Edição número 1315 11 de dezembro de 2011

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DOMINGO

LEIS ATRASADAS

3DUD S{U Ă€P aos corruptos, ĂŠ preciso mudar a legislação

MACEIĂ“ - ALAGOAS - 11 DE DEZEMBRO DE 2011 - NÂŞ 1315 - R$ 3,00

tribunahoje.com

92% das mulheres estĂŁo Insatisfeitas com o corpo

SANDRO LIMA Segundo o controlador geral da UniĂŁo em Alagoas, Claudio Vilhena, para que a corrupção acabe e maus gestores sejam punidos por seus delitos o sistema jurĂ­dico brasileiro precisa mudar suas leis. De acordo com Vilhena, as leis brasileiras demoram em demasia para viabilizar a apreciação, julgamento e penalização de gestores corruptos. O chefe do MinistĂŠrio PĂşblico de Contas, Ricardo Schneider, prega a transparĂŞncia no trato da mĂĄquina pĂşblica, alĂŠm da maior presença social no combate Ă corrupção. Para ele, o combate Ă corrupção deve ser feito principalmente pela população. “Quando isso nĂŁo ocorre, hĂĄ a omissĂŁoâ€?. 3 LUANNA se queixa de godura localizada e se esforça na academia para atingir corpo ideal

SANDRO LIMA

CONJUNTURA

Eduardo Campos, governador de Pernambuco e a maior liderança do PSB, tem muito a ver com os apoios de Lula e Dilma Roussef ao governo de TÊo Vilela. Um pedido dele a Vilela, para apoiar o deputado... Påg. 3

Pesquisa da empresa Sophia Mind revela: 92% das mulheres estĂŁo insatisfeitas com o prĂłprio corpo ou gostariam de mudar algo em sua fisionomia. Nas academias em MaceiĂł, a grande maioria se queixa de gordura localizada, como a estudante de Direi-

to Luanna Medeiros. AtĂŠ as misses e modelos reclamam. A nutricionista Karina SĂŠllos tirou as linhas de expressĂŁo, o conhecido “bigode chinĂŞsâ€?, fez depilação a laser e limpeza de pele, mas quer muito mais. Silicone, peeling e botox estĂŁo nos seus planos. 00 e 00

TSE

PODER POLĂ?TICO

O Tribunal Superior Eleitoral jå tem à disposição os números de filiados aptos a votar e serem votados em outubro de 2012. Em Alagoas, o partido com maior número de filiados regularizados pela justiça eleitoral Ê o PMDB do senador Renan Calheiros. Ficam para trås o PSDB, PDT e PP. 0

O prefeito de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante, alÊm de governar os destinos de sua cidade tem tambÊm a sua esposa, Doda Cavalcante, administrando a Prefeitura de Matriz do Camaragibe. E agora pretende lançar a filha Fernanda como vice na chapa de Ormindo Uchoa em Porto Calvo. 5

PMDB ainda ĂŠ Cavalcante estĂĄ o maior partido de olho em mais em Alagoas prefeituras

ADAILSON CALHEIROS

AILTON VILLANOVA O contabilista Nigloberto Porciúncula nunca foi chegado a certos exageros biritais, mas no último dia 15 de novembro resolveu comemorar o Dia da Proclamação da República na orla lagunar de Marechal Deodoro... Påg. 00

KARINA foi Ă clĂ­nica para retirar “bigode chinĂŞsâ€? e agora quer fazer peeling e colocar botox

CANAL 1

Depois de fazer um trabalho atĂŠ meio infantil, em “Bela, a Feiaâ€? e com pegada no humor, Giselle ItiĂŠ voltarĂĄ Ă s novelas da Record, em “MĂĄscarasâ€?, de Lauro CĂŠsar Muniz, no papel de uma prostituta de luxo... D&A / 3

MUNDIAL DE CLUBES

Santos conhece seu primeiro adversårio no Japão À espera do resultado do jogo deste domingo para saber quem serå seu primeiro adversårio no dia 14, o time do Santos treina neste domingo, às 22h (10h da manhã no Brasil), jå que haverå GRLV MRJRV SHODV TXDUWDV GH ¿QDO GR WRUQHLR H RV MRJDGRUHV TXHUHP LU DR HVWiGLR HP 7R\RWD $O 6DGG 4$7 [ (VSpUDQFH 781 jV K H .DVKLZD 5H\VRO -$3 [ 0RQWHUUH\ 0(; jV K Påg. 16

TEMPO

ALUNA Santana Maia comemora produtos reciclados expostos

ALTA-COSTURA

CRIATIVIDADE

Estilista alagoana conquista Nova York com rendas artesanais

Lixo vira arte e gera inclusĂŁo social no interior de Alagoas

A estilista alagoana Martha Medeiros conquistou Diane Behkor, compradora de alta-costura de uma das lojas de departamentos mais tradicionais de Nova York, a Bergdorf Goodman. Com rendas feitas Ă mĂŁo, conseguiu encomenda GH YHVWLGRV XP GHVÂżOH HP fevereiro e boas chances de expor na Quinta Avenida. PĂĄg. 13

Hå três anos, a artista plåstica Vânia Oliveira começou mostrar como reaproveitar o lixo e transformå-lo em arte. Hoje, quatro turmas, a maioria de mulheres da capital, União do Palmares, Marechal Deodoro e Barra de Santo Antonio, transformam jornal, papelão, PET e sacolas em peças artísticas e geram renda. Påg. 00

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em ĂĄreas isoladas

MĂ­nima

20Âş

MĂĄxima

28Âş

MarĂŠs

03:54 10:00 16:06 22:23

1.9 0.3 1.9 0.2

FINANÇAS DÓLAR COMERCIAL 5 5 DOLAR PARALELO 5 5 OURO: 5 POUPANÇA: 0,5527%

As glórias e as emoçþes vividas no futebol alagoano dÊcadas atrås Suplemento

Renata Ceribelli ganha posto de apresentadora do ‘FantĂĄstico’ Suplemento

Emprego, imĂłveis, automĂłveis e mais de 2.600 anĂşncios para vocĂŞ Suplemento

Jovens alagoanos programam grande festa para entrada de Ano Novo Suplemento

Ubirajara Ramos quer envolvimento da sociedade no combate ao crime POLITICA/2


2 POLĂ?TICA MACEIĂ“ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

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PolĂ­tica

TribunaIndependente

O cidadĂŁo se sente desprotegido. É este papel que o Focco quer fazer, queremos estreitar essa relação. Dizer que estamos juntos, que precisamos deleâ€? UBIRAJARA RAMOS PROMTOR DE JUSTIÇA

Focco quer cidadĂŁo mais prĂłximo

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A

receita para se combater a corrupção, seja em Alagoas, no Brasil ou no mundo ĂŠ conhecida pelos ĂłrgĂŁos de controOH H Ă€VFDOL]DomR 6HJXQGR aqueles que diariamente tratam de atos contra a ilicitude, a participação social ĂŠ cada vez mais importante na contenção da corrupção dentro da sociedade moderna. Para reforçar este recado e deixar clara a necessidade da participação da sociedade no combate ao mau uso dos recursos pĂşblicos, o coordenador do FĂłrum de Combate Ă Corrupção de Alagoas (Focco), promotor Ubirajara Ramos, foi entrevistado pela reportagem da Tribuna Independente. O Focco, instalado em 2008, surgiu deste tipo de iniciativa, onde a sociedade se organizou e se uniu com instituiçþes pĂşblicas. Hoje participam do FĂłrum: MinistĂŠrio PĂşblico Estadual e Federal, Advocacia Geral da UniĂŁo, Controladoria Geral da UniĂŁo e do Estado, PolĂ­cia Federal, Tribunal de Contas, Delegacia da Receita Federal, Tribunal de Justiça do Estado, entre outros. 6mR HOHV TXH HVWmR GH ROKR para onde e como sĂŁo direcionados nosso ‘rico dinheirinho’. Tribuna Independente – Sempre ĂŠ cobrada a participação da sociedade no combate Ă corrupção, principalmente em Alagoas, como isso pode acontecer efetivamente e de que maneira o cidadĂŁo deve participar neste processo? Ubirajara Ramos – A sociedade pode contribuir Ă€VFDOL]DQGR 2 FLGDGmR QmR sĂł tem o direito, mas tamEpP R GHYHU GH Ă€VFDOL]DU D aplicação dos recursos pĂşblicos, de participar dos ĂłrgĂŁos que tĂŞm esse papel de Ă€VFDOL]DomR FRPR SRU H[HPplo, os conselhos de polĂ­ticas pĂşblicas, de controle social. Ele, o cidadĂŁo, pode contribuir denunciado, ele pode ir diretamente aos ĂłrgĂŁos pĂşblicos. Ele pode e deve denunciar. T.I. – O senhor acredita que o cidadĂŁo se sente distante destes ĂłrgĂŁos, por isso nĂŁo denuncia? Ubirajara Ramos – Foi isso que se iniciou esta semana com o seminĂĄrio do Dia Internacional de Contra a Corrupção. Interagindo com a sociedade, aproximando a sociedade dos ĂłrgĂŁos de controle [MinistĂŠrio PĂşblico Estadual, Federal, Con-

SANDRO LIMA

O cidadĂŁo nĂŁo sĂł tem o direito, mas tambĂŠm o dever de Ă€VFDOL]DU D DSOLFDção dos recursos pĂşblicosâ€? UBIRAJARA RAMOS PROMTOR DE JUSTIÇA

A corrupção estĂĄ no Brasil inteiro, no mundo inteiro, por isso que foi assinado uma Convenção das Naçþes Unidas contra corrupção assinado por mais de 150 paĂ­sesâ€? UBIRAJARA RAMOS PROMTOR DE JUSTIÇA

troladoria Geral da UniĂŁo, PolĂ­cia Federal, Tribunal de Contas, entre outros]. O cidadĂŁo se sente muito distante destes ĂłrgĂŁos, muitas vezes ele nĂŁo se sente Ă vontade de entrar num ĂłrgĂŁo desse e fazer uma denĂşncia, atĂŠ por que ele nĂŁo tem nenhuma proteção. O cidadĂŁo se sente desprotegido. É este papel que o Focco quer fazer, queremos estreitar essa relação. Dizer que estamos juntos, que precisamos dele, do cidadĂŁo e da sociedade, para melhorar essa nosVD DWULEXLomR GH Ă€VFDOL]DU Evidentemente com a participação da sociedade essa Ă€VFDOL]DomR LQVWLWXFLRQDO YDL aumentar. T.I. – Uma maior participação social pode realmente inibir irregularidades praticadas por maus gestores contra o bem pĂşblico? Ubirajara Ramos – Certamente, ĂŠ isso que nĂłs queremos, que a participação do cidadĂŁo iniba qualquer tipo de mau uso dos recursos pĂşblicos. Vou lhe dar um exemplo muito claro, a merenda escolar. NĂłs jĂĄ tivemos trĂŞs açþes da PolĂ­cia Federal em Alagoas que tinha como seu foco o combate ao mau uso

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Fatos mínimos que sejam, qualquer recursos desviados do poder público vai atingir com certeza a política pública a que ele se destina� UBIRAJARA RAMOS PROMTOR DE JUSTIÇA

dos recursos destinados Ă merenda escolar, prendendo pessoas envolvidas neste tipo de corrupção, entretanto nĂŁo se estĂĄ incentivando o cidadĂŁo a participar lĂĄ na HVFROD D Ă€VFDOL]DU D DSOLFDção destes recursos. É o pai do aluno, o aluno, o conselho de merenda escolar, o diretor, o professor, ĂŠ fundamenWDO TXH HOHV SRVVDP YHULĂ€FDU lĂĄ o cardĂĄpio assinado por uma nutricionista, um proĂ€VVLRQDO GD iUHD GL]HQGR R que o aluno tem que comer naquele dia, entretanto as coisas nĂŁo acontecem, a alimentação ĂŠ de mĂĄ qualidade. E a prĂłpria comunidade escolar, juntamente com o conselho da merenda escolar, na maioria das vezes, nĂŁo toma as providĂŞncias, QmR Ă€VFDOL]D FODUR TXH H[LVtem exceçþes. Neste caso, o prejudicado ĂŠ o cidadĂŁo, ĂŠ o

aluno que estĂĄ na escola, ĂŠ o adolescente, a prĂłpria famĂ­lia que tambĂŠm ĂŠ atingida, pois vai contar com uma educação de pĂŠssima qualidade. EntĂŁo chamamos a atenção tambĂŠm para outros recursos que chegam, como por exemplo, para a construção e ampliação de escolas, quer dizer, tudo isso o cidadĂŁo pode participar, pode inclusive, exigir as informaçþes, solicitar informaçþes, acompanhar, cobrar aquele serviço, a construção, a reforma, portanto a participação da sociedade ĂŠ importante. T.I. – A função do cidadĂŁo na mobilização, na disseminação destes conhecimentos, na provocação de outras pessoas tende a ajudar, e o Focco tem tido sucesso nisso? Ubirajara Ramos – Estamos trabalhando em cima

disso. O cidadĂŁo mobilizado ĂŠ melhor ainda, estamos fazendo isso e no seminĂĄrio foi feito. Queremos nĂŁo apenas o cidadĂŁo mobilizado, nĂŁo apenas o cidadĂŁo agindo isoladamente, mas cada cidadĂŁo fazendo isso, torna-se uma organização, o que se precisa ĂŠ melhorar essa atuação e dizer que estamos juntos deles, para auxiliar, para orientar para que eles participem. T.I. – Na sua opiniĂŁo, a corrupção em Alagoas estĂĄ inserida na sociedade? Ubirajara Ramos – A corrupção estĂĄ no Brasil inteiro, no mundo inteiro, por isso que foi assinada uma Convenção das Naçþes Unidas contra a corrupção, por mais de 150 paĂ­ses. Pois entĂŁo, ela estĂĄ disseminada pelo mundo inteiro, mas em cada paĂ­s se vai buscar

o combate a essa praga. No Brasil, claro, temos estados em pior situação que o nosso. Mas nĂłs nĂŁo podemos esquecer e dizer que Alagoas ĂŠ uma maravilha, por que nĂłs tivemos vĂĄrias açþes da PolĂ­cia Federal em Alagoas referente Ă merenda escolar; tivemos a Operação Taturana, referente a desvios de recursos da Assembleia Legislativa do Estado; de vez em quando surge uma situação de corrupção, uma denĂşncia, entĂŁo mesmo sendo um estado ainda que tenha um nĂ­vel tĂŁo elevado de corrupção, nĂłs temos ainda que combater o que hĂĄ por aqui. Fatos mĂ­nimos que sejam, qualquer recursos desviados do poder pĂşblico vai atingir com certeza a polĂ­tica pĂşblica a que ele se destina deixando assim o Estado oferecendo um serviço de pĂŠssima qualidade. Isto nĂŁo pode continuar, temos que agir unidos. T.I. – EntĂŁo o Focco incentiva o levante de novas entidades ou organizaçþes que se apresentem contra a corrupção, como o Movimento de Combate Ă Corrupção Eleitoral (MCCE) e/ou como o MinistĂŠrio PĂşblico de Contas, do Tribunal de Contas? Ubirajara Ramos – É necessĂĄrio sim, nĂŁo ĂŠ apenas um ĂłrgĂŁo aqui, outro ali que vai conseguir combater a corrupção, ĂŠ a sociedade que deve se mobilizar em peso. Indignar-se com os atos de corrupção e se mobilizar. Isso desde a criança, aquela que usa a alimentação escolar, por intermĂŠdio de sua famĂ­lia atĂŠ os ĂłrgĂŁos mais elevados, como ĂŠ o caso do MinistĂŠrio PĂşblico de Contas. Que por sua vez foi um avanço extraordinĂĄrio dentro do Tribunal de Contas, a nomeação em provimento dos cargos do MinistĂŠrio PĂşblico de Contas, sĂŁo pessoas tĂŠcnicas que sabem, tĂŞm conhecimento das coisas, que estĂŁo lĂĄ sabendo de VXDV IXQo}HV Ă€]HUDP FRQcurso e passaram. Temos tambĂŠm o quadro que tambĂŠm foi provido, o dos auditores igualmente muito importante. EntĂŁo o Tribunal de Contas de Alagoas nĂŁo ĂŠ mais o mesmo apĂłs a nomeação destes dois segmentos GH SURĂ€VVLRQDLV &RP FHUWHza vamos ter um Tribunal de Contas diferente, pois estarĂŁo lĂĄ alĂŠm dos egressos da polĂ­tica, mas tambĂŠm com um corpo tĂŠcnico de alta competĂŞncia para estudar as questĂľes e fazerem com que os conselheiros hajam corretamente.


TribunaIndependente

MACEIÓ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011 POLÍTICA

3

Para punir gestores é preciso mudar legislação

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Resultado O engenheiro Álvaro Menezes, presidente da Casal, tem sido uma das pessoas mais cumprimentadas da atual equipe de JRYHUQR $ HPSUHVD TXH WHYH seu fechamento recomendado QR LQtFLR GD DGPLQLVWUDomR GR JRYHUQDGRU 7pR 9LOHOD YLYH XP PRPHQWR LQFRQWHVWiYHO GH recuperação. Mais recentemente, ganhou mais um reconhecimento formal a esse trabalho, ao FRQTXLVWDU R 3UrPLR 1DFLRQDO GH Qualidade em Saneamento.

Política 2 6XSHULRU 7ULEXQDO GH -XVWLoD YLYH QRYD GLVSXWD SROtWLFR SDUWLGiULD SDUD D LQGLFDomR GH XP PLQLVWUR D VHU QRPHDGR SHOD SUHVLGHQWH 'LOPD 5RXVVHII e PDLV XP LQGLFDWLYR GH TXH FRPR VHPSUH DFRQWHFH QRV WULEXQDLV VXSHULRUHV R MXOJDPHQWR GD DomR GH 5RQDOGR /HVVD FRQWUD 7pR 9LOHOD QR 76( QmR VHUi QHFHVVDULDPHQWH MXUtGLFR

Quem sustenta essa tese é o controlador-geral da União, em Alagoas &257(6,$ &$'$0,1872 &20 %5

VICTOR AVNER 5(3Ï57(5

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Cláudio Vilhena H[SOLFD TXH yUJmRV GH ¿VFDOL]DomR SUHFLVDP DXPHQWDU FRRSHUDomR HQWUH VL H GDU PDLV FRQVFLHQWL]DomR SDUD D SRSROXomRµ HOHQFD DFUHVFHQWDQGR TXH LVVR WHP VLGR IHLWR QR (VWDGR ´2V yUJmRV HVWmR FRRSHUDQGR PDLV SRU LVVR HVWi KDYHQGR PDLV Do}HVµ FRPHQWD 'D PHVPD IRUPD HYHQWRV YROWDGRV j VRFLHGDGH VmR UH-

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INICIALMENTE

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Espaço

Lambança

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Consta que o senador Renan Calheiros pediu a um assessor SDUD ID]HU XPD OLJDomR SDUD R prefeito de Porto de Pedras, FRQKHFLGR FRPR ³%RL /DPEmR´ 5HQDQ DEULX D FRQYHUVD WRGR DOHJUH ³'LJD Dt /DPEmR´ 6y que o personagem do outro lado GD OLQKD QmR HUD R ³/DPEmR´ PDV sim o ministro Edison Lobão, das Minas e Energia.

