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Já se diz por ai que os apoiadores do empresário Friboi como pré-candidato ao governo de Goiás vão iniciar, nos próximos dias, um chamado no estilo: “Volta, Friboi”. Será que o empresário desistiu de vez da campanha que seria a mais cara de todo o País? A previsão de gasto era de R$ 100 milhões.
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tentável de Rio Verde. A ideia é mobilizar a comunidade e promover a conscientização ambiental. Para isso foram organizadas atividades externas, como coleta de lixo eletrônico, óleo de cozinha utilizado, doação de mudas e outros.
$ Acontece entre os dias 2 e 6 de junho a Semana do Meio Ambiente, organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sus-
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Com a oposição sendo oposição a si mesma, o governador Marconi Perillo continua tranquilo para as eleições deste ano. Com as renúncias de Iris e Friboi, os demais pré-candidatos não têm peso para vencer o administrador de Goiás. Resta saber, agora, quais rumos tomará o PMDB. Até lá, boa maré para Marconi curtir.
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Outra dúvida que fica no ar com a renúncia de Friboi é, justamente, os recursos que seriam utilizados pelos candidatos a deputado federal e estadual durante a campanha. Muitos apostaram nos milhões do empresário, um dos fatores que fizeram Friboi conseguir tantos aliados no PMDB. E agora, como fica esse pessoal?
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Falamos aqui nesta coluna, na edição passada, dos seguidos “bolos” que a presidente Dilma Rousseff deu ao povo goiano. Mas, na última semana, ela esteve em Anápolis para a inauguração da Ferrovia Norte-Sul. Apesar de todas as expectativas quanto à vinda da petista, o discurso da presidente não satisfez e pouco somou. Deixando, inclusive, alguns jornalistas insatisfeitos. Esperava-se mais da presidente.
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Já tem data marcada o desfile que dá as boas-vindas à 56ª Expo Rio Verde. Será no dia 6 de julho e a expectativa é enorme. O Sindicato Rural de Rio Verde divulgou alguns dos pré-requisitos para que as equipes se organizem para o desfile. Dentre as obrigações, cada equipe deve apresentar seu próprio carro alegórico e escolher um tema para ser apresentado durante o desfile, estando relacionado com produção agrícola, exposição pecuária, produção pecuária, regional e outros. Cada equipe precisa de, no mínimo, 15 cavalos.
empresário Júnior Friboi, que desistiu de disputar o governo de Goiás na última quinta,22, deu as provas que restavam para se poder afirmar que a sua candidatura não passava de um projeto pessoal. Iristas e tantos outros críticos políticos já apontavam que Friboi não apoiaria o PMDB caso não fosse ele mesmo o nome do partido. “Deixo o caminho aberto para Iris Rezende disputar mais uma vez o governo de Goiás. Acompanharei a disputa eleitoral como cidadão”, divulgou em carta. Palavras do próprio Friboi.
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O povo acima de tudo. É o que justifica a parceria administrativa entre o governador de Goiás, Marconi Perillo, e Dilma Rousseff. Conforme palavras da presidente, tal situação é um sinal de maturidade do País. A dica de Dilma veio em boa hora, principalmente se considerarmos o cenário de desunião dentro de um mesmo partido, como tem acontecido com o PMDB. Talvez maturidade seja um bom caminho!
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A política em Goiás será, sem dúvida, mais do que movimentada nos próximos dias após a renúncia de Friboi. Mas, contrariando o que dizia o empresário, Iris Rezende não está nada interessado em Senado. Pelo contrário, o ex-prefeito de Goiânia, de fato, não descartou a possibilidade de sair como pré-candidato ao governo de Goiás.
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Nem o vice-governador de Goiás, José Eliton, ficou de fora das tentativas de discórdia por parte de demais políticos e também da imprensa. A possibilidade de Ronaldo Caiado se firmar com Marconi Perillo e as cogitações de Vilmar Rocha ser o vice do governador não são questões que têm preocupado José Eliton. Ele confia que será mantido na chapa majoritária.
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O Judiciário determinou o afastamento imediato de três vigilantes penitenciários temporários, do Centro de Inserção Social (CIS), em Rio Verde. Denúncias são de que presos sofreram agressões por parte dos vigilantes e ficou apurado que eles submeteram um dos reeducando a sofrimento físico e mental, por meio de lesões corporais e ofensas morais. Eles agrediram o sentenciado por cerca de 30 minutos, com chutes na costela, cotoveladas nos ombros, tapas nos ouvidos, inclusive com uso de choque. Eles foram denunciados criminalmente pela prática de tortura.
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Na última terça-feira, 20, cinco médicos cubanos foram apresentados na seda da Secretaria de Saúde de Jataí. Eles fazem parte do programa do governo federal Mais Médico e, com o reforço, o município passa a atender uma exigência de ter, no mínimo, 20 equipes do Programa Saúde da Família em atuação, cobrindo mais de 60% da área do município.
Sem clima para Terceirização: novos rumos nas mãos da Justiça churrasco! Danilo Pieri Pereira
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udanças no cenário político em Goiás. Com a mais recente renúncia, desta vez do empresário Júnior Friboi, a disputa pelo cargo de governador do Estado está deixando a situação cada vez mais favorável ao já ocupante, Marconi Perillo. Em carta divulgada na última quinta-feira, Friboi disse as razões que o levaram a desistir da briga, deixa clara sua insatisfação com as atitudes de Iris Rezende, e não abre espaço para apoiar uma possível candidatura do ex-prefeito de Goiânia. Confira logo mais a carta, na íntegra e as insatisfações apontadas por Friboi. Em entrevista ao Tribuna do Sudoeste, o pré-candidato a deputado estadual José Henrique de Freitas (PMDB) comenta a desistência de Friboi, fala também de como tem trabalhado para formalizar a sua pré-campanha em Rio Verde e nas cidades vizinhas. Zé Henrique afirma ainda que seu desejo é tirar os “Cachoeiras” que comandam o estado de Goiás, e fazer uma administração com foco no povo. Ele comenta, ainda, que caso o PMDB chegue ao comando do governo do estado, o partido vai administrar de forma transparente e responsável. Também nesta edição, o Judiciário realiza a primeira audiência pública. Inicialmente, as discussões estiveram pautadas em assuntos internos, de interesse apenas do órgão. Porém, como o convite foi feito para a população em geral, os populares deram um novo tom à reunião e cobraram atuação e “mão firme” para minimizar os problemas relacionados à segurança pública. Diretor do Fórum garante que sugestões serão acatadas e reconhece o papel do Judiciário em manter o preso na cadeia. E mais. Quatro casas do Residencial Nilson Veloso foram invadidas na última semana. Os invasores alegam não ter onde morar e, ainda, dizem que as unidades foram entregues para pessoas que não necessitam das moradias. Secretário de Habitação nega a denúncia e garante que beneficiados passaram por rigoroso crivo, inclusive, da Caixa Econômica Federal. Boa leitura!
