Guia Básico de Tipografia

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TIPO GRAFIA Guia Bรกsico de


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Sumário 3

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O que é tipografia

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História da tipografia

Microtipografia 12

Anatomia

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Estilos

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Classificação

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Espaçamento, kerning e ligaturas

Macrotipografia 40

Composição

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Leiturabilidade

48 Hierarquia


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O QUE É TIPOGRAFIA Resumidamente, tipografia é a área do conhecimento relacionada às letras e suas formas. Dentro desse conceito geral, existem várias definições que se aplicam:


Tipografia com tipos móveis

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Tipografia digital

A forma de impressão direta que usa prensas e tipos móveis de metal para gravar textos. Typedesign

As fontes usadas para representar letras em dispositivos digitais, como computadores, tablets, smartphones, etc.

É o desenho dos tipos, as formas das letras e fontes digitais.


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HISTÓRIA DA TIPOGRAFIA A escrita é fundamental para a preservação da história e a tipografia surge a partir desta ideia, revolucionando nossa forma de registro.


Na civilização ocidental, as primeiras escritas surgiram em cerca de 3.000 a.C. e eram a hieroglífica egípcia e a mesopotâmica cuneiforme. Essa última era feita gravando as formas em argila ao pressionar uma cunha. Ambas começaram como escritas pictóricas (com figuras representando conceitos), mas a cuneiforme evoluiu para fonética (com formas representando sons). As origens do alfabeto que conhecemos está na Fenícia, no século de XI a.C. As formas foram adaptadas pelos gregos (século VIII a.C.), depois pelos etruscos e finalmente pelos romanos, que tinham seu alfabeto maiúsculo definido no século I a.C. Essas formas são até hoje a base de nossas letras caixa-alta.

Hieroglifos egípcios

A

B

L

M

Alfabeto fenício

Escrita cuneiforme mesopotâmica

G

N

D

S

H

O

W

P

Z

Q

R

Y

Š

K

T

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Essas letras maiúsculas eram usadas nas inscrições de monumentos e outros usos públicos, enquanto uma versão cursiva, que hoje quase não pode ser reconhecida, era usada no cotidiano e mais tarde deu origem a outras escritas caligráficas. É importante notar que as minúsculas e maiúsculas não eram usadas juntas no texto, o que continuou até as escritas góticas no século XIII. Por vários séculos, as letras evoluíram de forma lenta. Eram reproduzidas a mão, principalmente pelos monges copistas. Isso fazia dos livros algo muito raro e valioso. Esses alfabetos existiam em duas categorias: Letras formais, para documentos importantes; e cursivas, mais informais e escritas rapidamente.


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MICROTIPOGRAFIA

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Para compreender a arte da tipografia totalmente, é necessário um olhar mais próximo. Nesta seção entenderemos os atributos que compõem a tipografia em suas estruturas mais básicas, as letras em si.


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Anatomia Assim como qualquer ofício que se desenvolveu por mais de 500 anos a tipografia emprega diversos termos técnicos inerentes a sua prática. Esses termos descrevem parte das formas das letras. É uma boa ideia familiar-se com esse vocabulário. Ao reconhecermos as partes componentes de uma letra torna-se mais fácil identificar fontes tipográficas específicas.


Traço

Haste

Linha imaginária que define a forma básica da letra.

Traço vertical ou oblíquo mais marcante da letra.

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Ápice/Vértice

Barra transversal

Ponto de encontro de duas hastes diagonais sendo o ápice acima e o vértice abaixo.

Traço horizontal que corta uma haste.


Barra de ligação

Bifurcação

Traço horizontal que une duas hastes.

Espaço interior onde dois traços se unem.

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Ombro

Braรงo

Traรงo curvo que nรฃo faz parte de um bojo.

Traรงos curtos que saem da haste da letra, sendo horizontais(E, F, T), ou inclinados para cima (K, Y).


Perna

Espinha

Perna: Traรงos curtos que saem da haste de uma letra, na parte inferior do traรงo (L) ou inclinados para baixo (K, R).

