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Emplacamento de máquinas agrícolas preocupa produtores

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cuária de corte tem segurado o equilíbrio das exportações brasileiras”, afirma. Ainda segundo Schreiner, a pecuária tem avançado em tecnologia e produtividade, fazendo o uso do mesmo espaço e dos mesmos recursos naturais de anos atrás.

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deputado estadual Lissauer Vieira (PSD) cobrou durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa a reparação do Anel Viário Paulo Campos. “É época de colheita e plantio do Sudoeste goiano. Nesse período, o fluxo de caminhões com grãos e máquinas aumentam consideravelmente nas rodovias da região. E o Anel Viário que liga as rodovias GO 174 com a BR 060 é um dos trechos mais movimentados, entretanto, as condições do asfalto estão trazendo transtornos aos motoristas e causando prejuízos”, argumenta o deputado.

Na última semana, um dos assuntos que foram amplamente discutidos em Rio Verde foi sobre o atraso no pagamento dos profissionais de enfermagem. Algumas pessoas da área alegam que entregaram os contratos há mais de cinco meses e, ainda assim, estão com os salários atrasados há dois. Em resposta, a Prefeitura informou que 60% dos técnicos de enfermagem da rede municipal já receberam e os 40% restantes estão sendo regularizados, de acordo com a liberação documental, exigida pelo município. No máximo em 15 dias a promessa é de que estará tudo normalizado.

! José Eliton é o principal nome da base política do governador Marconi Perillo para disputar o governo em 2018. Porém, o vice-governador considera o debate prematuro e, ao contrário das especulações, José Eliton diz que não deixará o seu partido, PP, para se filiar ao PSDB. Ainda, para ele, o exprefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PSB) seria bem-vindo na base e nas conversas para uma possível aliança.

" A Secretaria de Juventude, Ciência e Tecnologia de Rio Verde informa que estão abertas as inscrições para o cursinho gratuito pré-vestibular. O processo seletivo para o preenchimento das 100 vagas será realizado no dia 28 de março, a partir das 13 horas, na Escola Selva Campos. A iniciativa, que começou em 2009, já atendeu mais de mil alunos. Destes, 500 ingressaram em universidades – mais de 200 deles em instituições públicas.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, o setor agropecuário não pode retroceder, pelo bem do Brasil. “A atividade do produtor de carne tem dado estabilidade para a balança comercial. A pe-

Um jornal da Capital divulgou que o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, vai vestir pijama a partir de 2017 e não irá mais disputar mandato político. Ainda segundo a publi-

# O vice-governador do estado de Goiás, José Eliton, defende a reforma política e o rigor no combate à corrupção no Brasil. “O segmento público precisa fazer uma reflexão profunda a respeito de seu comportamento, da sua forma de dialogar com a sociedade, de expor, não só nos momentos de gestão, mas no momento das campanhas políticas”, disse.

cação, a segunda gestão de Juraci é tida como uma das piores da história de Rio Verde. A nota critica ainda que os aliados do prefeito fazem o que bem entenderem na prefeitura.

A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) reformou parcialmente decisão do juízo de Rio Verde, que determinou que o Colégio Estadual Olynto Pereira de Castro não poderá implantar o programa Novo Futuro. Ele pretendia oferecer ensino em tempo integral para alunos no ensino médio e, por conta disso, vários alunos ficariam sem vagas na escola. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 10 mil à Fazenda Pública Estadual e à Secretaria Estadual de Educação.

Foi firmada uma parceria entre o Ministério Público e a Faculdade de Psicologia da Universidade de Rio Verde (UniRV) para o desenvolvimento do projeto•Psicologia e Direito no Combate à Violência Intrafamiliar do Homem contra a Mulher. A iniciativa visa o acompanhamento psicológico de acusados (agressores), em hipóteses excepcionais do benefício da suspensão condicional do processo, previsto no artigo 89, parágrafo 1º da Lei n. 9.099, de 1995. Os pacientes serão encaminhados à Clínica Escola de Psicologia para acompanhamento psicológico breve, como uma das condições para o cumprimento da suspensão condicional da pena.

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Em discurso na tribuna do Plenário da Câmara dos Deputados, o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) discutiu sobre a segurança pública do Brasil. Segundo ele, os recursos que deveriam ser repassados aos estados e municípios ficam contingenciados para o Governo Federal fazer o superávit primário. “Isso acontece porque o governo não tem a capacidade de estabelecer prioridades e, assim, trata a segurança pública como questão secundária”, critica o deputado.

