Revista AutoMOTIVO

Distribuição Nacional

a revista b2b do mercado brasileiro de som e acessórios automotivos

revistaautomotivo. com.br

janeiro 2017 / 112

PESQUISA

ÚLTIMA MATÉRIA DA SÉRIE COM OS DISTRIBUIDORES APONTA BOAS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

FORNECEDOR

EROS MOSTRA CRESCIMENTO, LANÇA NOVOS PRODUTOS E AUMENTA PRODUTIVIDADE

VAREJO

REVISÃO DE SOM E ACESSÓRIOS PODE SER OPORTUNIDADE PARA AUMENTAR AS VENDAS

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Sabemos que encontrar tempo para o contato presencial é imprescindível mas tornou-se cada vez mais difícil. E o contato pessoal ainda é a melhor forma de vender ou de promover uma marca ou produto.

O ENAN é assim: além do foco, da praticidade e da objetividade, num mesmo local reúnem-se os melhores compradores e fornecedores nacionais e internacionais.

O ENAN 2017 é a maior oportunidade do ano em vendas, networking e feedback sobre o mercado de Som e Acessórios, agora englobando também fornecedores de Rodas e Pneus.

Se sua empresa ainda não fechou sua participação, não perca esta oportunidade.

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Com nova resolução 468/13 do CONTRAN, que entra em vigor em 01/01/2017, o mercado de acessórios automotivos precisará de produtos que atendam a nova lei.

Esta lei visa trazer maior segurança para os veículos e seus passageiros, principalmente crianças e animais de estimação.

Com quase 1 milhão de unidades desta linha de produtos já vendidos e instalados no Brasil e outros Países, a TURY se preparou para oferecer ao mercado nacional um produto confiável, amplamente testado, validado e com altíssimo padrão de qualidade e segurança.

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ÍNDICE - edição 112

Eventos realizados pela editora:

Na web:

Diretores

Fábio R. Codellos mkt@revistaautomotivo.com.br

Regina Piza

publicidade@revistaautomotivo.com.br

Redação

Denise Andrade imprensa@revistaautomotivo.com.br

Fábio R. Codellos Amadeu Castanho Neto

jornalismo@revistaautomotivo.com.br

Felipe Negri Vicentini

redacao@revistaautomotivo.com.br

Jornalistas Responsáveis

Denise Andrade – MTB 45.339 Amadeu Castanho Neto – MTB 58.891

QUE 2017 SEJA PRÓSPERO E QUE A REVISTA AUTOMOTIVO CONTINUE FAZENDO A DIFERENÇA Iniciamos 2017 fazendo aquilo em que somos especialistas: trazer infomação de qualidade e segmentada a todos os profissionais do setor. Acreditamos que os números de mercado apresentados nestas últimas edições são muito importantes e podem ajudar no planejamento a seguir.

Para avançar neste caminho, esta edição traz novas matérias que analisam o mercado e trazem a opinião do setor de distribuição sobre o futuro, além de uma abordagem para atrair novos consumidores ao varejo.

As pick-ups e SUVs continuam em alta e esta edição traz uma análise sobre as mudanças previstas para este ano. E também damos destaque para os principais automóveis lançados para 2017.

Para os que acreditam em nosso mercado, a entrevista com a Eros Alto Falantes confirma a expectativa positiva, já que apresenta uma história de tradição, sucesso e crescimento.

Sucesso e crescimento que desejamos a todos em 2017!

Revisão

João Luiz Rodrigues

joao.luiz@revistaautomotivo.com.br

Direção de Arte Fábio R. Codellos

Projeto Gráfico e Tratamento de Imagens

FÁBIO R. CODELLOS

Maurício Trindade George Rubem Ougaske

Diretor – Revista AutoMOTIVO

Marketing

Henrique Fanti henrique@revistaautomotivo.com.br

Fotografia

Equipe AutoMOTIVO

Web e Mídias Sociais

Felipe Negri Vicentini

Diretora Comercial Regina Piza

publicidade@revistaautomotivo.com.br

Mailing

Wilson Roberto Codellos wilson@revistaautomotivo.com.br

Atendimento

Wilson R. Codellos

wilson@revistaautomotivo.com.br

Marina Galera

comercial@revistaautomotivo.com.br

Depto. Financeiro Edna Pezzelin da Silva

financeiro@revistaautomotivo.com.br

Jacqueline A. C. Carlos

68

SUV

80

PICK-UP CONCEPT

Peugeot 3008 GT – Um SUV com apelo esportivo

financeiro1@revistaautomotivo.com.br

Distribuição ECT - Correios

Impressão

PROL Editora GRÁFICA Tiragem 12.800 exemplares

A revista AutoMOTIVO é uma publicação mensal de circulação dirigida da EDITORA UNIVERSUS, em parceria com a FRC COMUNICAÇÃO E DESIGN – R. Conselheiro Pedro Luis, 168 – Santana – SP – 02020-050 – Tel.(11) 3624-1055. Distribuída como cortesia em território nacional a Fabricantes, Distribuidores, Lojistas, Representantes e Concessionárias.

As opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Ninguém está autorizado a receber nenhum valor em nome da Editora UNIVERSUS ou da Revista AutoMOTIVO. Registro no INPI n.º 900.442.468. É proibida a reprodução de qualquer matéria sem autorização prévia. A EDITORA UNIVERSUS disponibiliza a seus anunciantes cópia da nota de impressão gráfica e também da distribuidora.

14 | revistaautomotivo.com.br

Hyundai Creta STC – A grande surpresa do salão 2016

Acesse o Facebook e curta nossa página! facebook.com.br/RevistaAutoMOTIVO

PDV

Revisão de som e acessórios

72

64 CAPA

x-class: a pick-up da mercedes

76 PESQUISA AUTOMOTIVO

Distribuidores acreditam no futuro

58

LANÇAMENTOS 2017

Conheça as novidades e reestilizações

36

MERCADO ANÁLISE

Foco na qualificação do varejo

16 OPINIÃO 20 PAINEL 32 PICK-UP

MERCADO DE PICK-UPS CONTINUA AQUECIDO E COMPETITIVO

36 LANÇAMENTOS 2017

CONHEÇA AS NOVIDADES E REESTILIZAÇÕES PREPARADAS PELAS MONTADORAS

44 VAREJO

PRODUTOS QUE NÃO PODEM FALTAR NA SUA LOJA

50 FORNECEDOR

EROS PROVA QUE SEMPRE DÁ PRA MELHORAR

58 PESQUISA AUTOMOTIVO - FINAL DISTRIBUIDORES ENDURECEM O JOGO E ACREDITAM NUM FUTURO MELHOR

62 ARTIGO – LUIZ MARINS QUEM TEM MEDO DE 2017?

64 CAPA

X-CLASS: A PICK-UP DA MERCEDES

68 SUV

PEUGEOT 3008 GT: UM SUV COM APELO ESPORTIVO

72 PDV

REVISÃO DE SOM E ACESSÓRIOS PODE SER OPORTUNIDADE PARA AUMENTAR AS VENDAS

76 MERCADO ANÁLISE

FORNECEDOR

Eros prova que sempre dá para melhorar

50

2017: MAIS FOCO NA QUALIFICAÇÃO DO VAREJO

80 CONCEPT

HYUNDAI CRETA STC, A GRANDE SURPRESA DO SALÃO DO AUTOMÓVEL 2016

OPINIÃO

As principais notícias do setor de Som e Acessórios

OPINIÃO PERGUNTA RESPOSTA

X

DOS LEITORES

Recebemos através do Portal AutoMOTIVO, inúmeras perguntas que nossos colaboradores sempre respondem com a máxima atenção. Abaixo reproduzimos algumas respostas de Serginho e Bila, proprietários da loja Stop Car, em São Paulo, e consultores do Caderno de Instalação:

Olá Consultores! Eu tenho um Gol G5 Imotion 2011/2012. Tem como eu saber a cor do fio para ligar o comando de volante de uma determinada central multimídia? O modelo é universal. (Caio Sanches) Caio, infelizmente as cores variam conforme o lote de fabricação. O ideal é fazer o teste do sinal com um multímetro na escala resistiva. Detalhe: cuidado com o sinal de alimentação, que poderá queimar o seu teste. Isole o borne positivo do seu procedimento de teste.

Palavra do leitor “A revista AutoMOTIVO é excelente, tal como o Portal da revista. Bem completos e muito úteis!”.

“Sensacional! Sempre atualizando o mercado de acessórios para nós, consumidores e distribuidores que precisamos estar sempre atualizados”.

Alberto Silva Ação Audioshop – SP

Tiago Santos Startup – SP

16 | revistaautomotivo.com.br

“Acho a revista ótima! Reúne as principais novidades das marcas mais conhecidas do setor”.

Vanessa C. Oliveira Curata Sound – PR

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As principais notícias do setor de Som e Acessórios

Newsletter da Revista AutoMOTIVO

Segunda-feira é dia de

ganha nova cara! vídeo no Facebook Foi pensando em uma divulgação mais atrativa e dinâmica das principais notícias do mercado de som e acessórios, que a Revista AutoMOTIVO redesenhou a sua Newsletter. Os mais de mil assinantes passaram a receber o informativo semanal com uma cara nova: um cabeçalho mais moderno e que leva as cores da AutoMOTIVO abre a Newsletter; as notícias passaram a ser ilustradas com imagens e o texto de abertura, com o botão "leia mais", permite que o leitor veja a notícia na íntegra diretamente no nosso Portal. Uma outra novidade está nos banners de publicidade que dão a oportunidade para empresas interessadas em ampliar sua divulgação nos meios digitais anunciarem e atingirem um público interessado nas principais notícias do mercado.

Para começar a receber a Newsletter da AutoMOTIVO, basta inserir seu e-mail no campo "Receba grátis atualizações por e-mail", que fica localizada no rodapé do nosso Portal.

A partir de dezembro, a página da Revista AutoMOTIVO no Facebook passou a exibir vídeos selecionados sobre os mais diversos assuntos do ramo automotivo. Publicados toda segunda-feira, os vídeos visam mostrar as tendências do mercado mundo afora em eventos, lançamentos de veículos, concepts, concursos, etc. Curta a página da Revista AutoMOTIVO no Facebook e veja os conteúdos diversificados que apresentamos todos os dias, como notícias, novidades do mercado de som e acessórios, concepts, clássicos, evolução dos modelos e muito mais.

Acesse: facebook.com/RevistaAutoMOTIVO

Baixe a segunda edição do Guia de Acessórios O Guia de Acessórios está disponível digitalmente para todos os que quiserem ficar informados sobre os tipos de acessórios automotivos disponíveis no mercado brasileiro e suas melhores marcas. Para acessar a versão digital, entre em http://bit.ly/2hhYPw8.

Se você quiser ter o conteúdo no seu tablet ou smartphone, acesse http://www.magtab. com/revista-automotivo e baixe nosso aplicativo gratuitamente.

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As principais notícias do setor de Som e Acessórios

Eletrisom realizará Stetsom lança mais um Workshop inédito em SC A distribuidora de acessórios automotivos, Eletrisom, realizará o I Workshop Catarinense de Acessórios Automotivos. O evento, já consagrado nos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Ceará, levará aos participantes cursos técnicos, os últimos lançamentos do mercado, produtos com preços e prazos especiais e mais de 30 fabricantes e importadores. Com data marcada para os dias 11 e 12 de fevereiro de 2017, o WCAA será realizado na cidade de Xanxerê / SC, no Centro de Eventos SICOOB Credimoc e será gratuito somente para profissionais

amplificador da linha High Line

A fabricante anunciou o lançamento do HL2000.4 que é um produto de 2000W RMS com 4 canais de 500W RMS em 2 Ohms e grande versatilidade de instalação. Possui recursos independentes nos canais Frontais e Traseiros como o LEVEL para ajustar o nível do sinal de entrada e Crossover, permitindo escolher entre atuação em Low-Pass, High-Pass ou Flat (Full-Rrange). Segundo a Stetsom, o HL2000.4 foi desenvolvido para quem busca alta performance e fidelidade sonora em amplificadores automotivos. A empresa ainda destaca as possibilidades de instalação, dando as seguintes sugestões: 16 super tweeters sendo 4 em paralelo por canal; 2 canais em bridge de 1000W em 4 Ohms (Front, Rear); 3 canais, sendo dois independentes de 500W e um em Bridge de 1000W, e no modo Tri-mod com um alto-falante de 4 Ohms em bridge + 2 cornetas ou 2 super twitters por canal.

do setor. O evento será organizado pela VRUMM e já tem 15 empresas confirmadas: JFA, Fiamon, FKS, Hinor, Kostal, PRi distribuidora, Soft, Soundigital, Spyder, Taramp’s, Technoise, Track, Ultravox, Usina e Worldfilm. Para mais informações, a organização do evento disponibiliza o telefone (49) 3433-0975.

