edição1363 - 05 de fevereiro de 2012

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EXEMPLAR DO ASSINANTE

DOMINGO

MACEIĂ“ - ALAGOAS - 5 DE FEVEREIRO DE 2012 - NÂş 1363 - R$ 3,00

tribunahoje.com

Poços artesianos vão acabar ågua subterrânea de Maceió em 50 anos SANDRO LIMA

Um estudo da AgĂŞncia Nacional de Ă guas (ANA) constatou que em MaceiĂł a quantidade de ĂĄgua extraĂ­da em um ano para consumo ĂŠ muito maior do que os aquĂ­feros conseguem repor. Em 50 anos, se o consumo continuar no mesmo ritmo

e não forem tomadas providências para mudar a forma de abastecimento, vai faltar ågua potåvel. Na capital, existem 2.204 poços subterrâneos, sendo 1.882 particulares, e eles são os principais responsåveis pelo esgotamento das reservas. A Ca-

CONTENĂ‡ĂƒO DE GASTOS

Ameaça de corte nas emendas preocupa a bancada alagoana

TÉCNICOS acompanham qualidade da ĂĄgua da Casal, o que nĂŁo ocorre com a ĂĄgua dos poços

A perspectiva de corte nas emendas em consequência de contençþes no orçamento do governo federal, jå previstas pelo ministro Guido Mantega, da Fazenda, preocupa a bancada alagoana no Congresso

Nacional. O deputado Rui Palmeira (PSDB) quer que ao menos sejam mantidos os investimentos no estado e o colega MaurĂ­cio Quintella (PR) acredita que as obras do Canal do SertĂŁo nĂŁo serĂŁo prejudicadas. 4

sal quer desativar os poços e ampliar o abastecimento com åguas superficiais, para evitar o colapso. Mas muita gente ainda caminha no sentido oposto, contratando carros-pipa para extrair ågua do subsolo e fugir da taxa de esgoto. 9 a 11

SEGURANÇA

Operação protege divisas e combate crime organizado Alagoas agora integra a Operação Divisa Segura, por meio de força-tarefa interestadual comandada por secretårios de Defesa Social dos oito estados nordestinos. As açþes objetivam combater quadrilhas que agem no Nordeste e WUi¿FR GH GURJDV VHJXQGR R coronel Dimas Barros, coordenador no Estado. Påg. 5

DAVI SALSA

LOMAN

JuĂ­zes podem perder privilĂŠgio com nova lei

SECOM

INFELIZ NO AMOR

Os magistrados temem perder privilÊgios - como a aposentadoria como punição por crime cometido e fÊrias de 60 dias -, com a possibilidade de reformulação da Lei Orgânica da Magistratura (Loman), editada antes da Constituição de 1988. O fato de a lei ser antiga contribuiu para a derrota da categoria na sessão de 5ª feira no STF. Påg. 7

ApĂłs desilusĂŁo, mineiro vira um morador de rua em Arapiraca

COTIDIANO

OPERAÇÕES conjuntas entre as polícias estaduais agora se tornarão rotina nas divisas

Ano de muitas movimentaçþes no campo eleitoral em Alagoas, longe do olhar politico partidårio caminha a OAB que terå duas eleiçþes pela frente, uma para eleger o novo presidente da... Påg. 5

ADAILSON CALHEIROS

Uma decepção amorosa levou JosÊ Moraes à decisão de sair andando de cidade em cidade - percorrendo 2.045 km de Minas Gerais atÊ Arapiraca, no início da dÊcada de 70 - e virar morador de rua. Assim vive ele, próximo a um dos escritórios da Casal, na cidade. Påg. 12

AILTON VILLANOVA Repousando merecidamente, depois de oito anos presidindo esse complicado Brasil, Luiz InĂĄcio Lula da Silva deixou uma bela obra para a posteridade, nĂŁo se pode negar. Desconhecer... PĂĄg. 12

FUTEBOL

CSA faz jogo de ‘vida ou morte’ com Corinthians

WAGNER disputa bola com Aderaldo em treino do AzulĂŁo

CSA e Corinthians-AL fazem um jogo decisivo neste domingo, Ă s 16h, no EstĂĄdio Rei PelĂŠ. Para o TimĂŁo o GXHOR YDOH D FODVVLÂżFDomR DQWHFLSDGD SDUD D VHPLÂżQDO do estadual. JĂĄ o CSA, se QmR YHQFHU ÂżFD IRUD PĂĄg. 16

Silvia Cunha Ê estrela no time de mulheres na AL Fashion Day’12

CANAL 1

A direção da Record agiu corretamente ao se decidir pela exibição de “Rei Daviâ€? Ă s terças e quintas. Apenas duas vezes por semana e nĂŁo diariamente, como se planejou... D&A / PĂĄg. 3 TEMPO

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em ĂĄreas isoladas

MĂ­nima

20Âş

MĂĄxima

30Âş

MarĂŠs

02:04 08:13 14:17 20:38

1.8 0.5 1.9 0.3

FINANÇAS DÓLAR COMERCIAL R$ 1,71 R$ 1,71 DOLAR PARALELO R$ 1,81 R$ 1,91 OURO: R$ 97,30 POUPANÇA: 0,6369%

Procurador do TC de Contas, Gustavo Santos diz que nĂŁo abre mĂŁo de vaga

Piranhas tem a história do cangaço e a beleza do Rio São Francisco

Juliana Knust completa 15 anos de TV com Zuleika, de ‘Fina Estampa’

PolĂ­tica 2

Suplemento

Suplemento

Emprego, imĂłveis, automĂłveis e mais de 2.600 anĂşncios para vocĂŞ Suplemento

Suplemento


2 POLĂ?TICA MACEIĂ“ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

PolĂ­tica

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TribunaIndependente

Cícero AmÊlio foi deputado, Maria Cleide foi deputada e Rosa Albuquerque Ê irmã do vice-presidente da Assembleia, Antônio Albuquerque. É óbvio que hå uma pressão política� GUSTAVO SANTOS PROCURADOR

“NĂŁo vamos abrir mĂŁo da vagaâ€?

Gustavo Santos, procurador do MP de Contas, garante que vai recursar atĂŠ a Ăşltima instância por cadeira no TCE VICTOR AVNER REPĂ“RTER

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ela primeira vez, O Tribunal de Contas do Estado (TCE) poderĂĄ ter um procurador do MinistĂŠrio PĂşblico de Contas como conselheiro. Ao lado da nomeação do auditor Anselmo Brito, seria um importante passo rumo Ă moralização da Corte. A vaga de conselheiro ĂŠ Gustavo Santos, aprovado no concurso de 2008. AtravĂŠs de uma lista trĂ­plice, o TCE deve encaminhar ao governador do Estado o nome do procurador como indicado a assumir a cadeiUD QR yUJmR GH Ă€VFDOL]DomR No entanto, uma decisĂŁo do desembargador SebastiĂŁo Costa Filho suspendeu o envio da lista, que deveria ter acontecido na quinta-feira (02). O problema ĂŠ que a vaga ĂŠ tambĂŠm desejada pela Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Em entrevista exclusiva Ă Tribuna Independente, Gustavo Santos explica porque a vaga ĂŠ do MP de Contas e mostra a necessidade de ser ter um procurador no pleno da Corte.

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FOTOS SANDRO LIMA

Se perdermos no TJ/AL, vamos recorrer ao STJ. Vamos usar todos os recursos legais� GUSTAVO SANTOS PROCURADOR

A Constituição garantiu essa vaga ao MP de Contas para dar mais legitimidade ao TCEâ€?

sobre a nomeação do conselheiro OtĂĄvio Lessa? Tribuna IndependenGustavo Santos - Todo te - Na Ăşltima sessĂŁo, o TCE o processamento da vaga do deveria ter elaborado a lista GUSTAVO SANTOS OtĂĄvio Lessa foi feito no sentrĂ­plice, mas nĂŁo o fez. Como PROCURADOR tido dele ser da Assembleia. o senhor isso? A Assembleia acolheu o irGustavo Santos - Teve mĂŁo do governador, legitium lado positivo, que foi a mobilização da OAB [Ordem tiça]. Vamos usar de todos mamente, na cadeira cativa dos Advogados do Brasil], os recursos legais previstos. e carimbada dela. NĂŁo era da Ampal [Associação do NĂŁo vamos abrir mĂŁo des- preciso ser deputado, podeMinistĂŠrio PĂşblico de Alago- VD YDJD $JRUD VH DR Ă€QDO ria ser qualquer pessoa. E as] e do MinistĂŠrio PĂşblico o JudiciĂĄrio decidir que a ainda que fosse uma escoEstadual. Mas a gente en- vaga ĂŠ da Assembleia, va- lha do governador, a vaga tende que o Tribunal pode- mos respeitar. Aqui a gente atual ĂŠ do MP. Porque o MP ria ter avançado. A liminar cumpre decisĂŁo judicial sem de Contas, passado 24 anos e nove indicaçþes, nĂŁo teve do desembargador impedia precisar ser intimado. T.I. - O MP de Contas nenhum membro [na Corte]. o envio da lista, mas nĂŁo imT.I. - Por que ĂŠ necessĂĄrio pedia de fazer a lista. AliĂĄs, teme perder a vaga? Gustavo Santos - A ter essa vaga do MP junto ao poderia atĂŠ enviar o nome por vontade prĂłpria, jĂĄ que gente pode atĂŠ perder o pleno? Gustavo Santos - O TC a PGE [Procuradoria-Geral mandado na Justiça, mas de do Estado] tem o entendi- forma alguma nossa ação ĂŠ ĂŠ um ĂłrgĂŁo tĂŠcnico. NĂŁo ĂŠ mento de que caberia ao TC temerĂĄria. É uma ação bem um ĂłrgĂŁo polĂ­tico — muito embasada. Mas pode ocorrer embora seja formado por podecidir de quem ĂŠ a vaga. de o JudiciĂĄrio entender que lĂ­ticos. A importância ĂŠ dar T.I. - O que faltou? Gustavo Santos - NĂŁo a vaga ĂŠ da Assembleia. O esse carĂĄter mais tĂŠcnico. A sei. Interpretaram a deci- indicado da Assembleia que Constituição garantiu essa sĂŁo judicial de uma forma vier, nĂłs vamos tratar da vaga ao MP e aos auditores equivocada, no nosso enten- mesma forma. O nosso tra- para dar esse carĂĄter mais dimento. Deve ter havido tamento com os conselheiros tĂŠcnico. Dar mais legitimipressĂľes polĂ­ticas da Assem- p PXLWR SURĂ€VVLRQDO GH IRU- dade a atuação do ĂłrgĂŁo. ma igualitĂĄria e respeitosa. T.I. - e SUHIHUtYHO Ă€FDU bleia Legislativa. temporariamente sem um T.I. - E como o senhor en- A divergĂŞncia ĂŠ normal. T.I. - E qual ĂŠ o argumen- conselheiro a ceder a vaga cara essa pressĂŁo? Gustavo Santos - Exis- to para a vaga ser do MP de que ĂŠ do MP de Contas para a Assembleia? te essa pressĂŁo, mas eu en- Contas? Gustavo Santos - O TC Gustavo Santos - É precaro de uma forma normal. Faz parte do jogo democrĂĄ- jĂĄ teve nove conselheiros ferĂ­vel, porque nĂŁo vai ter tico. NĂŁo tenho medo de que desde 1988 e nenhum deles prejuĂ­zo. O auditor substitui D SUHVVmR SROtWLFD LQĂ XHQFLH pertenceu ao MP de Contas. o conselheiro. O pleno nĂŁo no JudiciĂĄrio. Isso eu tenho A Constituição de 1988 e a Ă€FD GHVIDOFDGR SRUTXH WHP certeza que nĂŁo [acontece- [Constituição] estadual exi- um servidor que a função Ui@ 0DV QR 7& VLP $Ă€- gem que um membro seja do dele ĂŠ substituir. O nosso nal de contas temos aqui MP. Outro argumento ĂŠ que mandado de segurança, de conselheiros que foram de- o conselheiro OtĂĄvio Lessa, forma alguma, prejudica o putados. CĂ­cero AmĂŠlio foi muito embora seu irmĂŁo Ro- Tribunal, porque hĂĄ um audeputado, Maria Cleide foi naldo Lessa tenha sido go- ditor convocado substituindeputada e Rosa Albuquer- vernador, ocupa uma vaga do. Os trabalhos continuam que ĂŠ irmĂŁ do vice-presiden- da Assembleia Legislativa. normalmente. T.I. - A meta de ter um te da Assembleia, AntĂ´nio Ou seja, hoje a Assembleia Albuquerque. É Ăłbvio que Legislativa tem os conse- conselheiro ĂŠ de todo o MP lheiros OtĂĄvio Lessa, CĂ­cero de Contas? hĂĄ uma pressĂŁo polĂ­tica. Gustavo Santos - Sim, T.I. - Se a questĂŁo polĂ­ti- AmĂŠlio, Maria Cleide e Rosa FD LQĂ XHQFLDU QD HVFROKD R Albuquerque. JĂĄ tem os qua- porque tendo um conselheitro dela. O governador tem, ro, o MP terĂĄ mais uma voz. senhor pretende recorrer? Gustavo Santos - JĂĄ de livre escolha, Luiz Eus- E estrutura tambĂŠm. ReceĂ€]HPRV LVVR 2 PDQGDGR tĂĄquio e o auditor Anselmo bemos computadores agora de segurança ĂŠ justamente [Brito]. Falta o procurador. que foram doados de dois para prevalecer o entendi- Com o procurador, o Tribu- ĂłrgĂŁo, o AL PrevidĂŞncia e mento tĂŠcnico. Se perder- nal de Contas, depois de 24 o Detran. Eu trabalho com mos no TJ/AL, vamos re- anos, vai ter sua composição o meu computador pessoal, senĂŁo eu nĂŁo trabalhava. correr com certeza ao STJ constitucional. T.I. - Existe essa certeza Com um conselheiro lĂĄ, vai [Superior Tribunal de Jus-

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Não cabe 22 assessores num gabinete de conselheiro. Eu defendo oito ou dez cargos� GUSTAVO SANTOS PROCURADOR

ser mais fĂĄcil a estruturação do MP de Contas. É uma voz para fortalecer o MinistĂŠrio PĂşblico como instituição, garantir a independĂŞncia, garantir o peso lĂĄ dentro. Porque a gente estĂĄ muito maltratado aqui. T.I. - O que falta para o MP de Contas? Gustavo Santos - A gente nĂŁo tem uma assessoria prĂłpria, o salĂĄrio do pessoal que ĂŠ cedido ĂŠ muito baixo, falta estrutura. A gente sĂł tem um gabinete. A gente queria a estrutura de, ao menos, um conselheiro. Um conselheiro tem 22 cargos. Eu defendo, se eu for conselheiro, que baixe esse nĂş-

mero para oito ou dez. Um desembargador do TJ tem menos de dez assessores. T.I. - Então o senhor avalia que o número de assessores Ê muito alto? Gustavo Santos - 22? É um absurdo. Primeiro que não cabe 22 assessores num gabinete de conselheiro. Fisicamente, não cabe. Os salårios são baixos, estão desatualizados desde 2002. Eu defendo oito ou dez cargos com salårio maior. Tem salårio que não Ê nem o mínimo. Fora os 22 assessores que o conselheiro pode requisitar do Tribunal, somando 44. T.I. - Por que a vaga Ê do senhor?

Gustavo Santos - Eu sou o Ăşnico que prenche todos os requisitos. Quais sĂŁo os requisitos? Ter pelo menos 35 anos, eu tenho 38; ter notĂłrio saber, que ĂŠ uma coisa muito subjetiva, mas eu tenho vĂĄrias aprovaçþes em concurso pĂşblico e experiĂŞncia no controle externo; reputação ilibada, quando tomei posse juntei todas as certidĂľes de justiça federal e estadual, militar, tudo; e dez anos de controle nessa ĂĄrea jurĂ­dica, que eu tenho. E todos os outros membros do MP assinaram um documento abrindo mĂŁo da vaga. O procurador ĂŠnio [Andrade Pimenta, titular da 3ÂŞ Procuradoria de Contas] tem 33 anos. Ainda que o processo demore dois, trĂŞs anos, o dr. ĂŠnio abriu mĂŁo da vaga. Todos abriram mĂŁo da vaga. Isso ĂŠ Ăşnico no Brasil. Na maioria dos estados o MP de Contas ĂŠ rachado. Aqui em Alagoas somos bem unidos. T.I. - Qual ĂŠ a experiĂŞncia que o senhor deve levar para o pleno? Gustavo Santos - Eu Ă€VFDOL]HL SUHIHLWXUDV FRPR tĂŠcnico de auditoria em Pernambuco; fui procurador federal por sete anos; militei na ĂĄrea jurĂ­dica; e essa experiĂŞncia do TC de Pernambuco, que era um TC forte e atuante, vai ajudar muito aqui. Eu quero que o TC de Alagoas seja parecido com o de Pernambuco, que ĂŠ um exemplo para o Brasil. T.I. - EstĂĄ perto disso? Gustavo Santos - EstĂĄ muito distante. Primeiro porque tem que ter concurso pĂşblico. De servidor concursado, sĂł tem os seis procuradores, os trĂŞs auditores e outras trĂŞs pessoas aprovadas em cargo de informĂĄtica e bibliotecĂĄrio. E falta Ă€VFDOL]DomR 2 7ULEXQDO WHP que estar presente nos 102 municĂ­pios. Tem que ter um WpFQLFR Ă€VFDOL]DQGR ID]HQdo auditoria, durante todo o DQR 7HP TXH WHU Ă€VFDOL]DomR em todos os municĂ­pios, nĂŁo apenas cinco ou seis.


TribunaIndependente

MACEIĂ“ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012 POLĂ?TICA

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PSOL: ‘NĂŁo queremos sĂł entrar para disputar’

PaciĂŞncia necessĂĄria

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s registros do Detran atestam: existem cerca de 500 mil carros registrados em Alagoas. Um nĂşmero que impressiona, considerando que a população do Estado estĂĄ em WRUQR GH WUrV PLOK}HV GH KDELWDQWHV VLJQLĂ€FDQGR GL]HU TXH GH cada seis cidadĂŁos um deles tem ao menos um veĂ­culo em seu nome. O que pode parecer ufanismo se transforma em tragĂŠdia, considerando que o aumento do nĂşmero de carros nas ruas, incentivado pelas fĂĄceis maneiras de aquisição, contrastam com o desinteresse do poder pĂşblico em melhorar o transporte coletivo. Ao privilĂŠgio do individual deve-se acrescentar falta GH LQYHVWLPHQWRV VXĂ€FLHQWHV SDUD PDQXWHQomR H DPSOLDomR das vias de circulação, levando ao caos em que tem se transformado a mobilidade urbana em MaceiĂł, em particular, e, de modo geral, nas cidades brasileiras de mĂŠdio e grande porte. Como ĂŠ improvĂĄvel que em curto prazo mude a mentalidade dos gestores pĂşblicos quanto a essas questĂľes tĂŁo cruciais, ĂŠ preciso cada vez mais termos paciĂŞncia e saĂşde para conviver com o caos.

Sem volta Desde o anĂşncio de que sua agora ex-aliada CĂŠlia Rocha resolvera ser sua adversĂĄria na disputa pela Prefeitura de Arapiraca que RogĂŠrio 7HyÂżOR passou a receber telefonemas de solidariedade. Tudo por conta do notĂłrio compromisso da deputada em lhe dar apoio, o que estĂĄ sendo desfeito com a candidatura dela. RogĂŠrio UHDÂżUPD TXH D FDQGLGDWXUD ĂŠ irreversĂ­vel. AtĂŠ jĂĄ recebeu sugestĂŁo de um slogan de campanha: “QuestĂŁo de honraâ€?.

FalĂĄcia Soa como equĂ­voco dizer que a candidatura de CĂŠlia Rocha Ă Prefeitura de Arapiraca divide o grupo do governo estadual no municĂ­pio. A deputada federal, do PTB, em 2006 apoiou JoĂŁo Lyra ao governo, contra TĂŠo Vilela, e, em 2010, deu uma entrevista dando apoio ao atual governador, antes do 2Âş turno. E sĂł.

Hipótese Ronaldo Lessa e Heloísa Helena andaram conversando sobre uma aliança entre o PDT e o PSOL na eleição em Maceió, proposta pelo exgovernador. A vereadora admitiu, mas ressalvando: desde que seja apenas com partidos de esquerda. Quem sabe este ano não serå reeditada a chapa de 1992, com Lessa prefeito e Heloísa vice?

Capacitação O vice-governador, JosÊ Thomaz Nonô, presidente estadual do DEM, estarå amanhã em São Paulo para reunião do diretório nacional do partido com prÊ-candidatos a prefeito. Com ele seguem, de Alagoas, o deputado estadual Jeferson Morais (Maceió), o prefeito Israel Saldanha (Penedo) e o advogado Marcos Vieira (Rio Largo).

Renovação Alberto Sextafeira toma posse amanhã, às 10 horas, como novo secretårio do Trabalho, em lugar de Heberth Mota, que vai trabalhar no gabinete do governador. Outros secretårios que devem sair futuramente, HP IXQomR GDV HOHLo}HV VmR -RUJH 'DQWDV $JULFXOWXUD 5RJpULR 7Hy¿OR (Articulação Política) e RÊgis Cavalcante (Pesca).

Quem sabe... A presença de Heberth Mota no gabinete principal do Palåcio República dos Palmares talvez possa resolver uma das intrigantes questþes do JRYHUQR 7pR 9LOHOD D GL¿FXOGDGH GH VH FRQVHJXLU DXGLrQFLD FRP R FKHIH Desde os cidadãos comuns aos amigos, empresårios e políticos aliados, a reclamação Ê geral.

(¿FLrQFLD $ ,PSUHQVD 2¿FLDO *UDFLOLDQR 5DPRV DWRODGD HP GtYLGDV FKHJRX D WHU sua extinção proposta em 1997, sugestão que não foi aceita pelo então governador Manoel Gomes de Barros. Agora, a antiga Sergasa chega aos 100 anos revitalizada, graças ao trabalho do governo atual (secretårio do Planejamento, Luiz Otåvio Gomes).

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Difícil, sofrida e dolorosa� CÉLIA ROCHA Deputada federal (PTB-AL), sofre a decisão de concorUHU j 3UHIHLWXUD GH $UDSLUDFD FRQWUD 5RJpULR 7Hy¿OR amigo e aliado político hå mais de 20 anos

* O bloco Pinto da Madrugada promove hoje a festa infantil “Pintinho na )ROLD´ FRP D 2ÂżFLQD GR 3LQWLQKR QD 3RQWD 9HUGH HP IUHQWH j EDUUDFD Pedra Virada. A partir das 10 horas, com animação por conta do grupo Alvinho Som & Criançada. * O programa “Aplausoâ€? de hoje, a partir das 10 horas, na RĂĄdio Educativa FM, presta uma homenagem Ă trajetĂłria do carnaval alagoano, exibindo os sucessos musicais e abordando um pouco da histĂłria. Coisa para quem gosta do autĂŞntico carnaval. * A Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia SolidĂĄria estĂĄ apoiando mais uma edição da Feira ExpoSolidĂĄria, na orla da Ponta Verde. SerĂŁo apresentados produtos artesanais e alimentĂ­cios feitos por 12 empreendimentos. * O padre FĂĄbio de Melo volta hoje a MaceiĂł com um show de lançamento dos novos CD e DVD, “No Meu Interior Tem Deusâ€?. A partir das 19 horas, no GinĂĄsio do SESI, no Trapiche da Barra. Informaçþes: 88324662. * A Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo faz reuniĂŁo amanhĂŁ, Ă s 20 horas, no Hotel Ponta Verde. O convidado ĂŠ o senador Benedito de Lira (PP), presidente da ComissĂŁo de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal.

Partido reĂşne dados do IBGE e Unicef para embasar propostas de campanha REPRODUĂ‡ĂƒO

NIGEL SANTANA REPĂ“RTER

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Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) avisa que nĂŁo entrarĂĄ em campanha eleitoral apenas para disputar. Com a proximidade do perĂ­odo das eleiçþes, o PSOL estĂĄ organizado e pronto para disputar voto a voto a sucessĂŁo do prefeito CĂ­cero Almeida (PP) em MaceiĂł. $V GHĂ€QLo}HV QmR YrP GH agora. Tudo foi minuciosamente planejado atĂŠ chegar ao consenso da candidatura de Alexandre Fleming, atual presidente do DiretĂłrio Municipal. Em 2011. O partido elaborou uma resolução que dispĂľe sobre um novo cronograma para as propostas polĂ­ticas do PSOL. “Estamos otimistas com essas eleiçþes porque o partido demonstra que nĂŁo estĂĄ entrando apenas para disputar, nĂłs queremos vencer o pleito. A forma como estamos WUDEDOKDQGR QmR VLJQLĂ€FD que iremos entrar em campanha e colocar no consciente da população que o PSOL ĂŠ um partido de esquerda, mas que estamos muito bem preparados para governar MaceiĂłâ€?, ressalta. As propostas do partido, segundo Fleming, estĂŁo sendo construĂ­das paulatinamente e serĂŁo apresentadas Ă população por meio de um

Fleming aponta falta de investimento em cultura e esporte e problemas de infraestrutura nos bairros

diagnĂłstico. O embasamento vem sendo requisitado em pesquisas no Instituto BrasiOHLUR GH *HRJUDĂ€D H (VWDWtVWLca (IBGE) que apontam problemas estruturais e sociais em MaceiĂł. “A população precisa enxergar que um prefeito nĂŁo estĂĄ Ă frente de uma administração para resolver as falhas do trânsito na capital. O investimento em cultura e esporte praticamente foi esquecido, e quando se fala em

educação, as crianças estĂŁo nas ruas e seus pais nĂŁo tĂŞm tempo para cuidar por conta da jornada de trabalho. Dados do Unicef, por exemplo, reforçam que entre 2005/06 mais de 70 mil crianças vivem nas ruas. É com diagnĂłsticos como esse que iremos fazer um alerta Ă sociedadeâ€?, detalha Alexandre. SOCIAL O contexto social vem sendo parâmetro para que os candidatos Ă Prefeitura

de MaceiĂł demonstrem em quais pontos precisa-se de investimentos, mas que hĂĄ tempo os cenĂĄrios em alguns bairros da capital continuam os mesmos. Fleming abre a discussĂŁo, lembrando que os serviços de macrodrenagem, principalmente na parte alta da cidade foram deixados de lado. “Basta chover em MaceiĂł para que um verdadeiro caos se instale. Os alagamentos atingem e atrapalham a vida de todos os moradoresâ€?.

