantes críticas da comunidade, o secretário afirma

que os rio-verdenses têm todo o direito de reclamar, mas justifica o motivo de a prefeitura não ter rescindido o contrato com a empresa em 2013. “Como substituir A por B, sendo que demanda recursos materiais e huma-

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nos em grande número? Como mudar isso de uma hora para a outra sem que tivéssemos já uma segunda opção?”, questiona Pimenta. Além disso, o gestor diz que no mês de dezembro é comum a produção de lixo doméstico aumentar cerca de 15% a 20%. “Tivemos um somatório de problemas no final do último ano. São vários feriados em dezembro que impossibilitam que a empresa exija que o funcionário trabalhe em dias como Natal e Ano Novo, que são épocas de festividade e, consequentemente, a produção de lixo é maior. Isso acontece em todo o país”, justificou. Sobre as metas para este ano, o secretário explica que a licitação busca, justamente, uma empresa que consiga atender as três principais demandas da Ação Urbana de forma eficiente. “A manutenção do aterro, por exemplo, é fundamental. Temos que fazer um trabalho de primeira linha. Tivemos, sim, muitas dificuldades no final de 2013, o que nos trouxe justas reclamações da comunidade. Mas posso garantir que vamos fazer uma licitação de grande porte, para termos uma empresa com reais condições de atuação em Rio Verde”, diz Pimenta.


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úmeros divulgados pela Secretaria de Indústria e Comércio de Goiás (SIC) apontam que o estado conseguiu manter um bom ritmo de crescimento nas exportações, se mantendo dentro da expectativa nacional durante o ano passado. Goiás exporta cada vez mais produtos agrícolas e pecuários para uma quantidade maior de países, demonstrando que o estado atinge posições ainda mais importantes na balança comercial brasileira. Com uma forte economia voltada principalmente para o agronegócio, a produção agroindustrial de Rio Verde exportou US$ 398,693 milhões, sendo os principais produtos o milho, soja, resíduos do óleo de soja, carnes bovinas, farinhas de soja e de milho e óleo de soja. Produtos estes que foram encaminhados para países como China, Coréia do

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Sul, Hong Kong, Índia, Japão, Taiwan (Formosa), Rússia e Holanda. Os dados revelam ainda que, além de Rio Verde, a cidade vizinha Quirinópolis se destacou na exportação de açúcar, soja e seus derivados, e milho, além da venda de vestuários, como maiôs e biquínis. Em 2013, o agronegócio foi responsável por mais de 75% das exportações goianas. De acordo com informações do Instituto Brasi-

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leiro de Geografia e Estatística (IBGE), a soja se mantém como o principal produto agrícola, pois representa 51% dos grãos produzidos no estado. Atualmente, Goiás se encontra como quarto maior produtor de soja do Brasil e ocupa a quinta posição na cultura de milho. O trader de commodities Ricardo Vieira concorda que o volume de exportação de soja e milho em Goiás evoluiu bastante durante o ano pas-

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sado. “Vejo que um dos fatores para chegarmos nestes bons índices é justamente o aumento na produção”, diz. Segundo o também trader de commodities Fábio Lopes, um fato que dificultou bastante as empresas de exportação em 2013 foi a questão de logística na produção agrícola, problema que reduziu as margens de lucro das instituições. “Somos bons em negociação, mas, infelizmente, a parte de logística quase

impossibilita que o produto seja retirado do Brasil”, aponta Lopes. Na empresa onde trabalha, Vieira salienta que o volume de exportação tem crescido ano após ano, ressaltando ainda que a intenção é continuar apresentando bons índices de crescimento. “É um mercado bem dinâmico, em que é preciso ser bastante ágil para poder cumprir com os compromissos”, conta. Ele lembra que no ano

passado até os Estados Unidos chegaram a comprar grão de soja do Brasil. “Os americanos estavam com os estoques baixos”, lembra. Para complementar, Vieira observa que é crescente o consumo de alimentos em todo o mundo. Como exemplo, ele cita a China, lugar que vem aumentando o consumo, ano após ano. “Viemos de três safras de quebra nos Estados Unidos, por isso o estoque no país norte-americano diminuiu muito e eles não conseguiram exportar. E olha que os americanos atualmente são grandes exportadores. Diante disso, a China e outros países vieram comprar do Brasil, sendo que aqui vem expandindo a produção a cada ano”, completa. Em 2014, a expectativa é novamente de avanço na produção de soja, conforme destaca Vieira. “Muitos compradores de fora acabam vindo adquirir produtos no Brasil em função da problemática existente nos Estados Unidos. Este é um dos fatores para haver o aumento da exportação agrícola goiana”, considera o trader. Ainda, Vieira observa que a ausência de chuva no início do ano pode vir a prejudicar um pouco a produtividade de alguns agricultores. “É o comentário que ouvimos pela cidade e acompanhamos em outras regiões brasileiras”, explica. Nesta safra, o Brasil deverá produzir 196,65 milhões de toneladas de grãos. Já em Goiás, especula-se que a produção deva ser de 20 milhões de toneladas de grãos. Do montante, 6,5 milhões estão relacionados à produção de milho e 9,6 milhões de toneladas à produção de soja. Enquanto isso, os números relativos à canade-açúcar chegam a 818,39 mil hectares plantados, com expectativa de produção de 61,26 milhões de toneladas.

