Informações úteis
Coimbra está localizada no Centro de Portugal. A duas horas de Lisboa e a uma do Porto, a cidade está no centro nevrálgico do país, na confluência de grandes vias. Servida por uma boa rede de transportes, a partir de Coimbra é possível chegar em pouco tempo aos principais aeroportos do país e aos portos de Aveiro e da Figueira da Foz. Está perto da praia e da montanha, apenas a três horas de Salamanca e a duas horas e trinta minutos de Vigo. COMO CHEGAR De avião Os aeroportos mais convenientes para Coimbra são: - Francisco Sá Carneiro (Porto – a 110km) - Portela (Lisboa – a 210km) De comboio Comboios nacionais a partir das principais cidades portuguesas, como Lisboa e Porto, operados pela CP (Caminhos de Ferro Portugueses), e alguns interna-
cionais vindos da fronteira de Vilar Formoso/ Irun chegam diariamente a Coimbra. Para além do terminal ferroviário Coimbra B, a cidade conta também com a estação Coimbra A (no centro). De autocarro Serviços regulares de autocarro ligam várias cidades, vilas e principais localidades do país a Coimbra. O principal operador é a Rede Expressos. De carro A partir de Lisboa (sul) ou Porto (norte) utilizar a A1 (auto-estrada). A A14 liga Coimbra ao Litoral (Figueira da Foz), que acede a Lisboa e Porto por novas auto-estradas, mais junto à costa: A17 e A8 para sul, e A17 e A29 para norte. O IP3 faz a ligação desde o interior do país (Viseu) e através da A25 desde a fronteira espanhola. COMO SE DESLOCAR NA CIDADE A pé Os principais pontos de
interesse do Centro Histórico da cidade podem ser visitados a pé, a partir da estação de Coimbra A, dos principais parques de estacionamento, e a partir dos hotéis mais centrais. A ligação da Alta à Baixa da cidade tem, nalgumas ruas, declives que podem tornar difícil o percurso ascendente. Os parques e jardins da margem do rio Mondego são também locais aprazíveis para um passeio a pé. Na zona central, há uma vasta área comercial reservada a peões. De bicicleta O relevo da cidade pode desaconselhar percursos de bicicleta nalgumas zonas, mas nos parques junto ao rio é possível encontrar áreas planas para pedalar. A Câmara Municipal empresta bicicletas aos fins de semana no Parque Verde do Mondego, junto aos espaços verdes. De barco O Basófias oferece percursos fluviais no Mondego. É possível alugar canoas e gaivotas para um passeio pelo rio. - BASÓFIAS: Passeios de barco no Rio Mondego. A viagem a bordo do Basófias dura sensivelmente uma hora, através de um percurso ao longo do rio Mondego e dos seguintes pontos de interesse: Ponte de Santa
Clara, Ponte Açude, Praça da Canção, Lapa dos Esteios, Ponte Rainha Santa Isabel, Quinta das Varandas e Ínsua dos Bentos. Local de embarque: Cais do Parque Dr. Manuel Braga. Diariamente, 1 de Maio a 31 de Setembro 15h00, 16h00, 17h00, 18h00 e 19h00, 1 de Outubro a 30 de Abril 15h00, 16h00 e 17h00. Informações: http:// www.basofias.com. De carro A circulação em Coimbra é fluida, mas o estacionamento no centro é escasso e normalmente caro. Na zona da Universidade é muito difícil encontrar estacionamento. Para uma estada mais curta aconselhamos um dos muitos parques subterrâneos do centro da cidade. Para uma estada mais prolongada, os parques junto ao rio, nomeadamente o da margem esquerda, que é gratuito.
A
É a ‘jóia da coroa’ da Universidade de Coimbra e reconhecida como uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas da Europa. Mandada edificar por D. João V, o Rei Magnânimo, como consagração da sua extensa acção mecenática, a Biblioteca começou a ser construída em 1717 e foi concluída em 1728. Com direcção dos trabalhos de obras de João Carvalho Ferreira e Gaspar Ferreira, é da autoria dos pintores António Simões Ribeiro
dos SMTUC (passe ou bilhete pré-comprado). Ao longo do ano as informações poderão sofrer alterações, pelo que deverão ser consultadas as actualizações através do sítio: http://www. smtuc.pt . Dias úteis 8h45-13h00/ 14h45-19h00 e sábados 9h15-13h15.
sexta 9h00-12h30/14h00 -17h30. O horário de funcionamento dos bancos é 8h30-15h00.
SERVIÇOS DE TURISMO TC – Turismo de Coimbra, E.M. Casa Aninhas, 3.º Praça 8 de Maio 3000-300 Coimbra Tel. 239 857 583 Fax 239 828 605 HORÁRIOS h t t p : / / w w w. t u r i s m o As lojas estão abertas decoimbra.pt nos dias úteis 9h0013h00/15h00-19h00, Postos Municipais sendo que alguns estab- de Turismo elecimentos se mantêm - Edíficio da Biblioteca em funcionamento à hora Geral da UC do almoço, assim como Largo da Porta Férrea ao sábado de manhã. 3000-143 Coimbra Nos centros comerciais o Tel. 239 859 884 horário de abertura é 1 de Novembro a 27 de mais alargado, podendo Março, segunda a sexta ser visitados entre 10h00 9h00-17h00 e sábados, -23h00/24h00. Quanto domingos e feriados aos serviços públicos, o 10h00-16h00; 28 de período de abertura ao Março a 31 de Outubro, público é de segunda a diariamente 9h00-19h00. - [em conjunto com Turismo Centro de Portugal] Largo da Portagem 3000-337 Coimbra Tel. 239 834 038 Fax 239 828 605 13 de Abril a 14 de Junho e a partir de meados de Setembro, segunda a sexta 9h00-18h00 e sába-
Museu Nacional de Machado de Castro [Largo Dr. José Rodrigues]
Biblioteca Joanina [Páteo da Universidade/Largo da Porta Férrea]
e Vicente Nunes a decoração dos tectos e do pintordecorador Manuel da Silva a ornamentação das estantes de chinoiseries. No seu interior participaram ainda bronzistas, latoeiros, vidraceiros e muitos outros artistas e artífices em diversos ofícios — Claude de Laprade, António Simões Ribeiro, Vicente Nunes, Domenico Duprà, Manuel da Silva e Frei Cipriano da Cruz —, destacando-se o trabalho do italiano Francesco Realdino na construção das seis mesas de leitura de madeiras preciosas, autênticas obras-primas da marcenaria setecentista. O magnífico piso nobre divide-se em três salas cobertas por tectos em pers-
nhol. O bilhete é válido De táxi Coimbra dispõe de ser- durante todo o dia, perviço de táxi, contactável mitindo entrada/saída através de uma central dos passageiros nas dirádio. A tarifa consiste versas paragens. O binum preço fixo inicial e lhete é também válido, num valor que depende para o mesmo dia, na redo percurso e da dis- de pública dos SMTUC. tância. Existem várias Actividade desenvolvida praças de Táxi espalha- sazonalmente, em espedas pela cidade. Central: cial no período da Páscoa e época de Verão, 239 499 090. Transportes urbanos sob organização e gestão Coimbra dispõe de uma de uma parceria entre os boa rede de transportes SMTUC e a CarrisTur. urbanos, com bilhetes - “PANTUFINHAS” (LIdiários para turistas. Dis- NHA AZUL): O sistema põe também do Fun- de transporte eléctrico do (tastic), um autocarro centro histórico de Coimpanorâmico que percorre bra. Uma nova ligação os principais pontos turís- entre a Baixa e a Alta de ticos da cidade. A rede Coimbra, percorrendo o dos SMTUC chega a to- núcleo medieval da cidados os pontos da cidade de. O “Pantufinhas“ pára e pode ser consultada a um simples sinal. Dennas várias paragens ou tro do percurso, deixa o em http://www.smtuc.pt. utente onde desejar. Os - FUN(TASTIC) COIM- utentes podem viajar no BRA: Viagem panorâmi- “Pantufinhas” com qualca, num autocarro aberto quer título de transporte de dois pisos, que percorre os locais de maior interesse da cidade de Coimbra, miradouros e pontos históricos. O passeio tem a duração de uma hora, com informação gravada em português, inglês, alemão, francês, italiano e espa-
pectiva, que comunicam entre si por arcos e são revestidas de sumptuosas estantes com varandins, decoradas com motivos chineses a ouro sobre fundo verde, vermelho e negro. O edifício alberga ainda as Prisões Académicas, construídas sobre um antigo cárcere medieval do Paço Real, de finais do século XIV, actualmente a única cadeia medieval que subsiste em Portugal. Antes de visitar a Biblioteca Joanina, deve adquirir o seu bilhete na Loja da Universidade, no átrio da Biblioteca Geral (Largo da Porta Férrea). 1 de Novembro e segunda sexta-feira antes da Páscoa 9h30-17h30; fim de semana 10h30-16h30. Resto do ano 9h00-19h20. Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60, 103 e Elevador do Mercado.
