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Justiça proíbe cobrança da Agrodefesa

Mercado agrícola em discussão

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vestibulares. Fica a dúvida: melhores condições de estudo ou combate à violência?

Mais de 2,6 mil famílias rio-verdenses estão sendo beneficiadas com o programa Casa Legal, sendo os moradores dos bairros Valdecy Pires 9 (353 imóveis); Maurício de Nassau (415); Dom Miguel (1.183) e Céu Azul (724). Ainda, ao se considerar todas as cidades do Sudoeste goiano, a Agência Goiana de Habitação (Agehab) informa que este número chega a 10 mil unidades habitacionais.

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Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) inaugurou no último dia 18 uma nova unidade armazenadora de grãos, na região Ponte de Pedra, na GO-050. A estrutura conta com quatro silos, com capacidade de 18 mil toneladas cada, somando 72 mil toneladas de capacidade de armazenamento. Nos últimos quatro anos, a cooperativa investiu mais de R$ 400 milhões em novas unidades e modernização de armazéns e indústrias.

Em entrevista à 730, emissora de rádio da capital, Vanderlan Cardoso disse que a decisão causou estranheza. “Ela [condenação] foi dada no recesso de fim de ano contra um convênio que já havíamos consultado o Tribunal de Justiça sobre sua legalidade. Chega uma juíza substituta e emite a condenação. Vamos investigar, sobretudo porque o sobrenome da corregedora, no caso, é Perillo.”

! Ainda na inauguração da nova unidade armazenadora, o presidente da Comigo, Antonio Chavaglia, criticou mais uma vez o que chamou de caos energético brasileiro. “É muito triste vermos que uma unidade grande como esta precisa ser inaugurada por meio do uso de motor estacionário a óleo diesel”, disse.

Na última semana, alguns veículos de comunicação de Goiás repercutiram a informação de que dez escolas estaduais serão administradas pela Polícia Militar. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a medida visa

diminuir a violência, dentro e fora das escolas. Porém, outro argumento apresentado é de que a meta é promover melhores condições de estudo, sendo um pedido da população, que cobra a existência de mais colégios militares em função dos resultados de aprovação apresentados nos

Cenário agrícola tempo seco trouxe prejuízo para alguns produtores de soja do Sudoeste goiano. Algumas lavouras chegaram a ficar até 30 dias sem chuvas e, com isso, órgãos rurais e consultores agrícolas estimam uma perda em torno de 20% na produção. Além disso, os prejuízos correspondem a uma média entre 10 e 12 sacos por hectare de soja, sendo considerada uma quebra acentuada. Porém, de acordo com um economista e analista de mercado da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), a situação pode melhorar nos próximos dias, a depender do comportamento do clima na região. Ainda sobre agronegócio, os produtores e estudantes rio-verdenses tiveram a oportunidade de participar de mais uma edição do Seminário de Comercialização, na noite do dia 24, no Salão Verde do Sindicato Rural. O encontro é realizado nas seis principais regiões de destaque na produção de grãos e fibras do estado. Nesta edição, os seminários contaram com a participação do palestrante e consultor em gerenciamento Gustavo Bezerra. Ele traçou um cenário sobre as formas mais vantajosas de comercialização da safra, tendo como base os mercados nacional e internacional. E nesta segunda-feira, 27, Rio Verde dá um importante passo no combate à dengue com a primeira etapa de realização do “Rio Verde em Movimento Contra a Dengue”. A ação conta com o auxílio de várias secretarias municipais, além do apoio também da Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito, a AMT. Será feita a limpeza de lotes baldios e ações de conscientização dos moradores da cidade. A última etapa acontece no dia 17 de fevereiro. Confira também nesta edição, uma entrevista com o secretário de Educação, Lindomar Barros dos Santos. Ele comenta sobre as recentes críticas relacionadas à pasta, principalmente quanto à falta de creches no município. Porém, o gestor adianta que providências já começaram a ser tomadas pela Secretaria e pelo Executivo para garantir o direito à educação dos rio-verdenses. Boa leitura!

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administrativa instauradas em todo o país. Os dados são do Mapa da Improbidade, do Ministério Público Federal. O primeiro colocado é o estado da Bahia, com 198 processos.

Na primeira edição de 2014 deste semanário, publicamos uma matéria sobre segurança pública, em que o vereador Soldado Fernando anunciou: “Bandido que confrontar com a PM vai levar tiro. Este será o lema a partir de hoje”. Pois bem! Na madrugada do dia 23, um jovem de 14 anos morreu após ser atingido por um tiro da Polícia Militar, que fazia um patrulhamento após a informação de um assalto minutos antes. O motociclista desobedeceu a ordem da polícia e fugiu, enquanto que o garupa da moto atirou contra a viatura. Ainda durante a fuga, os policiais acertaram um dos homens. O Samu foi acionado pela PM, porém o jovem já estava sem vida. O outro foi detido.

O juiz Luciano Borges da Silva, da cidade de Santa Helena, julgou parcialmente procedente a ação civil pública que determina a interrupção gradativa da queima de cana-de-açúcar nas lavouras das usinas Santa Helena de Açúcar e Álcool e Vale do Verdão. As queimadas são realizadas para limpeza de solo, preparo do plantio e para colheita da cana. Assim, o juiz determinou que na safra de 2014 as usinas não devam realizar a queima de 25% das lavouras e, no ano seguinte, que esse percentual suba para 50%. Até que, em 2017, todas as lavouras deverão ser preservadas da queima. Em casos de descumprimento, a multa por dia de queima será no valor de R$ 50 mil.

