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o último dia 12, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) conseguiu a aprovação do requerimento que convoca o ministro Gilberto Carvalho a dar explicações na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. De acordo com Caiado, a ideia é fazer com que o ministro explique as declarações em relação ao conflito que o Movimento dos Sem-Terra (MST) promoveu ao tentar invadir o Supremo Tribunal Federal, em 12 de fevereiro.
Jayme Rincón não poupou críticas também a Iris Rezende. Segundo ele, Iris nasceu velho e é retrógrado. “A cabeça do Iris é ultrapassada. Ele não consegue se reinventar”, opinou o presidente da Agetop.
O deputado federal Heuler Cruvinel, o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Trabalho, Rubens Leão, estiveram reunidos no último dia 12, na Secretaria de Aviação Civil (SAC), em Brasília. Assunto em discussão: verba para obras no Aeroporto General Leite de Castro, com investimentos de R$ 20 milhões. O recurso foi autorizado via BNDES para que a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) realize a completa readequação do aeroporto.
" Caiado ainda completou: “Assistimos ao governo, por determinação do senhor Gilberto Carvalho, repassar ao MST a quantia de R$ 1,648 milhão. Ele pegou da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do BNDES e do Incra e depositou na mão dos manifestantes.” Assim, o ministro defendeu o repasse da verba ao MST. “Ele ainda diz que vai continuar financiando, como se ele fosse dono do dinheiro. Se o dinheiro fosse dele, tudo bem, mas aquele dinheiro é de toda a população”, denunciou o deputado federal.
A cooperativa Comigo anuncia a inauguração de mais uma loja agropecuária em Goiás, na cidade de Montes Claros. O valor total do investimento foi de R$ 3,5 milhões e a loja já está em funcionamento desde o último sábado, dia 15.
Diagnóstico Goiás
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deputado estadual e pré-candidato a deputado federal Daniel Vilela (PMDB) concedeu entrevista à nossa equipe na última semana. O jovem político fez considerações sobre a receptividade dos goianos quanto ao seu novo projeto e teceu elogios à figura do pré-candidato ao governo de Goiás, o empresário José Batista Júnior, o Friboi. De acordo com Daniel Vilela, os encontros realizados pelo PMDB pelas cidades goianas têm sido sucesso, mesmo que os goianos ainda não estejam inseridos no clima eleitoral. O deputado estadual também citou a força dos políticos da cidade de Jataí, que tradicionalmente lança bons nomes em nível estadual e federal. Também nesta edição, confira como foi a visita do pré-candidato ao governo de Goiás Vanderlan Cardoso ao município de Rio Verde. Ele esteve na cidade no último dia 14 para a apresentação do Diagnóstico de Goiás. O material aponta as principais deficiências do estado e busca a opinião da população para solucionar tais problemas. O mesmo diagnóstico será apresentado em 10 regiões administrativas do Estado. Em entrevista, Vanderlan Cardoso garante que é pré-candidato, independentemente de dificuldades como tempo de TV e apoio de demais partidos. Ainda, na última semana, a Força Nacional de Segurança prendeu quatro policiais militares em Rio Verde. Eles são suspeitos de integrar um grupo de extermínio e de associação ao tráfico de drogas. A equipe da Força estava atuando na cidade há seis meses, em busca de resultados expressivos para realizar as prisões. Os suspeitos permanecem presos no presídio militar da capital e irão responder processo administrativo disciplinar na corregedoria da corporação, além de terem de passar por um processo judicial. E teve início a vacinação contra o vírus HPV, em Rio Verde. A meta nacional é reduzir os casos de câncer de colo uterino e, neste ano, o público-alvo são meninas entre 11 e 13 anos. A vacinação tem sido feita nas escolas das redes municipal, estadual e privada. Além disso, as vacinas estão disponíveis em todos os postos de saúde.
Após as sessões de fevereiro da Câmara de Rio Verde terem acontecido na garagem do prédio da Casa de Leis, neste mês de março a situação será diferente. Como o local ainda está em obras, a Câmara informou que entre os dias 17 e 21, as sessões acontecerão no auditório da Prefeitura, Kleber Reis Costa.
Em Rio Verde, projeto lançado dia 12 visa destinar de 1% a 6% do imposto de renda ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, que utiliza a verba na implantação de programas que atendam diferentes necessidades de cerca de 12 mil crianças.
% O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, afirmou em entrevista que o pré-candidato ao governo de Goiás Júnior Friboi trabalha apenas para si e pelos interesses de sua empresa. “Já Marconi trabalha pelo crescimento de Goiás, pela população goiana. O governador captou empréstimos e está aplicando em obras, enquanto que Friboi e a JBS pegaram R$ 10 bilhões e colocaram na empresa”, criticou Rincón
Em Rio Verde, no último dia 13, a Força Nacional de Segurança prendeu quatro policiais militares, suspeitos de integrar um grupo de extermínio. O alvo era traficantes e usuários de drogas. De acordo com as investigações, os policiais agiam há mais de oito anos e praticaram, pelo menos, três homicídios. Eles também são suspeitos de formação de quadrilha e comércio ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Em resposta a uma nota publicada no Jornal Opção, de Goiânia, o deputado estadual Daniel Vilela disse que é muito cedo para se pensar em 2018. Isso porque, de acordo com a publicação, vários políticos teriam assegurado que Vilela poderá ser candidato a governador em 2018. “Quero agora contribuir como deputado federal. O futuro depende de outros fatores, é impossível falar de 2018 nos dias de hoje”, disse.
A presidente Dilma anunciou investimentos de R$3,8 bilhões para obras na Paraíba, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rio Grande do Norte, Maranhão, Goiás e Distrito Federal.
