2014 06 15 sudoeste

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prefeito da cidade de Jataí, Humberto Machado, é um dos nomes de destaque do PMDB. Ele anunciou, na última semana, que não irá apoiar a candidatura do ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende. Machado citou os problemas de Iris com Maguito Vilela, Henrique Meirelles e Júnior Friboi como importantes argumentos que sustentam a sua rejeição ao nome do pré-candidato. O prefeito até mesmo utilizou o termo “maldoso” ao se referir a Iris.

!% O clima de “poucos amigos” continua a reinar entre o empresário Júnior Friboi e o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende. De acordo com pessoas próximas a Friboi, ele tem dito sem muitos disfarces que vai continuar apoiando todos os pré-candidatos a deputado estadual e federal. Porém, o tal “apoio” – financeiro – somente se dará se tais nomes não se aliarem a Iris Rezende.

!' & ! É inegável que a desistência de Júnior Friboi atrapalhou os planos de muitos pré-candidatos goianos. Em Rio Verde, a saída do empresário tem resultado em comentários de que o pré-candidato a deputado federal Paulo do Vale estaria um pouco mais desanimado. Bom para o já deputado federal Heuler Cruvinel, que tem ao seu lado o governador Marconi Peril-

Pelo fim da violência O programa Rio Verde Sem Drogas formou mais uma equipe de multiplicadores na última semana. Citamos os atiradores do Tiro de Guerra. Eles já são exemplos para muitas crianças e adolescentes, e agora podem usar tamanha reputação para servir de exemplo para essa turma. Isso porque eles passaram pelo curso de multiplicadores, conheceram um pouco mais sobre a realidade do mundo dos que fazem uso de drogas, e estão com a bagagem suficiente para contribuir com a prevenção ao uso e tráfico de entorpecentes. Os atiradores vão agora para os bairros da cidade para mostrar aos jovens bons caminhos para o futuro. O que se espera por meio do projeto, que conta com o apoio de voluntários, é diminuir os índices de criminalidade em Rio Verde. E também nesta edição, confira as informações repassadas pelo Dnit, sobre a reconstrução de uma passarela na BR-060, mais precisamente no perímetro urbano de Rio Verde. A estrutura foi derrubada em fevereiro deste ano e, agora, após quatro meses, os moradores poderão contar novamente com a obra. Um reforço a mais para a segurança de quem precisa atravessar diariamente a BR. Tem morador que assume ter se arriscado por várias vezes ao ignorar a passarela. Mas, diante dos acidentes que já aconteceram recentemente no local, a preocupação está ainda maior. Leia também uma entrevista com o novo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás. Com a saída de José Mário Schreiner, que toma rumos políticos como pré-candidato a deputado federal, quem assume a gestão é o engenheiro agrônomo Leonardo Ribeiro. Ele fala sobre as suas principais bandeiras à frente da Faeg e garante que os trabalhos iniciados e em execução por Schreiner terão continuidade. Também em entrevista, o deputado estadual do PT, Karlos Cabral, fala sobre a imagem do partido em âmbito nacional e critica a administração de Juraci Martins. Ele diz que o prefeito se enrolou nas próprias pernas e na incapacidade de gerir. Boa leitura!

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dutores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) inaugurou no último dia 14, em Santa Helena, os novos investimentos em armazenagem. Duas unidades foram modernizadas, sendo que o gasto total na obra foi de R$ 21 milhões. As novas estruturas já estão disponíveis aos cooperados para a recepção e armazenagem dos grãos da segunda safra.

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lo, que também está bem no cenário para as eleições deste ano.

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A Cooperativa Agroindustrial dos Pro-

Somente nos cinco primeiros meses deste ano, um total de 247 crianças e adolescentes foram encontradas trabalhando em situação irregular em Goiás. Os dados são da Superintendência Regional do Trabalho, que realizou 307 operações, dentre denúncias e trabalhos de rotina. Crianças com até 14 anos não podem trabalhar e, até os 16, é permitida a contratação como menores aprendizes. A maioria dos casos de situação irregular – 70 do total – aconteceu em Goiânia.

$ A nova possibilidade é de que o deputado federal Francisco Gedda seja vice do pré-candidato ao governo de Goiás, Vanderlan Cardoso. Além disso, a informação é de que não existe a possibilidade de Vanderlan se unir a Iris Rezende. Ele continua com o projeto de pré-candidato.

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Mais 544 vagas para menores infratores vão ser criadas em dez centros de internação do estado de Goiás, em um prazo de 5 a 18 meses. O custo será de R$ 61 milhões. A falta de vagas é uma grande preocupação. Sem elas, os jovens infratores retornam para o convívio com a sociedade mesmo após terem cometidos frios assassinatos, furtos e tantas outras ações. Do total de 544 vagas que serão criadas, 60 são para Rio Verde. A previsão de entrega é de 18 meses.

