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Rio Verde inicia vacinação em meninas contra o HPV

Inaugurada Clínica Escola de Odontologia 2 !

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Faeg lança Cartilha de Segurança Rural

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ca particular. “O local é livre para aderir ou não ao sistema de cartões e trata-se de um exercício regular de um direito a negativa de atendimento ante a ausência de pagamento na forma exigida”, orienta o juiz.

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município de Acreúna terá de regularizar a destinação dos resíduos sólidos, já que a Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental (Suvisa) informou ao Ministério Público que foram constatadas irregularidades nas áreas de disposição de resíduos. Após verificação, ficou constatado que materiais sólidos de excelente qualidade, como recicláveis, são tratados como rejeitos e depositados inadequadamente em um lixão a céu aberto, localizado na GO-164.

Neste ano, a cooperativa Comigo anunciou o 1º Prêmio Comigo de Jornalismo. As categorias são: jornalismo impresso ou online; fotografia e material de TV. Os trabalhos devem ser enviados até o dia 5 de maio. A ideia é destacar os trabalhos jornalísticos que abordam a temática Tecnoshow 2015.

# A Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito de Rio Verde (AMT) anunciou que teve início em alguns bairros da cidade a implantação do Sistema Binário de Trânsito. Inicialmente os trabalhos ficam concentrados na região Noroeste. Assim, vias paralelas de mão dupla passarão a ter um único sentido. “A proposta é dar mais fluidez ao tráfego. Por isso, os motoristas devem redobrar a atenção nestes trechos que houve alterações. Toda mudança de início gera um pouco de desconforto, mas sabemos que a curto prazo toda a população será beneficiada”, considera o presidente da AMT.

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Conforme explica o juiz José Carlos de Oliveira, as clínicas médicas particulares

Cotados pra 2016 É

fato que em política tudo muda muito rápido. Mas, ainda assim, as especulações para 2016 já começaram. Pelas redes sociais, pesquisas informais apontam os nomes dos principais possíveis candidatos à sucessão do prefeito de Rio Verde, Juraci Martins. A cidade tem grandes nomes políticos e muita gente que não tem medo de arriscar. Enquanto critica, a oposição aproveita que está fora de todas as esferas – não tem ninguém na Assembleia, nem na Câmara dos Deputados e, no Legislativo municipal, quem comanda também é da base. Por outro lado, o Executivo rio-verdense passa por um período de desgastes, com obras inacabadas, outras tantas apenas no papel, e várias promessas. Mas, tem como força a vitória dos dois deputados que venceram nas últimas eleições, para estadual e federal. Nesta edição, confira o que dizem os nomes mais cotados até o momento para 2016. Entenda também como funciona a vacinação contra o HPV. A campanha nacional de imunização teve início na última semana. O alerta é para que pais e responsáveis orientem as meninas sobre a importância da vacinação no combate ao câncer de colo uterino. No ano passado, as reações adversas causam preocupação e muita gente deixou de buscar a segunda dose. O médico ginecologista Victor Reges Nunes Teixeira explica que todas as etapas devem ser seguidas para garantir a imunização. Ainda segundo ele, a vacina não elimina a necessidade de realização dos exames preventivos anuais. E os feirantes de Rio Verde que fornecem produtos de origem animal devem se adequar às mudanças exigidas pela Vigilância Sanitária. Agora, os fiscais vão intensificar as visitas às feiras e cobrar a origem, assim como a correta armazenagem dos produtos. A ideia é garantir maior segurança alimentar aos consumidores. Apesar da necessidade de adequação, alguns feirantes ainda estão resistentes à mudança. Por outro lado, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou que vai buscar meios de manter os trabalhadores em atividade, sem deixar de seguir as exigências sanitárias.

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têm a liberdade de definir o sistema de pagamento. Em Rio Verde, um recente caso de negativa de cartão de débito fez com que uma paciente pedisse indenização por danos morais, com a justificativa de omissão de socorro. Após sofrer um acidente de trânsito, a mulher foi encaminhada ao pronto-socorro da cidade e, na ausência de médico ortopedista, pediu para ser levada a uma clíni-

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A Universidade de Rio Verde (UniRV) foi condenada a pagar R$ 2 mil de indenização a um homem que teve seu nome divulgado em propaganda não autorizada. A instituição deve responder por prática ilegal, ao violar a imagem da pessoa. A UniRV publicou em seu site uma lista de alunos aprovados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas, por um erro, divulgou o nome de um estudante de outra instituição de ensino. O homem alegou que sofreu humilhações e foi chamado de mentiroso por pessoas que o conheciam.

Moradores das proximidades do antigo Colégio Cunha Bastos estão preocupados com a situação do prédio público abandonado. Conforme relatos, o local está com muito mato e

O prefeito Juraci Martins pode vir a cortar o Banco de Horas pago aos policiais. Já foram investidos mais de R$ 37 milhões, sendo que tal investimento deveria ser uma obrigação do estado. E para piorar ainda mais o cenário – e um fator que tem causado revolta da comunidade e dos representantes do município – dez policiais da cidade foram levados para Quirinópolis.

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acúmulo de sujeira. O pior: o prédio fica no Centro da cidade de Rio Verde. Com as chuvas, o medo é também que o antigo colégio tenha focos de mosquito da dengue.

+ Parece que agora vai! Conforme consta no termo de referência do edital de licitação da Área Verde, a empresa vencedora tem até 90 dias para colocar em funcionamento as 1.700 vagas destinadas ao estacionamento rotativo. Foram licitadas 3 mil. Inicialmente o sistema deve funcionar em caráter experimental.

) Até que a obra do Anel Viário - da BR-060 com a GO-174 – fique pronta, caminhões são vistos por várias ruas e avenidas da cidade, estragando o asfalto que não tem a mínima condição de suportar o peso destes veículos. Não é difícil topar com algum caminhão nas avenidas Presidente Vargas, Pauzanes e João Belo.

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( De acordo com o secretário de Saúde Francisco Barreto, em Rio Verde existe uma fila de espera de mais de 2.200 consultas oftalmológicas. Um grupo de Goiânia deverá se deslocar a Rio Verde para dar celeridade às cirurgias. Inclusive, algumas já estão programadas e boa parte delas precisará ser realizada na capital.