Reverência (P KRPHQDJHP GH GHSXWDGDV IHGHUDLV j PHPyULD GH &HFL &XQKD &pOLD 5RFKD $/ VH PDQLIHVWRX ³$PLJD LQHVTXHFtYHO SHVVRLQKD EDWDOKDGRUD GLJQD KXPDQD GHGLFDGD H TXH GHL[DYD TXDOTXHU FRLVD HP IDYRU GRV DODJRDQRV´ 1D SUy[LPD IHLUD jV KRUDV KDYHUi PLVVD SHOR DQR GD PRUWH GH &HFL QD &DWHGUDO GH 0DFHLy

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1R HVWiGLR QmR SRGH WHU EHELGD H QR VKRZ GD 0DGRQQD SRGH"µ ALDO REBELO Ministro do Esporte, entrando na polêmica, ao defenGHU D YHQGD GH EHELGD DOFRyOLFD HP MRJRV GH IXWHERO QR %UDVLO D SDUWLU GD &RSD GR 0XQGR GH

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ESSENCIAL

3URFXUDGRU SHGH PDLV WUDQVSDUrQFLD HP $/ CADU EPIFÂNIO E VICTOR AVNER 5(3Ï57(5(6

5LFDUGR 6FKQHLGHU FKHIH GR 0LQLVWpULR 3~EOLFR GH &RQWDV DYDOLD TXH R FRPEDWH j FRUUXSomR GHYH VHU IHLWR SULQFLSDOPHQWH SHOD SRSXODomR 0DV R SURFXUDGRU UHVVDOWD TXH RV JHVWRUHV GDV LQVWLWXLo}HV WrP TXH GDU WUDQVSDUrQFLD DRV JDVWRV GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD ´1mR EDVWD DSHQDV RV yUJmRV GH FRQWUROH DWXDUHP $ VRFLHGDGH FLYLO RUJDQL]D-

GD GHYH WDPEpP DWXDU SRLV FDVR LVVR QmR RFRUUD DFRQWHFH D RPLVVmRµ H[S}H 6FKQHLGHU ´$ WUDQVSDUrQFLD p HVVHQFLDO SRUTXH D SULPHLUD ÀVFDOL]DomR H D PDLV HIHWLYD p GR SUySULR FLGDGmRµ FRPSOHWD R SURFXUDGRU ( D WUDQVSDUrQFLD GH TXH IDOD 6FKQHLGHU QmR SRGH VHU HYLWDGD $ /HL Q PDLV FRQKHFLGD FRPR /HL GH 5HVSRQVDELOLGDGH )LVFDO /5) GHWHUPLQD TXH WRGRV RV PXQLFtSLRV FRP PDLV GH PLO KDELWDQWHV WrP D

REULJDomR GH SXEOLFDU VHXV JDVWRV HP SRUWDLV GD WUDQVSDUrQFLD GDQGR IiFLO DFHVVR DR FRQWULEXLQWH ´&RP D GLYXOJDomR p TXH p SRVVtYHO ID]HU HVVD ÀVFDOL]DomR IDFLOLWDQGR LQFOXVLYH D DWXDomR GRV yUJmRV GH FRQWUROH 1yV HQIUHQWDPRV QR GLD D GLD GLÀFXOGDGHV GH VH REWHU HVVDV LQIRUPDo}HVµ UHYHOD R SURFXUDGRU (P $ODJRDV SRXFDV SUHIHLWXUDV FXPSUHP FRP D OHJLVODomR 3RU FDXVD GLVVR R 03 GH &RQWDV HVWi SUHSDUDQGR Do}HV FRQ-

FISCALIZAÇÃO

COBRANÇA

Ricardo Schneider, chefe do MP de Contas, defende uma maior atuação dos órgãos de controle externo. Para o procurador, o próprio Tribunal de Contas do Estado precisa de ¿VFDOL]DomR ³7LYHmos casos de afastamento de conselheiros em Rondônia e São Paulo. Aqui PHVPR HP $ODJRDV WLYHPRV RSHUDomR GD 3ROtFLD )HGHUDO QR 7&( Isso ocorre por falta de um órgão externo de controle”. Uma lei que FULD ¿VFDOL]DomR SDUD DV &RUWHV GH &RQWDV HVWi HP WUDPLWDomR QR Congresso.

Para o procurador-chefe do MP de Contas, da mesma forma TXH D VRFLHGDGH GHYH ¿VFDOL]DU os gestores públicos, também GHYH DQDOLVDU D DWXDomR GRV yUJmRV GH FRQWUROH H[WHUQR ³$ população pode questionar a omissão dos órgãos de controle. Isso pode ocorrer publicamente. É um processo de educação, de abertura e de se permitir o GLiORJR´ SRQWXD 'H DFRUGR com Schneider, a ausência de Do}HV FRQWUD D FRUUXSomR VH Gi PXLWDV YH]HV SHOD LQpUFLD GDV LQVWLWXLo}HV ¿VFDOL]DGRUDV

Até TCE precisa de controle externo

Orgãos de controle GHYHP VHU ÀVFDOL]DGRV

WUD RV LQIUDWRUHV 3DUD 6FKQHLGHU D GHWHUPLQDomR GH VH FULDU SRUWDLV GD WUDQVSDUrQFLD FRQWULEXLX SDUD D UHGXomR GH FDVRV GH FULPH FRQWUD D DGPLQLVWUDomR S~EOLFD ´&RP HVVD WUDQVSDUrQFLD R JHVWRU VH VHQWH LQLELGR SRLV HOH VDEH TXH VHXV JDVWRV YmR VHU GLYXOJDGRV 2 SUySULR JHVWRU DQWHV GH DJLU YDL SHQVDU GXDV YH]HV SRLV HOH GHYH VDEHU VH DTXHOD DWXDomR HVWi SHUIHLWDPHQWH GH DFRUGR FRP D OHJLVODomRµ UHVVDOWD R SURFXUDGRU


TribunaIndependente

4 POLĂ?TICA MACEIĂ“ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

BARTOLOMEU DRESCH bartolomeu_dresch@hotmail.com.br

O rombo da corrupção

A

corrupção no Brasil no último ano causou um rombo de R$ 2,14 bilhþes nos cofres públicos, segundo cålculos feitos pela Advocacia Geral da União (AGU). Para tentar recuperar o dinheiro desviado foram impetradas na Justiça 2.343 açþes. Os dados são referentes a 1º de dezembro de 2010 a 30 de novembro deste ano e envolvem diretamente 664 prefeitos, 429 servidores S~EOLFRV H HPSUHVDV SULYDGDV 1R PHVPR SHUtRGR IRUDP UHFXperados R$ 329,9 milhþes referentes a açþes ajuizadas nos anos anteriores. Ainda segundo a AGU os maiores devedores cobrados neste ano são empresårios que respondem a processos por desvio de R$ 468 milhþes, depois aparecem servidores e ex-servidores acusados de desviar R$ 300,8 milhþes. Prefeitos e vice-prefeitos respondem pelo rombo de R$ 249,4 milhþes. Os estados com maior número de açþes ajuizadas em 2011 são Maranhão com 154 processos, São Paulo com 138 e Minas Gerais com 92 sempre com base nas condenaçþes impostas pelo Tribunal de Contas da União. Com relação às açþes de improbidade administrativa os estados que lideram o número de açþes são Bahia (49), Cearå (30) e Mato Grosso com 23 processos. O relatório da AGU mostrou ainda que gradualmente o poder público têm conseguido recuperar mais os recursos desviados pela corrupção. Hå quatro anos o índice era de apenas 1%. Agora em 2011 jå se chegou a 11% e espera-se chegar a 25% de recuperação em 2016.

Escola e Cultura A partir do próximo ano as escolas públicas brasileiras vão abrigar diversos projetos culturais, fazendo das unidades espaços para a produção e valorização da cultura. Convênio neste sentido foi assinado pelos ministros Fernando Haddad da Educação e Ana de Hollanda, da Cultura. O pacto prevê seis açþes conjuntas com um orçamento de R$ 80 milhþes. Projetos como Pontos de Cultura, Pontos de Memória (museus), as bibliotecas, os agentes de leitura, o Cine Mais Cultura e os espaços culturais estão entre as açþes previstas no acordo a serem implementadas nas escolas públicas a partir do próximo ano. A ideia principal do acordo Ê facilitar o acesso dos alunos a livros de arte e demais acervos culturais.

Estrada São Francisco 1 Jå imaginou poder margear o Rio São Francisco por uma rodovia ligando Penedo atÊ Piranhas no Sertão? Não Ê sonho, mas ainda estå longe de ser uma realidade. Pelo menos jå foi iniciada. Serão 179 km no total segundo o projeto aprovado. O primeiro trecho de dez quilômetros, HQWUH 3RUWR 5HDO GR &ROpJLR DWp 6mR %UiV ¿FRX SURQWR HVWD VHPDQD e o inicio do primeiro lote estabelecido pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que tem uma extensão de 45,6 km entre Penedo, Porto Real e São Brås. O segundo lote terå 68,9 km e ligarå São Brås, Traipu e Belo Monte. Jå o terceiro lote terå 24,6 km e ligarå Belo Monte a Pão GH $o~FDU $ SDUWH ¿QDO TXDUWR ORWH GHYHUi WHU NP OLJDQGR 3mR GH Açúcar a Piranhas.

Estrada SĂŁo Francisco 2 A Rodovia Caminhos do SĂŁo Francisco, como estĂĄ sendo chamada, ĂŠ uma das principais obras estruturantes do Estado. PermitirĂĄ a consolidação de um roteiro turĂ­stico fabuloso, e vai proporcionar aos municĂ­pios ribeirinhos ingressar em um processo de desenvolvimento hĂĄ muito reivindicado. A rodovia vai proporcionar ainda o acesso contĂ­nuo entre os municĂ­pios, a interligação de dezenas de povoados e oferecerĂĄ RSo}HV GH DFRPSDQKDPHQWR GR ULR SRU YLD Ă€XYLDO RX WHUUHVWUH VHP IDODU no escoamento da produção destas cidades ribeirinhas. O segmento turĂ­stico terĂĄ uma forte alternativa no Estado, assim como a economia da regiĂŁo sul do Estado atĂŠ o alto sertĂŁo.

AudiĂŞncia e patrocĂ­nio 1 Parece Ăłbvio que na televisĂŁo brasileira audiĂŞncia e patrocĂ­nio devem estar sempre juntos. Mas isso nem sempre acontece. Pelo menos nas transmissĂľes do futebol pela telinha da Globo o vĂ­nculo nĂŁo tem se mantido. Se a audiĂŞncia tem tido uma leve queda nos Ăşltimos anos, as cotas cobradas dos patrocinadores sĂł tĂŞm aumentado. No quesito audiĂŞncia o grande pico foi obtido em 2005 com 27,5 pontos no levantamento do Ibope. Neste ano de 2011 o nĂşmero caiu para 21,1 pontos, pouca coisa maior do que o registrado no ano passado quando foram UHJLVWUDGRV SRQWRV &DGD SRQWR VLJQLÂżFD PLO GRPLFtOLRV OLJDGRV no canal sĂł na grande SĂŁo Paulo.

AudiĂŞncia e patrocĂ­nio 2 Mas o destaque positivo veio do mercado publicitĂĄrio. As cotas de patrocĂ­nio do futebol na Rede Globo sobem a cada ano. Em 2005 cada cota master anual custava R$ 78 milhĂľes; em 2006 R$ 86 milhĂľes, em 2007 R$ 97,4 milhĂľes, em 2008 R$ 105 milhĂľes, em 2009 R$ 121 milhĂľes, em 2010 R$ 116 milhĂľes (neste ano aumentou o nĂşmero de cotas para seis, antes eram cinco), em 2011 cada uma custou R$ 134 milhĂľes e em 2012 cada cota custarĂĄ R$ 174 milhĂľes. Com isso o futebol na Globo aberta vai faturar R$ 1.044 bilhĂŁo. Outro bilhĂŁo serĂĄ obtido por meio do Pay Per View do Campeonato Brasileiro e os regionais. Este segmento neste ano de 2011 rendeu mais de R$ 700 milhĂľes.

O livro de Jobs $ ELRJUDÂżD GH 6WHYH -REV R PDJR GD $SSOH TXH PRUUHX HP GH RXtubro termina o ano como o livro mais vendido da Amazon em 2011. O autor Walter Isaacson entrevistou Jobs mais de 40 vezes em dois anos, alĂŠm de mais de 100 familiares, amigos, adversĂĄrios, concorrentes e companheiros de trabalho. O livro estava concluĂ­do quando Jobs faleceu H IRL ODQoDGR DQWHV GR ÂżQDO GR PrV 1DV SULPHLUDV VHPDQDV YHQGHX mais de 383 mil cĂłpias sĂł nos Estados Unidos. Atualmente lidera as vendas no Reino Unido, em Taiwan e estĂĄ entre os mais vendidos no Brasil. Steve Jobs auxiliou na elaboração do livro, nĂŁo impĂ´s limites nem FRQGLo}HV H QHP TXLV OHU R PDQXVFULWR DQWHV GD SXEOLFDomR RÂżFLDO ‡ &RP D FKHJDGD GR YHUmR GR DXPHQWR GD WHPSHUDWXUD H GD UHGXomR dos biquĂ­nis, a tĂŠcnica da gluteopastia ganha mais adeptas a cada dia. ‡ 2 XVR GH VLOLFRQH SDUD UHPRGHODU R EXPEXP ORWD DV FOtQLFDV GH FLUXUgia plĂĄstica especialmente no Sul do PaĂ­s. A funkeira Waleska Popozuda ĂŠ a maior “vitrineâ€? da prĂĄtica. Ela se submeteu Ă cirurgia duas vezes; na primeira colocou 350 ml, na segunda 550 ml. ‡ 'RQD GH XP GRV PDLV DGPLUDGRV H GHVHMDGRV JO~WHRV GR SDtV 3RSRzuda disse que agora encontrou o “bumbum dos sonhosâ€?, bem empinadinho, algo que em anos de malhação nĂŁo conseguia. ‡ 2 SUHoR GD FLUXUJLD YDULD HQWUH 5 PLO D 5 PLO H FRQTXLVWD mulheres e homens. Segundo a empresa Silimed, maior fabricante de prĂłteses de silicone da AmĂŠrica Latina, sĂł no primeiro semestre deste DQR DV YHQGDV DXPHQWDUDP )RUDP LPSODQWHV QR EXPEXP ‡ 2V HVSHFLDOLVWDV HP JOXWHRSODVWLD JDUDQWHP TXH RV IRUPDWRV PDLV XVDdos sĂŁo o oval e o redondo, mas o mais importante ĂŠ respeitar o biĂłtipo de cada pessoa, para evitar silhuetas desproporcionais.

PMDB ĂŠ o partido com PDLV Ă€OLDGRV HP $ODJRDV Lista com nomes de membros regularizados estĂĄ disponĂ­vel no site do TSE PSB, PTB, PP sĂŁo as cinco legendas com maior nĂşmero GH Ă€OLDGRV UHJXODUHV ² WRuem pretende se can- das as citadas ultrapassam didatar a prefeito ou D PDUFD GH GH] PLO Ă€OLDGRV vereador em 2012 se regularizados na Justiça Ă€OLRX DR VHX UHVSHFWLYR SDU- Eleitoral. Juntos, eles contido no dia 7 de outubro. centram o poder em Alagoas. De acordo a Justiça Elei- SĂŁo cargos de vereadores, toral, atualmente existem prefeitos, deputados estadu HOHLWRUHV Ă€OLDGRV ais e federais, governador, em todo o Brasil e, portanto, vice. Eles sĂŁo o centro do poaptos a se candidatarem. der polĂ­tico alagoano. Bem, como jĂĄ estamos em PorĂŠm, os nĂşmeros didezembro, o processo agora ĂŠ zem o contrĂĄrio. O PSDB de indicar os pretensos prĂŠ- sofre desse exemplo. Eles candidatos Ă s respectivas va- dispĂľem de um governador gas. E das 27 legendas em at- do Estado – Teotonio Vilela uação no paĂ­s, em Alagoas, os )LOKR WHP GHSXWDGR IHGHUDO GHVWDTXHV Ă€FDP SDUD SRXFDV – Rui Palmeira -, deputados representaçþes partidĂĄrias. estaduais – Inacio Loiola, PMDB, PSDB, DEM, JoĂŁozinho Pereira, Gilvan

CADUE EPIFĂ‚NIO EDITOR DE POLĂ?TICA

Q

%DUURV (GYDO *DLD 1HOLWR Gomes de Barros – prefeitos, HQĂ€P 3RUpP PHVPR GLDQWH de tanta representação em Alagoas, os tucanos contam FRP Ă€OLDGRV UHJXODres ao partido, contra 13.153 regularizados no PMDB, do senador Renan Calheiros, maior estrela peemedebista alagoana. Tais nĂşmeros foram apresentados pelos partidos atĂŠ o dia 7 de outubro deste ano e estĂŁo disponibilizados para consulta pĂşblica no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). JĂĄ sobre a presença das duas legendas partidĂĄrias nos municĂ­pios, o PSDB massacra o PMDB na capital

alagoana. SĂŁo 2.496 tucanos, contra 1.240 peemedebistas. E quem supera ambos? o Partido dos Trabalhadores, FRP Ă€OLDGRV 6LQDO GLVso ĂŠ que o PMDB nĂŁo tem nenhuma representação na Câmara Municipal de MaceiĂł e o PSDB sĂł tem uma vereaGRUD ² 7HUH]D 1HOPD ² H Vy a tem por desentendimento dela com seu ex-partido o PSB. De acordo com os nĂşmeros disponibilizados pelo TSE, quem manda mesmo na capital alagoana ĂŠ o Partido Progressista (PP), do prefeito CĂ­cero Almeida e do senador Benedito de Lira. A VLJOD WHP Ă€OLDGRV DR partido. ADAILSON CALHEIROS

EFEITO LUCIANO?

Arapiraca ĂŠ tomada por peemedebistas

Quem canta de galo no interior alagoano ĂŠ o PMDB. Apenas em Arapiraca, maior colĂŠgio eleitoral do interior, VmR Ă€OLDGRV 1D FDSLWDO do Agreste, sĂŁo duas zonas eleitorais antes da revisĂŁo biomĂŠtrica eleitoral eram 125.352 eleitores, que em mĂŠdia deve receber uma baixa de 20%, em virtude do Ă€OWUR GD ELRPHWULD O Democratas dispĂľe em $UDSLUDFD GH Ă€OLDGRV o PSDB, 434, apesar das constantes idas e vindas do governador na cidade e das sucessivas obras do Estado em andamento na cidade, parece que a adesĂŁo nĂŁo aumentou nos Ăşltimos anos. O PP do senador Benedito de Lira conta com 280 arregimentados. O PTB da deputada federal CĂŠlia Rocha, maior liderança do interior alagoano, tem em Arapiraca 285 seguidores, bem abaixo do que se esperava. O PDT, do ex-governador Ronaldo Lessa, surpreende e apareFH FRP Ă€OLDGRV PDLV GR que o DEM, de JosĂŠ Thomaz 1RQ{ YLFH JRYHUQDGRU H GR governador Teotonio Vilela. 1R VHJXQGR PDLRU FROpJLR eleitoral de Alagoas, em Palmeira dos Ă?ndios, que antes da biometria tinha 51.208 eleitores, o partido do prefeito James Ribeiro (PSDB) WHP Ă€OLDGRV FRQWUD RV surpreendentes 621 ‘progressistas’ do PP. Mais o maior partido na cidade ainda ĂŠ o PTB do jĂĄ falecido ex-prefeito AlbĂŠrico Cordeiro. Os petebistas somam 711 ‘soldados’que podem fazer grosso apoio em 2012. TRBALHADORES Em Alagoas, o PT, da presidente Dilma Rousseff, GLVS}H GH GH Ă€OLDGRV regulares. (C.E.)

Ranulfo Paranhos FLHQWLVWD SROtWLFR H[SOLFRX TXH SDUWLGRV QmR WrP EDVHV Âż[DV QD VRFLHGDGH

IDEOLOGIA?

´3DUWLGRV QmR WrP EDVH Ă€[D QD sociedadeâ€?, diz cientista polĂ­tico A palavra de ordem agoUD p DXPHQWDU VXDV Ă€OHLUDV H Ă€OLDU R PDLRU Q~PHUR GH SHVVRDV 1HVWH VHQWLGR R FLHQtista polĂ­tico Ranulfo Paranhos explica que os partidos polĂ­ticos brasileiros nĂŁo sĂŁo institucionalizados, ou seja, sĂŁo momentâneos. “Eles fazem isso para atigir suas cotas mĂ­nimas. Os partidos nĂŁo sĂŁo consolidados. Eles surgem e morrem de acordo com as eleiçþesâ€?, disse. Para o cientista, com a proximidade das eleiçþes, os partidos vĂŁo em busca da “correção de prejuĂ­zoâ€?, pois ao invĂŠs deles defenderem suas ideologias durante todo o tempo, Ranulfo Paranhos

GL] TXH HOHV Ă€FDP QR ´VXEmundo da sociedadeâ€? e sĂł retornam perto dos pleitos eleitorais. OUTRAS PRAÇAS Em UniĂŁo dos Palmares, terceiro colĂŠgio eleitoral, segundo o Tribunal Regional Eleitoral, com 42.461 eleitores. O PTB do prefeito Areski Freitas, o Kil, tem HP VXDV Ă€OHLUDV SHVVRDV 1HP R QRYDWR 36' GR GHSXtado federal JoĂŁo Lyra, que sempre obteve grandes votaçþes na cidade conseguiu SX[DU PDLV Ă€OLDGRV R SDUtido tem singelos 35 membros. O PMDB surge como R ÂśWDO¡ FRP Ă€OLDGRV -i R PP, tem 165. O PDT, surge

ELEIÇÕES 2012

MAIS NĂšMEROS

Diante destes números, os partidos mapeiam as åreas que devem investir mais para as eleiçþes municipais do próximo ano. Por isso que começam a pipocar pelos municípios alagoanos convençþes e reuniþes partidårias com vistas no pleito eleitoral de 2012. Partidos como o PPS querem engrossar seus lista de 5.149 regulares. O Partido da República (PR), do deputado federal Maurício Quintella, tem 9.116, membros, de acordo com o TSE.

