PROGRAMA XII EELP
5 A 8 DE SETEMBRO 2024 | CIDADE DA PRAIA, CABO VERDE
TEMA GERAL:
LITERATURA, LIBERDADE, INCLUSÃO
EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE AMÍLCAR CABRAL
E AO
V CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE LUÍS VAZ DE CAMÕES
ESCRITORES PRESENTES
• Alfredo Ferreiro Salgueiro (Galiza)
• António Correia e Silva (Cabo Verde)
• Arménio Vieira (Cabo Verde)
• Augusta Teixeira (Cabo Verde)
• Comandante Pedro Pires (Cabo Verde)
• Daniel Mendes (Cabo Verde)
• Domício Proença Filho (Brasil, vídeo),
• Fernanda Ribeiro (Brasil, vencedora do prémio Literário 2024)
• Germano Almeida (Cabo Verde)
• Inês Barata Raposo (Portugal)
• Isabel Alçada (Portugal, vídeo)
• Jorge Arrimar (Angola e Macau)
• José Luiz Tavares (Cabo Verde)
• José Pires Laranjeira (Portugal),
• Luís Cardoso (Timor)
• Luís Carlos Patraquim (Moçambique)
• Mário Lúcio (Cabo Verde)
• Nardi Sousa (Cabo Verde)
• Olinda Beja (S. Tomé e Príncipe),
• Rita Marnoto (Portugal)
• Tony Tcheka (Guiné Bissau),
• Vera Duarte (Cabo Verde)
• Cheila Delgado - Moderadora
• Paulo Veríssimo -Moderador
LOCAIS: BIBLIOTECA NACIONAL DE Cabo Verde e Hotel Trópico
TEMA GERAL:
LITERATURA, LIBERDADE, INCLUSÃO
EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE AMÍLCAR CABRAL E AO V CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE LUÍS VAZ DE CAMÕES
5 DE SETEMBRO – QUINTA-FEIRA
LOCAL: Biblioteca Nacional de Cabo Verde
15:00H | ABERTURA OFICIAL (10M CADA)
Presidente do Instituto da Biblioteca Nacional - Matilde Santos (Boas Vindas)
Secretário-Geral da UCCLA – Vítor Ramalho
Representante do Instituto Camões
Presidente da EMEP – José António Fernandes
Presidente da ACL – Daniel Medina
Vereador da Cultura, Jorge Garcia em representação do Presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho
Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves (30m, com homenagem a Amílcar Cabral e ao V centenário de Camões)
16:30H – 16:45H | PAUSA CAFÉ
16:45H - 18:15H | CAMÕES E A IDENTIDADE LITERÁRIA
DA LÍNGUA PORTUGUESA:
Com os Prémios Camões Arménio Vieira e Germano Almeida, Domício Proença (exPresidente da Academia de Letras do Brasil, vídeo), e com a moderação e intervenção da Professora Rita Marnoto (Universidade de Coimbra).
18:15H - 18:45H | DEBATE
19:00H - 20 HORAS | TERTÚLIA LITERÁRIA SOB O TÍTULO: CONDE SILVENIUS E A CORTE DOS POETAS, NO SEU SEGUNDO CASTELO, O CAFÉ
SOFIA
LOCAL: Café Sofia e Praça Luís de Camões
6 DE SETEMBRO – SEXTA-FEIRA | LOCAL: Hotel Trópico
9:30H ÀS 12:30 | LITERATURA E LIBERDADE:
EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE AMÍLCAR CABRAL
9:30H | INTERVENÇÃO DO COMANDANTE PEDRO PIRES (30M)
10:00 | MESA REDONDA
MODERAÇÃO de Cheila Delgado (Cabo Verde)
Oradores: Nardi Sousa (Cabo Verde), Tony Tcheka (Guiné-Bissau), José Luiz Tavares (Cabo Verde), Luís Carlos Patraquim (Moçambique)
11:00 H | PAUSA PARA CAFÉ (15 M)
11:15 Oradores: Luís Cardoso (Timor), Augusta Teixeira (Cabo Verde), José Pires Laranjeira (Portugal)
12:15H – 12:45 | DEBATE
12:45H - 14:45H ALMOÇO
14:45H -16H | APRESENTAÇÃO DO PRÉMIO DE REVELAÇÃO LITERÁRIA
UCCLA-CML: NOVOS TALENTOS, NOVAS OBRAS EM LÍNGUA PORTUGUESA
Secretário-geral da UCCLA – Vítor Ramalho
Coordenador Cultural – Rui Lourido
Germano Almeida, membro do júri
Vencedora: Fernanda Ribeiro (Brasil, Romance: Cantagalo)