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terceirização voltará a ser discutida no Judiciário brasileiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a chamada repercussão geral sobre a contratação de mão de obra terceirizada no país. Agora, a Corte Superior decidirá se a terceirização é válida ou não a partir do julgamento de um caso envolvendo uma empresa de celulose. Este é o primeiro passo rumo a um desenvolvimento econômico há muitos anos ansiado pela comunidade jurídica. A terceirização é uma realidade mundial, capaz de gerar muitos empregos, desde que seus mecanismos e limitações sejam apresentados em regras claras. As septuagenárias normas trabalhistas vigentes foram importantes em determinado momento, mas hoje se mostram insuficientes dada a multiplicidade de relações sociais e econômicas do mundo moderno. Não existe lei no Brasil que regule o trabalho terceirizado no setor privado. A jurisprudência, então, passou a tentar definir conceitos e normas. A atual diversidade de entendimentos a respeito do assunto acaba por gerar instabilidade econômica e insegurança jurídica. Segundo o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), José Roberto Freire Pimenta, 30% a 40% dos processos que chegam à corte trabalhista são relativos a empresas terceirizadas. Há dez anos em discussão na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4330 prevê a regulamenta-
ção do fenômeno da terceirização e acaba com as discussões abstratas em torno dos termos “atividade-meio” e “atividade-fim”, criadas pelo Poder Judiciário. Como era de se esperar, diversas entidades já se manifestaram, a favor e contra a regulamentação. O próprio artigo 170 da Constituição Federal diz que a ordem econômica é baseada na livre iniciativa. Ou seja, as empresas têm liberdade para gerir seus negócios da forma como acharem conveniente, desde que isso não vá contra a dignidade da pessoa humana nem contra os direitos previstos na Carta Magna brasileira. Os combatentes do Projeto anunciam que terceirizar é “precarizar” e que, se aprovada, a nova Lei estará na contramão dos interesses da coletividade, privilegiando o lucro das empresas em detrimento dos anseios do trabalhador. Os que o apoiam, fundamentam que, com regras claras, haverá maior segurança jurídica, crescimento dos postos de trabalho, garantia de direitos com base em lei federal e a economia tende a crescer. Do ponto de vista jurídico, a criação de normas que regularizam determinado fato social visa justamente colocar limites, direitos e obrigações a todas as partes envolvidas, sendo que seria contraditório acreditar que a regulamentação é nociva e desnecessária. Se o fenômeno da terceirização é fato social amplamente consagrado, cabe ao povo brasileiro, representado pelo Poder Legislativo, a criação de normas que tragam segurança jurídica ao trabalhador e visem o desenvolvimento econômico da nação.
É preciso deixar de lado os conceitos de “atividade meio” e “atividade fim”, segundo o qual caberia ao juiz do trabalho limitar a possibilidade de prestação de serviços especializados a determinadas situações que estariam fora das atividades inerentes ao objetivo social do tomador de serviços. Tal entendimento tem causado grande insegurança no meio jurídico, afinal de contas não se sabe exatamente quando a atividade é “inerente” ou “acessória”, e tais conceitos são gravemente vagos e imprecisos. Além disso, essa aparente limitação na liberdade de contratar se mostra aparentemente inconstitucional, na medida em que não cabe ao Judiciário criar obrigações não previstas em leis regularmente editadas pelo Poder Legislativo. Superadas algumas distorções iniciais e tendo em vista que a terceirização é mundialmente uma realidade como fato social, o importante neste momento é criar mecanismos legais que impeçam a proliferação de empresas fraudulentas ou que visem unicamente a distorção do fenômeno em si. Nesse sentido, o impedimento de empresas especializadas em múltiplas atividades não diretamente conexas entre si e a obrigatoriedade de prestação de caução ou retenção de parte do faturamento se revelam garantidores contra a proliferação de empresas de fachada ou inadimplemento de créditos trabalhistas. Além disso, ao prever que, caso o tomador de serviços seja negligente quanto ao zelo pela satisfação dos direitos dos prestadores de serviço, pode vir a ser subsidiariamente responsabili-
zado pela dívida resultante, demonstra que a regulamentação não se trata de um “mero capricho” em favor do empresariado, mas sim uma efetiva mudança de paradigma, que tirará o Brasil da informalidade para colocá-lo em compasso com uma realidade que tende a impulsionar o crescimento do emprego regular. Em sua obra “O Mundo é Plano”, o jornalista norte-americano Thomas Friedman cita o exemplo da empresa MphasiS que, situada na Índia, presta serviços de contabilidade remotamente a grandes empresas localizadas em território americano. Com o aprofundamento nas regras tarifárias dos Estados Unidos, a companhia criou um sistema informatizado de prestação de informações à Receita Federal e já no ano de 2005 milhares de formulários de imposto de renda de cidadãos americanos foi elaborada do outro lado do Oceano Atlântico. Como resultado da especialização da mão de obra, funcionários indianos têm sido referência em Tecnologia da Informação, o que tem alavancado até mesmo a exportação desse tipo de mão de obra. Com a vastidão do território brasileiro e a diversidade produtiva, a regulamentação do fenômeno da terceirização tende a criar um novo paradigma. Que seja este o primeiro passo rumo a uma urgente e necessária reforma trabalhista, revelando que o Brasil está apto a trocar conceitos vagos e imprecisos por uma legislação clara e eficiente. & " $