Haste curva do S

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Ascendente

Descendente

Parte da haste de uma letra em caixa-baixa que se projeta acima da altura de x.

Parte da haste de uma letra em caixa-baixa que se projeta abaixo da linha de base.


Terminal

Orelha

Terminal: Terminação de um traço.

Traço que se estende para fora da haste principal ou do corpo da letra.

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Ligação

Bojo ou olho

Traço que conecta o bojo e o arco de um g de dois andares.

Forma redonda que define uma contraforma.


Cauda

Serifa

Traço curvo ou diagonal na extremidade de algumas letras.

Pé em ângulo reto ou oblíquo na extremidade do traço

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Espora

Eixo

Forma que articula a junção de um traço curvo e um retilíneo.

Orientação da forma da letra, indicada pela espessura mais fina do traço em formas arredondadas.


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Linha ascendente: Linha que define a altura da ascendente, em alguns tipos a ascendente tem o mesmo tamanho da letra maiúscula, as letras que possuem ascendente são b, d, f, h, k, l e t. Altura de versal: Linha que define a altura da letra maiúscula. Altura de x: Linha que define a altura da letra minúscula Linha de base: Linha que define a base onde o tipo se assenta. Linha descendente: Define a altura da descendente do tipo, as letras que tem descendentes são g, j, p, q e y.


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Estilos Depois de reconhecer a partes das letras podemos usar o que sabemos para identificar diferentes tipos. Contudo, além dos aspectos característicos de uma fonte tipográfica, também há aplicações de estilo que precisamos conhecer. Tenha em mente que alguns, todos ou mesmo uma combinação desses estilos podem ser encontrados dentro de uma única família tipográfica.


Romano

Itálico e oblíquo

Estilo básico, é chamado assim porque as formas em caixa-alta são derivadas das inscrições em monumentos romanos. Em algumas fontes, o traço levemente mais claro do estilo romano é chamado de “book”.

Nome dado em homenagem à caligrafia italiana do século XV, cuja forma inspirou o itálico. Comumente se confundem os tipos itálicos com os oblíquos, mas na verdade existe uma imensa diferença entre eles, enquanto os itálicos tem uma estrutura completamente diferente, o oblíquo é não tem nenhuma alteração além da inclinação do formato romano.

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Negrito(bold)

Claro (Light)

Caracterizado por um traço mais grosso que a forma romana. Dependendo da largura relativa dos traços da fonte, o estilo também pode ser chamado de seminegrito (semibold), médio, negro (black), extranegrito (extrabold) ou super.

Traço mais claro que a forma romana. Traços ainda mais leves são chamados de thin em inglês.


Condensado

Expandido

Como o nome sugere, é a versão condensada da forma romana. Estilos extremamente condensados geralmente são chamados estreitos.

Exatamente o que você deve estar pensando. Uma variação estendida das formas romanas.

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Classificação A tipografia, com o passar do tempo, se adaptou à novas tecnologias, contextos históricos e políticos, isso fez com que novas classificações fossem criadas, cada uma com suas peculiaridades.


Gótico (Blackletter)

Humanista

Foram os primeiros tipos para impressão. Essas formas basearam-se nos estilos caligráficos usados por monges copistas na época em livros no Norte da Europa.

Baseada nas formas em caixa-baixa utilizadas pelos humanistas italianos para cópia de livros (eles por sua vez basearam-se na minúscula carolíngia do século IX) e nas formas em caixa-alta inscritas nas ruínas romanas. Estas formas evoluíram distantes de suas origens caligráficas por 200 anos quando migraram pela Europa da Itália à Inglaterra.

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Itálico

Caligráfico(Script)

Refletindo a caligrafia italiana, as primeiras itálicas eram condensadas e dispostas muito próximas, permitindo que mais palavras coubessem numa página. Embora seja considerada uma classe própria de tipos, o itálico logo foi incorporado às formas romanas. Desde o século XVI, praticamente todas as tipografias foram desenhadas com as formas itálicas complementares.

