Revista Movimento

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Ano 12 Dezembro 2010

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Textos: Darlan Corrêa José Orlando Marcos Mendes Paula Greco Zenólia de Almeida

Elas são uma festa Reportagem:

Uma mãozinha para os pés Entrevista:

Hélio Gomes

FOTO: Marquinho Silveira

Movimento comemora com as stars:



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ENTREVISTA

Hélio Gomes

SUMÁR

O empresário Hélio Gomes se candidatou, agora em 2010, pela primeira vez a um cargo eletivo. Conseguiu convencer 44.740 eleitores a elegê-lo deputado estadual, um feito digno de muita atenção. A revista Movimento procurou, então, agendar uma entrevista com o recém-eleito deputado. Além de ser empresário ocupadíssimo, Hélio passou a ter uma parte de seu tempo absorvida pelos movimentos iniciais de reconhecimento de terreno, na Assembléia Legislativa, onde ele vai ter atuação no mínimo nos próximos quatro anos. Por isso, e apesar da boa vontade do entrevistador, o agendamento enfrentou algumas dificuldades, e contou com a eficiência de sua assessora, a jovem Mariana. Uma maõzinha para os pés Então, numa terça-feira, início da noite, Hélio Gomes acompanhado da Mariana, se reuniu com os entrevistadores José Orlando, Lincoln Byrro, Paula Grecco, Lena e Adolpho, em torno de uma mesa para um bate-papo descontraído e bem humorado (rico ri à toa), que durou quase três horas, apesar do estado febril em que se encontrava o entrevistado. O objetivo da entrevista era que se conhecesse um pouco mais o cidadão Hélio Gomes, sua história pessoal e empresarial, e seus planos para essa nova etapa na sua trajetória de sucesso. Os eleitores poderão constatar, nas páginas 22 a 28, que esse objetivo foi amplamente alcançado.

IO

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REPORTAGEM

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TURISMO Itália

6 Qualquer Coisa 8 Marcos Mendes 10 Darlan Corrêa 12 Olha o Passarinho 16 Zenólia de Almeida 18 Suruba 22 Entrevista 46 Champagne 54 José Orlando 56 Empresas e Negócios 66 Receita Hélio Gomes

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EDI TOR I A L O ano de 2010 está chegando ao fim. Mais um ano de muita luta, de obstáculos vencidos, de alegrias e tristezas. Felizmente mais alegrias do que tristezas. A revista Movimento segue em sua trajetória de permanência regular na mídia valadarense, comemorando com amigos, anunciantes, colaboradores e parceiros de sempre mais este ano que chega ao fim, com expectativa de que 2011 seja de muita paz, pleno de alegria, conquistas e realizações. O leitor vai acompanhar os flashes do congraçamento que a revista promoveu nas páginas 36, 37, 38, 40 e 42. A capa desta edição traz uma mensagem de otimismo com a turma do champanhe brindando pela chegada de um novo ano. Para encerrar uma etapa e iniciar outra, a última edição do ano da Movimento vem com muito conteúdo, reportagem, textos dos colaboradores, coberturas de festas e eventos, suas seções permanentes, além de uma entrevista muito interessante e divertida com o megaempresário, e agora também deputado estadual, Hélio Gomes. Aos nossos leitores, anunciantes, colaboradores e parceiros desejamos um feliz Natal e um felicíssimo 2011. Boa leitura e até a próxima.

Capa: Vanessa Gimenez Débora Di Spirito Adriana Gonçalves Fatinha Simões

Produção Cabelo e Maquiagem: Josias Hair Design Foto Capa: Marquinho Silveira

EXPEDIENTE Revista MOVIMENTO Cnpj: 03379370/0001-70 Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6 Diretora: Lena Trindade Conselho Editorial: Lena Trindade, Adolpho Campos Jornalista Responsável: Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MG Colaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, Zenólia de Almeida, Paula Greco e Marcos Mendes e José Orlando. Revisão: Tarciso Alves Diagramação: Alderson Cunha (Kila) Foto Capa: Marquinho Silveira Fotos: Ramalho Dias e Lena Trindade Impressão: Lastro Editora As opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.

CONTATO Comercial: rmovimento@gmail.com

(33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434

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QUALQUER QUALQUER COISA

A Onda Verde

O

discurso monotemático de Marina Silva sobre sustentabilidade e preservacionismo rendeu-lhe cerca de 20 milhões de votos no 1º turno das eleições para presidente, em 3 de outubro último. Muita gente ficou surpresa com essa quantidade de votos colhidos pela senadora. Eu não me surpreendi e explico: o que tem de gente se identificando com essas posturas preservicionistas naturebas e esotéricas é uma loucura. Pensando na preservação do planeta, amigas e amigos meus plantam hortinhas orgânicas nos quintais, instalam coletores solares nos telhados de suas casas, comem comidas estranhíssimas (mandioquinhas hidropônicas), deixam os carros na garagem, trocando-os por bicicletas, etc, etc. Alguns mais bicho-grilo correm sérios riscos, cultivando vegetais esdrúxulos em vasos colocados nas áreas de serviços dos apês. O ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, sabe do que estou falando. Por falar em votos e preservacionismo, Eduardo Jorge, o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, declarou recentemente seu voto na suçuarana, numa cerimônia pública, para inquietação do prefeito Gilberto Kassab, que estava presente e no momento cuidava de outros assuntos, ainda que estivesse ciente do trabalho do seu secretário, desde o início para a onça. Tratava-se da inusitada eleição do animal que será adotado como símbolo de São Paulo. O site oficial de biodiversidade paulistana traz a pergunta: “Qual o bicho que tem a cara de São Paulo?”. Os paulistanos respondem com seu voto. Concorrem 700 vertebrados e invertebrados de existência documentada na cidade. Entre eles as aves estavam vencendo com folga: Pica-pau-de banda branca, beija-flor -tesourão, periquito-rico, sabiá-laranjeira, ticotico, bem-te -vi. A propósito, já que se fala de aves, os Tucanos paulistas garantem que isso não teve nada a ver com a tentativa 6

de conquistar os votos de Marina Silva. Por outro lado, existem fazendas orgânicas que se multiplicam pelo mundo e que participam da rede WWOOF – World Wide Oportunityes Organic Farms. Enfim, o movimento a favor do desenvolvimento sustentável defendido por Marina Silva é grande. Como em tudo na vida, nas abordagens desse tema, tão caro a tantas pessoas, há exageros: o príncipe herdei-

ro do Reino Unido promoveu, há pouco, nos jardins de Clarence House, sua residência londrina, uma gardem party, onde 100 expositores apresentavam idéias para a preservação do planeta, uma das fixações dele. Entre as diversas idéias malucas, uma chamou a atenção do príncipe Charles: trata-se de um caixão funerário feito à base de lã de ovelha, material natural, sustentável e biodegradável. O produto está disponível em duas cores: marrom e branco. Essa forma ecologicamente correta de passar desta para melhor parece não ter agradado à mãe do príncipe, sua Majestade Elizabeth II, de 84 anos de idade e 58 de reinado. Sair de cena não parece fazer parte dos planos dela, por enquanto. Apesar do príncipe.

A Suçuarana (Puma Concolor Capricornienses) - foi escolhida animal silvestre símbolo da cidade por 16.689 votos do total de 84.140, na quarta-feira, dia 24 de novembro. A personagem vai se chamar Suçu. Fofo, não?


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MARCOS MENDES * Marcos Mendes é jornalista, professor da Univale e assessor de comunicação da Câmara Municipal

Celebração

com estilo

Fim de ano é tempo de comemoração e celebração. São festas de formatura, confraternizações, Natal e réveillon. São momentos especiais para desfrutar com os amigos, familiares e aquelas pessoas especiais. Para momentos significativos a bebida também deve ser. Situações como essas pedem champagnes, jerez ou bons proseccos, como os italianos produzidos na região de Vêneto. Champagnes são champagnes, são os melhores e mais reputados espumantes do mundo. Uma comemoração ou celebração importante exige uma bebida de qualidade. O champagne é produzido na fria região de Champagne, localizada ao norte da França. São os únicos espumantes no mundo que podem ostentar esse nome. Portanto, se não for francês, de Champagne, você não bebeu chanpagne. Os melhores champagnes são vinhos que têm como característica um perfeito equilíbrio, elegância, frescor e complexidade. Eles são elaborados com três uvas principais: a pinot noir e a pinot meumier, tintas e a branca chardonnay. Os champagnes millesimés são elaborados com a uva grande année de Bolhinger, resultado das melhores safras e que produzem uma bebida especialíssima. Os bons champagnes podem durar muito tempo, se tornando ainda mais grandiosos e refinados. Exemplo foram os champagnes encontrados, recentemente, em um navio francês, naufragado há mais de 200 anos na costa da Rússia. A bebida conservou suas características e é disputada em leilões europeus. O prosecco é um espumante mais leve e descompromissado que os champagnes, tradicionalmente produzidos em

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Vêneto, na Itália. Muitos usam incorretamente “Prosecco” para designar espumantes em geral. Prosecco é uma denominação de origem. Têm que se produzidos nas colinas ao norte de Treviso, e as mais reputadas são Conegliano e Valdobbiadene. Dependendo do produtor, o prosecco pode ser delicioso e muito agradável e aromático. A indicação de um bom prosecco é Adriano Adami, elaborado artesanalmente. Os proseccos de Sacchetto também são muito bons e equilibrados. Os espumantes de Franciacorta, assim como os elaborados por Ca’ Del Bosco, são compatíveis aos melhores champagnes. Têm elegância, complexidade e longevidade. O piemontês de Bruno Giacosa é uma verdadeira raridade. O lambrusco de Paderzana é concentrado, intenso e equilibrado, bem diferente dos exemplares mais comerciais encontrados facilmente nas gôndolas dos supermercados. Ao lado dos champagnes, os jerez são considerados os melhores aperitivos. Os jerez Fino e Manzanilla são referenciais. São leves, secos e simplesmente deliciosos. (Fonte, publicações Mistral Importadora). Por falta de indicação de boas bebidas as comemorações de fim de ano, em seu melhor estilo, não vão deixar de acontecer. Programe-se, prepare um cardápio que harmonize com a bebida escolhida, e aproveite. Quanto ao bolso, não se preocupe. Todas as opções sugeridas são em dólar e a moeda americana nunca esteve com a cotação tão baixa quanto agora. É para qualquer Papai Noel que tenha informação e bom gosto fazer a festa.