Decisão mantém transferência dos ativos de iluminação pública Rosane Meira de Menezes
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Resolução Normativa nº 414/10 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) tem sido alvo de constantes debates por ter imposto aos municípios a obrigação de assumir os ativos de iluminação pública que ainda estivessem sob responsabilidade das concessionárias de distribuição de energia elétrica. Em suma, passadas duas prorrogações, 35% dos municípios brasileiros que ainda não assumiram a iluminação pública têm até 31 de dezembro para concluir transferência dos ativos, assumindo sua operação e manutenção. O cerne dos debates, portanto, está na indisposição de alguns municípios em assumir estas obrigações no cenário de orçamentos já comprometidos. Noutras palavras, a dúvida está em quem deverá arcar com os custos da iluminação pública: a União federal, os municípios ou os usuários? A União, pautada na atuação da ANEEL, sustenta a legalidade na atuação da Agência Reguladora, que teria simplesmente corrigido uma distorção do setor, vez que a iluminação púbica não poderia se confundir com o serviço de distribuição de energia elétrica e os ativos deveriam se manter na propriedade dos municípios. De seu lado, os municípios insatisfeitos com a medida defendem o oposto: a iluminação pública faria parte dos serviços e instalações de energia elétrica, disciplinados na Constituição Federal, como de titularidade da
União. Assim, não poderiam assumir investimento, custeio e até mesmo a propriedade dos ativos. Também alegam que a Resolução viola o Decreto 3.763/41, bem como que a ANEEL não teria competência para inovar no ordenamento jurídico via Resolução, sendo esta um "regulamento autônomo", sem suporte legal. Os cidadãos, por fim, aguardam duas informações: se o serviço será aprimorado, com melhoria da qualidade e abrangência da iluminação, e se haverá algum impacto na conta de luz ou em qualquer outra conta. Há notícias sobre algumas ações questionando a Resolução da ANEEL. Porém, apesar de uma ação ter sido extinta sem resolução de mérito, e ainda estar em primeiro grau, havendo a possibilidade de interposição de recurso, o precedente é relevante e aponta para a consolidação da posição adotada pela ANEEL e, por consequência, na transferência dos ativos aos municípios. Na decisão, entendeu o juiz pela inexistência de lesão ou ameaça ao patrimônio público - requisito da Lei da Ação Civil Pública - prejudicando a análise de mérito. Assim, deixouse claro que o tema não perpassa discussões sobre interesse público, impacto orçamentário aos municípios afetados ou mesmo oneração de usuários. Com isso, o risco de que uma decisão judicial de caráter geral atinja projetos de renovação, modernização e gestão das redes municipais de iluminação pública diminui consideravelmente, posto que o tema provavelmente
não mais será tratado no âmbito dos interesses coletivos. Assim, as decisões proferidas nos processos instaurados para discussão da Resolução ANEEL 414/10 deverão se restringir às partes envolvidas no litígio. Municípios que aceitarem a transferência dos ativos, portanto, terão melhores condições de atrair bons parceiros da iniciativa privada em seus respectivos projetos, seja de Parcerias PúblicoPrivadas, contratações pontuais via Lei nº 8.666/93 ou mesmo demais alternativas que se possa estruturar nesse sentido. Para complementar a relevância do tema, o diretor-geral da ANEEL, Romeu Rufino, destacou à época da edição da Resolução que promoveu a última prorrogação de prazo para conclusão da transferência de ativos aos municípios, que a prorrogação deveria ser considerada como a última concedida e que distribuidoras e municípios deveriam se antecipar o máximo possível nesse processo para garantir a transferência dentro do prazo agora estipulado. O tema, portanto, está na agenda dos municípios, que deverão assumir os ativos até o final deste ano. Do lado da iniciativa privada, abre-se uma grande oportunidade de negócio, seja pela obrigatoriedade na assunção dos serviços por 35% dos municípios brasileiros, seja pela possibilidade dos municípios instituírem contribuições para custeio da iluminação pública, garantindo - onde for instituída a contribuição - que os recursos
arrecadados para tal fim não poderão ser destinados a outras finalidades, o que reduz significativamente o risco de contratar com a Administração Pública. Mas o tema não está limitado às boas oportunidades de negócio entre Poder Público municipal e iniciativa privada. Existe uma oportunidade aos municípios para que melhorem a condição da iluminação pública, não só garantindo o aumento no nível de segurança, com a instalação ou melhoria da iluminação da cidade, mas também pela possibilidade de que se dê os primeiros passos para a introdução, no Brasil, do conceito de cidades inteligentes. Interconectar a cidade e os cidadãos, melhorar o nível de serviços de telecomunicações e trocas de dados, permitir a gestão à distância de diversos serviços prestados pelas prefeituras, enfim, este é um caminho que pode ser aberto com projetos bem estruturados na iluminação pública. Bom exemplo parece ser o do município de São Paulo, que publicou o Chamamento Público nº 01/SES/2013, para a apresentação, pela iniciativa privada, de estudos técnicos e modelagem de projeto de Parceria Público-Privada para modernização, otimização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública. Ainda que existam críticas sobre a possibilidade de adotar ainda mais aspectos tecnológicos nos estudos, primeiro passo já foi dado.
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deputado estadual Daniel Vilela (PMDB), pré-candidato a deputado federal, tem sido um dos principais nomes apontados como favorito a ocupar uma cadeira no Congresso. Em entrevista, ele comenta sobre a receptividade dos goianos quanto à sua pré-candidatura e afirma que o empresário Júnior Friboi se destaca pela capacidade gerencial, fator que soma pontos ao pré-candidato ao governo de Goiás. Ainda, Vilela reforça que o eleitor goiano anseia por mudanças e está cansado e insatisfeito com o atual governo estadual. Confira a entrevista na íntegra: Tribuna do Sudoeste – Como tem sido a receptividade dos goianos nos locais em que o sr. tem se apresentado como p r é- cand i d at o a d ep ut ad o federal? Danie l Vilela – Posso garantir que estou totalmente satisfeito, tem sido uma receptividade até mesmo melhor do que eu esperava, muito positiva. Isso porque sabemos que as pessoas ainda estão distantes do clima eleitoral e, mesmo assim, tenho percebido uma boa aceitação. Tenho contado com o apoio dos diretórios munici-
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$ pais, prefeitos, vereadores, enfim, estou bastante entusiasmado. Em Goiás, tenho um reconhecimento ainda mais forte em determinadas regiões, como no Sudoeste goiano e na metropolitana de Goiânia. Em uma candidatura, não é possível sair abraçando o estado todo, por isso, existe o foco em determinadas regiões, permitindo uma assistência e presença mais significativa. E, sendo eleito, é também para tais regiões que poderei dar um respaldo maior.
