2014 11 16 sudoeste

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OS SECRETÁRIOS DO NOVO GOVERNO DE MARCONI

Onda de crimes assusta RV

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Goianos em alerta com a Malária " !"' 0/" & ' &"& " !0 &! # ' "& % " ) % !& & $( ) & ' % " %$( "+ !' $( 1 "!& % " " " '% !& &&/" " !0 % #% !& )"& " #"&& "!'- " &# &' %' &" % & !'" & ! %

Concurso chega na reta final

Vagas abertas para trabalho temporário

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Prefeitura inicia período de matrículas para o Ensino Fundamental

Aluna de Rio Verde é aprovada na escola Sesc do Rio de Janeiro

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Rio Verde quer mudança

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A inauguração do Buriti Shopping será no dia 20 deste mês. Foram investidos R$ 80 milhões na obra, que tem mais de 25 mil m² de área bruta locável. O shopping conta com 170 lojas e um estacionamento com capacidade para mais de 1000 veículos.

afirmação é do ex-secretário de Saúde de Rio Verde, Paulo do Vale (PMDB). Ele foi candidato a deputado federal nas eleições deste ano e diz que as urnas mostraram que a comunidade quer mudança. De acordo com ele, a oposição somou mais votos em expeRio Veromo ele não exige de do que a situação.

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A Agência Goiana de Habitação (Agehab) informou que foi adiada a reunião técnica que seria promovida em parceria com a prefeitura de Rio Verde, no Bairro Céu Azul, na última semana. Fica sem data confirmada a apresentação do planejamento de trabalho para a regularização fundiária do bairro. Conforme nota enviada pela Agehab, o projeto conta com recursos do PAC-2.

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gens da acreditação está: a segurança para pacientes e profissionais; construção de equipe e melhoria contínua; qualidade de assistência e outros.

A Secretaria de Juventude, Ciência e Tecnologia, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapeg) e o Instituto Federal Goiano firmaram uma parceria para um projeto piloto de amparo à pesquisa. Recente encontro serviu para repassar as linhas de pesquisa que devem ser desenvolvidas em Rio Verde. Os temas devem ser apresentados até o final deste mês. Para a implantação do projeto serão repassadas verbas no valor de R$ 6 milhões, distribuídas entre os anos de 2015 e 2016.

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Agora, o Hospital de Urgências da Região Sudoeste, o Hurso, é Acreditado Nível 1, com base em homologação feita pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). De cinco mil instituições de saúde cadastradas no Brasil, apenas 1% recebem esse crédito. A equipe da ONA visitou o hospital no mês de outubro. Dentre as vanta-

da BR-060 é o Muro de Berlim, separando a cidade e discriminando a população que vive do outro lado da rodovia. “É um projeto antigo e não houve atenção por parte das nossas autoridades, que poderiam ter resolvido na época, antes de começar a

No posto de saúde do Bairro Céu Azul, uma criança de 1 ano e 6 meses foi vacinada contra HPV quando, na verdade, precisava ser imunizada contra hepatite A e meningite. Ciente do erro, a Secretaria de Saúde garantiu que irá acompanhar a criança por um ano, para garantir que a saúde do pequeno não fique comprometida. Ainda, afirma que a criança não corre riscos.

Na última edição do Tribuna do Sudoeste, publicamos nesta coluna uma nota intitulada Por onde anda, referente ao vereador Paulo Henrique Guimarães. Pois bem, ele apareceu e inclusive trouxe algumas informações sobre sua atuação. O vereador antecipou que vai apresentar na Casa projetos que já estão devidamente protocolados. A exemplo do que autoriza o chefe do Executivo a instituir o Programa Passe Livre Estudantil. Outro projeto citado via e-mail por Paulo Henrique é o que torna obrigatória a publicação na internet de todos os programas sociais do município, bem como os critérios de concessão e as pessoas atendidas. Por essas e outras, o vereador destaca que continua bastante atuante e atento aos anseios dos rio-verdenses.

Os rio-verdenses ainda aguardam pela reforma no Aeroporto General Leite de Castro. Usuários de outras cidades também questionam a estrutura do local. Agora foi a vez de a companhia aérea Azul dar o seu posicionamento. A empresa cobra mais agilidade nas obras, já que anunciou que irá utilizar uma nova aeronave, maior, o que exige reestruturação no aeroporto para garantir a segurança de todos.

Em entrevista a um programa de rádio de Rio Verde, Paulo do Vale disse que a obra

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partir de segundafeira (17) até o dia 21 de novembro será realizada a Chamada Pública de ingresso dos novos alunos para o primeiro ano do ensino fundamental correspondente ao período letivo de 2015. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Educação (SME), e se estende a todas as crianças com seis anos completos ou a completar, até o dia 31 de dezembro do ano que vem. Vale lembrar que os alunos já matriculados no ano letivo de 2014, na rede de educação infantil do município de Rio Verde, não precisam se recadastrar. Isso porque os mesmos já estão automaticamente confirmados, com vagas garantidas nas unidades de ensino mais próximas de suas residências. Conforme lembra a gestora administrativo-pedagógica da SME, Marli Rodrigues de Souza, a rede municipal de ensino atende os estudantes do 1º ao 5º ano. “Nenhum aluno do Ensino Fundamental fica sem vaP ga”, garante a gestora. O cadastramento deve ser feito nos sites da Prefeitura de Rio Verde (www.rioverdegoias.com.br/educacao) ou da SME (educação.rioverde.go.gov.br). Ainda, para quem preferir, o cadastro pode ser feito

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nos postos de atendimento (Confira na lista abaixo). Os responsáveis precisam apresentar a certidão de nascimento da criança, além do comprovante de endereço. Conforme informado pela Secretaria de Educação, nos locais haverá computadores e pessoal para orientar os responsáveis no ato do cadastramento. Os horários para quem optar por ir aos postos são entre as 8h às 11h e 13h às 17h. De acordo com a gestora Marli Rodrigues, quem perder o prazo da Chamada Pública ainda terá a oportunidade de efetuar a matrícula dos novatos entre os dias 7 e 16 de janeiro do ano que vem. “Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), os alunos com 15 anos completos poderão efetivar as matrículas nas próprias unidades escolares, entre 15 e 19 de dezembro”, orienta Marli. Já para os alunos dos distritos e da zona rural, o cadastramento deverá ser feito nas próprias unidades escolares. De acordo com a previsão apresentada pela Secretaria, a divulgação da listagem dos estudantes encaminhados às escolas da rede municipal acontecerá no dia 1º de dezembro, sendo publicada nos sites da Prefeitura e da SME, assim como fixada nos pontos de atendimento. Já a matrícula deverá ser efetivada entre os dias 8 e 12 de dezembro.

A promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo continua de olho! Ela instaurou procedimento para apurar a notícia de um servidor do município de Rio Verde, contratado desde 2012, que tem recebido o salário sem comparecer ao local de trabalho. Se comprovado, o fato pode implicar em descumprimento dos princípios da administração pública, prejuízo ao patrimônio ou mesmo enriquecimento ilícito.

Geovaci Peres de Castro, ex-presidente da Câmara Municipal de Jataí, foi condenado pela prática de improbidade administrativa. Ele teve os direitos políticos suspensos pelo prazo de 5 anos. Consta no processo que Geovaci foi defendido por procuradores do Legislativo em ação civil pública contra ele. Na ação, a promotora responsável pelo caso reforça a tese de que ele jamais poderia se beneficiar da condição de presidente da Câmara para usar o trabalho dos procuradores em benefício próprio.

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Reforma ousada

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oi realmente uma surpresa a divulgação da reforma administrativa do governo de Goiás para iniciar o ano de 2015. O governador Marconi Perillo tomou e a iniciativa de fazer um pretenso enxugamento radical da estrutura da administração pública que, segundo disse o chefe do Executivo, deve alcançar 16 mil cargos extintos a partir de janeiro. Mas, certamente, tais decisões têm consequências políticas e objetivos na mesma linha. A ênfase dada por Perillo ao fato de que assumia a total responsabilidade pela reforma foi um duro recado àqueles que possam vir a questionar o lançamento das ideias e atingir outros assessores dele. Marconi elevou o tom de voz para afirmar que só foi candidato a governador com a liberdade para reformar a administração e montar um governo com mais liberdade. Ele venceu, agora, os aliados que aguentem as consequências. A reforma é necessária. Uma consequência política direta é a diminuição de cargos comissionados e contratos temporários na estrutura do governo. A extinção direta dos cargos e funções comissionadas das secretarias extintas atinge aos indicados politicamente que, agora, sabem que não terão o emprego a partir de janeiro. Sim, eles vão reclamar bastante para seus aliados. Mas, ou eles saem, ou o Estado não terá re-

cursos para pagar os salários e reajustes para os servidores efetivos. A consequência seria pior. Por isso, é correto entender que a reforma “Vejo administrativa que a anunciada ao fim do atual governo para começar o próximo, sob as mãos de Perillo, é aposta ousada com o foco na gestão. Como disse o governador, “corta na carne”. Com menos secretarias para distribuir aos aliados, derrotados ou eleitos, Perillo terá mais descontentes do que pessoas animadas ao seu lado. O bolo será menor e vem muita gente para a festa, assim os pedaços serão pequenos. Mas, há que se entender que Perillo também faz uma aposta na criação de uma imagem para a política nacional como um governador que reduziu o tamanho do Estado. A perspectiva agrada à estrutura do PSDB e coaduna com a visão de muitos líderes políticos e empresariais pelo país afora. Perillo, então, pode dizer ao país que aplicou uma visão moderna de gestão e, por isso, tenta alcançar a condição de ser uma referência para o país. Por fim, um outro fato deve ser considerado: Marconi sabe que tem pouco tempo para alavancar uma gestão com foco na inovação. Por isso, anuncia uma reforma e começará a aplica-la no primeiro dia do próximo governo. Sem dúvida, abre as asas para voltar com a tentativa de um voo nacional.


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Gabriela Guimarães e Valério Delfino

Tribuna do Sudoeste – Como o sr. avalia a campanha feita pelo PT em Rio Verde e cidades vizinhas? Karlos Cabral – Bem, como candidato que eu era, posso falar pela nossa campanha de deputado estadual. Como em todas as eleições que eu disputei, fiz uma campanha de pé no chão, com base no diálogo com as pessoas, no levantamento das demandas e na elaboração de propostas. Nossa campanha foi, como sempre, modesta, sem recursos, sem grandes estruturas ou alicerçada em apoios políticos vultuosos. Diante do desafio que é ir para uma disputa com gente que está armada de dinheiro até os dentes, que entende que a eleição é um negócio e que votos podem ser comprados, considero que sou um vitorioso por ter conquistado mais de 15 mil votos conscientes e de pessoas que acreditam numa outra forma de fazer política. O que faltou para que os nomes da oposição saíssem vitoriosos? Faltou competência e visão estratégica. Faltou pensar na cidade. Muita gente, especialmente na oposição, não estava interessada na disputa desta eleição. Entraram no processo pensando em 2016. Corremos um grande risco de não eleger ninguém, veja que Lissauer foi eleito na última sobra da sua coligação. Por pouco a nossa cidade e a região ficam sem eleger um representante para a Assembleia. A situação fechou em praticamente dois nomes. A oposição se derrotou sozinha, apesar de ter conseguido mais votos que os candidatos da situação, eles se dividiram muito. A pulverização dos votos é que foi responsável por ninguém ter sido eleito. A falta de visão estratégica de longo prazo e a aflição de 2016 causou nas lideranças um alvoroço que colocou como mais importante a disputa em si do que a eleição de um representante de fato. Todos entraram na disputa sabendo desse risco e decidiram corrê-lo.

proposta. A única hipótese de eu não ser candidato é se não encontrarmos na sociedade, gente disposta a formar conosco essa corrente.

mandato, acreditava-se que sua reeleição à Assembleia já era uma certeza. O que acha q u e l e v o u à m u d a nç a d e s t e cenário? Fui o único nome que teve coragem de enfrentar o prefeito e dizer as verdades num momento em que era delicado tomar essa postura. A gente acompanhava de perto a gestão e sabia que em determinado momento a população iria começar a perceber o que era a realidade da administração. Assim, por nossa atuação em conjunto com nossas vereadoras e toda a bancada de oposição na Câmara, nos credenciavam como o grande opositor do projeto do prefeito. A própria população assim também entende. No entanto, isso pode ser uma verdade para as eleições municipais. Para uma eleição estadual, a situação é outra. O grande responsável por não termos sido eleitos diretamente foi a quantidade de candidaturas da oposição e o forte esquema financeiro utilizado por nossos adversários.

Então, o fato de haver vários candidatos de oposição atrapalhou sua reeleição? É claro. Como eu disse, a pulverização de votos oposicionistas foi o determinante para isso. Havia na nossa campanha um sentimento positivo, de que era possível chegar à vitória – claro, com muito trabalho. Com a quantidade de candidatos do mesmo bloco na rua, houve uma divisão de votos e todos saíram derrotados. Ninguém na oposição se preocupou previamente com o futuro da representação da cidade. Não se pensou em fortalecer um mandato de oposição já existente e com chances claras de se mantê-lo. Todos se julgavam elegíveis com base na má administração municipal. Erraram feio.