Segurança Já

Energia: o presente e o futuro

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Ricardo Ernesto

comunidade rio-verdense foi às ruas na última quarta-feira para pedir mais segurança para o município. A crescente onda de assaltos e a total sensação de insegurança da comunidade fez com que 12 entidades representativas organizassem o Segurança Já. O manifesto reuniu cerca de 4.500 pessoas, segundo informações repassadas pelos organizadores. A manifestação fez boa parte do comércio da Avenida Presidente Vargas fechar as portas mais cedo. Nem a chuva que caiu no início da mobilização desanimou os participantes. Dentre a lista de reivindicações está a cobrança pela construção da nova Casa de Prisão Provisória, mais câmeras de videomonitoramento, mais 300 policiais para Rio Verde e tantas outras necessidades do município. De acordo com os organizadores, a manifestação da última quarta-feira foi apenas um pontapé inicial para o que está por vir, caso as reivindicações não sejam atendidas. Mais uma vez, Rio Verde deu um exemplo de manifestação, pacífica e organizada. Também nesta edição confira como estão as discussões para o Plano Safra 2015/16. Conforme avaliação das entidades representativas dos produtores rurais, o último plano foi tímido e conservador. Agora, a ideia é discutir alguns pontos considerados básicas, mas que tiveram impactos negativos na vida dos produtores rurais. Um dos destaques são as discussões referentes ao seguro rural. Veja também em que pé estão as negociações quanto à proposta polêmica de emplacamento das máquinas agrícolas. Para muitos, a medida tem apenas caráter arrecadatório, já que tais máquinas não são utilizadas regularmente nas vias públicas, o que faz do emplacamento uma ação desnecessária. A bancada ruralista na Câmara Federal busca por fim à obrigatoriedade. E mais! Especialista em Recursos Humanos dá dicas para quem está em busca de um emprego. Bom senso e objetividade são algumas delas. Boa leitura!

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s sociedades industriais modernas não podem sobreviver sem o uso intensivo de energia. A energia, não importando sua fonte de origem – petróleo, gás, água, biomassa, luz solar, urânio ou vento – é imprescindível para o desenvolvimento de um país. Não é por outra razão que cientistas elaboraram parâmetros de avaliação do desenvolvimento material e cultural de uma sociedade, baseados no uso das energias disponíveis no meio ambiente onde floresce esta comunidade. O principal aspecto nesta avaliação não é a fonte de energia utilizada, mas a tecnologia aplicada para o uso desta energia; já que é esta que vai espelhar o grau de desenvolvimento tecnológico – significando conhecimento científico e técnico – da sociedade em questão. Ao longo dos últimos 230 anos aproximadamente, o uso das fontes energéticas tem se desenvolvido rapidamente. Se até quase o final do século XVIII as máquinas para aproveitamento da energia cinética (movimento e força) e calorífera (calor) eram bastante primitivas e ineficientes, o grande salto foi dado quando técnicos-artesãos, principalmente da Inglaterra, desenvolveram máquinas capazes de utilizar a energia cinética gerada pelo vapor d´água, queimando carvão mineral. Durante todo o século XIX e XX, só aumentaram e se diversificaram as tecnologias capazes de aproveitar a energia das diversas fontes; do carvão vegetal e mineral aos derivados de petróleo; do aproveitamento da água,

da luz do sol e do vento, até o urânio para geração de eletricidade. Jacques Attali, doutor em economia e assessor do governo da França, é famoso por seus livros discorrendo sobre o futuro da sociedade mundial. Em seu livro Uma breve história do futuro (Novo Século Editora, 2008) faz uma série de previsões sobre como o mundo evoluirá social, econômica e politicamente ao longo do século XXI. No que se refere ao tema da energia, Attali escreve entre outras coisas: “A energia solar, bem como a energia eólica, só serão fontes inesgotáveis quando se tornarem estocáveis. Será difícil desenvolver a biomassa em grande escala, exceto para alimentar carros particulares, o que é muito importante. As outras fontes de energia naturais (geotermia, ondas, maré) parecem incapazes de responder a uma demanda significativa. Enfim, a fusão termonuclear, que poderia, sozinha, representar uma fonte quase ilimitada, com certeza não será praticável antes do fim do século XXI, pelo menos. No total, a energia será cada vez mais custosa, o que incitará a economizar, substituindo os movimentos físicos pelas trocas imateriais.” (Attali, 2008). Apesar de ser difícil ter-se uma antevisão a respeito das futuras aplicações das energias renováveis – já que é imprevisível a maneira como estas tecnologias se desenvolverão – é certo que a obtenção de energia se tornará cada vez mais difícil. Por diversas razões, desde a escassez das fontes energéticas até a limitação tecnológica e o forte impacto ambiental da geração, a energia se tornará um insumo caro e dispu-

tado. Com isso, todos os países, do mais ao menos desenvolvido, enfrentarão dificuldades em diversos graus para obterem a energia necessária ao seu crescimento – se é que na segunda metade deste século ainda se falará em crescimento econômico. Outro estudioso do desenvolvimento do setor energético global, Daniel Yergin, enfatiza em seu livro The Quest (A Questão – The Penguin Press, 2012) a dificuldade em se fazer uma previsão a respeito do desenvolvimento futuro das fontes de energia. Certamente, afirma o autor, surgirão “fontes de energia que não identificamos até hoje”. Como exemplo disso, o especialista cita o fato de que no auge da Revolução Industrial, com larga utilização do carvão mineral, não se imaginava o imenso potencial energético (e industrial) de outra fonte, o petróleo. Assim, segundo muitos especialistas europeus e americanos, a única maneira de enfrentar este impasse em relação ao futuro da energia – no que se refere às fontes e às tecnologias de geração – é investir em pesquisa (P&D) e tornar toda a economia, desde os processos de produção e distribuição aos produtos e equipamentos, mais eficiente, consumindo menos energia. Outra providência sugerida é investir na geração a partir de fontes baratas e não poluentes, como as energias renováveis. Junto com a solar e a eólica, a energia de biomassa representa uma das maiores fontes de energia renovável em todo o mundo. No que concerne a esta fonte de energia, os países industrializados já estão antecipando o futu-