7 DE SETEMBRO – SÁBADO | LOCAL: Hotel Trópico
9:30H | 12:20H | LITERATURA E INCLUSÃO
MESA REDONDA: MODERAÇÃO de Paulo Veríssimo (Cabo Verde)
Oradores: António Correia e Silva (Cabo Verde), Jorge Arrimar (Angola e Macau), Vera Duarte (Cabo Verde) Inês Barata Raposo (Portugal),
10:50 H | PAUSA PARA CAFÉ (10 M)
11:00H – 12:10H
Oradores: Daniel Mendes (Cabo Verde), Olinda Beja (S. Tomé e Príncipe), Isabel Alçada (Portugal, vídeo), Alfredo Ferreiro Salgueiro (Galiza)
12:10H – 12:20 | DEBATE
ENCERRAMENTO - 12:20H ÀS 13:00H
Presidente da Assembleia Municipal da Praia, Clara Marques
Secretário-Geral da UCCLA, Vítor Ramalho
Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga
ATIVIDADES COMPLEMENTARES:
FEIRA DO LIVRO
Hall de Entrada do Hotel Trópico de 05 a 07 de Setembro
com a participação:
• Biblioteca Nacional,
• Livraria “Pedro Cardoso”,
• Livraria “Nhô Eugénio”,
• “Sankofa” Editora,
• “Mangue” Editora e Editora
• “Amigos do Livro”
8 SETEMBRO – DOMINGO
9H00 - VIAGEM AO TARRAFAL
Campo da Morte Lenta, no Tarrafal – Encontro com o Historiador Carlos Ferreira Santos
13H | ALMOÇO
15H | ENCONTRO DE ESCRITORES ESTRANGEIROS COM ESTUDANTES, ESCRITORES LOCAIS, AGENTES CULTURAIS, “MANO A MANO LITERÁRIO”:
José Luiz Tavares & Mário Lúcio Sousa (Moderação do Escritor Mário Loff) e lançamento do Livro: Um Preto de Maus Bofes, do Escritor José Luiz Tavares
REGRESSO
À CIDADE DA PRAIA
BIOGRAFIAS
ALFREDO FERREIRO SALGUEIRO
Alfredo J. Ferreiro Salgueiro nasceu na Corunha (Galiza – Espanha) em 1969. Estudou Filologia Hispânica e iniciou-se na Teoria da literatura. É membro da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega e da Associaçom Galega da Língua.
Tem participado desde os anos 90 em inúmeros recitais de poesia e colaborado em revistas galegas e portuguesas, entre elas Anto e Saudade, sob a direção de António José Queiroz. Foi membro do Grupo
Surrealista Galego.
Como crítico tem colaborado em publicações periódicas impressas como A Nosa Terra, @narquista (revista dos ateneus libertários galegos), Protexta (suplemento literário de Tempos Novos), Dorna e Grial, para além de em diversos projetos digitais.
De 2008 a 2014 codirigiu a plataforma de blogues em galego Blogaliza. Desde 2006 é assíduo dos meios eletrónicos, em que se dedica à divulgação da literatura e do pensamento crítico. Atualmente colabora no jornais Praza Pública, Sermos Galiza e Galicia Confidencial
Desde outubro de 2015 é coordenador do Certame Manuel Murguía de Narracións Breves de Arteijo, bem como de vários clubes de leitura municipais e ateliês de escritura.
ANTÓNIO CORREIA E SILVA
Docente da Universidade de Cabo Verde, doutor pela Universidade Nova de Lisboa em História Económica e Social Contemporânea (2007) e doutor pela rede das Universidades da Macaronésia (Universidade de La Laguna, Tenerife; Universidade de Las Palmas de Gran-Canária; Universidade dos Açores; e Universidade da Madeira (2020); É co-autor dos 3 volumes da História Geral de Cabo Verde e autor de vários livros, sendo o mais recente Noite Escravocrata e Madrugada Camponesa(Rosa de Porcelana, Lisboa, 2022) e tem para publicação “Ilhas sob tormentas sanitárias: uma história da vivência das epidemias em Cabo Verde ao longo do tempo”. Almeja uma escrita da História que também seja literária.
