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RIO VERDE INICIA OPERAÇÃO CONTRA SONEGAÇÃO FISCAL

Ações de preservação ambiental

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Limpeza de lotes

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or várias partes de Rio Verde, os lotes baldios têm causado insegurança nos moradores, que dizem que os espaços contribuem com a ação de marginais em decorrência do mato alto. A obrigação da limpeza dos lotes é dos proprietários. Mas existe a possibilidade de a prefeitura fazer a limpeza dos terrenos e mandar a conta para o proprietário, por meio do IPTU. Mas, infelizmente, a ação da equipe de limpeza tem sido pouco vista nos lotes de Rio Verde, assim como o descuido de muitos proprietários.

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será realizado às 19h, na Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (ACIRV). A meta é orientar quanto à gestão sustentável dos recursos hídricos, por meio da compatibilização dos usos das águas, a definição, implantação e monitoramento de metas de racionalização de uso, proposição de projetos visando à manutenção da disponibilidade hídrica em qualidade e quantidade suficientes para atender as demandas.

dense na GO-174 - entre Rio Verde e Montividiu deu mais fôlego aos pedidos de ajuda para melhorias no trecho. Os acidentes na rodovia goiana são frequentes. Inclusive, a construção da terceira via teve início na GO-174, mas após o período eleitoral as máquinas não foram mais vistas pela estrada.

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De acordo com a Secretaria de Comunicação de Rio Verde, as empresas que não estão cumprindo os contratos de execução de obras na cidade estão sendo penalizadas por meio da aplicação de multas. Ainda, foi informado que no Portal da Transparência consta a lista de empresas que foram impedidas de trabalhar com o município.

( + Mais um nome entra na jogada para 2016. Conversas de bastidores apontam o interesse do produtor Walter Baylão Júnior disputar a Prefeitura de Rio Verde em 2016, pelo PMDB ou DEM.

(',.%- , )2 %# , A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), realiza na segunda-feira (8) a consulta Pública: Diretrizes, Programas e Metas do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Goiás (PERH). O evento

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O Ministério Público Federal tem orientado que as prefeituras reservem recursos para resolver os problemas de endereçamento, com destaque para a numeração de casas. Rio Verde está na lista dos municípios que precisam se adequar. Por aqui, os carteiros são os mais prejudicados pela falta de organização dos endereços.

O Prêmio Criança identifica e reconhece boas práticas voltadas a crianças entre 0 a 6 anos, gestantes, parturientes e puérperas, desenvolvidas por empresas e organizações sociais dando visibilidade a iniciativas bem-sucedidas aplicadas no Brasil. Dentre 320 inscrições de instituições de defesa dos direitos da criança e do adolescente, o projeto PIPO E FIFI, da educadora Caroline Arcari (na foto à direita), foi um dos vencedores do prêmio deste ano. Dos 10 finalistas, quatro foram contemplados com o selo, um símbolo da qualidade do trabalho e da grande credibilidade do Instituto Cores, idealizador do projeto.

& ' +!# Os moradores do bairro Céu Azul ficaram, na última semana, sem energia. As quedas são frequentes por lá. Eles cobram ajuda do Procon, Ministério Público, assim como da prefeitura e dos deputados eleitos, sendo Heuler Cruvinel e Lissauer Vieira, federal e estadual respectivamente.

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Em relação à nota publicada sobre a acessibilidade no Buriti Shopping de Rio Verde, a assessoria de Comunicação do local informou que, no centro de compras, a dificuldade de acesso às pessoas com deficiência ficou comprometida em decorrência do não funcionamento do elevador. Ainda segundo nota enviada à nossa redação, o problema já foi resolvido e o equipamento está funcionando normalmente.

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O governador Marconi Perillo tem estudado a possibilidade de ampliar o Passe Livre Estudantil para mais cidades goianas. Dentre as citadas está Rio Verde, Itumbiara, Catalão, Anápolis e o entorno do Distrito Federal.

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De acordo com o secretário de Habitação, Leonardo Fonseca, as casas do Nilson Veloso II estão previstas para serem entregues no próximo dia 15 de dezembro. Conforme antecipa o gestor, falta apenas fazer a ligação de água e energia para que as 220 moradias sejam liberadas.

Na última semana, a morte de um rio-ver-

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ezembro chegou e com ele vieram também todas as preocupações comuns de final de ano. Além dos gastos com festas e presentes, o controle das finanças já deve considerar compromissos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Por serem despesas fixas, a programação deve ser pensada de forma que o orçamento não seja comprometido. O vendedor Nivaldo Ramos diz que já colocou no papel todos os gastos de início de ano. Ele tem três filhas e o adicional de gastos com materiais escolares. “Já vi que a

situação vai ser apertada neste começo de ano. O jeito é ver se o 13º salário vai dar uma ajudinha. Pelo menos com esse dinheiro eu ainda não fiz compromisso”, brinca o vendedor. Já a dona de casa Janice Campos conta que a preocupação maior é com o IPTU, que todo início de ano dá uma completa desestruturada no financeiro. “A alta em Rio Verde foi abusiva. Vieram com a conversa de que os valores estavam defasados e pegaram os contribuintes de surpresa. Mas, infelizmente, não temos outra opção. Então, o jeito é pagar”, critica a moradora. Mesmo com as dificuldades de início de ano, o educador financeiro Reinaldo