Transporte: baratos e perigosos Felipe Cândido

O barato pode sair caro. No transporte clandestino, o usuário acredita que, ao pagar um valor menor pela passagem, está levando vantagem. No entanto, ele corre o risco de ter sua viagem interrompida. Para se ter uma ideia, a Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) fiscalizou, em 2013, apreendeu 804 clandestinos, número que superou as metas estabelecidas para o ano. No total, 4.862 autos de infração foram aplicados e 3.762 irregularidades foram confirmadas. O presidente da AGR, Humberto Tannús, aponta que nestas férias houve aumento da fiscalização em Goiás. “Em casos de abordagens, são verificados inúmeros itens que comprovem as condições de rodagem segura do veículo e ainda se o motorista está habilitado para conduzir aquele tipo de transporte e se encontra apto para a viagem”, afirma, explicando que veículos clandestinos são aqueles que realizam transporte remunerado de passageiros sem, contudo, ter cadastro junto à AGR. Se a viagem não for parada por fiscais da AGR, a interrupção pode acontecer por conta de um acidente e por panes mecânicas que complicarão, e muito, o trajeto até o destino. No Esta-

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do, de acordo com a AGR, são 500 empresas de transporte regular, delegatárias e que prestam serviço público de transporte de passageiros entre as cidades goianas. São aproximadamente 1.500 veículos cadastrados, vistoriados dentro de itens de segurança. Nas férias, é comum o aumento da incidência de clandestinos nas estradas goianas e brasileiras. Isso porque cresce a demanda e as companhias regulares nem sempre estão preparadas para atender a esse aumento. Tannús orienta a população a se informar sobre o clandestino e não utilizar o transporte. “A população precisa se conscientizar que não há nenhum item de segurança comprovado no transporte clandestino. Os

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riscos são grandes, além de não ter nenhum seguro ou auxílio caso aconteça um sinistro, por exemplo.” O número de clandestino, que coloca em risco a integridade física e moral do passageiro a cada viagem empreendida, é grande, porém, inestimável já que eles fogem de qualquer situação passível de estatística. A informação que se tem do clandestino é baseada unicamente nas apreensões realizadas. No ato da abordagem, os fiscais da AGR adotam um padrão, quando verificam itens de segurança, como extintores, freios e demais condições gerais dos ônibus, documentação do motorista, cadastro junto ao órgão competente e, ainda, se aquele veículo está autorizado a realizar o

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transporte de passageiro. Para a população, o clandestino acaba sendo o barato que sai caro, uma aparente comodidade que pode implicar em sérios prejuízos. Um exemplo é o que acontece no entorno do Terminal Rodoviário de Goiânia e também ao redor da Praça da Bíblia, também na capital. No local, carros de passeio fazem o transporte remunerado de passageiros, principalmente no trecho Goiânia/Brasília e Goiânia/Anápolis, e sem garantia de segurança. Ao embarcar, o usuário sequer tem a segurança de estar sendo conduzido por uma pessoa com idoneidade comprovada, o que pode gerar riscos de ações criminosas. Licitação O presidente da AGR,

Humberto Tannús, ressalta que medidas serão adotadas para solucionar as deficiências do transporte intermunicipal de passageiros – um dos motivos, de acordo com ele, para a manutenção do transporte coletivo. Ele aponta que deverá ser publicado até março uma licitação do transporte intermunicipal. “O objetivo é que se ofereça ao cidadão goiano um transporte de qualidade, já que temos hoje ônibus antigos, sendo que municípios não são atendidos e horários não são contemplados. Queremos ter um sistema moderno, eficiente e racional”, conta. De acordo com Tannús, as empresas vencedoras terão a concessão do serviço por 15 anos, mas deverão cumprir uma série de exigên-

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cias. “Todos os municípios goianos serão atendidos diariamente com pelo menos uma viagem de ida e uma de volta. Além disso, os passageiros não poderão viajar de pé; todos os veículos contarão com tecnologia embarcada (sistema com GPS e computador), o que facilitará a fiscalização sobre horário e itinerário dos ônibus”, informou o presidente.


