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parlamentar estaria decepcionada com a falta de apoio nas últimas eleições, em que se candidatou a deputado estadual, e poderia colocar o seu nome como vice de Paulo do Vale (PMDB), na luta pela prefeitura de Rio Verde.

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presidente da Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMT), Francisco Moraes, anuncia que, no máximo em fevereiro de 2015, será enviado um projeto à Câmara de Rio Verde relativo à regularização das chamadas cinquentinhas, que são os ciclomotores de cinquenta cilindradas. Com isso, deverá ser feito o emplacamento de todas as cinquentinhas da cidade.

" No último dia 24, a Associação Goiana do Nelore (AGN), realizou o Nelore Fest 2014, miniatura do Oscar da Pecuária Goiana. Na oportunidade, o Sindicato Rural de Rio Verde foi premiado como a Melhor Exposição Agropecuária de Gado Nelore do Estado de Goiás. Quem recebeu o troféu foi o diretor José Cruvinel Macedo e o veterinário Juliano Aquino, responsáveis pela organização da exposição de gado nelore.

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! '& 2016 está logo ai. Isso mesmo! No meio político, 2015 praticamente nem deve existir. A oposição em Rio Verde, inclusive, está bastante confiante de que terá forças suficientes para eleger o próximo prefeito da cidade. Mas, vale lembrar que os recém-eleitos Heuler Cruvinel (reeleito deputado federal) e Lissauer Vieira (eleito deputado estadual) têm muitos serviços a prestar aos rio-verdenses e mais votos a conquistar, enquanto que a oposição está sem representatividade em âmbito estadual e federal.

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Antecipando as eleições de 2016, boatos começam a surgir relacionados ao nome da vereadora Maria José. Pelas especulações, a

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Em entrevista ao jornal Diário da Manhã, da capital, o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins falou sobre a eleição de Lissauer Vieira e a reeleição de Cruvinel. Para o prefeito, Rio Verde ficou ainda mais fortalecida. “Ter esses representantes será importante para obtenção de verbas e também articulação política, essencial para pleitear obras e recursos para a região”, disse Juraci Martins.

!! É inquestionável que o shopping que acaba de ser inaugurado em Rio Verde trará inúmeros benefícios para a economia da cidade. Mas, algumas questões foram completamente deixadas de lado e os problemas começaram a surgir. Um deles é a falta de acessibilidade. Será preciso realizar estudos de fluxo na região, antes que graves acidentes comecem a acontecer. A comunidade já apontou tais falhas.

Buracos nas vias e lâmpadas queimadas são as principais reclamações dos usuários do Colab, rede social que em breve vai trazer bons resultados em termos de infraestrutura de Rio Verde. A comunidade tem feito a sua parte e mais pessoas estão fazendo uso do aplicativo. Resta saber se as secretarias vão conseguir atender as reclamações dos rio-verdenses de forma satisfatória.

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Foi aprovada no Senado pela Comissão de Assuntos Sociais a proposta que institui a guarda compartilhada automática dos filhos de casais que se divorciam. Para a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), a sociedade brasileira mudou e é preciso tratar as complexidades da nova família de uma forma diferente do que era feito antigamente.

Resta agora as autoridades competentes tomarem providências no local.

& O anúncio de que serão gastos R$ 1 milhão para enfeitar a cidade já deixou muitos rio-verdenses encabulados. Afinal, é um dinheirão para algo que deve durar, no máximo, 1 mês e meio. Queremos ver o que de tão especial tem nesta decoração que justifique o altíssimo gasto. Os primeiros enfeites começaram a ser vistos pela Avenida Presidente Vargas na última semana.

) De acordo com a assessoria de comunicação do Marfrig, a empresa conseguiu na Justiça uma sentença favorável à continuação do arrendamento do frigorífico. Porém, ainda segundo a nota, a diretoria do antigo Grupo Margen proibiu a passagem de caminhões com bois, cercando a área com postes de madeira. Resulado... mais de 900 pessoas estão sem trabalhar e temem o fim desta história.

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Ministério Público recomendou à prefeitura de Rio Verde e à Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Goiasindustrial) a adoção de providências visando proteger determinada área pública no município, já que esta está ocupada por particulares. O MP ainda instaurou procedimento, recomendando à administração municipal a reintegração de posse das áreas institucionais destinadas à implantação da Estação de Tratamento de Água e Estação de Água e Esgoto, assim como grande parte de uma área verde de imóvel doado ao município pela Goiasindustrital. A promotora Renata Dantas explica que essa área no município de Rio Verde foi comprada pela Goiasindustrial com o propósito de fazer o Distrito Agroindustrial da cidade. Por isso, ela esclarece que existe uma série de requisitos para que as pessoas possam ocupar o espaço ou adquiri-lo, justamente porque o local visa à construção de indústrias. No início do ano, a promotora recorda que a própria Goiasindustrial representou, junto ao promotor que atua

na área do meio ambiente em Rio Verde, denunciando que as Áreas de Preservação Permanente (APPs) no distrito vinham sendo desmatadas. Na ocasião, Renata lembra que a promotoria começou a apurar e verificou que a denúncia não procedia. Depois, ela conta que o Ministério Público verificou que existiam particulares ocupando indevidamente essa área, pois grande parte do lugar pertence à Goiasindustrial, mas também houve a doação de certas áreas para o município. A Goiasindustrial é uma sociedade de economia mista sob controle acionário do governo do Goiás. Sua função é o planejamento e gestão das áreas e distritos industriais. Nesse distrito, áreas como APP ou especificamente a que foi destinada à construção da Estação de Tratamento de Água e Estação de Água e Esgoto, por exemplo, pertencem ao município de Rio Verde, mas a maior parte do espaço existente é propriedade da Goiasindustrial e compete a ela permitir, conceder ou vender para os particulares que queiram construir indústrias no local. Contudo, Renata Dantas percebeu recentemente um problema, após ouvir o relato de algumas famílias que mo-

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ram na área. Ela descobriu que a região da Goiasindustrial já é ocupada por moradores há mais de 20 anos. “Existem cidadãos que estão há bastante tempo lá, antes da área pertencer à Goiasindustrial”, considera. Portanto, existe uma briga judicial nessa história. Renata informa que a Goiasindustrial tem entrado com ações para retomar a posse dos imóveis. “Inclusive, em algumas dessas ações, ela perdeu o processo porque o juiz entendeu que não tinha como ganhar o caC so, pois, na verdade, as pes-