Domingos diz que é possível planejar as despesas de forma a começar 2015 sem problemas financeiros. Conforme orienta, o princípio básico é poupar. “As pessoas precisam aprender a poupar e, somente depois de planejar as despesas, gastar. É comum vermos que muita gente faz o caminho contrário, gastando todo o dinheiro e depois se desesperando em busca de formas de honrar com os compromissos”, diz o educador financeiro. Por isso, ele comenta que a mudança no comportamento de consumo é outro aspecto que precisa ser levado em consideração. Em relação ao IPTU e IPVA, Domingos destaca que a dúvi-

da mais comum é quanto à forma de pagamento: à vista ou a prazo. “Para responder essa questão, temos de ver se a pessoa está endividada. Se sim, é fato que não conseguirá realizar o pagamento de uma só vez.” Assim, sobra apenas a opção do parcelamento. A dica do educador financeiro é evitar os empréstimos, limites do cheque especial, assim como qualquer outra maneira de crédito do mercado financeiro. “Isso se torna apenas uma bola de neve, devido aos altíssimos juros cobrados. Um dos erros mais comuns dos brasileiros é buscar esse tipo de solução que, na verdade, pode trazer ainda mais dores de cabeça”, explica.

Por outro lado, em casos que a situação financeira está mais favorável, a recomendação de Domingos é que o pagamento seja feito à vista. “Com isso, a pessoa passa a ter descontos no IPVA e no IPTU”, diz. Mesmo nestes casos, o educador deixa uma alerta: é preciso estar de olho nos compromissos futuros. “De que adianta conseguir desconto em uma despesa e não ter dinheiro suficiente para quitar as outras?”, questiona. Segundo Domingos, a

orientação é para que a pessoa tenha sempre alguma reserva financeira. “Isso evita problemas e nos deixa mais seguros e tranquilos para percebermos qual a melhor forma de trabalhar o nosso dinheiro. Sem contar também que podem surgir imprevistos, necessitando desta reserva de dinheiro. Enfim, vejo que com planejamento os brasileiros podem conseguir terminar e começar o ano com mais segurança financeira”, acredita o educador financeiro.


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Tribuna do Sudoeste – Governador, uma das suas primeiras ações após a vitória nas urnas foi a reforma administrativa. O que o levou a essa decisão? Marconi Perillo – Primeiramente, quero aproveitar para agradecer os goianos que depositaram em mim mais essa vitória. Quero antecipar que estou honrado e feliz, cheio de muitos planos para todo o nosso estado de Goiás. Com toda certeza, garanto que vamos fazer um trabalho ainda melhor. Respondendo sua pergunta sobre a reforma administrativa, tenho a dizer que estou pela quarta vez como governador. Por isso, vejo que é uma responsabilidade de todos os gestores buscarem, constantemente, inovação. Um jeito moderno e atualizado de administrar. E tenho certeza que surpreendi muita gente com a minha atitude. Por quê? Digo que surpreendi ao apresentar, tão rapidamente, um projeto de enxugamento da máquina administrativa. Isso porque, normalmente, quando alguém ganha uma eleição, é comum fazer o processo contrário, ou seja, inchar a máquina, encher de gente. E eu não tive essa atitude. Apresentei um projeto de reforma que, na minha opinião, já serve de vitrine para o país e servira de exemplo para tantos outros governadores brasileiros. Inclusive, no mesmo dia em que apresentei a reforma, vários governadores ligaram no Palácio para parabenizar e pedir uma cópia do projeto. O sr. acredita que este enxugamento de ve ser feito também nos demais estados? Na minha avaliação, acho que se os prefeitos e governadores brasileiros não tomarem medidas de enxugamento, de redução dos gastos, todos passarão por muitas dificuldades. É uma forma de conseguirmos suportar as turbulências da economia e é uma tendência que deverá ser adotada pelos demais estados, com toda a certeza. Até mesmo para reduzir as dificuldades de pagamento da folha do funcionalismo. Temos que considerar também que as demandas crescem constantemente. São solicitações legítimas do povo goiano e brasileiro. São pedidos por

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mais médicos, mais professores, policiais. Sem contar as necessidades de recursos para a saúde, educação, infraestrutura, segurança e tantos outros. Por outro lado, os recursos são cada vez menores. Por isso temos de buscar o enxugamento. Ainda, o governo federal concentra quase tudo o que se arrecada no Brasil. E pouco sobra para os estados e municípios. Para se ter uma ideia, recebemos cerca de 28%, o que é muito pouco porque as demandas do povo recai sobre as prefeituras e governos. Então, com essa reforma administrativa, procurei fazer a minha parte, diminuir despesas... Tudo isso para que o estado tenha condições de manter a máquina funcionando bem, além de ter sobras para fazer investimentos. Com isso, buscamos também evitar greves, paralisação de servidores e tantos outros problemas que refletem na comunidade. Como o sr. avalia o crescimento de Goiás, se comparado aos demais estados brasileiros? Vejo que temos crescido em vários aspectos ao longo de todos estes anos. Muito mais que a média do Brasil. Mas temos de pensar que Goiás também sofre com tudo o que acontece na economia brasileira. Não somos uma ilha. Ou seja, quando a economia cresce menos, quando o desempenho do governo federal decresce, nós também sentimos os reflexos. Então, foi pensando nisso que adotei tais medidas. Sem contar que estou muito seguro, confiante, em relação à continuidade de tudo aquilo que está indo bem no estado de Goiás.

