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Sobre a nota: Maracutaia

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ublicamos aqui, nesta coluna, uma nota intitulada Maracutaia, na primeira edição deste mês de novembro. O assunto: a promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo investiga suposto favorecimento em licitação realizada pela Secretaria de Transportes de Rio Verde. A possível fraude aconteceu na gestão do ex-secretário da pasta, André Abreu. A observação foi feita pelo atual secretário, Geron Mesquita, que nada tem a ver com a investigação.

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ção profissional. O estudo ainda indicou que as formas mais eficientes de encontro entre candidatos e empresas são por meio de plataformas online.

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, A rotatória acabou de ser construída no local e quem passa por lá critica a obra feita. A prefeitura está ciente das críticas e garante que está monitorando o trecho e pode ser que novas intervenções sejam necessárias.

A nova aeronave da empresa que opera em Rio Verde já deve estar em funcionamento até o final deste mês. Por isso, a pista do aeroporto deve passar por recapeamento e as obras no local estão previstas para o ano que vem. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Rubens Leão, uma verba para a aquisição do caminhão do Corpo de Bombeiros já foi depositada.

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# Para o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, as eleições de 2014 marcaram a história brasileira de forma negativa. Segundo ele, em uma democracia, pressupõe-se o respeito ao adversário. “Algo que não aconteceu durante todo o período eleitoral. Infelizmente, este governo já começa com sabor de final de festa”, acredita. Para ele, o PT está envergonhado com a campanha que fez, em função das mentiras contadas e da falta de projeto para o Brasil.

demora 6,1 meses para se recolocar no mercado de trabalho. Houve um aumento de 12,9% no tempo médio em comparação com o ano de 2003. Apesar do aumento registrado neste ano, normalmente, os trabalhadores demoram menos de seis meses em decorrência da evolução no nível de qualifica-

Eles foram criados pelo poder público para o recebimento, pesagem e transbordo do lixo úmido e triagem e compactação do material reciclável. Estou falando dos Ecopontos. Apesar de no papel ser uma boa ideia, quem mora perto destes locais onde os pontos de coleta estão localizados reclama do mau cheiro. Para uns, está um verdadeiro lixão dentro de Rio Verde. A comunidade quer que a prefeitura acabe com os Econpontos.

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Muita coisa ainda precisa ser esclarecida na cidade de Acreúna. Após o afastamento do prefeito Rogério Sandim, o vice, Edmar Neto, exonerou quatro secretários. Em nota aos cidadãos de Acreúna, Sandim diz que aguentou calado todos os tipos de acusação por dois anos. Disse ainda que destruíram sua família, amigos e grupo político. “Me sabotaram dentro da prefeitura. Mentiram pra mim. Me caluniaram e todos queriam a mesma coisa: dinheiro”, desabafa Rogério Sandim.

" Conforme pesquisa Atitude Abril, mais de 718 mil pessoas são portadoras de HIV e cerca de 20% delas não sabem. Ainda, 13% do total são do sexo feminino. Apontou também que os casos de HIV em pessoas acima dos 50 anos têm aumentado, em decorrência da longevidade, volta da vida sexual ativa e falta de preocupação com o uso do preservativo.

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s obras de reconstrução de parte do Córrego Barrinha foram finalizadas e os trabalhadores da prefeitura dividiram os nenhum serviços no Não tem local em duas fases. A primeira foi a recuperação do trecho final do Barrinha e, a segunda, a parte destruída em consequência de uma enchente no ano passado. Depois que os trabalhos no Barrinha finalizaram, o trecho reformado já passou por testes com as recentes chuvas em Rio Verde. Houve um volume apreciado de água nos últimos dias, segundo lembrou o secretário municipal de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Sabino. Além da recuperação das partes destruídas, Sabino informa que os trabalhos completaram o gabião - estrutura metálica armada, feita de arames ou malha, preenchida com pedra britada, usado para conter erosão. “Antes isso não existia. Então, foi 200 metros que faltavam para completar até no Córrego do Sapo. Esse pedaço está concluído, com investimento de R$ 800 mil”, explica. Já na recuperação do local destruído em função da enchente, o secretário informa que o investimento foi de R$ 270 mil. Ele diz ainda que o trânsito em certos pontos da Alameda Barrinha

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está praticamente liberado. “Mas entendemos que o trecho sempre está sujeito à recuperação naquilo que for necessário”, pondera. Para ações futuras, Sabino adianta que a prefeitura vem buscando a elaboração de um projeto na nascente do Córrego Barrinha. Ele avisa que esse projeto terá dupla função. Segundo o secretário, a ideia é ter um lago para o lazer da comunidade, além de proporcionar a contenção do volume de água. “Isso quando houver um volume de chuva maior na bacia que abastece a nascente do Córrego Barrinha. Então, a meta é fazer um trabalho de contenção deste volume, deixando com a quantidade específica, controlada através de comportas.” O correto, segundo Sabino, é fazer o serviço de contenção na nascente, o que demanda tempo. “A primeira ação é fazer um processo de contratação, por meio de vias legais, de uma empresa especializada para poder elaborar esse projeto”, ressalta. Para completar, o secretário revela que a prefeitura tem em mente um projeto visando fazer a

ligação da Alameda Barrinha com a Avenida 25. Revitalização de praças A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano tem feito trabalhos de melhorias no projeto inicial de revitalização de praças em Rio Verde, mesmo depois de ter ocorrido o processo licitatório para tal finalidade. “Acreditamos que o município devia fazer algo melhor no planejamento. Desse modo, achamos prudente suspender o primeiro projeto e refazê-lo com outra licitação”, argumenta ele. Segundo Sabino, a meta é que as melhorias cheguem, assim como aconteceu em algumas praças principais da cidade. “Nos sentimos na obrigação de oferecer obras em nível da Praça do Parque Bandeirante e a que vem sendo executada no Setor Morada do Sol, onde os trabalhos são bem modernos. Não pode fugir desse padrão.” O secretário ainda informa que o município resolveu adiar um pouco o início dessas revitalizações a fim de elaborar um projeto mais arrojado.

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Neste ano haverá iluminação pública de Natal em Rio Verde. Já foi anunciado que a prioridade será os comércios da Avenida Presidente Vargas, Centro, Calçadão e Bairro Popular. Ainda, as praças da cidade também deverão ser contempladas. É o que espera a população, que criticou a falta do clima natalino em anos anteriores.

! O retorno de esgoto para as residências e extravasamento aumentou, principalmente com as chuvas, que caíram em Rio Verde nos últimos dias. Em nota, a Odebrecht Ambiental explicou que isso não ocorre por acaso. Segundo a empresa, há muita água sendo lançada na rede de esgoto, o que causa o extravasamento. Porém, a rede não é projetada para este fim. “O correto destino da água das chuvas são as galerias pluviais”, explica o diretor de Operação e Manutenção da Odebrecht.