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soas já residem no local muito antes da sociedade de economia mista tomar posse e adquirir a propriedade dos imóveis”, ressalta ela. Cabe ao Ministério Público verificar se a Goiasindustrial e o município tinham ciência das pessoas que estavam na área, segundo informou a promotora. “E se eles não estão com autorização para estar lá, tanto a prefeitura de Rio Verde quanto a sociedade de economia mista têm o dever de tomar providências.” A promotora avisa que se o imóvel é público, um particular não pode usufruir dele

sem nenhuma contraprestação para a prefeitura de Rio Verde ou a Goiasindustrial. “Mas ao que me parece, a Goiasindustrial já tem movido ações no sentido de tentar retomar alguns locais”, diz. “Com relação à prefeitura, ainda não tenho resposta do que fizeram ou do que pretendem fazer a respeito da área ocupada por particulares.” Recentemente, representantes de cinco famílias que moram na área pública procuraram a promotora para relatar que residem há bastante tempo no local. “Contaram-me que a Goiasindustrial já entrou com ação contra eles e essa ação está em curso. Em algumas delas, a sentença foi improcedente para a sociedade de economia mista, ou seja, o juiz entendeu que as pessoas podem continuar no distrito. Entretanto, houve recursos e os casos foram encaminhados ao Tribunal de Justiça e ainda não tiveram decisão”, conta. Nessa história do distrito agroindustrial, a promotora explica que o Ministério Público não entrou com ação. “Não vou entrar com ação para tirar as pessoas, mas exigirei que a prefeitura e o estado ajam. Minha função é averiguar se eles estão omissos, porque o patrimônio público tem que ser zelado por quem é de direito. Se o patrimônio é do município, a prefeitura precisa zelar. Se é do estado ou da Goiasindustrial, então, os advogados e procuradores estaduais devem zelar por isso”. Segundo Renata, alguns moradores temeram que o MP pedisse a retirada das pessoas da área. “Mas expliquei que não era esse o meu

% papel. Na verdade, eu apenas estou verificando a situação e exigindo que o município e a Goiasindustrial tomem atitudes”, reforça. Renata acredita que a melhor forma de resolver o caso é por meio de acordo, já que os moradores relataram que vivem na área há bastante tempo. “Naquele espaço, parece-me que antes era uma área particular, quando então a Goiasindustrial adquiriu o local. O setor passou a ser da sociedade em 2003 e alguns dizem que moram ali bem antes”, conta.

Moradores temem a desocupação da área Conforme a promotora, alguns moradores - na intenção de buscar a regularização – conseguiram da Goiasindustrial esta oportunidade. Assim, alguns construíram pequenas indústrias na tentativa de entrar num acordo com a sociedade de economia mista: “Ela então passaria o título aos moradores desde que eles industrializassem suas atividades, pois a maioria dos que vivem naquela localidade trabalham com hortifrutigranjeiro, plantando hortaliças e vendendo nas feiras.” Ainda, de acordo com a promotora, mesmo que os moradores tenham de sair do distrito, todos têm o direito de serem ressarcidos.


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as sessões da Câmara Municipal de Rio Verde no mês de novembro, alguns vereadores criticaram o projeto de Lei Complementar nº29, alterando outra norma que dispõe sobre a organização administrativa da prefeitura municipal. O município justifica que encaminha a proposta para alterar a Lei Complementar nº6279 com a meta de criar cargos no Poder Executivo. Segundo consta no projeto, a finalidade é a adequação do número de servidores a fim de que possam melhorar o atendimento e a demanda de serviços públicos. A justificativa do município é que cabe ao Poder Público oferecer as condições necessárias ao qualificado atendimento da comunidade. Por isso, ressalta a necessidade de que sejam lotados recursos humanos em número suficiente e qualificação compatível com a demanda de serviços. Conforme proposta, a intenção é criar cargos na Secretaria Municipal de Administração, com lotação na Diretoria de Gestão do Patrimônio Imobiliário. “Já na Secretaria de Ação Urbana e Serviços Públicos, destina-se de igual forma a estruturação e distribuição de tarefas”, consta no texto. Ao comentar sobre o projeto de Lei Complementar, a vereadora Lúcia Batista (PT) manifesta seu voto contrário. Ela questiona a consti-

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tucionalidade da lei, além de criticar também o parecer da Comissão de Finanças, Justiça e Redação, que avaliou o projeto. A vereadora afirma que o prefeito está seguindo na contramão da história. “Digo isso porque enquanto o governador de Goiás, Marconi Perillo, dá uma demonstração de que tem que tornar a máquina pública enxuta, aqui em Rio Verde o prefeito quer contratar mais assessores”, critica a parlamentar. Lúcia entende que uma das prerrogativas do Executivo é criar cargos, já que é uma das competências da

administração. Mas, segundo destaca, o município não é o dono absoluto. “A ação de criar funções precisa estar acompanhada do impacto financeiro. É o que determina os artigos 15, 16 e 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal”, ressalta. A vereadora reclama que o texto possui irregularidades e que a Comissão não teve o cuidado em analisar tais falhas. “O que a Comissão disse é o obvio. Ela relatou que criar cargos é competência do prefeito. Isso qualquer um sabe.” No entanto, a vereadora relata a necessidade de se-

guir a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Onde está esse impacto financeiro? Ele não foi distribuído e nem mencionado no parecer. É isso que eu gostaria de ver”, critica. O vereador Elecir Casagrande (SD) entende a preocupação da vereadora Lúcia Batista. Integrante da Comissão de Finanças, Justiça e Redação, juntamente com o vereador José Antônio Batoré (PSD) e Iran Cabral (PSD), ele conta que está com alguns projetos em mãos para estudar e analisar caso a caso. Com relação ao projeto de Lei Complementar, Casa-

Completando as argumentações, a vereadora Lúcia Batista fez um pedido. “Gostaria de pedir o parecer da procuradoria desta Casa de Leis para saber se para colocar mais cargos o prefeito não deve obedecer os artigos 15, 16 e 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso porque, consequentemente, a medida vai aumentar as despesas da administração municipal”, questiona. Por isso, a vereadora quer saber em números se a prefeitura tem recursos suficientes para absorver mais cargos. “O impacto será sentido pelo prazo de dois anos. Temos de ver também o orçamento que sobrou do ano passado, se há sobras para essa contratação.” Portanto, ela avalia que a administração pública só pode contrair novas despesas se ficar comprovada que há receita suficiente do ano anterior. Pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), ela relata que algumas contratações de assessoria e de contratos temporários do município de Rio Verde foram julgadas ilegais, justamente pela falta de análise do impacto financeiro. “Por isso quero saber se esse projeto é de uma contratação que está legal ou ilegal”, reforça. Até o fechamento desta edição (quinta-feira), na primeira votação do projeto de Lei Complementar houve a aprovação da maioria dos pares da Casa, com apenas seis votos contrários.

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grande deixa bem claro que seu voto é contrário. Ele relata que buscou várias informações sobre a criação de cargos e, inclusive, no Tribunal de Contas. Apesar disso, diz ter conhecimento de que é livre a nomeação por parte de qualquer poder, tanto do presidente da Câmara, quanto do prefeito municipal, que é eleito pelo povo. “O que não pode é ultrapassar o valor de 60% do gasto com a folha. Se ultrapassar irá gerar um problema e impacto que o chefe do Executivo terá de responder administrativamente, junto aos órgãos competentes”, esclarece.