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m entrevista à Tribuna do Sudoeste, o exvereador e précandidato a deputado estadual José Henrique de Freitas comenta como tem trabalhado a sua précampanha, em conversas realizadas com lideranças de Rio Verde e região. Para ele, é preciso melhorar a segurança pública, valorizar os professores e ter estrutura para acolher menores infratores no município. Pelas visitas que vem realizando, Zé Henrique demonstra satisfação ao dizer que muitos reconhecem seu nome e gostam do trabalho que ele executou enquanto vereador. Sobre a renúncia do pré-candidato do PMDB ao governo do estado Júnior do Friboi, na quinta, 22, Freitas aponta como atitude coerente, para que não haja divisão no partido, e analisa que agora é preciso esperar para ver o desfecho e aposição das lideranças neste momento, já que, segundo ele, o ex-prefeito Iris Rezende tem afirmado que está à disposição do partido. Confira a entrevista a seguir: Como o senhor analisa a desistência do Júnior Friboi da pré-candidatura ao governo do Estado? A desistência de Júnior Friboi mostra uma coerência para que não haja divisão no partido. Apesar de que, em política, aquilo que fazemos hoje, amanhã já pode ter sido ultrapassado. Mas vamos aguardar o que irá acontecer. Acredito que o Friboi realmente tenha conversado com a família e companheiros e, não abrindo mão de seus princípios, preferiu se afastar. Lembro que era um compromisso do empresário, ou seja, desde o primeiro encontro que tivemos com ele no ano passado, ele já afirmava que não iria para dividir o partido, mas seria mais um companheiro. Enfim, ele jamais diria algo para alguém que não pudesse ser cumprido. Portanto, creio
quase três anos. Logo, entendo que há realmente falta de compromisso com o município e a comunidade. Daí, a insegurança não resume somente aqui, mas se espalha por todo o Estado. A meta como político é auxiliar, a fim de que possamos reverter e fazer realmente um trabalho em favor de toda a cidade e estado. Caso o PMDB chegue ao comando do governo do Estado, o que o partido pode apresentar de diferente para os goianos? Eu acho que trará muita coisa de diferente. Primeiro, o PMDB não estará envolvido com “Cachoeiras” da sociedade. O partido fará um governo de forma muito transparente e mostrando responsabilidade com o povo goiano. Portanto, digo que o governo peemedebista irá aplicar bem os recursos do governo estadual em favor da sociedade, assim, os resultados serão eminentes e visto por toda população, porque o que temos presenciado e estamos acompanhando atualmente a todo o momento é a má aplicação do recurso do tesouro estadual.
que o momento agora é de aguardar. O fato de ele ter sido atacado por companheiros favoráveis ao nome de Iris favoreceu a sua desistência? Olha, eu percebo que o Friboi não fugiu das informações e conversas que tinha partidariamente. Aquilo que o empresário dizia para o povo, ele também falava nas conversas pessoais. E ao informar que era sua pretensão chegar ao governo, ele ainda dizia isso para a população ouvir. Então, eu acredito que ele preferiu, vendo a perspectiva no partido, renunciar. Logo, o momento é esperar para ver realmente qual será o desfecho político de toda essa situação. Iris Rezende vem tentando se firmar na disputa das prévias, mesmo antes da renúncia do Friboi. Como o sr. vê este cenário? O que nós percebemos, inclusive em visita recente que fizemos ao grande líder Iris Rezende Machado, é que ele pretende contribuir com o partido e o estado, colocando seu nome para disputar algum cargo. Ele
quer colaborar com o PMDB para que possa fazer realmente uma administração para o povo. Seu desejo é tirar os “Cachoeiras” que comandam o nosso estado. Então, vejo que existe a manifestação de um grupo de pessoas que tem toda liberdade e direito de estarem insatisfeitos e incomodados. Mas, repito, que o Iris em recente conversa que deseja realmente contribuir com o partido e estaria disposto a se candidatar em qualquer posição, a fim de colaborar com o PMDB. Então, não há nenhum racha. Existe muito mais um quarto poder, a imprensa direcionada, complicando a vida de Iris. Complicando, digamos assim, a situação do partido a serviço e a mando do atual governo estadual. Pelas visitas que fizemos a Iris Rezende, a certeza que temos é que ele tem o propósito de ajudar o partido e o estado, oferecendo seu nome a ser avaliado pelo povo goiano. Como o sr. está desenvolvendo sua précampanha a deputado estadual? Como pré-candidato a deputado estadual,
estamos numa fase de trabalho e conversa com amigos, dialogando com lideranças de Rio Verde e região. Digo que estamos viajando e em contato com prefeitos, vereadores e presidente de diretórios. Nós temos uma alegria em saber que o nosso nome já é conhecido nas cidades próximas. Às vezes, em conversa com companheiros, muitos dizem já nos conhecem e sabem do nosso trabalho. Contamos ainda com a felicidade de estarmos junto com a pré-campanha do médico e ex-secretário municipal de Saúde, Paulo do Vale. Ele, como todos sabem, há mais de 25 anos trabalha em favor da saúde da sociedade e possui uma clínica de hemodiálise. É muito agradável quando chegamos a uma cidade e as pessoas já ouviram falar de nossas ações. Estamos buscando nessa précandidatura a deputado estadual contribuir com Rio Verde, região e o estado. De que forma acredita ser possível contribuir com a sociedade goiana? A ideia é prestar um serviço de forma muito transparente, tranquila e colaborando, sobretudo,
Friboi mostrou coerencia para que não haja divisão no partido” para reduzir problemas angustiantes como as questões referentes à segurança. A Polícia Militar tem demonstrado competência, eficiência e uma gestão muito bem equilibrada. Então, precisamos dar novos concursos e buscar que nosso contingente de policiamento seja realmente de efetivos. Na área da educação, há bastante tempo vemos que a categoria de professores perde a cada dia aquilo que eles conseguiram ao longo dos anos, ou seja, perdem suas gratificações e titularidades. O Case, voltado à internação do menor infrator, já não funciona em Rio Verde faz
Neste cenário eleitoral, o sr. vê a oposição unida em um possível segundo turno para derrotar Marconi Perillo? Sem dúvida, acredito que a oposição em Goiás estará unida como nunca no segundo turno, porque todo mundo já sabe que o que era novo, já envelheceu. Neste sentido, é preciso ter alternância. A sociedade toda quer mudança e isso vai acontecer. Se não for no primeiro turno, ela virá no segundo turno, para que as forças da oposição estejam unidas. Como anda o relacionamento do exdeputado estadual Wagner Guimarães juntamente com os outros companheiros do PMDB? Olha, nós fizemos uma visita na propriedade do Wagner e ele nos disse que estaria recolhido, cuidando com mais intensidade de suas atividades particulares na área rural. Mas ele é um companheiro é uma pessoa que prestou e contribuiu muito com a cidade e o partido, por exemplo, na sua posição de deputado estadual por dois mandatos, representando o PMDB e o povo de Rio Verde.