$ ' Queremos ter representantes de peso na AL, e Jataí tem essa tradição”
Qual o balanço que o sr. faz d a s p r é - c a nd i d a t u r a s a d e putado estadual e federal por Jataí? A cidade de Jataí tem uma tradição de longa data, que é de conseguir eleger seus deputados estaduais e federais. Por isso, por esse histórico da cidade, acredito que a mesma força será mantida e, de preferência, que sejam aqueles pré-candidatos apoiados pelo PMDB e pela aliança. São os nomes que têm tido sucesso nas eleições e, mais uma vez, queremos ter representantes de peso na Assembleia Legislativa e no Congresso. Jataí tem a tradição de ter bons políticos.
tros têm sido um verdadeiro sucesso. Em Iporá não foi diferente. Assim como em Rio Verde, Rubiataba, Posse. É um grande clima de motivação e entusiasmo pela précandidatura do empresário Friboi. Gostaria aqui de ressaltar, inclusive, que Friboi é uma pessoa com elevada capacidade administrativa e percebemos que o povo tem desejado isso, mais capacidade gerencial. Em Iporá, tivemos a participação de 500 pessoas, de 30 municípios, e estamos levando a mensagem e os projetos do PMDB por onde passamos. Temos intensificado o contato com as lideranças.
Como foi o primeiro encontro do PMDB em Iporá? Todos os nossos encon-
Como avalia a atual administração do estado de Goiás? Vejo um cansaço muito grande por parte do povo
goiano, com muita insatisfação com o atual governo estadual, que prometeu muito, mas entregou pouco. Segurança, saúde e educação são os principais desafios para qualquer gestão. Mas, em Goiás, o governo não tem alcançado os índices de satisfação da população. Sem contar questões de moralidade e ética, que ficaram completamente abaladas com os últimos escândalos em Goiás. Percebo uma cristalização na cabeça do eleitor quanto à necessidade de mudança. E em relação ao embate entre Iris e Friboi? Como enxerga esses atritos? Na verdade, não existe embate entre Iris e Friboi. O que temos são pessoas que defendem a candidatura de Iris Rezende, mas o partido está favorável ao Júnior. Iris é de fato o líder do nosso partido, mas ele não se manifestou com a intenção de ser pré-candidato ao governo. Mas, independentemente disso, vejo que essas questões serão em breve resolvidas com a participação de todos no processo. Q ua i s sã o o s p ri n ci p a i s a ss un t o s d i s cu t i d o s n a s r eu niões que tem sido feitas pelo estado? No caso do nosso précandidato ao governo, Jú-
nior Friboi, nossa equipe tem avaliado diversos pontos em todo o Estado para termos algo mais regionalizado e que possa observar as carências das regiões para, assim, apresentarmos um plano de governo. Estamos ouvindo as demandas das pessoas e traçando metas que serão apresentadas no momento oportuno. Como avalia a pré-candidat u r a a d ep u t a d o f e d e ra l d e Paulo do Vale? Acho importante e acredito que Paulo do Vale tem todas as chances de sucesso. É uma pessoa de muita credibilidade, respeito e competência. Ele provou tudo isso quando foi secretário de Saúde de Rio Verde. E o PMDB se orgulha de ter um pré-candidato como ele, o
Sudoeste ganha muito com mais essa representação. É alguém que tem capacidade de representar de verdade o Sudoeste em âmbito federal. Na última semana, saiu uma nota na imprensa da capital c i t a n d o q u e em 2 0 1 8 o sr . sairá como pré-candidato ao governo de Goiás... Então, estou de fato preocupado no momento é com a minha pré-candidatura como deputado federal. Tive conhecimento dessa nota, mas acredito no agora, no meu projeto presente. Já o meu futuro político depende de outros fatores, de toda uma conjuntura na época em questão. Então, o que posso dizer é que, agora, quero contribuir como deputado federal. Não é hora de pensar em 2018.
“Sou pré-candidato pra valer”, diz Vanderlan Gabriela Guimarães
O pré-candidato ao governo de Goiás e presidente do PSB no estado, o empresário Vanderlan Cardoso, esteve em Rio Verde na manhã do dia 14, sexta. Por aqui, ele iniciou uma série de 25 apresentações do chamado Diagnóstico de Goiás, que será levado pelo précandidato às 10 regiões administrativas do Estado. Tal diagnóstico é resultado de nove meses de estudos, trazendo a realidade de Goiás em diferentes áreas. Conforme explica Cardoso, os dados são resultantes de documentos oficiais e a elaboração do diagnóstico contou com a participação de cerca de 100 técnicos, dentre eles sociólogos, médicos, professores, militares, gestores públicos efetivos e outros. Em Rio Verde, a reunião foi realizada nas dependências do Gelps Hotel. Inicialmente, Vanderlan fez uma apresentação do que considera ser os principais problemas que afetam diretamente a vida dos goianos. Em seguida, o evento contou com a participação da população, que discutiu as possíveis soluções para tais problemas. Por último houve a coleta de sugestões para completar o banco de dados que, posteriormente, irá originar o Plano de Metas do projeto PSB Goiás. “O objetivo deste plano é dar transparência à administração pública e possibilitar a fiscalização de todas as ações governamentais por parte da população”, explica. Conforme diz o empresário, o planejamento proposto pelo PSB para o estado de Goiás não se refere apenas ao período de quatro anos: “Não
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é um plano para fazer campanha, são metas que queremos atingir para melhorar a vida do povo goiano”, completa. Ao se referir à disputa em 2010, quando também se candidatou a governador de Goiás, Vanderlan Cardoso afirma que muita coisa mudou nos últimos quatro anos. De acordo com ele, na época, sua pré-candidatura se deu às pressas, sem que ele tivesse tempo de percorrer as cidades goianas e se apresentar aos eleitores. “Antes não me conheciam e sei que ainda hoje sou desconhecido por muitos. Mas, desde 2010, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais a realidade do estado e hoje sei as reais condições de Goiás”, garante Vanderlan Cardoso. Para não cair em descrédito com os goianos, o pré-candidato ao governo conta que uma série de estudos foi realizada, área por área, em busca da elaboração do plano de metas. “Por isso nos propusemos a apresentar um diagnóstico do estado e a colher as sugestões da população”, reforça. Ao destacar sua trajetória política, Vanderlan Carodoso conta que a sua primeira participação foi em 2004, quan-