ro. Segundo dados da Agência de Energia da Alemanha (DENA), em 2009 foram gerados em todo o mundo aproximadamente 125.600 gigawatt horas (GWh) a partir da queima de biomassa sólida. Deste total, cerca de 32% (40 mil GWh) foram gerados nos Estados Unidos e 10% (12.900 GWh) na Alemanha; os dois maiores produtores mundiais de eletricidade a partir da biomassa sólida. Na União Européia, entre 2001 e 2009, o volume de eletricidade gerada a partir da biomassa aumentou 14,7%, alcançando 62.186.000 GWh no ano de 2009. No Brasil, apesar do grande potencial de exploração desta fonte energética, ainda não existem estatísticas sobre o volume de energia elétrica gerada a partir da biomassa. Especialistas, no entanto, estimam que em 2012 foram produzidos aproximadamente 2,5 mil GWh a partir desta fonte. Segundo estudo da União das Indústrias de Cana de Açúcar (ÚNICA), até 2020/2021 somente as usinas de cana-de-açúcar (sem contar as outras fontes geradoras) poderão produzir um total de 13.150 MW; cerca de uma Itaipu e meia. Diante do fato de que o consumo de energia no Brasil aumenta a cada ano e da possibilidade de uma nova crise energética, é cada vez mais urgente o planejamento do setor energético brasileiro. Além de aumentar e diversificar a geração, é necessário investir em pesquisa de novas fontes e tecnologias e em medidas de eficiência energética. *


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mundo político em Goiás e no Brasil ficou de boca aberta ao presenciar o abraço apertado entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Marconi Perillo (PSDB) na quinta, 19, quando Dilma veio a Goiânia assinar a ordem de serviço para a construção do corredor de ônibus norte-sul (BRT Norte-Sul) da capital. Isso porque, além do abraço – que mais pareceu afeto entre dois velho amigos do que apenas um 'gesto republicano' –, as palavras de Marconi no discurso tucano foram o grande estopim para diversas especulações. Qual seria a intenção política de Marconi ao transformar um dos centros mais hostis à presidente, já que Dilma perdeu as eleições em Goiânia, em porto seguro para a petista? Há alguns pontos apresentados por aliados e analistas políticos nos bastidores

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que tentam explicar tal ação por parte de Marconi. O primeiro se trataria de um “agradecimento”. É senso comum que o governo Dilma Rousseff viabilizou o terceiro governo Marconi Perillo ao liberar vultuosas somas de dinheiro para obras e para o saneamento da Celg (que teve 51% das ações vendidas para a Eletrobrás). Com os empréstimos, parcerias e convênios, Marconi conseguiu construir uma agenda positiva e superar os desgastes que lhe acertaram em 2012, com o envolvimento de seu nome na Operação Mon-

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te Carlo da Polícia Federal. O resultado disso foi a reeleição do tucano no ano passado. Outra possibilidade é que Marconi estaria olhando para o seu novo governo e não conseguindo ver saída econômica para tocar uma nova agenda de obras. Até mesmo grande parte das obras – como Hugo 2, duplicações de rodovias, Credeqs, Centro de Excelência do Esporte, dentre outras - começadas na gestão passada ainda não foram terminadas e necessitariam de recursos para as suas respectivas finalizações. A previsão para o Esta-

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do na área econômica, assim como para o Brasil, não são animadoras. Desta forma, Marconi precisaria, novamente, da ajuda federal para dar 'uma cara' ao seu quarto governo. Os elogios a Dilma iriam nesta direção. Um outro motivo, mais eleitoral, é que Marconi estaria vendo possibilidades de deixar o PSDB e se filiar para um partido da base da presidente, a fim de concorrer à presidência da República em 2018. Ser candidato nacional é um sonho antigo de Perillo e viabilizar este projeto dentro do PSDB não é tarefa fá-

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cil. Isso porque a cúpula do partido dificilmente abre espaço para lideranças fora de São Paulo. Apenas depois de seis eleições (sendo quatro derrotas) é que o PSDB apoiou um candidato que não fosse paulista. Aécio Neves (PSDB-MG), nas eleições passadas, conseguiu a indicação depois que os nomes do PSDB de São Paulo se esgotaram. Para 2018, porém, além de Aécio há a possibilidade da candidatura do atual governador de São Paulo Geraldo Alckimin. E para Marconi? Pouco espaço. O PSD poderia ser o des-

tino para o governador goiano. O partido é da base de Dilma e seu aliado em Goiás. Mesmo assim, esta possibilidade ainda não passa de especulação. É verdade, porém, que esta especulação ganhou muita força após a passagem de Dilma por Goiânia. Qualquer sinal de Marconi neste sentido, de agora para frente, será minuciosamente analisado. Mesmo porque ainda tem a análise de que se Marconi colar em Dilma e a presidente recuperar sua popularidade, o goiano poderia ser uma alternativa até mesmo dentro do PSDB, já que, neste outro contexto, opositores mais xiitas, como Aécio Neves, perderiam espaço. Seja qual for a intenção de Marconi com os elogios a Dilma, as palavras de apoio à petista não ressoaram bem fora dos limites do Paranaíba. Segundo o Blog do Josias, um tucano da executiva nacional confidenciou que “não era hora” de Marconi se solidarizar e defender Dilma e que tal atitude não foi bem digerida pela cúpula tucana. Mesmo com a informação da Folha de São Paulo – que revelou que o governador, há dez dias, criticou a presidente em evento fechado do PSDB -, as palavras de Perillo colocou um ponto de interrogação na cabeça de aliados e adversários. Seja qual for o plano que esteja traçado na cabeça do governador goiano, o certo é que dependerá dos acontecimentos nos próximos anos. Até lá, todos os cenários parecem estar abertos.