Júnior Friboi desiste de pré-candidatura ao governo de Goiás Gabriela Guimarães
Em carta aberta, divulgada na última quinta-feira, 22, o empresário José Batista Júnior, o Júnior Friboi, renunciou à candidatura ao governo de Goiás pelo PMDB. No texto, ele afirma que desde o primeiro momento evitou qualquer tipo de divisão na legenda e que, antes mesmo de deixar seu nome à disposição do partido, procurou o grande líder Iris Rezende para saber quais seriam os planos do ex-prefeito de Goiânia nestas eleições. Na época, conforme lembra Friboi na carta de renúncia, o ex-prefeito deu garantias de que não teria interesses em disputar o cargo de governador de Goiás. Tal posicionamento, de acordo com o empresário, foi decisivo para ser o pré-candidato do PMDB. Assim, Friboi não deixou de alfinetar Iris Rezende, ao dizer que alguns companheiros honraram
suas palavras e compromissos, diferentemente do exprefeito, que foi citado como o grande causador da discórdia dentro do partido. Friboi também citou a fama de Iris Rezende em barrar o crescimento de alguns nomes da política, como Henrique Meirelles, Vanderlan Cardoso e Maguito Vilela. “Me assegurou serem falsas as acusações de que não deixava nenhuma outra liderança crescer no PMDB. (...) Eu acreditei, e me filiei”, cita Friboi, por meio do texto divulgado à imprensa. O empresário também se referiu à renúncia de Iris a pré-candidato como um verdadeiro ato de grandeza. Em abril, o ex-prefeito de Goiânia desistiu da disputa ao alegar que jamais ficaria com a responsabilidade de ter provocado uma divisão no PMDB, dizendo ainda que esperava que Friboi conseguisse unir forças da sigla, sendo que a sua contribuição seria, como a mais prudente, se afastar da disputa e abrir espaço pa-
ra a aglutinação. Porém, conforme destaca Friboi na carta enviada na última quinta-feira, nem mesmo a renúncia de Iris pôs fim às intrigas e divisões na sigla ou aos ataques que vinha sofrendo. Com isso, o empresário faz uma análise nada motivadora quanto ao cenário do partido nas eleições deste ano. Para ele, “a perspectiva é a do PMDB chegar às eleições como um partido dividido, marcado pelas cicatrizes da luta interna”. Com sinais de confirmar o que já esperavam alguns críticos políticos, com a desistência da pré-candidatura, Friboi não apresenta apoio a nenhuma candidato que venha a ser lançado pelo partido, e diz deixar o caminho aberto para Iris Rezende. Podendo ser encarado como um sinal de egoísmo, o empresário finaliza a carta dizendo que apenas acompanhará a disputa eleitoral como cidadão. Sem abrir brecha para qualquer apoio a Iris Rezende.
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Ação contra a alta carga tributária é realizada em 20 estados brasileiros Gabriela Guimarães
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Jéssica Reges
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tradicional prova de vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG) não existe mais. A instituição deixa de ter um processo seletivo próprio e passa a adotar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o ingresso nos cursos de graduação. Em 2013, a universidade já havia aprovado a oferta de 50% das vagas por meio do Sisu e 50% por processo seletivo. Segundo o pró-reitor de Graduação, Luiz Mello, a adesão parcial ao sistema de seleção do governo federal já era uma forma de avaliar a possibilidade de aderir integralmente ao modelo em 2014, e se mostrou satisfatória. “Houve grande aceitação por parte da comunidade acadêmica. Além disso, a UFG analisou a experiência de outras instituições e tem acompanhado
as discussões em âmbito nacional. A adoção do Sisu é uma tendência e grandes universidades do país já adotaram o sistema integralmente como a UFMG, a UFPA, a UFPE e a UFRJ, entre outras”. O presidente do Centro de Seleção da UFG, Wagner Wilson Furtado, defende que esta forma de ingresso é mais democrática e que, apesar do Sisu incentivar a mobilidade estudantil, em pesquisa realizada pela universidade não foi constatado entre os aprovados pelo sistema um número maior de estudantes de outros estados. Segundo ele, a maioria das vagas são preenchidas, ainda, por estudantes de Goiás. “Esse modelo é mais democrático, pois permite o acesso de um maior número de estudantes. A inscrição é gratuita para alunos de escolas públicas e mais barata para os demais estudantes (R$35 contra R$130 do processo seletivo)”. Ele lembra que outra vantagem é a descentralização das provas, que agora podem ser aplicadas em mais cidades. “Pelo atual processo, as provas ficavam restritas aos municípios onde a UFG possui campus”, afirma. Nas escolas Para a diretora do Colégio Estadual Pedro Xavier Teixeira, em Goiânia, Deusilamar Maria Pereira Seabra, a medida adota pela UFG é vista como positiva
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para os alunos da escola pública, que vão poder aliar as cotas à essa oportunidade. “A prova regular da UFG é diferenciada. Os estudantes da rede pública encontravam mais dificuldade que os das escolas particulares”, diz. Estudante de um colégio pré-vestibular, Karoline Almeida, 22, está se preparando para ingressar no curso de Medicina. A medida adotada pela UFG agradou a jovem, porém, para ser realmente positivo para os vestibulandos, ela espera que a correção das redações do Enem sejam feitas com maior cuidado. “Esse processo acontece de forma muito insegura. Você faz uma boa redação, mas não tem certeza da nota que vai tirar, pois um corretor tem apenas 3 minutos para fazer aquela avaliação”, afirma.