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De forma alguma. Estamos assegurando a continuidade de todos os atendimentos, sem prejuízos em decorrência da redução no número de servidores. Garanto que tudo estará preservado. Estamos apenas diminuindo um pouco o tamanho da burocracia estatal. E diminuindo também espaços políticos. Inclusive, quero adiantar que vamos dar mais prioridade aos concursos públicos. Já realizamos vários e estamos com tantos outros programados. Vale destacar ainda que o estado de Goiás estava com 17 secretarias, ainda assim éramos um dos brasileiros com menos secretarias. Se não me engano, apenas um estado tem 16. Agora, com a reforma, ficaremos com apenas dez. Seremos o estado mais enxuto do Brasil em número de secretarias e cargos. E o melhor é a consequência positiva deste enxugamento. Com essa atitude, vamos

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conseguir ter mais de R$ 300 milhões em economia. E vejo que isso é uma medida fundamental para garantirmos o nosso equilíbrio. Nas eleições deste ano, o sr. se firmou como um grande parc e i r o d o e nt ã o c a n d i d a t o à presidência, Aécio Neves. Isso o torna mais conhecido nacionalmente? Sim, sem dúvida. Não apenas por isso como também pelo meu histórico na política. Já sou um político muito conhecido no Brasil, pelos muitos mandatos de governador, por ser o mais jovem governador eleito em nosso país. Enfim, em linhas gerais, tudo isso me deixa em evidência no cenário nacional. Sem contar que sou muito reconhecido pelo meu partido, o PSDB. E não só tenho esse reconhecimento como tive na hora mais difícil, que foi quando enfrentei a CPI. Recebi naquela situação o apoio unânime do

meu partido, todos acreditaram em mim. Sempre colaborei bastante com a sigla, apresentando ações criativas, programas sociais que serviram e servem de referência, além de exemplos também de gestão. Quais os desafios na segurança pública em Goiás? Uma das dificuldades é que não há investimento federal na área da segurança pública, somente dos governos estaduais. No Brasil, as nossas fronteiras são escancaradas para a entrada de drogas e armas. Por isso, temos de ter um cuidado nacional no caso da segurança pública. É preciso uma mobilização em todo o Brasil para que haja mudança. Precisamos de recursos do governo federal. Hoje temos todos os tipos de crimes sendo praticados em nosso país. São meninos e meninas com apenas 15 anos que já praticam crimes bárbaros. Precisamos, por isso, de um

Para finalizar o assunto da reforma administrativa... não haverá nenhum pre juízo ao atendimento dos cidadãos?

endurecimento nas leis. Inclusive, peguei uma estatística que aponta 2.300 prisões aproximadamente neste ano. O que mais assusta é que esses criminosos ficaram, em media, apenas 45 dias nas casas de prisão provisória. Ou seja, sabemos que essas pessoas voltam às ruas e vão praticar uma série de novos crimes. Existem muitas brechas para que esses criminosos fiquem fora da cadeia. Então, precisamos construir mais presídios pelo país e, em minha opinião, temos de fechar as fronteiras do Brasil por meio das Forças Armadas e da Polícia Federal. Essa medida serviria para diminuir a vinda de tantas armas e drogas para o Brasil. Sabemos que 80% dos crimes que são cometidos em nosso país têm envolvimento com o uso e tráfico de drogas. Então, precisa ser resolvido. E quero fazer essa cruzada, juntamente com outros governadores. Precisamos de uma união nacional. F a l a nd o ni s s o , c o m o e s t á o se u r elacionamento com a pres idente reeleita Dilma Rousseff? Bastante respeitoso e republicano. Tive habilidade e o jeitinho goiano de me relacionar com a presidente Dilma. E Goiás não perde por eu ser um governador da oposição. Mesmo apoiando Aécio Neves, tivemos muitos resultados positivos em parcerias firmadas com o governo federal. Então, digo que a minha relação com a presidente Dilma continua a mesma, até melhor daqui para frente. Hoje em dia a nossa relação com o PT é muito melhor. Venci recentemente as eleições e desde então já falei com quase todos os prefeitos goianos, independentemente de partido político. Quero ter boa relação com os governos federal e municipais para a população se beneficiar de um relacionamento maduro republicano. Para finalizarmos, o que destaque de melhorias para a região Sudoeste e o que podemos esperar destes próximos quatro anos? Foram muitas obras, mas vou citar algumas que considero principais. Para Rio Verde, por exemplo, uma delas é a construção da GO-333. Foram quase 130 quilômetros, cortando uma das partes mais produtivas da região. É sem dúvida uma obra fundamental para o presente e futuro de Rio Verde e região. Sem contar a parceria com o prefeito Juraci Martins, que possibilitou o asfaltamento de todas as ruas da cidade. Assim como parcerias com os demais prefeitos, como de Jataí. Quero aproveitar para reforçar que faremos a reconstrução entre Rio Verde e Montividiu, com a terceira via, e terminal o Anel Viário. Sobre os próximos passos, vou me reunir com Juraci Martins, assim como com o deputado federal reeleito Heuler Cruvinel e o novo secretário estadual, Lissauer Vieira. Assim, poderemos programar uma agenda de obras para definirmos as ações para os próximos quatro anos.