Goiânia: o porto seguro de Dilma !

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Carinhos, afagos e política Por onde passa, a presidente Dilma Roussef movimenta o cenário político de forma intensa e isso é natural. Não foi diferente na visita a Goiânia para um ato institucional de largada das obras do BRT (Bus Rapid Transit) NorteSul. Mesmo que rápida, aqui esteve uma presidente que tem levado obras para o país, junto com um prefeito, Paulo Garcia, que esforça-se para reverter uma avaliação e ao lado de Marconi Perillo com um mandato no início e em busca de parcerias. O encontro político de pólos diferentes ideologias e ações partidárias pode ter surpreendido no âmbito da política nacional, mas não para os que acompanham o dia a dia desta área em Goiás. Lado a lado, PT e PSDB. Dilma e Paulo, do PT, e Marconi, do PSDB. A plateia do evento, formada especificamente por petistas e alguns peemedebistas, era hostil a Marconi Perillo, claro. E seria diferente? De forma alguma. O governador foi com uma estratégia definida: oferecer um bom tratamento à presidente Dilma Roussef, como fez na inauguração da Ferrovia NorteSul, ano passado. Ele sabe muito bem que, agora, no início do mandato, não tem interesse no confronto político com a presidente. Há um tratamento dito respeitoso e institucional entre Governo de Goiás e Governo Federal. As vaias de alguns petistas a Marconi foram um presente para o governa-

dor. Ofuscaram a importância do evento que implica num investimento em torno de R$340 milhões. O impulso de parte da plateia obrigou a presidente Dilma Roussef a enfatizar a importância da parceria, do republicanismo, da tolerância e do bom relacionamento para o benefício do povo. O grupo que vaiou Marconi deu a ele a oportunidade de ser enfático, contundente, e demonstrar coragem na defesa da governabilidade da presidente Dilma e de reforçar o discurso contra o impeachment que ele havia feito há algumas semanas. O presente dado a Marconi possibilitou a ele uma visibilidade nacional. Era tudo que ele queria. Num evento de raras novidades, um governador do PSDB falar em tom alto de elogios às obras do Governo Federal e elogiar Dilma era um gancho excelente para uma cobertura nacional. Dito e feito. Certamente, alguns líderes do PSDB e da oposição à presidente não gostaram do que ouviram. Governo não faz oposição a governo. A frase, repetida exaustivamente pelo jornalista Marcos Cipriano, comigo, em vários momentos na Rádio 730, resumiria muito bem a questão. No campo administrativo, Perillo age para manter as boas relações. Sobraram até elogios para o “volume de obras” que Paulo Garcia imprime na prefeitura de Goiânia. A semana termina assim, com carinhos, afagos e política.

A visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Goiânia para assinatura do contrato do BRT Norte/Sul não se mostrou fácil de ser organizada. Com um enorme contingente da Polícia Federal controlando os acessos ao Paço Municipal via BR-153, e da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, além de seguranças da presidência da República e de seguranças contratados, mostrou que o aparato, apesar de exagerado, foi necessário para o recebimento da presidente na capital. O evento, que contou com uma enorme mobilização para que os protestos não chegassem até a presidente, também teve seu lado bom para o Palácio do Planalto: foi o primeiro ato público no qual a presidente contou com apoio popular depois da virada do ano, mesmo que o público a prestigiar o evento tivesse sido escolhido a dedo. O que tornou a capital goiana como o porto seguro da presidente, porém, foi a ferrenha defesa de seu governo e de sua governabilidade feitas pelo prefeito Paulo Garcia (que é do mesmo partido da presidente e que, tal qual ela, tenta criar uma agenda positiva em sua gestão) e, principalmente, pelo governador Marconi Perillo. Este sim, um trunfo para a petista, já que o governador é do partido de maior oposição ao governo Rousseff no país. Com vários apoios, o evento passou a ser tranquilo para a presidente, que aproveitou para, além de assinar a ordem de serviço para o BRT, anunciar a continuidade das obras do novo aeroporto de Goiânia. Tranquilidade esta que ela espera que volte a ocorrer em suas aparições públicas daqui para frente. Neste ponto, o evento em Goiânia poderá passar para a história como o primeiro da recuperação da presidente