do disputou para prefeito de Senador Canedo. “Até então, eu não entendia nada. Era empresário e cheguei uma nova forma de fazer política. E provamos que deu certo”, avalia. Sua experiência enquanto empresário foi, segundo diz, essencial para sua atuação no setor público. “De 2010 para cá, amadureci muito e aprendi bastante naquela campanha”, lembra. Vanderlan Cardoso cita no diagnóstico que um dos principais problemas do estado de Goiás se refere à segurança. É o ponto mais grave, de acordo com ele. “E isso não é apenas em algumas regiões, é no estado inteiro. Não adianta tentar tapar o sol com a peneira”, diz. Segundo ele, dados oficiais apontam que há 20 anos Goiás conta-
va com mais pessoas trabalhando no serviço de inteligência do que hoje. “Faltam policiais. O que posso dizer é que, para mim, o exemplo de segurança hoje no país é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O estado era um dos mais violentos do Brasil, e isso mudou desde que ele assumiu”, exemplifica. Vanderlan ainda completa: “Segurança é crítica no nosso estado”. Outro ponto destacado pelo pré-candidato é a busca de exemplos que dão certo em outros estados. Assim como fez enquanto prefeito de Senador Canedo, o empresário Vanderlan Cardoso afirma não ter receios em assumir que copia projetos de outras cidades. “Algumas coisas que deram certo em Senador Canedo não foram invenção minha nem dos secretários. Pegamos de outros municípios e adequamos à nossa cidade”, comenta. Na oportunidade, Vanderlan Cardoso reforçou que sua pré-candidatura é a que menos depende de decisões, seja de Brasília ou de rixas dentro de um mesmo partido. “Não sou candidato do ‘se’. Sou pré-candidato pra valer, não estou negociando nada, tenho projeto definido e sigo um rumo reto, não dependo de ninguém”, afirmou.
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dealizada pelo Ministério da Saúde, a campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) começou nacionalmente no dia 10 de fevereiro, com a meta de vacinar meninas entre 11 e 13 anos, público-alvo em 2014. Neste trabalho, equipes da Saúde de Rio Verde estão visitando escolas da rede municipal, estadual e privada para aplicar a primeira dose da vacina nas alunas. Nos três primeiros dias de ação, a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do município, Patrice Cristine Guimarães, informou que 500 meninas já haviam recebido a dose. Neste processo, ela lembra que alguns pais de alunas apresentaram o termo de recusa para a vacinação. "Então, nestes casos, a orientação é para que os pais levem posteriormente as filhas ao posto de saúde para que elas recebam a dose da vacina contra o HPV”, orienta Patrice. Quem optou por não vacinar na escola, há então a alternativa de procurar a rede pública de atendimento, conforme destaca a coordenadora. "As vacinas estão disponíveis em todos os postos de saúde de Rio Verde e o benefício é gratuito. Por outro lado, sabemos que na rede particular a dose é de alto valor, pois custa em torno de R$ 400", observa. A coordenadora lembra que todas as escolas reali-
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zam fotocópias dos cartões de vacinação das estudantes. "Depois, é possível cobrar dos pais a respeito das filhas que não receberam a aplicação no colégio", conta. Por meio da triagem realizada nas instituições de ensino da rede municipal, estadual e privada de Rio Verde, constatou-se que o públicoalvo de vacinação corresponde a 4.418 garotas. "Portanto, nossa meta é atingir 80% deste total." Conforme foi estipulado pela União, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica tem até o dia 10 de abril para aplicar a primeira dose nas adolescentes. "Mas nossa escala está programada até o dia 1 de abril. Logo, neste dia, acredito que já tenhamos visitado todas as escolas do município", espera a coordenadora. Para Patrice, é importante observar que o efeito do trabalho de prevenção é a longo prazo, porque a doença geralmente ataca mulheres entre 25 e 29 anos, sendo que o
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maior pico é após os 50 anos. "Por isso, somente veremos o resultado da redução de incidência do câncer de colo de útero daqui a 35 anos ou mais. É demorado, porém, sabemos que esse processo é de rotina e, daqui em diante, todo cartão de vacina do HPV será agendado para as adolescentes", conta. Para o ano que vem, a me-
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ta do governo federal é atingir menores de nove a 11 anos. No ano seguinte, em 2016, a aplicação será direcionada apenas às garotas de nove anos. "É uma vacina como as outras normais relacionadas ao calendário nacional de imunização", reforça Patrice. Se a população souber de alguma adolescente que se encaixa no público-alvo da
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campanha, mas que esteja fora da sala de aula, Patrice pede para informar à Vigilância Epidemiológica do município. "Assim, os responsáveis irão atrás da menor para vacinála", explica. O objetivo principal de implantar a vacina contra o HPV no calendário nacional de imunização é a redução no número de casos de câncer de colo de útero e a diminuição da mortalidade provocada pela doença. Ela é considerada um problema de saúde pública, além de ser o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o de mama. Conforme ressalta a coordenadora, os índices da doença são altos em Goiás, assim como no restante do País. "Sabemos que os gastos ficam elevados para tratar o câncer. A vacina vem então para prevenir." A partir do momento em que a pessoa toma a primeira dose contra o HPV, Patrice avisa que a segunda dose deve ser aplicada seis meses depois. "Após essa etapa, são cinco anos para a menina receber outra vacina. Como é um prazo bem distante, ela não pode se esquecer da terceira dose de reforço", lembra. Muitos até questionam por que a vacinação não inclui os meninos, já que os homens também podem contrair HPV. Em resposta, a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica explica que o objetivo deste trabalho é a redução do câncer de colo uterino e da mortalidade provocada pela doença. "Mas, no final das contas, os garotos também estão protegidos, já que as meninas deixam de transmitir o vírus a eles se estiverem vacinadas. Isso é o que chamamos de efeito rebanho ou imunidade coletiva. Portanto, quebra uma cadeia de transmissão da doença", explica.
