2015 03 01 sudoeste

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deputado federal Heuler Cruvinel tem sido peça constante no Ministério das Cidades. Se não bastassem as 2 mil unidades habitacionais conseguidas pelo deputado, por meio do programa Minha Casa Minha Vida, as recentes visitas ao Ministério têm sido para viabilizar também mais 3 mil unidades para Rio Verde, para pessoas que não têm condições de conseguir a casa própria. Novidades em breve!

Conforme levantamentos do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Rio Verde, a questão da dengue continua preocupante. Já são mais de 140 casos somente nos dois primeiros meses deste ano. O mutirão de limpeza começou, mas deveria ter começado há mais tempo. Mas a justificativa foi de falta de recursos financeiros, que impossibilitaram as ações já no final de 2014.

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A vereadora Lúcia Batista (PT) critica que o prefeito Juraci Martins se recusa a receber os vereadores. “Desde janeiro estou tentando falar com ele. Os conselhos de Rio Verde estão todos desativados, o que é uma vergonha. O do Fundeb, por exemplo, está desarticulado. O do Meio Ambiente não tem autonomia, e por ai vai”, critica a vereadora.

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Nada está passando despercebido! A moda agora em Rio Verde é o roubo de mudas. Conforme diz o secretário de Ação Urbana, Antônio Rozeni, a prática é, no mínimo, inusitada. “É surpreendente o cida-

Licitação sem fim O

vereador Iran Cabral realizou na última semana a primeira sessão enquanto presidente da Casa de Leis. Foi de muita polêmica e participação popular, já que os professores da rede municipal de ensino lotaram o auditório da Câmara para acompanhar a votação do projeto de reajuste salarial da categoria. Após seguidas reuniões e tentativas de negociação com o Executivo, ambos os lados entraram em um acordo, considerado satisfatório pelos professores. Iran Cabral falou sobre a realização de concurso público na Câmara e garantiu que a gestão dará espaço para todos os parlamentares, seja ou não da base. Também nesta edição confira o depoimento de moradores do Bairro Martins que estão insatisfeitos com o fechamento de uma unidade de saúde. Conversamos com pessoas idosas, mães de filhos com necessidades especiais e tantos outros moradores que relataram os prejuízos que terão após a mudança. A maior indignação é que, além da mudança, uma unidade de saúde está a bastante tempo sendo construída, mas a obra se encontra paralisada. A empresa, que antes conduzia o projeto, abandonou a obra. Agora, como de costume, é preciso aguardar nova licitação. O mesmo que dizer que: sem previsão de entrega à comunidade. Entenda também os riscos do uso descontrolado do cartão de crédito. Sem dúvidas ele é um grande aliado para facilitar as compras dos consumidores, mas é preciso organizar o orçamento para que os altos juros dos cartões causem transtornos aos usuários. O educador financeiro Reinaldo Domingos dá dicas para quem quer aproveitar ao máximo a ferramenta. Veja ainda o resultado do Cadastro de Reclamações Fundamentais, divulgado pelo Procon de Rio Verde. O levantamento apresenta as reclamações recebidas, analisadas e concluídas pelos órgãos públicos de defesa do consumidor. E serve de alerta para que os consumidores conheçam um pouco mais sobre as empresas fornecedoras de produtos e serviços de Rio Verde. Toda a pesquisa está disponível no site do órgão. Boa leitura!

" Um fato que chamou bastante a atenção durante a sessão de segunda-feira, 23, é que justamente na hora do pronunciamento mais esperado – do vereador Elias Terra, que retornava à Casa – aconteceu um verdadeiro apagão, nos dois minutos iniciais da fala do ex-secretário. Os professores que estavam presentes no auditório da Câmara começaram a gritar: “Boicote! Boicote!”. Em poucos minutos, o fornecimento de energia foi reestabelecido, e o vereador Elias Terra não teve papas na língua.

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policial e já tiveram início as investigações”, garante Rozeni.

dão se apropriar de um bem público. Principalmente na avenida que dá acesso ao shopping o roubo de gramas é constante. Fizemos uma ocorrência

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Na primeira sessão de 2015 na Câmara Municipal, o vereador Elias Terra esclareceu as razões que o fizeram deixar a Secretaria de Governo e Articulações Políticas. Ele garantiu que continua na base do prefeito, mas criticou a atuação da secretária Lívia Mattos. Segundo ele, Lívia não tem residência nem título eleitoral em Rio Verde. “No final da administração, será o prefeito quem vai ver os efeitos da Lívia. Ela é quem está administrando, está sobrando ingerência. Juraci não pode aceitar essa mulher dando pitacos na administração. Lívia não tem identidade, nem compromisso com Rio Verde”, alertou Elias Terra.

nicipais, fixando o reajuste de 13,01%. Mas com o parcelamento em quatro vezes, sendo: 6,22% em fevereiro; 1,50% em abril; 3,79% em maio e 1,50% em junho. O projeto foi encaminhado à Câmara para passar pelo crivo dos vereadores.

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No mínimo, uma grande infelicidade. No auge das discussões da necessidade de reajuste do salário dos professores, chegou à Câmara um projeto de reajuste também dos salários do prefeito, vice-prefeito e secretários do município. O povo quer saber: o reajuste também será parcelado, como foi feito com os professores?

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Alguns vereadores da base estão visivelmente revoltados com o vereador e líder de governo, Manoel Pereira. Existem, inclusive, rumores de que tais vereadores devem se reunir com o prefeito e pedir a troca de líder. Inclusive, durante sessão que contou com a presença dos professores, todos da categoria que estiveram presentes viraram de costas para a tribuna durante o pronunciamento do parlamentar.

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Servidores da Saúde têm reclamado de vários pontos caóticos, principalmente na Vigilância Epidemiológica. Os funcionários foram até a porta da prefeitura para reforçar antigas reivindicações, como a necessidade de EPIs. “Os agentes ficam de sol a sol, cuidando da Saúde e de nossas vidas. E faltam bolsas, camisas de manga longa, bonés, calçados, crachás de identificação”, comentou o vereador Lucivaldo Medeiros.

O maior desafio de 2015 é pensar diferente Gabriel Brigidi

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ano de 2015 começou com certo pessimismo tomando conta dos mercados. Essa realidade tem sido percebida por todos, nos mais diferentes setores. Em momentos como este, ameaça e oportunidade são dois lados da mesma moeda. Diante disso, há duas atitudes que os líderes de negócio podem tomar: abraçar a mudança e criar oportunidades ou lamentar a crise e esperar que a situação se resolva por si só. Tudo em 2015 deve ser pensado com muita cautela e organização. As estratégias para o grupo que opta por criar oportunidades são bem conhecidas. Por isso, é importante pensar que: se há redução do consumo, é hora de fidelizar ainda mais clientes; se o capital para investimento está mais caro, é preciso ser cada vez mais enxuto; se há mais incerteza, o ideal é mitigar os riscos. A grande questão é: como executar essas estratégias de forma diferente do que sempre se fez? Uma ideia é criar experiências que fidelizem os clientes. É de conhecimento geral a necessidade o das marcas em fidelizar consumidores, pensando não só no potencial de compra imediato, mas sim em receitas recorrentes e “venda” da marca em seu círculo social.