‘Rolezinho’ não é exercício da democracia Alberto Zürcher

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O estado de Goiás está na 15ª posição dentre as unidades federativas que mais instauraram ações contra gestores no ano de 2013. Foram 47 somente no ano passado, sendo 1.853 o total de ações civis por improbidade

Ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso foi condenado ao pagamento de multa e suspensão de direitos políticos por três anos por improbidade administrativa. Isso porque a prefeitura firmou acordo no valor de R$ 550 mil com a Agremiação Esportiva Canedense para que o time participasse do Campeonato Goiano. De acordo com a juíza Yanne Pereira e Silva, fere a moral administrativa o fato de o município celebrar tal convênio com vultuoso repasse de verba pública.

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om a disseminação dos chamados “rolezinhos”, iniciou-se por todo o Brasil uma discussão acalorada sobre o direito dos shoppings centers exercerem o controle de acesso ou a identificação de seus frequentadores. Primeiro deve ser analisada a iniciativa do shopping center em exercer um direito, qual seja, valer-se de uma medida judicial ao constatar que a sua posse sofre ameaça. O shopping é planejado e executado para congregar em um mesmo local uma gama de atividades comerciais, sejam elas de lazer ou de serviços, de maneira a oferecer aos clientes um local harmônico e seguro para a realização de compras, por exemplo. Ainda que pacífico e sem atos de vandalismo, até o momento, o chamado “rolezinho” por si só tem conseguido atrapalhar o pleno funcionamento dos estabelecimentos situados em um shopping, que não foi projetado para receber manifestações – principalmente por não ser o local específico para tal - mas sim para abrigar, em um local seguro e com uma série de benefícios previamente discutidos com as empresas que hoje lá estão instaladas, sendo elas de diversos ramos de comércio e serviços. Ao propor a medida judicial, o shopping visa proteger também os seus consumidores, além dos lojistas lá instalados e os empregados destes últimos (trabalhadores) que, em grande parte das vezes, pelo fato de se-

rem remunerados de forma comissionada, têm os seus rendimentos severamente afetados pela falta de vendas quando no momento da ocorrência dos “rolezinhos”. Isso porque, dentre vários fatores, pessoas que pretendiam ir ao local para a realização de compras, por exemplo, podem evitar o espaço por já ter conhecimento de que tal manifestação acontecerá no shopping center. Não se pode esquecer também que o shopping é uma propriedade particular que assegura acesso aos seus frequentadores e consumidores, entendendo-se como tal aqueles que para lá se dirigem visando usufruir do planejamento levado a cabo pelo seu empreendedor. Não existe relação de consumo entre o participante de um “rolezinho” e um shopping, isso é fato. Pois o participante não foi ao shopping para desfrutar dos serviços lá oferecidos, mas sim para participar de um movimento ou também de algo que podemos entender por manifestação. Outro aspecto a ser analisado neste contexto dos “rolezinhos” é o relacionado ao popularmente conhecido “direito de ir e vir” de todos os cidadãos. Não se pode esquecer contudo que o mesmo art. 5º da Constituição Federal de 1988, que garante o “direito de ir e vir”, é também o que assegura o direito à propriedade. São direitos iguais, sem hierarquia e que, por isso mesmo, têm que ser exercidos simultânea e harmonicamente, sem que um se sobreponha ao outro. O de propriedade não se sobrepõe ao “direito de ir e vir”,

nem este àquele. O exercício do direito à propriedade, principalmente se feito através de uma ordem judicial, não implica em restrição ao “direito de ir e vir”, nem discriminação, mas sim, visa restringir o abuso exercido em determinado local. Há que se considerar, ainda, o momento em que se vive para interpretar o Direito, antes de se concluir que determinada ação implica discriminação ou obstáculo ao exercício regular de um direito. Os chamados “rolezinhos” iniciam-se por meio de convocações feitas através das redes sociais. Inicialmente concebido como forma de protestar contra a falta de local de diversão para os jovens – o que por si só já seria ilegítimo, posto que “convocado” para realizar-se dentro de uma propriedade privada não planejada para isso – o movimento acabou por desvirtuar-se, deixando de ser uma simples manifestação para se transformar em foco de arrastões, insultos generalizados e destruição da propriedade. Se a simples aglomeração ordeira já gera o caos – não nos esqueçamos de que os shoppings são planejados para receber um fluxo de pessoas durante o seu período de abertura e não uma aglomeração repentina, como tem acontecido nos “rolezinhos” – o que dizer, então, de uma manifestação que traz no seu rastro a desordem e o corre-corre? Este é o histórico do que tem acontecido nos “rolezinhos” e, por isso mesmo, ao ver o seu nome como indicado para que lá ocorra o próximo, o