CĂ‚MARA MUNICIPAL

Segundo mandato de HeloĂ­sa ĂŠ prioridade A prioridade do PSOL para a Câmara de Vereadores de MaceiĂł ĂŠ Ăłbvia em relação ao segundo mandato da vereadora Heloisa Helena (PSOL). O partido trabalha em consonância para que a parlamentar seja reeleita, a exemplo da eleição anterior, com mais de 29 mil votos. Segundo Alexandre Fleming, um projeto inovador no PSOL pode ser um divisor de ĂĄguas no abrir das urnas. “Os prĂŠ-candidatos Ă Câmara de Vereadores de MaceiĂł tem consciĂŞncia da importância deles, e consequentemente dos seus planos para MaceiĂł. O PSOL em 2011 e 2012 estĂĄ atuando nas zonas eleitorais, onde os nossos candidatos tĂŞm a sua densidade de votos, demonstrando o quanto precisa ser melhorado em cada localidadeâ€?, argumenta o presidente municipal do partido. É a partir desse estudo que surge a proposta de instalação das subprefeituras em MaceiĂł, projeto semelhante ao que acontece em SĂŁo Paulo. Em cada bairro estaria concentrado um ĂłrgĂŁo representante da administração municipal, vivenciando diariamente os

Expectativa do PSOL Ê a de que votação de Heloísa Helena este ano supere a casa dos 29 mil votos

empecilhos para o desenvolvimento daquela regiĂŁo. “Cada maceioense estarĂĄ participando do processo administrativo, no sentido de informar e cobrar do poder pĂşblico as melhorias dos bairros. A gestĂŁo participativa do PSOL contesta ainda a facilidade de como os alagoanos estĂŁo se envolvendo com o crack, tendo em vista

que o municĂ­pio nĂŁo tem programas de tratamento que sejam exemplos de recuperação de dependentesâ€?, constata Alexandre. O presidente do diretĂłrio municipal do PSOL ainda alerta que o modo de os eleitores cobrarem de seus representantes segue em atraso. Para ele, nĂŁo adianta exigir do candidato ou do

LEGISLATIVO

PRÉ-CANDIDATOS

Com a saída de Ricardo Barbosa do PSOL, o PSOL perdeu uma cadeira na Câmara de Vereadores de Maceió. No entanto, a perspectiva da legenda, de acordo com o novo número de vagas no parlamento, Ê fazer de dois a três vereadores. Candidato ao governo em 2010, Mårio Agra HVWi GH¿QLGR FRPR um dos prÊ-candidatos. Agra Ê presidente regional do partido e sua votação obtida em Maceió pode contribuir para uma possível vitória em 2012.

O PSOL tem como postulantes às vagas na Câmara de Vereadores os nomes de Yuri Miranda, candidato a deputado federal em 2011; Wellington Monteiro e Aderval Viana. Outro que estå disposto a percorrer Maceió apresentando seus projetos Ê Tony Cloves, atualPHQWH ¿OLDGR DR 362/ 3DUD DV eleiçþes no interior, o partido ainda estå analisando o cenårio, porÊm, pode-se dizer que 20 municípios terão candidatos da legenda para o Executivo.

Partido acredita na eleição de Mårio Agra

Tony Clóves disputa eleição em Maceió

prĂłprio prefeito a construção de mais postos de saĂşde, ampliação de hospitais, por exemplo. â€œĂ‰ evidente que MaceiĂł precisa disso, no entanto, poucos estĂŁo enxerJDQGR RXWUDV GLĂ€FXOGDGHV que nĂłs, alagoanos, estamos vivenciandoâ€?, completa Fleming, avaliando ainda que MaceiĂł precisa gerar mais emprego e renda. (N.S.)


TribunaIndependente

4 POLĂ?TICA MACEIĂ“ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

BARTOLOMEU DRESCH bartolomeu_dresch@hotmail.com.br

ImpotĂŞncia sexual

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mercado brasileiro de drogas para disfunção erĂŠtil (ou impotĂŞncia sexual) jĂĄ tem caracterĂ­sticas prĂłprias. No preço (uns chegam a custar quatro vezes mais que outros), tempo de ação do medicamento (entre 6 horas e 36 horas), e substâncias utilizadas. Um boletim divulgado pela AgĂŞncia de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) mostrou por exemplo que o mais popular de todos, o Viagra, chega a ser 56% mais caro que seu genĂŠrico mais barato, entre as nove empresas que vendem a cĂłpia. Os preços mĂŠdios sĂŁo RV VHJXLQWHV &LWUDWR GH 6LOGHQDĂ€OD K 5 R FRPSULPLGR 9LDVLO FLWUDWR GH VLOGHQDĂ€OD 5 +HOOHYD FDUERQDWR GH ,RGHQDOĂ€OD 5 7DQWUL[ FLWUDWR GH VLOGHQDĂ€OD 5 /HYLWUD FORULGUDWR GH YDUGHQDĂ€OD K 5 9LYDQ]D FORULGUDWR GH YDUGHQDĂ€OD 5 H &LDOLV R SUHIHULGR GRV DWRUHV SRUQ{V 7DGDODĂ€OD DWp K 5 $ $QYLVD FRPSDURX GH] SURGXWRV e quatro substâncias, com apresentação de um, dois e quatro comprimidos. Assim que a patente do Viagra caiu, em 2010, GRV JHQpULFRV H VLPLODUHV GRPLQDP DV YHQGDV $ 6RFLHGDGH Brasileira de Urologia salienta que o tratamento com este tipo de medicamento deve ser individualizado e isto independe do custo, atĂŠ porque os efeitos colaterais tambĂŠm sĂŁo individuais. O uso recreacional desses medicamentos aumentou com o barateamento GRV SUHoRV PDV SRGHP FULDU XP JUDYH SUREOHPD QRV XVXiULRV D dependĂŞncia psicolĂłgica.

Balanço do Fecoep O vice-governador JosĂŠ Thomaz NonĂ´, que tambĂŠm ĂŠ responsĂĄvel pelas polĂ­ticas de inclusĂŁo social no Estado, apresentou um balanço da aplicação dos recursos do Fundo de Erradicação e Combate Ă Pobreza (Fecoep). Ele fez questĂŁo de destacar as metas alcançadas pelos programas “InclusĂŁo Digitalâ€? e “Alagoas CidadĂŁâ€?, cujos resultados ganharam destaque entre gestores e participantes. Segundo NonĂ´, o Fundo existe exatamente para estimular e criar oportunidades para as pessoas, com projetos de interesse social. O objetivo ĂŠ reverter o quadro de pobreza que atinge parte da população, proporcionando oportunidades nas mais diversas ĂĄreas.

Balanço do Fecoep 2 O programa “Alagoas Digitalâ€? foi lançado pelo Itec e executado pelo Sebrae, e envolve mais de 100 Lan Houses, que estĂŁo alfabetizando digitalmente parte da população que nunca teve acesso a equipamentos de informĂĄtica. Somente na ĂĄrea do Benedito Bentes, a participação ĂŠ de 720 usuĂĄrios com acesso ao mundo digital por mĂŞs. JĂĄ o programa Âł$ODJRDV &LGDGm´ WHP VHX IRFR Do}HV GH FLGDGDQLD H HGXFDomR ÂżQDQceira, com o objetivo de alcançar a geração de renda, combatendo a pobreza. O programa tem o apoio da AgĂŞncia de Fomento (Desenvolve), e o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird). O projeto FRQWD FRP JUXSRV HP PXQLFtSLRV DODJRDQRV EHQHÂżFLDQGR GLUHWDmente 2.820 pessoas.

Menos um impresso Fundado em 1985 como uma publicação voltada para a economia, o jornal francĂŞs La Tribune decidiu se despedir da sua versĂŁo em papel, SDVVDQGR D H[LVWLU VRPHQWH QD HGLomR GLJLWDO $ GHVSHGLGD RÂżFLDO VHUi nesta segunda feira, com uma edição especial de oito pĂĄginas desWLQDGD DR MRUQDOLVPR H j KLVWyULD GR SHULyGLFR 2 ÂżP GR LPSUHVVR p um acontecimento importante na França e atĂŠ na Europa, no entanto teme-se pela demissĂŁo de trabalhadores. ValĂŠrie Decamp, presidente do MRUQDO DFUHGLWD TXH R ÂżP GD HGLomR GR /D 7ULEXQH HP SDSHO Âłp R YLUDU GH uma pĂĄgina na imprensa francesa, mas o espĂ­rito do periĂłdico deverĂĄ permanecer intactoâ€?.

Leitos para dependentes O MinistÊrio da Saúde baixou portaria estabelecendo as regras para o repasse de verbas para a criação de enfermarias especializadas no tratamento de dependentes químicos como viciados em crack, ålcool e outras drogas. O MinistÊrio espera que sejam criados 3.508 leitos em hospitais que atendam dependentes pelo SUS. Os hospitais receberão FRPR LQFHQWLYR ¿QDQFHLUR YDORUHV TXH YDULDP GH 5 PLO D 5 mil dependendo do número de leitos ofertados. Depois receberão R$ 300 por diåria atÊ sete dias de internação, de oito a quinze dias a diåria cai para R$ 100, e depois disso serå repassado só R$ 57 que Ê pago atualmente independente do tempo de hospitalização. O MinistÊrio vai investir R$ 670 milhþes com os novos leitos.

Vendas de carros O mercado automobilístico brasileiro registrou o emplacamento de 268.270 veículos em Janeiro, num movimento superior em 9,56% ao mesmo mês de 2011. Considerando somente automóveis e veículos OHYHV DV YHQGDV DOFDQoDUDP XQLGDGHV XP WRWDO TXH VLJQL¿FD XP DXPHQWR GH HP UHODomR D -DQHLUR GH PDV VLJQL¿FD tambÊm uma queda de 23,24% em relação a dezembro do ano passado. TambÊm foram vendidas em janeiro 122.142 motocicletas, uma elevação de 6,91% em relação å Janeiro de 2011 e uma queda de 26,50% em relação a dezembro. A GM liderou as vendas com 23,62 % do total, seguido da Fiat com 21,61%.

Os mais vendidos Ainda segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o modelo mais vendido em janeiro foi o Gol da Volks (19.050 unidades), seguido do Uno (Fita com 17.718. Depois aparece o Celta (GM) com 12.857 vendas. O Pålio vem em quarto lugar com 11.389 unidades, seguido do Corsa Sedan (GM) com 9.633 veículos. A lista segue com o Fox (da Volks, 9.544), Fiesta (Ford, 6.881), Voyage (Volks, 6.404), Cobalt (GM, 5.906), Sandero (Renault, 5.846), Agile (GM, 5.430), Siena (Fiat, 4.153), Ka (Ford, 4,047), Prisma (GM, 3.896), Corolla (Toyota, 3.626), Corsa (GM, 3.437), Fiesta Sedan (Ford, 2.778), Punto (Fiat, 2.729), Cruze (GM, 2.662), March (Nissan, 2.555).

Alagoas pode sofrer com corte no Orçamento Bancada federal revela preocupação com emendas previstas para 2012 LUIS VILAR REPĂ“RTER

A

pesar da expectativa de crescimento econĂ´mico de 4,5% - como coloca o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevistas Ă imprensa – o governo federal jĂĄ aponta para uma previsĂŁo de cortes no Orçamento que podem ser maior do que os R$ 50 bilhĂľes feitos no ano passado e que afetou diretamente as emendas parlamentares. Esse ponto jĂĄ preocupa bancadas de todo o paĂ­s. A avaliação do governo federal ĂŠ a de que uma taxa elevada de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da distribuição de renda impulsione a economia neste ano, mas, por outro lado, o paĂ­s se prepara para uma possĂ­vel crise internacional que pode se agravar e reduzir o crescimento para 4%. O ministro colocou ainda que XP GRV GHVDĂ€RV p R GHVHPpenho na ĂĄrea de comĂŠrcio exterior, pois a economia mundial piorou, em sua visĂŁo. Apesar disto, o governo federal garante que nĂŁo haverĂĄ contingenciamento de

investimentos. As prioridades sĂŁo as obras para a Copa de 2014, a manutenção dos investimentos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida 2. Tudo aponta para possĂ­veis cortes em emendas de bancadas e individuais, o que jĂĄ levou Ă preocupação alguns deputados federais. Por Alagoas, o parlamentar Rui Palmeira (PSDB) se pronunciou sobre o assunto. Ele destaca que os cortes possĂ­veis no Orçamento do governo federal podem acabar prejudicando o Estado de Alagoas em relação Ă s emendas da bancada federal para este ano. De acordo com ele, as emendas podem estar ameaçadas e, por esta razĂŁo, a bancada tem que ter como prioridade a garantia de tais recursos. De acordo com as declaraçþes de Mantega, as emendas podem ser os primeiros itens a serem revisados dentro do Orçamento da UniĂŁo, que deve sofrer corte – segundo especulaçþes de bastidores de aproximadamente R$ 60 bilhĂľes.

INVESTIMENTOS

Emendas para o Estado correm risco, diz Palmeira O deputado federal Rui Palmeira (PSDB) se mostrou preocupado com os cortes anunciados pelo governo federal no Orçamento da UniĂŁo para 2012, jĂĄ que hĂĄ R$ 15 milhĂľes em emendas de sua autoria para serem investidos no Estado de Alagoas, em diversas ĂĄreas. “Temos recursos destinados para as obras de contenção de encostas, essenciais para se evitar deslizamento de barreiras em MaceiĂł. TambĂŠm temos dinheiro para investimentos em saĂşde, que podem ajudar na ampliação do Programa de SaĂşde da FamĂ­lia [PSF] em nossa capital, que ĂŠ um dos menores do paĂ­sâ€?, disse Palmeira. “HĂĄ ainda valores para investimentos em turismo, setor fundamental e que precisa de estĂ­mulo em nosso Estadoâ€?, colocou o parlamentar, que integra a base de apoio do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) na bancada federal. CRISE A preocupação de Rui Palmeira com os cortes no Orçamento ĂŠ a mesma que foi apresentada pelo deputado federal MaurĂ­cio Quintella (PR), mas em relação Ă s emendas ao Orçamento apresentadas pela bancada

alagona do ano passado. Este ano, em entrevista Ă Tribuna Independente, Quintella colocou que, em relação a 2011, o governo federal – do qual faz parte da base aliada no Congresso Nacional – realizou cortes que atingiram as emendas de todos os deputados federais, mas ressaltou que nĂŁo houve problemas em relação a continuidade de obras que estavam previstas no Programa de Aceleração do Crescimento. Quintella colocou ainda que – em 2011 – as emendas sofreram corte em função do momento que vivenciava a economia brasileira, em meio a uma crise internacional. O primeiro ano de Dilma Rousseff (PT) como presidente da RepĂşblica – avaliou MaurĂ­cio Quintella – passou por uma crise que foram necessĂĄrias medidas enĂŠrgicas. Em relação ao ano de 2012, diferente do colega Rui Palmeira, o deputado federal MaurĂ­cio Quintella acredita em um ano melhor em relação Ă s emendas, tanto de bancada quanto individuais. “NĂŁo tivemos um bom ano em 2011, mas acredito em boas perspectivas para este anoâ€?, salientou o deputado. (L.V.)

ADAILSON CALHEIROS

Rui Palmeira tem R$ 15 milhþes em emendas ao Orçamento 2012

ENTRAVE

PerĂ­odo eleitoral tambĂŠm pode atrapalhar liberação O deputado federal Rui Palmeira (PSDB) destaca que – na possibilidade de cortes nas emendas apresentadas pela bancada federal alagoana ao Orçamento da UniĂŁo – ĂŠ preciso garantir a continuidade e ampliação de investimentos federais em Alagoas, jĂĄ que o governo federal – apesar dos partidos rivais – mantĂŠm um relacionamento republicano com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). “O Minha Casa, Minha Vida e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nĂŁo podem parar. O caso da BR-101 em Alagoas ĂŠ o exemplo de uma obra federal que precisa ser concluĂ­da com urgĂŞncia. Do mesmo modo, instituiçþes como Ufal e Ifal precisam ter seus repasses garantidosâ€?, frisou o parlamentar. As emendas dos parlamentares sempre foram um dos pontos fortes de suas atuaçþes em BrasĂ­lia, alĂŠm dos discursos em plenĂĄrio, apresentação de projetos de lei e participação em comissĂľes, sejam as permanentes, de investigaçþes, ou as criadas em função de algum assunto temporĂĄrio. O deputado MaurĂ­cio Quintella (PR) frisa que, em relação Ă liberação dos recursos que

CONTINUIDADE

R$ 23 BILHĂ•ES

‡ 2 XtVTXH FRPHPRUDWLYR DRV DQRV GH JRYHUQR GD UDLQKD (OL]DEHWK serĂĄ envasado nesta segunda (6), em uma edição especial produzida pela John Walker & Sons.

(P REUDV GR 3$& IRUDP PDQWLGDV

‡ 6HUmR SURGX]LGDV VRPHQWH JDUUDIDV XPD SRU FDGD DQR GH UHLQDGR DR SUHoR XQLWiULR GH PLO OLEUDV 5 2V FRPSUDGRUHV VHUmR HVFROKLGRV SHOD SUySULD &DVD 5HDO 7UrV XQLGDGHV IRUDP UHVHUYDGDV SDUD R %UDVLO

Ainda ao falar de 2011, o

(P HQWUHYLVWD FRQFHGLGD QR ¿QDO de janeiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que os cortes no Orçamento da união pra 2012 não deverão atuigir os investimentos, preservando programas como o Minha Casa, Minha Vida, o PAC e obras da Copa de 2014. ManWHJD D¿UPRX QR HQWDQWR TXH as emendas parlamentares, que totalizam R$ 23 bilhþes, não serão preservadas. Isso deve GL¿FXOWDU DV UHODo}HV GR 3ODQalto com a base no Congresso, ainda mais em ano eleitoral

‡ &XLGDGRVDPHQWH IDEULFDGR R 'LDPRQG -XELOHH %OHQGHG 6FRWFK XtVTXH Whisky teve grĂŁos e maltes envelhecidos desde 1952 em barris de FDUYDOKR LQJOrV GR HVWDGR GH 6DQGULQJKDP 0DV R OX[R QmR ÂżFD VRPHQWH no processo de fabricação. ‡ 2 XtVTXH VHUi DSUHVHQWDGR HP XP ÂłGHFDQWHU´ GH FULVWDO RUQDGR FRP SUDWD %ULWDQQLD XP GLDPDQWH GH PHLR TXLODWH ODSLGDGR D PmR DOpP GH XPD UHSURGXomR GR VHOR GD UHDOH]D EULWkQLFD WDPEpP HP SUDWD ‡ 2 OXFUR REWLGR FRP D YHQGD GDV GLVSXWDGtVVLPDV JDUUDIDV VHUi GRDGR para a Fundação Queen Elizabeth Scholarship Trust (Quest), entidade que premia artesĂŁos talentosos com bolsas de estudo.

deputado federal MaurĂ­cio Quintella (PR) frisa que, apesar dos problemas, o governo federal manteve as polĂ­ticas em relação ao Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). “NĂŁo houve descontinuidade das obras. O Canal do SertĂŁo estĂĄ aĂ­ e recebeu os recursos, as rodovias que estavam contempladas no PAC, HQÂżP (VWDV REUDV FRQWLQX. DUDP H FRQWLQXDP´ ÂżQDOL]RX

0LQLVWUR Mi FRQĂ€UPRX FRUWH HP HPHQGDV

seriam destinados ao Estado Alagoas por meio da participação da bancada, RV UHSDVVHV Ă€FDUDP DEDL[R GR HVSHUDGR R TXH GLĂ€FXOtou a realização de algumas obras. MaurĂ­cio Quintella – entretanto – nĂŁo se esquece da possibilidade de um entrave em 2012: o fato de ser um ano eleitoral. Reconhece FRPR GLĂ€FXOGDGH PDV GHVtaca que isso nĂŁo tira o otimismo. Ao falar de 2011, o parlamentar do PR ainda lembra que as emendas tambĂŠm passaram pela mesma avaliação de contenção de gastos, por conta de crise recĂŠm-enfrentada. “Alguns desses recursos sĂł foram OLEHUDGRV QR Ă€QDO GR DQR o que fez com que nĂŁo cheJDVVHP DR VHX GHVWLQR Ă€QDO pois alguns municĂ­pios se encontravam no Cauc [cadastro de inadimplentes da UniĂŁo] e nĂŁo podiam receber o dinheiro. O prazo, ainda por cima, por conta GR Ă€QDO GH DQR UHFHVVR H RXtras questĂľes que envolvem as prĂłprias festas natalinas, foi crucial, o que nĂŁo deu para resolver grande parte dos problemas de endividamento de alguns municĂ­pios TXH DFDEDUDP Ă€FDQGR VHP os recursosâ€?, colocou. (L.V.)


TribunaIndependente

0$&(,Ă? '20,1*2 '( )(9(5(,52 '( POLĂ?TICA

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Alagoas combate crime nas divisas Força-tarefa interestadual liderada por secretårios realiza operação para reforçar segurança nos estados do Nordeste

Cotidiano LININHO NOVAIS - contato@lininho.com

Chegando a hora

A

QR GH PXLWDV PRYLPHQWDo}HV QR FDPSR HOHLWRUDO HP $ODgoas, longe do olhar politico partidĂĄrio caminha a OAB TXH WHUi GXDV HOHLo}HV SHOD IUHQWH XPD SDUD HOHJHU R QRYR SUHVLGHQWH GD RUGHP TXH Mi WHP QD GLVSXWD :HOWRQ 5REHUWR H 0DUFHOR %UDER DPERV HP ULWPR DFHOHUDGR SDUD JDUDQWLU DSRLRV JĂĄ a outra eleição serĂĄ para preencher a vaga de desembargador IHGHUDO GR WUDEDOKR GHVWLQDGD DR TXLQWR FRQVWLWXFLRQDO H WUD] SDUD o cenĂĄrio grandes nomes da advocacia trabalhista, Marcelo VieiUD /XOD 5HVHQGH $GULDQR $YHOLQR H 0DULDOED %UDJD $ HOHLomR GD SUHVLGrQFLD GHYHUi RFRUUHU QR PrV GH QRYHPEUR HQTXDQWR SDUD D YDJD GH GHVHPEDUJDGRU HVSHUD VH DSHQDV D FRPXQLFDomR RĂ€FLDO TXH GHYHUi VHU IHLWD SHOR 7ULEXQDO 5HJLRQDO GR 7UDEDOKR

Com ela Logo que pousou em Brasilia, o senador Fernando Collor recebeu uma ligação da Casa Civil da Presidência da Republica e agendou para a próxima semana um encontro com a presidente Dilma, onde irå tratar de uma nova missão que deverå assumir nos próximos meses. O detalhe Ê que se Collor aceitar o convite irå abrir mão de seu mandato na casa de Rui Barbosa.

Deixa quieto Repercutiu em todos os setores e nos quatro cantos de Alagoas o anĂşncio da candidatura de Celia Rocha a prefeita de Arapiraca. E em VROHQLGDGH QD FDSLWDO R JRYHUQDGRU 7HRWRQLR 9LOHOD DÂżUPRX FRP WRGDV DV OHWUDV TXH VHX FDQGLGDWR p 5RJHULR 7HRÂżOR GDt XP JDLDWR JULWD Âł(X TXHULD HUD VDEHU D RSLQLmR GR 7KRPD] 1RQ{ VREUH LVVR´ Âą Âł'HL[H HOH quieto, ĂŠ melhor, muito melhorâ€? avisou o governador.

Chuva diferente Os catĂłlicos que acompanhavam a procissĂŁo da padroeira de UniĂŁo dos Palmares foram pegos de surpresa durante o evento religioso, TXDQGR XP FKXYD GH SpWDODV GH URVDV FDtD VREUH WRGRV H Oi GDV DOWXUDV estava o deputado federal JoĂŁo Lyra em sua aeronave Pomandando o espetĂĄculo.

De Judas? $R HVWLOR &HOLD 5RFKD GXUDQWH D FROHWLYD HOD WUDWRX GH PDQGDU ÂłEHLMLQKR´ SDUD WRGD IDPtOLD 7HyÂżOR H MXVWLÂżFDQGR D DPL]DGH PDV GLVVH TXH ÂłQD SRlitica tem dessas coisasâ€?. Um portador fez questĂŁo de ligar para RogĂŠrio 7HyÂżOR H IDODU GR UHFDGR H MRJRX SLPHQWD Âł/LJXH QmR GRXWRU HVVH EHLMR ĂŠ de Judasâ€?.

Reformando Aos poucos o governador Teotonio Vilela vai mudando seu secretariado. Amanhã, em solenidade no palåcio, Herbert Mota deixa a Secretaria do Trabalho e då lugar para Alberto Sextafeira. Mota vai dividir (aliås, somar) espaço com o manhoso à lvaro Machado, chefe do Gabinete Civil. Estão prevista para esse mês mudanças em mais quatro pequenas secretarias, sem muita expressão mas que rendem algumas poucas agitaçþes nos bastidores do Poder Executivo.

E lå no hotel... D UHXQLmR ³YDURX´ D PDGUXJDGD QD SDXWD XPD IRUPD GH SUHVVLRQDU SDUD TXH R JRYHUQDGRU 7HRWRQLR 9LOHOD HQWUH GH ³FDEHoD H WXGR´ SDUD amenizar a situação na Casa de Tavares Bastos e assim garantir que os aliados possam viver na maior harmonia. O único detalhe Ê que QLQJXpP WHP FRUDJHP GH FKHJDU SDUD ³DSHUWDU´ R JRYHUQDGRU

Compromisso (QFHUUD VH KRMH D )HVWD HP KRPHQDJHP j SDGURHLUD GD FLGDGH GH Murici. E como em todos os anos o senador Renan Calheiros deixa todo e qualquer compromisso para acompanhar de perto as festividades, que contam com a procissão pelas ruas da cidade e a apresentação da cavalhada.

É hoje... D SUy[LPD HGLomR GD Âł)HLUD ([SR6ROLGiULD´ TXH DSUHVHQWD SURGXWRV DUWHVDQDLV H DOLPHQWtFLRV IHLWRV SRU GR]H HPSUHHQGLPHQWRV TXH DWXDP no segmento de Economia SolidĂĄria, acontecerĂĄ na Av. Silvio Viana, na orla de Ponta Verde.