O PSB do deputado federal Givaldo Carimbão tambÊm postula entre as grandes legendas em Alagoas, com 13.521 ¿OLDGRV UHJXODUHV 2 36' GR tambÊm deputado federal João Lyra tem atualmente 1.670 ¿OLDGRV DSWRV D GLVSXWDUHP DV eleiçþes de 2012. Vale salientar TXH R SURFHVVR GH ¿OLDo}HV HVWi aberto, porÊm para aqueles que querem disputar o pleito de 2012, o prazo terminou. O PSOL da vereadora por Maceió, HeloiVD +HOHQD WHP ¿OLDGRV QR Estado.

Legendas querem aumentar nĂşmeros

PSB tem mais de 13 mil adeptos em AL

com 138. A histĂłrica Penedo aparece como o quarto maior colĂŠgio eleitoral alagoano, com 30.100 eleitores – atĂŠ antes da biometria que deve reduzir em mĂŠdia 20% deste montante. Por lĂĄ, o PTB do ex-prefeito Marcius BeltrĂŁo WHP Ă€OLDGRV FRQWUD democratas, do prefeito Israel Saldanha. Pode ser este o embate em 2012 na cidade, o PTB de BeltrĂŁo, contra o DEM de Israel, que vai para a reeleição. Em Penedo, o PSDB do ex-prefeito AlexanGUH 7ROHGR SRGH VHU R Ă€HO GD balança colocando seus 247 correligionĂĄrios nas ruas em prol de Saldanha. (C.E.)


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MACEIĂ“ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

POLĂ?TICA

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Cícero Cavalcante quer três cidades Prefeito de São Luís do Quitunde investe em família e aliado para garantir vitória nas eleiçþes do interior do Estado

Cotidiano LININHO NOVAIS - contato@lininho.com

TrĂŞs candidatos e um buraco

A

FRQWHFH KRMH GHSRLV GH ORQJRV GLDV PHVHV H DWp DQRV GH XP processo em tramitação na Justiça entre “vai-e-voltaâ€? a eleição suplementar que irĂĄ eleger para o mandato de apenas um ano o novo prefeito da cidade de Joaquim Gomes, na Zona GD 0DWD R FKDPDGR ´SUHIHLWR WDPSmRÂľ 7UrV FDQGLGDWRV GLVSXWDP IHUUHQKDPHQWH D FKDYH GR FRIUH 7RLQKR %DWLVWD 36'% 1HJR SarrapiĂŁo (PSL) e Bida (PP), ambos jĂĄ tiveram a experiĂŞncia em DGPLQLVWUDU D FLGDGH H FRQKHFHP D UHDOLGDGH ORFDO 3RUpP HQWUH DFXVDo}HV H SURPHVVDV KRMH YHUHPRV TXHP GH IDWR LUi WDSDU D ODFXQD H WHQWDU ID]HU HP WUDEDOKR VpULR HP SURO GR PXQLFtSLR

Crise nas instituiçþes Nos Ăşltimos dias nosso estado parece viver um verdadeiro “sanganguâ€? nas instituiçþes, ĂŠ problema para todo lado, depois da crise institucional entre o secretĂĄrio de estado da Educação, Adriano Soares da Costa, com a Procuradoria Geral do Estado, uma histĂłria que parece haver novos capĂ­tulos. Agora ĂŠ a vez do TRE e a Policia Militar, precisamente entre o desembargador-presidente Orlando Manso e o comandante-geral coronel Luciano Silva, assunto que em todos os dias se agrava com denuncismos e emoçþes, por meio de criticas (in)diretas.

Filhos legais Nunca a Câmara Municipal de Maceió concedeu tanto titulo de cidadão honorårio a tantas personalidades como em 2011. O titulo Ê concedido após indicação de algum parlamentar ser aprovado pelo plenårio, tudo na base da legalidade.

Clima pesado 2V kQLPRV HVWmR j ÀRU GD SHOH QD FDSLWDO GR $JUHVWH WXGR SRU FDXVD GR DQ~QFLR R¿FLDO GD SUp FDQGLGDWXUD GH 5RJHULR 7HR¿OR j SUHIHLWXUD Apesar de a deputada federal CÊlia Rocha tentar amenizar o clima entre o prefeito Luciano Barbosa e o governador Teotonio Vilela Filho, parece mesmo que serå um trabalho sem muitos resultados, pois LB segue seu caminho e sem falar em sucessão e nem muito menos sobre sentar à mesa com chefe do Executivo estadual.

Termina hoje 1D QRLWH GH KRMH FKHJD DR ¿P PDLV XPD HGLomR GR )HVWLYDO GD 1DWXUH]D de Murici. Quem encerra as festividades são as bandas: Revelação, Forró dos Plays e Canibal. Os shows estão previstos para ter inicio às 22 horas, na praça Padre Cicero.

“Praçasâ€? de tĂĄxi O Tribunal de Justiça julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo MinistĂŠrio PĂşblico Estadual, por intermĂŠdio do procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, contra a Lei Municipal de MaceiĂł que autoriza a comercialização da permissĂŁo para o uso do VHUYLoR GH Wi[L DV FKDPDGDV ÂłSUDoDV´ $ SDUWLU GH DJRUD ÂżFD WHUPLQDQWHmente proibido a negociação e elas tambĂŠm nĂŁo podem mais servir como espĂłlio na herança familiar – como vinha acontecendo.

Dinheiro tem Durante evento na cidade de Traipu, o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, proferiu palestra para vereadores e entre muitas orientaçþes disse: “Toda cidade que tiver um bom projeto consegue dinheiro em Brasiliaâ€?.

Melhor destino A competente Danielle Novis, secretåria de estado do Turismo, anda rindo à toa, graças ao seu trabalho à frente da pasta, Alagoas jå ganhou diversos prêmios de reconhecimento nacional e atÊ internacional. Agora foi a vez do nosso estado ser eleito como melhor destino turístico de praias do Brasil.

Solidariedade Em Alagoas jå não são novidade os assaltos que desmoralizam e chocam a população, aqui prestamos nossa solidariedade ao companheiro jornalista Raphael Aguiar, que foi vitima desse caos que vive nosso estado.

ARQUIVO

VICTOR AVNER REPĂ“RTER

O

prefeito CĂ­cero Cavalcante (PMDB) quer reforçar o seu domĂ­nio polĂ­tico no interior do Estado. O atual gestor de SĂŁo LuĂ­s do Quitunde vai lançar um amigo para sua sucessĂŁo, tenta validar a reeleição de sua esposa em Matriz do Camaragibe junto Ă Justiça Eleitoral e DLQGD TXHU XPD GH VXDV Ă€OKDV na Prefeitura de Porto Calvo. No municĂ­pio que comanda, o nome apoiado por Cavalcante serĂĄ de seu vice, Eraldo Pedro. “Vou apoiar por justiça. O Eraldo ĂŠ um grande aliado, ele sempre lutou ao meu lado e sempre foi muito lealâ€?, explica. Segundo Cavalcante, o vice-prefeito ĂŠ um dos favoritos no pleito do prĂłximo ano. “Todo mundo gosta muito dele. É uma pessoa muito querida, muito popular na cidade. Ele merece a prefeitura, porque ĂŠ alguĂŠm muito simples, nĂŁo ĂŠ ambiciosoâ€?, pontua. O vice serĂĄ Gilson Lima, outro antigo aliado do atual prefeito. REELEIĂ‡ĂƒO A situação ainda ĂŠ incerta em Matriz do Camaragibe. Doda Cavalcante, esposa de CĂ­cero, corre risco de perder o mandato no Tribunal SuSHULRU (OHLWRUDO 76( H Ă€FDU

CĂ­cero Cavalcante, atual prefeito de SĂŁo LuĂ­s, aposta em aliados para se manter no poder no Norte

impedida de concorrer Ă reeleição. Ela foi eleita na sucessĂŁo do prĂłprio esposo, o que acarreta trĂŞs mandatos consecutivos. Mas Cavalcante ainda aposta em vitĂłria na Justiça Eleitoral. “Fizemos uma consulta ao TSE para saber se

ela pode disputar a reeleição. Se puder, naturalmente serĂĄ FDQGLGDWDÂľ DĂ€UPD ALTERNATIVA Caso Doda esteja impedida, o prefeito de SĂŁo Luiz jĂĄ tem outros nomes na manga. ´3RGH VHU R $QW{QLR R %XJDULQ R /XL]LQKR RX R /HRQDQ

que ĂŠ o [atual] secretrĂĄrio de (GXFDomRÂľ FLWD 'HVFRQKHFLdos no meio polĂ­tico, os quatro sĂŁo aliados de Cavalcante de longa data. “Todos tĂŞm condiçþes de ser prefeito. Um GHVVHV QRPHV VHUi HVFROKLGR para ser o nosso candidatoâ€?, comenta.

PORTO CALVO

)LOKD VHUi YLFH GH HPSUHViULR WXFDQR A eleição em Porto Calvo serĂĄ especialmente acompaQKDGD SRU &tFHUR &DYDOFDQte. O prefeito de SĂŁo LuĂ­s do Quitunde aposta em uma GH VXDV Ă€OKDV SDUD DGPLnistrar a prefeitura local. A candidatura deverĂĄ ser GHQWUR GD FKDSD GR 36'% De acordo com CavalFDQWH VXD Ă€OKD )OiYLD GHputada estadual, nĂŁo vai GLVSXWDU QHQKXP FDUJR QR pleito de 2012. “A FlĂĄvia permanece na Assembleia. Quem vai disputar a eleição YDL VHU PLQKD RXWUD Ă€OKD D

Fernandaâ€?, informa. Fernanda deverĂĄ ser candidata a vice-prefeita QD FKDSD GR HPSUHViULR 2UPtGR 8FK{D UHFHQWHPHQWH Ă€OLDGR DR 36'% ´(OD QmR pode ser candidata em SĂŁo LuĂ­s, entĂŁo vai para Porto Calvoâ€?, explica Cavalcante. Ele quer evitar que sua Ă€OKD SDVVH SHOR PHVPR SURblema de sua esposa, a prefeita Doda, que estĂĄ sendo processada porque assumiu a prefeitura de Matriz do &DPDUDJLEH QR Ă€P GR PDQdato de Cavalcante.

$ HVFROKD SRU XPD FDQdidatura a vice-prefeita nĂŁo foi por acaso. Em outras RFDVL}HV &DYDOFDQWH Mi KDvia tentado entrar na prefeitura do municĂ­pio viziQKR 2 DWXDO SUHIHLWR GH 6mR /XtV GR 4XLWXQGH FKHJRX D RĂ€FLDOL]DU DSRLRV D DPLJRV H IDPLOLDUHV PDV QHQKXP GHles conseguiu ser eleito. Dessa vez, ele considera acertada a estratĂŠgia de se DOLDU DR HPSUHViULR 8FK{D “O Ormido tem tradição em Porto Calvoâ€?, comenta. Um dos maiores produtores de

SLPHQWD GR SDtV 8FK{D Mi p YLVWR SHOR QLQKR WXFDQR como um prefeito eleito. Ele tambĂŠm tem outros negĂłcios de sucesso e diversas fazendas na regiĂŁo. A trĂ­plice vitĂłria no Litoral Norte do Estado serĂĄ essencial para uma possĂ­vel candidatura a deputado estadual, cargo desejado por Cavalcante. A estratĂŠgia do prefeito ĂŠ garantir o maior nĂşmero possĂ­vel de eleitores para aumentar as FKDQFHV GH YLWyULD HP (V.A.)


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OPINIAO

TribunaIndependente

MACEIĂ“ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

OpiniĂŁo

ParĂĄ em retalhos

D

ois novos estados podem surgir na RegiĂŁo Norte do Brasil, dependendo da decisĂŁo de um plebiscito para a separação do ParĂĄ em trĂŞs, formando os estados de CarajĂĄs e TapajĂłs marcado para este domingo. A proposta ĂŠ rejeitada por grupos que apontam nela interesses polĂ­ticos, sem benefĂ­cios para a população. O ParĂĄ ĂŠ o segundo maior Estado do PaĂ­s, atrĂĄs somente do Amazonas. 6DQWDUpP SRU H[HPSOR Ă€FD D Km de BelĂŠm em linha reta (por roGRYLD HVVD GLVWkQFLD p GH .P H SRU WUDQVSRUWH Ă XYLDO .P &RP a estrutura polĂ­tica que acompanha a formação de um Estado, serĂĄ mais fĂĄcil, segundo os separatistas, direcionar recursos federais para as regiĂľes mais distantes da capital. O plebiscito foi aprovado pelo Congresso em maio e serĂĄ realizado em 11 de dezembro. O Brasil possui

EDMILSON TEIXEIRA Jornalista

KRMH XQLGDGHV IHGHUDWLYDV VHQGR 26 estados e o Distrito Federal. 6HUmR XUQDV GR PRGHOR H XUQDV GR PRGHOR SDUD R WRWDO GH XUQDV TXH serão utilizadas em todo o Estado. Se a divisão for aceita pelos paraenses, serå a primeira vez que um Estado brasileiro surgirå das urnas, de uma decisão popular. Os opositores acreditam que a separação, ao contrårio, vai piorar os indicadores sociais das cidades paraenses, que estão entre as mais violentas e pobres do país. AlÊm disso, eles apontam interesses políticos e econômicos na repartição. Não se sabe ainda qual seria a posição de toda a população brasileira sobre o retalho com interesses políticos de uma årea territorial mais disputada do País.

Um anjo de bondade No dia 6 de dezembro de R FDVDUmR GD 5XD $ULVteu de Andrade amanheceu sem o brilho dos outros dias; havia partido para a eternidade dos cĂŠus uma das pessoas mais humanistas, bondosas e lindas que conheci, a minha querida sogra CecĂ­lia Melo Valença, mais conhecida pelos amigos como Nena. Existem pessoas em nossas vidas que sĂŁo inesquecĂ­veis e nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado nosso caminho percorrendo ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, entre um passo e outro da vida. E assim era dona Nena; com sua alegria contagiante, fazia das comemoraçþes uma festa com grandes emoçþes. Amava a vida, pois falava que a vida era uma dĂĄdiva de Deus, como falam os religiosos, achava que a vida era uma dĂĄdiva da natureza, FRPR DĂ€UPDP RV FLHQWLVWDV H Ă€OyVRIRV $FKDYD TXH D YLGD era uma dĂĄdiva da criatividade como arrematam os artistas. Sempre achou que a vida era o maior bem, o melhor valor. Sempre lutou pela vida com coragem, com heroismo, com vontade de servir ao prĂłximo, pois entendia que a vida sĂł seria vida, se fĂ´sse vivida e envolvida na vida de outra vida. Gostava de cultivar o seu

jardim, onde plantou uma Ă RU FKDPDGD &HFLOLD WRGRV que ali chegavam, ela falava com alegria, aqui mora uma Cecilia. Gostava de ler, gostava de mĂşsica, gostava de dançar, gostava de saborear quitutes, gostava de festas, gostava de viver em todas as estaçþes. Uma esposa dedicada ao seu amado Zireli, ela era frĂĄgil como uma porcelana, SHUIXPDGD FRPR XPD Ă RU Ă­mpar como mulher, perfeita atĂŠ nas imperfeiçþes. Como mĂŁe era possuidora de saberes e intuiçþes, detentora dos mais desmedidos carinhos com a dupla LĂŠo e LĂĄu, VXDV TXHULGDV Ă€OKDV DV GHfendia como uma leoa. Como avĂł, caducava com seus netinhos LĂŠlinho e Zizinho, mostrando aos mesmos os mistĂŠrios e os amores. Ao seu amado Bruno, o criou com o carinho e o amor de uma verdadeira mĂŁe. Como irmĂŁ de PĂŠu, KĂŠka e Rosa, era uma amiga verdadeira de todas a horas com seus palpites e conselhos. Como tia, era um exemplo de dedicação e de carinho para com todos, mais em se tratando de coração sempre tinha no sobrinho Givago a solução. Como sogra me chamava com carinho de Jorginho, era uma incentivadora constante para que as conquistas aparecessem.

Sim, saudades de ti, minha queridissima sogra Nena, a Ă RU &HFLOLD PDLV OLQGD GRV nossos coraçþes, que partiu precocemente e que possuia um turbilhĂŁo de cristalinos atributos. Fostes em vida um exemplo de anjo de candura entre nĂłs. O sofrimento ĂŠ muito grande com a sua ausĂŞncia, entretanto, temos procurado, na sabedoria do nosso Pai Celeste, entender sua partida como tĂŠrmino de sua missĂŁo neste mundo. JĂĄ dizia Castro Alves em um dos seus versos: “Morrer! Morrer! Quando esta vida ĂŠ um cisne de alvacentas plumasâ€?! Sim, querida Dna. Nena, esta vida ĂŠ bela e muito mais era para ti, que viveste Ă estrada do sacerdĂłcio de fazer o bem. A nossa esperança ĂŠ saber que a senhora estĂĄ esperando a ressurreição, por isso nĂŁo podemos perder a fĂŠ, nem a esperança, pois todos nĂłs temos o direito de sofrer por quem amamos. Continuaremos a nossa caminhada tĂŁo cheia de luWDV H GHVDĂ€RV SRU YH]HV D saudade que sentimos serĂĄ maior do que nĂłs, nĂŁo esconderemos o choro, pois ele nos SXULĂ€FDUi H D VHQKRUD FRPR anjo de bondade ao lado de Deus aĂ­ no cĂŠu nos consolarĂĄ. Descanse em paz, que jamais lhe esqueceremos.

OLĂ?VIA DE CĂ SSIA CORREIA DE CERQUEIRA Jornalista - http://oliviadecassia.blogspot.com

É quase Natal!

INOCĂŠNCIO NĂ“BREGA inocnf@gmail.com Jornalista

Algozes de Lupi Cada vez se delineava uma oposição forte ao monarca Pedro I, e isso se devia a uma imprensa atuante, ciosa dos interesses nacionais. SurJHP HP RV SHULyGLFRV Astreia, fundado por Antonio JosĂŠ do Amaral e JosĂŠ Joaquim Vieira Souto e, no ano seguinte, o Aurora Fluminense, de Evaristo Veiga. O governo imperial sentiu a intensidade das crĂ­ticas, a partir das quais passou a defender a necessidade de reprimir os excessos, porĂŠm nĂŁo levando adiante a reformulação do conceito de liberdade de imprensa. %HQHĂ€FLDQGR VH GD QHJOLgĂŞncia nas ruas cariocas os gazeteiros gritam os nomes de dois novos jornais; O Tribuno do Povo, de Oliveira Chagas, e O RepĂşblico, do paraibano Borges da Fonseca. Acedeu-se Ă reivindicação de todos: sucessivas mudanças ministeriais. Os ânimos sĂł apaziguaram com a abdiFDomR GH DEULO GH

Se Chalaça estava na crista desses acontecimentos GregĂłrio Fortunato, pelo exagero de regalias tornou-se o centro das atençþes do jornalista Carlos Lacerda, estimulado pela banda de mĂşsica da 8'1 MXVWLĂ€FDYD VXDV LQYHVWLdas contra GetĂşlio na “roubalheiraâ€? e no comunismo. AlĂŠm de seu Tribuna da Imprensa utilizava a TV de Assis Chateaubriand. Aprendera nos Estados Unidos a força da mĂ­dia. As denĂşncias contra ministros da presidenta Dilma tĂŞm suas semelhanças com esses dois casos, mas diferem quanto aos princĂ­pios, pois eram mĂ­dias genuinamente brasileiras, embora que Lacerda estivesse a serviço dos galegos do norte. E o que dizermos em função das origens gentĂ­licas e histĂłricas das revistas Veja e Época, principais algozes de Carlos Lupi? Uma ação jĂĄ corre na Justiça contra elas, levantada pelo PCdoB.