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Tribuna do Sudoeste – Para começarmos, qual o balanço que faz de sua campanha? L is s au e r Vi e ir a – Acho que a campanha foi muito dura e difícil, até porque tivemos uma coligação muito forte, com mais de 22 deputados com mandato nessa atual legislatura e mais de 30 com condições de ganhar as eleições. O número de votos para ganhar essas eleições foi muito duro. Eu, por exemplo, fui eleito com 29.676 votos e fui o 19º da coligação. Por isso vejo que o balanço foi positivo. Nunca antes tinha colocado meu nome para ser candidato a cargo público nenhum. E conseguimos ter a maior votação da história do município de Rio Verde. Tanto aqui, com os 18.543 votos que recebi na cidade, como também nas votações que conseguimos buscar fora, que foram 11.133 votos. Isso mostra que fizemos uma campanha concentrada, bem focada em buscar esses votos. Quais foram as maiores dificu ldades du rante a campanha? Tivemos algumas por não sermos conhecidos, por não termos serviços prestados ainda, por nunca ter sido candidato. Buscar esses votos fora foi muito difícil. E a maior referência que tive durante toda esta campanha e a pré-campanha foi o apoio do prefeito Juraci. Em todo lugar que eu chegava e me perguntavam quem eu era, eu dizia: ‘Sou o candidato do prefeito Juraci’. Ai já mudava tudo. A conversa muda, as portas se abriam. Então tivemos essa felicidade de sermos do partido do prefeito, de sermos também do partido do deputado federal reeleito, Heuler Cruvinel, que já tem inúmeros serviços prestados nos quatro anos de mandato e conseguimos fazer uma campanha planejada e com os pés no chão. No fim conseguimos atingir os nossos objetivos, que é ter votação expressiva. Já de primeira resolveu lançar seu nome como candidato estadual... Por quê? Sempre tive na minha mente ser um dia candidato a alguma coisa. Mas nunca pensei em ser candidato a vereador, por exemplo. Nunca tive isso como meta. E

' quando eu fui convidado pelo prefeito a ser secretário de comunicação e comecei a desempenhar certos trabalhos, peguei a confiança do prefeito, então foi onde eu pensei: ‘Agora é o meu momento, momento de poder tentar ser candidato a deputado estadual’. E estava em um grupo forte, que tinha vários nomes que poderiam ser candidatos. A gente sabia disso e respeitava todos os nomes. Mas fui convidado pelo deputado Heuler a me filiar ao PSD, sabia o risco que eu corria de um partido forte, como foi uma coligação muito dura de se enfrentar, mas a gente sabia do potencial nosso e da forma como a gente iria fazer política. Então, a questão de nunca ter sido candidato a nada, nem vereador, acho que isso até me ajudou, porque a população busca nomes novos, pessoas novas, ideias novas para a política. Hoje esse é o clamor da população. A gente tem visto isso em vários estados brasileiros, que o povo quer mudança. E nós vimos isso e chegamos com esse discurso da mudança, com a vontade de poder ajudar Rio Verde a ter um representante em nível estadual, como tinha já em nível federal. Todos alinhados na mesma base política, alinhados no mesmo pensamento político. E a população entendeu e nos deu uma votação que nos garantiu o cargo para poder representar toda essa população, de Rio Verde e de todo o Sudoeste goiano. A sua vitória, assim como a reeleição do deputado Heuler q u e b r a r a m o d i sc u r s o d a oposição, que dizia que Juraci estava enfraquecido? Com certeza. Sempre acreditei na potencialidade, na seriedade do prefeito Juraci, como ele conduz a administração pública de Rio Verde. E nunca, em momento algum, mesmo nos momentos mais difíceis, eu nunca deixei de falar que era o candidato dele, aliado a ele, desde a précampanha. Desde que fui secretário de comunicação sempre estive nos veículos de comunicação, mostrando e defendendo a administração de Juraci. Porque sabia a po-

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tencialidade e a credibilidade que ele, como pessoa e administrador público, tem. E eu sabia também que aquele momento difícil da administração seria questão de tempo. E a prova está ai... Reelegeu o deputado Heuler com votação expressiva e teve a minha votação como a maior da história de Rio Verde. Sem contar que a nossa segunda colocada aqui foi a vereadora Maria José, também da nossa base. Então, prova que nossa equipe, ou seja, o nosso grupo político é muito forte e está preparado para disputar qualquer eleição que for.

representar não apenas esses 49 municípios, 50 com Rio Verde, que nos deram votação. Mas temos a obrigação de representar o Sudoeste goiano. Porque hoje eu sou o único deputado estadual da base do governador Marconi Perillo eleito do Sudoeste goiano. Nenhum outro município da região tem deputado estadual da base. Então tenho uma responsabilidade muito grande. Tenho que representar todos que votaram em mim. E esses municípios do Sudoeste goiano precisam muito de representatividade, de alguém que vá lá e lute por melhorias, por qualidade de vida da população. Porque temos uma região forte no agronegócio, na pecuária, que tem uma indústria em crescimento. A nossa região, por ser forte no agronegócio, leva o Sudoeste para o mundo. E o mais importante, para o estado de Goiás. Precisamos dos olhos do governo do estado voltados mais para a nossa região, para se envolver e beneficiar. E tenho essa responsabilidade de representar todos esses municípios, independentemente de bandeira política, se é oposição ou situação, queremos o bem do povo. E é pra isso que vamos trabalhar.

Em Goiás, você conseguiu o apoio de 49 municípios. Com o c o n s e g u i r re p r es e n t a r bem todos eles? Trabalhamos em 49 municípios, mas a nossa base maior foi o Sudoeste goiano, e isso é inegável. Mas vamos

E quais serão as suas princip a i s b a n d ei r a s n a A s se m bleia? Temos de olhar para todas, não podemos defender uma só. Mas sabemos bem que hoje o maior clamor da população é segurança pú-

