Edição número 1466 - 10 de junho de 2012

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EXEMPLAR DO ASSINANTE

DOMINGO

MACEIÓ - ALAGOAS - 10 DE JUNHO DE 2012 - Nª 1466 - R$ 3,00

tribunahoje.com

Famílias pagam por drogas consumidas em presídios SECOM / NENO CANUTO

FUTEBOL

Aloísio Chulapa FRQÀUPD TXH se aposentará QR ÀQDO GR DQR Alagoano de Atalaia e grande nome do CRB na temporada, o atacante $ORtVLR &KXODSD FRQ¿UPD a aposentadoria dos graPDGRV SDUD R ¿QDO GHVWH ano. Chulapa se recupera de uma artroscopia para voltar ao time no início de julho. No Brasileirão, oito jogos fecham a rodada, com destaque para o clássico São Paulo e Santos. Págs. 17 e 20

INACREDITÁVEIS!

As famílias de usuários de drogas estão sendo obrigadas a sustentar o vício de seus entes, mesmo eles estando presos no Sistema Penitenciário Alagoano. A revelação foi feita por agentes penitenciários que conversaram com a Tribu-

na Independente e afirmaram que o tráfico de drogas acontece também dentro das unidades prisionais, com a diferença de que lá não circula dinheiro. A cobrança da dívida é feita do lado de fora aos familiares dos reeducandos viciados. 9

JUSTIÇA

ALE e TC condenados a devolver R$ 60 milhões Por decisão da Justiça, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado devem devolver mais de R$ 60 milhões aos cofres públicos. A determi-

nação foi do juiz Manoel Cavalcante, que determinou que os dois órgãos façam o ressarcimento por terem gasto além da Lei da Responsabilidade Fiscal. 4

Pior seca dos últimos 40 anos atinge 458 mil alagoanos

Veja as sentenças mais bizarras da Segundo Defesa Civil, metade do Estado está comprometida; prejuízo é de R$ 66,6 milhões Justiça brasileira DAVI SALSA

Nas prateleiras da Justiça brasileira há grande quantidade de sentenças bizarras, com decisões esdrúxulas e preconceituosas. Numa delas, o TJ do Rio nega liminar a uma atriz alegando que “só mulher feia deve se sentir constrangida em ver seu corpo desnudo numa revista”. Pág. 7

Civil, mais de 458 mil alagoanos foram afetados e o prejuízo é de R$ 66,6 milhões distribuídos entre os 36 municípios atingidos pela falta de chuva. 10

ARAPIRACA

Surdos vão à missa e têm aulas de direção

COTIDIANO

Membro da direção nacional do PT, o ex-deputado Paulão, não perde sequer uma reunião da executiva. Por lá ele já é tratado como excelência, e sua opinião é respeitada sobre toda... Pág. 5

Considerada uma das piores dos últimos 40 anos, a seca já atinge metade do território alagoano. De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa

MISSA é celebrada com ajuda da linguagem expressada pela orientadora da Pastoral dos Surdos

Em Arapiraca, uma iniciativa pioneira começou a beneficiar desde a semana passada um grupo de deficientes auditivos. Desde o dia sete, eles participam

de aulas de direção ministradas em Libras. E essa não é a única ação inclusiva: a Pastoral dos Surdos está promovendo missa e catequização para eles. 11

AILTON VILLANOVA Jornalista culto, advogado competente, escritor brilhante e pesquisador emérito, o colega Valmir Calheiros de Siqueira de quando em vez passa por um apertozinho, inclusive por... Pág. 12 TEMPO

VIRGÍLIO PALMEIRA

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas

Mínima

20º

Máxima

30º

Marés

02:04 08:08 14:41 20:56

0.6 1.8 0.5 1.7

FINANÇAS DÓLAR COMERCIAL R$ 2,02 R$ 2,02 DOLAR PARALELO R$ 2,05 R$ 2,16 OURO: R$ 104,30 POUPANÇA: 0,5000%

Marcha das Vadias é luta dos jovens contra as injustiças e o preconceito Suplemento

Heloísa Perissé: ‘Monalisa é uma mulher forte, ela é uma guerreira’ Suplemento

Emprego, imóveis, automóveis e mais de 2.600 anúncios diversos para você Suplemento

Almir e Niyati e o astral do amor com sabor indiano e tempero nordestino Suplemento

Fiscalização do Inmeq em Alagoas garante serviços de qualidade O Inmeq, dirigido pelo economista Virgílio Palmeira, FRQVHJXLX DXPHQWDU D ¿VFDOLzação em Alagoas e garantir aos alagoanos produtos de qualidade. Em entrevista à Tribuna Independente, ele mostra como os cidadãos podem ajudar. Pág. 2


“

2 POLĂ?TICA MACEIĂ“ - DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012

PolĂ­tica

TribunaIndependente

6y SDUD VH WHU XPD LGHLD D QRVVD UHFHLWD HP 2007 era de pouco mais de R$ 1,1 milhão [resultado de multas aplicadas], atualmente HVWDPRV HP 5 PLOK}HV ,VVR p UHVXOWDGR GH um trabalho� VIRGILIO PALMEIRA PRESIDENTE DO INMEQ

Inmeq: discreto, porĂŠm presente Virgilio Palmeira, presidente do Instituto, mostra como estĂĄ presente na vida do alagoano e como ele pode atuar

ESPLANADA LEANDRO MAZZINI - contato@colunaesplanada.com.br

Revelaçþes sobre JK

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P QRYR OLYUR VREUH R H[ SUHVLGHQWH -XVFHOLQR .XELWVFKHN trarĂĄ Ă tona bastidores dos anos mais intensos do estadisWD &RPR SRU H[HPSOR -. HQWHUURX XPD &3, GD FRQVWUXomR GH %UDVtOLD DR GDU D GLUHWRULD Ă€QDQFHLUD GD 7HUUDFDS SDUD D RSRVLWRUD 8'1 ( XP HSLVyGLR HVSHFLDO QR Ă€P GRV DQRV R entĂŁo embaixador Lincoln Gordon reuniu- se com os empresĂĄrios das multinacionais aqui e pediu que boicotassem a tentativa de -. UHWRPDU D SUHVLGrQFLD SRLV R FRQVLGHUDYD SURJUHVVLVWD XPD ameaça aos EUA.

De casa O livro ‘Momentos decisivos – JK contra o golpismo no Brasil’ foi escrito pelo primo de JK, o ex-deputado do PSD Carlos Murilo. SerĂĄ lançado na quarta, em BrasĂ­lia.

Humor & Poder Carlos Murilo foi o polĂ­tico que mais conviveu com JK, desde sua gestĂŁo em Belo Horizonte, como prefeito. TambĂŠm publicarĂĄ momentos piadistas dele.

Assassinato Na obra, o autor crava que JK foi assassinado pelos militares, e nĂŁo vĂ­tima de um acidente automobilĂ­stico na Via Dutra.

Sigilo total Mesmo com apelo de alguns senadores, são remotas as chances da votação da PEC que acaba com o voto secreto no Congresso ainda neste ano. Se aprovada no Senado este mês, terå ainda que tramitar na Câmara, em dois turnos, e não sairå a tempo do caso Demóstenes Torres (sem partido-Goiås).

Manobras Parece iniciativa, mas Ê manobra. O Senado colocarå em votação PEC VREUH ¿P GR YRWR VHFUHWR UHFpP DSUHVHQWDGD DR LQYpV GH ¾SX[DUœ GD Câmara proposta jå aprovada em 1º turno. A tramitação seria mais acelerada.

Câmera indiscreta ([ OtGHU GR *RYHUQR R GHSXWDGR &DQGLGR 9DFFDUH]]D 37 63 IRL Ă€Dgrado hĂĄ dias numa praça, perto do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, passeando com um conhecido lobista que atua na Petrobras.

TAP brazuca Com a crise na Europa, a aĂŠrea portuguesa TAP, uma das maiores do mundo, procura prioritariamente uma compradora brasileira. TAM e Avianca no pĂĄreo.

No site &RQÂżUD QR VLWH GD FROXQD IRWR LQpGLWD GH (YDQGUR 7HL[HLUD H FKDUJH de Aliedo sobre o dia em que FHC quase comeu sanduĂ­che de uma repĂłrter.

Lista de doadores O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que deu origem à Lei Ficha Limpa, convoca para nova luta. Pela divulgação de nomes de doadores de campanha por todos os candidatos nas eleiçþes de 2012.

Data vĂŞnia ‘Desta forma, nĂŁo haverĂĄ a omissĂŁo dos doadores, o que impede que os eleitores tomem ciĂŞncia prĂŠvia de quem custeia as campanhas’, diz o juiz Marlon Reis. Ele enviou ofĂ­cio ao TSE e ao ColĂŠgio de Presidentes dos TREs.

Retaliação?... A mineradora Vale ferve desde que o governo conseguiu a demissão de Roger Agnelli. Nos dois estados em que ela tem as maiores jazidas, Parå e Minas, os governos apresentaram projetos de lei para cobrar royalties sobre a extração de minÊrio.

... e coincidĂŞncias Por coincidĂŞncia, Minas e ParĂĄ sĂŁo administrados pelos tucanos AnaVWDVLD H 6LPmR -DWHQH (OHV WLQKDP DÂżQLGDGHV FRP $JQHOOL HP SDUFHULDV com a mineradora com projetos sĂłcio-econĂ´micos.

Proximidades Junto com Agnelli, saiu tambÊm da Vale Carla Grasso, considerada seu braço direito. Ela foi esposa do saudoso ex-deputado tucano Paulo Renato.

Irritadinho SĂŠrgio Cabral, do Rio, se irritou com pergunta de repĂłrter sobre quebra de sigilo Delta. SilĂŞncio total. Falhou o repĂłrter. A pergunta seria: quem pagou a farra de Paris?

Ponto Final O advogado da viúva Yoki diz que ela perdeu a cabeça. Obviamente. O marido dela tambÊm. Com Gilmar Correa e Hosa Freitas www.colunaesplanada.com.br contato@colunaesplanada.com.br Twitter @leandromazzini

BRENO AIRAN

CADU EPIFĂ‚NIO EDITOR DE POLĂ?TICA

A

atuação ĂŠ presente e necessĂĄria para a sustentação do nosso modo de viver contemporâneo, porĂŠm quase impercepitĂ­vel. Pouca gente sabe a importância do Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq) no dia a dia, mas pode ter certeza, ĂŠ vital - o Inmeq ĂŠ um braço estadual do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Imagine que qualquer produto industrializado tem que passar obrigatoriamente por sua legitimação para chegar atĂŠ o consumidor. Pois entĂŁo, o presidente do Inmeq, VirgĂ­lio Palmeira, atesta esta dura missĂŁo no Estado e desde jĂĄ colhe resultados satisfatĂłrios num verdadeiro proFHVVR GH SURĂ€VVLRQDOL]DomR dos serviços oferecidos aos alagoanos de um modo geral. “Tivemos um aumento de receita no Inmeq, porĂŠm esse nĂŁo ĂŠ nossa meta. Isso sĂł foi alcançado por se tratar de um resultado do trabalho que estamos fazendoâ€?, salientou Palmeira. O presidente explica que um aumento de receita se traduz QXPD ´Ă€VFDOL]DomR PDLRU para garantir tanto ao cidadĂŁo, quanto ao empresĂĄrio, honestidade nesse processo econĂ´mico, em oferecer um produto de qualidade e o consumidor ter garantia que o que ele estĂĄ adquirindo ĂŠ de boa procedĂŞnciaâ€?, salientou. VirgĂ­lio Palmeira explica como o Inmeq estĂĄ presente em sua vida e como o cidadĂŁo pode participar nĂŁo apenas XVDQGR RV SURGXWRV FHUWLĂ€FDdos pelo Inmetro, mas sendo provocador deste processo. Tribuna Independente - Como o Inmeq se estabelece nessa relação entre consumidor e produtor? VirgĂ­lio Palmeira - NĂłs VRPRV R Ă€HO GD EDODQoD 6Rmos a ligação entre o consumidor e o empresĂĄrio. Fazemos essa intermediação, e visamos manter um equilĂ­brio nessa relação. Esse ĂŠ nosso papel. Podemos exemSOLĂ€FDU GD VHJXLQWH IRUPD tĂŠcnicos do Inmeq, quando IRUHP Ă€VFDOL]DU XP SURGXWR HOHV SRGHP LGHQWLĂ€FDU XP erro que pode levar risco ou dar prejuĂ­zo ao bem estar do cidadĂŁo, ou mesmo ao prĂłSULR SURGXWRU 6HQGR DVVLP o laudo do Instituto avisa sobre tal inconformidade para que o empresĂĄrio faça a devida correção. Ao detectar tal erro, ele ajuda o consumidor diretamente, como tambĂŠm auxilia o empresĂĄrio, que aponta o erro em seu produto. T.I. - É aĂ­ que entra a cerWLĂ€FDomR" VirgĂ­lio Palmeira 6LP p Dt TXH HQWUD D FHUWLĂ€FDomR FRPSXOVyULD DTXHla que ĂŠ obrigatĂłria para a circulação de um produto QR PHUFDGR 6mR SURGXWRV demandados pela sociedade que podem levar risco Ă saĂşde humana. Esse produtos sĂŁo prioridades para o InmeWUR H HOHV ID]HP D FHUWLĂ€FDção compulsĂłria, sem certiĂ€FDomR HOHV VmR UHWLUDGRV GR PHUFDGR FRPR SRU H[HPSOR

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Virgilio Palmeira explica aimportância fundamental do Inmetro, e por tabela, Inmeq na sociedade

[Fiscalização] Aqui ĂŠ constante, principalmente no ramo de brinquedos, em virtude da entrada de muitos produtos por meio de contrabando. Entretanto, em perĂ­odos SRQWXDLV D Ă€VFDOL]DomR p especial, como em datas como o Natal, Dia das Criançasâ€? VIRGILIO PALMEIRA PRESIDENTE DO INMEQ

A sociedade pode enviar solicitação ao Inmetro, por meio de seu site [www.inmetro. gov.br], o cidadĂŁo pode enviar dados, reclamaçþes sobre determinado assunto. Ao ser provocado, o Instituto entra em contato com a sociedade, por meio de uma audiĂŞncia pĂşblicaâ€?

Hoje, nĂłs temos 42 mil instrumentos, entre bombas, taxĂ­metros, balanças, tensiomĂŞtros. A operacinalização do ĂłrgĂŁo nĂŁo cobria o universo existente. Hoje, sim!â€? VIRGILIO PALMEIRA PRESIDENTE DO INMEQ

VIRGILIO PALMEIRA PRESIDENTE DO INMEQ

brinquedos - o que mais nos preocupa, linha branca de eletrodomĂŠsticos, produtos utilizados em salĂŁo de beleza, capacete de moto, pneus, toda ĂĄrea tĂŞxtil, taxĂ­metros, linha utilizada em salĂŁo de beleza, tensiĂ´metros, aĂ­ entra tambĂŠm toda parte de medição, como a usada em postos de gasolina, balanças, HQĂ€P 1yV FRPR yUJmR GHlegado do Inmetro, atuamos QHVVD iUHD GH TXDOLĂ€FDomR H GH Ă€VFDOL]DomR T.I. - $ Ă€VFDOL]DomR HP Alagoas, como estĂĄ? Virgilio Palmeira Aqui ĂŠ constante, principalmente no ramo de brinquedos, em virtude da entrada de muitos produtos por meio de contrabando. Entretanto, em perĂ­odos pontuais, a Ă€VFDOL]DomR p HVSHFLDO FRPR em datas como o Natal, Dia das Crianças, Dia das MĂŁes, 6mR -RmR 9ROWD jV DXODV HQĂ€P )D]HPRV RSHUDomR H apreendemos, retiramos do mercado. T.I. - Como a sociedade pode participar deste processo? Virgilio Palmeira - A sociedade pode enviar solicitação ao Inmetro, por meio de seu site [www.inmetro. gov.br], o cidadĂŁo pode enviar dados, reclamaçþes sobre determinado assunto. Ao ser provocado, o Instituto entra em contato com a sociedade, por meio de uma

DXGLrQFLD S~EOLFD 9HULÀFDda, por exemplo, que determinado produto seja nocivo à sociedade, o Inmetro enWUDUi FRP XPD FHUWLÀFDomR compulsória desse produto. 6y HVWH DQR FHUFD GH SURdutos deram entrada para WHU FHUWLÀFDomR FRPSXOVyULD como a chapinha de salão de beleza, por exemplo, secadores, aspirador, etc; liquidiÀFDGRU SRU H[HPSOR p XP problema sÊrio. Grande parte da linha branca tambÊm WHUi FHUWLÀFDomR FRPSXOVyria. Para facilitar, o cidadão pode entrar em contato com a ouvidoria do Inmeq, onde o consumidor pode entrar em contato direto por meio do ouvidoriainmeq@gmail.com RX QR T.I. - Quais os perigos de um produto que estå fora da FHUWLÀFDomR FRPSXOVyULD" Virgilio Palmeira - Em primeiro lugar Ê um produto que não estå padronizado. Quando você analisa compulsoriamente um produto, você analisa tudo, sua qualidade, e o que ele pode proporcionar ao consumidor. O que ele estå adquirindo? Tudo isso Ê analisado, o consumidor estå sendo exposto a uma sÊrie de riscos, não apenas a sua saúde, mas tambÊm para o consumo pleno daquilo que se deseja ao comprar aquele determinado produto. T.I. - O selo do Inmetro

ainda ĂŠ determinante para o comĂŠrcio? Virgilio Palmeira - Claro, caso um produtor, por exemplo, queria exportar seu produto, lhe ĂŠ exigida uma sĂŠrie de fatores, que a certiĂ€FDomR GR ,QPHWUR Mi R Gi ( faz muita diferença quando R SURGXWR p FHUWLĂ€FDGR SHOR Instituto. É uma garantia da qualidade do produto. Tem HPSUHViULR TXH Ă€FD SUHRFXSDGR TXDQGR D FHUWLĂ€FDomR nĂŁo chega, pois ele pode, inclusive estar tendo prejuĂ­zo Ă€QDQFHLUR FRP XPD EDODQoD errada, por exemplo. Os proSULHWiULRV GH 8VLQD Ă€FDP DWp WHPHURVRV TXDQGR D Ă€VFDOLzação demora a ir. T.I. - O Inmeq dĂĄ conta da demanda? Virgilio Palmeira Quando assumimos o Inmeq, ele estava num patamar muito abaixo daquilo que se podia alcançar. Hoje, nĂłs temos 42 mil instrumentos, entre bombas, taxĂ­metros, balanças, tensiomĂŞtros. A operacinalização do ĂłrgĂŁo nĂŁo cobria o universo exisWHQWH +RMH VLP 6y SDUD VH ter uma ideia, a nossa receita em 2007 era de pouco mais de R$ 1,1 milhĂŁo [resultado de multas aplicadas], atuDOPHQWH HVWDPRV HP 5 milhĂľes. Isso ĂŠ resultado de um trabalho, nĂŁo queremos multar ninguĂŠm. O empreVDULDGR SDVVD D VH SURĂ€VVLRnalizar.


TribunaIndependente

Acerto de contas

D

e Dora Krammer, em “O Estado de SĂŁo Pauloâ€?: “Cumprido o prometido, o Supremo Tribunal Federal marcou para breve (1.Âş de agosto prĂłximo) o inĂ­cio do julgamento do processo do mensalĂŁo. O decano Celso de Mello, encarregado de levar a proposta do cronograma ao colegiado, pondera que o cumprimento do prazo depende de o ministro revisor entregar seu voto ainda neste mĂŞs. A julgar por suas palavras – ‘Vou fazer o voto revisor mais UiSLGR GD KLVWyULD H HQWUHJDU DQWHV GR Ă€P GR VHPHVWUH¡ 5LFDUGR Lewandowski nĂŁo serĂĄ empecilho. Cessam, portanto, as pressĂľes e DV GHVFRQĂ€DQoDV VREUH XP DWUDVR SURSRVLWDO SDUD GHL[DU R H[DPH GR FDVR SDUD GHSRLV GDV HOHLo}HV D Ă€P GH TXH QmR VH ÂśPLVWXUDVVHP¡ assuntos de polĂ­tica eleitoral com questĂľes judiciais. Fechado um ciclo, abre-se outro decorrente da inevitĂĄvel discussĂŁo sobre os HIHLWRV GDV VHQWHQoDV Ă€QDLV VREUH R GHVHPSHQKR GR 37 QDV XUQDV municipais e o destino do partido. SĂŁo 38 acusados de participar GH XP HVTXHPD HP TXH IRUDP WLSLĂ€FDGRV YiULRV FULPHV QD GHQ~Qcia do MinistĂŠrio PĂşblico, mas que pode ser resumido no uso de dinheiro de origem suspeita (pĂşblica ou privada) para o pagamento de parlamentares a serem cooptados ou jĂĄ integrantes da base do governo Lula... O Supremo estabelecerĂĄ culpas e inocĂŞncias - nĂŁo obstante possa tambĂŠm indicar apenas culpados ou sĂł inocentes - e a partir das sentenças ĂŠ que o PaĂ­s verĂĄ se Lula o enganou ou se WLQKD UD]mR DR FRQVLGHUDU VH H DR SDUWLGR YtWLPDV GH XPD ÂśIDUVD¡ Em caso de vitĂłria da acusação, estarĂŁo ambos em maus lençóis, embora talvez nĂŁo em enrascada sem saĂ­da, dada a capacidade de articulação do PT, a consolidação de uma hegemonia que o partido soube construir em todos os setores e principalmente em face da DXVrQFLD GH FRQWUDGLWyULR GH LGHQWLĂ€FDomR SRSXODU HTXLYDOHQWH

Incentivo $ JHVWmR GH Omar CoĂŞlho de Mello QD SUHVLGrQFLD GD 2UGHP GRV $GYRJDGRV GR %UDVLO HP $ODJRDV REWHYH GH DSURYDomR HP SHVTXLVD MXQWR DRV DGYRJDGRV $ DYDOLDomR FRPR UHJXODU IRL GH HQTXDQWR UXLP RX SpVVLPD FKHJD D $ GHIHVD GDV SUHUURJDWLYDV SURÂżVVLRQDLV p R SRQWR PDLV SRVLWLYR %DVHDGRV QHVVHV GDGRV RV DOLDGRV PDLV SUy[LPRV D 2PDU GHIHQGHP TXH HOH GLVSXWH R WHUFHLUR PDQGDWR VHJXLGR

Bem-vindo 3URMHWR DSUHVHQWDGR SHOR GHSXWDGR IHGHUDO 0DXUtFLR 4XLQWHOOD 35 $/ FRQVLGHUDQGR FULPH D REVWUXomR LQGHYLGD GH YLDV S~EOLFDV IRL DSURYDGR QD &RPLVVmR GH 9LDomR H 7UDQVSRUWHV GD &kPDUD GRV 'HSXWDGRV 3HOR TXH HVWLSXOD DWXDOPHQWH R &yGLJR GH 7UkQVLWR %UDVLOHLUR REVWUXLU YLD S~EOLFD LPSOLFD DSHQDV HP VDQo}HV DGPLQLVWUDWLYDV

Bagagem 5XL )UDQoD VHFUHWiULR HVWDGXDO GH &RPXQLFDomR TXH FRPDQGRX MXQWR FRP 5HQDWR 6RDUHV D YLWRULRVD FDPSDQKD GH %HQHGLWR GH /LUD DR 6HQDGR HP QmR IHFKRX FRP QHQKXP FDQGLGDWR HVWH DQR (P 0DFHLy 5RQDOGR /HVVD 3'7 H 5XL 3DOPHLUD 36'% VmR RV ~QLFRV SUp FDQGLGDWRV D SUHIHLWR TXH Mi FRQWUDWDUDP RV VHXV PDUTXHWHLURV

Pijama 2 3RGHU -XGLFLiULR DODJRDQR SHUGH GXDV ÂżJXUDV GH H[SUHVVmR FRP DV DSRVHQWDGRULDV GR GHVHPEDUJDGRU (VWiFLR /XL] *DPD GH /LPD SRU DOFDQoDU R OLPLWH GH DQRV GH LGDGH H GD MXt]D 0DULD GDV *UDoDV *XUJHO SRU WHPSR GH VHUYLoR (VWiFLR *DPD SUHVLGLX R 7ULEXQDO GH -XVWLoD H D $VVRFLDomR $ODJRDQD GRV 0DJLVWUDGRV

Sem limite 2V ODGU}HV QmR HVWmR UHVSHLWDQGR LJUHMDV QHP LQVWLWXLo}HV ÂżODQWUySLFDV WDQWR TXH D 3HVWDOR]]L YROWRX D VHU DUURPEDGD PDLV XPD YH] 1LVVR VH HTXLYDOHP DRV DJHQWHV S~EOLFRV FRP RX VHP PDQGDWR SROtWLFR TXH HQULTXHFHP GHVYLDQGR UHFXUVRV GHVWLQDGRV D FUHFKHV PHUHQGD HVFRODU H XQLGDGHV GH VD~GH &DGHLD p SRXFR SDUD HVVH WLSR GH JHQWH

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Libelo ,OLPDU )UDQFR YHLFXORX HP ³2 *ORER´ D UHDomR GR PLQLVWUR *LOPDU 0HQGHV GR 67) DR GRFXPHQWR GD DVVHVVRULD GR 37 VREUH RV FLWDGRV QD LQYHVWLJDomR GD 3) ³1mR p XP IDWR QRUPDO e FRLVD GH FDQDOKD GH JkQJVWHU PHVPR (OHV RV SHWLVWDV HVWDYDP H[WRUTXLQGR R 7RIIROL H R )X[ PLQLVWURV GR 67) (VWDPRV OLGDQGR FRP EDQGLGRV ´

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Jå imaginåvamos que ia ter pressão, mas não imaginåvamos que segmentos do Supremo seriam tão suscetíveis assim� ANDRÉ VARGAS 'HSXWDGR IHGHUDO GR 37 35 FULWLFDQGR D GHFLVmR GR 6XSUHPR 7ULEXQDO )HGHUDO GH PDUFDU R LQtFLR GR MXOJDPHQWR GR 0HQVDOmR SDUD DJRVWR R TXH FRQWUDULRX RV HQYROYLGRV