Autoridades prestigiam inauguração do novo prédio da Câmara de Rio Verde Gabriela Guimarães

Após a reforma e ampliação, o novo prédio da Câmara Municipal de Rio Verde foi entregue no último dia 24 e a Casa de Leis passa a receber o nome de Palácio Iturival Nascimento. Na noite de inauguração, várias autoridades políticas estiveram presentes. Além de vereadores, secretários municipais e prefeitos de cidades vizinhas, a solenidade contou com a participação do deputado federal Heuler Cruvinel e do estadual eleito, Lissauer Vieira. O prefeito Juraci Martins não esteve na inauguração e foi representado pelo secretário de Articulação Política, Elias Terra. Já o governador Marconi Perillo esteve representado pela secretária de Articulação Política de Goiás, Cilene Guimarães. A Orquestra Municipal de Violeiros e Sanfoneiros, Banda Filadelfo Jorge da Silva, fez a apresentação do Hino Nacional, seguido pelo do município de Rio Verde. O primeiro a fazer uso da palavra foi o presidente da Câmara, Idelson Mendes. Além de agradecer a presença de todos, ele destacou que a reforma do prédio foi fundamental para proporcionar um melhor atendimento à comunidade. “Agora os rio-verdenses terão mais comodidade e conforto quando vierem até a Câmara. Realizar benefícios para a comunidade é nosso dever.” Outra autoridade política a discursar foi o deputado federal Heuler Cruvinel. Ele destacou o papel dos vereadores na luta por melhorias à comunidade que re-

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presentam e parabenizou o presidente Idelson Mendes pela forma séria e honesta de administrar. Heuler também citou o político Iturival Nascimento, grande nome da história da cidade. “Ele teve quatro mandatos no Congresso Nacional, por isso quero parabenizar a todos os vereadores pela escolha do nome do prédio. Que a Câmara continue progredindo com a colaboração e

trabalho de cada parlamentar”, comemorou. Em discurso emocionado, o vereador Iturival Nascimento agradeceu a homenagem sugerida pelo parlamentar Oduvaldo Ribeiro, em indicar o nome de seu pai para o palácio. “Meu pai foi um homem honrado, amigo, um exemplo de respeito ao próximo. Ele e o irmão Iron Nascimento fizeram muito pela cidade de Rio Verde”, discursou. Na oportunidade houve uma homenagem aos antigos presidentes do Legislativo, que foi conferida por cerca de duas mil pessoas. Ex-presidentes e representantes foram agraciados com placas simbólicas e um livro biográfico sobre a história da Câmara. Telões foram colocados em vários pontos do prédio para quem ficou do lado de fora do auditório ter a chance de conferir a inauguração. Outras atrações musicais como Marcio Galvão e Ellen Raquel, além de Amanda Lopes se apresentaram na inauguração da nova Câmara de Rio Verde.

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assadas as eleições majoritárias e proporcionais de 2014 e com todo o quadro já definido, chega a hora de organizar questões internas dos governos e do poder legislativo. No Estado, o momento é de discussão em torno das duas partes da reforma administrativa enviadas pelo governo à Assembleia Legislativa de Goiás, enquanto que na Casa, outra discussão que suscita uma simples, porém importante questão, também toma conta das rodas de conversas de deputados, de assessores e de jornalistas: quem será o próximo presidente da Alego? Ao todo, segundo apuração da Tribuna, seis nomes saltam à frente na disputa, pois já se autoproclamaram pré-candidatos à presidência da Casa publicamente. São eles os deputados estaduais eleitos ou reeleitos Francisco Oliveira (PHS), Hélio de Souza (DEM), Henrique Arantes (PTB), José Vitti (PSDB), Lincoln Tejota (PSD) e Mané de Oliveira (PSDB). Desde 1998, com a primeira eleição de Marconi Perillo para o governo, seu partido, o PSDB, sempre elegeu o presidente da Casa. A tradição se dá pelo fato de o PSDB eleger desde aquele ano a maioria das cadeiras da Assembleia. Apesar de não ser regra, geralmente esse cenário acontece dentro do legislativo por própria influência de quem está à frente do Executivo, no caso, o governador tucano ou um aliado. O fato é que, como de costume, nesse ano nomes ligados à base circulam principais nomes na disputa pelo cargo. Desses, há uma variação em seus perfis: uns buscam a presidência por serem próximos do governador, outros por terem uma tradição familiar política forte, ou por exercerem a presidência, ou ainda por terem sido bem votados, ou até mesmo por terem experiência em articulação.

Postulantes Um dos primeiros a se apresentar publicamente como candidato foi o José Vitti. Em seu segundo mandato o candidato do PSDB é um dos que está articulando há mais tempo. A seu lado, alega que tem a simpatia de Marconi Perillo desde o início de sua postulação, mas o próprio deputado não acredita que isso possa fazer a diferença “Todos que apresentaram seus nomes tem uma relação próxima com o governador. Eu tenho percebido que o meu nome não conta com rejeição porque circulo inclusive na oposição e isso facilita”, acredita. Segundo o candidato, se eleito for, quer trazer de volta o real sentido do legislativo estadual. “Quero resgatar a credibilidade da Assembleia e minha relação com o Executivo será com base no diálogo, entendimento, questionamentos, e vamos mostrar a independência dos parlamentares”, reforça. Na concorrência segue o nome do deputado Lincoln Tejota do PSD. Apesar da pouca idade, esse é seu segundo mandato e foi o deputado da base reeleito com o

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Oposição vê processo ainda nebuloso Apesar de ter seis nomes mais fortes circulando na Assembleia Legislativa como pré-candidatos à presidência da casa, a oposição prefere aguardar os nomes que serão efetivados de fato para se posicionar diante à eleição. Segundo o deputado estadual Simeyzon Silveira (PSC), muita água deve ro-

maior número de votos. Acreditando nessa força, ele apresentou seu nome e contou com o apoio de sua bancada e do presidente de seu partido, Vilmar Rocha (PSD) que teve uma participação importante na campanha do governador Marconi Perillo. O candidato à presidência da casa conta com o apoio também do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde seu pai, Sebastião Tejota, é conselheiro. “Sou candidato à presidência da casa e tenho tido aceitação muito boa. A

lar ainda na da definição dos nomes que concorrerão ao cargo. “Estamos aguardando a efetivação, pois ainda o processo está meio nebuloso. Sabemos que tem nomes já circulando como do deputado Hélio de Sousa e o próprio Chiquinho Oliveira, mas nada ainda está concreto”, avalia. De acordo com o depu-

minha proposta é ter um poder forte, que vai trabalhar para fortalecer os nomes dos deputados estaduais que representam o povo e defendam a população”, explica. Henrique Arantes, do PTB também colocou seu nome à disputa do cargo. Sua estratégia para conseguir chegar à presidência da casa é articular com o maior número de deputados visando melhorar a imagem da casa perante a população. “Fazemos isso com trabalho, com debate, mais transparência e

tado, o nome da presidência deve sim vir da base do governo como das últimas vezes. “A Assembleia tem essa dependência do governo apesar de falarem que não. A oposição na casa é minoria absoluta então, com certeza o nome vai vir do governo”, prevê. Mesmo alegando uma precocidade em torno dos

um trabalho mais junto à comunidade. Somos um grupo de 10 deputados que defendemos isso, então minha intenção é ampliar esse grupo para levantar a nossa bandeira de igualdade e democracia”, diz. Apesar de não ser de um partido da base do governo, um nome que segue também na disputa é do deputado Hélio de Sousa (DEM) que quer continuar no comando da casa que foi herdada com a renúncia de Helder Valin (PSDB), que foi para o TCE.

nomes, o deputado estadual reeleito adianta que a oposição deve entrar em um consenso na hora da escolha. “Tenho conversado com os deputados da oposição e a tendência é uma candidatura de consenso, mas vamos esperar para ver quais as candidaturas vão permanecer e ai sim, sentarmos para discutir isso”, afirma. (J.N.)