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m entrevista ao jornal Tribuna do Sudoeste, o ex-secretário estadual de Agricultura Leonardo Veloso (PRTB) deixou sua análise quanto à política rio-verdense, com destaque para as citações a respeito da administração municipal em 2013, além de sua avaliação quanto ao que está por vir neste ano. Veloso é um crítico constante do Executivo, principalmente por meio das redes sociais, espaço em que sempre deixa claro os seus posicionamentos. Conforme observa no cenário para as eleições de 2014, em Rio Verde se delineiam até o momento três pré-candidaturas para deputado federal. Para ele, o possível candidato a uma vaga em Brasília é o médico e ex-secretário municipal de Saúde Paulo do Vale (PMDB). Em seguida, Veloso cita o nome do já deputado federal Heuler Cruvinel (PSD), que tentará a reeleição, além de cogitar ainda a possibilidade de Nayara Barcellos (PSB) entrar na disputa. “Não quero desmerecer nenhum outro nome ao cargo. Cito estes três, pois cada um deles representa um grupo de partidos que postula o governo de Goiás”, diz. Dos pré-candidatos a deputado federal, Heuler Cruvinel pertence ao grupo do governador Marconi Perillo. Já Paulo do Vale é ligado ao empresário Júnior do Friboi. Enquanto isso, Nayara Barcellos é da equipe do pré-candidato ao governo do Estado, Varderlan Cardoso (PSB).

Na política de articulações, Veloso ressalta que até existem outros nomes, a exemplo do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde, Fernando Jayme (PHS). “Mas, por seu partido ser da base marconista, ele entraria em conflito com o grupo de Heuler, caso ingressasse no páreo”, acredita Veloso. O ex-secretário também observa que o ex-deputado estadual Wagner Guimarães (PMDB) tem se lançado précandidato, mas cita que, neste caso, surge outro problema, já que Guimarães pertence ao mesmo partido do médico Paulo do Vale. “No entanto, sua candidatura viria em enfrentamento ao diretório municipal do PMDB. Wagner seria candidato somente com a interferência do diretório estadual da legenda, hipótese esta que não acredito, apesar de admirar e respeitar o nome e o trabalho do ex-deputado”, aponta. Já quanto às articulações para deputado estadual, Veloso observa que a situação está complicada em razão da quantidade excessiva de précandidaturas em Rio Verde. “Apesar de estarmos numa democracia pluripartidária, em que todas as postulações devem ser respeitadas, observamos que alguns nomes são colocados apenas por vaidade pessoal ou por segmentação”, avalia. Ele entende que o interesse de Rio Verde deve significar muito mais do que qualquer projeto particular. “Nossa cidade tem que largar de ser submissa aos anseios daqueles que querem se candidatar”, diz.

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Para o ex-secretário estadual, os segmentos organizados, entidades de classe, lideranças comunitárias e os empresários, baseados no porte e dinamismo da cidade, precisam se manifestar para dizer quais os melhores pré-candidatos. “Chega de achismos e individualismos. É por isso que Rio Verde é tão fraco politicamente no estado, apesar de ser forte economicamente. A sociedade organizada sempre fica submissa aos interesses pessoais”, diz. Em Rio Verde, Veloso avalia que seria interessante ter, no máximo, seis candidatos a deputado estadual, pois, dessa forma, o

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município teria chances de eleger até três pessoas. “Da forma como está, ou seja, com excesso de concorrentes, os votos em outros municípios serão fundamentais para eleger, quem sabe, um parlamentar apenas”, observa. Para Veloso, o desgaste existente no governo estadual e municipal irá refletir nos candidatos que apoiam os atuais governantes nas eleições de 2014. “O povo não é bobo para ficar acreditando em propagandas que mostram um estado e um município que não condiz com a realidade. Além do mais, se os políticos tentarem arrumar tudo em ano eleitoral, as pes-

soas revoltam, pois os governos tiveram tempo para fazer mudanças, mas não tomaram as providências. Agir em ano político é afrontar a inteligência do cidadão”, opina. O ex-secretário se diz contra a reeleição em qualquer nível. Ele acredita que um mandato único, de cinco ou seis anos, seria mais interessante. “Se o sujeito for um bom administrador, que volte depois a governar em outra oportunidade”, completa. Ao fazer uma análise da gestão do prefeito Juraci Martins, ele acredita que o desgaste no segundo mandato em Rio Verde está ligado à ganância política. “Ele tinha grandes chances de vencer as últimas eleições com seu grupo anterior, mas quis massacrar os adversários e se aliou, em minha opinião, com parceiros que significam o retrocesso da política local.” Veloso ainda diz que, para ele, é constrangedor ver o prefeito chegar aos eventos acompanhado de pessoas que estão longe de serem aquelas que o acompanharam na primeira campanha eleitoral. “A maioria de seus antigos companheiros, que são pessoas de bem, se viram excluídas da administração por conta da ganância política”, reafirma. Veloso afirma que é preciso reconhecer que existem bons nomes com competência na atual equipe de governo: “No entanto, o prefeito dá mais espaço aos que não lhe acrescentam nada”, opina. Ele avalia, ainda, que o prefeito não cumpriu nem mesmo as promessas da primeira eleição. “Vemos por toda a cidade obras inacabadas e desculpas esfarrapa-