Tablets para professor O MinistÊrio da Educação vai investir cerca de R$ 150 milhþes neste ano para a compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino mÊdio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os equipamenWRV VHUmR GRDGRV jV HVFRODV H HQWUHJXHV QR VHJXQGR VHPHVWUH

Hora de assinar $PDQKm RV SUHIHLWRV HVWDUmR UHXQLGRV QD $VVRFLDomR GRV 0XQLFtSLRV Alagoanos (AMA) para assinarem os contratos do orçamento geral da XQLmR MXQWR D &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO 0HPEURV GD EDQFDGD IHGHUDO Mi FRQ¿UPDUDP SUHVHQoD

Segunda etapa O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizarĂĄ KRMH D SULPHLUD IDVH SURYD REMHWLYD GR 9, ([DPH GH 2UGHP 8QLÂżFDGR FXMR HGLWDO IRL SXEOLFDGR QR GLD GH GH]HPEUR GH $V SURYDV VHUmR DSOLFDGDV HP WRGR R SDtV SHOD )XQGDomR *HW~OLR 9DUJDV )*9

A

lagoas entra na rota de combate ao crime nas ĂĄreas de divisa do Estado, por meio da forçatarefa interestadual “OpHUDomR 'LYLVD 6HJXUDÂľ TXH vai fortalecer a segurança e implantar medidas contra a criminalidade em todo o 1RUGHVWH $V Do}HV GH EOLW] e abordagem começaram ainda em 2011 e prosseguem no começo deste ano, sob o comando do ComitĂŞ Integrado de Segurança PĂşblica e Defesa Social do Nordeste, liderados por secretĂĄrios de oito dos QRYH HVWDGRV QRUGHVWLQRV A operação apresentou os primeiros resultados positivos, com a participação das forças de segurança pĂşblica dos estados de Alagoas, SerJLSH H %DKLD TXH DGRWDUDP as primeiras medidas para D LQWHJUDomR GDV Do}HV SROLciais, incluindo o reforço nas GLYLVDV GRV WUrV HVWDGRV AlĂŠm de Sergipe e Bahia, o comitĂŞ gestor da Operação Divisa Segura em Alagoas tem participado de trabalho FRQMXQWR FRP DV IRUoDV GH VHJXUDQoD GH 3HUQDPEXFR TXH mantĂŠm divisa com Alagoas QDV UHJL}HV 1RUWH $JUHVWH H 6HUWmR 2 WUDEDOKR LQFOXL 3DraĂ­ba, Rio Grande do Norte, &HDUi H 3LDXt

ASSESSORIA

Policiais de Alagoas atuam nas divisas em conjunto com tropas de Sergipe, Bahia e Pernambuco

´$V Do}HV YLVDP SULQFLpalmente, um combate sisWHPiWLFR jV TXDGULOKDV TXH agem na regiĂŁo Nordeste, FRP R WUiĂ€FR GH GURJDV URXERV D EDQFRV WUiĂ€FR GH DUmas, furto e roubo de cargas

e de veĂ­culos e apreensĂŁo de H[SORVLYRV TXH YrP VHQGR utilizados para assaltos a caixas eletrĂ´nicos, contrabandos, homicĂ­dios e outros GHOLWRV TXH WUDQVIRUPDUDP D RegiĂŁo Nordeste em uma das

UHJL}HV GR 3DtV FRP RV PDLRres Ă­ndices de violĂŞnciaâ€?, DĂ€UPD R FRRUGHQDGRU JHVWRU da Operação Divisa Segura em Alagoas, o subcomandante da PolĂ­cia Militar de AlaJRDV FRURQHO 'LPDV %DUURV

AĂ‡ĂƒO CONJUNTA

ComitĂŞ vai pedir atuação do ExĂŠrcito O coronel Dimas BarURV DĂ€UPRX TXH R HQFRQWUR mensal do ComitĂŞ Gestor da Operação Divisa Segura, nesta terça-feira (7), no municĂ­pio de CanindĂŠ do SĂŁo Francisco, em Sergipe, vai servir para reforçar e uniĂ€FDU DV Do}HV GD 2SHUDomR Divisa Segura nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, TXH HVWmR HP IDVH GH DGDStação e aperfeiçoamento das medidas estabelecidas pelo FRPDQGR GDV RSHUDo}HV 'H DFRUGR FRP R RĂ€FLDO R encontro em CanindĂŠ do SĂŁo

Francisco tambĂŠm deve servir para um pedido da atuação do comando regional do ExĂŠrcito no Nordeste no DSRLR SDUD LGHQWLĂ€FDU H GHVDUWLFXODU DV TXDGULOKDV TXH atuam em assaltos a bancos e caixas eletrĂ´nicos na reJLmR “A Operação Divisa Segura ĂŠ a mais recente estratĂŠgia das forças de segurança pĂşblica do Nordeste e YLVD FRQWULEXLU H XQLĂ€FDU DV Do}HV GH FRPEDWH j FULPLQDOLGDGH QRV HVWDGRV GD UHJLmR Em Alagoas, a operação

serĂĄ centralizada nos prinFLSDLV DFHVVRV jV GLYLVDV do Estado, nos trechos das rodovias AL-101 Norte, no municĂ­pio de Maragogi; na BR-101, entre os municĂ­pios de Porto Real do ColĂŠgio e Novo Lino; na BR-423, municĂ­pio de Ouro Branco; (AL-115), em Palmeira dos Ă?ndios; (AL-225), no municĂ­pio de Piranhas e (BR-104), QR PXQLFtSLR GH ,EDWHJXDUD Os comandos operacionais tĂŞm a responsabilidade GRV EDWDOK}HV H FRPSDQKLDV independentes da PolĂ­cia

Militar de Alagoas, como o 11º Batalhão, em Penedo, o 10º Batalhão, em Palmeira dos �ndios, o 9º Batalhão, em Delmiro Gouveia, o 8º Batalhão, de Rio Largo, o 7º Batalhão, em Santana do Ipanema, 6º Batalhão, situado em Maragogi, 2º Batalhão, em União dos Palmares e as Companhias Independentes da Polícia Militar de Alagoas, em Novo Lino, Piranhas, Atalaia e São Miguel dos &DPSRV $V Do}HV GR SROLFLDmento priorizam o combate DR WUiÀFR GH GURJDV


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OPINIAO

TribunaIndependente

MACEIÓ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

Opinião

Indústria nacional

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JRYHUQR SUHWHQGH DYDQoDU QR DSULPRUDPHQWR GDV SROtWLFDV GH GHIHVD FRPHUFLDO SDUD TXH D LQG~VWULD QDFLRQDO QmR VHMD VXEPHWLGD D SUiWLFDV FRQFRUUHQFLDLV GHVOHDLV TXH SRGHP FRORFDU HP ULVFR R HPSUHJR H R SUySULR FUHVFLPHQWR EUDVLOHLUR 1D PHQVDJHP SUHVLGHQFLDO OLGD QD TXLQWD IHLUD QD DEHUWXUD GRV WUDEDOKRV OHJLVODWLYRV R ([HFXWLYR H[SOLFD TXH PDQWHUi D HVWUDWpJLD GH continuar fomentando o crescimento YLJRURVR GD HFRQRPLD ODVWUHDGR HP IXQGDPHQWRV FRPR D HVWDELOLGDGH PDFURHFRQ{PLFD UHGXomR GDV GHVLJXDOGDGHV TXDOLÀFDomR GD IRUoD GH WUDEDOKR HVWtPXORV j LQRYDomR WHFQROyJLFD H LQYHVWLPHQWRV HP LQIUDHVWUXWXUD 2 JRYHUQR IHGHUDO SUHWHQGH HVWLPXODU R LQJUHVVR GH LQYHVWLPHQWRV SURGXWLYRV R DGHQVDPHQWR PDLRU GH FDGHLDV LQGXVWULDLV H SULQFLSDOPHQWH JDUDQWLU D JHUDomR GH FDGD YH] PDLV

RSRUWXQLGDGHV GH DVFHQVmR HFRQ{PLFD H VRFLDO 2 JRYHUQR FRQVLGHUD TXH D DWXDO SROtWLFD H[WHUQD p XP FRPSRQHQWH HVVHQFLDO GH XP SURMHWR QDFLRQDO GH GHVHQYROYLPHQWR TXH DUWLFXOD FUHVFLPHQWR H LQFOXVmR VRFLDO DVVRFLD D SUHVHUYDomR GR PHLR DPELHQWH DR atendimento das necessidades maWHULDLV GR SRYR H EXVFD VXSHUDU R VXEGHVHQYROYLPHQWR QXP PDUFR GH SOHQR UHVSHLWR H DSURIXQGDPHQWR GD GHPRFUDFLD 2V SDtVHV GD $PpULFD /DWLQD VmR YDOLRVRV SDUFHLURV SROtWLFRV H HFRQ{PLFRV GR %UDVLO &RP R 0HUFRVXO H D 8QDVXO DÀUPD R SDtV HVWi DYDQoDQGR QD FRRUGHQDomR QDV HVIHUDV SROtWLFD HQHUJpWLFD GH LQIUDHVWUXWXUD de defesa, tecnológica, de saúde e de FRPEDWH DR QDUFRWUiÀFR R TXH UHYHODULD D LQWHQomR GD UHJLmR GH HQIUHQWDU GH IRUPD FRQMXQWD RV GHVDÀRV GD JOREDOL]DomR

MARCUS EDUARDO DE OLIVEIRA Economista brasileiro, especialista em Política Internacional. Articulista do site “O Economista”, do Portal EcoDebate e da Agência Zwela de Notícias (Angola)

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6XVWHQWiYHO HVWiYHO GXUiYHO H HFRORJLFDPHQWH FRUUHWR 3DUFLPRQLRVR SDUD FRP WXGR TXH HPDQD GD QDWXUH]D YLVDQGR DVVLP DVVHJXUDU YLGD SOHQD D WRGRV De forma concisa e sem delongas, esVHV FRQFHLWRV PHOKRU FKDPi ORV GH ´)LORVRÀD (FROyJLFDµ DVVHJXUDP QD SUiWLFD D TXDOLGDGH GD YLGD 3RLV EHP 3DUWLQGR GHVVD DERUGDJHP FXMR ÀWR SULQFLSDO p R GH UHVJXDUGDU H SUHVHUYDU D YLGD HP WRGD VXD IRUPD TXDOLWDWLYD QRVVRV DOXQRV LQLFLDQWHV ²DLQGD YLVWRV FRPR R IXWXUR GD QDomR DR LQJUHVVDUHP QD HVFROD HP VHXV SULPHLURV DQRV GH HVWXGR SUHFLVDP GH IRUPD LPHGLDWD FRPHoDU D VH GDU FRQWD GH TXH SRVVXHP XPD UHODomR PXLWR HVSHFLDO FRP R DPELHQWH TXH RV FHUFD &RP LVVR R TXH TXHUHPRV DTXL HVERoDU p D QHFHVVLGDGH GH LQFXWLU QDV FDEHFLQKDV GH QRVVDV FULDQoDV TXH D YHUGDGHLUD TXDOLGDGH GH YLGD Vy p H VRPHQWH VHUi SRVVtYHO PHGLDQWH D SUHVHUYDomR DPELHQWDO e QD EDVH GR HQVLQR TXH VH GHYH FRPHoDU D ´SODQWDUµ D LGHLD HVVHQFLDO GH TXH SUHVHUYDU VLJQLÀFD GDU FRQWLQXLGDGH 0DLV WDUGH TXDQGR VH HQFRQWUDUHP QD GXUD UHDOLGDGH GD YLGD DGXOWD TXDQGR HQWmR HQWHQGHUHP R UHDO IXQFLRQDPHQWR de um sistema econômico, todas essas FULDQoDV GH KRMH WHUmR RSRUWXQLGDGH GH VDEHU TXH D SURGXomR TXDOTXHU TXH VHMD SDUD TXH DFRQWHoD D FRQWHQWR SUHFLVD H GHYH VHU FRPELQDGD FRP D LGHLD GD SUHVHUYDomR ,VVR p XP LPSHUDWLYR HFROyJLFR 'HVVH PRGR FRP R SDVVDU GRV DQRV TXDQGR R IXWXUR VH GHVFRUWLQDU j IUHQWH GH WRGRV QRVVRV IXWXURV MRYHQV SURÀVVLRQDLV HVWDUmR FLHQWHV TXH D HFRQRPLD DWLYLGDGH SURGXWLYD S H[ GHYH VH ´DÀQDUµ FRP D HFRORJLD SDUD TXH MXQWDV EXVTXHP SUHVHUYDU RV PHFDQLVPRV TXH SURSRUFLRQDP PDLV YLGD H QmR Vy LVVR TXH VHMD XPD YLGD FRP TXDOLGDGH FRP HVVrQFLD H ERD VXEVWkQFLD e Oi SRLV QDV SULPHLUDV WDUHIDV HVFRODUHV TXH QRVVRV MRYHQ]LQKRV SUHFLVDP ter em mente conceitos como reciclagem H WUDQVIRUPDomR GR OL[R UHXVR GD iJXD HFRQRPLD GH HQHUJLD DSURYHLWDPHQWR GH PDWHULDLV GHVFDUWiYHLV SUHVHUYDomR GDV HVSpFLHV FRQVXPR PRGHUDGR ,VVR WXGR FRPELQDGR SURSRUFLRQD HTXLOtEULR DPELHQWDO

e GHVHMRVR H LPSUHVFLQGtYHO LQFXWLU QR LPDJLQiULR GHVVD JDURWDGD D LGHLD FHQtral da necessidade de termos um “FutuUR &RPXPµ 3RU TXH LVVR" 6LPSOHVPHQWH SRUTXH D GHFLVmR GH FDGD XP PHVPR DLQGD QD IDVH GD LQIkQFLD H RX GD SUp DGROHVFrQFLD VH EDVHLD QXP DPSOR SURFHVVR GH HVFROKDV 7DLV HVFROKDV HVWHMDPRV FHUWRV GLVVR HVEDUUDP QD QHFHVVLGDGH GH VH SHQVDU D YLGD QR IXWXUR QR DPDQKm TXH SRU VLQDO QmR HVWi WmR GLVWDQWH DVVLP 'H QRVVD SDUWH HVWDPRV FRQYHQFLGRV TXH HQTXDQWR QmR KRXYHU FRQVHQVR DPSOR H JHUDO GH TXH QRVVDV QHFHVVLGDGHV DWXDLV SDUD VHUHP DWHQGLGDV GHYHP SDVVDU SHOR LUUHVWULWR UHVSHLWR DR PHLR DPELHQWH SHUPLWLQGR FRP LVVR TXH jV JHUDo}HV YLQGRXUDV WDPEpP WHQKDP FKDQFH GH SDUWLFLSDU GR SURFHVVR GH HVFROKDV HVVH GLWR H SURSDJDGR ´IXWXURµ FRUUH VpULR ULVFR GH VHU DOJR QDGD DJUDGiYHO VH p TXH DLQGD WHUHPRV D FKDQFH GH ´YHUµ GH SHUWLQKR HVVH ´IXWXURµ (LV TXH D LGHLD GH VXVWHQWDELOLGDGH SHUWHQFHQWH DR LGHiULR FRPXP TXH FHUFD D QRomR DPSOD GD ´SUHVHUYDomR DPELHQWDOµ p JURVVR PRGR SRGHU HQWmR ROKDU SDUD R IXWXUR SDUD TXH WHQKDPRV SOHQDV H GLJQDV FRQGLo}HV GH VREUHYLYrQFLD 3DUD TXH LVVR RFRUUD QR HQWDQWR QDGD PHOKRU TXH WUDEDOKDU ORJR QRV SULPHLURV DQRV GH HQVLQR HVWXGR DSUHQGL]DJHP RV FRQFHLWRV DV ÀORVRÀDV IXQGDPHQWDLV GH SUHVHUYDomR DPELHQWDO H GH UHVSHLWR D QRVVD 0mH 1DWXUH]D 1DVFH GLVVR D QHFHVVLGDGH GH VH FRORFDU HP SUiWLFD XPD SHGDJRJLD HFROyJLFD e IXQGDPHQWDO QHVVH VHQWLGR UHSHQVDU H GLVFXWLU FRP D JHUDomR TXH FHUWDPHQWH IDUi HVVH PXQGR ´VH PRYLPHQWDUµ QR GHVHQURODU GHVVH VpFXOR ;;, RV DWXDLV SDGU}HV GH FRQVXPR H WRGDV DV DOWHUDo}HV FOLPiWLFDV HQYROYHQGR GHVGH D HVFDVVH] GH iJXD j VHFD FRQVWDQWH HP DOJXPDV UHJL}HV SDVVDQGR DLQGD SHOR JUDYH SUREOHPD GR DTXHFLPHQWR JOREDO j H[WLQomR GH SODQWDV H DQLPDLV 3DUWH GLVVR SDUD UHLWHUDUPRV HVVH DVVXQWR D SUHPHQWH QHFHVVLGDGH GH ´LQIRUPDUµ QRVVRV DOXQRV TXH WRGR H TXDOTXHU VLVWHPD HFRQ{PLFR QR DWR GH SURGX]LU PHUFDGRULDV SHUWXUED H GHVWUyL RV VLVWHPDV QDWXUDLV GD 7HUUD ,QIHOL]mente, muitos ainda ignoram esse fato

H R YHHP FRPR PHUD UHWyULFD (QWHQGHPRV DLQGD SDUD PHOKRU HIHLWR GLGiWLFR QmR VHU QHFHVViULR DR PHQRV QXP SULPHLUR PRPHQWR DSURIXQGDU VH FRQFHLWRV FKDYH FRPR D H[LVWrQFLD GH OLmites naturais ou mesmo a ideia central TXH QRUWHLD D ´SHJDGD HFROyJLFDµ 'HYH VH DSHQDV ²H WmR VRPHQWH QRV DQRV LQLFLDLV GH HVWXGR UHIRUoDU VLVWHPDWLFDPHQWH MXQWR DR DOXQDWR D QRomR FUXFLDO GH TXH SDUD VH SURGX]LU DOJR H LVVR VH SHUSHWXDU D HFRQRPLD SUHFLVD DQWHV VDOYDJXDUGDU R PHLR DPELHQWH FDVR FRQWUiULR QmR KDYHUi FRQWLQXLGDGH QHP GH SURGXomR QHP GH TXHP FRQVRPH SRLV WDOYH] QmR KDMD YLGD (QWHQGHPRV QHVVH SRUPHQRU TXH D SDUWLU GDV QRo}HV LQLFLDLV GD LPSRUWkQFLD GD SUHVHUYDomR DPELHQWDO VH HQFDL[D SHUIHLWDPHQWH D LGHLD GH WUDEDlhar com o alunato, no decorrer de seus HVWXGRV FRQFHLWRV TXH GLVFRUUHP VREUH R UHDO VLJQLÀFDGR GH VHU WHU H SUDWLFDU XPD HFRQRPLD VXVWHQWiYHO H DPELHQWDOPHQWH VDXGiYHO LPSOLFDQGR FRP LVVR SDUFLP{QLD QR XVR GRV UHFXUVRV QDWXUDLV FRPR GLVVHPRV DR LQLFLDU R SUHVHQWH DUWLJR 2 FRQFHLWR FHQWUDO DTXL GHIHQGLGR EDVHDQGR VH QRV SRQWRV SULQFLSDLV TXH QRUWHLDP D ´SHGDJRJLD HFROyJLFDµ FRPR SDQR GH IXQGR p TXH R DOXQDWR D SDUWLU do iniciante com seus seis ou sete anos GH YLGD QmR SHUFD GH YLVWD TXH SRU WUiV GH WRGRV HVVHV FRQFHLWRV H SUHRFXSDo}HV HFROyJLFDV PHQFLRQDGDV p D YLGD H VRPHQWH D YLGD TXH HVWDPRV GLVFXWLQGR 9LGD HVVD TXH SDUD VHU HVVHQFLDOPHQWH EHP YLYLGD GHYH DQWHV VHU UHFKHDGD GH TXDOLGDGH H EHP HVWDU FDVR FRQWUiULR QmR ID] VHQWLGR ( TXDOLGDGH H EHP HVWDU QD YLGD GH TXDOTXHU XP p SHQVDU DQWHV QR DU TXH VH UHVSLUD QD iJXD TXH VH EHEH QDV IUXWDV TXH VH FRPH H WDPEpP QD VD~GH S~EOLFD TXH QRV p RIHUHFLGD e FRP D SHGDJRJLD HFROyJLFD TXH D QRomR GH SUHVHUYDomR DPELHQWDO GHYH HVWDU LQFXWLGD QR FXUUtFXOR HVFRODU DÀQDO DLQGD TXH D TXDOLGDGH GR HQVLQR HVWHMD DQR D DQR HP OLYUH TXHGD VDOYR XPD H[FHomR DTXL RXWUD DFROi D HVFROD D VHJXQGD FDVD GH WRGRV DLQGD WHQGH D VHU R OXJDU GH SULPD]LD SDUD VH SHQVDU QXP IXWXUR PHOKRU SDUD WRGRV

OLÍVIA DE CÁSSIA CORREIA DE CERQUEIRA Jornalista - http://oliviadecassia.blogspot.com

0DLV XP ÀP GH VHPDQD YLROHQWR EMIR SADER Filósofo, cientista político e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde coordena o Laboratório de Políticas Públicas

África, um continente sem história?

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FHUWRV QtYHLV GH GHVHQYROYLmento econômico, no marco do PXQGR ELSRODU GR VHJXQGR SyV JXHUUD Mas essas circunstâncias terminaram e o neocolonialisPR YROWRX D VH DEDWHU VREUH R FRQWLQHQWH DIULFDQR YtWLPD GH QRYR GD SLOKDJHP GDV SRWrQFLDV FDSLWDOLVWDV $ JOREDOL]DomR QHROLEHUDO YROWRX D UHGX]LU R FRQWLQHQWH DR TXH WLQKD VLGR secularmente: fornecedor de PDWpULDV SULPDV SDUD DV SRWrQFLDV FHQWUDLV FRP D ~QLFD QRYLGDGH TXH DJRUD D &KLQD WDPEpP SDUWLFLSD GHVVH SURFHVVR 0DV R FRQWLQHQWH TXH QXQFD IRL UHVVDUFLGR SHOR FRORQLDOLVPR H SHOD HVFUDYLGmR SDJD R SUHoR GHVVHV IHQ{PHQRV H HVVD p D UDL] HVVHQFLDO GRV VHXV SUREOHPDV 0HVPR HQIUHQWDPHQWRV VDQJUHQWRV DWULEXtGRV D FRQÁLWRV pWQLFRV FRPR HQWUH RV WXWVLV H RV KXWXV VH UHYHODUDP QD YHUGDGH H[SUHVVmR GRV FRQÁLWRV GH PXOWLQDFLRQDLV IUDQFHVDV H EHOJDV FRP HQYROYLPHQWR GRV SUySULRV JRYHUQRV GHVVHV SDtVHV

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Rua da Praia, 134 - sala 303 - centro - Maceió Alagoas Endereço Comercial: Av. Menino Marcelo - 10.440 - Serraria Maceió - Alagoas - CEP: 57.083.410 CNPJ: 08.951.056/0001 - 33

Cooperativa dos Jornalistas H *Ui¿FRV GR HVWDGR GH DODJRDV

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PRESIDENTE Antonio Pereira Filho DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: José Paulo Gabriel dos Santos Editor geral: Ricardo Castro

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TribunaIndependente

Brasil

MACEIĂ“ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

BRASIL

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Compra de fĂŠrias pelos tribunais ĂŠ mais um meio de engordar holerite Os magistrados tĂŞm dois meses de fĂŠrias por ano, privilĂŠgio do qual nĂŁo abrem mĂŁo. Reside aĂ­ o segredo da multiplicação dos zeros nos contracheques em qualquer corte do PaĂ­s. Muitos juĂ­zes, ao invĂŠs do descanso, negociam suas fĂŠrias com os tribunais aos quais estĂŁo vinculados. JuĂ­zes vendem e tribunais compram sob alegação de que o quadro de magistrados ĂŠ reduzido para tanta GHPDQGD (VVH H[SHGLHQWH LQĂ€DFLRQD R KROHULWH GD WRJD VREUHWXGR TXDQGR as fĂŠrias se acumulam. Marcus Antonio Faver, ex-presidente do Tj do Rio de Janeiro, considera o ato uma aberração.

Magistrados podem perder privilÊgios Aposentadoria como punição e fÊrias de 60 dias devem cair caso seja reformulada a Lei Orgânica da Magistratura

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discussĂŁo recente sobre os poderes de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assegurados apĂłs julgamento de ontem no Supremo Tribunal Federal (STF), acabou suscitando outro tema que inquieta os juĂ­zes brasileiros: a edição de uma nova Lei Orgânica da Magistratura. Foi por falta de uma norma atualizada – a atual ĂŠ de 1979 – que os ministros do STF entenderam, por exemplo, que o CNJ pode decidir como investigar desvios cometidos por magistrados. ATUALIZADOS A lei ĂŠ anterior Ă Constituição de 1988 e Ă criação do CNJ em 2004, e por isso, muitos pontos precisam ser atualizados. Ainda assim, essa ideia nĂŁo agrada a todos os setores da magistratura, segundo indicaram as trĂŞs maiores associaçþes

nacionais de juĂ­zes. Elas acreditam que, caso a nova regra vĂĄ para o Congresso Nacional em um futuro prĂłximo, hĂĄ risco de os parlamentares derrubarem direitos como fĂŠrias de 60 dias e aposentadoria remunerada como mĂĄxima punição administrativa. LEI ORGĂ‚NICA Nos anos 2000, essas entidades participaram ativamente da discussĂŁo de uma nova lei orgânica, criando, inclusive, comissĂľes para estudar o assunto. As propostas eram encaminhadas para o STF, responsĂĄvel por reunir e consolidar as informaçþes. A movimentação mais recente nesse sentido ocorreu entre 2007 e 2009, quando o STF fez uma comissĂŁo para tratar da regra e recebeu as Ăşltimas contribuiçþes das associaçþes de juĂ­zes.