$ ! $ "# ! Duas novas viaturas já são utilizadas em operações de orientação e fiscalização do trânsito de Rio Verde. Ela chegaram no último dia 9. Os dois veículos são equipados com radiocomunicadores, que estão conectados ao Centro de Operações e Monitoramento de Trânsito (Cotran), que fica na sede da Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMT).

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As convenções partidárias estão chegando ao final e, para quem acompanha a programação de visitas do governador Marconi Perillo, a agenda do governador aponta para mais visitas às principais cidades goianas. Na lista, a seleção contempla os dez maiores municípios de Goiás.

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Mesmo com várias opiniões contrárias, a cota para negros em concursos foi sancionada e entrou em vigor no último dia 10. Agora, a lei reserva 20% das vagas em cargos da administração pública federal, autarquias, fundações e empresas de economia mista. Para a presidente Dilma Rousseff, a sanção é motivo de orgulho por demonstrar respeito à diversidade brasileira.

As luzes se acendem sobre Itaquera Reginaldo Gonçalves

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hegou o grande dia. Na quinta-feira, dia 12, as luzes do maior espetáculo da terra se acenderam sobre Itaquera. O bairro popular da zona leste da cidade de São Paulo recebeu a abertura da Copa FIFA 2014, com o jogo Brasil e Croácia. Além de brasileiros de todas as partes do país, a região recebeu turistas das mais diversas nacionalidades. É algo inédito, sem dúvida. Como inéditas também são as perspectivas geradas pelas obras no entorno da Arena Corinthians, o Itaquerão, palco do grande espetáculo, que irão favorecer a integração com os bairros próximos e com o Alto Tietê (que compreende alguns municípios da Grande São Paulo, além de Guarulhos e também ABCD). O crescimento do comércio, novas instituições de ensino, hospital e as obras de infraestrutura, incluindo o novo terminal rodoviário integrado à ferrovia e ao metrô, aumentará o número de empresas e contratações, permitindo assim a melhoria da qualidade de vida de sua população. Já há algum tempo o movimento imobiliário vem valorizando significativamente os imóveis locais. De acordo com dados da Prefeitura do Município de São Paulo, a região onde está inserido o bairro de Itaquera tem cerca de 298,8 quilômetros quadrados e 3,6 milhões de habitantes. Somente a Zona Leste representa cerca de 33% da po-

pulação de 10,7 milhões de habitantes da cidade. Em um país onde a desigualdade social é grave, vários distritos da Zona Leste estão entre os piores em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede a vulnerabilidade à morte, privação de conhecimento e padrão de vida digno. Cerca de 65,6% dos habitantes têm entre 15 e 59 anos, o que os insere na faixa de população economicamente ativa. Durante muitos anos, a região de Itaquera e os bairros vizinhos foram excluídos de investimentos voltados à melhoria da qualidade de vida, seja no transporte, habitação, saúde ou educação. Esta situação somente está sendo minimizada graças à parceria público privada que se iniciou através de Organizações Não Governamentais (ONGs) e empresas do terceiro setor, voltadas especialmente para a cobertura da saúde e agora a Arena Corinthians. Entre elas, podemos citar a implantação da ETEC e FATEC, a possibilidade de implantação de Centro Comercial, a extensão do Rodoanel que atenderá a região do Alto Tietê, além do incremento de empresas na região. Tal movimento gera a necessidade de profissionais qualificados para serem facilitadores dos novos negócios que beneficiarão uma série de micro e pequenas empresas. Deverão ser despendidos todos os esforços para a qualificação profissional da população local, para que esta possa auxiliar os empresários neste crescimento, fundamental para a me-

lhoria contínua do entorno e, consequentemente, da qualidade de vida de todos. Apesar desse cenário de boas perspectivas e algumas iniciativas, a região ainda é carente de especialistas em áreas essenciais aos negócios, como contadores e administradores. A competência aliada à prática poderá modificar o perfil das empresas locais e torná-las mais competitivas no cenário econômico regional. Em função da situação de desigualdade social na região, é significativa a constituição de empresas no terceiro setor. São ONG´s de todas as áreas de atividade, sendo criadas para minimizar a situação de carência educacional, financeira e da saúde. A sua manutenção depende de prestações de contas que sejam feitas de forma eficiente, garantindo a continuidade dos serviços. A carência profissional existente se estende além do entorno. Mesmo com profissionais sendo formados, inclusive na região, a migração para outras localidades, em virtude de um maior potencial salarial, é evidente. As mudanças regionais e de infraestrutura e logística já começam a mudar esse perfil. O preparo de profissionais com competências agregadas e com conhecimento das necessidades da região poderá ser um facilitador para melhora regional e maior interesse por novas empresas a se instalarem na região. Preocupações extras vêm sendo percebidas, como mudanças na legislação, pressão do governo por mais impostos e