Fundado em 1913 pelo professor de desenho António Augusto Gonçalves (1848- 1932), o Museu Nacional de Machado de Castro foi recentemente alvo de profundas obras de requalificação e ampliação (que deverão terminar em finais de 2010). O edifício alberga o Criptopórtico Romano, outrora pertença do Forum de Aeminium, e já com 2.000 anos, formado por dois níveis sobrepostos de galerias abobadadas. Os achados conseguidos com as
obras de recuperação ajudaram a reinterpretar as estruturas e a restituir a sua monumental fachada poente. O Forum está estruturado em função de uma basílica com abside axial a norte, que pode ter funcionado como local de culto. Tanto aí como em dependências anexas poderá ter sido o lugar preferencial dos actos oficiais mais importantes. Desconhecendo-se a função dos espaços a sul, entre os dois corpos situava-se, no entanto, uma praça pública rodeada de pórticos. Já o edifício principal do Museu serviu de residência episcopal desde os século XII até 1910 e possui um Portal Principal de estilo Maneirista e uma varanda de duplo andar Renascentista. O Museu Na-
cional de Machado de Castro é um museu de arte antiga e religiosa, já que a maioria das suas obras tem origem na Igreja ou nas instituições que de alguma forma a serviram. Possui várias colecções — Arqueologia, Escultura, Ourivesaria, Joalharia, Pintura, Desenho, Cerâmica, Têxteis, Mobiliário e ainda Colecções Orientais, de Livro Antigo, de Metais e de Vidros, de Arte Moderna e Contemporânea, de Heráldica e outros espólios diversificados. Terça a domingo, encerrando à segunda e nos feriados de 1 de Janeiro, domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro. Outubro a Março 10h00-12h30/ 14h00-18h00. Abril a Setembro 10h00-18h00. Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60, 103 e Elevador do Mercado.
dos, domingos e feriados 9h30-13h00/14h3018h00; período Páscoa (4 a 12 de Abril) e 15 de Junho até meados de Setembro, segunda a sexta 9h00-20h00 e sábados, domingos e feriados 9h00 -18h00; encerra 25 de Dezembro e 1 de Janeiro. ACESSOS WIRELESS - Praça 8 de Maio - Arnado Shopping & Business Center [Rua João de Ruão] - Atrium Solum [Av. Dr. Elísio de Moura] - Estações de Correio (CTT) [Av. Fernão de Magalhães, Pedrulha, Universidade, Mercado, Santa Cruz (Praça da República) e Vale das Flores] - Centro Comercial Dolce Vita [Rua General Humberto Delgado] - Loja do Cidadão/Loja PT [Largo do Bota Abaixo] - CoimbraShopping [Av. Mendes Silva] - Forum Coimbra [Santa Clara] - Parque Verde do Mondego [Av. da Lousã] SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA - Número de Emergência: 112 - Linha Saúde 24: 707 24 24 24 - Intoxicações: 808 250 143 - Polícia de Segurança Pública (PSP) [Av. Dr.
lugar de destaque, a avaliar pela quantidade de alfarrabistas que aderem à iniciativa. Quarto sábado de cada mês 9h00-19h00. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” (Linha Azul) e 42.
Elisio de Moura] 239 797 640 - Bombeiros Sapadores de Coimbra [Av. Mendes Silva] 239 792 800/239 792 808 - Bombeiros Voluntários de Coimbra [Av. Fernão de Magalhães] 239 822 323 - Bombeiros Voluntários de Brasfemes 239 910 000 - Protecção à Floresta 117
Dr. Elisio de Moura] 2.ª Esquadra [Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes] Trânsito [Rua D. Ernesto Sena de Oliveira] Geral 239 797 640 - Guarda Nacional Republicana (GNR) [Av. Dias da Silva] Geral 239 794 300 Trânsito 239 794 400 - Polícia Judiciária [Rua Venâncio Rodrigues] HOSPITAIS Geral 239 863 000 - Hospitais da Universi- - Polícia Municipal [Av. Sá dade de Coimbra da Bandeira] [Av. Bissaya Barreto e Geral 239 854 410 Praceta Prof. Mota Pinto] Geral 239 400 400/500 ACTIVIDADES Urgência 239 400 403 Festas da Cidade - Hospital Geral (Covões) de Coimbra e da Rainha [S. Martinho do Bispo] Santa Isabel Geral 239 800 100 As Festas da Rainha - Hospital Pediátrico de Santa são a mais geCoimbra [Av. Bissaya nuína manifestação de Barreto] Geral 239 480 veneração da cidade à 300Urgência 239 480 321 sua Padroeira, D. Isabel, - Maternidade Bissaya mulher do rei D. Dinis. Barreto [Rua Augusta] Mulher de grande piedaGeral 239 480 400 de, manifestou sempre - Maternidade Dr. Daniel profunda caridade e de Matos [Rua Miguel sensibilidade para com Torga] Geral 239 403 060 as necessidades dos po- Centro Hospitalar Psi- bres e excluídos, sendo, quiátrico de Coimbra Uni- por isso, apelidada de dade de Sobral Cid [Cei- Rainha Santa. Foi canora] Geral 239 796 400 nizada em 1625 e por - Instituto Português de essa ocasião Coimbra Oncologia [Av. Bissaya manifestou o seu entuBarreto] Geral 239 400 200 siasmo e alegria, celebrando o dia com festejos que se prolongaram por FORÇAS uma semana. ActualmenDE SEGURANÇA - Polícia de Segurança te, as Festas realizam-se numa simbiose de maniPública (PSP) Sede de Comando [Av. festações religiosas e
profanas. O ponto alto são as duas procissões religiosas, uma nocturna e outra diurna, nas quais a imagem da Veneranda é transportada em ombros para a Igreja da Graça, regressando, no domingo seguinte, ao local de origem, o Convento de Santa Clara. Bienal (anos pares). Julho. Feira das Velharias [Praça do Comércio] Apresenta uma grande variedade de produtos, sobretudo, antiguidades, desde peças de cerâmica, joalharia, ourivesaria, latoaria ou utensílios domésticos. Os livros ocupam, também, um
B
Jazz ao Centro Encontros Internacionais de Jazz Os nomes envolvidos no Jazz ao Centro - Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra são figuras de relevo no jazz que hoje se pratica. Nos dias de Festival, Coimbra acolhe, além dos concertos e “after-hours”, sessões de cinema documental, concertos pedagógicos, exposições de fotografia e design gráfico e uma feira do disco.
Anual. Junho (possibilidade Anual. Setembro. de alteração da data). Encontros Mágicos A maior manifestação cultural das artes mágicas do país. A iniciativa contempla várias sessões diárias de Magia de Rua, em diferentes artérias da Baixa da cidade, sessões no Hospital Pediátrico de Coimbra e no Estabelecimento Prisional de Coimbra. As duas Galas Internacionais de Magia são o ponto alto da iniciativa, ocasião em que sobe ao palco do Teatro Académico de Gil Vicente um leque de mágicos considerados entre os melhores da actualidade, a nível mundial.
Feira de Artesanato [Praça da República] Artesãos provenientes de várias regiões do país e estrangeiro mostram, durante sete dias, as artes e ofícios artesanais aliados às criações de cariz contemporâneo. Áreas de actividade representadas: cortiça, olaria e cerâmica, tecelagem, bordados, renda, retalhos e trapologia, ferro forjado, latoaria e funilaria, madeira, filigranas e bijuteria, cestaria e
Mercado das Flores e das Plantas As principais artérias da Baixa da cidade enchem-se de cheiros e sabores, fruto de uma iniciativa que cruza flores e plantas com doçaria tradicional. Ao Mercado de Flores e Plantas aliar-se a vertente gastronómica da região, a cargo de grupos folclóricos e etnográficos locais. A iniciativa integra outras acções de rua paralelas, nomeadamente, animação cultural. Anual. Maio (possibilidade de alteração da data). Feira Medieval de Coimbra [Largo da Sé Velha] Recriação de uma Feira Medieval, com diversos figurantes vestidos à época e com a venda de produtos de então. Também no âmbito desta iniciativa têm sido realizadas ceias medievais, recriando o menu e ambiente da época. Anual. Junho. Feira Popular de Coimbra [Parque Verde do Mondego/margem esquerda] Animação, carrosséis, venda de artesanato, tasquinhas. Anual. Julho.
Arco e Torre de Almedina [Rua Ferreira Borges/Pátio do Castilho]
Mosteiro de Santa Cruz Panteão Nacional [Praça 8 de Maio] Fundado pelos cónegos regrantes de Santo Agostinho, a sua construção iniciou-se em 1131, mas constantes reformas ao longo dos séculos alteraram o edifício original. A fachada principal (1507-1513) é actualmente flanqueada por duas torres sineiras. A porta principal é de 1523-25. A obra escultórica é de Nicolau Chanterenne, sendo de João de Ruão as três esculturas de 1530 que representam a Virgem, um Profeta e o Rei David e que se encontram sobre a porta da entrada. O Arco Triunfal que antecede a frontaria data de inícios do século XIX. A Igreja é de nave única, com azulejos figurativos recortados que ilustram a “Descoberta da Verdadeira Cruz” e a “Vida de Santo Agostinho”. No coro-alto predomina um cadeiral em talha e balaustrada. Destaque para as Capelas: do Santo Sepulcro, de Santo António, do Senhor dos Passos, todas quinhentistas; do Santíssimo Sacramento, actual átrio da Capela dos Mártires de Marrocos; dos Mártires de Marrocos de meados do século XV; e de Jesus. A Capela-Mor acolhe os túmulos de D. Afonso Henriques e D. Sancho I, tendo por isso sido reconhecido à Igreja de Santa Cruz o estatuto de Panteão Nacional em Agosto de 2003. Nos túmulos, mandados construir por D. Manuel I, trabalharam João de Castilho (autor), Diogo de Castilho (executante), Nicolau Chanterene (autor das esculturas jacentes, as primeiras plenamente renascentistas feitas em Portugal). A merecer também atenção o Púlpito, de autoria de Nicolau Chanterene (1521); o monumental Órgão setecentista barroco, de autoria de Francisco Lorete e Manuel Benito Gomes Herrera (1719-24), recentemente recuperado; o Arco Cruzeiro em estilo manuelino, de João de Machado; a Sacristia maneirista, de Pedro Nunes Tinoco (1622-
Feira do Livro [Praça da República] Na maior exposição anual de livros em Coimbra, podem manusear-se e adquirir livros que, muitas vezes, não se encontram facilmente em qualquer estabelecimento livreiro, por falta de espaço. A Feira do livro integra programação paralela, desde a apresentação de comunicações e sessões de autógrafos por parte de escritores convidados a acções de âmbito musical e de carácter recreativo. Anual. Abril/Maio.
esteiraria, vidro, brinquedos e miniaturas, escultura, pedra, instrumentos musicais. Anual. Maio.
24), inspirada na Sala Régia do Vaticano; o Claustro do Silêncio (1517-22), de Marcos Pires; a Casa do Capítulo, de Diogo Boutaca; e o Refeitório. Dias úteis 7h30-18h30; sábado 7h30-12h30/14h0019h30; domingo 8h30-12h30/16h00-19h30; encerra feriados civis (tarde). Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” (Linha Azul) e 42.