Fora da Assembleia no momento, como pretende continuar contribuindo com a política de Goiás? Sempre fui um cidadão consciente do meu papel na sociedade e do meu dever. Desde adolescente estou envolvido na participação social e política. O mandato de deputado foi apenas mais uma etapa nesse processo de vida que eu escolhi trilhar. Vou continuar atuando na igreja, nos movimentos sociais, no partido junto com nossas vereadoras e onde eu estiver. Se dependesse de um mandato para ter atuação política eu jamais teria feito nada. Pelo contrário, como não compro votos – e mesmo se eu tivesse dinheiro não o faria – eu cheguei a uma eleição por causa da minha atuação como cidadão. Assim vou continuar. Ainda estou decidindo se volto ao meu cargo no Fórum de Rio Verde ou se aceito alguns convites que já chegaram para contribuir em alguns espaços políticos e mesmo no governo federal. Nesse momento, a minha prioridade é ficar em Rio Verde, cuidar mais da minha família e das relações que ficaram em segundo plano nestes últimos anos por causa das exigências da vida parlamentar.

Devido ao caos na administração de Juraci neste segundo

Enquanto trabalhou na Assembleia Legislativa, acredita

que a oposição cons eguiu aprovar muitos projetos ou existem muitas resistências? É muito difícil um deputado de oposição conseguir aprovar um projeto. Tenho que reconhecer isso. Os principais projetos que eu apresentei não andaram e estão parados nas comissões porque o governo e mesmo os colegas deputados não querem que eles andem. Nesses anos aprovei 21 leis de assuntos diversos. Mas a atuação no parlamento não se restringe aos projetos que nós apresentamos. Vai além, como, por exemplo, nas relatorias, nas análises dos projetos do governo, nas emendas as matérias, na atenção para vencer algumas votações no plenário, e isso, modéstia à parte, fizemos muito bem. Tanto é que nestes quatro anos recebi prêmios pela atuação no parlamento, como o de “Deputado Destaque” e o de “Segundo Deputado mais Influente da Assembleia”. A verdade é que em pouco tempo aprendi o caminho das pedras, criei habilidades e um trânsito político que nos ajudou nesse processo, tudo isso sem descartar a minha formação e a experiência que trouxe da igreja e das lutas sociais que nos ajudaram muito na criação de uma força política que apresentou resultados positivos. Há perspectiva de o sr. dispu-

tar uma eleição para prefeito em 2016? Seu nome está entre os mais citados para o cargo e até como vice de Paulo do Vale... Dentre todas as eleições que já disputei, essa última foi a mais difícil. Vivenciamos a campanha mais suja, desonesta, de baixo nível, violenta e principalmente pautada no dinheiro. É verdade que isto desestimula qualquer um. Mas noutra ponta nos instiga a lutar ainda mais para que esse tipo de processo político sujo tenha fim. Assim, entendo que outros vieses políticos, os pensamentos divergentes, as pessoas que acreditam numa nova política precisam estar representadas. As campanhas não podem ser reduzidas a um negócio e a apenas uma linha exclusiva de pensamento. Nessa perspectiva, vou continuar representando os que pensam diferente – porque faço parte desse grupo – e continuarei na disputa política. Rio Verde precisa experimentar uma mudança de fato. Essa mudança precisa ser de pessoas, de práticas, de modos, de cultura... por isso a menos que Deus queira o contrário, serei candidato a prefeito nas próximas eleições, representando todo esse grupo que pensa a política de uma forma diferente. Vou para as ruas e para a sociedade, construir uma rede de apoios que dê sustentação a essa

A prefeitura afirma que o orçamento do município é todo convertido em obras e melhorias e diz que grande parte das obras federais e estaduais tem contr apartida do Execu tivo Municipal. O sr. concorda? A prefeitura poderia dizer isso, então, abrindo os projetos... assim todos veriam qual é o nível de contrapartida que ela apresenta nas obras. No geral é algo em torno de 10%. A grande verdade é que as obras com a arrecadação exclusiva do município têm a mesma cara da rodoviária. Aliás, quais são essas obras fruto da arrecadação própria? O que se vê na cidade é um grande canteiro ao céu aberto de obras paradas, corroídas pelo tempo, desperdício de dinheiro público e má gestão. O que tem salvado a administração é a receita que aprenderam nesses 16 anos do governo de Goiás: muita propaganda para apagar os malfeitos e induzir o povo a pensar que tudo vai bem. Na verdade, tudo vai mal. As inúmeras ações que estão pipocando dia após dia na justiça e as sucessivas decisões do TCM contra os atos dessa gestão estão provando e endossando o que estamos dizendo há mais de quatro anos. Rio Verde arrecada muito, tem uma economia forte, deveria estar muito melhor do que está hoje e com muito menos problemas. Bastavam mais seriedade e competência na gestão e menos usurpação da máquina pública. Se os governos de Rio Verde conseguissem, ao longo dos últimos anos, acompanhar metade do avanço que a iniciativa privada, que os empresários e trabalhadores imprimiram na cidade, hoje estaríamos numa das melhores cidades do país para se viver. Mas a verdade é bem o contrário. Ainda sobre o Executivo, como avalia a gestão do prefeito Juraci? Acho que tudo o que eu disse estampa o meu pensamento sobre a forma que nossa cidade vem sendo gerida. Aliás, fui um dos primeiros a dizer isso quando candidato a prefeito em 2012, por sorte elegemos vereadores de oposição combativos e que foram dando eco ao que falamos durante a campanha e abrindo os olhos da população para a