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DARLAN CORRÊA Email:darlancorreadias@gmaiI

Carta a uma

amiga deprimida

Amiga, tem um momento em que parece não haver chão. As referências se dissolvem no ar como um sorvete. Tudo que sempre tomamos como “bom”, se torna dúbio e sem seu real sentido. Os dias são mais cinzas e os cinzas mais escuros. A gente procura reagir, rir de si mesmo até! Mas, no fundo, não acha graça em nada... O choro está escondido em cada dobra do seu ser, basta um acontecimento banal e ele se apresenta. A vontade de viver, força motriz, parece ter sumido. Onde estão aqueles dias felizes? Onde estão aquelas pessoas insubstituíveis? Cadê a alegria? Cadê o apetite? Cadê o tesão? A fé falta! Parece que Deus foi comprar cigarro, sei lá! O companheiro está do lado, mas parece distante... Os filhos não dependem mais da gente... O trabalho, antes motivo de orgulho, mais parece um martírio. Por que viver? Por que prolongar uma existência tão... tediosa? Por que fazer todas as pessoas amadas terem pena de você? Cadê? Por quê? Para quê? Quanta falta de resposta! PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER! Cara, isto se chama DEPRESSÃO! Amiga, acredite, existe sim algo além do cinza profundo! Existe sim um momento depois deste! Seus filhos precisarão sempre de você. Sim, eles não mamam mais, nem sujam as fraldas. Sim, estão independentes, se metendo e saindo de confusões sem a sua ajuda. Parecem desplugados de você... Mas não é verdade! Você ainda é o Porto Seguro deles. É para você que eles correm, quando um amor acaba. E sua opinião que

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vale, quando eles querem tomar uma decisão mais séria. Eles pensam: “ela faria assim”... Seu companheiro te abraça procurando aquela menina da faculdade cheia de bom humor... Seu companheiro quer se apoiar em você, como sempre fez! Ele espera a palavra certa, o gesto de intimidade. Seus amigos sentem saudades de você! Mas não desta caricatura de você! E sim daquela amiga segura, inteligente, alegre, que ajudava, orientava e palpitava! Sentimos sua falta sim! E sonhamos com a sua volta! Não podemos abrir mão da sua presença solar. Não queremos prescindir do seu saber. Não devemos nos afastar do seu jeito politicamente correto, que todos nós curtimos! Você só precisa acreditar em você! Não vai ser a sua primeira, nem a última virada. O que te faz triste? O emprego? Descarta o emprego! Faz terapia! Faz pilates... Faz alguma coisa! Fique certa, nós que te amamos, estamos todos torcendo por você. Putz, só depende de você querer! Prozac, Tofranil, terapia, sexo, Absolute... Tudo vale a pena, se a alma não é pequena! Só não vale não fazer nada! Olha daí da sua cama, MAS OLHA COM ATENÇÃO: Lá no fundo do cinza escuro, há um ponto azul! Na bruma fria que te envolve, Há um raio de sol querendo penetrar. E este peso enorme que repousa em seus ombros? Ora, tem uma multidão de amigos querendo te ajudar a carregar... Reage!!! Com amor Darlan


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por PAULA GRECO

lha o passarinho! O caos e o HUMOR De olho nas frases, conversas e acontecimentos mais interessantes que rolam no twitter, e o assunto da vez não poderia deixar de ser o caos urbano instaurado no Rio de Janeiro, por conta das ofensivas da polícia contra o tráfico de drogas. Em sua condição de tribuna livre, o twitter é espaço aberto para as mais divergentes opiniões. Há quem apóie a iniciativa da polícia, como o psiquiatra e ex-BBB Marcelo Arantes (@dr_marcelo), que, desde a invasão da Vila Cruzeiro, se manifestou várias vezes contra os bandidos e chegou a cobrar ainda mais contundências das ações policiais. Há quem peça paz, quem proponha ampliar a discussão para uma possível discriminalização da maconha, como o

músico Tico Santa Cruz (@TicostacruzRock) e muitos artistas, trocando suas fotos no twitter por frases de amor ao Rio de janeiro, como Léo Jaime (@LeoJaime), Fernanda Paes Leme (@ FePaesLeme) e Bruno Mazzeo (@bmazzeo), entre outros. Mas mesmo nesses momentos de tensão, o bom humor e as inevitáveis piadas dão o tom. Entre as muitas, vale citar o humorista Fábio Porchat (que liderou as manifestações pela liberação das piadas com presidenciáveis durante a campanha presidencial), que twitou assim: “@ FabioPorchat Indicação de trânsito no RJ: Vc passa 1, dois, no terceiro ônibus queimado vira a direita. Aí em frente a um carro em chamas já procura vaga.”

Esporte A escolha do jovem craque dos Santos Futebol Clube, Neymar (@Njr92) como “O Homem do Ano” pela revista VIP também gerou críticas alfinetadas e críticas bem humoradas. O tuiteiro das celebs, @HugoGloss escreveu apenas um irônico “Eu ri”, se referindo ao assunto. Já o chargista, blogueiro e músico Maurício Ricardo brincou com a faixa etária de público com a qual o jogador faz sucesso “@MauricioRicardo Neymar foi escolhido Homem do Ano pela revista... VIP! Ah, vá. Ainda se fosse a Capricho”.

nquanto isso, os fãs de vôlei comemoram seu novo canal para acompanhar as partidas dos campeonatos nacionais. Já que as TVs abertas não transmitem e nem todo mundo tem TV por assinatura, alguns clubes e sites de vôlei estão se unindo para transmissões via internet, muitas delas via twitcam ao vivo no twitter. Para saber quem transmite o que, e como assistir, o mais indicado é seguir o @VoleiTVAbertaJa e ficar por dentro de tudo.


CULTURA

Até os bispos da Igreja Universal do Reine de Deus se renderam ao bom humor da apresentadora Sabrina Sato (@SabrinaSatoReal), que numa madruga insone ligou para o programa fala que Eu te Escuto, da Rede Record. A participação ao vivo da apresentadora foi rapidamente disseminada via twitter, aumentando a audiência do programa. Com seu jeitinho divertido, ela pediu ao apresentador que tocasse o Hino do Corinthians, esbanjou simpatia, e a conversa que começou com um sisudo “O que a senhora deseja” terminou com o bispo abençoando os artistas e famosos pela TV. Depois disso, Sabrina já interagiu algumas vezes com o programa através do twitter @FALA_QTESCUTO, e chegou a fazer uma pequena campanha na rede, de madrugada, para que um dos apresentadores dançasse a famigerada coreografia do “Ah! Muleke”!

Anunciados como apresentadores do Oscar 2012 em uma estratégia da Academia ppara atrair o público jovem, os atores James Franco e Anne Hathaway passaram pelo crivo do @sitechic e foram aprovadíssimos nos quesitos charme, beleza e elegância. Já o talento de ambos dispensa comentários. Agora é ver o que acontece no palco. Já o @colherada contou os prós e contras do filme “Muita Calma Nessa Hora”, comédia nacional que tem roteiro de Bruno Mazzeo, e no elenco, nomes como Gianne Albertoni, Fernanda Souza, Andréia Horta, Maria Clara Gueiros, Leandro Hassun, Marcelo Adnet, Luís Miranda e mais bons nomes do humor que garantem despretensiosas e boas risadas em meio a muitos merchans.


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ZENÓLIA DE ALMEIDA Mestre em Ciências Sociais. Vice-Presidente da Academia Valadarense de Letras. Diretora da Associação Comercial de G. Valadares

Arte e ritual

de presentear

F

im de ano, Natal, congraçamento. Essa é uma época em que, tradicionalmente, se costuma presentear parentes e amigos, mesmo que isso signifique sacrificar nosso orçamento. Há séculos, essa tradição é mantida. No Japão (séc. XVII e XVIII) a prática do Oseibo (ou de dar presente de fim de ano) representava uma concepção muito particular da cultura japonesa, por “transmitir respeito e apreço por aqueles que nos auxiliaram durante o ano” -- parentes, professores, amigos, colaboradores e superiores hierárquicos. Ainda hoje, quem recebe um Oseibo deve retribuir com um presente simbólico, ou com um cartão de agradecimento. No início do século XX, esse tema foi objeto de estudo de dois brilhantes antropólogos: Bronislaw Malinowski (1884-1942), autor da monografia “Argonautas do Pacífico Ocidental” e Marcel Mauss (1872-1950) que nos deixou como legado o “Ensaio sobre a Dádiva”. Inaugurando o método de Observação Participante, a abordagem funcionalista de Malinowski buscava entender a lógica do funcionamento das sociedades, através do estudo de seus rituais, costumes e valores culturais. O foco de seu estudo foi o Kula, um ritual de trocas de presentes entre os habitantes do arquipélago de Trobriand, localizado ao longo da costa oriental da Nova Guiné. A troca de colares e braceletes acontecia em dois sentidos distintos: enquanto os colares (soulava) viajavam em sentido horário pelas ilhas, os braceletes (mwalis) faziam o circuito anti-horário, numa representação simbólico-geográfica da forma circular das ilhas que compõem o arquipélago de Trobriand. A vida social era marcada pela constante obrigação de dar e receber. Nessas expedições, o comércio constituía uma atividade secundária, que acontecia durante as visitas do Kula. Enquanto a parceria entre milhares de ilhéus era permanente, a posse do presente era temporária. Sua tradição era mantida por uma importante obrigação: reciprocidade. Quem recebia um colar deveria retribuir com um bracelete e vice-versa. Esses presentes, tal como fazemos com nossas jóias, só eram usados com grande pompa nos festejos e momentos especiais.

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Mauss estudou outra manifestação, o Potlash (que significa “dar), uma cerimônia praticada entre tribos índigenas da América do Norte, que se caracteriza por banquetes festivos, oferta de bens e redistribuição de riqueza. O ritual do Potlash acontecia em determinadas situações, tal como nascimentos dos filhos, casamentos e outras festividades. Com a chegada de comerciantes, novos bens foram comprados para serem oferecidos como presentes, elevando a frequência dos rituais; a destruição de bens passou a ser uma “verdadeira guerra de forças” em busca de maior prestígio e poder. Entendido como uma destruição irracional de recursos, os governos do Canadá e Estados Unidos proibiram o Potlash no final do século XIX. A interdição vigorou até o ano de 1934 nos Estados Unidos e 1954 no Canadá, quando então foi liberado, após compreensão do sentido cultural de sua prática. Ainda hoje, algumas tribos ainda realizam essa cerimônia. Os presentes e doações incluem dinheiro, taças, mantas, etc. Estudiosos registram que o apogeu do Potlash, enquanto a “mais alta expressão do luxo” ocorreu no século XX, entre os Kwakiult, na América do Norte. Muitas vezes avaliamos outras sociedades com um olhar de estranhamento e de superioridade, estabelecendo julgamentos sob a aforma de juízos de valor. Nesse caso, é bom lembrar que, tal como nas sociedades ágrafas, nós, ocidentais, também realizamos rituais de celebração em datas especiais, com festas e banquetes marcados pelo consumo de riqueza e oferta abundante de comidas e bebidas. A expectativa da dádiva do presente (ou da presença), por si só, torna esse momento especial. A reciprocidade é manifestada com mimos e presentes, ou através da oferta de outro “banquete”, tão ou mais importante em abundância e luxo, marcando o ritmo e a dinâmica da vida social. A proximidade do Natal e tudo que ele representa para os cristãos nos traz uma certeza: laços, ligações e afeto não devem ficar guardados apenas no nosso coração. Ao serem partilhados, retornarão como dádivas especiais para nossas vidas.


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SURUBA Adjetivo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.

Careca ! Antes

O colunista João Pereira Coutinho, tem uma teoria para explicar, entre outros motivos, a derrota de Serra. Segundo ele a polêmica do aborto, o caso Erenice e a quebra de sigilo fiscal da família Serra contaram a favor do tucano. A enorme popularidade de Lula, em contrapartida, foi um fenômeno dificílimo de combater. Mas ele gostaria de ter afirmado: “Serra vai perder porque é careca”. Ele diz que o jornalista britânico Simon Carr escreveu artigo para a revista “Intelligent Life” afirmando que, a partir da década de 60, os carecas desapareceram da política ocidental. O eleitorado passou a valorizar, alem da competência um outro valor: a juventude, ou a aparência de juventude cujo símbolo seria a vasta cabeleira. Na Grã-Bretanha, Alec Douglas foi o último premiê careca, em 1963. Nos Estados Unidos o último presidente calvo foi Einsenhower, em 1953. Gerald Ford seria exceção não fosse vice de Nixon, sem passar pelas urnas. Na Europa o fenômeno se repete em vários países, e Berluscomi poderia ter sido exceção, se não tivesse sofrido para implantar cabelo e anunciar: “Fiz isso por respeito a Itália e aos italianos”. No Brasil, em 2002, 2006, Serra e Alkmin. Em 2010 Serra e a candidata com juba de leão.