Inscrições podem ser feitas pelo site: www.wcaa.com.br.

Geely lança a LYNK & CO, nova marca de veículos A marca chinesa, que saiu há pouco tempo do mercado brasileiro, adquiriu a tecnologia sueca da Volvo e passará a produzir veículos altamente conectados. O primeiro a ser lançado será o LYNK & CO 01 – um SUV ousado e repleto de tecnologia. A Lynk & Co trabalhará com a venda direta para o consumidor final, portanto, não terá concessionárias. O primeiro veículo da marca deverá começar a ser vendido em 2017 na China e, em seguida, na Europa e nos EUA. O objetivo da marca, segundo Alain Visser, vice-presidente sênior da Lynk & Co, "é dar novo significado e simplificar a experiência de ser dono de um carro, redefinindo a forma de comprar, ter, conectar, manter e usar carros".

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As principais notícias do setor de Som e Acessórios

Hinor lança player que permite controlar paredão via smartphone Direcionado para paredões de som, o Smart Player App é a novidade da Hinor. O player vem com uma antena de longo alcance e permite que o usuário controle o volume do som do paredão, navegue pelas pastas, visualize o nome das músicas e encontre suas estações de rádio favoritas, tudo por meio do smartphone. O produto tem conexão bluetooth estéreo de longa distância com A2DP e entrada auxiliar analógica com ajuste pelo controle remoto. O aplicativo pode ser baixado no Google Play Store.

Empresa aposta em protetor

magnético para portas Os problemas com riscos e amassados nas portas dos carros que ocorrem em estacionamentos de prédios e shoppings estão com os dias contados. Ao menos é assim que pensa a Proteporta, empresa que que apresentou ao mercado de acessórios o seu protetor magnético. Fabricado com material 100% reciclado, o produto promete absorver impactos de veículos de todos os portes. De acordo com a empresa, o grande diferencial do equipamento é sua fixação magnética, composta por ímãs de última geração, distribuídos ao longo da peça com o objetivo de garantir o máximo de absorção, mesmo quando um dos lados é deslocado.

RECADASTRAMENTO GERAL Você lojista que recebe a revista AutoMOTIVO, realize o recadastramento e nos reenvie os dados da sua empresa através do formulário do Portal AutoMOTIVO - www.revistaautomotivo.com.br.

Garanta que sua loja continue recebendo a publicação todos os meses gratuitamente!

O recadastramento também vale para Concessionárias, Distribuidores e Fornecedores do setor.

22 | revistaautomotivo.com.br

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World Film patrocina evento em São Paulo

O Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, recebeu no início de dezembro a segunda edição do CAMBAWF – Campeonato Brasileiro de Aplicação de Window Film, que atraiu 350 profissionais para participarem durante dois dias de competições práticas de aplicação de películas automotivas e de arquitetura.O principal objetivo do evento é disseminar a importância da utilização de películas para vidro de qualidade comprovada, assim como a profissionalização na sua aplicação. Esses produtos foram desenvolvidos para controlar o calor, os raios UV e o aumento da proteção e segurança em automóveis, assim como para proteger contra o vandalismo, de acordo com padrões internacionais de eficiência. A World Film foi uma das patrocinadoras do Campeonato e esteve presente com toda a sua equipe em um amplo stand, recebendo clientes e apresentando as últimas novidades da sua linha de produtos. Todas as películas utilizadas para as competições de aplicação em veículos levavam a marca da empresa.

Hard Power reúne lojistas, distribuidores

e representantes em Workshop No último dia 14 de Dezembro, a Hard Power Alto Falantes realizou em Curitiba/PR seu 1º Workshop e Treinamento para os profissionais de instalação de equipamentos de áudio, com o palestrante Sr. Renan Lopes do “EstudoDoAudio”. O treinamento contou com mais de 150 Lojistas, Distribuidores e Representantes de diversas regiões do Brasil e também do Paraguai. O Evento faz parte do Projeto desenvolvido pela Empresa e chamado de “Compartilhar conhecimentos para o mercado futuro" e tem como objetivo levar conhecimento técnico a lojistas e instaladores. "Esperamos assim dar nossa contribuição para a formação de um mercado mais profissional e preparado para superar os novos desafios", diz André Luiz, Diretor da Empresa. O Workshop/Treinamento foi realizado no auditório da Associação Comercial do Paraná.

Repassar gentileza é fundamental

para trânsito melhor A data de 13 de novembro foi lembrada como o Dia Mundial da Gentileza. As cidades brasileiras, principalmente as grandes metrópoles, com trânsito caótico, são repletas de motoristas agressivos, descorteses e, muitas vezes, grosseiros. Sabemos que atitudes gentis tornam o trânsito melhor para todos, evitam o desgaste emocional, reduzem o tráfego intenso e, muitas vezes, impedem aceidentes. Promover a gentileza no trânsito é uma forma de educar os motoristas e cidadãos, por isso listamos uma série de práticas que têm como objetivo melhorar a convivência e valorizar o bom comportamento e a paz no trânsito: Aguardar a travessia de pedestres na faixa com calma; Não fechar um cruzamento; Dar passagem a outro motorista que está sinalizando a intenção de mudar de faixa; Não gritar com os demais usuários do trânsito; Pedir desculpas quando errar; Desculpar atitudes erradas dos outros; Dar espaço e aguardar, sem pressionar, o motorista do veículo da frente estacionar; Ter mais paciência com idosos e condutores sem experiência.

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PAINEL

As principais notícias do setor de Som e Acessórios

Análise das vendas do mês

E

mbora novembro tenha registrado um crescimento de 12,07% nas vendas de carros e veículos comerciais leves novos, o acumulado até o final de novembro não mostra muitas novidades. O Chevrolet Onix, o Hyundai HB20 e o Ford Ka continuam firmes nas três primeiras posições do ranking, a uma considerável distância do resto da lista.

ção, alternando com o Volkswagen Voyage. O mesmo aconteceu com o Chevrolet Spin e o Chevrolet Cobalt.

Entre os comerciais leves, a lista dos Top 10 continua a mesma, com a Fiat Strada em primeiro e a Fiat Toro em segundo, abrindo uma liderança tranquila em relação à Volkswagen Saveiro e à Chevrolet S10, terceira e quarta colocadas no ranking.

Algumas mudanças pontuais no ranking são temporárias em grande parte dos casos. Por exemplo, o Toyota Corolla trocou de posição com o Chevrolet Prisma, que agora é o quarto mais vendido. Outro exemplo é do Fiat Uno, que trocou de lugar com o Fiat Prisma. O Ford Ka Sedã também subiu uma posi-

Veículos 0km mais vendidos até o final de novembro

Veículo

Emplacamentos

1

Chevrolet Onix

134.941

2

Hyundai HB20

3 4

Entre os veículos seminovos e usados não houve nenhuma mudança na classificação, mas vale registrar um aumento de 10,77% no volume de vendas em relação a outubro. A relação de vendas entre novos e usados continua a mesma: 5 X 1.

Comerciais leves 0km mais vendidos em novembro

Veículos usados mais vendidos em novembro

Veículo

Emplacamentos

1

Fiat Strada

54.474

1

Volkswagen Gol

82.117

109.382

2

Fiat Toro

35.995

2

Fiat Uno

49.766

Ford Ka

69.195

3

Volkswagen Saveiro

31.689

3

Fiat Palio

48.948

Chevrolet Prisma

59.526

4

Toyota HiLux

30.360

4

Chevrolet Celta

30.200 24.890

Veículo

Tranferências

Toyota Corolla

58.725

5

Chevrolet S10

23.851

5

Chevrolet Corsa

Fiat Palio

57.724

6

Ford Ranger

14.118

6

Fiat Strada

22.323

7

Renault Sandero

56.875

7

Renault Oroch

12.937

7

Ford Fiesta

22.056

8

Honda HR-V

51.434

8

Chevrolet Montana

12.763

8

Volkswagen Fox / Cross Fox

21.557

9

Volkswagen Gol

50.061

9

Fiat Fiorino

9.010

9

Fiat Siena

21.136

10

Mitsubishi L200

8.859

10

Chevrolet Classic

18.462

10

Jeep Renegade

47.570

11

Hyundai HB20S

41.357

12

Volkswagen Fox / Cross Fox

39.834

13

Volkswagen Up!

34.965

14

Toyota Etios Hatch

34.319

15

Fiat Uno

31.928

16

Fiat Siena

31.081

17

Toyota Etios Sedan

27.049

18

Ford EcoSport

25.837

19

Honda Fit

25.199

20

Fiat Mobi

24.178

21

Renault Duster

22.931

22

Ford Ka Sedan

22.345

23

Volkswagen Voyage

22.103

24

Renaul Logan

21.061

25

Chevrolet Spin

20.715

26 | revistaautomotivo.com.br

Fontes: FENABRAVE / FENAUTO

5 6

Total de usados vendidos em novembro

Total de usados vendidos até o final de novembro

Tipo

Transferências

Tipo

Emplacamentos

Carros

749.640

Carros

7.737.457

Comerciais leves

116.067

Comerciais leves

1.232.502

Total

865.707

Total

8.969.959

Total de novos emplacados até o final de novembro

Tipo

Emplacamentos

Carros

1.518.171

Comerciais leves

269.191

Total

1.787.362

Relação usados / novos até o final de novembro

Carros

Comerciais leves

Média

5,1

4,7

5,0

Informações sobre a normatização do Contran a respeito de vidros elétricos automatizados e afins

Por: Marcos Liron | Fotos: Divulgação

A NORMATIZAÇÃO DO CONTRAN SOBRE OS VIDROS ELÉTRICOS AUTOMATIZADOS E AFINS Palavra do CEO e fundador da TECNOLOGIA QUANTUM

A

Tecnologia Quantum, hoje posicionada no mercado como Quantum Group, possui 4 (quatro) divisões, dentre elas outra empresa automotiva internacionalmente reconhecida, a Olimpus. Fundada há 29 anos, nossa empresa é pioneira e das mais tradicionais na fabricação e distribuição de tecnologia por meio de seus produtos, em especial os chamados “Levantadores de vidros” ou “Módulos automatizadores de vidros elétricos”.

A Quantum é referência indiscutível em módulos de vidros e nossos módulos – 108, 107, 112, 500, 200 com o prefixo LV, dentre outros – viraram rótulos até em produtos concorrentes.

Portanto, com toda propriedade e no intuito de dirimir eventuais dúvidas e receios sobre a nova resolução do Contran no. 468/2013, ganhamos e agradecemos este espaço da revista Automotivo para, assim, difundir informações de utilidade pública ao mercado nacional.

Atenção: Em 1º de janeiro de 2017 passará a vigorar a nova Resolução do CONTRAN, nº 468 de 2013!

Esta nova resolução foi criada como modernização da redação da Resolução CONTRAN nº 762 (em vigor no Brasil desde 1992) no que tange aos novos conceitos de segurança no setor automotivo, com relação às regras de funcionamento e composição dos vidros elétricos automotivos, assim como dos tetos solares e divisores internos de cabine.

Explicando de uma forma bem simples, devido a registros de acidentes fatais envolvendo crianças, no Brasil e outros Países, esta resolução determina que todos os sistemas de vidros elétricos, desde o tipo de botão até o levantador de vidros utilizado na automatização destes se adequem e ofereçam proteção contra esmagamento.

Assim temos: • Botões do tipo “gangorra” só são permitidos quando utilizados na vertical. O motivo da proibição é evitar acidentes com crianças que podem subir no descanso de braço da porta e pisar no botão, fazendo o vidro fechar e esmagar qualquer obstáculo enquanto apertam o comando do vidro. Estes botões já foram substituídos nas montadoras

Marcos Liron

CEO/Fundador Tecnologia Quantum

por botões do tipo alavanca, onde o fechamento só ocorre quando puxado.

de instalação, sem corte de fios, conta com a proteção antiesmagamento.