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Medicina Goiás é um dos estados contemplados pela abertura de novas vagas em cursos de Medicina, conforme determinação do MEC publicada no dia 13 de maio no Diário Oficial da União. A expectativa é criar até 2017 cerca de 11.447 novas vagas em diversos municípios das regiões Nordeste, CentroOeste e Sudeste. A iniciativa integra o programa Mais Médicos, que busca descentralizar o atendimento médico com vistas ao interior do país. Em Goiás serão criadas 60 vagas na Universidade Federal de Goiás (UFG) de Jataí.
Manifestações organizadas por jovens empreendedores de 20 estados brasileiros, no dia 23, reforçaram a alerta à população sobre a alta carga tributária no Brasil e a necessidade de se cobrar corretamente a aplicação dos tributos em benefício da própria sociedade. Em Rio Verde, um restaurante da cidade ofereceu um desconto de 33% nas refeições de todos os clientes, na última quinta-feira. O descontão é, simplesmente, o imposto pago por refeições em restaurantes. As ações integram o Dia de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos (DLI). De acordo com o presidente da Associação dos Jovens Empreendedores (AJE) de Rio Verde, Cledson Matias de Oliveira, o protesto é uma forma diferente e prática de demonstrar a pesada carga de impostos. “A ação é desenvolvida sob a coordenação da Confederação Nacional da Juventude Empreendedora e Empresária, organizada pela AJE. As atividades em todo o País incluem a exposição de produtos com valores sem e com impostos, como fizemos no caso das refeições”, comenta o presidente. Ainda, em cada local em que a mobilização foi realizada, os organizadores montaram uma estrutura para recolher assinaturas para o Movimento Brasil Eficiente (Assina Brasil), que cobra a simplificação fiscal. Em alguns estados aconteceu a venda de com-
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bustíveis sem impostos, outra ação que chamou a atenção dos consumidores. Conforme antecipa o presidente da AJE, esta não foi a única mobilização referente à redução dos impostos a ser realizada pela Associação neste ano. Em setembro está previsto o Feirão do Imposto. “No ano passado, conseguimos vender em Goiânia um carro sem imposto. Agora, em 2014, será a primeira vez que o Feirão será realizado em Rio Verde. É enorme a expectativa”, diz Oliveira. Um dos focos da mobilização realizada no último dia 23 foi a educação. O Brasil é um dos poucos países que ainda tributam este setor, com impostos que ultrapassam os 37% nas mensalidades escolares. “Outro dado que chama a atenção é o fato de trabalharmos cinco meses do ano apenas para pagar impostos. Ou seja, até este mês de maio, apenas pagamos a alta carga tributária brasileira”, destaca o presidente da AJE.
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Fórum Municipal de Rio Verde sediou no dia 21 de março uma audiência pública organizada pela Corregedoria Geral de Justiça de Goiás (CGJGO), com a proposta de discutir assuntos internos da comarca local, além de ouvir diversos segmentos da sociedade e a comunidade em geral sobre os problemas referentes, principalmente, à segurança pública. Uma das grandes questões discutidas no encontro é o fato de a Justiça ainda depender de mais servidores, incluindo oficiais, para atender a forte demanda de casos existentes na cidade. Problema este que não ocorre somente em Rio Verde, mas em diversas regiões do Brasil. Falta de leis mais severas, que consigam manter o marginal no presídio e a carência dos governos em oferecer maior estrutura na construção de mais unidades prisionais foram temas que não deixaram de ser abordados durante a reunião. Com o encontro, a intenção foi ouvir as sugestões e críticas da comunidade e estreitar o relacionamento do povo com o Judiciário. Através de programas como o Justiça Ativa, a comarca do município busca acelerar os processos criminais, que atualmente são inúmeros. Segundo informou o diretor do Foro Municipal de Rio Verde, juiz Vítor Umbelino Soares Júnior, a cidade conta com uma intensa quantidade
de trabalhos e, por isso, é comum as críticas referentes à morosidade dos processos.