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adolpho campos

Vida moderna Lido numa “tirinha” com três quadrinhos: - Ela tinha Orkut, Facebook, MSN, Skype, Twitter, sites e blogs... - Por isso pediu, um epitáfio especifico: - ENFIM OFFLINE * Downloaded in 1973 * Deleted in 2011

Depois

Grande nuvem

Cabeludo! Até pouco tempo, esparsos fios de cabelo tingidos de acaju cobriam modestamente a cabeça do bilionário Eike Batista, apesar dos três implantes capilares no seu currículo. Há poucas semanas, ele apareceu numa festa ostentando vasta cabeleira, e logo depois deixou-se fotografar por paparazzi correndo na Lagoa, no Rio, com abundantes cabelos balançando ao vento. Virou garoto propaganda da Tricosalus, técnica de combate à calvície oriunda da Bolonha, na Itália. Os especialistas afirmam que não é tratamento capilar coisíssima nenhuma, e sim peruca mesmo. De todo modo, Eike pagou R$ 50 mil pela peruca à empresa Cezare Ragazzi Company, cujo pedido de falência foi aceito recentemente por um tribunal de Bolonha. Talvez Eike resolva salva-lá.

O índio está no cartório para mudar de nome, e o escrivão pergunta: - Qual é o seu nome? - Grande Nuvem que Leva Mensagem para o Mundo. - E como quer se chamar? - E – mail

Mineirice Uai! Quando mineiro faz festa literária não abre mão da mineirice. Sete Lagoas (MG) sediou a Literata sua primeira festa literária. O local, o Centro Cultural Nhô-Quim Drumond, na Praça Tiradentes, e o homenageado da festa foi o mineiro Guimarães Rosa.

Diálogo moderno - Ele: - Vamos casar meu bem? - Ela: - Não! E viveram felizes por muito tempo.


ADOLPHO CAMPOS

Boa notícia

Dica de livro

Segundo o IBGE, em 2000 Governador Valadares tinha 247.131 habitantes. Agora, em 2010, contabiliza 255.475 pessoas. Um aumento de somente 8.344 habitantes em dez anos. Uma cidade como a nossa com tão poucas riquezas, poucos empregos, pouco desenvolvimento, aumento de população expressivo só agravaria nossos problemas.

Nove Estórias de J.D Salinger, um livro delicioso de ler. Segundo o autor italiano Antonio Tabucchi “ O livro de contos mais belo do século 20”. J.D Salinger é o autor do famoso “O Apanhador no Campo de Centeio”.

Grande leitora Dilma Roussef, presidente eleita, diz que não viaja sem levar consigo ao menos dois livros. Igualzinho ao Lula.

Contos com 6 palavras Li recentemente numa revista sobre um concurso de contos com apenas 6 palavras. Achei dois especialmente bons e criativos: 1º- “No bolso, duas alianças e um dedo”. 2º- “Mortos irmãos Castro, Mc Donalds terá ilha”.

Humor negro Vocês acharam humor negro o primeiro conto? Então, veja esse anuncio num jornal: “Troca-se moto bastante avariada por cadeira de rodas”.

Jogo Jogado Jogo jogado, votos sufragados, urnas apuradas, só nos resta torcer para que a Dilma Roussef, nossa presidente, faça um bom governo.

A água adquire a forma do leito onde corre; o soldado molda sua vitória a partir do inimigo que enfrenta”.

beto sartori

Monge Tibetano Um turista, no Tibete, foi a um monge famoso pela sua inacreditável memória. E perguntou: - O que você comeu no café da manhã de 15 de fevereiro de 1970? - Ovos, respondeu o monge. Só era permitida uma pergunta e o turista ficou cabreiro. Dezoito anos depois, esse mesmo turista, andando em Nova York, avista o mesmo monge sentado na rua, e exclama: - Mas, como?!? - Cozidos.

Perguntaram para uma mulher que andava pela Av. Paulista, numa reportagem de TV. “A senhora sabe onde fica o ponto G?” - “Sei não. Não sou daqui, sou de BH”.

“Aquele que aprender a usar o artifício do diversionismo será um conquistador. Eis a arte de fazer manobras”. A Arte da Guerra – Sun Tzu

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Por Paula Greco

U

Flores em você

m dia após o outro, a gente acorda, trabalha, estuda, come, se diverte, conversa (ou não), se relaciona, se dá bem, se dá mal, sobrevive, se sustenta, se realiza (ou não), fica feliz, fica triste, fica doente, supera a doença, faz perguntas, busca respostas, busca vida a cada hora do dia, até dormir, para acordar de novo e recomeçar. Numa hora dessas, procurando o calendário para colocar a data em alguma correspondência, a gente percebe, entre surpreso e desapontado, que mais um ano está terminando. Custou a passar? Foi depressa demais? O fato é que agora, aquelas resoluções não cumpridas no último réveillon serão renovadas e entre confraternizações, formaturas e toda a romaria de eventos sociais, culturais e religiosos que marcam o último mês de cada ano, vamos fazendo o malabarismo de sempre, para cuidar do cotidiano. Daqui a pouco, num piscar de olhos, o ano já é novo. E o que novidade ele traz? Quão novo ele consegue ser? Quão novos conseguimos nós estar para este ano que chega com todas as suas variáveis? De roupa nova, de novo amor, com um novo filho nos braços, em uma nova realidade financeira, em uma festa diferente junto às mesmas – e indispensáveis – pessoas. Antes que todo este torvelinho se

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inicie e o tempo “para pensar” vá ficando cada vez maior, ainda é possível refletir e sobretudo agir para que essa festa comece pelo interior da alma de cada um. Os ingredientes para isso todo mundo já conhece. Manter o bom humor e a jovialidade do espírito; cultivar o amor; exercitar o perdão; abandonar as mágoas; levar uma vida saudável; praticar exercícios; dormir bem; passar mais tempo com a família; arrumar gavetas; jogar fora o que não tem utilidade; doar o que não usa mais; cercar-se de bons amigos. Mas como a vida não tem receita pronta, o segredo (se é que há um segredo) é o “modo de fazer”. É preciso desacelerar. Mas como? O que fazer para não se preocupar tanto com tanta coisa? Vivemos muitas vezes, parafraseando o poeta Mário Quintana, correndo atrás de borboletas, ao invés de cuidar do jardim para que elas venham. E se o negócio é ser jardineiro da própria alma, o cantor e compositor mineiro Vander Lee pode não ter as respostas, mas tem em sua senbilidade de poeta, versos que são quase um verdadeiro “método de jardinagem” e podem ajudar a cultivar mente e espírito para a grande festa interior que é sentir crescendo flores em você.

Meu Jardim Vander Lee

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho Estou podando meu jardim Estou cuidando bem de mim


saude, paz e muito amor em familia. Viva o Natal e o Ano Novo desejando apenas que a vida tenha saúde, paz e muito amor em família. Isto é o bastante para que tenhamos o que mais buscamos nesta vida: felicidade. Seja feliz! Tenha um bom Natal e um próspero 2011, repleto de realizações. É o que deseja a Oncoleste em nome de todos os colaboradores, da Dra. Eusana, do Dr. Célio e da Dra. Ana Beatriz aos pacientes, fornecedores, amigos e à comunidade de Valadares e região.

Dra. Eusana Lemes Milbratz CRM-MG 24063

Dr. Célio Cardoso CRM-MG 22762

Dra. Ana Beatriz Coppoli CRM-MG 32876

Rua 20, nº 155, Santos Dumont - Tel.: (33) 3271.1237 - Valadares - email: oncoleste@oncoleste.com.br

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ENTREVISTA - HÉLIO GOMES

...ver se realmente eu vou transformar esses votos que tive em ações que possam fazer as pessoas sentirem orgulho de ter votado em mim.

Lincoln – Hélio, você é de onde? Hélio – Nasci num distrito de Muriaé, que se chama Itamori, mas eu falo que nasci em Muriaé, para ficar mais “chique”. Às vezes eu falo que nasci em Itamori mesmo, porque tenho um conterrâneo ilustre, que é o José Alencar, nosso vice-presidente. Ele nasceu lá e minha mãe, inclusive, foi colega dele. Mas, apesar de ele ter Gomes no nome e ter nascido na mesma cidade, não somos parentes.

Lincoln – Então, Carangola veio depois? Hélio – Mudei para Carangola, que era cidade-sede, com dois anos mais ou menos. Morei em São Pedro do Glória, próximo de Fervedouro. São Pedro era distrito de Carangola, e hoje é distrito de Fervedouro. Ali fiz o primário, fiquei até os dez, onze anos, quando então mudei para Valadares.

Paula – Então vocês moraram em muitos lugares... Hélio – Até que não. Moramos naquela região, ora em fazendas, ora no distrito, até mudarmos para Valadares. Minha mãe é irmã da mulher do Farid, meu pai tinha uma sociedade com ele, num caminhão. Depois esse caminhão bateu, ficou problemático e meu pai começou a trabalhar com restaurantes em postos de combustíveis.Trabalhei com meu pai em alguns restaurantes: em Caratinga, depois em outro posto chamado Saci, no tempo de adolescência enquanto estava estudando no Clóvis Salgado. Era difícil estudar, porque estudava e trabalhava... e namorava.

Adolpho – Vocês são uma família de muitos irmãos? Hélio – Oito irmãos. Um morreu ainda na infância, outro morreu agora em 96. Então, ficamos em 6, três homens e três mulheres. Dos meus irmãos, um mora em Teófilo Otoni, outro mora aqui em Valadares.

Lincoln – Você começou a trabalhar cedo...

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Hélio – Sim. Quando mudamos para aquele distrito eu comecei a trabalhar numa farmácia que meu tio tinha lá. Eu tinha 11 anos, por aí. Quando meu pai mudou para Caratinga, trabalhei algum tempo com ele no restaurante, depois vim para Valadares. Morava na casa do Farid e fui trabalhar na farmácia do Espíndola, a Santa Marta. Era office-boy, fazia entregas... Aconteceu ali um fato engraçado: a farmácia era perto da zona boêmia, e tinha um monte de vidrinhos de penicilina reforçada – as mulheres eram usuárias (risos) – e tinha vidrinhos de produtos que eram manipulados na própria farmácia, e nem sei se existem ainda: elixir paregórico, violeta genciana, mel rosado (risos), e o “seu” Sebastião mandou eu lavar os vidros, e era muito vidro (risos). Com uma semana deixei aqueles vidrinhos limpíssimos. Aí ele falou: “agora você vai limpar as prateleiras”. Me deu deu uma flanelinha – menino de roça – e eu fui limpando e colocando os medicamentos, e era em ordem alfabética, então, fácil de arrumar. E na parte mais larga do balcão tinha um telefone preto. Eu não conhecia telefone, ou melhor, conhecia somente daqueles que tinha uma manivela, e eu ficava observando, aquilo tocava, as pessoas falavam, eu achava estranho aquilo. Certo dia, não havia ninguém por perto, peguei a flanelinha e ia limpá-lo, quando ele tocou (risos). Quase morri de susto (risos). Fiquei com muita raiva daquele telefone. Seu Sebastião, coitado, morreu bobamente. Acidente de bicicleta.


Lincoln – Quando você falou em penicilina reforçada, esses dois aí (indicando José Orlando e Adolpho) também eram fregueses e usuários... Hélio – Depois eu fui trabalhar com o seu Lucindo, na Drogaria Vitória, na Marechal Floriano, em frente à Padaria Lopes. Aí eu já estava com 16, 17 anos, e já ia aplicar injeção a domicílio (risos). Levava uma caixinha com uma seringazinha de vidro, e tinha muitos fregueses da “zona” (risos), que era petinho. Tinha a “Dulce” e a “Aquário” (risos). Aí, eu já era mais experiente, já ia fazer o Tiro de Guerra... Fiz o Tiro de Guerra com muita gente conhecida: o Carlinhos Thebit, o José Eliziário, o Edmar e outros vários. Quando foi 1973, fui trabalhar em banco. Comecei no Bradesco em 1973, e depois o Bradesco encampou o Banco da Bahia, e o Demóstenes veio para o Bradesco, onde trabalhamos juntos.