em seu segundo mandato. A capital tem tradição em eventos políticos que propiciam mudanças em âmbito nacional, já que aqui ocorrem dois importantes comícios: um dos principais comícios das Diretas Já, em 12 de abril de 1984 e o primeiro comício do então candidato à presidência, Tancredo Neves, em 14 de setembro de 1984, ambos convocados pelo então governador Iris Rezende (PMDB). Discursos Os discursos, tanto do prefeito Paulo Garcia quanto do governador Marconi Perillo, destacaram que as parcerias com o governo federal possibilitou a assinatura do contrato para as obras do corredor exclusivo. Na parte política, o prefeito fez uma defesa de “um pacto social pelo País” e agradeceu a presença do governador no evento. “Gostaria de agradecer a presença do governador e dizer que, a despeito de divergências políticas, quero agradecer a postura digna e exemplar dele”, afirmou. Ao citar o nome do tucano, o prefeito teve que lidar com vaias do público presente, formado, em sua grande maioria, por eleitores petistas. Rapidamente ele pediu respeito e disse que “a despeito das divergências é obrigação de todos deixar isso de lado e construir um pacto social no País”. Marconi Perillo, por sua vez, tinha preparado um discurso em defesa das instituições democráticas, mas que não citaria a presidente Dilma Rousseff diretamente. O clima do evento, contudo, fez com que o governador alterasse seu discurso e incluísse palavras mais inflamadas, no qual fez uma defesa contundente da governabilidade da presidente Dilma Rousseff, além de elogiar publicamente o prefeito Paulo Garcia. Ele disse ter ido ao evento mesmo “com muitos conselhos para que não compa-

recesse” e explicou sua decisão de ter comparecido: “Fui reeleito legitimamente, assim como a presidente Dilma Rousseff, e não será nenhuma claque de minorias que não querem que uma democracia, onde o republicanismo prevaleça, que irá me calar”. O governador pediu tolerância e respeito à democracia e ao mandato da presidente. Disse que a defendeu muitas vezes, indo, inclusive, contra a vontade de seu partido. Dilma, que acompanhou todo o discurso e, em sua fala, pregou tolerância e diálogo ao defender o governador. “Nós temos obrigação de respeitar a democracia, que é o direito de todos falarem, se manifestarem, porém também direito a todos serem ouvidos. Por isso eu peço tolerância e peço uma outra questão: diálogo”, enfatizou a presidente. Ela ainda se dirigiu ao governador saudando-o e chamando-o de parceiro do governo federal, apesar das diferenças. “Tem sido um parceiro do governo federal nos desafios que nós enfrentamos, ao longo dos anos em que fomos eleitos, eu para governar o Brasil, ele para governar Goiás. Essa parceria se dá acima das nossas diferentes filiações partidárias”, ressaltou Dilma.

PMDB Como era esperado, poucos representantes do PMDB estiveram presentes no evento. Apenas o ex-governador de Goiás e atual prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, além do vice-prefeito Agenor Mariano e os vereadores Denício Trindade, Mizair Lemes Jr. e Paulo Borges compareceram ao evento, além de alguns secretários peemedebistas da prefeitura. Maguito, em entrevista, minimizou a ausência do exgovernador Iris Rezende e de deputados federais e estaduais ao evento. “Houve um desencontro de agendas, por isso muitos não puderam vir. Eu vim em agradecimento ao que a presidente Dilma tem feito por Aparecida de Goiânia”, enfatizou. Ele também criticou a postura do PMDB no Congresso Nacional, embora tenha dito que o partido não teve culpa no pedido de demissão do ex-ministro da Educação Cid Gomes (Pros). “O PMDB tem que ajudar o País a melhorar e não ficar torcendo pelo ‘quanto pior, melhor’. A demissão do ministro Cid, no entanto, não foi responsabilidade do PMDB. Ele que desrespeitou um poder dentro da própria Casa deste poder”, afirmou. (Fagner Pinho e Marcione Barreira)


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Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMT) divulgou na última semana o prazo para o recadastramento anual dos mototaxistas. Teve início no dia 11 de março e se estende até 12 de maio, sendo que a ação regulamenta os profissionais na prestação dos serviços referentes ao ano de 2015. De acordo com a AMT, a medida busca garantir maior segurança aos usuários de mototáxi em Rio Verde. Dentre os processos de recadastramento está a vistoria de todos os itens de segurança necessários para a realizar do transporte de passageiros. Ainda, são feitas também avaliações dos condutores e checagem dos documentos necessários para o exercício da atividade. “Cada garagem terá data definida para a apresentação a atendimento e, inclusive, todas as garagens de Rio Verde já foram convocadas e

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têm conhecimento dos prazos estabelecidos”, informou em nota a AMT. Todos os mototaxistas devem comparecer à sede da Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito e solicitar o atendimento no setor de vistoria, que também fica no prédio da AMT. Conforme destacou o presidente da Agência, Francisco Moraes, o objetivo do recadastramento é realizar uma triagem da documentação dos prestadores de serviço. “Precisamos conferir se está tudo em dia, além de avaliarmos também se os profissionais

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mototaxistas de Rio Verde continuam aptos para a realização dos serviços de transporte”, considera. Ainda de acordo com Francisco Moraes, o processo de vistoria dos itens de segurança cumpre exigências estabelecidas no Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e em resoluções do Contran. “Em linhas gerais, o trabalho de fiscalização tem como finalidade garantir o controle efetivo para manter serviços de qualidade e que possam respeitar a segurança de todos os usuários”, aponta.

