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RIO VERDE, 4 DE JULHO DE 2014

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Perfil que o eleitor busca nos postulantes

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uma candidatura só minha. A ajuda das pessoas fará toda a diferença em nossa campanha”, disse o candidato Paulo do Vale.

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Câmara Federal analisa um projeto de lei do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), que obriga o governo a contratar empresas de segurança privada para atender as escolas públicas brasileiras. Cruvinel afirma que o aumento da criminalidade nas grandes e pequenas cidades justifica a medida. “As escolas precisam lidar também com danos ao patrimônio. Hoje há quadrilhas especializadas até no roubo de itens da merenda escolar”, justificou o deputado federal.

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O ex-vereador José Henrique de Freitas (PMDB) é candidato a deputado estadual e também se diz motivado pela população a acreditar em mais um projeto político. De acordo com ele, os incentivos são por todas as partes em que ele passa. “Isso nos anima e fortalece.” Seis partidos vão seguir com o PMDB nas eleições deste ano.

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No último dia 26 houve o lançamento do Programa de Macrozoneamento Ecológico e Econômico do Estado de Goiás (MacrozaeeGO). A meta é subsidiar a elaboração de macropolíticas territoriais. Em Goiás, o Projeto Zaee terá quatro fases: Planejamento do Projeto; Diagnóstico; Prognóstico; e Implementação das Ações do MacrozaeeGO. A ideia é também promover a harmonia entre o desenvolvimento produtivo, social e ambiental.

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A Polícia Civil de Rio Verde apresentou na manhã do primeiro dia de julho um total de 13 presos. Eles são apontados como autores de homicídios. A operação foi comandada pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), sob o comando do delegado Francisco Lipari Filho. A apresentação aconteceu na 8ª DRP. As investigações aconteceram ao longo do mês de junho. Segundo informações re-

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu liminar em mandado de segurança ajuizado por Demóstenes Torres contra o ato do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que determinou o seu afastamento do cargo de procurador de Justiça. Demóstenes pode retornar ao órgão.

mercado de capitais Graciela Monteiro Casanova Dias de Barros

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Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou recentemente a Instrução CVM nº 549, que alterou a Instrução CVM nº 409 que dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos fundos de investimento e a Instrução CVM nº 391, que trata dos Fundos de Investimento em Participações. As alterações nas referidas instruções se deram principalmente em razão da criação de um novo tipo de fundo de investimento, o Fundo de Investimento em Ações – Mercado de Acesso (FMA), para fomentar o investimento em pequenas e médias empresas (PMEs). A esta nova categoria de fundo foram atribuídas determinadas características que permitem e incentivem os investidores a fomentar empresas que apresentam menor liquidez, inclusive companhias fechadas. Como resultado positivo da audiência pública, a sugestão do mercado foi bem aceita pela CVM e os Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Participações poderão investir em FMA. Dentre os mecanismos concebidos para o FMA, destacam-se: a possibilidade de investimento em sociedades fechadas; a flexibilização dos ativos passíveis de aquisição por fundo de ações; a permissão pa-

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passadas pelo delegado, Rio Verde apresentou redução de 19% nos casos de homicídios se comparado ao mesmo período no ano passado, entre abril e junho.

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A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que obriga a realização do exame da linguinha em recém-nascidos. A ideia é identificar logo cedo os possíveis problemas que possam atrapalhar a fala, sucção, deglutinação e mastigação do bebê. A lei entrará em vigor em 180 dias. O relator do projeto na Câmara é o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD). O momento é de realizar os últimos ajustes para mais uma exposição agropecuária em Rio Verde. Para reforçar a segurança de pedestres e condutores, mudanças também na área externa ao parque de exposições. A Agência Municipal de Trânsito (AMT) realizou a revitalização das faixas localizadas na Avenida João Belo, dando mais visibilidade e aumentando a segurança aos cidadãos.

& Ao oficializar a chapa para as eleições de 2014, o pré-candidato ao Senado, deputado Ronaldo Caiado, enalteceu a aliança Democratas-PMDB-Solidariedade como a união da moral, ética, competência e renovação por Goiás. “Aqui não tem espaço para mercenário, é tudo militante com sangue correndo nas veias. Meu povo me segue sempre e nunca o decepcionei. Não vamos mais tolerar quem nos usa de madeira de andaime para construir uma estrutura em Goiás e depois de terminada a construção, somos alijados”, criticou Caiado.

Cenário: Novo acesso de eleições 2014 médias empresas ao á estão definidos os nomes que irão para a disputa nas próximas eleições, em outubro. Para falar mais sobre este assunto, entrevistamos o cientista político e professor universitário Givaldo Doreto. Ele fez uma avaliação dos candidatos a deputado estadual e federal por Rio Verde. De acordo com ele, a cidade deve eleger apenas um para cada esfera. Doreto falou da importância das parcerias políticas e de capital para conseguir manter a candidatura. Ainda, comenta sobre as intenções de alguns que, no momento, querem apenas visibilidade para projetos políticos futuros. Acompanhe logo mais a entrevista na íntegra e faça você também a sua análise do cenário para as eleições em Rio Verde. Falando sobre segurança, mais uma vez a localização da Casa de Prisão Provisória da cidade é questionada. A CPP está bem no Centro de Rio Verde, o que deixa a vizinhança preocupada com as fugas de presos. Autoridades jurídicas e promotores de Justiça relatam que é preciso, com urgência, ter um ambiente apropriado para a prisão. A ideia é de que um novo prédio seja construído ao lado do Centro de Inserção Social, o Cis. Os produtores do milho safrinha foram favorecidos pelo clima no Sudoeste goiano, que contribuiu com o desenvolvimento das lavouras. Entrevistamos o consultor de mercado agrícola Fábio Pelegrini, que traçou relevantes considerações quanto à cultura em Goiás. De acordo com ele, a expectativa é colher de 120 a 130 sacos, o que é praticamente a mesma produção que se tem na safra de Verão. E o Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso), situado em Santa Helena, completou três anos na última quarta-feira, dia 2. Houve festa de comemoração, com a presença de autoridades locais e estaduais; servidores; pacientes e comunidade em geral. Ao longo dos três anos de atuação, o hospital já é referência em Goiás pela qualidade no atendimento e importante por descentralizar os serviços. O Hurso já recebeu mais de 1,3 milhão de pacientes. Boa leitura!