2 FDQWRU H FRPSRVLWRU 'RPLQJXLQKRV XP GRV PDLV FRPSOHWRV VHJXLGRUHV GR PHVWUH /XL] *RQ]DJD p R KRPHQDJHDGR GH KRMH QR SURJUDPD ³$SODXVR´ GD (GXFDWLYD )0 GDV GD PDQKm DR PHLR GLD 3URGXomR *LYDOGR .OHEHU DSUHVHQWDomR (OLDV )HUUHLUD * Micro, pequenas, mÊdias e grandes empresas dos ramos de indústria, comÊrcio e serviços jå podem se inscrever, atÊ 31 de agosto, ao Prêmio Nacional de Inovação. As inscriçþes devem ser feitas no site www.premiodeinovacao.com.br. $V LQVFULo}HV SDUD R 3UR-RYHP 8UEDQR SURVVHJXHP DWp GH MXQKR QD 6HFUHWDULD 0XQLFLSDO GH (GXFDomR GH 0DFHLy SDUD MRYHQV FRP LGDGH HQWUH H DQRV TXH VDLEDP OHU H HVFUHYHU H QmR WHQKDP FRQFOXtGR R HQVLQR IXQGDPHQWDO * A pedido da OAB, Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região suspendeu os prazos processuais das audiências, sessþes de julgamentos e das publicaçþes legais nos órgãos de 1º e 2º graus durante o período de 19 de dezembro de 2012 a 18 de janeiro de 2013. 'HOOLSH /LUD VROGDGR GR &RUSR GH %RPEHLURV 0LOLWDU GH $ODJRDV IRL R SULPHLUR FRORFDGR HP VXD FDWHJRULD GR &LUFXLWR GH &RUULGDV &DL[D ¹ HWDSD %HOR +RUL]RQWH (OH VH FODVVL¿FRX QD GLVSXWD GD &RUULGD GR )RJR QR DQR SDVVDGR HP $ODJRDV

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3

Convençþes partidårias liberadas a partir de hoje 'LUHWyULRV VDFUDPHQWDP FKDSDV PDMRULWiULDV H SURSRUFLRQDLV ¿UPDGDV Ki WHPSRV 6$1'52 /,0$

NIGEL SANTANA 5(3Ă?57(5

D

eliberar sobre as coligaçþes, escolher os nomes para as candidaturas majoritĂĄrias e proporcionais. A partir de hoje, os partidos polĂ­ticos tĂŞm a missĂŁo de encarar uma nova etapa neste processo: as convençþes. NĂŁo existem surpresas para os diretĂłrios, TXH SUHYLDPHQWH Mi Ă€UPDUam quem serĂŁo seus representantes, porĂŠm, algumas regras chamam a atenção. O advogado eleitoral Gustavo Ferreira sustenta que ĂŠ nesse momento que ocorrem a legitimação dos candidatos a prefeito, vice e vereadores. Com relação Ă proporcional, os partidos escolhem os postulantes de acordo com seus nĂşmeros de legenda. ´e GHĂ€QLGD D TXDQWLGDGH de candidatos, com quem seUmR Ă€UPDGDV DV FROLJDo}HV alĂŠm de pontuar os cargos que eles irĂŁo disputar. Por exemplo: no caso das proporcionais, para vereador, o nĂşmero do partido ĂŠ levado em consideração Ă quantidade de candidatos. Se o nĂşmero for 16, serĂŁo escolhidos 16. Em tese, esta prĂĄtica ĂŠ feita por sorteioâ€?, argumenta o advogado. Ferreira atenta para

Advogado Gustavo Ferreira DGYHUWH SDUD OLPLWHV GH JDVWRV HOHLWRUDLV H VHX H[FHGHQWH ÂżQDQFHLUR

outro ponto importante no perĂ­odo das convençþes. O DVVXQWR VH WUDWD GD Ă€[DomR de valores das campanhas. De acordo com o advogado, a legislação permite a punição caso a campanha exceda os recursos cadastrados na justiça eleitoral.

“Fica a critĂŠrio dos partidos registrar o quanto eles vĂŁo gastar nas campanhas, entretanto, se uma legenda JDUDQWH TXH YDL JDVWDU 5 30 mil e termina utilizando 5 PLO D -XVWLoD (OHLWRral multa este excedente em dez vezes o valor ultrapassa-

do. Essa ĂŠ uma das atençþes que os diretĂłrios devem ter durante as convençþes. Tendo em vista essa multa, os partidos informam que vĂŁo utilizar um recurso acima das expectativas para evitar problemasâ€?, ressalta Ferreira.

CONVENÇÕES

“Hoje sĂŁo verdadeiras comemoraçþesâ€?, diz As convençþes partidĂĄrias representam na verdade um divisor de ĂĄguas no processo polĂ­tico, porĂŠm, o que vem acontecendo estĂĄ cada vez mais longe das prioridades as agremiaçþes partidĂĄrias. É o que ressalta o advogado eleitoral Marcelo Brabo MagalhĂŁes. Para Brabo, ĂŠ preciso que KDMD XPD Ă€VFDOL]DomR PDLV rigorosa por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o perĂ­odo em que os membros de um determinado partido sĂŁo nomeados candidatos. “Quando as convençþes chegam, os partidos festejam. Convenção virou sinĂ´nimo de comemoração. Defendo que haja mais intervenção da Justiça Eleitoral tambĂŠm em junho. Deveria ser proibido, por exemplo, os comĂ­cios e shows que acontecem nesse perĂ­odo durante um lançamento de campanhaâ€?, avalia o advogado especialista em direito eleitoral. Brabo MagalhĂŁes defende que as convençþes devem voltar as suas atençþes para o debate, discussĂľes e proSRVLo}HV GH LGHLDV DĂ€QDO GH contas, esta ĂŠ uma de suas Ă€QDOLGDGHV (P XP VHJXQGR momento, o advogado garante que a escolha dos can-

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Para Marcelo Brabo, as decisþes não são tomadas em junho, como manda a legislação eleitoral

didatos a prefeito e vereador HVWi GHĂ€QLGD PXLWR DQWHV GR perĂ­odo estipulado para legislação eleitoral. “Em MaceiĂł, por exemplo, ĂŠ pĂşblico e notĂłrio quem Ă€FD FRP TXHP QDV HOHLo}HV As coligaçþes, as alianças, sĂŁo costuradas no perĂ­odo

em que antecede as eleiçþes. No dia da convenção, o Ăşnico ato ĂŠ protocolar e formalizar as candidaturas. As decisĂľes nĂŁo sĂŁo tomadas no mĂŞs de junho, como manda a leiâ€?, MXVWLĂ€FD 0DUFHOR Uma das medidas para evitar esse tipo de ‘festivi-

ATA ELEITORAL

EM 2010

$R ¿QDO GDV FRQYHQo}HV SDUWLGiULDV DV DWDV VmR UHJLVWUDGDV FRP WRGDV DV FDQGLGDWXUDV 1R HQWDQWR DR LQLFLDU D FDPSDQKD HOHLWRUDO H D FROLJDomR GHVFXPSULU R TXH IRL DFRUGDGR Ki ULVFRV GH XPD LQWHUYHQomR GR GLUHWyULR HVWDGXDO RX QDFLRQDO GR SDUWLGR 'H DFRUGR FRP D legislação eleitoral DV ([HFXWLYDV SRGHP UHDOL]DU XPD QRYD FRQYHQomR FRP RXWURV FDQGLGDWRV SDUD UHSUHVHQWDU R SDUWLGR $t VHUmR PDLV GLDV SDUD D UHDOL]DomR GR DWR R TXH SRGH FRPSURPHWHU R FURQRJUDPD GRV FDQGLGDWRV

8P GRV ÂľUHVVHQWLPHQWRVÂś GR GHSXWDGR IHGHUDO MaurĂ­cio Quintella Lessa 35 FRP R Âľ&KDSmRÂś GH 5RQDOGR /HVVD 3'7 GL] UHSHLWR j HQWmR FDQGLGDWXUD GD GHSXWDGD IHGHUDO 5RVLQKD GD $GHIDO 37GR% TXH Mi KDYLD GHFODUDGR VDLU SDUD HVWDGXDO QDV FRQYHQo}HV 2 DGYRJDGR HOHLWRUDO *XVWDYR )HUUHLUD H[SOLFD TXH XP SRVWXODQWH SRGH UHQXQFLDU j GLVSXWD TXDQGR Ki XPD WURFD FRP RXWUR FDQGLGDWR (VVD HVSpFLH GH ÂľSHUPXWDÂś WHP R FRQVHQWLPHQWR GR 7ULEXQDO 6XSHULRU (OHLWRUDO 76(

Descumpimento pode provocar nova reuniĂŁo

Quintella diz que ChapĂŁo rasgou ata

GDGH¡ QR PrV MXQLQR p UHIRUmar a legislação. Segundo Marcelo Brabo, a lei brasileira tem alguns pontos que representam atrasos, o que não pode continuar acontecendo por conta de haver eleiçþes de dois em dois anos no Brasil. (N.S)


TribunaIndependente

4 POLĂ?TICA 0$&(,Ă? '20,1*2 DE JUNHO DE 2012

BARTOLOMEU DRESCH bartolomeu_dresch@hotmail.com.br

Os temas da Rio+20

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ULTXH]D H RV GHVDĂ€RV GRV PDUHV¡ GHYH VHU XP GRV SULQFLpais temas discutidos na Rio+20 que começa nesta semana. O assunto, abordado hĂĄ sĂŠculos das mais diversas formas, parece ser sempre atraente e inovador. Agora o pulmĂŁo do PXQGR HVWi QRV RFHDQRV H QmR QDV Ă RUHVWDV 'HOHV SURYpP D PDLRU parte do oxigĂŞnio que respiramos, e absorvem o excesso de gĂĄs carbono que lançamos na atmosfera. AlĂŠm disso, os mares controlam o clima e a ĂĄgua do planeta. Eles hoje sĂŁo a grande fronteira da biodiversidade, do clima e dos recursos naturais. E isso por que o ser humano somente tem observado 5% da sua magnitude. $ PLQ~VFXOD Ă€WRSOkQFWRP SURGX] PDLV GH GR R[LJrQLR GR planeta com a fotossĂ­ntese e ao mesmo tempo absorve atĂŠ 30% do CO2 emitido pelo homem. Uma das principais conferencistas do evento, a biĂłloga americana Sylvia Earle disse recentemente: “Mesmo que vocĂŞ nunca tenha a chance de ver o mar, ele virĂĄ atĂŠ vocĂŞ cada vez que respirar, em cada gota d’ågua que beber, em cada alimento que comer. Cada pessoa, cada ser vivo, ĂŠ Ă­ntima e profundamente dependente do marâ€?. Os oceanos contĂŞm 97% da ĂĄgua da Terra e 97% da biosfera. A vida fervilha da linha d’ågua Ă s fossas hidrotermais das profundezas. Os mares absorveram 80% do calor adicionado pela humanidade nos Ăşltimos 200 anos e dominam a quĂ­mica planetĂĄria. A ĂĄgua dos mares que evapora para a atmosfera retorna em forma de chuva e neve, num ciclo de restauração de rios, lagos e aquĂ­feros. O slogan da Rio+20 ĂŠ “O futuro que queremosâ€? e ele depende dos oceanos, desde sempre.

'HVDÂżRV GD VD~GH S~EOLFD Com a presença do ministro da SaĂşde, Alexandre Padilha, MaceiĂł sedia a partir desta segunda feira (11) o XXVIII Congresso Nacional das Secretarias Municipais de SaĂşde, que reunirĂĄ gestores, tĂŠcnicos, usuĂĄrios e pesquisadores do Sistema Ăšnico de SaĂşde. SĂŁo esperados cerca de cinco mil participantes no evento que abrigarĂĄ tambĂŠm o IX Congresso Brasileiro de SaĂşde, Cultura de Paz e NĂŁo ViolĂŞncia. O Congresso do Conasems acontecerĂĄ no Centro Cultural e de Exposiçþes em JaraguĂĄ, atĂŠ o dia 14, e ĂŠ considerado um dos maiores e mais importantes momentos para a consolidação das polĂ­ticas de saĂşde do Brasil.

'HVDÂżRV GD VD~GH S~EOLFD Para o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de SaĂşde de Alagoas, Pedro Madeiro, o Congresso de MaceiĂł deve entrar para a histĂłria dos grandes eventos do Conselho Nacional. “Contamos com a participação efetiva do MinistĂŠrio da SaĂşde, de autoridades de todas as esferas de governo, alĂŠm de todos os secretĂĄrios de saĂşde do paĂ­s. Alagoas se sente honrada em sediar este Congresso, e acreditamos que ele poderĂĄ nortear os gestores nas boas prĂĄticas de saĂşde de todo o paĂ­sâ€?, frisou Madeiro.

*DOm DSyV RV A revista norte-americana “AARPâ€? resolveu fazer uma seleção dos homens mais bonitos depois dos 50 anos, tendo como critĂŠrio principal R RUJXOKR GH DVVXPLU R FLQTXHQWHQiULR 2 UDQNLQJ ÂżFRX DVVLP *HRUJH Clooney (ator, 51), Antonio Banderas (ator, 51), Denzel Washington (ator, 51), Jon Bon Jovi (cantor, 50), Samuel L. Jackson (ator, 63), Yo-Yo Ma (mĂşsico, 56), Mario Van Peebles (ator e diretor, 55), Lian Neeson (ator, 60), Brian Williams (apresentador, 53), Vigo Mortensen (ator, 53), *HRUJH 6WUDLW FDQWRU FRXQWU\ -RQK ,UYLQJ HVFULWRU -DPHV %UROLQ DWRU $QG\ 0LOO DWOHWD 3DXO 6HUHQR SDOHRQWyORJR

Maconha medicinal Um tipo de maconha medicinal, onde o efeito do THC ĂŠ neutralizado, foi desenvolvida por cientistas da Universidade Hebraica em JerusalĂŠm. $ PDFRQKD WHP SURSULHGDGHV ÂłDOWDPHQWH EHQpÂżFDV H VLJQLÂżFDWLYDV´ para doentes que sofrem de diabetes, artrite reumatĂłide e da doença de Crohn. Segundo os pesquisadores, o ĂŞxito da experiĂŞncia cabe Ă segunda substância mais importante da planta, a canabidiol (CBD) “que nĂŁo gera qualquer fenĂ´meno psicolĂłgico ou psiquiĂĄtrico, e reprime UHDo}HV LQĂ€DPDWyULDV VHQGR PXLWR ~WLO SDUD R WUDWDPHQWR GH GRHQoDV autoimunesâ€?. Os resultados obtidos nos testes in vitro e com ratos apontaram resultados fantĂĄsticos, reduzindo o Ă­ndice de mortalidade em consequĂŞncia da diabetes em atĂŠ 60%.

0DFRQKD PHGLFLQDO A empresa Tikkun Olan obteve a licença do MinistĂŠrio da SaĂşde de Israel para desenvolver a maconha medicinal, e cultiva diversas varieGDGHV HP HVWXIDV QD *DOLOpLD 0DLV GH RLWR PLO GRHQWHV LVUDHOHQVHV VmR tratados com a cannabis. A empresa pretende desenvolver uma espĂŠcie de fumo com proporçþes diferentes de THC e canabidiol, para poder ajudar a diversos tipos de pacientes. Alguns pacientes se dĂŁo bem com o THC, pois melhora o estado de espĂ­rito e abre o apetite. Em alguns casos de câncer, a cannabis em seu estado natural, pode melhorar a qualidade de vida, jĂĄ que o THC provoca a fome conhecida como “Laricaâ€?, incentivando pacientes a se alimentarem.

$ERUWR RULHQWDGR 2 *RYHUQR )HGHUDO GLVFXWH D DGRomR GH XPD SROtWLFD GH UHGXomR GH danos e riscos para o aborto legal, possibilitando ao sistema de saĂşde orientar e acolher a mulher que estĂĄ decidida a abortar. Seria uma forma de orientar a mulher sobre os riscos do aborto clandestino. O modelo ĂŠ inspirado numa iniciativa do governo do Uruguai em 2004, que segue os VHJXLQWHV SDVVRV D PXOKHU p LQIRUPDGD VREUH R DERUWR H VHXV ULVFRV p GDGR XP WHPSR SDUD UHĂ€H[mR H DOJXPDV DOWHUQDWLYDV DGRomR HWF VmR feitos todos os exames e caso a decisĂŁo seja mantida sĂŁo oferecidos cuidados prĂŠ-abortos, incluindo a administração de antibiĂłticos. Depois de realizado a mulher tem nova consulta para avaliação e educação de mĂŠtodos contraceptivos. ‡ $ SUHVLGHQWH 'LOPD 5RXVVHII YDL PH[HU HP XP YHVSHLUR FDVR OHYH adiante sua ideia de proibir o aluguel de canais de televisĂŁo e horĂĄrios na programação das emissoras para as igrejas evangĂŠlicas. ‡ $ EDQFDGD HYDQJpOLFD QR &RQJUHVVR 1DFLRQDO Mi PDQGRX R UHFDGR SDUD R 3ODQDOWR GH TXH QmR DGPLWLUi D LQWHUIHUrQFLD JRYHUQDPHQWDO QD questĂŁo. ‡ $ SURLELomR FRQVWD GD PLQXWD GH XP GHFUHWR TXH DWXDOL]DULD R &yGLJR %UDVLOHLUR GDV 7HOHFRPXQLFDo}HV TXH HVWi HP YLJRU GHVGH H completamente defasado; ‡ &DVR R JRYHUQR FRQVLJD VXSHUDU RV REVWiFXORV H DSURYDU DV PXGDQças que estĂŁo em discussĂŁo, as igrejas precisarĂŁo de outorgas para veicular os seus programas. ‡ 0HVPR EDWHQGR GH IUHQWH FRP GLYHUVDV FRUUHQWHV HYDQJpOLFDV R QRYR decreto atingiria em cheio as trĂŞs maiores Igrejas evangĂŠlicas brasileiUDV $ ,JUHMD 0XQGLDO GR 5HLQR GH 'HXV GR SDVWRU 9DOGHPLUR 6DQWLDJR D Igreja Universal do Reino de Deus (dona da TV Record e com cinco mil WHPSORV QR SDtV H D ,JUHMD ,QWHUQDFLRQDO GD *UDoD GH 'HXV GR SDVWRU R.R. Soares.

Assembleia e TCE devem devolver mais de R$ 60 mi Tribunal de Justiça vai julgar recurso contra decisĂŁo de juiz da Fazenda Padilha jĂĄ pode levar o caso para julgamento na 3ÂŞ Câmara CĂ­vel do TJ/AL. ma ação popular deve A sentença de 1Âş grau resultar em despesas determinava a devolução de inesperadas para o R$ 44 milhĂľes. Se a decisĂŁo Poder Legislativo estadual. for mantida, o total a ser reA desembargadora Nelma passado ao Estado deve ser Padilha decide nos prĂłxi- atualizado, podendo superar mos dias se a Assembleia a casa dos R$ 60 milhĂľes. O Legislativa (ALE) e o Tri- valor ĂŠ baseado na correção bunal de Contas (TCE) de- monetĂĄria utilizada na decivem devolver mais de R$ 60 sĂŁo de primeira instância. milhĂľes aos cofres pĂşblicos. GASTOS EXCESSIVOS Padilha ĂŠ a responsĂĄvel O problema teria acontepela anĂĄlise de uma apela- cido em 2008. Naquele ano, ção da ALE e do TCE contra a Assembleia sĂł poderia gasdecisĂŁo da 18ÂŞ Vara da Fa- tar pouco mais de R$ 70 mizenda CĂ­vel Estadual. Em lhĂľes com despesa de pessomaio de 2010, o juiz Manoel al. Para a Corte de Contas, o Cavalcante determinou aos limite era de R$ 35 milhĂľes. dois ĂłrgĂŁos do Legislativo, o O teto ĂŠ determinado pela ressarcimento ao Estado de Lei 101/2000, a Lei de ResAlagoas por gastos irregula- ponsabilidade Fiscal (LRF). res com pessoal. Mas os gastos com pessoALE e TCE deram entra- al foram bem superiores: R$ da no recurso em novembro 91 milhĂľes na ALE e R$ 47 GR DQR SDVVDGR 1R Ă€P GH milhĂľes no TCE. Somados, maio, a desembargadora sĂŁo R$ 33 milhĂľes acima do solicitou parecer da Procu- permitido pela legislação. radoria Geral de Justiça Vale ressaltar, que os dois (PGJ), que deve ser entre- ĂłrgĂŁos nunca realizaram gue ainda nesta semana. concurso pĂşblico para o quaCom o documento em mĂŁos, dro de funcionĂĄrios.

SANDRO LIMA

VICTOR AVNER REPĂ“RTER

U

Nelma Padilha vai levar caso a julgamento na 3ª Câmara Cível do TJ

DEFESA

Procurador diz que decisĂŁo ‘nĂŁo tem lĂłgica’ A defesa da Assembleia /HJLVODWLYD DĂ€UPD TXH QmR hĂĄ possibilidade de cumprir a decisĂŁo judicial. Para o procurador-geral da Casa, o advogado Marcos Guerra, o Poder Legislativo nĂŁo pode ser condenado, porque nĂŁo haveria previsĂŁo legal. “A Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas sĂŁo ĂłrgĂŁos do Estado. Um ĂłrgĂŁo nĂŁo pode ser condenado, a ação deveria ser contra o Estado. Ă“rgĂŁos nĂŁo tĂŞm personalidade jurĂ­dicaâ€?, argumenta o procurador. Guerra considera que a ação ĂŠ invĂĄlida. É que os recursos do Poder Legislativo

sĂŁo repassados pelo prĂłprio Poder Executivo. Dessa forma, o Estado serĂĄ condenado a devolver a si mesmo o dinheiro empregado irregularmente na despesa com a folha de pessoal. “Condenação de um ĂłrgĂŁo em erĂĄrio ĂŠ algo impensĂĄvel. Isso nĂŁo tem lĂłgica. Se a ALE nĂŁo pagar, quem vai ser executado? O Estado vai ser executado para pagar a ele mesmo?â€?, questiona. “O juiz [Manoel Cavalcante] ĂŠ extremamente competente, mas dessa vez ele enxergou longe demaisâ€?, completa. SOLUĂ‡ĂƒO Apesar das declaraçþes

do procurador-geral da ALE, o juiz Manoel Cavalcante explica, em sua decisĂŁo, como deve ser feito o ressarcimento ao Estado. O magistrado deixa claro que, embora os recursos tenham origem no Poder Executivo, a Assembleia e a Corte de Contas podem ser condenadas. “JĂĄ que os ĂłrgĂŁos executados e o exequente integram de forma ampla a Fazenda PĂşblica, sendo inadequado o regime de precatĂłrios, pela confusĂŁo que geraria para o Poder Executivo que passaria a ser credor e devedor, a presente condenação deve ser executada com a redução

operada pelo Poder Executivo do valor do duodÊcimo devido ao Poder Legislativo durante 12 meses, em iguais parcelas, atÊ totalizar o valor aplicado em desvio, restituindo o erårio estadual�, determina. GESTORES A decisão Ê a forma mais viåvel de condenar cada órgão pelo desvio dos recursos. AlÊm disso, o MinistÊrio Público ainda pode processar os gestores — o deputado Fernando Toledo (PSDB) e o conselheiro aposentado Isnaldo Bulhþes, presidente do TCE à Êpoca das irregularidades — por improbidade. (V.A.)

EXECUĂ‡ĂƒO

Autor da ação quer bloquear recursos da ALE O autor da ação popular, o advogado Richard Manso, vai pedir o bloqueio dos recursos do Poder Legislativo para o cumprimento da decisĂŁo judicial. A medida ĂŠ uma forma de garantir a devolução do dinheiro gasto de forma irregular no pagamento de pessoal. “Essa decisĂŁo atĂŠ agora nĂŁo foi cumprida porque eles recorreram. Mas as provas estĂŁo lĂĄ, tanto a parte jurĂ­dica, como tĂŠcnica. Agora eu vou pedir o bloqueio dos recursos da Assembleia e do Tribunal de Contas atĂŠ

que o Tribunal [de Justiça] decidaâ€?, explica. O bloqueio nĂŁo deve afetar o pagamento dos salĂĄrios dos servidores efetivos. “Vou pedir para bloquear os recursos, mas mantendo a folha de pagamento normal. Os salĂĄrios dos servidores nĂŁo seria prejudicadoâ€?, pontua o advogado. Na decisĂŁo de 1Âş grau, a Justiça determinou a redução de R$ 3,6 milhĂľes por mĂŞs no repasse Ă ALE e ao 7&( GR GXRGpFLPR $R Ă€P de um ano, os R$ 44 milhĂľes desviados seriam ressarci-

dos ao Estado. O valor, no entanto, agora precisa ser corrigido e atualizado. PROVAS A ação popular foi proposta inicialmente apenas por Richard Manso. Mas o Estado de Alagoas, inicialmente apontado como um dos rĂŠus, ingressou no polo ativo do processo, por meioda Procuradoria-Geral de Justiça (PGE). A mudança foi fundamental para o sucesso da ação popular. É que os procuradores Obadias Novaes e MĂĄrio Jorge UchĂ´a incluĂ­ram no

108

PARA JUIZ

Um dos pontos de irregularidade descobertos pela Operação Taturana, da PolĂ­cia Federal (PF), foi justamente o pagamento de salĂĄrios para funcionĂĄrios fantasmas. Uma lista com mais de 100 servidores — conhecida como Folha 108 — chegou a ser divugalda pela imprensa. Os “funcionĂĄriosâ€?, haviam sido nomeados por meio de ato secreto, QmR SXEOLFDGR QR 'LiULR 2ÂżFLDO Ă€ ĂŠpoca, os servidores efetivos da Casa, e o prĂłprio sindicato da categoria, denunciou que nenhum deles prestava serviço.