Atualmente, Rio Verde possui cerca de 50 mil processos Entre os presentes na audiência, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde, Fernando Jayme, demonstrou preocupação ao falar sobre os assaltos, latrocínios e roubos que acontecem no município atualmente. "Prende os criminosos, mas depois eles são li-
berados da prisão e retornam às ruas. Diante disso, a sociedade fica refém das leis", reclama. Inclusive, Jayme cita o exemplo de um menor que já havia sido capturado pela Polícia porque praticas de crimes de menor porte, mas que foi responsável por dois assassinatos em um só dia. "Tudo isso por ter sido liberado, cometendo dois homicídios. Foram pais de família que morreram e, o pior, é que mais casos assim pode acontecer." Na pauta de discussões, muitos até entendem que a Justiça solicita vagas para internação de menores, entretanto, a reclamação é de que algumas delas são negadas. Para que a sensação de segurança pública melhore na sociedade, o Poder Público precisa oferecer infraestrutura necessária, conforme aponta o juiz Antônio Cézar Pereira
Meneses, coordenador do projeto Audiências Públicas. O momento foi oportuno para alguns reclamarem o fato do juiz prender o criminoso, mas depois soltá-lo por determinação da Justiça. Sobre esse questionamento, o juiz Antônio Cézar responde que as decisões judiciais são pautadas na lei. Além disso, ele faz questão de ressaltar que o Judiciário depende das ações do Poder Executivo, por meio da oferta de mais vagas em presídios e a construção de centros de internação capazes de acolher o menor infrator. "Mas, as unidades levantadas não devem funcionar como um puxadinho. A construção de um centro prisional tem que seguir as determinações da lei", comenta. Ele também esclarece que há imposições legais em que a pessoa deti-
da não pode continuar presa. "Às vezes não tem lugar onde colocá-lo", salienta. A realidade hoje é que a quantidade de servidores não é suficiente para receber a demanda de serviços do Judiciário. "Temos consciência disso, assim como o número de magistrados também não é satisfatório pelo total de processos acumulados no Fórum", diz o juiz Vitor Umbelino Soares Júnior. Neste cenário, ele realça a necessidade de trabalhar dentro dos planejamentos orçamentários do Tribunal de Justiça, que são impostos pelo próprio governo do Estado. "Não há como fazer milagre. Nós temos que atuar através dos nossos recursos." Apesar de haver hoje quase 50 mil processos em Rio Verde, o magistrado explica que o município comporta uma das comarcas onde ainda existe uma prestação jurisdicional célere. "Aqui ainda há audiências que são designadas com 30, 40 ou 60 dias, diferentemente do que em comarcas como Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia, cidades em que se tem um ou dois anos para designação das primeiras audiências", comenta. Mesmo com as dificuldades, Soares ressalta que o judiciário procura ver soluções que servem de medida paliativa. "Por exemplo, nós estamos buscando o processo judicial eletrônico e os meios alternativos de soluções de conflitos, como o centro judiciário, as
conciliações e mediações para que, através de ações criativas e pontuais, possamos dar vazão a essa grande abundância de processos”, esclarece. Sendo assim, ele observa que é imposta uma responsabilidade quase que acima do que a comarca de Rio Verde realmente pode trabalhar. Para manter o marginal na prisão, Soares entende que isso depende muito de leis mais efetivas, ao declarar que certas legislações são frouxas. "Elas são frágeis e impõem a soltura e a liberdade de casos, às vezes, que não deveriam acontecer. Enfim, o juiz fica amarrado pelas circunstâncias do fato e por certos pontos da legislação. No final das contas, ele acaba por ser obrigado a colocar o delinquente na rua", lamenta. Diante disso, o magistrado justifica a necessidade de um endurecimento um pouco maior das leis que são editadas pelo Congresso Nacional, para que, assim, os juízes possam ter mais instrumentos de intervenção. "Agora, claro que no caso de processos menos complexos, nós podemos conceder liberdades provisórias", antecipa. Participaram do evento juízes da comarca de Rio Verde, como Wagner Gomes Pereira, da Vara da Infância e Juventude; Felipe Morais Barbosa, substituto da 1ª Vara Criminal; o promotor Wagner de Pina Cabral e o vice-presidente da OAB, Eduardo Lobo, dentre outras autoridades.
Blitzes educativas foram feitas em vários pontos da cidade para conscientizar a população sobre exploração sexual infantil Gabriela Guimarães
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o Brasil, 15 crianças são vítimas de algum tipo de violência a cada hora, sendo casos como abuso sexual, exploração, maus tratos, negligência e agressões. Neste mês de maio, mais precisamente no dia 18, o País foi marcado por campanhas e demais mobilizações para destacar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Os números parecem alarmantes, mas, infelizmente, a situação é ainda pior. Isso porque nem todos os casos de violência são registrados ou denunciados. Em Rio Verde, ao longo da última semana, foram realizadas blitzes por meio de uma parceria entre o Centro de Referência em Assistência Social (Creas); Serviço Social do Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat); e Tiro de Guerra. A ação visa dar visibilidade à questão da violência sexual, por meio da entrega de panfletos e colagem de adesivos nos carros. A campanha anual leva o nome de “Faça Bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes”, e tem uma flor como símbolo. De acordo com a gestora do Creas, Maria de Lourdes, é preocupante os índices de exploração e prostituição infantil. A realização de campanhas é, para ela, um passo importante na luta contra os casos de violência em todo o Brasil. “Em Rio Verde, sempre desenvolvemos atividades por meio do projeto Bem me Quer, em que vamos até as escolas para realizar palestras e demais ações”, comenta. Segundo afirma Maria, os números de Rio Verde em relação ao abuso sexual são preocupantes: “Precisamos conscientizar a população.” Na última quinta-feira,
22, uma blitz realizada como parte da programação da campanha aconteceu no Bairro Popular. A vendedora Cláudia Moraes passou pelo local e disse que tal movimentação é de relevante importância para chamar a atenção da comunidade. “Muitas pessoas não têm conhecimento dos casos de abuso. Eu, como mãe, acho preocupante o fato de tanta violência acontecer contra as crianças. Apoio as mobilizações e entendo, até mesmo, que elas precisam ser mais frequentes”, diz. Quem também foi abordado durante a campanha foi o autônomo Frederico Teixeira. Ele comenta que tem acompanhado nos noticiários de Rio Verde e região os recentes casos de abuso infantil. “É triste. Neste mês um caso em Santa Helena, com uma menina de 10 anos, demonstrou que a violência está próxima de todos nós”, afirma. Para Teixeira, as campanhas devem acontecer de forma a estimular que a população faça denúncias quando tiver conhecimento de qualquer situação de exploração sexual de crianças e adolescentes. Presente no movimento, o diretor do Sest/Senat de Rio Verde, Rodrigo Guerra de Castro comenta que a campanha é desenvolvida há anos, não apenas no dia 18, como também em demais meses. “Isso porque o nosso público-alvo é dos trabalhadores do transporte, o que envolve os caminhoneiros. Infelizmente, sabemos que é uma das áreas onde mais acontecem casos de exploração sexual, nas estradas e postos de parada”, comenta o diretor. Castro diz que a campanha visa reforçar nestes trabalhadores as consequências do abuso, o sofrimento das crianças e adolescentes que são vítimas dessas ações. “Queremos uma mudança de perspec-
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tiva e o apoio da comunidade é fundamental, por meio de denúncias. Por meio do Disque-Denúncia já foram constatados mais de duas mil redes e pessoas envolvidas neste tipo de violência. Outra grande vitória foi o abuso sexual infantil ter se tornado crime hediondo, após lei sancionada na terça-feira, 21”, comemora o diretor do Sest/Senat.