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oa parte dos comerciantes de Rio Verde fecharam as portas mais cedo na última quarta-feira, 18. Eles participaram do manifesto “Segurança Já”, organizado por 12 entidades representativas do município. O objetivo da mobilização foi chamar a atenção das autoridades competentes quanto à realidade da segurança pública em Rio Verde. Os altos índices de criminalidade tem tirado cada vez mais o sossego da população. Segundo os organizadores do manifesto, mais ações serão executadas até que as reivindicações sejam atendidas. Cerca de 4.500 pessoas marcaram presença na manifestação, conforme divulgado pelos organizadores. O movimento contou com a presença de comerciantes, produtores rurais, vereadores e comunidade em geral. De forma pacifica, os manifestantes estiveram concentrados no cruzamento entre as avenidas João Belo e Presidente Vargas, de onde seguiram rumo à Praça da Matriz. Grande parte dos protestantes vestia roupa preta. Cartazes e faixas estampavam os pedidos de mais segurança e em alguns deles era possível ver as reivindicações principais do município. A Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMT) disponibilizou 15 agentes para controlar o fluxo de veículos durante todo o trajeto.

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Nem a chuva que caiu no início do manifesto atrapalhou a concentração dos participantes. O protesto foi marcado por grande presença popular e não houve registros de tumulto. Conforme explica a presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv), Dejane Mara Maffissoni, a manifestação partiu de um anseio da própria comunidade rio-verdense. “O povo tem cobrado isso das entidades representativas e por isso estamos buscando formas de cobrar das nossas autoridades de forma incisiva”, explica. De acordo com ela, um

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dos lemas da manifestação é de que segurança não é feita apenas com policiais, ou seja, muitos investimentos ainda precisam acontecer em Rio Verde para que a comunidade passe a ter mais segurança. “Dentre as reivindicações, pedimos a construção de um Centro de Internação para menores, assim como a construção da nova Casa de Prisão Provisória, que hoje funciona na região Central de Rio Verde”, comenta. A ideia é de que a CPP seja construída nas proximidades do Centro de Inserção Social (CIS). Além das reinvindicações citadas pela presidente da

Acirv, consta ainda nas solicitações dos rio-verdenses: a implantação de laboratório para exames de drogas; mais câmeras de videomonitoramento; implantação de 250 tornozeleiras eletrônicas; implantação de mais três varas criminais no Fórum; implantação do Fundo Municipal de Combate às Drogas; mais 300 policiais e viaturas para a Polícia Militar – na cidade e no campo; e implantação de portas com detector de metais no Fórum de Rio Verde. Conforme destaca Adival Gomes, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de

Especialista em RH dá dicas para quem busca emprego

“Valorize os seus resultados, tenha em mente os principais números, projetos e ações que você gerou, tenha seus resultados na ponta da língua, que isso demonstra bastante segurança”, diz. E se você for contratado? Alguns diferenciais continuam sendo importantes, pois não é porque a vaga foi garantida que é hora de o novo empregado se acomodar com a situação. “É preciso ter boa comunicação, bom relacionamento interpessoal. Ética e respeito às pessoas é imprescindível, assim como uma boa gestão do tempo de trabalho e inteligência emocional”, pontua Érica.

Gabriela Guimarães

Para conseguir um bom emprego, apenas a formação superior não é mais considerada um diferencial. Hoje, a preferência é por candidatos que tenham pós-graduação, mestrado, doutorado e, principalmente, que falem uma segunda língua. Tudo isso ajuda bastante em uma possível seleção, mas os interessados também precisam saber apresentar suas qualificações em diferentes oportunidades, seja no currículo, entrevista de emprego e até mesmo no trabalho. Conforme explica Érica Isomura, especialista em Recursos Humanos, muitos candidatos apresentam sérias falhas ao tentar expor suas habilidades. “Tem gente que gosta de vender a sua imagem a qualquer custo e, por outro lado, tem os que não contam nem metade do que são capazes de desenvolver”, compara a especialista. De acordo com Érica, um erro bastante comum é os candidatos exporem suas qualidades de forma exagerada. “Em alguns casos falta muito bom senso. A nossa dica sempre é para que a pessoa saiba ponderar, ou seja, explicar ao recrutador o que é de real interesse”, comenta Érica. A especialista em recursos humanos reforça que a procura por profissionais qualificados continua bastante intensa nas empresas e, com a forte demanda por trabalhadores com este perfil, saber se apresentar pode ser um diferencial. Érica explica que em cada

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uma das situações os candidatos devem estar preparados. No currículo, por exemplo, é a oportunidade de a pessoa demonstrar seus principais resultados, bem como a relevância que obteve por onde passou. “Alguns profissionais pecam pelo excesso de informação e muitas vezes apresentam algo que vai além de suas reais experiências”, explica. Segundo ela, é preciso ter alguns cuidados para que os entrevistadores tenham mais chances de perceber o diferencial do currículo. Para a especialista, o candidato deve redigir de forma clara e objetiva as vivências profissionais mais relevantes. É bastante importante também destacar no currículo os resultados gerados por ideias e projetos que o próprio candidato tenha implantado. “Se já teve experiências internacionais, destaque! Outra dica é nunca mentir. Insira somente as habilidades que de fato você tenha”, orienta Érica. Ela orienta ainda para que as pessoas que estão em