ARMÉNIO VIEIRA, conde da sátira crioula
Jornalista e poeta cabo-verdiano, assume uma postura ideológica desde cedo, adotando o pseudónimo de Conde de Silvenius. Foi preso pela PIDE, em 1961, e passa a dedicar-se à poesia irónica, satírica e muito crítica. Venceu o Prémio Camões em 2009. Arménio Vieira e Silva nasceu na Praia, ilha de Santiago, a 24 de janeiro de 1941. Conhecido no mundo da literatura por Conde de Silvenius, pertenceu à ‘geração de 60’, marcada pela revolta e combate ao governo colonial português. Em 1961, era Arménio ainda um jovem, foi preso pela PIDE e inicia a sua carreira como escritor. Jornalista de formação, fez parte de várias publicações entre as quais o Jornal Di Povo. Colaborou também com a revista de cultura e arte Vértice, fundada em Coimbra e com Ponto e Virgula, Fragmentos, Sopinha de Alfabeto e Raízes. A carreira de escritor começa em 1981 com a publicação de “Poemas”. Em 2009 publicou o seu último livro “O poema, a viagem, o sonho” e conquista uma das distinções mais desejadas na literatura portuguesa – o Prémio Camões. As obras de Arménio Vieira, considerado um dos melhores escritores africanos pela originalidade e complexidade das suas obras, são um marco na história literária de Cabo Verde e um contributo para a língua portuguesa.
MARIA AUGUSTA ÉVORA TAVARES TEIXEIRA.
Professora Universitária nas áreas de Línguas e Literaturas Modernas, Escritora e Presidente da Assembleia Geral da SOCA (Sociedade Cabo-verdiana de Autores). Foi eleita pelo Parlamento de Cabo Verde como Membro do Conselho Regulador da Autoridade Reguladora para a Comunicação Social, em 2015, cargo que exerce até o momento.
Como académica tem dezenas de artigos e ensaios publicados; e com o nome artístico de Mana Guta, publicou quatro obras de ficção e também ganhou prémios literários.
Já fez parte do júri dos seguintes concursos literários: Prémio BCA de Literatura, em homenagem a Corsino Fortes, em parceria com a Academia Caboverdeana de Letras; Grande Prémio Claridade - Prémio BAI de Literatura, em parceria com a Academia Caboverdeana de Letras e Prémio SOCA Magazine. Entre os prémios de carácter internacional, também foi membro do júri do Prémio Oceanos de Literatura.
CHEILA CRISTINA ÉVORA DELGADO
Apaixonada pela escrita criativa, natural de Ribeira Grande na ilha de Santo Antão, Cabo Verde. Formada em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas pela Universidade Estadual de Londrina, no Brasil. Escritora do livro de poesia “Poetisa não, por favor”- fevereiro de 2023.
Especialista em conteúdos para o marketing digital, copywriter, editora do blog da Páginas Amarelas de Cabo Verde. No voluntariado atuou como Coordenadora de Comunicação da Geração B-Bright, uma plataforma jovem que incentiva a liderança e a criatividade entre os jovens. Cheila também foi Coordenadora de Comunicação do TEDx Praia 2021, um evento internacional que licencia organizações independentes em diversos países.
Docente na Licenciatura de Ciências da Comunicação na Universidade Lusófona de Cabo Verde. Bolseira do projecto de literatura de Banda Desenhada BDPalop
DANIEL RAMOS MENDES,
nasceu a 28 de outubro de 1977, na Praia, onde fez os seus estudos primários e secundários.
Em 1997 ganhou uma bolsa de estudos para o Brasil, Universidade de Brasília- UnB. Concluiu a sua licenciatura em 2001.
De regresso a Cabo Verde, em 2002, trabalhou como docente, desde então, nas seguintes escolas: Liceu Eugénio Tavares, na Brava; Constantino Semedo, em Achada São Filipe; e Centro Educativo Miraflores, em Palmarejo Grande, onde trabalha actualmente. Esta caminhada na docência teve uma breve interrupção, de 2009 a 2011, período em que, após conseguir um bolsa para mestrado, esteve a estudar na Universidade Nova de Lisboa - UNL. Concluiu o mestrado em Filosofia, especialidade Filosofia Contemporânea, em 2011.