realidade da administração. Então, a verdade está nas ruas, na obra da rodoviária, nas obras das creches que estão paradas e se perdendo, no lago, no dinheiro desviado da educação para o futebol, nas condenações e nos processos recentes... essa é a cara da atual gestão do prefeito. O PT, de modo geral, foi mal votado em Rio Verde. Como o sr. avalia essa situação e qual o futuro do partido em Rio Verde? Penso diferente. Ter mais de 9 mil votos em Rio Verde sem estrutura financeira, sem comprar voto, disputando com campanhas que arrotavam dinheiro e gasolina a cada duas palavras, é ser muito bem votado... Eu carrego comigo a dignidade que aprendi de dentro de casa e não concebo vitória por compra da opinião. Esses votos são expressivos e representam muita gente que quer uma política diferente. É com essas pessoas que quero continuar construindo um projeto alternativo, ético e limpo para o futuro de Rio Verde, atraindo mais gente que pense assim. Os que pensam em campanhas milionárias já sabem onde podem se alojar e os resultados desses são os mesmos que estamos vivenciando atualmente na cidade. Por isso, o nosso futuro será construído pelas pessoas de bem e buscaremos cada dia mais gente que pense assim para levar esse projeto adiante e para o nosso bem, pelo bem de Rio Verde, que ele seja vitorioso. Espaço aberto às considerações finais... Quero aproveitar para agradecer o apoio e a confiança que todos depositaram em mim nesta eleição, nas outras e durante o nosso mandato. Termino-o com a consciência de ter feito o melhor possível durante estes quatro anos. Continuo de cabeça erguida e na luta por uma sociedade melhor. Só apareci em notícias positivas, nunca me envolvi em nada de errado, não apareci em meio a escândalos e atos de corrupção; aliás, os combati arduamente na Assembleia. Não envergonhei meu povo, meus eleitores e minha cidade. Pelo contrário, sempre na defesa do povo e do nosso estado eu estive, nosso gabinete sempre foi aberto, recebemos todos os que nos procuravam. Prestei contas das nossas atividades, de forma pública, impressa, virtual... Estudei e debati amplamente cada projeto, colhi opiniões da sociedade, sempre buscando fazer valer o papel de representante do povo e votando com a consciência de acolher a decisão que o povo queria que eu tomasse. E fui respaldado por muita gente neste caminho. Tive apoios importantes aos quais tenho que agradecer com afinco, no entanto, sem nominar para não cometer injustiças. Obrigado ao povo de Rio Verde, do Sudoeste e de Goiás pela parceria nestes quatro anos e por terem me dado esta oportunidade de representar nossa gente no parlamento goiano. A nossa luta continua e estaremos sempre juntos!


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Fagner Pinho

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cara do quarto mandato do governador Marconi Perillo (PSDB) já começa a ser vista, ao menos em relação a seus auxiliares deste novo governo que se aproxima. Depois do anúncio da extinção de seis secretarias, primeira ação da reforma administrativa proposta pelo tucano, o novo secretariado já começa a ser delineado nos bastidores. Com a extinção dessas seis pastas, ficaram apenas dez secretarias para serem divididas dentro da ala política da escolha do governador. De acordo com a reforma, cinco delas serão maiores, chamadas superpastas ou supersecretarias, que aglutinarão algumas das secretarias que serão extintas. Nessas, haverá a figura dos secretários adjuntos. Outras cinco serão estratégicas (confira reportagem sobre a reforma na página 5). Na aposta de governistas, as secretarias que sobraram ou surgiram serão encabeçadas pela ala política, dentro do perfil técnico e político já adiantado pelo governador como principal critério na escolha de seu novo secretariado. Nelas serão indicados auxiliares mais próximos do governador, além de alguns deputados. Já o perfil dos secretários adjuntos, que ocuparão as subpastas das supersecretarias, deverá ser preenchido por aqueles que atendem aos critérios técnicos na escolha, ou seja, funcionários de carreiras de empresas ou especialistas em certas áreas. É o que aponta levantamento realizado pela Tribuna em consulta a deputados estaduais e federais e auxiliares da administração de Marconi Perillo. A maior das novidades ficará com a volta de ex-auxiliares de gestões anteriores que ganharam força durante a campanha ou que atendem os requisitos exigidos pelo governador em sua busca pelo perfil que mescla técnica com capacidade política de gestão. Além disso, há a necessidade política de rearranjo das forças na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, já que muitos auxiliares e aliados considerados de peso pelo governador ficaram como suplentes nessas eleições. Há a expectativa de que alguns deputados federais e estaduais devam ser chamados para compor o governo. E, por fim, haverá a manutenção de alguns nomes que fizeram parte desta gestão, sendo que alguns dos nomes não atuarão nas mesmas pastas em que atuam hoje. Por enquanto, nenhum dos presidentes de partidos em Goiás especula sobre a indicação de nomes. Todos querem deixar o governador Marconi Perillo a vontade na escolha dos nomes. “Nosso partido esteve sempre ao lado do governador e continuará independente de suas escolhas quanto aos auxiliares”, indicou Flávio Canedo, presidente regional do PR. O mesmo posicionamento é dividido pelo presidente do PP em Goiás, o vice-governador José Eliton, que disse que o partido conta com bons nomes e ideias para o novo governo, mas que não pressionará o governador por cargos, já que “será pela reforma administrativa que o tucano viabilizará seu quarto mandato”. Alguns partidos, porém, indicam que esperam indicações. Um desses é o PHS, que tem o goiano Eduardo Machado como seu presidente nacional. “Nós chegamos mais fortes neste ano do que nos anos anteriores, como em 2011, por

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exemplo. Hoje temos dois deputados estaduais eleitos e um deles (Chiquinho Oliveira) é cotado para a presidência da Assembleia. Eu mesmo já fui secretário. Esperamos que o PHS seja convidado para colaborar com a nova gestão”, disse Machado. O Pros, do presidente regional Rodrigo Melo, disse que não fará nenhuma pressão em torno de cargos, mas que espera que seu deputado estadual eleito, Sérgio Bravo, possa fazer parte do governo. Além disso, o partido também aguarda que o presidente nacional da legenda, Eurípedes Júnior, que ficou na segunda suplência na Câmara Federal, assuma como de-

putado federal. Para isso, Marconi precisará chamar ao menos dois nomes da Câmara Federal para compor seu governo. “Estamos tranquilos quanto a isso já que o governador já gravou um vídeo para os moradores de Planaltina dizendo que a cidade terá seu primeiro deputado federal da história. Eurípedes, com sua ligação com a presidente Dilma Rousseff, também poderá ajudar muito Marconi na Câmara dos Deputados”, explica Rodrigo. Manutenção e novos nomes A escolha dos nomes dos auxiliares deste novo governo seguirá uma linha total-

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mente diferente do que ocorreu em 2010 e 2011. Ao contrário de seu último mandato, neste próximo Marconi Perillo já iniciou as conversas sobre alianças antes das eleições não se comprometendo a prometer cargos ou pastas a partidos e apoiadores, como ocorreu na gestão anterior. Dentre os que podem permanecer na gestão estão Vilmar Rocha, Jayme Rincón, Leonardo Vilela, José Taveira e José Carlos Siqueira, além de nomes consagrados como Carlos Maranhão, Sérgio Cardoso, João Furtado e Joaquim Mesquita, dentre outros. Destes, quatro foram ouvidos pelo governador na

confecção da reforma administrativa, sem, porém, interferir no texto ou em decisões sobre mesma, já que a reforma que ficou por conta exclusiva do governador. Foram eles Leonardo Vilela, José Taveira, José Carlos Siqueira, além de Adauto Barbosa Júnior, que é o atual controlador geral do Estado. Leonardo Vilela, hoje secretário de Gestão e Planejamento poderá mudar de ares. Ou não. Seu nome é muito cotado para permanecer na mesma secretaria. Ele, porém, é lembrado também para outro cargo. Há a uma forte possibilidade de que ele assuma a Secretaria da Saúde, já que é médico e consta na