busca de emprego não caiam na velha armadilha de usar frases padrões, como: proativo; cooperativo; com senso de urgência; que procura se desenvolver continuamente. “Esse tipo de posicionamento faz parte dos modelos mais antigos de currículo. Ainda, vale estar atento ao correto uso da língua portuguesa. Corrija, veja se o texto está coerente, solicite a revisão de alguém e só depois dê o seu currículo por encerrado.” Agora, se o candidato for chamado para uma entrevista, é porque conseguiu demonstrar com clareza e objetividade quais são as suas qualificações. Mas, na hora de conversar com o recrutador, mais cuidados são necessários. “É sempre importante estar seguro das competências que você tem. Ou seja, se você foi coerente, se escreveu nas suas qualificações do currículo o que você realmente fez e é”, diz. Outra boa dica é ficar atento às reações do entrevistador. O candidato precisa observar se ele está acompanhando suas histórias e se o entrevistado está sendo claro o bastante. “A ideia é sempre manter o equilíbrio. Não fale demais, mas também não seja tão objetivo. Responda o que lhe foi perguntado de maneira clara e sem rodeios”, destaca a especialista em recursos humanos. O candidato deve aproveitar da forma mais produtiva possível o tempo da entrevista, para apresentar experiências relevantes e complementos ao que não se poderia ser colocado no currículo.

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Rio Verde (Sincogarv), o comércio rio-verdense não suporta mais o descaso do governo estadual com o município. “Cada vez mais nós comerciantes estamos reféns. Não temos segurança para trabalhar, os funcionários temem serem surpreendidos por assaltantes a qualquer momento. Não tem hora para a ação dos criminosos”, comenta Gomes. Para o presidente do Sincogarv, o que mais surpreende é a rapidez com que tais bandidos voltam às ruas. “Acontece de irmos registrar um boletim de ocorrência e o malandro ser libe-

rado antes de nós mesmos. E o pior é que os comerciantes ficam ainda mais inseguros, pois, após serem soltos, esses marginais passam nas portas dos comércios e nos sentimos mais uma vez ameaçados”, critica. A moradora Joana da Costa fez questão de participação do movimento Segurança Já. Conforme conta, em um mesmo dia, três residências ao lado de onde mora foram roubadas. “Não é porque a minha casa ainda não foi alvo dos criminosos que eu devo virar as costas ao manifesto. Pelo contrário, temos de nos solidarizar com as pessoas que já foram vítimas da criminalidade e buscar melhorar a nossa cidade. Afinal, amanhã pode ser eu”, exemplifica. Mariane Lima é funcionária de um supermercado na cidade. Ela conta que após presenciar mais de cinco assaltos em apenas dois anos de empresa, até chegou a pedir demissão. “Não temos segurança alguma. Toda vez que para um motoqueiro na porta do comércio já achamos que vamos ser roubados. Conversei bastante com o dono do local em que trabalho até ser convencida de não deixar o emprego”, lembra. Segundo ela, o comerciante até mesmo contratou um segurança para ficar durante o final do dia e à noite no local. “Mas, sabemos que isso não adianta. Porque já fomos assaltados às 7 horas da manhã. Não tem hora pra bandidagem”, lamenta.


Ruralistas querem pôr fim à obrigação Gabriela Guimarães

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epresentando a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o assessor jurídico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Augusto César Andrade, esteve no município de NãoMe-Toque (RS), para discutir o imbróglio do emplacamento de máquinas agrícolas. O debate aconteceu durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, na feira Expodireto Cotrijal. O jurista, assim como lideranças rurais presentes, foi enfático ao afirmar que a exigência do emplacamento trará sérios prejuízos aos produtores. A discussão, resultado de uma iniciativa da senadora Ana Amélia (PP-RS), foi motivada pelo barulho que se formou em torno da medida provisória 646, que simplifica o processo de emplacamento de tratores e máquinas agrícolas. A norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que começaria a valer no início deste ano, foi adiada para 2017. O governo federal acenou com a possibilidade de uma Medida Provisória sobre o tema, desonerando o registro e emplacamento das máquinas agrícolas. Para o assessor Augusto

César, a situação de insegurança que remonta à promulgação do Código de Trânsito Brasileiro, em 1997, resultou em normas divergentes sobre a regulamentação das máquinas agrícolas. Ele explica que muitos produtores compraram os veículos sem conhecerem os efeitos da legislação, o que acaba deixando a classe insegura juridicamente. Ele alega que a medida é "meramente arrecadatória, uma vez que as máquinas não são utilizadas regularmente nas vias públicas", mas que o cadastro nacional de máquinas agrícolas poderá aprimorar a segurança no setor.