• Nos vidros elétricos de fechamento sensorizado, seja com recursos como subida expressa ou fechamento dos vidros via alarme, o módulo de vidro responsável por esta automação precisa oferecer proteção antiesmagamento com força máxima exercida sobre o obstáculo de 100 Newtons ou 10 Quilos e ainda que, neste momento, o módulo reverta o sentido do vidro em pelo menos 5 centímetros.

Observamos que este tipo de produto vem obtendo maior aderência do mercado de concessionárias que, em quase sua totalidade, usam sistemas dedicados plug & play. O mesmo ainda não se pode dizer do mercado de lojas de acessórios, que comumente continuam a utilizar sistemas universais com preços mais baixos e que não contam com a devida proteção. Isso é atribuído, dentre outros motivos, à necessidade de atender um mercado composto por veículos multimarca e com variações de anos (seminovos com até 3 anos de fabricação, ou mais).

Mesmo que o vidro esteja com 4mm de abertura – onde caberia, por exemplo, o dedo de uma criança – quando pressionado, o botão para fechar o módulo também precisa ser capaz de “antiesmagar” rapidamente.

Criação de gabinete de crise: Grupo de fabricantes concorrentes unidos para um objetivo Talvez uma novidade no setor, foi a criado um grupo de fabricantes concorrentes para tratar de um objetivo comum, a Norma 468/13 sobre antiesmagamento.

Preocupados com essa mudança e para que tudo ocorra de forma tranquila e com muita seriedade, a Quantum e pelo menos outros 5 fabricantes de módulos de vidros elétricos começaram a se reunir periodicamente para definir direções a respeito.

Este grupo, de comum acordo, atendendo a esta norma do CONTRAN, não fabricará nem comercializará módulos para fechamento de vidros elétricos que estejam fora do especificado. Estes mesmos fabricantes serão os principais fiscalizadores do processo, com suporte dos órgãos governamentais competentes.

Produtos adequados a norma, já!

A Quantum conta com produtos homologados em diversas montadoras, onde, desde 2010, a função antiesmagamento era exigida no processo. É o caso do produto original desenvolvido para a MAN e que, logo depois, foi homologado também pela Nissan para atender a demanda deste tipo de produto e com grande sucesso em toda a sua rede.

Também, há mais de três anos, lançamos para o aftermarket a nossa linha SAFE LIFT Plug & Play que, após modernização e inclusão de novas tecnologias, passou a se chamar SAFE PLUS e que, além da facilidade

Buscando gerar uma maior aderência também dos lojistas, e que tais produtos continuem a ser comercializados com preços bem competitivos, sem danos financeiros para nosso mercado de acessórios, inovamos e disponibilizamos módulos universais, como os anunciados aqui na Automotivo. Trata-se dos módulos LV208 e LV207, com proteção antiesmagamento e que contam com algumas tecnologias exclusivas e patenteadas pela Quantum (*HMT & *SICC), com a capacidade de atender praticamente qualquer veículo com vidro elétrico, independente de marca ou ano.

Mensagem final: Conscientização e bom senso!

Acreditamos que, apesar da exigência de cumprir a norma a partir de janeiro de 2017, devido aos problemas de queda no giro de mercado, um infeliz efeito da crise, o mercado ajustará os estoques até meados de 2017.

Também acreditamos que, muito mais que todo e qualquer “terror” que sempre ronda uma nova legislação em vigor (basta lembrar o que aconteceu com os engates e as lâmpadas xênon), prevaleça o “bom senso” e façamos uma transição tranquila, sem gerar nenhum dano a este mercado carente de boas notícias e crescimento!

Contem com a nossa experiência de 29 anos em módulos automatizadores de vidros elétricos e fiquem atentos à norma e a todo o seu conteúdo, pois há diversos produtos que não atendem à regulamentação na íntegra.

Temos alguns vídeos e outros materiais de apoio a esta discussão em nossos canais digitais como website, Youtube e Facebook.

Acessem!

*HMT = Hall Magnect Technology, patente Quantum que funciona com sensores do tipo Hall, por campo magnético, que transformam o sinal elétrico do motor em sinal digital para os decodificadores. *SICC = Sistema de correção de curso, tecnologia exclusiva que corrige automaticamente futuras mudanças do conjunto de vidros elétricos.

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PICK-UP

Mercado de pick-ups continua aquecido e competitivo

MERCADO DE

PICK-UPS

CONTINUA AQUECIDO E COMPETITIVO

Por: Denise Andrade | Fotos: Divulgação

A

ssim como em outros segmentos, as montadoras trouxeram algumas novidades na categoria pick-ups para 2017. Alguns são lançamentos.

Em outros casos, houve apenas algumas atualizações nos modelos. Mas todos com um único objetivo: manter o mercado aquecido e competitivo.

Entre os modelos, está a Fiat Toro com motor 2.4 flex de 186 cavalos de potência, além da estreia da nova geração da Nissan Frontier e a atualização, pela Volkswagen, da Amarok com novo motor.

Há, ainda, as empresas que apostaram nas GRANDES pick-ups, como a grande RAM 1500 e a Ford F150 em sua versão radical Raptor.

Com todas essas novidades, mantém-se aquecido o mercado de acessórios para pick-ups, que deve acompanhar essas inovações e também lançar novos estribos, racks e capotas que se adequem a esse novo mercado que se abre no Brasil, o das grandes pick-ups.

Confira alguns dos modelos apresentados no Salão do Automóvel que prometem brigar em 2017.

Fiat Depois de ouvir os consumidores e alguns críticos, a Toro chega renovada em 2017, principalmente no que diz respeito ao motor. Agora a Fiat irá oferecer uma nova opção para a linha. O propulsor escolhido é o 2.4 de 186 cv da família TigerShark, já usado em outros modelos nos EUA. As versões com esta motorização serão posicionadas entre o 1.8 flex e o 2.0 diesel, com preços a partir de R$ 98.730.

Ford A F-150, o veículo mais vendido dos Estados Unidos, esteve no Salão de São Paulo em sua versão mais “brava”, a Raptor. Mas a pick-up não tem chances de ser vendida no Brasil. Dentre as novidades da Ford que poderão ser comercializadas por aqui, a Ranger Wildtrack é a que tem maior probabilidade. Trata-se de uma versão com visual aventureiro, já vendida em mercados europeus e asiáticos. Tem detalhes exteriores em plástico cinza, uma opção de pintura laranja e bancos com um extravagante estofamento no mesmo tom.

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PICK-UP

Mitsubishi Apresentada em agosto, a L200 Triton foi uma das atrações da Mitsubishi no Salão de São Paulo. O modelo custa a partir de R$ 131.990 e tem novo motor 2.4 a diesel de 190 cavalos de potência. Nesta quinta geração, ela passa a se chamar Triton Sport, até para se diferenciar das demais versões, que se mantêm no modelo antigo. Além disso, estreia um novo propulsor turbo-diesel.

Volkswagen Depois dos escândalos sobre os testes de emissão de poluentes, a montadora alemã tinha mesmo de reagir.

Tratou de mudar o visual da pick-up Amarok, para que se aproximasse da nova identidade da marca e investiu em melhorar o conteúdo do modelo.

Para completar, criou uma nova versão de topo, Highline Extreme, com visual mais esportivo e requintado.

Nissan A pick-up Frontier também foi o destaque da categoria no stand da Nissan. Ela chega para, junto com a Volkswagen Amarok, completar a renovação das pick-ups médias no Brasil. Talvez por isso, a Frontier teve o lançamento antecipado – a ideia era vender a pick-up renovada apenas em 2018. Deve trazer um motor 2.3 de 190 cv a diesel.

Dodge RAM A marca americana da FCA trouxe para o Salão do Automóvel a 1500, uma versão menor da grandalhona 2500.

O modelo ainda é consideravelmente maior do que uma Hilux, por exemplo, e terá que passar por algumas alterações com suspensão e marcha reduzida. As vendas começam agora em 2017, na casa dos R$ 200 mil.

facebook.com.br/RevistaAutoMOTIVO | 33

ARTIGO

Por Eduardo Cortez

4 MOTIVOS PARA VOCÊ PARAR DE BUSCAR

SEU PRÓPRIO ANÚNCIO NO GOOGLE é porque você buscou seu produto e seu anúncio não apareceu que ele não está lá.

Pode até ser que você pense: “OK, isso é simples. Vou continuar buscando várias vezes até ele aparecer”. Minha recomendação, neste caso, é que você leia o artigo até o final.

2 – O orçamento é adequado para durar o dia todo

Eduardo Cortez Presidente da LATAM, da Search Optics e está à frente do desenvolvimento de oportunidades e estratégias com montadoras e marcas nacionais para o Brasil e América Latina. Perguntas relativas ao assunto podem ser encaminhadas ao e-mail: consultores@revistaautomotivo.com.br Atire a primeira pedra quem nunca fui até o Google pesquisar se a sua própria campanha de AdWords está funcionando.

E não precisa ter vergonha de confessar que você sempre faz isso. A grande maioria dos anunciantes costuma realizar buscas do próprio serviço para ter certeza de que a sua marca está lá, principalmente quando uma agência terceirizada está sendo paga para gerenciar a sua conta.

Esta simples atitude, porém, pode ser bastante prejudicial para a sua estratégia.

Pensando nisso, vamos trazer os 4 motivos que compravam que você deve parar com este hábito agora mesmo: 1 – Os anúncios do Google são rotativos Ou seja: os anúncios do Google costumam ser diferentes a cada busca. Não

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Cada campanha possui uma verba diária definida previamente e as ferramentas do Google ajustam este orçamento para que ele dure o dia todo, espaçando as impressões para que os cliques aconteçam durante o dia todo.

Se alguém clicou em seu anúncio há dois minutos, possivelmente ele não irá aparecer para você. Vale ressaltar que existe uma opção de exibição de anúncio chamada “entrega acelerada” que irá exibir o seu anúncio sem este espaçamento, mas, possivelmente, irá acabar com a sua verba logo no início do dia.

Neste caso, você pode analisar com o gestor da sua conta qual a sua expectativa de negócio e se esta função atenderia às suas necessidades.

3 – O Google se adequa ao seu comportamento de navegação Nunca se esqueça que o objetivo do Google é ser o site de buscas mais eficiente sempre. Para isso, ele analisa seu comportamento de uso para trazer para você os anúncios mais adequados ao seu perfil. Obviamente, ao buscar seu próprio anúncio no Google você não clicará nele para evitar que o seu clique seja pago por você mesmo. Então, ao ser impactado pelo anúncio algumas vezes e não clicar nele, o Google entenderá que aquele anúncio não é interessante para você e deixará de exibi-lo para o seu perfil.

4 – Baixo Clique, Baixa Relevância Um dos fatores que influenciam fortemente no posicionamento do seu anúncio é a relevância dele. Quanto mais pessoas clicam nele, mais relevante ele se torna. Esta equação é que o chamamos de CTR (vezes que o seu anúncio foi impresso dividido pelo número de cliques). Seguindo a lógica do item anterior, ao buscar sua própria campanha no Google, você será impactado pelo anúncio e não clicará nele, contribuindo, assim, para que o seu CTR fique mais baixo.

Enquanto isso, seus concorrentes podem estar gerando mais cliques e conseguindo um posicionamento melhor que o seu.

Como saber se a minha campanha está funcionando?

Acredito que muitos de vocês possam estar se perguntando o que fazer, então, para ter certeza que a sua campanha esteja no ar.

O próprio Google disponibiliza uma ferramenta chamada AdPreview (http:// adwords.google.com/d/AdPreview/) que pode ajudá-lo a consultar os anúncios patrocinados. Sua utilização é bastante intuitiva, você só precisa configurar o menu lateral com a localização geográfica, idioma, tipo de dispositivo (celular ou desktop) e o domínio do Google que deseja consultar. Depois, basta fazer as simulações das palavras chaves no campo de pesquisa. Por se tratar de um simulador, nenhuma busca irá prejudicar o desempenho de sua campanha.