Integravam as muralhas que no período medieval se estendiam por 2km e constituíam um poderoso sistema defensivo da cidade. O Arco de Almedina foi uma das entradas dessa muralha, antecedido pela Porta da Barbacã, do século XV. É hoje a ‘porta’ que faz a ligação entre a Baixa e a Alta de Coimbra. Com elementos pertencentes aos séculos IX, XI e XII, a feição actual é da primeira fase da época manuelina (séculos XV/XVI). A Torre está actualmente dividida em duas salas sobrepostas, com o acesso à primeira delas a ser feito por uma escada externa de inícios do século XVII. Nesta sala são visíveis vestígios das várias intervenções que o edifício sofreu ao longo dos séculos. São detectáveis a Porta Principal da Torre, que por razões de defesa seria acessível somente através de uma escada de madeira levantada em caso de perigo, e a Seteira e a Porta para o Adarve da Muralha, ambas na parede norte. Ao nível do pavimento, existem duas aberturas de “Matacães”, que terão tido função de defesa. A ligação ao piso superior é possível por uma escada cavada nos muros, da época em que a Câmara ali esteve instalada. O espaço teve várias ocupações ao longo do tempo: foi Casa de Audiência da Câmara nos séculos XIV, XV, XVI e XIX; Escola Livre das Artes do Desenho em 1878; Museu Etnográfico em 1954; Arquivo Histórico Municipal a partir de 1978; e, desde 2003, Centro Interpretativo da Cidade Muralhada, integrando o Museu Municipal. Outubro a Março, terça a sexta 10h0018h00; sábado 10h00-13h00/14h0018h00; Abril a Setembro, terça a sábado 10h00-13h00/14h00-18h00; encerra domingos, feriados e segundas. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” (Linha Azul) e 42.
Também encontra aqui perto: No percurso da Cidade Muralhada encontram-se a Torre de Anto (Torre do Prior do Ameal) e a Torre da Contenda, ambas unidas por um pano de muralha que ainda conserva, com alterações, o caminho de adarve. A primeira não é visitável. A Torre da Contenda está integrada na Casa de Sobre Ripas, onde funciona o Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Onde ouvir: À Capella - Centro Cultural/Casa de Fados [Largo da Victória/Rua Corpo de Deus] Capela de Nossa Senhora da Vitória. Fado e/ou música ao vivo todas as noites a partir das 21h45. Área de fumadores exterior. Diariamente 21h003h00. Tel. 239 833 985 ou 961 534 063 ou 918 113 307 http://www.acapella.com.pt
C
Rio de Fado No barco Basófias, ouça fado enquanto navega nas águas calmas do Mondego. 15 de Junho a 15 de Setembro: diariamente às 22h00 (horário sujeito a alterações pontuais). Cais de embarque: Parque Dr. Manuel Braga, 15 minutos de antecedência. Reserva prévia: 912 001 832 ou 917 056 060. http://www.riodefado.com http://www.basofias.com
Tradições Académicas
Canção de Coimbra
A Canção de Coimbra tem raízes no folclore urbano da cidade, popular e académico, tendo na Serenata a sua expressão artística mais genuína. Jorge Cravo, cultor e historiador, considera quatro momentos fundamentais na evolução académica desta Canção no século XX: “1.º momento (anos 20) - com Edmundo de Bettencourt (1899-1973), cantor e poeta da presença, surge a Escola Modernista na Canção de Coimbra; 2.º momento (anos 60) - José Afonso (1929-1987), libertando-se da guitarra como acompanhamento, recupera a viola para essa função, acabando por influenciar um Canto de Intervenção, com Adriano Correia de Oliveira (1942-1982) e António Bernardino (1941-1996); 3.º momento (anos 60) - Ciclo Nuno Guimarães (1942-1973), guitarrista e poeta, de 1963-66, renovando-se a linha mais tradicional deste Cantar Académico, que se irá reflectir no canto de José Manuel dos Santos (1943-1989), Mário Soares da Veiga e António Bernardino; 4.º momento (anos 60/70) - Luiz Goes (n. 1933), sendo aquele que melhor assimilou e assumiu a importância de Edmundo de Bettencourt na redefinição da Canção de Coimbra, origina, a partir de 1967, um Novo Canto, surgindo, assim, com a Escola Goesiana, o NeoModernismo na Canção de Coimbra que vai influenciar os anos 80 e 90 (gerações do pós-modernismo)”. Com o ressurgimento da Canção de Coimbra em 1978/80, deixa de haver referências individuais para surgir o grupo como identidade colectiva do desempenho de todos e são vários os grupos de estudantes que desde então surgiram. A Canção de Coimbra é uma tradição musical que continua viva e se recomenda, sendo geracionalmente renovada por novas vozes e instrumentistas.
Geradas e desenvolvidas em Coimbra ao longo de gerações, as Tradições Académicas proporcionam aos estudantes do Ensino Superior uma vivência especial e diferente, única e irrepetível. Parte integrante da Praxe, o Traje dos estudantes, negro e com capas, é a imagem de “marca” da Academia que já correu mundo e que identifica de forma inquestionável a Universidade. Dentro destas Tradições, a Praxe aplicada aos “caloiros” (novos alunos) é uma das mais praticadas, especialmente no início do ano lectivo e durante a Festa das Latas, ou Latada. A Latada é a forma como a Academia celebra a recepção aos caloiros que entram na Universidade de Coimbra. Ao longo de uma semana realizam-se concertos e várias actividades culturais e desportivas, sendo o ponto alto o cortejo pelas ruas da cidade, durante o qual os caloiros exibem as suas hastes, latas e outros aparatos. Chegados às margens ao Mondego, os “Padrinhos” (alunos de anos superiores), usando um penico, baptizam os afilhados com as águas do rio. Mas a festa emblemática dos estudantes de Coimbra é a Queima das Fitas. É a maior festa estudantil de toda a Europa, e também a maior e mais antiga do país, que se prolonga por dias, tantos quantos as faculdades que compõem a Universidade de Coimbra. A Queima das Fitas visa assinalar o derradeiro trajecto de vivência coimbrã dos alunos finalistas da Universidade. A semana da Queima das Fitas inicia-se com a Serenata Monumental, nas escadas da Sé Velha, integrando ainda o programa o Baile de Gala das Faculdades, a Garraiada, o Chá Dançante, a Venda da Pasta, a “Queima” do Grelo (que deu o nome à festa) e o Cortejo dos Quartanistas, bem como as concorridas Noites do Parque. É um evento que tem uma afluência média de um milhão de pessoas, sendo composto maioritariamente por estudantes do Ensino Superior. Festa das Latas dos Estudantes da Universidade de Coimbra [Anual. Outubro/Novembro] Queima das Fitas dos Estudantes da Universidade de Coimbra [Anual. Maio] Repúblicas de Coimbra Têm origem no século XIV. Trata-se de “casas” que se caracterizam pela exaltação de valores universais como a vida em comunidade, a soberania e a democracia. As decisões são geralmente tomadas por unanimidade e todos os membros são responsabilizados nas várias tarefas de gestão da “casa”.
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha [Rua das Parreiras]
Parque Dr. Manuel Braga e Parque Verde do Mondego [Av. Emídio Navarro, Av. da Lousã e Av. D. Inês de Castro]
Fundado em 1283, pela Abadessa D. Mor Dias, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi entregue às freiras clarissas. Extinto em 1311 devido a conflitos com os cónegos do Mosteiro de Santa Cruz, foi refundado em 1314 por Dona Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel, que mandou construir uma nova igreja, em estilo gótico, consagrada em 1330. O templo era de aparência Românica com grossos paramentos e contrafortes e com característica do Gótico. O Claustro é o maior do estilo Gótico em Portugal. Junto ao mosteiro, foi ainda construído um Hospital para pobres, com Cemitério e Capela e um Paço. O lugar onde o convento foi construído revelou-se uma má escolha, devido às consecutivas inundações provocadas pelo rio Mondego e o Mosteiro foi abandonado em 1677, tendo as freiras mudado para um novo edifício, construído num lugar mais elevado, o actual Convento de Santa Clara. Abandonado definitivamente, o Mosteiro passou a ser conhecido por Santa Clara-a-Velha. Depois de obras de recuperação, e para além da Ruína, o Mosteiro possui um Centro Interpretativo que pretende contar a história do local e a singularidade desta comunidade clarissa através dos artefactos descobertos. A exposição “Freiras e Donas de Santa Clara: arqueologia da clausura” integra cerca de 10 por cento do que foi encontrado, mas irá sendo renovada até tudo ser exposto, proporcionando ao público a comparação entre o cenário real e o da investigação. O espaço oferece uma área de visita de cerca de 28.000 m2. A história do monumento perpassa em diversos registos, entre os quais dois filmes — “De Assis a Coimbra: vida e morte de um mosteiro” e “Memorial à água: intervenções contemporâneas.
Conhecido como o Parque da Cidade, o Parque Dr. Manuel Braga está situado ao longo da margem do rio Mondego e foi concebido na década de 20 do século XX, com projecto do paisagista Jacinto de Matos. Entre as várias espécies arbórias que ali se podem apreciar, destacam-se o plátano híbrido, a tília, a árvore-de-júpiter, o castanheiro-da-índia ou o ulmeiro-dasibéria. Mais exóticas as palmeira-butia, palmeira-butia-lanosa e palmeira-dasilhas-canárias. Os canteiros dão abrigo a begónias, chá-da-sibéria, agapantos de espigas azul-púrpura, calêndolas amarelotorrado, lírios e primaveras. Das peças escultóricas, destaca-se o busto de Antero de Quental, da autoria de Diogo de Macedo, e a romântica evocação de Florbela Espanca, do escultor galego Armando “Jesus” Martinez. Inaugurado em 2004, o Parque Verde do Mondego é um projecto da autoria do Arquitecto Camilo Cortesão que abrange as duas margens do rio Mondego. É possível encontrar bares, restaurantes, um parque infantil, pavilhões de exposições temporárias e o Pavilhão Centro de Portugal, projectado pelos Arquitectos Souto Moura e Álvaro Siza Vieira (ver Arquitectura Contemporânea). A ligar as margens esquerda e direita existe a Ponte Pedonal Pedro e Inês, da autoria dos Arquitectos Adão Fonseca e Cecil Balmond (ver Arquitectura Contemporânea). Empréstimo de Bicicletas (margem esquerda): fim de semana e feriados 10h0020h00; aluguer de Karts a pedais (margem direita): fins de semana e feriados Fevereiro, Março e Novembro 10h00-18h00, Abril a Setembro 10h00-20h00 e 15 de Junho a 15 de Setembro (também dias úteis) 15h00-20h00; aluguer de Gaivotas (margem direita): todos os fins de semana e feriados Fevereiro, Março e Novembro
Audioguias disponíveis em Português, Inglês, Francês e Espanhol. Visitas orientadas. Loja e cafetaria com esplanada. Acesso para deficientes motores. Terça a domingo, Maio a Setembro 10h00-19h00 (última entrada 18h15) e Outubro a Abril 10h00-17h00 (última entrada 16h30); encerra segundas, 1 de Janeiro, domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro. Entradas gratuitas domingos e feriados até às 14h00. Linhas dos SMTUC: 6, 13, 14, 14T, 18, 20, 23 e 41.