Secretário diz que principais obras serão entregues em 2014 Dificuldades enfrentadas pela administração municipal no ano de 2013 é o argumento que justifica a não conclusão de importantes obras previstas para aquele ano. Mas, conforme afirma o secretário de Comunicação, Lissauer Vieira, tais benefícios serão entregues sem falta em 2014. A longa espera para finalização de determinados trabalhos gerou um desgaste da imagem do Executivo com a população, no entanto, o secretário se diz confiante de que o prefeito Juraci Martins conseguirá realizar uma grande gestão nos próximos três anos. A reforma do Terminal Rodoviário de Rio Verde, por exemplo, termina em 2014, conforme garante. “Os serviços na rodoviária estão em fase de conclusão”, diz Vieira. Para melhorar a questão da acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, o terminal receberá um elevador. “Este recurso ainda não foi implantado porque está em processo de licitação. Mas, enquanto tal estrutura não chega, funcionários das empresas de ônibus que oferecem passagem na parte superior do prédio descem até o piso inferior para vender o bilhete, caso haja um cliente deficiente físico. Até que o elevador seja colocado, faremos um trabalho paliativo”, diz. Dos recursos em caixa disponíveis, Vieira lembra que 16,5% devem, obrigatoriamente, ser encaminhados à Saúde, enquanto que 26,5% vão para a Educação e 6% para o Legislativo, fora os gastos com folha de pagamento e manutenção dos prédios públicos. Mas, com os recursos em mãos, o secretário destaca

que a prefeitura entregará importantes obras neste ano, a exemplo da reforma do telhado do Hospital Municipal e a segunda etapa de canalização do Córrego do Sapo, empreendimento que veio graças à ajuda do governo federal, com a contrapartida do município. Segundo o secretário, o projeto é uma das grandes esperanças para ajudar a minimizar os problemas de mobilidade urbana. Atualmente, Rio Verde conta com uma frota de 110 mil veículos.

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" $ & , % # Na área da Saúde, a prefeitura antecipa que reformará Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos bairros Parque das Laranjeiras, Popular, Morada do Sol e Gameleira. Já regiões como dos bairros Martins, Canaã, Parque Bandeirantes e Jardim Goiás receberão novas unidades. Segundo o secretário, a cidade também será contemplada com duas academias de saúde. “Uma delas irá funcionar no Bairro Martins e outra em local a ser definido”, conta. Em 2014, a Saúde de Rio Verde ainda terá um Centro de Especialidades Odontológicas, localizado próximo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O asfalto já é realidade em

toda área residencial de Rio Verde e a cidade continua a investir em manutenção asfáltica, recapeamento e tapaburacos, conforme relata o secretário. “A prioridade da administração é manter a malha asfáltica de acordo com a necessidade de cada bairro e rua”, completa. Dentre as metas para 2014, o município ainda trabalhará na revitalização de praças. Um dos reparos previstos é na praça do setor Morada do Sol, que atualmente passa por reforma. A obra é um dos grandes anseios da população da região, que já reclamou a necessidade de reestruturação do local por diversas vezes. Em relação à segurança, o secretário também antecipa algumas ações, principalmente pelo fato de o ano ter iniciado com alto índice de assaltos em estabelecimentos comerciais. Uma das medidas do município para auxiliar o serviço de segurança pública é a instalação das câmeras de monitoramento. Ainda, na área social, Lissauer Vieira destaca que Rio Verde receberá um complexo esportivo no Bairro Canaã e, em infraestrutura, ele destaca os investimentos em rede pluvial e rede de esgoto que estão em andamento. Para que a cidade aumente a capacidade de receber eventos sociais e culturais, a meta é trazer teatro e um centro de cultura e convenções. Neste caso, Vieira explica que os trabalhos em busca destes empreendimentos estão em fase de elaboração de projetos. “A previsão, portanto, é licitar em agosto e as obras devem começar no máximo em 60 dias após a licitação. Logo, é bem