AlĂŠm de condenar a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas, o juiz Manoel Cavalcante determinou o pagamento de honorĂĄrios ao autor da ação, advogado Richard Manso. O magistrado explicou que a medida ĂŠ “em reconhecimento a exemplar iniciativa do autor, como cidadĂŁo, de proteger o patrimĂ´nio pĂşblico de seu Estadoâ€?. Na defesa preliminar, a ALE chegou a argumentar que nĂŁo poderia ser processada pela ação popular. A tese foi negada em 1Âş e 2Âş grau.

Operação da PF teve como alvo a Folha

“Ação visa proteger patrimĂ´nio pĂşblicoâ€?

processo documentaçþes que comprovam o gasto irregular do Poder Legislativo. Demonstrativos de despesas da ALE e do TCE enviados ao Poder Executivo comprovaram que os órgãos excederam o gasto com pessoal. O valor usado era superior, inclusive, ao que havia sido determinado pela Lei Orçamentåria Anual (LOA). Para burlar o mecanismo, os presidentes da ALE e do TCE desviaram recursos de despesas de manutenção dos prÊdios públicos para pagar as folhas salarais. (V.A.)


TribunaIndependente

0$&(,Ă? '20,1*2 DE JUNHO DE POLĂ?TICA

5

Barreto pode ser vice de Alves Correia 'LiORJRV HQWUH R 37GR% GH $OYHV &RUUHLD H R 33 GH %HQHGLWR GH /LUD YLVDP HTXLOLEUDU IRUoDV QR $JUHVWH DODJRDQR

Cotidiano

6$1'52 /,0$

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LININHO NOVAIS - contato@lininho.com

Motivo relevante 'XUDQWH DXGLrQFLD GH LQVWUXomR QR 7ULEXQDO 5HJLRQDO GR 7UDEDOKR GD � UHJLmR HQYROYHQGR R PXQLFtSLR GH 5LR /DUJR D DGYRJDGD SHGLX XP WHPSR SDUD DSUHVHQWDU D GHFODUDomR GH SUHSRVWR SRUpP R MXL] Vy DFDWDULD R SHGLGR FDVR KRXYHVVH XP PRWLYR UHOHYDQWH $R WHQWDU VH MXVWLÀFDU D SUHSRVWD WRWDOPHQWH HPRFLRQDGD GHFODURX TXH GHYLGR D VLWXDomR HP TXH VH HQFRQWUD D FLGDGH GH 5LR /DUJR – sem prefeito e sem vereadores – estava impossibilitada de apresentar quaisquer documentos assinados por seus representantes OHJDLV 'LDQWH GD F{PLFD VLWXDomR R PDJLVWUDGR OKH JDUDQWLX XP SUD]R GH TXLQ]H GLDV SDUD D SUy[LPD DXGLrQFLD

Falando nisso... 2 SURFXUDGRU GR PXQLFtSLR GH 5LR /DUJR FRQYHQFHX GXUDQWH D redação da ata em que garantiu o prazo de mais quinze dias para que se apresentasse a declaração de preposto, que fosse usado a termiQRORJLD ¾UHFROKLGRœ DR VH UHIHULU QR GRFXPHQWR VREUH R SUHIHLWR 7RQLQKR /LQV $QWHV DV SDODYUDV VXJHULGDV IRUDP SUHVR H GHWLGR

Licenciado O deputado João Beltrão (PRTB) tirou uma licença de 30 dias da $VVHPEOHLD /HJLVODWLYD GR (VWDGR 2 SDUODPHQWDU HVWDUi FXLGDQGR GDV FDPSDQKDV HP VHXV UHGXWRV HOHLWRUDLV -HTXLi GD 3UDLD &RUXULSH 3LDoDEXoX )HOL] 'HVHUWR H 3HQHGR 2XWUR DVVXQWR FRPHQWDQGR QRV EDVWLGRUHV GD SROtWLFD p TXH %HOWUmR QmR HVWi QDGD VDWLVIHLWR FRP RV FDVRV GH YLROrQFLD HP &RUXULSH H WHP FREUDGR FHOHULGDGH QDV LQYHVWLJDo}HV H capturas dos criminosos.

Em busca do vice -RDTXLP %HOWUmR 30'% SRGH FRQWDU FRP R 3DUWLGR GRV 7UDEDOKDGRUHV (PT) lhe apoiando na disputa. O PT, do suplente PaulĂŁo, ĂŠ quem deve DVVXPLU D VXD YDJD QD &kPDUD )HGHUDO HP FDVR GH YLWyULD QR PXQLFtSLR 5HVWD VDEHU TXHP VHUi R YLFH QD FKDSD GH -RDTXLP SRLV TXDWUR D FLQFR QRPHV Mi DSDUHFHP LQWHUHVVDGRV

Ventilando-se 2 GHSXWDGR HVWDGXDO -HIHUVRQ 0RUDLV '(0 WHP FRQYHUVDGR EDVWDQWH FRP R SUHVLGHQWH GD &kPDUD GH 9HUHDGRUHV *DOED 1RYDHV 35% 1R DQ~QFLR GH VXD SUp FDQGLGDWXUD HVWD VHPDQD HP 0DFHLy 0RUDLV DÂżUPRX TXH QmR GHL[DULD VHX PDQGDWR SDUD VHU YLFH QR HQWDQWR esta escolha parece mesmo ser difĂ­cil. Ventila-se nos corredores do SDUODPHQWR PLULP GH 0DFHLy TXH 1RYDHV H R 35% HVWmR FRWDGRV SDUD coligar com o PSDB, de Rui Palmeira (PSDB).

Decide, PTN! O deputado JoĂŁo Henrique Caldas (PTN) tem comparecido a todos RV HQFRQWURV SDUWLGiULRV HP 0DFHLy $V SUp FDQGLGDWXUDV GH 5RQDOGR /HVVD 3'7 *LYDOGR &DULPEmR 36% -HIHUVRQ 0RUDLV '(0 Mi IRUDP formuladas com o parlamentar presente. JHC diz aos quatro cantos que HVWi PXLWR IRUWH SDUD IHFKDU FRP R 362/ QR HQWDQWR DLQGD QmR KRXYH D FRQÂżUPDomR RÂżFLDO

Desespero 1mR WrP VLGR IiFHLV RV GLDV GR YHUHDGRU SHSLVWD 0DUFHOR 3DOPHLUD agora sem comandar os destinos da Secretaria de Estado da Assistência Social, o parlamentar sonha com a composição articulada por seu SDGUDVWR %LX GH /LUD 2 ~QLFR SUREOHPD p TXH 3DOPHLUD HVWi HQURODGR SXEOLFDPHQWH GHSRLV GD YHLFXODomR GR YtGHR RQGH PRVWUD D WUDPD QD compra de testemunhas contra Nery Almeida.

Convocando 2 SURFXUDGRU GR 0LQLVWpULR 3~EOLFR GH &RQWDV *XVWDYR 6DQWRV XWLOL]RX as redes sociais para convocar a sociedade alagoana a comparecer no 7ULEXQDO GH -XVWLoD QD SUy[LPD WHUoD IHLUD GLD TXDQGR GHYHUi LU D MXOJDPHQWR R SHGLGR GH YLVWD VREUH D GHFLVmR GH TXHP GHYHUi ÂżFDU FRP D YDJD GH FRQVHOKHLURV GR 7&( $/

Participação ativa 0HPEUR GD GLUHomR QDFLRQDO GR 37 R H[ GHSXWDGR 3DXOmR QmR SHUGH VHTXHU XPD UHXQLmR GD H[HFXWLYD 3RU Oi HOH Mi p WUDWDGR FRPR H[FHOrQFLD H VXD RSLQLmR p UHVSHLWDGD VREUH WRGD H TXDOTXHU GHFLVmR GR SDUWLGR GH /XOD

SĂł ele 1D FLGDGH GH -HTXLi GD 3UDLD R SUHIHLWR 0DUFHOR %HOWUmR FRQWLQXD DWp DJRUD FRPR FDQGLGDWR ~QLFR QD VXFHVVmR PXQLFLSDO 2 JUXSR GD H[ SUHIHLWD 5RVLQKD -DWREi QmR VH PDQLIHVWRX DLQGD H HP FRQWUDSDUWLGD %HOWUmR WHP PDLRULD QR 3RGHU /HJLVODWLYR RQGH QRV ~OWLPRV PHVHV WURX[H SDUD VHXV EUDoRV SDUWH GR JUXSR GD H[ SUHIHLWD &RP UpJXD H FRPSDVVR 0DUFHOR QmR WHP SDUDGR H QD SUy[LPD WHUoD IHLUD GLD LQDXJXUD XPD EDWHULD GH REUDV QR PXQLFtSLR OLWRUkQHR

POSIÇÕES

“Arapiraca nĂŁo pode perder postosâ€?

Conforme Alves Correia, sua prĂŠ-candidatura ĂŠ uma opção para que Arapiraca mantenha duas importantes cadeiras: “Se mantĂŠm a deputada federal CĂŠlia Rocha, em BrasĂ­lia, que foi eleita para cumprir um papel importante. AlĂŠm disto, RogĂŠrio 7HyÂżOR ÂżFD FRPR VHFUHWiULR GH Estado. EntĂŁo, sĂŁo espaços importantes para a cidade de Arapiraca que sĂŁo mantidos. $OpP GLVWR Ki XP SURMHWR GR PTdoB para a cidadeâ€?, concluiu ainda Alves Correia.

LUIS VILAR REPĂ“RTER

Alves Correia FRQÂżUPD QHJRFLDo}HV PDV SDUWLGR SRGH PDUFKDU Vy

disputa pela sucessão municipal em Arapiraca chega na reta ÀQDO GDV FRPSRVLo}HV $ WHQGrQFLD p D FRQVROLGDomR de pelo menos três fortes candidaturas: a da deputada federal CÊlia Rocha (PTB), do ex-secretårio de $UWLFXODomR 3ROtWLFD 5RJpULR 7HyÀOR 36'% H GR ex-deputado estadual e radialista Alves Correia 37GR% 2V WUrV SULQFLpais nomes buscam fechar R PDLRU OHTXH GH DOLDQoDV SRVVtYHLV QR PXQLFtSLR para buscar o resultado GDV SDUFHULDV QDV XUQDV AlÊm dos três nomes postos, hå tambÊm uma prÊ-candidatura do Partido Progressista (PP) do senador Benedito de Lira, que apresenta como nome na disputa o empresårio Ricardo %DUUHWR 3RUpP %DUUHWR Mi VH DSUR[LPD GH XPD DOLDQoD com o ex-deputado estadual $OYHV &RUUHLD QD IRUPDomR GH XPD FKDSD (VWD DOLDQoD FRORFDULD &RUUHLD QD FDEHoD H %DUUHWR FRPR YLFH Vale salientar que no cenårio da principal cidade do Agreste, CÊlia Rocha Ê candidata com o apoio dos

senadores Renan Calheiros 30'% H )HUQDQGR &ROORU de Mello (PTB), alĂŠm da DWXDO DGPLQLVWUDomR GH /XFLDQR %DUERVD 30'% -i 5RJpULR 7HyĂ€OR WHP R DSRLR H[SOtFLWR GR JRYHUQDGRU 7HRWRQLR 9LOHOD )LOKR 36'% Com Benedito de Lira ao seu lado, Alves Correia buscaria R HTXtOLEULR GHVWD ´EDODQoDÂľ 6HJXQGR $OYHV &RUUHLD o que existe ainda sĂŁo diĂĄlogos com os pepistas e uma SURSRVWD ODQoDGD SDUD D FRPSRVLomR ´1mR Ki QDGD IHFKDGR $SHQDV HVWDPRV conversando sobre a possibilidade do Ricardo Barreto FRPSRU FRPR YLFH QD FKDSD 2 37GR% WHP FRQYHUVDGR PXLWR VREUH DOLDQoDV DTXL HP $UDSLUDFDÂľ H[SOLFRX DIĂ LOGOS 'H DFRUGR FRP HOH KRXve um diĂĄlogo recentemente, em que Ricardo Barreto teria colocado que aguarda uma pesquisa de opiniĂŁo pĂşblica e que dependendo do resultado, nĂŁo teria diĂ€FXOGDGHV HP IHFKDU FRPR vice de Correia, ou atĂŠ mesmo trabalhar na busca por DSRLRV ´(VWH GLiORJR QyV WLYHPRV )RL XPD FRQYHUVD VLQcera, mas sem compromisso Ă€UPDGR DLQGDÂľ GHVWDFRX $OYHV &RUUHLD

BENEDITO DE LIRA

6HQDGRU FRQĂ€UPD SRVVtYHO XQLmR Alves Correia ressalta que - apesar dos diĂĄlogos o PTdoB ainda marcha so]LQKR ´1yV WHPRV SHVVRDV importantes que sĂŁo simpatizantes da minha prĂŠ-candidatura, mas ainda nĂŁo RĂ€FLDOL]DPRV QHQKXP SDUtido que venha a marchar conosco, mas as conversas HVWmR DFRQWHFHQGR 1DV HOHLo}HV SDVVDGDV HX HUD GHSXtado estadual e apoiei LuciaQR %DUERVD (X R YLD FRPR R melhor para Arapiraca, mas agora, acredito que a candi-

datura do PTdoB ĂŠ a mais YLiYHO SRU FRQWD GRV HVSDoRV que a cidade conquistou no FHQiULR QDFLRQDOÂľ IULVRX Ricardo Barreto destaca FRPR LPSRUWDQWH RV ´GLiORgos que vĂŞm acontecendo na EXVFD GH XPD DOLDQoD SHOR PXQLFtSLRÂľ ´e YHUGDGH TXH estamos conversando com o PTdoB e com outros partidos e estes entendimentos vĂŞm acontecendo e devem se fechar nos prĂłximos dias, mas DLQGD QmR Ki SRVLomR GHĂ€QLda quanto a quem ocuparĂĄ a

FDEHoD GD FKDSD H TXHP VHUi YLFH 1yV HVWDPRV DSHQDV dialogando para formar este JUXSRÂľ IRL HQIiWLFR 2 SHSLVWD FRQĂ€UPD TXH sua prĂŠ-candidatura estĂĄ posta, porĂŠm ressalta a pro[LPLGDGH HQWUH DV VLJODV Tanto ĂŠ assim, que na reuQLmR HP TXH R 37GR% RĂ€cializou a prĂŠ-candidatura de Correia, tanto Barreto, quanto o senador Benedito GH /LUD VH Ă€]HUDP SUHVHQWHV ´$OYHV &RUUHLD p XPD ERD RSomR SDUD $UDSLUDFD XP

KRPHP GH EHP TXH DMXGD o prĂłximo e merece nosso UHVSHLWR YHQKR DTXL DEUDoi OR SHOD FRUDJHP H GHGLFDomR FRP HVWD FLGDGHÂľ DĂ€UPRX A possibilidade de alianoD WDPEpP Mi IRL UHVVDOWDda pelo prĂłprio Benedito de /LUD TXDQGR GHVWDFRX ´WHmos aqui bons nomes para GLVSXWDU DV HOHLo}HV GH $UDSLUDFD R 36'% ODQoRX 5RgĂŠrio, o PP o Ricardo, e o PT GR % ODQoD $OYHV WXGR OHYD a crer que iremos marchar MXQWRV Âľ / 9


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OPINIAO

TribunaIndependente

MACEIĂ“ - DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012

OpiniĂŁo

SaĂşde no Mercosul

O

governo brasileiro apresentou os avanços obtidos na ĂĄrea de assistĂŞncia Ă s mulheres no Brasil, com destaque para a redução dos Ăłbitos em 21% entre janeiro a setembro de 2011, na comparação com o mesmo perĂ­odo de 2010. TambĂŠm foi apresentado o balanço da Rede Cegonha, estratĂŠgia que reforça a rede de assistĂŞncia Ă s mĂŁes e crianças de atĂŠ dois anos. A iniciativa foi lançada em 2011 e jĂĄ atinge 36% das gestantes no Sistema Ăšnico de SaĂşde (SUS). No Ăşltimo ano, mais de 1,7 milhĂŁo de muOKHUHV Ă€]HUDP QR PtQLPR VHWH FRQVXOWDV prĂŠ-natais. Os paĂ­ses do Mercosul tambĂŠm mantiveram discussĂľes no sentido GH GHĂ€QLU H DOLQKDU Do}HV GH VD~GH em diversas ĂĄreas – dengue, uso racional de medicamentos (adoção de formulĂĄrios terapĂŞuticos), promoção do acesso a medicamentos, doação GH OHLWH FRPEDWH j IDOVLĂ€FDomR GH medicamentos, produtos mĂŠdicos, vigilância em saĂşde e controle de

GRHQoDV SULRUL]DGDV $OpP GLVVR RV paĂ­ses avançaram nas tratativas para a implementação do Registro de Doação e Transplante do Mercosul, que garantirĂĄ transparĂŞncia e segurança nos processos de procura e doação de ĂłrgĂŁos na regiĂŁo. A importância do alinhamento das prioridades e coordenação das açþes de saĂşde do Brasil e dos demais paĂ­ses-membros do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai foi assunto de uma reuniĂŁo dos ministros desses paĂ­ses nesta semana. Os temas sĂŁo diversos, e abrangem controle de câncer, saĂşde do trabalhador, falVLĂ€FDomR GH PHGLFDPHQWRV QRUPDV sanitĂĄrias e controle de substâncias, doação e transplantes, e HVVHQFLDO TXH SDtVHV YL]LQKRV com tantas semelhanças e objetivos comuns, se unam na implementação de polĂ­ticas voltadas Ă melhora da qualidade de vida de suas populaçþes.

RUBENS MĂ RIO Profdessor do Cesmac

6HTXHODV GH XP (VWDGR PtQLPR Na semana antepassada, novamente, as manchetes dos noticiĂĄrios policiais foram pavorosas; na verdade todos os crimes contra a vida humana sĂŁo brutais, cruĂŠis, desumanos, perversos, vis, e quantos mais adjetivos suportem a nossa rica gramĂĄtica; dentre os diversos, dois chamaram mais atenção da sociedade. O primeiro caso, foi o do mĂŠGLFR -RVp $OIUHGR TXH LQRFHQtemente, acreditara que ainda poderia pedalar a sua bicicleta prĂłximo Ă sua residĂŞncia, numa ĂĄrea nobre de MaceiĂł; o bandido o assassinou porque, supostamente, o mesmo teria se recusado a entregar a bicicleta que valia em torno de apenas R$100,00. A segunda vitima daquela semana, foi a empregada domestica Maria das Graças Pereira, tambĂŠm, covardemente, trucidada, porque, tal qual o mĂŠdico, inocentemente, acreditara que poderia pegar um micro-Ă´nibus que a levaria Ă sua residĂŞncia no municĂ­pio de UniĂŁo dos Palmares. $PEDV DV YLWLPDV IRUDP IX]LODdas, inapelavelmente, por jovens que buscavam parcas quantias, provavelmente, para sanar suas GtYLGDV FRP WUDĂ€FDQWHV É facilmente percebida a existĂŞncia de um outro mundo – informal - que cresce, avassaladoramente, paralelo ao mundo formal - habitado por seres humanos racionais, e que, de alguma forma, ainda tiveram a oportunidade de se informar. Se no conceito matemĂĄtico, as retas paralelas somente se encon-

WUDP QR LQĂ€QLWR RV GRLV PXQGRV paralelos, contrariando todas os conceitos lĂłgicos, se encontram, fortuitamente, quando um necessita do outro e, invariavelmente, essas necessidades sĂŁo irracionais, e, sobretudo, injustas; os resultados desses encontros, quase sempre, sĂŁo bastantes traumĂĄticos e violentos. (VVH QRYR PXQGR PDOLFLRVDmente, alimentado por equivocados programas assistencialistas governamentais, tem crescido de forma abrupta e desmedida, sem que, os seus habitantes tenham acesso Ă quaisquer direitos sociais, Ă exemplo da educação, da saĂşde pĂşblica e, tĂŁo pouco, da segurança – lĂĄ, eles tambĂŠm sĂŁo exterminados pelos prĂłprios “conterrâneosâ€?, quando nĂŁo pagam a droga que consomem, ou quando delatam os “governantes. Nesse estranho lugar, a economia ĂŠ desenvolvida, basicamente, pelo comĂŠrcio das drogas mais “baratasâ€? e pela bolsa famĂ­lia. O povoamento desse novo mundo Ă€QFDGR QDV UHJL}HV GD SHULIHULD social, ĂŠ feito, impunemente, pela falta de informação do povo excluĂ­do socialmente, que gera os Ă€OKRV VHP TXDLVTXHU WLSRV GH SODnejamentos, atĂŠ com o malicioso incentivo estatal; a população expulsa do campo que ĂŠ obrigada a ID]HU D RFXSDomR LOHJDO GD FLGDGH tambĂŠm contribui para essa superpopulação de miserĂĄveis involuntĂĄrios. Quem reside prĂłximo Ă essas regiĂľes, tem a oportunidade de observar a imensa quantidade de

crianças que jĂĄ nascem ĂłrfĂŁs, a maioria de pais vivos, pois foram gerados fortuitamente, sem qualquer relação de amor ou, atĂŠ mesPR GH VLPSOHV DPL]DGH HQWUH RV pais biolĂłgicos. /RJLFDPHQWH VmR FULDGRV QXP mundo irreal, governado Ă foroD SRU SHUYHUVRV WUDĂ€FDQWHV $ nova “mĂşsicaâ€?-“caraioâ€?,“puta TXH SDULXÂľ ´LQĂ€QFDÂľ DL VH HX te pegoâ€?etc.; os programas televisivos – “big brother,“a ID]HQGDÂľ ´SkQLFRÂľHWF RV QRYRV “artistasâ€?-“panicats,“mulher melanciaâ€?, “homem picanhaâ€?,“Mc Catraâ€?, dentre muitos outros, sĂŁo as parcas contribuiçþes enviadas do mundo formal e, evidentemente, absorvidas por eles. Somente apĂłs o assassinato do nosso saudoso mĂŠdico, o nosso governador correu Ă BrasĂ­lia e, tardiamente, pediu socorro Ă nossa presidente Dilma Rousseff. Segundo o nosso mandatĂĄrio maior, a governante mĂĄxima da nação, VH SURQWLĂ€FRX HP QRV DMXGDU FRP uma operação semelhante a reali]DGD QR 5LR GH -DQHLUR SUp &RSD do Mundo. &RQIHVVR TXH Ă€TXHL PDLV XPD YH] IUXVWUDGR SRUTXH HP QHnhum momento, ouvi dos nossos JRYHUQDQWHV DĂ€UPDo}HV GH TXH R (VWDGR LULD XQLU RV GRLV PXQGRV atacando a gĂŞnese do novo mundo informal – a falta de educação bĂĄsica e de saĂşde pĂşblicas. Resolvendo essas duas questĂľes, a segurança passaria a ser uma coisa absolutamente secundĂĄria.

OLĂ?VIA DE CĂ SSIA CORREIA DE CERQUEIRA Jornalista - http://oliviadecassia.blogspot.com

(QFRQWUR VDXGRVR GH DPLJRV INOCĂŠNCIO NĂ“BREGA Jornalista. inocnf@gmail.com

Dois caminhos Terminada a II Grande GuerUD QHFHVViULR VH ID]LD D UHDFRmodação polĂ­tica mundial, de maneira a coibir futuras escalaGDV QD]LIDVFLVWDV (P FULD-se a ONU e, trĂŞs anos depois, a 2UJDQL]DomR GRV (VWDGRV $PHULcanos. Reunidos em BogotĂĄ, 21 paĂ­ses signatĂĄrios, dentre eles o Brasil, comprometeram-se defender interesses interamericanos e as democracias representativas, EXVFDQGR VROXo}HV SDFtĂ€FDV SDUD o desenvolvimento econĂ´mico, social e cultural do Continente. $ 2($ FXMD 6HFUHWDULD *Hral vem sendo presidida, desde SHOR FKLOHQR -RVp 0LJXHO ,QVXO]D WHP GH VHX RUoDmento montado em função das cotas pagas pelos seis paĂ­ses de PDLRU SRGHU DTXLVLWLYR (VWDGRV Unidos, CanadĂĄ, Brasil, MĂŠxico, $UJHQWLQD H 9HQH]XHOD SRUpP nem todos regulares com suas UHVSRQVDELOLGDGHV Ă€QDQFHLUDV O destino da entidade estĂĄ fadado mais ao nostĂĄlgico que pela

irregularidade, acima apontada, tudo se devendo ao desvio de suas funçþes. No perĂ­odo de sua existĂŞncia foi visĂ­vel o apoio Ă polĂ­tica externa norte-americana, bastando citar o histĂłrico episĂłdio da Revolução Cubana, quando Cuba ĂŠ expulsa da OrgaQL]DomR H GR JROSH GH +RQGXUDV SRXFR ID]HQGR SHOD UHVWDXUDomR democrĂĄtica, ali. Aceitava como normais ditaGXUDV TXH DĂ RUDYDP FRPR HIHLto dominĂł, as quais praticavam toda sorte de torturas, prisĂľes ilegais e atrocidades humanas, ante os olhos complacentes da sua Convenção Interamericana GH 'LUHLWRV +XPDQRV j JXLVD de parceira da doutrina imposta SRU +HQU\ 7UXPDQ SDUD QRVVR Continente, ele que o monitorava, territorialmente. Confessos os descaminhos criaramo-se alternativos mecanismos de coesĂŁo regional: Mercosul, Alba, Unasul , a partir do *UXSR GR 5LR RQGH VH RĂ€FLDOL]RX D &(/$& &RPXQLGDGH

GH (VWDGRV /DWLQR $PHULFDQRV e Caribenhos, sem participação GRV (8$ H &DQDGi $SHVDU GH SDVVDGR FRQLYHQWH QD Â? $VVHPEOHLD *HUDO GD 2($ GHVVD semana, na BolĂ­via, o presidente (YR 0RUDOHV QXP JHVWR KXPDnitĂĄrio quis estender as mĂŁos Ă DJRQL]DQWH Mi VHP IRUoD GH OLGHrança. O mandatĂĄrio, em discurso citou dois caminhos, um deles devendo ser seguido, ao emblemar a histĂłrica expressĂŁo: “Ou a 2($ PRUUH D VHUYLoR GR LPSprio, ou renasce para servir aos povos da AmĂŠricaâ€?. É aplaudido de pĂŠ, por dois milhares de presentes, no decorrer de sua fala, motivo de outras consideraçþes. Paralelo ao conFODYH GH &RFKDEDPED R (QFRQtro de Movimentos Sociais. Nele, o presidente Rafael Correa nĂŁo sĂł criticou como propĂ´s a VXEVWLWXLomR GD DWXDO &,'+ HP UD]mR GH VXD LQRSHUkQFLD SRU um novo Sistema, de que nossas AmĂŠricas aspiram e necessitam. FILIADO AO

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Cooperativa dos Jornalistas H *UiÂżFRV GR HVWDGR GH DODJRDV

No dia 7 de setembro próximo, quando se celebra o Dia da Independência do Brasil, antigos moUDGRUHV GD 5XD GD 3RQWH GR -DWREi -XD]HLUR H 7DTXDUL HP 8QLmR dos Palmares, vão se encontrar num evento saudoso, para se FRQIUDWHUQL]DUHP H OHPEUDU DV DPL]DGHV H GRV ERQV PRPHQWRV vividos nessas ruas do município. O encontro estå sendo articuODGR SRU /XFLDQD H $QD 3HL[RWR antigas moradoras da Praça Benon Maia Gomes, que tambÊm foi levada pelo Mundaú. Passados dois anos, ainda Ê difícil para quem nasceu e viveu nessas ruas, acreditar em tudo o que aconteceu por ali. Olhando os vídeos na internet a gente não pode deixar de se emocionar com o que aconteceu com a Rua da Ponte, uma rua história GD FLGDGH (P GH MXQKR SUy[Lmo completa dois anos da grande tragÊdia de União dos Palmares: a enchente de 2010. Parecia que um imenso tusinami tinha passado pela cidade naquele dia. Ruas completamente devastadas, pessoas desabrigadas e passando todo tipo de necessidade e atÊ mortes de entes queridos aconteceram. Foi como se o Rio Mundaú tivesse se esgotado e cansado de tantos maus-tratos de tanta poluição e de tanta imprudência humana e quisesse se vingar de todos passando por cima e arrastando tudo.