José Orlando – Você era gerente? Hélio – Não. Era chefe de serviço. Em 1980 fui mandado embora do banco. Naquela época houve uma coisa engraçada lá: implantaram um tal “programa de moralização do cheque”, ou, resumindo, nenhum cheque inferior a 200 reais não poderia ser devolvido. Era uma política inteligente. Mas o que aconteceu? Eu fazia a devolução, e o banco estava com uma pendência muito alta com aqueles cheques pagos sem provisão. As pessoas descobriram o lance e davam o cheque de propósito. Houve uma reunião e eu dei a idéia: “Olha, corrige isso aí. Vamos devolver pela alínea B. Os ferroviários estavam dando cheques sem fundos adoidado”. Quem cuidava da devolução eram eu, o chefe do expediente, que era também o contador, e o gerente. E eles falaram: “Manda brasa aí que vai dar certo”. Chegou uma inspeção no banco, começaram a bater em mim, bater, bater, e acabaram me mandando embora. Os outros fizeram cartas me defendendo, mas aquilo não valia nada.

Adolpho – Você foi mandado embora por conta disso? Hélio – Por conta disso...

Adolpho – Aí você começou a entender de traição... Hélio – Não. Nem pensei nisso. Saí e fiquei desempregado. Mas aprendi muito no banco.

José Orlando – Você era solteiro? Hélio – Casado. Com duas filhas. Então, montei uma fabriqueta no fundo do quintal e comecei a fabricar mercúrio-cromo, mertiolate, mel rosado,violeta genciana (risos). Embalava e vendia. Vendia para farmácias e para distribuidoras... lembro até do nome da firma: Parcifar. Se fosse hoje eu seria preso (risos).

José Orlando – Mas havia uma empresa, registrada? Hélio - Que empresa! Sem nota, sem nada. Mas eu ia registrar... é que não deu tempo (risos). Eu tinha crédito, então comprei uma grande quantidade de vidros (embalagem) na Santa Marina. Mas o caminhão tombou na Serra do Onça, perdi os vidros todos. Fui lá, tentei catar, mas não deu certo. Os que não quebraram ficaram sumidos lá. Então, descobri outro negócio. Eu tinha um fusquinha, um bom fusquinha, 52, daqueles importados, e resolvi que ia trabalhar com ele. Fui para Alpercata com o fusquinha e lá comprei umas roças de quiabo. Então eu encostava o fusquinha, colhia o quiabo, colocava numas caixas – quiabo cabelinho de moça, como era chamado – e quiabo é muito desvalorizado aqui, mas na minha região, Carangola, Muriaé, onde é terra fria e só dá aqueles quiabos grossos, ele tem muito valor. Fazia o maior sucesso (risos). Eu levava aquelas balanças de mola, vendia tudo e voltava para levar mais. Tirava as poltronas traseiras do fusquinha e enchia tudo de quiabo, e também o porta-malas. Só tinha um problema: quando parava de trabalhar eu tomava dois, três banhos, e não parava de coçar (risos). Mas ainda assim, depois dos banhos, passava uns perfumes e saía pras festas. E era bom. Vendendo quiabo deu até para comprar uma televisão,uma Telefunken (risos). Depois disso, fui trabalhar com o Farid, de empregado. Ele me fez uma proposta razoável e eu aceitei. Fui trabalhar num posto, o Posto Atlas, lá na Vila Isa. O posto vendia cerca de 30 mil litros de combustível por mês, e eu fiz lá um bom trabalho e estava vendendo, já, 120 mil litros por mês quando o Farid vendeu o posto para o Jayro Lessa, hoje é o Posto do Jairo. Então, ensinei ao Jayro fazer balanço do posto, já que ele estava sem experiência naquilo, ele em sociedade com um irmão do José Miguel. Eles não tinham o hábito de fazer balanço, e isso é uma coisa que aprendi com o Farid e no banco. Hoje, de 100 empresas aqui em Valadares, tirando as minhas e as do Farid, que fazem, você não vai encontrar nem 5% das demais, que fazem. E estou falando não é daquele balanço anual, não. Estou falando de balanço mensal, com toda a realidade, se deu lucro, se deu prejuízo. Aprendi isso com o Farid. Aperfeiçoamos isso, contratei pessoas da área da informática e criamos um sistema...

Adolpho – O Farid continua assim? Hélio – Continua.

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Se vem uma universidade federal, vem junto uma população nova, com residência médica, hospital, etc

José Orlando – Vocês se dão bem? Hélio – A gente é tranqüilo, está sempre junto. Ontem mesmo estive com ele. E voltando no tempo, depois do Posto Atlas fui trabalhar com ele no Posto Azteca, e depois disso ele precisou de um gerente no Posto Água Mineral. Trabalhei ali quase um ano e, a partir disso, arrendei um posto pequeno que se chamava Planaltinho, próximo do Posto Água Mineral. Esse posto vendia cerca de 15 mil litros de combustível por mês, e nós conseguimos levar essa venda a 700 mil litros por mês.

José Orlando – Em quanto tempo? Hélio – Em um ano. Mas aí foi uma revolução. Tivemos a idéia de dar um brinde para os caminhoneiros e eu mandei fazer uma mesa com uma tela onde eu silkrava s camisas, para dar de brinde. Em mesmo silkrava, até tarde da noite, economia besta! Os donos de postos ficavam com ciúmes, isso aguçou a concorrência, depois os outros começaram a fazer, também. Tive muitos problemas com isso. A companhia de petróleo, então, me propôs financiamento para outro posto. Foi quando comprei um terreno do Gerson Peixoto, um alqueire, e a Atlantic, na época, financiou US$ 500 mil. O dólar funcionava como referência, o prazo era de 48 meses, com zero de juros e correção. Com seis meses, o posto estava ganho. Comprei uns quatro postos assim.

José Orlando – O cavalo passou arreado e você montou... Hélio – Eu fazia o negócio com o dono do posto, e na mesma noite a Atlantic trazia um caminhão, arrancava as bombas da Petrobrás, mudava o posto para Atlantic. Depois tinha a briga deles na justiça. Hoje as realidades são outras, não tem mais “galinha morta”, acabou. Surge, às vezes, um bom negócio: comprei recentemente um posto na Bahia, e ele vendia um milhão de litros/mês. Fizemos lá um bom trabalho e hoje ele vende 2,2 milhões de litros.

Lincoln – Fico ouvindo sua trajetória, que é uma trajetória de vida muito interessante. Então, eu pergunto: você se considera um predestinado? Hélio – Não acredito nisso, não. Acredito que tudo que faço, acaba Deus ajudando. Deus ajuda em tudo que faço, e tenho uma autoconfiança muito grande. Acredito que tudo vai dar certo, não penso pelo lado negativo. Agora, também, se você não correr atrás, as coisas não vão acontecer. Tem que ter empenho e determinação. Você não ouve contar que às vezes as coisas começam a dar errado para uma pessoa? Nunca passei por essa crise de dizer que tudo está dando errado. Sempre acaba dando certo.

José Orlando – Pelo que se sabe, você, hoje, tem um “império”. A parte administrativa, como é isso? Qual é a sua participação? Porque em Valadares poucos têm esse volume de negócios que você tem... Hélio – Para responder isso teria que cobrar um “royalt” alto (risos). Não é o meu caso, mas existem casos, como o de Amador Aguiar, que era contínuo do Bradesco, e depois conseguiu

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administrar mil e poucas agências bancárias... Como eu já disse, aprendi muita coisa no banco, e com o Farid. O único diferencial do nosso modelo de gestão é que trabalhamos com balanço mensal. Nos bancos tem que haver conciliação diária...

Lincoln – Quantos empregos suas empresas geram? Hélio – Mais ou menos mil e duzentos.

Lincoln – Dá para perceber que você tem sido muito ousado e tem uma passagem que eu vi num material seu de divulgação de campanha, onde você teria feito uma carta para um ministro de Israel... Hélio – Ah, isso foi coisa de adolescente. Fiz essa carta mesmo, para Moshe Dayan. A gente fala que ele respondeu, mas na realidade foi a assessoria dele. Tinha havido a Guerra dos Sete Dias, e eu o parabenizei pela brilhante vitória... nem me lembro bem (risos). Gosto de guerra igual a gente gosta de faroeste. Agora mesmo descobri um canal que passa Bonanza e, quando posso, assisto (risos). Mas eu, por causa de minha origem simples, sou uma pessoa simples. Me lembro que eu, na roça, com 6 para 7 anos, nem meu pai me fazia levantar de madrugada para trazer as vacas para tirar leite. Umas 30 vaquinhas... Era uma ignorância grande, ter que levantar às 3 ou 4 horas da manhã.. acordar as vacas para tirar leite. Hoje, na minha fazenda, as vacas não deixam me acordar, não (risos). Mas quando eu ia buscar as vacas, um frio danado – naquela região faz muito frio – o orvalho no capim gordura, as vacas lá no alto do morro (risos). Eu ia lá, levantava as vacas, ficava no quentinho no lugar onde elas estavam deitadas. Eu ia andando, descalço, as vacas deixando aqueles montes de esterco, eu ia lá, pisava naquilo quentinho. Punha o pé e esquentava até no meio dos dedos (risos). Eu saía pulando e o cachorro latindo atrás... Quando chegava ao curral estava com os pés quentes...

Adolpho – Ah... daí vem a origem do sucesso dele. Pé quente... (risos) Lincoln – Encaminhando o assunto para a questão política, essa sua origem simples, de entender o cheiro do povo, te motivou a entrar na política? Hélio – Houve duas coisas que me levaram a entrar na política: primeiro, na campanha para prefeito me envolvi mais, participei mais, e comecei a gostar. E você vê muitas coisas que você tem vontade de consertar. Eu ainda não sou um político de fato, e às vezes nem tem jeito de consertar. Me deu vontade de entrar na política por isso. Hoje já andei um bom pedaço porque me candidatei e fui eleito, então agora vou ter oportunidade de, estando lá na Assembléia, de ver se realmente eu vou transformar esses votos que tive em ações que possam fazer as pessoas sentirem orgulho de ter votado em mim. Agora, também não sei até aonde vai a capacidade de um deputado para conseguir coisas. Só vou saber estando lá...


ENTREVISTA - HÉLIO GOMES

José Orlando – No universo político da cidade onde você se situa? Hélio – Vou simplificar: hoje o governo da cidade é PT, com a Elisa. Qualquer coisa que estiver ao meu alcance para trazer, de benefício vou brigar para trazer. Se o governo for do PSDB, da mesma forma. Meu partido é coligado com o governo estadual, com o PSDB, mas eu não estou preocupado com partido, estou preocupado em trazer benefícios e fazer acontecer.

Adolpho – Vamos voltar um pouco no tempo. Você disse que o marco inicial de sua trajetória partidária e eleitoral foi na campanha para prefeito, mas acho que não foi bem assim... Hélio – Realmente, eu já havia iniciado antes. Desde a eleição do Paulo Fernando eu já vinha participando. Naquela época, por causa do Chiquinho do Vavá, que foi candidato a vice e era dono de posto, como eu...

Paula – Lá em 1992, quando você participou com o Chiquinho, você já tinha a intenção de disputar eleição? Hélio – Não. Não tinha, era diferente. Mas quando você encontra e contrata uma pessoa mais da área política, como foi o caso do Eduardo Laje, aí as ações passam a ter um objetivo mais político partidário. Quando você tem um profissional trabalhando com você as ações, as ajudas que você dá começam a ter mais destaque.