No lugar comum, estão programas de fidelidade ou indicações, com pontos e recompensas, bem como treinamentos aos funcionários, que visam qualifica-los para o atendimento ao cliente. Mas inovar significa entender que criar experiências vai muito além disso. Quando um consumidor entra em uma loja de roupas e é atendido de forma personalizada por um vendedor que o conhece pelo nome, sabe de suas últimas compras e sugere artigos combinados, e ele pode pagar com seu celular sem enfrentar fila, isso é uma experiência diferenciada. Praticamente todos os negócios hoje permitem que se use a tecnologia de forma inteligente, criando momentos digitais que encantam o cliente. Faça mais, com menos. A provocação direta aqui é: você já parou para pensar qual o percentual do trabalho realizado dentro da sua empresa que efetivamente gera valor para o cliente? A probabilidade é que haja muito desperdício de energia, seja com processos e comunicação ineficientes, tarefas que não servem para nada, iniciativas cuja única preocupação é a manutendeve mesmo ção e ampliação do poder e influência, reuniões cujo único resultado é uma nova reunião para encerrar a discussão, hierarquia organizacional que lembra o Empire State Building, e por aí

vai. A lista é longa. Apenas por atacar esse tipo de desperdício, as empresas já poderiam fazer muito mais. O ideal é começar por entender quem é o consumidor e como gerar valor para ele. Em seguida, é preciso repensar a organização da força de trabalho: autonomia, diversidade de pensamento e colaboração entre pessoas já provaram ser eficazes para o objetivo pretendido. Ou seja, ter um senso de propósito claro e criar um ambiente fértil para cada colaborador contribuir com o seu melhor transformam e elevam uma organização. É importante também reduzir riscos com aprendizado e adaptação. Geralmente, as principais apostas do ano são projetos de alto risco, com grande potencial de retorno, mas certo grau de incerteza. Executá-los de maneira eficaz para atingirem os objetivos propostos é o maior desafio, e a sistemática atual já não corresponde a melhor maneira de fazê-lo. Em geral, o processo começa pela etapa do planejamento, seguido da quebra do projeto em uma infinidade de ações, mapeamento dos caminhos críticos e definição dos responsáveis. Depois, vem a fase de orçamento, com a definição do custo total da iniciativa e da estimativa de receitas, a partir do qual chega-se ao ROI, e o portfolio de investi-

mentos é definido. Em um cenário de incertezas, será esta a melhor abordagem? Querer seguir o plano à risca e ainda atrelar benefícios e sanções à sua execução torna o planejamento mais denso e atitudes durante a execução defensivas. Não há incentivos para aprender, adaptar-se, correr riscos. A organização passa a ter um fim em si própria. A saída é pensar nas iniciativas como experimentos, com a formulação de boas hipóteses que permitam aprender rapidamente. Quanto ao orçamento, o ideal é trabalhar com uma visão de investimento incremental e adaptativo. À medida que a empresa for aprendendo mais sobre o projeto, terá condições de decidir investir mais, mudar de direção (pivotar) ou descartar por completo a iniciativa. Ou seja, divisão do trabalho, otimização local, incentivos individuais, entre outros, não funcionam. Para que haja espaço para aprendizagem e adaptação, a abordagem de gestão e organização do trabalho também deve mudar. O cenário de 2015 é desafiador e cheio de mudanças. As ideias acima são uma provocação para se pensar diferente. Serão vencedoras as empresas que entenderem logo a necessidade de se transformar - não só em 2015, mas no futuro. %'


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Gabriela Guimarães

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o dia 23 de fevereiro, Iran Mendonça Cabral realizou a primeira sessão como novo presidente da Câmara de Rio Verde. O parlamentar já tem seis anos de experiência em mandato e garantiu que, durante sua gestão, todos os vereadores terão condições de trabalho. "Será um novo jeito de administrar, de forma mais humana e igualitária. Sempre ressalto que juntos somos fortes", disse Iran. A primeira sessão do presidente foi de grande polêmica, já que professores da rede municipal de ensino lotaram o auditório para manifestar contra a proposta de reajuste salarial do Executivo. Diante das manifestações, o presidente suspendeu as atividades da Casa, atitude que não foi bem aceita por muitos que presenciaram a sessão. Iran Cabral justificou que atitude foi em decorrência da necessidade de cumprir com o regimento interno. “Qualquer cidadão pode assistir às sessões, desde que com silêncio e respeito, sem perturbar os trabalhos com aplausos ou manifestações de reprovação. Entendo que os nervos estavam aflorados, mas temos que nos respeitar. Admiro a profissão dos professores, que não é valorizada como deve-

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ria”, disse. Iran Cabral completou ainda que apoia as reivindicações e continua sempre à disposição da Educação. O presidente comentou ainda sobre o retorno do vereador Elias Terra, a quem considera grande companheiro. “Independentemente de ele ter deixado a Secretaria, Elias Terra permanece na base do prefeito Juraci Martins e

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tenho certeza que vai continuar desempenhando um ótimo papel de vereador, como sempre fez”, completou. Outro assunto discutido por Iran Cabral foi sobre a realização do concurso público na Câmara. O presidente confirma que haverá sim o concurso e lembra que houve um questionamento do Ministério Público sobre o cargo de procurador, mas a questão já foi resolvida. "Os presidentes anteriores a mim chamaram todos os aprovados. Mas se existe alguém que ainda não foi convocado, podem nos procurar na Câmara que, se for direito de ser convocado, iremos convocar sim", explica. Conforme recomendações do Ministério Público foram necessárias alterações no conteúdo do concurso para procurador jurídico, como português, direito constitucional, administrativo, civil, processual civil, tributário, do trabalho e direito municipal. Tais matérias foram consideradas imprescindíveis para o desempenho da função de

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atendimento terminasse de ser construído. "Eles deveriam pensar em trazer benefícios para dentro dos nossos bairros, ao invés de tirar o que já conquistamos. Desta forma não vai resolver nada, e sim dificultar pra muita gente", critica a moradora. Ela comenta que a comunidade fica com medo de andar pelas ruas do bairro, pois falta segurança. Agora, com a distância para o atendimento na saúde, a preocupação é ainda maior. "Antes de retirar a unidade daqui deveriam, pelo menos, pensar em nós. Saber qual a nossa opinião. Até mesmo porque quando eles vão ser candidatos, eles batem de porta em porta pra falar com a gente. Mas quando é só do nosso interesse, eles nem querem saber. Isso foi uma grande prova de desrespeito com o povo do Bairro Martins", acredita a moradora Lázara de Fátima. Joana D' Arc é conhecida como uma das lideranças comunitárias do Bairro Martins. Ela conta que assim que soube da mudança da unidade de saúde foi em busca da opinião dos moradores. "O resultado foi um

abaixo-assinado com mais de 100 assinaturas em um único dia. Todas em reprovação à atitude da Secretaria de Saúde", afirma a moradora. De acordo com Joana, houve muita injustiça com a comunidade. "Temos muitas pessoas que dependem deste posto para consultas, medicações, dentistas. São crianças que passam pela pesagem do Bolsa Família e tantas outras necessidades", explica. Segundo Joana, os moradores do Bairro Martins não foram os únicos prejudicados, já que a unidade atendia também pessoas dos demais setores, como Liberdade, Arco Íris e outros. "O secretário de Saúde Francisco Barreto deveria rever essa situação, em nome da comunidade. São cadeirantes e acamados que não têm como se deslocar. Tenho certeza que o secretário nunca passou por aqui para ver a real necessidade desta unidade de saúde para nós." Joana D' Arc também critica a não conclusão do posto de saúde do bairro, que estava em construção. "Está há mais de dois anos com as obras paradas. Lá só está servindo de local para

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usuários de drogas. Cadê a verba para concluir esse posto de saúde?", questiona a moradora. "Por isso tudo, vamos pegar o abaixo-assinado e levar para o secretário Francisco. Se nada der certo, vamos buscar ajuda junto ao Ministério Público", garantiu a moradora. Resposta A Prefeitura de Rio Verde, por meio da Secretaria de Saúde, informou que a transferência no último dia 26 foi necessária para atender uma recomendação do Ministério da Saúde. Conforme consta na nota, a Unidade Bási-