lista de Marconi como bom gestor. Antônio Faleiros, que ocupou a pasta no terceiro mandato, queria voltar à secretaria, mas não deverá ter seu desejo atendido. José Carlos Siqueira, que foi ouvido é cotado para assumir a Controladoria Geral do Estado ou mesmo permanecer na Casa Civil. A última também pode ser assumida por Henrique Tibúrcio, presidente da OAB-GO. José Taveira permanece prestigiado e poderá ser mantido na Fazenda, bem como Joaquim Mesquita, mas não mais na Secretaria de segurança Pública, mas sim na Casa Civil. Por último, há ainda a relação com Vilmar Rocha (PSD). Um dos políticos mais próximos de Marconi, ele é cotado para assumir a secretaria de Governo, mas ele mesmo admitiu que não sabe se participará deste mandato de Marconi, já que pode estar assumindo no próximo ano a presidência da Fundação Espaço Democrático, da qual hoje é vice-presidente. O problema é que o atual presidente da fundação, ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, depende de uma nova nomeação da presidente Dilma Rousseff para passar o bastão para o goiano. O PSD, segundo informações de Brasília, poderá ter dois ministérios, viabilizando a presidência da fundação a Vilmar Rocha. Além da manutenção de nomes, outros poderão retornar ao governo. Um deles é o da ex-deputada federal Raquel Teixeira (PSDB), que pode voltar ao comando da Secretaria da Educação e de José Paulo Loureiro, que está cotado para a Secretaria de Segurança Pública (SSP) ou ainda para a Secretaria da Fazenda. Deputados Também é esperado que o governador busque alguns nomes na Câmara dos Deputados para fazerem parte de seu governo, abrindo espaço para que aliados que não conseguiram se eleger, permaneçam com mandatos. Os três primeiros suplentes, que são Sandes Júnior (PP), Eurípedes Júnior (Pros) e José Mário Schreiner (PSD) fazem parte de partidos da base da presidente Dilma Rousseff (PT). Com isso, surgem na bolsa de apostas os nomes que poderão ser buscados pelo governador. Um dos nomes cotados é o da ex-secretária de Cidadania e Trabalho Flávia Morais (PDT). Ela foi ficou em terceiro dentre os candidatos a deputado federal mais bem votados neste ano ao voltar para a base de Marconi Perillo e pode assumir uma das novas pastas criadas. Além dela, os nomes dos deputados federais Célio Silveira (PSDB) e Heuler Cruvinel (PSD) também foram lembrados por deputados e aliados consultados pela Tribuna. Heuler era um dos favoritos para assumir a antiga Secretaria de Agricultura, mas com a modificação imposta com a reforma administrativa, a pasta passará a fazer parte da superpasta denominada Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Com isso, seu nome não mais é garantido. A definição dos secretários somente ocorrerá no final do ano ou início de 2015, já que a reforma administrativa ainda terá um segundo passo com a extinção de empresas, autarquias e agências da atual gestão, marcada para 5 de dezembro. Toda a reforma tem que ser aprovada pela Assembleia antes do final do ano.


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!! Sara Cassiano

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xpectativa! Essa é a palavra que descreve bem o momento vivenciado pelos alunos já classificados para fase final da 11ª edição do Goiás na Ponta do Lápis, que este ano trouxe como proposta de escrita das redações “Queimadas: Crime Contra a Vida”. E esses sentimentos de ansiosidade, alegria e vontade tremenda de comemorar, na verdade, não contagiam só os finalistas, não. Do mesmo modo estão pais, professores e gestores escolares, que torcem para que seus pimpolhos cheguem ao pódio, o que virá coroar com muito louvor todo o trabalho realizado pela unidade de ensino, contando com a essencial ajuda da família, que também participa repassando conhecimento. E vale lembrar ainda o entusiasmo da espera. É que os três primeiros alunos que serão classificados em cada uma das cinco categorias, além de serem reconhecidos como os que produziram os melhores textos

entre os milhares de estudantes que participaram do concurso, tendo suas redações publicadas no Caderno Escola, levarão para casa – do 1º ao 3º lugar – notebook, televisor e celular. Para os alunos do Ensino Médio, a parceria entre Tribuna e Faculdade Fasam garante bolsas de estudo para cursos no período matutino na instituição, com descontos de até 100% para os primeiros lugares. Os segundos lugares têm desconto de 80% e os terceiros de 50%. Para os professores orientadores, medalhas e certificados. Os que tiverem alunos colocados em primeiro lugar nessa fase final ganham ainda um notebook. E não são só os prêmios motivos de comemoração. A vitória pela leitura e escrita, pelo despertar da criatividade e senso crítico foi alcançada por um número recorde de alunos – 515 mil estudantes. E agora, a um passo da final, o grito na garganta, de satisfação pelo encerramento com lisura de mais uma edição do concurso, é de “Parabéns aos Campeões Goiás na Ponta do Lápis 2014”.

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Rio-verdense é aprovada na Escola Sesc

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Gabriela Guimarães

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mês de novembro já chegou e, com ele, começou o período de contratações temporárias para atender a demanda das compras de natal. Como ele não exige experiência profissional, o emprego temporário pode ser vantajoso para um grande número de pessoas. Do outro lado, os empregadores também se beneficiam com esse tipo de contrato, pois podem “moldar” alguém para fazer parte do quadro fixo de funcionários. Vale lembrar que essa modalidade garante aos temporários os mesmos direitos que os demais trabalhadores das empresas têm, como a carteira assinada, férias, décimo terceiro proporcional ao tempo trabalhado e fundo de garantia. Alessandra Ferreira é um exemplo de funcionária que teve a oportunidade de efetivação através de um trabalho temporário. “Comecei a trabalhar em uma loja de roupas no mês de maio para reforçar o atendimento para o Dia das Mães. Deu tudo tão certo que já se passaram três anos que estou aqui”, conta ela. O caso de Alessandra serve de inspiração para outros que também buscam um trabalho temporário neste final de ano. Ao andar pelas ruas de Rio

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Verde é possível ver várias empresas que estampam cartazes de solicitação de currículo

para avaliação de candidatos. Apesar de se ter no mercado muita gente interessa-

da, há também aqueles que não se motivam com os baixos salários oferecidos pelos lojistas. Raimundo Alves, de 26 anos, está desempregado há 3 meses. Ele conta que até procurou um emprego temporário, mas a desmotivação veio logo em seguida. “Ofereceram um salário de R$ 1 mil. Não vale a pena para a correria que é no final de ano”, considera. Conforme dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 53% dos empresários do setor de comércio e serviços já contrataram ou pretendem contratar trabalhadores temporários ainda em 2014. Com base na mesma pesquisa, que foi realizada em 27 capitais, até o final do ano

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mais 209 mil funcionários temporários devem ser absorvidos para o preenchimento de vagas. O advogado trabalhista Rafael Lara Martins orienta que alguns cuidados são essenciais para que a contratação ocorra conforme a lei. Quanto aos direitos dos temporários, o que diferencia em relação aos contratados é o fato de não receberam aviso prévio, nem a multa de 40% sobre o FGTS no fim do contrato. Martins alerta ainda que empregados e empregadores precisam estar atentos. “Isso evita inúmeros transtornos, como reclamação trabalhista, autuação do Ministério Público do Trabalho, riscos de acidentes e outros”, argumenta.