Não sei por que esses camelôs existem, se têm um contrato...

Adolpho – O seu partido, o PSL, é coligado ao PSDB no governo estadual, e eu fiquei sabendo que o governo municipal, através de pessoas da cúpula, reclamou com você porque você estava na reunião que o Anastasia fez no Ilusão. É verdade? Hélio – Se reclamaram não foi comigo. Reclamar por quê?

Paula – Você tem algum compromisso político estabelecido com o governo municipal? Hélio – Não. Assim como eles não têm comigo. Fui candidato a deputado estadual e eles lançaram candidato deles. Mas nunca cobrei nada deles por isso.

Lincoln – Você disputou no mesmo espaço do Jayro Lessa e do Mourão. Vocês têm um bom relacionamento apesar disso? Hélio – Tudo normal. O Mourão é uma pessoa muito educada, um cavalheiro. Dizem que talvez o Jayro não seja tão educado, mas... (risos)

Adolpho – Oh, está gravando... Hélio – Tô falando assim, mas não tenho nada ... (risos) Sempre tive um bom relacionamento com o Jayro. Antes de termos relacionamento político, sempre tivemos relacionamento comercial ótimo...

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Adolpho – Só teve aquele lance de quando o Farid vendeu o posto para ele, e o Jayro não te quis lá (risos) ... Hélio – Acho até que ele queria... O Jayro é um homem, comercialmente, muito bom, muito inteligente...

Adolpho – Acho que você sugeriu que ele é meio truculento... o resto, tudo bem. Hélio – Só se for os outros aí. Eu não disse que ele é truculento, mas ouço falar que é. Acho que ele não quer morrer sem matar um, não (risos).

Adolpho – Hélio, a gente estava tentando agendar a sua entrevista com a Mariana (assessora presente na entrevista) e você tinha dado uma sumidinha lá para Belo Horizonte. Fiquei imaginando que você estava lá pela Assembléia, descobrindo como funciona aquele negócio, para, quando assumir, já estar por dentro do funcionamento...

Impressionante é a Prefeitura de Valadares ter 7.000, 8.000 funcionários, algo assim. Isso é que é impressionante.

Hélio – Eu estava lá, mesmo. Na Assembléia você marca um dia para se entrevistar com os diretores da Casa, para saber como funciona a Casa. Fiz um trabalho lá com eles, e estou tentando montar o gabinete. O deputado tem direito a 23 assessores e dois estagiários...

José Orlando – Você acha que essa é uma quantidade de assessores grande, pequena? Hélio – Não sei. Agora se a Assembleia fosse minha não passava de dez. Não sei para que tanta gente. Mas é um foco político, ouço falar que o presidente da Assembleia tem uns 100 cargos à disposição.

Adolpho – Você tem um projeto, uma ideia em vista que possa marcar a sua passagem pela Assembléia? Hélio – Olha, nós estamos trabalhando com o objetivo de transferir recursos que estejam disponíveis para a nossa região. Tem uma pessoa competente trabalhando comigo para saber em qual área existem recursos. Porque não adianta você querer tirar leite de pedra. Valadares e região têm carência em todos os setores, educação, saúde, turismo... Eu acho que o que hoje está muito forte é setor de esporte e turismo, em função da Copa do Mundo. Parece que tem muita verba para esse setor, então, talvez esse seja um caminho.

Lincoln – Você conhece a realidade de Valadares e sabe que temos que incentivar suas potencialidades, suas aptidões. Nossa matriz econômica, a gente conversa muito sobre isso, Valadares é forte no comércio, a cidade foi sempre um entreposto comercial, mas a gente precisa mudar a matriz econômica... Hélio – Você falou certo. Sempre foi. Foi o quê? Foi a mica? Foi a pecuária? Foi pedra preciosa? Tudo foi, só foi, mas na hora que você mudar é pensar: Valadares, hoje na realidade é.

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Valadares está muito bem localizada. Fica num entroncamento de duas BRs, e ainda tem uma ferrovia ao lado da BR-381, que liga a cidade com o porto...

Lincoln – É uma vocação natural, aqui sempre foi um entreposto comercial, e ela se desenvolveu por isso. Mas o que você pensa para sair... Hélio – Você não precisa querer sair, você não consegue superar uma situação saindo dela. Isso não existe. Você tem que trabalhar em cima do que você tem...

Adolpho – Oh, meu Deus... José Orlando – Aí, tá vendo? Você deu força pro homem (olhando para o Adolpho). Ele concorda com você. Adolpho – Só acho que a resposta dele coincide com o que eu penso... Hélio – Por que você tem que estar mudando? Você tem que trabalhar em cima do que você tem.

Paula – E, afinal, o que existe para ser potencializado? Hélio – Hoje é o comércio é que é forte em Valadares, mesmo a cidade sendo prejudicada, porque tem uma zona de processamento de facilitação comercial que vem até Teófilo Otoni, e não chega até aqui. Mas existem outras alternativas. Valadares é muito pobre na área educacional. Para você ter uma ideia, conheço Vitória da Conquista há 20 anos, e lá cresceu muito mais, impulsionada principalmente pela educação. Faculdade de Medicina e uma porção de outros cursos. Agora, aqui vai ter uma Universidade Federal, e vai ter uma siderúrgica...

Adolpho – Vai ter? Vai ter, vírgula... Hélio – Vai ter sim. Olha só como se fortalece o comércio de uma cidade: se vem uma universidade federal, vem junto uma população nova, com residência médica, hospital, etc. O supermercado vai vender mais, a farmácia vai vender mais, a loja vai vender mais, o comércio em geral vai ser favorecido. Valadares não podia de jeito nenhum estar atrás de Ipatinga, de Caratinga, nessa área educacional.

Adolpho – A partir da premissa de que você acredita no comércio – e eu também acredito – e que o perfil da cidade não tem que ser mudado necessariamente, quero fazer uma pergunta bem local, doméstica: a gente não pode fazer nada para tirar essa quantidade enorme de camelôs de nossas ruas? Hélio – Se eu fosse prefeito da cidade eu ia ter uma forma de administrar, mas não fico à vontade para criticar... não sei por que esses camelôs existem, se têm um contrato, e isso também não é uma coisa desse governo. É uma coisa antiga. Fiquei muito impressionado quando alguém me disse: “Hélio, isso aí são os donos das lojas que põem as barracas”. Não sei se é verdade...


ENTREVISTA - HÉLIO GOMES

Paula – Hélio, você falou aí “se eu fosse prefeito”. Você tem vontade de ser prefeito de Valadares? Hélio – Não. Não tenho vontade, de jeito nenhum. Ser executivo? Já sou executivo de minhas empresas.

Adolpho – Tem muita gente alimentando a expectativa, a partir de sua eleição, de você vir a ser prefeito e resolver os problemas da cidade. Então, podem desistir? Hélio – Não tenho essa intenção, não.

Adolpho – Ah, bom. Já melhorou a resposta (risos) Hélio – Para ser prefeito de uma cidade do porte de Valadares você tem que dedicar seu tempo 100% à administração. Você não pode ficar ausente, delegar muito. Então a pessoa tem que ter disponibilidade de tempo, e eu não poderia deixar meus negócios.

Lincoln – Por analogia, você sendo deputado tem que morar em Belo Horizonte... Hélio – Não tenho que morar lá, não. Tenho que estar lá na terça, na quarta e na quinta. O deputado tem tempo livre para estar nas suas cidades às segundas e sextas. Vou ficar lá os três dias que tenho que ficar. Vou dar um exemplo: Montes Claros tem oito deputados, entre estaduais e federais, e todos eles têm residência em Montes Claros, moram lá com a família e filhos...

José Orlando – Onde você foi mais votado? Helio – Olha, fui bem votado em Teófilo Otoni, em Caratinga, em Mantena... Gente, estou estourando meu horário aqui, estou sendo medicado com horário...

Adolpho – Podemos ir até 9h30? (Hélio dá uma ligação) Lincoln – A gente percebe pela sua origem, e pela liderança que, sabe-se, você tem com seus funcionários, com um relacionamento bom, com visão social. Nós estamos num país muito injusto e desigual, e Valadares e região têm um dos IDHs mais baixos. Como você enxerga isso? Qual seria seu projeto em relação a isso? Hélio – Primeiro, o que você falou aí sobre o meu relacionamento com meus funcionários, acho isso normal...

Adolpho – Seu relacionamento com os funcionários é bom? Hélio – Muito bom. Mas isso uma coisa natural.

Adolpho – Você teve muitos votos entre seus funcionários? Hélio – Olha, eu tive 100% dos votos deles.

Lincoln – Ouço dizer que os funcionários do Hélio gostam muito dele. Adolpho – Reparem que ele tem 1.200 funcionários. Hélio – Tenho certeza que todos os meus funcionários votaram e ainda arranjaram outros votinhos.

José Orlando – Eu não sabia que você tinha tanto funcionário. Um mil e duzentos funcionários é uma coisa impressionante... Hélio – Não é, não. Acho pouco. Impressionante é a Prefeitura de Valadares ter 7.000, 8.000 funcionários, algo assim. Isso é que é impressionante.

José Orlando – Isso é coisa de PT? Hélio – Não. É porque a empresa é grande (risos). Quase todas as prefeituras têm a folha de pagamento inchada. Isso é uma coisa política. Toda prefeitura que precisa de 5 funcionários, tem 50.

Paula – Dá para perceber que você tem intenção de levar com seriedade, com cuidado sua eleição, mesmo

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ENTREVISTA - HÉLIO GOMES

Adolpho – O Hélio está o tempo todo implicando com meus cigarros (risos)

Vamos ver se a Dilma, que tem passado por problemas de saúde, faz investimentos pesados na saúde

Hélio – Vamos ver se a Dilma, que tem passado por problemas de saúde, faz investimentos pesados na saúde.

Adolpho – Vejo que você tem preocupação com a educação. Qual o seu nível de formação? Hélio – Estou com o meu curso de administração trancado. Fui até o terceiro período. Mas vou voltara estudar.

Adolpho – Mudando de pau pra cavaco, você está casado? Hélio – Estou divorciado, oficialmente. Só namoro.

Adolpho – Você tem algum compromisso? não tendo experiência em cargos políticos. Intenção de dar resposta a quem votou em você, e até a quem não votou, também... Hélio – Não vou dar resposta, vou mostrar pra eles...

Paula – E aí, em São Paulo elegem um deputado como o Tiririca, por exemplo. Isso te incomoda? Hélio – Não podemos levar isso em conta. Isso é folclórico. Nem me lembro do Tiririca, mas se eu tivesse que conviver com ele eu ia estar sempre brincando: “Oi, Tiririca! (risos) Conta uma piada pra nós!”.