shopping deve sim tomar medidas judiciais protetivas para tal. O cumprimento destas medidas – no meu entender, o cabível é o Interdito Proibitório – é feito por Oficial de Justiça, que é o representante do Poder Judiciário no local e o executor da ordem, possuindo autoridade não só para exigir a identificação daqueles que entender que se enquadram na medida protetiva deferida, como também para requisitar o concurso da polícia para auxiliá-lo no cumprimento da ordem. A isso se chama Estado de Direito, esse sim precisa ser protegido a qualquer custo. A democracia que temos experimentado nos últimos 25 anos ainda está muito nova para sofrer os ataques destes “jovens constitucionalistas” que confundem o direito de ir e vir com balbúrdia, confusão. Talvez esses jovens – a grande maioria certamente nascida há menos de 25 anos – não saibam valorizar a liberdade que hoje existe em nosso país e, por isso mesmo, tentem a exercê-la de forma abusiva. Por isso, atos como os chamados “rolezinhos” devem ser controlados para que a própria democracia não seja atingida. Ainda, não devemos nos esquecer de que o direito de qualquer um de nós termina no exato limite onde se inicia o direito do nosso semelhante. Sem dúvida que o direito do shopping não é maior do que o direito de ir e vir, nem menor. Um começa onde o outro termina, sempre.


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de Obras, serão realizadas compras de carteiras, armários e demais itens da parte estrutural das escolas. Também tivemos mudanças em relação à merenda escolar, em que contratamos mais três nutricionistas para cuidar principalmente da alimentação infantil. Uma preocupação que já tínhamos e que agora será reforçada é quanto à alimentação dos nossos alunos, para prevenirmos a obesidade nas crianças. Ainda, temos um grupo de alunos carentes, já que nossas creches são todas na periferia. Então precisamos cuidar da alimentação. Na parte de projetos da Secretaria, uma mestre em Educação assumiu os trabalhos para implantar as ações municipais e federais ao longo deste ano de 2014. E uma das metas que temos é em relação ao Conselho Municipal de Educação, o Comerv, quanto à legislação do funcionamento das unidades escolares. Não houve modificação na parte pedagógica, porque já era coordenada por mim, e continuamos o trabalho. Em 2014, pela exigência de ampliar as vagas nas creches, vamos trabalhar com a modificação na parte pedagógica da equipe da educação infantil.

Gabriela Guimarães

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m entrevista ao Tribuna do Sudoeste, o secretário Lindomar Barros dos Santos respondeu os recentes questionamentos que envolvem a pasta, como as intervenções do Ministério Público (MP) para a garantia de matrícula no ensino infantil, além da sentença que obriga o município a oferecer duas mil vagas em creches. Conforme garante, providências já começaram a ser tomadas para solucionar os problemas referentes à falta de vagas na rede municipal. Além disso, disse também que a Secretaria não irá recorrer a nenhuma decisão do MP por entender que é obrigação do Executivo e da pasta atenderem aos pedidos referentes à Educação. Tribuna do Sudoeste – Ao assumir a Secretaria de Educação, em julho do ano passado, uma de suas metas era a realização de mudanças administrativas. Quais foram as principais? Lindomar Barros dos Santos – Mudamos alguns setores. Tínhamos problemas que percebemos a necessidade de que pessoas técnicas assumissem determinados cargos para conseguirmos solucioná-los. Assim, tivemos mudanças no departamento de recursos humanos, pois a folha de pagamentos precisava ser controlada por um técnico nesta área e, com isso, conseguimos solucionar todos os problemas de hora aula, carga horária, aula complementar, enfim, a partir do primeiro mês que assumimos a Secretaria já não tivemos mais reclamações quanto à folha de pagamento. Mudanças também no departamento de compras, voltado para a parte de licitações, em que uma nova pessoa assumiu e os assessores foram remanejados. Na parte de infraestrutura, tivemos alterações e o profissional que está à frente deste setor nos ajudou a realizar um trabalho rápido de diagnóstico para detectarmos as principais dificuldades de infraestrutura. Enfim, mudanças importantes foram feitas e temos agora o planejamento de 2014.

O sr. afirmou em entrevistas passadas que a gestão educacional depende de autonomia financeira. Hoje a Secretaria tem essa autonomia? Sim. Temos verbas por meio de convênios com o governo federal e, na reforma administrativa feita assim que assumi a pasta, a nova coordenadora de projetos veio justamente para implantar tais ações. É lei, pelo Comerv, pelo Estatuto e pelo regimento das escolas tal autonomia. Então, os diretores têm essa autonomia. Tanto que 99% dos diretores são eleitos, apenas em quatro escolas os gestores foram nomeados. Mas, no final deste ano, haverá eleição para todos, que agora passarão pela aprovação da comunidade. Enfim, estão no processo democrático as autonomias financeira, administrativa e pedagógica. Neste mês de janeiro, o Ministério Público precisou intervir para garantir a matrícula de uma criança no ensino infantil em Rio Verde. As vagas são insuficientes para atender a demanda. O que tem sido feito para resolver estes problemas? Os 22 mil e 700 alunos da rede municipal que estavam estudando