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Durante convenção, o candidato a deputado federal Paulo do Vale agradeceu a força e o apoio de amigos. O ex-secretário de Saúde de Rio Verde se disse preparado para buscar melhorias para Goiás. “Não é

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Mais 200 alunos rio-verdenses receberam os certificados do Programa Jovem Trabalhador, no último dia 3, quinta-feira. O evento aconteceu no Centro de Treinamento Maria Madalena Leão de Castro, sendo de responsabilidade da Secretaria de Assistência Social. A programação contou com apresentação dos estudantes contemplados e algumas homenagens. O programa prepara adolescentes de 14 a 18 anos incompletos para o mercado de trabalho.

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ra recompra de cotas e a incidência de índice atrelado a juros ou a inflação sobre o cálculo da taxa de performance. A adequação da regra sobre o cálculo de performance alcança outros fundos de investimento, constando expressamente a contabilização de valores distribuídos por amortização ou em razão de destinação direta aos cotistas, como usualmente ocorre com os dividendos e juros sobre capital próprio. Em moldes semelhantes aos dos Fundos de Investimento em Participações (FIPs), esses novos fundos de investimentos, constituídos sob a forma de condomínio fechado e quando invistam em sociedades fechadas, devem participar do processo decisório da investida, mediante efetiva influência na definição de sua política estratégica e em sua gestão, inclusive por meio de nomeação de membros do Conselho de Administração, dentre outras exigências às sociedades fechadas a serem investidas. Como incentivo para o investimento nessas sociedades fechadas de reduzida liquidez, seria permitida a aquisição de outros valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão das investidas de capital fechado, limitada a um terço do patrimônio líquido do fundo, tais quais debêntures e bônus de subscrição. Aos FIA – Mercado de Acesso, desde que constituídos sob a for-

ma de condomínio fechado e destinados a investidores qualificados, é facultado utilizarem o mecanismo de chamada de capital, com base no capital comprometido. Com o mesmo fundamento, em observância à iliquidez dos ativos dessas companhias, seria admitida a recompra de cotas pelo próprio fundo, desde que o valor patrimonial da cota do dia anterior ao da recompra seja inferior ao valor de recompra e de que referida recompra seja realizada no limite de 10% do total das cotas emitidas dentro de um período de 12 meses. Em caso de recompra, as cotas devem ser canceladas. A criação de um mecanismo de investimento destinado à promoção do ingresso das PMEs no mercado de capitais constitui parte de um projeto mais amplo de fomento e desenvolvimento do setor, do qual fazem parte a instituição do Regime Especial da Sociedade Anônima Simplificada (RE-SAS) - atualmente em trâmite no Congresso Nacional -, além de modificações na regulamentação de ofertas de distribuição de valores mobiliários, simplificação das exigências de divulgação de informações, a criação de um segmento alternativo de acesso para negociação desses ativos nos mercados organizados e a isenção fiscal para os investidores. Essas medidas resultam de um estudo elaborado pelo Comitê Técnico de Ofertas Menores para estímulo do financiamento via mercado de capitais das PMEs no Brasil. O levantamento aponta a adoção no mercado internacional de alguns mecanismos de fomento à indústria das PMEs, cuja importação para o Brasil foi recomendada. Conforme o estudo seria salutar para as PMEs o estabelecimento de um segmento de acesso

ao mercado de capitais com a instituição de um mercado alternativo de negociação dos títulos, a implantação de “descontos regulatórios” pela CVM, a criação de veículos de investimento específicos e a concessão de auxílio financeiro para custos mais acessíveis à pré-listagem e de isenção fiscal para os investidores. A criação do Regime Especial da Sociedade Anônima Simplificada, entre outros aspectos, dispensaria a publicação de demonstrações financeiras e instituiria a incidência do tratamento tributário diferenciado e favorecido do Simples, além de permitir que as empresas instituídas nesse regime sejam investidas por fundos de investimento, inclusive de private equity. A sociedade anônima simplificada seria unipessoal e contaria com certas prerrogativas diferenciadas e mais flexíveis em relação ao regime convencional da sociedade por ações, no intuito de viabilizar e incentivar o acesso por parte das PMEs ao regime jurídico de sociedade por ações. Da mesma forma, a proposta de criação do “Bovespa Mais 2” pela BM&FBOVESPA, concebido como uma plataforma de negociação alternativa para valores mobiliários de reduzida liquidez, também auxiliaria no desenvolvimento de um mercado de acesso para as PMEs. Atualmente, significativo número de PMEs no Brasil é constituído sob a forma de sociedade limitada. A flexibilização do regime de sociedade anônima, aliada aos “descontos regulatórios” da CVM e à política de isenção fiscal para o investidor, são benéficas para a eliminação de obstáculos à entrada no mercado de capitais e o fomento do setor.