Homicídios em novembro preocupam população rio-verdense Alguns homicídios e assaltos ocorridos neste mês em Rio Verde chamaram a atenção da comunidade. O assassinato de um funcionário público da prefeitura e de um idoso, ambos de forma brutal, além de seguidos roubos a estabelecimentos comerciais, estão trazendo insegurança à população. Outro caso que repercutiu na cidade foi o assassinato, por engano, do jovem Edinilsom Moraes, ocorrido no mês de outubro. Na última semana, o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) convocou a imprensa para uma coletiva e anunciaram a captura de dois menores autores de diversos crimes em Rio Verde e, entre eles, está o assassinato de Edinilson. Os menores citados ta mbém foram os responsáveis por efetuar vários disparos de arma de fogo contra duas pessoas em um estabelecimento comercial no dia 4 de novembro, no Bairro Santo Agostinho. Uma das vítimas morreu. Conforme relatou o delegado Francisco José da Costa Júnior, os menores são violentos e tem histórico de prática de crimes graves. “Esses menores possuem rixa com um grupo de bandidos”, explica. Segundo o delagado, os autores saíram em uma motocicleta à procura de pessoas das quais tinham desavenças, mas mataram por engano um homem que conduzia um gol vermelho, efe-

tuando vários disparos contra a vítima. O erro causou a morte de Edinilson Moraes. Depois que os dois menores foram apreendidos pelos policiais, o Poder Judiciário decretou a internação provisória dos adolescentes em Goiânia, pois Rio Verde ainda não possui um centro de acolhimento para menores infratores. Um dos envolvidos no crime, inclusive, já foi vítima de tentativa de assassinato. “Concluiremos os autos e remeteremos à Vara da Infância e Juventude para as devidas providências”, adiantou o delegado. Para explicar como a Polícia Civil chegou a esses suspeitos, o delegado Francisco José da Costa Júnior explica que, a princípio, houve uma denúncia anônima, dizendo que os adolescentes seriam os homicidas. “Então, através de reconhecimento foto-

gráfico e de testemunhas, tivemos a certeza de que os autores eram esses menores”, relatou. No entanto, ele alega que a polícia ainda não sabia o motivo do crime. “No começo, chegou a informação de que os tiros eram motivados pelo envolvimento dos menores em um acidente de trânsito e, por conta disso, teriam efetuado o disparo.” Segundo o relato de um dos adolescentes à polícia, eles estavam em busca de um membro de uma quadrilha rival, porém, acabou confundindo Edinilson com o integrante dessa quadrilha. O delegado informa que no Bairro Santo Agostinho, onde houve o homicídio, mora um parente da pessoa que os menores almejavam matar. “E o menor teve a informação de que esse criminoso rival estaria com um veículo gol vermelho. Em razão disso, atiraram em Edi-

nilson por engano.” Questionado sobre o grau de periculosidade dos adolescentes, o delegado lembra que eles estavam aterrorizando algumas regiões da cidade. “Traficavam e praticavam roubos. Já os investigávamos por algumas tentativas de homicídio. A partir do momento em que a polícia recebeu a informação de que eram os autores e houve o reconhecimento, pedimos a internação provisória ao juiz da Infância e Juventude e, desse modo, o magistrado decretou a internação”, comenta. Provisoriamente, os menores permanecem internados em Goiânia. Homicídios O delegado ressalta que a grande maioria dos casos de homicídio que o GIH tem investigado está relacionada com o tráfico de drogas. Ainda, as mortes têm sido motivadas também por rixas entre quadrilhas. Em sua opinião, ele entende que a legislação é muito branda quanto à punibilidade dos menores infratores. “Se já conseguimos vaga em Goiânia para internar esses dois adolescentes, creio que permanecerão um bom tempo assim. Entendo que é preciso endurecer a legislação. A impunidade está, de uma forma geral, bem intensa em decorrência de certas leis”, critica. Costa Júnior ressalta que a situação é complicada, porque os menores infratores permanecem pouco tempo

apreendidos. “Então, é difícil, e isso acaba gerando sensação de impunidade”, ressalta. Até terça-feira da semana passada, Rio Verde registrava um total de 56 homicídios. Em 2013, o município terminou o ano com uma quantidade de 127. Outra morte que chamou a atenção foi de um idoso que recebeu vários golpes de faca em um terreno no Bairro Mariana II, no dia 6 de novembro. Quando os adolescentes suspeitos do crime foram presos, eles confessaram a ação para a polícia. Além de assassinarem o idoso, os autores ainda furtaram sua carteira. Os policiais chegaram aos suspeitos graças a uma denúncia anônima. Ambos tiveram que ser autuados em flagrante por homicídio e furto qualificado.

A rio-verdense Magali Lemes do Sacramento, de 14 anos, foi aprovada na seleção da Escola Sesc de Ensino Médio do Rio de Janeiro, considerada uma das melhores instituições de educação básica do Brasil. Com o ensino oferecido de forma gratuita, a unidade de ensino é dotada de ampla infraestrutura e oferece diversas opções aos estudantes como música, oficinas de arte e teatro. No total foram disponibilizadas 159 vagas aos alunos que irão cursar ensino médio em todo o país, e apenas seis para Goiás. Aluna do 9º ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Eugênio Jardim, Magali conseguiu se sobressair nas provas determinadas pela escola do Sesc e, na disputa, ela conseguiu se classificar nas vagas disponíveis ao estado, sendo a única colegial aprovada em Rio Verde. Além de Magali, três estudantes de Goiânia, um aluno de Uruaçu e outro de Aparecida de Goiânia também passaram nos testes e irão estudar na Escola Sesc de Ensino Médio. A rio-verdense lembra que o Sesc enviou uma carta à família, porque sua mãe é associada da instituição, explicando sobre o funcionamento da escola no Rio de Janeiro e ela não deixou de aproveitar essa chance. Depois de ser aprovada nas três primeiras etapas, Magali conta que na quarta fase houve uma entrevista em Goiânia. “Abordaram o motivo de eu querer estudar na instituição, além de perguntarem sobre várias coisas a respeito da escola. Fui avaliada dessa forma também”, lembra. No tema da redação, o aluno deveria escrever um texto argumentativo sobre os conceitos de autonomia e responsabilidade e responder os motivos de estar preparado para ser estudante dessa escola. A gerente de loja Maria Natalina Lemes, mãe de Magali, está orgulhosa e, ao mesmo tempo, ansiosa por a filha ir estudar tão longe, em outro estado. Ela ainda comenta sobre a dedicação da filha que, às vezes, é preciso brigar para ela largue os livros. “Vejo que a entrada dela na escola foi algo bem merecido, pois desde pequena ela estuda bastante”, comemora. Magali começa os estudos no Sesc do Rio de Janeiro a partir de março do ano que vem. Na expectativa, diz que está ansiosa para que as aulas iniciem. “Quero conhecer minhas colegas de quarto, os professores, além da cidade, pois nunca fui ao Rio de Janeiro. Estou contando os dias.”


