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Indice e outras consideraçþes
Texto Fábio
Dia das Crianças é uma das datas onde os pais tentam de todas as formas realizar os sonhos dos seus filhos. Muitas possibilidades de presentes: bonecos, jogos, bolas, vídeo games e os radicais tipo: skate, patins, pranchas de surf e body board.
Em tempos de sedentarismo, obesidade infantil e uma série de problemas de saúde que a má alimentação e a falta de atividade física proporcionam. A escolha por brinquedos que motivem os filhos a praticarem uma atividade tem sido bem grande e o apelo na mídia em geral alertando sobre a busca de uma vida saudável deste cedo tem potencializado a busca por brinquedos esportivizados. Trazendo pro skate e pela experiência que tenho tanto como
consumidor, como do lado (vendedor) sei que a preferência inicial dos pais é por aquele modelo especial o baratinho “vai que o seja só empolgação pelo menos não gastei muito” e ainda na empolgação da pechincha deixam de levar o equipamento de proteção alegando “que nada agora que ele vai dar as primeiras voltas não tem como se machucar” ledo engano. Essa economia além de trazer prejuízos pro bolso podem gerar
danos irreversíveis a integridade física das crianças. Então o que deve ser feito pra que o sonho da criançada não se transforme no pesadelo dos pais: 1º Adquirir o skate em uma loja especializada; 2º O peso da criança influência diretamente na escolha do melhor skate; 3º Os equipamentos de segurança devem ser completo (capacete, joelheiras, cotoveleira, wrist guard e ou luva) e na pontuação adequada; 4º Os primeiros passos devem ser orientados por professores de skate capacitados e com experiência.
Os benefícios da prática com os cuidados necessário são: desenvolvimento muscular, da lateralidade, do equilíbrio, da força, da elasticidade, aprendendo as suas limitações e as respeitando. Conhecimento da língua inglês por que mais de 90% da nomenclatura do skate é de origem norte-americana. Além de noção de matemática com a utilização dos graus que compõem as manobras como: 360° kick flip. E a influência que esporte oriundo das ruas tem na moda, na música e no comportamento urbano de forma geral, sendo influenciador e influenciado da atual realidade.
(Fábio Araújo é Educador Físico, Idealizador e educador da Escolinha Social de Skate, Sócio-Proprietário e educador da Escola Fábio Araujo de Skate e Vice-presidente da FMS (Federação Maranhense de Skate)
Tampinha - Mayday
Jord達o
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a - Blu Otsuk
Everton Gonรงalves - BS BigSpin
Carlos Augusto (Cacรก) - BS TailSlide
Kodai Muniz - BS Grind
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COMO FOI QUE COMEÇOU A VONTADE DE IR PRA SÃO PAULO? Foi em uma viajem pra Belém-PA onde a gente conheceu o Cezar Gordo,e ele nos convidou pra colarmos no aniversário de 10 anos da Matriz Skate Shop, dai botamos na cabeça de que iriamos pra Porto Alegre-RS, só que a gente pensou, se já vamos gastar uma grana, por que não ir logo pra sampa, onde tudo acontece?! Daí ficou aquela dúvida na nossa cabeça... FORAM SÓ PRA ANDAR? A gente foi com o objetivo de andar de skate, mas também queríamos ver com nossos próprios olhos o nível do skate no lugar onde ele surgiu aqui no Brasil, e além de tudo conhecer um lugar novo com pessoas com um estilo de vida totalmente diferente. PORQUE SÃO PAULO? A gente acabou optando por Sampa depois de uma conversa com o Jn Charles na vinda dele a São Luís pela “TOUR DE VOLTA ÀS ORIGENS”, e ele disse : Pra vocês São Paulo é melhor, lá vocês vão respirar skate dia e noite ! Essa era a resposta para as nossas dúvidas ! QUAL ERA A ROTINA DE VOCÊS POR LÁ? No começo foi uma coisa bem