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professor universitário de ciências políticas Givaldo Doreto faz uma avaliação do cenário político para candidatos a deputado estadual e federal em Rio Verde. Na disputa, ele acredita que a cidade poderá eleger somente um deputado estadual e federal. Na corrida para uma vaga na Assembleia Legislativa ou ao Congresso Nacional, as parcerias políticas e o capital são importantes. Além do mais, Doreto aponta que muitos se candidatam apenas para conseguir maior visibilidade e, assim, obter sucesso em eleições posteriores

Como o sr. analisa a disputa para deputado federal em Rio Verde? Vemos claramente que quando Heuler Cruvinel (PSD) conseguiu ser eleito a deputado federal, o uso do dinheiro e do capital foi exuberante. Gastou-se muito para eleger o atual deputado federal. Isso foi fundamental à sua primeira eleição. O apoio do prefeito Juraci Martins, que na época estava no auge e tinha avaliação positiva de sua administração, também contribuiu bastante com Cruvinel. Agora, com a entrada do médico Paulo do Vale no páreo para uma vaga no Congresso Nacional, nós então estamos falando de uma disputa para deputado federal política e econômica em Rio Verde, porque Paulo também tem recursos consideráveis, algo que é comentado amplamente na sociedade. Nessa história, é claro que Heuler Cruvinel sai na frente por ser parlamentar e já ter adquirido experiência no Congresso Nacional. Porém, seu sucesso nas urnas vai depender

muito daquilo que ele faz na região de Rio Verde, pois na cidade, com a força do PMDB e do Paulo do Vale, eu creio que Cruvinel não terá a mesma quantidade de votos que alcançou na primeira eleição. Pelo que enxergamos dentro da política, dentre os concorrentes, é possível que ele necessite, na sua coligação, de mais votos do que captou na eleição passada. Com um concorrente direto muito forte em Rio Verde, Cruvinel não terá provavelmente os mesmos votos que arranjou no município anteriormente na sua primeira eleição. Portanto, Heuler precisa muito da região e, dessa forma, fica difícil de avaliar, já que não sabemos claramente qual é a penetração que ele tem nessa região. Só sei que ele precisará de maior quantidade de votos. Quanto ao Paulo do Vale, digo que a história do PMDB em Rio Verde é forte, mas vejo um pouco de mito em dizer que o partido tem 30% de votos no município. Não acredito mais nisso, até porque a cidade cresceu bastante. Talvez, a legenda tinha esses 30% há 10 ou 15 anos atrás, mas, atualmente, não creio que consiga essa porcentagem. No entanto, Paulo do Vale também tem aliados interessantes e seu sucesso com o eleitorado vai depender de como ele irá atuar em Rio Verde e região. De uma forma geral, vejo que as chances de Heuler Cruvinel são maiores, porque ele tem todo um aparato político e já é conhecido. Além disso, o parlamentar possui obviamente o apoio do prefeito, do governador e do capital, que é fundamental para a eleição. O sucesso de um candidato a deputado federal nas eleições pode facilitar a candidatura

PMDB em Rio Verde é forte, mas vejo um pouco de mito em dizer que o partido tem 30% de votos no município”

para prefeito em 2016? Nesse caso, quando se fala de Paulo do Vale e Heuler Cruvinel, não podemos esquecer de Karlos Cabral. O petista também tem chances nas próximas eleições para prefeito. Se Cabral conseguir se reeleger deputado estadual e se Cruvinel ou Paulo obtiverem a vitória nas urnas, eles possuem grandes oportunidades de ganharem a eleição para prefeito daqui a dois anos. Então, aquela pessoa que sair vitoriosa para deputado federal terá mais chances na disputa em 2016 ao governo municipal, porque conquistará dois anos para mostrar seu trabalho no Congresso. Agora, caso o Karlos Cabral se reeleja como deputado estadual, ele é outro político que apresenta grandes chances de ser o próximo chefe do Executivo. Um deputado federal precisa trazer muitos recursos federais. Além disso, como acha que este representante precisa trabalhar? Sabemos que Heuler Cruvinel não morre de paixão pelo PT e nem pela presidente da República, Dilma Rousseff. Pela sua formação pessoal, sua família, sua história política e por causa da trajetória política de seus familiares e seu grupo, o deputado federal é antiesquerda e anti-PT. Então, na verdade, quando Cruvinel resolveu entrar no PSD, isso foi em razão do partido se colocar em uma posição neutra. Quer dizer: uma legenda que não estaria aliada ao governo federal, mas também não colocaria empecilho algum em ajudar esse governo em questões pontuais e projetos específicos. É nesse sentido em que Cruvinel entrou como deputado federal, ao conseguir emendas importantes em prol de Rio Verde, trazendo obras que consideramos as mais essenciais. Logo, o deputado trouxe benefícios à cidade, ou seja, ele não é um político ideológico e não fez uma política ideologizada. Ele simplesmente se aproximou do governo para conseguir essas obras. Desse modo, se formos fazer uma avaliação, a pessoa dirá que ele é um político sem ideologia e que se aproveitou do governo federal, a fim de obter recursos ao município. Agora, se a pessoa olhar dentro do contexto da população e daquilo que Rio Verde necessita, o parlamentar fez muito bem, porque pode, apesar de claramente ter uma ideologia conservadora de direita, se aproximar do governo federal, vamos dizer assim, e buscar as emendas e verbas fundamentais aos munícipes. A maioria não faz essa análise de Cruvinel. As verbas vieram por causa do deputado, isso é verdade. Ele deixou suas ideologias de lado para correr atrás dessas obras públicas importantes à população rio-verdense. Vejo que essa atitude é importante para um deputado conseguir representar bem sua região. Como o sr. avalia o cenário para deputado estadual em Rio Verde? As eleições para deputado estadual parecem mais simples, mas, na verdade, não são. Elas são mais complicadas ainda. Há muitos políticos importantes e até candidatos a deputado estadual que vão se alinhar a quem possui capital. Enfim, quem tem dinheiro. No cenário de disputa, existem aqueles de fora que vêm buscar