O que já se pode antecipar quanto ao planejamento deste ano que se inicia? Já que falamos de infraestrutura, posso adiantar que, em paralelo com a Secretaria

bom senso de saber que isso é uma obrigação do município. Temos hoje 11 creches que atendem em torno de 1.500 crianças. Como o sr. avalia a participação dos pais e da comunidade nas ações da Secretaria? Superamos as nossas expectativas de participação, que era outra meta quando assumimos. Implantamos reuniões pedagógicas para receber os pais e também a comunidade. O principal é ver que pessoas da comunidade se preocupam com a educação e vão até a Secretaria para conversar, são empresários, pessoas de diferentes associações, como a Acirv e demais interessados. Esse atendimento ao público é nosso diferencial e acredito que assim dá mais certo. Sou professor, quero a transparência, o falar com as pessoas. É a participação de todos que faz a diferença. Vou às escolas todos os dias, inclusive, neste início de ano já passei por 95% das escolas. Temos perfeito acesso às pessoas, liberdade de comunicação e sabemos diferenciar os diálogos com os pais, comunidades, crianças e demais. foram matriculados e estão todos na sala de aula. Agora, em 2014, falta resolvermos a questão das creches. O que acontece é que, além dos alunos que já eram da rede municipal, outros de escolas particulares ou que vieram da rede estadual, do 6º ao 9º ano, nos procuraram e realmente não tínhamos vagas, pois já estavam todas preenchidas. Mas procuramos atender a todos os pedidos que vem do promotor e do conselho tutelar. Não vamos contradizer, nem recorrer, porque é o compromisso do prefeito e da Secretaria de Educação de atender tais pedidos. Não vamos recorrer a nenhuma decisão. E quanto à sentença que obriga o município a criar duas mil vagas em creches? Não vamos recorrer também. Temos o prazo de um ano para atender as duas mil vagas. Entre os dias 21 e 24 deste mês realizamos o cadastramento. Sabemos que a educação é um direito de todos, está na Constituição. É dever do estado, direito da criança e opção dos pais. Então, o juiz já analisou e deu um ano para completarmos as vagas. Estamos fazendo um

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Então, de imediato, não irá atender a todos? Não, porque temos o mandato do juiz que nos dá um ano para a ampliação. Estamos tomando as providências e já está em licitação. É terrível essa questão de licitação, é um problema no Brasil. Acontece de licitar de forma incorreta, em seguida tem o processo de resolver o erro, enfim, é muito demorado. Mas as licitações para o término de três creches e reforma de mais uma vão solucionar 95% dos problemas de falta de vagas para esses dois mil alunos. Acreditamos que isso pode ser resolvido no decorrer de 2014. Mas, repito, não vamos recorrer a nada. Temos o

Tal transparência também abre espaço para sugestões e críticas. Como a Secretaria tem recebido os apontamentos feitos pela comunidade e pelos veículos de comunicação? É uma pergunta interessante e de muita importância. Nossa administração é participativa. Na verdade, não gosto da palavra crítica, mesmo tendo teóricos que falam das críticas positivas e negativas. Prefiro mesmo entender como sugestões. Essas sugestões que recebemos, na participação direta, nos leva a sermos mais práticos nas decisões. Sempre, sugestão de mãe e de aluno precisa ser acatada, pois eles estão dentro de um contexto. Eles conhecem determinada realidade e podem dizer com propriedade. Por mais humilde que seja a sugestão, ela tem fundamento. Não vejo as sugestões como críticas. Elas nos ajudam a administrar. Nossa administração permeia pelo autocrático, em que algumas coisas precisam ser cumpridas e têm regras, mas também pelo democrático, em que podemos discutir tais regras. A Secretaria não corre em momento algum de situações que precisam ser revistas e das sugestões feitas.

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cadastramento para termos um desenho de quantos alunos vão solicitar vagas em creches da cidade. Vamos atender primeiramente com o que já temos e, neste prazo, ampliar o número para atingir as duas mil vagas. Mas não quer dizer que vamos atender agora. Vamos agir, fechamos o cadastramento no dia 24 e entre os dias 27 e 31 de janeiro vamos analisar e ter mais respostas. É um levantamento para sabermos a demanda que temos em Rio Verde.

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onforme informações divulgadas na imprensa, os favoritos na corrida eleitoral para deputado estadual por Rio Verde se resumem em alguns nomes, como o do vereador Paulo Henrique Guimarães (PMDB); o já deputado Karlos Cabral (PT); o secretário de Comunicação, Lissauer Vieira (PSD); além da ex-vereadora Valéria Santa Cruz (PHS) e também o vereador Elecir Casagrande (SDD). Segundo estimativas, o município poderá eleger até dois parlamentares em Goiânia e, aos mais otimistas, este número pode chegar a três deputados estaduais eleitos. A notícia é de que a exvereadora Valéria Santa Cruz será candidata a deputada estadual com o apoio da base do prefeito Juraci Martins (PSD). No entanto, por telefone, ela negou que entrará na disputa. Filha do ex-prefeito de Rio Verde Osório Leão Santa Cruz, ela era um dos fortes nomes cotados para concorrer ao páreo visando vaga na Assembleia Legislativa. Outro possível concorrente ao pleito com o apoio de Juraci Martins é o secretário de Comunicação, Lissauer Vieira (PSD). Porém, ele evita fazer comentários sobre sua candidatura no presente momento. Conforme informado por meio da assessoria de imprensa, o secretário se dedica em tempo integral ao cargo que possui no município e às suas atividades como empresário e produtor rural. “Seu nome foi colocado à disposição do PSD para vir a enfrentar as eleições de deputado estadual, possibilidade que ainda precisa ser aprovada em convenção”, responde em nota a assessoria. Caso a candidatura seja consolidada, Lissauer Vieira adianta que se colocará à disposição para responder qualquer questionamento da imprensa. Um aspecto importante a favor do secretário é o apoio que tem por parte do prefeito Juraci Martins e do deputado federal Heuler Cruvinel. Nas conversas políticas, tudo indica que Rio Verde, em uma análise proporcional, é o município goiano que mais apresenta pré-candidatos a deputado estadual em Goiás. Certos políticos, inclusive, apontam de seis a oito concorrentes ao cargo de parlamentar em Goiânia. Por causa do excesso de nomes pleiteando vaga na Assembleia Legislativa, alguns políticos buscaram até fazer acordo a fim de reduzir a quantidade de postulantes. No entanto, muitos afirmam que as negociações não resultarão em solução alguma. Isso porque várias pessoas acreditam na chance de vencer as eleições e, por isso, não abrem mão da pré-candidatura e já buscam formas de se firmar junto aos eleitores rio-verdenses. O vereador Elecir Casagrande, por exemplo, afirma que é pré-candidato e está confiante na vitória, pois, segundo ele, tem vários trabalhos prestados à comunidade rio-verdense como vereadores e cidadão. Para alguns analistas, o deputado estadual Karlos Cabral deverá tentar a reeleição e tende a ser o nome melhor votado, justamente porque o desgaste gerado no segundo mandato de Juraci Martins poderá favorecer o petista, que concorreu às eleições para chefe do Executivo em 2012. Outro nome cotado para brigar por vaga na Assembleia Legislativa é do vereador