Hélio, inclusive, acompanhou o governador Marconi Perillo em sua visita as obras da nova sede da Assembleia, no Parque Lozandes, na sexta, 28, o que foi visto por alguns parlamentares, como campanha. O democrata, porém, negou estar tirando proveito eleitoral da visita. Ele aposta em sua boa relação com o governador e eficiência na condução da casa para continuar na presidência da mesa diretiva. “Acredito que o prazo que estarei aqui dá para aprimorar os

trabalhos que a assembleia ocupa, com um espaço importante para a população de Goiânia. Os últimos quatro anos foram de avanços consideráveis e o meu trabalho será feito mostrando aquilo que eu penso, buscando uma sede nova e mostrando uma história política que iniciei em 1988”, frisa. Novatos Além dos deputados que já estão dentro da casa, dois nomes fortes surgem para concorrer ao cargo de presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Apesar de nunca ter sido deputado, Francisco Oliveira (PHS) circula muito bem dentro do Legislativo e do Executivo estadual, o que calibra sua força política dando total capacidade de concorrer ao cargo. Mesmo que não tenha tomado posse ainda, o deputado eleito já está marcando presença na casa e atestou seu nome como concorrente. “Apesar de todos os 41 deputados serem capazes de concorrer ao cargo, eu vou sim ser candidato e pretendo trabalhar muito para conseguir isso”, revelou em entrevista nos corredores da casa legislativa reforçando que, se for eleito, quer atuar com humildade e total empenho para zelar de todos os 41 deputados da casa, sem privilégio para qualquer grupo. “Quero cuidar de cada um nas suas particularidades e fortalecendo seus mandatos. Serei, acima de tudo, um estadista, pois a Casa é de todos, principalmente, do povo”. A sua visita à Casa antes de sua posse não foi bem vista por alguns deputados. O nome de Chiquinho, inclusive, não é bem visto por alguns deputados. “Ele chegou agora, com três presidências da Câmara na bagagem, e já busca a sua eleição. Mas, não é assim que funciona na Assembleia”, disse um deputado da base aliada. Outro nome novo que surge como possível candidato à presidência da direção da Assembleia é a do deputado eleito Mané de Oliveira. Com o maior número de votos da história do legislativo, o candidato do PSDB conta com isso para facilitar sua eleição. “Se perguntassem a população ela me escolheria para a presidência. Quero disputar, pedir o voto e mesmo tendo tantos votos não sou nenhuma vírgula a mais do que os outros, mas estou dizendo que tenho todo direito de querer disputar a presidência assim como todos querem”, diz. De fato, nunca na história da Assembleia um deputado recém-chegado chegou a ocupar o cargo logo no início. E para evitar que isso ocorra pela primeira vez, deputados como José Vitti, Henrique Arantes e Lincoln Tejota articulam para que se apoiem na disputa, caso um deles seja o candidato oficial da base. Os seis nomes cotados para a presidência da casa possuem boa relação com o governador Marconi Perillo, o que facilita à eleição e ao mesmo tempo igualam os candidatos perante a força política. Segundo os candidatos, todos já se encontraram e receberam apoio do governador e acreditam em seu potencial, guardando seus trunfos para o lançamento oficial da candidatura. O fato é que diante desse cenário de cordialidade, o governador Marconi Perillo deve se manter mais neutro e respeitar a decisão dos deputados na escolha do nome que comandará a presidência da casa nos próximos quatro anos já que em qualquer uma dessas situações, o governo contará com o maior número de cadeiras, assim como de costume.


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ansiedade tomava conta do auditório da Assembleia Legislativa de Goiás antes do anúncio dos premiados na 11ª edição do concurso de redação Goiás na Ponta do Lápis, promovido pelo jornal Tribuna do Planalto, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, na tarde do dia 28. Estavam presentes cerca de 300 alunos e professores de vários municípios goianos para prestigiar o encerramento da última fase da disputa, que coroou os vencedores em uma grande festa, com direito a expectativa, felicidade e comemoração. O momento da premiação era esperado pelos estudantes que viajaram até Goiânia, ansiosos pelo resultado. Na plateia, crianças e adolescentes comemoravam com euforia nos momentos que nomes conhecidos eram chamados para receber o prêmio, a medalha e o certificado. Quando chegou a hora de entregar os prêmios, alunos e educadores não continham a emoção. Era pura felicidade! Os estudantes classificados em primeiro, segundo e terceiro lugar ganharam notebook, televisão e Smartphones, respectivamente. Os professores orientadores dos alunos que subiram ao topo do pódio também foram premiados com notebook. Para o diretor-presidente do jornal Tribuna do Planalto participar desse concurso é o primeiro passo para o futuro das crianças e dos jovens. “É um motivo de orgulho para qualquer aluno e professor receber esse prêmio, diante tantas redações que foram inscritas”, afirmou Sebastião Barbosa. O Goiás na Ponta do Lápis

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surgiu há 11 anos, a partir do mesmo concurso em nível municipal, o Goiânia na Ponta do Lápis, e o objetivo de Sebastião Barbosa era fazer parte da Educação goiana, usando o projeto como ação de estímulo para que estudantes descobrissem na leitura o caminho para uma aprendizagem cidadã. Hoje, o coordenador do concurso, Enoel Júnior, se diz feliz por estar na direção certa. “É importante que uma

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professores, que escolheram as duas melhores produções na turma para seguir na disputa na fase regional. Em seguida, os textos foram analisados pelo departamento pedagógico das subsecretarias, que escolheu dez redações de cada categoria. Na fase regional, 10 alunos de cada categoria receberam medalha e certificado, e os primeiros lugares disputaram entre si, por categoria, para decidir quem

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passaria para a final. Na última fase, três alunos de cada categoria – ao todo eram cinco categorias (A,B,C,D,E) – foram contemplados com um lugar no pódio. A professora Alessandra Gonçalvez Barbosa veio de Luziânia (GO), a 212 km de Goiânia, para torcer por sua aluna e vibrou quando o nome da pequena Geovanna Sabóia Gerbrin foi chamado para ocupar a 3ª colocação. “Estou muito feliz. É a primeira vez que a gente participa e o nosso município foi classificado, todos estão muito felizes por ela. Esse concurso propícia momentos que a gente vê o talento da criança e eu descobri esse talento na minha sala, porque foram 515 mil e ela ficou em 3º lugar no Estado, para mim é muito gratificante.” Parceria de ouro O jornal Tribuna do Planalto conta com a parceria da Secretaria de Estado da Educação para realizar o Goiás na Ponta do Lápis. Durante o evento, a secretária Vanda Dasdores, que representou o governador Marconi Perillo, disse acreditar na iniciativa do tabloide, devido ao forte compromisso social, pois contribui para melhoria

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da qualidade de ensino da rede pública, estimulando os alunos a se envolverem mais com a leitura, a pesquisa e a produção de texto. “Esse concurso é uma oportunidade única de levar para dentro das escolas temas para debates e reflexões fundamentais no processo de formação humana, moral e ética. Ele contribui com o imprescindível papel da escola de formar cidadãos críticos e comprometidos com a comunidade. Ao participar do concurso de redação, nossas crianças e jovens saem na frente, por se familiarizarem desde cedo com a leitura, pesquisa e produção de texto”, afirmou Vanda. Representando as 40 subsecretarias presentes no evento, o subsecretário de Jussara, Luiz Mário Lopes, disse admirar o projeto pelo investimento feito na área da Educação, e ressaltou a importância dos temas trabalhados com a juventude, que provocam reflexão e estimula a leitura. As parcerias e o empenho da equipe do jornal garantiram mais um edição de sucesso. Para Barbosa o evento foi excelente e terminou com chave de ouro, contando com a presença dos premiados, das torcidas, das subsecretarias e da secretária de Educação.