blica. Nós temos que trabalhar para melhorar esse segmento. Sei que o Estado sozinho não consegue resolver os problemas da segurança pública, mas vamos trabalhar em parceria com o deputado Heuler também para poder tentar tirar do governo federal, que precisa passar uma proposta de emenda à constituição para o governo federal poder ter a responsabilidade de investir parte do orçamento da arrecadação. Na verdade, devolver recursos para os estados investirem em segurança pública. Isso é um projeto a longo prazo, mas que trabalharemos. E também trabalhar junto ao governo de Goiás para melhorar a segurança pública de nossa região Sudoeste e todo Goiás, colocando mais efetivo policial, mais viaturas nas ruas, fazendo guardas, vigias nos bairros, principalmente nas cidades maiores. Em Rio Verde, apesar de o prefeito vir ajudando muito com o banco de horas, estrutura e todo o aparelhamento da policias Militar, Civil e Bombeiros, ainda assim deixa a desejar e precisamos lutar muito por segurança. Outra bandeira que quero defender e estar atento é a do agronegócio e da indústria. Para nossa região é muito importante, somos produtivos e precisamos de representatividade para poder cobrar melhorias na área ruralista e da indústria e comércio. E vamos trabalhar em parceria com a Associação Comercial, CDL e sindicatos rurais de toda a região para poder trazer melhorias e ouvir a opinião dessas pessoas, que pensam pela cidade e são a força viva, e querem os municípios desenvolvendo. O sr. cita as parcerias com o governo federal. Mas, com os bo a to s de q u e H e u le r p o d e vir a assumir uma pasta no governo Marconi, os projetos com o apoio federal ficariam comprometidos? Não atrapalharia. Vejo que mais uma porta iria ser aberta. Todos sabem que o titular da cadeira é o Heu-

ler. E o deputado que entrar na vaga dele, como suplente, vai ter que atender aos pedidos e colocar emendas para a nossa região. E se o Heuler assumisse uma Secretaria, o que não tem nada de oficial ainda, acho que seria muito bom se fosse uma de peso, que for abrir portas e trazer benefícios para a nossa região. Seja na área da indústria, infraestrutura, ou na área da cidadania, que seria mexer com a classe menos favorecida. Por isso acho que o deputado Heuler poderia desempenhar um papel muito bom dentro de uma Secretaria de estado. Mas são muitas especulações, temos de sentar e conversar. O Heuler está muito consciente e pé no chão e vai esperar as definições para ver o que é melhor para a nossa região. E tenho certeza que o deputado não vai tomar nenhuma decisão sozinho, nem algo que venha a prejudicar a nossa região ou tirar a nossa representatividade. Um veículo de comunicação da capital insinua que o sr. e o de pu ta do H e ule r t en h a m t i d o a l g u n s at ri t o s, a p esa r d e nã o est a r em e m guerra aberta... Nunca teve. Eu e Heuler nos falamos todos os dias. Estamos em contato, temos maior respeito um pelo outro, nunca tive uma vírgula de problema com o Heuler. Tudo que sempre fizemos foi de comum acordo, muito bem conversado, dialogado. No calor da campanha existem, às vezes, algum da militância que fala algo, o que é natural durante a campanha, de sangue quente. Mas nunca saiu da minha parte nem do deputado Heuler essa questão de problemas, rixas. Em póscampanha, jamais. Já viajamos mais de cinco vezes depois da eleição, estamos juntos em Rio Verde, Goiânia, Brasília, temos participado de vários eventos juntos. Somos parceiros, companheiros e vamos continuar assim por muito tempo, porque nós dois somos jovens e temos muito ainda a dar pelo estado de Goiás.


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Gabriela Guimarães

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epresentantes de entidades beneficentes de Goiás estiveram reunidos com a bancada dos deputados federais goianos no início deste mês, em Brasília. Na oportunidade, a Maternidade Augusta Bastos, de Rio Verde, esteve representada pelo presidente Danilo Marques Borges, que assumiu o cargo em agosto último. Conforme anuncia, foi firmado o compromisso de emenda no valor de R$ 1 milhão para reforma e ampliação da entidade, verba esta para o ano de 2015. Na reunião foi destacado o bom trabalho desempenhado pelos profissionais da Maternidade que, segundo Borges, estão entre os melhores do estado. “Temos uma equipe médica de atenção a gestante e a criança que, sem dúvida, é uma das mais bem qualificadas de Goiás”, completa. Segundo ele, a conquista da emenda contou com o apoio e articulação do deputado federal reeleito Heuler Cruvinel (PSD). Acompanhado do diretor do Hospital Evangélico, Mário Lúcio, o presidente da Maternidade conta que foi feita também uma visita ao Ministério da Saúde. “Queremos em Rio Verde um Banco de Leite para atender os nossos recém-nascidos”, afirma ele. O Banco de Leite Humano é uma das principais iniciativas do Ministério da Saúde para a redução da

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mortalidade infantil. Por isso, a meta federal é aumentar em 15% o volume de leite coletado. Conforme explica Borges, com base nesta proposta, o governo tem recursos para financiar a construção e os equipamentos necessários. “Não fica caro por ser uma estrutura básica. Estamos vendo uma área, que pode ser no Hospital Evangélico ou na Maternidade, para criar esse Banco de Leite”, antecipa. A Maternidade Augusta Bastos completou em agosto 73 anos de trabalhos filantrópicos, conforme lembra o presidente. “Temos uma estrutura muito antiga, que não atende de forma adequada quem precisa da maternidade. A estrutura física, infelizmente, não avançou.”

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Recurso vai ajudar a refomar e ampliar o número de leitos

O local recebe pacientes de toda a região Sudoeste, com destaque para as cidades de Caçu, Montividiu, Castelândia, Maurilândia, Aparecida do Rio Doce e outras. “Atendemos uma população próxima dos 400 mil habitantes, então, não é apenas as gestantes rio-verdenses que passam pela Augusta Bastos”, destaca Borges.

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Por isso, o presidente acredita que os atendimentos estão hoje no limite da demanda: “Precisamos ampliar para atender bem.” Com a verba, Borges destaca a necessidade de ampliação no número de leitos, assim como a reforma dos já existentes. Sobre a possibilidade de um projeto para que a Maternidade Augusta Bastos tenha uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o presidente afirma que hoje o local não tem estrutura física para isso. “É outro fator que leva à necessidade de adequação. Mas posso garantir que hoje a maternidade tem quase uma UTI. Apesar de não sermos credenciados para tal, temos os equipamentos capazes de salvar vidas de muitos bebês”, garante ele.

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Em relação ao número de atendimento, de janeiro a agosto deste ano, o presidente observa que foram feitos 1.031 partos normais e 734 cesáreas. “Sem contar o total de atendimentos hospitalares, que são superiores a dois mil. Já as consultas ginecológicas e obstétricas superam os 10 mil atendimentos. Enfim, é um número considerável de procedimentos e atendimentos que são realizados no local.” Atualmente, Borges argumenta que a Maternidade ainda não comporta os chamados Partos Humanizados. “Com o recurso que conseguimos, estamos nos organizando para possibilitar esse modelo. No projeto da nova sala de cirurgia já vamos considerar o espaço adequado para esse atendimento. Afinal, os pais têm o direito de participar dos partos e é o

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modelo que predomina na política de atenção à mulher”, esclarece o presidente. Um novo modelo de gestão tem sido pensado para a Maternidade Augusta Bastos, que presta serviço de proteção da gestante e da criança à prefeitura de Rio Verde. Para isso, a entidade recebe do município cerca de R$ 126 mil mensais, por meio de contrato de gestão. Para atender a demanda, o próprio município contrata profissionais e coloca à disposição da Maternidade Augusta Bastos. Os profissionais são todos cedidos pelo município e, por isso, a entidade fica dependente da prefeitura. Agora, a ideia é fazer um convênio em que o município vai pegar tudo que ele contratava e disponibilizava, como profissionais e medicamentos, e deixar a cargo da maternidade. “Nós vamos ter de calcular esse valor e o município repassa o dinheiro total. Ficaremos com a responsabilidade de gerir esse valor de forma mais ágil, menos burocrática. Os médicos passarão a ter contrato direto com a maternidade, os medicamentos também serão comprados por nós mesmos. Enfim, é um novo modelo que estamos desenhando para 2015”, explica Borges.