Patrice lembra que existe mais de 150 subtipos diferentes de HPV, sendo que 12 destes causam câncer. "A Secretaria de Saúde dispõe de uma vacina que protege contra quatro subtipos responsáveis pelos altos índices de câncer de colo uterino. Sabemos que a probabilidade de uma mulher ter a doença é maior se ela tiver contraído HPV”, conta.
Postos de saúde também têm vacina Vice-diretora de um colégio estadual, Marina Oliveira entende a vacinação nas escolas como uma forma de prevenção para evitar gastos futuros. "É de suma importância essa atitude. Alguns pais de alunas até rejeitaram a ideia, mas depois que explicamos a necessidade de vacinar, eles mudaram de opinião”, conta. No trabalho de vacinação dentro das escolas, a educadora de saúde Regina Maria Maciel ressalta que os profissionais fazem todo o procedimento, montam o cartão de vacinação, além de aplicar a dose. “As meninas que vacinaram neste mês, por exemplo, já agendaram a outra aplicação para setembro. Neste caso, a aluna procurará o posto de saúde”, explica Regina. Mesmo com os cuidados relacionados à vacinação, a coordenadora Patrice Guimarães ressalta a importância de a mulher fazer o exame de Papanicolau e reforçar os cuidados quanto ao uso de preservativos como prevenção ao câncer de colo uterino.
Marcelo Tavares
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esta última quintafeira, 13, a Força Nacional de Segurança prendeu quatro policiais militares suspeitos de integrar um grupo de extermínio, em Rio Verde. A equipe de fora está atuando na cidade há seis meses e vem obtendo resultados expressivos, já que conseguiu prender 19 pessoas até o momento, desde que chegou ao município. Um fato que chama a atenção é que, do total de prisões efetuadas desde então, dez indivíduos são militares, com a suspeita de terem praticado homicídios. Pelas investigações, a polícia averiguou que muitos agentes cobravam dinheiro das pessoas em decorrência da dívida com tráfico de drogas. Sem o dinheiro em mãos, os policiais executavam as vítimas. Os quatro policiais detidos agiam por cerca de oito anos, conforme apurou a Força Nacional. As investigações dão conta que eles praticaram, pelo menos, três homicídios em Rio Verde. Depois da prisão, os homens detidos poderão responder por extorsão seguida de morte. Além dos casos de assassinatos, os possíveis criminosos são suspeitos por associação ao tráfico de drogas. As investigações apontam que os presos extorquiam pequenos traficantes de Rio Verde em troca de percentuais de lucro no comércio de tráfico. Portanto, as mortes das vítimas foram motivadas por supostas dívidas de tributos com os criminosos. Nas ações no município, o delegado coorde-
nador da Força Nacional de Segurança em Goiás, Fábio Rogério Silva, diz que a equipe encontrou dificuldades no início da investigação, pois a população tinha medo e se sentia intimidada. "Assim, evitavam denunciar os fatos. Isso porque muitos autores do crime ameaçam testemunhas e usam o estado como escudo", aponta. De acordo com a polícia, o suposto grupo de extermínio matava traficantes e usuários de drogas. Os detidos são até suspeitos de praticar comércio ilegal de arma de fogo. A polícia ainda averiguará se outros militares participavam da quadrilha. Além do mais, a Força Nacional não descarta a participação do grupo em outros assassinatos. Conforme já foi dito, a população se sentiu acuada por causa da intimidação dos bandidos, mas após as primeiras ações da Força Nacional, as denúncias começaram a aparecer. Para a po-
lícia, a ajuda da população é essencial. Os suspeitos foram encaminhados ao presídio militar em Goiânia e serão interrogados a partir desta semana.
Detidos podem ter ligação com comércio ilegal de arma de fogo Segundo o delegado Rossílio Correia, coordenador da Operação Quarteto, deflagrada em Rio Verde, 70% dos inquéritos direcionados à Força Nacional na cidade já estão concluídos. As quatro prisões efetuadas recentemente no município apreenderam um sargento e três cabos da Polícia Militar. Para completar, a Força
Nacional de Segurança no Estado ressalta que existe um grande número de homicídios que ainda não foram desvendados em função de as impunidades atrapalharem as investigações e provocarem aumento da violência. Com saldo positivo, em seis meses de atuação em Rio Verde, o grupo concluiu 30 dos 43 inquéritos repassados à equipe. As vítimas dos últimos homicídios divulgados no município são Antônio Marcos Gomes Alves, morto em junho de 2012, no bairro Dom Miguel; e Tiago Martins Guimarães, que morreu assassinado em setembro de 2012, no bairro Dona Gercina. Já em setembro de 2013, a vítima encontrada morta no Rio Verdinho foi Hélio Pereira dos Santos. O grupo preso também é suspeito do desaparecimento de Clebismar Pereira da Silva. Os suspeitos apreendidos na última quinta-feira permanecem presos no
presídio militar da capital e irão responder processo administrativo disciplinar na corregedoria da corporação, além de terem que passar por um processo judicial. Com problemas enfrentados na segurança pública, o governador de Goiás, Marconi Perillo, até pediu a intensificação dos trabalhos da Força Nacional de Segurança no ano passado, a fim de elucidar casos de homicídios. Segundo informações divulgadas na imprensa, 197 inquéritos de homicídios em Goiás já foram repassados a Força Nacional. Até agora, as investigações no Estado levaram a prisão de 30 pessoas e, neste total, encaixam 11 policiais. Em Rio Verde, o delegado Rossílio afirma que os índices de homicídios diminuíram bastante desde a chegada da equipe nacional. No município, inclusive, existia muitos casos de mortes provocadas por esse tipo de crime sem solução.