Thalysson Weba - BS Nose Slide Reverse
Jo達o Neto - BS Tailslide
doida, queríamos sair, conhecer os picos que víamos nas revistas, as pistas, a famosa Rua Augusta, mas depois entramos num ritmo mais voltado pro skate mesmo. Acordávamos cedo pra andar de skate, voltava pra casa agilizava o rango, depois skate de novo e assim a gente a levando. E A DIVULGAÇÃO DO SKATE MARANHENSE NO SUDESTE, EXISTE ALGUMA? É triste falar isso, mas não, não existe nenhuma divulgação, pra eles é como se o skate Maranhense não existisse! FALA QUEM SÃO OS MARANHAS Os Maranhas são toda a galera do Maranhão que mora lá em São Bernardo, o primeiro Maranha é o Jimmy Ferreira, por que tudo começou com ele, nós os outros Maranhas viemos depois! O QUE VOCÊS APRENDERAM POR LÁ? Deu pra aprender muita coisa, minha visão sobre todas as coisas mudou bastante, principalmente sobre o skate, consegui ver o que realmente rola no mundo do skate, como as engrenagens rodam, e creio que isso é fundamental pros
objetivos que eu almejo . O SKATE DE VOCÊS MELHOROU OU SOFREU ALGUMA FORTE INFLUENCIA? Acho que posso dizer que sim. Nunca tive nenhuma base de pista por exemplo e deu pra aprender algumas coisas, não virei nenhum pistoleiro, mas o básico deu pra aprender, e acho que influências sempre rolam, só acho que isso não pode afetar 100% o teu role. Também consegui absorver algumas coisas que eu sempre achei muito style, mas nada exagerado. O SKATE DE VOCÊS MELHOROU OU SOFREU ALGUMA FORTE INFLUENCIA? Acho que posso dizer que sim. Nunca tive nenhuma base de pista por exemplo e deu pra aprender algumas coisas, não virei nenhum pistoleiro, mas o básico deu pra aprender, e acho que influências sempre rolam, só acho que isso não pode afetar 100% o teu role. Também consegui absorver algumas coisas que eu sempre achei muito style, mas nada exagerado. O SKATE DE VOCÊS MELHOROU OU SOFREU ALGUMA FORTE INFLUENCIA? Acho que posso dizer que sim. Nunca tive nenhuma base de
Kodai Muniz - Ollie Foto: Leozinho
pista por exemplo e deu pra aprender algumas coisas, não virei nenhum pistoleiro, mas o básico deu pra aprender, e acho que influências sempre rolam, só acho que isso não pode afetar 100% o teu role. Também consegui absorver algumas coisas que eu sempre achei muito style, mas nada exagerado. E A CENA PAULISTA QUE VOCÊS CONHECERAM EM COMPARAÇÃO COM A DO MARANHÃO, COMO É? Seria injusto fazer uma comparação dessas, mas o que posso dizer é que a cena lá é fortíssima, muitas marcas, muitos skatistas, muitos campeonatos, muitas pistas, muito pico, enquanto nós não temos a estrutura básica pra fazer com que o esporte cresça, é uma diferença brutal, infelizmente. A QUEM VOCÊ AGRADECE POR ESSA EXPERIÊNCIA? Queria agradecer aos meu país, que me apoiaram nessa experiência,a Galinha Preta Skate Zine pela oportunidade e pelo espaço, aos meu amigos, Thalysson Weba, João Neto, Pudim, Jimmy Ferreira, que dividem o AP. e me suportam todo dia kkk, ao Kalleo Hipólito um dos caras mais
massa que conheci por lá, e os companheiros de sessão, Estevão Rodrigues,Rodolfo( meu pupilo haha),kaique Nascimento,Lucas Renan,Mario Marques,Ricardo Silva,Leozinho,Rodrigo,Gabriel Kadete, Lourrant Campos, Lucas Barbosa,Jordão Otsuka,Romulo Ribeiro,Rezende Neto,Betão Owena,Felipe Lira,Everton Gonçalves e a todo mundo que bota fé no meu rolê, é isso ai SKATE AND DESTROY.