Paulo Henrique Guimarães, do PMDB. O jovem começou atuando como forte opositor da base de Juraci Martins no plenário da Câmara Municipal. Depois, seu posicionamento favorável à candidatura de Iris Rezende ao governo do estado, ao invés de apoiar o empresário Júnior do Friboi, acarretou certa intriga no PMDB. Considerado vereador atuante em Rio Verde, ele agora enfrenta um problema, já que muitos integrantes do grupo peemedebista da cidade apoiam o ex-vereador José Henrique de Freitas para concorrer ao cargo de deputado estadual.

No entanto, Paulo Henrique Guimarães manifestou a vontade de ser parlamentar em Goiás. Seu pai, o ex-deputado estadual Wagner Guimarães (PMDB), havia se lançado pré-candidato ao governo do estado. Depois, anunciou a pré-candidatura a deputado federal. Nas conversas políticas, a notícia é de que tais atitudes são em decorrência do PMDB de Rio Verde dar preferência a José Henrique de Freitas e ao médico e ex-secretário municipal de Saúde, Paulo do Vale, nas disputas para estadual e federal, respectivamente. Em entrevista

a imprensa, Wagner Guimarães ainda nega que é précandidato a qualquer cargo, mas admite que gostaria de ser mais ouvido pela cúpula da legenda em Rio Verde. Na briga por visibilidade, alguns pré-candidatos a deputado estadual que formam a base do prefeito Juraci Martins ainda questionam a preferência do prefeito pelo nome de Lissauer Vieira. Com isso, a queixa é de que Martins estaria privilegiando alguns pré-candidatos a fim de extirpar alguns pleiteantes, evitando a possibilidade da não eleição de seus aliados preferidos.

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ados divulgados pela Secretaria da Saúde de Goiás apontam que entre dezembro de 2013 e 11 de janeiro último foram notificados 2.162 casos de dengue em todo o estado, sendo uma redução de 263, ou 14%, em relação a igual período do ano passado. Ainda de acordo com o boletim semanal, até a segunda semana de 2014 haviam sido registrados dois óbitos suspeitos, sendo nas cidades de Aparecida de Goiânia e Bela Vista de Goiás, mas ainda nenhum deles foi confirmado. Dentre os municípios com maior número de casos de dengue em Goiás, em primeiro lugar vem a capital, Goiânia, com 761 casos, seguida de Aparecida de Goiânia (198) e Iporá (151). O município de Rio Verde está fora da lista dos dez primeiros colocados no estado de Goiás, conforme balanço apresentado por meio do boletim semanal. Em entrevista à imprensa na primeira

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quinzena deste mês, a superintendente de Vigilância em Saúde, Tânia Vaz, adiantou que a prevenção e o combate à dengue são as prioridades da Secretaria estadual em 2014. De acordo com Tânia, a meta é dotar os municípios goianos de insumos e equipamentos, além de promover a atualização dos profissionais da Saúde e desenvolver iniciativas contínuas em busca da conscientização dos goianos. Rio Verde está entre os 22 principais municípios a receber atenção especial da superintendência,

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incluindo ainda outras cidades do Sudoeste, como Jataí e Mineiros. A seleção dos municípios foi feita com base nos casos notificados de dengue em anos anteriores. Em Rio Verde, tem início nesta segunda-feira, 27, a maior ação de limpeza para o combate à dengue, que leva o nome de “Rio Verde em Movimento Contra a Dengue”. A iniciativa da prefeitura conta com a parceria das secretarias municipais de Saúde, Ação Urbana; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; além do apoio também da Agência Municipal de Mobili-