Onze conselhos que muitos jovens não vão querer ouvir Guy Kawasaki

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o momento em que escrevo isto, acabo de passar dos 60 anos e gostaria de compartilhar alguns conselhos baseados nos - pelo menos - trinta e poucos anos de vida que tenho a mais que você. Não espero que acredite em tudo que digo. Quando eu tinha 22 anos, não costumava ouvir alguém tão velho também. Mas talvez algumas dessas ideias façam sentido para você. A primeira delas: desafie o conhecido e abrace o desconhecido. Aceitar o que é conhecido e resistir ao que não é pode ser considerado um erro. Você deveria fazer exatamente o contrário, ou seja, desafiar o que é imposto e abraçar o desconhecido. Esse é o momento de arriscar, porque você tem menos a perder e mais a ganhar. Grandes coisas acontecem com as pessoas que questionam o status quo, questionam o que está pronto para ser usado por todo mundo. Seja diferente, vá além e arrisque enquanto ainda pode. Seja breve. Diferente do que acontece na escola, o trabalho é o lugar onde há poucos limites. Na minha carreira, eu posso contar quantas vezes recebi um email, apresentação ou um relatório que eram muito curtos. O tamanho ideal pa-

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No dia 18 deste mês está prevista uma manifestação preparada pelas entidades representativas do comércio rio-verdense. Empresário e demais pessoas estarão mobilizados na Avenida Presidente Vargas, de posse de uma pauta que será encaminhada ao governador Marconi Perillo.

ra tudo é quando se está “completo” - mais é menos e a técnica de “choque e pavor” não funciona nos negócios, nem na guerra. Eis as direções: e-mail - cinco frases; apresentações - dez slides em vinte minutos; relatórios - uma página. Conte histórias, faça demonstrações e use fotos. As pessoas mais encantadoras são aquelas que contam histórias e usam imagens para influenciar e persuadir os outros. Elas não menosprezam ou repreendem. Elas pintam uma imagem na cabeça das pessoas, seja por mídias sociais, e-mails, apresentações, ligações ou videoconferências. Existiu apenas um Steve Jobs, mas se você deseja ser como ele, aprenda a se comunicar utilizando esses artifícios. Outra dica, que para muitos talvez seja a de maior relevância, é não se preocupe com o seu primeiro emprego. Durante sua vida, você terá aproximadamente dez empregos. Seu primeiro não será o último, muito provavelmente. Seria ótimo se o seu primeiro emprego fosse no Google, mas a probabilidade é baixa. O único erro que você pode cometer é aceitar um emprego em um lugar onde não há nada para aprender, e se você não aprende nada, a culpa é provavelmente sua. Apenas trabalhe duro e pare de pensar

que pode conseguir o primeiro emprego perfeito. Apesar disso, vale viver o presente, mas trabalhando para o futuro. No dia seguinte em que você começar a trabalhar, ninguém vai se importar com fatores como a escola que você frequentou, suas notas, se você era capitão de futebol ou quem são seus pais. Tudo que importará é se você consegue entregar os resultados ou não. Então, trabalhe duro, de uma forma que até o seu chefe fique bem na fita. Isso porque, o trabalho não precisa ser bom apenas para você, para sua imagem pessoal. É preciso aprender que o importante também é fazer um trabalho que seja bom para a imagem do seu chefe. A teoria de que fazer com que ele se prejudique, para que você se saia bem, é falha. Fazer isso só vai mostrar que você é desleal e estúpido para o restante da empresa. Você deve querer que o seu chefe seja bem sucedido para, assim, crescer com ele. E não se esqueça de sempre continuar aprendendo. Aprender é um processo, não um evento. Então, você nunca para de aprender. Fica mais fácil aprender uma vez que você sai da escola, pois a relevância do que você aprende se torna mais óbvia. Quando você se gradua é que o verdadeiro

aprendizado começa. Essa dica pode parecer um pouco estranha, ou talvez desnecessária. Mas a questão é: não se case tão rápido. Eu me casei aos 32. Essa é a melhor idade. Até atingir essa faixa etária, talvez você não se conheça tão bem. Você também não sabe com quem está se casando. Não relativize o que é absoluto. Quando você era mais novo, era absolutamente errado mentir, trapacear ou roubar. Porém, ao entrar no mercado, você é tentado a relativizar essas atitudes. À medida em que amadurecer, você vai ver que o certo e errado tendem a mudar de “absoluto” para “relativo”. Isso é errado. Lembre-se: o que é certo sempre será certo, e o que é errado sempre será errado. Aproveite sua família e amigos antes que eles partam. Nada, nem dinheiro, poder ou fama pode trazer sua família e amigos de volta depois que eles partem. Você provavelmente acha agora que vai viver para sempre. Isso é natural. Mas considere que, apesar de você ser “imortal”, as pessoas ao seu redor não são. Um último conselho. Qua ndo era criança, você pensava que seus pais estavam sempre certos. Quando entrou na escola, passou a achar que eles estavam sempre errados. Após a faculdade, tornou-se menos radical e começou a entender que algumas vezes os pais acertam e outras, erram. E, então, acredite se quiser: você se tornou seus pais. Atrele sua jovem mente a isso.


Gabriela Guimarães

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arece cedo para a eleição de 2016 começar a ter prioridade nas discussões do povo rioverdense, mas, na avaliação do professor e cientista político Laudelino Nogueira Guimarães Júnior, ainda de forma tímida, os rio-verdenses já analisam o cenário para o ano que vem. "O povo de Rio Verde gosta muito de política e acompanha bastante as discussões", acredita. E as lideranças dos partidos têm se movimentado, mesmo que de maneira um tanto quanto discreta, visando a Prefeitura de Rio Verde. E nessa aparente calmaria, surgem os primeiros nomes que devem dar o tom da cena política em 2016. Em relação aos partidos, Laudelino acredita que hoje eles estão enfraquecidos: "As estruturas estão enfraquecidas. O que acontece é que os nomes têm mais peso que os partidos. Antes não era assim", lembra. Nas redes sociais, a aposta é nas pesquisas informais de opinião. Por lá, os nomes mais cotados são, na oposição, o do ex-deputado estadual Karlos Cabral (PT) e do peemedebista Paulo do Vale. Já na situação, fala-se do representante federal Heuler Cruvinel (PSD) e do recém-chegado à Assembleia, o deputado Lissauer Vieira. No cenário de especulações, outros nomes também ganham destaque. No grupo de prováveis pré-candidatos à Prefeitura de Rio Verde em 2016 estão figuras que têm representatividade no município, não necessariamente por disputas políticas. É o caso do presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior. Em uma breve análise da atual situação da política rioverdense, é fato que o prefeito Juraci Martins (PSD) não está em seus melhores momentos à frente do Executivo. Na avaliação de Laudelino Nogueira, esta situação reflete com mais evidência na figura do deputado Heuler Cruvinel. "Isso porque Heuler surgiu no momento em que Juraci tinha alta popularidade. À medida que o prefeito teve desgastes, em função de crises como obras paradas e tantas outras prometidas, isso chegou também ao Heuler. Embora hoje o deputado federal tenha luz própria e não dependa tanto do prefeito", analisa o professor. Já em relação ao deputado estadual Lissauer Vieira, as consequências são em menores escala, conforme acredita. "Ele está começando a trabalhar agora, pegou uma situação diferente do Heuler. Mas, é claro que os dois sentem um pouco o que sofre hoje a administração", destaca. Apesar disso, os dois nomes apoiados pelo prefeito nas últimas eleições saíram vitoriosos nas urnas em 2014: "Mas vejo que isso aconteceu não em função da aprovação da administração e, sim, do trabalho pessoal de cada um dos dois candidatos. Agora, em 2016, a coisa muda. As análises das pessoas serão outras", aposta o professor. Assim, para o ano que vem, cogita-se empresários, ex-vereadores, atuais vereadores. Mas a verdade é que, no topo da fila, existem naturalmente dois nomes principais, sendo: do deputado federal reeleito Heuler Cruvinel,