O certo Ê que a grande mídia vem abusando da paciência dos regimes democråticos, não só do Brasil como das AmÊricas. Interferir nas suas liberdades, como faz quando os países passam a ter maior autonomia política, em relação a um passado, sem poder de redirecionamento diplomåtico, Ê a doutrina de seus atos. Tem-se tentado, mediante realização de fóruns de comunicação social, a nível de nosso Continente, buscar-se uma fórmula que iniba tais indesejadas intromissþes. A Lei de Meios, do Equador, Ê criticada pela estrangeira Hunan Rights Watch: a CNN, lança provocaçþes à revolução bolivariana; o Clarín, conturba a Argentina. A ausência de marco regulatório no setor das mídias, o então Ministro do Trabalho Ê mais um vitima que tomba. Outras virão, com certeza, calcadas na montagem de discutíveis acusaçþes.

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Daqui a alguns dias jĂĄ ĂŠ o Natal. O ano nem bem começou e jĂĄ foi embora ou entĂŁo fui eu que nĂŁo percebi os dias passarem. A gente corre tanto, luta tanto que nĂŁo percebe a rapidez da passagem do tempo. Os anos pasVDUDP H PXLWD FRLVD Mi Ă€FRX para traz. Nessa ĂŠpoca, o comĂŠrcio vive a expectativa da melhor ĂŠpoca para faturar. As vitrines se enfeitaram e tudo lembra Papai Noel, o bom velhinho que na lenda viaja o mundo para distribuir presentes em cima de uma charrete puxada por renas. NĂŁo ĂŠ uma lenda brasileira e espalhou-se por todo o mundo. O Natal e outras tantas datas comemorativas virou comĂŠrcio. A maioria das pessoas nĂŁo se importa mais com a mensagem natalina do nascimento de Jesus para salvar a humanidade. A maioria pensa mesmo ĂŠ em ganhar e dar presentes e em consumir o que pode e o que nĂŁo pode, mas o principal homenageado parece que foi esquecido pelas pessoas. Talvez seja por isso que o

PRESIDENTE Antonio Pereira Filho DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: JosĂŠ Paulo Gabriel dos Santos Editor geral: Ricardo Castro

mundo estĂĄ tĂŁo desumano e cruel. Sempre achei o Natal uma data triste, apesar de ser uma ĂŠpoca em que a gente cristĂŁ celebra o nascimento do menino Deus e a tradição RULHQWD TXH VH GHYH Ă€FDU FRP a famĂ­lia, seguindo os rituais da religiosidade. Fico um SRXFR UHĂ H[LYD QHVVD pSRFD do ano. 1R ODGR Ă€QDQFHLUR R 3DtV estĂĄ equilibrado, mas com relação Ă segurança pĂşblica, que ĂŠ um dever do Estado, nĂŁo conseguimos diminuir a violĂŞncia, que jĂĄ estĂĄ instalada em cidades antes consideradas pacatas. Os marginais estĂŁo atĂŠ ordenando toque de recolher ou determinando quem entra e quem sai nas comunidades. Isso seria difĂ­cil, quase impossĂ­vel de a gente pensar em anos passados. A situação ĂŠ absurda. Em Alagoas mata-se por motivos banais, por dĂ­vidas mĂ­nimas de drogas, por falta de tolerância, por sentimento de posse e pela questĂŁo da brutalidade mesmo. Em todo o PaĂ­s, um milhĂŁo de pessoas estĂŁo dependentes do crack, segundo os Ăşltimos

dados divulgados. SĂŁo nĂşmeros que assustam. NĂŁo hĂĄ um dia sequer que nĂŁo haja mais de uma tragĂŠdia em MaceiĂł e no interior tambĂŠm. Na quarta-feira, um preso foi decapitado na cela, do presĂ­dio BaldomeUR &DYDOFDQWL FRQĂ€UPDQGR as estatĂ­sticas. Outro dado ĂŠ que alĂŠm da violĂŞncia urbana e social, a violĂŞncia no trânsito assusta. Parece que as instituiçþes estĂŁo perdendo para a bandidagem e ĂŠ necessĂĄria uma ação mais enĂŠrgica; a intervenção do Estado. É preciso investir e implantar em Alagoas polĂ­ticas pĂşblicas destinadas a essa situação de risco. É preciso mais policiamento nas ruas e mais investimentos na educação, pois se os governos nĂŁo enxergarem o conhecimento e a aprendizagem como ferramenta necessĂĄria e a porta para a formação da cidadania, com investimentos nas crianças e nos jovens, o que serĂĄ da sociedade para as prĂłximas geraçþes? Que a ĂŠpoca do Natal sirva para um repensar de ideias.

Nosso noticiĂĄrio nacional ĂŠ fornecido pelas agĂŞncias: AgĂŞncia Folha e AGĂŞncia Nordeste PABX: 82.3311.1338 COMERCIAL: 82.3311.1330 - 3311. 1331 REDAĂ‡ĂƒO: 82.3311.1328 - 3311.1329 CENTRAL DE ASSINANTE: 82.3311.1308 - 3311.1309 comercial.tribunaindependente@gmail.com redação.tribunaindependente@gmail.com

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CIDADE

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Travestis vivem rotina de insegurança Vulnerabilidade à violência atinge em primeiro lugar homossexuais que trabalham se prostituindo nas ruas de Maceió DANIEL MAIA REPÓRTER

N

a madrugada de quinta-feira, dia 1º de dezembro, na esquina do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), no Jaraguá, ‘Daniele’ aceitou falar com a reportagem sobre a situação de vulnerabilidade à violência em que vivem alguns gays, travestis e transexuais. Com a condição de que seu rosto não fosse mostrado, ‘Daniele’ deu entrevista. Garota de programa desde os 19 anos, a travesti, de 33, revelou que gosta do que faz, diz que já se sente habituada com a realidade, que às vezes inclui o medo, e não pretende parar. “É uma profissão que me satisfaz porque eu preciso de dinheiro. Tem noites que eu saio com R$ 300. Venho todos os dias. Eu também gosto de sexo. Para mim, não é somente um trabalho, é uma diversão. A maioria dos clientes eu já conheço e sei quando eles vêm. Quando dá, eu pergunto se eles vão lá pra cima,

porque aí eles me deixam em casa”, disse ‘Daniele’’, ao revelar que tem moradia fixa no Conjunto Medeiros Neto, no bairro do Tabuleiro. Durante a conversa, apareceu ‘‘Marcela’. Diferente de ‘Daniele’, a travesti soro positivo não tinha peitos implantados, bumbum, nem dinheiro, e chegou abordando a equipe de reportagem pedindo cigarros. Ao atentar para o objetivo da matéria, Marcela revelou sem pestanejar a vivência de dez anos fazendo programa e morando em albergues de Maceió. “Nesse lugar que vocês estão eu já levei três tiros, no ombro e no braço. Até hoje, eu não sei quem atirou. Meu amor, eu já apanhei da polícia. Nos tempos da Avenida [Praia da Avenida], a Dani sabe o que nós passamos. A polícia também já nos perseguiu por ficarmos em frente à Dnit. Para eles, o fato de fazermos ‘point’ nesse local é desmoralizante. Somente com uma presidente do Grupo Gay daqui de Maceió, há muito tempo, tivemos essa conquista”, disse.

BRENO AIRAN

No ponto onde travesti trabalha hoje, todo tipo de cliente é aceito, mas lugar é melhor do que a Praia da Avenida, onde a violência é evidente

NA RUA

Abordagem de cliente e não pagamento são causas de violência A travesti Marcela conta que até a abordagem dos clientes pode gerar um ato de violência. Ela diz que tem que ser radical diante de alguns comportamentos. “Eu acho um absurdo. Tem gente que para aqui, conversa pra caramba comigo, fica me assediando,

pede pra eu mostrar meu órgão genital e me masturbar. Eu perco muito tempo com isso. Quando é no final, não querem me dar nem cigarro, nem dinheiro, aí meu amor, tem confusão. Eu sou a primeira a começar”, admitiu. A travesti ‘Daniele’, que

acompanhava a conversa, negou que esse tipo de coisa acontecesse com ela, mas, revoltada, Marcela respondeu. “Claro, meu amor. Você é a lady daqui, a gostosona do pedaço, mas quando é comigo...”, disparou. Na concepção de Marcela, o mais irritante da

profissão são os deboches e humilhações que lhe são direcionados no momento do pagamento. “Na rua, eles pechincham, dizem que só têm R$ 15, insistem para fazer o programa. Quando é na hora de pagar, eles abrem a carteira, tiram R$ 500, mas só lhe dão o que

você pediu. Isso é só pra tirar onda. E olhe lá, quando pagam”. Se o cliente não tiver dinheiro para o pagamento, a travesti apontou a única saída que considera eficaz. “Ando com uma garrafa longuinete. Se não me pagarem, eu taco na cabeça

sem dó nem piedade. Hoje eu vim desprevenida, aqui só tem camisinha”. Ela diz não ter o controle da situação no ato sexual, pois todas as fantasias sexuais são comandadas pelos clientes. “Eles querem é fazer de tudo. Vêm bêbados mesmo”, afirmou Marcela. (D.M.)


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Assassinato de professor completa um mês sem solução

CIDADE

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REPRODUÇÃO

Dois casos já foram enviados para a Delegacia Geral da Polícia Civil e na sexta-feira foi registrado o 19º homicídio DANIEL MAIA REPÓRTER

O

delegado do 6º Distrito Policial, José Carlos Sales, chegou recentemente de Maragogi e seria ele o responsável pela investigação de dois assassinatos brutais de homossexuais registrados no mês de novembro. O primeiro crime completa um mês hoje, sem elucidação. O homicídio vitimou o professor Ezequias Rocha Rêgo, de 55 anos, fundador do GGAL. O corpo dele foi encontrado em seu apartamento, em Jacarecica, com uma faca cravada no pescoço. Depois disso, no dia 18 do mesmo mês, foi encon-

trado morto, também em um condomínio fechado, em Cruz das Almas, o funcionário público Aldson Gomes Fernando de Lima, de 42 anos. As formas do assassinato foram as mesmas: esfaqueamento. Apesar das duas ocorrências estarem na área de jurisdição do 6º DP, o inquérito foi transferido para a Direção Geral da Polícia Civil a pedido de representantes do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), após uma reunião com o delegado geral, Marcílio Barenco. A assessoria de comunicação da polícia não quis informar se já existem suspeitos, e informou apenas que as investigações transcorrem em

segredo de Justiça. Além dois dois crimes, que tiveram grande repercussão, na última sexta-feira foi registrado o 19º assassinato de homossexual em Alagoas cometido este ano. O corpo do travesti José Severino da Silva, de 32 anos, foi encontrado flutuando na Lagoa Mundaú, no bairro do Dique- Estrada. Na perícia do Instituto de Criminalística (IC) foram constatadas perfurações no quadril da vítima, que demonstravam que houve agressão. A polícia encontrou em sua residência móveis, roupas e documentos revirados, e alguns foram roubados.

Professor foi encontrado morto com uma faca cravada no pescoço no apartamento onde morava

ÁLCOOL TAMBÉM INTERFERE

Delegado ressalta nível de crueldade dos crimes homofóbicos Mesmo sem estar à frente dos casos de assassinato de Ezequias e Aldson, ocorridos em novembro, o delegado José Carlos Sales aceitou falar sobre sua experiência na investigação de crimes contra homossexuais. Para o delegado, em todos os crimes deste tipo que

investigou ao longo de sua carreira destaca-se o nível de crueldade com que as vítimas são atacadas. Além disso, ele ressalta que, na maioria dos casos, os incidentes acontecem por conta do consumo de bebidas alcoólicas em demasia. “É costume ver, no local

do crime, garrafas de cerveja e outras bebidas. O que eu percebo é que na maioria das vezes esses crimes acontecem na casa das próprias vítimas. Acho que falta certo cuidado de saber quem se está colocando dentro de casa, ainda mais quando se trata de consumir bebida

alcoólica. Você só conhece realmente um homem quando dá poder a ele, ou álcool”. O psicólogo clínico e terapeuta sexual Plínio Silva explica que discórdias durante o ato sexual, no que se refere à questão das preferências, podem gerar casos de agressões, quan-

do não se conhece a pessoa escolhida para fazer sexo. “Trata-se da relação de um serviço que pode ser satisfatório ou não. Como a pessoa não sabe com quem está saindo, estará passível ao não pagamento do encontro, alteração do comportamento do parceiro por causa de dro-

gas e até agressões. As pessoas que se expõem na rua estão passíveis a todo tipo de perigo. Quando essa relação é procurada, um comportamento de alto risco pode ser assumido. Isso é diferente de uma relação estável homoafetiva em que há o consentimento dos parceiros”. (D.M.)


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Cidades

CIDADES

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Mulheres invadem academias em busca do bumbum, pernas e barriga perfeitos Apesar da fama dos homens de serem os “saradões”, são as mulheres que estão dominando as academias de ginástica de Maceió. Elas já são 60% dos frequentadores em algumas academias. O foco da mulherada é ter bumbum e pernas bonitas, e para alcançar o objetivo, elas malham pesado, como a estudante de direito Luanna Medeiros, de 21 anos, que apesar da boa forma, frequenta a academia há quase dois anos. A avaliadora física Ana Cristina Barbosa fala que 90% das mulheres que frequentam a academia se queixam de gordura localizada. “Elas querem perder a gordura abdominal para terem o abdômen sarado”, enfatiza.

92% das mulheres insatisfeitas com o corpo Nem as que são referência de beleza, como as misses, estão em paz com o espelho, e fazem tratamentos para melhorar a aparência ANDREZZA TAVARES REPÓRTER

M

ulher é sinônimo de vaidade! Seja pela estética ou pelo bemestar, elas estão cada vez mais se preocupando com a beleza. Essa preocupação tem uma consequência. A Fundação Onodera divulgou uma pesquisa realizada pela empresa Sophia Mind, uma das mais renomadas no ramo de pesquisa feminina, e revelou que 92% das mulheres estão insatisfeitas com o próprio corpo e gostariam de mudar algo em sua fisionomia. Nem mesmo as que estão com tudo ou quase tudo ‘em cima’, como é o caso da nutricionista Karina Séllos, e as misses alagoanas Bruna Tibúrcio e Fernanda Albuquerque estão satisfeitas com sua aparência. Karina Séllos contou à reportagem da Tribuna Independente que dentre os tratamentos estéticos dis-

poníveis no mercado, ela já fez depilação a laser, preenchimento do bigode chinês com ácido hialurônico, além de limpezas de pele. “Tenho problema de hormônio e por isso tenho excesso de pêlo e a depilação também ajuda a retardar o aparecimento de rugas”, explica. Quanto ao bigode chinês, que são as linhas de expressão formadas do nariz até boca e acentuadas com a idade, a nutricionista fala que a aplicação surtiu um efeito muito bom. “Eu tinha essa marca muito profunda e depois da aplicação amenizou bastante”, esclarece. Mesmo satisfeita com os resultados dos tratamentos, Karina Séllos fala que ainda vai fazer peeling para diminuir as manchas da face, e botox para retardar o aparecimento das rugas. Mas os cuidados não se limitam apenas ao rosto. Ela revela que pretende colocar silicone nos seios. “A vontade de colocar silicone é para meu corpo fiSANDRO LIMA

car mais proporcional, mas o fundamental é gostar de si mesma. A estética é importante, mas não é tudo. Caminho na praia todos os dias, tenho uma alimentação bastante colorida, além de dormir bem”, conta. ATÉ AS MISSES A insatisfação com o corpo não é privilégio das mulheres comuns, mas também daquelas que são exemplos de beleza, como as misses. A jovem modelo Bruna Tibúrcio, de 18 anos de idade, eleita Miss Terra Alagoas 2012, disse que atualmente não está satisfeita com o corpo. “Mesmo sendo modelo, sou mulher e toda mulher tem uma insatisfação, além da vaidade”, declara. Ela costuma fazer sempre exercícios abdominais e para as pernas, na academia. “Cuido para que meu corpo fique bonito, mais saudável e sem exageros. Não sou nenhuma neurótica, minha satisfação é para comigo mesma. Se eu

me sinto bem, acho que vou agradar”, acrescenta. A Miss Teen Alagoas 2011, Fernanda Albuquerque, de 16 anos, também está no time das insatisfeitas. A jovem revela que tem celulite, estrias e gordura localizada e conta que já fez tratamento contra estrias, celulite e faz drenagem linfática ao mesmo tempo. “Gostaria de colocar silicone nos seios e fazer uma plástica na orelha, que é um pouco grande. Qual mulher está satisfeita?”, questiona. 8% SATISFEITAS? A reportagem da Tribuna Independente consultou dezenas de mulheres sobre a satisfação com o corpo, mas nenhuma se disse totalmente satisfeita. Elas alegam sempre alguma coisinha, por menor que seja, que queiram mudar: cor do cabelo, olhos, engordar, emagrecer, aumentar os seios ou diminuí-los, ser mais alta ou mais baixa, nariz mais afilado, reduzir as celulites e estrias.

SANDRO LIMA

Nutricionista já fez vários tratamentos, mas ainda lista seus ‘defeitos’

O QUE ELAS QUEREM MUDAR

Botox é campeão na preferência das mulheres

Segundo dermatologista, entre as mais jovens problema são as manchas no rosto

Os diversos tratamentos estéticos disponíveis no mercado alagoano têm atraído cada vez mais mulheres e homens preocupados com a beleza. As mulheres não estão 100% satisfeitas com o corpo e por isso procuram melhorar a aparência e ficar de bem consigo mesma. E qual mulher não gostaria de mudar ou melhorar algo em sua aparência? Quais são as principais queixas das alagoanas? E que cuidados elas estão tendo para ficar cada vez mais belas? A reportagem da Tribuna Independente ouviu especialistas para responder todas essas perguntas. Apesar de os homens estarem se cuidando mais,

a presença feminina ainda é maior nos centos de estética de Alagoas. Elas estão começando a se preocupar com a beleza cada vez mais cedo. “A preocupação mais evidente entre as mais jovens são as manchas no rosto e a acne. Elas têm o desejo muito grande de ter a pele clara e uniforme”, declara a dermatologista Fayruss Costa. De acordo com a médica, um dos tratamentos mais procurados pelas jovens é o fechamento dos poros, que é feito com um laser específico. “A partir de três sessões já podemos ver os resultados”, explica Fayruss. O tratamento preferido pela mulherada em todas

as faixas etárias é a toxina botulínica, ou simplesmente botox, é o que revela a dermatologista. A toxina é utilizada para prevenir as indesejadas rugas, inclusive as mulheres jovens também podem e fazem uso dela. A aplicação da substância não é exclusividade das senhoras. “O resultado do botox é muito bom. Ele não modifica as feições, e suaviza a musculatura da face de acordo com as necessidades da paciente. 100% delas se dizem satisfeitas”, conta. O efeito da toxina dura de quatro a seis meses e sua reaplicação pode ser feita até três vezes ao ano, dependendo do caso. Segundo a dermatologis-

ta, dos 30 aos 100 anos de idade não existe dano para a saúde humana. “O preenchimento exagerado causa muitas reações e caiu em desuso”, explica. Fayruss Costa fala ainda que, há cinco anos, o botox era procurado por mulheres com mais de 40 anos de idade, e hoje a procura já começa aos 30 anos. “O importante é não fazer dos tratamentos um martírio, podendo chegar a um dismorfismo corporal, que é uma insatisfação patológica, onde, mesmo com os tratamentos, as pessoas não vêem melhora, atrapalhando sua vida pessoal”, alerta a dermatologista. (A.T.)

POR FAIXA ETÁRIA

Silicone nos seios, lipo e plástica no rosto são as cirurgias mais pedidas Ter os seios fartos, curvas acentuadas e estar com tudo em cima é o desejo da maioria das mulheres. A procura por cirurgias plásticas está cada vez maior, e a preferida entre elas é o silicone nos seios, principalmente entre as mais jovens. Em segundo lugar está a lipoaspiração, revela o

cirurgião plástico André de Mendonça. “O silicone é o preferido entre as mulheres de 18 a 24 anos de idade. De 24 a 45 anos a preferência é a plástica abdominal. A partir dos 45 anos, a mulherada opta pelas plásticas faciais”, explica o cirurgião plástico, que também é membro titular da

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ainda não é preferência, mas o cirurgião conta que vem aumentando a procura por silicone no bumbum. Uma das dúvidas das mulheres que procuram o cirurgião é se poderão amamentar após colocar silicone nos seios. O médico

esclarece que a afirmação é um mito. “Mulheres que colocam silicone nos seios podem amamentar, ao menos que tenham outro problema que as impeça de amamentar seus filhos”, conta. “O SUS paga a cirurgia e também as próteses para mulheres mastectomizadas”, informa André de Mendonça. O mesmo acontece

para as mulheres que têm as mamas grandes e precisam reduzi-las por afetarem a saúde. IMPORTANTE As mulheres devem escolher bem o cirurgião plástico e o hospital onde a cirurgia será feita. “É sempre bom ter referência do profissional e qualquer pessoa pode acessar o site da Sociedade

Brasileira de Cirurgia Plástica e verificar se o médico está apto a realizar as cirurgias”, informa Mendonça. O endereço do site é www.cirurgiaplastica.org.br. Outros cuidados também importantes são as avaliações do cirurgião, do anestesista e também a realização de exames laboratoriais. (A.T.)