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Gabriela Guimarães

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s recentes casos de malária em Goiânia causaram temor nos moradores, não apenas da capital, como também de outras cidades goianas. Sete casos foram registrados em apenas 12 dias. Com sintomas como febre alta, calafrios, dores de cabeça e no corpo, a malária é uma infecção causada por um mosquito bastante parecido com o pernilongo, sendo o Anopheles. Um parasita é transmitido à pessoa por meio da picada do mosquito e alcança o fígado em pouco tempo, levando também à destruição de células do sangue. Para o Ministério da Saúde, Goiânia não enfrenta uma epidemia de malária e as medidas adotadas pela Prefeitura da capital devem evitar o surgimento de novos casos da doença. Todos os fatos relatados são de pessoas que moram ou frequentam o Parque Flamboyant, que fica no Jardim Goiás. As belezas do local atraem muitos moradores e visitantes de cidades vizinhas. A rio-verdense Maristela Mendes ficou assustada com os recentes casos da doença

na capital e fez questão de deixar um registro à nossa reportagem. Ela conta que o marido e três filhos estiveram em Goiânia no mês de outubro e visitaram o Parque Flamboyant. “Minha filha, de 12 anos, queria conhecer o local, porque uma prima havia falado o quanto é bonito. Por isso, resolvemos dar uma passadinha por lá.” Quando teve conhecimento dos casos de malária, Maristela disse ter entrado em pânico. “Um dos meus filhos estava com muita febre e se queixando de dores no corpo. Na mesma hora imaginei que poderia ter pegado a doença, afinal, ficamos até o entardecer no parque e ele foi diversas vezes picado por mosquitos, o que me deixou extremamente preocupada”, conta. A dona de casa levou o filho ao médico, já em Rio Verde, e se sentiu aliviada ao saber que os sintomas eram somente de uma infecção alimentar. “Mas, não tem como não preocupar. Inclusive, comentei sobre o assunto com pais de coleguinhas do meu filho, que também se preocuparam. Eles também estiveram no parque em Goiânia, afinal, é um espaço lindo e por isso atrai tantos visitantes. Sei de outras mães que

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também se preocuparam. Enfim, o problema assustou mais pessoas, além dos moradores de lá.” A malária Em entrevista a Tribuna do Sudoeste, o presidente da Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas (ABCVP), Rogério Catharino Fernandez, comenta que a malária é transmitida especificamente pela fêmea do mosquito Anopheles. De acordo com ele, a doença surgiu na África e se espalhou pelos demais países do mundo. “A malária é considerada pela Organização das Nações Unidas a doença infecciosa mais letal em termos quantitativos”, observa. Questionado sobre os recentes casos em Goiânia, Fernandez explica que o clima da

capital é um fator que contribuiu bastante com os casos da doença, em função das temperaturas elevadas em boa parte do ano. “Além de ser uma cidade muito arborizada, com matas tipicamente tropicais. Tais fatores favorecem a reprodução do mosquito transmissor”, explica ele.

Clima da capital contribuiu com os casos As pragas urbanas foi assunto bastante discutido pelo presidente da ABCVP,

principalmente durante a Copa do Mundo. De acordo com Fernandez, nenhuma medida preventiva foi adotada pelo Brasil neste ano no período em que o país recebeu vários visitantes. O presidente exemplifica que, em 2013, mais de 1,4 milhão de casos de suspeita de dengue foram registrados, sendo a região Sudeste, seguida pela CentroOeste, as que mais registraram casos da doença. “No caso da malária, ela chegou ao Brasil há centenas de anos. Na época a dispersão se deu por meio das caravelas dos colonizadores, que traziam escravos africanos”, conta. Sobre o tratamento, o mais indicado segundo Fernandez é com medicamentosos, por meio da ingestão de comprimidos es-

pecíficos, conforme orientações médicas. Não se teve nenhum outro caso de malária registrado nos últimos dias, mas, ainda assim, o presidente da Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas deixa um alerta para que as pessoas não descuidem. Usar repelente, camisas de manga comprida e até mesmo mosquiteiros em zonas endêmicas é importante. Outra dica é evitar a exposição a águas paradas no período do anoitecer ou amanhecer, horários em que os mosquitos costumam atacar nas regiões endêmicas. Durantes as viagens é preciso sempre estar atento aos casos de transmissão da doença. Se forem altos, tomar os devidos medicamentos antes, durante e depois das viagens.

Seminário de contabilidade reúne profissionais em Rio Verde

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om o propósito de aperfeiçoar os conhecimentos na área da contabilidade rural, a Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), em parceria com o Senar e com o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás realizou no dia 12 de novembro o Seminário Regional de Contabilidade Rural, no salão verde do Sindicato Rural de Rio Verde. O evento reuniu aproximadamente 90 pessoas entre contadores, representantes de escritórios de contabilidade, profissionais de recursos humanos, acadêmicos de ciências contábeis e empresas de agronegócios da região Sudoeste para aperfeiçoar o conhecimento da Atividade Rural – Pessoa Física e Jurídica. O seminário foi comandado pelo contador especialista em Direito Tributário e Controladoria, Israel Ferreira de Lima. Ele mostrou aos participantes que o principal erro na hora de trabalhar com a contabilidade rural é a falta de informação, uma vez que muitos profissionais acabam interpretando de forma errada a legislação tributária. “É fundamental que o contador saiba classificar as receitas e despesas rurais daquelas que não são rurais, para evi-