PRESIDENTE Antonio Pereira Filho DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: JosĂŠ Paulo Gabriel dos Santos Editor geral: Ricardo Castro

Mas as ĂĄguas barrentas e veOR]HV GR ULR QDTXHOH GLD OHYDUDP nĂŁo sĂł os maus-tratos, mas tambĂŠm levaram sonhos, projetos, vidas e quereres. A saudosa e querida Rua da Ponte, a rua da minha infância e local onde eu nasci, foi levada sem dĂł nem piedade pelo Rio MundaĂş. A casinha onde eu chorei as minhas primeiras lĂĄgrimas, onde gritei meus primeiros gritos, tudo LVVR R ULR OHYRX 1mR Ă€FRX XPD Vy casa em pĂŠ; tudo foi transformado num monte de entulho, como se uma guerra tivesse atingido aquela regiĂŁo. Foi duro acreditar que os sonhos que os meus pais construĂ­ram no começo da vida tinham ido embora, apesar de que jĂĄ tinham se desfeito das casas e vendido tudo, mas dĂłi ver que tudo aquilo foi embora e ainda bem que nĂŁo estavam mais aqui para presenciar a tragĂŠdia. Na Rua da Ponte, quando eu era menina, era por onde circulava o movimento econĂ´mico da cidade. FĂĄbrica de doces, de panelas, de colchĂľes de palha, mercearias, posto de gasolina, arma]pQV RĂ€FLQDV IiEULFD GH YLQDJUH alambique de seu Orlando Baia e todo o transporte para a capital circulava por ali. Os carnavais animados da rua, D HVFROD GH VDPED R GHVĂ€OH GRV mascarados, a festinha de rua que acontecia em frente da fĂĄbri-

ca de doces. Tudo isso nos remete a lembranças saudosas. 'XUDQWH R GLD Ă€FiYDPRV QD calçada da mercearia de meu pai observando tudo, com meu avĂ´ Manoel Paes; era lĂĄ na frente que tudo acontecia, pois os carros abasteciam no Posto de Gasolina de seu Anselmo Cavalcante, o Nininho. A Rua da Ponte teve tambĂŠm associação de moradores, a escolinha do Bangu onde estudei minhas primeiras letras com a SURIHVVRUD -RVHWH %HOpP UHIRUoDda com as aulas que tinha do meu irmĂŁo mais velho. SĂŁo lembranças inesquecĂ­veis para todos nĂłs, alĂŠm dos saudosos e bons banhos no Rio MunGD~ 1D 5XD GR -DWREi WLQKD D festinha de seu Pedro fogueteiro, pai da professora Doralice FĂŠlix, a Dora, da Divonete, do FĂŠlix e da $GHLOGD (X LD SUD IHVWD FRP PHX padrinho Durval Vieira e andava nos barcos de madeira do seu CĂ­FHUR /RSHV SDL GH *UDFLQKD (UD tĂŁo encantadora aquela nossa vida! Os homens e mulheres devotos dos santos saiam nas portas das casas com a imagem do santo do dia, que estivesse sendo homenaJHDGR WRFDQGR StIDQR H XPD ]Dbumba, pedindo donativos. É uma imagem que tenho muito viva. A Rua da Ponte e as demais que o rio levou nĂŁo vĂŁo ser HVTXHFLGDV Ă€FDUDP QD QRVVD PHmĂłria da gente.

Nosso noticiĂĄrio nacional ĂŠ fornecido pelas agĂŞncias: AgĂŞncia Folha e AGĂŞncia Nordeste PABX: 82.3311.1338 COMERCIAL: 82.3311.1330 - 3311. 1331 REDAĂ‡ĂƒO: 82.3311.1328 - 3311.1329 CENTRAL DE ASSINANTE: 82.3311.1308 - 3311.1309 comercial.tribunaindependente@gmail.com redação.tribunaindependente@gmail.com

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Brasil

BRASIL

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‘Só mulher feia e com pelancas pode reclamar’, diz TJ ao decidir contra atriz A atriz Maitê Proença, depois de pousar nua para a Revista Playboy, viu uma das fotos publicada em um jornal carioca, sem o seu consentimento. Ingressou com uma ação na Justiça mas o TJ-RJ, em polêmica decisão, entendeu que não teria havido dano moral : “só mulher feia pode se sentir humilhada, constrangida, vexada em ver seu corpo desnudo estampado em jornais ou em revistas. As bonitas, não”. Se fosse “feia, gorda, cheia de estrias, de celulite, de culote e de pelancas, a publicação certamente lhe acarretaria um grande vexame”, diz a sentença.

Sentenças bizarras de juízes geram micos no Judiciário

DIVULGAÇÃO

Convite para churrasco, receita de bolo, homofobia e preconceito feminino estão entre esses despachos

E

m uma tigela, misture três tomates maduros sem sementes em cubinhos, três colheres (sopa) de azeite e três colheres (sopa) de manjericão fresco picado. Tempere com sal. Reserve. A receita, de risoto de queijo com tomate, rende seis pratos e um puxão de orelhas se protocolada no Superior Tribunal de Justiça. “Faculto aos advogados que subscreveram a petição de desistência o desentranhaPHQWR GR GRFXPHQWR GH Á 601, e-STJ (uma receita de risoto), pois o mesmo não integra e nem tem relação com o presente processo”, disse a ministra Nancy Andrighi ao receber a instrução culinária anexada em petição de desistência de recurso. Essa é uma das inúmeras senten-

ças bizarras despachadas pelas mais diversas instâncias da Justiça brasileira. Alguns casos são erros durante anexação de processos, como, por exemplo o convite para um churrasco encontrado em uma decisão do Superior Tribunal de Justiça. Porém outros são decisões de caráter pessoal de magistrados que inclui homofobia, preconceito, conselhos amorosos e até letras de músicas. A estranheza das sentenças não está na sua falta de adequação à legislação existente, mas a uma tomada de posição quase pessoal do juiz, que chega a tirar sua toga e se mostrar como um homem comum. A sociedade discute as questões jurídicas dessas sentenças,

muitas vezes auxiliadas por uma linguagem mais próxima do homem comum, e faz o papel de juiz do caso, apoiando ou criticando a decisão dada pelo magistrado. O juiz Rafael Gonçalves de Paula não dar despacho a um processo em que dois homens são acusados de furtarem duas melancias. O juiz-poeta em sua sentença destaca o fato da pouca expressão econômica do furto, da preocupação do Estado de prender um “ladrão de galinhas” quando não se tem uma atitude semelhante com políticos corruptos. O magistrado pretende que o “ladrão de galinhas” não cometa mais esse crime, e sugere que se quiser se tornar um criminoso mude-se para Brasília.

Quando juiz, o hoje desembargador Luiz Carlos Costa citou música “Baba Baby”, de Kelly Key, na sentença

BABA BABY

Magistrado cita letra de música em decisão contra plano de saúde Em uma decisão contra a Unimed de Cuiabá-MT, o juiz Luiz Carlos da Costa, 53, usou até a íntegra da letra da música “Baba, Baby”, sucesso na voz da cantora pop Kelly Key. Na sentença, o juiz diz que, diante da tentativa da empresa de negar um tipo de tratamento de saúde à segurada, é a própria “Carta Magna” quem “cantarola” os versos. “Isso é para você aprender a nunca mais me es-

nobar”, diz a letra, em um trecho. A citação vem sendo alvo de debates nas faculdades de Direito da cidade O TJ de São Paulo aplicou a pena de censura ao juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, da 9ª Vara Criminal Central de São Paulo. Em uma sentença, o juiz fez alusão à possível homossexualidade do jogador Richarlyson Barbosa Felisbino, ex-volante do São Paulo. A posição defendida na sentença judicial causou polêmica

O caso Rycharlisson gira em torno da declaração de um dirigente de futebol sobre a homossexualidade de um jogador. Sobre esse tema a decisão do magistrado tocou rapidamente, simplesmente apontando que a queixa-crime não tinha razões para prosseguir uma vez que o magistrado não viu nenhum ataque. O magistrado, na sentença, diz que o jogador assuma sua opção sexual e diz que: “futebol é jogo viril, varonil, não homossexual”.


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Cidades

CIDADES

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Superintendente admite que unidades nĂŁo atendem normas de construção “Nenhuma de nossas unidades prisionais atende Ă legislação que estabelece os parâmetros para a construçãoâ€?, declarou o superintendente de adminLVWUDomR SHQLWHQFLiULD GH $ODJRDV FRURQHO &DUORV /XQD (OH DÂżUPD TXH DV estruturas sĂŁo antigas, velhas e com muitas zonas escuras (que nĂŁo sĂŁo YLVXDOL]DGDV SRU DJHQWHV TXH ÂżFDP HP iUHDV HVWUDWpJLFDV H QmR H[LVWH WHFnologia para a realização dos trabalhos. De acordo com ele, uma mĂĄquina de raio X, do Baldomero Cavalcanti estĂĄ quebrada hĂĄ pelo menos sete meses. Âł$ GLÂżFXOGDGH p TXH DSHQDV XPD HPSUHVD ID] PDQXWHQomR QHVVH DSDUHOKR H o CyririĂŁo Durval nĂŁo dispĂľe de uma mĂĄquina como essaâ€?, relata Luna.

FamĂ­lias sustentam vĂ­cio de detentos 9HQGD GD GURJD DFRQWHFH GHQWUR GRV SUHVtGLRV H DV IDPtOLDV GH XVXiULRV H WUDÂżFDQWHV FXLGDP GD SDUWH ÂżQDQFHLUD ANDREZZA TAVARES REPĂ“RTER

A

droga ĂŠ um mal que atinge nĂŁo somente o usuĂĄrio, mas tambĂŠm toda a famĂ­lia, que sofre ao ver a pessoa querida na situação de dependente quĂ­mico e, muitas vezes, sustentam o vĂ­cio para nĂŁo ver o filho sofrer ou morrer nas mĂŁos dos traficantes. Essa prĂĄtica acontece tambĂŠm quando o parente encontra-se preso no Sistema PenitenciĂĄrio, pelo menos em Alagoas. “Existem pequenas ‘bocas de fumo’ dentro dos presĂ­dios alagoanosâ€?, revelou para a reportagem da Tribuna Independente um agente penitenciĂĄrio do Sistema Prisional, que preferiu nĂŁo ser identificado. De acordo com o agente penitenciĂĄrio, a droga ĂŠ negociada dentro dos presĂ­dios e a parte financeira ĂŠ toda externa. “Como nĂŁo circula

dinheiro dentro das unidades prisionais, a famĂ­lia de quem compra a droga ĂŠ quem faz o pagamento Ă famĂ­lia do traficante. Tudo aqui foraâ€?, explica. Segundo ele, quando uma cela ĂŠ muito movimentada, por pessoas diferentes, hĂĄ suspeita de que, ali, funcione uma “boca de fumoâ€?. “Sempre que damos ‘batidas’ encontramos drogas, principalmente o crack, porĂŠm, por ser um ilĂ­cito de consumo rĂĄpido, nĂŁo encontramos em grande quantidadeâ€?, relata, acrescentando que durante as revistas tambĂŠm sĂŁo encontradas a maconha e a cocaĂ­na. ENTRADA A carĂŞncia de estrutura e de pessoal, aliada a mĂĄ conduta de alguns agentes penitenciĂĄrios sĂŁo os responsĂĄveis pela entrada da droga nos presĂ­dios alagoanos. Para o agente penitenciĂĄrio entrevistado pela Tribuna Independente, a

maioiria da droga que entra nos presĂ­dios ĂŠ pela mĂŁo dos agentes penitenciĂĄrios. “Durante a revista do visitante, pode passar um ou outro, atĂŠ porque nĂŁo temos materiais para detectar a presença de droga, mas, para mim, a maioria ĂŠ o agente que coloca para dentroâ€?, reafirma. A SuperintendĂŞncia Geral de Administração PenitenciĂĄria (Sgap) afirma desconhecer a existĂŞncia de bocas de fumo dentro dos presĂ­dios alagoanos, mas confirma a circulação de drogas dentro das unidades. “LĂ­deres de facçþes criminosas continuam comandando o trĂĄfico de dentro dos presĂ­dios por meio de celulares colocados indevidamente, ou pelos familiares ou ainda por meio dos advogados. A droga circula, nĂŁo sĂł aqui, como em todos os presĂ­dios do paĂ­s, isso jĂĄ foi constatadoâ€?, declara o superintendente da Sgap, coronel Carlos Luna.

SANDRO LIMA

Carência de estrutura e de pessoal no sistema penitenciårio estão entre responsåveis por circulação de drogas

ASSESSORIA SGAP

NO SISTEMA PENITENCIĂ RIO

Servidores nĂŁo sĂŁo revistados nem antes nem depois do expediente

Aparelhos apreendidos nos presĂ­dios sĂŁo usados para envio de fotos e atĂŠ comentĂĄrios em notĂ­cias

AO ALCANCE DE TODOS

Celulares 3G tambĂŠm circulam dentro dos presĂ­dios da capital Os aparelhos de celulares de tecnologia 3G jĂĄ circulam por todo o Estado hĂĄ alguns anos. Mas a tecnologia nĂŁo estĂĄ somente nas ruas e nas casas dos alagoanos. Reeducandos do Sistema Prisional do Estado tambĂŠm estĂŁo conectados e fazendo uso dos “benefĂ­ciosâ€? de tal tecnologia, inclusive do acesso Ă internet. É a modernidade ao alcance de todos. A quantidade de aparelhos de tecnologia 3G que sĂŁo recolhidos frequentemente no PresĂ­dio Baldomero Cavalcanti, em MaceiĂł, chega a surpreender atĂŠ os prĂłprios agentes que lidam constantemente com essa situação. â€œĂ‰ surpreendente a quantidade de celulares de alta tecnologia que encontramos durante as batidas, e quando vamos olhar, tĂŞm fotos enviadas e recebidas por re-

educandos de dentro do presĂ­dioâ€?, revela um agente penitenciĂĄrio que preferiu nĂŁo ser identificado, afirmando ainda que os chamados “lanterninhasâ€? tambĂŠm sĂŁo encontrados. AlĂŠm de se comunicar com o mundo fora do presĂ­dio, pela telefonia celular, inclusive no comando do trĂĄfico, os reeducandos do Baldomero Cavalcanti acessam a internet, participam das redes sociais e atĂŠ comentam matĂŠrias veiculadas nos sites de notĂ­cias do Estado. “Alguns desses comentĂĄrios que saem nos sites, falando mal da gente, do Sistema, e atĂŠ da polĂ­cia, sĂŁo feitos pelos prĂłprios detentosâ€?, revela. “A superlotação, a falta de estrutura e de efetivo, geram a corrupção dentro das unidades prisionais do Es-

tado, o que ĂŠ inadmissĂ­velâ€?, declara o agente penitenciĂĄrio. Na opiniĂŁo dele, todos os ilĂ­citos que entram nos presĂ­dios tĂŞm a conivĂŞncia dos agentes penitenciĂĄrios, sejam eles concursados ou contratados. “Pode haver falha na segurança, e deixar passar um, dois ou atĂŠ trĂŞs aparelhos, mas 30 aparelhos ĂŠ impossĂ­vel. NĂŁo ĂŠ o visitante que coloca essa grande quantidade de celulares dentro dos presĂ­diosâ€?, afirma. Ele conta que as revistas dos visitantes sĂŁo feitas de forma arcaica, primitiva, sem tecnologia. “A mĂĄquina de raio X estĂĄ quebrada hĂĄ mais ou menos um ano e nunca foi consertada, porque foi doada pelo governo federal e dizem que nĂŁo tĂŞm verba para o consertoâ€?, revela. (A.T.)

Apesar de vĂĄrios agentes penitenciĂĄrios jĂĄ terem sido pegos facilitando, nĂŁo somente fuga, mas a entrada de armas, drogas e celulares no Sistenma Prisional de Alagoas, nenhum servidor penitenciĂĄrio ĂŠ revistado antes ou apĂłs o expediente, o que favorece o comĂŠrcio que funciona dentro dos presĂ­dios. Um agente penitenciĂĄrio do Baldomero Cavalcanti, em entrevista Ă Tribuna Independente, afirmou que nĂŁo revistar, ainda que nĂŁo justifique, facilita o delito por parte dos agentes penitenciĂĄrios. “Desde que comecei a trabalhar aqui, que ninguĂŠm ĂŠ revistado, nunca houve essa orientaçãoâ€?, explica. JĂĄ o coronel Carlos Luna, superintendente geral de administração penitenciĂĄria de Alagoas, afirmou que a revista deve ser realizada em todos que entram nos presĂ­dios, nĂŁo somente nas visitas. “A orientação da Sgap ĂŠ para que todo o indivĂ­duo: famĂ­lia, preso trabalhador e servidor penitenciĂĄrio, sejam revistados antes de entrar e de sair das unidades prisionais. Isso ĂŠ bĂĄsico, atĂŠ para as pessoas se resguardaremâ€?, esclarece. “Estou sabendo disso agora. Vou conversar com os gestores para que haja uma observação maior quanto Ă s resvistas dos servidores penitenciĂĄrios: agentes, pessoal da enfermaria, saĂşde e cozinhaâ€?, acrescenta Luna. CASO Tanto o agente penitenciĂĄrio entrevistado, quando o superintendente da Sgap relataram que um agente penitenciĂĄrio foi preso com uma grande quantidade de maconha quando vinha de Pernambuco para trabalhar na capital alagoana. Hoje, ele cumpre pena no Baldomero Cavalcanti. Luna afirma que aproximadamente dez agentes penitenciĂĄrios foram pegos cometendo o crime de facilitação. “Eles podem pegar atĂŠ quatro anos, dependendo do delitoâ€?, explica o superintendente. (A.T.)

SANDRO LIMA

Agentes e outros servidores entram e saem dos presĂ­sios Ă vontade

PRESĂ?DIO

Agentes diminuem revistas no combate Ă corrupção As revistas no presĂ­dio Baldomero Cavalcanti estĂŁo sendo diminuĂ­das, segundo revela um agente penitenciĂĄrio, na tentativa de combater a corrupção de alguns agentes que recebem dinheiro dos reeducandos para colocar dentro da penitenciĂĄria drogas e celulares. A regra ĂŠ clara: a lei da procura faz aumentar a oferta. Agentes penitenciĂĄrios do Sistema Prisional de Alagoas afirmam que se fossem feitas revistas diariamente, seriam encontrados celulares, drogas e armas artesanais todos os dias. “Quanto mais aparelhos forem retirados de circulação, mais chegarĂŁo aos reeducandos por meio da corrupção de alguns poucos agentes, alimentando assim o comĂŠrcio dentro das unidadesâ€?, conta um agente penitenciĂĄrio que, temendo represĂĄlia, nĂŁo quis se iden-

tificar. “Se a gente tirar dez celulares dos detentos, eles vĂŁo precisar de mais dez e, para conseguir, eles corrompem alguns agentes que se deixam corromperâ€?, declara. Segundo ele, hĂĄ uma grande dificuldade em flagrar os ilĂ­citos sendo recebidos pelos agentes ou transportados atĂŠ os reeducandos. “A forma mais eficaz ĂŠ pegar os produtos no destino final, ou seja, os detentosâ€?, fala o agente penitenciĂĄrio. O superintendente penitenciĂĄrio nega que as revistas tenham sido diminuidas. “Isso ĂŠ mentira. Fazemos revistas semanalmente e atĂŠ diariamente se necessĂĄrio for. A revista ĂŠ realizada tambĂŠm por um grupo especial de intervenção tĂĄtica e nĂŁo apenas pelos agentesâ€?, esclarece coronel Carlos Luna. (A.T.)


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CIDADES

TribunaIndependente

MACEIÓ - DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012

Seca atinge quase metade do território de Alagoas Prejuízos ao Estado por causa da estiagem já ultrapassam R$ 66 milhões ARTE: TRIBUNA INDEPENDENTE

ANDREZZA TAVARES REPÓRTER

A

Relatório da Defesa Civil aponta 36 cidades alagoanas afetadas pela seca: são 458 mil habitantes

CARRO-PIPA

Relatório afirma que só parte da população afetada recebe água A operação carro-pipa, coordenada pelo Exército brasileiro, atende a 36 municípios alagoanos afetados pela seca, segundo relatório divulgado esta semana pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. O documento afirma que 229 mil pessoas foram beneficiadas com a água, ou seja, apenas metade da demanda. Segundo o oficial do 59° Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz), major Ednaldo Cândido, cerca de 170 carros-pipas cadastrados estão fazendo a distribuição de água no Sertão alagoano. “A operação carro-pipa está transcorrendo dentro da normalidade, e os fiscais do Exército estão trabalhando diariamente, desde a captação de água até a entrega nos municípios”, explica. Todos os 33 municípios

que tiveram o decreto de situação de emergência reconhecido pelo governo federal, além de Igaci, que aguarda o reconhecimento, estão recebendo água da operação carro-pipa. De acordo com o relatório da seca, os municípios de Belém e São Brás, embora não tenham decretado situação de emergência, também são beneficiados com a água. Consta no relatório que os municípios de Coité do Nóia e Quebrangulo não estão recebendo água. “O Exército não tem a competência de aumentar ou diminuir o número de comunidades atendidas pela operação carro-pipa, é apenas o intermediador”, esclarece o oficial do 59° BIMtz, acrescentando que as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil

(Comdecs) é que devem apontar a demanda. “O processo vem pra cá, encaminhamos para Recife que, por sua vez, encaminha para Brasília, para a Defesa Civil Federal, responsável pela autorização da inclusão do município, ou dos povoados, na operação”, conta o major Cândido. A representante da Secretaria de Estado da Agricultura, Inês Pacheco, explicou que o Exército atende a partir da demanda que chega dos municípios, e que a água é colocada em sisternas coletivas. “O Exército não pode abastecer as sisternas individuais. Existe um projeto para transformá-las em coletivas, não para atender apenas a família que detém a propriedade, mas todas que moram próximas a ela”, esclarece. (A.T.)

seca em Alagoas, considerada uma das piores dos últimos 40 anos, já atinge aproximadamente metade do território do Estado. De acordo com o relatório da seca, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, mais de 458 mil alagoanos foram afetados com a seca até agora, o que gerou um prejuízo de quase R$ 66,6 milhões distribuídos entre os 36 municípios atingidos pela falta de chuva. Falta de alimento e de água para matar a fome e a sede do sertenejo e dos seus animais são as consequências da seca em Alagoas, onde cerca de 70% da população dos 36 municípios que decretaram situação de emergência vivem na zona rural. “A seca tr0az um prejuízo muito grande. É difícil até de calcular”, declara Jarbas Ricardo, prefeito de São José da Tapera, afirmando que o município é o maior em extensão e em população entre os que foram afetados pela seca. Os municípios de Água Branca, Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Craíbas, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Girau do Ponciano, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Major Izidoro, Maravilha, Mata Grande, Minador do Negrão, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Olho d’Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Pariconha, Piranhas, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Senador Rui Palmeira e Traipu tiveram o reconhecimento pelo governo federal da Situação de Emergência por causa da seca. Coité do Nóia, Igaci e Quebrangulo já decretaram situação de emergência e aguardam o reconhecimento do governo federal. Segundo o major Sandro Cavalcante, auxiliar executivo da Defesa Civil do Estado, R$ 12 milhões foram liberados para minimizar as consequência da seca: R$ 10 milhões do governo federal e R$ 2 milhões do governo estadual.