a necessidade de manutenção da mão de obra. Entretanto, na área contábil e administrativa, há um apagão em virtude do aumento das exigências por profissionais mais qualificados. Pesquisa realizada pela consultoria Grant Thornton em 2011 já coloca o aspecto burocrático exigido pelos órgãos públicos como limitador na capacidade de crescer e expandir as empresas brasileiras. Aos profissionais da área contábil e administrativa cabe o compromisso de agirem de forma ética e responsável na condução dos negócios das organizações para que esse quadro se reverta, principalmente observando as atividades empreendedoras que possam melhorar a qualidade de vida de uma população carente, mas que demonstra vontade e esforço para promover mudanças. Esse é o momento de Itaquera, bairros e municípios limítrofes aproveitarem o potencial de crescimento que será gerado pela Arena Corinthians para estimular os empreendedores como um todo. Tenho convicção que este cenário ocorre em outras localidades em que foram construídas arenas para a Copa. Agora que chegou a hora do espetáculo, precisamos pensar nas coisas boas que podemos colher, com a criatividade característica do povo brasileiro, diante das oportunidades deixadas pela Copa. Nem tudo são flores, mas é leviano dizer que tudo se perderá. E que venha o hexa!!


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364. É isso que propomos em relação aos retornos das confluências da BR-452 com a BR-060. Essas alterações poderão vir com a nova licitação, Infelizmente, por agora, a obra naquele pedaço do trevo terá que finalizar daquela maneira e, posteriormente, partir para uma mudança.

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Tribuna do Sudoeste – Como analisa a situação do Partido dos Trabalhadores hoje? Karlos Cabral – O PT conseguiu reconhecer e provar para si mesmo que era um partido feito de homens e mulheres como todos os outros. Até recordo de algumas bandeiras que a legenda defendeu há tempos e ainda defende até hoje, a exemplo da ética, da não corrupção e transparência. Creio que o PT falhou em alguns aspectos, mas vejo que a sigla contribuiu para motivar um movimento no País que hoje reivindica mais direitos e coloca a população mais atenta. Se não fosse o jeito de governar do Partido dos Trabalhadores, talvez não teríamos tanta liberdade democrática para, num momento como esse que passamos, as pessoas irem para a rua manifestar e fazer o enfrentamento que desejam realizar. Agora, sobre essa onda de críticas a respeito da corrupção na Copa do Mundo, acho a questão toda muito genérica. Mas eu questiono: o que especificamente está sendo alegado de desvio e de corrupção em obra do evento esportivo que seja atribuído ao governo federal da presidente Dilma Rousseff? Ela não vem fazendo nenhum estádio pessoalmente. Não é União que coloca nenhuma arena. O governo já soltou os números para que as pessoas saibam: são R$ 8bilhões liberados para os estádios brasileiros e essa quantia foi gasta só neste aspecto. A construção do Itaquerão é do Corinthians. Enfim, é uma obra privada, financiada pelo BNDES. Se há corrupção nesse caso, teremos que cobrar do então time paulista. O Maracanã também não pertence à União. Na verdade, é financiamento do

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governo federal para reforma e construção, assim como acontece em todos os outros estádios. Diretamente, o governo da presidente Dilma não está administrando nenhuma arena. Portanto, não tem propriedade sobre ela na Copa do Mundo. Logo, se alguém quer atribuir corrupção em obras da Copa, precisa cobrar dos governadores. Então, quais são as obras que o governo federal trabalha diretamente? São os aeroportos, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), viadutos, vias de acesso e de ligação aos estádios. Afinal, obras de mobilidade urbana realizadas pelo governo federal. Então, não posso concordar com o genérico. Sempre que alguém quer atribuir uma questão de corrupção, liga esse tema logo à presidente Dilma Rousseff. Mas por que a presidente? Ela não está tocando obra de estádio. Se houve superfaturamento nas reformas das arenas, é preciso, portanto, cobrar dos responsáveis. Muitos criticam dizendo que almejam saúde e educação dentro do padrão FIFA. Olha, são R$ 825 bilhões que o governo gastou em 2010, quando iniciaram as obras, até agora nas áreas de saúde e educação. Já em relação aos estádios, as despesas foram de R$ 8 bilhões. Muitos aproveitam a ocasião para afirmar que os problemas são devido à corrupção do governo federal, mas isso acontece justamente porque é um ano eleitoral e em função da Dilma ser pré-candidata a reeleição. Todavia, temos que separar as coisas. Eu também vejo que os serviços de saúde e educação precisam melhorar bastante. Quem entende de orça-

mento público, sabe que o dinheiro investido pelo BNDES financiando essas obras, ou o recurso que o governo gasta com mobilidade urbana, não saiu da educação e nem da saúde. Muitos reclamam que há um conflito no trevo da saída de Rio Verde para Goiânia. O sr. tem participado de reuniões para promover melhorias. Em que pé está a situação? Em primeiro lugar, uma das coisas que mais desdobrei foi lutar em prol de melhorias na duplicação da BR-060. Graças às solicitações que pedimos, foi possível conseguir certas modificações como passarela e viaduto próximo a um mercado atacadista. So-