Além disso, a própria ferramenta do Google AdWords irá trazer para você resultados confiáveis do desempenho de sua campanha e você poderá analisar quantas vezes o seu anúncio foi impresso nas buscas, quantos cliques recebeu e o valor que você pagou em cada clique.

lançamentos 2017

Conheça as novidades para 2017

Por: Denise Andrade | Fotos: Divulgação

LANÇAMENTOS

Conheça as novidades e reestilizações preparadas pelas montadoras para atrair os compradores.

Depois da realização do Salão Internacional do Automóvel em São Paulo, os olhares já começam a se voltar para as novidades no setor para 2017. Muitas marcas anunciaram o que estão planejando e outras aproveitaram o evento para antecipar seus lançamentos. Mesmo com o atual momento financeiro do Brasil, as montadoras continuam apostando no consumidor brasileiro e prometem muitas novidades ao longo do ano. Apresentamos, aqui, algumas delas. Confira!

Hyundai Creta O SUV compacto Hyundai Creta chega ao mercado em cinco versões, custando entre R$ 72.990,00 e R$ 99.490,00. Produzido na fábrica da montadora em Piracicaba (SP) e com vendas previstas para a segunda quinzena de janeiro de 2017, o modelo tem design exclusivo para o Brasil e traz equipamentos inéditos na categoria, representando o equilíbrio perfeito entre os universos urbano e off-road.

Volvo XC90 Para incrementar a linha (e as vendas) do XC90, a Volvo anunciou a chegada da versão equipada com o novo motor 2.0 turbo-diesel desenvolvido pela marca. Até então, o SUV tecnológico da Volvo era ofertado no país apenas com um motor 2.0 a gasolina de 320 cv.

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lançamentos 2017

Renault Captur A Renault também quer competir com os SUVs compactos mais caros. Ao invés de subir o Duster, decidiram deixá-lo na faixa de preço mais baixa e produzir o Captur, modelo com pegada mais premium. A fabricação em São José dos Pinhais (PR) já começou e o lançamento está previsto para fevereiro de 2017. Vai trabalhar com duas opções de motor, 1.6 e 2.0, da mesma forma que o Duster, com câmbio CVT para o modelo topo de linha. Assim como os rivais, terá preços na casa dos R$ 70 mil.

BMW M140i Lançado oficialmente no último Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, o BMW M140i fez sua estreia nas lojas ainda em novembro de 2016 com preço sugerido de R$ 267.950,00. Disponível com cinco portas, tem entre as principais novidades o novo motor TwinPower Turbo, a gasolina, de seis cilindros em linha, 3.0 litros capaz de desenvolver 340 cv de potência máxima, totalizando um ganho de 14 cv em relação ao motor que equipa a versão anterior do modelo.

Honda WR-V Quer um HR-V mas falta grana para isso? Tudo bem, a Honda apresentou o WR-V, um dos lançamentos mais esperados do Salão do Automóvel.

Embora a marca trate-o como um SUV compacto, o que vimos no evento parece mais um Fit aventureiro (da mesma forma que o finado Fit Twist).

Não é para menos, já que todo o design é semelhante, além de usar a mesma plataforma.

A mecânica é um segredo. Apostamos no mesmo motor 1.5 de 116 cv e câmbio CVT, custando algo na faixa dos R$ 60 mil.

GM Chevrolet Tracker Um dos dois lançamentos da General Motors no evento foi o Chevrolet Tracker, versão reestilizada do SUV compacto importado do México. Vale a pena ficar de olho no modelo renovado. Além do novo design, mais alinhado com a linguagem de design iniciada pelo Cruze, também ganhou o motor 1.4 turbo, de 153 cv, da segunda geração do sedã.

A nova motorização irá ajudar o utilitário a ser mais ágil e econômico, tornando-se uma opção interessante no segmento – isso se a GM não aumentar demais o preço. facebook.com.br/RevistaAutoMOTIVO | 37

lançamentos 2017

Conheça as novidades para 2017

Jeep Renegade Um ano e meio depois de sua chegada, a Jeep atualiza o motor 1.8 flex do Renegade – modelo responsável pelo crescimento da marca no país. Além das mudanças mecânicas, a marca agrega equipamentos e cria uma nova versão para o SUV na linha 2017.

Ford Mustang Sim, o Ford Mustang finalmente será vendido no Brasil, depois de anos de espera. Grande anúncio da Ford para o Salão do Automóvel deste ano, o cupê esportivo começará a ser vendido no final de 2017, para ser entregue aos clientes em 2018. Esperamos que nada mude até lá. Não falaram sobre versões, mas o esperado é que sigam a estratégia da GM, oferecendo apenas a configuração com motor 5.0 V8 de 441 cv, tanto na versão cupê quanto na conversível.

Volkswagen Amarok A Nova Amarok com novo design e mais tecnologia. A inovação está nos sistemas de infotainment, permitindo o espelhamento de smartphones com as plataformas MirrorLink, Google Android Auto e Apple Carplay. O modelo traz outras novidades como os bancos com ajustes elétricos, hastes de troca de marcha atrás do volante, sistema de freios (frenagem pós-colisão) e o inédito indicador de perda de pressão dos pneus que alerta o condutor quando ela está mais baixa que o recomendado.

Fiat Mobi Drive A Fiat também revelou no último salão o Mobi Drive, versão do compacto que possui motor 1.0 de 3 cilindros e que foi desenvolvido para o mercado brasileiro.

O propulsor do novo Fiat Mobi rende 77 cavalos de potência e 10,9 kgfm de torque com etanol.

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FORNECEDOR

Eros prova que sempre dá para melhorar

Por: Amadeu Castanho Neto | Fotos: Divulgação

Eros prova que sempre dá para melhorar Mesmo num período difícil da Economia, a Eros Alto falantes consegue crescer, lançar novos produtos, aumentar a produtividade e vender mais.

D

iz o conhecido ditado popular que em time que está ganhando não se mexe. No entanto, na realidade das empresas, a boa administração exige atenção permanente aos custos, aos processos, à eficiência e às oportunidades do mercado. Foi o que fez a Eros Alto Falantes, uma das mais reputadas fabricantes de alto falantes automotivos do Brasil. Desde meados de 2015, foram feitas mudanças na gestão que resultaram na presença diária do fundador da empresa, Renato S. Silva e de seu filho Raul Del Trejo, diretor do grupo Renaer, que até então se dedicavam mais ao grupo como um todo.

Isso fez que fossem implementadas diversas mudanças e que os funcionários diretamente envolvidos nas múltiplas atividades da empresa pudessem passar a sugerir melhorias e até novos produtos, resultando em ganhos significativos nos mais diversos aspectos.

Outro reflexo foi o aumento do número de lançamentos: enquanto em 2015 foi lançado apenas um produto novo, em 2016 foram lançados nove, sem contar a nova linha de alto-falantes para som "voltado para dentro" lançada no segundo semestre.

Para conhecer de perto as mudanças que estão acontecendo na Eros e tornando-a ainda mais competitiva, a equipe da AutoMOTIVO fez questão de visitar a empresa, onde foi recebida pelos diretores Renato S. Silva e Raul Del Trejo

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e pelo gerente comercial Oliveira, que nos concederam uma longa entrevista e foram nossos guias numa detalhada visita pelas instalações de todo o grupo.

2016 positivo Segundo a diretoria da Eros, o último quadrimestre de 2016 foi muito positivo, com pedidos em carteira que absorveram a produção até janeiro. No tradicional evento anual de vendas, que reúne os melhores clientes de todo o Brasil e que, em 2016, foi realizado em Foz do Iguaçu, as vendas superaram em 50% as da edição de 2015 e foram superiores à capacidade de produção.

Como resumiu o gerente de vendas da empresa, "estamos administrando um problema bom, que é o excesso de pedidos". Para dar conta desse volume, a fábrica teve de funcionar se segunda a sábado as 7h00 às 19h00. A parte de usinagem vai mais longe e opera 24 horas por dia. “Vivemos hoje um momento ímpar, que é uma carteira de pedidos além da nossa capacidade de entrega.

Enquanto há empresas que estão dispensando funcionários, a Eros está contratando”, comentou Raul Del Trejo.

Apesar disso, ele faz questão de afirmar que a direção da empresa mantém os pés no chão. “A

nossa preocupação foi saber como fazer para atender isso. Nós preferimos acreditar e investir para garantir um crescimento saudável. Nos mantemos sempre antenados e preparados para, na hora certa, dar o passo certo”.

“Hoje enxergamos que já passou o ‘fundo do poço’, aquele cenário de retração, de julho para agosto, difícil para lojistas e distribuidores, cheio de dúvidas sobre o que iria acontecer. E agora o mercado voltou a andar. Isso não significa que ele já esteja bom, mas que parou de piorar.

Para ficar

FORNECEDOR

bom ele vai ter que melhorar muito”, resumiu. Um dos problemas enfrentados pela empresa é a falta de insumos no mercado, como no caso do ferrite. Outro é a lentidão com que alguns fornecedores reagem a aumentos de demanda.

Visão positiva Segundo Raul, a empresa vê este ano de maneira positiva. “Temos a perspectiva de um 2017 bom, com o dólar estável.

Para o mercado, o ruim é a oscilação exagerada do dólar. Já convivemos com o dólar a R$1; 1,50; 2; 3; 3,50; 4; 4,50...

Ele estando estável, conseguimos trabalhar. O que é difícil é a situação da indústria nacional com os insumos”, revelou.

A Eros tem bastantes novidades reservadas para 2017 e que serão reveladas oportunamente. Prevendo um 2017 mais aquecido, a empresa está investindo em melhorias nas linhas de produção e no aumento da estrutura industrial. Seu parque de tornos CNC foi ampliado de quatorze para dezesseis unidades e com mais uma mesa de corte a plasma.

Diferencial no DNA A Eros é uma das empresas do Grupo Renaer, especializado em música, que além da Eros abrange as empresas Staner, Sonotec, Musimax, STCom e Audiotech, todas sediadas em Presidente Prudente, cidade no extremo oeste do estado de São Paulo.

Criada em 1982 para fornecer alto-falantes diferenciados, que atendessem aos requisitos de timbre e qualidade sonora da Staner, afamada fabricante de amplificadores musicais e caixas acústicas, a Eros nasceu como um departamento da empresa mãe, ocupando uma pequena área da fábrica da empresa, então a única usuária dos alto-falantes que produzia.

Sem encontrar produtos que atendessem às suas especificações, a Staner começou a pesquisar como fazer alto-falantes com um som diferenciado, com um timbre próprio, não encontrado nos produtos que existiam no mercado. “É o alto-falante que vai dar o timbre próprio ao som. Todos os falantes influem no resultado", justifica o fundador da Staner e da Eros, Sr. Renato Silva.

“Essa pressão foi aumentando até que concluímos que teríamos de montar uma fábrica de alto-falantes com uma marca diferente da Staner para vender esses falantes que o mercado demandava. Foi então que nasceu a Eros como empresa independente”, conclui.

“A Eros nasceu a partir da demanda por um produto de alta qualidade, sem distorção do som, que atendesse o nível de exigência do mercado profissional, mas também pudesse ser usado no mercado de som automotivo. É o refinamento do áudio profissional trazido para o som automotivo. Até hoje esses diferenciais continuam sendo mantidos. Aliados ao capricho e à responsabilidade que a marca carrega, eles se tornaram uma regra da empresa.

Quando fazermos alguma coisa, tem de ser bem feita", complementa Raul.

Visão de som automotivo Segundo ele, esse foi o grande diferencial que a Eros introduziu no mercado de som automotivo um produto com características do áudio profissional, oferecendo algo que ainda não existia no Brasil.

“Não conseguíamos fornecedores que entregassem um produto como desejávamos, daí o interesse em desenvolver nossos próprios alto-falantes. Eles foram desenvolvidos com rapidez e o mercado notou esse diferencial. Os nossos clientes da época começaram a pedir que nós vendêssemos o alto-falante que a gente usava”, continua. facebook.com.br/RevistaAutoMOTIVO | 51

FORNECEDOR

Eros prova que sempre dá para melhorar

“Não adianta ter pressão sonora, com potência, mas com falhas na definição. Essa é uma das chaves para o sucesso da Eros no mercado de som automotivo”, resume.

Raul explica que outra chave é o fato de a Eros ser fabricante, não uma montadora que coloca no mercado produtos com sua marca: “são poucas empresas no mercado que têm o domínio sobre o processo de fabricação, que têm capacidade de produzir um alto-falante da maneira que desejam ou almejando um resultado especifico”.