10h00-17h00 e Abril a Setembro 10h00-19h00; aluguer de Canoas (margem esquerda - Centro Náutico): diariamente Novembro a Fevereiro 10h00-17h00 e Março a Outubro10h00-19h00. Actividades com funcionamento sujeito a condições meteorológicas favoráveis. Linhas dos SMTUC: 5F, 7T, 10, 11, 24T, 33, 38 e 41 (Parque Dr. Manuel Braga) e 11, 24, 33, 37 e 41 (Parque Verde do Mondego).
A cidade possui um rico património natural, desde bosques de carvalhos, matas ribeirinhas e paúis enquadrados em paisagens marcadas por vales, colinas e serras, aos parques e jardins que constituem um tesouro natural.
Desde sempre ligada à Literatura, Coimbra foi sempre uma cidade acarinhada por grandes vultos da escrita, com muitas referências em poemas ou romances. Pela cidade passaram, entre outros, Eugénio de Castro, escritor e poeta formado pela Universidade de Coimbra e considerado um marco do Simbolismo em Portugal, Jaime Cortesão, médico e poeta, escritor e historiador, que marcou e ficou marcado com a sua passagem por Coimbra; Fernando Namora cuja profissão de médico influenciou grandemente a sua obra ficcional; Antero de Quental que cursou Direito em Coimbra e se destacou como poeta, filósofo e político, sendo hoje um dos líderes estudantis mais relembrados; Eça de Queiroz, considerado o maior escritor realista português do século XIX e licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, deixou nos seus escritos vastas referências à cidade; e Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha, médico que durante décadas viveu e exerceu a sua profissão em Coimbra, um dos mais importantes escritores portugueses do século XX.
Roteiro Torguiano Intitulado “Passear na Literatura com Miguel Torga”, o Roteiro consta de um percurso urbano que leva os participantes ao Colégio, Liceu José Falcão, antigo Colégio de S. Bento, Universidade de Coimbra, República Estrela do Norte, Consultório e Casa-Museu Miguel Torga, antiga residência do escritor. É um Roteiro que permite aos participantes o contacto com os locais de referência que marcaram a relação de Miguel Torga com Coimbra, existindo um folheto com extractos de textos torguianos que
ligam o escritor à sua vivência na cidade. Local de partida: Largo da Portagem (junto ao Consultório de Miguel Torga/Banco “Montepio Geral”). Reserva prévia 239 702 630. Casa-Museu M. Torga [Prac. Fernando Pessoa] Antiga residência do escritor, cedida à autarquia de Coimbra, juntamente com o recheio, pela filha. Além da Biblioteca e alguns objectos pessoais de Miguel Torga, albergará um Centro de Estudos Torguianos com um pequeno auditório e outras valências destinadas à investigação. Do acervo docu-
mediante marcação prévia, desde que seja para um número mínino de 10 visitantes. Linhas SMTUC: 4, 37, 42 e 103. Monumento MT [Largo da Portagem] Da autoria dos Arquitectos José António Bandeirinha e António Olaio, o Monumento MT perpetua sobre o rio Mondego o nome e a figura do médico e escritor Miguel Torga. A escultura, em formato de passadiço, é construída com recurso a pedra de Bordalo, bronze e xisto. Implantado em direcção ao Mondego, ultrapassa a grade de protecção existente na margem, onde consta, além da inscrição “Torga“, a Memória que o escritor legou no seu “Diário XIV”: “De todos os cilícios, um, apenas/Me foi grato sofrer:/Cinquenta anos de desassossego/ A ver correr,/Serenas/ As águas do Mondego”.
Penedo da Saudade [Av. Marnoco e Sousa]
D
É um promontório rochoso, hoje ajardinado, cujo nome advém da tradição, segundo a qual D. Pedro ia frequentemente ao local, então conhecido por Pedra dos Ventos, chorar a perda da sua saudosa Inês. Romântico, é um autêntico miradouro sobre a cidade. Deste espaço é possível avistar a parte oriental da cidade até ao rio Mondego, a serra do Roxo e, em dias de boa visibilidade, a extremidade ocidental da cordilheira central, a Serra da Lousã com 1.204 metros de altitude. É dedicado a poetas e estudantes, como comprovam as muitas placas de pedra ali
Mata Nacional do Choupal Um dos espaços mais belos da cidade, o Choupal possui um vasto património florístico e animal pouco usual no país, a par do simbolismo que o liga ao fado e à vida estudantil da cidade. Para além dos Circuitos de Manutenção que se podem praticar, existem Percursos da Água e da Natureza, sendo possível apreciar melhor toda a vegetação da Mata, bem como a fauna que a povoa, com destaque para as simpáticas lontras. Linhas dos SMTUC: 5, 14, 25, 28, 29, 30, 35, 36 e 39.
Coimbra e a Natureza
Coimbra dos Escritores
Monumento MT
mental existente na Casa-Museu destaca-se o constituído por livros da biblioteca de Miguel Torga, onde se incluem algumas primeiras edições de obras de sua autoria e outras publicadas antes da sua morte ou a título póstumo. Também edições de vários autores que escreveram sobre Torga, obras autografadas por escritores seus contemporâneos e artigos de imprensa, poemas manuscritos e dactiloescritos. No campo dos objectos pessoais têm lugar de relevo a máquina de escrever, uma caneta, correspondência diversa e o espólio fotográfico e fonográfico do escritor. Enquanto médico, um estetoscópio, diplomas e o Livro da Queima das Fitas dos Quartanistas de Medicina datado de Maio de 1932. A Casa-Museu organiza regularmente actividades culturais ligadas à vida e obra de Miguel Torga. Segunda a sexta 14h3018h00; sábado abertura,
Mata Nacional de Vale de Canas [Vale de Canas] No século XVI era designada por “Mata do Rei”, pertencendo à Coroa Real Portuguesa e sendo povoada por vegetação espontânea. O castanheiro, a faia, o
Mata Nacional do Choupal
freixo e a tília, a cerejeira-brava, o loureiroreal, e o pessegueiro, ou o plátano, os acéres e os carvalhos, são algumas das muitas espécies que compõem a Mata. A 3 km da nascente de Coimbra, ocupa uma área de 16 hectares. Com espaço para Merendas e um Centro de Educação Ambiental, esta Mata convida a largos passeios, principalmente aos fins de semana, possuindo para tal vários percursos pedestres e uma Trilha de Interpretação da Natureza. Linhas dos SMTUC: 16 e 16G. Reserva Natural do Paul de Arzila [Arzila] O Paúl de Arzila, na margem esquerda do rio Mondego e ocupando parte do curso da Ribeira de Cernache, é uma pe-
quena zona húmida em que o essencial da cobertura vegetal é constituído por bunho, caniço e tábua. Nas valas crescem o lírioamarelo e a erva-pinheirinha e nas suas margens surgem choupos e salgueiros. Em redor há manchas de pinheiro e eucalipto. O Paúl alberga uma variada população de aves — é uma importante zona de passagem outonal para migradores passeriformes e de nidificação de aves de caniçal — e de mamíferos. Segunda a sexta, excepto feriados, 9h00-12h00/ 13h00-17h00. Linha dos SMTUC: 21. Jardim da Casa do Sal [Rotunda da Casa do Sal] Situa-se na entrada norte da cidade, junto à Praça Água de Maias (Rotunda
da Casa do Sal). Atravessando a ponte de madeira, que estabelece a ligação ao bairro Monte Formoso, é possível apreciar a vegetação ribeirinha, observando-se ainda com facilidade algumas espécies de aves. O jardim é um lugar soalheiro, que proporciona às crianças um espaço de lazer e de convívio. Possui caminhos pedonais de terra batida e um pequeno Parque Infantil. Linhas dos SMTUC: 2, 5, 14, 27, 29 e 40. Parque Linear do Vale das Flores [Avenida Mendes Silva] Local de lazer, convívio e prática desportiva. Dispõe de um circuito pedonal e de um parque infantil. Linhas dos SMTUC: 11, 24, 33, 37 e 41.
Memorial Irmã Lúcia [Av. Marnoco e Sousa]
colocadas, com odes à sua beleza e tranquilidade (a mais antiga data de 1855). No século XX, por ocasião de reuniões de cursos e outros eventos académicos, foi sendo hábito colocar ao longo dos recantos do jardim lápides com versos, particularmente no recanto do jardim denominado ‘sala dos cursos’. O Jardim distribui-se por diferentes patamares, num aproveitamento perfeito da topografia local. Em cada canto existe um banco, muitos deles escavados ou integrados nos afloramentos de grés, convidando ao repouso, à reflexão, ou mesmo à contemplação da natureza. Os amantes da botânica podem, além de várias espécies de árvores exóticas, admirar muitas árvores de frutos comestíveis, como o medronheiro. Na área adjacente à avenida, o espaço está dedicado à homenagem de algumas figuras de vulto da cultura portuguesa como João de Deus, poeta e pedagogo, António Nobre, poeta, e Eça de Queirós, escritor. Linhas dos SMTUC: 4 e 6.
Espaço criado em edifício anexo ao Carmelo de Santa Teresa, projectado pelo Arquitecto Florindo Belo Marques, onde o visitante pode ver alguns objectos usados ou feitos pela Irmã Lúcia ao longo da sua vida, nomeadamente os óculos, a caixa de costura, a máquina de escrever, a saia que vestia no dia em que entrou para o Carmelo, manuscritos e outras peças de roupa, organizados segundo um itinerário que segue imagens e pensamentos da Irmã Lúcia, de modo a que pareça ser a própria carmelita a revelar o seu percurso de vida. O visitante viaja no tempo desde as Aparições de Fátima até ao
seu falecimento, ocorrido no dia 13 de Fevereiro de 2005 com 97 anos, na sua cela de carmelita, cuja réplica fiel se pode ver no fim do percurso da visita. Há ainda alguns objectos oferecidos pelo Papa João Paulo II, nomeadamente uma batina, e o paramento romano oferecido pelo rei Humberto de Itália. O visitante que deseje, pode ainda assistir a uma projecção de fotografias da Irmã Lúcia. Lúcia de Jesus nasceu em Aljustrel, freguesia de Fátima, concelho de Ourém, a 22 de Março de 1907. Pastora com os seus primos Francisco e Jacinta Marto, aos 10 anos é testemunhas das Aparições de Nossa Senhora, sendo a única das três crianças a falar com Ela e recebendo uma mensagem para divulgar no futuro. Depois de ter passado pelo Colégio das Irmãs Doroteias, no Porto, e Instituto de Santa Doroteia, em Tuy e Pontevedra (Espanha), entra para o Carmelo de Santa Teresa de Coimbra em 25 de Março de 1948 onde, durante 57 anos, leva uma vida entregue à oração. Terça a sexta 10h00-12h00/15h00-18h00; sábados, domingos e feriados 15h00-18h00; encerra às segundas. 1 de Novembro a 1 de Abril 14h00-17h00. Linhas dos SMTUC: 4 e 6.