bre o trevo, já sabemos que pela Lei de Licitações brasileiras... é certo que depois de realizar a licitação e assinar o contrato, só é permitido aditivar ela em até 25% sobre o valor inicial. Esses 25% já foram gastos na construção dessas modificações que conseguimos aqui através de audiência pública, conforme já havia dito anteriormente. Então, não há mais dinheiro para fazer qualquer outra mudança. Mas, durante encontro no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Goiânia, juntamente com a equipe da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv), empresários e alguns moradores, levamos novamente esse problema até

o órgão no mês passado. No final das contas, primeiramente, vimos que é necessário entregar a obra como está em função de que a Lei de Licitações obriga a empresa a entregá-la. Inclusive, o prazo para terminar o empreendimento e dia 16 de junho próximo. E o que pode acontecer depois de entregar a obra? Depois que for entregue a obra, nós já estamos na fase de estudo em parceria com a Acirv, empresários e parte da população. Enfim, nossa proposta é oferecer um projeto de modificação. Como virá o processo de licitação da BR-364, nós então vamos tentar que a obra no trevo de Goiânia seja licitada juntamente com a

Como analisa a atual situação do município? O PT e os partidos aliados já percebiam que as coisas não eram como se apresentavam na televisão. Ao tratar da presente gestão de Juraci Martins, sempre abri os olhos do povo e debati a realidade das obras paradas e dos projetos de creches iniciadas, mas cujas obras não concluíram até o momento. Debati ainda que o projeto do lago municipal também não teve término; sobre a privatização da Saneago e o problema do asfalto. Onde é que estão os R$ 40 milhões que a Prefeitura arrecada todo mês? Muitas obras que chegaram à cidade são provenientes de recursos federais. Agora, em uma Prefeitura desse tamanho, que arrecada R$ 40 milhões mensalmente, eu pergunto onde é que esse dinheiro vem sendo aplicado. A Prefeitura já sofreu alguns contratempos por conta de que o Ministério Público acabou entrando com várias dessas ações; o Tribunal de Contas dos Municípios já rejeitou contas e a Câmara Municipal já vê que algumas outras estão sendo rejeitadas. Enfim, eu representei e continuo representando todo o processo de oposição contra o prefeito Juraci e as nossas vereadoras petistas Lúcia Batista e Naudia Faedo significam também essa oposição ao prefeito municipal. E digo a todos aqueles hoje que não concordam com o projeto da gestão atual, que vamos buscar um projeto diferente desse que está aí presente. Hoje em dia, ando nas ruas e as pessoas me abordam dizendo que se decepcionaram com a Prefeitura. No entanto, não quero ir à imprensa para trabalhar contra o município. Eu já até ajudei a Prefeitura, mandando emenda que o governador não quis pagar. Percebo hoje que Juraci Martins se enrolou nas suas próprias pernas e na sua própria incapacidade de gerir. No final das contas, as pessoas estão sentindo a realidade na pele a cada dia que saem de casa.

Monitoramento por câmeras chega à CPP No dia 30 de maio foi inaugurado na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde um sistema de monitoramento por câmeras, com o propósito de reforçar a segurança. No evento de inauguração estiveram presentes os juízes da vara criminal, Felipe Moraes e Tatiane Marcela; uma equipe do Conselho da Cidade, além também de empresários locais. Neste sistema, o juiz da 1ª Vara Criminal, Felipe Moraes, lembra que existem 16 câmeras de captação de vídeo, sem áudio, dentro da Casa de Prisão Provisória. Conforme destaca, a localização foi definida de forma estratégica nos lugares mais importantes e vulneráveis da CPP. Segundo o magistrado, neste sistema de monitoramento por câmeras não há equipamentos que captam imagem dentro das alas e celas dos detentos, em respeito ao direito fundamental de privacidade e intimidade, previsto na Constituição Federal. “Esses materiais objetivam minimizar as fugas que ocorrem com relativa frequência no estabelecimento prisional”, conta o juiz. Nos últimos anos, alguns reeducandos já conseguiram escapar da CPP com a suspeita de que as evasões

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tiveram a contribuição de alguns agentes prisionais. Neste caso, cabe aos responsáveis investigar o problema, conforme diz. Em seguida, o magistrado destaca que a finalidade das câmeras é também dificultar a entrada de drogas e armas de fogo - ou brancas - na unidade prisional. “As imagens ficam armazenadas em um disco rígido por certo período. Quando ocorrem situações irregulares ao alcance das câmeras, o trabalho de investigação ganha um relevante meio de prova”, ressalta. As câmeras foram adquiridas graças à colaboração

do Conselho da Comunidade, entidade que atua junto à Execução Penal e os presos provisórios, bem como por auxílio da iniciativa privada. “Parte da verba destinada à aquisição dos materiais é oriunda de sentenças e acordos judiciais que dedicam determinada quantia a esse Conselho da Comunidade”, explica. Por meio do sistema, Moraes reforça que as imagens captadas pelas 16 câmeras podem ser visualizadas em tempo real por pessoas encarregadas da vigilância dos presos, incluindo o juiz da Execução Penal e o promotor