Entre o que comprou e o que vendeu de mercadorias para os países do exterior, Goiás conseguiu um superávit de US$ 173,5 milhões no mês de fevereiro. Este é o melhor saldo já registrado da balança comercial para o período. Os dados foram divulgados na quinta, 13, pelo secretário Estadual de Indústria e Comércio (SIC), Rafael Lousa. Essa performance positiva deve-se principalmente ao crescimento recorde da comercialização da soja e das ferroligas para o período. O grão foi responsável por 45% do total de exportações realizadas no Estado. O volume exportado no mês passado somou US$ 526,2 milhões, ou seja, 28,16% a mais que no mesmo período do ano passado. Já o volume importado foi de US$ 325, 6 milhões, o que significa 6,3% a mais no comparativo com as importações efetuadas em fevereiro de 2013. Com este resultado de fevereiro, o saldo da balança comercial no acumulado dos dois meses de 2014 chega a US$ 168,1 milhões (Goiás registrou déficit de US$ 5,4 milhões em janeiro). O que também é considerado um número histórico para o Estado, somando-se o resultado dos dois meses de 2014. O titular da SIC destaca a soma das exportações. As indústrias goianas mandaram para fora do País US$ 923, 6 milhões, totalizando índice 6,24% maior que o acumulado dos dois primeiros meses de 2013. As importações, considerando-se também janeiro e fevereiro, somaram US$ 755,5 milhões. Rafael Lousa destaca que a alta do dólar, altamente favorável a quem exporta, contribui para o resultado positivo da balança comercial em fevereiro. Mas a grande contribuição veio da soja, cujo volume exportado aumentou em 266% no comparativo com o mês de fevereiro de 2013. Além do grão, Goiás exportou grande volume de minérios classificados genericamente como “ferroligas”. O forte incremento no volume de comercialização dessas commodities compensou o fraco desempenho de outros artigos goianos. As carnes de aves e suínas, por exemplo, tiveram um recuo de 1% em relação a fevereiro do ano passado. Já a exportação de carne bovina registrou aumento de 36% em relação a fevereiro de 2013. No geral , as carnes representaram 21,3% de tudo que foi exportado. Destino Devido à sua forte economia, a China continua sendo principal comprador das indústrias goianas. Mais de 47% (US$ 247,5 milhões) das mercadorias exportadas pelo Estado tiveram como destino o país asiático. As principais mercadorias adquiridas foram carnes bovinos desossadas, miudezas comestíveis de aves, soja, glicerol em bruto, ferroligas, açúcar, sulfeto de cobre, ouro e milho entre os principais produtos. Além da China, são países compradores dos empresários de goianos os Países Baixos (Holanda, que é o principal distribuidor para o restante da Europa), Hong Kong, Irã, Rússia, Itália, Chile, Tailândia, Reino Unido e Alemanha. Procura predominante foi de produtos como carnes bovinas, de aves, soja, açúcar, entre outros de menor escala.
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de fornecimento de energia com eficiência, porém, não é o que acontece em Goiás”, afirmou Braz. Ele relatou a importância do estado para todo o País em relação à agropecuária e afirmou que nenhum outro lugar do mundo passa por tantas dificuldades de produção: “Temos problemas para escoar, com distâncias longas e vias precárias, que encarecem os produtos.” Já para o promotor de Justiça, Fernando Krebs, a Celg teve uma piora acentuada nos serviços, sendo considerada uma das piores companhias do Brasil. Ainda, ao fazer um apanhado histórico da trajetória da Celg, Krebs avaliou que a atual situação é fruto de uma série de desmandos. “A empresa patrocinava piloto de corrida no exterior e privatizou seu bem mais rentável. Por isso e outras coisas é que a Companhia quebrou”, afirmou durante a audiência pública. Como saída, o promotor aponta
que é preciso que a Assembleia continue a fiscalizar os gastos, que o governo atue de maneira responsável e que haja uma gestão eficiente na Celg. “Caso contrário, a Companhia continuará sendo uma ameaça ao desenvolvimento de Goiás”, disse. Antônio Araújo, superintendente de fiscalização econômico financeira da Aneel, explicou que a atual situação da Celg é, de fato, resultante da má gestão. Ainda de acordo com ele, gastos maiores que a arrecadação é um péssimo sinal para qualquer empresa. “O resultado deste quadro é, infelizmente, a diminuição da qualidade dos serviços prestados”, disse Araújo. Para a recuperação da Celg, o superintendente defende o aporte de recursos: “Só assim para se ter o equilíbrio financeiro da empresa. Se for apenas acumulando dificuldades, a situação não será revertida”, aponta.
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entidades envolvidas teriam a capacidade de opinar nas decisões que envolverem a Celg, inclusive nos projetos que chegarem à Assembleia Legislativa”, disse. Presente na audiência, o presidente da Celg, Leonardo Lins, antecipou que para este ano a Companhia tem um programa de investimento que irá resultar em melhorias estruturais e, consequentemente, dos serviços prestados. “Em 2013 conseguimos sustentar um padrão de qualidade, que antes vinha sendo degradado ano a ano. No momento, a Celg passa por um processo de transferência de controle acionário, e uma série de ações e cronogramas tem sido realizada”, explicou o presidente. Ao representar a agropecuária goiana, o vice-presidente institucional da Faeg, Bartolomeu Braz, destacou os prejuízos e dificuldades enfrentadas pelos produtores em função da péssima qualidade do serviço prestado pela Celg. “Precisamos
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Gabriela Guimarães
presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Goiás, o deputado Simeyzon Silveira (PSC), propôs a realização de uma audiência pública para debater a destinação de recursos da Companhia Energética de Goiás (Celg). O evento foi realizado no último dia 11 e contou com a participação de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério Público. Esteve presente também o vice-presidente institucional da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Bartolomeu Braz. De acordo com o deputado estadual Simeyzon Silveira, a audiência pública aconteceu em um importante momento, que se dá na busca da recuperação da Celg. “Temos todos a responsabilidade de encontrar um caminho, em vez de ficar ressaltando os erros do passado. Por isso, reunimos autoridades, Executivo e Legislativo para contribuir com este projeto de recuperação da Companhia”, disse. Dentre as sugestões, o deputado propôs a criação de um fórum permanente de discussões quanto às questões da Celg. Para Silveira, a medida poderia despolitizar os assuntos referentes à Companhia. “As
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Conhecido, mas... Governador tem pouco a comemorar. Dilma vai mal em outra cidade comandada pelo PT ;3< &/B/7./ / !+;-873 $/;3558 =J6 ,+<3-+6/7=/ 8 6/<68 7K?/5 ./ -872/-3 6/7=8 /7=;/ 8< /5/3=8;/< 183+73/7</< 9/7+< .8< -87<>5=+.8< 7+ 9/<:>3<+ (;3,>7+ .8 $5+7+5=8 ;>986 .3<</;+6 7G8 -872/-/; 8 /A 9;/0/3=8 .+ -3.+./ :>/ I .8 $! / 8 18?/;7+.8; :>/ I .8 $' .30/;/7H+ 6+3< 08;=/ /<=D 78 :>/<3=8 R-872/-/ ,/6S 8 9;36/3;8 =/6 / 8 </1>7 .8 '86+.8< 8 R-872/-/ ,/6S / 8 R-872/-/S ;3< ?+3 + / !+;-873 + ;3< =/6 98;=+7=8 >6 -872/-36/7 =8 6+3< -87<853.+.8 6,8< /<=G8 37/1+?/56/7=/ -86 >6+ 36+1/6 08;6+.+ .3+7=/ .8 /5/3=8; ./ 83F73+ 6 -+69+72+ /<</ I 8 =398 ./ -872/-36/7=8 6+3< .30K-35 ./ </; ;/?/;=3.8 :>+7.8 7/1+=3?8 "/<</ -+<8 :>/6 =/6 -86 :>/ </ 9;/8->9+; I 8 18?/;7+.8; ;/4/3HG8 ./5/ -868 98<<K?/5 -+7 .3.+=8 E ;//5/3HG8 I +5=+ +=371/ :>+</ 6/=+./ .8 /5/3=8;+.8 -868 68<=;+ 5/?+7=+6/7=8 9>,53-+.8 7/<=+ /.3HG8 ?/4+ -+9+ .8 -+./;78 / + +?+53+ HG8 ./ </> 18?/;78 /<=D /6 ;/<>68 6+3< 9+;+ 8 7/1+=3?8 /?/ </ 5/6,;+; +37.+ :>/ 78< O5=368< 6/</< !+;-873 37=/7<303-8> 9;89+1+7.+< 78< ?/K->58< ./ -86>73-+HG8 .+ -+93=+5 +>6/7=8> <>+ 9;/</7H+ 78 78=3-3D;38 / /<9+528> 8>= .88;< 98; =8.+< +< /7=;+ .+< <+K.+< .+ -3.+./ %>/6 -2/18> / :>/6 <+3> ./> ./ -+;+ -86 +7O7-38< .8 18?/;78 %>/6 +,;3> 48;7+3< 5318> + (* / 8 ;D.38 8> +-/<<8> + 37=/;7/= ?3> 8>?3> 8> 5/> <8,;/ /5/ 8> <>+ +.6373<=;+HG8 /A98<3HG8 ./ </>< 0/3=8< I :>+</ 8739;/</7=/ /6 83F73+ "G8 <L +HG8 ./ 9;89+1+7.+ +,;+71/ =8.8 8 <=+.8 6
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Paulo Garcia: gestão no negativo Marconi tem 10 pontos a mais de aprovação em Goiânia, mas ainda abaixo de 40%, número que só é ultrapassado por Dilma
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Foco no interior, olho na capital Mesmo sem assumir pré-candidatura, Marconi cumpre extensa agenda no interior, visualisando futura investida na Região Metropolitana de Goiânia
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Joãomar Carvalho: “Marconi tem ajuda inesperada em sua recuperação.” *:,762 <.5 <:*+*41*-7 8*:* * ;=* :.,=8.:*ED7 . 258:.;;276*6<.5.6<. >.5 ;.6-7 *3=-*-7 87: *9=.4.; 9=. 6D7 .;8.:*:2* ;<* F * 4261* -. 8.6;*5.6<7 -./.6 -2-* 8.47 *6*42;<* 874H<2,7 . 8:7/.;;7: -7 ,=:;7 -. 7:6*42;57 -* #76<2/H,2* (62>.:;2-*-. *<I42,* -. 72A; #( " 7D75*: *:>*417 -. :2<7 !.<7 26-./262ED7 -7 # 9=*6<7 *7 ;.= ,*6-2-*<7 ;. L627: :2+72 ;.:A 7 675. *7 07>.:67 7= ;. :2; %.@.6-. 5*2; =5* >.@ <.6 <*:A >74<*: *7 #*4A,27 #.-:7 =-7>2,7 '.2?.2:* . <*5 +F5 * 8:F ,*6-2-*<=:* -. 6<J627 752-. #' 4.>*6-7 * 787;2ED7 * =5 P-2>I:,27Q 4702,*5.6<. *=?2 42* 7 84*67 -7 07>.:6*-7: 4F5 -2;;7 7D75*: *>*42* 9=. *; -2/2,=4-*-.; *-5262;<:*<2>*; .6/:.6<*-*; 8.47 8:./.2<7 #*=47 *:,2* <G5 *=?242*-7 7 07>.:6*-7: N ;<. 8:7,.;;7 -. :.;;=:02 5.6<7 <.5 <2-7 7 *8727 -. #*=47 *:,2* 9=. 8.:-.= 7 /7,7 .5 ;=* 0.;<D7 5
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s chuvas chegaram na metade do mês de fevereiro, mas a estiagem ocorrida em meados de dezembro e princípio de janeiro provocou a redução do ciclo da cultura de soja, principalmente a precoce, cultivada em Rio Verde. O tempo seco também possibilitou a antecipação do plantio do milho safrinha por parte de alguns produtores. Ao comentar sobre a produção de soja, o zootecnista e assessor técnico do Sindicato Rural de Rio Verde, Alexandre Câmara Bernardes, afirma que as produtividades médias caíram muito, citando também que houve uma grande variabilidade nos números da produtividade em diferentes regiões. Através de uma avaliação realizada pelo Sindicato Rural de Rio Verde, juntamente com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), a estimativa é de perdas na ordem de 5% em alguns locais e, em outros lugares, a baixa chega até a 30%. "Então, a redução no município ficou por volta de 25% da produtividade nas lavouras de soja na safra 2013/2014", diz. Com a irregularidade das chuvas, houve facilidade na logística dos grãos de soja e, consequentemente, a possibilidade de uma antecipação do plantio do milho safrinha. “Mas, com as questões de caixa ocasionadas principalmente pelas perdas de soja, alguns produtores optaram por uma tecnologia baixa nesta produção de milho na segunda safra, o que pode refletir numa produtividade menor", acredita Bernardes. Em uma análise geral, o assessor técnico avalia que no momento existe uma grande incógnita quanto ao balanço da produtividade nas lavouras. Por agora, ele explica que muitos produtores encerraram o plantio da safrinha de milho e alguns estão plantando algo como sorgo ou sorgo forrageiro para silagem, ou seja, culturas mais resistentes.