Arquitectura contemporânea
C. Interpretativo de Santa Clara-a-Velha Teatro da Cerca de São Bernardo
Ponte Pedonal Pedro e Inês
Anfiteatro da Colina de Camões
Pólo II da Universidade de Coimbra
Ponte Pedonal Pedro e Inês [Parque Verde do Mondego] Projectada pelos Engenheiros Cecil Balmond e Adão da Fonseca, a ponte pedonal Pedro e Inês foi construída no âmbito do Programa Polis, para ligar as margens direita e esquerda do rio Mondego e foi inaugurada a 26 de Novembro de 2006. Tem 275 metros de comprimento, por quatro de largura, tendo a meio uma praça, com oito metros de largura. O passadiço é em madeira e as guardas do tabuleiro (grades de protecção) apresentam vidros de quatro cores diferentes: amarelo, azul, verde e rosa. A travessia foi já considerada como um ícone de arquitectura, tendo sido classificada por vários especialistas como um “arrojo em engenharia”, ao ser considerada uma “estrutura revolucionária, mas elegante”. [ver Mapa C]
ver (Alemanha), o Pavilhão Centro de Portugal, na margem direita do Parque Verde do Mondego, ocupa uma área de 1.375 metros quadrados, acolhendo exposições, concertos e outros eventos de índole cultural. A sua gestão e programação cultural foram cedidas pela Câmara Municipal de Coimbra à Orquestra Clássica do Centro. O edifício, desmontável, tem a forma de um “L”, organizando o pátio de acesso, sendo o maior volume uma grande sala de exposições. A cobertura é ondulada, tem uma forma orgânica e é feita de tela sintética dupla, de modo a permitir a entrada de luz, assim como o isolamento térmico, e a criar boas condições acústicas. Exteriormente, é revestido a cortiça e azulejo. Diariamente 14h00-20h00. Sujeito a alterações aquando da realização de actividades. [ver Mapa C]
Mondego é composta por duas faixas de rodagem com três vias em cada sentido. A sua inauguração, em 2004, veio permitir o acesso mais rápido à zona do Vale das Flores e Pólo II da Universidade, para quem vem do IC2 ou da margem esquerda da cidade.
cadas Monumentais. O conjunto de materiais contrastantes, como os utilizados na Residência Universitária (Arquitecto Manuel Rocha de Aires Mateus), levaram a que a obra tivesse sido seleccionada em 2000 pela Fundação Mies Van der Rohe para o Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia. Linha dos SMTUC: 34.
creta que ocupa face à ruína. [ver Mapa C]
Pavilhão Centro de Portugal
Pólo II da Universidade de Coimbra
Edifício M. N. de Machado de Castro
Pólo II da Univ. de Coimbra [Pinhal de Marrocos] Datado de 1988 e idealizado pelos Arquitectos Camillo Cortesão e Mercês Vieira, o Pólo II da Universidade de Coimbra marca a paisagem urbana da cidade e constitui, por si só, uma nova centralidade. Com traços arquitectónicos vincadamente contemporâneos, nos quais a horizontalidade e a genialidade no tratamento da luz são elementos fundamentais, este conjunto de edifícios pressupõe não apenas uma relação com a paisagem, como também com a Alta Universitária, Pavilhão Centro de Portugal através da grande escadaria que [Parque Verde do Mondego] Ponte Rainha Santa Isabel atravessa o Departamento de InProjectado pelos Arquitectos Projectada pelo Engenheiro formática e Electrotecnia (ArquiSouto Moura e Siza Vieira para a António Reis, a mais recente tectos Gonçalo Byrne e Manuel Expo 2000, realizada em Hanno- travessia rodoviária sobre o rio Aires Mateus) que lembra as Es-
Igreja de Santo António dos Olivais [Largo Padre Estrela Ferraz]
E
Em 1217, a esposa de D. Afonso II, D. Urraca, cedeu uma capela aos franciscanos, acabados de chegar a Portugal, que aqui se estabeleceram precariamente. Na pequena comunidade franciscana ingressou o jovem Fernando de Bolhões, também conhecido por Santo António de Lisboa, ou de Pádua, canonizado em 1232. Em 1247 os frades deixaram a casa para se instalarem na margem esquerda do Mondego. No entanto, dado o carinho e devoção que o culto antoniano começou a ganhar, o Cabido foi aos poucos reformulando e ampliando o antigo templo, até ao século XVI, quando os franciscanos voltam a ter o título de propriedade. E ali se mantiveram até à extinção das ordem religiosas, em 1834. Em 1974 dá-se o regresso dos Frades Franciscanos Conventuais à Igreja, onde ainda se encontram. O actual edifício tem características Barrocas, do século XVIII. Na Igreja, de uma só nave, merecem destaque os azulejos historiados, azuis e brancos, do século XVIII, com cenas alusivas à vida de Santo António, assim como Retábulos setecentistas em talha dourada. O da Capela-Mor
Pavilhão Centro de Portugal
Centro Interpretativo do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha [Rua das Parreiras] Desenhado pelos Arquitetos Alexandre Alves Costa, Sérgio Fernandez e Luís Urbano, o novo Centro Interpretativo do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi distinguido recentemente com o Prémio Municipal de Arquitetura 2009 – Diogo Castilho. O espaço foi concebido para integrar conteúdos cujo objectivo é apresentar o sítio arqueológico numa perspectiva de actualidade. Trata-se de uma inquestionável obra de valorização do património histórico e cultural contemporâneo da cidade, em perfeito equilíbrio na posição dis-
um novo museu, não apenas pelas alterações no edifício, a que se juntará uma nova construção de traço Anfiteatro da Colina de Camões contemporâneo, mas porque esse [Quinta das Lágrimas] aumento de espaço vai permitir a Da autoria da Arquitecta Paisagista exposição de mais peças do seu Cristina-Castel Branco, foi distingui- riquíssimo espólio. do em 2008 com o Prémio Nacional [ver Mapa A] de Arquitectura Paisagista. O Anfiteatro está estruturado no contraste Teatro da Cerca de São Bernardo que resulta da brancura da sua pedra [Pátio da Inquisição] com a sombra que faz sobre a relva, Projecto do Arquitecto Luís Durão, conjugando, sempre em ângulos foi pensado no âmbito da recupediferentes devido ao movimento do ração do Colégio das Artes e do sol, o verde, o branco e a ausência próprio Pátio da Inquisição e está de luminosidade. A construção acom- perfeitamente enquadrado na panha um lago de 18m de diâmetro. paisagem envolvente. Dentro, uma [ver Mapa C] sala modular permite cena variável, com a plateia constituída por Edifício contemporâneo do Museu módulos. As regies funcionam soNacional de Machado de Castro bre rodas e podem ser movidas pa[Largo Dr. José Rodrigues] ra qualquer local que se queira. O A requalificação do Museu Nacional sistema de suspensão, além de de Machado de Castro passa por um prever varas, tem uma quadrícula ambicioso projecto de arquitectura da de motores pontuais que podem ser autoria do Arquitecto Gonçalo Byrne, utilizados em grupo criando varas no qual se procura revelar nos seus em várias direcções e formas e o valores essenciais e articular entre si sistema de iluminação cénica é um conjunto de preexistências arqui- composto por boxes e calhas tectónicas. Depois de concluídas as móveis. obras, o futuro Museu será também [ver Mapa B]
Ponte Rainha Santa Isabel
C. Interpretativo de Santa Clara-a-Velha Ponte Pedonal Pedro e Inês
Centro de Estudos de Santo António [Av. Dias da Silva]
contém uma tela alusiva a Nossa Senhora da Conceição, datada e assinada por Pascoal Parente. Fernando Martins Bulhões nasceu em Lisboa, entre Setembro de 1191 e Agosto de 1195. Começou a vida eclesiástica aos 7/8 anos na escola anexa à Catedral de Santa Maria de Lisboa, e aos 15 anos ingressou no Mosteiro de São Vicente de Fora, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Mais tarde, pediu transferência para o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, e foi aqui que travou conhecimento com os frades Menores do Eremitério de Santo Antão dos Olivais que viviam na pobreza, humildade e penitência, sobrevivendo das esmolas que recebiam. Autorizado a transferir-se para este Eremitério, Fernando muda o nome para António, em homenagem a Santo Antão (em latim “Antonius”). Depois de uma viagem fracassada ao norte de África, fixou-se definitivamente em Pádua em 1231, passando aí o resto dos seus dias. Foi canonizado por Gregório IX a 30 de Maio de 1232 e declarado Doutor da Igreja por Pio XIII, com o título de Doutor Evangélico, a 16 de Janeiro de 1946. Diariamente 8h00-19h00. Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC: 4, 7, 7T, 16, 16G e 3.
Inaugurado em Novembro de 2006, no âmbito das comemorações do 152.º aniversário da Freguesia de Santo António dos Olivais, encontra-se instalado na antiga sede da Junta de Freguesia. Dá a conhecer uma vasta colecção de imagens, antigas e modernas, fotografias – trazidas de igrejas da Europa, México, Índia, Macau e África –, bem como livros, medalhas, selos ou azulejos alusivos à temática de Santo António. Parte deste espólio foi cedido pelo coleccionador Alfredo Bastos ou por cidadãos interessados em engrandecer a exposição. No mesmo edifício existem ainda a Sala da Criança, onde é possível apreciar obras de artesanato e miniaturas da autoria de Aristides Fernandes e João Morujo, artistas residentes na
Freguesia. Entre outras peças encontram-se representadas capelas, casas típicas, moinhos de vento ou até mesmo a Igreja de Santo António dos Olivais ou o Pavilhão dos Olivais, e também miniaturas de carros antigos, tróleis, carros de bombeiros, comboios e representações de actividades já extintas ou em vias de extinção, nomeadamente, a de cesteiro, a de tanoeiro, a de corticeiro e a de sapateiro. Segunda a sexta 9h30-12h30/14h00-17h30 e sábado 10h00-12h30/ 14h00-17h30; encerra domingos e feriados. Linhas dos SMTUC: 7, 7T e 103.