de Justiça, com atribuição na mesma seara jurídica. No entanto, Moraes ressalta que o monitoramento é de responsabilidade da unidade prisional. “Enfim, a responsabilidade ordinária pela segurança do estabelecimento é dos próprios agentes penitenciários. Em situações de irregularidade da tutela da sociedade e dos próprios encarcerados, o Poder Judiciário e o Ministério Público tem o dever da atuação”, diz. A obtenção das câmeras teve uma colaboração indireta do Poder Judiciário. “Mas quero dizer que não houve destinação de verba por par-

te do Judiciário a fim de arranjar os equipamentos”, conta. Segundo o magistrado, na aplicação de alguns institutos penais, pode ser direcionada verba às instituições que atuam em prol da tutela da sociedade e integridade física e psicológica dos presos. “Parte do recurso utilizado na aquisição das câmeras foi procedente dessas formas de destinação.” Hoje, o governo de Goiás precisa oferecer um maior número de presídios para atender a demanda da população carcerária. Somado a isso, o estado ainda carece de efetivo, capaz de propiciar forte segurança nas prisões. Em entrevista ao Tribuna do Sudoeste, o juiz Moraes relata que a grande maioria dos estabelecimentos prisionais do Estado possui um sistema de vigilância precário. “Os poucos agentes penitenciários, acrescido da falta de estrutura física e tecnológica, bem como a superlotação, impede um sistema de segurança mais eficiente”, lamenta. Segundo o magistrado, a Casa de Prisão Provisória em Rio Verde é um estabelecimento penal com estrutura ultrapassada e que sofre com ausência de investimento por parte do Estado. Ele critica que a forma de

disposição das alas e celas, somado a falta de agentes, dificulta o trabalho de monitoramento no interior da unidade. “Notadamente, dentro das celas.” Para ele, a superlotação nas prisões é outro fator relevante e que causa preocupação. “O excesso de presos onera a possibilidade de um tratamento adequado ao detento, dificultando também a vigilância.” O fato de a CPP funcionar no Centro da cidade possibilita que os familiares tenham um contato maior com o preso. “A família é uma entidade de fundamental importância para a recuperação do encarcerado”, comenta. Por outro lado, se o prédio da unidade está em uma região central, Moraes afirma que isso facilita a ocorrência de fugas, a entrada de substâncias e armas ilícitas e vulnera sobremaneira as residências e estabelecimentos comerciais próximas à CPP. Infelizmente, Moraes diz que situação dos estabelecimentos prisionais em Rio Verde e em todo o País é caótica e não atende as finalidades pelas quais essas unidades foram desenvolvidas. “Portanto, vejo a necessidade de implantar, em caráter de urgência, políticas públicas voltadas à organização deste sistema.”


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# Gabriela Guimarães

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dealizado pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás e pela Polícia Civil, o programa “Rio Verde Sem Drogas” ganhou mais um reforço neste mês de junho. O encerramento do curso de multiplicadores aconteceu na noite do dia 9, no Tiro de Guerra. Foram três semanas de muito trabalho e estudos. O curso foi ministrado por uma equipe com gabarito no assunto referente ao uso e tráfico de drogas. Delegados, agentes de polícia, psicólogos, pedagogos, farmacêuticos e também usuários em recuperação foram os responsáveis por levar informação aos multiplicadores. Com a nova equipe de apoio formada pelo programa, crianças e adolescentes,

principalmente dos bairros mais periféricos, vão receber as orientações dos multiplicadores. A grande ideia do projeto é conseguir diminuir os casos de violência no município por meio da prevenção e do contato direto com jovens rio-verdenses. E nada melhor do que o exemplo daqueles que deram um bom direcionamento à vida, como é o caso dos atiradores do Tiro de Guerra. Os grupos de multiplicadores foram divididos por bairros em que eles mesmos residem. De acordo com o sargento Alves, os atiradores servem de referência para crianças e adolescentes que estão em processo de formação. Conforme explica o delegado Danilo Fabiano, da 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), o “Rio Verde Sem Dro-

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a Delegacia, por si só, não era suficiente. Por isso da ideia do projeto de multiplicadores”, esclarece o delegado. De acordo com Danilo Fabiano, outro destaque da iniciativa é a possibilidade de

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combater o problema do uso e tráfico de drogas ainda em sua origem. “É feito um trabalho com as crianças e adolescentes antes de eles terem o primeiro contato com as drogas. Incentivamos o estudo e o

trabalho, por exemplo”, explica. Dentre os tópicos discutidos durante o curso estão as formas de lidar com os usuários de drogas; o papel da família no processo de retirada da dependência e outros.