Lincoln – Me parece que Valadares tem uma vocação natural de turismo, e você comentou aí sobre isso... Hélio – Acho que Valadares poderia ser enquadrada nessa área de turismo, porque, pelos comentários, tem muita verba lá, para essa área. Tem muito dinheiro, porque isso envolve reforma do Mineirão, reforma do aeroporto de Confins, construção de hotéis, alargamento de avenidas, etc. E esse dinheiro não é somente para a cidade, é para o Estado. O ideal é que aqui fosse uma subsede para a Copa, mas agora não dá nem tempo para isso. De qualquer modo, pretendo trabalhar em prol de Valadares, tenho uma vocação empresarial e acho que nossa cidade tem que fortalecer o que ela tem de melhor, que é o comércio. Vindo essa siderúrgica para cá, ela acaba trazendo um número grande de funcionários, e se depender do meu trabalho ela virá. Na área da educação, por exemplo, existem verbas federais, que são repassadas pelo governo estadual. Aí é que o deputado tem que acompanhar, correr atrás. Verbas para reformar escolas, quadras, comprar cadeiras, computador. As escolas, em geral, estão muito ruins, cheias de goteiras, estragadas. O problema é que os raciocínios são sempre eleitoreiros: começaram a colocar Kombis e vans para transportar alunos, e estão fechando escolas rurais. Tudo politiqueiro. Então, os meninos são mal educados, ficam longe de casa. Tenho uma fazenda aqui perto das Granjas Ibituruna. Tinha uma escola por lá, que foi fechada. Agora, os alunos, meus funcionários, têm que ir estudar em Alpercata. Os prefeitos criam isso para ter uma situação de voto. O mesmo acontece com ambulâncias. Se você tiver, na porta de sua casa, uma ambulância, isso é sinal que a saúde vai mal. E o governo criou um programa de ambulância, dando ambulância pra todo mundo. Então, eles pegam a pessoa, põem na ambulância e trazem para o Hospital Regional. Em vez de ambulância, deviam criar Postos de Saúde. Mas o raciocínio é eleitoral. Ambulância é para emergência. Ambulância está servindo para ganhar votos, carrega galinha, compra de supermercado. Nossa cultura leva a isso. Nossa saúde no Brasil é ruim porque todo prefeito, vereador, todos deputados estaduais e federais não ficam em fila de SUS, não. Nunca passaram por isso. Os recursos disponíveis dariam para fazer a saúde no Brasil ser a melhor do mundo. Criaram a CPMF, arrecadaram bilhões, desviaram o dinheiro todo! Conheci uma pessoa que era totalmente contra a pena de morte. No dia em que ele passou por um revés com a família dele, mataram a filha dele, passou a se totalmente favorável à pena de morte. Vou dar outro exemplo: o cara fuma a vida inteira e não se preocupa, até que apareça uma doença...

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Hélio – Sem compromisso fixo (risos)

Lena – E o lazer? Qual é o lazer do Hélio? Hélio – Vou te dizer uma frase interessante: “Acho que meu trabalho é mais divertido que suas férias”.

Lena – Mas você tira férias... Hélio – Quando tiro férias, elas nunca são tão divertidas quanto o meu trabalho (risos). Nunca tiro férias determinadas, posso estar em Porto Seguro, e o Adolpho me liga sobre um projeto. Se for importante venho para cá, posso voltar para lá depois....

Adolpho – Mas, e a moça lá, como faz (risos) Hélio – Não tenho esse problema, não. Vou para lá, levo, volto, trago... em função do meu trabalho, tenho que viajar muito.

Adolpho – A Mariana te acompanhou durante o tempo todo da campanha? Hélio – Durante a campanha, sim. Ela quer ser candidata na próxima (risos). Tem uma história engraçada: fizemos um jogo na loteria em sociedade, eu disse pra ela: “Mariana, vamos fazer uma sociedade boa, você não põe um centavo. Só marca os jogos de dez números. Se ganharmos, 30% é seu”. Aí, eu disse: “Mariana, se a gente ganhar, o que você vai fazer com o dinheiro?”. Ela respondeu: “Vou casar” (risos). O namorado dela é bem mais novo do que ela, e ela já é novinha...

José Orlando – Ela aprendeu com você... (risos) Hélio – No casamento dela, vou levá-la de helicóptero. Fiquei preocupado, porque quando ela falou no investimento que ia fazer com o prêmio, pensei: “Vai dar errado”. E deu errado. O tempo do Hélio, nesse momento, se expirou e a entrevista se encerrou.


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Wania Henrique Miranda

Sorayane e José Aparecido

Ivoneide, Irian, Daniela e Raimundo

Francisco e Rita Faustino

Lucas, Juan, Júlio Avelar e Ronan

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Primeira Mostra de Produtos e Serviços

dos profissionais de

Organizadores do evento: Joselita Pereira, Lidiane Pimenta e Josias Barbosa

Juliana Tavares e Sayonara Calhau

Leonardo e Laurime

Teka (buffet)

Bebel Tostes e Joselita Pereira

Celeste e Moisés 34

Zizi e Ricardo Barros

Artifício - Jaqueline

Convidados

Cocktail Molotov

Josias Barbosa e Sílvia com os filhos Lucas e Luíza

José Carlos e Raquel

Amarildo Barbosa e Michele Carlinhos Teixeira

Jamile e Valquíria


Festas e Eventos

Idealizada pelo expert das tesouras, pincéis e moda noiva, Josias Barbosa, aconteceu no espaço La Maison a 1ª Mostra de Produtos e Serviços para Eventos, reunindo fornecedores e profissionais de diversas áreas, como cerimonial, convites, fotografia, buffet, filmagem, decoração, sonorização, bolos decorados, segurança e até turismo e hotelaria. O evento foi um mix de balada, exposição de serviços e produtos, e desfile de moda – com roupas da Artifício e calçados Arezzo, e noivas – com looks de Josias Noivas Ateliê e Quest Sândalus (sapatos masculinos). PARCEIROS:

AREZZO ARTIFÍCIO BEBEL TOSTES FOTOGRAFIA BIA MIRANDA BOMBONS CATEGORIA TURISMO CELSO COMUNICAÇÃO VISUAL COCKTAIL MOLOTOV DJ BALEIA DOMINANTE FOR MAN GRÁFICA NACIONAL GRUPO MAIS VIP IBITURUNA CENTER HOTEL JANAÍNA QUARESMA - LEMBRANÇAS JOSELITA PEREIRA CERIMONIALISTA JOSIAS HAIR DESIGN JOSIAS NOIVAS ATELIÊ KARINA JÓIAS KIA MOTORS TAG LA MAISON LAURIMÊ BOLOS E BOMBONS LIDIANE PIMENTA ORGANIZADORA DE EVENTOS LM MODELS PRODUÇÕES E EVENTOS LOC FESTAS MUSICAL PRESENTES QUEST CALÇADOS RICARDO BARROS BISCUIT TEKA BUFFET Z&D FILMAGENS ZAMBEV

ZIZI BOLOS E BEM-CASADOS

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O brinde da equipe Movimento

F FOTOS: RAMALHO DIAS

Lena Trindade e Adolpho Campos e colaboradores, José Altino, Darlan Correa, José Orlando, Zenólia Almeida, Lincon Byrro e Marcos Mendes

Marcos Sampaio, Célio Cardoso, Dr. Bonifácio Mourão e Paulinho Cunha

Massoca e Isabel Miranda

esta tem que ser boa. E festa boa é aquela que reúne grupo de pessoas diversificadas, ecléticas e interessantes. Que tem comidinhas e bebidinhas gostosas, som legal e muito, muito glamour. Foi assim, num clima descontraído e alegre, que a Movimento recebeu no Ilusão Esporte Clube anunciantes, colaboradores, publicitários, empresários. O propósito da reunião foi comemorar o sucesso das edições da revista em 2010, os projetos para o próximo ano e confraternizar pelo fim de ano. A noite contou com um set de personalidades glamourosas, que vocês conferem nas fotos, um bela decoração da Feliz Aniversário, assinada por Patrícia, e buffet maravilhoso de Célia Bitencourt, tudo sob o comando de mestre Ronaldo que não deixava o espumante e o wisky secar nas taças e copos. Com esta edição a Movimento fecha o ano com chave de ouro, agradecendo a todos que fazem o sucesso da revista.

Feliz Natal e muitas realizações em 2011.


Augusto Barbosa e Cláudia

Renato Fraga e Carmen Cléa

Paulo Petruceli e Cristiane

Paulinho Cunha e Lorena

Ana Beatriz, Célio Cardoso, Lena Trindade e Euzana Milbratz

Dr. Márcio Pena e Lagilda

Sayonara Calhau

Lincoln Byrro e Marieta

Luciana e Geraldo Purri e Ana Angélica

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FOTOS: RAMALHO DIAS

Josias Barbosa e Sílvia e Lena Trindade Cilene Pereira

Edison Gualberto e Creuza

Gerson Lopes e Ilma

Sônia Miranda

Maria José Mansur

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Carla Aguiar

Dr. Darlan Correa e Stela

Laninha Salmen e Martina


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FOTOS: RAMALHO DIAS

José Altino Machado e Soraya

As sempre elegantes Araceli Vieira e Sônia Leão

Zenólia Almeida

Marum Godinho e Marli

Gente eclética e feliz prestigiou a Movimento. Lena e Ramalho Dias

José Orlando e Verinha

Dr. Emerson Lopes e Dra. Ana Beatriz 40

Flávio Gimenez e Lívia

Janjão e Viviane Coelho

Diva Ferreira

Anne Mazzoni, Érica e Kila Cunha

Wellington Braga e Francisco Silvestre

Sinara Neves com a sogra Isabel


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FOTOS: RAMALHO DIAS

A fusão – André (Exata), Valéria e Jackson Lemos (Óbvio Comunicação)

Francisco Silvestre e Tânia

Marcos Mendes

Almyr Vargas e Rogério Primo

Tim, Marquinhos (Olho Mágico) Lena e Marquinho Silveira

Gilberto Amaral e Aline

Personalidades marcaram presença.

Dr. Célio Cardoso e Mirian

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Athos Pires e Elaine

Equipe da Mosca Comunicação

Dr. Marcos Wagner e Adriana



FOTOS: LENA TRINDADE

fORMATURA Os Diretores Nilson Cunha e Janaíne. Nilson, que além de diretor é médico cardiologista, inaugura sua clínica, a Geocardio, já no início de 2011 em Valadares

Zilma com os filhos Thiago e Rodrigo, e o irmão caçula João Pedro

Os professores Charles, Paula, Deise, Chico, Vanessa, Fernanda e Fabrício (acima)

U

ma grande festa, feita sob medida para celebrar a vitória em mais uma etapa e o começo de um novo ciclo para os futuros universitários. Assim foi a comemoração da conclusão de mais uma turma de ensino médio do Sistema de Ensino Genoma. Em clima de formatura, os estudantes e suas famílias participaram de um culto ecumênico celebrado na Catedral de Santo Antônio e de um animado baile para cerca de 900 pessoas. Com cerimonial de Sandra Jardim, buffet de Célia Bittencourt, decoração da Feliz Aniversário e a música da Banda San Remo, a festa movimentou o salão do Filadélfia. Tudo meticulosamente organizado pela direção da escola, que faz questão de assumir o gerenciamento da festa para deixar os alunos focados apenas no estudo e nos vestibulares que vem pela frente. Um trabalho primoroso dos diretores Rodrigo Cunha e Suelen, Nilson Cunha e Janaíne, Thiago Cunha e a matriarca Zilma Moreira Cunha.