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Gabriela Guimarães

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as sessões deste mês de novembro, a vereadora Lúcia Batista apresentou em plenário alguns medicamentos vencidos que foram encontrados no Centro de Atendimento Integrado à Saúde (Cais), em Rio Verde. O assunto ganhou repercussão e abriu espaço para as discussões referentes aos recentes erros cometidos em unidades de saúde da cidade. Na primeira quinzena deste mês, por exemplo, a troca de vacinas no posto do bairro Céu Azul ganhou os noticiários do estado e deixou pais apreensivos de que mais crianças fossem imunizadas com a medicação errada. Inclusive, no último dia 21, representantes da Secretaria de Saúde de Goiás estiveram em Rio Verde e realizaram uma reunião com 70 funcionários responsáveis pela saúde no município. A ideia foi justamente prevenir que novos erros aconteçam e orientar quanto à organização das geladeiras e o correto armazenamento das vacinas. Durante o encontro, servido-

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res de Rio Verde sugeriram a contratação de um coordenador de imunização para ser responsável pelo setor. Em entrevista a uma emissora de rádio da cidade, o secretário de Saúde, Francisco Barreto, comentou sobre a atitude da parlamentar Lúcia Batista e garantiu que a pasta possui um rigoroso controle das medicações que são distribuídas à comunidade. Segundo ele, quando os medicamentos estão vencidos, são todos retirados das prateleiras e encaminhados à Vigilância Sanitária. Para o secretário, alguém de má fé fez o comunicado à vereadora Lúcia Batista e repassou informações erradas. “Foram pacientes ou gente de dentro da Secretaria. A vereadora extrapolou, ela tem a inviolabilidade parlamentar, o discurso da fala. Mas a atitude não foi correta. Criou-se uma situação muito desagradá-

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vel”, criticou o secretário. De acordo com Francisco Barreto, não existe nenhuma receita que comprove que foi entregue qualquer tipo de medicamento vencido à comunidade. O secretário fez também um desafio para que qualquer rio-verdense mostre uma receita na qual foi carimbada pela Secretaria a entrega do medicamento vencido. “Sou um profissional responsável, com 40 anos de profissão. Nunca seria negligente desta forma, inconsequente de permitir um ato destes contra a população”, justifica o médico e secretário Francisco Barreto. Segundo ele, os medicamentos não estavam em prateleiras, mas sim em sacos de lixo para o correto descarte. Para ele, a imagem da Secretaria e do gestor ficam arranhadas com esse tipo de acontecimento. “A vereadora não pode invadir um setor fechado e pegar remédios, ou

filmar. Inclusive, quem foi filmado, tem o direito de entrar com uma ação por não ter dado autorização”, comenta o secretário. Segundo ele, providências serão tomadas neste caso em que a vereadora Lúcia Batista fez a retirada dos medicamentos. Conforme explica Barreto, todos os remédios vencidos precisam ser incinerados, sendo este o procedimento adotado pela Secretaria de Saúde. “Diante dos fatos, temos visto agora com os nossos procuradores o que pode ser feito neste caso, em que a vereadora cometeu uma invasão”, antecipa o gestor. Resposta: Lúcia Batista Em conversa com a equipe de reportagem da Tribuna do Sudoeste, a vereadora Lúcia Batista reforçou a sua atitude e contou em detalhes como foi feita a fiscalização. Segundo a vereadora, a denúncia de uso de medicamentos fora da validade em pacientes do Cais foi recebida na manhã do dia 14 de novembro. Ao chegar no local, Lúcia lembra que solicitou a presença do diretor da unidade. “Em seguida, pedimos para verificar o prazo de validade dos medicamentos que se encontravam nas prateleiras do almoxarifado. E foi neste momento que verificamos a veracidade da denúncia, de medicamentos vencidos e outros a vencer neste mês de novembro”, conta. A vereadora diz ainda ter solicitado a presença da responsável pelo almoxarifado, sendo a funcionária Cida Lobo. “Informamos que retiraríamos

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uma amostra de cada medicamento vencido, utilizando uma caixa de papelão para o transporte, e fizemos o registro fotográfico.” Posteriormente, Lúcia conta que ela e o vereador Paulo Henrique se deslocaram ao Laboratório do Cais. Por lá, mais irregularidades encontradas: “Achamos um tubo para coleta de sangue fora do prazo de validade, na mesa destinada para tal. Pedimos também para verificar os reagentes dentro da geladeira do laboratório, e os mesmos estavam vencidos. Recolhemos e transportamos para a Câmara, colocando os reagentes na geladeira”, informa. Assim, na última terçafeira (25), a vereadora comunicou o fato à Delegacia Regional de Polícia de Rio Verde. “E registrei um Boletim de Ocorrência. Ainda, protocolei junto ao Ministério Público uma denúncia conten-

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do a lista de medicamentos vencidos, o registro fotográfico e a caixa com os medicamentos recolhidos.” Diante disso, Lúcia nega que os medicamentos estivessem em sacos de lixo, como foi dito na imprensa pelo secretário de Saúde, Francisco Barreto. “Fiz isso no exercício da minha função. Não fujo à luta e não vou me calar. Tenho prazer em ser processada e ser a primeira mulher que enfrentou o poder. Não fiz nenhum tipo de injúria”, garante a vereadora. Para ela, o secretário Francisco Barreto foi antiético e fez afirmações que não condizem com a realidade. “Tenho fotos que comprovam tudo o que eu disse. Eu estive acompanhada do vereador Paulo Henrique e me identifiquei assim que cheguei ao Cais. E já antecipo que vou entrar em todos os órgãos públicos para fiscalizar”, anuncia Lúcia Batista.