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seguido pelo estadual Lissauer Vieira. Mesmo não afirmando que serão pré-candidatos, nenhum dos nomes cogitados até o momento escondeu a intenção de concorrer ao Executivo municipal. A conversa é que há sim possibilidades, desde que seja a vontade do grupo político. Para Laudelino, o nome da base é Heuler Cruvinel. Apesar disso, segundo ele, nos bastidores a conversa é de que o preferido de Juraci Martins é o deputado estadual Lissauer Vieira. "É preferência declarada do prefeito, o que pode vir a criar uma crise política. Não diria rompimento, mas não deixamos de analisar essa hipótese. Pode ser um novo quadro político que se desenha." Laudelino diz ainda que, do lado do prefeito, a vereadora Maria José poderia ser uma excelente vice. Quanto à oposição, o professor avalia que Karlos Cabral está muito enfraquecido no atual momento. "Ele vem de derrota eleitoral. Se hoje o PT for ouvir a população, a escolha é pelo nome da vereadora Lúcia Batista. Ela é o destaque político do partido, tanto neste início de ano quanto ao longo de sua atuação", aposta Laudelino. Em relação ao PMDB, ele acredita que o partido já tem nome definido e, sem dúvida, é o de Paulo do Vale. "Se a oposição conseguir fazer um acordo político que una todos os interesses, passa a ter muita força e chance de vitória. Sem dúvida hoje Paulo do Vale tem estruturas financeira e política para 2016. Não desprezando outros nomes, mas acredito que Paulo e Lúcia Batista como vice seria uma chapa muito forte", afirma. Em respeito às especulações que levam ao nome do presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, o professor diz que o produtor rural tem vários serviços prestados e é respeitado em Rio Verde. "É um nome que tem de ser levado em consideração. E Baylão tem até outubro para decidir qual partido se filiar e, em seguida, se declarar candidato", comenta. O que eles dizem! Em análises individuais, as obras do governo federal executadas em Rio Verde dão bom peso político ao deputado federal Heuler Cruvinel. Aqui podem ser citadas a entrega de mais de duas mil unidades habitacionais às famílias carentes por meio do programa Minha Casa Minha Vida, a conquista das câmeras da Central de Videomonitoramento e outros benefícios que chegaram a Rio Verde e todo o Sudoeste por meio da representatividade política de Heuler Cruvinel na Câmara Federal. Ele é visto como o candidato natural da situação. De acordo com ele, a preocupação no momento é com o mandato como deputado federal. “Acabei de ser reeleito

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para o meu segundo mandato. Tenho ainda muitos projetos de obras e verbas que precisam chegar a Rio Verde e região Sudoeste. Somos ao todo 513 deputados federais e, mais uma vez, nossa cidade sai privilegiada por ter um filho seu na Câmara Federal”, considera Heuler Cruvinel. Para ele, é prematuro ventilar uma pré-candidatura à prefeito de Rio Verde. “Se as pesquisas, o resultado do meu trabalho e a comunidade apontarem que é o meu momento de ser candidato, na hora certa vamos analisar junto com nossos aliados e militância, por meio de pesquisas de popularidade e credibilidade dos possíveis postulantes do nosso grupo”, acredita o deputado federal. Heuler diz ainda que não existe outra opção se não a união da base e garante que o grupo vai caminhar unido em 2016.

Nas redes sociais, aposta é nas pesquisas informais “Enfim, vamos ter candidato a prefeito e, por vários fatores, dentre elas a certeza do serviço prestado à comunidade, tenho certeza que vamos eleger e sair vitoriosos, assim como nas eleições de 2014”, lembra. Ele diz ainda que, independentemente de qualquer escolha, é um soldado do partido e hoje trabalha para fortalecer ainda mais o grupo e deixá-lo ainda mais homogêneo. “Apesar de dizerem que sou o líder natural do partido, não serei candidato de mim mesmo, mas me coloco como sempre à disposição do grupo”, finalizou. Também da situação, o deputado estadual Lissauer Vieira se posiciona quanto às especulações que envolvem seu nome para 2016. “Temos um grupo político que é liderado pelo prefeito Juraci Martins, a quem devo total fidelidade política. Ele, sem dúvida, é nosso maior líder e somos um grupo forte e unido, que tem prefeito e dois deputados, então, é importante permanecermos unidos”, reforça o também empresário e produtor rural. Na opinião do deputado estadual, a sucessão ao prefeito Juraci Martins passa, sim, pela preferência e, com isso, na fila o deputado federal Heuler Cruvinel está na frente. “Ele tem todas as condições e prerrogativas para ser o candidato da base. Mas temos um grupo político desprendido de vaidades pessoais. Ficaremos com o que for melhor para a população. Não sou eu, nem Heuler, nem Juraci que vamos decidir isso. É o povo”,

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afirma Lissauer Vieira. O deputado critica as pesquisas informais, a exemplo das que têm sido feitas por meio das redes sociais. Conforme diz, se tais formas de levantamento de popularidade e credibilidade valessem nas urnas, ele hoje não seria deputado estadual. “Não podemos nem dar repercussão a isso, pois tem credibilidade menos zero, ou seja, negativa. Na minha pré-campanha e até na campanha falavam que eu não ganharia. E olha só no que deu”, diz o deputado estadual eleito. Lissauer também acredita na força política do grupo da situação e diz que em 2016 vão chegar com força e condições reais de vitória. “Mas, agora, estou focado no meu mandato, que é na Assembleia. Tenho essa grande responsabilidade hoje, que é a de atender às várias lideranças dos municípios. Só se colhe resultados com muito trabalho e serviços prestados com qualidade. Então, no momento, nosso objetivo e nossa vontade é essa”, garante. Oposição Em 2016, a oposição sem dúvida alguma irá estruturar o discurso com base nas metas não cumpridas pelo prefeito Juraci Martins e o grupo político do líder do Executivo. A lista não é das mais enxu-

