Disseminação de doenças e os cuidados com a mecanização da lavoura cafeeira

DISSEMINAÇÃO DE FITOPATÓGENOS E OS CUIDADOS COM A MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEIRA

Prof. Edson Ampélio Pozza Departamento de Fitopatologia/UFLA

MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEIRA

x REDUÇÃO CUSTOS – MAIOR LUCRO OTIMIZAÇÃO DA LOGÍSTICA LEIS TRABALHISTAS CARGA TRIBUTÁRIA POLÍTICA DE PREÇOS

MANEJO DE DOENÇAS DE PLANTAS Patógeno Fonte: E. Alves, 2005

Clima: Temp.

Chuva

Solo: Fertilidade Nutrição

Homem

Ambiente Hospedeiro

DISSEMINAÇÃO DE FITOPATÓGENOS Cercospora coffeicola Berk. & Cooke

X Fotos: Edson Pozza

Fonte:centraldascuriosidade.blogspot.com

DISSEMINAM A PARTIR DE: •

FOLHAS E RAMOS INFECTADOS • SOLO INFESTADO • MAQUINÁRIO • ÁGUA CONTAMINADA

AGENTES DE DISSEMINAÇÃO VENTO ÁGUA: CHUVA, IRRIGAÇÃO MÁQUINAS HOMEM

Progresso bacteriose INCIDĂŠNCIA(%)

2010/11

35

30

25

20

15

10

5

0 NOV

DEZ

JAN

FEV

MAR

ABR

MAIO

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

Jan./Fev. Temp. noturna baixa e diurna alta. Alta Pluv.

Ago./Set. Temp. baixa, danos colheita

MĂ QUINAS - COLHEITA

http://www.mexidodeideias.com.br/index.php/mundo-do-cafe/derricadeira-de-cafe/

SINTOMATOLOGIA BACTERIOSES

BACTERIOSE - RAMOS

Danos por impacto – infecção bactéria

DANOS - COLHEDORA

COMO EVITAR DISSEMINAÇÃO: • DESINFESTAR COLHEDORA .ANTES DE ENTRAR NA PROPRIEDADE .DURANTE O ABASTECIMENTO (Colheita) • LAVOURAS COM BACTERIOSES E NEMATÓIDES .FINAL

PRINCÍPIOS ATIVOS PARA DESINFESTAR: Hipoclorito de sódio Amônia quaternária

DISSEMINAÇÃO - NECROTRÓFICOS

PÓS COLHEITA FUNGICIDAS PROTETORES • CÚPRICOS • DITIOCARBAMATOS • ESTROBILURINAS • AROMÁTICOS • DICARBOXIMIDAS

PÓS COLHEITA X FLORADA PROTETORES + SISTÊMICOS • BENZIMIDAZÓIS • BOSCALIDA • TRIAZÓIS

EXPOSIÇÃO DO SOLO PÓS-COLHEITA

LAVOURAS EM FORMAÇÃO

DÉFICIT HÍDRICO TEMPERATURAS ELEVADAS, BAIXA UR

FLORADA

REPOSIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA

AMBIENTE Variáveis climáticas – Nutrição mineral

PODAS MECANIZADAS OU MANUAIS

EVITAR DISSEMINAÇÃO BACTERIOSES .RETIRAR RAMO ORTOTRÓPICO INFECTADO: ANTES DA PODA

QUEIMAR RAMOS PULVERIZAR CÚPRICOS

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO PROTETOR - Superfície abaxial da folha - estômatos Volume calda, PH, Qualidade água, mistura de tanque

DISSEMINAÇÃO ÁGUA IRRIGAÇÃO

MANEJO DA IRRIGAÇÃO Araguari-MG

Incidê ncia da fe rruge m (%)

45.00 40.00 35.00 30.00 25.00 20.00 15.00 10.00 5.00 0.00 6/

m

ai

3/

jun

1/

j ul

29

/ ju

26 l

/a

go

23

/s

et

21

/o

ut

18

/n

16 ov

/d

ez

13

/ ja

10 n

/ fe

10 v

/m

ar

Tempo pivô central

gotejamento 80 mm

tripa 100 mm

Testemunha

Marajó, 1998

GOTEJAMENTO – SUL DE MINAS INCIDÊNCIA PRODUTIVIDADE

Silva Santos, 2001

PIVÔ CENTRAL Safra 2005/2006 - Severidade Y = -12,456x + 2698,9 2

R = 0,53*

2500

100

2000

80

1500 1000 500 0

(sc .h a -1 )