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Conselho Antidrogas define diretoria Pensando em planejar ações com o objetivo de resgatar e prevenir o uso das drogas, a Secretaria de Políticas Estratégicas (antiga Juventude, Ciência e Tecnologia) reuniu neste mês diversos representantes de segmentos públicos e privados, a exemplo da Polícia Civil, entidades de classe, instituições religiosas e educacionais, além de outros órgãos como secretarias municipais de Saúde e Educação, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e o Conselho de Segurança de Rio Verde, para a criação do Conselho Municipal Antidrogas. Conforme relatou o secretário municipal de Políticas Estratégicas, Fausto Capparelli, a primeira reunião entre os vários representantes, no dia 12 de novembro, foi promovida visando à eleição da diretoria do Conselho, com a meta de

direcionar os trabalhos. Sendo assim, Capparelli ressalta que a proposta foi acelerar e definir cargos como o de presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro. “O promotor Marcelo Henrique Raffa explicou que o Ministério Público recebe multas, quantias em dinheiro, imóveis e veículos que, até então, não tinham uma destinação de investimento. Agora, com o Conselho, a criação de um fundo será essencial para a captação deste dinheiro, que será revertido em projetos”, conta. De acordo com o secretário, as multas que o Ministério Público aplica na área de políticas antidrogas serão revertidas para o fundo do Conselho. Ele ainda explica que a equipe de conselheiros será responsável por determinar em qual projeto ou ação haverá investimento com o dinheiro que o MP enviar.

No projeto, Capparelli destaca que o enfoque é múltiplo, já que houve a preocupação do Conselho em buscar maçonaria, instituições privadas e públicas que possuem interesse em contribuir com a ação de combate às drogas. “A ideia é exatamente trazer os projetos. Sabemos que existem ações pontuais de cada instituição, portanto, a finalidade é juntar todas elas em uma só com o propósito de ter um negócio maior, além de um resultado melhor.” O secretário ressalta que essas ações são espalhadas pela cidade, atingindo diversos bairros de Rio Verde. Segundo informou, o Conselho será voltado principalmente para a capacitação de jovens e ressocialização do menor infrator. “Entendemos que o problema do adolescente que usa ou trafica drogas acontece aqui em Rio Verde, assim como em vários lugares do

País, e precisamos de medidas para conter esse avanço.” O Conselho Antidrogas existe em algumas cidades do interior e funciona também nas capitais. “A criação em Rio Verde foi um clamor do próprio delegado Danilo Fabiano”, lembra. O Conselho existia desde a época do ex-prefeito Paulo Roberto Cunha, porém, nunca funcionou e não houve o interesse de colocá-lo em prática. “Pelo fato de os membros atuarem de forma voluntária, foi difícil manter a continuidade”, diz. Para o dia 2 de dezembro está prevista a segunda reunião entre a equipe de conselheiros. Na oportunidade, o promotor Marcelo Henrique Raffa estará presente para dar esclarecimentos a respeito da parte jurídica da transferência de valores e de recursos para o Conselho”, antecipa. Capparelli ressalta que o

MP ajudará em aspectos envolvendo regimento interno e normativas, ou seja, a promotoria irá fornecer informações de como o Conselho deve funcionar. “A ideia de contarmos com a presença do promotor e, possivelmente, do juiz, é para entendermos aquilo que o Conselho pode realizar e o que ele não pode. É para sabermos como podemos utilizar as verbas e como a entidade deve agir”, explica. A ideia é que o próprio Conselho tenha poder para fiscalizar festas e outros ambientes em que o uso ou tráfico de drogas é intenso. Menores infratores A criação de um Centro de Internação Especializado no atendimento de menores infratores é uma medida eficaz e necessária em Rio Verde. Sobre o assunto, Capparelli adianta que já ocorreu a doação do terreno, visando que o estado construa uma sede do

Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq), além de um novo prédio para acolher adolescentes infratores. “Recentemente, entramos em contato com o juiz da Infância e Juventude, Wagner Gomes, a fim de solicitar a locação de um espaço de ressocialização dos menores que cometem crime. Quer dizer, ressocializá-lo em uma casa provisória até que a oficial fique pronta. Vamos levar essa questão para o próprio Conselho no dia 2”, ressalta. Na diretoria do Conselho, o vereador Manoel Pereira assume o cargo de presidente. A função de primeira-secretária é da gestora do projeto Bolsa Futuro, da Secretaria de Políticas Estratégicas, Joice Carvalho de Mendonça. Já no posto de vicepresidente assumiu Leandro da Silva Moraes, membro da Delegacia de Prevenção a Atos Infracionais (Depae).


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" tende gastar em prol da iluminação, mas que esta permanecerá cerca de um mês, já que a decoração é retirada no começo de janeiro. “Faltou planejamento do Poder Público. A licitação, neste caso, deveria ocorrer em meados de junho e julho para a iluminação natalina estar na cidade agora, no mais tardar, dia 15 de novembro.” Quando a cidade é iluminada com luzes de Natal, Ramos Jayme explica que isso resulta no aumento de vendas e impacta diretamente nos cofres públicos. “Para a família rio-verdense essa decoração vai aflorar o espírito natalino, pois as pessoas tendem a passear mais nas ruas e nas praças iluminadas”, aponta ele.

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em chegando a época de natal e os consumidores já se preparam para as compras de final de ano. Para o comércio, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde, Fernando Ramos Jayme, diz que a espera é de um salto em torno de 8% nas vendas, quando comparado ao ano passado. Neste período ele ressalta que a população tem um certo medo em consumir, porque o futuro está bastante incerto com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, conforme opina Ramos Jayme. Ele acredita que esse acréscimo de 8% significa um excelente aumento de vendas. “É um ganho no comércio em geral, visto que as vendas do comércio no Brasil cresce cerca de 0,5% ou 0,6%, apenas. Isso é até pífio para uma nação de potencial igual à nossa. Infelizmente, há políticas econômicas que não vem ao encontro do que o país precisa hoje.” O presidente da CDL vê o crescimento com bons olhos. O Natal é a data mais forte para o aquecimento do comércio e muitos esperam a chegada deste período de final de ano. Conforme lembrou Ramos Jayme, existe todo um envolvimento religioso com a data, além de muitas pessoas aproveitarem para presentear o ente querido. No cenário do comércio rio-verdense atual, existem al-

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gumas novidades em decorrência da entrada de uma grande rede varejista neste ano e a inauguração de um shopping, que aconteceu na semana passada, capaz de atender Rio Verde e região. Empreendimentos estes que trarão mais opções aos consumidores da cidade. Com a chegada de novas lojas e mais um centro de compras no município, Ramos Jayme faz questão de frisar, portanto, que a concorrência no comércio fica excelente, pois avalia que o estabelecimento comercial sem concorrência fica estagnado e a loja não tende a buscar novidades e se aprimorar. “Quando existe mais alternativa de compra para os consumidores, isso tira aqueles lojistas que estão na zona de conforto e o dono da empresa vai procurar mais cursos, novidades e formas de pagamento”, ressalta. O presidente da CDL afirma que Rio Verde não deixa a desejar em termos de merca-

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doria, condições de pagamento e atendimento para qualquer lugar do País. Ele destaca como muito salutar a vinda de lojas de fora, grandes magazines e de mais um shopping até a cidade. “Isso fornece um leque de opções aos clientes que podem escolher em qual lugar efetuar a compra. Depois, depende do comerciante atender bem, oferecer bons produtos e boas opções de pagamento. Nesse sentido, o lojista que atender da melhor forma sai ganhando”, comenta. Em comparação ao restante do Brasil, o presidente da CDL alega que o consumidor de Rio Verde é um pouco diferenciado. Como a cidade já está em ascendência há mais de dez anos e vem crescendo a passos largos, tanto na renda per capita quanto no PIB, Ramos Jayme justifica essa diferenciação do município. “Vemos uma queda na inadimplência do consumidor hoje. Várias pessoas saíram do banco de dados do