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SEM ESPAÇO

Entidades temem reação do Congresso ao propor novo texto

A desatualização da lei contribuiu para resultado do STF sobre o CNJ

Para o representante da Associação dos JuĂ­zes Federais do Brasil (Ajufe) FabrĂ­cio de Castro, hoje nĂŁo hĂĄ espaço polĂ­tico para votação de uma nova lei da magistratura. “O Legislativo e o Executivo estĂŁo tentando hiSHUWURĂ€DU QRVVDV JDUDQWLDV Enviar a lei para o Congresso pode ser um cheque em branco para aqueles que patrocinam a intimidação do JudiciĂĄrio.â€? Ele defende alteraçþes pontuais em vez de uma reforma completa. O texto da nova Lei Orgânica da Magistratura estĂĄ atualmente sob a responsabilidade do presidente do STF, Cezar Peluso. Logo no inĂ­cio de sua gestĂŁo, em 2010, ele recebeu da comis-

sĂŁo de ministros do STF a sugestĂŁo do documento a ser enviado para o Congresso. Perguntado se pretende agir DQWHV GR Ă€P GD VXD JHVWmR em abril, ele disse: “Vou enviar se me deixarem enviar.â€? DISCORDĂ‚NCIA O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, discorda da previsĂŁo de levar o texto ao Congresso ainda em 2012, jĂĄ que o quĂłrum deverĂĄ estar reduzido devido Ă s eleiçþes municipais. A AMB tambĂŠm quer um tempo para reanalisar as propostas que serĂŁo enviadas ao Parlamento. “Muitas das crĂ­ticas feitas Ă lei orgânica padecem de base concreta.


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Cidades

CIDADES

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Agua subterrânea deve ser poupada para o futuro dos habitantes da cidade “A gente tem a mesma preocupação da ANA [Agência Nacional de Águas], da reserva estratégica como poupança para o futuro, pois quem recarrega essa água é a própria natureza. Se a extração está sendo superior à reposição, no futuro, as consequências serão assustadoras e preocupantes”, ressalta Moisés Vieira, vice-presidente de Gestão Operacional da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).

0DFHLy ÀFDUi VHP iJXD SRWiYHO HP DQRV Área urbana de Maceió extrai 100 milhões de metros cúbicos a mais do que os aquíferos conseguem repor ANA PAULA OMENA REPÓRTER

M

esmo sendo o dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de nos próximos 50 anos sofrer com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. Maceió não está de fora, e também precisa frear o desperdício de água potável ou não terá mais onde encontrá-la daqui a meio século. Os dados são do estudo hidrogeológico elaborado pela Agência Nacional de Águas (ANA), apresentado aos alagoanos em novembro do ano passado, na capital do Estado. Segundo o estudo que durou dois anos (2009 a 2011), por ano, a área urbana de Maceió extrai 100 milhões de metros cúbicos a mais do que os aquíferos conseguem naturalmente repor ao volume de águas subterrâneas: uma preocupação a mais que nos outros municípios,

segundo o gerente de Águas Subterrâneas da ANA, Fernando de Oliveira. No bairro do Vergel do Lago, um dos mais antigos de Maceió, os moradores já convivem com a falta de água durante todo o ano. De acordo com a moradora Vera Lúcia Jorge de Lima, que trabalha o dia inteiro, a pior parte é chegar em casa e ver tudo sujo e sem ter uma gota de água na torneira para lavar. “Perdi as contas das vezes que os moradores fecham ruas em protesto pela falta d’água. Ninguém consegue sobreviver sem este bem tão precioso”, fala, com experiência. Michele Vieira, também moradora do Vergel, lamentou a situação enquanto lavava roupas num terreno onde jorra água abundamentemente, só que distante de sua casa. Ela disse que, por não ter dinheiro para comprar água em garrafões, tem que se submeter a lavar roupas, tomar banho e até cozinhar com a água disponível. SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

Poços da Casal foram desativados após salinização da água, que é o que deve acontecer com as reservas ainda existentes na capital

SEM FISCALIZAÇÃO

Capital tem 1882 poços particulares

Vice-presidente de Gestão diz que sistema Pratagy vai desativar 50 poços

ABASTECIMENTO

Casal quer reduzir uso de água subterrânea ao mínimo Para tentar resolver ou pelo menos tardar a ameaça de desabastecimento de água em Maceió, a diretriz da Casal é priorizar o abastecimento por meio de manancial de superfície, a exemplo dos Sistemas Catolé e Pratagy, pois há o entendimento de que a água subterrânea é uma reserva estratégica para o futuro, isto é, das novas gerações, segundo o vice-presidente de Gestão Operacional da Casal, Moisés Vieira. Ele explicou que a Companhia tem feito seu papel e disse que na década de 80, por exemplo, 80% da água utilizado seriam provenientes de poços profundos, que são as águas subterrâneas. “Já na década de 90, reduziu em 65%, e hoje está próximo de 40%, apenas, desta reserva”. “Vamos avançar mais. Estamos com o Sistema Pratagy, onde teremos uma nova bomba para colocar em operação que vai permitir retirar 30% dos poços, ou seja, cerca de 50 deles serão

desativados”, declarou Moisés Vieira. Ele mencionou que embora exista o Pratagy, o sistema ainda não está funcionando na sua totalidade. “Para o futuro já estamos trabalhando no Projeto Meirim, que tem vazão boa de superfície, preservando os poços, e que vai abastecer Maceió nos próximos 20 anos”, avisou. PROBLEMA ANTIGO Enquanto a Casal busca alternativa para o abastecimento da maior parte de Maceió, bairros antigos sofrem com o problema há anos. “A gente sofre muito com a falta de água. Estou até com problema na coluna de tanto carregar baldes até em casa. Quem quiser ter água, tem que comprar porque aqui [bairro do Vergel] chega um dia e faltam 29 no mês”, disparou a marisqueira Michele Vieira. “A gente se alimenta pouco para poder economizar e comprar água, principalmente quem tem filho pequeno”, lembrou. (A.P.O.)

De acordo com a análise da água em Maceió feita pela Agência Nacional de Águas (ANA), há 2204 poços na capital alagoana (700 identificados pelo estudo), sendo 1882 particulares e 322 pertencentes à Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal). O gerente de Águas Subterrâneas da ANA, Fernando Oliveira, explicou que a ‘grosso modo’ Maceió possui duas reservas de água, uma renovável e outra permanente. “Porém já retiraram toda reserva renovável e agora exploraram a permanente, que se trata das águas subterrâneas”, disse. “A reposição da reserva permanente é lenta demais. Estão tirando mais água do que recarregando”, avisou. Conforme Oliveira, não é o fim, mas se a população continuar retirando água da forma como está sendo feita, nos próximos 50 anos não haverá mais água potável em Maceió. “[Haverá] apenas de cunha salina, isto é, de água salgada avançando no aquífero”, fala. Em Maceió, poços da Casal tiveram que ser desativados por conta da salinização. “Se continuar assim, a população deve sofrer para comprar o líquido por conta dos altos preços”, frisou. “O Estado está se preparando com o sistema Pratagy. Quando ele estiver pronto, espera-se que supra a demanda e não maltrate tanto a reserva de superfície para o futuro”. Ele sugeriu que o poder público proiba a criação de novos poços na cidade. A Agência Nacional de Águas (ANA) apresentou aos alagoanos os “Estudos Hidrogeológicos para Subsidiar a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos Subterrâneos na Região Metropolitana de Maceió”. O objetivo do trabalho foi gerar conhecimentos hidrogeológicos para a gestão sustentável de águas subterrâneas na cidade. O estudo mapeia quantitativa e qualitativamente como se dá a utilização das águas subterrâneas da cidade. (A.P.O.)


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Carros-pipa para fugir da taxa de esgoto

Maioria dos prédios de luxo da orla de Maceió contrata empresas fornecedoras de água de reserva subterrânea ANA PAULA OMENA REPÓRTER

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a orla marítima de Maceió, é possível identificar vários carros-pipa contratados para abastecer os condomínios de luxo. Para Moisés Vieira, vice-presidente de Gestão Operacional da Casal, é impressionante a quantidade de carros-pipa na cidade, porém, segundo ele, não é por problema de desabastecimento. E o pior: esta água dos veículos é retirada da reserva subterrânea. “Não é para suprir a falta de água, é para fugir da tarifa de esgoto”, denuncia. “Eles usam um volume pequeno de água por meio da Casal e é por este volume que se cobra uma taxa mínima. Depois eles fecham o registro e começam a comprar de carro-pipa, abastecem, lançam na rede de esgoto e não pagam por esta água”, emendou Vieira. Segundo ele, toda a água de carro-pipa vem de água subterrânea o que, lamentavelmente, está contribuindo para que a estatística da Agência Nacional de Água (ANA) acabe acontecendo: a dificuldade de encontrar água nos próximos 50 anos. “É angustiante ver pessoas colocando em risco o futuro do planeta por questões financeiras. A salinização das águas já é o reflexo do excesso de perfuração de poços de águas subterrâneas, pois começa a perder pressão e a cunha salina, a água do mar, começa a chegar ao

SANDRO LIMA

É angustiante ver pessoas colocando em risco o futuro do planeta por questões financeiras” MOISÉS VIEIRA 9LFH SUHVLGHQWH GH JHVWmR RSHUDFLRQDO da casal

poço salgada”, afirmou. Nos bairros mais antigos de Maceió, como a região do Centro em direção ao Trapiche da Barra, a Casal está tendo mais atenção, inclusive com a conclusão de uma adutora para suprir a demanda. Outra preocupação da Companhia são as áreas de expansão da cidade, como a parte alta, que está crescendo de forma rápida e numa região que não tinha grandes investimentos em reserva de água. O volume de água registrado em Maceió é de aproximadamente seis milhões de metros cúbicos por mês. A reportagem foi in loco na orla de Maceió e, embora porteiros dos edíficios confessem que a prática é utilizada, preferem não se expor. “O síndico contrata carros-pipa para pagar apenas a tarifa miníma de esgoto, e depois fica usando a água da empresa contratada. Eles dizem que é porque a água da Casal não é boa para consumo, mas a gente sabe que é para driblar a taxa que eles acham que é muito cara”, denuncia o porteiro de um prédio no bairro da Ponta Verde.

Condomínios preferem água de carros-pipa por economia de dinheiro e porque alegam que produto tem mais qualidade do que o da Casal

ESPECIALISTA ALERTA

Construções e asfalto comprometem reposição Um recente estudo desenvolvido pelo pesquisador e geólogo Wilton Rocha para sua tese de doutorado, revelou que está se retirando muita água potável das reservas, e como a zona urbana de Maceió está impermeabilizada com construções e asfalto, o centro hidrológico acaba ficando comprometido.

“Aquela água que infiltrava naturalmente e recarregava o lençol freático não infiltra mais, e escoa ou para o mar ou nas ruas, o que compromete o balanço hídrico da zona urbana de Maceió. Retira-se água e não há uma recarga, isto é, há rebaixamento do lençol freático intenso”, explicou.

Segundo o especialista, alguns bairros de Maceió já apresentam depressão de mais de 40 metros de profundidade, como Tabuleiro do Martins e Distrito Industrial. “Em alguns trechos se supõe que a reserva reguladora não exista e já parte para a reserva permanente, como nos bairros da Chã da Jaqueira,

Santa Amélia e Distrito Industrial”. “Na orla, a demanda é de poços rasos. Todos os poços profundos estão salinizados com índice de cloreto e carbonato, que inviabilizam o consumo. Hoje em dia todo mundo fura poço, tirando água do reservatório e não repõe; com isso a tendência é a exaustão”, apontou. (A.P.O.)


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Alagoas não possui estatísticas sobre consumo excessivo

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SANDRO LIMA

Superintendente reconheceu que estudo desenvolvido SHOD $JrQFLD 1DFLRQDO GH ÈJXD GDUi QRUWH j ¿VFDOL]DomR

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superintendente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), José Guilherme da Silva, reconheceu que sem fiscalização não dá para saber quantos consumidores utilizam águas subterrâneas e de superfície. “Está em andamento, na Secretaria de Meio Ambiente do Estado, de um estudo sobre o mapeamento de todo o município de Maceió, para executar uma fiscalização com todos os consumidores de águas subterrâneas e de superfícies. Serão vistoriados todos os poços que tenham outorga”, declarou. Ele explicou que, nesta fiscalização será verificado se a vazão captada está de

acordo com o volume outorgado; se a outorga está com sua validade em dia; se os equipamentos estão em bom estado de conservação e de acordo com as normas técnicas, e se as instalações estão de acordo com a legislação. Segundo o superintendente, essa fiscalização terá também o objetivo de identificar poços que não tenham sido outorgados pela Secretaria, única no Estado que pode conceder outorga para uso da água ou licença para obras hídricas. Como meta, a Secretaria pretende iniciar a fiscalização na primeira quinzena de fevereiro, porém deve depender de detalhes logísticos. “Iremos começar pelos bairros que, diante da análise

técnica, haja probabilidade de maior índice de irregularidade. Será feita uma espécie de varredura por ruas. Paralelamente, outras equipes serão deslocadas para os já identificados como grandes consumidores de água”, frisou. “Os estudos até agora indicam que algumas regiões estão com seus aquíferos comprometidos. Porém, são indícios que carecem de estudos mais conclusivos. Citamos como exemplo o Pólo Industrial. Mas o nível ainda não justifica a suspensão da concessão de outorga. Sabe-se também que os aquíferos da parte baixa de Maceió estão com a qualidade da água bastante comprometida”, Índice de desperdício GH iJXD H XVR GH UHVHUYDV SRU PHLR GH SRoRV VmR LQIRUPDo}HV GHVFRQKHFLGDV SHOR (VWDGR alegou. (A.P.O.)

EM 20 CIDADES

Meta é recuperar 400 nascentes este ano, diz secretário Para este ano, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos prevê recuperar 400 nascentes localizadas em 20 municípios de Alagoas. Além disso, projetos de dessalinização estão sendo de-

senvolvidos no semiárido alagoano, o que vai facilitar o acesso à água para as populações daquela região, através do convênio Água Doce. O secretário José Guilherme Silva informou que

este convênio está orçado em mais de R$ 16 milhões. “Podemos afirmar que Alagoas, neste aspecto, está à frente dos demais Estados do Nordeste e de vários outros do País”, garantiu. O superintendente dis-

cordou da informação de que não exista calamidade de acesso à água pelos alagoanos. Ele acredita que todo o ser humano, independentemente de sua atividade, deve se preocupar com a água e alertou que

estudos em todos os níveis indicam que as próximas gerações poderão encontrar dificuldades quanto ao acesso à água, caso as providências não sejam tomadas agora. “Água é um direito de todos e um

bem da vida. Temos que nos preocupar, conservar e preservar o que temos e dispomos hoje. Da preservação das nascentes à conservação de córregos, riachos e rios e lagoas”, mencionou.


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CIDADES

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DesilusĂŁo faz homem virar morador de rua JosĂŠ Moraes deixou Minas Gerais e percorreu 2.045 quilĂ´metros atĂŠ chegar em Arapiraca, hĂĄ mais de 40 anos DAVI SALSA REPĂ“RTER

A

Carnaval em Arapiraca

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ma grande prĂŠvia carnavalesca levou cerca de mil funcionĂĄrios da Prefeitura de Arapiraca ao Clube do Servidor Municipal, na quarta-feira (dia 1Âş), para o primeiro “Grito de Carnaval do Servidorâ€?. O evento, que tem o apoio do prefeito Luciano Barbosa, tornou-se uma grande confraternização, incluindo a eleição do Rei Momo e Rainha do Carnaval, alĂŠm da escolha da fantasia mais original entre os foliĂľes que se caracterizaram para participar da festa.

Servidor

Rei Momo

O “Grito de Carnaval do Servidorâ€? foi organizado pela Secretaria de Administração e Recursos Humanos, por meio do Departamento de Recursos Humanos, como parte do Programa de Valorização do Servidor. A festa iniciou Ă s 22h com o cantor Nelsinho Silveira e sua banda tocando ritmos de Carnaval. AlĂŠm do axĂŠ music, “Nelsinho ElĂŠtricoâ€? interpretou sucessos atuais nacionais com um toque especial para os festejos de Momo.

O principal evento da noite iniciou Ă s 23h. O concurso de Rei Momo e da Rainha do Carnaval contou com jurados da AgĂŞncia Mega. O representante da SMTT, Genival Galdino, levou o tĂ­tulo de Momo e a representante da Secretaria de SaĂşde, Renata Tamandra Costa, foi eleita Rainha do Carnaval. Ambos receberam um notebook como prĂŞmio.

Fantasia O prefeito Luciano Barbosa (PMDB) entregou, simbolicamente, a chave GD FLGDGH DR 5HL 0RPR DSyV D FRURDomR GR UHSUHVHQWDQWH R¿FLDO GRV festejos de Momo. A escolha da fantasia mais original tambÊm animou os servidores e atiçou as torcidas organizadas. O servidor Paulo CÊsar, da Secretaria de Assistência Social, conquistou os jurados e o público FRP D IDQWDVLD ³%DLODULQR GH %DOp )ROLmR´ H ¿FRX HP SULPHLUR OXJDU 2 vencedor recebeu uma bicicleta das mãos do Secretårio de Comunicação Social, Yale Fernandes.

Carmem Miranda

PĂŠ Leve

2 VHJXQGR OXJDU ÂżFRX FRP D servidora da Educação, AngĂŠlica Lopes, com a fantasia “Carmem Miranda FoliĂŁâ€?. Um jurado da AgĂŞncia Mega entregou um celular Ă segunda colocada. Nelsinho ElĂŠtrico voltou a animar os foliĂľes do Clube do Servidor. A noite foi encerrada com a apresentação da Orquestra Lira Arapiraquense

Na quinta-feira (2), os moradores do distrito PĂŠ Leve foram expectadores de um dos momentos que deverĂĄ entrar para a histĂłria daquela pequena comunidade. Gugu Liberato, apresentador do Programa do Gugu da Rede Record, esteve no local para gravar o quadro “De volta pro meu Aconchegoâ€?, que teve como protagonista a famĂ­lia Souza Silva.

rapiraca (Sucursal) Quem passa pela Rua JoĂŁo Ribeiro Lima, no centro de Arapiraca, nas imediaçþes de um dos escritĂłrios da Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas (Casal), ĂŠ incapaz de nĂŁo perceber a presença constante de um morador de rua muito antigo na localidade. JosĂŠ Moraes da Silva ĂŠ um homem de cor negra, estatura mediana e com perĂ­odo de vida entre 60 e 65 anos de idade. Natural da cidade de Alfenas, no interior de Minas Gerais, JosĂŠ Moraes conta que perdeu os pais ainda jovem. Ele relata que decidiu sair de casa e procurar uma mulher para morar juntos. “Tive uma decepção e resolvi sair andando de cidade em cidadeâ€?, lembra o mais antigo morador de rua de Arapiraca. Ele traz na pele e nas mĂŁos e pĂŠs calejados as marcas de suas andanças pelo mundo. JosĂŠ Moraes jĂĄ esteve em cidades de Minas Gerais, Bahia e Sergipe percorrendo 2.045 quilĂ´metros atĂŠ chegar em Arapiraca, no

inĂ­cio da dĂŠcada de 1970. “No começo, eu nĂŁo tinha lugar certo para dormir. Ficava em uma rua, depois ia para outraâ€?, lembra o mineiro e arapiraquense por adoção. Sua Ăşltima parada foi na Rua JoĂŁo Ribeiro Lima, onde permanece atĂŠ hoje. “Ele ĂŠ uma pessoa muito calada e quieta. NĂŁo mexe com ninguĂŠm, mas de vez em quando sofria algum tipo de agressĂŁo fĂ­sica ou verbalâ€?, conta Jailson Correia- servidor de carreira da Casa e responsĂĄvel na ĂŠpoca pelo escritĂłrio da empresa. Correia esclarece que combinou com outros colegas para dar guarida a JosĂŠ Moraes, a fim de evitar novas agressĂľes. “Fiz um pacto comigo mesmo de arranjar comida e medicamentos, com o apoio de amigos e empresĂĄriosâ€?, relata Jailson Correia. Por conta disso, JosĂŠ Moraes fez do estacionamento do escritĂłrio da Casal a sua “casaâ€? e abrigo durante as noites. Durante o dia, ele passa a maior parte do tempo recolhendo restos de lixo e papelĂŁo, atĂŠ chegar a hora de dormir no espaço cedido pela direção da empresa. DAVI SALSA

Terra natal 0DXUR 6RX]D VXD HVSRVD H FLQFR ¿OKRV UHWRUQDUDP j WHUUD QDWDO DSyV oito anos morando na cidade paulista de Cotia. Na carta enviada ao programa, a família pedia melhores condiçþes de vida e ajuda para a realização do sonho de abrir uma padaria na região onde nasceu e foi criado. No povoado, uma casa foi comprada para abrigar a família e atÊ mesmo uma padaria foi montada dentro da residência. Localizada na região alta do povoado, a casa recebeu todas as reformas necessårias, alÊm GH PyYHLV H HOHWURGRPpVWLFRV $Wp PHVPR R PDTXLQiULR HVSHFt¿FR SDUD a criação de uma padaria foi entregue aos novos moradores, alÊm de uma motocicleta com carrocinha adaptada para a entrega dos pães. O SDWULP{QLR ¿FRX HVWLPDGR HP WRUQR GH 5 PLO

Gravação

Bom Conselho

O prefeito Marlan Ferreira tambĂŠm participou da gravação do quadro. Em entrevista ao apresentador Gugu, o prefeito disse que darĂĄ suporte no recomeço de vida da famĂ­lia Souza Silva. “Irei pagar um curso de padeiro para o Mauro. Quando a padaria estiver em pleno funcionamento, a prefeitura deverĂĄ terceirizar a compra de parte da produção. Quanto as crianças, as vagas na rede municipal estĂŁo garantidasâ€?, frisou Marlan.

Como acontece hå dez anos, um grupo com 230 cavaleiros e amazonas percorreu o mesmo caminho trilhado pelo fundador Manoel AndrÊ trazendo da cidade de Bom Conselho, em Pernambuco, a rÊplica da imagem da santa atÊ a cidade de Arapiraca. As festividades em homenagem à padroeira de Arapiraca começaram no dia 23 de janeiro. A cavalgada teve início na terça (31) e foi encerrada na tarde desta quinta-feira, com a chegada dos cavaleiros para a cerimônia de entrega da imagem da santa.

Dom ValĂŠrio O bispo Diocesano de Penedo, dom ValĂŠrio BrĂŞda recebeu a rĂŠplica de Nossa Senhora do Bom Conselho juntamente com o bispo emĂŠrito de SĂŁo JoĂŁo Del Rey, Valdemar Chaves. $ PXOWLGmR GH ÂżpLV VDXGDYD D SDVVDJHP GR FRUWHMR FRP D LPDJHP GD padroeira do municĂ­pio pelas ruas centrais da cidade. ... Ainda sobre a festa em homenagem Ă padroeira de Arapiraca: a procissĂŁo retornou ao calçadĂŁo do Largo Dom Fernando Gomes por volta das 19 horas. A mais tradicional festa religiosa de Arapiraca foi encerrada com a celebração de missa pelo bispo emĂŠrito de SĂŁo JoĂŁo Del Rey, Valdemar Chaves, que destacou durante a homilia a devoção e a fĂŠ do povo de Arapiraca. ... “A presidente Dilma repetiu palavras que tem feito coro com as nossas: o PaĂ­s estĂĄ trilhando um caminho na direção corretaâ€?. Essa declaração ĂŠ do senador Renan Calheiros ao referir-se ao conteĂşdo da mensagem presidencial encaminhada ao Congresso Nacional e lida ontem durante a sessĂŁo de abertura dos trabalhos legislativos de 2012. ... Renan ouviu, com satisfação, durante a leitura da mensagem da presidente Dilma ao Congresso, a decisĂŁo de aumentar os recursos para crĂŠdito e cobertura previdenciĂĄria para os micros e pequenos empreendedores, uma das lutas que Renan abraçou no Parlamento. 2 OtGHU GR 30'% QR 6HQDGR 5HQDQ &DOKHLURV DÂżUPRX TXH R SDUWLGR nĂŁo pretende disputar cargos do segundo escalĂŁo da administração federal.

AĂ?LTON VILLANOVA ailton.villanova@gmail.com

Camisinha presidencial

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epousando merecidamente, depois de oito anos presidindo esse complicado Brasil, Luiz InĂĄcio Lula da Silva deixou uma bela obra para a posteridade, nĂŁo se pode negar. Desconhecer, tambĂŠm, que seu longo governo teve os seus desacertos, ĂŠ obscurecer a verdade. Lula ainda continua sendo um grande lĂ­der no continente sulamericano, apesar de afastado do cenĂĄrio polĂ­tico em razĂŁo do severo tratamento de saĂşde a que se submete. Quando estava no poder, volta e meia aparecia um colega pedindo arrego. Um exemplo: mal acabou de ser eleito presidente da Argentina, anos atrĂĄs, o finado NĂŠstor Kirchner bateu um fio pra ele: - AlĂ´? Esel presidente Lula? - É, cumpanhĂŞro! – respondeu de cĂĄ, o grande lĂ­der. - Presidente, aqui ĂŠ o NĂŠstor... - QuĂŞ que manda,cumpanhĂŞro NĂŠstor? - Estoy acĂĄ necessitando de una ayuda sua! - Pode pedir, cumpanhĂŞro! - Seguinte: Nuestramayor fĂĄbrica de camisitas pegou fuego! E, como usted sabe, esta esla forma favorita del controle de lanatalidad de mi pueblo. Ésun desastre! E Lula, algo compadecido: - CumpanhĂŞroNĂŠstor, o povo brasileiro gostaria de poder ajudĂĄ-lo no que for preciso! E o mandatĂĄrio argentino, visivelmente emocionado: - GrĂĄcias!Nosostrosnecessitamosmucho de lasolidariedaddelpueblobrasileĂąo, por su intermĂŠdio. - Pode contar com isso. Mas, me diga,cumpanhĂŞroNĂŠstor: que tipo de ajuda vocĂŞs estĂŁo precisando? - Ustedpodria nos enviar, urgente, um miliĂłn de camisitas? - Um milhĂŁo de camisinhas? Certamente, cumpanhĂŞro presidente NĂŠstor. Vou cuidar disso agorinha mesmo! - GrĂĄcias... GrĂĄcias... Ah, si, mĂĄsunfavorzito, se possible... - Pois nĂŁo. - Las camisetas carĂŠcen ter 25 centĂ­metros de comprimiento e 10 centĂ­metros de diâmetro. Puedeserlo? - Sem problema, cumpanhĂŞro presidente! Lula pĂ´s o telefone no gancho e mandou chamar em carĂĄter de urgĂŞncia urgentĂ­ssima, o presidente de uma multinacional fabricante de camisas de vĂŞnus e fez a encomenda. - SerĂĄ uma honra atendĂŞ-lo, senhor presidente. Hoje mesmo providenciaremos a remessa das camisinhas para a Argentina. - Ă“timo cumpanhĂŞro! SĂł que precisam ter 25 centĂ­metros de comprimento por 10 centĂ­metros de diâmetro. DĂĄ pra fazer? - Claro, claro. Algo mais, senhor presidente? - Sim, cumpanhĂŞro. Mande imprimir em cada camisinha o seguinte: “Made in Brazil. Tamanho pequenoâ€?.