COITÉ DO NÓIA

Moradores matam fome com sementes doadas Sem água para o cultivo, agricultores usam sementes doadas como alimento ADAILSON CALHEIROS

Carros-pipa fazem 52 abastecimentos por dia em São José da Tapera

Sem saber o que fazer diante da difícil situação causada pela seca, sertanejos do município de Coité do Nóia estão utilizando as sementes doadas para a plantação como alimento para a família, é o que revela o prefeito da cidade, Bueno Higino. “Aqui, a situação está mesmo complicada. As sementes não foram suficientes para a plantação e, sem nenhum sinal de chuva, alguns agricultores estão comendo as sementes de feijão para matar a fome”, declara Higino. O prefeito relata ainda que alguns sertanejos estão passando fome e que a prefeitura não tem recurso suficiente para sanar o problema da falta d’água. “A prefeitura só tem condição de manter apenas um carro-pipa, pois não tem chegado nenhum da operação coordenada pelo Exército brasileiro”, informou o prefeito, acrescentando que um carro-pipa não é suficiente, apesar das 52 viagens que ele dá por semana. “Só essa semana, mais de dez

pessoas foram na [Secretaria de] Assistência Social pedir ajuda para comprar passagem para ir para São Paulo em busca de trabalho”, revela Bueno Higino. O prefeito declara ainda que o município precisa urgentemente de ajuda. “A água daqui é salobra, não temos água doce no município”. SÃO JOSÉ DA TAPERA A prefeitura do município de São José da Tapera gasta por mês R$ 120 mil com carros-pipas. São 13 caminhões que, juntos, fazem 52 abastecimentos diários, é o que conta o prefeito Jarbas Ricardo. Ele afirma que os cinco carros da operação do Exército não são suficientes. Para o prefeito, o Bolsa Família contribui para amenizar os efeitos da seca. “O Bolsa Família atende muito bem a população. As pessoas vivem quase que normal. O problema é a água”, afirma. “Não vai dar tempo de fazer poços. A população precisa de algo mais rápido”, desabafa o prefeito. (A.T.)


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CIDADES

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Surdos aprendem a dirigir em Arapiraca &XUVR GH IRUPDomR GH FRQGXWRUHV SDUD SHVVRDV FRP GHÂżFLrQFLD DXGLWLYD WHYH SULPHLUD DXOD QD ~OWLPD VHPDQD DAVI SALSA REPĂ“RTER

A

rapiraca (Sucursal) - A surdez não Ê mais obståculo para deficientes auditivos aprenderem a dirigir automóveis e motocicletas. Na cidade de Arapiraca, uma iniciativa pioneira em toda a Região Nordeste estå ofertando Curso de Trânsito e Formação de Condutores para um grupo de 25 pessoas surdas, entre elas duas mulheres. O projeto Ê coordenado pela instrutora de trânsito e professora de Educação Física, Wedja Vasconcelos. Ela conta que a primeira turma começou a frequentar o curso na quinta-feira (dia 7 de junho), na sede da autoescola Arapiraca, localizada na Rua São Luiz, no bairro do Ouro Preto. As aulas são realizadas no período noturno, a partir das 18h30. Wedja Vasconcelos revela que o treinamento para

formação de condutores com deficiĂŞncia auditiva serĂĄ dividido em dois blocos, com aulas teĂłricas e prĂĄticas. Os conhecimentos serĂŁo repassados por meio de uma instrutora especializada em linguagem de sinais (Libras). “Os surdos terĂŁo aulas duas vezes por semana, sempre Ă s segundas e quarta-feirasâ€?, explica Wedja Vasconcelos, salientando que a primeira aula foi realizada, nesta quinta-feira, aproveitando o feriado de Corpus Christi. A educadora lembra que a ideia surgiu hĂĄ cerca de um ano, com base na Resolução 267 do CĂłdigo de Trânsito, que trata da aptidĂŁo fĂ­sica e mental para ter habilitação. “Eu trabalhava em outra escola e, um dia, um surdo procurou o estabelecimento e apresentou toda a documentação para receber as aulas, mas a escola nĂŁo tinha instrutores especializados em linguagem de sinaisâ€?, esclarece.

DAVI SALSA

Primeira turma de alunos VXUGRV FRPHoRX D WHU DXODV QD TXLQWD IHLUD SDVVDGD DSyV LQLFLDWLYD SLRQHLUD GH LQVWUXWRUD GH WUkQVLWR

DEFICIĂŠNCIAS

Agreste tem demanda reprimida por CFC especializado DAVI SALSA

ApĂłs ser procurada por um aluno surdo, a instrutora de trânsito Wedja Vasconcelos teve a iniciativa de frequentar um curso de Libras e concluir a especialização na ĂĄrea. “Fiquei muito sensibilizada com a situação. Fiz atĂŠ uma pesquisa e descobri que hĂĄ uma demanda reprimida em toda a regiĂŁo [Agreste]â€?, declara. O aluno Rony Peterson da Silva, com a ajuda de uma intĂŠrprete, revelou que jĂĄ trabalha em uma empresa e, em algumas ocasiĂľes,

dirige veĂ­culos, mas ainda falta o documento de habilitação de condutor. “Eles ouvem as informaçþes pelas mĂŁos e olhos, por meio da linguagem de sinais, e as utilizam para mostrar Ă sociedade que tambĂŠm sĂŁo capazes de serem excelentes condutores de veĂ­culosâ€?, reforça a professora. PASSO A PASSO O primeiro passo para o deficiente fĂ­sico obter a habilitação ĂŠ abrir o processo em um Centro de Formação de Condutores (CFC). Se for

constatada a necessidade de veĂ­culo especial, o candidato deverĂĄ transferir o processo para um CFC que possua o veĂ­culo, logo apĂłs ser aprovado na prova teĂłrica. ApĂłs a abertura do processo em um CFC ele serĂĄ encaminhado para uma clĂ­nica credenciada. Na clĂ­nica, alĂŠm dos exames mĂŠdicos e psicolĂłgicos tradicionais, o candidato deverĂĄ se submeter Ă avaliação da “Junta MĂŠdica Especialâ€? para deficientes, composta por dois mĂŠdicos da clĂ­nica, onde se definirĂĄ a necessi-

dade ou não de adaptação veicular. Ao ser atendido pela Junta MÊdica Especial, o candidato deverå apresentar laudos mÊdicos com, no måximo três meses de validade, descrevendo o quadro da deficiência, bem como o devido Código Internacional de Doenças. A junta mÊdica especial emitirå um laudo especificando qual o tipo de deficiência e as necessidades de adaptação. Com o laudo em mãos, o deficiente pode procurar o CFC para as aulas pråticas.

EM ARAPIRACA

Pastoral dos Surdos reforça inclusão AlÊm de aprenderem a dirigir veículos, os deficientes auditivos tambÊm estão conquistando seus espaços em Arapiraca, com a criação da Pastoral dos Surdos. De acordo com a voluntåria Wanessa dos Santos, a pastoral surgiu da necessidade sentida por uma mãe católica, AlÊm de missas 3DVWRUDO RUJDQL]D FXUVR GH /LEUDV SDUD FRPXQLGDGH ao ver seu filho surdo ser

catequizado como outras crianças e jovens, mas sem participar verdadeiramente de uma missa. “Reunimos um grupo para um trabalho voluntĂĄrio de evangelização, interpretação dos sacramentos, bem como de um trabalho social com a comunidade surdaâ€?, frisa. Ela adianta que exis-

MAIORES DE 10 ANOS

çþes Unidas para a Infância (Unicef), divulgado em 2010, aponta que houve redução no analfabetismo em consequência do aumento da taxa de escolarização, mas que o principal desafio da educação brasileira Ê diminuir as desigualdades sociais e promover o acesso à escola, aprendizagem e a conclusão dos estudos na idade certa. Para debater sobre o desafio de acompanhar as mudanças no processo de ensino e o papel do educador na redução das estatísticas de analfabetismo, professores do Ensino Fundamental do município de Pilar participam, no próximo dia 15, do Seminårio Eu Aprendi, Eu Ensinei, realizado pela Secretaria Municipal de Educação, com patrocínio da Petrobras.

ticas (IBGE) de 2010, na RegiĂŁo Agreste existem cerca de sete mil surdos. “Ainda hĂĄ muito desconhecimento da sociedade acerca da capacidade dos deficientes auditivos. Nosso objetivo ĂŠ dar acessibilidade e oportunidade aos surdos de conhecerem o evangelhoâ€?, complementa Wanessa.

PILAR

Em Alagoas, 22,5% dos habitantes são analfabetos De acordo com o resultado mostrado pelo Censo Demogråfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alagoas Ê o Estado brasileiro com a maior taxa de analfabetismo, com 22,5% da população com mais de dez anos de idade analfabeta. A taxa no Estado Ê quase 13% maior que a nacional (9,6%). O município de São Braz Ê o que tem o maior número de analfabetos: 34,7% da população com mais de dez anos. Mesmo assim, a situação estå melhorando. Em dez anos, a taxa dos que não sabem ler e escrever caiu. O índice registrado no Censo anterior chegava a 31,8%. Em dez anos, o Estado conseguiu reduzir a taxa em pouco mais de 9%. Um relatório do Fundo das Na-

tem reuniþes dos intÊrpretes aos såbados, crisma dos mudos, interpretaçþes aos domingos, e cursos de Libras para a comunidade, na maior parte das vezes, no domingo à tarde. A Pastoral faz seu trabalho sem apoio financeiro, e segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-

SeminĂĄrio irĂĄ apresentar novos mĂŠtodos de ensino

Palestrante p DXWRUD GR OLYUR ³0DQHLUDV FULDWLYDV GH HQVLQDU´

A palestrante do SeminĂĄrio Eu Aprendi, Eu Ensinei, Edigleide Rabelo, autora do livro “Maneiras Criativas de Ensinar – Dinâmicas e Jogos Cooperativosâ€?, apresentarĂĄ novas abordagens e estratĂŠgias da educação com crianças e jovens. A programação do evento conta ainda com a realização de dinâmicas de grupo com os temas “Sentindo prazer em Educarâ€? e “Escola sem preconceitos – Novos olhares, vĂĄrios desafios e grandes possibilidadesâ€?. De acordo com suas diretrizes de responsabilidade social, a Petrobras ĂŠ parceira de alguns projetos no municĂ­pio de Pilar nas ĂĄreas social e ambiental e de acordo com o gerente da Companhia no Estado, Marcos Silveira Gonçalves, a participação neste evento tem o objetivo de promover a educação e a garantia dos direitos da criança e do adolescente.

Em Pilar, a Petrobras tambĂŠm ĂŠ parceira do municĂ­pio no desenvolvimento do projeto Mova Brasil, que visa promover a formação de educadores, para combater o analfabetismo em Alagoas. O Mova Brasil ĂŠ desenvolvido em parceria com a Petrobras, a Federação Ăšnica dos Petroleiros (FUP), o Instituto Paulo Freire (IPF) e a Secretaria de Educação e Cultura do municĂ­pio. Para o secretĂĄrio municipal de Educação de Pilar, Luiz Carlos Omena, o seminĂĄrio faz parte das açþes de capacitação idealizadas pela secretaria para preparar o professor do municĂ­pio para as mudanças no contexto educacional. “O resultado de atividades estratĂŠgicas como estĂĄ ĂŠ um melhor relacionamento em sala de aula entre alunos e professores e consequentemente, a redução das taxas de evasĂŁo escolar e a melhoria no rendimento do aluno em sala de aulaâ€?, avalia.


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Namoro no trabalho nĂŁo atrapalha Com cerca de oito a dez horas passadas nos locais de trabalho, chances de encontrar um amor ĂŠ sempre maior

O “Boi LambĂŁoâ€? em ação

O

prefeito de Porto de Pedras, Amaro Guimarães da Rocha Júnior, o Boi Lambão, assinou, ontem, såbado, 9, a Ordem de Serviço (O.S.) para a construção da estação de tratamento de ågua, que irå beneficiar mais de mil famílias, residentes nas comunidades de Tatuamunha, Palmeira e Lajes, naquele município.

Antigo sonho

InadmissĂ­vel

Segundo o prefeito, a obra Ê uma antiga reivindicação dos moradores dessas comunidades, que, ainda hoje, não dispþem de ågua potåvel. A obra Ê tão antiga, que contou com emenda da então senadora, Heloisa Helena (ela saiu do Senado em 2006); posteriormente, do ex-deputado Augusto Farias e do senador Renan Calheiros, que permitiram a construção da barragem. Agora, a construção da elevatória estå sendo viabilizada graças à liberação de R$ 1,6 milhão, recursos provenientes de emendas federais do senador Renan e do deputado federal Renan Filho.

“Procurei o senador Renan e o deputado Renan Filho, para DODYDQFDUPRV ÂżQDOPHQWH HVVD obra importantĂ­ssima para as FRPXQLGDGHV EHQHÂżFLDGDV XPD vez que ĂŠ inadmissĂ­vel existirem, no sĂŠculo XXI, pessoas que ainda nĂŁo tĂŞm acesso Ă ĂĄgua potĂĄvelâ€?, disse o prefeito. A partir da assinatura da O.S., a Prefeitura terĂĄ atĂŠ 150 dias para concluir e entregar a obra que, a partir de entĂŁo, passarĂĄ a ser administrada pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).

Assinatura A estação de tratamento serå construída na parte alta da cidade e, segundo o prefeito, quando concluída, serå a mais moderna de Alagoas. A assinatura da O.S. integra as realizaçþes alusivas aos 91 anos de emancipação política do município.

Marechal 1

Marechal 2

O prefeito Cristiano Matheus, juntamente com o procurador do município, Alfredo Machado e com a presença do Juiz da comarca Dr. Leo Denisson, recebeu na quarta-feira, 6, em seu gabinete, a desembargadora Nelma Padilha e o assessor e historiador Dr. Claudemiro. A desembargadora e seu assessor são responsåveis por produzir as comemoraçþes do tricentenårio da Justiça Alagoana, que coincidentemente se iniciou em Marechal Deodoro. E devido a isso a equipe da organização entendeu que a cidade QmR SRGHULD ¿FDU GH IRUD

Em pauta estava a organização de um grande evento, em comemoração ao tricentenårio do Judiciårio alagoano, em Marechal Deodoro, que serå realizado no Auditório do Espaço Cultural Santa Maria Madalena, no próximo dia 14 junho. Nas comemoraçþes ocorreram palestras relacionadas com a história do Judiciårio alagoano, que terão a participação de vårios alunos da rede pública de educação.

São João A propósito, por falar em Marechal Deodoro, o São João começa na próxima terça-feira, dia 12, e tem Elba Ramalho e Cavaleiros do Forró na abertura. A informação Ê que Elba Ramalho vem pelo cachê de R$ 150 mil. Jå Cavaleiros do forró, bem menos. Vai cobrar a bagatela de R$ R$ 100 mil. Toda estrutura de palco, camarotes, iluminação, som e segurança, jå começaram a ser montadas no Largo do Taperaguå, onde acontecerå o São João em datas intercaladas atÊ o dia 29, quando acontece o encerramento com Forró dos Plays, que vem fazer a festança por RR 80 mil.

Assaltos

Particularidades

A informação estå no site Melhor Notícia: A Polícia Civil de Alagoas (PC), por meio da Seção Especial de Combate a Roubos a Bancos (Serb), da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), divulgou na sexta-feira (8) um balanço dos principais casos envolvendo roubos a bancos esclarecidos em 2012. A delegada Maria Angelita, titular da Serb, informou que as LQYHVWLJDo}HV Mi LGHQWL¿FDUDP suspeitos do assalto à agência do banco Itaú do Tabuleiro.

A delegada informa que o assalto tem caracterĂ­sticas que o diferenciam de assaltos anteriores. “Este crime tem suas particularidades e difere dos demais eventos acontecidos em nosso Estado ultimamente. Desta modalidade de assalto nĂŁo tĂ­nhamos ocorrĂŞncias desde 2009, quando um evento criminoso semelhante ocorreu em uma agĂŞncia bancĂĄria localizada no campus da Ufal. Todos os criminosos na ĂŠpoca foram presos aqui em Alagoas e no HVWDGR GH 3HUQDPEXFR´ DÂżUPRX j delegada.

site de vagas Trabalhando.com fez um levantamento a respeito de relacionamentos amorosos no trabalho. Cerca de metade (54%) dos respondentes afirmaram que eles nĂŁo atrapalham a performance. Desses, 32% disseram que jĂĄ namoraram colegas. Mas, para 46% dos pesquisados, namorar um colega desvia o foco dos deveres profissionais. JĂĄ uma pesquisa americana revelou que os relacionamentos estĂŁo tornando-se cada vez mais comuns, tanto que 25% dos funcionĂĄrios entrevistados jĂĄ tiveram “casosâ€? com colegas de trabalho. Desses, a metade acabou se casando - com ou sem papel passado. A justificativa ĂŠ simples. As pessoas tĂŞm passado cerca de oito dez horas nos locais de trabalho, entĂŁo as chances de encontrar seu “prĂ­ncipe encantadoâ€? tornaram-se mais fĂĄceis. “Quando vocĂŞ passa grande parte do seu dia no escritĂłrio, passa a ter relaçþes mais estreitas com as pessoas, o que facilita o envolvimentoâ€?, esclarece a psicĂłloga Regina Vera Dias. SEM VETOS Apesar de nĂŁo serem incentivados pelas empresas, sĂŁo poucas as que vetam. Um exemplo disso ĂŠ que, nos Estados Unidos, apenas 27 em cada 100 companhias tĂŞm alguma polĂ­tica sobre o assunto. Dessas, apenas 7% proĂ­bem que os empregados levem Ă s vias de fato uma paixĂŁo ou atração sexual. E isso num paĂ­s em que qualquer olhar, gesto ou palavra pode ser interpretado como assĂŠdio sexual. No Brasil, a regra ĂŠ manter a discrição e, dependendo da empresa em que trabalha, buscar uma recolocação no mercado.â€?A grande maioria das empresas ĂŠ contra o casamento entre funcionĂĄriosâ€?, informa a psicĂłloga. Agora, se o romance for inevitĂĄvel, tome cuidado: nĂŁo ĂŠ porque estĂĄ apaixonado que vai esquecer das obrigaçþes ou começar a trocar carinhos na frente do patrĂŁo. Elisabete Vidal Leite Ribeiro Cardoso, coordenadora de seleção e treinamento do clube A Hebraica, declarou

que nĂŁo hĂĄ uma proibição, mas as pessoas devem evitar a divulgação do relacionamento. “Claro que todos acabam percebendo, mas ĂŠ melhor evitar comentĂĄrios. Outra cautela ĂŠ nĂŁo usar em demasia telefones e formas de comunicação interna para ficar trocando recadinhos amorososâ€?, avisa. Se o casal trabalha no mesmo departamento, os cuidados devem se redobrados. “Nada de levar problemas pessoais para o trabalho. Uma pessoa sĂł pode se envolver com outra a partir do momento que tenha uma certa maturidadeâ€?, diz Regina Vera. Segundo ela, a empresa sĂł vai começar a implicar com o seu relacionamento quando houver uma queda na produtividade ou ciĂşmes exagerado. Foi o que aconteceu com Elisabete. A psicĂłloga conheceu seu marido no trabalho, e entre um almoço e outro, o namoro teve inĂ­cio. No começo, o casal conseguiu manter a discrição e cumprir com as obrigaçþes, mas depois... “Ele teve de sair da empresa, seu ciĂşme estava atrapalhando o nosso relacionamento e serviço.â€? FINAL FELIZ No primeiro dia de trabalho, Ilze Silva estava ansiosa para começar. Ao chegar na empresa, foi apresentada para os colegas de trabalho e uma surpresa. AlguĂŠm tocou mais forte seu coração. “Acho que foi amor Ă primeira vista. Assim que o vi, pensei: ĂŠ ele!â€? Sua felicidade durou pouco. Com o contato, descobriu que seu amado estava com casamento marcado. Mesmo assim, a troca de olhares foi inevitĂĄvel. “ No dia do casamento dele, tive a certeza do meu amor, tanto que criei coragem e me declareiâ€?, conta. A paquera durou mais um ano, quando eles decidiram assumir o caso e ficarem juntos. Ilze estĂĄ casada e feliz. Por sorte, sua empresa permitiu o relacionamento e eles estĂŁo trabalhando juntos atĂŠ hoje. “Em situaçþes nas quais ĂŠ impossĂ­vel disfarçar o relacionamento, a melhor saĂ­da ĂŠ comunicar os superiores. Assim vocĂŞ evita fofocas e intrigasâ€?, informa Regina. DIVULGAĂ‡ĂƒO

... Desta vez serão entregues a climatização de 19 salas de aula da Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição, localizada na zona urbana. Com os novos condicionadores de ar, alunos e professores terão mais conforto e comodidade durante as aulas.

J

ornalista culto, advogado competente, escritor brilhante e pesquisador emĂŠrito, o colega Valmir Calheiros de Siqueira de quando em vez passa por um apertozinho, inclusive por conta dos seus frequentes lapsos de memĂłria. Faz algum tempo, sofreu acidente em dose tripla que o deixou horizontalizado num leito hospitalar. Eu conto. Empenhava-se o genial companheiro no conserto de uma porta, em sua residĂŞncia, quando, em dado momento, uma barra de madeira despencou de altura superior a dois metros e- pleft! – se abateu sobre sua cabeça. Foi terrĂ­vel! Da madeira destacava-se um prego filho da puta de grande, que foi esbarrar a poucos milĂ­metros do cĂŠrebro do caro colega. Pegaram o Valmir Calheiros e correram com ele para o HPS (que Ă ĂŠpoca existia). A tĂĄbua tambĂŠm foi junto, pregada na careca dele. Com muita perĂ­cia, os doutores de plantĂŁo no nosocĂ´mio conseguiram arrancĂĄ-la com prego e tudo. Terminada a tarefa cirĂşrgica, o mĂŠdico-chefe recomendou: - O senhor jĂĄ pode ir pra casa doutor Valmir. Mas eu o aconselho a tomar muuuiiito cuidado! Inclusive, evite botar o juĂ­zo para pensar... - Mas por quĂŞ? – indagou Valmir meio grogue da anestesia. - É que pode prejudicar na recuperação da massa cefĂĄlica, que foi lesionada. O caso ĂŠ serio! - Pode deixar, doutor, que eu me cuidarei direitinho. Posso ir? Nivaldete, a minha esposa, estĂĄ me esperando em casa. - Pode ir! Naquilo que Valmir levantou-se da mesa para ir embora, a janela da sala de cirurgia foi empurrada para dentro por uma lufada de vento. AĂ­, aconteceu novo desastre: a quina da maldita janela atingiu em cheio o ferimento que acabara de ser suturado e o jornalista desabou desmaiado de tanta dor. E lĂĄ voltaram os esculĂĄpios a consertar o novo estrago na cabeça do velho Calheiros. Providenciado o segundo curativo, o hospital liberou novamente o paciente, que decidiu voltar pra casa de tĂĄxi. Colocaram Valmir no carro e o motorista, meio aloprado, arrancou cantando pneus. Na primeira esquina – vabei! –, trombou violentamente num poste e o passageiro, que viajava no banco de trĂĄs, foi catapultado para a frente. Valmir saiu voando por cima do banco dianteiro e enfincou a cabeça no para-brisa do veĂ­culo, espatifando-o. Nem ĂŠ preciso dizer que o colega voltou para o hospital. Os doutores do plantĂŁo do HPS o receberam com espanto: - De noooovvvooo???!!! MĂŠdicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e alguns voluntĂĄrios passaram vĂĄrias horas arrancando os cacos de vidro do “telhadoâ€? do Valmir. Terminado o serviço, ele ponderou com os extenuados mĂŠdicos e auxiliares: - É melhor que eu fique logo internado, para o caso de ocorrer novo acidente. Arrumaram-lhe uma vaga na UTI.

A ĂŠpoca em que AntĂ´nio Sapucaia era juiz de direito da comarca de Atalaia, a polĂ­cia local capturou o elemento conhecido como DĂŠ da Neusa, taradĂŁo acusado de um monte de crimes capitulados como “atentado ao pudorâ€? e algo mais cabeludo. Concluido o respectivo inquĂŠrito policial, o delegado que o presidiu colocou o indivĂ­duo Ă disposição do magistrado Sapucaia. No dia designado para a audiĂŞncia no fĂłrum, eis DĂŠ da Neusa se deparou com o doutor Sapucaia, num dia em que ele se achava menos invocado

que de costume. 2 PDJLVWUDGR SHJRX D ¿FKD GH antecedentes do indigitado transgressor, franziu a testa e, cheio de ironia, o encarou por cima dos óculos: - Ora, mas isso Ê que Ê currículo GHFHQWH )XUWR 5RXER 7Ui¿FR GH 'URJDV Atropelamento com fuga! Lesão corporal! Estupro! Estupro! Estupro...! Danou-se! Como Ê que você me explica isso, rapaz? E o meliante, com a cara mais lisa do mundo: - Ah, excelência, Ê que custei a descobrir a minha verdadeira vocação!

Prefeito passarinheiro

Ela informou que desde o começo do ano, quadrilhas foram desarticuladas, com a prisĂŁo de seus integrantes. Ela lembra a prisĂŁo de Josival Firmino da Silva, o “JĂłâ€?, 31 anos, chefe de um dos grupos, que estava foragido desde a Operação TentĂĄculos, realizada em julho de 2011.

... 'HSRLV GH XP VLJQLÂżFDWLYR Q~PHUR GH REUDV LQDXJXUDGDV QR ~OWLPR GLD GH PDLR GDWD HP TXH R PXQLFtSLR GH /LPRHLUR GH $QDGLD FRPHPRURX DQRV GH HPDQFLSDomR SROtWLFD D SUHIHLWXUD SURVVHJXH VXD PDUDWRQD GH LQDXJXUDo}HV QHVWH GRPLQJR GLD GH MXQKR D SDUWLU GDV KRUDV TXDQGR HVWDUi HQWUHJDQGR PDLV VHLV LPSRUWDQWHV REUDV j SRSXODomR

A desventura do bonĂ­ssimo Valmir

Finalmente, a vocação!