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Fechamento de PSF VII é alvo de crítica Moradores do Bairro Martins e região próxima foram surpreendidos na última semana com o comunicado de que a Unidade de Saúde da Família (PSF VII) foi fechada. Assim, quem passava por atendimentos no local precisa agora se deslocar até a unidade de saúde do Bairro Anhanguera, situada próxima à Praça dos Pais, no Setor Pauzanes. A notícia deixou muita gente contrariada. Conforme justificativa do Executivo, a mudança se fez necessária para atender recomendações dos órgãos fiscalizadores e, consequentemente, melhorar o atendimento aos usuários. Mas, na opinião do morador Francisco Silva Conceição, as mudanças não vão trazer benefícios. "Cheguei na unidade de saúde na manhã do dia 26 para aferir a pressão. Foi quando fiquei sabendo do fechamento. Não sei como vai ficar agora para mim e para os outros moradores, acho que precisa haver uma alternativa. Se pelo menos tivessem terminado o posto de saúde que começaram a construir aqui no bairro, mas nem isso fizeram pra nós", reclama o aposentado. Francisco comenta que a obra está parada há muito tempo e a melhor forma de atendimento dos moradores era justamente na unidade de saúde que foi fechada. "Nem nos avisaram que iria mudar. Todo mundo foi pego de surpresa. Fiquei sabendo pelo rádio e nem acreditei", conta. Outro morador que não aprovou a ideia foi José Alves da Silva. "No Bairro Anhanguera vai ficar muito longe para todos nós, ficou difícil e fora de mão. Eu preciso ir de atendimento duas vezes por semana, pois sou hipertenso. Mas, e agora, como vai ficar?", questionar. Na opinião da também moradora Lázara de Fátima, a unidade deveria ser mantida pelo menos até que o outro posto de

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ca de Saúde do Anhanguera foi projetada para receber até três equipes e os serviços por lá serão conduzidos de forma adequada e com qualidade. "A transferência será temporária, até que seja concluída uma nova unidade no Bairro Martins", informou o Executivo por meio de nota. De acordo com a gestora de planejamento da Secretaria da Saúde, Aparecida Nogueira Almeida, a construtora que havia ganhado a licitação para a construção da unidade não cumpriu com o prazo estipulado na licitação, ocasionando na paralisação da obra da Unidade. Por isso, a Secretaria de Saúde cancelou o contrato e abriu nova licitação para a conclusão da obra.

procurador. Assim, foi reaberto o período de inscrições, valendo entre os dias 24 de fevereiro e 16 de março. Iran Cabral garantiu, ainda, que durante todo o processo eleitoral na Casa, o exvereador Idelson Mendes foi um grande parceiro e deixou bons ensinamentos: "Já tivemos alguns desentendimentos, mas que foram apenas no início, na empolgação. Hoje ele é um grande companheiro." Sobre a quantidade de funcionários da Câmara Municipal, Iran Cabral disse que assume o Legislativo com o compromisso de fazer um levantamento de todos os que trabalham no local para avaliar onde poderão haver cortes, trabalhando conforme o orçamento da Casa. "E vale dizer que a base do prefeito está sim unida, para dar sustentação para que Juraci termine o segundo mandato com chave de ouro", completou. E o presidente já assumiu com várias cobranças, inclusive de pendências mais antigas, como a questão das creches em Rio Verde. Segundo Cabral, ele esteve reunido com o deputado federal Heuler Cruvinel e o prefeito Juraci Martins para tratar do assunto. "Precisamos ver como desburocratizar essa questão e recomeçarmos as creches. Sei que uma pessoa do governo federal virá a Rio Verde para ver essa situação de perto."

Com isso, a população dos bairros Martins, Pauzanes e Anhanguera deverão procurar a UBS do Anhanguera, quando necessitarem de atendimento médico e/ou marcação de exames e consultas com clínico geral. Como a UBS ficará como uma unidade mista, continuará atendendo toda a demanda espontânea que chega na unidade. Para que a população seja atendida de maneira efetiva, a Secretaria de Saúde informou ainda que médicos estão disponíveis o dia todo nesta Unidade, sendo os profissionais que vieram por meio do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica e do Mais Médicos. (Gabriela Guimarães)


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lei Maria da Penha completou mais de oito anos e, sem dúvida, é considerada um marco no que diz respeito aos direitos das mulheres. Foi em decorrência desta lei que mais pessoas se sentiram encorajadas a denunciar as agressões e buscar as medidas de proteção. Só para se ter uma ideia, no estado de Goiás são ao todo 24 delegacias especializadas no atendimento à mulher. O juiz Vitor Umbelino Soares Júnior, titular do 3º Juizado Especial Cível e Criminal da comarca de Rio Verde, comenta o aumento da violência doméstica contra a mulher nos últimos anos. Segundo ele, são várias as ações do Conselho Nacional de Justiça e do Poder Judiciário no enfrentamento deste problema. "Esta lei é uma das mais completas e avançadas do mundo", considera o juiz. Segundo ele, transformar a lei em realidade concreta para milhares de mulheres brasileiras é o maior desafio. "Principalmente por falta de uma gestão eficiente das políticas públicas voltadas para a área", explica Vitor Umbelino. Tais políticas públicas envolvem o reconhecimento, concretização e implementação de direitos garantidos, considera o juiz. "Como no caso dos inúmeros tratados internacionais referentes à tutela de direitos humanos, dos quais o Brasil é signatário", completa. A discriminação contra a mulher, segundo o juiz, viola os princípios constitucionais da liberdade, da igualdade de direitos entre os sexos, do res-

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peito à dignidade da pessoa humana e dificulta a participação da mulher em vários segmentos sociais, na vida política, social, econômica e cultural do País. Para ele, a discriminação constitui um dos maiores obstáculos no mundo contemporâneo ao aumen-

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to do bem-estar da sociedade e da família e dificulta o pleno desenvolvimento das potencialidades da mulher, com consequências diretas ao pretenso desenvolvimento do País e da humanidade. O magistrado afirma que, embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), os dados do Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres no Brasil são alarmantes, mostrando que ainda hoje ocorrem, em média, 4,4 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o Brasil no 7º lugar no ranking de países nesse tipo de crime. Nos últimos 30 anos, houve aumento de 230% no quantitativo de mulheres vítimas de assassinato - só na última década foram assassinadas 43,7 mil mulheres. Destes homicídios, 41% acontece-

ram na residência ou habitação da mulher. “É claro que o Poder Judiciário não poderá resolver todas as questões relativas à ineficiência e precariedade da implementação dos direitos e garantias elencados na

Lei 11.340/2006”, afirma Vitor Umbelino. Segundo ele, é imprescindível a adoção de um conjunto de ações por parte do poder público e da sociedade, para que todo o sistema avance em relação à incorporação da dimensão

política que compõe a proteção da mulher, provocando a mudança de paradigmas culturais que infelizmente ainda fazem do nosso País, em pleno século 21, um dos campeões da violência doméstica no mundo.