Originalmente uma tentativa de reproduzir as formas caligráficas gravadas, essa classe de tipos não é muito apropriada para composições de textos longas. Em aplicações mais curtas, no entanto, ela sempre teve grande aceitação. Suas formas variam da formal e tradicional à casual e contemporânea.


Transicional

Moderno

Um aperfeiçoamento das formas do estilo Humanista, desenvolvido em parte por causa dos avanços da fundição e impressão. As relações entre traços finos e grossos eram mais exageradas, e as junções refinadas.

Este estilo representa uma racionalização posterior das letras em estilo Humanista. As serifas eram retas, e o contraste entre traços finos e grossos era mais extremo. As versões inglesas (como a Bell) também são chamadas de “Scotch Roman” e se aproximam mais das formas transicionais.

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Egípcio(Slab)

Sem serifa(Grotesca)

Originalmente com serifas pesadas, de junções arredondadas e pouca variação entre traços finos e grossos, essas faces respondiam às necessidades que acabavam de se revelar na propaganda por tipos mais pesados voltados para a impressão comercial. À medida que se desenvolveram, as junções tornaram-se retas.

Como o próprio nome diz, não há serifas nessas faces. Embora a forma tenha sido apresentadas pela primeira vez por William Caslon IV, em 1816, seu uso só foi difundido no início do século XX. As variações tendiam para as formas humanistas ou rigidamente geométricas. Algumas vezes os traços eram alargados para sugerir as origens epigráficas da forma.


Monoespaçada

Display

Também chamada de passo-fixo ou não-proporcional, é uma fonte tipográfica cujas letras e caracteres ocupam o mesmo espaço horizontal. Isto contrasta com as fontes de largura-variável, onde as letras diferem em tamanho de uma para a outra. As primeiras fontes mono-espaçadas foram criadas para máquinas de escrever, podendo apenas se mover a mesma distância para cada letra tipada.

As tipografias display são tipos projetados para utilização acima de 18 pontos, podendo ser utilizadas em títulos ou qualquer outro texto curto que mereça maior destaque, tendo um apelo mais decorativo do que funcional, por isso não são recomendadas para utilização em textos extensos. Existem uma infinidade de tipos display com diferentes características e personalidades, complexas e simples.

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Espaçamento, kerning e ligaturas Um tipógrafo comprometido constantemente monitora e manipula a relação de forma para contraforma. Para entender essa relação, é essencial ver a tipografia como uma progressão de espaços. A modificação de qualquer espaço singular altera imediatamente sua relação com todos os outros espaços.


Espaçamento ou tracking

Kerning

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Alguns pares de letras merecem atenção especial, já que o próprio formato de algumas letras tem espaços vazios que podem comprometer a consistência da palavra. Nestes casos então é necessário que se faça um ajuste próprio, fazendo com que as letras se encaixem em suas viinhas de maneira mais harmoniosa. Quando falamos de usamos este termo em tipografia, falamos do espaço global entre as letras das palavras, este espaçamento pode ser normal, solto ou apertado. Este fator é diretamente ligado à legibilidade da palavra, já que tanto um espaçamento exagerado quanto uma carência excessiva do mesmo podem dificultar a leitura. Cabe ao designer decidir qual o melhor espaçamento para cada aplicação.

Ligaturas

As vezes devido ao choque de dois ou mais caracteres durante a composição de uma palavra, se faz necessário a utilização de ligaturas, em geral é aplicado em minúsculas unidas por suas ascendentes”.


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A tipografia apesar de uma arte por si só, também é um elemento de um todo e se relaciona com fotografias, gráficos, ilustrações, espaços em branco e até mesmo com ela mesma. Sem entender a importância do todo, você pode correr o risco de cometer o mesmo pecado de alguém que emoldura uma pintura renascentista com uma moldura cromada.


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Composição Quando falamos em compor, falamos da aplicação da tipografia no layout, mas antes de iniciar a composição tipográfica, é necessário ter alguns cuidados prévios.


Escolha da tipografia

Combinação de tipografias

A tipografia escolhida deve ser apropriada ao projeto. Para isso é preciso considerar vários fatores como o público que vai ler, o suporte da impressão (ou tela), contexto histórico, entre outros. A escolha deve ser não deve ser na base do achismo. Deve ser considerada, testada e justificada.