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CIDADES

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MACEIĂ“ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

GGAL coloca Alagoas como mais violento Presidente Nildo Correia atribui os 19 crimes de 2011 Ă ausĂŞncia de polĂ­ticas pĂşblicas destinadas ao grupo LGBT DANIEL MAIA REPĂ“RTER

O Relação perigosa

O

juiz aposentado Almir Hilårio tem visitado, com uma certa frequência, a cidade de Craíbas. Hilårio, que foi afastado de suas funçþes por decisão da Justiça, por seu suposto envolvimento no polêmico caso de desvios de recursos do DPVAT, tem sido visto na prefeitura ou na residência do prefeito Dinho Leite.

Canetada A amizade com o chefe do Poder Executivo craibense seria normal se não fosse por um detalhe: Almir Hilårio, quando juiz eleitoral, foi responsåvel pelo afastamento do prefeito Jadson Pedro e quem assumiu o cargo foi Dinho Leite, segundo colocado nas eleiçþes municipais.

Aliados 2 HPSUHViULR 7HyÂżOR 3HUHLUD IRL R terceiro colocado. Nessa Guerra, 7HyÂżOR HVTXHFHX GHVDYHQoDV FRP Dinho e passou a ser o seu principal aliado, ajudando a “derrubarâ€? o prefeito Jadson. Foi ele o responsĂĄvel por uma gravação de suposta compra de votos que foi parar nas mĂŁos do juiz eleitoral Almir HilĂĄrio.

Centro das atençþes Craíbas, uma cidade próspera, que faz divisa com Arapiraca, deverå UHJLVWUDU XPD FDPSDQKD DFLUUDGD 'H XP ODGR 'LQKR H 7Hy¿OR 3HUHLUD YmR ¿FDU JUXGDGLQKRV SDUD QmR SHUGHU R SRGHU Na oposição, o empresårio Bruno Pedro, sobrinho de Jadson Pedro, Ê uma promessa que surge no cenårio local e que tem largas chances de dar um basta em coisas estranhas que estão acontecendo naquele importante município do Agreste. Pelo andar da carruagem, Craíbas serå o centro das atençþes na campanha eleitoral de 2012. Pode apostar nisso.

SilĂŞncio

Sem CĂŠlia Rocha

Enquanto Luciano Barbosa mantÊm silêncio sobre os candidatos que terão o seu apoio nas eleiçþes municipais de 2012, o governador Teotonio Vilela Filho age de forma contråria: entrou de cara na FDPSDQKD GH 5RJpULR 7Hy¿OR DWXDO secretårio de Articulação Política do Estado de Alagoas. TÊo veio a Arapiraca, na última VHPDQD SDUD ODQoDU R¿FLDOPHQWH D SUp FDQGLGDWXUD GH 7Hy¿OR SDUD a Prefeitura de Arapiraca. Reuniu lideranças políticas, empresariais e comunitårias, onde pediu voto para R PDLV QRYR ¿OLDGR GR 36'%

O encontro não contou com a presença da deputada federal CÊlia Rocha, que apareceu no mesmo dia num almoço na casa do empresårio JosÊ Alexandre, oferecido ao governador TÊo Vilela. CÊlia Rocha deixa claro que não WHP LQWHUHVVH HP DSRLDU 7Hy¿OR que segue tranquilo na sua caminhada rumo à Prefeitura de $UDSLUDFD 6HP RSo}HV GH QRmes, a ex-prefeita arapiraquense poderå baixar a guarda e acabar apoiando RogÊrio. Pelo menos Ê o que se acredita em Arapiraca.

presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, considera o Estado como o que mais mata homossexuais no Brasil. A declaração foi dada com base no ranking Nacional de 2011, acompanhando os resultados mensais dos grupos de outros Estados. “Em primeiro lugar vem o Estado da Bahia, com 23 mortes, depois SĂŁo Paulo, em terceiro, Alagoas, e em quarto a ParaĂ­ba. SĂł que Alagoas ĂŠ o primeiro no ranking por ter uma população inferior a da Bahia e a desses outros, e ainda por constar 19 assassinatosâ€?, declarou. Nildo aponta que a situação ainda foi pior no ano de 2010, que fechou com 22 assassinatos. “Espero que estacione aĂ­, jĂĄ que nĂŁo ĂŠ possĂ­vel resgatar as vidas que se foramâ€?. Na opiniĂŁo do presidente do GGAL, o porquĂŞ de Alagoas estar na frente do ranking fĂşnebre ĂŠ a ausĂŞncia de polĂ­ticas pĂşblicas voltadas para o pĂşblico que inclui LĂŠsbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e TransgĂŞneros (LGBT).

“VocĂŞ nĂŁo vĂŞ um travesti trabalhando num supermercado, em nenhuma loja. Muitos acham que eles se prostituem porque querem, mas isso nĂŁo ĂŠ verdade, ĂŠ porque nĂŁo tĂŞm oportunidade. Essas pessoas sĂŁo postas pra fora de casa, sofreram bullyng no colĂŠgio. Quem ri das piadas nĂŁo sabe o quanto ĂŠ difĂ­cil sofrer tudo isso. O absurdo ĂŠ que os pais jĂĄ incentivam seus filhos a tirar chacota com homossexuais. Eles proĂ­bem os seus filhos de brincar com os do vizinho sĂł por que sĂŁo gaysâ€?, disse. No que se refere Ă atuação da polĂ­cia para elucidar crimes, ou atuar em casos de homofobia, Nildo considera que ainda hĂĄ um despreparo. “A polĂ­cia ainda nĂŁo estĂĄ preparada. Ela precisa estar humanizadaâ€?, disse o presidente. ACORDO Alagoas foi o primeiro Estado da Federação a assinar o acordo de cooperação tĂŠcnica voltado Ă articulação e implementação de polĂ­ticas de enfrentamento aos crimes homofĂłbicos. A solenidade aconteceu no dia 22 de novembro em BrasĂ­lia e contou com a presença do SecretĂĄrio Estadual de Defesa Social, DĂĄrio Cesar. O acordo prevĂŞ a capacitação de unidades policiais. BRENO AIRAN

E Luciano? Resta, agora, saber a opinião do prefeito Luciano Barbosa, que não nutre qualquer simpatia pela candidatura do mais novo tucano arapiraquense. Barbosa, que realiza uma excelente administração, respeita a aliada CÊlia Rocha, mas terå que tomar uma posição mais cedo ou mais tarde. Do seu lado, surge uma grande opção: deputado estadual Ricardo Nezinho. No momento, só ele reúne condiçþes de encarar a candidatura de 5RJpULR 7Hy¿OR TXH FRQWD FRP DSRLR QDGD PDLV QDGD PHQRV GR TXH GR Governo do Estado.

“Boi voaâ€? EstĂĄ preso AtĂŠ o anĂşncio RÂżFLDO GR FDQGLdato da administração municipal, muita coisa deve acontecer. JĂĄ diz o ditado popular que em se tratando de polĂ­tica atĂŠ boi voa. O jogo de paciĂŞncia estĂĄ apenas começando.

Agentes da Divisão Especial de Investigaçþes e Capturas (Deic) prenderam na quarta-feira (7) um dos acusados de ter participado do assassinato do vereador Luiz Ferreira, ocorrido no dia 3 de setembro último. 2 DUDSLUDTXHQVH 7LDJR GRV 6DQWRV &DPSRV GH anos, era um dos três procurados por envolvimento no assassinato do político, que tambÊm era professor e mÊdico. Tiago foi detido quando saía da casa do pai, localizada no bairro Primavera, em Arapiraca. Os agentes só puderam detê-lo por conta de um cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 17ª Vara Criminal da Capital - Combate ao Crime Organizado.

Bom trabalho A prisão ocorreu a partir do trabalho de investigação da comissão formada pelos delegados Kelmann Vieira, Maurício Henrique Duarte, diretores da Polícia Judiciåria à rea I e II, respectivamente, e da delegada da Divisão Especial de Investigaçþes e Capturas, Ana Luiza Nogueira.

Pistoleiro

Pelo interior

6HJXQGR D GHOHJDGD $QD /XL]D 7LDJR Ê apontado como o executor direto do vereador Luiz Ferreira, morto com mais de 10 tiros à queima-roupa. O jovem foi encaminhado para sede da Deic, no bairro do Farol, em Maceió. Ele nega participação no crime, que tem como VXSRVWRV PDQGDQWHV D SUHIHLWD 6kQLD Tereza e seu esposo, Alessander Leal.

... A Prefeitura de Arapiraca, SRU PHLR GD 6HFUHWDULD GH Administração e Recursos +XPDQRV GLYXOJRX QR ¿QDO da tarde de quarta-feira (7), o número de candidatos inscritos no concurso para diversos cargos no serviço público.

... Com 1.994 candidatos, o cargo de assistente administrativo educacional, segundo informaçþes da secretĂĄria LĂşcia de FĂĄtima, foi o que registrou maior nĂşmero de inscritos, seguido de professor-atividade (educação infantil), com 1.036 candidatos. ... A polĂ­cia arapiraquense descobriu, por acaso, uma grande plantação de maconha no povoado Folha MiĂşda, em CraĂ­bas. No mesmo local foram encontrados quatro corpos carbonizados. A suspeita ĂŠ de que se trata de queima de arquivo. 'H DFRUGR FRP R GHOHJDGR 9DOGHNV 3HUHLUD GD 6LOYD TXH HVWHYH QR local, a plantação de maconha pode ter sido o motivo dos assassinatos. “As mortes podem ter sido motivadas por uma suposta briga entre nego-

Correia ressalta que travestis nĂŁo sĂŁo aceitos no mercado de trabalho

AĂ?LTON VILLANOVA ailton.villanova@gmail.com

O defunto que nĂŁo morreu

O

contabilista Nigloberto PorciĂşncula nunca foi chegado a certos exageros biritais, mas no Ăşltimo dia 15 de novembro resolveu comemorar o Dia da Proclamação da RepĂşblica na orla lagunar de Marechal Deodoro, acompanhado de uns bons amigos, entre os quais o prefeito Christiano Matheus e o deputado Jeferson Morais. Dita comemoração, regada a muito uĂ­sque, teve como acompanhamento jacarĂŠ ao molho de sururu no coco e farofa com pimentĂŁo, cebola e alho. Ainda pintou na parada um bagrezinho assado, com muito coentro e vinagre. Dia seguinte, PorciĂşncula foi trabalhar reclamando mais do que bode embarcado: - Eu nĂŁo devia ter exagerado na bebida e na comida! Mas a culpa ĂŠ do Christiano Mateus! De dez em dez minutos Nigloberto PorciĂşncula corria pro sanitĂĄrio e mandava pra baixo aquele cocozĂŁo melado. E assim foi atĂŠ quase o final do expediente, quando a Eletrobras resolveu sapecar um blecaute filho da mĂŁe. Na repartição do Nigloberto o corre-corre era grande. Pra cima e pra baixo, a negrada andava Ă s voltas com os processos e papĂŠis corredor afora, Ă procura de uma luzinha, mas o ambiente continuava escuro que nem breu. Trancado no sanitĂĄrio, o Nigloberto apertava a barriga e gemia de tanta cĂłlica. Enquanto isso, o chefe de pessoal, Valdecy Pereira, distribuĂ­a velas de sala em sala. Em dado momento, o telefone tocou e alguĂŠm atendeu: - AlĂ´? Ăƒn? O Nigloberto? Pois nĂŁo. Um momentinho. A repartição mergulhada naquela escuridĂŁo (as velas distribuĂ­das pelo pressuroso Valdecy nĂŁo foram suficientes), eis que Nigloberto apareceu para atender a chamada telefĂ´nica: - AlĂ´? Aqui ĂŠ o... Ai! Uuui! Novo ataque de cĂłlica. Nigloberto PorciĂşncula nĂŁo conseguia se segurar, muito menos continuar falando ao telefone. EntĂŁo, o contĂ­nuo SebastiĂŁo, vendo o cara naquela agonia, abriu o bocĂŁo: - Socooorrro! Corre aqui, gente! Tragam outra vela que seu PorciĂşncula piorou! Naquela hora, quem se achava tentando falar com o PorciĂşncula era o tambĂŠm contabilista Magnaldo Correia. Naquilo que escutou o contĂ­nuo pedindo uma vela pro Nigloberto, sob a alegação de que o dito cujo havia “pioradoâ€?, ele, Magnaldo, no outro lado da linha telefĂ´nica, imaginou coisa grave. E daĂ­ para considerar o amigo defunto, foi rĂĄpido. E o que fez, entĂŁo, Magnaldo Correia? Cortou a ligação sem pedir explicaçþes e, imediatamente, fez inĂşmeros outros telefonemas, repetindo o recado: - Olha, o nosso amigĂŁo Nigloberto PorciĂşncula acabou de morrer! Deve ter sido um infarto fulminante! A cidade inteira ficou sabendo do prematuro falecimento do PorciĂşncula. Um detalhe a mais contribuiu para dar a certeza do seu passamento desta para a melhor: o telefone de casa chamava, chamava e ninguĂŠm atendia. É que dona Floripes, a esposa, andava movimentando as canelas no shopping. NĂŁo deu dez minutos e olha a multidĂŁo na porta do “inditosoâ€?! A fila de automĂłveis tomava o quarteirĂŁo inteiro. O que tinha de nego fungando nĂŁo estava no gibi. DaĂ­ a pouco, surpresa geral: eis que surgiu no pedaço o “finadoâ€?, dirigindo o seu carrĂŁo. - QuĂŞ que tĂĄ havendo aqui pessoal?! Por que essa choradeira toda? Quem morreu? – indagou espantado, ao descer do carro. Do meio da multidĂŁo, saltou o Magnaldo Correia, que respondeu: - Ora, quem morreu foi vocĂŞ! - Eeeuuu? Que papo de agouro ĂŠ esse, bicho? Olha a brincadeira, hein? - Mas vocĂŞ nĂŁo morreu agora de tarde?! - Vira essa boca pra lĂĄ. O que eu tive foi uma caganeira, sĂł isso! Final da histĂłria: jĂĄ que estava todo mundo ali, a turma, entĂŁo, resolveu mudar o cenĂĄrio. Foram todos atĂŠ o bar da esquina e promoveram uma grandiosa farra, para festejar a “ressurreiçãoâ€? do PorciĂşncula.

Convite feito... Cheio de ideias renovadoras, o xarĂĄ JosĂŠ AĂ­lton Freire assumiu a gerĂŞncia VDQWDQHQVH GR ÂżQDGR 3URGXEDQ H ORJR IRL querendo alargar os horizontes de sua clientela. Pegou o adjunto Josival, outro cabra bom e disposto, e saiu com ele visitando sĂ­tios e fazendas. AtĂŠ que baixaram numa ĂĄrea indĂ­gena meio desconhecida, a reserva Oiaeuaqui, instalada num vale. - Vamos bater um papinho com os Ă­ndios, Josival? Eu sempre quis bater um papo com essa gente boa! O parceiro concordou com restrição: - TĂĄ legal. Mas serĂĄ que gente pode entrar aĂ­ sem autorização da Funai? Enquanto Freire e Josival discutiam Ă sombra de uma frondosa ĂĄrvore, aproximou-se deles um simpĂĄtico e educado silvĂ­cula, que indagou cauteloso: - UquiĂŠ? E o Freire: - É que eu e o meu colega aqui estaPRV TXHUHQGR FRQKHFHU D DOGHLD 6RPRV GR %DQFR 3URGXEDQ DJrQFLD GH 6DQWDQD do Ipanema... - Do banco? Ah, bom. Vamos! O Ă­ndio foi acabando de convidar a dupla e logo se aboletando no automĂłvel do gerente. E foram em frente. Para descerem atĂŠ a reserva, eles tinham que rodar pela borda do vale, fazendo uma longa curva. O carro saltitava na estradinha estreita

centro da reserva, onde havia um monte de casinhas de sapĂŠ, todas bem limpinhas e organizadinhas. O cicerone, entĂŁo, conduziu os visitantes Ă presença do cacique, um tal de Manuel, veterano do olhar apertadinho, como quem sofre de miopia. Foram muito bem recebidos. Adornados com penas, respectivas peles pintadas de vermelho e preto, adultos e crianças rodearam ZĂŠ AĂ­lton e Josival. Trataram-nos igual presidente e ministro. Coincidentemente, aquele era dia de festa na tribo. De modo que os bancĂĄrios participaram dos folguedos, numa boa. Jogaram atĂŠ futebol com os atletas indĂ­genas - ZĂŠ AĂ­lton de zagueiro e Josival no ataque, em equipes adversĂĄrias, mas da mesma reserva. De noitinha, a despedida foi afetuosa. Num Ăşltimo alĂ´, JosĂŠ AĂ­lton quis ser amĂĄvel e, talvez pela força do hĂĄbito, fez o convite: “Apareçam lĂĄ no banco para a gente tomar um cafezinho!â€? Dia seguinte, bem cedinho, com R FDQWDU GRV JDORV D FLGDGH GH 6DQWDQD acordou espantada. É que em frente Ă agĂŞncia do Produban tinha um monte de Ă­ndios, todos bem comportados. Mais tarde, quando abriram as portas do banco, WRGRV HOHV HQÂżOHLUDGRV H VLOHQFLRVRV IRUDP entrando e se arrumando lĂĄ dentro. Minutos depois, chegava o gerente JosĂŠ AĂ­lton Freire. Imediatamente, o cacique


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Martha Medeiros usa renda manual de cinco estados e exporta para cinco paĂ­ses Para conseguir usar a renda manual em quase todas as peças -- vendidas em MaceiĂł e na loja paulistana no bairro do Jardins e ainda exportar para a LĂ­bia, ItĂĄlia, Inglaterra, França e Oriente MĂŠdio --, Martha teve que montar uma operação de guerra. Ela trabalha com cinco comunidades diferentes nos estados de Alagoas, CearĂĄ, PiauĂ­, ParaĂ­ba e Pernambuco. SĂŁo aproximadamente 250 artesĂŁs e 30 adolescentes que estudam a tĂŠcnica. “Quando comecei o trabalho com essas comunidades, notei que todas as rendeiras tinham mais de 60 anos. Essa arte estava morrendo com elasâ€?, diz. “Meu sonho ĂŠ que as prefeituras incluam aulas de renda no currĂ­culo escolar. Se depender de mim, essa tradição nordestina nĂŁo vai acabarâ€?, arremata a estilista.

Estilista alagoana conquista Nova York Com suas rendas artesanais, Martha Medeiros vende a uma das lojas de deparmentos mais tradicionais da Quinta Avenida

“I

want the windows!â€?, “I want the windows!â€?, repetia Martha Medeiros, 49, em reuniĂŁo com Diane Behkor, a compradora de alta-costura de uma das lojas de departamentos mais tradicionais de Nova York, a Bergdorf Goodman. Aquelas eram as Ăşnicas palavras que a estilista alagoana sabia pronunciar em LQJOrV 0DV HUDP VXĂ€FLHQtes. Se vendesse uma coleção para a loja americana, queria ter certeza de que ganharia o espaço nobre das vitrines (as tais “windowsâ€?). Saiu de lĂĄ com uma encomenda de 40 vestidos exFOXVLYRV XP GHVĂ€OH DJHQdado para fevereiro de 2012 e boas chances de expor na vitrine da Quinta Avenida. Martha ĂŠ daquelas mulheres de respiração, olhar e pensamento acelerados.

NĂŁo perde uma oportunidade. Controla os negĂłcios com R PHVPR SXOVR Ă€UPH FRP R qual suas rendeiras tranoDP Ă€RV GH OLQKD EUDQFD presos a bilros de madeira (o “trançadorâ€?). ARTESANAL-CHIQUE Os pedaços de renda que ela usa para construir suas criaçþes levam tempo para Ă€FDU SURQWRV 8P YHVWLGR GH noiva, por exemplo, pode levar um ano e meio para ser feito, envolve o trabalho de 32 rendeiras e custa mais de R$ 20 mil. Certa vez, uma noiva pediu um vestido coberto por Ă RUHV GH UHQGD &DGD pĂŠtala levava uma semana para ser feita. “NĂŁo tenho mais pontos de venda porque nĂŁo conseguiria suprir a demandaâ€?, diz ela, que vive entre SĂŁo Paulo e MaceiĂł e vende para 20 lojas no Brasil.