E revela: “Nosso foco são sobre os componentes que vão fazer diferença, que não são commodities. A empresa faz a formatação e isolamento dos próprios fios, por exemplo. Não compramos bobina de ninguém, fabricamos. Nós cuidamos de todo o desenvolvimento e fazemos aquilo que for necessário para obter o resultado desejado. Desde o início, tem sido assim.

A Eros sempre buscando introduzir novidades e melhorias”. "Nós ditamos o norte", complementa o fundador da empresa.Raul explica que o chamado "pancadão", que

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praticamente não existia até então, foi muito desenvolvido pela Eros e cresceu junto com ela. “Uma das razões de a Eros estar hoje na crista dessa onda se deve a ter nascido junto com ela, acompanhando e ajudando a construir tudo isso. Embora seja bom, essa posição implica num peso, pois a responsabilidade é muito grande”, ele detalha.

“Isso nos obriga a investir na busca da tecnologia, do algo a mais, do diferencial de resultado, mas também em melhorias de produtividade, custos de produção, processos, para nos mantermos nessa posição mantendo a competitividade, sem jamais abrir mão da característica de ser uma empresa 100% legal. Nosso grande desafio é continuar crescendo sem abrir mão dos princípios que sempre nortearam a empresa”, explica.

Pancadão X som “para dentro” Segundo o executivo, existe uma tendência de uma volta do som interno.

“Esse é um nicho de mercado que a Eros

explorava pouco e que agora vai passar a trabalhar mais. Mas isso não significa que Eros vai mudar o seu foco: o som para fora continua sendo muito importante, mas precisa ser devidamente regulamentado e o som interno vai receber mais atenção”, esclarece.

Raul faz questão de dizer que considera a proibição do som automotivo no Brasil um retrocesso. “É um passo para trás! O que precisamos são normas claras e com especificações técnicas, com embasamento técnico. O conceito do que é som alto é muito relativo”, ele afirma. Por isso a empresa está junto à ANAFIMA numa frente de trabalho para que o som "para fora" seja regulamentado e não proibido.

Visão comercial A diretoria da empresa faz questão de destacar que a Eros é uma empresa “100% legal”, que só vende com nota e tem uma política comercial sólida, que é seguida à risca. Segundo Raul Del Trejo, “a Eros respeita a cadeia comercial e nossos clientes estão cientes disso. Não vende direto, não

FORNECEDOR som automotivo pela Samsung, no final de novembro de 2016, tem consequências positivas para a sua empresa: "isso vai nos forçar a ser ainda melhores, como já aconteceu há alguns anos quando a empresa que agora foi comprada adquiriu uma nacional e nos forçou a buscar mais tecnologia, a buscar oferecer mais resultados com os nossos produtos e a procurar fazer a empresa como um todo ser melhor”.

atravessa venda, respeita a sua política comercial, com atitudes claras, equilibradas, na qual o distribuidor pode confiar”.

leiro ainda existem aventureiros e muita gente fazendo besteira”.

Exportação ganha destaque

“Nossos clientes sabem que, se hoje compram um produto nosso por X, eles jamais vão encontrar esse produto amanhã por meio X. Percebemos que os distribuidores estão vendo e aprendendo com os absurdos que estão sendo praticados no mercado e estão conscientes de que o que parece uma oportunidade hoje pode ser uma corda no pescoço amanhã. Se hoje o fornecedor faz uma proposta irrecusável para ele, amanhã pode fazer para o seu concorrente, deixando-o com o ‘mico na mão’", continua.

Entre outras mudanças, a Eros está se preparando para atuar com maior eficiência no mercado externo, fazendo alterações pontuais na sua estrutura no Exterior. “Já existe um trabalho comercial sendo feito, com negócios grandes sendo estruturados, abrangendo distribuidores em mais de 20 países. A proposta é de estabelecer um caminho sólido de colocação dos produtos nesses mercados”, explica Raul.

E resume: “hoje, o que os nossos clientes querem não é apenas fazer uma compra, não querem um simples fornecedor.

Querem um parceiro, um trabalho consolidado com uma marca consolidada, querem um trabalho longo, uma verdadeira parceria.

Esse cliente vai investir numa marca, vai trabalhar para colocar a sua marca no mercado e amanhã vai levar uma rasteira? Ele quer é alguém sério! Ele está buscando seriedade no mercado! Infelizmente, no mercado brasi-

“Hoje os produtos Eros já estão presentes em mercados exigentes, como Estados Unidos, Espanha, Itália e Japão.

Mas temos um estilo de som que o mundo ainda não conhece. Os estrangeiros ficam admirados com o resultado de um carro que tem um ‘paredão’ de som instalado.

No exterior não se conhece nada com esse nível de pressão sonora, com esse nível de resultado, com essa quantidade de alto-falantes em um mesmo projeto”, continua.

"Nós ajudamos a criar um gênero diferente, um jeito próprio de se fazer música, de se ouvir música no som automotivo. E esse jeito o Exterior ainda não conhece, vai passar a conhecer melhor agora", complementa o sr. Renato.

Segundo RauI, “isso será fenomenal em termos de valorização da marca, pois ganhar um campeonato nos Estados Unidos, na Alemanha, na Itália nos trará outra visibilidade em comparação a ganhar um campeonato num estado aqui no Brasil”.

Mudanças positivas De acordo com o diretor da Eros, a compra de uma empresa com atuação em

Ao mesmo tempo, ele acredita que a aquisição abre novas possibilidades no mercado. “A gente vê a Samsung, uma empresa de alta tecnologia, buscando um posicionamento de personal devices para serem utilizados não tanto como personal devices, mas como car devices em termos de sonorização. É duvidoso que, no futuro, os carros tenham um player pois, cada vez mais, o celular é o player de cada um. Para quê um reprodutor dentro do carro se o consumidor já tem todas as suas músicas no celular? Em vez de um player, precisaríamos ter um device de transferência de dados.

Isso nos leva a pensar que até a configuração de som automotivo com a qual estamos acostumados poderá mudar”, afirma.

E continua: “Hoje, o consumidor, quando procura uma caixa amplificada Stanner nas lojas, uma das primeiras perguntas que faz é se ela tem Bluetooth.

A partir daí podemos projetar que o termo plug and play esteja fadado a acabar, pois o plug não precisará mais existir. Os dispositivos do consumidor vão se parear e o consumidor só terá de apertar o play.”

Eros estará no ENAN Participante do evento desde a primeira edição, a Eros promete novidades para o seu stand no ENAN 2017, no próximo mês de março. Na avaliação de Raul Del Trejo, o evento promovido pela AutoMOTIVO “tem tudo para crescer: o formato, a maneira equilibrada de administrar os custos do evento para o fornecedor, o foco como encontro de negócios e não apenas só mais uma festa”.

“O nosso segmento precisa disso. Achei ótimo saber que o ENAN está agregando o setor de rodas e pneus. Acho que isso vai somar um volume muito bom, não só de movimento no evento mas também trazendo a possibilidade de novos compradores. Como negócio, comercialmente falando, acho que é uma ótima sacada, assim como seria agregar outros segmentos”, complementa o Diretor da Eros.

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Distribuidores endurecem o jogo e acreditam em um futuro melhor

Por: Amadeu Castanho Neto | Fotos: Divulgação

Distribuidores futuro melhor ENDURECEM O JOGO E ACREDITAM EM UM

Encerrando a série de artigos analisando as respostas recebidas na tradicional pesquisa da

AutoMOTIVO, chega a vez de entender as mudanças de postura dos distribuidores especializados e

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o que eles esperam para os próximos anos

ma das principais funções da nossa pesquisa anual sobre o mercado de distribuição de equipamentos de som e acessórios automotivos é procurar conhecer melhor os problemas e necessidades das empresas desse setor e dos empresários e executivos responsáveis por elas. São empresas conhecidas, de diversos portes, com atuação regional ou nacional, espalhadas por todas as regiões do Brasil, que representam um poder de compra que soma centenas de milhões de reais.

A análise das respostas recebidas também permite identificar tendências e conhecer melhor as posturas e opiniões dos empresários e principais executivos dessas distribuidoras a respeito de diversos assuntos importantes para o mercado como um todo. Nos três artigos publicados nas edições anteriores, examinamos diversos aspectos, tais como os principais problemas enfrentados atualmente pelas distribuidoras e quais as propostas dos participantes da pesquisa para eliminar esses problemas ou minimizar seus efeitos, entre outros. Um dos pontos destacados pela pesquisa de 2016 é que a maioria absoluta dos empresários de distribui-

pesquisa ção declara estar cansada de enfrentar problemas causados pela falta de uma política comercial séria por parte de seus fornecedores.

Talvez ainda mais importante seja o fato de diversos participantes da pesquisa terem respondido que estão reduzindo drasticamente o volume de compras de produtos de fornecedores que adotam práticas que consideram prejudiciais ou antiéticas e que alguns deles estão simplesmente eliminando esse tipo de empresa de sua relação de fornecedores.

Merece ser destacado ainda o claro posicionamento contra empresas fornecedoras e distribuidoras de som e acessórios automotivos que fazem do não recolhimento de impostos parte essencial de sua estratégia comercial.

Isso revela um amadurecimento dos distribuidores que participaram da pesquisa, que são uma amostra representativa do nosso mercado. A exemplo da população que foi às ruas se manifestar contra a corrupção e a favor de mudanças na política do Brasil, vemos executivos de uma amostra significativa de empresas do setor que parecem ter decidido que não vão aceitar passivamente práticas que as prejudiquem, seja diminuindo sua rentabilidade, prejudicando a sua competitividade ou ameaçando a sua sobrevivência.

Positiva ou negativa?

A maioria absoluta dos participantes acredita que uma alíquota de ICMS única para operações de vendas interestaduais tende a ser positiva.

Ainda não sei Sim

27,3% Um dos respondentes, por exemplo, avalia que apenas no estado de Minas Gerais existam atualmente mais de 100 empresas atuando na distribuição de equipamentos de som e acessórios automotivos. Essa maior concentração deve implicar em que as empresas remanescentes sejam financeiramente mais sólidas e com capital de giro maior do que a média atual.

Questionados sobre como imaginam que será o papel das distribuidoras dentro de 10 anos, os participantes da pesquisa mostraram ter diversos pontos de vista em comum e concentraram suas respostas em torno de quatro tópicos principais.

Portfolio de marcas e produtos mais enxuto – Uma importante porção das respostas recebidas aponta para uma redução do portfólio de marcas e produtos das distribuidoras dentro de dez anos.

Um dos respondentes prevê empresas “com menos marcas, mais especializadas, mais focadas e menos generalistas”.

Outro acredita que os distribuidores tenderão a trabalhar com um número menor de fornecedores de um mesmo produto, “fortalecendo assim a parceria, objetivando atender o mercado com mais qualidade, conhecimento e fidelidade na política comercial”. Outro, ainda, credita a diminuição do portfólio à diversificação de marcas e modelos da indústria automobilística, implicando em distribuidoras mais segmentadas, pois “não será mais possível trabalhar com tudo de todos os carros”.

Redução e concentração – A maioria dos respondentes acredita que, daqui a uma década, o mercado estará mais concentrado, com menor número de distribuidores do que atualmente.

Vendas pela Internet – Grande número de respondentes declarou que, no futuro, as distribuidoras farão parte significativa das suas vendas através da Internet. Um deles prevê “todos vendendo na Internet e

Confira a seguir o que responderam os empresários e executivos do setor sobre como deverá ser o papel das empresas de distribuição de som e acessórios automotivos dentro de uma década e sobre como as mudanças na legislação de impostos sobre vendas interestaduais deverão afetar o mercado:

Como será o papel das distribuidoras dentro de 10 anos?

72,7% competindo como se fossem lojistas”. “Não tem mais volta”, afirma outro. Um outro acredita que “os distribuidores terão que atender pelo sistema virtual”.

Atualização – A falta de uma estrutura moderna e de uma administração atualizada deve fazer muitas vítimas entre as distribuidoras atuais. “Só ficará no mercado quem trabalhar sério e adaptar a sua empresa” escreveu um dos participantes da pesquisa da AutoMOTIVO.

As mudanças na legislação fiscal, estabelecendo uma alíquota de ICMS única para operações interestaduais, tende a ser positiva ou negativa para a sua empresa?