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dade e Trânsito (AMT). O trabalho visa a conscientização dos moradores e, para tal, serão entregues cartilhas explicativas sobre a maneira correta de cuidar dos lixos e formas de deixar a cidade mais limpa. A primeira etapa do mutirão saíra na manhã do dia 27, às 7h, tendo como ponto de partida a Feira Coberta do Bairro Dom Miguel, abrangendo também o Maurício Arantes, Dimpe, Monte Sião, Céu Azul, Girassol, Liberdade, Bairro Martins, Anhanguera, Primavera, Eldorado, Pauza-

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nes, Veneza, Maranata, Arco Íris I e II, Santo Agostinho e Dona Gercina. Para a ação, mais de 100 funcionários das secretarias municipais estarão envolvidos na limpeza e combate à dengue. O movimento conta ainda com 60 agentes de endemias, fumacê e funcionários da Ação Urbana, que ficarão responsáveis pela coleta dos entulhos, roçagem nos lotes baldios e demais serviços de limpeza. Alguns equipamentos serão disponibilizados pelas secretarias, como tratores, caminhões e retroescavadeiras.

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Goiás na vanguarda digital Felipe Cândido

O publicitário goiano Angel Junior, desenvolvedor e parceiro da agencia digital Tuddo Web, percebeu a necessidade de realizar agendamento de fotos para clientes que operavam com o Instagram, rede social baseada em postagem de fotos. Ao encontrar um produto russo, ele notou que poderia criar também uma ferramenta, desenvolvendo o Zock Digital Rocket. “O Zock surgiu de uma necessidade mesmo. Percebi a necessidade, pesquisei e criei o aplicativo em menos de 72 horas”, conta. O resultado final é um serviço pago que auxilia empresas e flexibiliza as postagens no Instagram. Atualmente, o Zock ultrapassa a marca de mil contas da rede social e cerca de 800 usuários. Há hoje empresas de pequeno porte e até entidades ligadas ao Governo Federal, que fazem parte do projeto. No aplicativo, os planos pagos mensais variam de R$ 19,90 (um perfil) a R$ 48,90 (25 perfis), com postagens ilimitadas. Diferentemente do Twitter e Facebook, redes sociais bastante populares, o Instagram não tem plataforma aberta para desenvolvimento de softwares “parceiros”. No

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entanto, Angel Junior conta que esse é o segredo do projeto, o que o torna único no país. “Em suma, não foi nada fácil, foi necessário um estudo direto, muita dedicação e vontade de fazer acontecer. Esse é o espírito da cultura empreendedora muito presente na nossa geração. A di-

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ficuldade nos faz mais inquietos, com vontade de dar os próximos passos na longa estrada que existe pela frente”, ensina. Sobre os próximos projetos, o publicitário conta que deve expandir o serviço, hoje ligado apenas ao Instagram, para outras plataformas digi-

tais. “Estamos com uma grande receptividade de usuários. Por isso, os planos iniciais são a construção e implementação de mecanismos integradores de análise e relatórios, além, claro de permitir o agendamento para todas as redes possíveis”, planeja. Novidades A feira Consumer Electronics Show (CES) realizada em Las Vegas costuma a apresentar as novas tendências em quesitos tecnológicos. Nos últimos anos foram mostrados ao público TVs 3D, livros digitais, inovações em videos games, aplicativos funcionais, celulares de última geração, entre outas novidades. Em 2014, os relógios telefônicos devem ser a maior tendência para os amantes em tecnologia. Os primeiros exemplares prometem funções simplificadas de gestão, desde que colegados via Bluetooth ao smartphone (celular): tudo para receber mensagens sms, e-mail ou whatsapp, ou para tirar e enviar uma foto, além de contar o número de passos e calorias queimadas. Outra novidade que deve pintar é a TV Ultra HD (4K), tecnologia que garante telas com resolução de 3840 x 2160 pixels, totalizando 8.294.400 pixels no painel da TV, ou seja, este tipo de tecno-

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logia tem quatro vezes mais qualidade do que uma TV Full HD (as melhores hoje no mercado). De acordo com publicações especializadas em tecnologia, os aparelhos são finíssimos e têm telas curvas, o que cria um design futurista e traz mais conforto. A tecnologia atinge todas as áreas – não importa qual seja. Até para atletas e corredores ela poderá ser útil. É o que garante a Sensoria, nova gama de meias de uma empresa chamada Heapsylon

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que pode controlar a forma como o pé de um usuário atinge o solo, analisando o ritmo de cada pisada e calculando o comprimento da passada. Com o tempo, as meias 'entendem' como o corredor se porta e pode alertá-lo para a possibilidade de lesão ou excesso de esforço. De acordo com um jornal inglês, as meias já começam a ser vendidas na Europa em março ao preço de R$ 300 – ainda não há previsão para aterrisar no Brasil.