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provável que os trabalhos iniciem no final de 2014 ou começo do ano que vem”, diz. Em relação às mudanças no secretariado municipal, Vieira diz que ainda não se tem uma previsão de reforma administrativa no Executivo. “Se o prefeito Juraci Martins entender que alterações em sua gestão são necessárias e se perceber que algum setor não caminha bem, ele está livre para fazer reformas.” Também, os problemas relacionados ao serviço de transporte coletivo da cidade

das. Se falam que irão proporcionar asfalto à população, isso é mais do que obrigação. Se o mandato de Juraci terminasse hoje, o que ele fez para ficar na história do município?”, questiona. Já no âmbito estadual, o ex-secretário também alega que a situação não está das melhores. “O governo de Goiás vem terceirizando tudo por pura incompetência administrativa. Podia era terceirizar o governador também, seria melhor. Aliás, sabemos que ele já está terceirizado”, ironiza. Ao falar sobre os recursos municipais, ele lembra que era presente no discurso do prefeito que a arrecadação de Rio Verde era suficiente para realizar obras. “Isso aconteceu durante suas propagandas eleitorais, na primeira eleição. Mas Juraci venceu e, além de não fazer nada comparado ao que se arrecada, a administração não teve tal continuidade. E olha que a arrecadação quase dobrou durante o seu mandato”, critica. Assim, na segunda gestão de Juraci, o ex-secretário estadual afirma que o município tem usado seguidas vezes a desculpa de que não possui verba suficiente. “O que não era prioridade teve fartura de recursos, como propagandas e o investimento no time de futebol, que foi rebaixado para a 2ª Divisão do Campeonato Goiano”, lembra. Outra crítica do ex-secretário se relaciona às verbas federais para construção de creches, pois o dinheiro já estava em caixa e, ainda assim, tais obras não foram realizadas.

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tal que especificava algumas exigências como ônibus com portabilidade para deficientes físicos e nova frota de veículos, nenhuma empresa se interessou em disputar o processo licitatório. Por este motivo, a prefeitura elaborou um novo edital. Mesmo com as mudanças, os problemas não acabaram. Duas empresas se interessaram em oferecer o transporte público, porém, uma delas entrou na Justiça contra a concorrente, alegando que esta não tinha documentos necessários. .

ainda continuam. Rio Verde não oferece um sistema de transporte público eficiente ao usuário, com falta de agilidade e conforto aos passageiros que necessitam deste serviço. Vieira comenta que o Executivo tem conhecimento desta deficiência e afirma o interesse da prefeitura em melhorar o transporte público, além de estar em busca de uma empresa interessada em prestar um trabalho de qualidade neste sentido. No entanto, quando a prefeitura elaborou um novo edi-

Críticas ao prefeito Sobre as críticas quanto à gestão de Juraci Martins, o secretário entende que a oposição está exercendo o seu papel de questionar e apontar as falhas da administração. Contudo, o secretário ressalta a boa intenção do prefeito e a sua vontade de trabalhar. E em um contexto geral, Vieira aponta que a intenção de todos os servidores e auxiliares municipais é fazer o melhor pela população. “Tenho certeza de que o poder público tem capacidade para isso.”

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uma fonte. Muitos esperam que em julho, com a campanha eleitoral já nas ruas, a tendência é que as intenções de votos aumentem. O problema, porém é que Júnior pode chegar a esse período já preterido dentro do partido. Por isso, as viagens e o aparecimento constante na imprensa serão utilizados como instrumentos para superar a falta de conhecimento da figura do empresário e, assim, consolidar a sua postulação de candidato. Marcelo Tavares

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o final do ano passado, quando o PMDB oficializou o nome do empresário Júnior do Friboi como pré-candidato ao governo pelo partido, havia a expectativa de que Friboi tocaria uma agenda ampla de eventos desde então. O natal e o feriado de ano novo, naturalmente, impossibilitaram ações políticas de Friboi. Contudo, janeiro começou e nenhuma ação foi realizada. Apenas expectativas de reuniões, mas todas adiadas. Enquanto isso, o ex-governador Iris Rezende (PMDB), considerado também como uma alternativa peemedebista ao governo, trabalha a todo vapor. Iris tem atuado nos bastidores realizando reuniões e recebendo lideranças em seu escritório político em Goiânia. Tem tocado uma agenda que vai além de “conselheiro”, título que os apoiadores de Friboi geralmente dão a Iris. A intenção é estar bem articulado para uma mudança de cenário mais à frente. Ou seja, na prática trabalha como pré-candidato. Apesar de já estarmos no ano eleitoral, os junistas não passam a impressão de estarem com presa e acreditam ser natural essa parada na política em virtude do recesso parlamentar no Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. No entanto, para um candidato que quer ser governador e que é desconhecido por quase 70% da população, como pesquisas internas da própria equipe de Friboi apontam, ficar parado pode significar perda de apoio político e espaço eleitoral. Atividades do grupo junista já eram esperadas para a primeira semana de janeiro, mas nada aconteceu. Se chegou a falar de uma reunião no dia 20 de janeiro, que inclusive teria a participação do publicitário Duda Mendonça, mas esta não foi confirmada pela assessoria do pré-candidato. Agora, a expectativa é que entre o dia 24 e 25 de janeiro possam ocorrer reuniões para discutir estratégias de ação para esse primeiro semestre. Fonte próxima ao précandidato diz que as ativida-