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tas, mas podemos simplificar com as inúmeras obras inacabadas, a ausência de creches e o modelo de administração tido como arcaico pelos críticos políticos. Nas especulações, o petista Karlos Cabral deve ser candidato a prefeito por Rio Verde no ano que vem. Porém, o seu adversário – além de Heuler Cruvinel – pode vir a ser o médico e ex-secretário de Saúde Paulo do Vale. Assim, a aliança entre PT e PMDB é vista como pouco provável no cenário político de 2016. Nas últimas eleições, Paulo do Vale foi candidato a deputado federal, mas saiu derrotado, mesmo com os mais de 40 mil votos que recebeu. Em entrevista, ele disse apenas que a única coisa que se tem feito no momento é constituir a provisória do PMDB. “Vamos ter candidato, mas ainda não se tem nomes definidos. Fico feliz em saber que a população confia em mim e reconhece o meu trabalho, me colocando em destaque nas discussões sobre 2016. Mas, isso só será definido mais pra frente”, diz Paulo do Vale. Ele completa dizendo ainda que a coligação do PMDB em 2014 vai ser mantida, com partidos a exemplo do Solidariedade e DEM. Sem filiação partidária, o presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, po-

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de ser a escolha dos peemedebistas que não apoiarão o nome de Paulo do Vale em 2016. Baylão é uma pessoa respeitada e admirada no município, principalmente pelas constantes lutas em prol dos produtores rurais. Ele é visto como o fato novo para o ano que vem e, em entrevista ao Tribuna do Sudoeste, afirmou que pode vir – no futuro - a pensar na política partidária. Ele destaca que há quatro anos foi eleito presidente do Sindicato Rural de Rio Verde e, a partir deste momento, assumiu um compromisso com cada um dos produtores rurais do município. “Por isso, meu dever agora é orientar, informar e representar os produtores, cuidando dos interesses e prestando serviços à classe de forma eficiente. Sou um homem de palavra e o momento agora é a luta pelos produtores rurais. Gosto de política, sou neto e filho de político, nasci em Rio Verde e amo essa cidade. Quem sabe, em um futuro, se for pra ajudar a população eu possa vir a pensar na política partidária” considerou o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde. Nossa reportagem tentou contato com o ex-deputado estadual Karlos Cabral (PT). Mas, até o fechamento da edição, não obtivemos retorno do petista.


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eirantes de Rio Verde terão de se adequar às exigências em relação à venda de produtos de origem animal. De acordo com a Vigilância Sanitária, as mudanças vieram para atender demandas apresentadas pela própria sociedade, por meio de denúncias e cobranças de melhorias. Desde o dia 14 de fevereiro venceu o prazo de adequação dado aos feirantes e, agora, as fiscalizações terão início. De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária, João Batista Pedrosa, as adequações são uma consequência do crescimento das feiras. "Temos de entender que aumentaram as reclamações porque as feiras também aumentaram, ou seja, elas acontecem de terça a domingo, em vários pontos da cidade. E temos de pensar sempre em melhorar a qualidade do produto que chega aos consumidores", justifica. O diretor comenta que os feirantes passaram por palestras ministradas pelos fiscais da Vigilância Sanitária e cada um deles foi visitado para compreender como as barracas devem funcionar a partir de agora. "Demos as orientações em um primeiro momento e, por último, entregamos as intimações que formalizam os pedidos de regularização. Eles têm conhecimento dos prazos que precisavam para se adequar", afirma Pedrosa. Nem todos os feirantes apresentaram resistência às mudanças, conforme explica o diretor. Pedrosa comenta que, em todos os ramos, há pessoas que se negam à seguir algumas determinações: “Mas, por outro lado, teve muito feirante que, inclusive, achou

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uma boa medida. Alguns já vinham melhorando mesmo antes de a vigilância cobrar, já estavam querendo dar mais segurança aos consumidores.” Segundo explica, as fiscalizações ainda não tiveram início por questões técnico-administrativas. Mas como o prazo já venceu, Pedrosa afirma que a qualquer momento a fiscalização pode começar. “Podemos fazer autos de infração e apreender os produtos que não estiverem sendo comercializados da maneira adequada. Multas também podem ser lavradas”, completa. Assim, a Vigilância Sanitária esclarece os produtos de origem animal não foram proibidos de serem vendidos na feira, apenas agora terão de comprovar a origem destes alimentos, garantir que esteja nas condições ideais e armazenamento e outras exigências. “Por exemplo, queremos saber se o frango foi abatido em um local que tenha inspeção, nas condições adequadas para tal. E vai além do produ-

to, está também nas demais condições de higiene dos feirantes. Vamos fiscalizar se as barracas estão limpas, se é feita a correta limpeza das mãos para manusear os alimentos”, considera. Com isso, Pedrosa acredita que os consumidores terão uma garantia maior da procedência dos produtos vendidos nas feiras livres de Rio Verde. “Foi também uma exigência do Ministério Público, que pediu que a legislação fosse cumprida. O consumidor tem direito aos alimentos que tenham o mínimo de origem e segurança alimentar, como é feita também em supermercados, açougues e lanchonetes”, diz o diretor da Vigilância Sanitária. Ele confirma ainda que parte das denúncias são feitas também pelo comércio legalizado e acredita que a medida é também uma questão de justiça social. “Como que um comerciante tem de cumprir todas as regras da Vigilância Sanitária e, por outro lado, o feirante não precisaria cumprir nenhuma delas? Então, essas medidas são de suma importância”, reforça. O diretor considera que a quantidade de denúncias não resulta em dados preocupantes, mas garante que, mesmo se houvesse uma única queixa, a Vigilância Sanitária precisaria agir a favor dos consumidores. “Não são muitas reclamações, mas são frequentes. Algumas pessoas tem a ideia de que feira livre pode ser feita de qualquer forma e ninguém vai fiscalizar. Mas não é assim! Inclusive nossos fiscais já foram agredidos por feirantes que não aceitavam a fiscalização, e não é bem por ai. Temos de fazer o nosso trabalho”, lembra.