Entenda o impasse A regra atual define que os tratores e veículos agrícolas que transitem em vias públicas devem ter registro, licenciamento e emplacamento, como ocorre nos veículos urbanos. É necessário também que os condutores que trafegam em estradas públicas, tenham a habilitação do Tipo “B”. Na época do veto, a justificativa da presidente Dilma Rousseff era de que o projeto aprovado pelo Congresso Nacional continha um teor muito amplo. "Estarei publicando, uma medida provisória sobre emplacamento de tratores, e isso atinge toda

agricultura brasileira, do pequeno ao grande agricultor. Com ela, vamos simplificar o processo de emplacamento e licenciamento agrícola. O emplacamento será feito uma única vez para tratores ou outras máquinas para trafegar em vias públicas”, afirmou na ocasião. O veto foi criticado por alguns representantes do setor agropecuário por impedir a melhoria do texto legal que desobrigava o referido registro e emplacamento pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Agora, os produtores ficarão obrigados a licenciar, emplacar, registrar e fazer o pagamento de IPVA. O argu-

mento é que as máquinas agrícolas não podem ser cobradas como veículos de passeio, pois ficam praticamente 98% de sua vida útil dentro das propriedades rurais. Hercílio Matos, assessor do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), salientou que o emplacamento e o pagamento de tributos aumentam as dificuldades ao agricultor, o que causa problemas a toda a cadeia produtiva. Inque Schneider, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), reforçou o pedido de reexame da legislação, alertando que os custos de registro prejudicarão mais os agricultores familiares. Para Ana Amélia o setor agropecuário já sofre com dificuldades no dia a dia e a necessidade de registro e emplacamento de máquinas agrícolas seria apenas mais uma medida arrecadatória do governo federal. “Essa exigência significa uma tentativa do governo em arrecadar mais com a cobrança de impostos e retira competitividade do setor produtivo. Por isso, defendo uma medida definitiva para evitar essa incerteza relativa ao aumento dos custos para os produtores com o licenciamento das máquinas agrícolas”, disse.

Eleito há poucos dias como vice-presidente da Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara Federal, o deputado Heuler Cruvinel participou no último dia 17 de uma reunião com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas. Na oportunidade, a bancada ruralista esteve presente, assim como o líder do governo na Câmara, José Guimarães. Foi firmado um acordo para que o Executivo encaminhe uma medida provisória, visando acabar com a obrigatoriedade do emplacamento de máquinas agrícolas. De acordo com o deputado federal Heuler Cruvinel, o ministro se mostrou sensível à causa. “A medida vem sendo discutida desde 2012. Agora, estamos em um diálogo entre a bancada ruralista e o líder de governo”, comenta o parlamentar. Segundo opina Cruvinel, a discussão é bastante oportuna e necessária para o agronegócio brasileiro, já que muitos produtores aguardam por uma definição em relação ao emplacamento. “Há anos defendemos a causa do produtor rural. Temos sempre trabalhado para diminuir os custos do serviço no campo. Por isso, acreditamos que com essa medida provisória o produtor terá mais oportunidades para expandir a produção”, esclareceu Heuler Cruvinel.

Plano Safra 2014/15 foi tema de reunião na CNA Com o intuito de iniciar as discussões que anteveem a elaboração da proposta do setor produtivo para o Plano Agrícola e Pecuária 2015/16, entidades representativas se reuniram na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, na última semana. Representando a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o economista e consultor técnico, Pedro Arantes, falou sobre a necessidade de discutir pontos básicos que impactaram negativamente o produtor desde a divulgação

do Plano Safra 2014/15, considerado pela Federação como tímido e conservador. Dessa e de outras reuniões que devem acontecer nos próximos dias, sairá um documento-propostas com as principais reivindicações do setor. A expectativa é de que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não acate todas as considerações, principalmente ao que se refere ao congelamento das taxas de juros. Em pronunciamento, a ministra Kátia Abreu disse que o produtor pode esperar por taxas ainda

maiores que as atuais. Na reunião da última semana foram debatidas, de maneira inicial, as ideias básicas que formarão o Plano Safra – normalmente ele é elaborado até final de abril e divulgado na segunda quinzena de maio. Assim que ficar pronto, o documento com as observações do setor será encaminhado para o governo federal. Segundo o consultor Pedro Arantes, as principais reivindicações do setor devem girar em torno da manutenção da taxa de juros, da elevação do volume total de recursos pro-

porcionalmente ao aumento dos custos, do aumento da liberação por produtor e da elevação da verba destinada ao seguro rural. No ano passado o valor foi de R$ 700 milhões – vale lembrar que R$ 300 milhões ainda não foram pagos e o pedido em 2015 deve ficar na casa de R$1 bilhão. Dentro do tema seguro rural, o setor também vai propor que as seguradoras tenham que obedecer a condições mínimas de cadastramento junto ao Mapa, que a cobertura seja maior que 65%, que as vendas casadas sejam fiscali-

zadas com maior rigor e que o seguro rural não seja obrigatório – derrubando em definitivo a proposta já existente no Congresso. O Plano Safra trata principalmente das linhas de crédito e, neste tema, se divide em três áreas: custeio, comercialização e investimento. O custeio configura o recurso financiado aos produtores rurais para compras de insumos para o cultivo da safra, como fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas, com diferentes faixas de juros para os pequenos e médios produtores (Pronamp) e os

agricultores empresariais. Nos recursos destinados à comercialização ficam englobadas as verbas passíveis de serem destinadas aos mecanismos de garantia de preços mínimos, como os leilões de equalização de preços (PEP), e aquisições de estoques por parte do governo federal (AGF). Na linha de investimentos, o Plano Safra dimensiona todo o volume de recursos e taxas de juros aplicados aos programas para aquisição de equipamentos, infraestrutura, máquinas agrícolas, entre outros.


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