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Juliana Marton

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disparada do dólar nos últimos meses assustou. Na última sexta-feira (20), a moeda norte-americana voltou a bater recorde em 10 anos, fechando com alta de 0,46% a R$ 2,879. Esse foi o valor mais alto registrado desde outubro de 2004. De acordo com especialistas, o principal fator de instabilidade no mercado internacional foi a reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, que discutiram a prorrogação do acordo de resgate da Grécia, que pede o relaxamento das medidas de austeridade. Outro fator que alertou os investidores, foi o anúncio do governo chinês sobre a entrada em vigor do acordo firmado entre China e Rússia para uso do yuan e do rublo nas transações comerciais entre ambos. A medida foi adotada pelo Banco Popular da China em comum acordo com o Banco Central de Rússia. O objetivo é fugir da instabilidade do Dólar e também evitar problemas de liquidez com a divisa dos EUA. Para o professor Flávio Guerra, economista e especialista em Finanças, esta é mais uma das tentativas impelidas por alguns países para quebrar a hegemonia do dólar. “O que se tenta é negociar em outras moedas, deixando o dólar de lado. Mas, é uma moeda que o mundo inteiro aceita e essa quebra dificilmente ocorrerá. Temos o exemplo do euro e da libra esterlina, que são muito fortes na Grã-Bretanha e na Europa, respectivamente, mas que não alteram essa situação”, destaca Guerra. Everaldo Leite da Silva, professor e vice-presidente do Conselho Regional de Economia de Goiás (CORECONGO), esclarece que o dólar é uma mercadoria como qualquer outra. De acordo com ele, a definição de seu valor nos países se dá pelo lado do mercado internacional, frente às expectativas do mercado nacional. “A instabilidade advém hoje de uma ideia que os EUA irão aumentar os seus juros, o que faz repatriar o dólar em função da diminuição das incertezas futuras”. Leite comenta que, do ponto de vista de investidores e especuladores, a elevação dos juros americanos, por si, determinará uma redução da ativi-

dade econômica em escala mundial, mas, notadamente, deixará países em desenvolvimento em situação frágil. “Da fragilidade à solidez, o melhor é levar o dinheiro para onde há segurança. Quanto à instabilidade do real, esta se deve em grande parte às escolhas equivocadas de políticas nos últimos 12 anos”, assevera. A situação econômica pela qual o Brasil está passando tem forte influência nessa instabilidade que, para Flávio Guerra, professor do IPOG Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), não é da moeda dos EUA, mas sim do real. “Primeiro, temos um dólar que está se valorizando perante outras moedas, devido ao desempenho da economia do país. Agora, quando trazemos para o real, vemos que a nossa moeda desvaloriza-se devido a situação complicada de dívida muito elevada e déficit de transações correntes”. O também economista Everaldo Leite explica que a tendência é que o dólar fixese num patamar mais alto, com oscilações pontuais. De acordo com ele, isto se deve à perspectiva de redução da taxa de juros norte-americana e às incertezas deixadas pela política econômica brasileira. “O dólar tem sido um modo de conservação de valor e também de especulação, e este espírito deve se manter durante todo o ano de 2015 e início de 2016”, afirma. Aumento da inflação Outro fator que está deixando todos alerta é a possibilidade de aumento da inflação. A preocupação vem do fato de que esta alta cotação do dólar no Brasil pode influenciar o aumento dos preços de produtos manufaturados e alimentos, já que o problema não é lá fora, como assegura Flávio Guerra. “O dólar não está instável. O problema é aqui, é o Brasil. Não adianta querer passar essa conta para o restante do mundo, a crise é em função das políticas econômicas adotadas”, argumenta o professor. O risco de ter aumento da inflação no país com o dólar alto é muito grande, de acordo com Guerra. Ele explica que os produtos são cotados na moeda estrangeira e é por essa razão que a tendência é que as contas no supermercado subam um pouco. “O trigo que faz o pão que a gente com-

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O cenário em Goiás

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pra é cotado em dólar. A soja é cotada em dólar. Tudo é cotado em dólar. Então, quanto mais caro o dólar frente a economia local, pior para a sociedade”, exemplifica. Para os exportadores, no entanto, a notícia não é tão ruim. Alguns economistas acreditam até que esse recuo da moeda brasileira frente a norte-americana pode ajudar a alavancar o setor industrial no Brasil. Everaldo Leite explica que para a exportação de commodities agrícolas, a princípio, poderá ser positivo. “Entretanto, no médio prazo, no período de aquisição de insumos, o desembolso será maior”, alerta. De acordo com o vice-presidente do CORECON-GO, as commodities minerais, por sua vez, poderão se beneficiar mais, uma vez que seus preços são estabelecidos no mercado internacional. Por outro lado, Leite assinala que o dólar elevado incidirá nos preços de bens e serviços, causando inflação de custo. Ele observa que a manutenção da taxa de juros será prejudicada no Brasil. “É uma questão difícil, não face apenas à inflação, mas para sustentar reservas em nível confortável. Isto leva a uma recessão mais profunda e a estagnação geral”.

Os efeitos da desvalorização do real frente ao dólar não vão passar despercebidos no estado. De acordo com Everaldo Leite, os insumos para a indústria metal-mecânica e farmacêutica, por ser em grande parte importados, sofrerão aumento nos preços e o efeito recessivo poderá causar desemprego em municípios como Anápolis, Aparecida de Goiânia e Catalão. O vice-presidente do CORECON-GO acredita que o setor agrícola e a indústria de alimentos e bebidas não deverão ser muito impactados, a princípio. “O problema é que não permitirão facilmente novos investimentos de instalação e expansão, e também as contratações de mão de obra devem ficar comprometidas por um tempo”, assinala. Por essa razão, Leite sinaliza que o Governo do Estado precisa cumprir uma agenda de eficiência na gestão, com uso de melhores técnicas e

Agora, para o importador, a situação é bem diferente. “Para o exportador é bom, pois o produto brasileiro chega lá fora mais competitivo. Agora, para o importador é o contrário, pois tudo virá com um preço muito mais elevado”, comenta Flávio Guerra. Alguns empresários do setor industrial veem isso com bons olhos, pois pode desestimular as compras no exterior, que subiram muito nos últimos anos, e aquecer o comércio interno. Esta visão, no entanto, é vista com ressalvas pelo eco-

banco emprestar. Tem isenção de IR como a poupança, mas rende o dobro”, expõe. Flávio Guerra, economista, também aposta nesta ideia. “Como o juro interno está muito alto, o ideal seria investir em renda fixa, título público federal, fundos de investimentos, título de renda fixa na carteira”, enumera. Para Guerra, o momento da economia nacional é de proteger o patrimônio, ou seja, ser conservador. “Não é hora de se aventurar em ações e bolsas de valores. O momento não é para o risco”, assinala. De acordo com Leonardo Fernandes, o investimento em Letras de Crédito tem rendido pouco mais de 12% ao ano. O valor é líquido, pois é isento do Imposto de Renda. Para o agente de investimentos, é uma boa opção para quem não quer se arriscar no mercado de ações. “Retor-

na uma boa remuneração para o capital do cliente, sem aumentar o risco para ele, porque é resguardado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC)”, comenta. Este é um ponto que traz ainda mais segurança para o investimento, pois mesmo que seja realizado numa instituição financeira que venha à falência, o valor é resguardado em até R$ 250 mil. As LCA e LCI podem ser feitas em qualquer instituição financeira, mas para o agente buscar uma orientação nunca é demais. “A minha função é apresentar ao meu cliente todas as alternativas, para satisfazer as suas necessidades”, assegura Fernandes. As Letras de Crédito não têm restrição, qualquer pessoa pode fazer o investimento. Funciona assim: o valor estipulado fica travado pelo banco durante um período combi-

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Segurança da tradição Para muitos, contudo, a segurança está na aquisição

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tecnologias em substituição de um velho sistema burocrático. “A boa intenção do governador Marconi Perillo em efetuar uma reforma administrativa não considerou isto antes de sua execução”. Leite sinaliza que o fato de o Governo do Estado não ter levado essa possibilidade em consideração irá resultar em gargalos nas áreas meio e, consequentemente, efeitos negativos nas áreas fins, que são aquelas que o governo pretendia melhorar.

nomista Everaldo Leite. Para ele, no sentido de reduzir os efeitos da elevação do dólar, cabe às empresas privadas priorizar o fornecimento da maior parte de seus insumos no mercado interno. “Infelizmente, isso não se resolve no curto prazo, pois são necessários investimentos impossíveis de se realizar de afogadilho. Mas, uma busca por insumos no mercado regional da América do Sul também pode resultar em algo bom”, pontua. De fato, quem sofrerá mais