A maioria absoluta dos participantes acredita que as mudanças na legislação fiscal, estabelecendo uma alíquota de ICMS única para operações interestaduais, acabando com a guerra fiscal entre os estados ou diminuindo drasticamente as manobras fiscais que causam tantos dissabores, será positiva para as suas empresas. O “sim” foi escolhido por 72,7% dos respondentes. Os 27,3% restantes preferiram outra resposta: “ainda não sei”. facebook.com.br/RevistaAutoMOTIVO | 59

Distribuidores endurecem o jogo e acreditam em um futuro melhor

pesquisa

Quais os principais reflexos que você imagina que elas terão de imediato?

Ao responderem esta questão, a maioria dos empresários que participaram da pesquisa foi otimista. A diminuição da carga tributária foi citada por vários. Diversos outros viram reflexos na formalização, como o que respondeu que a mudança vai diminuir “a distância entre as empresas que pagam impostos corretamente, inclusive as diferenças de ICMS interestaduais, e as que sonegam”.

Outros perceberam que a concorrência com o e-commerce ficará mais fácil, pois com “uma carga tributária equivalente, os sites terão que praticar preços maiores para terem lucro”, como afirmou um dos respondentes. Um outro acredita haverá “diminuição nos preços de venda dos produtos, podendo assim dar maior competitividade aos lojistas menores para enfrentarem os maiores”.

Outro ainda afirmou que a nova legislação “elimina os paraísos fiscais, dando igualdade de comercialização a todos os Estados”. “Seria a melhor mudança que podia acontecer, todos trabalhariam de igual para igual”, respondeu um outro. “O principal reflexo seria não termos mais a concorrência desleal dos distribuidores de outros estados despe-

Destaques A maioria absoluta dos empresários de distribuição declara estar cansada de enfrentar problemas causados pela falta de uma política comercial séria por parte de seus fornecedores.

Diversos participantes da pesquisa declararam que estão reduzindo drasticamente o volume de compras de produtos de fornecedores que adotam práticas que consideram prejudiciais ou antiéticas. Alguns deles estão simplesmente eliminando esse tipo de empresa de sua relação de fornecedores. jando preços sem concorrência em São Paulo”, escreveu um outro.

Outros, porém, foram mais pessimistas, como o que respondeu “não consigo ver os Estados aceitarem essa mudança de forma pacífica. Imagino que eles criarão instrumentos para cobrar a diferença do ICMS interestadual para o ICMS interno, como vêm fazendo atualmente”.

E quais seriam os principais reflexos a médio e longo prazo, na sua opinião?

Embora praticamente todas as respostas tenham listado reflexos positivos, desta vez não houve um denominador comum. Enquanto um dos participantes previu maior equilíbrio de forças entre os distribuidores, outro apontou o

Como devem ser as distribuidoras daqui a 10 anos Portfolios de marcas e produtos menores Maior peso das vendas pela Internet Foco em menos marcas e modelos de veículos Estrutura mais moderna 60 | revistaautomotivo.com.br

fortalecimento de todos os distribuidores regionais “que são especialistas”. Um outro previu que as vendas nas lojas físicas voltariam a aumentar enquanto outro apontou o aumento de competitividade interestadual.

Um distribuidor respondeu que o principal reflexo será a “maior formalização do mercado, menor comercialização oportunista via outros estados, como o Espírito Santo, apenas para diminuir a carga tributária, além da eliminação de empresas que só sabem trabalhar na informalidade”. “Vão ficar apenas os que trabalham sério, que querem fazer deste um ramo próspero”, previu outro. Outra resposta dizia que “os distribuidores regionais teriam condições de retomar vendas para clientes localizados próximos às suas bases, mas em Estados vizinhos, onde a Substituição Tributária impedia a competitividade”.

“A médio e longo prazo aqueles que abriram empresa em outro estado somente com o intuito de se beneficiar dos impostos terão que repensar sua política de venda”, apontou outro participante.

“Com um mercado maior, as possibilidades de negócios aumentam, passaríamos a vender mais, teríamos um volume de compras maior, o que significaria melhores negociações”, escreveu outro.

Outro empresário acredita que haverá “diminuição da informalidade (vendas de porta-malas e comércios populares) e será estabelecida uma concorrência leal, valorizando aquele que paga o imposto devidamente”. “Será um a barreira a menos para o crescimento”, decretou outro respondente.

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ARTIGO

Professor Luiz Marins

QUEM TEM MEDO DE

Professor Luiz Marins O antropólogo e escritor Luiz Marins, mais conhecido como Professor Marins, é um dos mais conhecidos e populares palestrantes e consultores do Brasil.

Perguntas relativas ao assunto podem ser encaminhadas ao e-mail: consultores@revistaautomotivo.com.br

Como será 2017? Quem terá medo desse novo ano? O que fazer?

Terá medo de 2017 aquele empresário ou empreendedor que não entender

2017?

que as vantagens comparativas do Brasil ainda são muito atraentes para os investidores. O mundo está a cada dia mais complexo. Ninguém sabe como será o governo Trump nos Estados Unidos. Ninguém consegue prever as consequências reais da saída da Grã-Bretanha da União Europeia, nem do crescimento dos partidos radicais de direita na Europa e no resto do mundo. Ninguém pode prever o que acontecerá com a Síria, com a Turquia, com o Oriente Médio, com a China, com a Rússia e com o Sudeste Asiático ou com a Venezuela. O mundo nunca esteve tão conturbado afirmam os mais abalizados analistas internacionais das grandes universidades de todo o mundo.

O Brasil tem um estoque genético riquíssimo que estimula a adaptação e a tolerância, temos a maior população de alemães fora da Alemanha; japoneses fora do Japão; italianos fora da Itália.

Temos mais libaneses no Brasil que no Líbano! Isso nos faz um país tolerante e quase imune a fundamentalismos. Não temos problemas étnicos ou religiosos sensíveis no Brasil. Temos um território de mais de oito milhões de quilômetros quadrados falando um único idioma e não temos problemas de fronteira. Estamos entre as cinco maiores democracias

do mundo, com instituições consolidadas e com independência e, mais do que isso, temos terra, sol, água e tecnologia para abastecer um planeta cada vez mais faminto.

Além disso, sabemos de forma clara as reformas que temos que fazer – previdência, trabalhista, política – e temos um povo que acordou do seu torpor de décadas e que aprendeu a exigir seus direitos e não permitirá mais os engodos do passado, desde a corrupção desenfreada até o populismo inconsequente.

Assim, terá medo de 2017 aquele empresário que ficar esperando e não se preparar para a retomada do crescimento que começará neste novo ano. Terá medo o profissional que não se preparar se tornando mais competente e comprometido; o político corrupto; o executivo pouco ético e corruptor; a empresa que ficar esperando que o governo a socorra, enfim aquele brasileiro que não acreditar que o mundo mudou, que o Brasil mudou e que agora é hora de começar a mudar. Enfim, terão medo os mesmos que sempre ficaram parados no acostamento torcendo para que a neblina não baixe e que o Brasil não dê certo.

Pense nisso. Sucesso em 2017!

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X-Class – A pick-up da Mercedes

Por: Felipe Negri Vicentini | Fotos: Divulgação

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A pick-up da Mercedes

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uscando crescimento global, a Mercedes-Benz vai ampliar seu portfólio a curto prazo. Com o concept X-Class, a montadora estreará no mercado das pick-ups e, ao que tudo indica, o fará de maneira louvável. Em transformação no mundo todo, o segmento de pick-ups já não é mais visto só como uma ferramenta de trabalho, mas também como um veículo versátil, que ao mesmo tempo que encara trabalho pesado, oferece estilo e conforto aos seus usuários.

Foi pensando nesse consumidor evoluído que a Mercedes vem investindo centenas de milhões de Euros no projeto X-Class. De acordo com o diretor da empresa, Dieter Zetsche, “com a pick-up, a Mercedes-Benz preenche uma das últimas lacunas no seu portofólio. O objetivo é oferecer a cada cliente um automóvel adequado para as suas necessidades. A Classe X será padrão em um segmento em expansão”.

X-Class Stylish Explorer A versão urbana da pick-up impressiona pelo seu desenho e luxo. Na sua dianteira, faróis embutidos na grade dão ao veículo aspecto de SUV. As caixas de rodas se sobressaem na lateral e, além de adicionarem efeito de largura, integram o estribo lateral. As rodas aro 22 de liga leve conferem estilo e mantêm altura elevada com relação ao solo.

Na parte traseira, o símbolo da Mercedes é contornado por uma barra luminosa de LED, integrando todas as luzes de sinalização em uma peça só, o que dá um aspecto moderno e futurista, tornando-o o elemento mais marcante da parte externa do veículo.

Tratando-se de um Mercedes-Benz, tudo o que se pode esperar é um interior luxuoso e sofisticado. O couro nobuck marrom presente nos banco e no painel de instrumentos contrasta com o couro napa branco, presente no painel central e nas portas. A madeira em carvalho e o aço polido e escovado complementam o visual. A tecnologia também está presente no interior da X-Class: display central isolado de alta resolução, bem como a unidade de comando central com controlador e touchpad multifuncional, que torna possível utilizar todas as funções de telemática por meio de gestos ou a introdução de letras e caracteres, tal como em um smartphone.

X-Class Powerful Adventurer A segunda versão da X-Class traz mais elementos clássicos de uma pick-up “pau pra toda obra”, como resistência, robustez e mobilidade em todo o tipo de terreno. Tudo isso (é sempre bom lembrar) somado ao luxo e à sofisticação de sempre da Mercedes. Os seus principais diferenciais são sua altura, 1,90m, e seus pneus de dimensão 35 x 11,5 que, acrescentados aos elementos em carbono fosco, à pintura lemonax metallic, ao guincho elétrico na dianteira e a um gan64 | revistaautomotivo.com.br

A X-Class Powerful Adventurer é a versão aventureira da pick-up que vem recheada com todo o luxo de uma Mercedes.

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A montadora alemã apresentou não uma, mas duas versões da sua primeira pick-up: Uma urbana e outra off-road

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Versão urbana, a X-Class Stylish Explorer exibe robustez nos seus traços externos.

O símbolo da Mercedes envolto por uma barra luminosa garante um aspecto futurista.

Dois tons de couro contrastam no luxuoso interior.

cho metálico na parte traz, reforçam os atributos do veículo.

Pensando na segurança, sistemas modernos de assistência ao motorista com base em câmaras e sensores de ultrassom e radar apoiarão e aliviarão o esforço do motorista em muitas situações. Segundo a empresa, um grande número de sistemas de assistências virá como item de série.

Previsão de lançamento O modelo terá como mercados principais Europa, América Latina, África do Sul e Austrália, sendo que já previsão para o lançamento oficial no velho continente: final de 2017. Ele será fabricado por meio de uma parceria de produção com a Renault-Nissan e terá suas primeiras unidades feitas na fábrica da Nissan em Barcelona, na Espanha.

Para o mercado latino-americano, a pick-up sairá da linha de montagem da Renault em Córdaba, na Argentina, e deverá ter suas primeiras unidades sendo comercializadas em 2018. O Brasil está na lista dos países em que o veículo será vendido e, segundo a montadora, ele terá preços competitivos para o segmento. Será?

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Luxo, tecnologia e muito bom gosto se encontram na cabine.

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Peugeot 3008 GT - Um SUV com apelo esportivo

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Por: Amadeu Castanho Neto | Fotos: Divulgação

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O projeto privilegia o aproveitamento de espaços

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Peugeot 3008 GT Um SUV com apelo esportivo Depois dos utilitários esportivos compactos, as montadoras passam a apostar nos SUVs de apelo esportivo para disputar a atenção dos consumidores

A

té há poucos meses, a principal moda em relação aos utilitários esportivos eram os SUVs compactos.

Recentemente, diversas montadoras embarcaram em uma nova “onda”, a dos SUVs com apelo esportivo reforçado.

conforme a política da Peugeot, pela pintura e por detalhes de acabamento, como o para-choque dianteiro, os faróis com lâmpadas LED, a grade do radiador, os retrovisores cromados, as duas saídas de escape, os extensores de para-lama e as rodas de19 polegadas em dois tons e pneus 235 50 R19.

Nada a ver com SUVs criados por montadoras conhecidas pelos seus supercarros, esportivos de verdade, como o Lamborghini Urus, o Maserati Levante ou o luxuoso Bentley Bentayga.