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Mudança de atividade O secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, James Borges, explica que as exigências não são novidade aos feirantes. “Há mais de três anos que eles vem sendo informados das mudanças e da necessidade de se adequar. Alguns já haviam procurado a Secretaria para ter mais informações. Mas, o que temos percebido é que muitos vão optar por migrar para outras atividades dentro da feira, porque já disseram que não vão ter condi-

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ções de se adequar”, afirma. Borges garante que a Secretaria está empenhada em fornecer a estrutura de trabalho necessária aos feirantes. Segundo ele, está sendo discutida a possibilidade de a pasta construir um abatedouro de frango para auxiliar os feirantes. “São cerca de 800 pessoas que trabalham de terça a domingo, ou seja, praticamente todos os dias da semana. Agora em relação aos que oferecem produtos de origem animal, são cerca de 70 feirantes”, completa o secretário.

Ele antecipa, ainda, que tem sido feitas reuniões para definir as localizações das feiras. “Algumas vão mudar de endereço, queremos tirar das vias urbanas e colocar nos terminais. A feira do Setor Morada do Sol acredito que não voltará para a praça que foi reformada.” Questionado sobre as medidas adotadas pela Vigilância Sanitária, Borges acredita que os consumidores terão mais segurança em relação aos produtos que estarão nas feiras. “Quem ganha são os consumidores”, afirma.


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Gabriela Guimarães

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eve início no último dia 3 a campanha de vacinação contra o HPV em Rio Verde. Meninas com idade entre 9 e 13 anos serão imunizadas com a primeira dose da vacina. É também uma oportunidade para o público-alvo da campanha que não procurou os postos de saúde em 2014. Neste ano, uma das metas do município de Rio Verde é resgatar a vacinação em garotas que não receberam a segunda dose no ano passado. Conforme explica a coor-

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denadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Rio Verde, Patrice Cristine Guimarães, a mídia dada às reações adversas da vacinação contra o HPV atrapalhou as previsões de imunização. “No ano passado, quando começaram a circular as notícias de reações adversas, muitos pais não permitiram que as filhas tivessem a segunda dose. Em 2014, na primeira dose atingimos 100% do público-alvo, já na segunda foi menos de 50%”, lembra. A coordenadora explica que as equipes de enfermagem das salas de vacina das

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unidades de saúde de Rio Verde passaram por treinamento específico para a campanha. Segundo afirma, ainda em relação às reações adversas, todos os casos foram analisados pelo Estado. “Nenhuma das meninas tiveram sequelas. Vale destacar que essas reações são esperadas, que estão dentro do informe técnico da vacina, que pode ocorrer principalmente por conta do medo que as meninas têm da vacinação. Mas não tem nada de grave”, esclarece Patrice. A primeira dose da vacina acontece quando as pacien-

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tes procuram a unidade de saúde, já a segunda dose é feita seis meses após a primeira. “E por isso é importante manter o controle do cartão de vacinação, pois a terceira e última dose acontece após 60 meses da primeira, ou seja, depois de cinco anos.” Neste ano, a novidade é que um novo grupo de mulheres foi incluído na campanha. “São as que estão vivendo com o HIV. Assim, as que possuem entre 14 e 26 anos podem se vacinar, desde que tenham uma prescrição médica”, esclarece. Conforme explica a coor-

denadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Rio Verde, o objetivo da campanha nacional de vacinação contra o HPV é reduzir os casos de mortes por câncer de colo uterino. “As campanhas nas escolas da cidade ainda não começaram, porque estamos aguardando somente as unidades de ensino distribuírem o termo de recusa, caso os pais não queiram que as filhas sejam vacinadas. Agora nos casos em que os responsáveis permitem a vacinação, eles devem encaminhar o cartão de vacina”, lembra a coordenadora.

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Ela destaca que os pais e responsáveis têm papel fundamental na conscientização das crianças. “Eles precisam estar conscientes da importância da vacina, precisam passar segurança às filhas. Todos os urologistas indicam, é segura assim como a de Hepatite B e tantas outras. Inclusive, alguns profissionais de hoje nem mesmo conhecem o sarampo, porque a vacina veio e reduziu os casos da doença. Então, no caso da HPV, os resultados também serão vistos a longo prazo, daqui uns 30 anos”, considera Patrice.

ENTREVISTA – VICTOR REGES NUNES TEIXEIRA

“HPV é causa de 90% dos casos de câncer de colo de útero” As doses da vacina contra o HPV protegem contra vários tipos de vírus, dentre eles os mais comuns em casos de câncer de colo de útero. A campanha nacional é vista como o maior investimento do Brasil em uma vacina contra o câncer. Em entrevista, o médico ginecologista Victor Reges Nunes Teixeira destaca a importância de o público-alvo receber as três doses da vacina e reforça ainda a necessidade de realização anual do preventivo. Confira na íntegra: Tribuna do Sudoeste – Para começar, o que é o HPV? Victor Reges Nunes Teixeira – O HPV, chamado de Papiloma Vírus Humano, é um dos vírus mais comuns transmitidos sexualmente. Porém, vale dizer que ele pode ser pego sem a transmissão sexual, tanto que existem pacientes virgens que apresentam o HPV. Ou seja, não precisa haver a penetração de fato. Às vezes é apenas uma lesão por fora, que entra em contato com os órgãos genitais. E nem a camisinha protege 100% contra o HPV. Ela é, sim, utilizada na prevenção, não só do HPV como também de outras doenças sexualmente transmissíveis. Mas a camisinha não é 100% segura porque, às vezes, a pessoa apresenta uma lesão na parte dos pelos, por exemplo, que pode entrar em contato com o sistema genital e ser transmitido. Por que a vacina contra o HPV é

dividida em três doses? Assim como outras vacinas, ela é feita com o vírus que chamamos de atenuado. Então, o organismo com uma única dose não consegue produzir anticorpos suficientes para combater o vírus. É necessário mais doses para que o sistema imunológico, principalmente da criança, produza esses anticorpos contra o vírus. A vacina é muito importante para este público-alvo da campanha, porque é justamente entre os 9 e 13 anos a época em que a criança apresenta um boom imunológico. E por que a vacinação é feita apenas nas meninas? O correto seria para os dois, meninos e meninas. Porém, o governo preconiza mais o sexo feminino porque o HPV na mulher é a causa de 90% dos casos de câncer de colo de útero. Já no homem, para desenvolver um câncer, a porcentagem é de 0,5% a 1%, sendo de câncer de pênis e testicular. Então, é muito mais frequente na mulher do que no homem. As reações adversas são previstas? Quando elas se tornam preocupantes? As reações são pertinentes a quase todas as vacinas, como dores de cabeça, febre, dores no corpo. São raros os casos que levam à convulsão. É muito importante tomar todas as doses da vacina contra o HPV para garantir a