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nado. O montante pode ser retirado apenas após o vencimento. “Pode ser para qualquer pessoa, desde que possa ter o dinheiro travado de 30 dias a 2 anos. Só não vai servir para quem precisa do dinheiro a qualquer momento. Não é um produto inacessível”, aponta Fernandes

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Opção de investimento Num momento de incertezas no mercado nacional, os investidores tendem a pular fora do risco, neste caso o Brasil. Mas, para quem está interessado em resguardar seu patrimônio, há opções de investimento que oferecem menos risco na hora do resgate. De acordo com Leonardo Fernandes, agente de investimentos da Lhx Ações & Mercado, os melhores produtos nesse caso são os chamados de renda fixa. “São aqueles que você sabe exatamente quanto vai ganhar na negociação, diferente da renda variável, como é o caso das ações e renda imobiliária”, explica. Fernandes afirma que a grande aposta do momento são as Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letra de Crédito Imobiliário (LCI). “São idênticos, só muda o destino. Você empresta dinheiro para o banco, para o

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de imóveis. A tradição de adquirir bens imóveis vem de tempos antigos e para Gilmar Rodrigues Novaes, 50 anos, analista de sistemas, ainda é a melhor opção de investimento a longo prazo. “Imóveis eu acho que é o melhor investimento que tem. Por exemplo, você pode investir em comprar lotes e no tempo que puder pode construir, e com certeza vai valorizar”, explica. Para Gilmar, ter um bem

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com os efeitos da instabilidade econômica são os pequenos e médios empresários. Segundo Everaldo Leite, eles terão de repassar automaticamente qualquer elevação de custos e isso poderá desaquecer seus negócios. Para Flávio Guerra, tudo isso é resultado da irresponsabilidade das políticas adotadas nos últimos doze anos. “Esse Governo colocou a nossa conta pública no chão, acabou com a estabilidade fiscal do país. Não foi feito o que deveria ser, nem energia para crescer temos”, protesta. O economista acredita que para consertar a situação, a primeira medida seria colocar as contas do País em dia. “A primeira coisa é organizar a bagunça que eles criaram. Hoje, se tem um gasto público extremamente elevado, então tem que reduzir”, aponta. Além disso, segundo Guerra, é necessário reverter a situação do déficit fiscal e reduzir o endividamento que está muito elevado. “Precisamos de uma reforma ao lado da previdência e precisamos entender que a carga tributária no país é muito alta, então precisa haver uma reforma”. imóvel assegura maior estabilidade econômica e, é por essa razão, que ele sempre procura investir nesse sentido quando sobra um dinheirinho extra. “Não é um investimento a curto prazo. Mas, se você tem um patrimônio consegue passar pela crise com mais facilidade. Para mim, a melhor opção seria essa”, alega. De acordo com ele, não precisa se endividar para construir o patrimônio. “Não precisa arriscar, mas comprar aquilo que está dentro do capital que você tem disponível”, orienta. O analista de sistemas acredita que investimentos de risco não são necessários. “O segredo é começar de pouco. É essencial, até porque estamos vendo a situação financeira. Ninguém consegue um patrimônio de uma hora para outra. E ficar endividado num momento como esse não é o caminho certo. Mas, fazer um investimento com os pés no chão, pensando que é a longo prazo”, conclui.


bancada é formada por deputados novatos e jovens na política. Dentre estes, o cenário é ainda mais favorável ao governo. O mais novo deputado na Casa, Lucas Calil (PSL), diz que não há insatisfação entre os parlamentares e destaca o diálogo com o poder executivo. "O governador nos ouve. Vejo reclamação por parte da base do prefeito na Câmara, mas aqui na Assembleia não existe isso, mesmo com os ajustes do Estado,", diz.

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Fagner Pinho e Marcione Barreira

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costumado com bons ventos na Assembleia Legislativa na maioria de suas gestões, o governador Marconi Perillo (PSDB) começou o seu quarto mandato com o sinal de alerta do Palácio das Esmeraldas voltado para os lados da Assembleia Legislativa. A reforma administrativa, que cortou cargos comissionados em quase todas as pastas do governo, atingiu em cheio os deputados. Antes com uma cota de R$ 50 mil em cargos, os parlamentares tiveram a notícia, no início do ano, que esta seria rebaixada para R$ 20 mil. Após conversas com o governador Marconi Perillo, o valor subiu para R$ 30 mil, valor que ainda não contempla os parlamentares. A diminuição do espaço dos deputados no governo irritaram grande parte dos parlamentares. “Nós acabamos tendo um problema, porque tivemos os companheiros que nos apoiaram nas eleições, apoiaram o governador, e, logo após, o governador anunciou a reforma cortando os cargos. Hoje, temos muitos companheiros no interior que estão sem cargos e nos pressionando aqui na Assembleia”, explica um parlamentar que preferiu não se identificar. Apesar deste imbróglio, os parlamentares dizem que a base não deve levar as insatisfações para as votações dos projetos do governo na Casa. Trocando em miúdos, os deputados governistas não vão se rebelar contra o executivo, algo comum, por exemplo, na Câmara de Goiânia, local onde geralmente é necessário boas doses de

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conversas antes da votação de projetos polêmicos. Segundo um experiente ex-deputado da base marconista, uma das únicas certezas de todos os governos de Marconi Perillo é de que a base aliada nunca se rebela em bloco contra o governa-

dor. “Há sempre uma ou outra rebelião, mas ela nunca ocorreu entre a maioria da base”, relata. Realmente, o histórico recente da Assembleia Legislativa mostra que as chamadas 'rebeldias' de parlamentares da base aliada contra o governo são ações raras, raríssimas. Apesar de, em várias oportunidades, ter havido fortes descontentamentos, poucas vezes os parlamentares impuseram derrotas ao governo estadual. Os poucos casos foram na época do ex-governador Alcides Rodrigues (ex-PP), quando Alcides e Marconi romperam ligações e o então pepista teve problemas na hora de articular com uma base de deputados quase totalmente marconista. Como forma de comparação, a base do prefeito Paulo Garcia (PT) na Câmara de Goiânia já 'ajudou' a oposição a derrotar o prefeito várias vezes nos últimos anos, como a atualização da planta de valores que daria números novos ao IPTU, projeto que foi rejeitado duas vezes, no fim de 2013 e 2014. A Câmara de Goiânia, historicamente, é mais hostil ao executivo do que a Assembleia. Publicamente, deputados da base aliada confessam que há insatisfação dentro da Casa devido à redução na cota de cargos comissionados no governo, mas evitam culpar ou criticar o governador. “Apesar dessas medidas do governo estarem gerando insatisfação no meio político, ela vai gerar benefícios para o povo," relatou o deputado estadual Dr. Antônio (PDT). O pedetista acrescentou que a reforma será positiva e admitiu que é natural que haja dificuldades entre alguns membros. "Os cortes não agradaram os deputados, mas temos que entender a necessidade das medidas”, disse ele. O deputado Francisco Júnior (PSD), em entrevista à Tribuna na edição passada, também admitiu os desgastes, mas, como seu colega do PDT, acha que a reforma é necessária. “É um ponto de tensão, sem dúvida. Essas pessoas que não conseguiram voltar ao governo não são adversárias, são companheiras. Cria uma situação delicada, mas que será contornada”, defende. Inexperiência Além do histórico de fide-