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Fagner Pinho $ " &$

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PMDB deu o pontapé inicial de uma série de medidas previstas para a reorganização do partido em âmbito estadual. Essas medidas, que vão desde a reestruturação municipal da legenda em várias cidades do interior, com eleições de diretórios municipais, passarão também pela eleição do novo presidente regional da legenda, e também contemplarão uma “limpeza” dos quadros do PMDB. Esta “limpeza” terá como foco a expulsão de membros que não caminharam ao lado do partido nas eleições deste ano. Traduzindo: quem apoiou a candidatura do governador Marconi Perillo (PSDB) no pleito deste ano, deverá ter seu pedido de expulsão enviado ao Conselho de Ética do PMDB. O processo já teve início na última semana. Depois de fracassar na tentativa de expulsão dos membros “infiéis” em reunião da Executiva estadual no último dia 10, a Executiva metropolitana do partido foi mais contundente e votou pelo pedido de expulsão de dois membros da legenda que apoiaram o governador tucano na última eleição.

Medidas serão tomadas pelo PMDB para a reorganização do partido Assim, o empresário Júnior do Friboi teve seu pedido de expulsão aprovado pela Executiva do Diretório Metropolitano do partido na última terça-feira, 18, quando a direção se reuniu sob o comando do presidente Metropolitano, vereador Mizair Lemes Júnior, e votou pela expulsão do empresário por 6 votos a favor e 2 votos contra. A ex-candidata a deputada estadual pela legenda Denise de Castro, que abandonou o partido e apoiou Marconi Perillo no segundo turno, também teve seu pedido de expulsão aceito pela Executiva metropolitana. O pedido de expulsão, que foi protocolado por Durval Mota e Eryc Martins, seguirá agora para o Conselho de Ética do PMDB, onde ficará aos cuidados do advogado Leon Diniz que convocará os citados para

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PMDB ainda busca novas lideranças Depois da derrota no pleito eleitoral deste ano na disputa pelo governo do Estado, o ex-governador Iris Rezende já adiantou que esta foi sua última disputa eleitoral. Apesar de se “aposentar” das eleições, o principal líder do partido já adiantou que continuará na política como uma espécie de “orientador e consultor” do partido. Com a “aposentadoria” de Iris, o PMDB agora está atrás de novas lideranças. Vários nomes vem sendo destacados dentro do partido e um deles sempre é lembrado quando se fala no assunto, que é o do deputado federal eleito Daniel Vilela. Seu nome ganha corpo exatamente porque seu pai, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, que também é sempre lembrado nas discussões, já adiantou que deixará a política ao final de seu mandato exatamente para abrir espaço aos mais novos. Daniel, em entrevistas recentes, já adiantou que está à disposição do partido para o que ele necessitar. Seu nome tem sido cotado, inclusive, para substituir o do atual presidente regional do partido, Samuel Belchior, que também deixará a vida pública ao final de seu mandato como deputado estadual. “Estou preparado e me dedicarei muito ao partido, em Goiânia e no interior”, disse. Além de Daniel, outros no mes também surgem,

que exerçam o direito de ampla defesa. Caso a expulsão seja acatada, o empresário e a ex-candidata ainda poderão recorrer ao Diretório Estadual do partido e também ao Diretório Nacional. A expulsão faz parte do processo de limpeza da legenda. Maior partido de Goiás e principal de oposição ao governo de Marconi Perillo, o PMDB vem, há alguns anos, perdendo parte de sua força política no interior do Estado. O fato se agravou quando Júnior Friboi desistiu de sua pré-candidatura ao governo estadual no último mês de maio. Com sua desistência, muitos dos prefeitos do interior que o apoiavam acabaram deixando de apoiar o candidato do PMDB, então Iris Rezende, para passarem a apoiar Marconi Perillo. O próprio empresário, que havia declarado neutralidade no primeiro turno das eleições, divulgou nota de apoio

crata pode ser um líder de fato dos peemedebistas no Estado por ter conquistado a simpatia e a confiança dos mesmos neste ano.

Ronaldo Caiado deve receber apoio do PMDB

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co mo o do vice-prefeito de Goi ânia, Agenor Mariano, e o do deputado estadual Bruno Peixoto. Mas a grande liderança do partido poderá ficar também com o deputado federal Sandro Mabel, que pode ser o candidato do partido na disputa pelas prefeituras de Goiânia ou Apa recida. Do interior ainda surge o nome do prefeito

ao tucano no segundo turno, irritando a base do PMDB que não estava ao seu lado. Muitos integrantes da agremiação, entretanto, defendem que exista uma cuidadosa análise de cada caso, para não se iniciar uma caça às bruxas dentro da legenda. Havia, inclusive, certa preocupação de alguns membros do partido de que a expulsão do empresário e também a de prefeitos que apoiaram o candidato tucano no segundo turno, já que elas poderiam enfraquecer o PMDB nesse momento de reestruturação. Dentre os que pedem ponderação na punição aos membros “infiéis”, em especial aos prefeitos do interior, estão o deputado federal eleito Daniel Vilela, e seu pai, o ex-governador de Goiás e atual prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Para eles, antes de se iniciar uma caça às bruxas, o PMDB tem, primeiro, que saber o porquê de cada prefeito ter apoiado o adversá-

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de Jataí, Humberto Machado, como nome forte. Caiado Muitos peemedebistas, porém, acreditam que o grande nome para liderar não o PMDB, mas a oposição nos próximos anos, é o do deputado federal e senador eleito Ronaldo Caiado (DEM). Nome mais forte da oposição ao lado de Iris Rezende nas eleições deste ano, o demo-

rio. Em relação a Júnior do Friboi, Daniel, entretanto, diz que a situação do empresário ficou muito difícil dentro do partido depois das eleições. Mas há dentro do PMDB a noção de que é necessário tomar uma medida mais clara e dura, que dê aos partidários e a população em geral a resposta de credibilidade do partido. Neste ponto a expulsão de Friboi é necessária, segundo explica Mizair Lemes. “Não houve o engajamento do mesmo para com o projeto político da sigla em âmbito estadual. Nossa intenção é reforçar a credibilidade do partido”, disse o vereador. Para ele, o partido vinha sendo utilizado pelos “infiéis” para projetos pessoais que não somavam nada à legenda. “Eles utilizavam o PMDB para sagrar quando ele mais precisa”, disse Mizair na saída da reunião que definiu a expulsão de Friboi. Um ex-deputado estadual do partido disse que a decisão do Diretório metropolita-