Professores Denise e Charles

Prof. Marcelo Mello

Prof. Brunno Carlos

Pollyana, Luciana, Matheus e Eduarda

Professores Fabrício e Rafael, e Thiago

Diretor Gráfico Edson Segundo Andreza, Mariana, Stéphanie, Cláudia e Raquel

Alguns formandos de 2010

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TERCEIROANO2010

Os diretores Rodrigo Cunha e Suelen

Rodrigo, Suelen, Mauricéia, Mara e Márcio

Zilma e Rodrigo

Jhéssica e Leandro A advogada Andressa e Augusto A psicóloga Ernestina e Jairo

Professores Cláudia e Paula Suelen, Mara, Mauricéia, Lucimar e Mairene

Priscila, Daniele, Valquéria e Patrícia (aux. coordenação) Marquinhos

Professor Rinaldo


FOTOS: LENA TRINDADE

Justíssima homenagem

A

inda que pareça redundante, às vezes temos a sensação de que algumas homenagens são mais justas. É o caso de Hercílio Diniz, que recebeu as honrarias de ser o Empresário do Ano, indicado e escolhido pela diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Governador Valadares, pelo seu espírito empreendedor, e o Mérito Empresarial, pela Federaminas, num evento oficial do empresariado mineiro. Parabéns, Hercílio! O homenageado Hercilinho Diniz e Luiza

Sr. Hercílio Diniz e Luzia

Lorena e Paulinho Cunha

André Diniz, Érica e as filhas Camila e Gabriela

João Marques e Bosco Costa

A elegante Luiza Diniz

Vinicius Diniz e Carolina

Afonso Bretas e Silas Costa

Profa. Simone e Rogério Primo 46

Eliane, Elba e Betânia Diniz

Coronel Siqueira e Dr. Alexandre Salmen

Alex Diniz

Júlia, Vitória, Camila, Marcela, Gabriela e Mariana

Hercílio Neto, Lorena e Guilherme


Os anfitriões Dra. Aparecida, Dr. Romulo Leite e Adriana e Dr. Márcio Rezende e Mariza

Dr. Romulo César Leite Coelho, presidente da Associação Médica, e a sua diretoria, promoveram festa para comemorar o Dia do Médico e fazer o lançamento da Casa do Médico, que congregará na mesma sede a Associação Médica de Governador Valadares, o Sindicato dos Médicos e a Delegacia Regional do Conselho Regional de Medicina. Para o acontecimento festivo, foi armada uma enorme tenda.

Dr. Manoel Arcísio e Cida

Dr. Carlos Eduardo e Ana Paula

Flávia Lamounier

Dr. José Lucca e Penha Drs. George Simões, Euzana e Ricardo

Dr. Marco Alípio e Adriana

Dr. Pedro Vieira e Vera

Drs.Maria José Mansur e Roberto Carlos Machado 47


estilo & elegância Uma combinação poderosa que atrai todos os olhares e atenções.

Elaine Pires, no coquetel da Revista Movimento

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Kênia Goularte, no coquetel da Revista Movimento

Rita Morais, na festa da Associação Médica


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Tempo de

Formaturas

Marcos Vinícius Magalhães Rodrigues Antunes Medicina - Unifenas/BH

“Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui”. Nos versos da canção do grupo Cidade Negra a mais perfeita tradução do sentimento de quem se permite celebrar uma grande conquista. A coroação de um tempo de muitas alegrias e descobertas, mas também de grandes batalhas, tropeços, dificuldades. A inestimável vitória que representa o diploma de um curso superior, dividida com os pais, amigos e todos os que estiveram firmes em apoio e incentivo durante o longo caminho até a formatura. Um momento de emoção que só quem vive sabe como é.

Nylton Pereira Pessoa Neto Fisioterapia / Univale

Luciana Pêpe Leão da Rocha Fisioterapia / Univale

PUBLICIDADE LASTRO

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Seu presente de Natal

GV SHOPPING

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josé orlando andrade

O véi Bernardo - Quero ver lá fora ­— disse o moribundo Bernardo. Era interior de Minas, era depois da chuva e o sol brilhava como brilham os melhores deuses. - Quero ver lá fora — repetiu. Não podia levantar e sabia que seria a sua última chance de ver o Todo-Poderoso manifestar-se naquela plenitude de vida e amor. O véi Bernardo fora um pequeno fazendeiro que sempre vivera ali entre as plantas e os animais. Não sabia “florear” as coisas, era direto como seu meio. Agora, estava ali naquela cama, sem se mover. Não aguentava mais ficar ali. Tinha que fazer alguma coisa, nem que fosse morrer de uma vez. Então, da sua imensa vontade de viver/morrer brotou o poder. O véi começou a levitar, chegou até a janela, abriu-a e saiu voando. E voava e voava e quanto mais voava ia ficando maior e virando coisas. Virou boi, cavalo, árvore, capim, rio, peixe, passarinho, e tudo mais. E quando tinha virado tudo, parou de voar, sossegou. Ficou por ali sendo tudo. Nem tinha mais memória, nem vontade. Nem sabia mais se era o véi Bernardo. Só sabia que não tinha fim.

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Uma canção pra geração da ditadura Estava vendo um filme do Falabella, um cara futurista, mas que, paradoxalmente, transportou-me ao passado. Acho o saudosismo uma babaquice, mas, o passado é outra coisa. É uma viagem, pesada, é verdade, mas, uma viagem. Enfim, embarquei nessa de anos 60-70. É tão difícil! Eu fiquei pensando se poderia tirar alguma lição de tudo aquilo que aconteceu desde que Orlando e Anísio Silva sumiram das rádios e entraram a Bossa Nova e o Rock in Roll. E nada... Eu nem queria fazer comparações com as outras gerações. Eu só queria pegar tudo isso e inventar uma nova maneira de viver. Será que baixamos a bola? A beleza do mundo se dissipou? A beleza hoje é muito concreta, não é mesmo? A beleza subjetiva está escapando das nossas mãos e não sabemos o que fazer. A mediocridade tomou conta. Mas, há pessoas, há espaço, há vida, há crianças e há artistas. Eu me lembro muito bem de um porão em BH, nos tempos da ditadura, onde numa noite, após ouvirmos “Simpathy for the Devil” dos Rolling Stones, uma garota pegou o violão e, com todo charme da Marisa Monte, cantou pra uma silenciosa platéia “Olê Olá”, do Chico Buarque. Todos se esqueceram de tudo naquela hora, era somente um chamado para ser feliz em qualquer época.


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empresas&

NEGÓCIOS

Criare Completando um ano de atividades, a loja da Criare em Governador Valadares dá muitos motivos aos proprietários, Adriana e Pablo, para comemorar. A marca gaúcha, com mais de 40 anos de mercado e 200 lojas espalhadas por todo o país, já conquistou também os valadarenses, através do bom gosto e qualidade em móveis para quartos, cozinhas, escritórios, salas e consultórios; e também pelas condições de atendimento e pagamento, com flexibilidade para atender aos mais diferentes estilos.

Liceu

Sob a orientação da professora Carmem Irene Bovolato de Zonis, O Centro Cultural Liceu promoveu com sucesso mais uma edição do evento “Diez Horas de Español”, uma imersão na língua espanhola e na cultura dos países que a têm como idioma oficial, através da literatura, poesia, história, geografia, música, dança, tradições e costumes. Este ano foram quase 100 inscritos para participar das oficinas interativas, entre alunos dos diferentes cursos do Liceu e convidados de cidades vizinhas, como Caratinga, Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Teófilo Otoni.

Dermatologia Dermatologia Dra. Grazziella Miranda Silveira

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Quem não pensa em ter uma pele perfeita, livre de manchas e rugas, ou em se ver livre das indesejáveis celulites e estrias? Pós-graduada em Dermatologia e Medicina Estética, a Dra. Grazziella Miranda Silveira se dedica com grande competência a esses e outros procedimentos estéticos, como peelings, carboxiterapia, boto, preenchimento de sulcos, aumento de lábios, emagrecimento e redução de medidas. Em seu consultório ela também realiza tratamentos para acne, queda de cabelo, lesões da pele, micose, vitiligo, verrugas e outros problemas dermatológicos.

Back Stage

Empresários Adriana e Pablo

Agora, além do melhor em moda masculina, a Back Stage traz uma novidade para as mulheres. Desde o mês passado, já está disponível na loja, a coleção de camisaria feminina. As peças da marca Dudalina, produzidas no mais puro algodão egípcio, já estão fazendo grande sucesso entre as valadarenses. Então, você mulher moderna e antenada, agora já sabe onde encontrar lindíssimas peças para compor um visual cada vez mais elegante e atual.


Vizzu

Com grande visão empreendedora, o empresário Frederico Andrade ampliou sua loja VIZZU, que ganhou novo visual com o objetivo de diversificar ainda mais sua clientela. Ambiente climatizado, provadores espaçosos e toda a comodidade para quem gosta de se vestir bem, e não abre mão do conforto e do melhor atendimento. Além de contar com algumas das marcas mais conhecidas da moda masculina e feminina, a VIZZU oferece tudo isso com preço acessível, facilidades de pagamento e uma equipe de funcionários altamente treinados para dar ao cliente a maior segurança e liberdade de expressão.

Frederico Andrade e sua equipe

Memorial Park Há que se destacar o bom trabalho do administrador Adilson Ferreira à frente do Memorial Park. Com uma beleza ímpar, que reflete paz e muita tranqüilidade, O Memorial Park é hoje uma referência no conceito de cemitério-jardim na cidade e em todo Leste de Minas Gerais. A busca pela excelência no atendimento tem sido o principal objetivo do Memorial Park, pois nas horas mais difíceis é que percebemos ainda mais a importância de sermos bem atendidos.

Quanto antes

melhor

Aquário

Adilson Ferreira

P

oucos slogans definem tão bem uma empresa quanto o da Aquário Audiovisual & Design. A empresa leva muito à sério as frases “Você escreve a história. Nós a eternizamos!”, através da qualidade e cuidadosa edição de clipes nas filmagens de casamentos, festa de 15 anos, aniversários infantis e outros eventos, sejam eles de cunho social ou empresarial. A Aquário também trabalha criando identidades visuais, convites personalizados e peças de design promocional, entre outros trabalhos do gênero.

Pe. Fernando Aguinaga - Diretor Titular , e Gustavo Moretto, novo Diretor Pedagógico do Colégio Ibituruna

Este é o tema da campanha publicitária criada pela Meta Propaganda e que tem feito enorme sucesso na cidade. O Colégio Ibituruna é um espaço ideal para a aprendizagem, a formação humana e acadêmica de crianças, adolescentes e jovens, em sintonia com a proposta do ENEM. O Colégio tem hoje como Diretor Titular o atuante Pe. Fernando Aguinaga, e agora apresenta seu novo Diretor Pedagógico, Gustavo Moretto, que atuava no mesmo cargo no renomado Colégio Bernoulli, de Belo Horizonte. As matrículas já estão abertas, agora com uma novidade: Educação Infantil no Matutino. Para ver a campanha acesse: www. colegioibituruna.com.br/quantoantesmelhor

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FOTOS: RAMALHO DIAS

Arquitetos

Luciana Franรงa e Geraldo Purri

Rua Barรฃo do Rio Branco, 461 - Sl. 805 - Ed. Rio Branco | Tel.: (33) 3277-8923 | e-mail: gl.arquitetos@gmail.com


D

a imponência das fachadas comerciais ao aconchego de ambientes íntimos e particulares, o respeito pela individualidade e liberdade de escolhas dos clientes é uma das marcas registradas do trabalho dos arquitetos Luciana França e Geraldo Purri. Trabalhando em conjunto e conciliando seus estilos pessoais nos projetos, Luciana e Geraldo – que também é professor no curso de Arquitetura da Univale – sabem traduzir com gosto e de maneira eclética o desejo de cada cliente. Com o trabalho voltado tanto para a decoração de interiores quanto para residências, fachadas e ambientes comerciais, eles projetam cada ambiente de forma que ele reflita a personalidade e o modo de viver de quem vai usufruir dele. Geraldo e Luciana também fazem questão de acompanhar tanto quanto possível a execução de seus projetos, elaborados a partir do conceito de que é possível extrair bons efeitos estéticos de materiais simples e acessíveis, sem abrir mão da qualidade.