Deputados novatos dão mais apoio ao governo, mas inexperiência preocupa Palácio

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Prevendo problema, governo se reúne com deputados O fato de deputados não esconderem as suas insatisfações em relação ao corte na cota de comissionados no governo fez com que o Palácio das Esmeraldas agisse na semana passada. Ao notar descontentamento da base governista, Marconi decidiu elevar para R$ 30 mil ao invés dos R$ 20 mil previstos na ideia inicial do projeto. Mesmo assim, na articulação para evitar possíveis corrosões, o governo se reuniu com 30 deputados da base aliada no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira na terça, 24. Na ocasião, Marconi explicou o porquê dos cortes e a necessidade de enxugar a máquina para aperfeiçoar a administração em tempos de crise. Líder do governo na Assembleia, José Vitti ratificou a posição do governador e dos aliados afirmando que não há nenhum desgaste com a base e que eles entenderam perfeitamente a necessidade. "Nós nos reunimos e com os deputados e governador e todos entenderam", disse Jose Vitti. Diálogo Tentando evitar o que ocorreu na Câmara Mu-

lidade da base governista na Assembleia Legislativa para com o governo do Estado, outro ponto que ajuda o go-

nicipal de Goiânia, o governo estabeleceu diálogo cm os deputados. A atitude foi referenciada pelo deputado e líder da bancada do PSD Lissauer Vieira (PSD). O rio-verdense ena lteceu Marconi Perillo por ter tratado a situação da base na conversa. Para ele, esse é um fator demonstra o respeito por parte do executivo estadual para com os membros da Assembleia. "O governador tem dialogado conosco e isso demonstra respeito da parte dele", disse Lissauer. O deputado disse ainda que além do governo saber lidar com esse tipo de problema sabe conquistar os aliados. "Ele sabe como tratar seus aliados e sempre buscaremos mais aliados para fortalecer nossa base e ajudálo no trato com a Assembleia”, afirmou. Ainda no encontro, o governador também informou que solicitou a auxiliares um levantamento sobre emendas não liberadas no ano passado para um estudo sobre a possibilidade de pagamento. Marconi fez ainda o compromisso de liberar emendas no valor de R$ 1,5 milhão por parlamentar aliado até junho.

vernador Marconi Perillo (PSDB) a controlar os deputados no parlamento é o fato de que grande parte de sua

O deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), filho do prefeito de Catalão e ex-deputado estadual Jardel Sebba (PSDB), é outro novato que atua em defesa do governo na casa e defende as ações. Para ele, os legisladores precisam ter a consciência de que as mudanças nesta legislatura serão normais. "Nós, enquanto deputados, temos que entender as limitações deste governo e as nossas limitações junto ao governo", declara Gustavo Sebba, que é líder da bancada do PSDB. Se os deputados novatos são mais 'compreensíveis' com a situação conflitante entre legislativo e executivo, a renovação na Casa também traz outros problemas para a base aliada. Preocupa o governo o fato de a base governista possuir muitos deputados novos e novatos. Muitos deles, não possuem experiência em cargos públicos e ainda não legislaram, o que pode colocar em xeque a defesa do governo na Casa. Há duas semanas, o jornal O Popular noticiou que o governo iria preparar uma espécie de curso que possibilitaria a capacitação dos novatos em lidar com diversas situações dentro da Assembleia. A medida seria eficaz para que os novos atuantes correspondessem o esperado pelo governo. Contudo, o líder do governo na Casa, deputado José Vitti (PSDB), rechaça que haja algum tipo de serviço que tenha relação com curso de capacitação. Segundo o tucano, disse que não há nada relacionado a isso. "Isso parece mais coisa criada pela oposição. Até porque, são diversos tipos de tratos dentro da casa. Não tem como fazer isso", contrapõe. O deputado Jean, líder do PHS na Assembleia, por sua vez, tentou contribuir da forma com que achou mais interessante. Ele idealizou e formou um bloco, chamado G15, com os deputados novatos. Ele acredita que os veteranos vão servir como professores dos mais novos. "Os deputados veteranos estão nos auxiliando muito. Eles são nossos professores. A harmonia entre a base é total e as dicas deles são imprevisíveis”, disse o deputado humanista.

Eleições de 2016 preocupam liderança do governo Assim como a insatisfação dos membros no que está relacionado com os cortes do governo, além do fator supracitado sobre a inexperiência, o governo também preocupa com o fato de o ano que vem ser de período eleitoral, o que causará fatalmente uma diminuição no número de parlamentares na Casa. Muitos dos deputados da

base aliada têm a pretensão de se candidatar ou apoiar em primeira linha candidatos a prefeitos de outros municípios, além da prefeitura de Goiânia. A base do governo tem somente em Goiânia três possíveis candidatos - os correligionários Lincoln Tejota, Francisco Júnior e Lincoln Tejota (todos do PSD). Ainda dento da base governista a lista é ampla e po-

de sofrer os desfalques de Álvaro Guimarães (PR) e Zé Antônio (PTB) são nomes fortes dentro de Itumbiara, sul do Estado; Valcenor Braz (PTB), que pode se candidatar em Luziânia; Lêda Borges, ex-prefeita de Valparaíso e que pode concorrer novamente, dentre outros. A redução do número de parlamentares governistas no plenário em 2016 pode gerar

problemas junto ao governo. No entanto, José Vitti revela que ainda não está preocupado com o fato que, segundo ele, deve mesmo ocorrer. Vitti diz que deverá pensar em uma maneira de convencer os correligionários a estarem presentes na Casa de alguma forma. "Hoje eu ainda não tenho uma preocupação, mas ela vai existir", declarou.

Oposição A base, entretanto, não esta sozinha neste aspecto e conta com alguns membros da oposição também. Entre os quais, voz forte da ala oposicionista e um dos principais é o deputado Adib Elias (PMDB), que tem domicilio eleitoral em Catalão onde deve centrar forças a partir do ano que vem para tentar voltar ao

poder municipal. O deputado Ernesto Roller (PMDB) também pode ser candidato em Formosa. José Vitti enxerga que esta situação está equilibrada, com as perdas que devem ocorrer no campo da oposição. "Vai haver realmente uma perda na situação, mas isso deve ocorre tanto dentro dela quando da oposição", argumenta. (M.B.)


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bandeira branca dentro do PMDB está difícil de ser hasteada nos últimos tempos. Na última semana a Tribuna do Planalto noticiou que o partido está dividido em duas principais alas, com dois caminhos a seguir. Uma delas é liderada pelo empresário Júnior do Friboi (PMDB), enquanto que outra, encabeçada por Iris Rezende, tem no senador Ronaldo Caiado (DEM) seu principal nome para as disputas estaduais seguintes, já que Iris Rezende, por conta da idade e de derrotas recentes, não deverá mais concorrer ao cargo de governador. Haveria, ainda, uma terceira ala comandada pelo prefeito de Aparecida, Maguito Vilela (PMDB). Nesta semana a reportagem da Tribuna buscou ouvir os representantes do PMDB para saber como o partido tem reagido a esta clara divisão. E a confirmação veio com muitos reconhecendo (e defendendo) estes caminhos diferentes que o partido demonstra ter em seu cerne. Caso Friboi consiga manter-se no partido em meio ao processo de expulsão pelo qual vem passando, há a possibilidade concreta de que o partido siga dividido para as eleições de 2018. O empresário hoje conta com apoio, principalmente, de prefeitos do interior (confira matéria abaixo), enquanto Caiado e Iris encontram defesa na capital e junto a deputados estaduais da sigla, que também ressaltam o papel de líder do ex-governador Maguito Vilela. Os Vilela, por sua vez, têm afinado o discurso entre si de que o partido precisa parar de discutir nomes para eleições e se oxigenar com novos nomes. Não há, entretanto, a defesa ferrenha da permanência de Júnior Friboi no PMDB. Muitos dos deputados entrevistados pela reportagem disseram considerar natural a divisão de ideias dentro dos partidos. Maguito Vilela também defendeu que é normal que se hajam divisões de alas dentro das siglas. O deputado estadual Paulo Cézar Martins em entrevista na última semana à Rádio CBN, defendeu esse posicionamento. Ele acredita que a divisão de ideais é natural dentro de uma agremiação. Entretanto, o deputado pediu que dentro do processo político pelo qual passa, que o PMDB busque novos nomes de fato. “É preciso buscar novas lideranças. Precisamos parar de falar que vamos oxigenar, mas sem

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oxigenar de fato o partido”, declarou na ocasião. Em relação à Júnior do Friboi, porém, o deputado é mais duro. Para ele, não há como confiar mais em Friboi, pois ele não apoiou Iris Rezende na eleição do ano passado. “Além de não apoiar nosso candidato, ele apoiou e sua empresa deu dinheiro ao outro candidato. Para mim Friboi é página virada no PMDB”, frisou. Mas lembrado de que o empresário disse ter pretensões de não ser expulso e de que pretende comandar o partido, Martins apontou uma incoerência entre discurso e ação. “Como Friboi

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constantes dentro do partido só vão cessar assim que o partido parar de pensar em eventuais nomes para disputar eleições. Ele defende a busca de novos nomes para dentro do partido. “Tem 16 anos que o partido discute nomes e não se prepara de forma adequada para o processo eleitoral. Precisamos de novos valores e bandeiras para apresentar ao eleitorado a partir do ano que vem”, disse o deputado federal recém eleito.