Quadrilhas

... Outra quadrilha desarticulada pela Serb era comandada por Cristiano Martins Davi, o “Fazendeiroâ€?, preso em maio. Na ocasiĂŁo, tambĂŠm foram detidos Edeilton de Meneses Melo, 20 anos, e Alfredo Vieira de Lima, 24, com os quais a polĂ­cia apreendeu duas pistolas e muniçþes. ... As investigaçþes apontam que eles sĂŁo envolvidos tambĂŠm com sequestros de gerentes de agĂŞncias bancĂĄrias.

AĂ?LTON VILLANOVA ailton.villanova@gmail.com

No Brasil, regra Ê manter a discrição, pois muitas empresas são contra

O saudoso colega Nunes Lima era o editor da pĂĄgina de MunicĂ­pios da Gazeta de Alagoas e resolveu dar uma incrementada na sobredita. De modo que programou uma sĂŠrie de matĂŠrias especiais atravĂŠs das quais teriam maior relevo, durante determinado perĂ­odo, as potencialidades naturais do litoral alagoano. Para o pontapĂŠ inicial Ă promoção, o prĂłprio Nunes decidiu, ele prĂłprio, manter os primeiros contatos com os prefeitos da regiĂŁo. Elegeu Japaratinga como arrancada para a iniciativa e mandou-se pra lĂĄ. Assim que assentou o solado dos pĂŠs em territĂłrio japaratinguense, Nunes Lima dirigiu-se imediatamente Ă prefeitura municipal, onde foi recebido por um dos assessores do chefe da edilidade, que foi logo avisando: - Infelizmente sua excelĂŞncia, o prefeito, nĂŁo estĂĄ atendendo hoje, porque estĂĄ cuidando de um problema importantĂ­ssimo! 1XQHV HQWHQGHX FODUR $ÂżQDO SDUD TXH VHUYH XP SUHIHLWR" 2 FDUD WHP PHVPR p que se preocupar com os problemas do municĂ­pio. Nunes procurou uma hospedaria, acomodou-se lĂĄ e, dia seguinte, bem cedinho, voltou Ă prefeitura. O mesmo papo: “Ele nĂŁo pode atenderâ€?. AĂ­, Nunes, tarimbadĂŁo, manjou na jogada e resolveu dar um pulinho na residĂŞncia do alcĂĄide. Ali, naturalmente, receberia a informação verdadeira e quente, acerca do seu paradeiro. O jornalista bateu na porta do da casa do prefeito, uma garotinha veio atender: - O quiĂŠ, moço? 1XQHV SUHVHQWHRX D FRP XP FRQIHLWLQKR SDUD JDQKDU VXD FRQÂżDQoD H SRU ÂżP indagou: 2 SUHIHLWR HVWi PLQKD ÂżOKD" A menininha piscou os olhinhos e respondeu: - O painho num tĂĄ nĂŁo! - E onde eu poderia encontrĂĄ-lo, vocĂŞ sabe? - Ah, moço, sei nĂŁo. SĂł sei que desde ontem ele anda por aĂ­ com uns meninos, petecando passarinhos!


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Economia

ECONOMIA

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Brasileiros estĂŁo mais felizes e produtivos no trabalho, aponta estudo global da Regus

1R %UDVLO RV SURÂżVVLRQDLV HVWmR HQFRQWUDQGR IRUPDV PHOKRUHV GH HTXLOLEUDU D YLGD SHVVRDO H R WUDEDOKR H HVWmR PDLV IHOL]HV FRP R HPSUHJR GR TXH HP DQRV DQWHULRUHV GRV EUDVLOHLURV GHFODUDUDP TXH JRVWDP GR TXH ID]HP H DFUHGLWDP TXH DOFDQoDUDP PDLV UHVXOWDGRV QR DQR SDVVDGR HP UHODomR D VHJXQGR XP HVWXGR JOREDO GD 5HJXV $ SHVTXLVD IRL IHLWD FRP FRP PLO SURÂżVVLRQDLV HP PDLV GH SDtVHV 1D FRPSDUDomR FRP RXWURV SDtVHV R %UDVLO WHYH DOJXQV GRV Q~PHURV PDLV SRVLWLYRV H IRL R TXH PDLV DYDQoRX QR tQGLFH GH HTXLOtEULR HQWUH WUDEDOKR H YLGD SHVVRDO VDOWDQGR SRQWRV SDUD GH SDUD 2 %UDVLO SHUGH DSHQDV SDUD R 0p[LFR TXH WHP SRQWRV $ PpGLD JOREDO p

Vendas de fogos animam comerciantes

7UpJXD GH FKXYD ID] EDUUDTXHLURV HVSHUDUHP DXPHQWR GH HP YHQGDV SDUD YHQGHGRUHV GR PLOKR UHDOLGDGH p LQYHUVD DANIEL MAIA 5(3Ă?57(5

A

baixa temporada de chuvas na capital pode favorecer a uma crescente na comercialização de fogos de artifĂ­cio atĂŠ o Ă€QDO GH MXQKR e R TXH LPDginam os comerciantes das barracas instaladas no Barro Duro, Ă beira da Avenida -XFD 6DPSDLR JoĂŁo da Silva, administrador de trĂŞs barracas hĂĄ seis anos, estĂĄ otimista com a comercialização dos produWRV H DFUHGLWD TXH DV YHQGDV terĂŁo um faturamento superior a 20% em relação ao ano GH “Graças a Deus estĂĄ bom e a expectativa da gente ĂŠ TXH YDL PHOKRUDU DLQGD PDLV Em relação ao ano passado vai crescer um pouco mais de Âľ LQGLFD AlĂŠm da trĂŠgua do perĂ­odo chuvoso, JoĂŁo acredita TXH R PHUFDGR GH IRJRV QmR perderĂĄ espaço diante das WUDGLo}HV MXQLQDV PHVPR TXDQGR Ki UHJLVWURV GD GLminuição do nĂşmero de paOKRo}HV QD FLGDGH GH 0DFHLy ´1mR FDLX DTXHOH PRYLPHQWR WRGR &ODUR TXH R PRYLPHQWR poderia ser ainda maior, mas

DFKR TXH LVVR QmR LQWHUIHUH HP QRVVR WUDEDOKRÂľ UHYHORX As crianças, segundo ele, UHSUHVHQWDP R S~EOLFR Ă€HO TXH SHUPDQHFH DVVHJXUDQGR R Ă X[R GDV YHQGDV ´(X Mi WHQKR HP PHQWH TXH RV SURGXWRV PDLV YHQGLGRV DTXL VmR DV bombinhas para as crianças, FRPR HVWDORV ÂśEHEp¡ $V FKXYLQKDV H FRTXHLULQKRV WDPEpP YHQGHP EDVWDQWHÂľ DSRQWRX Segundo JoĂŁo, apesar de nĂŁo haver muita gente cercando as barracas, somente um cliente pode gastar cerca de R$ 150 na compra de foJRV GH DUWLItFLR 1R SHUĂ€O GRV compradores notados pelo DGPLQLVWUDGRU HQTXDGUD VH a realidade do comercianWH /XL] (GXDUGR TXH DSURYHLWRX SDUD OHYDU VHX Ă€OKR &KDUOHV (GXDUGR SDUD HVcolher a sua cota do perĂ­odo MXQLQR Luiz Eduardo vai gastar R$ 100 com a compra de 80 unidades de fogos para revender ao pĂşblico infanto MXYHQLO 1R FDVR GR SHTXHQR &KDUOHV DSHQDV 5 p R VXĂ€FLHQWH SDUD JDUDQWLU D EULQcadeira, diante das devidas UHFRPHQGDo}HV “Soltar fogos somente GH DFRUGR FRP D LGDGH GHOH $SHQDV WUDTXHV FKXYLQKD H

$'$,/621 &$/+(,526

EM 2011

Mais de 70% acumulam função Mais de 70% dos brasileiros dizem ter acumulado funçþes durante o Ăşltimo ano, caracterizado pelo ambiente de negĂłcios instĂĄvel por causa da FULVH Ă€QDQFHLUD 0DLV GD PHtade tambĂŠm diz ter passado mais tempo trabalhando em GR TXH HP No entanto, o nĂşmero de EUDVLOHLURV TXH FRQVLGHUD TXH passou mais tempo longe da famĂ­lia na comparação entre os dois perĂ­odos ĂŠ um dos menores do mundo, cerca de 15%, H PHWDGH GRV SURĂ€VVLRQDLV VH GL] VDWLVIHLWD FRP R WHPSR TXH WHP SDUD Ă€FDU HP FDVD H FXLGDU GH DVVXQWRV SHVVRDLV Revendedores de fogos comemoram boas perspectivas de vendas de fogos de artifĂ­cio na capital Isso pode ser explicado pela PDLRU DWHQomR TXH DV HPSUHFRTXHLULQKR H VHPSUH WHQGR dedores de milho vĂŁo sentir GR RX SDPRQKD sas estĂŁo dedicando a prĂĄtialguĂŠm do lado monitoran- PDLV GLĂ€FXOGDGHV FRP FOLHQNa Praça da Faculdade, FDV GH Ă H[LELOLGDGH GRV GRÂľ HOHQFD /XL] WHV 2 SUHoR GR PLOKR DXPHQ- tradicional ponto de vendas EUDVLOHLURV GL]HP TXH DV FRPMILHO tou em mais de 100% em re- em MaceiĂł, uma ‘mĂŁo de mi- panhias onde atuam estĂŁo se &RP R LQYHUQR WrQXH VH lação ao ano passado devido OKR¡ TXH FRQWpP HVSLJDV esforçando mais para diminuir a venda de fogos de artifĂ­- Ă perda das safras por causa estĂĄ sendo comercializada o tempo gasto no percurso encios tende a aumentar para GD VHFD 9DL VHQWLU QR EROVR SRU 5 1R DQR SDVVDGR D tre a casa e trabalho, o maior a alegria dos donos de barra- DTXHOHV TXH QmR UHVLVWHP D PHVPD TXDQWLGDGH YDOLD 5 Ă­ndice entre todos os paĂ­ses SHVTXLVDGRV ca, em contrapartida, os ven- XPD ERD FDQMLFD PLOKR DVVD- UHDLV


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Cerâmica alagoana utiliza crÊdito de carbono

DIVULGAĂ‡ĂƒO

Objetivo da empresa Ê estimular preservação ambiental com sustentabilidade

A

visão empreendedora do engenheiro Frederico Godim levou a empresa da família ao sucesso. Ele ajudou o irmão e o cunhado a recuperarem uma cerâmica que haviam aberto em Capela, Alagoas, no início dos anos 80, mas que não tinha dado certo, especialmente por falta de mercado consumidor. Pagou as contas, reabriu a empresa e percebeu que com açþes sustentåveis o seu rendimento poderia aumentar. A Cerâmica Bandeira Ê a maior fornecedora de tijolos e telhas do Estado. Tudo começou assim: quando Frederico ainda

era estudante de engenharia, seu pai fabricava tijolos manuais. Para desenvolver esse negĂłcio, seu irmĂŁo e seu cunhado resolveram abrir uma pequena cerâmica no interior do estado, jĂĄ que em Capela era possĂ­vel aproveitar as jazidas de argila existentes. Como a produtividade e o espaço no mercado ainda eram pequenos, nĂŁo havia FDSLWDO VXĂ€FLHQWH SDUD PDQter a empresa funcionando. Mas Frederico foi alĂŠm. Percebeu uma oportunidade de crescimento, assumiu as rĂŠdeas da empresa, pagou as contas em atraso, solicitou crĂŠdito para investimento

junto ao Banco do Nordeste e reabriu a Cerâmica Bandeira, que passou a produzir, alĂŠm dos tijolos, telhas. E foi com essas telhas que ele conseguiu a patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que garantiu Ă empresa o direito exclusivo de explorar comercialmente a “telha canalâ€?. Hoje, a produção mensal da empresa chega a 1,7 milhĂŁo de tijolos e 500 mil telhas. OPORTUNIDADE Como todo empresĂĄrio, Frederico queria ganhar dinheiro, e buscava constantemente novas formas para isso. Foi quando, por meio

de seus cĂ­rculos de amizade, ele conheceu um italiano que sugeriu que ele participasse do Programa de CrĂŠdito de Carbono, uma das açþes propostas pelo Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 pelos paĂ­ses desenvolvidos, para reduzir a emissĂŁo de gases poluentes na atmosfera. O crĂŠdito de carbono ĂŠ XPD HVSpFLH GH FHUWLĂ€FDGR que ĂŠ fornecido quando hĂĄ diminuição dessa emissĂŁo de gases, que provocam o efeito estufa e o aquecimento global em nosso planeta. Um crĂŠdito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 (diĂłxido de carbono) que deixou de ser produzido. FĂĄbrica de telha UHGX]LX HPLVVmR GH JDVHV SROXHQWHV H UHFHEHX FHUWLÂżFDGR

LUCRATIVO

NegĂłcio funciona como commodities

Assim, empresas que conseguem diminuir a emissĂŁo de gases poluentes obtĂŞm esses crĂŠditos, podendo vendĂŞ ORV QRV PHUFDGRV Ă€QDQFHLURV nacionais e internacionais em forma de commodities, ou seja, mercadorias em estado bruto ou produtos primĂĄrios bĂĄsicos com grande importância comercial, negociados com preços estabelecidos pelo mercado internacional. Os crĂŠditos de carbono, espeFLĂ€FDPHQWH VmR FODVVLĂ€FDGRV como commodities ambientais. Para que uma empresa obtenha crĂŠditos de carbono, ela precisa ter suas prĂĄticas avaliadas por uma Autori-

dade Nacional Designada (AND). No caso do Brasil, tal autoridade Ê a Comissão Interministerial de Mudança do Clima; somente após a aprovação pelo órgão Ê que o projeto pode ser submetido à Organização das Naçþes Unidas (ONU) para avaliação e registro. Uma vez aprovado o projeto, a empresa pode vender seus crÊditos de carbono para os países mais industrializados. Funciona da seguinte maneira: de acordo com o Protocolo de Kyoto, um país desenvolvido, como a Inglaterra, deve diminuir em 5% sua emissão de gases poluentes atÊ 2015; por possuir

um processo produtivo mais intenso, a sua emissĂŁo de gases ĂŠ maior do que outros paĂ­ses em desenvolvimento, como o Brasil. Dessa forma, para que ela nĂŁo descumpra o acordo assinado, ela compra crĂŠditos de carbono para ter direito a emitir mais gases, jĂĄ que outras empresas no mundo estĂŁo diminuindo sua emissĂŁo. “O programa de crĂŠditos de carbono serve para equilibrar a emissĂŁo de gases no mundo. Enquanto algumas empresas trabalham para diminuir a quantidade de poluentes jogados no ar, outras ‘compram’ essa diminuição, porque tĂŞm necessidade de

emitir mais gases devido ao seu processo produtivo. É lucrativo para nĂłs, que podemos vender crĂŠditos, e para o meio ambiente, que sofre menos devido Ă nossa reduçãoâ€?, explica Frederico. A avaliação da comissĂŁo, refeita anualmente, indicou que a Cerâmica Bandeira deixa de emitir 40 toneladas de CO2 por ano. Por quĂŞ? No processo de queima das telhas e dos tijolos, a cerâmica utiliza como combustĂ­vel matĂŠrias primas que seriam prejudiciais ao meio ambiente caso fossem descartadas – pĂł de serra e casca de coco -, alĂŠm do bambu e eucalipWR PDWpULDV UHĂ RUHVWiYHLV

Engenheiro Frederico orienta funcionårios da fåbrica de cerâmica


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Venda de carbono ĂŠ para a Europa e atĂŠ para a Natura

DIVULGAĂ‡ĂƒO

Dinheiro arrecadado ĂŠ para ser investido em tecnologia social

O

resĂ­duo de serraria, ou o pĂł de serra, quando vai para o LixĂŁo apodrece e se transforma em gĂĄs metano, que ĂŠ 21 vezes mais poluente que o carbono. A casca de coco, quando queimada, gera CO2, mas, como o coqueiro nĂŁo precisa ser derrubado, a prĂłpria planta realiza a fotossĂ­ntese e consome o CO2 que seria prejudicial Ă camada de ozĂ´nio. O bambu e o eucalipto tambĂŠm sĂŁo usados como combustĂ­vel: o primeiro pode VHU FRUWDGR SRU LQĂ€QLWDV YHzes, mas em todas elas ele UHĂ RUHVFH WDPEpP WUDQVIRUmando o CO2 em oxigĂŞnio. O

mesmo serve para o segundo, que sĂł precisa ser replantado apĂłs o terceiro corte. Mas o programa de crĂŠditos de carbono exige uma contrapartida de seus praticantes: o dinheiro arrecadado com a venda deve ser investido em tecnologia e açþes sociais. OUTROS PAĂ?SES “NĂłs jĂĄ vendemos nossos crĂŠditos para empresas da Inglaterra, França e China, alĂŠm da Natura, aqui no Brasil. Com o dinheiro ganho, investimos em maquinĂĄrio e em açþes como alfabetização da comunidade, treinamento em liderança, gestĂŁo, tĂŠcnicas de produção

e cursos de manutenção para funcionĂĄrios da empresa. Oferecemos, tambĂŠm, tratamento dentĂĄrio e oftalmolĂłgico para a comunidade. Quanto mais açþes sociais praticamos, mais nosso crĂŠdito pode valer internacionalmente. Isso ĂŠ muito bom, porque nos estimula a pensar cada vez mais no bem das pessoasâ€?, complementa Frederico. Hoje, a empresa de Frederico Godim ĂŠ praticamenWH DXWRVVXĂ€FLHQWH HP VH tratando de matĂŠria prima para produção. AlĂŠm de possuir argila VXĂ€FLHQWH SDUD PXLWRV DQRV retiradas das jazidas, utiliza

CombutĂ­veis utilizados sĂŁo renovĂĄveis, a exemplo do bambu, eucalipto, casca de coco e pĂł de serra

seus próprios insumos para queima. Na propriedade do empresårio, hå plantaçþes de bambus, eucaliptos e coqueiros. Embora o empresårio não cite quanto lucrou desde que iniciou a venda de crÊditos

GH FDUERQR HOH DĂ€UPD TXH R negĂłcio ĂŠ um bom caminho. “No inĂ­cio, estĂĄvamos muito mais preocupados com o lucro que nossa empresa teria com a venda de crĂŠditos de carbono. Hoje, nĂłs jĂĄ temos consciĂŞncia do bem que cau-

samos ao meio ambiente, e transmitimos isso a todos os nossos funcionårios. AlÊm disso, o mercado jå nos enxerga como uma empresa que preza pela sustentabilidade, o que fortalece a nossa marca�, explica Frederico.

EUCALIPTO

0RYHODULD XWLOL]D PDGHLUD GH UHĂ RUHVWDPHQWR HP VXDV SHoDV As prĂĄticas da Movelaria Portuquali, do empresĂĄrio Nairon Monteiro, no mercado alagoano desde 1993, tambĂŠm pratica sustentabilidade. A empresa vende mĂłveis sob medida para todo o Estado de Alagoas, mas sempre preocupada com o impacto que seus produtos trazem ao meio ambiente.

Essa consciência veio, alÊm das próprias experiências de Nairon, de diversas capacitaçþes e consultorias promovidas pelo Sebrae no seu negócio. As principais, destaca o empresårio, foram o Sebrae Mais, o Empretec e o Sebraetec, que orientam o público para o crescimento e o desenvolvimento dos

negĂłcios de forma sustentĂĄvel. A Movelaria Portuquali utiliza PDGHLUD GH UHĂ RUHVWDPHQWR GH eucalipto nos seus produtos, feiWRV FRP 0') H 0'3 RX Ă€EUDV de mĂŠdia densidade), e faz a segregação interna da matĂŠria prima utilizada, como as sobras das chapas, as latas de solventes e as colas; o que nĂŁo estĂĄ conta-

minado ĂŠ reaproveitado, e o que estĂĄ ĂŠ jogado fora, mas cada soEUD HP ORFDO HVSHFtĂ€FR ´1yV DLQGD WHPRV GLĂ€FXOGDGH nessa segregação, porque faltam polĂ­ticas pĂşblicas que possam dar continuidade ao que fazemos dentro das empresas. NĂłs separamos internamente, mas quando hĂĄ a coleta de lixo

tudo se mistura, e nĂłs perdemos nosso trabalho. JĂĄ existem empresas privadas que fazem essa separação, mas ĂŠ inviĂĄvel para nĂłs, de pequenos negĂłcios, mantermos esses contratosâ€?, explica Nairon Monteiro. Mas o trabalho do empresĂĄrio na movelaria jĂĄ ĂŠ reconhecido. Como resultado da sua dedicação, Nairon

farå parte do comitê gestor da implantação da ISO 14.005 - que trata das questþes ambientais para micro e pequenas empresas -, que serå lançada durante a Conferência da Organização das Naçþes Unidas sobre Desenvolvimento Sustentåvel, a Rio+20, que serå realizada de 20 a 22 de junho deste ano.


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ESPORTES 17

24 de novembro, contra o ASA, na última rodada da Série B, espero encerrar minha carreira com um belo presente à torcida regatiana, que seja a manutenção da vaga na Série B ou quem sabe um inédito acesso à Primeira Divisão. Daqui até lá muita coisa vai acontecer. Importante agora é focar no trabalho e dar confiança ao grupo do CRB. Somos uma grande família e eu cultivo isso em todos os lugares que passo, a amizade’’. ALOÍSIO CHULAPA - JOGADOR

2012: o último ano de Aloísio Chulapa

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dolo regatiano e xodó das crianças. Irreverente e polêmico. O alagoano Aloísio Chulapa está em seu último ano como jogador profissional. Após uma grave lesão no joelho, sofrida na final da Série C de 2011, contra o Joinville, o avante regatiano já sabe o dia em que vai pendurar as chuteiras. “24 de novembro, contra o ASA, na última rodada da Série B, espero encerrar minha carreira com um belo presente à torcida regatiana, que seja a manutenção da vaga na Série B ou quem sabe um inédito acesso à Primeira Divisão. Daqui até lá muita coisa vai acontecer. Importante agora é focar no trabalho e dar confiança ao grupo do CRB. Somos uma grande família e eu cultivo isso em todos os lugares que passo, a amizade”, disse Aloísio. No dia 23 de maio ele foi submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo. A artroscopia foi realizada pelo médico ortopedista Sérgio Canuto, em sua clínica particular. “A atroscopia é um procedimento cirúrgico endoscópico através do qual se faz tratamento dos danos do interior de uma articulação, que nesse caso do Aloísio foi o joelho. O procedimento foi um sucesso”, disse o fisioterapeuta do CRB André Mello. Segundo o próprio André, Aloísio deve voltar aos gramados no início de julho. “Primeiro ele começa a fazer um trabalho específico conosco, e depois volta a ter contato com bola”, destacou. Mas, contrariando às expectativas, Chulapa já está aparecendo nos treinamentos do grupo e até deu uns toques na bola. “A vontade é muito grande de ajudar. Vou seguir as orientações dos fisioterapeutas e os exames vão mostrar se posso jogar antes do tempo”, disse esperançoso. Recentemente ele voltou a figurar na mídia nacional com declarações fortes. Conhecido pelos “causos” engraçados fora de campo, Chulapa contou várias histórias da sua carreira, admitiu ter mágoa de Fernandão (atual dirigente do Inter) e entregou o apelido do hoje atleticano Richarlyson nos tempos em que ambos atuavam no São Paulo: Corpinho. A entrevista foi ao UOL Esporte. “Às vezes ligo para ele (Richarlyson) para saber como está. Ligo, chamo até de Corpinho. Falo: parabéns, jogou muito. Como amizade mesmo, ele é um irmão. No São Paulo a gente brincava: vai Corpinho!”, revelou Aloísio. Aloísio não respondeu se a brincadeira era por causa da forma física do volante atleticano, alegando que todos no São Paulo tinham apelido, e Richarlyson não fugiu à regra. “O Souza (alagoano, hoje no Cruzeiro) botava apelido em todo mundo. Meu apelido era Maguila (ex-boxeador), por causa da fala”, justificou. Ao falar de alegrias e tristezas no futebol, Aloísio admitiu que ficou magoado com um companheiro de equipe na época de Goiás (1997 e 1998). “Fiquei muito triste com um jogador que era melhor amigo nosso, meu e do Alex Dias (atacante já aposentado). De repente, subiu a cabeça o dinheiro. Ele parou de falar com o Alex, senti mais

JÚNIOR DE MELO

Chulapa foi peça importante do CRB na campanha do Galo no Brasileirão da Série C 2011

terminar a carreira, na Série B do Brasileirão. “Tem que manter. Esse é o meu desejo, para parar por cima”. Atualmente, ele se recupera de lesão e deve voltar aos gramados em um mês. Aloísio se recorda com muita alegria de sua passagem pelo São Paulo, lugar onde foi campeão mundial (2005) e tricampeão brasileiro (2006 a 2008). Chulapa revelou manter contato com vários atletas daquela época, como Rogério Ceni, Lugano, Jorge Wagner e Alex Silva. O atacante do CRB disse estar por dentro de tudo que acontece no seu clube de coração e acompanhar as partidas do São Paulo. Prova disso é que ele se sentiu a vontade para criticar o episódio recente de afastamento do zagueiro Paulo Miranda do time. “Achei muito errado. Gosto muito do presidente, da diretoria, mas achei uma coisa que não foi correta, pois abala o jogador. Na concentração é tudo irmão. Ninguém gostaria se qualquer jogador sofresse aquilo numa concentração”.