Futebol sem bola

JosĂŠ Moraes: “NĂŁo quero outro lugar. Aqui ĂŠ tudo que tenhoâ€?, diz

NAS RUAS

Infeliz no amor, ele confessa ter medo de casar e sofrer Ainda receoso com o que ocorreu no passado, JosĂŠ Moraes revelou com exclusividade para a reportagem da Tribuna Independente que tem medo de casar. “HĂĄ um tempo atrĂĄs, arrumei uma namorada, mas ela bebia muito. Fiquei com medo e nĂŁo quis mais nada com elaâ€?, relembra. SEM DOCUMENTOS O morador de rua mais velho e mais antigo de Arapiraca nĂŁo tem documentos. Ele acredita que perdeu tudo quando estava saindo de Minas Gerais. “Levei uma pancada na cabeça e fiquei meio perturbado atĂŠ hojeâ€?, explica. JosĂŠ Moraes tambĂŠm nĂŁo sabe ao certo seu nome completo e tampouco que idade exata que tem. O empresĂĄrio Luiz JosĂŠ dos Santos, proprietĂĄrio do Bar e Restaurante Caldinho

do Luiz, conhece o mendigo hĂĄ 14 anos. “Quando inaugurei o empreendimento, ele jĂĄ morava aqui ao lado jĂĄ fazia bastante tempo. Chamamos ele de “Toquinhoâ€?, mas tem outros apelidos. Algumas pessoas o conhecem como Barba-Azul e Moraes, mas ĂŠ um homem pacato e nĂŁo mexe com ninguĂŠmâ€?, acrescenta Luiz JosĂŠ dos Santos. “Gosto de ficar. NĂŁo quero outro lugar. Aqui ĂŠ tudo que tenhoâ€?, observa o idoso com um sentimento de posse do lugar. Nas noites de chuva, ele dorme debaixo da estrutura do escritĂłrio, protegido e agasalhado com cobertores doados por funcionĂĄrios da Casa e de empresĂĄrios que possuem lojas nas imediaçþes do abrigo que Moraes recebeu de presente hĂĄ mais de 20 anos. (D. S.)

FĂŁ de carteirinha do ex-atleta e ex-treinador Dunga, o popular AstrolĂĄbio ElesbĂŁo meteu na cachola a ideia de que tambĂŠm poderia ser tĂŠcnico de futebol. EntĂŁo, botou as canelas pra funcionar e saiu visitando tudo quanto foi bairro da periferia e oferecendo os seus prĂŠstimos como discĂ­pulo do ilustre estrategista do bate bola nacional, o jĂĄ referenciado Dunga. Finalmente, encontrou um timezinho para treinar, um certo Palestra Futebol Clube, agremiação estabelecida na localidade de Grota do Esqueleto, um pouco mais pra dentro do Benedito Bentes, fronteira com o Tabuleiro GR 3LQWR HLWD JHRJUDÂżD FRPSOLcada!) No seu primeiro dia de atuação como tĂŠcnico do Palestra, AstrolĂĄbio pisou no gramado careca do time, imitando gestos e atĂŠ a fala do seu grande Ă­dolo Dunga. Reuniu os atletas no meio do campo e anunciou: - Estamos implantando, hoje, XPD QRYD ÂżORVRÂżD GH WUDEDOKR Vamos fazer do Palestra o melhor time de Alagoas, com um futebol moderno, baseado na teoria heroica do grande Dunga! - E que teoria ĂŠ essa, “professorâ€?? – apressou-se em querer saber um negrinho da testa lisa chamado Tição. AstrolĂĄbio encarou o negrinho, temperou a goela e respondeu de peito empolado: - O futebol sem bola! - Ă”xi, “professorâ€?, quem jĂĄ viu futebol sem bola? – questionou o escurinho.

- JĂĄ vi eu vocĂŞ tĂĄ por fora da revolução futebolĂ­stica, meu caro. VocĂŞ nunca viu a prĂĄtica do futebol sem bola, mas vai ver de agora em diante. Qual ĂŠ a sua posição dentro do campo? - Sou centroavante! - Pois vai jogar sem bola! - E como bobĂ´nica eu vou fazer gol, “professorâ€?? - TĂĄ vendo como tĂĄ por fora da nova teoria futebolĂ­stica inventada pelo Dunga? Centro avante nĂŁo precisa mais fazer gol, meu rapaz! - TĂĄ ca peste! E quem ĂŠ que vai fazer gol, entĂŁo? - Os beques e o goleiro! O centroavante vai chegar na ĂĄrea e vai puxar os seus marcadores atĂŠ o seu prĂłprio campo, sem precisar pegar na bola. Nesse lance, ele deixa uma brecha enorme na ĂĄrea adversĂĄria. AĂ­, vĂŞm os dois zagueiros, driblam os adversĂĄrios do meio campo e passam a bola pro goleiro, que faz o gol, numa boa. É simples! - Putaquipariu! - Essa ĂŠ a tĂŠcnica que o Dunga irĂĄ usar pro Brasil ganhar a prĂłxima Copa do Mundo, aqui no nossotorrĂŁo nacional, em 2014! - E o Mano Menezes? - Esse jĂĄ era! JĂĄ tĂĄ tudo certo com o Ricardo Teixeira: o Dunga volta,bota pra quebrar e ganha a copa! A nova tĂŠcnica eu jĂĄ vou começar a utilizar no primeiro jogo sob a minha direção. Vamos dar um verdadeiro show! No primeiro jogo do Palestre sob o comando do AstrolĂĄbio, o time apanhou de 95a 0.


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Economia

ECONOMIA

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2012 ĂŠ o Ano Internacional das Cooperativas em busca da redução da pobreza O Ano Internacional das Cooperativas ĂŠ fruto da estreita relação entre a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e a Organização das Naçþes Unida (ONU), que tĂŞm como objetivo comum buscar o desenvolvimento econĂ´mico sustentado, a mitigação da pobreza e a intercooperação. Dessa aproximação, resultou, em 2009, a Resolução A/RES/64/136, que institui o ano comemorativo. O slogan escolhido para nortear as açþes de 2012 foi “CoopHUDWLYDV FRQVWURHP XP PXQGR PHOKRU´ $ WHPiWLFD UHĂ€HWH QmR DSHQDV R HVStULWR FRRSHUDtivista, mas tambĂŠm o compromisso do segmento com o desenvolvimento global. Com isso, a ONU sugere açþes ligadas ao empoderamento feminino, Ă inclusĂŁo de jovens e no mercado de trabalho e ao empreendedorismo, que mostram o cooperativismo como instrumento para geração de renda e, consequente, redução da pobreza.

Cooperativa transforma lixo em luxo

Måxima faz consultorias agrårias e desenvolve projetos como à gua da Vida, com educação ambiental e reaproveitamento

C

ULDGD QR Ă€QDO GR DQR passado, a Cooperativa de Projetos e &RQVXOWRULDV $JUiULDV 0ixima) ĂŠ uma das oito novas unidades credenciadas na -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH $ODJRDV HP &RP RV SURMHWRV ÉJXD GD 9LGD e Transformando Lixo em Luxo, a cooperativa busca GLVVHPLQDU D FXOWXUD GD HGXFDomR DPELHQWDO GR UHDSURveitamento de materiais sĂłOLGRV H SUHVHUYDomR GR PHLR DPELHQWH &RP R DX[tOLR GR 6LQGLFDWR H 2UJDQL]DomR GDV &RRSHUDWLYDV GR (VWDGR GH $ODJRDV H GR 6HUYLoR GH $SUHQGL]DJHP 5XUDO GR (VWDGR 2&% 6HVFRRS $/ RV PDLV QRYRV HPSUHViULRV EXVFDP DWHQder todos os requisitos para o bom funcionamento de uma HPSUHVD FRRSHUDWLYD $ SURYD GLVWR p TXH R JUXSR TXHU HQWHQGHU PHOKRU TXDO R SDSHO GR &RQVHOKR $GPLQLVWUDWLYR H YDL SDVVDU SRU XP QRYR FXUVR ´5HFHEHPRV WRWDO DSRLR

DIVULGAĂ‡ĂƒO

GR 6LVWHPD &RRSHUDWLYLVWD )L]HPRV R SULPHLUR FXUVR GH cooperativismo ministrado SHOR 6HVFRRS $/ H EXVFDPRV PDLV FRQKHFLPHQWR 2EVHUYDPRV TXH R PHUFDGR HVWi carente de empresas com SURĂ€VVLRQDLV PXOWLGLVFLSOLQDUHV TXH GHVHQYROYDP SURjetos empreendedores susWHQWiYHLV DPELHQWDOPHQWH FRUUHWRV H MXVWRV 3URSRPRV R GLIHUHQFLDO YROWDGR DR VRFLDO DPELHQWDOÂľ UHYHORX *ODXFR <YHV SUHVLGHQWH GD 0i[LPD 1R SURMHWR ÉJXD GD 9LGD TXLQ]H IDPtOLDV GD DJULFXOWXUD IDPLOLDU PRUDGRUDV GD UHJLmR HQWUH R 3RQWDO GD %DUUD 0DVVDJXHLUD H PXQLFtSLR DDDDD GH 0DUHFKDO 'HRGRUR VHUmR capacitadas para se tornarem empreendedores independentes e cidadĂŁos autosVXVWHQWiYHLV 2 FRQFHLWR GR SURMHWR EDVHLD VH QD LPSODQWDomR GD FXOWXUD KLGURS{QLFD FRP D SURGXomR GH DOLPHQWRV FRPR DOIDFH OLVD H R FRHQWUR $ LQLFLDWLYD p GH XPD empresa privada que possui LQG~VWULD QD ORFDOLGDGH Cultura hidropĂ´nica com produção de alface lisa e coentro ĂŠ uma meta para agricultores familiares DIVULGAĂ‡ĂƒO

AGRICULTURA

ÉJXD GD 9LGD WUDEDOKD UHGXomR GH GHIHQVLYRV DJUtFRODV

Projetos da cooperativa visa o desenvolvimento sustentĂĄvel de Alagoas

1R SURMHWR ÉJXD GD 9LGD D PHWD p WUDEDOKDU D UHGXomR GR XVR GH GHIHQVLYRV DJUtFRODV PDLRU GXUDELOLGDGH H FRQVHUvação do produto, cuidados FRP RV WUDWRV FXOWXUDLV DOpP GD UHJXODULGDGH QR DEDVWHcimento e orientação para FRPHUFLDOL]DomR GR SURGXWR “Todos os nossos projetos viVDP R GHVHQYROYLPHQWR VRFLDO H D VXVWHQWDELOLGDGHÂľ IULVRX *ODXFR <YHV 6HJXLQGR D PHVPD OLQKD o projeto ‘Transformando Lixo HP /X[R¡ YDL H[SORUDU R UHDSURYHLWDPHQWR GR yOHR YHJHWDO com foco na produção artesaQDO GH FRVPpWLFRV 2 JUXSR Mi Ă€UPRX SDUFHULD FRP D 8VLQD 6DQWD &ORWLOGH H YDL FDSDFLWDU WUDEDOKDGRUHV GHVGH D SURGX-

omR DWp D ORJtVWLFD GH FRPpUFLR ´$FUHGLWR TXH FRPHoDPRV EHP DV QRVVDV DWLYLGDGHV Ki XP PrV FRQVHJXLPRV R UHJLVWUR RĂ€FLDO GD HPSUHVD &13- H Mi WHPRV GRLV SURMHWRV DSURvados e outros passando por DYDOLDo}HV (VWDPRV WUDEDOKDQGR SDUD QRV FRQYHQLDU DR 6LVWHPD 6 TXH FRPSUHHQGH 6HEUDH 6HQDU 6HVF 6HQDF H 6HQDL SDUD SUHVWDU VHUYLoRV H DPSOLDU RV SURMHWRV Mi HP DQGDPHQWR H RV QRYRVÂľ GHVWDFRX ANO DO COOPERATIVISMO 8PD IRUPD GH XQLU IRUoDV GRV SHTXHQRV QHJyFLRV R FRRSHUDWLYLVPR HVWDUi QR FHQWUR GD DJHQGD GH GLVFXVV}HV GH HVSHFLDOLVWDV JRYHUQRV H HPSUHViULRV HP TXDQGR VHUi

FRPHPRUDGR R $QR ,QWHUQDFLRQDO GDV &RRSHUDWLYDV SRU GHWHUPLQDomR GD 2UJDQL]DomR GDV 1Do}HV 8QLGDV 218 2 ODQoDPHQWR IRL HP GH]HPEUR GH HP %UDVtOLD QD VHGH GD 2UJDQL]DomR GDV &RRSHUDWLYDV %UDVLOHLUDV 2&% H FRQWDUi FRP D SUHVHQoD GH DXWRULGDGHV H GH OLGHUDQoDV OLJDGDV DR VLVWHPD FRRSHUDWLYLVWD ´6HU FRRSHUDWLYLVWD p WUDEDOKDU HP FRQMXQWR FLHQWH GH TXH unidos seremos mais fortes e FRQTXLVWDUHPRV PDLVÂľ DĂ€UPD R SUHVLGHQWH GR 6LVWHPD 2&% 0iUFLR /RSHV GH )UHLWDV (P VHUmR GHVHQYROYLGDV GLYHUVDV Do}HV FRP R LQWXLWR GH ID]HU D SRSXODomR UHFRQKHFHU no seu dia a dia, a presença e a LPSRUWkQFLD GDV FRRSHUDWLYDV

NEGĂ“CIOS

$VVRFLDWLYLVPR IRUWDOHFH RV pequenos O associativismo e o cooperativismo, conforme exSOLFD R GLUHWRU WpFQLFR GR 6HEUDH &DUORV $OEHUWR GRV 6DQWRV VmR IXQGDPHQWDLV SDUD R IRUWDOHFLPHQWR GRV SHTXHQRV QHJyFLRV ´2V GHVDĂ€RV GD FRPSHtitividade e da sustentaELOLGDGH SDVVDP SRU Do}HV FROHWLYDV TXH SRVVLELOLWHP D FRQTXLVWD GH VROXo}HV FRQjuntas para objetivos coPXQVÂľ 1D SURJUDPDomR D VHU GHVHQYROYLGD SHOD 2&% HVWmR SUHYLVWRV R ODQoDPHQWR GD $JHQGD /HJLVODWLYD GR &RRSHUDWLYLVPR H R ž (QFRQWUR %UDVLOHLUR GH 3HVTXLVDGRres em Cooperativismo, que tem o objetivo de mapear a SURGXomR GH FRQKHFLPHQtos sobre cooperativismo no %UDVLO ([LVWHP QR SDtV FRRSHUDWLYDV GH DWLYLGDGHV GLIHUHQWHV -XQWDV HODV UH~QHP QRYH PLOK}HV GH DVVRFLDGRV H HPSUHJDP PLO IXQFLRQiULRV 'DV FRRSHUDWLYDV H[LVWHQWHV HVWmR QR VHWRU DJURSHFXiULR H QR UDPR GH FUpGLWR VHJPHQWRV que mais atraem o moviPHQWR FRRSHUDWLYLVWD 6y DV FRRSHUDWLYDV GH FUpGLWR FRQJUHJDP TXDVH D metade dos associados braVLOHLURV TXDWUR PLOK}HV 'H MDQHLUR D RXWXEUR DV FRRSHUDWLYDV EUDVLOHLUDV EDteram um novo recorde em H[SRUWDo}HV ELOK}HV GH GyODUHV (VWH p DSHQDV XP dos dados que mostram a importância do cooperativisPR SDUD D HFRQRPLD GR SDtV ,QIRUPDo}HV VREUH D DWXDomR GR 6HEUDH MXQWR jV FRRSHrativas podem ser obtidas QR HQGHUHoR KWWS ZZZ VHEUDH FRP EU FXVWRPL]DGR GHVHQYROYLPHQWR WHUULWRULDO WHPDV UHODFLRQDGRV DVVRFLDWLYLVPR H FRRSHUDWLYLVPR


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ECONOMIA

MACEIÓ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

TribunaIndependente

Projeto de sacolas plásticas requer sessão pública Retirada da pauta da Assembleia de Alagoas, discussão será aprofundada DIVULGAÇÃO

A redução do uso de sacolas plásticas e a opção pelo uso de métodos que não agridam o meio ambiente têm se tornado uma tendência mundial. No Brasil, das 27 capitais, cerca da metade possue lei municipal em vigor que proíbe o uso de sacolas plásticas ou que sugere sua substituição por sacolas dos tipos biodegradáveis, ecológicas, retornáveis e até caixas de papelão. Em Alagoas, um Projeto de Lei tramitava no ano passado na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) para limitar a utilização de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais. No entanto, o projeto foi retirado da pauta para que se ampliasse a discussão sobre o projeto em sessão pública com mais envolvidos. O projeto não obrigava as empresas a substituir Metade das capitais WHP OHLV TXH UHVWULQJHP XVR GH VDFRODV SOiVWLFDV SHOD GL¿FXOGDGH GH GHJUDGDomR as atuais sacolas plásticas por biodegradáveis, mas SEM SACOLAS propunha alternativas para reduzir ao máximo o uso delas, incentivando, assim, a educação ambiental. Nele constava que a empresa poderia colocar um centro de recolhimento de sacolas, ou dar descontos nas compras, Sem as sacolinhas, os va- sui a mesma resistência do impactos ambientais pela e ainda poderia fornecer sarejistas podem ser os primei- plástico comum. O benefício alta quantidade do descarte ros a serem impactados pelas é que ele absorve os gases de H SHOD GLÀFXOGDGH GHVWHV PD- colas de outro material que novas leis ambientais. De um efeito estufa da atmosfera e teriais em se decomporem possa ser reutilizado. O motivo de tanta premodo ou de outro, as novas em 15 dias se dissolve. Cada na natureza. Neste sentido, alternativas para aplacar os tonelada de polietileno verde a sacola retornável ou bio- ocupação ecológica é a difídanos ao meio ambiente têm DR VHU SURGX]LGR H[WUDL H À[D degradável funciona como cil degradação das sacolas surgido de forma animado- até 2,5 toneladas de gás car- ação ambiental positiva, pois plásticas pela natureza, ra aos ambientalistas e aos bônico (CO2), ajudando des- com sua aplicação é possível que pode levar aproximavarejistas. Caso o estabele- ta forma na redução dos efei- reduzir e permitir a capaci- damente 400 anos. Jogadas dade dos recursos naturais em vias públicas são encacimento comercial não ache tos do aquecimento global. Carlos Leal Jr., profes- em suportar seu descarte”, minhadas para os sistemas propícia a retirada de sacolas de drenagens provocando o plásticas e não seja obrigado sor e coordenador do curso avalia. O professor complemen- entupimento de bueiros que, ao desuso delas, a nova opção de Engenharia Ambiental ecológica de transporte de da Faculdade Integrada Ti- ta: “Independentemente de no período de chuva, provomercadorias são as sacolas radentes (Fits), explica que mecanismo legal, as empre- cam alagamentos de ruas. o plástico verde é a alterna- sas responsáveis devem re- Esses materiais irão ainda de plástico verde. O QUE É WLYD PDLV HÀFD] SDUD D UH- alizar ações para diminuir ser levados por córregos e O plástico verde é uma tirada das sacolas comuns as sacolas de plástico e apre- rios, desaguando no mar, novíssima tecnologia. Feito do mercado. “A produção de VHQWDU DOWHUQDWLYDV HÀFD]HV podendo ser confundido com de polietileno de origem re- resíduos sólidos é proporcio- para reduzir a produção de alimento por peixes e tarnovável, derivado da cana- nal ao consumo de produtos lixo, como a adoção do plás- tarugas, causando a morte -de-açúcar, o material pos- descartáveis, que ocasionam tico verde”. desses animais.

Varejistas procuram alternativas para evitar danos ambientais

SUPERMERCADO

GBarbosa incentiva a conscientização A rede de supermercados GBarbosa, preocupada com a preservação do meio ambiente, vem colocando em prática ações sustentáveis em suas lojas. O objetivo é despertar no consumidor cada vez mais o consumo consciente e o desenvolvimento sustentável. É por meio do projeto Consumo Consciente que ações em prol do meio ambiente são desenvolvidas. Nas lojas da rede é possível encontrar o plástico verde, no departamento de hortifruti, caixas de papelão e sacolas retornáveis. Segundo o gerente de Responsabilidade Social do GBarbosa e do Instituto GBarbosa (IGB), Fábio Oliveira, adotar as sacolas de plástico verde é apenas a continuidade de um trabalho de consciência ambiental que a rede vem desenvolvendo. “Desde 2010, o GBarbosa vem praticando ações nesse formato. Começamos com a venda da sacola retornável. Em seguida, instalamos o uso da caixa de papelão para embalar as compras de clientes, proporcionando mais uma alternativa ao uso da sacola plástica. Agora, estamos oferecendo mais uma mudança para os clientes e contribuindo com o meio ambiente, com o uso de sacolas produzidas com o plástico verde”, concluiu Fábio.


TribunaIndependente

MACEIĂ“ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

ESPORTES 15

Santos e Palmeiras duelam no PaulistĂŁo )HOLSmR FRQÂżD QR ERP GHVHPSHQKR GR WLPH H WHUi TXH PRQWDU XP HVTXHPD HVSHFLDO SDUD ÂľFRQWHUÂś 1H\PDU

E

nfim, um jogo para mobilizar palmeirenses e santistas em 2012. As equipes fazem um clĂĄssico Ă s 16h (de MaceiĂł) pela quinta rodada do PaulistĂŁo Chevrolet, neste domingo, no EstĂĄdio Eduardo JosĂŠ Farah, em Presidente Prudente (SP). A partida serĂĄ o primeiro grande teste para ambos os times na atual temporada. Depois de empatar com o Oeste na Ăşltima quinta-feira, o Peixe vai para o seu segundo jogo com os titulares na temporada. JĂĄ o VerdĂŁo terĂĄ a primeira grande prova do que poderĂĄ fazer no ano. AtĂŠ o tĂŠcnico Luiz Felipe Scolari admite isso: “Esse ĂŠ um campeonato que a gente vai crescer, porque fisicamente iniciamos de forma razoĂĄvel, evoluĂ­mos e agora estamos bem. O Santos passa por dificuldades maiores do que as nossas. É um grande teste, um grande time, mas nĂŁo ĂŠ o jogo do Santos que vai balizar tudo. NĂłs estamos trabalhando forte para evoluir na comptição. Algumas peças ainda serĂŁo contratadas alĂŠm dos reforços que nĂŁo podem jo-

TERRA

gar por motivos diversosâ€?, ponderou o comandante. FelipĂŁo deve levar a campo o mesmo time que iniciou a vitĂłria sobre o Mogi Mirim (2 a 0), na Ăşltima quarta-feira, no Pacaembu. Liderados pelo capitĂŁo Marcos Assunção, FernandĂŁo deve ser mantido no ataque ao lado de Luan, e Patrik tem chance de permanecer no meio ao lado do chileno Valdivia. A incerteza ĂŠ sobre a utilização dos Ăşltimos reforços. O lateral-direito Artur, ex-SĂŁo Caetano, jĂĄ foi inscrito na CBF e depende do tĂŠcnico para estrear. O zagueiro RomĂĄn espera os Ăşltimos trâmites para registro tambĂŠm, mas deve ficar fora por ter perdido muitos treinos durante a semana para regularizar a sua situação. Com pendĂŞncias de pagamento, o atacante HernĂĄn Barcos deve ficar fora. Do lado alvinegro, a dĂşvida no meio de campo fica por conta da presença ou nĂŁo de Elano, que no meio de semana discutiu com Muricy Ramalho ao pedir para ser substituĂ­do antes do intervalo de jogo. O meia pode dar lugar a Ibson, que vem

ganhando mais oportunidades desde o inĂ­cio do ano. “Ele apenas teve alguns problemas na marcação por aquele lado, nĂŁo houve nada de mais. É um jogador que confiamos muito para esta temporadaâ€?, chegou a dizer o tĂŠcnico santista. Na zaga, Edu Dracena deve desfalcar o Santos outra vez. No treino da Ăşltima terça-feira ele sentiu um desconforto na coxa direita e foi poupado da partida contra o Oeste. Bruno Rodrigo deve formar dupla com Durval outra vez. Na lateral direita, ParĂĄ serĂĄ titular outra vez. O uruguaio Fucile ainda nĂŁo tem previsĂŁo de estreia pelo Alvinegro O Santos ocupa a nona colocação com apenas seis pontos ganhos. Foram trĂŞs empates e uma vitĂłria desde o inĂ­cio do Estadual. O Palmeiras ĂŠ o quinto, com oito pontos apĂłs dois triunfos e duas igualdades. OUTROS JOGOS 16h Corinthians x Bragantino 16h XV de Piracicaba x Oeste 18h Ponte Preta x SĂŁo Paulo 18h SĂŁo Caetano x Guarani

Neymar HVWi FRQÂżPDGR QR GXHOR GHVWH GRPLQJR HQWUH 6DQWRV H 3DOPHLUDV SHOR 3DXOLVWmR

REFORÇOS

CARIOCA

TERRA

DamiĂŁo, Pato e KakĂĄ ainda sĂŁo alvos do PSG

ClĂĄssico Gre-Nal agita o Estadual do Rio Grande do Sul, hoje

GAUCHĂƒO

GrĂŞmio recebe o Inter para se reabilitar no Estadual O tĂŠcnico do Internacional Dorival JĂşnior deverĂĄ utilizar uma mescla entre reservas e titulares para o clĂĄssico contra o GrĂŞmio neste domingo Ă s 18h30, no EstĂĄdio OlĂ­mpico. O objetivo ĂŠ poupar os jogadores que atuaram na Ăşltima quarta-feira, contra o Once Caldas, da ColĂ´mbia. Segundo o preparador fĂ­sico do clube, Celso de Azevedo, trĂŞs jogadores com certeza ficarĂŁo de fora do jogo de domingo. “Tinga, Dagoberto e Nei nĂŁo deverĂŁo atuar no Gre-Nal. Eles quase nĂŁo treinaram nos Ăşltimos dias devido Ă s lesĂľes e tivemos esta viagem desgastante para a ColĂ´mbia, um jogo de alta

intensidade. EntĂŁo eles deverĂŁo ser poupados para o jogo da Libertadores, na prĂłxima semanaâ€?, disse o preparador fĂ­sico colorado Celso de Azevedo. O volante Tinga, que passou a maior parte da prĂŠ-temporada se recuperando de uma lesĂŁo muscular na coxa, reconhece que ainda necessita de um perĂ­odo maior para treinar. “Todo mundo quer jogar um clĂĄssico, mas a gente tem um planejamento e vamos manter, estou praticamente sem treinar e sĂł atuei em dois jogos e eu preciso treinar um pouco mais tambĂŠmâ€?, destacou o volante.