Ele tem um trunfo em suas mãos: se aproximou muito de Iris Rezende neste ano, ao romper completamente seu vínculo com Marconi Perillo. E, no PMDB, ter a simpatia de Iris, significa ter a simpatia de praticamente toda a base do partido. Com isso, Caiado já é cotado como nome forte na disputa pelo governo em 2018. O nome de Júnior Friboi, que um dia teve a simpatia de boa parte do partido, hoje parece estar completamente descartado dentro das fileiras tradicionais do PMDB como liderança. “Ele cometeu o erro capital de ter apoiado Marconi. A base do partido não aceitará que o PMDB fique nas mãos de alguém que teve essa atitude”, finaliza um experiente apoiador peemedebista. (F.P.)

no do PMDB foi louvável. “É muito bom para o partido, que precisava dar uma resposta ao eleitor que votou em Iris e que é oposição a Marconi. Mostrou para a sociedade que o PMDB não pode caminhar com desleais em suas fileiras”, avaliou. Diretórios municipais Além das expulsões, novas medidas serão tomadas nos próximos meses. Uma delas será a eleição em todos os diretórios municipais do partido em todo o Estado. Antes mesmo da eleição da presidência regional do PMDB ser realizada, membros da legenda decidiram que a urgência é com o trabalho nas cidades do interior. Com isso, o PMDB realizará todas as eleições municipais para presidência dos diretórios municipais já no primeiro semestre do próximo ano, entre os meses de fevereiro e maio. Com isso, explica um deputado do partido, “haverá maior agilidade no

processo de filiação ao partido nas cidades do interior, já visando a disputa das eleições municipais em 2016, além da renovação dos diretórios municipais que poderão punir os prefeitos que apoiaram Marconi Perillo”, explanou o ex-deputado. De fato, a maior preocupação entre os quadros do PMDB é em torno das próximas eleições municipais, afinal, o PMDB é o maior partido do Estado exatamente por ter o maior número de prefeitos. Toda a oposição também trata com seriedade o próximo pleito já que são os partidos oposicionistas que controlam os três maiores municípios do Estado – Goiânia e Anápolis sob o comando do PT e Aparecida sob o comando do PMDB. Sabe-se que partidos da base governista buscarão o poder nessas três cidades. O próprio PSDB, que há muito não lançava candidato à prefeitura de Goiânia, já adiantou que terá candidato daqui dois anos. Os nomes mais fortes são o de Jayme Rincón (PSDB), presidente da Agetop, e de Fábio Sousa (PSDB), deputado federal eleito. Em Goiânia ainda poderá concorrer um candidato da terceira via, que poderia ser Vanderlan Cardoso (PSB). Em Anápolis os tucanos também deverão lançar algum nome para a disputa, sendo o mais forte o do deputado federal eleito Alexandre Baldy (PSDB). E em Aparecida, cogita-se, embora com menos força, o nome do Delegado Waldir (PSDB), deputado federal eleito, e de Silvio Benedito (sem partido), comandante geral da PM em Goiás. Para a disputa das eleições municipais nas maiores cidades o PMDB já conta com a tática de trabalhar com os nomes de Iris Rezende e de Maguito Vilela nas cidades de Goiânia e de Aparecida. Iris, que foi lançado por Ronaldo Caiado (DEM) como favorito para a disputa na capital, poderá sair como candidato ou mesmo como apoiador de algum nome. Em Aparecida, a tática seria de Maguito apoiar algum nome e fazê-lo prefeito, devido a sua boa avaliação. O PT estaria ao lado do PMDB nas duas cidades e encabeçaria um nome para manter o comando de Anápolis, que deverá ser o do atual prefeito João Gomes, que é o candidato natural à reeleição. Mas a antecipação das eleições municipais em torno dos diretórios de cada cidade é exatamente para fortalecer o partido no interior, segundo indica o deputado estaudal Daniel Vilela. “O partido é criticado por somente ir ao interior nas vésperas de eleições. Precisamos ser mais próximos dos municípios”, avaliou o peemedebista.


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+* * ", & ,* "43' ' ('* , * ' % "'* &-% *' "* + $ * ' (* +" &, 5 %-",' "%('*, &, É um peso e não tenho dúvida disso. O partido tem o maior numero de cadeiras e faz parte. O próprio governo vai exigir isso. Se amanhã o PSDB não for a cabeça do processo acho que é normal, mas como já disse as conduções estão sendo bem interessantes.

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& 60% e quer dizer que muitos não vão ficar.

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'" -% (*' ++' $ ",'* $ " 7 "$ % * $ 43' '+ &'+ &, *"'* + Na realidade é minha terceira eleição. Eu tinha disputado eleição de vereador. A gente fala que há necessidade de uma reforma política. Há um vício muito forte do poder econômico nas eleições. Por exemplo, eu tive alguns lugares que eu ajudei muito, trabalhei, levei ambulância levei asfalto e aí chega alguns endinheirados e tudo que você fez você perde valor. Isso é muito ruim. '&,* , 43' ' ' $ ",'* $ * (*' $ % + Claro. A contratação e a aquisição de lideranças de valores que não justificam. Isso é muito ruim. Isso muitas vezes deixa a gente triste, mas a gente só supera isso de uma forma, trabalhando, trabalhando, trabalhando. Eu vejo em nosso país uma necessidade urgente de fazer uma reforma política. '. *& '* &-& "'- & + % & ( ++ '*% %"&"+,* ,". ' +* 5 ' * $ ,'* $ %'% &,' 5 ++ % +%' * & ++0*" ++ '*% %"&"+,* ,". '% 5 )- ' +* . " (* + &,0 $ )-" A necessidade da reforma é nítida. Olha, todas as matérias polêmicas eu tive a oportunidade de ser relator. Não teve nenhuma que eu não fui para o embate, que eu não discuti. A gente vê um país que passa por dificuldades econômicas. Nós temos o governador Marconi Perillo que sabe da importância dessa reforma agora para começar um novo governo com novas pessoas. É uma reforma que vai economizar em torno de 300 milhões já para 2015. Uma reforma que vai extinguir 5.400 mil cargos de comissão. Isso é muito sério. Ele não está exonerando, ele está extinguindo. Não tem como voltar atrás. Uma reforma que vai tirar mais de 1.000 cargos de chefia. E ainda ficaram algumas secretarias, mas eu queria reafirmar aqui que todas as atribuições e competência daquelas secretarias que foram extintas elas vão existir nessas supracretarias, o orçamento é o mesmo, nenhuma delas vai ter perda de recursos federais. Poder ter