Num toque criativo, a Peugeot embutiu luzes LED também na base das capas dos retrovisores.

Quando as portas são abertas, o chão é iluminado, mas a imagem tem a forma do logotipo da montadora, um leão.

Nem do Infiniti QX70, que compartilha a mecânica do Nissan 370Z, ou ainda de modelos “envenenados” de SUVs topo de linha, como o Audi SQ5, os BMW X5M e X6M, o Jeep Grand Cherokee SRT, o Range Rover Sport SVR, os Mercedes-AMG G, GLS e GLE ou os Porsche Macan Turbo e Cayenne Turbo.

Apelo esportivo Um dos exemplares da nova tendência é o recém-lançado Peugeot 3008 GT, que foi uma das atrações do stand da montadora no Salão de Paris, em outubro. A nova versão foi apresentada poucas semanas depois do lançamento oficial do modelo 3008 da Peugeot, que o grande público conheceu pela primeira vez também nesse Salão.

Embora o uso da abreviação de Gran Turismo pareça um pouco forçada (o que não chega a ser novidade mesmo no Brasil), o modelo tem como proposta atrair os consumidores que querem projetar uma imagem mais esportiva mas não têm como comprar um dos modelos listados acima ou acham que comprar um carro de alto desempenho só para usar na cidade não tem sentido.

Enquanto o GT puro tem a opção de ser equipado com um motor mais potente, a Peugeot também está oferecendo uma versão intermediária, batizada de GT Line, na qual o apelo esportivo fica limitado praticamente aos detalhes de acabamento.

Por fora, o 3008 GT se diferencia dos demais modelos da linha, batizados de Active e Allure,

Noutro toque de concept, o 3008 GT pode levar no porta-malas um opcional, o e-Kick, um tipo de patinete elétrico dobrável, para que o usuário possa ir do local onde estacionou até o seu destino final. O acessório, disponível para toda a linha 3008, inclui uma docking station onde ele se encaixa e é carregado enquanto não é usado. Se necessário, o e-Kick também pode ser carregado em tomadas normais.

Um atributo único do 3008 GT é o motor turbodiesel de quatro cilindros 2.0 BlueHD, que desenvolve 180 cv e faz dupla com um câmbio automático de 6 velocidades EAT6 (Efficient Automatic Transmission) equipado com a tecnologia Quickshift.

i-Cockpit O interior da linha 3008 parece ter sido a menina dos olhos da equipe de design da Peugeot, que adotou no modelo o conceito batizado de i-Cockpit, que começa com um design envolvente, limita o número de botões, teclas e seletores e chega a detalhes como a iluminação variável e o aspersor de fragrâncias desenvolvidas com exclusividade.

O motorista conta com um volante menor que a média e tem à frente uma tela digital configurável de 12,3’’, instalada em posição elevada. Uma tela multifunção capacitiva de 8’’ sensível ao toque concentra um grande número de informações e permite diversos ajustes, além de navegação em facebook.com.br/RevistaAutoMOTIVO | 69

Muitos botões no volante, tela multifunção de 8 polegadas e seletor de marchas diferenciado são alguns do destaques à disposição do motorista

O banco traseiro corre sobre trilhos, tem encostos reclináveis e amplo apoio de braços

3D, espelhamento de smartphones e as funções tradicionais.

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Um conjunto de seis botões alinhados como um teclado de piano num ressalto do painel sobre o console central, os toggle switches, permitem acessar as principais funções de conforto, como rádio, climatização, navegação, telefone e aplicações móveis.

Subwoofer ø 8” (200mm) Bobina de voz tripla Tecnologia Power Flower tm 4 x Woofer de alta fidelidade / Midrange ø 6 ½” / (165mm) Tecnologia de cone em Polyglass

Ao seu lado, um botão adicional batizado de i-Cockpit Amplify permite adaptar o ambiente interno ao humor do motorista ou à ocasião, com ajustes na iluminação, no volume do som, na ação de massagem dos bancos ou na fragrância usada para perfumar o ambiente.

O sistema de som Hi-Fi Premium Focal inclui um amplificador digital de 515 W com 12 canais, quatro woofers nas portas, quatro tweeters nas colunas, um driver no centro do painel e um subwoofer com bobina tripla sob os bancos dianteiros.

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Revisão de som e acessórios pode ser oportunidade para aumentar as vendas

Por: Amadeu Castanho Neto | Fotos: Divulgação

REVISÃO DE SOM E ACESSÓRIOS PODE SER OPORTUNIDADE PARA AUMENTAR AS VENDAS

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á virou lugar comum conversar com alguém do mercado de som e acessórios automotivos e ouvir reclamações sobre baixos resultados de vendas no varejo. Os próprios varejistas são os primeiros a reclamar.

Sem dúvida, no último ano a economia e a política não ajudaram, deixando os consumidores inseguros e desconfiados.

As vendas de veículos zero despencaram e, consequentemente, isso se refletiu no movimento das lojas.

No entanto, pelo que pudemos observar, foram poucos os empresários que se propuseram a tirar os clientes de casa, que investiram em novas ações e propostas para virar o jogo.

Infelizmente, parece que faltaram (e continuam faltando) novas idéias que permitam atrair e fidelizar clientes e que também possam ser usadas para aumentar o ticket médio em cada compra.

72 | revistaautomotivo.com.br

Exemplos que merecem ser avaliados Um dos problemas talvez esteja no apego a velhos conceitos e na falta de observação do que acontece em outros segmentos. As concessionárias autorizadas são um bom referencial: vagarosamente elas estão modernizando e adotando novas posturas para poder vender mais.

Uma das coisas que elas fazem são eventos para apresentar os novos produtos ou para levar o consumidor até os salões de venda. Oferecem música ao vivo, comida, bebida, atividades para crianças e muito mais.

Para gerar movimento nas oficinas, criam pacotes de revisão a preço fixo, oferecem lavagem grátis, diminuem o tempo de atendimento, oferecem revisão gratuita de itens de segurança antes dos períodos de férias e feriados, e daí por diante. Na maioria das lojas especializadas em pneus, freios e amortecedores a oferta de revisões gratuitas já virou rotina. Além disso,

muitas agora oferecem instalações renovadas, com confortáveis salas de espera para os clientes, onde água mineral, café, jornais, revistas e tevê tornam a espera mais agradável.

Nos postos de combustíveis, as ações para atrair os consumidores vão desde a oferta de ducha grátis para quem abastece acima de um certo valor até a troca de frentistas homens por mulheres jovens e bonitas, sem esquecer a oferta de flores para mulheres ou balas e pirulitos para as crianças.

Em alguns postos também é comum que os frentistas verifiquem o nível do óleo do motor, chequem a pressão dos pneus, completem o nível da água do radiador, limpem o filtro de ar e até peçam para ligar os faróis para verificar se não há alguma lâmpada queimada.

Além de oferecerem aditivos para o combustível, o radiador e o reservatório de água do limpador de parabrisas, muitos postos ainda ampliam o leque oferecendo para verificar a carga e a data de vencimento do extintor de

pdv com o som ou os acessórios do seu veículo e ainda por cima rapidamente e sem precisar gastar nada? Provavelmente a maioria absoluta!

Quanto tempo demora para se ligar o som do carro do cliente e verificar se existe um alto-falante “estourado”, se existe alguma interferência no som, revisar o aperto das porcas e parafusos de um engate, ou verificar se existe alguma lâmpada ou fusível queimado, só para citar alguns exemplos?

A maioria absoluta das lojas do mercado se limita a vender, mas poderia obter resultados muito melhores se adotasse práticas simples como a oferta de revisões gratuitas

incêndio do veículo do cliente. Esses são só alguns exemplos do universo automotivo, mas as fontes de inspiração podem estar em outros segmentos do varejo ou do mercado de serviços. Na sua maioria, não implicam em grandes despesas e podem ser implantados com facilidade.

Revisão gratuita, oportunidade para aumentar as vendas Em última análise, tomando como base apenas o que fazem os frentistas em muitos postos de combustível ou os atendentes em lojas de amortecedores e escapamentos, podemos dizer que o que eles estão fazendo é uma revisão que pode gerar uma venda.

E se esse mesmo conceito que tem dado resultados em outros segmentos do mercado automotivo fosse adotado no varejo de equipamentos de som e acessórios automotivos, não seria uma boa ideia?

Afinal, que consumidor não gostaria de ter certeza de que está tudo certo

Com certeza um profissional treinado da sua loja pode fazer isso em só alguns minutos, aproveitando para, ao mesmo tempo, verificar se existe oportunidade pra instalar um falante mais atual, um amplificador, um desbloqueio de video, uma antena com mais alcance. Quem sabe até de trocar o player original ou antigo por um multimidia de última geração!

Ou então um acionador de vidros com proteção antiesmagamento, um sensor de estacionamento, um módulo “tilt-down” para retrovisores, um jogo de tapetes, um engate, um protetor de batente, iluminação LED para os faróis ou lanternas, entre outras tantas opções.

“

Afinal, que consumidor não gostaria de ter certeza de que está tudo certo com o som ou os acessórios do seu veículo e ainda por cima rapidamente e sem precisar gastar nada?”

Será que vale a pena?

Que empresário, qualquer que seja o seu ramo de atuação, não gostaria de gerar mais receitas, fidelizar seus clientes e ainda criar oportunidades de novas vendas? Com certeza, você também! Pode ser que você esteja se perguntando se vale a pena adotar novas idéias como essas ou se coisas assim funcionariam no varejo de acessórios automotivos. Para tirar essa dúvida vale a pena lembrar de três coisas: todos nós gostamos de receber alguma coisa grátis, principalmente

se for algo útil, que atenda a uma necessidade, ainda que não estejamos muito conscientes dela;como nós sabemos de perto, e a publicidade daquela rede de postos de combustíveis não cansa de lembrar, o brasileiro é apaixonados por carros;hoje em dia todo mundo tem pouco tempo, mesmo nas pequenas cidades do Interior.

Ou seja, interessados em manter o seu carro sempre “tinindo”, gostando de receber alguma coisa grátis, é muito provável que os seus clientes recebam de braços abertos um convite para dar um pulinho aí na loja para fazer uma rápida revisão gratuita do som ou dos acessórios instalados.

Esse tipo de ação promocional só tem vantagens: fideliza os clientes que a loja já tem, atrai novos consumidores, gera divulgação boca-a-boca e ainda oferece a oportunidade de fazer novas vendas.

Tudo isso sem precisar mexer no layout da loja ou contratar funcionários adicionais. Tudo o que é preciso é divulgar a iniciativa usando os meios que estiverem ao alcance do lojista e forem mais adequados em cada caso.

Faixas, banners, cartazes, folhetos, mensagens de e-mail e WhatsApp, ligações, mala direta e publicações nas midias sociais são algumas das opções mais simples e baratas. Se o orçamento permitir, é possível fazer publicidade em outdoors, jornais, rádios ou carros de som, por exemplo.

No entanto, é preciso lembrar de comunicar para o consumidor os três pontos listados acima na hora de criar qualquer uma dessas opções para divulgar a sua ação promocional: 1. que a revisão pode melhorar o desempenho e/ou a segurança do veículo ou do som instalado; 2. que ela é rápida; 3. que ela é gratuita!

Se você gostou da ideia, agora é hora de arregaçar as mangas e experimentar.

Depois de colocá-la em ação, entre em contato conosco por e-mail, comentando no Portal AutoMOTIVO ou pelo nosso perfil no Facebook. Mostre para os seus fornecedores que você é um varejista atuante, que quer fazer acontecer! facebook.com.br/RevistaAutoMOTIVO | 73

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MERCADO ANÁLISE

mais foco na qualificação do varejo e menos no mercado de 0km

Por: Amadeu Castanho Neto | Fotos: Divulgação

2017: mais foco na qualificação do varejo e menos no mercado de 0km Ano após ano, teimamos em dizer que são as vendas de veículos novos que dão o ritmo do mercado, mas nos esquecemos de estudar quantos dos veículos vendidos acabam sendo equipados.

Um olhar mais atento revela que é possível ganhar muito investindo na qualificação do varejo.