O Paris Saint-Germain estĂĄ cada vez mais brasileiro. Na Ăşltima janela, o diretor esportivo Leonardo trouxe o zagueiro Alex, o volante Thiago Motta e o lateral Maxwell. O time tambĂŠm tentou sem sucesso contratar Leandro DamiĂŁo, KakĂĄ e Alexandre Pato. Mas, segundo o tĂŠcnico Carlo Ancelotti, o PSG nĂŁo se desanimou com as negativas dessa janela e vai continuar tentando contratar os trĂŞs brasileiros. “Eu nĂŁo falei com Pato. O Milan nĂŁo quis vender e a negociação parou aĂ­. NĂŁo existe nada jĂĄ acertado para junhoâ€?, esclareceu primeiro o tĂŠcnico. “Nossa prioridade ĂŠ um atacante, mas Pato nĂŁo ĂŠ o Ăşnico candidato. Ele ĂŠ um atacante de alto calibre, mas tambĂŠm estamos acompanhando a situação de Leandro DamiĂŁoâ€?, continuou. O italiano tambĂŠm falou sobre KakĂĄ. “Se o Real Madrid decidir vendĂŞ-lo, vamos tentar a contratação e ver o que podemos fazer. Sempre existe espaço para alguĂŠm como ele, mas ele nĂŁo ĂŠ uma prioridade no momento, jĂĄ que contamos com Javier Pastore e JĂŠrĂŠmy MĂŠnez para a sua posiçãoâ€?, declarou o treinador. Dos trĂŞs, o que chegou mais perto de reforçar o time francĂŞs foi o atacante Alexandre Pato, com o Paris Saint-Germain fazendo uma proposta oficial de 30 milhĂľes de euros.

Em crise, Flamengo encara clåssico difícil com Botafogo no Engenhão Botafogo e Flamengo fazem o primeiro clåssico do Campeonato Estadual 2012. O duelo serå às 18h30 (de Maceió) no Engenhão. O Urubu vive uma crise interna após a demissãlo polêmica de Vanderlei Luxemburgo. As apostas agora estão com Joel Santana. Os dois empates consecutivos contra o Nova Iguaçu e o Madureira não estavam nos planos de Oswaldo de Oliveira. Por isso, o tÊcnico do Botafogo estå preocupado com o rendimento da equipe, que enfrentarå o time do Flamengo no primeiro clåssico do Carioca 2012. O Alvinegro busca a reabilitação, enquanto o rival estå motivado pela entrada na fase de grupos da Libertadores. Com a chegada de Joel Santana apenas na segunda-feira, ainda

nĂŁo dĂĄ para prever que time o Rubro Negro levarĂĄ a campo no prĂłximo domingo. Independente dos titulares que joguem, Oswaldo admite que o jogo serĂĄ disputado. “Prevejo uma dificuldade muito grande para esse jogo. Habituado que estou a participar e ouvir do futebol carioca e atĂŠ mesmo frequentar o MaracanĂŁ, sempre escutei, principalmente aqui no Rio de Janeiro, que clĂĄssico ĂŠ clĂĄssico. E muitas vezes quem estĂĄ em crise ganha. Isso interfere, mas a decisĂŁo do jogo nĂŁo serĂĄ por aĂ­. SerĂĄ tudo decidido dentro das quatro linhasâ€?, disse o comandante alvinegro. O atacante Loco Abreu se mostrou tranquilo, e jĂĄ projetou o clĂĄssico de domingo, contra o Flamengo, no EngenhĂŁo. De acordo com o uruguaio, o momento tur-

bulento do rival, que demitiu o tĂŠcnico Vanderlei Luxemburgo, nĂŁo facilita as coisas para o Botafogo. “O jogador que entra em campo sabe da importância do jogo, do clĂĄssico. A situação que acontece fora nĂŁo vai atrapalharâ€?, disse Loco Abreu. “O Flamengo conseguiu um resultado importante (diante do Real PotosĂ­-BOL). Para nĂłs, nĂŁo adianta pensar em outra coisa que nĂŁo seja enfrentar uma partida difĂ­cilâ€?, completou o atacante do Botafogo. OUTROS JOGOS 16h Vasco x Friburguense 16h Resende x Bonsucesso 16h Nova Iguaçu x MacaĂŠ 16h Americano x Bangu 16h Olaria x Madureira 16h Boavista x V. Redonda TERRA

Ronaldinho quer esquecer a crise no Flamengo e buscar a vitĂłria contra o Botafogo no EngenhĂŁo

OLIMPĂ?ADA

ADRIANO X DOUGLAS

F-1

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Mano usarĂĄ os trĂŞs veteranos em Londres

Camisa 10 do Corinthians vira alvo de polêmica Ferrari lança seu carro para temporada 2012


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ESPORTES

TribunaIndependente

MACEIÓ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

Esportes

Francisco Carlos do Nascimento está tranqulio para mais uma partida do Estadual Mesmo com muitas polêmicas, o árbitro Fifa, Francisco Carlos do Nascimento, está tranquilo para comandar o jogo entre CSA e Corinthians Alagoano neste domingo. “Faço meu trabalho com tranquilidade aplicando tudo que aprendi nesses anos de arbitragem. Não são palavras de dirigentes ou jogadores que mudarão minha postura”, destacou Chicão. Para este jogo ele terá Adeilton Guimarães e Benilson dos Santos como assistentes além do 4º árbitro José Reinaldo Figueiredo.

CSA tenta parar o embalado Corinthians Azulão espera casa cheia e uma reabilitação diante do time com o ataque mais positivo do Campeonato Alagoano

C

SA e Corinthians Alagoano entram em campo neste domingo, às 16h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O Azulão tem 7 pontos, enquanto que o tricolor está nas primeiras colocações, com 13 pontos. Embalado pela goleada incrível de 9x1 em cima do CEO na rodada passada, o Timão espera surpreender mais uma vez no Estadual. Mas o adversário agora é o Azulão, com todo prestígio de camisa e tradição. “Sabemos de todas as dificuldades desse jogo mas o objetivo é a vitória para garantir a vaga nas semifinais”, disse o técnico Ubirajara Veiga.

O técnico Cirio Quadros apresentou um relatório à direção e três jogadores estão fora dos planos para o restante do Estadual: volantes Anderson Paulista e Lima e o atacante Lindoval. Eles se juntam ao atacante Paulinho Marília, que pediu para ir embora e foi atendido pela direção maruja. “A avaliação foi minha e as dispensas são por critério técnico. A partir de agora, dispensas só se for por indisciplina”, comentou Cirio Quadros, que com esta medida acabou sem querer sinalizar as posições a serem contratadas para repor os jogadores que acabam de

ser desligados do clube. O desfalque para este duelo no Trapichão será o zagueiro Leandro, que tomou o terceiro cartão amarelo. O substituto será Duda, quer treinou bem entre os titulares e está confirmado. Sobre a preparação para o jogo contra o Corinthians, os atletas Claudinho e Maico Gaúcho já voltaram aos trabalhos, no que podem ao menos pegar a suplência domingo que vem. Quem ainda se encontra no departamento médico – e preocupa – é o goleiro Hudson. É que além da dor nas costas o profissional

ADAILSON CALHEIROS

diz agora estar sentindo fraqueza nas pernas. Hudson vai agora se submeter a uma minuciosa bateria de exames. REFORÇOS Cinco reforços devem chegar ao Mutange essa semana. Mas os nomes serão mantidos em total sigilo. A justificativa apresentada pelos dirigentes azulinos é que o clube não pode mais errar se quiser que o time reaja no Alagoano 2012. E divulgar nomes antes de os reforços fecharem contrato só tem atrapalhado as negociações. OUTRO JOGO CEO x Penedense

COPA 2014

Alagoano Aldo Rebelo elogia Arena Amazônia Segundo o ministro, projeto é o mais bonito esteticamente para o Mundial O Ministro do Esporte, o alagoano Aldo Rebelo, visitou as obras da Arena da Amazônia e disse ter ficado impressionado com o projeto. Há pouco mais de três meses no comando do ministério, Aldo já passou por estádios de cinco cidades sedes da Copa do Mundo de 2014. “É a sexta arena que visito. É a mais bonita esteticamente, mais apresentada e de fato está à altura do Brasil e da Copa”, disse.

“Vou levar a melhor impressão possível dos técnicos, engenheiros e operários que estão construindo a Arena da Amazônia. Voltarei a Manaus a cada três meses para acompanhar os projetos da Copa, afirma, ao destacar o potencial do Estado e da cidade para o setor turístico. O ministro se comprometeu em negociar com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para evitar,

futuramente, os atrasos de repasses financeiros para o andamento do cronograma das obras. “Vamos fazer com que o Governo Federal dê mais apoio e seja mais ágil nos repasses financeiros e vou trabalhar para que isso (atraso) não aconteça”, revela. A Arena da Amazônia começou a ser construída em julho de 2010 e terá capacidade para 44 mil espectadores, com previsão de ser en-

tregue em junho de 2013, um ano antes da Copa do Mundo. Atualmente a obra está 35% concluída, com cerca de 1,1 mil trabalhadores e com os trabalhos concentrados na montagem das arquibancadas e das lajes. Todo o projeto da Arena da Amazônia está orçado em R$ 532 milhões, sendo R$ 400 milhões financiados pelo BNDES, mas que apenas 20% foi liberado até o momento. ARQUIVO

LONDRES 2012

Zagueiro Duda ganhou a condição de titular no CSA neste domingo

AÇÃO

COI confirma aval a Nuzman no COB até completar 70 anos

Pedalada pelos manguezais de Alagoas será na Pajuçara

O COI (Comitê Olímpico Internacional) confirmou que deu o aval a Carlos Arthur Nuzman para que ele seguisse à frente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), concomitantemente ao cargo de presidente do Comitê Organizador da Olimpíada do Rio de Janeiro-2016. Só que no final deste ano, quando já tiver completado 70 anos, o dirigente terá mesmo de deixar a entidade-mor do esporte olímpico mundial, como já se esperava. O aval do COI foi fundamental há uma semana, quando Nuzman apresentou sua candidatura em uma reunião do COB e assegurou sua reeleição na entidade. Antes de confirmar sua intenção de seguir no poder, o cartola leu aos presidentes de confederações um e-mail

Acontece neste domingo a campanha em favor dos manguezais de Alagoas. Será uma grande pedalada, saindo da Feirinha da Pajuçara, às 8h. “Todos devem estar com camisas/camisetas brancas, que serão pintadas com tinta lavável”, disse Antônio Facchinetti, um dos coordenadores da ação. O evento vai em direção ao Detran, pela orla, retorna, vai até a praia de Riacho Doce e volta para a Feirinha da Pajuçara. “Os manguezais são como “berçários” para muitas espécies de peixes e crustáceos, com importância ecológica, econômica e social. Existem hoje mais de 500 mil pescadores no Brasil e, somados aos empregos indiretos, o setor abrange seguramente mais de 1 milhão de pesso-

do COI a uma jornalista brasileira. O documento tratava como “inverídica” a hipótese de que Nuzman estaria sofrendo pressão para optar pelo COB ou pelo Comitê Organizador da Rio-2016. Consultada pela reportagem, a entidade brasileira não divulgou detalhes nem o nome da jornalista que recebeu a mensagem. Nesta sexta, no entanto, o COI confirmou o conteúdo. “O COI não expressou nenhuma objeção ao fato de o sr. Nuzman manter, simultaneamente, as suas posições de presidente no COB e do Comitê de 2016”, disse a entidade. Só que o posto no próprio COI Nuzman vai perder no fim do ano, já que fará 70 anos em março. A exclusão é uma norma do atual regulamento da entidade.

Centenas de pessoas devem participar da pedalada na Pajuçara

as”, destaca. Os manguezais são áreas de uso comum da população e essenciais para a qualidade de vida das gerações atuais e futuras. A nova proposta do código florestal também prevê a redução de até 50% das áreas de preservação permanente desmatadas em margens de rios com até 10 metros de largura. Esses rios menores correspondem a mais de 50% da rede hídrica do Brasil. Essa medida, principalmente nas bacias hidrográficas mais críticas (80% delas situadas na Mata Atlântica) acarretará graves problemas, como a escassez de água por causa do assoreamento, a contaminação por agrotóxicos e o comprometimento do equilíbrio ambiental dos estuários e manguezais.


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VeĂ­culos

VEĂ?CULOS 17

Ford chega a 800 mil unidades do Fiesta, o mais vendido da marca Mais um resultado que mostra o sucesso de um modelo consagrado pelo mercado nacional. A Ford (foto) atingiu estĂĄ semana em sua fĂĄbrica de Camaçari a produção de 800 mil unidades do )LHVWD KDWFK $ XQLGDGH PLO p XP Ă€H[ YHUPHOKR 2 )LHVWD ĂŠ o carro mais vendido da Ford. A fĂĄbrica brasileira exporta 30% da produção do Fiesta RoCam para a Argentina, Uruguai e MĂŠxico; neste Ăşltimo paĂ­s ele ĂŠ vendido com o nome de Ikon. No Brasil, em 2011, foram comercializadas 118.260 unidades. Um bom motivo para comemorar com a marca alcançada.

GM e Chevrolet completam 87 anos

Nos prĂłximos 11 meses, atĂŠ dezembro deste ano, chegarĂŁo ao mercado brasileiro sete modelos totalmente novos

A

General Motors e a marca Chevrolet, que a acompanha desde o primeiro dia de atividade no PaĂ­s, em 26 de janeiro de 1925, completaram, na quinta-feira (26), 87 anos de uma histĂłria de sucesso no Brasil. Neste ano de 2012 a empresa conclui o programa quinquenal de investimentos da ordem de R$ 5 bilhĂľes, iniciado em 2008 e que prevĂŞ a modernização e a ampliação industrial, alĂŠm da chegada, atĂŠ dezembro deste ano, de sete modelos totalmente novos ao mercado. Maior programa, em um Ăşnico ano de lançamentos, de uma empresa do setor de automĂłveis no paĂ­s. “ApĂłs cumprirmos os principais objetivos em 2011, viven-

ciamos agora em 2012 um ano especialĂ­ssimo, no qual vamos concluir o nosso planejamento iniciado em 2008. Lançaremos sete veĂ­culos totalmente novos ao consumidor brasileiro e isto nos possibilita uma excelente oportunidade de crescimento nas nossas vendas e nos nossos negĂłciosâ€?, destaca Grace Lieblein, que assumiu a presidĂŞncia da GM do Brasil no inĂ­cio de junho de 2011. Ela revela tambĂŠm que atualmente a empresa avalia o prĂłximo programa de investimentos para o qĂźinquĂŞnio 2013-2017. O atual programa de investimentos inclui as expansĂľes nas fĂĄbricas da GM em SĂŁo Caetano do Sul e SĂŁo JosĂŠ dos Campos, ambas em

SĂŁo Paulo, e GravataĂ­ (RS), alĂŠm da construção de uma nova fĂĄbrica de motores e cabeçotes em Joinville (SC) que começa a operar, ainda, enta ano. Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil, acrescenta que o atual programa de investimentos jĂĄ contou com o lançamento de vĂĄrios modelos nos Ăşltimos trĂŞs anos, a exemplo do Agile, nova picape Montana, Celta, Prisma e Classic reestilizados, Captiva com novos motores, os importados Malibu, Camaro e 2PHJD )LWWLSDOGL H QR Ă€QDO do segundo semestre de 2012, os carros globais Cruze e Cobalt. “Temos e continuaremos a oferecer o maior portifĂłlio de modelos do mercado brasileiroâ€?, assegura o executivo.

Este ano deverĂĄ ser concluĂ­do o programa quinquenal com investimentos da ordem de R$ 5 bilhĂľes

ACEA

Europa incentiva elÊtricos com isençþes nos impostos Países da Europa estão fazendo de tudo para que o carro elÊtrico seja uma realidade em pouco tempo e que sua produção cresça ao måximo. O relatório da Associação de Construtores de Automóveis da Europa (ACEA)

mostra que dos 27 estados da UniĂŁo Europeia, 16 jĂĄ estĂŁo planejando algum tipo de deGXomR Ă€VFDO RX VXEVtGLRV SDUD quem comprar um carro elĂŠtrico. A maioria dos paĂ­ses opta por uma combinação dos dois

auxílios. Dez destes países dão descontos nas taxas na hora do licenciamento. Na Espanha, por exemplo, hå uma isenção de 75% e tambÊm subsídios para pagar os 25% restantes. a isenção aplica-se tam-

bÊm para veículos híbridos, que em outros países têm apenas algumas deduçþes de impostos. As ajudas diretas na hora de comprar um carro elÊtrico são concedidas em oito países europeus. A BÊlgica, que tem sub-

venção måxima de 9.190 euros, ou quase US$ 12 mil, Ê o país mais generoso, seguido da Espanha, onde o governo subvenciona sete mil euros por veículo. Na França e em Portugal, os governos pagam cinco mil euros por carro.

A ajuda mais comum ĂŠ D ERQLĂ€FDomR QR LPSRVWR GH circulação (nosso IPVA). Isto acontece na Ă ustria, RepĂşblica Checa, ItĂĄlia, Portugal, SuĂŠcia, Holanda e Reino Unido. Na Alemanha o imposto ĂŠ isento nos cinco primeiros


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VEĂ?CULOS MACEIĂ“ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

1.271 unidades do Kangoo Express para os Correios

Dando continuidade à política de baixo custo de manutenção adotada pela marca em sua linha de produtos à venda no mercado nacional, a Renault diminuiu, desde o ano passado, o preço de peças e serviços do Kangoo Express (foto). Fatores de grande importância na utilização do veículo, a agilidade no trânsito urbano e a boa capacidade de carga fazem do Kangoo Express um utilitårio multiuso ideal para DWHQGHU GH SUR¿VVLRQDLV DXW{QRPRV a frotistas e órgãos de governo, entre

Furgão multiuso da Renault, com vocação para trabalho XUEDQR IRL HVFROKLGR SDUD HQWUHJD GH FRUUHVSRQGrQFLDV

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Renault do Brasil começou a entregar as 1.271 unidades do Kangoo Express 1.6 16V HiFlex Ă Empresa Brasileira de Correios e TelĂŠgrafos (ECT). Esses veĂ­culos serĂŁo utilizados pelos Correios em 37 cidades, de 26 Estados e do Distrito Federal. Foi a maior venda deste modelo jĂĄ realizada pela marca no 3DtV FRQĂ€UPDQGR D FDSDFLdade do Kangoo Express de se adaptar e atender aos mais diversos tipo de utili]DomR DOpP GH UHDĂ€UPDU D boa relação custo x benefĂ­cio

deste furgão cuja capacidade de carga Ê a maior da categoria: 800kg. Os Correios brasileiros não são os únicos a contar com o auxílio do Kangoo Express. O modelo serve tambÊm serviços postais de outros países. São mais de 60 mil veículos envolvidos no trabalho de entrega de correspondências em naçþes como França, SuÊcia, Irlanda, Holanda, Espanha, Noruega, Suíça, Polônia, BÊlgica, Finlândia, MÊxico, entre outros. No total, serão 1.271 uni-

dades do Kangoo Express, sendo 1.017 modelos comprados no primeiro lote e 254 veículos adquiridos posteriormente. Os Kangoo Express que serão usados pelos Correios brasileiros jå serão entregues pintados no tradicional amarelo usado pela companhia e contam com porta lateral corrediça. Todos são equipados com o motor 1.6 16V Hi-Flex, que desenvolve potência de 98,3 cv (etanol) e 95 cv (gasolina), sempre a 5.000 rpm.

INOVAĂ‡ĂƒO

Honda marca presença no Salão Bike Show 2012 Com o intuito de apresentar ao público toda tecnologia e inovação presentes em seus produtos, a Honda participou do Salão Bike Show 2012, que aconteceu entre os dias 26 e 29 de janeiro, no Centro de Convençþes Riocentro, no Rio de Janeiro (RJ). Na årea interna, em um espaço de 550m², a Honda

contou com uma carreta showroom onde mostrava toda a sua linha de motos de baixa, mĂŠdia e alta cilindrada. Destaque para os modelos importados CBR 1000RR, VFR 1200F e GL 1800 Gold Wing. Os visitantes tambĂŠm tiveram a oportunidade de ver os quadriciclos da marca, os modelos TRX 420 4x2 (TM) e TRX 420 4x4 (FM).

Jå na årea externa, a equipe do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH) transmitiu aos visitantes informaçþessobredireçãodefensiva e educação no trânsito. O público teve oportunidade de colocar em pråtica as tÊcnicas aprendidas num simulador de pilotagem e, para as pessoas habilitadas, foi possível

testar os modelos Honda. Na årea do estacionamento do Riocentro, era possível realizar um ckeck up na motocicleta e conhecer um pouco mais sobre o Serviço Expresso, disponível nas revendas da marca. A equipe Força & Ação esteve presente no evento, e realizou apresentaçþes diferenciadas a cada dia, mos-

12,8%

FIAT

MERCEDES-BENZ

O lançamento de uma minivan derivada do 500 estĂĄ FRQĂ€UPDGR SDUD PDV pouco se sabia sobre o prĂłximo lançamento da Fiat. Isso atĂŠ a agĂŞncia de notĂ­cias Automotive News ter acesso a vĂĄrios detalhes do projeto. O carro, que atĂŠ entĂŁo era conhecido por Ellezero, deve se chamar 500L e serĂĄ apresentado no SalĂŁo de Genebra, que acontece na Suíça em março. O veĂ­culo tem uma frente bastante parecida com a do 500, mas usa uma plataforma maior, derivada do Punto. O 500 L teria cerca de 4,15 metros de comprimento, sendo 60 centĂ­metros mais comprido que o 500. O 500 L deve chegar ao mercado na versĂŁo com cinco lugares. Dois meses depois serĂĄ a vez de uma variação para sete passageiros dar as caras. Para acomodar os ocupantes com conforto, ele serĂĄ 10 centĂ­metros maior que o modelo com cinco lugares. As vendas do 500 L podem começar na Europa em julho. A versĂŁo para sete passageiros sairĂĄ, apenas, no Velho Continente.

Tradicional indĂşstria de produtos alimentĂ­cios da cidade do Rio de Janeiro, a PiraquĂŞ escolheu os caminhĂľes Mercedes-Benz para renovação de frota. O cliente adquiriu 128 unidades para utilização no transporte de sua variada linha de biscoitos, massas e margarinas. O lote comercializado pela Mercedes-Benz inclui 34 caminhĂľes leves Accelo 915 C; 49 semipesados 1718 da Linha Tradicional; 36 semipesados Atego 1725; 4 unidades do Atego 2425 e 5 pesados Axor 2544. Todos os veĂ­culos estarĂŁo em opeUDomR QD 3LUDTXr DWp R Ă€QDO deste mĂŞs. “Os caminhĂľes Mercedes-Benz asseguram elevada capacidade de carga, conforto e agilidade no dia a dia da distribuição urbana e no transporte rodoviĂĄrio, condiçþes essenciais para a PiraquĂŞ, que atende 60 mil pontos de venda sĂł no estado GR 5LR GH -DQHLURÂľ DĂ€UPD R diretor Eduardo Colombo. A Mercedes-Benz oferece ao mercado a mais completa linha de caminhĂľes do PaĂ­s para vĂĄrios serviços.

trando diversas acrobacias feitas com uma motocicleta. EVENTO DE SUCESSO Em sua segunda edição, o evento trouxe mais de 100 expositores, entre eles montadoras, importadoras, lojas, representantes e toda a cadeia produtiva dos segmentos de motocicletas e bicicletas. Mais 60.000 pesso-

ACORDO

Shelby Supercars muda seu nome A Shelby Supercars, montadora de esportivos baseada em Washington, mudou seu nome para SSC North America, em acordo com a Carroll Shelby (foto), dono da famosa marca de muscle-cars. Jerod Shelby, dono da SSC, concordou em deixar o nome de famĂ­lia e usar outro para a empresa.

visitaram o Salão. O Salão Bike Show integra o calendårio de atraçþes ligadas ao mundo de duas rodas no Rio de Janeiro e atrai visitantes de todo o Brasil. O evento Ê uma excelente oportunidade para divulgação das empresas, bem como para promover o contato com o público e atrair potenciais consumidores.

PiraquĂŞ renova sua frota

Produção de 500L deve ser nova carros no Japão caiu minivan A produção de carros no Japão caiu 12,8% no ano passado em relação a 2010, segundo informação da Associação dos Fabricantes de Automóveis do Japão (Jama). Foram produzidos 8.398.654 unidades, o que då uma queda de 1.230.266 unidades. Em 2010 foram produzidos 9.628.920 veículos. As exportaçþes tambÊm tiveram uma queda de 7,8%, ou 4.464.413 unidades. Isto aconteceu devido aos cortes na produção e na destruição causada pelo terremoto e pelo tsunami que devastaram o Nordeste do país no dia 11 de março de 2011. A produção de clarros de passeio caiu 13,9% com 7.158.525 unidades produzidas. O mesmo aconteceu com a produção de caminhþes, que caiu 6,1% (1.136.020 unidades). Os ônibus tiveram queda de 4,8% (104.109 unidades). Toyota foi a mais prejudicada, com redução de 15,9% na produção (2.760.028 unidades). A Nissan veio a seguir, com 1,8% (1.112.995 unidades) e a Suzuki teve queda de 11,9% (949.799).

as

Sonic serĂĄ o primeiro a receber a etiqueta. Carro tem motor turbo 1.4 com uma transmissĂŁo manual

TODOS

Carros da marca Chevrolet terĂŁo etiquetas ambientais nos EUA

A GM anunciou que todos os carros da marca Chevrolet modelo 2013 terĂŁo etiquetas ambientais nos Estados Unidos. A etiqueta ĂŠ parecida com as utilizadas em alguns eletrodomĂŠsticos, como geladeiras, que mostram o nĂ­vel de consumo do aparelho. Com a etiqueta, o consumidor terĂĄ conhecimento de algumas caracterĂ­sticas ambientais

do veĂ­culo, como o processo de fabricação, o manejo e a possibilidade de reciclagem. Com isso a Chevrolet passa a ser a primeira marca de carro a colocar este tipo de informação em seus SURGXWRV $V HWLTXHWDV Ă€carĂŁo no vidro lateral traseiro, do lado do motorista. Com essa atitude a GM estĂĄ procurando mostrar que estĂĄ preocupada em

NOVA

Picape S10 traz motor diesel de 180 cv Nova S10 (foto), jå roda praticamente sem disfarces pelas ruas brasileiras, mas a Chevrolet ainda esconde o jogo. Maior mistÊrio gira em torno das motorizaçþes, jå que ninguÊm ousa dizer se a S10 terå o mesmo motor a diesel da tailandesa Colorado. A resposta Ê sim. Fontes ligadas à GM revelaram que serå utilizado o motor 2.8 Duramax turbodiesel. LançaPHQWR R¿FLDO p HVWH PrV

investir em tecnologia de economia de combustível atravÊs de fontes alternativas de energia e redução de resíduos e emissþes em suas fåbricas. As informaçþes fornecidas nas etiquetas incluem dados sobre a produção, as características dos componentes de economia de combustível e qual a porcentagem do veículo que pode ser reciclada quando terminar seu ciclo

LĂ?DER

Strada ĂŠ exportado para a ItĂĄlia

A picape Strada jĂĄ estĂĄ seno vendida na ItĂĄlia (foto). Ela ĂŠ produzida em Betim (MG) e lĂ­der de venda do segmento no Brasil e na AmĂŠrica do 6XO $ 6WUDGD p D ~QLFD SLFDSH TXH ÂżJXUD QD OLVWD GRV GH] YHtFXORV mais vendidos no Brasil. Foram vendidas 127.800 unidades em WRGR R PXQGR H HOD p R VHJXQGR PRGHOR GH YHtFXOR SURÂżVVLRQDO GD Fiat mais vendido no ano passado, atrĂĄs somente do Ducato.