Secretário de Saúde contesta denúncia de vereadora Em resposta à matéria publicada no dia 30 de novembro, pelo jornal Tribuna do Sudoeste, o secretário de Saúde, Francisco Barreto Filho, relata a forma com que a vereadora Lúcia Batista agiu para averiguar a denúncia no Centro de Atendimento Integrado à Saúde (Cais), acompanhada pelo vereador Paulo Henrique, que registrou o acontecido por meio de fotos. Segundo o secretário, a forma com que ela adentrou a unidade de saúde do Cais não foi a mesma como ela descreveu para a imprensa. “A vereadora chegou e não procurou nenhum diretor ou

gestor da unidade e já foi fazendo escândalo nos corredores na presença de pacientes e dos acompanhantes”, diz. Segundo ele, em nenhum momento a vereadora apresentou autorização para fazer a pesquisa conforme ela explanou, sendo que a diretora do Cais, Cida Lobo, só foi comunicada sobre a presença da vereadora quando ela já se encontrava dentro da unidade. Em seu relato, o secretário comentou o risco da vereadora Lúcia Batista em entrar no laboratório da unidade sem os equipamentos necessários de biossegurança. “De uma forma autoritária, exigiu que a

deixassem entrar no laboratório. Mesmo sendo informada de que deveria esperar o responsável pelo laboratório, e ela não quis, disse que como vereadora ela entraria em qualquer lugar independentemente de qualquer coisa”, afirma o secretário. Francisco Barreto diz que o Cais não possui dispensário para entrega de medicamentos. “Amostras grátis são uma benesse que os médicos fazem, muitos levam para os postos do atendimento e distribuem aos pacientes, nesse caso a responsabilidade é do médico que realizou o benefício.” Ele menciona ainda

que a entrega dos medicamentos aos pacientes é feita pela Secretaria de Saúde, por meio das farmácias básicas, de medicamentos de alto custo e também pelas farmácias de apoio. Todos os medicamentos fora do prazo de validade são incinerados mediante protocolo adotado pela Secretária de Saúde. “A informação foi passada para a vereadora provavelmente por alguém de má-fé, que agiu de uma maneira inconsequente e anônima. A Secretaria não iria carimbar uma receita e entregar um medicamento vencido para os pacientes”, justificou.

O secretário afirma que é função da pasta e do gestor informar e sanar as dúvidas da população. “Quando algum vereador precisa de alguma informação, eles me ligam, agendamos um horário e sempre procuro atender as reivindicações. Mas eles devem procurar de forma legal, de uma maneira que não invada as nossas instituições. Pois existem regras, normas e o vereador é um cidadão, não está nem acima e nem abaixo da constituição”, mencionou o secretário. Segundo Barreto, as providências já foram tomadas e um processo administrati-

vo foi aberto para ouvir os envolvidos e, assim, tomar as medidas e condutas necessárias para que os erros possam ser corrigidos. “Nós entramos com uma medida na delegacia para que os fatos possam ser averiguados.” O secretário reconhece a inviabilidade parlamentar da vereadora e mencionou isso à imprensa. “Procurarei a procuradoria da Prefeitura para que sejam tomadas as medidas cabíveis pela maneira com que ela conseguiu entrar no Cais. Em nenhum momento falei que iria punila por estar fiscalizando a Secretaria”, comentou.


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Delegacia Regional de Fiscalização de Rio Verde deu início, no dia 24 de novembro, a Operação Natal contra a sonegação fiscal de mercadorias. Os trabalhos dos fiscalizadores se concentram nas blitzes das principais rodovias que cortam os municípios pertencentes à Regional; nos postos da Polícia Rodovia Federal e no antigo posto fiscal, tanto de São Simão como de Lagoa Santa. Neste período de final de ano, os trabalhos dos fiscalizadores ficam reforçados nos segmentos de bebidas e confecções em decorrência da chegada do Natal. Entretan-

to, de acordo com o supervisor de Fiscalização de Trânsito da Delegacia Regional de Rio Verde, Gerson de Almeida, é impossível realizar uma ação como esta sem incluir a averiguação de outros produtos. Por isso, apesar de a atenção principal ser as mercadorias comercializadas no Natal, o supervisor avisa que a área de grãos sempre será prioridade em Rio Verde. A operação se prolonga até o dia 31 de dezembro. Conforme diz Almeida, existe uma programação pré-determinada que envolve todas as 17 cidades da Regional de Rio Verde. “Não teremos ope-

rações necessariamente em Rio Verde todos os dias, nem em São Simão. Dependerá da necessidade averiguada pela equipe”, diz. Para explicar o processo de fiscalização, ele comenta sobre o Comando Volante, responsável por ficar nas ruas verificando o descarrego de mercadorias das empresas. “Outras equipes iniciam a blitz em locais determinados pela supervisão e um terceiro grupo faz a Operação Cadastro, ou seja, se desloca até alguns bairros para averiguar se certas empresas possuem o cadastro junto a Secretaria da Fazenda”, esclarece.