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Gabriela Guimarães

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a última semana, teve início a reconstrução da passarela do KM 382, na BR060, no perímetro urbano de Rio Verde. A estrutura havia sido derrubada na segunda quinzena de fevereiro, após uma carreta que transportava equipamentos para uma usina hidrelétrica ter desrespeitado os limites de altura permitidos na via. A falta da passarela tem causado transtorno aos moradores que insistem em arriscar a própria vida atravessando a rodovia em locais inapropriados. De acordo com nota enviada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela obra, a reconstrução da passarela era considerada como prioridade ao órgão. Tendo a montagem sendo iniciada no dia 9 de junho, a previsão é de que a passarela seja novamente entregue daqui 10 dias. “Vale reforçar que a estrutura estava liberada para a população quando o acidente de trânsito a danificou”, reforçou em nota a assessoria de comunicação do Dnit. Ainda, a altura da nova passarela será a mesma da antes construída: 5,50 metros. A medida obedece a Instrução de Serviço do próprio

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Dnit, que leva em consideração os estudos feitos em cada trecho da rodovia. Em função das obras de duplicação e restauração da BR-060 no perímetro urbano não terem sido entregues até o momento, a passarela precisou ser refeita pela empresa executora da obra. Para garantir a agilidade nos trabalhos, cer-

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ca de 10 homens realizamos a reconstrução. Outra informação repassada pelo Dnit é referente ao custo da obra de reconstrução. De acordo com o órgão, o valor pago foi de R$ 560 mil. “Porém, este valor será cobrado judicialmente da empresa que causou o dano ao patrimônio”, informou. Conforme

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anunciado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo que derrubou a passarela havia saído da cidade de Taubaté, em São Paulo. A peça transportada seria levada para uma usina hidrelétrica no Rio Madeira, em Porto Velho (RO). Apesar dos transtornos, o acidente não deixou nenhuma pessoa ferida, já que nin-

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Opinião dos moradores Antônio José de Lima mora nas proximidades da passarela que está em fase de reconstrução. Ele conta que, antes de o caminhão ter derrubado a estrutura, via poucas pessoas utilizando a pas-

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tes era possível apenas com apoio”, afirma. A mesma opinião tem Fabíola Gonzaga, que possui um filho na equoterapia há cinco anos e que adora participar das atividades. “A festa junina é muito gostosa, nossos filhos se sentem tranquilos e acolhidos, por isso, sempre que possível trago ele para os eventos”, esclarece Fabíola. Mas, os verdadeiros astros da festa foram os praticantes da equoterapia, que deram um show de dança. Esse foi o caso de Maurício Oliveira Cunha, de 20 anos, que avaliou a

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própria dança como “nota 10”. O garoto, frequentador da equoterapia, quando questionado se sabia dançar, disse que era um verdadeiro dançarino. “Eu danço muito bem, por isso que meu dou a nota máxima”, explica Cunha. Para a professora do colégio Bom Pastor Beatriz Alves, a socialização é fundamental para inserir as pessoas com necessidades especiais na sociedade. “A época do preconceito acabou, não podemos deixar de inserir nossos pacientes na sociedade e a confraternização entre eles é mui-

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guém transitava pela passarela no momento da colisão.

Tradicional festa junina anima Centro de Equoterapia Quadrilha, pipoca, algodão doce, cachorro quente e pescaria. Assim foi a festa junina do Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso, do Sindicato Rural de Rio Verde. A comemoração aconteceu na tarde do dia 11 de junho, no galpão do Parque de Exposições. A festa, que é realizada há seis anos, reuniu cerca de 100 pessoas entre praticantes da equoterapia e familiares, que aproveitaram a tarde para descontrair e sair da rotina das práticas. A mamãe Ana Paula Araújo Borges levou o pequeno Germano Martins Araújo Nunes para participar da festa. O garoto frequenta a equoterapia há oito anos e, para a mãe, atividades diferenciadas só engrandecem a melhora dos pacientes. “Adoro trazer meu filho para participar das atividades realizadas pelo Primeiro Sorriso e eu só tenho a agradecer a toda essa equipe maravilhosa, pois, graças aos profissionais, o Germano tem evoluído e crescido muito, tanto que hoje ele já consegue segurar o tronco, coisa que an-

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sarela. “É triste assumir isso, mas nem eu mesmo fazia uso da estrutura. Mesmo sendo mais arriscado, muita gente prefere atravessar pela própria rodovia”, afirma. Porém, dois graves acidentes com vítimas fatais já aconteceram neste ano no trecho citado pelo morador. “Sabemos que é perigoso e acho que, depois das mortes na BR, as pessoas vão aprender a utilizar a passarela e se arriscar menos”, acredita. Já a moradora Cláudia Moraes comenta que a passarela é fundamental e que antes da estrutura ser atingida pelo caminhão, ela sempre utilizava o meio de travessia. “Tenho duas crianças e, quase em todos os momentos, estou acompanhada delas. Se eu estivesse sozinha, digo que até poderia passar fora da passarela. Mas não podemos brincar, menos expor as crianças. Sem contar que temos de dar o exemplo”, comenta. Para Cláudia Moraes, a reconstrução demorou a ser feita. “Foram quatro meses sem que a obra fosse iniciada no local. O lado positivo, pelo menos, é de que deve ficar pronta já nos próximos dias. Não tem como transitar por aqui sem essa passarela. É uma questão de segurança”, conta.

to importante”, diz Beatriz. A festa contou também com a participação dos profissionais que tornam as práticas possíveis. Para o coordenador do Centro de Equoterapia, Alvanir Vilela Rezende Júnior, o evento só acontece graças à ajuda dos colaboradores e tem sido cada vez mais um sucesso. “Temos diversos eventos que já são tradicionais, mas a festa junina é aquela que nos dá emoção e força para nunca desistirmos, pois cada sorriso e cada olhar admirado me deixa mais forte e feliz”, conclui Júnior.