Av. Brasil, 2439 - Centro - Gov. Valadares Telefax: (33) 3271-1929 | 9197-0747 Av. Minas Gerais, 1664 - N.S. das Graças Tel.: (33) 3276-2160

RUA BÁRBARA HELIODORA, 735 - CENTRO | Tel.: (33) 3271-8959 Rua Israel Pinheiro, 2341 - Centro Tel.: (33) 3271-5522 Autorizada: Impacto Decorações Rua Peçanha, 662 - Centro Tel.: 33 3271-2011 Rua Sete de Setembro, 2889 - Centro Telefax: (33) 3271-3344

Rua Espírito Santo, 252 - Lourdes Tel.: (33) 3275-8444

Peçanha, 607 - 3271-3988 59


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FOTOS: LENA TRINDADE

A

TURISMO por Paula Greco

Itália

globalização aproximou de forma especial os brasileiros da Itália. O país das canções apaixonadas, dos grandes pintores e escultores, dos filmes de Fellini e Mastroiani, de Sophia Loren e outras beldades, tornou-se – para nós – também a “terra natal” de Mezengas e Berdinazes, de Matheo e Juliana; a terra de tantas “Passiones”. Nenhum outro país estrangeiro esteve no roteiro de tantas novelas brasileiras quanto a Itália. Mas não há roteiro que se compare à emoção de ver de perto o que tanto encantamento desperta na telinha.

Nostra UMA VIAGEM REAL POR PAISAGENS DE CINEMA... E NOVELAS

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V

iajar pela Itália parece mesmo coisa de novela, ou de cinema. O país respira cultura e história o tempo todo, por todas as partes, e ainda proporciona tudo o que a modernidade, o luxo e o conforto podem oferecer. Somem-se a isso as delícias da gastronomia italiana para entender porque este é um destinos mais procurados por turistas de todo o mundo. Começando por Roma, a capital dos italianos, repleta de monumentos históricos espalhados por suas sete colinas. No roteiro histó-

rico não podem faltar as visitas ao Coliseu, ao Fórum Romano, o Phanteon, a Fontana de Trevi e todo o complexo de belas construções que compõem o Vaticano, dominado pela imponente Basílica de São Pedro. É lá também que está a Capela Sistina, com seus famosos afrescos pintados por artistas como Michelangelo e Botticelli. Não dá nem para pensar em ir a Roma e não conhecer estes lugares, mas nunca é demais lembrar que o movimento de turistas é grande em qualquer época do ano,

o que torna necessário uma dose extra de paciência, alguma resistência física para essa maratona e atenção redobrada para evitar qualquer constrangimento. Até porque tem muito mais Roma para ser vista, além dos monumentos históricos. A cidade tem muitas praças, ou piazzas, como dizem por lá, e elas sempre merecem atenção não apenas por serem lindas e aprazíveis, mas também porque é em torno delas que Roma se torna efervescente, do dia à noite, em seus

Espaço

Cultur al De Roma para a encantadora Florença (ou Firenze, para os italianos), na região da Toscana. A cidade transpira cultura, reunindo cerca de 40% do acervo artístico italiano. E não é por acaso, uma vez que foi o lar de pessoas como Dante Alighieri, Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Brunelleschi e Galileu Galilei. E a primeira parada desse roteiro cultural é a Galeria dell’Accademia, que abriga entre outras belas obras renascentistas, a estátua de Davi, esculpida em Mármore por Michelangelo. O roteiro também deve incluir os muitos museus artísticos da cidade. O maior deles

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é o Uffizi, para o qual vale a pena dedicar umas boas horas. Outros museus menores também merecem ser visitados, como Bardinni, Horne e Bargello. E não dá para esquecer as igrejas Duomo e o Batistério, a Del Carmine e principalmente a Santa Croce, onde estão enterrados Galilei, Rossini, Maquiavel e Michelangelo. Para arrematar a viagem, a ponte Vecchio, sobre o Rio Arno, principal cartão postal de Florença, é certeza de belíssimas imagens. Em seus arredores, a Praça da República e a Rua das Joalherias, um deslumbre para ver e comprar.


FOTOS: LENA TRINDADE

bares e cafés, onde pode se ouvir vários idiomas. Também há que se reservar tempo e uns bons euros para as compras no país mais fashion da Europa. Para quem gosta de se jogar no consumo da moda, a Via dei Condotti, nos arredores da Piazza di Espanha, é o lugar. Por lá estão as lojas de todas as grifes de alto luxo, algo do qual os italianos conhecem como ninguém. Uma dica para ir às compras (aliás, para todo o passeio, uma vez que o ideal é circular por Roma à pé): sandálias baixas e confortáveis podem não ser tão chiques, mas sem elas o roteiro vai acabar ficando pela metade.

Veneza:

Romance no Ar

Uma viagem como esta só poderia terminar de forma mágica, com uma visita a Veneza, cidade dos canais e das gôndolas. Formada por 117 ilhotas e mais de uma centena de pontes, Veneza é um dos lugares mais lindos do mundo, e nem o excesso de visitantes, nem a eventual sujeira da cidade são capazes de quebrar a magia provocada por suas construções, castelos e aquela sensação de estar suspenso no tempo. Para visitar Veneza não é preciso roteiro. Passear de gôndola, claro, é praticamente obrigatório. Mas o melhor ritmo para curtir Veneza é o do “Dolce Far Niente”: parar por alguns instantes em uma das muitas pontes-escadarias apenas para sentir a atmosfera do lugar ou deixar o tempo passar em um dos muitos e maravilhosos restaurantes da Piazza San Marco, entre boa comida, vinho, sorvete e pombos. A praça, principal referência turística da cidade, é espetacular, e das portas Procuratie Vecchie e Nuove, estendemse numerosas mesas dos famosos cafés do século XVII. É lá também que estão a Torre Dell’Orologio, o sino (Campanile) mais alto de Veneza e a grandio-

sa Basilica de San Marco com suas cinco cúpulas em estilo bizantino e sua arrebatadora fachada em arcos. Visitas que não podem deixar de serem feitas e que terminam de forma incrível. De elevador, chega-se até o ponto mais alto do Campanile, de onde é possível desfrutar de uma vista fantástica. E depois de ver Veneza aos seus pés, é hora de voltar para casa.

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REPORTAGEM

pés!

Uma mãozinha

Entre as muitas fantásticas engenharias do corpo humano, há que se destacar o trabalho dos pés, e não apenas pela sua formidável função de sustentar e mover o nosso corpo. Este delicado e ao mesmo tempo forte complexo formado por tendões, ligamentos e músculos que unem 26 pequenos ossos está – sem dúvida – entre as partes mais exigidas e sacrificadas da máquina humana.

M

as os pés são também objetos de admiração e até fetiche de homens e mulheres. E ainda assim, eles nem sempre recebem os merecidos cuidados, até que se façam lembrar pela dor. E nesta época do ano, tão cheia de festas e eventos, entre tantos sapatos apertados, saltos altos e longos períodos de pé, eles bem que merecem um carinho extra, para estarem sempre bonitos e saudáveis. Entre podólogos, pedicuros e outros profissionais de beleza e saúde, alguns cuidados são unanimidades. Outros, como a periodicidade e forma de esfoliação e até o uso de esmaltes, provocam algumas divergências. Certo é que conforto e hidratação ocupam o topo dos itens indicados, com direito a alguns truquezinhos para aliar isso à beleza dos pés. Por isso, uma das primeiras recomendações dadas por todos esses profissionais é a utilização de calçados confortáveis. Mas vamos ser sinceros – e principalmente sinceras – para admitir que muitas vezes o conforto cede lugar para a beleza

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e por mais torturantes que sejam determinados saltos, tirinhas e bicos finos, acabamos submetendo nossos pés a eles, em nome de uma produção de tirar o fôlego. Então, já que fica praticamente impossível seguir a regra do conforto em 100% do tempo, a dica é alternar a elegância com a praticidade de rasteirinhas estilosas, sapatilhas forradas de tecido macio e tênis com sistema de amortecimento, usados sempre com meias de algodão, para que mesmo quando fechados dentro dos calçados, os pés possam transpirar com mais comodidade. Outra constatação é que, com o verão, aumenta a exposição dos pés, com o uso contínuo de sandálias e chinelos. Com isso, a hidratação dos pés deve aumentar na mesma proporção. Creminhos eficientes para isso não faltam no mercado. Esta necessidade pode ser a desculpa perfeita para ganhar uma bela massagem. Em caso de ressecamentos extremos (como numa temporada de praia, por exemplo) uma luva de silicone aplicada por podólogos é a forma mais rápida de devolver a maciez aos pés.

Outras dicas para... Uma higienização perfeita: Lavar cuidadosamente os pés, de forma especial os entremeios dos dedos, que devem merecer atenção especial também na hora de enxugá-los, sobretudo antes de calçar sapatos fechados. Jamais ficar descalço em banheiros de uso público, ou em outras áreas de grande circulação.

Deixá-los macios: Massagear com óleo de amêndoas depois de 10 minutos de molho em água com vinagre (na proporção de meio copo para cada litro de água). Usar hidratante próprio para os pés diariamente, massageando as áreas com maior calosidade. Se a pele estiver muito seca, passe hidratante e coloque meias para dormir.

Lixar ou não lixar:

eis a questão

Que por ser mais espessa, a pele dos pés é propensa a desenvolver calosidades, ressecamento e rachaduras, todos concordam. Que é necessário esfoliar periodicamente os pés para evitar que isso ocorra, também. O que diverge é como fazer esta esfoliação. Há quem indique o uso de cremes apropriados ou mesmo uma lixa fina para pés, após o banho diário. Há quem defenda que as lixas somente devem ser usadas a cada 15 dias ou até mesmo uma vez por mês, em movimentos circulares, propondo esfoliações leves (só com cremes) semanalmente. Na dúvida a dica é seguir os conselhos da podóloga ou manicure de confiança, para desfilar por aí com os pés saudáveis e bonitos.

Aliviar dores: Não final daqueles dias marcados por longas caminhadas ou muito tempo de pé, nada como uma bela massagem com óleo ou creme apropriado, seguida de um momento de relax, com os pés mais elevados, apoiados sobre um travesseiro ou almofada. Produtos com cânfora em sua formulação são excelentes para descansar pés e pernas. Rolar uma bola de tênis sob os pés alivia a dor das arcadas. Procure andar descalço sempre que possível, de preferência em casa ou sobre a areia ou terra fofa.

Ter unhas impecáveis: Elas devem ser aparadas semanalmente e cortadas a cada quinze dias (pois crescem menos que as das mãos). O ideal é não deixá-las compridas nem cortar muito rente à pele, para evitar que encravem ou inflamem. No caso do uso de esmalte, o ideal é que não seja contínuo, devendo a unha ficar livre de qualquer cobertura por pelo menos dois dias entre uma pintura e outra, para evitar o aparecimento de fungos.

Deixá-los mais bonitos: Na praia ou mesmo no dia a dia, é muito comum esquecer dos pés na hora de passar filtro solar, o que costuma gerar marcas de tiras bastante feiosas, além de maior ressecamento e todos os outros riscos que envolvem a excessiva exposição ao sol. Cremes anti-rugas melhoram a aparência de dedos dos pés excessivamente ressecados.

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Receita Ingredientes 200g de bacalhau cozido em azeite e em lascas 50g de azeitona preta picada 150g de risoni 200g de tomate maduro sem sementes e cortado em cubos pequenos Folhas de manjericão verde e roxo Raspas de 1 limão siciliano 50ml de azeite extravirgem Sal e pimenta a gosto MODO DE PREPARO

Salada de Bacalhau com Risoni

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Em uma panela com água fervente, salgada e abundante, cozinhe o risoni al dente. Escorra, adicione parte do azeite e junte o bacalhau em lascas. Misture bem e deixe esfriar. Acrescente o tomate em cubos, as folhas de manjericão, as raspas de limão e, por último, as azeitonas. Acerte o tempero e finalize com mais azeite. Sirva resfriado como salada.

Bom apetite!


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