A A CP D I

3000

a

a

a

a

a

a

80,6 58,9

62,2

60,3

55,0

60 41,6 40 20

0 Área abaixo da curva de progresso da doença para severidade (AACPDS) da 0 20 40 60 80 100 120 140 0 60 80 100 120 140 ferrugem, em folhas de irrigação, período de Lâminas de irrigação (% ECA)de cafeeiros sob diferentes lâminas Lâminas de irrigação (% ECA) abril de Dados 2005 a junho de 2006. UFLA, Lavras, MG. safra 2005/2006 safra 2004/2006 observados Dados estimados safra 2004/2005

Custódio, 2008

DISSEMINAÇÃO X IRRIGAÇÃO 5

3

2

1

0 29/04/2009

18

28/05/2009

10/06/2009

24/06/2009

08/07/2009

Antes não irrigado (Testemunha)

Após não irrigado (Testemunha)

Antes da irrigação (100% Kc)

Após a irrigação (100% Kc)

16,84

16

Severidade Ferrugem do cafeeiro (%)

Urediniósporos / m3 de ar Hemileia vastatrix

4

14 12 9,55

10 8

5,67

6

4,09 4 1,86

2 0,17

0,20

0,13

26/05/2009

09/06/2009

0,11

0,14

24/06/2009

08/07/2009

0 30/04/2009

Não irrigado (Testemunha)

Irrigado (100% Kc)

3

Incidência (%)

100

80

CHUVA 60

Precipitação (mm)

A IRRIGAÇÃO/GOTEJAMENTO X CERCOSPORIOSE

2

1

0

TEMPERATURA

80

60

60

40

40

20

20

Temperatura (ºC)

80

Umidade Relativa (%)

4

12/2 29/1 15/1

12/2 29/1 15/1 3/1 18/12 4/12 20/11

1999 1998

3/1 18/12 4/12 20/11

6/11 23/10 9/10 25/9 11/9 28/8 14/8 31/7 17/7 3/7 19/6 5/6 22/5 8/5 24/4 10/4 27/3 13/3 27/2 13/2

40% ECA* 60% ECA

6/11 23/10 9/10

5

25/9 11/9 28/8 14/8 31/7

24/7 7

17/7 3/7 19/6 5/6 22/5

31/7 8

80% ECA 100% ECA 0% ECA

8/5 24/4 10/4 27/3 13/3 27/2

12/2 29/1 15/1 3/1 18/12 4/12 20/11 6/11 23/10 9/10 25/9 11/9 28/8 14/8 31/7 17/7 3/7 19/6 5/6 22/5 8/5 24/4 10/4 27/3 13/3 27/2 13/2

SEM IRRIGAÇÃO 6

C

13/2

140

B

UR Tº Med. Tº Min. Tº Max.

0 0

100 100

160

120

40

20

0

12,0

01/06/2010 Mancha de Phoma Incidência (%)

10,0 8,5 b 8,0

5,7 b

6,0

3,9 a

4,0

3,1 a 2,6 a 2,0

0,0 12,0

11,7 b

09/07/2010

Mancha de Phoma Incidência (%)

10,0

9,4 b

8,0 6,5 a

6,3 a

6,0 4,4 a 4,0

2,0

0,0 A

B

C Manejos de Irrigação

D

E

Dias Santos, 2012

Mancha de Phoma x irrigação, A- test. B-25%, C-75%, D-jan,fev,mar,jul,out,nov,dez: 75 %, demais 25% e E-abr,maio,jun,ago,set, 75% .

DISSEMINAÇÃO NEMATÓIDES

X

MANEJO DE DOENÇAS DE PLANTAS Patógeno Fonte: E. Alves, 2005

Clima: Temp.

Chuva

Solo: Fertilidade Nutrição

Homem

Ambiente Hospedeiro

OBRIGADO Edson Ampélio Pozza eapozza@dfp.ufla.br 35-3829-1791