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voto em Rio Verde, como aconteceu em outra época com Henrique Meirelles. Ele conseguiu uma votação expressiva aqui em nossa cidade, mas não assumiu o cargo de deputado federal, pois foi atuar como presidente do Banco Central. Possivelmente, o capital vai cooptar alguns políticos importantes e alguns candidatos a deputado. Vejo que muitos sairão candidatos a deputado estadual, mas não com a clareza de que possam vencer nas urnas e sim para poderem consolidar o nome como político. Enfim, eles obtêm uma votação que necessariamente não irão levá-los à vitória. No entanto, isso é um importante passo para que o político possa ser candidato a vereador na próxima eleição ou, então, ser candidato a reeleição para o cargo de parlamentar na Câmara Municipal. Então, a ideia é deixar um nome em evidência. Um vereador em Rio Verde, por exemplo, conseguiu uma votação interessante no município na eleição de deputado estadual. Ele estava ligado a um deputado federal que não pertencia à região. Logo, a disputa a uma vaga na Assembleia Legislativa foi muito importante para ele se eleger vereador depois. Portanto, isso é importante dizer. Alguns usam a eleição para deputado estadual a fim de fixarem um nome, primeiramente, e depois se tornarem futuros candidatos à parlamentar na Câmara Municipal e, talvez, até prefeito. Portanto, vejo que alguns brigam na eleição de deputado estadual com o propósito de fortalecerem seu nome. Ao avaliar Karlos Cabral, o petista se elegeu como parlamentar porque obteve votação interessante quando se

candidatou a prefeito. Anteriormente, muitos votaram em Cabral para prefeito no sentido de um voto de protesto, pois não queriam apoiar candidatos tradicionais na disputa e porque havia os anti-Juraci que depositaram o voto no petista. Então, ele se elegeu deputado estadual posteriormente. Agora, o Karlos Cabral já não é mais novidade e acredito que terá problemas para a reeleição ao cargo. Digo isso porque ele precisará buscar aquela quantidade x de votos que alcançou na eleição anterior. Além disso, temos que ver se ele conseguiu arregimentar eleitores na região porque, se não, sua reeleição ficará muito complicada. O sr. acredita que Rio Verde poderá fazer quantos deputados estaduais? Temo por Rio Verde. Creio que a gente não consiga eleger dois deputados estaduais. Na minha visão, a cidade consegue terminar as eleições com apenas a vitória de um deputado estadual e um federal, novamente. Pelo espectro, pela divisão e pelos segmentos que apoiam determinados deputados, acredito que isso vai pulverizar e ficará difícil colocar dois parlamentares de Rio Verde na Assembleia Legislativa. Até ouço comentários em uma emissora de rádio, dizendo que o município pode fazer até três ou quatro parlamentares estaduais. Eu gostaria que isso acontecesse, mas estou pessimista em relação a essa hipótese. Tenho muito medo desses deputados de fora, que vem até a nossa cidade cooptar. Alguns candidatos são muito cooptáveis até por prestígio político ou questão econômica.


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Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde precisa sair do Centro da cidade a fim de que a unidade prisional tenha um lugar adequado para funcionar. Hoje, o prédio se localiza bem na área central do município, em uma região onde há várias residências. Autoridades jurídicas, inclusive promotores de Justiça, relatam que a Casa não funciona em um local ideal e necessita estar em um ambiente apropriado. A proposta dos responsáveis visa que um novo prédio prisional seja construído ao lado do Centro de Inserção Social (CIS) de Rio Verde. Muitos moradores reclamam o fato de a prisão, destinada ao regime provisório e semiaberto, estar situada na parte central da cidade. A preocupação dos cidadãos se justifica quando os presos fogem e podem invadir as casas vizinhas à unidade. Portanto, aquele morador que reside próximo à CPP tem uma sensação de insegurança. Muitos moradores, por exemplo, relatam que já instalaram equipamentos de segurança em suas casas, visando se protegerem dos bandidos, caso haja alguma fuga de detentos. A proposta de construir um novo complexo prisional ao lado do CIS será alcançada graças a um terreno doado pela prefeitura de Rio Verde. Porém, para levantar a obra são necessários recursos advindos do governo de Goiás. Em nota ao jornal Tribuna do Sudoeste, a Secretaria da Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus) informou que o Departamento Penitenciário Nacional (De-

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pen), do Ministério da Justiça Federal, vai abrir em 2015 um credenciamento aos estados brasileiros para construção de unidades prisionais aos detentos provisórios e do regime semiaberto. Segundo informou a Sapejus, Goiás já possui um projeto arquitetônico pronto para o levantamento de uma nova Casa de Prisão Provisória em Rio Verde. "As obras serão iniciadas com recursos do governo federal em uma área de quatro alqueires, afastada do Centro, doada pela Prefeitura", diz em nota. De acordo com a Secretaria, não existem datas previstas para o início das obras, ao justificar que todo o trabalho dependerá da abertura de convênio com a União a fim de liberar recursos. Para aumentar a segurança, a Sapejus avisa que 83 novos Vigilantes Penitenciários Temporários (VPTs) serão encaminhados para a 6ª Regional Sudoeste da Secretaria, cuja sede é em Rio Verde. Portanto, esses novos funcionários atenderão unidades do município e região. Atualmente, a CPP tem capacidade para abrigar 180 presos, mas lá existem cerca de 240 detentos, conforme informações já divulgadas na imprensa. Pela fragilidade existente no prédio, segundo é relatado por certas autoridades, muitos presos já fugiram da unidade nos últimos anos. Em determinados casos, há a suspeita de agentes prisionais que facilitaram a fuga dos detentos. Entretanto, de uma forma geral, é certo que a Casa de Prisão Provisória necessita de maiores condições de segurança.