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des estão dentro do prazo e em um ritmo de trabalho esperado. A expectativa é que um plano estratégico seja definido a partir da primeira reunião com a equipe. Acelerado Enquanto Friboi não volta e sua equipe debate estratégias de atuação, quem age nos bastidores é o ex-governador Iris Rezende. Ele ressalta não ser pré-candidato, mas também não admite estar fora do processo. Trabalha diuturnamente recebendo visitas em seu escritório político. Fontes ligadas ao ex-prefeito de Goiânia afirmam que embora Iris não esteja desenvolvendo, pelo menos publicamente, uma atuação para se viabilizar como candidato, o funcionamento de seu escritório tem feito com que grandes lideranças do interior peregrinem até o espaço. São deputados, prefeitos, vereadores, suplente de vereadores e lideranças políticas. Por isso, a agenda do peemedebista tem andado cheia em janeiro. Na última terça-feira, 14, pelo menos 20 pessoas aguardavam para conversar com o ex-governador. Não bastasse essa movimentação, o que se especula é que tem havido incentivos por parte dos visitantes para que Iris Rezende encabece a chapa majoritária. Isso tem incentivado uma possível investida do peemedebista mais à frente. Aliados afirmam que, embora Iris não seja pré-candidato, ele não irá se furtar em atender uma possível convocação do partido ou das lideranças. Em seus discursos, o exgovernador utiliza falas que deixam claro que mesmo não se colocando na disputa, ele não está de fora do páreo eleitoral. Durante a homenagem aos seus 80 anos, realizada

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pela Câmara de Goiânia em meados de dezembro, disse que receber a honraria só fazia “agigantar” a sua responsabilidade com o povo de Goiás. “Até o último momento da minha vida estarei vivendo a política com os companheiros, amigos e a sociedade. Depois de receber tanto do povo, como recebi, abandonar a política ou bancar o 'gostosão' é desmentir o meu passado de lutas”, sublinhou. A comemoração dos 80 anos chegou a ser motivo de peregrinação de Iris Rezende por várias cidades na região metropolitana de Goiânia e outros municípios do Estado. E não foram poucas as manifestações de militantes para que Iris se torne candidato. Recentemente o jornal O Popular fez uma série de entrevistas com os pré-candidatos ao governo e Iris foi um dos ouvidos. A entrevista não foi publicada a pedido do ex-governador. Ou seja, já são alguns fatos que se somam e indicam que o peemedebista tem interesse no pro-

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cesso eleitoral. Por enquanto, apenas prefere não agir publicamente. Pelo menos por enquanto. Programação Assim que voltar de seu recesso, Friboi e sua equipe deve se reunir com o publicitário Duda Mendonça, conhecido por comandar campanhas políticas vitoriosas, como a do presidente Lula em 2002. Mas o encontro ainda não tem data definida. O marqueteiro irá fazer um retrato das eleições em Goiás, falando sobre perspectivas e os caminhos a serem seguidos. O publicitário está com uma pesquisa, que faz um diagnóstico da situação eleitoral no Estado. Mendonça terá uma atuação importante de agora em diante. Será uma espécie de consultor para definir rumos e projetos de campanha. Outro ponto também certo é que assim que o empresário voltar às atividades políticas, as viagens ao interior do Estado voltarão para a sua agenda. Elas têm como foco principal

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tornar Friboi conhecido em todo o Estado, diminuindo este que é seu maior desafio. Ao contrário de Iris Rezende, Marconi Perillo (PSDB) e Vanderlan Cardoso (PSB), que já disputaram eleição para o governo e são - ou foram - gestores públicos, Friboi nunca participou de um pleito eleitoral. Ou seja, o público não o conhece como militante político, apesar de sua empresa ser uma das maiores financiadoras de campanhas passadas, tanto da base aliada quanto da oposição. Além disso, em 2010, o empresário tentou ser vice na chapa de Marconi Perillo. Mas a investida não vingou. O desafio nessas viagens será aumentar o grau de conhecimento de sua pessoa junto ao eleitorado. O que fontes próximas ao empresário explicam é que, nesse quesito, ele pode obter sucesso e abrir o caminho para deslanchar o seu nome. “A última pesquisa feita pelo Ibope mostrou que os índices de intenção de votos aumentam conforme as pessoas o conhecem”, afirma