pessoa de muito respeito que é o Doutor Hélio (DEM) [atual presidente], que é uma pessoa que tem uma circulação muito forte dentro da Casa tanto com a oposição quanto com a situação. É um deputado de vários mandatos, com muita serenidade e transparência que são qualidades que nós estamos exigindo. Então, estamos muito tranquilos nessa discussão. Tivemos uma reunião com o presidente do partido, o deputado Jovair Arantes, que tem uma importância muito grande para Goiás, tem o respaldo do governo federal e estadual. Agora, não estamos impondo nada e estamos tranquilos. Não vejo nenhum problema de estarmos convergindo um nome para todos. Temos aqui uma pessoa, um grande nome, que é o líder Fabio Sousa que teve um crescimento fortíssimo e virou deputado federal. A Casa está muito tranquila, eu não vejo nenhum direcionamento de embate que possa criar constrangimento, acho que vai conduzir no bom senso.

convicção, nós estamos buscando é um crescimento do Estado na redução da máquina no momento difícil que o país está vivendo. + )- &,' ++ * $ % 43' ('* / %($' *" -$,-* -$,-* )- +3' + % "+ &',0. "+ ( $' % &'+ ,5 ' %'% &,' &3' , % + &," ' Olha, eu estive com a Faeg. Hoje [19 de novembro] nós sentamos com toda a equipe da Faeg. Nós sentamos com o consultor técnico, com o vicepresidente administrativo, com o José Mário Schreiner (PSD)... Agora, a gente sabe que talvez a perda do nome do status que é o agronegócio da um sentimento, mas eu acho que o benefício é muito maior. Eu acredito que é uma junção de vários aspectos positivos que eu acho que a agricultura pode ganhar com isso e ter um secretário de peso que é o que eu acho que essas secretarias vão ter. Vamos fazer uma secretaria forte. E mais: nenhuma das subsecretarias ficará em segundo plano. Serão comandadas pessoas capacitadas que devem ter um perfil mais técnico. E quem trabalha com Marconi sabe que ele acorda cedo, dorme tarde e trabalha muito, então, que quiser compor o governo vai ter que ter capacidade e disposição e ter a excelência no serviço por Goiás, e isso é fundamental. Ele vai exigir demais de quem pode ser exigido. '%' . " + * '% . * + + * , *" + $ + &3' (' *3' + * "." " + '% + +- + * , *" + De forma alguma. As atribuições, competências e orçamento é o mesmo. Lógico que o coordenador da despesa vai ser o presidente da própria secretaria. Agora as subsecretarias, ou o nome que o governo quer modificar, farão parte do processo. &,3' '%' / %($' '+ * -*+'+ )-$,-* * * + *3' +,'+ / $-+". % &, '% -$,-* As atribuições e competências serão as mesmas.

% * $ 43' 1 /,"&43' $ )- $ ' +* #0 '" (* +" &, '%' '+ +('*,"+, + +('*,"+, * * % ++ &',7 " Acho que não adianta você ser por ser só para existir. Se você tem a oportunidade de estar em uma secretaria onde vai poder buscar introduzir novos projetos, esporte, educação e cultura tem tudo haver e em tudo para ter o crescimento. Acho que esse é o grande momento no esporte. A gente tem que saber como introduzir de uma forma mais qualitativa, mais prestativa, os projetos tem que ser melhores elaborados, melhores fiscalizados e acho que vai haver uma evolução qualitativa desse processo. Acho que a Agel vai ter muito mais qualidade dentro desse processo com uma secretaria forte com uma gestão que saiba introduzir e interiorizar mais o esporte. Então eu vejo como um grande momento. & ++ % $ " '%' 5 )- '+ (-, '+ * * % ++ * '*% O governador hoje tem uma autonomia muito grande com relação a essa reforma. Primeiro porque ele não queria ser candidato e nós que pedimos pra ele ser candidato, pois os partidos da base aliada sabiam que a forma de ganhar a eleição era em virtude da dedicação, força e competência do governador Marconi. Ele tem legitimidade para fazer o governo dele, ele não é mais candidato para a reeleição, e ele está fazendo um governo não só para Goiás, mas para o Brasil. Isso é um desafio para ele e eu tenho certeza de que ele conseguirá fazer. % * $ 43' 1 (* +" 6& " + ' +* & " ,' , % 5% Essa questão nós estamos discutindo. Hoje o partido tem um pré-candidato que é o deputado Henrique Arantes (PTB). Estamos discutindo na Casa um perfil de equilíbrio e o Henrique é um deputado atuante que já foi vereador e secretário de governo. Além disso, há outros novos nomes que estão chegando. A casa tem hoje uma 5

& 9$,"% $ "43' %-&" "( $ % '"2&" $ &4'- -% & " ,' )- '" ' (-, ' '. "* * &, + + $ "48 + + '. *&"+, #0 " &,')- $ &4 *0 & " ,'+ % '"2&" &0('$"+ ( * " )- +3' '% & + ( $ '('+"43' ' '. *&' +, - $ ( &+ % $ &4 * & " ,' & +, + ,*6+ " + O PTB hoje tem cinco parlamentares e tivemos conquistas em cidades importantes como Itumbiara, Morrinhos e São Luiz de Montes Belos. No Vale de São Patrício, tivemos vitória na cidade de Jaraguá; no Entorno de Brasília, vencemos em Águas Lindas e Valparaíso. Então, são cidades que incorporam e fomentam o partido. Agora eu vejo que o partido tem capacidade e linha para poder estar também na capital. Nós sabemos que o Frei Valdair (PTB) disputou a eleição para deputado e teve uma boa votação, Marlúcio [Pereira] (PTB) foi o mais votado em Aparecida. Agora nós sabemos que tem grandes nomes importantes que se vier uma convergência para ganhar a eleição eu acho que caminharia bem. Eu por exemplo, tenho um ótimo relacionamento com o Jayme Rincón, é um grande nome da base, nome de unificação. Ele tem respaldo e pode convergir, mas essa discussão nós vamos esperar até mais para frente com o andamento da situação, mas vejo que se o Jayme Rincón conseguir lançar seu nome para a prefeitura poderá aglutinar para podermos ter a capital e não passarmos essa situação que estamos passando. Nós temos também o próprio Jovair que teve sua reeleição e que se amanhã quiser disputar a eleição, nós temos que avaliá-lo também, porque já foi candidato. Então tem que haver o bom senso. Não adianta ser por ser. Tem que ter qualidade conforme a sociedade possa estar requerendo e exigindo. +* , % -% $" 43' * & '% ' ** '-* '%' " *0 ' +,0 "' Há uma reforma programada para ele. Poucos estádios do Brasil tem uma estrutura que o Serra Dourada tem. Estacionamento, localização, arquitetura, o Serra Dourada hoje ele é privilegiado em relação aos estádios do mundo. Ele seria o estádio mais barato para colocar nos padrões Fifa se fosse escolhido para a Copa do Mundo. Nós sabemos que, hoje, com um grande trabalho que a Agetop está fazendo, nós vamos poder colocar o estádio nos padrões Fifa, que é diferenciado, com um custo bem menor porque não precisa colocar as estruturas paralelas que a Fifa exigia. Estamos buscando essa reforma até pela importância na divulgação, por meio do futebol, do nosso Estado. Para atingirmos nossos objetivos um estádio Arena que seja multiuso, que não ficasse exclusivamente por conta do futebol, seria ideal. Construir uma estrutura enorme e ela se tornar um elefante branco, que é utilizado apenas duas vezes por semana, não justifica. Se a estrutura é muito grande, então tem que utilizá-la com várias utilidades, dando oportunidades diferenciadas em relação ao público que vai utilizar. Acho que esse é o grande mecanismo, passar de ser estádio e ser arena e virar multiuso, com estrutura diversa.