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assunto dominou as redes sociais e a opinião pública na última semana: o delegado goiano Thiago de Castro Teixeira, foi submetido a uma cirurgia para mudança de sexo e, com autorização da Justiça, alterou seu nome no registro civil para Laura de Castro Teixeira. Com passagens pelas delegacias de Trindade, de Senador Canedo e pelo Grupo Especial de Repressão à Narcóticos (Genarc), ela deve atuar, a partir do próximo mês, na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), de Goiânia. Informações confirmadas pela Polícia Civil

altera em nada” a percepção da corporação sobre o trabalho de Thiago antes da cirurgia, que foi elogiado pela Polícia Civil. Repercussão O assunto virou tema dos principais diários e portais nacionais. O Estado de S. Paulo publicou extensa matéria em que apresenta o perfil da delegada e os bastidores da mudança de sexo. O Portal Terra, o Correio Braziliense e O Globo também abriram espaço para este fato. Entidades de defesa dos direitos gays também se manifestaram. O goiano Liorcino Mendes, presidente da Articulação Brasileira de Gays (Artgay), vê a notícia

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como avanço importante no caso da delegada Laura. Em sua página do Facebook publicou: “Parabéns, Goiânia tem a primeira delegada de Polícia Transexual do Brasil. Viva as mulheres transexuais", comemou. A advogada Chyntia Barcellos, vice-presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da Seção de Goiás da OAB, comemora a notícia. “Sinto uma alegria imensa de poder presenciar esses avanços, especialmente por ser na minha cidade, Goiânia, e em um momento em que notícias e mortes homofóbicas têm se sobressaído”.

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Gabriela Guimarães

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Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), juntamente com os sindicatos rurais goianos e o Instituto Inovar realizam entre os dias 20 e 27 de janeiro mais uma edição dos Seminários Regionais de Comercialização e Mercado Agrícola para o ano de 2014. Os encontros são realizados em seis regiões de destaque na produção de grãos e fibras do estado de Goiás. Assim, desta vez, a primeira cidade a participar do encontro foi São João D´Aliança, seguida por Cristalina, Goiatuba, Caiapônia, Rio Verde e, por último, Mineiros. Para auxiliar os produtores goianos com relevantes informações

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quanto à comercialização dos grãos, a quinta edição do seminário contou com os levantamentos apresentados pelo palestrante e consultor em gerenciamento de riscos Gustavo Bezerra. A busca por informações de mercado são comuns nesta segunda quinzena do mês de janeiro, principalmente pelo fato de ser o período referente ao início da colheita da safra 2013/2014, momento em que as dúvidas e questionamentos dos produtores são mais

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comuns junto aos sindicatos rurais das cidades goianas. Com isso, a meta dos seminários foi auxiliar os agricultores sobre as formas mais vantajosas de comercialização da safra, tendo como base os cenários nacional e internacional. Na oportunidade, o palestrante Gustavo Bezerra fez um panorama do mercado agrícola brasileiro, com informações sobre o desempenho dos preços dos principais produtos agrícolas em todo o mundo. Em Rio Verde,

o seminário contou com a presença de produtores, estudantes e interessados no mercado agrícola de uma maneira geral. As inscrições foram feitas no local do evento, realizado no Salão Verde do Sindicato Rural, sem custos para os participantes. Com base nas análises feitas pelo palestrante, foi apresentado ao público que a elevação nos custos de produção de 20% na soja e 12,4% no milho foram os principais impactos sofri-

dos pelo setor no ano de 2013. Também foram discutidas a queda nos preços dos grãos e as dificuldades em relação à logística. Porém, mesmo com os problemas enfrentados em 2013, o balanço foi de um ano de consolidação da renda positiva dos produtores. De acordo com o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, a orientação é para que o produtor tenha cautela e analise constantemente o mercado externo. Para ele, o agri-

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cultor deverá estar atento para aproveitar os bons momentos e as oportunidades que o cenário econômico poderá oferecer neste ano de 2014. “Volto a destacar a questão da logística, que é o grande gargalo. Temos que reduzir cerca de US$ 26 por tonelada no custo até o porto e ampliar a capacidade armazenadora nas propriedades para que os produtores tenham maior rentabilidade na comercialização da produção”, comenta o presidente.

Produtores conseguem suspensão de pagamento da taxa da Agrodefesa A 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual concedeu liminar que suspende a cobrança de taxas agropecuárias em Goiás, instituídas no fim do ano passado. Depois que a taxa foi exigida pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), muitos produtores de Rio Verde ficaram revoltados com a medida e iniciaram um movimento contra a cobrança, alegando que não iriam se submeter a ela. Inclusive, os produtores filiados ao Sindicato Rural de Rio Verde decidiram em assembleia não acertar os pagamentos exigidos em decreto pelo órgão. No caso, os valores previstos eram de R$ 50 para até 100 hectares. Já nas áreas que ultrapassavam essa quantidade, o

acréscimo era de R$ 0,50 por hectare. Atualmente, Rio Verde é responsável por 10% do plantio de soja no estado. Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), a liminar foi concedida após o órgão protocolar, no dia 17 de janeiro, mandado de segurança contra as taxas da Agrodefesa. Para justificar a iniciativa, os argumentos eram de inconstitucionalidade e ilegalidade dos decretos que as criaram. Neste caso, a Justiça entendeu que a cobrança da Agência fere o artigo 97 do Código Tributário Nacional, colocando os produtores em risco de prejuízo, que pode ser irreparável. Após receber a liminar, o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, fez questão de ressaltar que os produ-

tores não são contra o trabalho desempenhado pela Agrodefesa. No entanto, alega que a classe não concorda com essa taxação, pois a considera arbitrária. “Nem a sociedade em geral aguenta tantas taxas e tributos. Portanto, a decisão pelo mandado de segurança foi irremediável. Além do mais, essas cobranças não resolvem os problemas referentes à agropecuária em Goiás”. Para que a Agência de Defesa Agropecuária consiga atuar em sua plena capacidade, José Mário defende a criação de um fundo que possa dar condições estruturais. O movimento em prol do não pagamento da taxa da Agrodefesa iniciou em Rio Verde. Por decisão coletiva, muitos produtores de soja da cidade resolveram não aca-