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SPC e estão aptas a consumir normalmente”, revela. Após o boom de crédito, em que vários consumidores pegaram bastante crédito e não deram conta de pagar e não planejaram para adquirilo, Ramos Jayme explica que hoje a situação é o contrário. “Atualmente, eles estão preparados e fazem pesquisa de mercado. Os clientes analisam qual mercadoria comprar, observando aquela que tenha maior prazo e vendo que a prestação cabe no orçamento”, acredita ele. O presidente da CDL também aponta que vários consumidores compram à vista. “Não víamos esse cenário há algum tempo. Então, de três a quatro anos para cá, percebe-se uma crescente neste sentido.” Por isso, cabe ao empresário trazer bons produtos e possibilitar formas de pagamento atrativas, além de um preço à vista que também seja atrativo. “Porque o consumidor fica receoso em

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pegar crédito atualmente, pois, no passado, ele já esteve inadimplente e não quer passar por isso de novo”, alerta Ramos Jayme. Decoração natalina Sobre a decoração natalina, Ramos Jayme lembra que a CDL foi convidada para participar de uma reunião há pouco mais de duas semanas, cujo assunto era a iluminação de Natal em Rio Verde. Só que, na opinião do presidente, na condição de lojista e dirigente de entidade, essa iluminação já deveria ter sido implantada no município. “Temos cidades próximas a Rio Verde como Quirinópolis, onde no dia 20 de novembro isso já foi inaugurado. Na semana passada, a prefeitura municipal ia fazer a licitação para tal finalidade, mas não sei se tomou essa providência ainda”, argumenta. No entanto, ele acredita que será um dinheiro desperdiçado, pois são mais de R$ 1milhão que a prefeitura pre-

Mercado ambulante Durante todo o ano, Rio Verde concentra alguns ambulantes em algumas regiões da cidade. Sobre o assunto, Jayme avisa que a CDL sempre está mandando ofício para que os órgãos competentes da prefeitura municipal olhem essa questão, mas lamenta não obter retorno. Conforme diz, há uma tendência grande de até o final do ano muitos ambulantes virem de fora e, assim, prejudicar o comércio rio-verdense. Nessa história, o presidente lamenta que não existe um retorno do Poder Público local em coibir a venda desses comerciantes que não pagam impostos e, dessa forma, não contribuem com a cidade. Ele cita como exemplo o comerciante rio-verdense que paga carga tributária alta, mas os ambulantes que vêm de outros lugares vendem nas ruas da cidade e não pagam os impostos. “Eles não geram impostos ou emprego. Agora, o dinheiro que o comércio estabelecido legalmente em Rio Verde recebe, ele investe no município, enquanto que os de fora se deslocam até aqui, ganham a quantia e vão embora”, critica.

Prefeitura usa aplicativo para ouvir população Gabriela Guimarães

Considerado o melhor aplicativo urbano do mundo, o Colab está caindo no gosto dos rio-verdenses, que encontraram na ferramenta uma oportunidade de evidenciar críticas, sugerir melhorias e fiscalizar os trabalhos realizados – ou não – por todas as pastas do Executivo. O aplicativo foi criado no ano de 2003 e desde então vários usuários brasileiros têm proposto melhorias em suas cidades. Por aqui, ele passou a ser mais discutido desde a última semana, após o anúncio feito pelo secretário de Políticas Estratégicas, Fausto Capparelli. Conforme explica o gestor, o aplicativo estava funcionando em fase experimental, com a divulgação para um número restrito de pessoas, e somente agora é que passou a ser divulgado nos veículos de comunicação da cidade. As primeiras prefeituras a entrarem em contato com os criadores do Colab foram das cidades de Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte. “É a ideia do colabore, que está em evidência nos dias de hoje. Essa é a proposta principal do aplicativo, permitir que a comunidade colabore com a administração pública na identificação dos problemas e, consequentemente, levando a soluções mais rápidas e diretas”, explica Fausto Capparelli. Assim, a proposta do aplicativo é agilizar o traba-

lho da prefeitura, sendo que até o momento os principais problemas apontados pelos usuários são: lâmpadas queimadas, buracos nas ruas e congestionamentos. De acordo com Capparelli, um documento será encaminhado a cada uma das secretarias para que os gestores providenciem uma pessoa responsável por receber as observações da comunidade e fazer o correto direcionamento para as equipes de trabalho. “Não temos ainda uma média definida de tempo para o problema apontado ser resolvido. Mas, pelo que já acompanhamos, varia de um a 15 dias”, conta. Ao usuário, uma das vantagens é saber que a solicitação foi recebida pela prefeitura. “É gerado um protocolo para que a pessoa possa ter a certeza de que foi ouvida. Isso permite que a comunidade cobre a execução”, destaca. Ao Executivo, além de facilitar os trabalhos, é um aplicativo de custo zero. “Vamos ter gastos apenas com a divulgação do Colab, que deve acontecer de forma mais incisiva a partir do ano que vem, quando faremos um VT autoexplicativo para que as pessoas entendam melhor como ele funciona. Mas isso somente a partir de janeiro”, antecipa o secretário. De acordo com Capparelli, além de cobrar melhorias relacionadas principalmente à infraestrutura, os rioverdenses podem fazer solicitações. “Por exemplo, a pessoa pode pedir que seja

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criado um projeto de dança no bairro em que mora, ou uma quadra de esportes. Tudo isso chega à prefeitura”, explica. No aplicativo o usuário deve identificar o problema por meio da postagem de uma foto, contendo também um breve resumo do que se trata e a localização exata. “As fotos ajudam bastante porque a prefeitura já tem condições de, previamente, saber qual maquinário utilizar para solucionar o problema”, diz. De acordo com Fausto Capparelli, o prefeito Juraci Martins esteve presente na reunião de apresentação do Colab. “Inclusive, o prefeito cobrou respostas rápidas dos secretários. Juraci terá em sua sala um mapa ligado ao aplicativo Colab para acompanhar todas as sugestões e o que tem sido resolvido por cada secretaria”, conta Caparelli. Conforme explica Marcos Flávio, diretor de Tecnologia da Informação da Secretaria de Políticas Estratégicas, o

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aplicativo é uma rede social que conta com uma base de dados em torno de 50 mil cadastros dentre todas as prefeituras que já utilizam o Colab. “Está vinculado à outra rede social, que é o Face-

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book, pegando informações do perfil do usuário. Conforme justifica a equipe técnica do Colab, essa ligação acontece porque o Facebook é uma das redes mais intolerantes à questão da identida-

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de, ou seja, o que garante a idoneidade”, esclarece. Ainda de acordo com o diretor, a única pessoa capaz de excluir uma publicação é o próprio autor denunciante. “A prefeitura não tem condições de apagar nenhum arquivo, nenhuma crítica. O ideal é que as demais pessoas apoiem o que já foi publicado por uma primeira reclamação, dando mais apoio. E quem está seguindo a crítica de um usuário também recebe notificações sobre o andamento dos trabalhos feitos pela prefeitura”, considera Marcos Flávio.