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uinhentas famílias foram beneficiadas no Bairro Dom Miguel com a entrega de escrituras das casas, realizada na última sexta-feira (21), na feira coberta do bairro. Promessa de campanha do prefeito Juraci Martins, o documento é um anseio de muitos populares que moravam em residência com situação irregular. Segundo informações da prefeitura, essa ação faz parte de uma conclusão da etapa do programa Sonho Escriturado e de Regularização Fundiária, junto ao programa estadual Casa Legal – Sua Escritura na Mão. O projeto é resultado da parceria entre a prefeitura municipal de Rio Verde e a Agência Goiana de Habitação (Agehab). Depois dessa etapa no Bairro Dom Miguel, o município avisa que demais escrituras serão entregues em breve. Estiveram presentes no encontro o governador em exercício, José Eliton de Oliveira (PP); o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD); o deputado estadual eleito Lissauer Vieira (PSD); o presidente da Câmara Municipal de Rio Verde, Idelson Mendes (PMN); o secretário municipal de Habitação, Leonardo Fonseca; o presidente da Agehab, Luiz Stival; além do prefeito Juraci Martins e demais autoridades municipais e estaduais. Em decorrência da grande quantidade de moradias irregulares espalhadas pelo município de Rio Verde, no início de 2009, a prefeitura criou o programa Sonho Escriturado para regularização fundiária municipal. Ao verificar a existência de loteamentos irregulares municipais e estaduais na zona urbana, o município então fez um convênio junto à Agehab, agregando o Sonho Escriturado, ao programa do Governo de Goiás Casa Legal. Diante desse convênio, além dos bairros com investimentos municipais, Rio Verde também terá a regularização dos bairros estaduais, a exemplo do Dom Miguel, Valdeci Pires, Céu Azul, dentre outros. No trabalho de triagem, uma equipe visitou os moradores de diversas resi-

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de Habitação e Agricultura, Leonardo Fonseca e James Borges, respectivamente, além da presença do gerente de regularização fundiária da Agehab, Sergio Augusto Almeida, e de coordenadores e lideranças comunitárias. Em sua fala, o secretário José Carlos destaca o trabalho executado pela pasta de

dências e analisou caso a caso. A prefeitura ressaltou, em nota, que essa triagem é feita com o propósito de verificar o enquadramento no perfil requerido pela Agehab. “Fazemos um cadastro e, posteriormente, a escritura é entregue ao morador irregular de forma totalmente gratuita. Desse modo, o cidadão que antes não podia ser chamado de legítimo dono da casa, passa a ser o proprietário do imóvel em que reside.” Segundo a Agehab, no total, 2.675 imóveis de Rio Verde serão legalizados por meio do programa Casa Legal – Sua Escritura na Mão. O presidente da Agência, Luiz Stival, explica que é de responsabilidade da Agehab promover a regularização dos loteamentos de propriedade em Goiás. De acordo com ele, nos casos específicos de áreas do município ou particulares, a Agência pode capacitar os técnicos da prefeitura no trabalho de regularização. “A regularização fundiária tornou-se política de governo por determinação de Marconi Perillo. Nosso compromisso é resgatar essa dívida histórica com as famílias.” O Casa Legal está presente em 50 municípios goianos para legalizar 87 bairros e escriturar os imóveis de mais de 37 mil famílias. Um dos primeiros casais a se mudar para o Dom Miguel, na década de 1990, foi o lavrador Valdivino

José de Sousa e a dona de casa, Dorva Cardoso. Valdivino acredita que a regularização das moradias é uma grande conquista para toda a população do Dom Miguel. Para comemorar a chegada da documentação do imóvel, ele pretende fazer uma reforma na casa. De acordo com a Agehab, outras 427 escrituras já foram entregues nos conjuntos habitacionais Maurício de Nassau e Valdeci Pires em Rio Verde. Regularização do Bairro Céu Azul Na última terça-feira (18), foi realizada uma reunião técnica para apresentação do planejamento de trabalho, visando a regularização fundiária plena do Bairro Céu Azul. O projeto conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), pleiteados pela Prefeitura e pela Agehab junto ao governo federal e Caixa Econômica Federal (CEF) para urbanização de assentamentos precários em Rio Verde. O encontro foi promovido pela Prefeitura de Rio Verde, por meio da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, em parceria com a Agehab. Na oportunidade, mais de 400 pessoas estiveram presentes nessa reunião. Participaram do encontro, o secretário municipal de Ação Urbana, José Carlos Pimenta Cabral, o secretários

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Habitação. “Sei que aqui estão várias pessoas com o mesmo sonho: ter a escritura de sua casa em mãos. Saibam que esse também era um sonho e projeto do nosso prefeito que tem se empenhado para que isso seja concretizado”, comenta. Desde que assumiu a Secretaria de Habitação, Leo-

nardo Fonseca ressalta que busca regularizar todas as pendências, afirmando que tem ido constantemente à Goiânia para que o processo da escrituração aconteça de maneira mais ágil. “Sei que o processo é burocrático e demorado. Estamos na primeira etapa, porém não descansaremos enquanto cada morador, portanto, possa contar com sua tão sonhada escritura”, destaca. Ao discursar para o público presente, o gerente de regularização fundiária, Sérgio Augusto, esclareceu as etapas que serão realizadas e ainda falou como funcionará o processo de triagem. Todos os moradores participantes da reunião receberam panfleto com informações básicas, tais como lista de documentos necessários para a realização do cadastramento, comprovantes de rendas e outros. Por fim, a prefeitura avisa que a Agehab já iniciou o processo de regularização dos 688 imóveis do Céu Azul, com a medição de lotes e casas para o levantamento topográfico.