eficácia. Uma medida principal e muito importante é a prevenção primária à doença, ou seja, não deixar que o indivÍduo entre em contato com o HPV, por isso da vacinação. Mas, uma vez entrando em contato com o HPV, pode ser que algum dia ele se desenvolva no organismo e apareça. Normalmente, aparece em gestantes, pessoas com baixa imunidade e pacientes com HIV. Quais são os sintomas do HPV? Existem vários tipos de HPV, mas os de números 6 e 11 são os mais comuns, que levam a verrugas, sendo elas genitais, orais, na pele e também anal. É muito frequente, sendo que cerca de 70% da população feminina entra em contato com o vírus. Em quanto tempo pode haver uma evolução para o câncer de colo uterino? Depende muito, mas há estudos que mostram uma média de 10 anos para evoluir para o câncer. Mas, dependendo do caso, pode ser uma evolução rápida. Por isso é importante a prevenção, que é feita anualmente nas mulheres. A vacinação não pode excluir o preventivo, mesmo que essas meninas vacinaram com 11 anos, por exemplo, elas devem ainda seguir o mesmo protocolo de preventivo, que é assim que iniciar a relação sexual fazer a consulta ginecológica e o preventivo.


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Gabriela Guimarães

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a manhã de segunda-feira, 2 de março, foi inaugurada a Clínica Escola de Odontologia, da Universidade de Rio Verde (UniRV). Foram investidos mais de R$ 500 mil na obra, que conta com 34 consultórios odontológicos. Os atendimentos no local já tiveram início na última semana, sendo que a expectativa é atender cerca de 200 pacientes diariamente, de forma gratuita. A Clínica Escola de Odontologia está localizada na Avenida Presidente Vargas, no Bairro Jardim Goiás. A estrutura do prédio conta ainda com duas salas de aula; uma de professor; recepção para pacientes e quatro salas de raio-X. A Clínica tem também uma central de esterilização, nove banheiros e quatro lavadoras ultrassônicas automáticas. Durante a solenidade de inauguração, estiveram presentes o reitor da UniRV, Sebastião Lázaro Pereira; a vice-reitora Maria Flavina das Graças Costa; assim como professores e alunos de Odontologia da instituição de ensino. O deputado federal Heuler Cruvinel, a secretária de Educação, Diones Rosária Pereira Lopes, secretários e vereadores municipais também marcaram presença. De acordo com o reitor Sebastião Lázaro Pereira, a Clínica Escola de Odontologia

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será de grande importância, não apenas para os acadêmicos, como também para toda a comunidade, que poderá se beneficiar dos serviços de saúde bucal oferecidos. “Serão ofertados atendimentos de baixa e média complexidade, sendo custo zero ou a baixo custo”, esclarece o reitor.

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Ele reforça que a Clínica Escola conta com estrutura moderna e equipamentos de última geração, que darão uma grande contribuição ao conhecimento prático dos alunos de Odontologia. “Todos os trabalhos serão feitos pelos acadêmicos, sob orientação e supervisão dos professores da

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UniRV”, destaca Pereira. Também presente na inauguração, o diretor da faculdade de Odontologia, Daniel de Albuquerque Pinheiro, destacou que a Clínica Escola vai possibilitar a transmissão de conhecimentos aos estudantes. “Assim, a partir do 5º período, eles já

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passarão a ter aulas práticas no local. Isso sem contar que esse trabalho vai resultar em uma melhoria na qualidade de vida dos moradores de Rio Verde”, ressalta Pinheiro. Em discurso, o deputado federal Heuler Cruvinel disse que é um orgulho ter estudado na UniRV e completou

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ainda que a Clínica Escola de Odontologia é o resultado da boa gestão feita pelo reitor Sebastião Lázaro Pereira: “Com toda certeza, a estrutura vai servir de referência para outras instituições de ensino e tem muito a agregar ao curso de Odontologia, que é hoje ofertado em Rio Verde.”


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Eduardo Sartorato e Marcione Barreira

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e tempos em tempos, o assunto da possível candidatura de uma liderança política goiana à presidência da República ganha espaço nas rodas de conversas entre políticos locais. Quase todas as tentativas, sonhos e/ou projetos, porém, não chegam nem mesmo ultrapassar o primeiro dia do ano eleitoral. Atualmente, duas lideranças goianas voltam a ser comentadas como possíveis candidatos a construírem um projeto nacional para a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2018 – o governador Marconi Perillo (PSDB) e o senador Ronaldo Caiado (DEM). Junto com suas intenções, perguntas surgem e pedem respostas. A principal delas, a seguinte: por que Goiás nunca teve um candidato viável e o que o postulante precisa fazer para chegar lá? Analistas ouvidos pela Tribuna apontam várias dificuldades, desde a falta de importância política do Estado, como a concorrência externa. “A dificuldade maior é a desimportância do Estado. Goiás nunca fez um presidente da República. O Centro-Oeste é desimportante”, diz o preofessor de jornalismo da Universidade Federal de Goiás e analista político Luís Signates. O cientista político Itami Campos vai na mesma linha: “O CentroOeste praticamente não existe. Tem candidato que representa o Nordeste, outro o Sudeste, ninguém fala que representa o Centro-Oeste. Falta representação”, defende. Apesar disso, os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já tiveram presidentes da República em épocas diferentes. Eurico Gaspar Dutra, que foi eleito presidente logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, nasceu em Cuiabá. Ele administrou o país logo após a ditadura de Getúlio Vargas, o chamado Estado Novo. Na década de 60, Jânio Quadros, outro político nascido no Centro-Oeste, foi eleito presidente. Quadros nasceu em Campo Grande, atual ca-