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Para reforçar a estrutura da CPP, o Conselho da Comunidade de Rio Verde mobilizou ações e conseguiu providenciar, com a contribuição da iniciativa privada, 16 câmeras de videomonitoramento dentro da unidade. Segundo informou a Sapejus ao Tribuna do Sudoeste, esses equipamentos chegaram a cerca de duas semanas e a proposta é reforçar a vigilância da CPP. "As câmeras já foram instaladas nas áreas internas e externas do prédio e a viabilização delas foi alcançada graças ao conselho local e empresas da região", diz a Se-

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cretaria em nota. Com o auxílio das câmeras, é possível monitorar a unidade prisional 24 horas, evitando que objetos ilícitos cheguem aos detentos. Todas as câmeras funcionam em locais estratégicos e a tecnologia permite que autoridades monitorem o local à distância, via internet. Até mesmo juízes e promotores criminais podem ter acesso a essa tecnologia, assim como os gestores da CPP. Para propor melhorias, a meta da Sapejus ainda é oferecer bloqueadores de celulares e detectores de metais à unidade.

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Gabriela Guimarães

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Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso), situado em Santa Helena, completou três anos na última quarta-feira, dia 2. Durante a festa de comemoração houve o anúncio de que a unidade vai receber um certificado da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que comprova a qualidade dos serviços prestados pelo Hurso. O hospital realiza o atendimento de pessoas oriundas de 28 cidades do Sudoeste goiano. Ao todo são 122 leitos, sendo 89 de internação e os demais divididos entre obser-

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vação, ambulatorial e recuperação anestésica. De acordo com o diretorgeral do Hurso, Reginaldo Biffe, o hospital já conquis-

tou ao longo destes curtos três anos um reconhecimento e se tornou referência no Sudoeste goiano. “Primamos pelo atendimen-

to humanizado que é prestado pelos profissionais do Hurso”, comenta Biffe. O hospital possui um perfil de atendimento voltado á ur-

gência, com foco em traumatologia, ortopedia, cirurgia geral e neurocirurgia. O diretor -geral disse ainda da importância de se ter um atendimento descentralizado, fugindo das grandes cidades, a exemplo de Goiânia. “É qualidade também no interior do estado. Temos aqui um centro especializado e referência em atendimentos de urgência e emergência. Já recebemos, inclusive, pacientes de municípios que nem são da nossa área de abrangência”, considera Biffe. Presente no evento em comemoração aos três anos do Hurso, o secretário de Estado da Saúde, Halim Antônio Girade, fez questão de destacar a evolução em termos de assistência hospitalar em Goiás. “Não basta termos unidades de saúde. Precisamos de excelência no atendimento, e isso o Hurso tem, com toda certeza”, comentou Girade. Na oportunidade, o secretário estadual de Saúde falou da construção do Hospital de Urgências da Região No-

roeste de Goiânia, o Hugo 2. Além do atual secretário, quem também marcou presença em Santa Helena para prestigiar o Hurso foi o ex-secretário, Antônio Faleiros. Diretores e servidores da unidade estiveram presentes. A comemoração contou com o depoimento emocionado de alguns pacientes que passaram por atendimento no Hurso. Um deles foi o da rio-verdense Maria Carvalho. Há dois anos ela sofreu um acidente de moto. “No Hurso, eles lutaram pela minha vida. Foram 14 cirurgias e hoje estou aqui, com minhas pernas e com saúde”, lembra Maria. Ela conta que, em Rio Verde, foi informada de que precisaria amputar as pernas e, por isso, procurou atendimento em Santa Helena. “Ainda disseram que se eu tentasse ir para Goiânia sequer chegaria viva lá”, conta emocionada. Quem passou pelo Hurso na tarde da última quartafeira pode realizar alguns exames, como teste de glicemia e aferição de pressão.


O perfil que o eleitor quer QUAL SERÁ O MELHOR CAMINHO PARA OS CANDIDATOS?

Com o início da campanha eleitoral, especialistas dizem que eleitor procura candidato com propostas novas e que evitem ataques. Polarização entre PMDB e PSDB deve ser mantida "

Propaganda na televisão ainda será decisiva

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Por governo, partidos definem Marconi e Iris têm as maiores estruturas partidárias e reforçam a polarização histórica da política goiana

RAIO-X DOS CANDIDATOS

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tos. E, em alguns casos, os resultados são instantâneos. Além da rapidez, outra vantagem destaca pelo pesquisador é o baixo custo a partir do uso do material. Segundo Coltro, enquanto um exame para verificação de ácido úrico, por exemplo, custa uma média R$ 15, com o biochip o preço pode ser bastante inferior. “A gente faz oito análises diferentes com uma gota de sangue, e o custo incluindo o material e os reagentes fica abaixo de R$ 0,10 centavos”, explica o químico.

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Alessandro Copetti

N

o campus samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), na modesta sala número 209 do laboratório de Química, jovens cientistas desenvolveram uma pequena e tecnológica estrutura em papel, denominada de biochip, que promete fazer uma revolução no campo das análises clínicas. Com recursos que não chegam nem perto dos milhões de dólares de grandes centros como Harvard, nos Estados Unidos, eles superaram a falta de incentivo à pesquisa brasileira ao desenvolver a tecnologia de baixíssimo custo. O projeto todo está sendo delineado em todas as suas vertentes sob a coordenação do pós-doutor em Química Analítica, Wendell Coltro, que está entre os dez brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos, segundo classificação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados

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Unidos. O biochip criado por ele e seus alunos é formado por uma estrutura de papel comum, de formato circular, pouco maior que uma moeda de R$ 1 real. Na estrutura são impressas um conjunto de oito trilhas. O processo é realizado da seguinte maneira: inicialmente o papel é coberto por uma camada de parafina, logo em seguida, um carimbo de metal aquecido (criado pelos pesquisadores) é colocado sobre o papel coberto pela parafina, o que faz com as trilhas sejam impressas no papel (Veja imagem). Nas extremidades destas trilhas, são colocados diferentes tipos de reagentes, um para cada tipo de diagnóstico que se deseja fazer. Quando o sangue coletado do paciente, por exemplo, é colocado no centro do biochip, em questão de segundos ele migra por meio das trilhas até as extremidades do componente onde ficam os reagentes. Ao entrar em contato com o produto químico, o material biológico

muda de cor. A partir de então, com o uso de usa escala específica de cores, é possível fazer o diagnóstico clínico a partir da tonalidade resultante do contato entre o material biológico e o reagente. “A gente prepara o papel com reagentes de acordo com os tipos de ensaios clínicos que desejamos fazer. Por exemplo, pode fazer um ensaio para diabetes, para glicose” explica Coltro. A partir da técnica, com

Propostas e aplicações O projeto desenvolvido na UFG já foi possui três patentes, e conforme o coordenador do projeto, já existem interessados em fazer parcerias para colocar o produto à venda no mercado. “A gente está conversando com uma empresa que desenvolve kits para diagnósticos, com laboratórios, e até com médicos, porque os médicos têm interesse em ter isso no consultório”, conta Wendell Coltro. No último caso, explica que até mesmo em um consultório o profissional pode espetar o dedo do paciente, e com apenas uma gota do sangue verificar como estão os exames de rotina. “Então, dependendo da gravidade da doença, é possível acelerar o tratamento”, acredita.

apenas uma gota de sangue é possível de serem realizados até oito ensaios (exames) de uma só vez. Bem mais do que os métodos atuais, que utiliza em média 10 mililitros. Outra vantagem do uso da tecnologia, segundo Wendell Coltro, é a rapidez dos resultados. Enquanto um exame tradicional de urina, por exemplo, demora em média 24 horas para ficar pronto, com o biochip a análise mais demorada leva quinze minu-

Trabalho em equipe Paulo de Tarso Garcia, 23 anos, é aluno de mestrado de Wendell Coltro e um dos responsáveis pela pesquisa. Ele avalia que trabalhar com tecnologia de baixo custo, e que visa proporcionar uma melhora da qualidade de vida para a população, é algo muito motivador, e mostra a força da pesquisa brasileira. O mestrando acredita que em termos de conhecimento científico, o Brasil está bem colocado nessa área, mas que o diferencial em relação a outros países são os recursos. “Nos Estados Unidos eu pude ver que há mais disponibilidade de equipamentos. E aqui, enquanto a gente briga para conseguir recursos para projetos (de pesquisa) no valor de R$ 50 mil, lá são milhões de dólares que são disponibilizados”, explica o aluno, que já estudou fora. Deficiências a parte, Garcia destaca que o grande objetivo agora com

o projeto é ver a pesquisa ultrapassar “os muros da instituição” e se tornar economicamente viável. Ver o projeto se tornar

viável comercialmente também é um dos objetivos de Thiago Miguel Garcia Cardoso, 26 anos, outro mestrando responsável pelo projeto. Ele considera que o trabalho de pesquisa é uma forma de retribuir à sociedade os investimentos realizados no ensino público gratuito. “A nossa capacitação é viável graças aos impostos que são pagos pela população”, sintetiza o jovem mestrando. Os dois estudantes de mestrado integram o Grupo de Métodos Eletroforéticos (GME) do Instituto de Química (IQ) da UFG, que é coordenado por Wendell Coltro. O Grupo conta com 17 alunos, entre graduação, mestrado e doutorado, que sob a coordenação de Coltro trabalham no campo da Química com a eletroforese (técnica utilizada na análise de macromoléculas) e a microfluídica (ciência e engenharia de sistemas com dimensões micrométricas).

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Uso em locais remotos Além da possibilidade de acelerar os diagnósticos e de baixar o custo dos exames, uma das apostas dos pesquisadores com o chip de papel é a possibilidade de realizar exames em regiões remotas, de difícil acesso. No método tradicional, as equipes médicas vão até esses locais, realizam a coleta de material biológico, e na sequência eles são lavados para serem analisados em outras cidades. Somente após algum tempo os resultados saem, o que demanda tempo. Com o uso do biochip, acredita-se que, dependendo da situação, o exame pode ser feito no próprio local de coleta. Com isso, a intenção é ganhar tempo e consequentemente acelerar o tratamento, caso tenha necessidade. “Tem até o capítulo de um livro que trata do nosso projeto, onde é abordada essa questão das tecnologias móveis voltadas para a saúde”, explica coltro. Apesar da aparente simplicidade do produto, o químico ressalta que o método de análise é confiável. Segundo ele, ensaios realizados no laboratório de Química da UFG evidenciaram que a precisão dos resultados foi superior a 90%. Em alguns casos, ultrapassou 95% de nível de segurança, em comparação com os métodos tradicionais de diagnósticos.

Pesquisa rendeu Prêmio Finep Por conta dos trabalhos no campo da química, o Grupo de Métodos Eletroforéticos da UFG obteve o primeiro lugar, na fase regional, do Prêmio Finep de Inovação na categoria Instituições de Ciência e Tecnologia na Região Centro-Oeste. O reconhecimento rendeu aos pesquisadores a quantia em dinheiro de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para a construção de um novo e maior laboratório de Química da UFG. A obra já tem local e planta arquitetônica definida, e está orçada em R$ 300 mil. A expectativa é que a construção comece este ano, e deve ter o dobro do atual laboratório usado pelos químicos.