por ele do que por mim, por ele não tinha nada no Goiás. O Alex emprestou 100 mil e poucos reais, pois ele não tinha nem onde morar. Hoje não dá nem uma ligação para agradecer”, explicou Aloísio, que não disse o nome, do ex-jogador, mas deu dicas. “Hoje ele não está jogando, está fazendo alguma coisa lá no Internacional, faz parte da diretoria lá. Foi uma covardia, muito triste mesmo. Quando estou bebendo com o Alex Dias ele chora, pois era como se fosse um irmão mesmo”, explicou. Aloísio deixou claro que se trata do diretor-executivo do Inter, Fernandão, ao relembrar que atuaram na mesma época nos Emirados Árabes. “Eu encontrei com ele quando ele estava no Al-Gharafa (Aloísio atuava no Al-Rayyan na mesma época). Não vou dizer quem é, mas com essas dicas está fácil você descobrir”. Outro episódio que deixou Aloísio magoado teve como personagem um treinador, na época em que jogava no Goiás. Chulapa – apelido que ganhou pela semelhança com o centroavante Serginho, que passou com destaque por Santos, São Paulo e seleção brasileira – revelou que foi humilhado pelo técnico. Desta vez, ele não quis citar o nome nem dar detalhes de quem se tratava. “Ele chegou a treinar o Goiás e perguntou para mim e para o Alex [Dias] o que eu tinha, se tinha apartamento, carro. Respondi: não tenho nada não, mas um dia vou conseguir. Ele rebateu: tenho fábrica de ônibus, vida ganha e se você não jogar bem, vai embora para cortar cana de novo. Eu não abaixei a cabeça, graças a Deus estou aí e vou parar com a família tendo pãozinho com leite”. A aposentadoria citada por Aloísio já está definida: ele irá deixar os gramados em dezembro, com 37. A missão também está estipulada – Chulapa quer deixar o CRB, time onde foi revelado e escolheu para

JÚNIOR DE MELO

JÚNIOR DE MELO

Antes do previsto, atacante Aloísio Chulapa já voltou a se movimentar com bola e virou esperança para o torcedor do CRB na Série B 2012


20 ESPORTES

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MACEIÓ - DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012

São Paulo e Santos no clássico da rodada

Treinadores dos dois times não devem poupar titulares, mesmo com compromissos importantes na próxima semana

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ão Paulo e Santos se enfrentam neste domingo, às 18h30, no Morumbi, no primeiro clássico de ambos neste Campeonato Brasileiro. Poucos dias depois, os rivais paulistas começam a decidir o futuro, respectivamente, na Copa do Brasil e Libertadores. Mas mesmo com o calendário apertado, Leão e Muricy Ramalho têm razões diferentes para não poupar jogadores no confronto. Do lado são-paulino, a insatisfação do treinador com mais uma derrota faz com que Leão mantenha os principais jogadores no clássico - menos Luis Fabiano, suspenso depois de levar o terceiro cartão amarelo em três rodadas no campeonato. “Quem sai de uma derrota, não pode preservar. Quem tiver condições, vai para campo. Domingo temos outro clássico e precisamos fazer o dever de casa. Como comandante, tem de saber coordenar e motivar os jogadores”, comentou Leão. O cartão amarelo recebido pelo atacante Luis Fabiano deixou o comandante tricolor irritado, tanto com

VIPCOMM

Quem sai de uma derrota, não pode preservar. Quem tiver condições, vai para campo. Domingo temos outro clássico e precisamos fazer o dever de casa” EMERSON LEÃO TÉCNICO DO SÃO PAULO

o atleta quanto pela pergunta feita pelos repórteres presentes na coletiva. O camisa 9 está suspenso para o próximo compromisso. “É desagradável ter de responder essa pergunta toda entrevista. Ele errou. Vocês (jornalistas) que acompanham (o dia a dia do São Paulo) sabem o quanto eu falo para não fazer isso. Não dá para tomar cartão por reclamação todo jogo. Passou da conta e algo tem de ser feito”, encerrou Leão. Já o problema de Muricy é a falta de atletas. Rafael e Neymar estão na seleção TERRA

brasileira, enquanto Ganso, Borges e Arouca se recuperam de lesão. Além disso, os novos reforços Galhardo e David Braz também se machucaram logo no começo da campanha pelo Santos, que já não tem um elenco numeroso. “Se eu descansar, eu tenho cinco para colocar em campo e a gente perde por W.O. Faz as contas aí. Domingo vou ter de colocar para jogar quase todo mundo, a maioria que eu trouxe machucou, então não sei com quem vou contar”, afirmou. Na tabela, tanto São Paulo quanto Santos têm tres pontos ganhos. O time do Morumbi venceu uma e perdeu duas neste início de Brasileiro, enquanto a equipe da Vila Belmiro saiu com três igualdades nas três primeiras rodadas. OUTROS JOGOS 16h Portuguesa x AtléticoGO 17h Fluminense x Inter 17h Grêmio x Corinthians 17h Bahia x Vasco 18h30 Cruzeiro x Sport 18h30 Figueirense x Ponte 18h30 Náutico x Botafogo Muricy Ramalho H (PHUVRQ /HmR YmR VH HQFRQWUDU KRMH QR FODVVLFR GD URGDGD HQWUH 6mR 3DXOR H 6DQWRV

LIGA MUNDIAL

Brasil fecha rodada contra ‘temida’ Polônia

Zagueiro Piqué p XP GRV GHVWDTXHV GD VHOHomR GD (VSDQKD

EURO 2012

Espanha e Itália prometem duelo cheio de equilíbrio As demonstrações de reação da seleção italiana em momentos de crise, como as que culminaram com os títulos das Copas do Mundo de 1982 e 2006, foram lembradas pelo zagueiro espanhol Gérard Piqué, que alertou sobre o perigo representado à Espanha. As duas seleções vão se enfrentar neste domingo em Gdansk, às 13h (de Brasília), em sua estreia na Eurocopa. Ambas estão no Grupo C, que tem sede na Polônia, junto com Irlanda e Croácia. A Itália fará sua estreia imersa em um escândalo de manipulação de resultados em seu Campeonato Nacional. Apesar disso, Piqué disse estar convencido de que a situação não vai afetar o elenco comandado por Cesare Prandelli, e que a Espanha terá pela frente um dos adversários mais temidos da competição. “A Itália é mais forte quando parece frágil, é nestes casos que gosta de se movimentar. Estou certo

de que será um rival muito difícil, e que vai brigar pelo título”, disse o zagueiro. “Parece que (a seleção italiana) está morta e fora do torneio, mas não é assim. Quando acreditam que ela não vai fazer um grande papel, no final o faz. Teremos que estar com os cinco sentidos concentrados na partida porque é uma das seleções mais fortes da Europa e do mundo”, acrescentou. De todo o elenco italiano, o zagueiro destacou dois atletas que, em sua opinião, mais podem fazer a diferença. “Jogadores como (o atacante Mario) Balotelli podem te fazer ganhar uma partida, e como (o meia Andrea) Pirlo, vencer campeonatos”, disse. Apesar das últimas noticias de corrupção envolvendo o futebol italiano e da derrota vexatória frente à Rússia no último amistoso, o zagueiro/lateral Chiellini acredita que a seleção da Itália pode estrear com vitória contra a Espanha.

As vitórias iniciais na etapa brasileira da Liga Mundial motivaram a seleção brasileira na atual temporada. O técnico Bernardinho pode repetir a mesma escalação neste domingo, quando encara o time da Polônia, às 9h50. Nos dois primeiros confrontos o Brasil perdeu e a partida tomou uma importância tremenda para os jogadores. O treinador notou alguns erros específicos entre jogadores experientes nos últimos jogos, o que pode ter sido provocado justamente pelo entrosamento entre o grupo. “O Sérgio não teve uma boa recepção, foi oscilante, o que dificulta o trabalho do nosso ataque. O Murilo não começou bem, o que deu uma maior pressão sobre o Wallace, que foi o nosso principal atacante e acabou marcado”, disse. Essa inconsistência e o fato de não possuir um time base preocupam o treinador, já que a seleção se prepara para a disputa da Olimpíada de Londres, que acontece entre os dias 27 de julho e 12 de agosto deste ano. Por isso, Bernardinho não esconde que a Liga Mundial é uma forma de preparação para a disputa pelo Ouro Olímpico, e que ele aproveitará as partidas para dar ritmo de jogo aos atletas. “O entrosamento do Ricardo com os centrais melhorou um pouco hoje. O entrosamento do Bruno está melhor, mas se eu não desse a oportunidade para o Ricardo agora, quando é que eu daria?”, declarou, analisando a situação do levantador Ricardinho, que volta à equipe após cinco anos longe da seleção. Apesar do retorno, Ricardinho deve estar disputando a sua última temporada com a camisa verde e amarela, assim como o ponteiro Giba, o líbero Escadinha e o central Gustavo, todos com mais de 35 anos. A renovação da equipe acontece em meio a esse processo, fato comprovado pelo maior pontuador da partida contra a Finlândia, o ponta Wallace, 24 anos, que colocou a bola na quadra adversária 16 vezes.

FÓRMULA 1

Ferrari otimista para recuperar seu prestígio no GP do Canadá Em fase de evolução no Mundial desta temporada, a Ferrari terá um final de semana importante em Montreal, onde ocorre o Grande Prêmio do Canadá, neste domingo, às 15h. O chefe da escuderia italiana, Stefano Domenicali, destacou que a etapa em território canadense mostrará se a equipe conseguiu solucionar alguns problemas que teve no início deste ano. “Acho que esta prova é importante, devido à pista em si e aos problemas que tivemos no início desta temporada, que foram fundamentalmente a tração e a velocidade de ponta. Teremos que garantir a resolução desses problemas aqui e escolher a configuração adequada para a classificação e para a corrida”, analisou. Além disso, o dirigente do time de Maranello não poupou elogios ao líder do campeonato deste ano, Fernando Alonso. Segundo Domenicali, o piloto espanhol, que já conquistou dois títulos mundiais pela Renault, em 2005 e

2006, é uma referência para os funcionários da Ferrari. “É impecável e preciso na hora de trabalhar com os engenheiros e outros membros da equipe. Tem muitas coisas em comum com Michael Schumacher desde o ponto de vista profissional. É muito, muito bom. Não é possível exigir mais dele. Seu nível de competitividade é fantástico, assim como sua atitude”, encerrou. O sexto lugar no Grande Prêmio de Mônaco “recuperou” Felipe Massa. Pelo menos essa é a impressão do jornal generalista La Repubblica, um dos maiores da Itália, que publica uma reportagem prévia à etapa do Canadá, marcada para este fim de semana, citando os dois pilotos da Ferrari: o brasileiro o espanhol Fernando Alonso. “Alonso, objetivo mundial; Massa parece já recuperado”, é o título do material. O periódico recorda que depois da prova de Monte Carlo, realizada em 27 de maio, o chefe ferrarista Stefano

Domenicali usou uma “palavra-chave” - exatamente “recuperado” para se referir ao brasileiro. Em Mônaco, Massa obteve o sexto lugar, o melhor da temporada, e passou pela primeira vez no ano ao Q3, última etapa do treino classificatório. Ele soma dez pontos e é o 14º colocado do Mundial de Pilotos, enquanto que Alonso é o líder da classificação, com 76. O diário cita a entrevista de Massa publicada no site oficial da Ferrari, na qual o brasileiro afirmou se sentir “definitivamente mais confiante” às vésperas de competir em Montreal. “Menos mal”, analisa a publicação. “Ao menos é um bom início: o Mundial de Construtores não pode certamente ser vencido com apenas um piloto que some pontos...”. Entre os construtores, a Ferrari ocupa o terceiro lugar da tabela, com 86 pontos, mesmo número da Lotus; o líder é a Red Bull, que tem 146, enquanto que a McLaren soma 108. EFE

Felipe Massa HVSHUD GDU D YROWD SRU FLPD QD WHPSRUDGD H YROWDU D ¿JXUDU QR SyGLR QR *3 GD &DQDGi


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0$&(,Ă? '20,1*2 '( -81+2 '( VEĂ?CULOS 21

VeĂ­culos

Salão de Santiago terå recorde de participação em exposição este ano &LQTXHQWD H XPD PDUFDV GH FDUURV GH SDtVHV Mi FRQ¿UPDUDP D SDUWLFLSDomR QR 6DOmR GH 6DQWLDJR TXH VHUi UHDOL]DGR HQWUH TXDWUR H GH RXWXEUR GXDV VHPDQDV DQWHV GR 6DOmR GH 6mR 3DXOR $ H[SRVLomR p RUJDQL]DGD SHOD $VVRFLDomR 1DFLRQDO $XWRPRWUL] GR &KLOH $QDF TXH SUHWHQGH PRVWUDU DR PHUFDGR FKLOHQR DV QRYLGDGHV GR VHWRU QR (VSDFLR 5LHVFR QHVWH TXH GHYHUi VHU R PDLRU VDOmR GH WRGRV RV WHPSRV 0HLR DPELHQWH H VHJXUDQoD VmR RV WHPDV TXH GHYHP GRPLQDU D H[SRVLomR $ LQG~VWULD FKLOHQD p PXLWR LQVLJQL¿FDQWH PDV R SDtV WHP XP GRV PDLRUHV PHUFDGRV GD $PpULFD /DWLQD

NOVA SPRINTER oferece mais produtividade

Renovada, van ganha o motor OM651 LA: econĂ´mico, HÂżFLHQWH H PHQRV SROXHQWH VHJXQGR D HPSUHVD

A

Sprinter, que começa a ser vendida pela Mercedes-Benz, ĂŠ a nova geração de vans, furgĂľes e chassis da marca. O novo motor OM651 LA ĂŠ PDLV HFRQ{PLFR HĂ€FLHQWH H menos poluente, segundo a empresa. Ele atende as exigĂŞncias do Proconve P-7. Dimitris Lsillakis, diretor de Vendas e Marketing de AutomĂłveis da Mercedes-Benz, garante que “a nova geração irĂĄ proporcionar muito mais vantagens aos clientes, contribuindo para maior produtividade em suas atividades de transporte de carga e de passageiros, resultando em maior rentabilidadeâ€?. Para que o motor fosse mais ecolĂłgico foi utilizado um sistema de recirculação

dos gases de escape, que vai para dentro do cilindro para reduzir a temperatura. Como a Sprinter tem um motor diesel de alta rotação, no qual o trabalho a plena carga nĂŁo ĂŠ constante, esta VROXomR PRVWURX VH HĂ€FD] O câmbio manual ZF de seis velocidades ĂŠ novo e proporciona menor consumo de combustĂ­vel. Com uma relação otimizada de velocidades, o novo câmbio favorece as manobras em velocidades baixas. JĂĄ a relação da sexta marcha, 15% mais alta, contribui para manter a rotação do motor mais baixa, mesmo nas velocidades mais altas. Para maior segurança, a Mercedes-Benz introduziu o programa eletrĂ´nico de controle da estabilidad ESP no

sistema de freio, que consiste na integração dos jĂĄ conhecidos ASR e ABS ao BAS e EBV, reduzindo os riscos de acidentes, mesmo em situaçþes crĂ­ticas, alĂŠm de garantir maior domĂ­nio e estabilidade do veĂ­culo. A nova famĂ­lia Sprinter aumentou a distância entreeixos (3.250 / 3.665 / 4.325 mm) e do PBT - peso bruto total, agora com versĂľes de 3,50 / 3,88 / 5 toneladas. Para as vans hĂĄ agora as opçþes 17+1 e 20+1, aumentando as possibilidades para os clientes transportarem mais pessoas por viaJHP (VVDV FRQĂ€JXUDo}HV Mi saem montadas de fĂĄbrica. A nova geração da Mercedes-Benz Sprinter avança em tecnologia.

Para maior segurança, a marca introduziu o programa eletrônico de controle da estabilidade ESP

PARANĂ

Renault recicla 95% do lixo Um carro fabricado no Brasil gera mais de 200 quilos só de embalagens e sobras do processo produtivo: lixos nobres e outros menos valiosos criam um problema sÊrio para o meio ambiente se não tiverem destinação adequada. Um ano de produção na fåbrica da Renault em São JosÊ dos Pinhais, no Paranå, resulta em 57 mil toneladas de material: isopor que reveste os motores, madeira dos pallets que embalam

peças, materiais plĂĄsticos, papel e papelĂŁo, produtos quĂ­micos poluentes, como cĂĄdmio, chumbo, mercĂşrio. Quer dizer: mesmo antes de Ă€FDU SURQWR R FDUUR GHL[D no rastro da sua produção XPD LQĂ€QLGDGH GH PDWHriais que, uma vez jogados no lixo, criariam montanhas de detritos que lotariam os aterros sanitĂĄrios. No caso da fĂĄbrica de SĂŁo JosĂŠ dos Pinhais sĂŁo 209 quilos de lixo por unidade produzida.

A saĂ­da que a Renault encontrou no ParanĂĄ foi estabelecer um sistema que permita o reaproveitamento de todo o lixo industrial. A empresa comemora a reciclagem de 95% do lixo resultante da produção dos 260 mil carros produzidos por ano na unidade de SĂŁo JosĂŠ dos Pinhais. 6y R Ă€P GR GHVFDUWH Mi VHULD XP JUDQGH EHQHĂ€FLR para o meio ambiente, mas a empresa faz ainda o reaproveitamento do material.


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VEĂ?CULOS

TribunaIndependente

MACEIĂ“ - DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012

CHEVROLET SONIC disponĂ­vel em 600 pontos de venda Compacto premium chega para completar oferta do modelo no competitivo segmento do mercado nacional

D

ois dos mais aguardados lançamentos da Chevrolet para Ă€QDOPHQWH FKHJDP Ă s revendas da marca. O Chevrolet Sonic, importado da CorĂŠia do Sul, oferecidos no mercado brasileiro nas carrocerias hatch, de cinco portas, e sedĂŁ, de quatro, jĂĄ se encontram nos quase 600 pontos de vendas e serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica da General Motors do Brasil. “O Chevrolet Sonic ĂŠ um fenĂ´meno. Sucesso no mundo inteiro, inclusive nos Es-

tados Unidos, onde nunca se vendeu tanto carro neste segmento em toda a histĂłria. Um carro jovem para quem ĂŠ pĂłs-moderno e antecipa tendĂŞncias. Certamente vai continuar nossa histĂłria de sucesso no mercado EUDVLOHLURÂľ DĂ€UPD *UDFH Lieblein, presidente da General Motors do Brasil. O novo Sonic foi concebido para fazer da condução cotidiana de um modelo compacto uma experiĂŞncia mais dinâmica e que oferece maior prazer ao dirigir,

disponibilizando soluçþes prĂĄticas e uma elevada qualidade para consumidores mais novos e tambĂŠm aos jovens de espĂ­rito, com gosto pelo design, soĂ€VWLFDomR H H[FOXVLYLGDGH Com o objetivo de assegurar uma boa resposta em termos de estabilidade e conforto, os engenheiros da Chevrolet desenvolveram uma carroceria que se encontra entre as mais rĂ­gidas do segmento. Sonic hatch e sedĂŁ serĂŁo vendidos nas versĂľes LT e LTZ.

Modelos Hatch e sedã serão vendidos em duas versþes e com duas opçþes de câmbio, alÊm do inÊdito motor Ecotec 1.6 16V, que reúne desempenho, baixas emissþes de gases e economia

NORDESTE

MaceiĂł abre a temporada do Mitsubishi Motorsports 2012 As emoçþes do rali de regularidade Mitsubishi Motorsports chegam ao Nordeste na prĂłxima semana. As praias e as belezas inigualĂĄveis de MaceiĂł sĂŁo o palco escolhido para a abertura da temporada 2012, no prĂłximo dia 16 de junho. “Estamos muito felizes com o retorno a

Maceió e preparamos uma prova repleta de HPRo}HV H GHVDÀRV [ Quem jå estå acostumado a participar das provas no Nordeste terå a oportunidade de conhecer uma belíssima região, com muitas belezas naturais. Serå um ótimo passeio para toda a família�, destaca Detlef Altwig, diretor

tÊcnico dos ralis Mitsubishi. O percurso, repleto de aventuras, terå cerca de 180 quilômetros por canaviais, estradas de terra com SLVR ÀUPH H PXLWD DUHLD 8P JUDQGH GHVDÀR SDUD as duplas e para os valentes veículos 4x4 da Mitsubishi. Casais, famílias e amigos terão a oportunidade de passar por pontos tu-

rísticos do Estado, como a Praia do Francês, uma das mais bonitas do Brasil. A prova se divide em três categorias: Graduados, para pilotos mais experientes; Turismo, para duplas com experiência intermediåria; e Turismo Light, para os novatos. A Nação 4x4 da Mitsubishi tambÊm estå envol-

vida no espírito de solidariedade e cidadania. Com a ação social Mitsubishi Pró-Brasil, foram arrecadadas mais de 750 toneladas de alimentos, atravÊs das inscriçþes, desde 1994. Para participar, os competidores doam de 30 kg de alimentos não perecíveis e seis

produtos de higiene. O Mitsubishi Motorsports Nordeste tem patrocĂ­nio do ItaĂş, Dupont, Gol, Mit FinanciamenWRV : 7UXIĂ€ %OLQGDGRV Geodis, Pirelli, Borlem, Automotiva Usiminas, STP, Transzero, Mapfre, 7HFĂ€O 6RIDSH &DVWURO Clarion, Adorno - Sideral, 8QLULRV 'DVOX H $UWĂ€[

SĂƒO PAULO

Nissan inaugura mobilidade elĂŠtrica

O compacto QQ jĂĄ p XP VXFHVVR QR PHUFDGR EUDVLOHLUR RIHUHFHQGR FRQIRUWR TXDOLGDGH H EDL[R FXVWR

CHINESA

Chery mostra projeto da fåbrica em Jacareí A Chery reuniu na semana passada em Jacareí, São Paulo, local da futura fåbrica da marca no Brasil, empresårios que têm interesse em participar das operaçþes da montadora. A partir de dezembro de 2013 a empresa chinesa vai fabricar carros de passeio e para isso precisa de parceiros fornecedores de sistemas, peças, equipamentos e serviços. A expectativa Ê reunir fornecedores no país

CORTE

Mazda demitirĂĄ nos EUA e na Europa

A Mazda realizarå um corte em seu quadro de funcionårios (foto). Como parte do plano de reestruturação global, 250 pessoas deverão ser demitidas nas próximas semana Nos Estados Unidos, 150 cargos serão extintos, o que representa, aproximadamente, 20% dos funcionårios. A outra parte das demissþes acontecerå na planta da Alemanha, que deverå perder 100 funcionårios.

para atender a exigência do governo de 65% de nacionalização nos produtos. O evento aconteceu na Incubadora de Empresas de Jacareí e foi coordenado pelo gerente de Logística, Importação e Compras da Chery Brasil, Alexsandro Godoy. As empresas Sany, Teknia e Armco serão as empresas âncoras do projeto e produzirão na própria årea da montadora. Essa mesma estrutura serå ofereci-

da aos demais parceiros. A fåbrica chinesa busca parceiros para realizar seu projeto de inaugurar uma indústria em solo nacional. Seus planos são arrojados e o investimento serå muito importante para o mercado brasileiro. A competição nas vendas guardam grandes lances para o futuro que favorecerão os consumidores. Qualidade nos produtos e preços mais baixos são promessas.

Depois de um ano que o prefeito de SĂŁo Paulo, Gilberto Kassab, encomendou carros elĂŠtricos da aliança Renault-Nissan, evento que contou com a presença do presidente das marcas, Carlos Ghonss, os dois primeiros veĂ­culos foram entregues para circularem como tĂĄxi na cidade. Eles sĂŁo modelos Leaf, da Nissan. Estes dois carros fazem parte de um projeto TXH YDL DYDOLDU D HĂ€FiFLD dos elĂŠtricos na cidade. EstĂŁo tambĂŠm envolvidos neste projeto a Associação de TĂĄxi de Frota de SĂŁo Paulo e a AES Eletropaulo. Quando o acordo foi assinado a capital paulista era a primeira cidade da AmĂŠrica Latina a ter tal atitude. Os dois carros começarĂŁo a circular no dia 11 desWH PrV H Ă€FDUmR QR SRQWR localizado entre a Av. Paulista e a Rua da Consolação. Eles terĂŁo um trajeWR SUp GHĂ€QLGR GHQWUR GR mĂ­ni anel viĂĄrio da cidade. Na prĂłxima fase do projeto, prevista para a metade do segundo semestre, a frota ganharĂĄ mais oito unidades, totalizando 10 carros circulando.

9ÂŞ geração do Civic UHĂ€HWH LQYHVWLPHQWR HP WHFQRORJLD GH SRQWD

SEDĂƒS MÉDIOS

Honda Civic Ê líder em vendas do mês O Honda Civic alcançou em maio a liderança no segmento de sedãs mÊdios no Brasil. Menos de cinco meses após seu lançamento, o modelo ultrapassou a concorrência e se tornou o preferido dos consumidores, com 4.509 unidades emplacadas no mês. As vendas do Civic entre janeiro e maio de 2012 totalizam mais de 15.700 unidades, o que representa um crescimento de 46% em relação ao mesmo período de 2011. Produzido na fåbrica de SumarÊ (SP) e disponível nas concessionårias Honda de todo o Brasil desde janeiro deste ano, a 9ª geração do +RQGD &LYLF UHà HWH D LQRYDção e investimento da Honda

em tecnologia de ponta, com sistemas como o “Econâ€? e o iMid. O novo projeto deixou o sedan mĂŠdio com uma condução ainda mais prazerosa, combinando a emoção com a razĂŁo e explorando bastante a interação inteligente. Sobre a Honda AutomĂłveis no Brasil, em 1992, a fĂĄbrica iniciou as vendas de automĂłveis no Brasil. Cinco anos depois, em outubro de 1996, foi estabelecida a Honda AutomĂłveis do Brasil Ltda, iniciando a produção de automĂłveis em SumarĂŠ (SP), com o Honda Civic. Em 2003 o line-up nacional foi ampliado, com o inĂ­cio da produção Honda Fit e, em 2009, do Honda City. A honda jĂĄ ultrapassou a marca de 900.000 carros produzidos.