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também de política pública capaz de regular o seguro rural e criar diferentes modalidades de recurso financeiro para financiamento de safra, por exemplo. Recentemente, o governo definiu os prazos para o dono da propriedade rural realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR). No momento, o presidente da Faeg acredita que ainda é preciso avançar na divulgação do CAR e na conscientização do dono da fazenda sobre essa providência. "O produtor deve ter o entendimento que, para trazer sua propriedade ao amparo da Lei, é essencial se cadastrar com muita responsabilidade." Em um âmbito geral, Ribeiro relata a importância de trabalhar com produtores para que eles respeitem as leis e preocupem com o meio ambiente e a manutenção dos recursos naturais. Por fim, sobre o Plano Safra 2014/2015 - lançado pelo governo federal - Ribeiro afirma que a categoria sempre espera mais benefícios justamente porque o setor agropecuário tem garantido um resultado bem positivo para as contas do governo. "Se tivéssemos mais recursos disponíveis e maiores possibilidades de acesso ao crédito, além de melhor agilidade na liberação da verba, certamente conseguiríamos demonstrar ainda mais força do setor", finaliza.

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o dia 4 de junho, José Mário Schreiner deixou a presidência da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Ele passou o cargo para Leonardo Ribeiro, durante solenidade realizada na sede da Federação. Graduado em engenharia agronômica, Ribeiro é agricultor e atua no sistema sindical desde 2008. Como atual presidente da Faeg, Ribeiro salienta que os principais desafios são dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos pela entidade. "Nós temos várias demandas que precisam ser atendidas e que, muitas vezes, não existe uma solução rápida para elas. Nesta história, na hora de gerir a Federação, o melhor é ter bom senso, entendimento e abertura ao diálogo, visando preencher os objetivos de superação destas demandas", ressalta. Ao assumir o comando da Faeg, Ribeiro explica que pouca coisa muda na gestão. "Tudo continua sendo conduzido da maneira como era anteriormente", reforça. No entanto, ele realça a necessidade de oferecer atenção especial aos problemas emergenciais que

surgirem ao longo do tempo. Nas ações em que Ribeiro pretende dar sequência frente à gestão, ele destaca alguns focos principais. Um deles é a infraestrutura. "Isso exige principalmente a procura de solução para o problema da energia elétrica e das vias de escoamento da produção", diz. Além do mais, o presidente da Faeg destaca a necessidade de resolver questões relacionadas ao seguro rural. "Ou seja, esse seguro precisa urgentemente de um novo modelo que traga mais segurança ao produtor e assistência técnica, que hoje é a maior demanda do pequeno agricultor", conta. Questionado sobre qual cultura agrícola Goiás precisa oferecer mais atenção - a fim de atender aos produtores rurais e o mercado - Ribeiro responde que é difícil isolar ou destacar uma delas dentro de uma realidade de integração das mesmas. "Temos o plantio da soja na safra verão, o milho safrinha ou o sorgo como cultura de sucessão e a integração lavoura pecuária, na qual existem áreas de agricultura que são aproveitadas para pecuária", diz. Em seguida, ele avalia

* ,- $0 " Com o Plano de Safra da Agricultura e Pecuária 2014/2015, divulgado recentemente em Brasília, serão destinados R$ 156,1 bilhões para financiar a produção no setor. O governo federal informou que este número equivale a um aumento de aproximadamente 15% em relação à safra passada. Segundo a divulgação feita pela presidente da República, Dilma Rousseff, nas operações de investimento, o limite por produtor – a depender do tamanho da propriedade - pode chegar até R$ 3 milhões. Para custeio, o valor é de R$ 1,1 milhão e, para comercialização, R$ 2,2 milhões por agricultor. Em média, o governo determinou que os juros serão de 6,5% ao ano, ou seja, 1% a mais daquilo que era cobrado no ano anterior. A informação é de que o dinheiro do Plano Safra deve estar disponível nas agências bancárias no início de junho. Quanto à elevação na taxa de juros, o produtor rural e consultor agrícola Ênio Fernandes entende que esse aumento irá onerar um pouco. "No entanto, avalio que precisamos ser justos. Não podemos sempre reclamar. Há uma inflação projetada de 7%, mas a categoria pegará recursos a 6,5%. Quer dizer: não é um juro agressivo. Melhor seria se não tivesse aumentado, mas, pela disponibilidade de recursos que existe, acredito que não foi um plano ruim", argumenta. Assim, Fernandes não vê essa taxa de juros como abusiva. "Lógico, aumentou. Sempre achamos ruim pagar um pouco mais. Entretanto, iremos pagar um juro que dará muito próximo da inflação. É uma taxa compatível com o mercado", argumenta. Na visão do produtor rural, o que a classe não pode permitir é a venda casada. "Com isso, quero afirmar que