Na senda literária, tem dois livros publicados: “Poemas da Noite I” e “O Moribundo”. Recentemente ganhou O Grande Concurso Literário da SOCA, com a obra “O Solitário”.
DOMÍCIO PROENÇA FILHO (Brasil)
É professor, ficcionista, poeta, crítico literário e autor de textos teatrais e de roteiros para rádio e televisão; livre-docente e Doutor em Letras; professor Honoris Causa da Universidade Clermont Auvergne (França). Professor Titular e Emérito da Universidade Federal Fluminense, lecionou Literatura Brasileira e Língua Portuguesa, em outros centros universitários entre eles, no Brasil, a UFRJ, a PUC-Rio e, na Alemanha, como professor titular convidado, na Universidade de Colônia e na Escola Técnica de Altos Estudos em Aachen. Participou, como conferencista em seminários, em cerca de dezasseis países, entre os quais, o I Encontro das Academias de Letras da CPLP, realizado na ONU, em 2018.
Foi diretor de texto e autor dos verbetes e monografias de Teoria Literária e de Literatura Brasileira da Enciclopédia Século XX (cinco volumes). É autor de 69 livros, entre eles, o romance Capitu-memórias póstumas, com edições em italiano e francês; O Risco do jogo, livro de poemas, com edição em espanhol. Os premiados, Breves histórias de Vera Cruz das Almas; Muitas Línguas, uma língua – a trajetória do português brasileiro; Leitura do texto, leitura do mundo.
É membro da Academia Brasileira de Letras e sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.
Foi a primeira mulher a vencer o Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa: Novas Obras em Língua Portuguesa, com o romance “Cantagalo” (Guerra e Paz, 2024). Nascida em 1984 em Uberaba, no estado de Minas Gerais, no Brasil, é bacharel em Comunicação Social e doutora em Ciências do Desenvolvimento Humano. Atua como pesquisadora no campo da neurobiologia das emoções e como jornalista e editora de ciência. Faz parte do coletivo artístico In-Fâmia, sendo co-autora da antologia de contos “Somos Todos Perigosos” (Urutau, 2021).
FERNANDA TEIXEIRA RIBEIRO.
GERMANO ALMEIDA
Nasceu na ilha da Boa Vista (1945). Aos dezoito anos continua os estudos liceais na Praia, após a morte prematura do pai. Não tendo conseguido sair clandestinamente do arquipélago, em direção à Guiné, em 1965 segue para Angola como militar. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, com uma bolsa da F.C.Gulbenkian. Regressa a Cabo Verde em 1977 e é Procurador-Geral da República até 1979. Reside em S. Vicente onde exerce a profissão de advogado.
Foi fundador e codirector da Revista «Ponto & Vírgula» (1983 - 1987) onde publicou as primeiras Estóreas, assinadas com o pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas estóreas, mais algumas inéditas, foram publicadas (1994) com o título A Ilha Fantástica., mas publica o primeiro romance - O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, em 1989, que marca a rutura, com os tradicionais temas cabo-verdianos da fome, da emigração, e do eterno dilema dos ilhéus, dilacerados entre o partir e o ficar. Foi sócio fundador da Ilhéu Editora, que tem publicado as suas obras em Cabo Verde. Entre 1991 e 1992 foi coproprietário e diretor do jornal Agaviva, um marco jornalístico e político no momento de transição política para a democracia que o país viveu. As mais de duas dezenas de livros publicados confirmam o título que desde sempre reclamou para si, o de contador de estóreas. Destaco um dos últimos Infortúnios de um Governador nos Trópicos, 2023.
INÊS BARATA RAPOSO
Nasceu em Castelo Branco no verão de 1990. É autora dos romances juvenis «Coisas que Acontecem» (prémios Branquinho da Fonseca 2018 e Tábula Rasa 2019) e «Quarto Escuro» (prémio Maria Rosa Colaço 2022). Em 2023, estreou-se na literatura infantil com «O Efeito Bola de Menta». Todos os seus livros são editados pela Bruaá.