Muitos até informam que, em nível nacional, as perdas na soja chegam a 6% ou 8%, porém, conforme relata Bernardes, o dado oficial ainda não foi divulgado. “Primeiro, temos que aguardar a chegada do balanço, principalmente dos estados que plantam soja de ciclo médio ou tardio. O fechamento dos números da cultura na safra verão deve ocorrer dentro de uns 30 dias", ressalta.
Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a seca neste início de ano quebrou as estimativas de produção e os recordes previstos no começo da safra. Dentre todas as culturas, a soja foi a mais prejudicada no estado de Goiás. Isso porque o grão representa a maior parte de área plantada, estando presente principalmente nas regiões que foram mais afetadas pela seca. Inicialmente, a expectativa era de que Goiás produzisse cerca de 9,5 milhões de toneladas de soja. Porém, conforme último levantamento feito pela Conab, a redução fez com que a produção chegasse a apenas 8,5 milhões. E a situação pode ser ainda pior, segundo estimativas da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Em relação ao milho, as perdas não foram tão acen-
tuadas. A cultura está localizada em regiões de Goiás onde a chuva foi um pouco mais intensa. Por outro lado, a área de milho teve uma forte redução nesta safra de verão, ficando 24% menor que na passada. Além disso, na cultura, existe uma queda também na produtividade, sendo 26% menor que em 2013. Uma cultura que apresentou crescimento em termos de produção foi o feijão, de 34% em comparação com o ano passado. Dentro os fatores favoráveis estão o bom nível pluviométrico no período de desenvolvimento das lavouras, sendo nos meses de outubro e novembro. Ainda, a seca na época da colheita também favoreceu a cultura, evitando perdas em qualidade e quantidade, decorrentes do excesso de umidade.
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No país, prejuízos na soja podem chegar a 8% Neste prazo, também é possível ter uma perspectiva sobre o milho, conforme informou o assessor técnico. Ele avisa que a preocupação no momento está em saber até quando os agricultores terão índices pluviométricos sustentáveis para a cultura. "O milho irá crescer e terá o momento crítico, que é a fase de pendoamento, que garante a produção e a produtividade média. Então, é preciso de água nesta etapa, na hora de encher o grão. Não é importante só ter água agora no desenvolvimento do alimento", explica. Neste cenário de produção, Bernardes aborda a questão das pragas e doenças que podem atacar lavouras de milho e, consequentemente, gerar produtividades menores. "É muito cedo ainda para fazer uma análise conjuntural", avalia. De modo geral, ele afirma que a expectativa é de produtividades médias boas, além da perspectiva de o agricultor conseguir recuperar o prejuízo da primeira safra - de verão - por meio do milho safrinha. “Mas volto a dizer que é cedo para ver como iremos comportar com a safrinha", reforça. Outro aspecto abordado
Chuvas Em geral, as chuvas ocorreram de forma regular de outubro até meados de dezembro. Após este período o
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por Bernardes é a alta volatilidade nos preços da cultura do milho em função dos problemas de logística no Brasil. "O País tem um problema sério neste sentido. Então, quando não há paridade, ou seja, a capacidade de jogar esse milho no mercado externo, ele inunda o mercado interno e os preços médios tendem ao declínio", ressalta. Ferrugem Asiática Além das questões de tempo, o produtor teve que enfrentar o avanço de certas pragas. Das 2.036 amostras de soja analisadas pelo Sindicato Rural de Rio Verde, 30% foram positivas para a ferrugem asiática, diferentemente do que ocorreu no mesmo período do ano passado, quando a porcenta-
volume ficou abaixo da média, sendo que algumas propriedades ficaram sem chuva por mais de 30 dias consecutivos. Somente no final de fevereiro as chuvas voltaram com forte intensidade, gerando até mesmo problemas em função do excesso de umidade, o que atrapalhou a colheita da soja e trouxe atrasos no plantio da safrinha de milho. Estas reduções na produção brasileira, aliada à alta demanda por grãos no mundo, tem gerado um novo aumento nos preços comercializados no mercado goiano. Em geral, nas últimas semanas houve uma alta considerável nos preços, principalmente da soja, com contratos sendo fechados acima de R$ 60 por saca, valor considerado muito positivo. A safra de verão caminha agora para sua finalização e, com todos os problemas climáticos enfrentados neste ano, o Estado caminha para uma produção menor que no ano passado.
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gem esteve em torno de 12%, apenas. "Desse modo, problemas como a ferrugem e a infestação da lagarta falsamedideira apareceram nessa safra 2013/2014." O produtor Lúcio Silva Morais lembra que o agricultor enfrentou um período difícil, porque houve duas estiagens em que a produção de soja sofreu bastante. "Não foi só falta de enchimento de grãos, a cultura chegou a morrer. Agora, o que conseguiu sobreviver, ficou bom", conta. Silva é um dos produtores de Rio Verde que plantou a cultura mais tarde e até lembra que sua região de plantio sofreu com a seca. "Fiquei esperando molhar melhor a terra. Depois que a situação melhorou devido à chegada das chuvas, comecei o plantio", diz. Ele conta que já havia comprado soja de ciclo mais tardio, por isso que iniciou a colheita tardiamente. Por outro lado, Silva afirma que não tem motivos para reclamar, pois o período em que plantou e colheu acabou contribuindo com a sua produção. "Isso porque essas últimas chuvas me ajudaram a fechar o ciclo da soja. Mas esse fator positivo aconteceu no meu caso, claro. Muitos que plantaram cedo e a situação foi diferente", reconhece o produtor. No caso da lavoura de milho, Silva conta que era para estar produzindo 150 sacas por hectare, mas, devido o fator climático, afirma que diminuirá a produção para cerca de 80 a 100 sacas por hectare. "Quando o milho floresceu, veio a estiagem e as espigas não tiveram sucesso. Tenho certeza de que a cultura não dará o rendimento que esperava", aponta.