Cirurgia A Tribuna do Planalto apurou que nesse período de férias, o empresário além de descansar aproveitou para fazer uma intervenção cirúrgica. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de Friboi, que não deu detalhes sobre qual teria sido o procedimento. Justificou que não cuida de aspectos da vida pessoal do pré-candidato. Ele já estaria recuperado, mas aproveitando o período também para cuidar de detalhes dos negócios da família na empresa. O deputado federal Pedro Chaves (PMDB), diz que essa pausa nas atividades políticas foi um momento de reorganização, mas que a partir dessa semana as ações devem ser reiniciadas, principalmente, com visitas aos municípios do interior do Estado, que devem ser intensificadas. “Vão ser feitas visitas ao máximo de municípios”, afirma. Nelas, explica o parlamentar, Júnior repassará o desejo de ser governador. As conversas serão com militantes e pessoas que fazem oposição ao governo do Estado. Além disso, a proposta é que também sejam realizados encontros com segmentos organizados, como entidades de classes e sindicatos espalhados pelo Estado. Ao que tudo indica, os aliados têm defendido unanimemente de que a maratona de visitas deve ser a principal estratégia do pré-candidato peemedebista. Elas serão organizadas pelo deputado federal Leandro Vilela, que coordenará um núcleo que ficará responsável por formatar os roteiros que Júnior Friboi irá cumprir nesse primeiro semestre. O presidente do PTN, deputado estadual Francisco Gedda, diz que além do interior, Friboi focará Goiânia, já que a capital possui 30% do eleitorado do Estado. Gedda ressalta que o trabalho é viabilizar a candidatura e para isso é necessário o empresário se tornar conhecido e fazer o máximo de encontros políticos. Mas o parlamentar explica também que é complicado retomar a agenda nesse momento porque é difícil encontrar as principais lideranças. “A volta acontece depois do Carnaval, mas o Júnior deve voltar ao trabalho depois do dia 25”, diz.

Gomide se movimenta e Vanderlan busca Caiado Outro concorrente de Júnior Friboi que está se movimentando é o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide (PT). Com boa gestão no município e alto índice de aprovação junto ao eleitorado, o anapolino é um nome forte como alternativa ao governo, caso se consolide a aliança entre o PT e PMDB. O petista cresceu depois que o prefeito de Goiânia Paulo Garcia confidenciou a um grupo de deputados que não seria candidato em 2014. Com isso, o gestor quer andar pelo Estado e se fortalecer como opção do PT para concorrer ao Palácio das Esmeraldas. Inclusive, está marcada para o dia 25 uma reunião do diretório estadual do PT, em que os integrantes da agremiação serão ouvidos sobre o

lançamento da candidatura de Gomide. Nesse encontro, devem ser aparadas as arestas com relação ao fogo amigo na agremiação, que surgiu após o embate entre Paulo Garcia e Antônio Gomide via imprensa, há duas semanas. Após o fato, Gomide se reuniu com o ex-governador Iris Rezende, com Paulo Garcia e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. A agenda do prefeito anapolino, na semana passada, incluiu algumas viagens a Goiânia. A tendência é que Gomide avance cada vez mais nas articulações para viabilizar sua candidatura. Está acertado que Antônio Gomide trabalhará a sua pré-candidatura até o fim de março e, somente em abril,

grande empecilho para a unidade da oposição.

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período final para desincompatibilização, ele decidirá se deixa ou não a prefeitura de Anápolis. Apesar de já ter surgido especulações de que a Executiva do PT teria deter-

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minado que o candidato do PMDB tem a preferência para ser indicado para a chapa majoritária, o fato é que se Gomide estiver eleitoralmente forte em abril isso será um

Otimismo Outro que voltou às atividades na semana passada foi o empresário Vanderlan Cardoso, pré-candidato do PSB. Ele que criticou o fogo amigo na oposição entre PT e PMDB, declarou no jornal O Popular que estava otimista sobre suas condições de disputar o governo. Tem investido na costura de um novo diálogo com o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM). “Hoje ele está focado em seu projeto nacional, mas reabrimos o diálogo”, confessou Vanderlan. O democrata confirmou as conversas, mas ressaltou uma dificuldade, que ele considera que seja um “obstácu-

lo” - a ex-ministra Marina Silva, que se filou ao PSB no ano passado, e causou o rompimento de Caiado e Vanderlan, ao declarar que o deputado não seria bem-vindo na aliança. Mesmo assim, o ex-prefeito de Senador Canedo não desistiu do diálogo com Caiado, que agora mostra resultados. Se fortalecer como alternativa é opção mais viável para Vanderlan Cardoso, já que a aproximação com as principais forças que polarizam a disputa eleitoral é quase impossível (Leia na coluna Linha Direta, página 8). Com a aliança PMDB/PT, o empresário tem limitações nacionais, enquanto que ele já declarou várias vezes que não apoiaria novamente a base aliada do governo estadual. (M.T.)