É mestre em Edição de Texto, pós-graduada em Artes da Escrita e licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Vive numa aldeia no interior de Portugal e passa os dias entre os papéis de escritora, leitora e redatora.
ISABEL ALÇADA
Nasceu em Lisboa (1950). Licenciou-se em Filosofia (Faculdade de Letras-UL), Mestre em Sociologia da Educação (U. Boston) e Doutora em Literacias e Educação (FCSH-UNL).
Foi psicóloga (D.G.E.Permanente e no G.E.P. do Ministério da Educação). Lecionou Português e História de Portugal do 2º ciclo. Professora na Escola Superior de Educação de Lisboa, investigadora no CITI da FCSH UNL.
Coordenou a criação da Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura, de que foi Comissária. Foi administradora (Fundação Serralves, European Cultural Foundation).
Foi ministra da Educação do XVIII Governo Constitucional. Atualmente é membro do Conselho Consultivo do EDULOG - Fundação Belmiro de Azevedo e consultora para a Educação do Presidente da República de Portugal.
É coautora com Ana Maria Magalhães de várias coleções de livros para a infância e para a juventude: Uma Aventura (67 títulos, com adaptações para televisão e cinema), Viagens no Tempo (15 títulos), Histórias e Lendas, Floresta Mágica, Ler dá Prazer e uma História de Portugal para jovens, em 10 volumes.
Escreveu outros livros para jovens, publicados por diferentes instituições, com destaque para: Assembleia da República; A.P.Seguradores; várias Câmaras Municipais; C.I.Europeia Jacques Delors; CTT; D.G. Saúde; F.C.Gulbenkian; Imprensa Nacional. Instituto Camões, I.P.Património, vários museus (MNAA, M.Ílhavo, M.Macau, …)
JORGE ARRIMAR
Nasceu em S. Pedro da Chibia, província da Huíla - Angola. Na década de 70 foi um dos fundadores do GRUCUHUÍLA (Grupo Cultural da Huíla) Na Faculdade de Letras da Universidade de Luanda iniciou os seus estudos superiores, tendo concluído, em Portugal, o Doutoramento em História Moderna (2007) e, em Espanha, na Universidade de Alcalá (Madrid), o Doutoramento em Ciências Documentais (2013).
Publicou sete títulos de poesia, de Ovatyilongo (1975) a Insomne (2019); cinco de ficção (romance) – de O planalto dos pássaros (2002) a Cuéle, o pássaro troçador (2022) e três contos. Participou no I Encontro de Escritores Angolanos (2004). De inspiração oriental tem quatro títulos de poesia e, de parceria com o poeta Yao Jingming, publicou Confluências (1997) e Antologia de poetas de Macau (1999); Foi um dos organizadores do I Encontro de Poetas de Macau (1994) e participou do “Tributo aos Poetas de Macau” (Almada na Rota do Oriente, 2024). Foi agraciado, em Macau, com a Medalha de Mérito Cultural (1997).
É membro da União dos Escritores Angolanos (2002). Integrou, como consultor, a equipa da Óscar Gil Produções, vencedor do DOC Luanda - Festival Internacional de Cinema Documental, 2024, com Ondjélua, a Festa da Chuva.
JOSÉ PIRES LARANJEIRA
Professor e investigador da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra/ Centro de Literatura Portuguesa (CLP-FCT), na área de Literaturas e Culturas Africanas, desde 1980-1981. Dirigiu uma pós-graduação em Literaturas Africanas e da Diáspora e é docente de cursos de mestrado e doutoramento. Faz crítica literária desde 1972 e tem colaboração variada, desde 1965, em jornais e revistas locais, regionais, nacionais e internacionais de vários países. Tem textos traduzidos para espanhol, catalão, francês, inglês, alemão, holandês, hindi, coreano e mandarim. Proferiu conferências e tem publicações em quatro continentes, com especial incidência em vários Estados do Brasil. Coordenou coleções de livros e revistas e mantém diversificada atividade cultural (jornais, rádio, vídeo, desenho, poesia). Foi militar em Angola e viveu no Brasil. Alguns livros publicados: Antologia da poesia pré-angolana (1976); As portas do corpo (1980); Literaturas africanas de expressão portuguesa (1995); A negritude africana de língua portuguesa (1995); Ensaios afro-literários (2001); Máximas mínimas e outros textos. Um caminho para alguns (2003); O vento que passa (2013).