ser difícil falar isoladamente de uma única cultura. No ponto de vista do presidente da Faeg, de uma forma geral, é fundamental pensar em um sistema de produção mais abrangente, em que o produtor tenha o máximo de aproveitamento do solo durante o ano todo. "Assim, ele busca a sustentabilidade do negócio", observa. O fator climático, como estiagem prolongada, ainda continua sendo o grande entrave para o agricultor brasileiro. Hoje, o produtor sofre para poder driblar os contratempos ocasionados pelo clima. Na solução deste caso, Ribeiro entende que uma das possibilidades imediatas é o investimento em irrigação. "Contudo, o problema é que o produtor esbarra na falta de oferta de energia elétrica, além dos entraves burocráticos para instalação das áreas irrigadas." Outra solução, conforme diz, é o investimento em tecnologia, a exemplo da correção do solo, a aquisição de palha, o uso de variedades mais resistentes à seca e da rotação de cultura. Resumindo, o presidente do órgão aponta que todas essas práti-

cas irão minimizar os riscos ocasionados pela estiagem. No entanto, Ribeiro diz que, sem dúvida, a maior segurança possível a ser oferecida ao produtor é um seguro agrícola moderno e eficiente, que realmente atenda a necessidade de quem planta. O presidente da Faeg concorda que faltam políticas públicas do governo federal para ajudar a categoria neste senti-

do, principalmente na parte de regulação do mercado. "A União deveria ter um mecanismo ágil e eficiente para regular esse mercado quando faltam produtos. O consumidor é penalizado por conta da alta dos preços, assim como quando sobram produtos e o produtor é prejudicado devido aos baixos preços”, critica. Para completar, Ribeiro observa que há carência

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"'4'"# -.','@#1 presentará um forte custo ao agricultor, e ele não tem como escapar disso", avalia. Segundo Chavaglia, alguns itens do Plano de Safra da Agricultura e Pecuária 2014/2015 foram deixados de fora, mas ele entende que seriam importantes. "Nem olharam a questão de proteção de renda, principalmente no caso de intempéries", reclama. Na opinião do assessor técnico do Sindicato Rural de Rio Verde e presidente da Co-

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o banco não pode ofertar um recurso federal e vender um produto junto. Se respeitarmos essas duas diretrizes, teremos um setor muito mais saudável e profícuo, gerando renda e desenvolvimento ao Brasil", salienta. Para ele, o fator mais positivo do Plano Safra é o produtor ter a previsibilidade, pois avalia que o recurso não está faltando. "A continuidade de recursos e essa certeza de financiamento permite que o empresário rural planeje o futuro e os seus investimentos. Não trabalhamos com incertezas e isso é um ponto importante que devemos realçar." O grande problema a ser enfrentado atualmente diz respeito ao seguro rural. "Os agricultores possuem um seguro disfarçado. Para a pessoa obtê-lo, ela paga um prêmio que ainda é caro", considera. Na hora de obter um retorno, Fernandes analisa que é necessário haver uma produtividade extremamente baixa. "Podemos dizer que o governo finge que nos segura e nós fingimos que acreditamos e, assim, vamos

tocar nossa atividade." Se o seguro realmente protegesse a renda do produtor, o consultor responde que isso seria muito saudável à categoria. "Porém, ele significa mais um custo ao invés de funcionar como benefício. Ele é muito bom para a seguradora, mas para o agricultor não é ideal", opina. Em um âmbito geral, Fernandes considera que o Plano de Safra da Agricultura e Pecuária 2014/2015 atendeu a maioria das necessidades da classe. "Mas precisamos de um melhor serviço de seguro agrícola a fim de propiciar maior segurança aos ruralistas", reforça. Com opinião diferenciada, o presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antonio Chavaglia, reclama o fato de a taxa média de juros anual subir 1 ponto percentual em comparação ao plano anterior. "Mesmo que muitos afirmem que esse valor mude pouca coisa, ele representa 18% de alteração no juro. É lamentável e vejo que o aumento re-

missão de Crédito Rural da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Alexandre Câmara Bernardes, o Plano traz alguns avanços em relação ao ano anterior, da safra 2013/2014. Conforme aponta, um fator que chama a atenção neste Plano agropecuário é a ampliação dos limites de crédito, principalmente ao médio produtor. "Aliás, este é o produtor que mais precisa ser assistido, pois existe a assistência ao pequeno por meio do Progra-

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ma Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do grande, através da agricultura empresarial. Agora resta saber se esse recurso vai chegar ao bolso do produtor rural”, questiona. Mesmo com a reclamação de muitos segmentos agropecuários sobre o aumento da taxa de juros, o ministro da Agricultura, Neri Geller, responde que essa elevação foi menor do que a taxa Selic, responsável por medir a inflação.

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