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MACEIĂ“ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012 CIDADES VEĂ?CULOS 19

SMS reforça açþes contra hanseníase

Unidades de SaĂşde de MaceiĂł realizaram sequĂŞncia de palestras e exames durante a semana de combate Ă doença DANIEL MAIA REPĂ“RTER

I

nformar sobre os sintomas da doença e proporcionar o tratamento. Esses são, em resumo, os objetivos da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS), em consonância com as 45 unidades de saúde para erradicar a hanseníase da capital. A ação jå Ê desenvolvida pela pasta, mas ganhou fôlego no domingo passado, dia 29, quando foi celebrado o dia Mundial de Combate à Hanseníase. Em Maceió, foram sete dias de palestras comunitåULDV GLVWULEXLomR GH SDQà Htos, realização de exames e a aplicação de vacinas. A co-

ordenadora de HansenĂ­ase na SMS, ValĂŠria Barbosa, lembrou que o trabalho de combate Ă doença e prevenção ĂŠ realizado em conjunto com a famĂ­lia do paciente. Foram realizadas palestras nas Unidades de SaĂşde da FamĂ­lia do Frei DamiĂŁo, Pitanguinha, Djalma Loureiro, JoĂŁo Paulo II, JosĂŠ AraĂşjo, Roland Simon e no Vale do Reginaldo. A hansenĂ­ase ĂŠ uma doença que atinge os nervos e a pele, deixando manchas com sinal de dormĂŞncia no local afetado. “Estamos lembrando os sintomas e tirando as dĂşvidas da população. Por exemplo, o contato Ă­ntimo nĂŁo transmite a doença. Se faz necessĂĄrio que

SANDRO LIMA

o paciente leve sua famĂ­lia ao posto de saĂşde para que todos sejam examinadosâ€?, disse ValĂŠria. Segundo ela, o adequado ĂŠ que as pessoas possam comparecer Ă s unidades SDUD Ă€FDUHP PDLV DWHQWDV Ă s instruçþes. “Mas existem algumas unidades, como a JosĂŠ AraĂşjo, que fez busca de pacientes e pegou os contatosâ€?, relata, ao se referir ao posto de saĂşde localizado no bairro do Jacintinho. $R Ă€QDO GR FLFOR GH Do}HV GD SMS, a partir de março, serĂĄ Ă€QDOL]DGR XP FDGDVWUR GH SHVsoas diagnosticadas com hansenĂ­ase. Os dados irĂŁo facilitar a continuação do tratamento. Em 2011, foram 96 casos da doença em MaceiĂł. Pacientes e familiares devem ir ao posto de saĂşde mais prĂłximo onde receberĂŁo informaçþes para evitar contĂĄgio SANDRO LIMA

PREVENĂ‡ĂƒO

Vacina ĂŠ gratuita a famĂ­lias de pacientes com hansenĂ­ase

Enfermeira Waldinea Maria diz que pacientes podem levar rotina normal a partir do 30Âş dia de tratamento

A enfermeira Waldinea Maria dos Santos, da Unidade de Saúde Roland Simon, localizada no bairro do Vergel do Lago, contou que, por dia, foram realizadas quatro palestras gratuitas à comunidade na semana passada, bem como a aplicação de vacinas nas famílias de portadores. Para os pacientes com hanseníase, segundo ela, Ê primordial o consumo de três medicamentos: Rifanticina, Dapsona e Clofazimina. Waldinea explicou que a hanseníase, no geral, Ê fåcil de ser tratada, porÊm

ĂŠ levemente contagiosa por meio de bactĂŠrias livres no ar, sĂł que 90% das pessoas podem ter imunidade. “NĂłs aplicamos a vacina BCG. Caso a pessoa jĂĄ tenha recebido essa vacina, ĂŠ necessĂĄrio mais uma dosagemâ€?, comentou. “Quando os medicamentos sĂŁo consumidos regularmente pelo paciente e ele ĂŠ onipresente no tratamento, a cura se torna mais rĂĄpida. O tratamento dura, em mĂŠdia, nove meses, podendo se estender a 18 mesesâ€?, ressalta. Ela explica que nĂŁo ĂŠ ne-

FHVViULR PRGLĂ€FDU D URWLQD do paciente diagnosticado precocemente, por conta das manchas pelo corpo. “Se ele tomar os medicamentos em sua residĂŞncia e comparecer no posto, com 30 dias pode retornar Ă s suas atividades. Seguindo os passos do tratamento, a pessoa pode trabalhar normalmente, que nĂŁo haverĂĄ problemasâ€?, disse. Somente na unidade de saĂşde onde atua, Waldinea informou que 30 pessoas estĂŁo cadastradas no trataPHQWR ´2 PDLRU GHVDĂ€R p fazer com que elas nĂŁo desistamâ€?, disse a enfermeira.


20 PUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

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Rita Lee lança a inĂŠdita “Rezaâ€?, faixa do novo disco Depois da polĂŞmica em Aracaju, a cantora Rita Lee lançou a inĂŠdita Âł5H]D´ FRPSRVWD HP SDUFHULD FRP 5REHUWR GH &DUYDOKR $ IDL[D faz parte de seu novo disco, “Radarâ€?, que deve chegar Ă s lojas no ÂżP GH DEULO SHOD %LVFRLWR )LQR 1R LQtFLR GR YtGHR TXH DSUHVHQWD a nova canção, a cantora comenta: â€œĂ‰ reza de proteção. Coisa de benzedeira. Invejas, raivas, pragas, mantenham a distância, porque R VDQWR p IRUWH ( D JHQWH IDODQGR GR XQLYHUVR FRPR VH QDGD IRVVH e como se fosse tudoâ€?. A canção pode ser vista no Youtobe.

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DIVERSĂƒO&ARTE

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Festival de Veneza muda e provoca polĂŞmica na itĂĄlia

Um dos mais importantes festivais de cinema do mundo, o Festival de Veneza tornou-se objeto de polêmica na imprensa italiana, quando o diretor artístico Alberto Barbera anunciou as mudanças para sua edição 2012. A medida mais criticada foi a eliminação da mostra paralela Controcampo Italiano, uma das PDLV LPSRUWDQWHV YLWULQHV SDUD RV ¿OPHV ORFDLV (VVD QmR IRL D ~QLFD PXGDQoD QR IHVWLYDO 7RGDV DV PRVWUDV WHUmR XPD GLPLQXLomR QR Q~PHUR GH FRQFRUUHQWHV HP XP HVIRUoR GH UH¿QDU D TXDOLGDGH GRV ¿OPHV TXH VmR H[LELGRV QR /LGR &RQWXGR D RUJDQL]DomR GR IHVWLYDO DLQGD QmR GLYXOJRX R Q~PHUR H[DWR

QUANDO AS COISAS ANDAM JUNTAS

subtĂ­tulo do livro “As Coisasâ€?, de Georges Perec (“Uma histĂłria GRV DQRV Äź SRGH VHU HQJDQRVR SDUD R OHLWRU GHVDYLsado. Escrito e reescrito incansavelmente entre 1961 e 1964 e Ă€QDOPHQWH SXEOLFDGR HP R URPDQFH URPDQFH" GH HVWUHLD GR HVFULWRU IDODYD GR SUHVHQWH VHP qualquer sombra de nostalgia ou HYRFDomR GR SDVVDGR 1HVVH VHQWLGR OLGR TXDVH DQRV GHSRLV R WH[WR SHUPDQHFH DWXDO SRU VHXV DVSHFWRV SRU DVVLP GL]HU VRFLRlĂłgicos, mais do que literĂĄrios. $ H[SHULrQFLD IRUPDO TXH 3HUHF HPSUHHQGH ² D QDUUDWLYD VHFD GH DULGH] GHOLEHUDGD D PLVWXUD DOHDWyULD GH WHPSRV FRQGLFLRQDO IXWXUR SUHVHQWH SDVVDGR D TXDVH DXVrQFLD GH XP HQUHGR D GHVSUHRFXSDomR DSDUHQWH FRP D YLGD LQWHULRU GRV SHUVRQDJHQV (JĂŠrĂ´me e Sylvie, um casal de 20 H SRXFRV DQRV TXH VH GHĂ€QH SHOD relação que estabelece com os valores da sociedade de consuPR ² SRGHUi SDUHFHU GDWDGD SDUD TXHP EXVFDU ´DSHQDVÂľ OLWHUDWXUD QHVVH SULPHLUR OLYUR GH XP DXWRU tido como genial. SĂł encontrarĂĄ genialidade em As coisas quem VRXEHU OHU RÂŤ URPDQFH " FRP um olhar mais informado sobre a trajetĂłria do escritor e os debates que se travavam na França na dĂŠcada de 60. ´$V &RLVDVÂľ &RPSDQKLD GDV /HWUDV SJV 5 p XPD HVSpFLH GH QDUUDWLYD GH IRUPDomR 2

(P Âľ$V FRLVDVÂś *HRUJHV 3HUHF DSUR[LPD D OLWHUDWXUD GD sociologia e Ă primeira vista pode enganar os menos avisados

PHQWH FRP R FRWLGLDQR VXSHUĂ€FLDO de JĂŠrĂ´me e Sylvie, a narrativa p HVYD]LDGD GH TXDOTXHU UHĂ HxĂŁo moral, de qualquer atrito HPRFLRQDO QmR Ki H[SRVLomR GH sentimentos, nem de intimidade. $ SROtWLFD DOLiV WDPEpP HVWi sugestivamente ausente. e SRVVtYHO QDWXUDOPHQWH TXH LPSRUWD QmR p R TXH DFRQWHFH p R SODQR IUXVWUDGR GR FDVDO GH LQWHUSUHWDU $V FRLVDV FRPR XPD PRUDU QD 7XQtVLD (VWH SRUpP DR FDVDO PDV R VHX DSUHQGL]DGR crĂ­tica violenta Ă sociedade de p XP VRQKR PRYLGR QmR SHOR das regras da vida moderna, das FRQVXPR TXH QD pSRFD PDO DVSLUDo}HV DGHTXDGDV GRV tQGLFHV LPSXOVR GH IXJLU GR PDWHULDOLVPR FKHJDYD SHUWR GR TXH p KRMH 0DV GRPLQDQWH PDV GH UHDOL]i OR HOHV GHFODUDo}HV GH *HRUJHV 3HUHF GH GLVWLQomR H GH SHUWHQFLPHQWR encontram no vilarejo de Sfax a VRFLDO VHP RV TXDLV DV SHVVRDV IHLWDV j pSRFD GR ODQoDPHQWR GH casa maravilhosa e confortĂĄvel QmR HUDP ² QmR VmR ² QLQJXpP ‘As coisas’, como nesta rara entreTXH TXHULDP PDV HP SRXFRV 1XP FRQWH[WR GRPLQDGR SHOD YLVWD SDUD D WHOHYLVmR IUDQFHVD PHVHV SHUFHEHP TXH GLVWDQWH GR mostram que sua intenção nĂŁo religiĂŁo do consumo, JĂŠrĂ´me e FRQWH[WR SDULVLHQVH H VHP R UHFRSylvie associam sua felicidade e HUD MXOJDU PDV DSHQDV PRVWUDU VXD SUySULD LGHQWLGDGH DR DSDUWD- QKHFLPHQWR GH VHXV SDUHV QDGD D VRFLHGDGH SDULVLHQVH GH VHX ID] VHQWLGR H ORJR PHUJXOKDDP mento em que moram, Ă mobĂ­lia WHPSR ´&HX[ TXL VH VRQW LPDJLQp QR WpGLR 5HVLJQDGRV YROWDP SDUD que je condamnais la sociĂŠtĂŠ de que escolhem, aos objetos que 3DULV DJRUD SOHQDPHQWH LQWHJUDFRPSUDP 7XGR LVVR p GHWDOKDconsommation n’ont vraiment dos Ă s regras do jogo social, em GDPHQWH GHVFULWR SRU 3HUHF FRP ULHQ FRPSULV j PRQ OLYUHÂľ FKHJRX XPD IULH]D FOtQLFD TXH R DSUR[LPD EXVFD GH HPSUHJRV FRQYHQFLRQDLV D GHFODUDU 1mR SRU FRLQFLGrQGR 1RXYHDX 5RPDQ HOH FRPR TXH H FRP RV SODQRV GH DVFHQVmR VRFLDO cia, o livro estabelece um diĂĄlogo TXH OKHV FDEHP 1mR SRU DFDVR R HVFUHYH ´SRU DFXPXODomRÂľ R TXH SHUPDQHQWH FRP R FOiVVLFR $ livro termina com uma citação, UHĂ HWH D IDVFLQDomR SHOD ULTXH]D educação sentimental, de Gustave ligeiramente distorcida, de Karl PDWHULDO GH VHXV SHUVRQDJHQV )ODXEHUW TXH WDPEpP ID] XPD Mas a identidade e a felicidade se 0DU[ VREUH D YHUGDGH GRV Ă€QV H H[SRVLomR GHWDOKDGD QDV HQWUHdos meios. YLQFXODP WDPEpP jV SUiWLFDV GH linhas, das regras sociais de seu $ YLGD GRV SURWDJRQLVWDV QmR FRQVXPR H WURFD FXOWXUDO RV DXWHPSR 2XWUDV OHLWXUDV VHPLQDLV vai alĂŠm de sua relação com os WRUHV TXH OrHP DV SHoDV H Ă€OPHV segundo Perec, foram ‘Mitologias’, GHVHMRV H SUREOHPDV PDWHULDLV a que assistem, os amigos que GH 5RODQG %DUWKHV Âś$ FRQVSLUDde seu envolvimentom justamenHOHJHP SDUD FRPSRU VHX FtUFXOR omR¡ GH 3DXO 1L]DQ H Âś$ HVSpFLH Sylvie e JĂŠrĂ´me sĂŁo jovens dos te, com as coisas. Sua ideia de KXPDQD¡ GH 5REHUW $QWHOPH IHOLFLGDGH HVWi QD VXSHUItFLH GD anos 60, mas nĂŁo exibem qualConvĂŠm observar tambĂŠm que quer sinal da revolta que eclodiria realidade, ignora qualquer senso As coisas contĂŠm uma boa dose GH SURIXQGLGDGH 6H WRGDV DV QD MXYHQWXGH IUDQFHVD SRXFRV GH DXWRELRJUDĂ€D 3HUHF QD pSRFD TXHVW}HV VmR PDWHULDLV DV VROXDQRV GHSRLV 2 TXH PDLV RV DSURum desconhecido frequentador o}HV WDPEpP R VHUmR &RHUHQWHxima de um gesto de subversĂŁo GRV VHPLQiULRV GH %DUWKHV TXH

HORJLRX R PDQXVFULWR YLYLD DV PHVPDV TXHVW}HV GH VHXV SHUVRQDJHQV HP PHLR j URWLQD WtSLFD GD MRYHP FODVVH PpGLD D LPHUVmR QRV YDORUHV GR FRQVXPR D RQLSUHVHQoD VHGXWRUD GD SXEOLFLGDGH DV SUHVV}HV Ă€QDQFHLUDV R SHVR FUHVFHQWH GD PRGD H GRV PRGLVPRV 2 DVSLUDQWH D HVFULWRU DLQGD QmR tinha feito contato com o centro de estudos OuLiPo (Ouvroir de /LWWpUDWXUH 3RWHQWLHOOH TXH VHULD XP ODERUDWyULR SHUIHLWR SDUD VXDV SHVTXLVDV IRUPDLV (VWDV LQFOXLriam um romance inteiramente escrito sem a letra “Eâ€?, o intradu]tYHO Âś/D 'LVSDULWLRQ¡ 3DUD FRQVHJXLU SXEOLFDU Âś$V FRLVDV¡ 3HUHF WHYH TXH ID]HU SHVDGDV DOWHUDo}HV QR WH[WR VXJHULGDV SRU VHX HGLWRU 1DGHDX VHP DV TXDLV R GHVWLQR GD REUD WDOYH] WLYHVVH VLGR RXWUR p FXULRVR SHQVDU 8PD YH] ODQoDGR Âś$V FRLVDV¡ DFDERX JDQKDQGR R LPSRUWDQWH 3UrPLR 5HQDXGRW FRQIHULQGR DR VHX DXWRU R SUHVWtJLR QHFHVViULR SDUD SURVVHJXLU VXD WUDMHWyULD OLWHUiULD H HVFUHYHU GH] DQRV PDLV tarde, sua obra mĂĄxima, ‘A Vida ² 0RGR GH XVDU¡ WDPEpP ODQoDGD QR %UDVLO SHOD &RPSDQKLD GDV /HWUDV 'LIHUHQWHPHQWH GRV SURWDJRQLVWDV GH Âś$V FRLVDV¡ SRUpP 3HUHF QmR VH UHQGHX j SHUVSHFWLYD de uma vida de conforto e rique]D DWp SRXFR DQWHV GH PRUUHU HP DRV DQRV YLYHX GR VDlĂĄrio modesto de arquivista num ODERUDWyULR GH SHVTXLVDV


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DIVERSĂƒO&ARTE MACEIĂ“ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

MamĂŁe no carnaval

7LD 0DUFHOLQD Numa iniciativa da Articulação pela Cultura Popular e Afro-alagoana, o bloco afro Tia Marcelina – uma das ialorixĂĄs assassinadas no Quebra de 1912, reĂşne YiULRV JUXSRV SDUD R GHVÂżOH GR GLD de fevereiro. Este ano a expectativa ĂŠ que sejam reunidos mais de duzentos batuqueiros. Hoje, porĂŠm, o grupo faz concentração em JaraguĂĄ para ensaio geral - uma espĂŠcie de prĂŠvias das prĂŠvias. A partir das 16h. Concentração: Sede do Coletivo AfroCaetĂŠ (Rua BarĂŁo GH -DUDJXi Âą HP IUHQWH D 8QLIDO Encerramento: Bar La Rosa MossorĂł. Aberto ao pĂşblico. Mais Informaçþes: 8854-9382 / 8801 4265 / coletivoafrocaete.blogspot.com.

&XUVR GH IRWRJUD¿D $V WpFQLFDV GD IRWRJUD¿D GH SXEOLFLGDGH H sua aplicação nos diversos meios Ê o foco GR FXUVR GH )RWRJUD¿D GH 3XEOLFLGDGH que o Senac Alagoas vai oferecer duratne este mês de fevereiro. A primeira turma do curso terå aulas ministradas pelo professor e publicitårio Gustavo Boroni, durante o período de 13 a 23 de fevereiro, com aulas das 18h às 22h, na Unidade Poço, Kel na Havana na Rua Pedro Paulino, 77. Fotos com Hoje Ê dia de Kel Monalisa, a swingueira do grupo modelos, paisagem, objetos, câmeras, luz, NJeitos e as batidas do DJ Washington na Boate PRGL¿FDGRUHV GD OX] HVW~GLR H D PDQLSX+DYDQD TXH ¿FD QD $YHQLGD &RPHQGDGRU /HmR lação de imagens são alguns dos temas no bairro de Jaraguå. a partir das 22h. Ingressos: que serão vistos pelos alunos durante o de R$ 15 a R$ 50. Mais informaçþes: 8856-3057. curso. As matrículas estão abertas. Mais informaçþes pelo telefone 0800 082 2005.

2ÂżFLQD GH WHDWUR

Criatividade Ê o tema que nortearå os encontros GD QRYD 2¿FLQD GH 7HDWUR GR *UXSR &HQD /LYUH 3RGHP VH LQVFUHYHU SDUD D 2¿FLQD SHVVRDV FRP RX sem experiência em teatro. Como o próprio título indica o principal ingrediente dos trabalhos serå o estímulo à criatividade. O local serå a Residência Criativa no Jardim do Horto I- Gruta, que tem como propósito promover a arte em busca de novos talentos e propiciar intercâmbios com outros estados. Mais informaçþes: 3033-1600 e 8805-6641. Período: de 1º a 6 de fevereiro ou maurobragacosta@hotmail.com teatrocenalivre@hotmail.com $QD 6R¿D

6XD PDMHVWDGH R FLUFR O fabuloso circo Tihany estå de volta a Maceió para mais uma temporada de Verão. Todas as atraçþes (trapeziatas, mågicos, malabaristas e SDOKDoRV YROWDP D RFXSDU R SLFDGHLUR PRQWDQGR num terreno na Avenida Fernandes Lima, no Farol $R ODGR GR +LSHU &HQWHU 3DUD LVVR RV LQJUHVVRV jå estão sendo vendidos. Mais informaçþes: 30345975 e no estande Sue Chamusca, no Shopping Maceió. Ingresso variam de R$ 30 a R$ 120.

Como jĂĄ ĂŠ tradição no prĂŠ-carnaval de MaceiĂł, o Museu ThĂŠo BrandĂŁo abre seus portĂľes para que a ÂłPDPmH´ UHFHED VHXV ³¿OKLQKRV´ &RP DQRV GH fundação, o bloco carnavalesco “Filhinhos da MamĂŁeâ€? IDUi VHX GHVÂżOH QD QRLWH GH VH[WD IHLUD FRP XPD homenagem Ă saudosa escritora Anilda LeĂŁo e ao centenĂĄrio do Quebra de XangĂ´, com o tema “O Filhinhos da MamĂŁe, com saudade da foliĂŁ Anilda LeĂŁo, se alevanta, toca alto, faz o passo da liberdade e resiste ao Quebra, no carnaval da PAZ!â€?. Como nos anos anteriores, o cortejo sai do Museu ThĂŠo BrandĂŁo, na Avenida da Paz atĂŠ a Igreja Nossa Senhora MĂŁe do Povo, no JaraguĂĄ.

3DGUH )iELR Padre Fåbio de Melo volta aos palcos para uma sÊrie de shows de lançamento do novo CD e DVD, No Meu Interior Tem Deus. Em Maceió, a apresentação estå marcada para o dia 5 de fevereiro, às 19h, no Ginåsio do Sesi, bairro do Trapiche da Barra. Ingressos: Livraria Paulinas, Maceió Shopping e Livraria Paråclitos. Mais informaçþes: 8832-4662.

2¿FLQD GR 3LQWR As prÊvias carnavalescas do Bloco Pinto da Madrugada têm continuidade hoje. A programação Ê voltada para as crianças com o Aniversårio do 3LQWR TXH WHUi R¿FLQDV GH %RL de Carnaval, måscaras, frevo, SLQWXUDV H GHV¿OHV GH IDQWDsia. As atividades começam às 10h e vão atÊ 14h na orla marítima próximo a barraca Pedra Virada. A festa conta tambÊm com o batizado do boneco de Marcial Lima que foi confeccionado em Olinda pelo bonequeiro Sílvio Botelho e que serå homenageado pelo boneco de EdÊcio Lopes. Jå R GHV¿OH GR EORFR 3LQWR GD Madrugada serå realizado no dia 11 de fevereiro, com concentração a partir das 6h e a saída do Bloco às 8h.

)HVWLYDO *ULWR 5RFN O Grito Rock Alagoas jĂĄ estĂĄ chegando ao seu terceiro ano consecutivo e jĂĄ garantiu seu espaço cativo entre as tradicionais comemoraçþes das prĂŠvias carnavalescas. Este ano o festival vem mais forte ainda, junto das ediçþes de MaceiĂł e Arapiraca mais duas cidades alagoanas realizarĂŁo o Grito Rock: Palmeira dos Ă?ndios e Delmiro Golveia. O maior festival integrado da AmĂŠrica Latina acontece em mais de 200 cidades do Brasil e AmĂŠrica Latina, alĂŠm Cidade do MĂŠxico, Los Angeles e em %UDJD 3RUWXJDO (P $ODJRDV DV GDWDV VmR DV VHJXLQWHV GLD HP 0DFHLy 3UDoD 0DUFtOLR 'LDV GHQWUR GR -DUDJXi )ROLD GLD HP $UDSLUDFD /DJR GD 3HUXFDED GHQWUR GR )ROLD GH UXD GLD HP 3DOPHLUD GRV Ă‹QGLRV %RDWH $TXDULXV H GLD HP 'HOPLUR *RXYHLD FALE CONOSCO - A Agenda ĂŠ um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposiçþes podem enviar material atravĂŠs do endereço: tiagenda@hotmail.com

TribunaIndependente Sururuzada do Oca A quinta edição da Sururuzada do Oca estå marcada para o próximo dia 5 de fevereiro, a partir do meio-dia. Este ano tem orquestra de frevo e trio nordestino, numa homenagem a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Na Rua da Igreja, bairro de Ipioca, Litoral Norte. Mais informaçþes: 3234.1196.