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om o avanço da safra verão, os problemas com pragas já começam a preocupar os produtores rurais e a vilã, a ferrugem asiática, é a que mais vem assombrando profissionais nas últimas safras. Segundo especialistas da área, o monitoramento constante é a solução mais eficaz para evitar que a doença se espalhe e cause danos irreversíveis para a lavoura, por isso, o Laboratório de Fitopatologia do Sindicato Rural de Rio Verde já está iniciando os trabalhos. O grupo que irá comandar o laboratório está organizando e montando a estrutura, mas os produtores que precisarem já podem levar as amostras. A partir do dia 26 de novembro, o laboratório estará em pleno funcionamento e todos os produtores rurais poderão contar mais uma vez com o auxílio

desta ferramenta para monitorar a ferrugem asiática. O serviço disponibilizado pelo Sindicato Rural em parceria com a Universidade de Rio Verde é gratuito e funciona na Casa do Produtor, dentro do Parque de Exposições de Rio Verde, das 8h às 11h e das 13h às 17h. O produtor que tiver interesse em fazer a análise da soja basta procurar a instituição com algumas amostras da folha para que a equipe dê sequência e possa detectar a presença ou não do fungo causador da doença. Neste ano o laboratório está iniciando a atividade antes do normal devido à pressão da doença na última safra e também as condições climáticas favoráveis ao aparecimento do fungo. “Já sabemos que durante o vazio sanitário tivemos escape das tigueras, entramos em uma safra com presença de inóculo, o clima está

propício, sem esquecermos a preocupação com as lavouras que estão tendo plantio tardio”, disse o fitopatologista Hercules Dinis Campos. O laboratório O laboratório de fitopatologia do Sindicato Rural de Rio Verde completa seis anos em 2014. Na safra passada recebeu uma média de 1.700 amostras e destas, 30% deram positivo para a doença. “O laboratório é uma ferramenta importantíssima para o produtor rural, pois é através dele que identificamos a doença, como no ano passado, por exemplo, onde identificamos o primeiro foco no dia dois de dezembro em uma área comercial do município, quase dois meses antes do que na safra 2012/2013”, afirma o professor e fitopatologista Hercules Dinis Campos.

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De acordo com o coordenador Antônio Carlos de Campos Bernardes, o laboratório tem se profissionalizado cada vez mais, com equipamentos de última geração como lupas, digilab e

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tem conseguido boas parcerias. “O que tem de mais moderno para diagnosticar a ferrugem asiática nós possuímos em nosso laboratório”, afirma Antônio Carlos. Este ano o serviço será

Especialista fornece dicas de contabilidade na área rural Na área de contabilidade rural, especialistas afirmam que o principal erro na hora de trabalhar neste ramo é a falta de informação, pois muitos profissionais interpretam de forma errada alguns itens que estão contidos na legislação tributária. Em entrevista ao Tribuna do Sudoeste, o contador especialista em Direito Tributário e Controladoria Israel Ferreira de Lima dá dicas direcionadas aos produtores rurais e contabilistas. Natural de Pernambuco, ele esteve recentemente em Rio Verde para ministrar uma palestra sobre o assunto. Para falar das falhas básicas, quando se entende que a falta de informação atrapalha o produtor na contabilidade rural, Lima afirma que, pela experiência adquirida na área tributária, a maioria dos impostos ou pagamentos feitos de forma errada é causada pela falha de interpretação da legislação.

Segundo ele, certas normas referentes ao Imposto de Renda são bastante extensas e complexas. “Só minimizaremos esses erros se passarmos a estudar essa legislação e discuti-la com maior intensidade. Por exemplo, para o produtor rural, a receita da atividade rural possui tributação diferente de uma receita de um profissional liberal, ou seja, a tributação é mais branda”, explica. Nesse caso, o especialista afirma que os contadores precisam saber quais as receitas do produtor consideradas pela Receita Federal como de atividade rural. “Pois somente assim, saberemos separá-la para tributála na forma prevista para a atividade no campo. Assim, provavelmente, o proprietário paga menos imposto.” Inclusive, houve vários seminários em algumas cidades goianas, incluindo Rio Verde, com a finalidade de esclarecer

sobre procedimentos relativos à contabilidade rural, segundo destacou Lima. Ele explica que o intuito do projeto é dar o pontapé inicial para que os contadores e produtores rurais passem a discutir mais a legislação e aplicá-la na prática com mais segurança. Questionado se hoje em dia muitos produtores rurais ou contabilistas pelo Brasil fazem a declaração de forma errada, o especialista responde que se for considerado que declaração errada é aquela quando o Fisco identifica a falha e solicita esclarecimentos por parte do contribuinte, ele acredita que não. “Porém, se considerarmos que muitas declarações poderiam ser trabalhadas da melhor maneira, em termo de legislação para aproveitar ao máximo a redução do imposto de renda, então, nesse caso, acredito que há erros”, considera. Para explicar isso, Lima diz que a intenção não é evi-

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tar apenas o erro formal aquele que se caracteriza, na maioria das vezes, como erro no preenchimento da declaração do imposto. “O que queremos é melhorar nosso conhecimento da legislação para utilizar essa ferramenta em prol do produtor rural, que poderá também passar a conhecer melhor a legislação, ajudando assim o contador nesse processo.” Para evitar falhas, o proprietário rural deve solicitar ajuda de um profissional es-

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pecializado a fim de impedir futuros problemas. “Acho que o contador precisa ser um parceiro do produtor e empresário rural. É a ele que o proprietário pode sempre requerer ajuda, principalmente quando o auxílio acontece antes de se realizar o negócio”, ressalta. Se o produtor fizer a declaração do imposto de renda na atividade rural de maneira errada, a maioria da falhas resulta em imposto a pagar com multa e juros. Na hora de ofe-

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realizado por três profissionais, que serão responsáveis pela análise e diagnóstico da doença. O serviço é disponibilizado para todos os produtores rurais de Rio Verde e região.

recer dicas a um contador rural, Lima avisa que este profissional deve ter primeiramente calma, estudar a legislação e analisar a documentação com muito cuidado. “Em caso de dúvida, consultar os colegas ou especialistas no assunto”, orienta. Presente em Rio Verde este mês, o especialista Israel Ferreira de Lima presenciou um pouco os cuidados que o setor ruralista da cidade e região possuem sobre contabilidade rural. “Sou pernambucano e estou conhecendo Goiás agora. Contudo, minha impressão é muito boa com relação aos contadores da região, assim como de outras cidades. Todos que conversaram comigo mostraram conhecimento e vontade de melhorar.” Segundo especialistas, a contabilidade rural é uma das ferramentas administrativas menos utilizadas pelos produtores brasileiros, já que é vista como uma técnica complexa. A contabilidade funciona como um ciclo de coleta e processamento de informações, que garante a avaliação do produtor de sua atual situação.


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