Kodai Muniz - Grind
GP: Primeiro minha maior curiosidade, o nome. Por que Glock Adventure? Playmobil: Quem criou esse nome foi baterista Anuar Sadat, ex-integrante da banda. A idéia diz respeito à violência mesmo. Glock é o nome de uma pistola. Então, aventura da Glock. Se formos imaginar o quanto rodam as armas utilizadas no mundo do crime, algumas vezes até mesmo utilizadas por homens da lei... Mas o pano de fundo mesmo é a violência urbana cotidiana.
GP: Quem são os integrantes da Glock? fala um pouco dos caras. Playmobil: Continuamos como power trio. Além de mim, no vocal e baixo, tem o Burg, na guitarra e Fernando Hellboy, na bateria. Eu comecei em 1994, na Amnésia, banda de hardcore importante pro cenário local, ao lado de Fome, Estrago (Joacy Jamys), entre outras. Entrei em 1996 na Ânsia de Vômito como baixista. No Cremador entrei em 2003. Burg toca desde o fim dos
anos 80, e dez parte da Revertério (thrash), Ânsia de Vômito, Tanatron e Cremador. Hellboy já tocou em algumas bandas cover da cidade. GP: nos shows voces levam um cover do Led Zepelin. Vocês imaginavam que teria algum obstaculo pra tocar esse som pro publico de voces que não é exatamente fã desses caras? Playmobil: Acho coerente tocar essa música (Immigrant Song) por que tem tudo a ver com o a gente mesmo. Gostamos muito da sonoridade dos anos 60 e 70. E essa música é a que abre o terceiro disco do Led Zepellin, um clássico, muito rock, com pegada pesada. Modéstia à parte, lembra um pouco - pelo menos para mim - quando o Sepultura pega algum cover... Na verdade a própria composição ajuda muito. Essa questão de cover, tem ter muito critério na hora da escolha. Não é toda música que serve para fazer uma homenagem sem sair do campo musical ou estilo da banda. Fazemos um grindcore old school com influencias de death metal. Acho que o público se identifica com esse cover, além de ser uma boa oportunidade de levar quem
nunca ouviu a conhecer o Led, que é uma puta banda de rock. GP: A Cremador foi outra banda foda que divulgou bastante a cena maranhense. Não pensaram em voltar com a Cremador em nenhum momento, antes de começar a Glock Adventure? Playmobil: Claro! Na verdade, a Glock surgiu para suprir o espaço deixado pelo Cremador que parou as atividades por conta de problemas pessoais dos outros integrantes. A banda depois de algumas tentativas de voltar começou a gravar um material, que está parado também. Mas paramos para iniciar as gravações da Glock que no momento está com a prioridade. Mas devemos retornar com o Cremador também. Só não sabemos quando. Talvez em 2013. GP: Quais são os planos da Glock, lançar cd ou sair em turnê, por exemplo, estão nos planos ou a proposta da banda é mesmo fazer um som mais “local” com musicas como Salve Barreto que, eu acredito, não seria bem compreendida em outros estados? Playmobil: Estamos gravando, e devemos lançar até o inicio de
2013 um EP, prensado e pá. Em relação a turnê, no momento não há como, por vários motivos, familiares de trabalho mesmo. Mas devemos tocar em breve em Teresina e Parnaiba. Estamos na expectativa. Em relação ao nosso som, acho que as pessoas começam a entender depois que sacam as letras. Na verdade, em todo local existe um “Barreto”. Temos muito respeito pela comunidade. Nós só fazemos um alerta mesmo para a questão das drogas. Pretendemos até fazer um clip de “Salve Barreto” no local. Vamos ver o que rola... GP: Esse é o espaço pras ultimas palavras da banda. Playmobil: Quero agradecer o
espaço cedido. É uma oportunidade muito boa de falar sobre o nosso som. É uma iniciativa muito foda, essa do Galinha Preta. Aproveitamos também para agradecer o apoio da galera do skate, que sempre nos recebe muito bem nos eventos nos quais tocamos. Esperamos que a tenham gostado da entrevista, acho que é a primeira que fazemos para um Zine local. Esperamos por mais oportunidades como essa e quem sabe falar do nosso CD quando formos lançar. No mais, valeu a força e vida longa ao Galinha Preta. Abraço a todos e lembrem-se: grindcore will never die!