Aqueduto de São Sebastião
Museu da Ciência
Sé Velha
Casa-Museu Bissaya Barreto
Jardim Botânico
Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra
A
Museu Académico (escadaria)
Universidade de Coimbra [Largo da Porta Férrea] Ocupa o edifício que foi o Paço Real de Coimbra entre os séculos XII e XV. O edifício é pertença da Universidade desde 1597, tendo sido adquirido a Filipe II de Espanha, I de Portugal, e sofreu várias reformas ao longo da sua história. A Universidade de Coimbra é uma das mais antigas da Europa. Fundada em Lisboa em 1290, foi transferida definitivamente para Coimbra em 1537, aí ficando até aos dias de hoje. São visitáveis a Biblioteca Joanina (ver destaque), a Prisão Académica, a Capela de S. Miguel, a Sala dos Capelos, a Via Latina, a Sala Grande dos Actos, a Sala do Exame Privado e a Porta Férrea. 1 de Novembro e segunda sexta-feira antes da Páscoa 9h30-17h30; fim de semana 10h30-16h30. Resto do ano 9h00-19h20. Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60, 103 e Elevador do Mercado. Museu da Ciência da Universidade de Coimbra [Largo Marquês de Pombal] Instalado no edifício do antigo Laboratorio Chimico, ocupa o mais importante edifício neoclássico português, construído para o ensino da Química entre 1773 e 1777, durante a reforma da Universidade iniciada pelo Marquês de Pombal. Para além das exposições temporárias, integra uma exposição permanente que explora o tema da luz e da matéria, a partir dos objectos e instrumentos científicos das colecções da Universidade de Coimbra. No âmbito de um ambicioso projecto (ainda não concluído), integrou os vários espaços museológicos da Universidade de Coimbra, entre outros o Museu da Física, Museu Mineralógico e Geológico, Museu Zoológico e Museu de História Natural. No caso de desejar visitar alguns destes espaços, deve pedir informações na recepção. Terça a domingo 10h00-18h00. Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60, 103 e Elevador do Mercado.
Museu Académico [Largo D. Dinis] A missão do Museu Académico é reunir, preservar e difundir os valores da comunidade académica, nomeadamente as suas tradições e a sua história. O seu acervo documental é insubstituível para a investigação em muitas temáticas académicas. Possui uma interessante colecção de trajes e objectos ligados à Universidade e à Academia de Coimbra. Dias úteis 9h00-12h30/14h00-17h30. Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60 e 103. Sé Nova [Largo da Sé Nova] Fundada por Jesuítas em 1598, apenas foi consagrada em 1640. A fachada foi construída numa primeira fase em linhas Clássicas e uma segunda fase Barroca. O interior é em forma de cruz latina de uma só nave. Destaca-se no Altar-Mor um Retábulo de talha dourada com várias esculturas e uma tela, o Cadeiral em pau preto com espaldar dourado (século XVII), dois Órgãos, os Púlpitos a meio da igreja, dois Retábulos em talha policromada e várias capelas: Nossa Senhora das Neves, Vida da Virgem, São Tomás de Vila Nova, Santíssimo Sacramento, Santo António, Ressurreição, Santo Inácio de Loiola. Terça a sábado 8h30-12h00/14h0018h30; encerra domingos (à tarde), segundas e feriados civis. Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60 e 103 e Elevador do Mercado. Igreja de São Salvador [Largo de São Salvador] Datada da segunda metade do século XII. Reedificada no século XVIII, possui um Portal Românico datado de 1179. O Retábulo da Capela-Mor (1746) é Rococó. A Capela de S. Marcos tem um Retábulo de João de Ruão (1540). Destaca-se um conjunto de azulejos historiados de fabrico coimbrão do século XVIII. Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC:
1A, 34, 60, 103 e Elevador do ao longo do ano vários programas Mercado. de educação ambiental e cultural, ligados às temáticas ambientais e à Sé Velha adopção de comportamentos cívi[Largo da Sé Velha/Rua do Norte] cos. Edificada no século XII, durante o 1 de Outubro a 31 de Março reinado de D. Afonso Henriques, tem diariamente 9h00-17h30 e 1 de Abril uma fachada em estilo da segunda a 30 de Setembro diariamente 9h00fase do Românico coimbrão. Des- 20h00. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, taca-se no edifício o Claustro Gótico 6, 10, 11, 11C, 24, 24T, 26, 34, 42 e mais antigo de Portugal. 103. A Igreja possui um notável conjunto de esculturas dos séculos XII a XIV Aqueduto de São Sebastião e várias capelas, nomeadamente a (Arcos do Jardim) Capela do Sacramento de João de [Calçada Martim de Freitas] Ruão e a Capela de S. Pedro de Obra do final do século XVI, tendoNicolau de Chanterenne, ambas do -se aproveitado o traçado e proséculo XVI. vavelmente os restos de um anterior O Retábulo da Capela-Mor, várias aqueduto que remontava ao período telas, diversos túmulos, azulejos romano. hispano-árabes e a Porta Especiosa O arco de honra é de cantaria e no da autoria de João de Ruão (século topo encontra-se um gracioso XVI), são alguns dos pormenores a templete com duas esculturas: do observar. mártir São Sebastião, do lado de Diariamente 10h00-18h30. Aberta ao cima, e de São Roque, do lado de culto. Linha dos SMTUC: “Pantu- baixo.Era usado para transportar finhas”. água da Colina do Convento de Santa Teresa para a Alta da cidade. Jardim Botânico da Universidade Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 10, 11, de Coimbra 11C, 24, 24T, 26, 34, 42 e 103. [Calçada Martim de Freitas/Arcos do Jardim] Casa-Museu Bissaya Barreto Integrado no Museu de História Na- [Rua da Infantaria, 23] tural instituído pela reforma uni- Construção datada da segunda versitária do Marquês de Pombal, foi década do século XX foi durante 30 criado em 1772 e declarado imóvel anos a residência de Bissaya Barrede interesse público em 1996. to, cirurgião e professor da UniverTem cerca de 13,5 hectares. sidade de Coimbra. O início da consA Alameda das Tílias, Estufa Grande trução é de 1923 e o estilo é reviva(1856), Estufa Victória, Recanto lista do século XVIII. Enquanto CasaTropical, Quadrado Central e Fon- Museu foi inaugurada em 1986 e tanário, Estufa Fria (década de 50), possui as principais peças da colecEscolas Sistemáticas / Escola Mé- ção particular de Bissaya Barreto. dica, Bambuzal / Capela de São Destacam-se azulejos e cantaria do Bento (1852) e a Mata que ocupa século XVI na entrada principal para dois terços da área total do jardim, o piso inferior e azulejos do século são espaços a visitar com atenção. XVIII em algumas divisões. Destaque também para o Portão Maio a Setembro, terça a domingo Principal, de Mestre Galinha, em 15h00-18h00; encerra segundas e ferro forjado com aplicações de feriados; Outubro a Abril, terça a sexta bronze (1884), um bom exemplo do 15h00-18h00; encerra sábados, estilo neoclássico, e a estátua de domingos, segundas e feriados. Júlio Henriques, um dos mais Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 10, 11, emblemáticos directores. Promove 11C, 24, 24T, 26, 34, 42 e 103.