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quer comandar o partido se ele se aliou com o adversário? Ele que venha tentar a presidência do PMDB... Terá somente o voto dele”, finalizou. Uma das maiores críticas a Friboi apontadas por peemedebista, além do fato dele ter apoiado o governador Marconi Perillo em detrimento à candidatura do PMDB, encabeçada por Iris Rezende, nas eleições do ano passado, é que o empresário quer se utilizar do partido para a viabilização de um projeto pessoal. Para o deputado estadual José Nelto (PMDB), um dos mais ligados ao projeto de Iris e Caiado, defende que o partido tenha união em torno do PMDB em detrimento de projetos pessoais. Para ele, Junior não tem condição de liderar a legenda. “Quem acha que vai pegar o partido para fazer negócio tem que ficar de fora. O projeto tem que ser o PMDB”, disse. Nelto é bem claro quanto a questão de Junior, defende a expulsão, mas aguarda a tramitação do processo. “A problema será resolvida na comissão de ética do PMDB. Friboi é um oportunista e não um peemedebista”, afirmou.

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Mesmo que o pai de Daniel, Maguito Vilela, tenha deixado claro que não tem mais pretensões de disputar eleições, atuando apenas como mentor, o filho deixa a cargo do eleitor essa decisão. “Em política há espaço para tudo, desde que as condições sejam compatíveis com o humor do eleitorado”, declarou Daniel. Para Daniel, os problemas de divisão dentro do PMDB só vão parar de acontecer quando a legenda assumir o poder.

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“O PMDB somente irá acabar com essas picuinhas no momento em que reconquistar o poder em Goiás. E quem estiver insatisfeito irá, naturalmente, pedir para sair,” declarou. Sobre os casos dos tidos como infiéis ele diz que cada caso é um caso. Fortalecimento Maguito Vilela defende que o partido ganhe novo corpo e tenha a legenda como principal foco de fortaleci-

mento. “Nós precisamos ganhar eleições novamente. Ter governador, senador. Precisamos voltar a ser um partido competitivo outra vez”, disse Maguito após reunião com deputados na semana passada na Assembleia. O ex-governador não acredita que nem ele nem Iris Rezende e nem Júnior Friboi tenham grupos dentro do PMDB. “Eu acho que eu não tenho grupo, o Júnior não tem grupo e o Iris não tem grupo, o que nós temos são companheiros dentro do PMDB”, afirmou. Ele defendeu maior discussão interna dentro do PMDB, para que depois o partido busque alianças com outras siglas. “O PMDB tem que se fortalecer internamente, se robustecer. Depois é que vamos procurar outros partidos. Não adianta, com o partido fraco, buscar outros partidos” avaliou. Friboi A divisão da legenda está aflorada principalmente neste momento quando decorre o processo de expulsão de membros do partido entre os quais além de Friboi tem Frederico Jayme (PMDB) que hoje ocupa a chefia de gabinete de Marconi Perillo (PSDB) e tem atritos antigos com Iris Rezende. Frederico é um dos principais nomes que apoiam o nome de Júnior Friboi como comandante do partido. Júnior Friboi tem a seu favor alguns membros que não defendem sua expulsão. Para estes, o processo não agrega ao partido e acham que o diálogo ainda é o melhor caminho. Além desses, Junior encontra apoio juntos as bases do interior. Com Friboi no comando, alguns prefeitos do interior receberiam aporte financeiro para campanhas de 2016, algo considerado importante diante do difícil momento vivido pelas prefeituras. O empresário quer tomar as rédeas do partido e para isso, de acordo com suas declarações, tem cerca de 70% do apoio dos correligionários da agremiação. Pelas contas dele, isso deve até o livrar a expulsão. Em entrevista à Rádio 730 ele disse estar convicto de que tem o apoio da maioria dos peemedebistas, entretanto, Adib Elias não acredita nessa possibilidade. “Eu não acredito nesse números”, revela. Caiado A arma contra a força financeira da ala friboizista parece ser mesmo a força política conquistada pelo senador Ronaldo Caiado. Aliado de primeira hora de Iris e um dos principais nomes de oposição no Estado, Caiado aparece como um voto contra as pretensões de Júnior Friboi em comandar a sigla. Com Caiado, o grupo irista ganha força e se junta linha já composta pela bancada da Assembleia que tem os deputados estaduais José Nelto, Adib Elias, Bruno Peixoto e Ernesto Roller. As conversas com Ronaldo Caiado são observadas como sendo o início de um plano que visaria levar Iris à prefeitura em 2016 e, dois anos depois, Ronaldo Caiado ao governo.

Friboi encontra apoio nas bases do interior Enquanto Iris Rezende mantém sua força na capital e entre parlamentares da sigla, Friboi afirma que vem conquistando apoio entre prefeitos do interior. Um deles é o prefeito de Porangatu, Eronildo Valadares (PMDB). Em contato com a reportagem, ele defendeu o nome do empresário para comandar o partido. Eronildo não condena o companheiro e diz que os

desgastes vividos pelo PMDB agora são fruto de problemas ocorrido entre Iris e Friboi no ano passado. Dentro da legenda alguns consideram que Junior foi traído por lideranças principalmente pelo líder maior da legenda Iris Rezende. Com isso, Valadares declara que esse momento é apenas o resultado ruim de um ano de divergências. “O PMDB esta pagando caro

por isso”, disse. O prefeito de Santa Helena Judson Lourenço (PMDB) tem posição moderada e esboça opinião sobre os projetos de lideranças dentro da legenda. Para ele, o PMDB tem que reassumir uma bandeira e que os projetos de A ou B precisam ser secundários. “O partido tem que discutir o projeto do PMDB e deixar discutir projeto de um ou

de outro. Tem que ter algo que nos diferencia”, declarou. Eronildo Valadares disse acreditar que Junior Friboi tem muito a contribuir com o PMDB. Segundo ele, apesar de jovem na vida pública o empresário tem tudo para usar sua experiência como administrador e empresário de sucesso. “O Júnior tem condições de dirigir o partido. Ele é um empresário de muito sucesso e a ex-

periência na política vem com o tempo”, declarou. Valadares acredita ainda que o PMDB precisa ouvir mais as bases do partido. Segundo ele, a medida é necessária para que todos estejam unidos em prol do partido. O prefeito de Porangatu defende que o partido precisa se oxigenar e buscar resolver os problemas. “Não tem que marcar cadeira cativa no partido”, falou.