Para usar tipografias diferentes em um mesmo projeto, é preciso analisar o quanto elas estão em harmonia entre si. Fatores como altura de x, grossura do traço e outros podem ser observados.

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Suportes

É a mídia onde a tipografia será aplicada, os tipos se comportam de maneira diferente em diferentes materiais. As letras de uma impressão digital em papel podem ficar borradas em tamanhos muito pequenos. Materiais irregulares podem causar deformação das formas. Em telas digitais, tipos muito pequenos podem não ser exibidos corretamente por ocuparem poucos pixels.


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Leiturabilidade Ao contrário da legibilidade (que trata de pequenos textos), a leiturabilidade trata da facilidade de ler e compreender textos longos, em vários parágrafos. Por isso é parte da macrotipografia. Vários fatores influenciam a leiturabilidade:


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Corpo do tipo

Entrelinha

Corpo ou tamanho é a altura dos tipos. Vem da época em que os tipos eram de metal e geralmente vai da linha de ascendente (ou versal) até a linha de descendente. Letras maiores são mais acessíveis para pessoas com visão prejudicada, crianças e idosos.

O espaço entre as linhas de base de duas linhas. Um espaço maior deixa o texto mais arejado e a leitura mais confortável.


Espacejamento

Alinhamento

O espaรงo em branco entre os corpos de tipo que forma a entrelinha. Se o corpo for 10pt e a entrelinha 12pt, o espacejamento serรก de 2pt.

O alinhamento do texto depende de onde serรก aplicado. Existem 4 formas principais:

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À esquerda

Alinhado à direita

Forma mais comum, as linhas começam na mesma linha à esquerda e quando uma palavra não cabe no fim da linha, vai para a próxima.

Pouco usado em textos longos, pode ser útil para legendas ou outros elementos textuais.

Centralizado

Justificado

O texto alinha-se ao centro da linha. Muito usado em títulos e destaques.

Quando se coloca espaços no meio da linha para deixar todas da mesma largura, fazendo com que fique reta dos dois lados.

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Recuo de parágrafo

Hifenização

Espaço entre o alinhamento do parágrafo e o início da primeira linha. Usado para deixar mais clara a transição entre parágrafos. Não deve ser usado no primeiro parágrafo do texto.

Muito usada em textos justificados para facilitar o alinhamento ao quebrar palavras entre duas linhas.Deve ser evitada em textos alinhados à esquerda e títulos. Não deve ocorrer em mais de três linhas seguidas. Deve ser evitado em nomes próprios. Cuidado para não interromper demais o fluxo do texto.

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Hierarquia A organização do texto na página define a leitura. Hierarquia da informação é aplicada nos tamanhos e estilos do texto para definir a importância de cada elemento e guiar o leitor pelo conteúdo.


Título e subtítulo

Parágrafo

Para chamar atenção ao destaque da matéria ou texto, costuma ser apresentado acima do texto ou no centro da página. Normalmente usa tamanho maior e/ou estilos como negrito e expandido.

Parágrafos geralmente contém muita informação, então seu texto deve ser confortável para a leitura. O tamanho varia entre 8pt e 14pt mas pode variar conforme o público e suporte pretendido.

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Cor

Capitulares

A cor pode ser uma forma de destaque na tipografia, geralmente usada em títulos. Também pode ser mais clara para deixar um elemento mais discreto. É uma ferramenta poderosa para definir a hierarquia, mas deve ser usada com cuidado.

A primeira letra de uma matéria pode ser uma capitular, uma letra maior, ocupando várias linhas, que destaca o início do texto. Sua origem vem das letras decoradas na idade média. Não deve ser menor do que 3 linhas e para que o layout não fique muito carregado usa-se apenas no primeiro parágrafo.


Lides

Com função semelhante das capitulares, é quando a primeira linha (ou linhas) tem um destaque maior. Esse destaque pode acontecer por meio de negrito, maiúsculas, tamanho ou versaletes.

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