Jardim da Manga
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Centro de Artes Visuais
Igreja do Colégio de S. Pedro
Galeria de Instrumentos Musicais Louzã Henriques
Igreja de São Tiago
Igreja de S. Bartolomeu
B
Elevador do Mercado Municipal D. Pedro V
Elevador do Mercado Municipal D. Pedro V [Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes] Funciona como meio de transporte regular de e para a Alta, nomeadamente zona universitária. Os utentes podem viajar no Elevador com qualquer título de transporte dos SMTUC (passe ou bilhete pré-comprado). Segunda a sábado 7h30-22h00; domingo e feriados 10h0022h00. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 11, 24 e 29 (entre outros). Mercado Municipal D. Pedro V [Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes] É o principal mercado da cidade de Coimbra. Construído em 1867, foi sofrendo obras ao longo dos tempos. Aqui encontrará produtos frescos todos os dias, excepto ao domingo. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 11, 24 e 29 (entre outros). Jardim da Manga [Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes] Constitui o corpo central de um dos três claustros do Mosteiro de Santa Cruz. É uma das primeiras obras arquitectónicas inteiramente renascentistas em Portugal. Estrutura e simbologia evocativos da Fonte da Vida — do templete central jorra água para oito tanques, agrupados a par, que simbolizam os rios do paraíso. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 11, 24 e 29 (entre outros). Pátio da Inquisição Deve o seu nome ao conjunto de edifícios de valor histórico e arquitectónico onde funcionou, desde 1566 até à sua extinção, em 1821, o Tribunal do Santo Ofício. Para além do edifício que foi sede da Inquisição coimbrã, o pátio congregou o primitivo Colégio das Artes. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 11, 24 e 29 (entre outros). Linhas dos SMTUC: 1A, 4, 5, 6, 11, 24 e 29 (entre outros). núcleos — pintura, mobiliário, cerâmica, escultura, pratas e outras peças heterogéneas —, coleccionado ao longo de mais de quatro décadas, doado à cidade de Coimbra Teatro da Cerca Igreja de Nossa Senhora do Carmo pelo casal Maria Emília e José Carlos Telo de Morais. de São Bernardo [Rua da Sofia] [Cerca de São Bernardo Datada de 1597, era parte integrante do Colégio do Carmo A Galeria Almedina [Arco de Almedina] acolhe exposições /Pátio da Inquisição] (1542). O claustro anexo segue o modelo quinhentista temporárias. Tem como residente a compa- conimbricense da Renascença de 1600. Destaca-se um A Galeria de Instrumentos Musicais Louzã Henriques nhia profissional de teatro A Retábulo Maneirista de finais do século XVI com pinturas [Couraça da Estrela] acolhe uma colecção de instrumentos Escola da Noite. Projecto do de Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão, um musicais reunida pelo médico Louzã Henriques. Arquitecto Luis Durão (ver conjunto de azulejos seiscentistas lisboetas e, na Sacristia, Edifício Chiado e Galeria Almedina: Outubro a Março, terça Arquitectura Contemporânea). uma “Deposição de Cristo no Túmulo”, de João de Ruão. a sexta 10h00-18h00; sábado 10h00-13h00/14h00-18h00; Distingue-se por ter um palco No século XIX o espaço do colégio foi cedido à Ordem Torre de Almedina e Galeria de Instrumentos Musicais Louzã Henriques: Outubro a Março, terça a sábado 10h00transformável, em vez de um Terceira. palco ‘à italiana’, uma plateia Segunda a sábado 9h30-12h00/15h00-16h00. Aberta ao 13h00/14h00-18h00; Todos: Abril a Setembro, terça a culto. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 7, 11 e 24 (entre sábado 10h00-13h00/14h00-18h00; encerram domingos, móvel e régies sobre rodas. feriados e segundas. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” Diariamente 10h00-13h00/14h00 outros). (Linha Azul) e 42. -19h00. Em dias de es-pectáculo, o Bar funciona das 20h00 às Igreja de Nossa Senhora da Graça Igreja de São Tiago 24h00. Linhas dos SMTUC: 1A, [Rua da Sofia] 5, 6, 11, 24 e 29 (en-tre outros). Parte integrante do Colégio da Graça, fundado por D. João [Praça do Comércio] III em 1543, pertencente à Ordem dos Eremitas Calçados Românico do último quartel do século XII. O portal principal de Santo Agostinho. A Igreja e o Claustro (1548) são dos segue o esquema decorativo geométrico inspirado na Sé Centro de Artes Visuais primeiros ensaios feitos em Coimbra das formas clássicas Velha. O lateral exibe uma decoração de conchas alusiva [Patio da Inquisição] Após obras de escavação e da Renascença. Possui um Retábulo Maneirista alusivo à ao Padroeiro São Tiago. O interior é de cobertura de maadaptação, funciona em parte vida da Virgem e Calvário de Baltasar Gomes Figueira, deira. Na Capela-mor um Retábulo do Rococó coimbrão. Segunda a sexta 10h00-17h00; encerra sábados, dos antigos edifícios colegiais pai de Josefa de Óbidos. desde 2003. Nasceu dos En- Segunda a sábado 8h30-11h45/14h30-18h30. Aberta ao domingos e feriados. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” contros de Fotografia de Coim- culto. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 7, 11 e 24 (entre (Linha Azul) e 42. bra, dinamizados por Albano da outros). Igreja de São Bartolomeu Silva Pereira. [Praça do Comércio] Restaurado e redesenhado pelo Museu Municipal Arquitecto João Mendes Ribeiro, Constituído por três pólos localizados no centro histórico: Fundada no século X e remodelada nos séculos XlI e XVIII. possui cerca de 1.000 m2 de Edifício Chiado - Colecção Telo de Morais, Torre de Retábulos de talha dourada, Barroco, com uma grande Almedina - Núcleo da Cidade Muralhada [ver destaque], tela alusiva ao “Martírio de S. Bartolomeu”. Do lado do área expositiva. As exposições acolhem perio- Galeria Almedina e Galeria de Instrumentos Musicais Evangelho, um Retábulo Maneirista do século XVI. Tem pinturas alusivas à “Morte e Ressurreição de Cristo”. dicamente fotografia contem- Louzã Henriques. porânea e obras noutros su- O Edifício Chiado [Rua Ferreira Borges] é uma das mais Segunda a sábado 8h00-17h00; domingo 8h00-12h00. valiosas e raras construções de estrutura do ferro existente Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” (Linha portes. Terça a domingo 14h00-19h00. na cidade. Acolhe um valioso acervo artístico de seis Azul) e 42.
Museu da Água [Parque Dr. Manuel Braga] Situado no Parque Dr. Manuel de Braga, o Museu da Água de Coimbra ocupa uma antiga Estação de Captação de Água, datada de 1922. O espaço museológico é um local de celebração de memórias antigas, inspirado no diálogo permanente entre Coimbra e o rio Mondego. Apresenta um programa cultural anual com exposições de pintura, escultura, vídeo e instalações de arte, entre outros. Terça a domingo e feriados 10h00-13h00/14h00-18h00; encerra às segundas, dia 25 de Dezembro e dia 1 de Janeiro. Linhas dos SMTUC: 10, 11T, 24T, 33 e 41. Portugal dos Pequenitos [Rossio de Santa Clara] Parque infantil e juvenil, lúdico e pedagógico, projectado pelo Arquitecto Cassiano Branco na década de 40 do século XX. Apresenta réplicas e elementos dos mais famosos Monumentos nacionais e das casas mais típicas de cada uma das regiões. Desde 2003 que possui o Pavilhão Relógio de Sol, da autoria do Arquitecto João Paulo Revez Conceição. 1 de Janeiro a 28/29 de Fevereiro 10h00-17h00; 1 de Março a 31 de Maio 10h00-19h00; 1 de Junho a 15 de Setembro 9h00-20h00; 16 de Outubro a 15 de Outubro 9h00-19h00; 16 de Outubro a 31 Dezembro 10h00-17h00; encerra a 25 de Dezembro. Bilheteiras encerram 30 minutos antes do fecho. Linhas dos SMTUC: 6, 13, 14, 14T, 18, 20, 31 e 41. Convento de Santa Clara [Alto de Santa Clara] O conjunto monástico, iniciado em 1649, veio substituir o primitivo cenóbio das monjas clarissas, que o leito do rio Mondego havia arruinado. O edifício é em estilo Barroco, sóbrio e utilitário, ponteado por torreões. A Igreja guarda um Retábulo da Capela-mor e a Urna de prata e cristal, do século XVII, onde é venerado o corpo da Rainha Santa Isabel. O túmulo primitivo da padroeira, em pedra, executado por Mestre Pêro em 1330, encontra-se no Coro Baixo. O claustro é de 1733 e tem risco de Carlos Mardel. Inverno 8h30-18h00; resto do ano 8h30-19h00. Visitas guiadas segunda a domingo 8h30-11h00/13h00-18h00 ou 19h00. Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC: 6, 14, 14T, 20 e 3. Jardins da Quinta das Lágrimas [Rua António Augusto Gonçalves] A Quinta das Lágrimas, com a sua Mata e os seus Jardins, continua a fazer jus à sua história, mantendo viva a história de amor de Pedro e Inês. Junto aos Lagos e Fontes pode ter-se a sorte de descobrir o tristão-marmorado ou o tristão-de-ventre-laranja, o sapo-comum ou a rã-verde. Com vegetação própria da beira-rio, os Jardins da Quinta possuem algumas árvores exóticas como a acácia, o castanheiroda-índia ou o pitosporo-da-china. A sequóia, imponente, convida a uma paragem para admirar toda a sua grandiosidade. O jardim, colorido e orgulhoso, mostra as suas roseiras, flores do alecrim e jasmineiros-do-monte. Os frutos caídos do marmeleiro-do-japão constituem a dieta do ouriço-cacheiro que por ali anda, enquanto as árvores de frutos secos – nogueiras e aveleiras – são mais apreciadas pelo gaio e, nalgumas ocasiões, pelas pegas-rabudas. O cenário completa-se com um Jardim Medieval e o magnífico Anfiteatro Colina de Camões, ao ar livre. 16 de Março a 15 de Novembro, terça a domingo 10h00-19h00; 16 de Novembro a 15 de Março, quinta a domingo 10h00-17h00; encerra em Janeiro. Linha dos SMTUC: 18. Lapa dos Esteios [Estrada das Lages] Cantado por poetas e, durante quase um século, sítio privilegiado de tertúlias de intelectuais famosos, este local está integrado na Quinta das Canas, de origem seiscentista, que ainda hoje conserva um valioso património. Lugar mítico da lenda coimbrã, da Lapa dos Esteios é possível apreciar uma paisagem única do rio e da cidade. Destaque para o conjunto de estátuas a evocar a Fortaleza, Diógenes, a Ásia, a Fé, a Esperança, a Caridade e a Morte. Possui uma flora lindíssima e abundante. Plátanos, buxo, acantos e agapantos, hortências, lírios, cravos e açucenas, roseiras trepadoras, begónias, glicínias e maracujás, videiras, loureiro, alecrim e hortelã, oliveiras, pessegueiros, nespereiras e cerejeiras, laranjeiras, limoeiros e bananeiras, todos fazem as delícias do melro e estorninho pretos, gaios e andorinhas-dos-beiras, entre muitas outras espécies a descobrir in loco. Diariamente 9h00-17h30. Linha dos SMTUC: 23. Exploratório Infante D. Henrique Centro de Ciência Viva [Parque Verde do Mondego] O Exploratório Infante D. Henrique nasceu da iniciativa do Estado de criação de centros de iniciação à ciência, dirigidos à população em geral, nos anos 90. Foi constituído em 1995 como associação sem fins lucrativos, sendo a Universidade de Coimbra e a Faculdade de Ciências e Tecnologia os principais associados fundadores. As suas primeiras instalações foram na Casa Municipal da Cultura de Coimbra. Em 1998, foi integrado na rede de Centros Ciência Viva, como centro pluridisciplinar, e em 2000 foi reconhecido de utilidade pública. Em 2009, passou a dispor de um edifício próprio, na margem esquerda do Parque Verde do Mondego, com uma exposição principal dedicada às relações entre as ciências básicas e a saúde. Possui um auditório, um experimentário e um ciberespaço, bem como loja e cafetaria, e ainda oficinas onde são construídos os módulos que integram as exposições. Tem várias instalações e módulos no exterior, assim como um pequeno planetário, um autocarro destinado a exposições temáticas e hortas pedagógicas. Fazem também parte do Exploratório Infante D. Henrique, situados em dois cubos de vidro na margem direita do Parque Verde, a Orquídea ao Cubo (orquidário interactivo) e o Sol ao Cubo (actividades de astronomia). Terça a domingo 10h00-17h30; 15 de Julho a 15 de Setembro encerra 13h15-14h15.
C
Piscinas do Mondego [Parque Verde do Mondego] Descobertas, estão situadas na margem esquerda do Parque Verde do Mondego, possuem dois tanques, um de 23x16 m e 1,20 m de altura e outro de 7x7 m, para os mais pequenos. Diariamente 9h00-21h00 (durante o Verão).
