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JOGO RÁPIDO
JONATHAN FERR
Dois dedos de prosa sobre presente e futuro com o pianista de urban jazz, que assinou com gravadora ‘major’ e começa a trilhar um inesperado caminho pop
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por_ Alessandro Soler de_ Madri | foto_ Caio Rosa
( ) Pianista de urban jazz com pegada afrofuturista.
( ) Representante da música preta produzida nas favelas.
( ) Artista contratado por grande gravadora que vai trilhando o caminho do mainstream pop.
(x) Tudo isso junto.
Num ano em que nada foi igual, Jonathan Ferr experimentou um salto na sua carreira e na sua projeção. Com single e clipe lançados, projetos para álbum e tempo e energia dedicados a um bonito trabalho social, ele comenta o que passou e o que espera de 2021, em entrevista à UBC por telefone.
2020 foi um ano de...
Conexões internas profundas, principalmente. Fomos obrigados a nos conectar com a nossa essência. Para quem conseguiu perceber e fazer isso, acho que obteve uma evolução pessoal muito grande. Foi um ano para entender o que vale e o que não vale a pena, separar o joio do trigo.
Do que mais se orgulha de ter feito?
Participar do projeto Bora Espalhar Amor, ao lado da minha empresária, a Tânia Artur. Eu queria muito ajudar a comunidade da Congonha (Rio), onde nasci e cresci. As pessoas, durante a pandemia, estavam e estão em vulnerabilidade financeira total. Com a Tânia, levantei dinheiro para ajudar 34 famílias com cestas alimentícias muito robustas. Um presente para mim.
E artisticamente?
Assinar com a Som Livre. É um feito importante para um artista de música experimental, que faz uma variante de jazz muito improvável e fora da curva.
2021 vai ser um ano de…
Caminhos abertos, quebra de paradigmas, reconstrução. Tendo e quero achar que as pessoas começarão uma nova década e uma nova era pós- Covid com novos hábitos, mais liberdade e menos amarras.