A Secretaria Estadual da Fazenda já vem fazendo este trabalho de fiscalização desde 2011. “Então, a ação da Delegacia acontece simultaneamente em vários locais.” Na primeira semana de fiscalização, já houve registro de apreensões de grãos e veículos que transportavam refrigerantes. De acordo com o supervisor, São Simão é uma cidade que merece atenção especial por ser um ponto de abastecimento de produtos para todo o estado. “A cidade turística e o principal acesso de bebidas adquiridas principalmente em São Paulo e Minas Gerais”, destaca. Segun-

do informações da Regional, esses produtos devem adentrar o território goiano com o recolhimento do ICMS no estado de origem. Um dos locais em que a Delegacia Regional realiza a operação é no antigo posto fiscal de São Simão, pois hoje o espaço é cedido através de convênio com a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Até agora, Almeida informa que as apreensões e liberações já ocorreram em cidades como Rio Verde, São Simão, Paranaiguara e Cachoeira Alta. Os veículos mais utilizados para carregar a mercadoria ilegal são os caminhões. O abastecimento com mercadorias sem o recolhimento dos impostos devidos gera grande preocupação, segundo o supervisor. “Na verdade, é um imposto que não fica para o estado de Goiás. Por isso é importante a nossa operação”, destaca. Há situações em que o supervisor relata que uma mesma carreta foi pega após entrar e sair do estado por mais de 12 vezes sem fazer o recolhimento do imposto. Nestes casos, o que existe é a sonegação. Caso os responsáveis consigam determinar o autor e os coautores da ilegalidade, eles podem ser enquadrados no crime contra a ordem tributária.

A Delegacia Regional também realizou essa operação no ano passado, mas o período de fiscalização foi menor do que o programado para 2014. “Em 2013, os trabalhos envolveram apenas o mês de dezembro, mas, agora, começamos as ações um pouco antes do final de novembro.” Na primeira semana de fiscalização, Almeida conta que houve cerca de 12 apreensões, além da notificação de pelo menos 10 contribuintes que não havia feito a regularização na Delegacia Regional. A Secretaria Estadual da Fazenda passa o ano todo praticamente fazendo operações de cadastro e orientando o contribuinte na hora de regularizar. “Nós notificamos e informamos que ele possui prazo para cadastrar e regularizar. Portanto, o trabalho de orientação compreende o ano inteiro. Agora, nesse momento, concentramos no serviço de fiscalização”, ressalta o supervisor. Nas ações de fim de ano da Regional, a verificação mais intensa observa se o transporte de cargas está acompanhado da nota fiscal e da regularidade cadastral do contribuinte. A Operação Natal também acontece em outras 11 delegacias fiscais, atendendo recomendação da Gerência de Arrecadação e Fiscalização da Secretaria da Fazenda.


Marcione Barreira

Plano nacional Nas eleições estaduais de 2018, Marconi Perillo não poderá ser candidato ao governo. Com isso, um plano para alavancar a sua imagem ao cenário nacional poderá ser essencial a quem pretende avançar na carreira política. Para aliados, a reforma administrativa não é uma medida que será colocada em prática visando uma possível candidatura para o cargo de presidência da República. Para tanto, ela precisa ter sucesso e comprovada eficiência. Para a senadora Lúcia Vânia o governador está trabalhando em outra direção e o pensamento neste momento é, de fato, enxugar a máquina do Estado. “Ainda é cedo para pensar nisso, o projeto agora é recuperar o Estado e aumentar o seu potencial de investimentos,” declarou a aliada do PSDB. Comprovada a eficiência, aliados do governador garantem que isso acontecerá naturalmente. O deputado Roberto Balestra acredita que o esforço de Marconi em tentar reformular o estado dando mais equilíbrio econômico certamente o dará visibilidade nacional. “Acho que esse empenho do Marconi é vai dar destaque a ele frente aos outros governadores”, avaliou. Lúcia Vânia também faz a mesma análise do veterano da Câmara dos Deputados. Ao garantir que o pensamento de Marconi neste momento está focado apenas em dar equilíbrio ao estado ela também acredita que fazendo uma gestão competente com pessoas competentes fará com que a gestão de Perillo seja destaque no cenário nacional e o colocará entre os lembrados para possíveis projetos do PSDB.