Exploratório Infante D. Henrique
Ponte Pedonal Pedro e Inês
Museu da Água
Piscinas do Mondego
Parque Verde do Mondego
Vista da margem direita
Quinta das Lágrimas
Portugal dos Pequenitos
Jardim Sá da Bandeira [Av. Sá da Bandeira] Situado na parte central da avenida Sá da Bandeira, viu a sua construção iniciada a partir do projecto de Urbanização da Quinta de Santa Cruz, datado de 1885, no qual constava a concepção de um passeio público ajardinado, que ficaria a cargo de Júlio Henriques, do Jardim Botânico. Inaugurado em 1889, só seria concluído em 1928, após remodelação projectada pelo horticultor paisagista Jacinto Matos. Identificado pelos lagos onde pachorrentamente nadam alguns patos, serve de poiso ao pombo-doméstico e pardais-comuns, andorinhões-pálidos, rabirruivos-pretos e chapins-rabilongos que saltitam de árvore em árvore. Nos canteiros, à sombra dos plátanos, da magnólia america ou do pinheiro-das-ilhas-norfolkos, os arranjos florais mostram amores-perfeitos, roseiras, sardinheiras, margaridas, primaveras e erva-estrelada. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 7, 11, 24 e 29 (entre outros). Associação Académica de Coimbra [Rua Padre António Vieira] Datam de 1836/1837 os primórdios da fundação da Associação Académica de Coimbra, a maior e mais abrangente associação de estudantes do país. Na base deste aparecimento da AAC está a fundação da Academia Dramática (estatutos de 1837). O edifício sede, construído no Estado Novo, acolhe várias Secções Desportivas e Culturais, bem como Organismos Autónomos de várias áreas de actividade. São sócios todos os estudantes da Universidade de Coimbra. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 7, 11, 24 e 29 (entre outros). Teatro Académico de Gil Vicente [Av. Sá da Bandeira] Inaugurado em 1961, é uma das estruturas mais emblemáticas da Universidade de Coimbra e da cidade no âmbito da formação, promoção e difusão cultural. Tem sido, ao longo dos anos, um importante apoio à criação artística e cultural desenvolvida por alguns dos Organismos e Secções da Associação Académica de Coimbra. É uma referência cultural incontornável na cidade de Coimbra e região circundante. O Café-Teatro está aberto ao público e tem uma repousante vista sobre a Praça da República. Segunda a sexta 9h30-12h30/14h00-1h00; sábado e domingo 14h00-1h00. Linhas dos SMTUC: 1A, 1F, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 24 e 29 (entre outros).
Jardim de Sereia
Praça da República Ponto de encontro por excelência, é um dos locais mais centrais da cidade. Rodeado de cafés e bares com esplanadas, aos fins de semana ou durante épocas festivas fervilha com gente que ali começa a noite. Linhas dos SMTUC: 1A, 1F, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 24 e 29 (entre outros). Parque de Santa Cruz Jardim da Sereia [Praça da República] Conhecido como Jardim da Sereia, estava integrado na cerca do Mosteiro de Santa Cruz e data do séc. XVIII. A entrada principal faz-se através de um Arco Triunfal, coroado por três estátua, que representam a Fé, a Esperança e a Caridade. O Arco é ainda ladeado por dois torreões de decoração Barroca. É rico em espécies animais e vegetais, como a tíliaeuropeia, o ulmeiro, o choupo-americano, o liquidambar ou a olaia. Também ali, resiste uma colónia de sapos-parteiros, cujos machos são os responsáveis por carregarem os ovos apegados às costas. Possui vários e belíssimos recantos, decorados com magníficos painéis de azulejos, fontes e cascatas. Destacam-se o Terreiro do ‘jogo da Pela’ e a Fonte da Nogueira com uma estátua representando um Tritão. Linhas dos SMTUC: 1A, 1F, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 24 e 29 (entre outros).
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Casa Municipal da Cultura [Rua Pedro Monteiro] Além da Biblioteca Municipal, Biblioteca Infantil/ Ludoteca, Imagoteca e Fonoteca municipais, o espaço integra diversas valências, designadamente, uma Sala de Conferências, uma Sala
Jardim da Sereia
Jardim Sá da Bandeira
Teatro Académico de Gil Vicente
Jardim da Associação Académica de Coimbra
Jardim Sá da Bandeira
Jardim Sá da Bandeira
Jardim Sá da Bandeira/Monumentos aos Mortos da I Guerra Mundial
Polivalente e várias Galerias de Exposições. Uma Secção para Deficientes Visuais, uma Hemeroteca, a Sala de Leitura, o Gabinete de História da Cidade, a Galeria das Doações e a Videoteca completam o leque de ofertas. Em vários dos seus espaços o acesso à Internet é um recurso
de comunicação, de trabalho, de aprendizagem ou de lazer. Casa Municipal da Cultura: 15 de Julho a 15 de Setembro, segunda a sexta 9h00-18h30; 16 de Setembro a 14 de Julho, segunda a sexta 9h0018h30; encerra sábados, domingos e feriados.
Biblioteca Municipal de Coimbra: 15 de Julho a 15 de Setembro, segunda a sexta 10h00-12h30/ 14h00-18h30; encerra sábados, domingos e feriados; 16 de Setembro a 14 de Julho, segunda a sexta 10h00-19h30 e sábado 13h30-19h00; encerra domingos e feriados. Linha dos SMTUC: 6.
Mosteiro de Celas [Largo do Mosteiro de Celas/Rua Manso Preto] Fundado por Dona Sancha, filha do segundo rei de Portugal, em 1213, sofreu entre os séculos XVI e XVIII, trabalhos de restauração que alteraram o seu traçado original. Mantiveram-se a Igreja, de forma circular, o Coro, a Casa do Capítulo e o Claustro, considerado um dos melhores do Gótico em Portugal. Nele se destacam os capitéis historiados, de transição dos séculos XIII para XIV. Segunda a sexta 15h00-18h00; encerra sábados, domingos e feriados. Aberto ao culto. Linhas dos SMTUC: 6, 7, 7T e 29. Casa-Museu Miguel Torga [Praceta Fernando Pessoa] Antiga residência do escritor, cedida à autarquia de Coimbra, juntamente com o recheio, pela filha. Além da Biblioteca e alguns objectos pessoais de Miguel Torga, albergará um Centro de Estudos Torguianos (ver Coimbra e os Escritores). Segunda a sexta 14h30-18h00; sábado abertura, mediante marcação prévia, desde que seja para um número mínino de 10 visitantes. Linhas SMTUC: 4, 37, 42 e 103. Penedo da Meditação [rotunda das ruas Dr. Afonso Romão e Afrânio Peixoto] Mais afastado e escondido do bulício citadino, resiste debruçado sobre um vale aberto e silencioso, constituindo um miradouro de onde parte da cidade pode ser contemplada. Quase despido de árvores, destaca-se a figueira, o ulmeiro, a oliveira e o cipestredo-buçaco, por onde esvoaçam o pisco-de-peito-ruivo ou a águia-de-asa-redonda. Foi lugar inspirador dos poetas José Régio, António Nobre e Eugénio de Castro. Linha dos SMTUC: 37. Complexo Olímpico Heróis do Ultramar [Praça Heróis do Ultramar] Junto ao Estádio Cidade de Coimbra, integra um Complexo de Piscinas Olímpicas e um Pavilhão Multidesportos, ocasionalmente usado para espectáculos de índole cultural. O complexo de piscinas está preparado para natação de formação e competição (incluindo provas internacionais de alta competição em piscina de 50m), bancadas para 670 espectadores e 505 nadadores, zona de convívio e bar. O Pavilhão tem uma arena de 50x30m, equipada com um piso de madeira flutuante destinado à prática em treino, competição e lazer de diversas modalidades indoor, andebol, basquetebol, voleibol, futsal, patinagem, desportos gímnicos e de combate, entre outros. Possui bancadas para 2.239 espectadores e lugares para deficientes. Das instalações físicas constam, entre outros, três ginásios, oito balneários, garagem e dois bares. Complexo de Piscinas: segunda a sexta 7h00-23h30 e sábado 7h00-20h00; Pavilhão Multidesportos: segunda a domingo 8h00-24h00. Horários sujeitos a alterações aquando da realização de eventos. Linhas dos SMTUC: 7T e 37. Estádio Cidade de Coimbra [Rua D. Manuel I] Estrutura-se em quatro níveis com um total de 30.000 lugares. Está dotado de um relvado natural de alta competição, com um reforço sintético na base, que permite uma utilização intensiva de futebol e râguebi. Equipado ainda com pista oficial de atletismo, corredores interiores de atletismo, duas salas de aquecimento, dois ginásios e Centro de Treino de Judo. Dispõe também de diversas áreas comerciais e empresariais. Segunda a domingo 8h00-23h00. Sujeito a alterações aquando da realização de eventos. Linhas dos SMTUC: 11, 11C, 24 e 34.
E
Igreja de São José [Rua Combatentes da Grande Guerra] O projecto da Igreja Paroquial de S. José, do Arquitecto Álvaro da Fonseca, é datado de 1953, tendo ficado concluída em 1957. As esculturas interiores da Igreja (S. José, Nossa Senhora e a Via Sacra) são da autoria da escultora Maria Amélia Carvalheira. As esculturas exteriores da fachada (Anjos e S. José) são da autoria do escultor Nicolau Bertoni. O projecto do Salão Paroquial e Capela Funerária (1976) é da autoria do Arquitecto Sampaio. O projecto do arranjo do Adro (1978) é do Arquitecto Paisagístico Manuel Cerveira. Destaca-se no interior um vitral da autoria de Monsenhor Nunes Pereira. Diariamente 8h30-20h00. Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC: 11, 11C, 24 e 34.
Estádio Cidade de Coimbra
Complexo Olímpico Heróis do Ultramar
Casa-Museu Miguel Torga
Mosteiro de Celas
Também encontra aqui perto: Oficina Municipal de Teatro [Rua Pedro Nunes] Inaugurado em 2003, a imagem urbana do equipamento representa-se pela materialização translúcida do espaço cénico, conseguida pelo revestimento das fachadas com policarbonato transparente sobre tela opaca. A cena apresenta-se num espaço aberto, sem predefinição da localização do palco, favorecendo a comunicação estreita como se o público fizesse parte do espectáculo. Para além da zona central destinada à apresentação de espectáculos, o edifício possui um Bar, dois foyers, lojas, uma sala de ensaios, uma antecâmara que serve de régie, um escritório, um espaço de exposições e uma zona administrativa. Tem como companhia residente O Teatrão, Companhia de Teatro para a Infância. Linhas dos SMTUC: 24, 34 e 33.