JOSÉ LUIZ TAVARES
Nasceu no dia 10 de junho de1967, em Txonbon, concelho do Tarrafal, ilha de Santiago, Cabo Verde. Estudou literatura e filosofia em Portugal, onde vive em exílio voluntário, dedicado à sua obra.
Publicou vinte e dois livros desde a sua estreia em 2003. Em 2023 reuniu a sua poesia inacabada no volume Como um Segredo na Boca do Universo – Obra completa – Mente Inacabada.
É o escritor mais premiado de sempre de Cabo Verde.
Os seus livros integram o Plano Nacional de Leitura de Cabo Verde e de Portugal.
Está traduzido para inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, mandarim, neerlandês, russo, finlandês, catalão, galês e letão. Traduziu Camões e Pessoa para a língua cabo-verdiana.
Não aceitou, até agora, nenhuma comenda ou medalha.
É consumidor de cerveja, de preferência stout, em doses homéricas.
Não é elo de nenhuma rede, social ou outra. Por isso vive clandestino na ditadura do mundo. Quezilento ontológico, tem-se dedicado, no seu país, ao assalto e derrube de fortalezas, mistificações e subjugações culturais.
É negro, mestiço arraçado de anjo, dizem uns. É o próprio diabo, asseveram outros.
O seu último fôlego não há de ser um verso, mas uma libertadora imprecação mandando tudo àquela parte.
©Daniel Mordzinski
LUIS CARDOSO
Luis Cardoso Pacheco de Noronha nasceu em 1959, em Cailaco, Timor-Leste. Fez os seus estudos secundários no Liceu Francisco Machado, em Díli, tendo depois seguido para Portugal, onde se formou em Silvicultura pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Posteriormente, fez uma pós-graduação em Direito e Política do Ambiente pela Universidade Lusófona. Em Portugal, onde viveu durante a ocupação indonésia e onde está radicado, desempenhou as funções de representante do Conselho Nacional da Resistência Maubere. Entre outras atividades, Luis Cardoso é um contador de histórias timorenses, cronista da revista Fórum Estudante e professor de Tétum e Língua Portuguesa nos cursos de formação especial para timorenses.
Luís Cardoso, “Takas” para os amigos, é autor de vários livros, de que se destacam: Crónica de uma Travessia (1997), Olhos de coruja olhos de gato bravo (2002), A última morte do coronel Santiago (2003 e 2007), Requiem para o navegador solitário (2007) e O ano em que Pigafetta completou a circum-navegação (2013). Os seus romances estão traduzidos para inglês, francês, alemão, holandês, italiano e sueco.
LUÍS CARLOS PATRAQUIM
Natural de Lourenço Marques/Maputo desde 1953. Antes dessa data não sabe nada. Depois dela ainda menos. Perdeu-se na Monção, sua primeira obra, 1980, colecção Autores Moçambicanos. Tem naufragado muito a cada livro: poesia, crónica, teatro, novela, crítica, jornalismo, cinema, intervenção cultural. Gosta dos amigos. Ama a terra e as suas palavras, as das línguas todas, cantando. Se nisso houver poema, só ele vive.
MÁRIO LÚCIO
Uma das figuras mais reconhecidas da cena cultural e musical cabo-verdiana, tanto local como internacionalmente. Cita o nome de Mário Lúcio que aparece um músico, um cantor-compositor, e um dos principais artistas do país de todos os tempos. É o escritor mais premiado do país internacionalmente, o poeta que marca a viragem na nova poesia caboverdeana com o livro “Nascimento de Um Mundo”, um dos mais conceituados pensadores da sua geração, o autor do “Manifesto a Crioulização”, a obra mais actual sobre o fenómeno da Crioulização no mundo, de que é um pensador expoente.
Foi o Ministro da Cultura que lançou a nova epistimologia sobre a Cultura, com a obra “Meu Verbo Cultura”.
Nasceu no Tarrafal, Ilha de Santiago, Cabo Verde, a 21 de Outubro de 1964.
NARDI SOUSA
Licenciado em Sociologia (1999), mestre em Estudos Africanos (2003), ambos no ISCTE – UL. Doutor em Ciências Sociais (2015) pela Uni-CV, em Convénio com UFRGS (Brasil).