O

novo ano está começando e você provavelmente continua com a mesma preocupação que o acompanhou por boa parte do ano passado: como é que vai ser 2017? Será um bom ano para o mercado de equipamentos de som e acessórios automotivos? Será que as vendas de veículos novos vão se recuperar e vamos voltar aos “bons tempos”?

Vamos começar por aqui, tentando esclarecer as suas dúvidas. Para começo de conversa, vou revelar qual foi a conclusão à qual cheguei depois de ouvir executivos de peso da indústria automotiva, conversar com economistas e analistas bem informados, além de pesquisar bastante.

Sim, o mercado vai melhorar em relação a 2016. O consumidor vai se sentir um pouco mais confiante e acabar sucumbindo às atrações dos novos modelos. Em consequência, as montadoras vão vender mais.

Agora, números iguais aos registrados em 2012 e 2013 – quando o Brasil emplacava mais de 3,5 milhões de carros e veículos comerciais leves 0 km por ano e era o quarto maior mercado do mundo, só perdendo para China, Estados Unidos e Japão – vão demo-

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rar para voltar a se repetir, se é que vão.

Chegamos, em 2016, a pouco mais de dois milhões de carros e comerciais leves emplacados, um número bem abaixo do registrado nos anos áureos, mas mesmo assim expressivo. E as previsões são de que em 2017 esse total cresça até 10%.

Essas são previsões “pé no chão”, realistas, oriundas dos consultores e bem informados analistas da ANFAVEA, entidade que representa as montadoras, e da FENABRAVE, que representa as redes de concessionárias autorizadas.

Não são simples palpites ou previsões aleatórias, mas resultado de análise criteriosa. E – na minha opinião – são até conservadores, já que o volume de emplacamentos do ano passado embute uma quebra de 100 a 150 mil unidades que a Volkswagen deixou de produzir como resultado de uma queda de braço com uma fornecedora sistemista.

A RETOMADA Como reflexo de uma mudança para melhor no estado de espírito dos consumidores após a conclusão do processo de impeachment do governo anterior, o mercado de veículos novos vem se recuperando. Como

apontou o Presidente da ANFAVEA, Antonio Megale, “o positivo é que paramos de cair”.

Só no mês de novembro o emplacamento de carros e veículos comerciais leves novos registrou um crescimento da ordem de 12,1% sobre outubro. E em dezembro a tendência de recuperação tende a continuar sendo mantida, pois esse costuma ser um mês tradicionalmente forte em termos de vendas, apesar do período de festas.

Além disso, o Salão do Automóvel tradicionalmente dá uma injeção de otimismo nos consumidores. Outro fator importante que deve ser levado em conta é o crescimento da média de emplacamentos diários de veículos 0 km, que chegou a 8.900 veículos em novembro.

Ao mesmo tempo, o mercado de seminovos e usados continua com força total, cravando cinco veículos revendidos para cada 0 km que sai de um concessionário autorizado. E os números registrados indicam uma aceleração: em novembro as vendas do segmento cresceram 10,77% em relação ao mês anterior. Entre os veículos com até três anos de uso (os seminovos) o crescimento foi ainda melhor, cravando 23,4% no mesmo período.

MERCADO ANÁLISE Em resumo: o mercado automotivo voltou a respirar, com consistentes sinais de retomada de vendas, que têm tudo para não serem apenas pontuais, mas sim o início de um período de reaceleração.

de veículos com potencial para serem equipados, sem contar com caminhões médios e pesados.

BONS INDICADORES

Será que isso é realmente pouco? Será que o nosso setor tem estrutura para equipar todo esse volume de veículos? Num cálculo simples, os pouco mais dois milhões de veículos novos emplacados em 2016 significariam uma média de 167 mil unidades por mês. Caso também fossem considerados os seminovos e usados que trocaram de donos, essa média passaria a ser de um milhão de veículos mensais!

Existem indicadores de que vamos ter um ano positivo: um deles é a safra agrícola, que promete ser recorde. Uma boa colheita tradicionalmente tem um impacto significativo em muitos estados e costuma gerar reflexos positivos nos números do mercado automotivo como um todo.

Outro é a postura das montadoras, que anunciaram, no final de 2016, um novo ciclo de investimentos. Mostrando confiança no mercado brasileiro, a Volkswagen vai investir R$7 bilhões para renovar a sua linha, lançando quatro novos modelos, inclusive um SUV, até 2020.

A Toyota promete investir R$ 600 milhões na expansão de sua fábrica de motores em Porto Feliz, SP, inaugurada recentemente, que passará a produzir os motores usados no Corolla. Mais investimentos devem ser anunciados em breve para ampliar a linha de produtos da empresa.

A MAN Caminhões, do grupo Volkswagen, vai investir R$1,5 bilhão no período 2017-2021 para renovar a sua linha de produtos, atualizar a sua fábrica em Resende, RJ, e expandir internacionalmente a marca.

Mais anúncios de investimentos significativos devem ser feitos em breve por outras montadoras. Como comentou o presidente da ANFAVEA, “num mercado tão competitivo quanto o brasileiro, ninguém pode ficar parado!”

MAS É SÓ ISSO? Talvez você esteja pensando: “mas serão só 2,2 milhões de carros e comerciais leves emplacados em 2017?”. Se estiver, saiba que discordo de você. Acho que esse é um volume bastante significativo. As montadoras tampouco consideram que esse seja um número pequeno: “Dois milhões de veículos não é um mercado desprezível”, afirmou o Presidente da ANFAVEA durante entrevista coletiva com jornalistas especializados realizada em dezembro.

Levando em conta que o total de veículos leves emplacado em 2016 foi de pouco mais de dois milhões e que o de veículos usados registrou em média cinco carros e comerciais leves revendidos para cada 0 km que deixou uma concessionária, estamos falando de um total de mais de 12 milhões

NÚMEROS QUE IMPORTAM

Talvez muito mais importante do que o volume total de veículos novos ou usados vendidos a cada mês seja o de veículos que foram até uma loja especializada em equipamentos de som e acessórios automotivos para serem equipados ou que fizeram isso ainda numa concessionária autorizada.

Qual é o percentual de veículos novos que são equipados? E qual é esse percentual entre os veículos seminovos e usados? São informações que o nosso mercado infelizmente não tem. Ainda assim, tudo leva a crer que seja um número bastante baixo.

E quais são os motivos para que esse seja um número baixo? Depois de muito observar, aposto em dois motivos principais.

O primeiro é a quase inexistência de publicidade estimulando o consumidor a equipar o seu veículo. A publicidade de acessórios é praticamente nula e a de som automotivo se concentra apenas nos eventos de “som pesado” que atraem um volume de público limitado.

O NÓ DO VAREJO O segundo é, provavelmente, o mais importante dos dois: o varejo desatualizado e ineficiente. Apesar dos esforços pontuais de alguns fornecedores que investem em treinamento, de modo geral acabamos tendo um varejo em grande parte desatualizado em relação à administração do negócio e despreparado em relação às práticas do varejo moderno.

Infelizmente, o que vemos é um varejo na sua maioria reativo, que em vez de atrair o consumidor e procurar deixá-lo com vontade de equipar o seu veículo, acaba esperando que esse consumidor tome a iniciativa e entre na loja.

Muitas vezes, a publicidade acaba se resumindo a uma faixa na fachada ou cartazes na entrada da loja. Isso quando ela existe.

Ouve-se reclamações dos lojistas sobre o preço da publicidade, mas não se percebe a

adoção de ferramentas de comunicação de custo acessível, como folhetos, telemarketing ou e-mail marketing. Práticas de fidelização, mesmo as mais simples, raramente são empregadas.

Boas práticas de vendas e de retenção de clientes, por mais simples e intuitivas que sejam, parecem passar longe do varejo especializado. Se um consumidor resolve parar para perguntar o preço de um acessório, com grande probabilidade vai receber a informação seca, sem qualquer pergunta que abra um diálogo e permita oferecer outras marcas ou produtos.

Quando esse consumidor resolve instalar um equipamento de som ou um acessório, provavelmente vai ter pouca probabilidade de, após um rápido exame, alguém lhe apontar outros produtos que possam ajudar a equipar o veículo – e aumentar o ticket médio.

Em resumo: provavelmente o problema mais sério que o mercado brasileiro de equipamentos de som e acessórios automotivos enfrenta seja o varejo. Esse é o nó que “estrangula” todo o resto. Fabricamos e importamos bons produtos, temos uma cadeia de distribuição excelente, mas na hora do varejo é que a coisa pega. Todo o volume de produção e distribuição passa a depender de um varejo ineficiente.

EM RESUMO A título de ilustração, podemos comparar o nosso mercado ao esquema viário de uma cidade, em que ótimas rodovias e modernas avenidas conduzem todo o tráfego em volume e velocidade adequados até que ele acaba embocando em ruas estreitas e esburacadas.

O resultado é um grande congestionamento que termina fazendo com que o trânsito nas avenidas e, mais tarde, nas rodovias vá ficando cada vez mais lento.

Usando outra imagem, é como se o fluxo que começa com um encanamento de quatro polegadas de diâmetro tenha no seu final um conta-gotas.

Em resumo, se você está preocupado sobre o que fazer para o mercado melhorar em 2017 e nos próximos anos, sugiro que se preocupe menos com os volumes de vendas das montadoras e respectivas concessionárias autorizadas e mais com o que fazer para desentupir o fim do funil, fazendo com que o varejo venda mais e melhor.

Estamos nos preocupando com o problema errado! Com um varejo preparado, afinado, vendedor, o mercado vai andar e crescer. facebook.com.br/RevistaAutoMOTIVO | 77

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Por: Amadeu Castanho Neto | Fotos: Divulgação

STC

CRETA a grande surpresa

do Salão A pick-up concept derivada do SUV da Hyundai tem tudo para em breve ser a concorrente da Fiat Toro

M

esmo entre muitos lançamentos e novidades, a Hyundai surpreendeu ao apresentar a Creta Sport Truck Concept (STC), uma pick-up conceito baseada no SUV Creta, que também estava sendo lançado no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo.

Embora tenha apresentado oficialmente a pick-up STC como apenas “um exercício inspirado no SUV compacto Creta”, a Hyundai tem ambições bem maiores do que mostrar um show car baseado no seu mais novo lançamento.

Como evidenciavam diversos pesquisadores que abordavam os visitantes fazendo perguntas sobre a sua opinião sobre a pick-up conceito e com qual modelo ela concorreria se fosse lançada, a novidade da Hyundai tem alvo certo.

A ideia é de que o modelo seja oferecido como uma alternativa para a Toro, a pick-up da Fiat que inaugurou o segmento das pick-ups intermediárias e, em pouco tempo, conquistou o posto de segundo veículo comercial leve mais vendido no Brasil.

Segundo a montadora, a Creta STC foi projetada em conjunto pelas engenharias da Coreia e do Brasil como uma proposta “diferente das pick-ups convencionais, voltada para um público mais jovem, que vive em grandes centros urbanos e busca um veículo confortável, sem abrir mão de um estilo mais personalizado”.

Ou seja, um modelo para uso predominantemente urbano, sem

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grandes pretensões como veículo de carga.

No modelo apresentado no Salão, os grandes destaques eram o estilo moderno e arrojado, com uma silhueta que lembrava a da clássica Chevrolet El Camino, e a grande caçamba.

No entanto, a caçamba avantajada do concept tem grandes chances de não ser mantida num modelo de produção. A própria Hyundai já deixava antever isso na pesquisa que fazia junto ao público ao perguntar se o visitante preferiria a STC com cabine simples ou dupla.

A caçamba do concept propunha novidades como alto-falantes integrados, ganchos modulares no assoalho e na lateral para fixação de objetos e extensor de caçamba integrado.

Alguns dos elementos da pick-up apresentada no Salão não deverão ser mantidos numa versão de produção, como por exemplo as rodas de liga leve de 21 polegadas equipadas com pneus Pirelli Scorpion Zero 295/40R21 e os faróis com light guide e 32 lâmpadas LED. Segundo a Hyundai, a Creta STC tem 4,65 m de comprimento, 1,85 m de largura, 1,635 m de altura, 2,8m de distância entre eixos e 27 cm de vão livre em relação ao solo. A caçamba tem 1,295 m de comprimento, 1,29 m de largura e 51 cm de altura, somando um volume de 850 litros.

Se tudo der certo, em breve a Fiat Toro terá uma concorrente à altura.

Vamos torcer e esperar!

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