Eronildo acredita que a sigla passa por situações como essas justamente pela falta de ouvir as diversas lideranças, especialmente pelo interior do Estado. Segundo ele, é necessário estar perto dessas lideranças para discutir as tomadas de decisões. “Eu acho que tem que se juntar e conversar com o grupo para ver o que o grupo tem a dizer”, opinou. (M.B)


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Gabriela Guimarães

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ados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) mostram que, no ano passado, as dívidas no cartão de crédito tiveram aumento de 17%. Agora em 2015 os consumidores precisam ficar ainda mais em estado de alerta, já que os primeiros meses deram o sinal de preços em alta, além do aumento dos impostos. Em decorrência das facilidades apresentadas por meio do uso dos cartões de crédito, muita gente perde o controle do orçamento. A consequência: mais de 75% das famílias brasileiras têm dívidas com o cartão de crédito. A professora Rosana Mendes confessa não ter total controle dos gastos quando utiliza o cartão de crédito. “É sempre o mesmo erro, de querer dividir as compras em parcelas pequenas. Depois, vejo que estou com vários parcelamentos que, no final, ultrapassam o meu ganho mensal”, confessa Rosana. Ela completa ainda que, pelo fato de os cartões de crédito serem

aceitos em quase todos os locais, os consumidores abusam ainda mais da facilidade. Já para o administrador Carlos Henrique Souza, os cartões de crédito são verdadeiros aliados. Ele conta que tem total controle dos gastos e que, diariamente, registra os gastos que fez por meio do cartão. “É preciso ter controle e organização, até porque as taxas de juro são altíssimas. Eu já deixei de pagar uma fatura e senti as consequências, por isso, quem usa cartão de crédito precisa se controlar pra situação não virar uma bola de neve”, conta o administrador. Souza diz que uma das vantagens que encontra ao utilizar a ferramenta é nas compras on-line: “Facilita muito. O importante é não gastar mais do que se ganha.” E tem quem prefere nem ter cartão de crédito. É o caso da fisioterapeuta Flávia Pereira. Ela conta que há três anos ficou endividada em decorrência do uso excessivo do cartão de crédito. “Foi logo nos primeiros meses de formada, quando entrei para o mercado de trabalho. Quando tive um pouco mais de poder de com-

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pra, perdi o controle dos gastos. Depois de ter muita dificuldade pra sanar uma dívida, decidi por nem ter mais o cartão de crédito. Hoje pago as contas somente à vista”, diz. Conforme explica o educador financeiro Reinaldo Domingos, o cartão de crédito é uma ferramenta bastante segura de compra e que, se bem utilizado, traz inúmeras vantagens. “Tem gente que

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prefere comprar no cartão de crédito para ter benefícios como milhagens, por exemplo. Ou simplesmente para ter mais alguns dias para pagar a compra. Mas, se não for bem utilizado, o cartão pode causar danos à saúde financeira e se tornar um circulo vicioso”, comenta. De acordo com ele, é recomendável que não se ultrapasse 50% do salário mensal,

evitando que se gaste mais do que será recebido no final do mês. “Além disso, pela grande facilidade de parcelamento, aumenta mais e mais o endividamento. Assim, ao fazer as parcelas fixas, é preciso ter consciência que está comprometendo os meses futuros”, orienta Domingos. Outro erro é o pagamento da parcela mínima. Conforme explica, a prática deve ser evitada, pois as altas taxas de juros levam à inadimplência. “Caso não consiga pagar a parcela total, é melhor procurar outra linha de crédito que não ultrapasse 2,5% ao mês”, explica o educador. Ele orienta ainda que, caso a pessoa tenha apenas um ganho mensal, ela não deve ultrapassar a quantidade de um único cartão de crédito. “Agora se você ganha semanalmente, por exemplo, pode ter até três cartões. Um para o dia 10, outro 20 e um 30. Assim, poderá comprar seis dias antes do vencimento de cada um deles, ganhando 36 dias para pagar.” Domingos também alerta para os altos juros do cartão de crédito e diz que, caso a pessoa perca o controle finan-

ceiro e não consiga pagar a fatura por completo no prazo do vencimento, é preciso reavaliar o uso da ferramenta. “Nestes casos, o melhor é buscar uma linha de crédito com taxas de juros baixos. Vale lembrar que ao parcelar no cartão de crédito haverá pagamento de juros em cada uma destas prestações”, destaca.

Recomendável é não ultrapassar 50% do salário mensal A melhor opção, segundo o educador financeiro, é optar pelas compras à vista, com pedidos de descontos. “O cartão, usado por pessoas sem consciência, promove comprar por impulso. Por isso, a orientação é sempre ter bastante cuidado ao consumir, analisar se haverá dinheiro para pagar a fatura total até o vencimento.”

Setor de Produtos lidera ranking de reclamações no Procon Gabriela Guimarães

O Procon de Rio Verde divulgou o Cadastro de Reclamações Fundamentais, que é uma reunião das reclamações recebidas, analisadas e concluídas pelos órgãos públicos de defesa do consumidor. Tais dados devem ser divulgados periodicamente, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor. Segundo Marcos Tomaz Oliveira, coordenador do Procon em Rio Verde, a divulgação deve ser realizada de forma pública no período máximo de um ano. Ele explica que a finalidade do Cadastro é disponibilizar à comunidade uma ferramenta segura de consulta e orientação. “Isso leva a uma participação consciente dos consumidores, que podem observar quem são os fornecedores mais reclamados ou que não atendem às necessidades dos clientes”, considera o coordenador. O Cadastro traz vantagens também às empresas,

que podem ver quais foram as principais queixas envolvendo os serviços que elas oferecem, buscando meios de aprimorar o atendimento oferecido à comunidade. Os dados que constam no Cadastro recém-divulgado pelo Procon de Rio Verde são referentes ao ano de 2014. Toda a lista pode ser acessa-

da por meio do site do órgão (www.procon.rioverde.go.go v.br), na opção Reclamações Fundamentadas. “As informações servem não apenas para a comunidade de Rio Verde como também de toda a região”, completa Marcos Tomaz. Dessa forma, assim como existem os órgãos de proteção ao crédito, como Serasa, SPC, CCF, o Cadastro de Reclamações Fundamentadas serve de consulta aos consumidores. “É foco do nosso trabalho frente ao Procon buscar garantir a harmonia e o equilíbrio nas relações de consumo. É também o nosso papel assegurar aos consumidores a melhor orientação e educação para as compras”, considera o coordenador. Conforme conta, ao analisar os dados do Cadastro, a predominância de reclamações (47,33%) foi em relação às grandes empresas varejistas. “Elas estiveram no ranking dos 30 mais reclamados de 2014, sendo que a

questão da garantia, desistência da compra e a demora na entrega dos produtos foram as principais queixas.” Nesta pesquisa ficou claro também que, dentre os produtos, os mais reclamados são os aparelhos telefônicos, computadores, geladeiras, fornos e televisores. Marcas internacionais tiveram problemas relacionados à garantia, vício ou má qualidade do produto. “Mas vale lembrar que os comerciantes devem estar conscientes que aguardar a solução do problema sempre a partir do fabricante reflete na falta de conhecimento jurídico, da responsabilidade solidária entre todos os fornecedores da cadeia produtiva”, considera. Segundo o coordenador

do Procon, um dado que chama a atenção é que parcela significativa das reclamações diz respeito aos serviços considerados essenciais, como telefone, água, luz e transporte. “O que nos leva a questionar se, de fato, os consumidores têm recebido uma adequada e eficaz prestação ao serviço público, como é garantido pelo Código de Defesa do Consumidor.” Conforme consta no Cadastro, áreas como saúde, alimentos e habitação não tiveram grandes números de reclamações. “Os dados totalizam 939 processos de reclamação finalizados, o que não é considerado tão expressivo para uma cidade do porte de Rio Verde. Porém, alerta também para outro fator, de que

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ainda existem pessoas que não reclamam pelas dificuldades que encontram em exercer seus direitos”, acredita.


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