RESTRIĂ‡ĂƒO AO CRÉDITO

ELÉTRICO

O mercado de motos (foto), acumula uma queda de vendas no atacado de 13,1% este ano, e queda tambÊm (menor) na produção: 9,7%, considerando o acumulado janeiro-maio em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas em maio foram ainda piores: com 151.316 unidades, a queda foi de 22,5%. Segundo os fabricantes, as razþes da queda foram a restrição ao crÊdito e a queda na OLEHUDomR GH ¿QDQFLDPHQWRV

O simpĂĄtico off-road Stark, produzido pela TAC (foto), ganharĂĄ uma versĂŁo equipada com motor elĂŠtrico. Trata-se do eStark, que terĂĄ 3.600 unidades produzidas. Para mover o eStark, a TAC ÂżUPRX SDUFHULD FRP D 0RWR&]\V] FRQKHFLGD SHOD IDEULFDomR GH PRWRV Uma delas, a E1pc, ganhou notoriedade por contar com motor elĂŠtrico de 10 cĂŠlulas no lugar de propulsores a gasolina.

Vendas de motocicletas caem 13,1% no ano

TAC deverå lançar e Stark em 2013


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MACEIÓ - DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012 DIVERSÃO&ARTE

Maggie Grace e Jorge Garcia, de ‘Lost’, vão contracenar em ‘Californication’

Faixa inédita de Michael Jackson é lançada

Depois que a ilha misteriosa deixou de fazer parte, semanalmente, da vida dos milhares de fãs de “Lost”, este pobres órfãos da série de J.J. Abrams vagam por aí buscando qualquer referenciazinha da icônica produção para matar as saudades. Pois a sexta temporada de “Californication”, prevista para estrear nos EUA no início de 2013, terá uma dupla de ex-moradores da ilha juntos em cena. Maggie Grace, a Shannon, de “Lost”, participa de um arco de nove episódios como Faith. Em meio a tudo isso, Jorge Garcia, que acabou de sair da cancelada “Alcatraz”, participará de um episódio ao lado de Maggie, lembrando seus tempos de Hurley na ilha.

Uma faixa inédita de Michael Jackson foi divulgada. A música “Don’t Be Messin’ Round” foi lançada como lado B de “I Just Can’t Stop Loving You”, canção do disco “Bad” que foi relançada. “Don’t Be Messin’ Round” também sairá em uma edição comemorativa dos 25 anos de “Bad”, que será lançada no dia 18 de setembro. A canção foi gravada junto às outras do disco de 1987, mas não foi utilizada na ocasião.

AS MÚSICAS DOS BRASILEIROS

Filme ‘As canções’, de Eduardo Coutinho, revisita memória afetiva. Documentário traz como foco o cancioneiro brasileiro e 18 personagens. Depoimentos explicam escolhas de músicas como trilhas de suas vidas

emocionante, mas também constantemente engraçado em função da naturalidade á escrevi isso diversas dos depoentes – algo que vezes, mas o fato é que Coutinho, experiente, já Eduardo Coutinho não sabe antecipar, chegando só é o maior de nossos cia servir de escada por saneastas, como também é ber que uma tirada diverum dos mais humanistas. tida virá a seguir (como no Sempre demonstrando um momento em que uma encarinho comovente para trevistada diz “Fizemos e com seus entrevistados, o sem instrumentos, sem acom- um bom exemplo disso reside no homem que, depois de parimos um filho” e o direveterano documentaris- panhamentos e apenas com se lembrar de uma melodia tor, inteligente, pergunta ta invariavelmente conse- suas vozes destreinadas e a “fizeram e...?”, preparando gue, através de sua doçura, emoção que os versos provo- cantada pela mãe enquanto costurava, décadas antes, o terreno para uma das levar-nos a também amar carem. Normalmente trazendo começa a chorar sem saber o melhores piadas do filme). um pouco aquelas pessomotivo, já que a mãe ainda é No entanto, para cada as e suas histórias comuns, melodias e letras melancólicas e remetendo invariavelviva e aquela é basicamente momento divertido há mas não menos admiráveis. também um mais confesCom uma estrutura similar mente a relacionamentos afe- uma memória agradável (e tivos, as canções são usadas talvez ele esteja chorando sional e, por isso mesmo, ao de seu ótimo Jogo de justamente por isso; pela comovente – como no insCena, Coutinho basicamen- pelo cineasta como ponto de tante em que uma bela muWH FRQVWUyL VHX ÀOPH XVDQGR partida para dissecar, essen- nostalgia da lembrança incialmente, a alma humana fantil). lher de meia-idade fala do uma cadeira preta sobre – e se qualquer outro docuMas esta é a magia dos ex-marido e conclui: “Eu um palco que, trazendo mentarista imediatamente ÀOPHV GH (GXDUGR &RXWLQKR não fui o grande amor da cortinas escuras ao fundo estabelecendo uma atmosfe- vida dele, mas ele foi o da que revelarão os entrevista- perguntaria aos entrevistados por que estes escolheram UD GH LQWLPLGDGH H FRQÀDQoD minha”. dos, essencialmente leva-os determinada composição ou com seus entrevistados, ele A verdade é que é imposa se assumirem como peré sempre hábil ao levá-los a sível assistir a um filme de sonagens de uma narrativa como a conheceram, Coutinho exibe sua sensibilidase esquecer da câmera, perEduardo Coutinho e não se particular. Entrevistando mitindo que se inclinem, se apaixonar um pouco mais de uma bela imigrante a um de ao questionar se estes “gostaram de cantar” ou o movam livremente na cadeipela Humanidade ou consvelho camponês, o longa que sentiram ao recitar os ra e até mesmo atendam o tatar como as pessoas são, pede algo simples a todos: versos. Sim, ele também se celular – e, com isso, não é em sua essência, lindas à que cantem a música mais interessa pelo contexto que surpresa perceber como essua própria maneira. marcante de suas vidas – levou a música a ser escolhi- tes acabam se abrindo talvez da, mas parece sempre mais mais do que desejariam (“Já fascinado pelos sentimentos cantei muito em puteiro!”). O de seus personagens, não em resultado é que As Canções, explicações que, ele sabe, como todos os trabalhos do nada explicariam de fato – e cineasta, se apresenta não só PABLO VILLAÇA ESPECIAL PARA D&A

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DIVERSĂƒO&ARTE MACEIĂ“ - DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012

Pauline Alencar No ano do centenårio de nascimento de Luiz Gonzaga, o projeto Grandes Encontros faz uma homenagem ao talento do Rei do Baião. No próximo dia 15, a banda Xote.Com e a cantora Pauline Alencar comandam o happy hour especial do Sesc-Poço com repertório do Mestre Lua. A noite ainda conta com a apresentação de quadrilha. O forró começa às 19h30 e os ingressos variam de R$ 6 a R$ 15. Mais Informaçþes: 0800 284 2440.

Mirandolina Depois do sucesso em 2011 estå de volta aos palcos do Teatro Marista a comÊdia Mirandolina. As apresentaçþes acontecem nos dias 16 e 17 de junho, sempre às 20h. A montagem Ê do Grupo Cena Livre, com direção do experiente diretor carioca Antonio Guedes. Ingressos: Inteira: R$ 30 e Meia Entrada: R$ 15. Ponto de Venda: Super Pizza. Contato.: 3033-1600 e 8805-6641

Alice Jardim A Pinacoteca UniversitĂĄria abriga a primeira exposição individual de Alice Jardim. “Dobraâ€? apresenta HP VXDV IRWRJUDÂżDV H YtGHRV composiçþes que delineiam a cidade a partir das luzes, ilusĂľes montadas com imagens reais. A PRVWUD ÂżFD HP FDUWD] DWp R GLD de junho. Abertura marcada para as 20h, no Espaço UniversitĂĄrio Cultural, na Praça Sinimbu.

Zeza do Coco O projeto Sextas Populares oferece ao público a música de uma das últimas seguidoras e detentoras do saber do coco alagoano, dona Zeza Duarte do Coco, nora da falecida mestra de Coco, Mestra Hilda. A apresentação estå marcada para o dia 15 deste mês, às 17h30, no påtio externo do Teatro Deodoro. Aberto ao público.

Para a criançada O espetĂĄculo infantil retorna a MaceiĂł amanhĂŁ, Ă s 16h, no Teatro Deodoro. É um espetĂĄculo inteiramente musical, baseado nas mĂĄgicas cançþes de domĂ­nio pĂşblico que, hĂĄ dĂŠcadas, encantam a criançada. Vendas no estande MaceiĂł Ingressos (MaceiĂł Shopping). Telefone: 8718-5101.

Infantil

O Poeta das Cores

A produtora cultural Sue Chamusca estĂĄ anunciando para julho a vinda do musical “Branca de Neve e os Sete AnĂľesâ€?, sob a direção do italo-brasileiro Billy Bond. É uma superprodução com efeitos de animação em 3D. As datas e horĂĄrios das apresentaçþes ainda nĂŁo divulgados. Mais Informaçþes: (82) 3235-5301.

O artista plĂĄstico e arquiteto Pedro Caetano traz a MaceiĂł a exposição com o tema “Na Janela do Olharâ€?, na Fundação Pierre Chalita, em JaraguĂĄ. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 8h30 Ă s 11h30 e 14h Ă s 17h30; nos sĂĄbados, de 8h30 Ă s 11h30.

Arte naïfe A arte naïfe de Tânia Pedrosa e peças do seu vasto acervo de colecionadora estarão expostas na Galeria de Arte Cesmac Fernando Lopes, inaugurando a temporada de mostras do ano de 2012 da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitåria do Cesmac.

Punk rock A banda paulista de punk rock Rancore chega a MaceiĂł amanhĂŁ, para se apresentar na The Jungle (vizinho ao hotel Matsubara), Ă s 14h. O festival independente tambĂŠm contarĂĄ com show das bandas Rocca Vegas e Belt, alĂŠm das alagoanas Alma BĂŠlica, Dof LafĂĄ, Deskarte e a estreia do grupo Correndo por Fora. Os ingressos custam R$ 20 e podem ser encontrados no portal www.compreafesta.com.br.

Domingueira dos Amigos A partir das 20h de hoje, o Orakulo recebe as bandas Los Borrachos (brega), Pegada do Brasil (forró) e DuharÊm (swing axÊ). O DJ Pitão tambÊm promete agitar a farra com muita música eletrônica. Quem pagar o ingresso, ganha direito a levar um amigo. Mais informaçþes: 3033-8544 ou 3033-9646. FALE CONOSCO - A Agenda Ê um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposiçþes podem enviar material atravÊs do endereço: tiagenda@hotmail.com


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DIVERSĂƒO&ARTE

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Faltou a festa

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

Š Revistas COQUETEL 2012

Erro proposital aceito Menos, no mundo artĂ­stico, em inglĂŞs como "Beija Eu", na mĂşsica de Arnaldo Antunes (Gram.)

Complexo de educação criado em 1942

Nascido LesĂŁo de tendĂľes na cidade ou ligamentos de SalvaEm (?): teoricamente dor (BA)

(?) pouco: gradualmente

Letra entre o "r" e o "y", no teclado

FĂłsforo; mercĂşrio e bĂĄrio (QuĂ­m.)

Flor nacional do Japão Peça que prende adereços de cabeça, na fantasia (pl.) Jato de (?), tipo de impressora

Dispositivo de alarme Reprodutor bovino Condição da herança genÊtica

Tradicional jogo com cartas coloridas Cirurgião ou dentista inåbeis (pej.) O "G", em GLP Incomum (fem.) Laço Parte mais dura da couve Anuro de pele rugosa (pl.) Desacom- Sulcar panhado (a terra) para o A esmo; plantio ao lÊu Tipo comum de inflamação na garganta

Correr, em inglĂŞs Bairro carioca

"(?) to Ride", sucesso dos Beatles

Aviso de licitação Filho, em inglês

T A L O

Mamífero da família da girafa Azedo Imposto sobre operaçþes financeiras

"O Livro de (?)", filme (?) home: em casa, em inglĂŞs

Refeição de restaurantes populares

Caricaturista brasileiro

2/at. 3/run — son. 4/less. 5/ocapi — senai. 6/tiaras — ticket. 7/entorse. 10/açougueiro.

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Solução A R A P R

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L I C E N Ç A P O E T I C A

L S E E M E N S A N T S A O S I R T A S O G U E U N R O O S T E D I S O C K O A E N G I T R O T O F E

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BANCO

RondĂ´nia (sigla)

HORĂ“SCOPO

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Bate-rebate

¡Executivos da TV da Coreia do Sul estiveram em SĂŁo Paulo visitando as instalaçþes da Rede TV! Ă‚3DPHOD &{WR FRQFOXLX SDUWLFLSDomR HVSHFLDO QDV JUDYDo}HV GR SURJUDPD Âł2V &DUDV GH 3DX´ GD *ORER Ă‚$V ÂżOPDJHQV GR ORQJD Âł)ORUHV 5DUDV´ FRP *OyULD 3LUHV LUmR DWp R ÂżP GH MXOKR FRP FHQDV QR %UDVLO H QR H[WHULRU Ă‚2X VHMD HP GHWHUPLQDGRV PRPHQWRV D DWUL] ÂżFDUi HQYROYLGD FRP FLQHPD H WHOHYLVmR GHYLGR DR LQtFLR GRV WUDEDOKRV GD QRYHOD Âł*XHUUD GRV 6H[RV´ Ă‚2 IDWR GH 0DXUtFLR 7RUUHV VHU DSRQWDGR FRPR SULQFLSDO DSUHVHQWDGRU GD 5HFRUG QRV -RJRV 2OtPSLFRV $ HVWUHLD FRQWLQXD SUHYLVWD SDUD HVWH PrV PDV QmR VHUi QHQKXPD FODUR GHL[RX DOJXQV GRV VHXV FRPSDQKHLURV PHOLQGUDGRV VXUSUHVD VH ÂżFDU SDUD MXOKR Ă‚$OJXpP QD YHUGDGH WLQKD TXH VHU DSRQWDGR SDUD HVWD IXQomR )RL R 0DXUtFLR 2V LQFRPRGDGRV GHYHULDP VH SUHRFXSDU HP DSHQDV ID]HU XP ERP WUDEDOKR Ă‚$V DXGLo}HV GR Âł7KH 9RLFH´ HP YiULDV FDSLWDLV YmR SURVVHJXLU DWp R ÂżP GR PrV TXH YHP Ă‚([LELGD SHOR 8QLYHUVDO &KDQQHO QR %UDVLO Âł*ULPP´ VpULH GH GUDPD IDQWiVWLFR Mi WHP VXD FODVVLÂżFDomR LQGLFDWLYD GHÂżQLGD SDUD VLVWHPD aberto. Ă‚'H DFRUGR FRP R PLQLVWpULR GD -XVWLoD QmR UHFRPHQGDGD SDUD PHQRUHV GH DQRV RX VHMD Vy SRGHUi HQWUDU DSyV K Ă‚$ VpULH LUi DR DU SHOD 5HFRUG FRP R WtWXOR GH Âł*ULPP Âą &RQWRV GH 7HUURU´ 6y IDOWD PDUFDU D GDWD

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COM YOKO

Entrevista derradeira de John Lennon ĂŠ publicada no Brasil

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a noite de 7 de dezembro de 1980, o jornalista David Sheff recebeu uma ligação. Era Yoko Ono elogiando D HQWUHYLVWD TXH HOH Ă€]HUD com ela e John Lennon e estava hĂĄ dois dias nas bancas, publicada na revista “Playboyâ€?. Yoko disse a ele que Lennon tambĂŠm havia gostado. Na noite seguinte, ele acompanhava uma partida de futebol com amigos em um bar quando a transmissĂŁo foi interrompida pela

notĂ­cia do assassinato de Lennon, abatido a tiros na porta de sua casa por Mark Chapman. “Nunca esqueci um detalhe desses momentosâ€?, diz Sheff Ă Folha, por telefone. “Tudo ĂŠ tĂŁo vĂ­vido que parece ter acabado de acontecer.â€? A lembrança agora ĂŠ reforçada pelo lançamento no Brasil do livro “A Ăšltima Entrevista do Casal John Lennon e Yoko Onoâ€?, com a Ă­ntegra das sessĂľes de conversas.


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DIVERSĂƒO&ARTE

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MACEIĂ“ - DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012

Acreditamos que com essa agenda... a felicidade pode ser a companheira e aliada para tocar o barco da vida Fotos by Chico BrandĂŁo

Fotos by Chico BrandĂŁo

O Melhor A

Milena Machado, musa da torcida no Botafogo (RJ), curtindo o feriadĂŁo em MaceiĂł. A bela disputa em setembro a segunda etapa nacional no concurso da UOL. ParabĂŠns, musa!

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SaĂşde no Summerville

ns dias de descanso para se desconectar do trabalho e, da rotina de casa, cuidando da saĂşde fĂ­sica e mental, em um lugar paradisĂ­aco. Quem nĂŁo quer? No perĂ­odo de 29 de julho a 05 de agosto, o Summerville Beach Resort, situado na praia de Muro Alto – Porto de Galinhas (PE), promove uma sĂŠrie de atividades que promete fazer uma mudança saudĂĄvel na vida das pessoas. &RP D H[SHUWLVH GD FOtQLFD 3URGLHWD H R SURÂżVVLRQDOLVPR GD nutricionista Sylvia Lobo, a rotina alimentar, um dos pontos mais importantes para o bem-estar fĂ­sico, sĂŁo trabalhados intensivamente por uma semana, com ensinamentos que podem, e devem, ser levados para a vida toda.

Sintonia

A

P

Ana Lydia Vasconcelos, uma dama de ouro, representa o grande valor da mulher alagoana, merecerå a nossa admiração e os nosso aplausos

Sonho de valsa

or mais um ano, a marca Sonho de Valsa, da multinacional Kraft Foods, arma seu arraial nos estados da Bahia, CearĂĄ e Pernambuco com participação ativa nas festas de SĂŁo JoĂŁo desses estados. Com o tema “Alimente seu amor “, a marca estarĂĄ presente nos principais pĂłlos juninos do Nordeste para atrair a atenção dos casais apaixonados e adoradores do chocolate. Da capital ao interior, Sonho de Valsa vai desenvolver açþes que agradarĂŁo aos olhos e ao gosto do nordestino, alĂŠm de inspirar as pessoas a demonstrarem seu amor nos festejos do mĂŞs de junho. Pelo segundo ano consecutivo a marca estĂĄ patrocinando a Banda de forrĂł mais famosa do Brasil, Garota Safada, , que levarĂĄ a marca do chocolate para os seus shows.

Conhecimento

C

onvidado pela TV Globo para representar Alagoas, Geraldo Cardoso – o Matuto de Luxo, gravou participação num vĂ­deoclip que reunirĂĄ artistas de todo o Brasil, numa campanha nacional em comemoração pelos 60 anos da Associação Brasileira de Emissoras de RĂĄdio e TV. O clipe começarĂĄ a ser veiculado no dia 19 de junho. Participaram da gravação, junto com Geraldo Cardoso, Latino, Marina Elali, Sandra SĂĄ, Evandro Mesquita (Blitz), Fagner e Lenine, e foi uma grande festa de congraçamento entre os artistas e muitos outros fazem parte dessa lista, como: Bello, ChitĂŁozinho & XororĂł, Luiza Possi, AviĂľes do ForrĂł, ZezĂŠ Di Camargo & Luciano e outros grandes nomes da MPB, rock, forrĂł de todo o Brasil.

Comenta-se

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Gata selvagem

e vocĂŞ gosta de fragrâncias que realcem a sua sensualidade, entĂŁo a coluna tem a dica perfeita para vocĂŞ. Os amigos LĂ­via e David Pereira trouxeram para a Mahogany a linha Wild cat, que conta com hidratante, perfume, alĂŠm de desodorante corporal. A linha, ĂŠ uma das opçþes fragrâncias Ăşnicas que a Mahogany oferece para os seus clientes. Vale a pena conferir a ORMD TXH ÂżFD QR ž SLVR GR 0DFHLy Shopping.

E

Celso e SĂ´nia Pontes de Miranda, uma casal do mais alto requinte, sempre comandando uma mesa vip no conhecido Maria Antonieta

Glizz

Glizz trouxe para MaceiĂł um novo conceito de loja de moda feminina. A maison conta com as grifes mais badaladas do mundo fashion como BobĂ´, Cavendish, Lucy in the Sky, Mob, Eclectic, Patachou, Corso Como, etc. A loja ÂżFD QD $YHQLGD $PpOLD 5RVD QD JatiĂşca. Passa lĂĄ para conferir.

Rebeca Breda Medeiros e Lurdinha Pereira explode de sucesso Maison Santa Madre e apresenta o modelo outo-inverno 2012 da conhecida griffe Joyrane

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Ivetinha e Lurdinha Breda, leia-se Maison Glan, apresentando um look outono-inverno 2012 da griffe Lelux

L

ParabĂŠns

A empresĂĄria MĂĄrcia Marques nos apresentando uma das opçþes de presente de Imaginarium para este Dia dos Namorados. Que tal ‘jogar’ com o seu amor?

L

A

vÊspera de feriado foi dia de cantar parabÊns para os amigos João JosÊ da Rocha e AndrÊ Moreira, que celebraram a data cercado de familiares e amigos. Sem grandes comemoraçþes, os aniversariantes tiveram os telefones congestionados pelas inúmeras felicitaçþes. ParabÊns, amigos!

J

å no feriado, o aniversariante mais festejado foi, em dúvida, o desembargador Eståcio Luiz Gama de Lima, ex-presidente da corte eleitoral do Estado. Homem de notório saber jurídico, trata-se de uma fugira respeitadíssima na Justiça do país. Desejamos a todos os mais sinceros votos de saúde, paz, e muito sucesso.

pelo telefone (82) 3311-1308

elenilsontopnews@gmail.com

Urbanismo

ernanda Tognon nos convidando o evento de apresentação dos investidores de um dos maiores projetos urbanísticos do Nordeste que serå lançado em breve em Arapiraca. Os empreendedores farão um jantar para convidados no dia 14 de junho, às 20h, no Hotel Sol Nascente, em Arapiraca. Aguardem novidades

M

Workshop

ais do que belas praias e atrativos naturais, Alagoas apresenta, no dia 13 de junho, seus sabores no II Workshop Visual – Um Arraial de Novidades – evento da operadora de turismo, que vai reunir cerca de quatro mil agentes de viagens de vårios estados do Brasil no WTC Convention Center, em São Paulo. O destino, que Ê um dos patrocinadores do evento, levarå chefs alagoanos para apresentar pratos típicos na årea gastronômica do workshop.

A

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A

Lacoste

Lacoste lançou sua nova coleção de óculos de sol. Com cores vibrantes, a linha entitulada L!VE chega ao Brasil com modelos femininos e masculinos em acetato, que ganham linhas esportivas e retrô. Os preços variam entre R$ 395 e R$ 465, conforme o modelo; a coleção conta com seis modelos, cada um em atÊ seis variaçþes de cor.

F Henrique, Ana e JosĂŠ DĂłria, duas JHUDo}HV TXH UHSUHVHQWDP HÂżFLrQFLD quando falamos na lavanderia Dry Clean na Ponta Verde Stella Maris

Cabine do amor

ue tal usar uma cabine personalizada para declarar publicamente o seu amor? Entre Ă s 14h e Ă s 20h dos dias 9 e 10 de junho, quem comprar acima de R$ 30,00 em qualquer loja da rede GBarbosa ou realizar pagamento de qualquer valor atravĂŠs do CartĂŁo GBarbosa terĂĄ acesso Ă â€œCabine do Amor GBarbosaâ€?. Nela o casal poderĂĄ tirar uma foto criativa com adereços cĂŞnicos para compartilhar na interQHW YLD IDFHERRN RÂżFLDO GD UHGH GH supermercados. Quem nĂŁo gostaria de ganhar uma homenagem como essa? Aproveite!

Fotos by Chico BrandĂŁo

Congresso liane Aroucha volta a cidade depois de participar do Congresso Latino-Americano de Dermatologia, em São Paulo. Expert do assunto, a mÊdica deve trazer todas as nocidades para os seus consultórios no Maceió Shopping e França Morel.

Q

Matuto de luxo

mĂŠdica Patricia RennĂŠe e seus irmĂŁos, os empresĂĄrios Henrique Cardoso e Allan Rodrigues, estĂŁo fazendo um giro pela Europa. Ela participa do SimpĂłsio da Academia Europeia de Dermatologia, em Verona, e eles pesquisam novas tecnologias para o ColĂŠgio Cristo Rei, referĂŞncia no ensino do Estado. ParabĂŠns aos jovens empresĂĄrios.

L

C

Casa Moa

om olhar e gosto mais do que apurados, Moacira Cunha e AndrÊa Cunha não param de garimpar peças exclusivas para sua Casa Moa, mostrando que estilo Ê mesmo um conceito que vai muito alÊm do guarda roupa. A maison Ê parada obrigatória das mulheres mais elegantes da cidade, que se apaixonam pela linda coleção das grifes mais concorridas do mundo. Luxo puro!

A

FĂĄtima TenĂłrio, uma empresĂĄria ‘ouro’ estĂĄ rindo Ă toa com o sucesso da ImersĂŁo System 2013. ParabĂŠns, amiga

Santa Madre

bela empresåria Rebeca Brêda de Medeiros reuniu um grupo de amigas pra lå de elegantes na sua maison, a Santa Madre, para apresentar a coleção outono inverno da casa. Localizada na Avenida AmÊlia Rosa, Rebeca e a sua mãe, Lourdinha, apresentaram os belíssimos modelos da loja, UHJDGR FKDPSDQKH GRFHV ¿QRV H muito mais. Foi uma reunião chic e de muito bom gosto. Em breve estaremos dando mais detalhes. 0DV ¿FD D GLFD SDUD TXHP DLQGD não conhece a maison. Um luxo!

Apelo

amiga Mylene de Souza Barros nos comunicando a promoção especialíssima para o Dia dos Namorados na Apelo Clínica de EstÊtica. Para as mulheres, Candle Massage, Massagem Relax e Drenagem Linfåtica. Para eles, Candle Massage e Massagem Relax, com preços especialíssimos. $ $SHOR (VWpWLFD ¿FD QD 7KH 6TXDUH 3DUN 2I¿FH QD $Y 'U $QWRQLR Gomes de Barros, na Jatiúca. Informaçþes pelos telefones 33132366/3313-2377/9698-2332.


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