“Martha acrescentou informação de moda a um trabalho tradicional e o transformou em objeto de desejo. No exterior, o artesanal ĂŠ muito chiqueâ€?, diz a consultora Gloria Kalil. Ao mesmo tempo, ela assina uma linha de roupas populares para a rede Riachuelo, que começa a ser vendida em 4/12 e dura atĂŠ o Ă€P GR HVWRTXH $ FROHomR LQclui peças com detalhes em renda que vĂŁo de R$ 59 a R$ 220. â€œĂ‰ a democratização da moda. Muitas meninas querem ter um vestido meu e agora podem.â€? EspĂŠcie de embaixadora das rendas nordestinas, ela foi convidada a expor uma de suas peças em um museu dedicado Ă renda e Ă moda em Calais, na França. A diretora do museu planeja uma exposição solo da estilista em 2013.


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Reciclados viram arte em curso da Secult

Jornais, pet, retalhos, papelĂŁo, sacolas plĂĄsticas e o que a sensibilidade indicar ADAILSON CALHEIROS

ALANA BERTO REPĂ“RTER

U

ma exposição com objetos decorativos feitos com materiais reciclĂĄveis encantou quem estava no Centro de Belas Artes de Alagoas (Cenart), da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), na tarde da Ăşltima terça-feira (6). HĂĄ trĂŞs anos a artesĂŁ, pedagoga e artista plĂĄstica Vânia Oliveira começou a dar aula para a comunidade. Vânia iria atuar por seis PHVHV H DFDERX Ă€FDQGR +RMH possui quatro turmas com 35 alunos. A maioria ĂŠ formada por mulheres de 16 a 74 anos, mas tĂŞm homens tambĂŠm aprendendo a reaproveitar o lixo para transformar em arte. “Dou aula a pessoas de UniĂŁo do Palmares, Marechal Deodoro, Barra de Santo Antonio. RENDA A atividade estĂĄ gerando renda para os discĂ­pulos de Vânia. Na exposição, os alunos receberam a carteira de artesĂŁo, que ĂŠ vĂĄlida em todo o territĂłrio nacional e com ela RV SURĂ€VVLRQDLV SRGHP SDJDU INSS. ´,VVR p PXLWR JUDWLĂ€FDQWH eu tenho alunas que jĂĄ estĂŁo dando aula. Hoje eu estou VDWLVIHLWD FRPR SURĂ€VVLRQDOÂľ frisou Vânia. A artesĂŁ ainda acrescenta

“

Professora Vânia e algumas peças feitas por suas alunas com jornais que se transformaram em escul-

que ela e seus alunos sempre andam com uma sacola para recolher na rua materiais que futuramente possam virar obra de arte. A psicĂłloga Santana 0DLD FRPHoRX D ID]HU R FXUVR hĂĄ um ano. Ela soube atravĂŠs de uma amiga que participa de aulas de mĂşsica no Cenart. ARTE EM RECICLAGEM “O que mais me atraiu foi essa ideia de ser arte em reciclagem, que eu acho fanWiVWLFR 7UD] UHQGD SDUD DV SHVVRDVÂľ UHODWRX Para Santana ĂŠ impor-

SEPLANDE

Alunas recebem Carteira do Artesão A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), por meio do Programa do Artesanato Brasileiro em Alagoas (PAB/AL), entregou na terça-feira (6) a Carteira do Artesão para 35 alunas que concluíram o FXUVR ´$UWHVDQDWR &ULDWLYR¾ promovido pelo Centro de Belas Artes de Alagoas (Cenarte). A ação ocorreu durante a última aula do curso, e contou com a presença do secretårio de Estado da Cultura, Osvaldo ViÊgas, e da equipe tÊcnica do PAB/AL. Essa Ê a primeira turma do curso, re-

DOL]DGR GHVGH TXH UHFHbe a Carteira apĂłs o tĂŠrmino das atividades. Esse cadasWUR WUD] XPD VpULH GH EHQHItcios Ă s novas artesĂŁs, como a isenção do ICMS na emissĂŁo GH QRWDV Ă€VFDLV H D FRQWULEXLção para o INSS com valor diferenciado do autĂ´nomo. De acordo com a coordenadora do PAB/AL, SĂ´nia Normande, a Carteira do ArtesĂŁo ainda oferece outras facilidades, como a aquisição de maquineta para venda com cartĂŁo de crĂŠdito, o DFHVVR D Ă€QDQFLDPHQWRV H D possibilidade de participação em feiras, eventos e capacitaçþes.

Eu e meus alunos sempre andamos com uma sacola para recolher matariais que futuramente SRVVDP YLUDU REUD GH DUWHÂľ VĂ‚NIA OLIVEIRA ARTISTA PLĂ STICA, ARTESĂƒ E PROFESSORA

tante um espaço pĂşblico ter esse tipo de atividade. â€œĂ‰ econĂ´mica, ecolĂłgica, abrange WRGD FRPXQLGDGH H WUD] UHWRUQRÂľ FRQFOXLX D SVLFyORJD SECRETĂ RIO O secretĂĄrio de Cultura do Estado, Oswaldo ViĂŠgas, explicou que o curso começou

com as mĂŁes dos alunos que estudam no Cenart. Foi uma IRUPD GH ID]HU FRP TXH HODV SURGX]LVVHP HQTXDQWR HVSHUDYDP RV Ă€OKRV “As pessoas estĂŁo tendo oportunidade de ter uma UHQGDÂľ UHVVDOWRX R VHFUHWirio.

ARTESĂƒOS

Documento permite D SURĂ€VVLRQDOL]DomR “A Carteira do ArtesĂŁo serve como um estĂ­mulo para que as alunas do curso passem a investir e enxergar o seu trabalho como uma fonte de incremento GH UHQGDÂľ H[SOLFRX 6{QLD Normande. O secretĂĄrio de Estado da Cultura, Osvaldo ViĂŠgas, tambĂŠm destacou o trabalho integrado com o Programa do Artesanato Brasileiro, fator que, segundo ele, agrega mais valor ao curso, que vem crescendo e sendo fortalecido a cada ano. ARTESANATO CRIATIVO O curso ofertado pelo

&HQDUWH p UHDOL]DGR HQWUH os meses de março e de]HPEUR GHVGH $V DXODV DFRQWHFHP GXDV YH]HV D cada semana. O trabalho desenvolvido pelas alunas Ê voltado para o aproveitamento de materiais reciclåveis, como garrafas pet, tampas, papÊis, latas de alumínio, que dão origem a peças como arranjos, utensílios, materiais de decoração, entre outros. A última turma formada tem 35 alunas, inluindo artesãs dos municípios de Barra de Santo Antonio, Maceió e União dos Palmares.


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Esportes

Maior artilheiro da história do clássico sente saudade do prestígio do passado Silva “Cão”, ponta, artilheiro dos Campeonatos Alagoanos de 1968 (11 gols), 1972 (21 gols) e 1977 (16 gols) pelo CRB, mas que também jogou no CSA, é o maior goleador deste clássico. Ele fez 62 gols na história do maior confronto do Estado. “Lembro muito bem daqueles jogos memoráveis. Quem mandava no alagoano era CSA e CRB. Hoje os times perderam o prestígio e precisam recuperar esse brilho do passado”, disse Silva que hoje é comentarista esportivo.

Sexto e Barboza prometem

TÍTULOS D

esde 2002 que o Campeonato Alagoano não figura uma final com CSA e CRB. Os dois clubes de maior tradição no cenário estadual amargam campan h a s medíocres e cada vez mais desacreditam seus apaixonados torcedores. Situação pior do Azulão, que sofreu dois rebaixamentos

nesse período de dez anos. Ao Galo um rebaixamento na Série B e nenhum título até então. Observando esse histórico negativo, os presidentes de CSA e CRB prometem dias melhores aos torcedores de suas cores. Jorge VI e Mar-

c o s Barb o s a têm uma missão muito difícil, que bancar estrutuas que nos últimos anos vêm mostrando qualidade e profissionalismo,

como é o caso de ASA, Murici, Coruripe e Corinthians Alagoano. Esses quatro sempre entram para ganhar o campeonato. Acabou essa história de apenas participar. E nesses dez anos foram os donos do troféu (exceto 2008 do CSA). Vislumbrando essa temporada de sucesso, as apresentações foram dignas de holofotes. No dia 21 de novembro Sexto fez sua apresentação, confirmou o treinador e alguns reforços. Dia 7 de dezembro foi a vez de Barbosa anunciar os profissionais que vestirão a camisa alvirrubra em 2012. Nos dois momentos, as promessas foram declamadas e agora o torcedor vive essa expectativa. “Levando em consideração que o Campeonato 2012 será o mais interessante do século, onde vários fatores interferirão diretamente na motivação: centenário do nosso maior adversário, cujo presidente já anunciou, a la Paysandu, e sem combinar com os adversários, que o Galo será campeão alagoano doa em quem doer; e por ser ano eleitoral os times chapas brancas estão se armando para conseguir bons resultados nos campos e nas urnas; o atual campeão, o ASA, com seus dois anos de experiência na série B, é possuidor de um acervo considerável. E para engrossar ainda mais o caldo, os resultados em 2012 levarão o campeão e o vice-campeão alagoano à Copa do Nordeste, à Copa do Brasil e para a série D do Campeonato Brasileiro. Por isso coloco o CSA no patamar de candidato ao título. Montamos um time que tem condições de brigar. Mas pela sequência de trabalho nosso adversário está à nossa frente. Esse clássico na estréia eu não concordo. Mas agora nada mais podemos fazer e vamos à luta”, disse Jorge VI. “Garanto a vocês que a nossa torcida está tranquila. O planejamento para o primeiro semestre de 2012 já está praticamente concluído e o CRB não só disputará como i r á decidir o Alag o a no. Doa a quem doer. Faremos de tudo para conquistar esse campeonato. A fase do CRB apenas participar do Campeonato Alagoano já passou. Agora o momento é outro. Essa união de todos os regatianos fortaleceu o clube dentro e fora

de campo. A equipe, que está praticamente montada pelo nosso Departamento de Futebol, é para decidir o Estadual. Eu disse que nosso time conquistaria o acesso à Série B e fomos além, vice-campeões da Série C. Ano que vem podem apostar que estaremos na decisão do Alagoano”, profetizou Marcos Barbosa. Línguas afiadas e dia 15 de janeiro eles se encontram no campo. CRB e CSA protagonizaram 491 partidas na história quase centenária de confrontos entre os dois maiores clubes alagoanos. Eles fazem o principal jogo da primeira rodada do Estadual 2012. Foram 183 vitórias do CRB; 149 vitórias do CSA e 159 empates. O Galo marcou 597 gols e o Azulão 608. “Temos um plantel de qualidade e de salários dentro da média do padrão de Alagoas. Jogador satisfeito é o jogador que recebe em dia; os nossos recebem adiantados. O mês de dezembro, que vence dia 10 de janeiro, sairá antes do Natal. O objetivo é dar tranquilidade à vida pessoal dos nossos atletas para que os mesmos consigam focar apenas no trabalho. Nosso centenário é apenas em 2013, mas o sucesso dele depende de 2012. Tudo depende da gente! Venha reforçar o nosso time, seja mais um camisa 38. Estamos montando um time competitivo dentro da nossa realidade, com o apoio do experiente Celso Teixeira, e ainda com a responsabilidade de não aumentar mais o passivo do Clube. Dependendo dos patrocínios e dos apoios que receberemos pretendemos qualificar ainda mais o grupo na medida das nossas necessidades, sempre com responsabilidade”, conclamou o mandatário azulino. “Quando cheguei no ano passado tinham seis folhas de salários atrasados e eu não podia fazer muita coisa no Estadual. Graças a Deus conseguimos estabilizar o departamento financeiro e agora, sim, eu vou levar esse time ao título alagoano. Nossa torcida está carente de títulos. Claro que todos queriam ser campeão brasileiro da Seérie C, que seria um bônus incrível ao clube, que se comprometeu em buscar o acesso à Série B. Foi essa nossa meta. O acesso. A final era uma coisa extra, que podia acontecer ou não. O CRB é um clube que tem calendário para jogar durante o ano inteiro de seu centenário. Estamos trabalhando projetos de marketing para aproximar mais o torcedor e fazer com que velhos regatianos voltem ao clube. A maior vitória nesse clássico pertence ao CRB. A partida do dia 1º de outubro de 1939 ficou conhecida como o “Jogo da Sofia”, quando o CRB venceu o rival por 6 a 0, na decisão do Campeonato Alagoano. Diz a história que o jogador Arlindo (um dos destaques do CRB na partida) era adepto do jogo do bicho

Presidentes de CSA e CRB entram no Estadual 2012 com o objetivo de recuperar a hegemonia dos grandes da capital

e criava uma cabra chamada Sofia. De vez em quando, ele cantava uma modinha com todos os bichos do jogo, e ao chegar na cabra ele dava uma paradinha e relembrava o jogo. Arlindo (2), Duda Bocão (2), Ramalho e Cláudio Régis foram os autores dos gols da partida.


os pĂŠs de maconha.

uma curva fechada. AtĂŠ que pararam no

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VeĂ­culos

palavras: - A gente viĂŞmo tumĂĄ cafĂŠ!

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VEĂ?CULOS 17

Kia cresce no mercado mundial e apresenta queda na Coreia do Sul A Kia (foto) divulgou as vendas globais de seus veĂ­culos em novembro, registrando 220.037 unidades comercializadas no mundo, o que dĂĄ um crescimento de 22,8% em relação a novembro de 2010. Por outro lado as vendas na Coreia tiveram uma redução de 11,4% no mĂŞs passado, apesar de apresentar crescimento no acumulado do ano. Dividindo as ĂĄreas, o crescimento foi de 40,9% na Europa (45.985 unidades vendidas), 36,7% na AmĂŠrica do Norte (41.861 unidades), 33,4% na China (48.689 unidades) e 25,7% nos mercados gerais, que incluem as regiĂľes da AmĂŠrica Central e GR 6XO &DULEH ĂˆVLD 3DFtÂżFR 2ULHQWH 0pGLR H ĂˆIULFD XQLGDGHV

RENAULT

bate novo recorde de vendas Bom desempenho em novembro foi garantido principalmente pela performance positiva do Novo Sandero

A

Novo Sandero se manteve entre os oito modelos mais emplacados do País. A Renault do Brasil se consolida como segundo maior mercado da Renault em volume de vendas, atrås apenas da França

Renault do Brasil comemora os excelentes resultados conquistados no mĂŞs de novembro, impulsionados pelas vendas do recĂŠm-lançado Duster, e dos modelos Novo Sandero, Fluence e Grand Tour. A Renault atingiu em novembro o Ă­ndice histĂłrico de 7,2% de participação no mercado nacional. Foi o segundo recorde consecutivo da marca, que havia obtido, em outubro, 7,0% de market share. De janeiro a novembro deste ano, a Renault do Brasil cresceu 21,6%, enquanto o mercado registrou um aumento de 4,3%, ou seja, a Renault registrou um crescimento cinco vezes superior ao setor. “Esse resultado tambĂŠm indica

que a Renault foi a marca que teve o maior aumento na participação de mercado em pontos percentuais no acumulado em relação Ă 2010, o que comprova o Ăłtimo desempenho da marca no Brasilâ€?, explica Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial da Renault do Brasil. No mĂŞs passado, a Renault comercializou 21.945 XQLGDGHV VLJQLĂ€FDQGR um expressivo crescimento de 35,7% em comparação a novembro de 2010. DESEMPENHO O bom desempenho em novembro foi garantido principalmente pela performance positiva de vendas do Novo Sandero (8.067 unidades), que se manteve entre os oito modelos mais emplacados do PaĂ­s. Destaque

tambÊm para os modelos Grand Tour (1.223) e Fluence (1.693), que vem aumentando suas vendas mês a mês, registrando um crescimento de 34% em relação a setembro, por exemplo. MODELO O grande destaque do mês vai para o modelo Duster, que no seu primeiro mês completo de comercialização jå registra 3.877 emplacamentos, assumindo a liderança do segmento. Os utilitårios tambÊm apresentaram bom desempenho. O Master teve emplacamento recorde (749) e, junto com o Kangoo (257 emplacamentos) registrou a maior participação de mercado da Renault no segmento: 21,3%.


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VEĂ?CULOS

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Fusion Hybrid ĂŠ eleito Carro Verde do Ano

Modelo possui tecnologia de propulsão híbrida mais avançada do mercado

Ăš

nico veĂ­culo hĂ­brido comercializado regularmente no mercado brasileiro, o Ford Fusion Hybrid foi eleito o “Carro Verde do Anoâ€? por jornalistas especializados de todo o PaĂ­s. O modelo da Ford, que funciona nas ĂĄreas urbanas ou em velocidades atĂŠ 75 km/h com motor elĂŠtrico, teve sua tecnologia e pioneirismo reconhecidos na votação do PrĂŞmio Abiauto, em novembro passado, em SĂŁo Paulo, pela Associação Brasileira da Imprensa Automotiva. Outra vantagem do modelo que levou ao PrĂŞmio ĂŠ o fato de oferecer a tecnologia de propulsĂŁo hĂ­brida mais avançada do mercado, garantindo na

maior parte de sua utilização urbana emissĂľes zero. Isso porque ele combina um motor elĂŠtrico com outro convencional e, mesmo sendo um automĂłvel sedĂŁ de grande porte, propicia um nĂ­vel inĂŠdito de economia de combustĂ­vel no segmento. “Apesar de muitos produtos exibidos recentemente com propulsĂŁo hĂ­brida ou elĂŠtrica, o Fusion Hybrid ĂŠ basicamente o Ăşnico modelo dessa categoria encontrado normalmente nas redes de distribuidores brasileiras. Por isso, o PrĂŞmio Imprensa Automotiva ĂŠ um importante reconhecimento Ă oferta de um automĂłvel com avanço na sustentabilidade, que ĂŠ

um dos pilares da marca Fordâ€?, diz Rogelio Golfarb, diretor de Assuntos Corporativos da Ford. O PrĂŞmio Abiauto ĂŠ de grande representatividade no Brasil. Ele envolve em eleição direta, com auditoria externa, aproximadamente 80 jornalistas automotivos de todo o territĂłrio nacional, representando mĂ­dias impressas, televisĂŁo, rĂĄdio e digital. O PrĂŞmio nĂŁo estĂĄ diretamente ligado a uma SXEOLFDomR HVSHFtĂ€FD tem ampla abrangĂŞncia GH SURĂ€VVLRQDLV H H[LJH como condição bĂĄsica que o veĂ­culo seja normalmente comercializado. AlĂŠm disso, ĂŠ necessĂĄrio que os votantes tenham testado

os veĂ­culos concorrentes. Por essas caracterĂ­sticas, o PrĂŞmio Abiauto ĂŠ similar Ă s principais distinçþes de produto realizadas nos Estados Unidos, Europa, Ă sia e paĂ­ses da AmĂŠrica do Sul. FORD FUSION HYBRID Primeiro carro com a tecnologia “full hybridâ€? no Brasil, o Ford Fusion Hybrid tem um motor a gasolina Duratec 2.5 e outro elĂŠtrico, que funcionam integrados na transmissĂŁo, e bateria de alta capacidade para tração. A bateria ĂŠ recarregada pela prĂłpria ação do veĂ­culo, sem a necessidade de fontes externas, o que JDUDQWH DXWRQRPLD H Ă Hxibilidade de uso tanto na cidade como na estrada.