tar medida do órgão. Segundo o presidente da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Federação de Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), Flávio Faedo, a taxa não soluciona os problemas fitossanitários enfrentados pelo setor agrícola. “Sem contar que os agricultores já encaram elevados custos na produção de grãos”, ressalta. Hoje, Faedo lembra que o produtor precisa arcar com o aumento do preço de adubos, fertilizantes e óleo diesel, por exemplo, sem contar os gastos com reposição de peças de máquinas agrícolas. “Existe todas as questões que geram impostos dentro da produção. Isso já seria suficiente para estruturar a Agrodefesa e a Secretaria Estadual de Agricultura”, diz. Neste sentido,

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Faedo justifica que não é necessário sobrecarregar a classe com a taxa da Agrodefesa. Em reunião na última sexta feira, 24, o Sindicato Rural de Rio Verde recebeu diversos produtores rurais para debater as demandas

gerais do segmento agropecuário e as ações propostas para o setor, além de expor o assunto sobre a liminar que concedeu suspensão da taxa da Agrodefesa. O encontro foi promovido pela Faeg, em parceria com o Sindicato Rural.


antecipação da colheita da soja. “Então, o grão que foi colhido hoje poderia ser somente no início de fevereiro. Por outro lado, o agricultor que já colheu teve condições de antecipar o plantio da safrinha de milho”, observa.

Gabriela Guimarães

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ano de 2014 começou com poucas chuvas, fato que vem causando prejuízos aos produtores de soja de Rio Verde e região. Por causa do clima seco, agricultores já preveem queda na colheita do grão. Diferentemente do que ocorreu em outras épocas, o período chuvoso não chegou com tanta intensidade neste primeiro mês do ano. Em outubro de 2013, quando teve início o plantio da soja, as chuvas também apresentaram atraso, tanto que, naquela ocasião, a água demorou entre 10 a 15 dias para cair nas plantações, mas foi possível normalizar a situação. Só que, neste mês de janeiro, algumas áreas permaneceram cerca de 15 a 20 dias sem chuva, conforme destaca o engenheiro agrônomo e consultor agrícola Cléo João Hemielewski. “Este não foi o problema maior, já que alguns locais ficaram até mesmo 30 dias sem ver a chuva”, relata. Pelo cenário de seca, o engenheiro agrônomo concorda ainda que a questão climática foi bastante irregular neste mês de janeiro: “Com isso, algumas regiões não tiveram prejuízos tão significativos, porém, em outras nem mesmo chegou a chover.” No período seco, o engenheiro agrônomo explica que a soja precoce é a que mais sofre prejuízos, lembrando

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que alguns produtores já colheram esta planta. Com base nas alterações climáticas deste início de ano, os órgãos rurais e consultores agrícolas estimam uma perda em torno de 20% da produção do grão. “A colheita iniciou e os produtores perceberam que a produtividade reduziu mais do que o valor que já era esperado”, conta. De acordo com Cléo, a

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perda corresponde a uma média entre 10 a 12 sacos por hectare. “Logo, a quebra é bem acentuada. Por isso circulará menos dinheiro do que estava previsto em toda a região Sudoeste do estado”, acredita. Não fossem as perdas pela seca, o engenheiro agrônomo acredita que poderia haver um recorde na produção de soja desta região. Segundo o consultor, a soja

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mais precoce possui um ciclo que varia de 100 a 110 dias e, pela rapidez na mudança de fases, o grão não pode sofrer muito estresse. “Como houve falta de chuva, provocando o estresse hídrico, a seca atrapalhou bastante a fisiologia da planta”, completa. A soja de ciclo curto, chamada de precoce, sofre bem mais do que a de ciclo tardio, pois esta última dispõe de

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maior tempo para recuperação posterior. Uma das saídas, de acordo com o engenheiro agrônomo, é evitar maiores prejuízos por meio da aquisição de um seguro rural. “Contudo, poucos produtores recorrem a essa medida por ser de alto custo, tendo, assim, que correr os riscos na produção”, aponta. Também como consequência da falta de chuvas, houve a

Esperanças De acordo com o economista e analista de mercado da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Pedro Arantes, a situação pode melhorar nos próximos dias a depender do comportamento do clima. “Se as chuvas se normalizarem, existe ainda a oportunidade de recuperar parte da perda acentuada de soja”, comenta. Devido à carência de chuvas, a comercialização da safra de grãos sofre baixa, pois a seca provoca grande redução nas negociações em razão da desconfiança dos agricultores quanto aos destinos dos preços no mercado e a possibilidade de haver quebra na produção. Em Rio Verde, a média do prejuízo é entre 15% e 20%, de acordo o Sindicato Rural da cidade. Segundo a Faeg, com a expectativa de haver grande safra de soja e a previsão de fretes até 20% mais caros, além dos problemas relacionados às questões da logística, o produtor rural goiano enfrentará vários desafios em 2014. “Entre os principais estão a taxa de câmbio e o aumento crescente por demanda no mercado interno e externo”, relata o órgão.


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