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pital do Mato Grosso do Sul, quando a cidade ainda fazia parte do Mato Grosso. Dutra e Jânio, porém, têm algo em comum – nenhum dos dois focou a política local para ganhar visibilidade nacional. Enquanto o primeiro ganhou destaque por meio de sua carreira militar, o segundo cresceu em Curitiba e deu seus primeiros passos políticos já em São Paulo. Desta forma, o principal ingrediente na receita para se criar um presidente goiano é buscar representatividade nacional. A principal dificuldade é, claro, ganhar espaço político no meio de tanta concorrência. É este quesito que tentará trabalhar Marconi Perillo nos próximos anos para viabilizar o seu tão sonhado “voo nacional”. Apesar de já ter sido deputado federal e senador – vice-presidente do Senado durante dois anos – o governador ainda precisa ganhar mais terreno político nacional para visualizar um grande projeto político, como o de ser candidato a presidente. Para isso, Marconi quer dar visibilidade nacional para ações administrativas, como a reforma administrativa que reduziu a máquina e projetos como o “Goiás sem Fronteiras”, que deve ser implementado nos próximos meses aos moldes do “Ciências sem Fronteiras” do governo federal. O cientista político Robinson de Sá Almeida vê que a trajetória política nacional de Marconi é possível, porém bastante difícil. “Há grandes dificuldades para um eventual projeto do Marconi. Em primeiro lugar ele não deixa de ter pontos fracos na gestão. Ele continua tendo dificuldades aqui no Estado. 2015 não será fácil, a reforma administrativa talvez não dê resultado esperado em função disso”, visualiza. No campo político, Marconi terá também dificuldades para pavimentar uma candidatura à presidência da República dentro do PSDB. Isso porque a cúpula nacional do partido é, majoritariamente, paulista e abre pouco espaço para lideranças de fora do Estado. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi uma exceção. Depois de muito lu-

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Iris, Maguito e Marconi já tentaram voo nacional A história recente da política goiana mostra que algumas lideranças já tentaram, ou mesmo especularam, concorrer à presidência da República, mas não conseguiram sucesso nas articulações internas. O ex-governador Iris Rezende (PMDB), por exemplo, foi um dos que tentaram o voo nacional na década de 80. Foi uma década em que o peemedebista estava em alta nacionalmente. Iris deixou o governo de Goiás em fevereiro de 1986 para assumir o ministério da Agricultura. Dentre as políticas adotadas, Iris adotou estímulos para a produção, como o aumento do crédito rural para o campo. O plano deu certo, o que rendeu ao goiano o título de “ministro das supersafras”. Em 1989, Iris Rezende estava com a moral em alta e atuou para ser o candidato do PMDB à presidência da República. O episódio ficou marcado, na política goiana, como o principal fator no rompimento entre Iris e o então governador do Estado Henrique Santillo. Isso porque Santillo não apoiou a postula-

tar para ganhar espaço interno, Aécio conseguiu ser candidato no ano passado, depois de três derrotas de candidatos paulistas. O bom desempenho do mineiro ainda coloca outro obstáculo para Marconi – além de derrotar os políticos de São Paulo, o goiano terá

ção de Iris internamente no partido, preferindo a candidatura do então presidente da Câmara dos Deputados Ulysses Guimarães. A falta do apoio de Santillo não foi determinante para Iris não conseguir a indicação, mas pesou contra o goiano. Ulysses foi o candidato, mas teve um desempenho fraco, para o tamanho do PMDB na época – ficou em sétimo lugar com pouco mais de 3,2 milhões de votos. O ex-governador Maguito Vilela (PMDB) também sonhou com o voo nacional rumo ao Palácio do Planalto em 1998, quando deixou o governo para ser candidato ao Senado. Turbinado com o dado que o punha como o “governador mais bem avaliado do Brasil”, vários aliados de primeira hora o estimularam para tentar, via diretório nacional, uma candidatura à presidência. O plano, porém, não superou as fronteiras de Goiás. Nacionalmente, o PMDB já estava bem alinhado ao governo Fernando Henrique Cardoso e apoiou informalmente a sua reeleição. Em 2006, no final de seu mandato no Senado,

que conseguir superar Aécio, que desde o fim do pleito de 2014 já é um nome forte para 2018. “A única chance que eu enxergo para o Marconi é se Lula for candidato. Aécio e Serra poderiam abrir mão fugindo de uma possível derrota e abriria espaço para Marconi. Poderia acontecer o

Maguito foi cogitado, novamente, para ser candidato a um cargo nacional. A ideia era ser o nome do PMDB para a vice do presidente Lula, que disputou a reeleição. Ao contrário de 1998, desta vez o projeto chegou até Brasília, com um grupo de petistas animados com a possibilidade do partido aliado fazer parte da chapa majoritária em substituição ao empresário José Alencar, do modesto PRB. Com o desenrolar das articulações, o PMDB não conseguiu afunilar um nome, havia vários postulantes, o que contribuiu para a permanência de Alencar no cargo. Neste ano, o governador Marconi Perillo, finalizando o seu segundo governo, também tentou se viabilizar para uma disputa nacional. A possibilidade viria no caso das principais lideranças do PSDB – leia-se o atual senador Aécio Neves e o atual governador de São Paulo Geraldo Alckmin – desistissem da candidatura devido a aprovação alta do governo Lula na oportunidade. Alckmin, porém, levou a frente o seu projeto, inviabilizando o goiano.

mesmo que aconteceu em 1998, ser o fator surpresa”, analisa Luís Signates. Ex-candidato Diferentemente de Marconi, o senador Ronaldo Caiado tem uma atuação maior na política nacional. Foi único goiano a concorrer à presi-

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dência da República, em 1989, pelo modesto PSD (que não tem relação com o atual PSD). Na época, era presidente da União Democrática Ruralista (UDR). Ficou em décimo lugar (entre 22 candidatos), com quase meio milhão de votos em todo o país. Após disso, Caiado teve cinco mandatos de deputado federal, com destacada performance, principalmente, a partir de 2003, ao fazer oposição ao governo Lula. Foi líder da minoria na Câmara, por diversas vezes, ganhando destaque na mídia nacional. Em 2014, Caiado deu um passo a frente em sua carreira política ao ser eleito senador. Desde a vitória nas urnas, o deputado intensificou sua oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Tal posicionamento está lhe dando cada vez mais exposição nacional, dividindo só holofotes da casa alta do Congresso com o senador Aécio Neves. Muitos acreditam que Caiado pode estar “exagerando na dose”, mas de qualquer forma a posição que o democrata está marcando em Brasília, sem dúvida, poderá que render espaço para uma candidatura nacional daqui a três anos e meio. Os especialistas também veem com dificuldades uma possível candidatura viável de Caiado. “Não acredito que o Ronaldo Caiado seja um candidato forte. Ele é um candidato que representa dois setores apenas. Os setores agropecuaristas e dos médicos. É um candidato de muita violência. O discurso pode não funcionar”, vê Signates. Outra dificuldade será a fragilidade de seu partido, que diminuiu muito de tamanho na última década e pode sofrer mais desfalques com a criação de novos partidos. “Caiado não tem partido, é um partido sem força”, resume Itami Campos.