Dentre as mobilizações nacionais em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, a sanção da lei que torna crime hediondo o abuso sexual destes grupos, no dia 21, é mais um marco da semana de enfrentamento à violência. Agora, a pena prevista para o crime é de 4 a 10 anos, sem a possibilidade de liberdade por meio do pagamento de fiança. Ainda, os condenados vão cumprir inicialmente a punição em regime fechado. Para que haja a progressão de pena, o réu pri-
mário terá de cumprir, no mínimo, 2/5. Já para os reincidentes, 3/5. Na última quarta-feira, 21, a Polícia Federal deu início à operação “Projeta Brasil”, que visa combater a exploração sexual infantil. A meta é cumprir mandatos de busca e apreensão em 13 estados brasileiros, dentre eles, Goiás. Até o fechamento desta edição, os dados nacionais eram de que oito pessoas haviam sido presas em flagrante nos dois dias de operação. O reforço em todas as mobilizações realizadas
Brasil afora é quanto o apoio da população em fazer as denúncias, por meio do Disque 100. Todas as ligações são sigilosas, além de o serviço ser gratuito e funcionar 24 horas. Cada uma das denúncias feitas é analisada e encaminhada aos órgãos responsáveis em todas as regiões brasileiras. Os números de denúncias ainda são considerados pequenos, sendo que, em 2013, a central recebeu apenas 124 ligações que relatavam violações contra crianças e adolescentes.
Unidades do Minha Casa Minha Vida são invadidas Gabriela Guimarães
Quatro casas no Residencial Nilson Veloso foram invadidas por famílias que alegam não ter para onde ir. No total, 531 unidades habitacionais fazem parte do programa Minha Casa Minha Vida e foram entregues aos beneficiados em março último. De acordo com os invasores, as quatro residências estavam abandonadas pelo fato de os proprietários terem moradia própria em outros locais da cidade, o que fere um dos pré-requisitos para participar do programa do governo federal. O investimento total nas obras do Nilson Veloso foi de R$ 26 milhões, beneficiando cerca de duas mil pessoas. Para evitar novas invasões e preservar a integridade física, tanto dos moradores quanto dos próprios invasores, dez policiais militares estiveram no local. Ainda, um fiscal da Secretaria de Habitação esteve no Nilson Veloso para tentar conversar com os moradores e invasores. Além da necessidade de uma moradia, a invasão foi motivada
sob a denúncia de que as casas foram entregues para pessoas que não precisam da ajuda federal. Em resposta, o secretário de Habitação, Orestes Ferreira Pereira, informou que todos os inscritos passam, primeiramente, pelo crivo e avaliação da Caixa Econômica Federal. De acordo com os invasores, eles haviam feito cadastros para serem beneficiados com as moradias, mas não conseguiram nenhuma unidade. “Tivemos mais de 100 denúncias desde que saiu a lista do Nilson Veloso até agora. Todas elas foram apuradas, inclusive, no recesso da prefeitura, em dezembro”, comenta o secretário. Conforme disse Pereira, uma equipe de fiscalização da pasta foi montada para fazer a vistoria: “Achamos 13 casas que não se enquadravam no programa. Assim, tomamos as devidas providências e repassamos as unidades para outras pessoas que necessitavam”, garante. No caso das quatro casas invadidas, o secretário afirma que todas elas possuem proprietários legalmente cadastrados, faltando apenas trâ-
mites legais para que as unidades sejam entregues. “Os donos não estão nas casas por questão de ação judicial, são deficientes, não falam. Para o juiz autorizar, é preciso que um membro da família assine por eles e fique responsável pela casa. Estamos aguardando que os contratos sejam feitos”, explica Pereira. Em relação às denúncias e polêmica quanto as fato de as unidades habitacionais serem entregues para pessoas que não precisam, o secretário nega qualquer possibilidade de erro no cadastro. “Primeiro, as pessoas fazem o cadastro na Secretaria. Mandamos para a Caixa, que avalia caso a caso. O contemplado não pode ter casa, nem lote. Tivemos quase 20 mil cadastros e 531 casas, então é natural que quem não conseguiu fique contrariado. Mas garanto que o banco não erra essas informações e as normas precisam ser cumpridas”, comenta. Ainda assim, em casos de denúncia de possíveis irregularidades, o secretário pede para que as pessoas entrem em contato com a Secretaria de Habitação, por meio do número (64) 3602-1315.
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levar o interesse do jovem pelo cooperativismo, aliando capacitação e informação, com foco na sucessão familiar e continuidade das atividades agropecuárias. Com esta temática, a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/GO), realizaram no dia 23 de maio, no Centro Tecnológico Comigo (CTC), o “Encontro da Juventude Cooperativista da Comigo”. A iniciativa teve por objetivo auxiliar no desenvolvimento de futuros profissionais e incentivar as próximas gerações no sentido de participarem do agronegócio e do cooperativismo. O encontro fez parte do Programa de Jovens Lideranças Cooperativas, desenvolvido pela Comigo desde 2012, o qual conta com a participação de produtores rurais e familiares, representando a continuidade do setor produtivo. Durante o evento, os participantes assistiram palestras dos consultores Ney Guimarães, intitulada “Protagonismo Juvenil Cooperativista”, e Elise Hoffmann,
com “O papel da Juventude no Fortalecimento da Cooperativa e do Cooperativismo”. Foram abordados tópicos referentes à inserção destes jovens no agronegócio, os desafios da atividade, o conflito de gerações, a continuidade e demais pontos sobre o assunto.