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epois de derrotar pela terceira vez o seu maior rival político e de conquistar o quarto mandado para o governo de Goiás, o governador Marconi Perillo (PSDB) está prestes a colocar em prática um plano ousado de administração pública. O projeto de reforma administrativa que já está em trâmite na Assembleia Legislativa pode ser o grande trunfo do tucano para alçar projetos políticos nacionais. A extinção de secretarias, a abolição de cargos de servidores comissionados e o fim dos contratos temporários é considerado por aliados de Perillo como aquele que pode ser um novo modelo de gestão. A economia que está prevista em R$ 300 milhões já para 2015 e o enxugamento da máquina administrativa, somados ao bom funcionamento do conjunto de ações, podem dar visibilidade política a Marconi. Depois de ganhar projeção do governo de Henrique Santillo, Marconi foi eleito para deputado estadual e deputado federal. Em 1998 em sua primeira eleição para governador conquistou o seu primeiro mandato frente ao grande rival que se configuraria a partir da dali, Iris Rezende (PMDB). Agora, com o projeto e o almejado sucesso do mesmo, Marconi pode ganhar terreno na cúpula do PSDB e passar ganhar espaço em um campo até aqui dominado por São Paulo e Minas Gerais. Para quebrar a hegemonia nacional paulista no PSDB, Aécio também se credenciou com reformas e mudanças ousadas no governo mineiro, mas as mudanças implementadas por ele não surtiram o efeito desejado e ele acabou sendo derrotado em seu próprio Estado, embora tenha conquistado o direito de disputar a presidência depois de várias candidaturas paulistas pelo partido (Leia mais em matéria abaixo). Aliados do governador destacam a atitude de Marconi como uma atuação corajosa como nunca antes vista e que a reforma não deverá trazer riscos para o governador futuramente. O deputado Roberto Balestra (PP), aliado antigo do governador,

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destaca a ousadia de Perillo em colocar à mesa e disposto a praticá-la já a partir do primeiro ano de governo, o projeto de reforma. Para Roberto Balestra, a medida é bastante relevante e pode colocar Marconi em destaque no cenário político do Brasil.

Evitar prejuízos Com a redução de secretarias passando para 10 pastas, além de reduzir 5.400 cargos comissionados e extinção de 9.500 contratos temporários, o governador pretende ainda ao longo de todo processo de reajuste da máquina administrativa que engloba autarquias, fundações e empresas estatais, extinguir 16 mil cargos até janeiro de 2015 e reduzir 1000 funções comissionadas administrativas. Com esse montante de mudanças previstas, membros da base temem prejuízos, mas para evitar isso o deputado federal João Campos (PSDB), tem a receita. Para ele, colocando pessoas competentes e certas, no lugar certo, pode fazer a diferença neste momento de mudança. “Quando você tem uma grande mudança, você precisa planejá-la bem, tenho certeza que o governador planejou e vai fazê-la da forma mais competente possível com pessoas capacitadas”,

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declarou o parlamentar. Ainda segundo Campos, a mescla de bons gestores com bons secretários será fundamental para dar equilíbrio na administração. “É necessário à mescla entres grandes gestores e na mesma proporção com secretários. Isso fará diferença”, explicou ao dizer na ocasião que qualquer iniciativa de redução de gastos é importante e que a mudança era absolutamente necessária, dizendo ainda que o modelo deves ser seguido por outros gestores. Entretanto, o deputado João Campos não vê com bons olhos a agregação de várias secretarias. As 16 pastas hoje existentes vão se aglutinar e diminuir para apenas 10. Campos acredita que ao globalizar determinadas secretarias sua efetividade pode ficar prejudicada. “A fusão de três ou quatro secretarias pode ser um problema. Quando você une estruturas muito grandes seu funcionamento pode não ser eficiente”, esclarece. Corte Uma preocupação foi gerada a cerca dos cortes no governo, há alguns políticos dentro da base que imaginam que o Estado poderá ter dificuldades neste primeiro momento. A principal razão está no elevado número de funcionários temporários que não terão seus contratos renovados na virada do ano. Enquanto a senadora Lúcia Vânia pede um voto de confiança, o deputado federal Jovair Arantes (PTB) pede que os cortes sejam lineares. A contenção de gastos na máquina estadual atingirá diretamente aliados e indicações políticas costuradas em sua grande maioria em momentos de alvoroço eleitoral. Por isso, Jovair pede que seja feito corte lineares e proporcional a todo mundo. Entretanto, o parlamentar da base aliada não acre-

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Joãomar: “Plano de Marconi se assemelha ao de Roseana Sarney” Para o professor de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e analista político Joãomar Carvalho, com a reforma, o governador quer ganhar destaque nacional. Joãomar destaca que Marconi tem se esforçado para se desligar de fatos que desgastaram sua imagem há cerca de três anos. Com isso e almejando um possível sucesso da reforma, Marconi estaria credenciado naturalmente para se projetar nacionalmente. Contudo, Joãomar acha que faltou ao projeto uma discussão mais ampla em torno das mudanças contidas na proposta. “O modelo de gestão do Marconi é bem semelhante ao da Roseana Sarney (PMDB-MA), mas eu acho que ela deveria ter sido mais bem discutida com a população,” declarou.

dita em mal estar entre o chefe do executivo e aqueles que por ventura tiverem indicações demitidas com o advento da reforma. “Acho que não há e nem haverá nenhum problema, mas os cortes devem atingir a todos. Deve ser proporcional a todos”, diz ele ainda declarando que é favorável a qualquer tipo de economia. A mesma opinião é compartilhada pelo deputado Fábio Sousa (PSDB). O parlamentar que a partir de fevereiro vai assumir cadeira na Câmara do Deputados acredita que a maturidade dos lideres dos diversos partidos que forem atingidos vai ser

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Joãomar destacou ainda que a Assembleia Legislativa funciona como se fosse uma secretaria do governo e não um poder independente do poder Executivo do Estado. “Bom seria se na Assembleia houvesse uma discussão maior, mas o governo faz o que quer por ter maioria”, criticou. (M.B.)

suficiente para não criar atritos e atrapalha a boa relação entre governo e base. Ainda segundo Fábio Sousa, com as mudanças propostas pelo governador ele inaugura um novo jeito de governar. Somado a isso, Sousa acredita que com uma gestão exemplar e bem organizada, mesmo sem intenção Marconi Perillo pode ganhar destaque no teor nacional o que o colocará com o líder natural. “O projeto não foi pensado em alavancar o nome do Marconi visando à presidência da República, mas se chegar lá será consequência do seu trabalho”, declarou peessedebista.