$ Jéssica Reges

A

palavra “política” tem origem grega, do tempo em que os gregos organizavam-se em cidades-estado chamadas “polis”, nome do qual são derivadas palavras como “politiké” e “politikós” (dos cidadãos). Esses nomes estenderam-se ao latim “politicus” chegando às línguas européias através do francês “politique” e, em 1265, já havia a definição dessa palavra no idioma como “ciência do governo dos Estados”. O breve relato histórico acima trata da origem de uma palavra tão importante e repleta de significados, a política. Uma ciência que, mesmo ligada diretamente com a construção da cidadania dos indivíduos, há quem diga que é algo que não se discute, que não vale a pena, assim como debater religião e futebol. Mas apesar da aversão de muitos, e ainda pouco abordada dentro das escolas, o tema aos poucos tem ganhado espaço em salas de aulas, e essa tendência é vista por especialistas como um fator positivo para a formação dos jovens. A Doutora em Ciências Políticas e Sociologia, Eline Jonas, acredita que tratar da questão em sala de aula é realmente muito importante, uma vez que a escola é o espaço formal de construção de cidadania, que implica em noções gerais sobre o mundo, tendo como eixo o conhecimento. “A incorporação de estudos voltados para a ciência política na formação de nível secundário contribui em qualidade para que os jovens possam ter maiores referenciais para entender as questões de sua realidade e os problemas sociais do cotidiano”, explica. Na ótica da socióloga, os debates com os alunos sobre o tema colaboram para a construção de uma consciência social. “Isto significa ampliar a visão do que seja a ‘política’ e participação política, com a noção de que todo tipo de ação humana e atos ou participação social é

política -, inclusive atitudes de omissão diante dos problemas surgidos, independente de serem aqueles que nos afetam pessoalmente”. Nesse sentido, a educadora lembra que as discussões em torno do tema estão associadas ao despertar para um compromisso social e a construção de uma sociedade que queremos como responsabilidade de todos. De maneira prática, Eline Jonas acredita que é preciso incentivar os jovens para que tenham uma participação política mais ativa. Nesse sentido, diz que é importante criar condições para que eles possam construir e participar da organização de entidades sociais voltadas para as questões sociais (ambientais, étnicas/raciais, minorias, mulheres, jovens, etc). Outra prática positiva, segundo ela, é fomentar a participação política nos espaços de decisão, a exemplo dos partidos políticos e organizações comunitárias, “para o enfrentamento dos problemas e para garantir os direitos humanos e o respeito à vida”, diz socióloga. Participação na escola O professor de Geografia e Atualidades, Arceone Rocha, que dá aulas para turmas de ensino médio em colégios particulares de Goiânia, avalia que principalmente os educadores da área de humanas (Geografia, História, Filosofia e Sociologia) têm disposição para tratar sobre política em sala, entre-

tanto, a respeito de partidos políticos, ainda não. “Sobre política existe uma liberdade, mas sobre partidos políticos ainda é restrito, pois se considera falta de ética do professor. É mais ou menos como o ensino religioso, que discute a religiosidade e não a religião. Assim é a discussão política nas escolas. Discute-se a ética e a política, raramente partidos políticos”, conta. Rocha admite que o assunto pode ser mais atraente para os alunos se tratado

Antigos funcionários da Evolu Servic, de Santa Helena, estão indignados com a falta de pagamentos dos direitos trabalhistas. A empresa terceirizada, responsável pela coleta de lixo e demais serviços de limpeza na cidade, demitiu os trabalhadores, que cumpriram aviso prévio até 31 de maio. Eles ainda aguardam o recebimento de FGTS e seguro desemprego. De acordo com a ex-funcionária Núbia Silva, os trabalhadores já tentaram vários posicionamentos da empresa, mas, até o momento, não obtiveram respostas. “E o pior, eles não cumpriram com as obrigações trabalhistas”, comentou a ex-funcionária. Ela e outros antigos servidores da Evolu Servic realizaram um manifesto na porta da empresa, na última semana, para exigir o cumprimento de tais direitos. Até o fechamento desta edição, a única informação por parte da em-

de uma maneira que favoreça a participação no próprio ambiente escolar. O que pode ser feito através de debates e palestras capazes de conscientizar sobre a importância da política na vida de todos. Também incentivando os jovens para que participem da organização de Grêmios estudantis nas escolas; da tomada de decisões pertinentes ao coletivo; e também das discussões a respeito de assuntos ligados à realidade sócio-econômica dos estudantes.

Sara Gomes Cardoso, 17 anos, é aluna do terceiro ano do ensino médio em uma escola particular de Goiânia. Ela conta que os professores, principalmente depois da adoção do Enem como forma de ingresso nas universidades, passaram a falar mais so-

Debate colabora para construção da consciência social bre política. Para ela, a medida é bem vinda, já que normalmente esse tipo de tema é pouco discutido em outros espaços. Até mesmo em casa, segundo Sara, o tema fica quase sempre restrito ao comentário dos pais dos jovens a respeito de qual candidato irão votar. “A gente vive em uma

Moradores reclamam de lixo nas ruas de Santa Helena Gabriela Guimarães

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presa é de que, no momento, ela aguarda a homologação da Justiça trabalhista. Quem tem pagado pelo problema são os moradores da cidade de Santa Helena. Por todas as ruas é possível ver muito lixo e sujeira. De acordo com o morador Antônio Proto, do Setor Central, o problema maior é que, com o acúmulo de lixo, animais rasgam a sacola e fazem uma verdadeira sujeira nas ruas. “É preciso retomar os serviços de limpeza em Santa Helena. Está um caos”, comentou o morador. Janaína Martins, que reside no Jardim Oeste, comenta que nas proximidades de sua casa a situação também está ruim. “Temos crianças em casa, que brincam nas ruas, e fica esse tanto de lixo. Sem contar o mau cheiro”, reclama Janaína. Conforme disse a moradora, o trabalho de coleta de lixo já está parado há alguns dias. Em nota, a Prefeitura de Santa Helena informou que a cidade foi dividida em três pontos de coleta. Os mapas

serão distribuídos à comunidade, nas residências, para que todos tenham conhecimento dos horários e dias. Ainda, informou também que a coleta é feita pela manhã, no Centro, e a tarde e a noite nos outros bairros. Já sobre a contratação dos antigos funcionários da Evolu Servic, a Prefeitura de Santa Helena divulgou que foi aberto um processo público simplificado para a contratação de pessoal para trabalhar na limpeza pública e espera resolver o problema o mais breve possível. “Várias pessoas participaram do processo e já foram contratadas. Muitos dos exfuncionários da Evolu Servic não quiseram ser contratados, pois estavam recebendo seguro desemprego e optaram em receber o benefício. Além disso, até outubro deste ano de 2014 a Prefeitura Municipal de Santa Helena de Goiás deve abrir concurso público para sanar a deficiência de servidores para a área de Limpeza Pública”, informou em nota.