Êxodo rural representa risco à continuidade da produção no país O êxodo rural sempre representou um risco para a continuidade da produção agropecuária no país em que, cada vez mais, famílias migravam para as cidades, abandonando a atividade em busca de melhores condições de vida. Segundo dados da Universidade Federal de Goiás (UFG), na década de 80, aproximadamente 284 mil pessoas dirigiram-se aos centros urbanos do estado. Os produtores rurais que persistiram no setor se depararam com outro problema: a
saída de seus filhos e netos em busca de uma formação acadêmica e a falta de interesse desses de levar adiante a tarefa de trabalhar a terra e produzir alimentos. Neste contexto, muitos alegavam a falta de perspectivas de crescimento pessoal e profissional, pouco incentivo da família e a ausência de políticas públicas para o campo. Entretanto, com o desenvolvimento do agronegócio nos últimos 30 anos e a mudança do modelo sócio-político-econômico empregado no Brasil, esse quadro apresentou uma significativa melhora. Além disso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o fluxo migratório ficou mais lento, onde nos últimos 13 anos, 22 mil indivíduos deixaram a zona rural em Goiás. Neste contexto houve também a transformação de mentalidade dos patriarcas que começaram a dar mais autonomia aos jovens, mostrando que a atividade rural é um negócio atrativo. Outra atitude foi a familiarização dos filhos e netos com o trabalho na fazenda desde os primeiros anos de vida, o incentivo à participação no dia a dia do campo e reforço de uma possí-
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brasileiro, ainda distante do ideal, já supera países desenvolvidos como os Estados Unidos da América, onde apenas 3% da população reside no meio rural e apresenta uma faixa etária acima dos 50 anos.
Especialistas orientam sobre importância do Cadastro O Ministério do Meio Ambiente publicou no dia 6 de maio, no Diário Oficial da União, a instrução normativa que detalha regras para realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Conforme estabelece a instrução, todos os imóveis rurais devem ser inscritos no CAR até 6 de maio de 2015. No entanto, o prazo pode ser prorrogado por mais um ano. Para o produtor tomar as providências devidas, ele deve acessar o site do CAR, por meio do link www.car.gov.br. Daí em diante, a primeira etapa é baixar o módulo de cadastro e instalar no computador. Portanto, o interessado deve acessar o site para somente depois enviar ao Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar). A análise da propriedade é de responsabilidade dos técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), que têm o prazo de até dois anos para verificar os dados. "Com a conclusão, a providência a ser tomada é enviar as informações para o órgão ambiental do estado, que analisará se elas estão corretas e adequadas", informa o engenheiro ambiental Reginaldo Passos. Todos os proprietários dos imóveis rurais são obrigados a fazer esse cadastro, cuja finalidade é integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das de Reserva Legal e das florestas, dentre outras. Conforme lembra Passos, se até o dia 6 de maio de 2015 o produtor não realizar o CAR, ele pode sofrer multas e danos. "Na hora de financiar alguma
negociação dentro da propriedade para a compra de máquinas, por exemplo, não consegue o financiamento pelo fato de não ter feito o cadastro. Logo, a pessoa fica devendo este documento", esclarece. Com a falta do CAR, o engenheiro ambiental comenta que o indivíduo fica passível da multa. "Se o órgão ambiental verificar que produtor não tomou a providência devida, a fiscalização pode multar o dono da terra", explica. Por meio do Cadastro Ambiental Rural, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, destaca que o proprietário da terra tem legitimidade para buscar financiamentos e poder transferir a propriedade. "Quer dizer, medidas para continuar sua atividade com a regularização ambiental reconhecida", diz. Schreiner ressalta ainda a importância do CAR quando diz que o instrumento auxilia a desburocratizar a questão ambiental e contri-
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bui para acabar com aquele aspecto cartorial envolvendo registros e averbações. “Afinal, havia um custo muito alto que os proprietários tinham que arcar. No entanto, por meio do CAR, agora eles conseguirão eliminar muitas dessas questões”, diz o presidente da Faeg.
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Para complementar, o engenheiro ambiental Reginaldo Passos diz que a vantagem é que, quando o indivíduo comprar ou vender uma propriedade, não será preciso mais registrar em cartório, apenas no sistema do CAR. Segundo o engenheiro, se o proprietário tiver alguma
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irregularidade ambiental antes do ano de 2008, por exemplo, com o sistema CAR ele acaba regularizando sua situação. No momento, Passos percebe que há muitas pessoas que estão em estado irregular quanto às questões ambientais. "Tem alguns que querem essa regularização e
nos procuram na cooperativa. Nós vamos até a propriedade e passamos as devidas orientações e analisamos o que é preciso fazer", destaca. Aqueles produtores rurais que, por ventura, não tenham sua regularização ambiental, eles têm um prazo e irão aderir ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA), segundo informou o presidente da Faeg, José Mário Schreiner. "Assim, terão algum tempo para se ajustarem." Se a propriedade estiver adequada segundo o que estabelece a legislação, Passos ressalta que o cadastro, portanto, está realizado. Caso contrário, ele avisa que a providência a ser tomada é procurar o Programa de Recuperação Ambiental (PRA). "Isso pode acontecer porque o proprietário necessita recompor alguma Área de Preservação Permanente ou de reserva legal. Neste caso, a pessoa tem até o ano de 2017 para aderir ao PRA. Depois disso, são 20 anos para restaurar a área", orienta.
Sem Friboi, desafio de Iris será unir a oposição Ex-governador tem a chance de unir os partidos contrários ao governo. Cenário causa temor em base marconista ! !+#% #
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