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var os sojicultores a ultrapassarem barreiras e inovarem nas técnicas de cultivo, a fim de que outras práticas sejam descobertas.” Em decorrência do grande número de participantes nas etapas municipais, que integrou ao concurso há dois anos, a categoria permanece nesta edição. “O Campeonato Municipal já contou com a participação de 300 municípios em 16 estados do Brasil. Porém, somente as cidades com pelo menos cinco áreas inscritas podem ter vencedores“, explica Martins. O limite de inscrições é de 1.500 áreas. “Uma vez atingido este limite de áreas válidas, desde que as fichas estejam devidamente pagas e aceitas, será encerrada a fase de inscrições.”

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Gabriela Guimarães

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stão abertas as inscrições para o Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja – Safra 2014/15. Nesta edição, os campeões regionais ganharão uma viagem aos Estados Unidos e os produtores e técnicos têm até o dia 15 de janeiro de 2015 para se inscreverem através do site www.cesbrasil.org.br. Rio Verde tem bons resultados já obtidos no Desafio Nacional. No concurso da safra 2013/14, por exemplo, 17 agricultores rio-verdenses se inscreveram. Destes, um foi eleito campeão municipal, sendo o produtor Sérgio Vian e o consultor Júlio Sérgio Henkes Vian. Ambos atingiram a marca de 55 sacas/hectare. De acordo com os organi-

zadores do Desafio, a meta deste ano é que os participantes alcancem 120 sacas/hectare. O concurso busca estimular novas técnicas e práticas para aumentar a produtividade da soja no Brasil, motivando produtores e técnicos a utilizarem as melhores práticas de cultivo. Agora, o Campeão Nacional de Soja irrigada e os quatro vencedores regionais de soja não irrigada terão a oportunidade de fazer uma visita técnica aos EUA. “A programação vai incluir visitas a culturas de soja de alta produtividade, centros de pesquisas e universidades”, informa o presidente do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), Orlando Martins. Para se inscrever é preciso preencher todas as fichas pré e pós colheita para efetivar a participação no Desafio Na-

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cional de Máxima Produtividade de Soja. Outra proposta do concurso é abordar a sustentabilidade e o crescimento da economia da sojicultura no Brasil. “O estabelecimento de uma meta para o concur-

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so, que em 2014 alcançou um recorde de 117 sacas/hectare, serve como um estímulo do Comitê aos produtores brasileiros, além de mostrar a capacidade e criatividade que possuem para superar a mé-

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dia nacional”, explica o presidente. Porém, ele ressalta que não é obrigatório que os produtores alcancem esses altos níveis para participar ou ganhar o desafio. “Nosso objetivo principal é incenti-

Categorias O Desafio conta com as categorias: Campeão Nacional (soja irrigada/não irrigada), Campeões Municipais, Campeões Estaduais e Campeões Regionais - Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte/Nordeste – (soja de sequeiro).

Rio Verde recebe Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação Valério Delfino

Nos dias 24 e 25 de novembro foi realizada a 7ª edição do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação do Cerrado (CT&I do Cerrado). O evento, organizado pela Secretaria Regional de Goiás da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o evento teve o apoio da Secretaria Municipal de Políticas Estratégicas, do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), marcou a criação da Fundação de Amparo à Pesquisa de Rio Verde. A meta do encontro é focalizar os caminhos para elaboração e aplicação de pesquisas no desenvolvimento tecnológico e científico de Rio Verde. O secretário regional da SBPC em Goiás, Reginaldo Nassar Ferreira, lembra que por vários anos houve a luta pela criação da Fapeg. Ele ressalta ainda que houve várias etapas na batalha pa-

ra que a pesquisa científica pudesse se expandir em outros lugares do País, além dos grandes centros. Nassar Ferreira ressalta que os responsáveis sempre defenderam, em nível nacional, a descentralização das pesquisas. “A ideia é de que seria preciso passar os limites das regiões Sul e Sudeste do Brasil e, assim, desenvolver também nas regiões Centro- Oeste, Norte e Nordeste.” No estado, ele destaca que a Secretaria Regional de Goiás da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência fará essa mesma política de estruturação e suporte aos grupos de pesquisa presentes no interior goiano. O secretário avalia que os trabalhos de pesquisa são bem centralizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Já em Goiás, ele avalia que o desenvolvimento permanece basicamente em Goiânia. Segundo Nassar Ferreira, a intenção da SBPC em Goiás é inverter

essa lógica. “Temos exemplos de sucesso espalhados pelo mundo quando a pesquisa é realizada no interior”, argumenta ele. De acordo com o secretário regional da SBPC em Goiás, os trabalhos foram iniciados com muita esperança em Rio Verde. Ele recorda que há cerca de um ano foram lançadas as bandeiras de interiorização da pesquisa em Goiás. “Depois que criou a Fapeg, a ideia então foi de tentar consolidar uma estrutura de pesquisa nos municípios do interior”, explica. Em outra ocasião, a presidente da Fapeg, Maria Zaíra Turch, avisou que caso o município de Rio Verde disponibilize verba para a elaboração e aplicação de pesquisas no desenvolvimento tecnológico e científico da cidade, a Fundação também fará a contrapartida por meio de investimentos financeiros. Sendo assim, a prefeitura de Rio Verde disponibilizou recursos na ordem de R$ 1 milhão para serem investi-

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dos no projeto, entre os anos de 2015 e 2016. Já o IF Goiano aplicará a mesma quantia e a Fapeg entrou com verba de R$ 4 milhões. Dessa forma, o valor total do investimento é de R$ 6 milhões. Os trabalhos deverão atender as demandas dos pequenos produtores rurais de Rio Verde, conforme solicitado pelo prefeito Juraci Martins, assim como o projeto Arco Norte de Inovação Tecnológica, do IF Goiano, focado na indústria. Ao discursar durante o evento, o pró-reitor de pós-

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graduação e pesquisa da Universidade de Rio Verde (UniRV), professor Nagib Yassin, afirmou que por meio da interiorização das pesquisas, a cidade e região tem muito a ganhar. “Engrandecerá nossa região e é a oportunidade de construirmos projetos de interesse para toda a comunidade”, observa. O reitor do IF Goiano (Campus Rio Verde), Vicente de Almeida, destaca a importância de haver pesquisadores nas universidades, assim como na iniciativa privada que, segundo ele, possuem

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um papel importante. “É preciso chamar as empresas para participar”, ressalta. Conforme relatou, as instituições têm trabalhado com a perspectiva da pesquisa aplicada, não apenas a acadêmica. “Nosso foco principal é a pesquisa com esse objetivo de realmente levar os estudos para o dia a dia no campo.” Por fim, o diretor-geral do IF Goiano, Anísio Corrêa da Rocha, afirma que a interiorização da pesquisa traz juntamente o atendimento às necessidades locais. “E isso é de suma importância”, avaliou.


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