Atualmente, é Chefe de Departamento e Coordenador do Mestrado, e ainda Presidente do Instituto de Pesquisa e Estudos para o Desenvolvimento da Universidade de Santiago.
Tem larga experiência de Ensino. Nos últimos três anos colabora num projeto sobre Mudanças Climáticas e Deslocados Internos em África, num consórcio de sete universidades da Europa (Portugal e Grécia) e África (Cabo Verde e Moçambique).
Para além de professor e investigador tem muita experiência em consultoria junto de instituições públicas e privadas, como o Governo de Cabo Verde (vários ministérios), organismos internacionais (Nações Unidas, Banco Mundial, União Europeia), ONGs, etc.
É autor de 4 livros:
- Imigração e Cidadania Local: associativismo imigrante e políticas públicas de Portugal, Praia: IBN, 2003
- Uma leitura Metafísica de Simões Barros (19091947), Praia: US Edições, 2017
- Gangsta Yogi, Praia: US Edições, 2019
- Uma Análise Comparada dos Direitos Humanos e Cidadania dos Imigrantes em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe (1991-2015), Praia: US Edições, 2021. É Prémio Direitos Humanos e Cidadania 2017 – Vertente Estudo Científico.
OLINDA BEJA
Escritora, poeta, romancista, contadora de histórias, nasceu em Guadalupe, São Tomé e Príncipe.
Ainda em criança foi enviada para Portugal onde reside atualmente. Mas um dia resolveu voltar ao seu país de origem e a partir daí assumiu a sua procura do tempo perdido e das suas raízes.
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Português/Francês) pela Universidade do Porto, e em Literaturas Africanas pela Universidade Aberta, Diplomada pela Alliance Française em Hautes Études Françaises Modernes (Coimbra/Paris) possui ainda Formação Superior (na Suíça) em várias áreas de carácter cultural.
Docente durante quarenta anos em Portugal e na Suíça, Olinda Beja tem uma vasta obra publicada entre poesia, romance, conto e infanto-juvenil. Tem poemas e contos traduzidos para várias línguas (espanhol, francês, inglês, alemão, italiano, mandarim, hindi, japonês, russo, árabe, grego, húngaro e esperanto).
Detentora de vários prémios literários, distinções e homenagens, os seus livros “À Sombra do Oká” (poemas) e “Um Grão de Café” (infanto-juvenil) fazem parte do Plano Nacional de Leitura de Portugal por um período de 10 anos. Em 2022, pelos seus 30 anos de vida literária, foi nomeada pelo governo do seu país Embaixadora da Cultura de S. Tomé e Príncipe.
PAULO FERREIRA VERÍSSIMO
Nasceu em 1981 na Cidade da Praia. É Mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Cabo Verde e licenciado em Sociologia, Variante Ensino, pela Universidade Jean Piaget. Actualmente, é Técnico Especialista do quadro da Assembleia Nacional de Cabo Verde. Desde 2001 tem vindo a publicar artigos de opinião, em vários jornais do país (Asemana, Horizonte, Avoz e Santiago Magazine), reflectindo sobre vários temas da sociedade cabo-verdiana. Tem participado também em algumas publicações científicas. Estreou-se em publicação literárias, em 2023, com a sua participação no livro de prosas Mulheres e Seus Destinos - Volume III, e com a publicação do seu primeiro livro de poesia, intitulado NA Kurason di Puéta/No Coração do Poeta.
PEDRO PIRES
Pedro Verona Rodrigues Pires nasceu em São Filipe, Fogo, a 29 de abril de 1934. Foi presidente do seu país de 22 de março de 2001 até 9 de setembro de 2011
O Comandante Pedro Pires participou na luta armada na Guiné-Bissau, pela independência de Cabo Verde e da Guiné Bissau. Depois da Declaração de Independência de Cabo Verde em 5 de julho de 1975, foi designado primeiro-ministro do Primeiro Governo da República de Cabo Verde, ao lado do presidente Aristides Pereira, que tinha fundado o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde com Amílcar Cabral. O Comandante Pedro Pires ocupou os mais elevados cargos da nação de Cabo Verde, nomeadamente, primeiro-ministro até 1991, quando - por sua iniciativa, junto com outros, o sistema multipartidário foi introduzido no país e o MpD - Movimento pela Democracia, de Carlos Veiga, conseguiu a maioria dos votos. A 31 de janeiro de 1986, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, de Portugal Foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal a 22 de abril de 2002, e com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, Brasil, a 11 de outubro de 2006. Recebeu, também, o Premio de Boa Governança, Mo Ibraihim.
