Promoção do Turismo - Cluster da Cooperação Portuguesa da Ilha de Moçambique

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Estratégia Promoção do Turismo da Ilha de Moçambique

Cluster da Cooperação Portuguesa da Ilha de Moçambique, Fase 3 | Promoção do Turismo da Ilha de Moçambique

Execução:

Contexto

A presente publicação foi elaborada no âmbito do Cluster da Cooperação Portuguesa da Ilha de Moçambique, prorrogação da fase 3, Componente 1, Eixo 1 “Promoção do Turismo”, com o propósito de sugerir uma orientação de estratégia respeitante à promoção do turismo no Município da Ilha de Moçambique.

Dotada de características únicas, a Ilha de Moçambique necessita de fortalecer o desenvolvimento do setor do turismo e neste acentuar a notoriedade do destino, diversificar a oferta de produtos turísticos de qualidade, potenciar a experiência do visitante, sem colocar de lado um esforço de concertação entre todos os atores e uma crescente valorização dos recursos humanos locais.

Forças / Fraquezas

FORÇAS

■ Marcada relevância histórica de encontro de culturas, povos e religiões.

■ Estatuto de primeira capital de Moçambique.

■ Diversidade e riqueza do p atrimónio material e imaterial, classificado com Património Mundial da UNESCO em 1991.

■ Situação estratégica à entrada da baía do Mossuril convidativa a atividades com a pesca e os deportos náuticos.

■ Existência de instituições de ensino reconhecidas como o Instituto Médio e Politécnico da Ilha de Moçambique e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lúrio.

■ População afável e hospitaleira.

■ Ampla variedade de unidades hoteleiras, de acolhimento e restauração.

■ Localização privilegiada a Nampula e Nacala, de boas acessibilidades rodoviárias e dotadas de reconhecidas infraestruturas aeroportuárias.

■ Marca “Ilha de Moçambique” a destacar, propicia-dora na atração de visitantes.

FRAQUEZAS

■ Fraca valorização dos ativos estratégicos resultantes do estatuto de património da humanidade pela UNESCO.

■ Vulnerabilidade no investimento do capital humano.

■ Inexistência de uma articulação promocional consistente entre parceiros ao nível nacional, operadores do setor nacionais e internacionais.

■ Déficit de experiência na gestão turística, designadamente de integração e participação dos diversos atores (incluindo a população).

■ Carência de produtos turísticos de qualidade.

■ Dificuldades em assegurar a assistência de qualidade em situações de emergência para a saúde junto de visitantes.

■ Débeis condições de regulação e de infraestruturação de base relacionadas com planeamento urbano, mobilidade, erosão, poluição, saneamento do meio, entre outras).

Oportunidades/Ameaças

OPORTUNIDADES

■ Crescente procura de destinos com distinções e certificações como por exemplo património da humanidade da UNESCO.

■ Crescente procura de destinos menos densos (massificados).

■ Reconhecimento do valor histórico e patrimonial da Ilha de Moçambique.

■ Possibilidade de agregação de valor acrescentado com o Município vizinho de Mossuril.

■ Proximidade a infraestruturas aeroportuárias capazes de assegurar voos nacionais e internacionais.

AMEAÇAS

■ Ausência de uma organização estruturada e de recursos humanos qualificados para assegurar uma gestão eficiente do turismo.

■ Falta da oferta de produtos turísticos diversificados.

■ Dificuldades de concertação das diversas entidades públicas e privadas para fins de planificação, implementação e promoção conjunta da marca “Ilha de Moçambique”.

■ Perda de atratividade do potencial turístico por déficit de qualificação infraestrutural de base e preços praticados em “pacotes turísticos”.

Produtos Turísticos

Compreendem a valorização, a dinamização e a promoção do turismo patrimonial e cultural, do turismo religioso intimamente relacionado com a riqueza histórica e arquitetónica de lugares de culto, do turismo de “saudade”, do turismo de natureza, lazer e aventura com respeito a sol, praia, mergulho, pesca e desportos náuticos, e do turismo gastronómico de que se destacam os pratos típicos de distintos sabores que evocam os produtos do mar e da terra.

Comunicação/Promoção

A ter em linha de conta:

• Potenciar a marca turística “Ilha de Moçambique”.

• Desenvolver e manter a comunicação entre entidades, parceiros locais e nacionais (incluindo operadores de turismo).

• Envolver a população local.

• Realizar conteúdos para meios de comunicação social, de entre os quais as redes sociais, os website s da Ilha de Moçambique e dos parceiros.

• Participar em feiras, eventos e iniciativas nacionais e internacionais (fomentar a conexão com o INATUR, por exemplo).

• Envolver professores e estudantes dos ensinos médio e superior.

• Dispor de uma equipa avalizada e dotada capaz de fomentar a comunicação, incluso criar um banco de dados e de imagens.

Casa Girassol

Ilha de Moçambique

 turismo@ilhademocambique.co.mz www.ilhademocambique.co.mz

Texto: Manuel Ferreira de Almeida | Fotografias, composição e design: Catarina Amaro da Costa | Impressão: Grafi 95 | Outubro 2024

conteúdo da presente publicação é da responsabilidade dos seus autores e não representa necessariamente

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