Reforma em Minas desgastou Aécio em disputa nacional Um modelo que mesmo de longe se assemelha com o proposto por Marconi Perillo em Goiás foi à reforma proposta pelo então governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB). No Estado do Sudeste o agora senador da República colocou em prática um plano de reforma econômica que economizaria verba e aumentaria o potencial de investimento do Estado. Por lá, no entanto, a medida foi mais radical e deu uma nova configuração à administração do governo. Uma sede

única para todas as secretarias e para o governo foi construída na região norte de Minas Gerais. A então chamada Cidade Administrativa ou Palácio Tiradentes trouxe uma economia de R$ 85 milhões por ano aos cofres públicos, mas que não refletiu na campanha de Aécio ao governo federal, já que o mesmo perdeu dentro de Minas Gerais para Dilma Rousseff (PT). Alguns problemas atrapalharam o plano do tucano mineiro. Primeiro que a obra foi inaugurada com proble-

mas estruturais. A dificuldade de acesso de funcionários foi o primeiro ponto de reclamação dos servidores públicos mineiros. A distância para o centro de Belo Horizonte e a falta de estrutura do local – não havia farmácias, creches ou mesmo restaurantes e lanchonetes próximos – trouxeram vários prejuízos aos funcionários. Com isso, os problemas do Centro serviram como munição para adversários nas eleições deste ano. Os problemas com a no-

va sede e os desgastes de Aécio com o funcionalismo refletiram, como pôde ser visto, na derrota que ele teve na ocasião da disputa pela presidência do Brasil. Aécio Neves não conseguiu êxito e saiu derrotado do seu berço político no Estado em que governou por dois mandatos consecutivos. Olhando nessa perspectiva, a senadora Lúcia Vânia (PSDB) não enxerga a possibilidade de a ação proposta por Marconi dar errado. Para ela, o que houve em Mi-

nas e o que levou o insucesso de Aécio nas eleições foi uma serie de equívocos como a escolha para o candidato a governador e a ausência significativa no período de campanha. Lúcia Vânia acredita que

a reforma é extrema importância e necessária para aumentar a capacidade de investimento do Estado. “A reforma vai trazer uma economia orçada em cerca de 300 milhões e vai ser fundamental para Goiás”, diz. (M.B.)

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Especialista estima que contratempos causados pelo clima impliquem numa redução entre 20% e 25% na área plantada

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omo o ano de 2014 foi bastante atípico devido ao atraso das chuvas, isso provocou alterações na plantação da cultura de soja e irá interferir na produção de milho safrinha em 2015. Neste ano, a estiagem se prolongou por mais tempo na região de Rio Verde, obrigando o agricultor a retardar o plantio. Os produtores rurais deram início à plantação de soja em outubro, após o vazio sanitário. Depois do período de produção do grão, começa então a época da safrinha. No entanto, o clima não favoreceu os donos da lavoura nos últimos meses, tanto que o consultor agrícola Cléo João Hemielewski lembra que do dia 1 a 20 de outubro, as chuvas foram poucas, sendo que em alguns lugares quase não choveu. “Foi bastante irregular”, ressalta. Desse modo, ele comenta que o atraso da chuva cau-

sou o retardo do plantio da soja e, em consequência, avisa que a colheita da cultura ocorrerá mais tardiamente. Hemielewski ressalta que no final de janeiro já existe soja colhida e, a partir daí, os agricultores dão início à plantação do milho safrinha. Contudo, segundo o consultor, a previsão é de que os produtores colham a soja por volta do dia 15 de fevereiro. “Houve uma demora média de 15 dias para o plantio. Por isso, os produtores farão a colheita em um período após o previsto, fato que compromete a safrinha”, ressalta. Conforme diz, a estimativa é que esses contratempos impliquem numa quantidade entre 20% a 25% a menos de milho safrinha na região. “O atraso da soja gera um curto espaço para o plantio de milho, resultando na baixa da plantação da cultura”, diz. Como alternativa, o consultor agrícola cita outras culturas que provavelmente podem ser usadas na safrinha, a exemplo do sorgo, trigo e girassol. “O trigo vem com bastante densidade e possui variedades adaptadas para o Cerrado”, diz. Além do mais, ele informa que as lavouras de trigo devem aumentar em 2014 em comparação ao ano passado. “Então, mais uma

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opção seria este produto, pois é possível plantá-lo no mês de março”, observa. Culturas agrícolas como o trigo, segundo Hemielewski, sobrevivem ao receber menos chuva do que o milho para se desenvolverem na lavoura. “Algumas já estão adaptadas em nossa região, apresentam bons preços e servem de opção ao produtor rural”, conta. Como a safrinha avançará para março e o clima neste mês em diante não é ideal porque as chuvas no período diminuem - o consultor avalia que isso gera preocupa-