TribunaIndependente

MACEIÓ - DOMINGO, 5 DE FEVEREIRO DE 2012

DIVERSÃO&ARTE

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Pacote 2 DXWRU /DXUR &pVDU 0XQL] SUHWHQGH DEULU XPD IUHQWH GH FDStWXORV GD VXD QRYD QRYHOD ³0iVFDUDV´ DWp D HVWUHLD HP DEULO 1~PHUR TXH HQWHQGH FRPR LGHDO $WXDOPHQWH HOH H VXD HTXLSH Mi FKHJDUDP DR

FLÁVIO RICCO FRODERUDomR -RVp &DUDORV 1HU\ ZZZ WZHWWHU FRP ÀDYLRULFFR

7UDEDOKRV GD QRYHOD ´$YHQLGD %UDVLOµ HVWmR DWUDVDGRV QD *ORER

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Curiosidade

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Chuvas $JRUD QD 5HFRUG LQIRUPD VH TXH DV JUDYDo}HV GD PLQLVVpULH ³5HL 'DYL´ LUmR URPSHU IHYHUHLUR H GHYHUmR VH HQFHUUDU DSHQDV QR GLD GH PDUoR 'HSRLV GH 'LDPDQWLQD 0LQDV RV WUDEDOKRV WDPEpP VRIUHUDP LQWHUUXSo}HV QR 5LR SHOR PHVPR PRWLYR FKXYDV

V H[WHUQDV GH ´$YHQLGD %UDVLOµ VXEVWLWXWD GH ´)LQD (VWDPSDµ HP VXD ERD SDUWH IRUDP FDQFHODGDV GHYLGR DR PDX WHPSR QR 5LR ,VVR Vy DXPHQWD R GUDPD QRV EDVWLGRUHV GD *ORER SRUTXH RV WUDEDOKRV GD QRYHOD VH DWUDVDUDP DLQGD PDLV QHVVHV ~OWLPRV GLDV H D HVWUHLD FRQWLQXD SUHYLVWD SDUD GH PDUoR (Q- Boa saída WUDU QR DU VRPHQWH HP DEULO Mi GHQWUR GD QRYD $ GLUHomR GD 5HFRUG DJLX FRUSURJUDPDomR VHULD R LGHDO SDUD D VXD HTXLSH UHWDPHQWH DR VH GHFLGLU SHOD 3DUD LVVR EDVWDULD FRQYHQFHU $JXLQDOGR 6LOYD D H[LELomR GH ³5HL 'DYL´ jV WHUoDV H TXLQWDV $SHQDV GXDV YH]HV HVSLFKDU ´)LQD (VWDPSDµ HP PDLV GXDV RX WUrV SRU VHPDQD H QmR GLDULDPHQWH VHPDQDV 0DV p MXVWDPHQWH QHVVH FDPSR GH FRPR VH SODQHMRX LQLFLDOPHQWH RX MRJR TXH D FRLVD VH FRPSOLFD SRUTXH R $JXLQDO- FRPR DFRQWHFHX QDV PLQLVVpULHV DQWHULRUHV GR WHP VH PRVWUDGR LUUHGXWtYHO TXDQWR D HVVD ,VVR WHP VLJQL¿FDGR XP SRVVLELOLGDGH QHFHVViULR I{OHJR D PDLV SDUD D ´1mR IXL SURFXUDGR SUD IDODU VREUH LVVR H VXD HTXLSH VH IRU QmR VHUHL HQFRQWUDGRµ 3DODYUDV GR Queixa SUySULR $ QRYHOD ³&RUDo}HV )HULGRV´ HP H[LELomR QR 6%7 DWp SHOD TXHVWmR GR KRUiULR HVWi FRP XPD HGLomR QRYD FRPSOHWDPHQWH GLIHUHQWH GD RULJLQDO 'L]HP QR HQWDQWR TXH D SHUGD GH TXDOLGDGH HQWUH XPD H RXWUD p EHP DFHQWXDGD 5HFODPD VH GD IDOWD GH FDSULFKR

Bate-rebate

Depois de “Insensato Coração”, onde viveu uma garota de programa, Jéssika Alves agora se divide entre as gravações da série “Preamar”, do HBO, e o início de trabalhos de “Amor Eterno Amor”, substituta de “A vida da gente”, na Globo

Mesma equipe $PDXU\ -XQLRU PHVPR FRP R VHX SURJUDPD HP QRYD IDVH SUHWHQGH PDQWHU 0DULD &kQGLGD H /DXUD :LH WUDEDOKDQGR DR VHX ODGR FRPR UHSyUWHUHV H DSUHVHQtadoras. $OLiV H[LVWH D LGHLD GH DWp DPSOLDU HVVD HTXLSH

Trabalho encerrado 1D VHPDQD TXH SDVVRX *UD]L 0DVVDIHUD JUDYRX DV VXDV ~OWLPDV FHQDV GH ³$TXHOH %HLMR´ TXH GHYHP LU DR DU GHQWUR GH XQV RX GLDV $ SHUVRQDJHP /XFHQD SDUD MXVWL¿FDU D VDtGD GD DUWLVWD YROWDUi D YLYHU FRP R H[ PDULGR -XDQ QD &RO{PELD.

Apesar de tudo

(P 3RUWXJDO R GLUHWRU EUDVLOHLUR $WtOLR 5LFFy FRPHoD JUDYDU QRYD QRYHOD ³/RXFR $PRU´ FRP HVWUHLD SUHYLVWD SDUD GH PDUoR QD 79, (OH GHVWDFD DV SUHVHQoDV GH 1LFRODX %UH\QHU )HUQDQGD 6HUUDQR H 5X\ GH &DUYDOKR QR elenco. 8P GHWDOKH REVHUYDGR SRU HOH p TXH DSHVDU GD FULVH TXH SDVVD D (XURSD 3RUWXJDO FRQWLQXD LQYHVWLQGR HP GUDPDWXUJLD LQFOXVLYH DWUDYpV GH SDUFHULDV

Ao vivo 'HSRLV GDV IpULDV GH WRGR PrV GH MDQHLUR R ³'RPLQJmR GR )DXVWmR´ YROWD DR YLYR QD *ORER FRP DOJXPDV DWUDo}HV LQWHUHVVDQWHV /LOLD &DEUDO D *ULVHOGD GH ³)LQD (VWDPSD´ HQWUH HODV 7DPEpP VH DQXQFLD D HVWUHLD GR TXDGUR ³'H IUHQWH FRP D IHUD´ ± DGXOWRV WHUmR TXH VXSHUDU FULDQoDV HP SURYDV ItVLFDV H GH FRQKHFLPHQWRV JHUDLV

HORÓSCOPO

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

Triângulo Acomoda- Viveu o (?): possui se sobre Diogo em dois lados a cadeira “Insensato iguais coração”

© Revistas COQUETEL 2012 Dois desertos de baixa umidade

Instituição de ensino Provado para portadores Indivíduo de deficiências tolo M Término

Provida de lâminas (a pele) Esconde

O caule da couve Coletivo de porcos

"(?) louco com sua mania" (dito)

Casal A arma de cor prateada

Dividir pela metade

P

A

R

Antigo altar hebreu

Dispersão de uma etnia pelo mundo

"As (?)", peça de Mauro Rasi Força-(?): é usada em guerras

(?) Damon, ator do Cinema

Pedra filosofal (Alq.)

Disco, em inglês Festa de núpcias

Dicionário (abrev.)

Bloco de pedra quadrangular

3/ara. 4/disc — mear. 5/adamo. 6/lajota. 8/diáspora.

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Solução T A D C A M O D

I

I S E E N T V A

O S C A R M A G R I N I

E S C O L A E S P E C I A L

C E L A M O B E R O P C A A R P O RA M A F A D I B A L I DO A J O

T E S S A T A A R D A O E A T T AI A S C A P M T A

BANCO

Vitamina abundante na cenoura Inquérito Policial Militar (sigla)

Homem bárbaro (fig.) Ruído emitido pelo gato

Camareira Parte do osso da bacia

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Uma cresFHQWH FRQWUDGLomR HQWUH H[HFXWDU DV WDUHIDV LQDGLiYHLV H FXUWLU D YLGD FRP VHXV SUD]HUHV DEUH R PrV GR FDUQDYDO SDUD YRFr 1RV SUy[LPRV GLDV WHQWH HQWUDU QXP DFRUGR FRQVLJR D UHVSHLWR 6XD VD~GH DJUDGHFH 3DOSLWHV H TOURO ± D ± $PRU RX DPL]DGH" 9RFr RVFLOD QHVWD GXYLGD HVWDU HQWUH DPLJRV TXH DFHLWDP WXGR GH YRFr p EHP GLIHUHQWH GH SURYDU TXH p FRUUHWR SDUD VHX DPRU 1HVWH FRPHoR GH PrV GHVHQWHQGLPHQWRV FRP ¿OKRV VmR VXSHUDGRV SHOR DPRU D WRGD SURYD 3DOSLWHV H GÊMEOS ± D ± 'HOLFLD GH PRPHQWR DVWUDO SUD YRFr JHPLQLDQR 0HUF~ULR UHJHQWH GH VHX VLJQR VLQJUD DV iJXDV UHQRYDGRUDV GR $TXiULR HQYLDQGR D YRFr WRGR R SRGHU PHQWDO H LPDJLQDWLYR GHVWH VLJQR LUPmR $EUD D PHQWH YLDMDU p SUHFLVR 3URWHomR H LQVSLUDomR 3DOSLWHV H CÂNCER ± D ± 5HVLVWrQFLD ItVLFD SHUVLVWrQFLD QRV REMHWLYRV H XPD GLVSRVLomR ¿UPH GLDQWH GD YLGD TXH ERD QRWLFLD QHVWH FRPHFLQKR GH PrV $SURYHLWH SDUD FDSULFKDU QRV SHTXHQRV JHVWRV GR FRWLGLDQR (VWpWLFD H IHUWLOLGDGH DMXGDP D FRQFHEHU H H[HFXWDU SODQRV 3DOSLWHV H LEÃO ± D ± 9RFr DWUDYHVVD DTXHOH SHUtRGR GR DQR HP TXH SHUFHEH FRP WRWDO FODUH]D DWp RQGH VXDV GHFLV}HV VmR DIHWDGDV SHORV RXWURV &RP R 6RO HP $TXiULR VLJQR RSRVWR DR VHX R IRFR PDLRU HVWi HP FRPSDUWLOKDU UHSDUWLU 1mR Gi SUD YRFr FRQFHQWUDU SRGHU 3DOSLWHV H VIRGEM ± D ± 9rQXV H 0DUWH LQLFLDP XP kQJXOR GH WHQVmR QHVWH FRPHoR GH PrV 3DUD YRFr DVVXQWR GH SULPHLUD OLQKD Mi TXH FRQWUDS}H DR VHX GHVHMR SRU DomR H DWLYLGDGH LQGHSHQGHQWHV D FRQVLGHUDomR GR RXWUR SDUFHLUR VyFLR F{QMXJH (TXLOtEULR p SUHFLVR 3DOSLWHV H LIBRA ± D ± 9RFr WHP VH GHVGREUDGR QR GLD D GLD PDLV GR TXH HP RXWURV PRPHQWRV &RP Ip H LQVSLUDomR FRQVHJXH DVVLP FRORFDU R VHX WRTXH HVWpWLFR H pWLFR HP WXGR TXH HVWi ID]HQGR &RQWXGR D UDLYD

Jonatas Faro e Tato Gabus Mendes serão os bandidos da história em “Marias do Lar”, substituta de “Aquele Beijo”, na Globo. Luiz Henrique Nogueira também fará um vilão, mas enveredando sempre pelo humor e como assistente de Cláudia Abreu

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PARA GUARDAR GH QmR WHU R GHYLGR UHFRQKHFLPHQWR HVWi FUHVFHQGR 3DOSLWHV H ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) ± &RPHFH EHP R PrV HYLWDQGR RSRU LQWHUHVVHV DPRURVRV DRV VRFLDLV 7HQKD XP WHPSR SDUD FDGD DWLYLGDGH H SURFXUH QmR PLVWXUDU RV FDQDLV $RV ¿OKRV DPRU LQFRQGLFLRQDO &RP RV DPLJRV LQWHUYHQo}HV SUDWLFDV H SRQWXDLV 'HVFXEUD DV GLIHUHQoDV 3DOSLWHV H SAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – O DQR HVWi FRUUHQGR SUD YRFr )DOWD WHPSR SDUD ID]HU WXGR R TXH JRVWDULD FRP R GHYLGR DSXUR H FDSULFKR 0DV EDVWD XP GLD SRU VHPDQD SDUD VH GHGLFDU D VHXV WDOHQWRV SUD]HUHV H LQWHUHVVHV TXH YRFr UHFREUDUi R ERP KXPRU H D SD] LQWHUQD 3DOSLWHV H CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) ± )HYHUHLUR FRPHoD FRP ERQV DXVStFLRV SDUD YRFr 8P OLQGR DVSHFWR HQWUH 1HWXQR H 6DWXUQR R FRORFD HQWUH RV SRXFRV H ERQV TXH ID]HP D GLIHUHQoD QR UXPR FXOWXUDO VRFLDO H SROtWLFR GH VXD FRPXQLGDGH ,GHDO FRP UHDO VH VRPDP Yi SRU HVWD YLD 3DOSLWHV H AQUÁRIO ± D ± 7RGD YH] TXH 0HUF~ULR WUDQVLWD VHX VLJQR VHX EULOKR LQWHOHFWXDO p PDLV QRWDGR UHVSHLWDGR Ki GHPDQGDV FRQFUHWDV GH VXD LQWHOLJrQFLD 0DLV LPSRUWDQWH VXDV LGHLDV LQRYDGRUDV H H[SHULPHQWDOLVWDV HQFRQWUDP OXJDU QR DPELHQWH HP TXH YLYH 1R DPRU VH HVWi HP LQtFLR GH XPD UHODomR GHYHUi PXQLU VH GH WRGRV RV FXLGDGRV SDUD QmR PHOLQGUDU R VHX SDUFHLUR $ WHQGrQFLD VHUi SDUD WXGR WHUPLQDU VHP ROKDU D PHLRV SDUD DWLQJLU RV ¿QV 3DOSLWHV H PEIXES ± D $EUD R VHX FRUDomR QmR WHQKD UHFHLR GH DPDU ([SUHVVH RV VHXV VHQWLPHQWRV H QmR Gr PDUJHP SDUD G~YLGDV QHP RXYLGRV D WHUFHLURV PDO LQWHQFLRQDGRV 6H HVWi DJXDUGDQGR R LQtFLR GH XPD QRYD UHODomR VHMD SDFLHQWH H DJXDUGH PHOKRUHV GLDV 1R SODQR SUR¿VVLRQDO DJXDUGH PHOKRUHV GLDV SDUD WRPDU GHFLV}HV LPSRUWDQWHV e SURLELGR TXDOTXHU WLSR GH LQYHVWLPHQWR 6HMD UD]RiYHO QDV FRPSUDV TXH HIHWXDU SDOSLWHV H

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DIVERSĂƒO&ARTE 0$&(,Ă? '20,1*2 '( )(9(5(,52 '(

felipe1camelo@gmail.com

felipecamelo@saladaonline.com.br

TribunaIndependente

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camelofelipecamelo.blogspot.com

VipĂŠĂŠĂŠrrimos

“Premiada na Internacional Bienal de Arte de Roma, com a foto Gisele... que emoção.... 2nd place em mais de 400 artistas..... — com Gisele Zelauyâ€?. Pelo Facebook, minha querida Fernanda Calfat dividindo esta alegria com os amigos. Tenho certeza que, lĂĄ de cima, Flavius tĂĄ feliz tambĂŠm. Como nĂłs, aqui embaixo. +, no fernandacalfat. com.br e no blog fĂŞ da calfat.

2 3DODWR LQRYD ; H OHYD DOJXQV FOLHQWHV 9,3 SUD DSURYHLWDUHP a prĂŠvia carnavalesca de MaceiĂł, no prĂłximo sĂĄbado, 11, camaURWH FOLPDWL]DGR H SULYDWLYR FRP VXSHUHVWUXWXUD PRQWDGD DR ODGR GD Feirinha da Pajuçara. No serviço de bordo, buffet Palato, + bebidas, FXVWRPL]DomR GH DEDGiV HVSDoR EHOH]D H 63$ '-V SUD DQLPDU H DLQGD D FRPRGLGDGH GR WUDQVSRUWH TXH FRQGX]LUi RV FRQYLGDGRV DWp o ponto + prĂłximo do camarote, tanto na ida quanto na volta da festa. Quem tambĂŠm quiser participar, poderĂĄ concorrer a 1 par de camisas QD SURPRomR D FDGD 5 HP FRPSUDV QR 3DODWR 6XSHUPHUFDGR e Palato Casa). SerĂŁo sorteados 10 pares. Outra forma de concorrer VHUi QR ZZZ IDFHERRN FRP 3DODWR K 'HVGH R ~OWLPR GLD RV SDUticipantes que responderem de maneira + criativa a ‘O que vocĂŞ faria SDUD HVWDU QR &DPDURWH 9LS 3DODWR"Âś FRQFRUUHUmR D SDU GH FDPLVDV SUD DFHVVR 3DWURFtQLRV 6DGLD %RKHPLD $OWD 0RGD 5HJLQD 8QLOHYHU $GHV 0ROLFR 1XWULDO /LIHEXR\ *UDQMD $OPHLGD 1tYHD $]HLWH *DOR Querida jornalista Fernanda Tognon, da a[+]mais agĂŞncia de imprensa, assessorando e convidando.

Carnaval, Camisinha e Camiseta $ PDUFD +XFN FRQYLGRX H &ODXGLD /HLWWH DFHLWRX R FRQYLWH 1R FOLPD GR &DUQDYDO D FDQWRUD DVVLQD HGLomR HVSHFLDO GH FDPLVHWDV TXH FKHJDUDP jV SUDWHOHLUDV YLUWXDLV GD ORMD QD ~OWLPD Â? 6mR PRGHORV (P FDGD TXH UHĂ€HWH R LPDJLQiULR GRV IROL}HV GH SODQWmR Âł0DPmH SDVVRX Do~FDU QLPLP´ Âł6H HX QmR OHPEUR HX QmR Âż]´ Âł9RX EHLMDU WH DJRUD 1mR PH OHYH D PDO +RMH p FDUQDYDO´ &XVWDP 5 H Vy VmR YHQGLGDV SHOR ZZZ XVHKXFN FRP EU 3DUWH GR OXFUR GDV YHQGDV GDV FDPLVHWDV GHVWD HGLomR HVSHFLDO GH &DUQDYDO VHUi UHYHUWLGD SUR 1~FOHR GH $SRLR DR &RPEDWH GR &kQFHU ,QIDQWLO 21* GH 6DOYDGRU TXH WHP FRPR PLVVmR JDUDQWLU jV FULDQoDV SRUWDGRUDV GH FkQFHU GD %DKLD D DWHQomR H R DSRLR QHFHVViULRV SUD FRQWLQXLGDGH GR WUDWDPHQWR DWp D VXD FXUD SURPRYHQGR R EHP HVWDU OD]HU FXOWXUD HGXFDomR H DOHJULD -XOLDQD &RRNLH 5HODo}HV +XFN FRP D ,PSUHQVD ,QIRUPDQGR H XVDQGR -XVWD FDXVD QmR""" $K ( DOpP GHVVDV FDPLVHWDV XVHP FDPLVLQKDV KHLP JDOHUD " " " " " "

Topcarnaval

Na noite da última 5ª, James Silver comandou na Casa da Indústria, a edição 2012 do Exporta Alagoas Fashion Day. E como Mulheres Alagoanas, inspiradoras, produtivas, formadoras de opinião e tudo +, Anand Niyati, Fernanda Vilela, Rosa Gaia, Luciana Fon, Mamå Omena e Sílvia Cunha

TambĂŠm na Ăşltima 5ÂŞ, 2, querida Eliane Aquino foi a convidada de MĂĄrio Agra no Fora de Pauta. Com 32 anos de carreira, sendo a 1ÂŞ fazer jornalismo polĂ­tico em Alagoas, nĂŁo faltou histĂłria pra contar. Na plateia, a igualmente querida HeloĂ­sa Helena, personagem inclusive de vĂĄrias pautas da entrevistada

Ontem, Top lotou às 9 da manhã, era aula de bike com a professora Flåvia. E às 10 da manhã de hoje, superaulão de bicicleta com o fera professor João Paulo. Sem esquecer, claro, que no próximo såbado, 11, em função da grande prÊvia da festa de Momo, a academia não funcionarå. Jå na 6ª, 17, o horårio serå das 5 da manhã às 8 da noite. De 18 a 22 (Carnaval), Top fechada. As atividades voltam aos horårios normais no próximo dia 23, 5ª, pós tudo, pra começar tudo de QRYR $¿QDO R 9HUmR YHP ai, voando, e Ê melhor estar com a estampa em dia, pra temporada de poucas roupas. Ou nenhuma. 5(352'8/d­2

R$ 50.000 em Prêmios 1D ~OWLPD � QR +DUDV &DUUR 4XHEUDGR DEHUWXUD GD � &RSD GH 0DUFKD GR +DUDV %RPERX FRP HVWUXWXUD FRPSOHWD FDPDURWHV VDOD 9,3 � RQWHP H KRMH FRP %UXQR )LOLSH FRPDQGDQGR D DUELWUDJHP WHP PRWRV +RQGD FF 79V GH /&' ´ 6PDUWSKRQH 79V FHOXODUHV e + 1 moto Honda 100 cc (esta serå sorteada eQWUH RV SH}HV 4XHULGD %HWkQLD %DUURV LQIRUPD DLQGD R ZZZ KDUDVFDUURTXHEUDGR FRP EU SUD LQIRUPDo}HV

A edição de fevereiro da revista Viva Beleza traz matÊria especial sobre Jornada Acadêmica, que mostra a makeup artist Monique Casado como exemplo de que o curso superior colabora pra conquista de sucesso, mesmo quando o curso escolhido não Ê na årea de beleza. Monique Ê formada em Direito e atua tambÊm como gerente de Gestão e Desenvolvimento da Rede Fios de Cabelo

Moda Al Mare $QWHQDGR H PRGHUQR FRPR SRXFRV PHX TXHULGR 5RGULJR 0RQWHQHJUR WRGR SRGHURVR 0DPPRWK LQIRUPDQGR TXH ³1HVVD WHUoD IHLUD GLD GH IHYHUHLUR SDVVD SRU 0DFHLy R )DVKLRQ &UXLVH 6HP G~YLGD R PDLRU HYHQWR LWLQHUDQWH GH PRGD GR %UDVLO 'HQWUR GR &UX]HLUR DFRQWHFHP YiULDV IHVWDV H 'HV¿OHV GH 0RGD 1D YHUGDGH HOH p PRYLGR D LVVR $ Mammoth, a convite da marca de óculos Absurda, estå preparando XPD JUDQGH VXUSUHVD 8P HQFRQWUR EHP LQIRUPDO DTXL QD /RMD Iremos receber vårios estilistas que estão participando dessa edição. 1RPHV FRPR 'XGX %HUWKROLQL H 5LWD &RPSDUDWR 1HRQ &DU{ *ROG H 3LWW\ 7DOLDQL $PDS{ 7KDtV *XVPmR HVWmR VHQGR DJXDUGDGRV QD /RMD $ 0DPPRWK MXQWR FRP D $EVXUGD LUi DSUHVHQWDU XP SRXFR GH Maceió para esse grande grupo de formadores de opinião. No intuito de aproximå-los um pouco mais da cidade e a cidade desse universo WmR LQVSLUDGRU %HOD RSRUWXQLGDGH SDUD SURPRYHU XP LQWHUFkPELR GH conhecimentos e comemorarmos juntos o verão. Investimos bastante QHVVD DSUR[LPDomR 3DUD FRPHPRUDUPRV DR ¿QDO GD WDUGH RFRUUHUi XP 6XQVHW QR /RSDQD FRP D SUHVHQoD GRV '-V 5RGULJR 0RUHWWL ,QJULG e convidados, que animam o Fashion Cruise. Gostaríamos muito de FRQWDU FRP VXD SUHVHQoD DTXL QD /RMD D SDUWLU GDV K SDUD XP UiSLGR coquetel preparado pelo chef Jonatas Moreira. Todos os detalhes GHVVH VXSHUHYHQWR FRQVWDP QR 3UHVV 5HOHDVH SURGX]LGR SHOD $VVHVVRULD GD $EVXUGD TXH HVWi GLYXOJDQGR QDFLRQDOPHQWH )L] TXHVWmR GH enviå-lo diretamente para você que nos apoia sempre. Estamos muito IHOL]HV GH SRGHU DMXGDU D GLYXOJDU QRVVD FLGDGH SDUD XP JUXSR WmR FRQVLVWHQWH H SRGHURVR GD PRGD QDFLRQDO 8P IRUWH DEUDoR $Wp WHUoD 5RGULJR´ (VWD p D � HGLomR GR %UD]LO )DVKLRQ &UXLVH H QR UHOHDVH GD $JrQFLD &DUWD] GD DVVHVVRULD GD $EVXUGD GHVWDTXH SUD 7RSORMD GH 5RGULJR 0DUFLQKD /DYLQL FLWDGD FRPR PXOWLPDUFD UHIHUrQFLD QR Nordeste. Sou amigo e parceiro Mammoth Store desde sua inauguUDomR H FODUR TXH FRQ¿UPR PLQKD SUHVHQoD H JDUDQWR DTXL FREHUWXUD FRPSOHWD QRV PtQLPRV GHWDOKHV QR ZZZ DEVXUGD FRP

Presidente da Federação das IndĂşstrias do Estado de Alagoas, JosĂŠ Carlos Lyra de Andrade, tem dado superforça pra indĂşstria da moda por aqui. Na Ăşltima 5ÂŞ, caprichou no foco pra conferir produtos apresentados na edição 2012 do Exporta Alagoas Fashion Day. É literalmente 1 homem de visĂŁo. E ação, claro

Colocando Mammoth entre as melhores multimarcas do paĂ­s, Marcinha Lavini & Rodrigo Montenegro recebem estilistas pra lĂĄ de estrelados, que chegam a bordo do Fashion Cruise na prĂłxima 3ÂŞ. +, impossĂ­vel

Tem gente que vive e nĂŁo deixa marcas, nem na areia. Mas o querido ClĂĄudio Viana deixou marcas sim, na famĂ­lia que constituiu, nos amigos que conquistou, nas areias de MaceiĂł que tanto amou. Na Ăşltima 6ÂŞ, soube de sua partida. Soube tambĂŠm que seria cremado em SĂŁo Paulo e sua metade, Mirna Porto, trarĂĄ suas FLQ]DV SUD Fi RQGH ÂżFDUi SUD VHPSUH *HQWH ERD YDL PDV ÂżFD


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