Os dois modelos da Honda se destacaram no competitivo mercado dos EUA. A premiação foi promovida por revista especializada

EUA

Honda Fit e Honda Accord estĂŁo entre os melhores O tradicional prĂŞmio 10Best Cars, promovido pela versĂŁo norte-americana da revista Car and Driver, colocou dois modelos da Honda (Fit e Accord) entre as dez melhores opçþes em um dos mercados mais concorridos do setor automotivo mundial. Assim como no Brasil, a segunda geração do Honda Fit caiu no gosto do pĂşblico local com seu visual moderno e excelente espaço interno. “No geral, o Fit nĂŁo ĂŠ apenas um triunfo sobre os outros carros pequenos. É um triunfo de engenhariaâ€?, diz um dos trechos da matĂŠria publicada sobre o modelo. O Honda Fit marca presença anualmente na lista desde

Ele utiliza motor elÊtrico atÊ 75 km/h. Em velocidade maior, ou quando Ê preciso recarregar a bateria, o motor a gasolina entra em ação

2012

PARCERIA

CitroĂŤn DS3 no primeiro semestre A CitroĂŤn resolveu inovar mais uma vez e usou as UHGHV VRFLDLV SDUD FRQĂ€UPDU a chegada do DS3 ao Brasil. Em um comentĂĄrio respondido a um usuĂĄrio do Facebook, a marca revelou que o descolado modelo chegarĂĄ ao Brasil no primeiro semestre de 2012. Esta ĂŠ a primeira vez que a montadora se SURQXQFLD RĂ€FLDOPHQWH VREUH a chegada do carro ao paĂ­s. O DS3 jĂĄ ĂŠ vendido na Argentina desde o segundo trimestre de 2011. Por aqui, o carro tinha previsĂŁo de chegada para 2010, mas a marca acabou adiando seu lançamento. O DS3 foi o primeiro modelo da nova linha DS, composta por carros mais requintados e com design moderno. A CitroĂŤn costuma fazer diversas açþes nas redes sociais. Uma das mais mar-

cantes aconteceu em abril de 2010, quando a marca divulgou as primeiras imagens do Aircross apenas para seus seguidores no Twitter.

ATRIBUTOS

Celta tem o maior valor de revenda Apesar da evolução do mercado brasileiro, com a procura de modelos mais caros e equipados e um catĂĄlogo de ofertas que passa das mil opçþes o carro ainda ĂŠ visto por uma parcela de consumidores como um “dinheiro em caixaâ€? e nĂŁo como um produto de consumo. É por isso que o valor de revenda ĂŠ um dos principais atributos. Estudo AutoInforme/Molicar, que avaliou a depreciação do carro apĂłs um ano, apontou o Celta (Celta), como campeĂŁo do valor de revenda. Perde apenas 9,7% do preço depois de doze meses.

É mais um modelo a disposição do pĂşblico no mercado brasileiro com alto padrĂŁo de qualidade. Aspectos de modernidade e

2007, quando teve sua primeira aparição na premiação No geral, o Fit nĂŁo ĂŠ apenas um triunfo sobre os outros carros pequenos. É um triunfo de engenhariaâ€?, diz um dos trechos da matĂŠria publicada sobre o modelo. O Honda Fit marca presença anualmente na lista desde 2007, quando teve sua primeira aparição na premiação. Alguns detalhes explicam o excelente desempenho do modelo em uma criteriosa avaliação. O Honda Accord dispĂľe de uma combinação perfeita de trĂŞs atributos tĂŁo vislumbrados pelo consumidor: elegância, luxo e alto desempenho.

PSA e Petrobras buscam menos emissĂľes

Compacto rivaliza na Europa com o Mini Cooper e promete entrar forte na disputa do segmento no Brasil

praticidade nĂŁo faltam ao carro. Tudo dentro do plano de crescimento da empresa que comemora os bons resultados de 2011 no Brasil.

LAND ROVER

Modelo Grand Evoque deve chegar em 2015 A Land Rover planeja criar uma versão maior da Range Rover Evoque (foto), devido ao sucesso do modelo, lançado recentemente no Brasil. A marca, que expande sua atuação no mercado, pretende posicionar o novo modelo entre o atual Evoque e a Range Rover Sport. Veículos de alto padrão e preço para poucos. Atualmente, a versão mais cara do Evoque custa 45 mil libras (cerca de R$ 125 mil) e a mais barata da Range Rover Sport sai por 55 mil libras (R$ 153 mil). Com o lançamento da Grand Evoque, a marca preencheria esta lacuna.

A PSA e a Petrobras assinaram um memorando de parceria para desenvolver projetos relacionados à produção de combustíveis que têm, como objetivo, reduzir as emissþes de CO2. A parceria tem de um lado a Petrobras com a produção de combustível e do outro a PSA produzindo motores, para juntos desenvolverem uma maneira de poluir menos. As equipes que trabalharão neste projeto vão criar um modelo matemåtico de cålculo do fenômeno da combustão, tendo como base as propriedades físico-químicas dos combustíveis brasileiros. Um dos objetivos Ê desenvolver combustíveis e motores capazes de atender às demandas de uma mobilidade sustentåvel, sendo

PDLV HĂ€FLHQWHV H FRPR UHsultado principal, com menor emissĂŁo de poluentes. Com a entrada de novas tecnologias automobilĂ­sticas no PaĂ­s, como o uso de injeção direta de gasolina, e sendo o combustĂ­vel nacional Ăşnico no mundo, por causa do elevado teor de etanol adicionado Ă gasolina, a Petrobras considera muito importante estudar o desempenho de seus produtos. Com a obrigatoriedade da aditivação de toda a gasolina nacional em 2014, junto com a redução de enxofre para 50 ppm, a parceria com a PSA acontece para solucionar os problemas que surgirĂŁo e que precisarĂŁo ser resolvidos rapidamente. Passo importante para redução de CO2.

DUAS

Renault e Nissan: aliança para crescer As duas marcas que mais aumentaram a participação no mercado brasileiro este ano foram a Renault e a Nissan (foto), que formam uma aliança mundial. A Renault conquistou 0,79 ponto de participação de janeiro a novembro, com crescimento de 21,6% em relação aos onze meses do ano passado: vendeu 172.725 carros, colocou o Sandero entre os dez mais vendidos e não estå conseguindo atender a procura pelo utilitårio esportivo Duster, cujas vendas extrapolaram as previsþes da empresa e levaram o carro à liderança.


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CIDADES VEĂ?CULOS 19

Idosos farĂŁo cirurgia de catarata esta semana Secretaria Municipal de SaĂşde em parceria com o Instituto da VisĂŁo realiza dezenas de cirurgias gratuitas foi feita com mais de 107 pessoas acima de 55 anos, e em dezenas delas foi detecezenas de pessoas tado que a condição ocular acima de 55 anos mo- estava prejudicada e, conradoras do bairro de forme cada caso, foram enIpioca, Litoral Norte de Ma- caminhadas para cirurgia. FHLy VHUmR EHQHĂ€FLDGDV FRP Ela explicou que o PSF a cirurgia de catarata. A ação procurou o Instituto da Vifaz parte de uma campanha sĂŁo, pois havia uma demanpromovida no Ăşltimo dia 2 da considerĂĄvel naquele pela Secretaria de SaĂşde de bairro, e, por esta razĂŁo, o MaceiĂł (SMS), em parceria Instituto abraçou a caucom o Instituto da VisĂŁo. sa e apoiou a campanha. De acordo com a diretora A aposentada Helenido Programa de SaĂşde da ta Vieira foi uma das que FamĂ­lia (PSF) do Posto Dou- participaram da ação. tor Jorge David Nasceter, a Ela descobriu aos 87 mĂŠdica Fabiana TheotĂ´nio, anos que estĂĄ com catana semana que vem, nos dias rata em estado avança15, 16 e 17, as cirurgias de do e vai fazer a cirurgia. catarata acontecem no InsApĂłs realizar o exame tituto da VisĂŁo. A triagem do fundo de olho (fundosco-

ANA PAULA OMENA REPĂ“RTER

D

ASSESSORIA

pia) e a medição da pressĂŁo intra-ocular (tonometria), a oftalmologista Arminda Theotonio informou que dona Helenita jĂĄ estava com a visĂŁo comprometida, pelo estado da catarata, e a intervenção teve que ser marcada imediatamente. “Por ser uma doença provocada pelo envelhecimento, que provoca a degeneração progressiva do cristalino do olho, nĂŁo hĂĄ como preveni-la. O que se pode fazer, atĂŠ mesmo quando ĂŠ um caso de catarata adquirida, provocada por traumas oculares, inĂ DPDo}HV LQWUD RFXODUHV RX por associação com doenças como o diabetes, ĂŠ a cirurgiaâ€?, DĂ€UPRX D RIWDPRORJLVWD Procedimentos foram marcados FRP UDSLGH] SDUD EHQHÂżFLDU SHVVRDV FRP GRHQoD HP HVWDGR PDLV JUDYH DIVULGAĂ‡ĂƒO

REPRIMIDA

Em AL, demanda por cirurgia de catarata chega a 80 mil

Procedimento cirĂşrgico demora FHUFD GH PLQXWRV PDV p SURFHVVR GHOLFDGR VHJXQGR HVSHFLDOLVWDV

Em Alagoas, segundo estimativa de mÊdicos que atuam na årea da oftalmologia, existe uma demanda reprimida de cerca de 80 mil cirurgias de catarata. A ação das cirurgias realizadas em parceria pela Secretaria Municipal de Saúde e o Instituto da Visão foi comemorada por pacientes e pela direção da Unidade, que recebia muitas solicitaçþes dos moradores pelo serviço. SINTOMAS DE CATARATA Para detectar a doença e reverter o processo pro-

gressivo da catarata, que ĂŠ a maior causa de cegueira no mundo, ĂŠ preciso estar atento aos primeiros sinais. AlĂŠm de causar a diminuição da visĂŁo, ela pode fazer com que as pessoas passem a observar imagens duplas, se confundam para ver e distinguir cores, tenham alteração frequente do JUDX GH yFXORV PXLWD GLĂ€culdade para a leitura e visĂŁo pior com luminosidade. A doença aparece com o passar dos anos, mas pode acometer as pessoas vĂ­timas de traumatis-

PRV H LQĂ DPDo}HV RFXODUHV O tratamento da catarata ĂŠ sempre cirĂşrgico e consiste na extração do cristalino, mediante a tĂŠcnica de facoePXOVLĂ€FDomR H D VXD VXEVWLtuição por um cristalino arWLĂ€FLDO RX OHQWH LQWUDRFXODU Atualmente, a cirurgia ĂŠ realizada em qualquer tipo de catarata, independentemente do grau de comprometimento da visĂŁo. É um procedimento que dura por volta de 30 minutos, com anestesia local, mas que apesar de rĂĄpido ĂŠ tambĂŠm delicado.


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Mayer Hawthorne quer voltar ao Brasil com a ajuda dos fĂŁs

3DULV .DWKHULQH -DFNVRQ GH DQRV DVVLQRX FRQWUDWR SDUD YLYHU D KHURtQD GH ³/XQGRQœV %ULGJH DQG WKH 7KUHH .H\V´ ¿OPH GH IDQWDVLD TXH YDL PLVWXUDU DWRUHV UHDLV FRP DQLPDomR )LOKD GH 0LFKDHO -DFNVRQ 3DULV YLYHUi XPD PRFLQKD FRP XPD UHODomR IRUWtVVLPD FRP VHX SDL 8P GRV DWRUHV Mi FRQ¿UPDGRV SDUD D SURGXomR DLQGD HP IDVH LQLFLDO p R H[ DSUHVHQWDGRU /DUU\ .LQJ QR SDSHO GH XP UHL

Mayer Hawthorne quer voltar ao Rio e, para isso, espera contar com a ajuda dos fãs. Mais uma vez. Uma das primeiras atraçþes do projeto de crowdfunding Queremos, o cantor americano pode se apresentar novamente no Circo Voador caso 240 cariocas se empolguem a pagar pelos ingressos reembolsåveis de R$ 200. A mobilização segue atÊ o GLD 6H FRQ¿UPDGR R VKRZ DFRQWHFH QR GLD GH IHYHUHLUR SRXFR mais de um ano depois da vinda do músico ao Brasil.

CĂƒO DE ALLENDE or mais de duas dĂŠcadas, a escritora chilena naturalizada americana Isabel Allende assistiu, dentro de casa, Ă devastação provocada pelas drogas. Anotou num caderninho pensamentos sobre o sofULPHQWR GRV WUrV Ă€OKRV GH VHX PDULGR R SURPRWRU :LOOLDP Gordon. Registrou fatos como a prisĂŁo do mais velho, por porte de drogas, a peregrinação do mais novo por clĂ­nicas de reabilitação e a morte da do meio, aos 28 anos de idade, depois “de ter usado tudo o que existiaâ€?.

O Globo: Por que, depois de quase 20 livros histĂłricos ou de ĂŠpoca, escrever uma obra que mergulha no mundo cĂŁo contemporâneo? Isabel Allende: Porque estou rodeada de adolescentes — tenho seis netos —, e eles estĂŁo expostos a desgraças que antes nĂŁo existiam ou eram de difĂ­cil acesso. HĂĄ criminalidade nas ruas, drogas e ĂĄlcool em qualquer lugar... Pela internet, qualquer pervertido pode falar com um jovem. É difĂ­cil crescer num meio assim. E, alĂŠm disso, desde que PH FDVHL FRP :LOOLH R SURPRWRU :LOOLDP *RUGRQ Ki DQRV PH interesso pelo assunto drogas. Os WUrV Ă€OKRV GHOH IRUDP YLFLDGRV Nossa famĂ­lia viveu essa tragĂŠdia muito de perto. O G: Viciados em quĂŞ? I.A: Em todos os tipos de droga. O mais velho foi preso, passou por clĂ­nicas de reabilitação e, sĂł agora, aos 47 anos de idade, encontrou uma companheira e estĂĄ bem. O mais novo, que hoje tem XVRX KHURtQD SRU GH] DQRV seguidos e sĂł agora conseguiu se OLYUDU GHOD -HQQLIHU D Ă€OKD GR meio, nĂŁo teve a mesma sorte.

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Filha de Michael Jackson estrearĂĄ nos cinemas

O MUNDO P

DIVERSĂƒO&ARTE

(P ¾2 &DGHUQR GH 0D\Dœ DXWRUD FKLOHQD ,VDEHO $OOHQGH VDL GR OXJDU FRPXP GH VHXV URPDQFHV IDQWiVWLFRV H PHUJXOKD HP XP PXQGR UHDO H FRQKHFLGR SRU HOD mesmo e de quebra defende a descriminalização das drogas

Em 8 de janeiro de 2010, obedecendo Ă tradição de começar um livro sempre no mesmo dia em que digitou as primeiras palavras de “A Casa dos EspĂ­ritosâ€?, seu maior sucesso, Isabel sentou-se diante de seu computador, na CalifĂłrnia, e decidiu que era hora de expurgar a dor enrustida. Assim nasceu “O Caderno de Mayaâ€?, que a Editora Bertrand Brasil lançou neste sĂĄbado no paĂ­s e que marca uma reviravolta na produção literĂĄria de Isabel. Conhecida por seus romances histĂłricos e de ĂŠpoca,

Morreu aos 28 anos, depois de ter consumido tudo o que existia. O G: Maya, a jovem de 19 anos que protagoniza seu novo livro, ĂŠ Jennifer? I.A: NĂŁo. Jennifer sofreu a vida toda com as drogas. Maya, no inĂ­cio, ĂŠ uma jovem saudĂĄvel, inteligente, atleta, que tem o azar de estar numa idade difĂ­cil quando sua famĂ­lia se desintegra. Ela ĂŠ, na verdade, a mistura de duas de minhas netas: uma que ĂŠ intelectual, gosta de ler e escrever, e outra que ĂŠ uma rebelde aventureira, que mantĂŠm a famĂ­lia ligada o tempo todo. O G: Uma das cenas mais fortes do livro ĂŠ o estupro de Maya por um caminhoneiro... I.A: Sem dĂşvida. Nunca planejo o rumo de uma histĂłria. Quando cheguei a esse ponto, pensei: “Que horror! Como vou tirar ela disso?â€? Foi muito sofrido. Mas nĂŁo existe romance sem sofrimento, dor, tragĂŠdia. Eles sĂŁo feitos essencialmente disso. O G: “O Caderno de Mayaâ€? ĂŠ um livro feito para os adolescentes? I. A: NĂŁo. É um livro para adultos. Para eles saberem o que

acontece com os adolescentes. Mas, mesmo assim, evito ir aos detalhes escabrosos. No estupro de Maya, ela estĂĄ inconsciente, nĂŁo se lembra de quase nada do TXH DFRQWHFHX 2 UHODWR QmR Ă€FD sombrio. O G: Mas hĂĄ uma lição no livro, nĂŁo? I.A: NĂŁo tenho intenção alguma de passar uma mensagem. NĂŁo sou pedagoga, conselheira. Nada disso. Sei apenas que, segundo estudos, o lĂłbulo frontal, o da razĂŁo, ĂŠ o Ăşltimo a se desenvolver no corpo humano. EntĂŁo tem um momento na vida dos jovens em que eles tĂŞm corpos de adultos, sĂŁo alvo de tentaçþes de adultos, mas nĂŁo sabem raciocinar com plenitude. Recebem todos os estĂ­mulos possĂ­veis e nĂŁo sĂŁo capazes de medir as consequĂŞncias de seus atos. Isso me interessava. O G: Aos 69 anos, como conseguiu escrever o diĂĄrio de uma adolescente de 19? I.A: Ouvindo os netos, mas foi muito complicado. Eles falam inglĂŞs. Eu escrevo em espanhol. Me esforcei para criar uma jovem genĂŠrica, sem um linguajar colo-

a autora mergulha agora na contemporaneidade e deixa entrever as angĂşstias desse mundo cĂŁo. Em entrevista coletiva pela internet a autora, que faz 70 anos em 2012, conta como encarnou a adolescente que escreve em primeira pessoa e vive entre a anorexia, a vioOrQFLD R WUiĂ€FR GH GURJDV H R DEXVR VH[XDO H GHIHQGH FRP ĂŞnfase a descriminalização das drogas: “O sistema atual estĂĄ falido. É uma questĂŁo de educação e saĂşdeâ€?.

quial e sem referĂŞncias culturais que caducam com o tempo. Escapei, por exemplo, de citar gostos musicais da protagonista. O grupinho de Maya, “as vampirasâ€?, ĂŠ composto por jovens anorĂŠxicas, assediadas sexualmente tanto em casa quanto QD UXD TXH WUDĂ€FDP GURJDV j vontade. HĂĄ solução para esse quadro? I. A: Educação e saĂşde. PĂşblicas. O G: EntĂŁo a senhora ĂŠ a favor da descriminalização das drogas? I.A: Totalmente a favor! Vi o drama provocado por elas muito de perto e sei que ele nĂŁo vai se resolver a bala nunca. NĂŁo ĂŠ uma questĂŁo militar, policial. É uma questĂŁo de educação e saĂşde pĂşblicas. Os bilhĂľes de dĂłlares que os governos atuais gastam para penalizar o uso da droga deveriam dar aos jovens esporte, arte, educação e, quando necessĂĄrio, reabilitação. O sistema atual estĂĄ falido. Isso jĂĄ estĂĄ mais do que comprovado. O G: Essa ĂŠ exatamente a bandeira que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso levanta hoje em dia. JĂĄ leu sobre

isso? I.A: NĂŁo, mas seria fantĂĄstico que o Brasil iniciasse esse movimento. É um paĂ­s grande, forte. Tem potencial para fazer o mundo repensar o assunto das drogas. O G: Uma pessoa que viveu tĂŁo de perto o sofrimento gerado por elas nĂŁo deveria querer vĂŞ-las bem longe? InacessĂ­veis? I.A: Com exceção de heroĂ­na, eu provei todas as drogas e nĂŁo sou viciada. De novo: ĂŠ uma questĂŁo de educação e saĂşde pĂşblicas. É importante legalizar pelo simples fato de que isso ĂŠ exatamente a Ăşltima coisa que o WUDĂ€FDQWH TXHU QD YLGD $FDEDP DV PiĂ€DV D FRUUXSomR O G: Quando escreveu “O caderno de Mayaâ€?, pensou que responderia a esse tipo de pergunta? I.A: 1mR ULVRV *HUDOPHQWH sĂł me dou conta do efeito daquilo que escrevo bem mais tarde, quando o livro jĂĄ estĂĄ publicado. AĂ­ vem minha mĂŁe e diz: “Olha aĂ­ vocĂŞ se metendo em outra confusĂŁo de novo!â€? E eu respondo: “MĂŁe, o que nĂŁo vou fazer ĂŠ uma autocensura.â€?


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DIVERSĂƒO&ARTE MACEIĂ“ - DOMINGO, 11 DE DE 2011

Escola de Ballet Sesi 0DLV XPD HVFROD GH EDOp FOiVVLFR GH 0DFHLy DSUHVHQWD R HVSHWiFXOR GH ¿P de ano. Hoje, 16h, a Escola de Ballet Sesi oferece a montagem A Gralha Azul, direção de Noemi Loureiro. No Teatro Marista (Farol). Mais informaçþes: 3326-4416.