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ção na produção de milho. “É necessário que a cultura seja abastecida com dois meses a dois meses e meio de chuva.” Segundo observou Hemielewski, se a plantação acontece em março, quando não há tanta água chuvosa, o resultado é a baixa na produtividade da cultura. O Sudoeste goiano é praticamente uma região típica de milho safrinha e como destaque na produção da cultura estão os municípios de Rio Verde, Jataí e Montividiu. “As três cidades possuem regiões muito extensas. Provavel-

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mente, se juntarmos elas, temos praticamente quase um milhão de hectares de plantio.” Ao citar números, ele estima que nesse total serão mais de 200 mil hectares a menos de safrinha por conta dos problemas climáticos. “É muita coisa”, ressalta. Soja Sobre a primeira soja plantada, Hemielewski diz que ela não apresenta bom desenvolvimento, já que sofreu bastante devido ao estresse hídrico, ou seja, a falta de chuvas. “Assim, a cultura se desenvolve

mais lentamente e com menor vigor. O tempo seco provavelmente afeta a produtividade dessa primeira soja.” O consultor técnico da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg) Cristiano Palavro reforça que o atraso na colheita da soja resulta em menos investimentos por parte do agricultor. “O ideal seria terminar o plantio da safrinha em fevereiro. Atrasou soja, isso influencia na diminuição da área da safrinha. E o milho vai enfrentar um período mais seco, só que a cultura precisa se desenvolver com a chuva”, conta. Conforme relatou Palavro, o Sudoeste goiano registrou os maiores atrasos no plantio da cultura de soja em 2014. Segundo ele, esse fator é preocupante porque a região concentra 85% da safrinha goiana de milho. “Logo, há incertezas quanto à área a ser plantada depois da soja.” Segundo ele, os produtores de Rio Verde já esperam uma redução entre 5% e 10% da área total cultivada de milho safrinha no município. Em Jataí, informa que a área plantada não deve diminuir, mas os investimentos em sementes e outros insumos serão reduzidos com a meta de baixar os riscos.

Chega ao mercado o substituto do sal, com zero sódio Gabriela Guimarães

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro salgante brasileiro, sendo um substituto do sal sem sódio. O produto é indicado para todos os tipos de consumidores, com destaque para os hipertensos. A ideia é que o sal de cozinha tradicional seja, muito em breve, substituído por este novo salgante. As consequencias positivas aos brasileiros são diversas, com destaque para redução no número de hipertensos, que hoje chega a ser de 44 milhões no Brasil, o correspondente a 20% da população. Falamos com Nilson Capozzi, diretor da empresa que está lançando o Bio Salgante no mercado brasileiro. Segundo ele, foram necessários anos de estudos até que fosse feito o lançamento oficial do

salgante. “Tivemos uma divisão em dois blocos. Houve primeiro o tempo de pesquisa e desenvolvimento, entre um ano e meio a dois anos. A pesquisa foi coordenada pelo cientista Massayoshi Yoshida, que é quem desenvolveu a fórmula do produto”, conta. Depois, mais dois anos para os estudos científicos, que foram realizados na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Nesta etapa, o professor Francisco Sandro Menezes coordenou os estudos”, lembra o diretor. Questionado sobre o motivo de somente agora o produto ser liberado no Brasil, Nilson Capozzi diz que desconhece o interesse de outras empresas em desenvolver o produto no passado. “Provavelmente, sim. No entanto, acho que as outras empresas não seguiram o mesmo caminho que nós e, talvez, não tiveram os mesmos cuidados”, acredita.

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Segundo ele, assim como o adoçante caiu no gosto dos brasileiros, o objetivo é que o Bio Salgante também ganhe a preferência. “Isso deve levar a um consumo equilibrado de cloreto de sódio, o que deve ficar limitado ao consumo máximo de cinco gramas ao dia”, explica. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o

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consumo de sal recomendado é de dois gramas ao dia, podendo chegar ao máximo de cinco. “Mas, infelizmente, pesquisas realizadas em nosso país apontam que os brasileiros consomem mais que o dobro deste limite”, conta Capozzi. Entre 24 a 36 meses é o prazo em que o diretor acredita que o Bio Salgante passará

a ser mais consumido no Brasil. “Não acreditamos que o novo produto será mais consumido que o sal de cozinha convencional. Exceto pela população com restrição de consumo de sal, como os hipertensos.” Sobre os custos, Capozzi antecipa que o produto terá um custo semelhante aos adoçantes de ponta e, com a compra em escala, poderá ter uma significativa redução. Retenção de líquido e aumento da pressão arterial são apenas alguns dos problemas causados pelo consumo excessivo de sal. Questionamos ao diretor se o novo produto já está nas prateleiras. De acordo com ele, ainda está em fase de introdução e a previsão é de que o produto chegue às cidades do interior do Brasil entre 60 e 90 dias. “O Bio Salgante é uma novidade que poderá contribuir com todos aqueles que buscam ter uma alimentação saudá-

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vel. A população com restrição ao sódio terá a vantagem imediata de realçar o sabor dos alimentos sem alterar o quadro clínico”, considera.


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