tar declarações erradas”, ressaltou Ferreira de Lima. O imposto de renda pessoa física e jurídica na atividade rural foi a principal abordagem do palestrante, que explicou aos participantes o que é preciso questionar ao produtor rural antes de iniciar a declaração para evitar problemas futuros, principalmente financeiros. Ferreira de Lima abordou ainda temas pertinentes à rotina de um contador rural como o livro caixa, receita bruta da atividade rural e as despesas de custeio e investimentos. Na área da contabilidade há 10 anos, Jeisione Teles Ferreira resolveu participar do seminário para adquirir mais experiência na área rural, uma vez que trabalha

com a parte fiscal e comercial. Para o contador, a palestra foi esclarecedora e produtiva. “No município de Rio Verde temos muita informação na área da contabilidade comercial. Mas, na rural, peca um pouco. E se formos pensar pela lógica, nós profissionais deveríamos estar muito mais informados na área rural, uma vez que estamos no centro do agronegócio”, considera Teles Ferreira. Quem também participou foi o acadêmico de agronegócio Fernando Pires Vieira. Ele resolveu fazer parte do evento para entender mais sobre as particularidades do setor rural. “Na grade do meu curso temos uma disciplina parecida com o tema do seminário, mas aqui conse-

gui me atualizar e conhecer novos recursos que não são passados em sala de aula”, destacou o estudante. Para o palestrante, seminários e cursos sobre este assunto são raros, por isso a iniciativa do sistema Faeg/Senar, juntamente com o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás, foi de grande relevância tanto para as entidades envolvidas como para os participantes. “O assunto rural é muito importante, mas existem poucas pessoas aptas a falarem sobre ele. Consegui perceber que a região Sudoeste está muito bem abastecida de profissionais nesta área e que desenvolvem trabalhos importantes para o setor”, conclui Ferreira de Lima.

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produção de peixes cresceu nos últimos anos e a região de Rio Verde retrata bem este crescimento. No entanto, segundo o veterinário José Vanderlei Burim Galdeano, na piscicultura, os proprietários rurais devem se ater a alguns detalhes. Ele orienta quanto à maneira correta de produzir os peixes sem gerar prejuízos aos animais e ao meio ambiente. As condições para a prática de piscicultura são diversas, a exemplo do tipo de solo, aproveitamento do terreno, a disponibilidade de água e o sistema de produção que o produtor mais se identifica, dentre outros aspectos. Para trabalhar com a atividade na área rural, o produtor tem a obrigação de consultar um técnico habilitado para projetar e acompanhar a implantação dos tanques. Os proprietários possuem duas opções de cultivo para produzir os peixes, sendo: tanque rede e tanque escavado. A região de Rio Verde utiliza mais a alternativa de tanque escavado. A outra forma

" (tanque rede) são aqueles colocados em cursos d’água, como de um rio ou lago, que propiciam uma renovação rápida da água e evitam o acúmulo de dejeto, segundo explicou o médico veterinário. Os tanques escavados são os mais comuns entre os produtores de Rio Verde e região. Nessa opção de cultivo, o veterinário avisa da importância de projetar quantos quilos de peixe ele terá no final, com a engorda do animal. “É essencial ter conhecimento da quantidade de peixe que pode colocar na estrutura, ou seja, ter uma previsão”, explica. Ele ainda orienta que aspectos como lotação do tanque e qualidade da água, no que se refere à transparência e PH necessitam ser observados. “O PH precisa estar entre 6 e 8. Logo, o produtor deve colocar produtos que fazem essa regulação. Se esse PH estiver alterado é necessário procurar assistência técnica”, alerta o veterinário. Na transparência da água, Burim Galdeano orienta que se observe a quantidade de matéria orgânica. Para espe-

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cialistas, tanques muito transparentes favorecem o desenvolvimento de macrófitas. Já a transparência menor de 40 centímetros indica excesso desta matéria orgânica. Para medir a transparência da água utiliza-se um equipamento chamado Disco de Secchi. Essa material consiste em um disco de aproximadamente 20 centí-

metros de diâmetro, dividido em quatro partes iguais, sendo duas brancas e duas pretas, dispostas alternadamente. Uma fita métrica é presa a esse equipamento. Quando ele é mergulhado na água, mede-se a profundidade máxima que o disco consegue ser visto com clareza. Em relação à quantidade, o veterinário recomenda, no máximo, um quilo de peixe por metro quadrado de lâmina. No tanque escavado são produzidas muitas espécies como caranha, piau e pintado. Segundo ele, esse tipo de tanque exige cuidado com o solo para evitar problemas de infiltração. “Em solos muito pedregosos, podem aparecer essas infiltrações”, avisa. De acordo com Burim Galdeano, o produtor produz peixe o ano todo, mas, em épocas frias, devido à temperatura baixa, os animais diminuem o metabolismo e, assim, alimentam-se pouco. “As vitaminas não são ingeridas e o peixe fica mais propenso a doenças. Não recomendamos produzir neste período”, aconselha. Com relação ao tamanho

dos tanques, o veterinário avisa que se a estrutura for muito grande, isso dificulta o manejo dos peixes. Um cuidado que o produtor deve ter, segundo Burim Galdeano, é para que a entrada de água de cada tanque seja independente. “Se houver algum problema sanitário, por exemplo, isso pode ser transmitido para outro tanque”, ressalta o veterinário. Quem trabalha na atividade de piscicultura - na hora de pensar em aspectos construtivos para criar e manter os peixes - deve seguir as regras ambientais determinadas pelas autoridades. “Isso é necessário justamente para conseguir o devido licenciamento do órgão ambiental e, então, poder trabalhar na área.” Outra atenção é na hora de renovar o volume de água para o peixe. “Se não for adequada pode concentrar matéria orgânica, decomposição e amônia. E a amônia provoca uma ação inversa ao oxigênio, pois ela expulsa esse oxigênio da água e o peixe precisa disso para sua sobrevivência, se não, causa

mortalidade”, conta. No dia a dia, o produtor tem condições de perceber quando o peixe está concentrado em determinado ponto. “Por exemplo, se ele se permanece no espaço onde sai a água do tanque, local em que ela está mais pura, é porque o animal foge do lugar em que se localiza a matéria orgânica.” O veterinário alerta que é importante fazer com que água entre por uma extremidade e saia por outra, retirando o material decomposto. Sobre a qualidade da água, a atenção quanto à origem dela deve ser levada em conta na produção de peixes, segundo o veterinário. “O produtor precisa ter controle da origem da água. Saber se ela passa por lavouras e enxurradas, o que pode levar à entrada de herbicidas e fungicidas, o que é prejudicial.” Quanto à alimentação dos peixes, Burim Galdeano avisa da importância de utilizar rações de boa qualidade. “Os produtores devem pedir orientação do fabricante quanto à quantidade de ração e o tipo a ser fornecida”, orienta ele.


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