Recital de graça Os alunos de música do Sesc fazem uma sÊrie de apresentaçþes neste mês de dezembro. No dia 13 eles apresentam um recital de piano. Jå no dia 14 Ê a vez dos alunos de violão mostrar o que aprenderam. Sempre às 16h, no Teatro Jofre Soares (Sesc-Centro). Tem mais. No dia 16 acontece a Noite Artística. A partir das 19h30 os alunos de todos os instrumentos fazem uma apresentação coletiva. Tudo aberto ao público.

CD e DVD Primeiro veio o CD, cinco anos depois vem o DVD. Assim Ê o projeto Raízes: Traços Contemporâneos, do cantor e compositor Naldinho Freire, que serå lançado, em Maceió, na terça, dia 13, num show no påtio externo do Teatro Deodoro, com entrada franca, a partir das 19h, com participação do DJ Arthur Finizola, que tambÊm participarå do show de lançamento no dia seguinte (14) em Recife, no Espaço Cultural Bar Teatro Mamulengo.

Cåssia Eller Para celebrar o talento de Cåssia Eller (morta hå dez anos), no próximo dia 22 serå realizado um tributo com a participação da banda original da artista (Lanlan, Fernando Nunes, João Viana e Walter Villaça) e alagoanos como Fernanda Guimarães, Junior Almeida e Luiz Assis. A noite da boa música estå marcada para começar às 22h no Jaraguå Tênis Clube (Av. Comendador Leão, 322). Ingressos: R$ 20, mas a organização ainda não divulgou a data e local das vendas. Telefone: 8705-2901.

Saulo Laranjeira

Raggae A banda Natiruts tambÊm passa por Maceió na temporada de shows do verão. A apresentação estå marcada para såbado na Vox (Estacionamento de Jaraguå). A noite ainda conta com bandas e DJs convidados. Preços: pista R$ 25 e camarote R$ 50 no 1º lote. Vendas: Lojas Tchuk Jhones, Point Radical, Jameika e estandes Maceió Ingressos e Folia Brasil. Mais informaçþes: (82) 3031-1750.

Virada do ano

O espetåculo Assunta Brasil, do humorista Saulo Laranjeira, Ê o último deste ano do projeto Quarta Cultural, que estå sendo realizado no Teatro do Centro Cultural Sesi, na Pajuçara. A apresentação estå marcada para o próximo dia 14, às 20h30. R$ 30 e R$ 15 (estudantes e idosos). Mais informaçþes: 3235-4280 e 3235-5191.

EspetĂĄculo de balĂŠ e Sapateado

A Academia de Dança Manu Ducoulombier realizarĂĄ, nos dias 16, 17 e 18 de dezembro, no Teatro Deodoro, o espetĂĄculo “Encantos Nordestinos. As bailarinas farĂŁo uma viagem cultural pela regiĂŁo, homenageando as tradiçþes nordestinas em 16 coreograÂżDV 'DV SDVVLVWDV GH IUHYR DR SDVWRULO do coco de roda ao forrĂł pĂŠ-de-serra, passando pelo cangaço, os feirantes e os caipiras, entre outros itens da cultura regional, representados nos passos do balĂŠ e sapateado. Com cenĂĄrio de Alberto do Carmo e participação do ator Naeliton Santos, o espetĂĄculo trarĂĄ mĂşsicas de Luiz Gonzaga, Sivuca e dos alagoanos Eliezer Setton e Chau do Pife. Os ingressos custam R$ 20 e estĂŁo Ă venda na Academia Ação Livre. Contato: (82) 8808.1000 / 8842-1067.

Começaram a ser vendidos os ingressos pra o RĂŠvellion do Sesc, que vai acontecer na Praia de Guaxuma. Preços: comerciĂĄrios – R$ 50; casais comerciĂĄrios – R$ 80; crianças (de 5 a 12 anos) - R$ 25; conveniado – R$ 60; casais conveniados – R$ 100; crianças (de 5 a 12 anos) – R$ 30; usuĂĄrios – R$ 90; casais usuĂĄrios – R$ 160; crianças (de 5 a 12 anos) – R$ 45; Pontos de venda dos ingressos: Sesc-Poço (Rua Pedro Paulino, 40, Poço), Sesc-Centro (Rua BarĂŁo de Alagoas, 229, Centro), Sesc-Guaxuma (Rua Coronel MĂĄrio Saraiva, s/n, Guaxuma) e Sesc Arapiraca (Rua Manoel Cazuza, s/n, Santa Edwiges – Arapiraca, AL). Mais informaçþes: 0800 284 2440 e no site www.sescalagoas.com.br.

Pedro Onofre O escritor, dramaturgo, ator e poeta Pedro Onofre lança, no prĂłximo dia 22, um volume que reĂşne toda a sua produção poĂŠtica. Ă€s 20h, no AuditĂłrio Eça de Queiroz, Hotel Pajuçara. Av. Dr. Antonio Gouveia, 197, Pajuçara.

FALE CONOSCO - A Agenda Ê um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposiçþes podem enviar material atravÊs do endereço: tiagenda@hotmail.com


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MACEIĂ“ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011 DIVERSĂƒO&ARTE

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SBT quer Nilton Travesso na direção das novelas

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ilton Travesso jĂĄ teve vĂĄrios encontros nos Ăşltimos tempos com Daniela Beyruti, diretora artĂ­stica e de programação do SBT, sobre a possibilidade de assumir a direção-geral da Teledramaturgia. As conversas começaram ainda durante o perĂ­odo de maior turbulĂŞncia entre Del Rangel e Tiago Santiago, e prosseguiram no momento seguinte com o mesmo Tiago contra Reynaldo Boury. DifĂ­cil negociar num momento assim. Mais recentemente Travesso voltou a ser procurado pelo SBT, porque a sua contratação ĂŠ um desejo do dono, Silvio Santos. Isso poderĂĄ acontecer em 2012. SĂł que antes de tudo existe o compromisso com o canal GNT e o programa “Saia JusWDÂľ TXH HOH SUHWHQGH FXPSULU DWp R Ă€P E o acerto com o SBT tambĂŠm estarĂĄ na dependĂŞncia de novas negociaçþes. NĂŁo tem absolutamente nada fechado agora. SĂł conversado.

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Bate-rebate

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A Record continua informando que a estreia de “Rei Daviâ€?, a sua nova PLQLVVpULH HVWi FRQÂżUPDGD SDUD D segunda semana de janeiro. SĂł a data DLQGD QmR p DQXQFLDGD RÂżFLDOPHQWH 0DV WUDEDOKD VH FRP R GLD XPD WHUoD IHLUD

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¡ Elenco da Rede TV! tambĂŠm estĂĄ envolvido na brincadeira do “amigo secretoâ€?. Ă‚ 1R Âł0DQKm 0DLRU´ GD SUy[LPD VH[WD IHLUD XPD UHSRUWDJHP HVSHFLDO YDL mostrar quem caiu com quem. ¡ GlĂłria Pires tambĂŠm estĂĄ acertada com Silvio de Abreu para o elenco de “Guerra dos Sexosâ€?. Ă‚ 'HYH VDLU QHVWD VHJXQGD IHLUD R FRPXQLFDGR GD )R[ GH /RV $QJHOHV SDUD WRGDV DV VXDV HPSUHVDV QR PXQGR FRP GHWDOKHV GD LPSODQWDomR GD )R[ 6SRUWV QR %UDVLO ¡ Jovem Pan mandou o repĂłrter Luiz Carlos Quartarolo para acompanhar o Mundial de Clubes no JapĂŁo. Ă‚ 2 FDQWRU /DWLQR VHUi XP GRV FRQYLGDGRV GR Âł'RPLQJR /HJDO´ GR &HOVR 3RUWLROOL QR 6%7 ¡ Hoje, a partir das 22h30, a TV Gazeta vai mostrar a festa de entrega do “TrofĂŠu Mesa Redondaâ€? aos que mais se destacaram no campeonato brasileiro. Ă‚ 079 YDL DSUHVHQWDU GRLV HVSHFLDLV XP KRMH H RXWUR QR GRPLQJR TXH YHP FRP DV P~VLFDV TXH PDLV VH GHVWDFDUDP QR DQR ( SRU RUGHP DOIDEpWLFD Ă‚ 3URJUDPD Âł3URÂżVVmR 5HSyUWHU´ GR &DFR %DUFHORV H HTXLSH WDPEpP VDLUi GR DU GXUDQWH R SHUtRGR GH IpULDV

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HORĂ“SCOPO PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br AutĂŞnticos A do governo Obama ĂŠ ocupada por Joe Biden MĂŠdica que trata da saĂşde animal

Š Revistas COQUETEL 2011

Produto apĂ­cola Acordo; pacto

Constrangido; envergonhado

R A L

Claro, em inglĂŞs Enfeite feminino para cabelos Companhia (abrev.) Desvio de um dos olhos (?)-natal, exame

Criminosos que atuam no comÊrcio Indeni- ilícito de drogas zação

Dar (?) luz: parir Parte invariĂĄvel de uma palavra (Gram.)

Ernesto NazarĂŠ: o Rei do Choro

Forma da curva de retorno

"Nosso (?)", obra de Chico Xavier

Vitamina antigripal

Sufixo de "argentino": origem

Anistia Internacional (sigla)

Alucinar; desvairar Vitalidade (fig.)

Condição de pedintes de esmolas

Causa aflição Ação súbita

Ponto (?), tema de manuais erĂłticos

Formato da chave inglesa

Inculto; bronco Letra que precede o apĂłstrofo Time, em inglĂŞs

1.002, em romanos EspĂŠcie de cerveja inglesa (ing.)

Conservante natural de carnes

Tempo (sĂ­mbolo)

Ainda, em espanhol

Entidade estudantil brasileira (sigla)

Objeto de estudo da Botânica Dia e (?): 24 horas (o serviço) Vitamina do limão TÊcnico que sucedeu a Dunga na Seleção brasileira (fut.)

LĂĄ fora, em inglĂŞs Todas as coisas Reduz a pĂł

Canto poĂŠtico da GrĂŠcia Antiga

3/aĂşn — out — sal. 4/sina — team. 5/clear. 6/ignaro. 11/mendicância.

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Solução V T I C E P P R M E S I D T E N C I M A

R E T A R I A S T O E N D I G N A A M O I S O M N O

R A A D E I C C A R L E P T E I N T M E

C E R E R I N A R A C L E A S B I S U A L I R A N C D O I O M S E L A N L T A O U DO N E Z

N I A A R C M O T A R I A F I I C T A N U T N E E S

BANCO

MĂşsica de Djavan

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NATALINO

Museu ThĂŠo BrandĂŁo promove Engenho de Folguedos, dia 15

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o dia 15 de dezembro, na próxima quinta-feira, a partir das 19h, o Museu ThÊo Brandão de Antropologia e Folclore recebe uma edição especial do Engenho de Folguedos com apresentação de folguedo natalino. O grupo Guerreiro Campeão do Trenado da Chã da Jaqueira, coordenado pelo mestre Nivaldo Abdias, vai comandar a festa com uma brincadeira composta de

vĂĄrios personagens e com a participação do pĂşblico. Ă€ noite tambĂŠm terĂĄ a apresentação do Coral FolclĂłrico de Alagoas e barracas gastronĂ´micas. A ação ĂŠ uma realização da Associação de Folguedos Populares de Alagoas (Asfopal) e do Museu ThĂŠo BrandĂŁo, com patrocĂ­nio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A entrada ĂŠ franca. Mais informaçþes: (82) 3221-2651 /3221-2977.


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MACEIĂ“ - DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

felipe1camelo@gmail.com felipecamelo@saladaonline.com.br camelofelipecamelo.blogspot.com

iapois

A Nata LiterĂĄria Na tarde de ontem, escritor, editor, agitador cultural, Rosalvo Acioli recebeu em casa pra reuniĂŁo literĂĄria. “Comparecem e participam das reuniĂľes pessoas que DWXDP HP GLYHUVDV DWLYLGDGHV SURÂżVsionais (escritores, artistas, jornalistas, advogados, professores...) e tambĂŠm as que apreciam literatura, mĂşsica, cinema, artes plĂĄsticas... Na Ăşltima reuniĂŁo, nĂłs combinamos (quem quiser) dispor de nossos textos inĂŠditos (poemas, crĂ´nicas...) e os textos de escritores que admiramos para lermos e opinarmos no encontroâ€?. Nesta, infelizmente nĂŁo pude ir por jĂĄ haver agendado outro compromisso, e peço DTXL PLQKDV GHVFXOSDV DR DQÂżWULmR

No 27º Salão de Arte da Marinha, aberto na última 4ª, ¿FDQGR HP FDUWD] DWp R GLD GH GH]HPEUR QR &HQWUR &XOWXUDO e de Exposiçþes de Maceió. 3URPRYLGR SHOD &DSLWDQLD dos Portos de Alagoas, entre WUDEDOKRV GH DODJRDQRV HVWD IRWRJUD¿D Minha, e estas obras assinadas por Suel e Pedro Cabral. Vale visita

Jornalista, PĂłs graduanda em assessoria de comunicação e marketing, Mestre de CerimĂ´nias, experiĂŞncia em Cerimonial, Protocolo e Eventos, querida ThĂĄcia 6LPRQH GLYHUVLÂżFDQGR RV IRcos. A fofa inaugura amanhĂŁ no 45 da Comendador LeĂŁo, em JaraguĂĄ, a iapois Brindes, Cerimonial e Comunicação. 2Âş ela, â€œĂ‰ 1 empresa genuinamente alagoana que incorpora aos seus produtos a arte e a cultura das Alagoas, levando aos nativos e turistas produtos que destacam a marca do cliente por meio das belezas e iguarias da “Terra dos Marechaisâ€?, alĂŠm de inovar na oferta de produtos e serviços que vĂŁo do cerimonial Ă assessoria de comunicaçãoâ€?. O coquetel de inauguração acontecerĂĄ das 8 da manhĂŁ Ă s 6 da tarde, com delĂ­cias alagoanas no serviço de bordo. Vale visita.

Amado como poucas crianças tĂŞm a sorte de ser, Enzo Fon Lins roubou a cena e manteve a atenção dos paisbabĂľes, Luciana Fon & ĂŠnio Lins, e a minha tambĂŠm. Ficou na ĂĄgua enquanto pode, e incrĂ­vel, nĂŁo largou o chiclete nem na hora do “Xâ€?. Fofo todo

A parir das 5 da tarde de amanhã, Bråulio Pugliesi recebe queridos pra brindar e dançar o Ano Novo. Na Artefacto, ¾'DQFH 'DQFH 'DQFH œ VHUi JUDQGH SUD]HU Auxílio luxuoso de %HWKkQLD 'XFDUPR %DEHO &RVWD H 6kPHD &DYDOFDQWH

Fios MultimĂ­dia A rede de salĂľes Fios de Cabelo lançou ontem novos canais de comunicação com seus clientes, amigos, simSDWL]DQWHV H DÂżQV 1D XQLGDGH 3RQWD 9HUGH URORX EULQGH ao som do DJ Tuca pra comemorar o triplo lançamento: revista, TV corporativa e novo site. Na cena, os clientes tambĂŠm ganharam presentinhos em sorteios especiais. A revista Fios de Cabelo ĂŠ um projeto inovador em Alagoas, assinado pela direção da rede e pela A+mais Imprensa. A publicação trimestral com tiragem de 10 mil exemplares traz matĂŠrias de beleza, moda, bem-estar e comportaPHQWR 2 QRYR VLWH )LRV WHP SURMHWR JUiÂżFR H GH GHVLJQ GD empresa VG Web e serĂĄ muito mais interativo, assim como a TV corporativa. É muito mais informação para os clientes Fios de Cabelo. Querida Fernanda Tognon, assessorando.

Mix de locomotiva, formadora de opiniĂŁo, agitadora cultural.. agora, Adriana TenĂłrio acrescenta no cartĂŁo de visita designer de joias. Ah! E ORXFD SRU Ă€DVKV No recente lançamento de sua Â? FROHomR QD +LW o que nĂŁo faltou foi poses, caras e bocas. Ela ĂŠ boa, inclusive nisso

“I’m Greenâ€? “Com uma inovação tecnolĂłgica importante para o mercado de proteção solar, os produtos da linha regular de SUNDOWNÂŽ jĂĄ estĂŁo disponĂ­veis nos pontos de venda em embalagens mais sustentĂĄveis. A marca ĂŠ uma das poucas em todo o mundo a usar polietileno de cana- de-açúcar em suas embalagens. AlĂŠm dos 60% de plĂĄstico verde em sua composição, 40% sĂŁo de material reciclado, ajudando a evitar o descarte desnecessĂĄrio de resĂ­duos sĂłlidos. Para saber se o produto da linha SUNDOWNÂŽ ĂŠ produzido com este material, o consumidor deve procurar pelo sĂ­mbolo “I’m Greenâ€?, visĂ­vel na frente e no verso da embalagem. O plĂĄstico verde, desenvolvido pela BRASKEM, ĂŠ produzido a partir do etanol da cana-de-açúcar, matĂŠria-prima 100% renovĂĄvHO TXH WDPEpP p XWLOL]DGR FRPR FRPEXVWtYHO QRV H FDUURV Ă€H[ $ XWLOL]DomR GD UHVLQD YHUGH QmR sĂł deixa de emitir como tambĂŠm retira CO2 da atmosfera. Para cada tonelada de plĂĄstico produzido, o plĂĄstico verde captura 2,5 toneladas de CO2, que ocorre durante a fase de cultura da cana-de-açúcar, pelo processo de fotossĂ­ntese. Em relação ao plĂĄstico convencional, que emite WRQHODGDV GH &2 HP VHX SURFHVVR SURGXWLYR HVVH p XP JDQKR VLJQLÂżFDWLYR´ 'XUDQWH R verĂŁo 2011/12, SUNDOWNÂŽ vai deixar de consumir cerca de 100 toneladas de resina oriunda do petrĂłleo, de fonte nĂŁo renovĂĄvel, e de emitir na atmosfera o equivalente a 630 toneladas de CO2. SUNDOWNÂŽ ĂŠ a Ăşnica marca do segmento de proteção solar no paĂ­s a contar com essa tecnologia. A marca assinou a parceria com a BRASKEM em 2008 e, desde entĂŁo, vem trabalhando no desenvolvimento da nova embalagem com plĂĄstico verdeâ€?. Karine Tavares Morais, assessorando Milton Pradines na Diretoria de Relaçþes Institucionais Braskem em Alagoas.

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1D ~OWLPD Â? QR 0HUFDGR jornalista Joaldo Cavalcante UHFHEHX LQĂ€XHQWHV H SRGHURVRV SUD ODQoDU ÂľEHVW VHOOHUÂś (QWUH os ilustrĂ­ssimos convidados, JosĂŠ Costa nĂŁo poderia faltar Muito legal o http://danimirandanews.blogspot.com/, editado pela doçura em pessoa que atende pelo nome de Dani Miranda. Antenada em tudo que rime com bom gosto, LQGLFD VRPHQWH R YDOH FRQVXPR 'HVWDTXH SUDV GLFDV GH 0RQLTXH &DVDGR GR )LRV GH &DEHOR VREUH DV FRUHV GR 9HUmR $FHVVHP

Que o trânsito em MaceiĂł anda daquele jeito, todos sabemos. Quando anda. Seja onde for, no horĂĄrio que for, caos. NinguĂŠm usa o ‘pisca alerta’ pra avisar que vai entrar em alguma rua, ou mesmo estacionar; ‘furam’ sinal vermelho, andam bem devagar pela faixa da esquerda obrigando os outros motoristas a cortarem pela esquerda... e por aĂ­ vai. Ou nĂŁo vai. Tudo engarrafado. No Barro Duro, ninguĂŠm faz contorno de quadra pra entrar no Shopping Miramar, resultando em constantes e demorados engarrafamentos. Motoristas e moradores da ĂĄrea em constante estresse. Ă” inferno pra ter cĂŁo e cidade pra ter carro... Registrei esse Papai Noel brasileiro numa bicicleta ÂľYpLDÂś GDTXHODV PDV SOHQR com o EspĂ­rito de Natal. No dia seguinte, no MaceiĂł Shopping, a versĂŁo do Bom Velhinho jĂĄ era outra. BrancĂŁo, robusto, cabeleira e barbas alvas e fartas, num cenĂĄrio de ID]HU LQYHMD DR RXWUR 0DV em comum, o mesmo desejo de desejar felicidade. “Ho! Ho! Ho!â€?

A parir das BrĂĄulio Pu pra brindar Artefacto, ‘D serĂĄ 1 gran de Bethânia Sâmea Cav


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