RITA MARNOTO
Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Dedica-se ao estudo da literatura italiana, da literatura portuguesa e das relações entre as duas literaturas. Desempenhou vários cargos de gestão universitária, sendo atualmente Diretora do curso de Doutoramento em Línguas Modernas da FLUC, dirigiu projetos de investigação sobre Luís de Camões e colaborou em vários projetos internacionais. Tem vindo a ser avaliadora da FCT, da UE e do “Ministero dell’Istruzione dell’Università e della Ricerca”. Mais recentemente, preparou quatro edições de Os Lusíadas. Coordenou a edição dos Classici Bompiani/Giunta, com tradução para italiano e comentário, e, no âmbito da edição crítica da obra de Luís de Camões do “Centre International d’Études Portugaises de Genève”, elaborou a edição crítica da primeira edição de Os Lusíadas, esclarecendo questões que se arrastavam desde o século XVII. Recebeu o título honorífico de “Grande Ufficiale della Repubblica”, o “Premio Flaiano per l’Italianistica” e o “Prémio Publicações Internacionais” da FLUC.
É Vice-Diretora do “Centre International d’Études Portugaises de Genève”, membro da Comissão Nacional para as celebrações dos 100 anos do nascimento de Pier Paolo Pasolini.
TONY
TCHEKA
(pseudônimo de António Soares Lopes Jr.)
Escritor, poeta, jornalista, analista político e social, é uma presença ativa no panorama literário e jornalismo da Guiné-Bissau e nas antenas da RDPAfrica como analista e comentador. Das obras publicadas destaca-se a mais recente, “ Quando Cravos Vermelhos Cruzaram o Geba” editado pela Editorial Novembro (com uma 2ª Edição já nas bancas).
Este livro foi selecionado para integrar um conjunto de temas que serão debatidos num Colóquio Internacional a ter lugar na Universidade de Cremnitiz na Alemanha, no próximo mês de Setembro. Entretanto, uma Editora do Brasil acaba de manifestar interesse num acordo com vista a uma edição brasileira desta obra do escritor guineense que é igualmente um dos convidados ao IX Encontro e IV Simpósio de Bioética da Universidade Presbiteriana Mackenzie no Brasil, onde versará o tema “Bioética e Democracia - uma experiência africana.”
Ainda este ano Tony Tcheka vai publicar nas terras lusas “ Terra Naufragada em SolAnoitecido”(prosa romaceada) e “Sonhos de Sumauma”(poesia).
Vera Valentina Benrós de Melo Duarte Lobo de Pina nasceu no Mindelo, S. Vicente, Cabo Verde. É Juíza Desembargadora, poeta e ficcionista. Membro das Academias Caboverdiana de Letras, de Ciências de Lisboa, Gloriense de Letras e dos Municípios Cearenses, ALMECE. Integra a World Poetry Movement, WPM, Unión Hispanomundial de EscritoresUHE, União de Escritores de Língua Portuguesa. É investigadora correspondente do Centro de Humanidades/CHAM da Universidade Nova de Lisboa e do Institut for African Women in Law.
Foi Ministra de Educação e Ensino Superior, Presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e Cidadania, Conselheira do Presidente da República e Juíza Conselheira do Supremo Tribunal de Justiça. Integrou organizações como Centro Norte-sul do Conselho da Europa, Comissão Internacional de Juristas, Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, Associação Caboverdiana de Mulheres Juristas e Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica, entre outros.de
Foi condecorada em Cabo Verde, destacando as recebidas do Presidente da República e do Governo de Cabo Verde, e no estrangeiro, destacam-se Prémios como, o do Conselho de Europa, o Tchicaya U Tam´si de Poésie Africaine, o prémio Literário Guerra Junqueiro, entre outros.
Tem quinze obras publicadas e variada colaboração nacional e internacional em jornais, revistas, antologias e outras obras coletivas.
VERA DUARTE