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Eduardo Sartorato

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eputado estadual e pré-candidato à reeleição, Helio de Sousa vê um caminho nebuloso para o DEM, seu partido, nas eleições de 2014. Segundo ele, a grande maioria dos prefeitos e ele, como único deputado estadual, defendem que o partido deve estar na base do governador Marconi Perillo (PSDB). Helio, porém, admite que o deputado federal e presidente regional Ronaldo Caiado possui a maior influência na executiva do partido e que, assim, o DEM seguirá o caminho que ele decidir. O deputado revela que, caso o partido tome outro caminho que não a base aliada, ele fará como Caiado em 2010 e tocará o seu projeto pessoal sem tomar partido nas eleições majoritárias. Na entrevista a seguir, Helio de Sousa também fala sobre a autoconvocação da Assembleia, que ocorrerá a partir da segunda, 20, e do clima eleitoral. Tribuna do Planalto – Quais os principais projetos que serão apreciados nas sessões extras a partir da segunda? Helio de Sousa – A prioridade absoluta será para o empréstimo da Celg de R$ 1,8 bilhão, que a Assembleia tem que autorizar. Já está caracterizado que R$ 1 bilhão seria para o pagamento de dívidas e, o restante, para investimentos. É importante, porque sabemos que o Estado está em um momento de crescimento e, até o presente momento, a Celg o tem acompanhado, mas com muita dificuldade, as necessidades crescentes de energia. Consequentemente, com essa segurança econômica que o projeto dá, ela vai ter as condições de fazer todos os atendimentos que estão previstos para o crescimento do Estado. Também a questão de um projeto que diz respeito à Agehab, que adéqua a posição do governo do Estado ao programa "Minha Casa, Minha Vida", uma parceria que está dando certo, mas que ainda precisa de alterações. E uma terceira, que diz respeito àquilo que o governo coloca como principal objetivo para 2014. A área que ficou mais exposta e é a maior demanda da população é a segurança pública. Há um projeto para essa área que nos dá condições para avançar mais no trabalho daqueles que fazem a nossa segurança, sejam eles Polícia Militar, Civil ou Científica. Vamos discutir projetos que possam, de uma maneira ou outra, incrementar essas ações. Tendência do sr. é reeleição? Eu sou um pré-candidato à vaga de deputado estadual. Na semana passada, em entrevista a Tribuna, a deputada federal Magda Mofatto (PR) disse que a chapa ideal seria Marconi, Vanderlan e Caiado. O sr. acredita que, se a base pudesse contar com esses nomes, teria mais força? Eu entendo que esses nomes são importantes, mas que têm posições definidas. Nenhum deles manifesta interesse em participar da base nas eleições de 2014. Logicamente, seria outra realidade e diria que, nesse momento, está descartada. A chapa ideal é aquela que for natural em junho, O DEM fica com a base, ou

vai acompanhar o projeto do deputado Ronaldo Caiado, se ele decidir apoiar outro candidato? O Democratas está em uma situação difícil. Mas, se você fizer uma análise crítica, a não ser o PSDB com os partidos que já estão mobilizando para a coligação com ele, os outros todos estão indefinidos. PMDB está indefinido. PT, além de ter suas divisões internas, tem ainda a questão de uma coligação que vem de cima para baixo, de Brasília. Os outros partidos, a exemplo do DEM, a meu ver, não têm ainda uma definição para

este ano. No nosso caso é muito visível. Se você fizer uma pesquisa entre os prefeitos, vereadores e deputados estaduais, no caso apenas eu, temos uma grande simpatia por estar na base do governo Marconi Perillo. Mas sabemos que esse pensamento não é compartilhado pelo nosso presidente, Ronaldo Caiado, e nem pelo diretório, que é muito fiel ao deputado e deverá acompanhar qualquer decisão que ele tomar, ao contrário de 2010. Naquela ocasião, o diretório conseguiu convencer o próprio presidente que o

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! ! ideal seria permanecer com o PSDB, indicando o vice, no caso José Eliton. Hoje vemos que essa tendência não existe mais no diretório. Este deverá, sem dúvida, acompanhar, de maneira muito fiel, aquilo que for decidido por Caiado nas eleições de 2014. E diria que, pelo que temos conversado e escutado, sua posição ainda não está definida. Para o DEM, em 2014, de concreto, só sabemos que não ocorrerá, em nenhuma hipótese, coligação com o PMDB, já que este está coligado com o PT.

E, caso o deputado Ronaldo Caiado decida ir para um caminho diferente do da base aliada, como ficam vocês, que já têm esse apoio ao governador? Em 2010, Ronaldo Caiado fez uma opção. Ele não concordava com a coligação do PSDB, mas aceitou a realidade e a vontade dos pré-candidatos e do diretório. Mesmo assim, ele não participou da nossa campanha e, de certo modo, fez uma campanha solo dentro do seu projeto político. É o que eu pretendo fazer, caso a opção não seja para a coligação

com a base do governador. O DEM, hoje, teria possibilidade de compor a chapa majoritária da base? Acho que depende de muita coisa. As próprias pesquisas que deverão acontecer vão mostrar os riscos e os pesos das eleições. E a situação do Democrata vai ser analisada em junho, até porque ninguém quer perder as eleições. Acho que as pesquisas serão fundamentais para delinear o caminho do DEM e quanto mais tiver acirrada a disputa mais peso nosso partido vai ter.


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