Aliados políticos veem dificuldades para Perillo A questão de deixar a política local e migrar para o cenário nacional com força para ser candidato viável à presidência da República é um caminho pra lá de espinhoso, até mesmo na opinião de aliados políticos do governador Marconi Perillo e do senador Ronaldo Caiado. Sobre a questão de vencer a queda de braço com a cúpula paulista, por exemplo, o presidente regional do PSDB Paulo de Jesus tenta elaborar uma receita. “É difícil. Somente com uma ação política e uma comunicação política muito grande”, avalia. Mesmo assim, o tucano vê que a “capacidade política e gestora de Marconi” não

podem ser desprezadas. A deputada Magda Mofatto (PR) vê a possível mudança de partido de Marconi como uma saída para ser candidato à presidência. “Vejo que é grande a chance de Marconi ser candidato, apesar de que dentro do PSDB eu vejo poucas chances”, analisa. Mas, caso Marconi mude de partido, a ação também não significaria perder força? “Tenho certeza de que não vai ser difícil conseguir apoios. Os aliados de hoje podem continuar com ele em outro partido”, defende. Tucanos, porém, discordam que Marconi possam mudar de partido para viabilizar seu projeto nacional. “Eu

não acredito. Não é o pensamento. É difícil. Ele é muito ligado ao PSDB. Mesmo que o Marconi não seja candidato, vejo uma grande chance de o PSDB ganhar as próximas eleições. Com isso o Marconi vai ganhar mais destaque ainda com algum ministério. Vai acontecer naturalmente”, vê o deputado federal Fábio Sousa. O vereador Thiago Albernaz (PSDB) também refuta a ideia: “Marconi é tucano, é partidário. Só sai sendo candidato pelo PSDB”. Motivação Apesar das dificuldades de espaço político e partido nacionalmente pequeno, prefeito do DEM em Goiás acreditam

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que é possível que o senador Ronaldo Caiado possa disputar a presidência da República. “Ronaldo Caiado terá que costurar. Mas a história dele

vai ser levada em consideração. O DEM é um partido pequeno, mas o Ronaldo Caiado é competente, integro tem um passado sem mancha”, defen-

de o prefeito de Quirinópolis, Odair Rezende (DEM). O prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio de Rezende (DEM), vê que a forma contundente de fazer política e críticas ao governo federal é algo que lhe dá destaque, mas também pode ser 'uma faca de dois gumes'. “Ronaldo está fazendo o papel dele de oposição. Conta pontos positivos e negativos. Da mesma forma que tem gente que gosta, tem gente que não gosta”, vê. E sobre a possibilidade da candidatura de Caiado: “É um nome importante, mas tem que haver aglutinação partidária. Tem que mostrar o trabalho. Hoje com as redes sociais é bastante favorável”.


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isando discutir a falta de segurança que vem tirando o sono dos produtores goianos, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, se reuniu no último dia 5 com o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Joaquim Mesquita. O encontro foi realizado na sede da Federação e contou com a presença de aproximadamente 150 produtores rurais, assim como os comandos regionais da Polícia Militar e delegacias regionais da Polícia Civil de Goiás.

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presentando o governo estadual, além de Mesquita também compareceram o superintendente da Polícia Civil, Odair José Soares, e o gerente de Planejamento Operacional da entidade, Reinaldo Koshiyana.

Objetivo foi gerar proximidade entre polícias e produtores O objetivo principal do evento foi o de proporcionar uma proximidade maior entre as polícias goianas e os produtores rurais. Para isso, a Faeg e o Senar Goiás, em parceria com a secretaria, fizeram o lançamento da Cartilha de Segurança Rural. No documento estão presentes as principais orientações de segurança para quem vive no campo. Além disso, contém também os contatos das 17 delegacias regionais da Polícia Civil, 18 comandos regionais da Polí-

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cia Militar e dos mais de 130 sindicatos rurais. A reunião foi agendada depois que um número grande de roubos e furtos foi registrado nas áreas rurais do estado. Durante o encontro, também foi apresentada a estrutura de segurança formada pelo Grupo de Repres-

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são a Crimes Rurais e de Divisas, pelo Comando de Operações de Divisas (COD), pela Patrulha Rural e pelos Grupos Especiais de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Gepatri). Para falar sobre a situação de cada região, presidentes de Sindicatos Rurais (SRs) e produto-

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res foram convidados. Representando os agropecuaristas também estarão presentes o vice-presidente da Faeg, Bartolomeu Braz Pereira e Arthur Toledo, consultor do Sistema Faeg, indicado para presidir a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Já re-

Alguns produtores presentes à reunião compartilharam experiências pessoais. Foi o caso do produtor de Cristalina, Alécio Maróstica, que foi sequestrado enquanto sua propriedade era roubada. “Eu sou a pessoa nesse auditório que mais torce para que essa ação conjunta dê certo, mas sou também a que menos acredita nisso. Quero parabenizar a Faeg e a secretaria de Segurança, mas acho que é preciso modificar a legislação, antes de tudo”, afirmou. O produtor rural de Rio Verde Ederaldo Brucceli foi vítima de furto no mês de outubro passado. Da propriedade, que fica na região São Thomaz, os ladrões levaram 48 toneladas de cloreto de potássio que estavam armazenados em um local distante da sede da fazenda. Se-

gundo o produtor, graças à rápida ação da polícia, depois da realização do boletim de ocorrência, o adubo foi encontrado, após 72 horas. “Logo que percebemos o ocorrido, já comunicamos a polícia, fizemos todo o registro e eles começaram o patrulhamento, todo o material foi encontrado no município de Santa Helena em caminhões e a quadrilha foi presa”, contou o produtor. Em janeiro deste ano, uma quadrilha com 12 pessoas foi presa pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri), de Rio Verde. O grupo agia na região Sudoeste do Estado, com foco principal nas cidades de Rio Verde, Caiapônia e Montividiu, além de Iporá, no Centro Goiano. De acordo com a Polícia Civil, em um ano o grupo chegou a roubar duas mil cabeças de gado, além de defensivos agrícolas e maquinário. Na última terça, 3, João Barbosa da Silva, 35 anos, conhecido como João do Porco, foi apresentado na Delegacia Estadual de Homicídios (DIH). Ele é suspeito de integrar uma quadrilha especializada em roubo a propriedade rurais, sempre com uso de violência. Além da parte patrimonial, eles cometiam violência física e sexual com as vítimas. Um dos casos foi registrado em Caldas Novas e as investigações duraram sete meses.


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