sociedade onde não se debate muito sobre política na escola, em casa. E por não termos uma base, nos sentimos um pouco perdidos”, avalia Sara. O jovem Israel Dutra, 17 anos, também vestibulando, conta que no colégio onde estuda há incentivos à leitura de jornais que abordam o assunto e também para a participação em debates. Ele lembra que a onda de protestos que aconteceram no país em junho do ano passado, motivado inicialmente contra o aumento das tarifas de ônibus, contribuiu para um entendimento sobre a necessidade dos jovens serem mais ativos e conscientes a respeito das questões políticas e sociais. “Nosso posicionamento em relação à política vem mudando com o tempo. Com as manifestações, o assunto ficou muito mais presente. Eu mesmo participei de dois protestos em Goiânia naquela época”, explica.


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este ano, o clima favoreceu os produtores na colheita do milho safrinha no Sudoeste de Goiás e ajudou no desenvolvimento das lavouras. Segundo o consultor de mercado agrícola Fábio Pelegrini, o clima esteve muito favorável para o milho em 2014, justamente pelo fato de ter ocorrido chuva abundante. "Nós não tivemos nenhum problema climático em nossa região. Somente em certos lugares do País houve alguns contratempos, mas muito pouco, não foi significativo", conta. Em função deste fator, Pelegrini informa que a estimativa é colher de 120 a 130 sacos. "Isso é praticamente quase a mesma produção que se consegue na safra de Verão. "Portanto, vai ser uma safrinha muito bem produtiva. Tem alguns produtores que estimam uma quantidade maior, mas a média geral é essa", conta. Conforme ressaltou o consultor de mercado, no ano passado, o produtor enfrentou um problema de estiagem, mas, ainda assim, a produção na safrinha não foi ruim. "O grande diferencial neste ano é que a quantidade de área plantada de milho aumentou um pouquinho em comparação a 2013. Mas também tivemos uma safra boa no ano passado." Uma notícia ruim, segundo Pelegrini, é com relação aos preços da cultura, que enfrentam grande queda atualmente. Para citar exemplos, o consultor afirma que no milho safrinha foi fechado contrato para exportação, no início do ano, na base de R$ 21, mas, hoje, ele informa que já se fala em R$ 16 por saco. "E a tendência, pelo movimento de mercado, é cair um pouco mais", conta. Para o consultor, é importante se ater a certas questões no mercado. "Por

exemplo, os Estados Unidos divulgaram por meio de um relatório um aumento de área plantada de milho, ou seja, uma estimativa maior na cultura. Além do mais, a Organização Mundial do Comércio também providenciou uma análise do estoque mundial de milho e fez uma projeção de aumento de quase sete milhões de toneladas de passagem de estoque, de 2014 para 2015, em relação à análise anterior", diz. Então, Pelegrini explica que o Brasil colhe uma supersafra e o mundo já está com estoque de milho. Diante dos fatos, ele avalia que no mercado de exportação há a tendência de queda. "O cenário hoje para o milho não é muito agradável, porque, como não temos exportação para tirar essa cultura de dentro do Brasil, isso acaba criando uma grande quantidade dentro do mercado nacional." Dessa forma, o consultor relata que os produtores de suínos e aves aproveitam a oferta dentro do mercado e isso faz o preço baratear.

Produtores ainda enfrentam problemas para o armazenamento No fim das contas, ele explica que pelo histórico da alta produtividade, com a supersafra - tanto brasileira, quanto norte-americana - o cenário dos valores apresentados na cultura do milho é bem abaixo. "Infelizmente, não sei se o governo ajudará em alguma coisa", observa. Armazenamento Atualmente, Pelegrini

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explica que os agricultores ainda enfrentam problemas relativos ao armazenamento de grãos, lembrando que o governo lançou um incentivo muito grande com a proposta de construir mais armazéns. Conforme ressaltou, em um histórico de dez anos, colhia-se 35 ou 40 sacos de soja por hectare, mas, hoje, observa que a realidade é de 65 ou 70 sacos de soja por hectare na mesma lavoura. No caso do milho, ele ainda observa que a colheita era de 90 ou 100 sacos por hectare, mas, atualmente, relata que o número passou para cerca de 120 ou 140 sacas por hectare. "Logo, o momento hoje é que, além de abrir novas áreas, a produtividade em hectare aumentou muito e o total de armazéns existentes neste momento não é capaz de suprir a necessidade de grãos que o País possui. Então, realmente, há bastante dificuldade.” Há praticamente quatro anos, Pelegrini ressalta que há problemas quanto à armazenagem. "Tanto é que a utilização do silo bolsa segurou uma grande realidade para o produtor. Não só por segurar o produto, mas também por não ter onde colocá-lo." A colheita do milho safrinha no Sudoeste somente deve terminar em agosto e os agricultores es-

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tão otimistas com a produtividade das lavouras, apesar de o preço da cultura não estar em uma condição

favorável para quem produz. Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), a previsão

é de que haja um crescimento de 20% em relação ao ano passado quanto à produtividade.


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