O FIM DE UMA ERA -
Como escrever neste espaço, ocupado com maestria nos últimos anos pelo imenso talento de um dos textos mais elaborados da imprensa brasileira? Como descrever a solidão da perda de um companheiro de trabalho absolutamente apaixonado pelo ofício de reportar notícias? É verdade: fizemos uma boa dupla desde que comecei a produzir o Jornal da ABI, em abril de 2005, na edição de número 299. Foram mais de oito anos trabalhando incessantemente, muitas das vezes – nas semanas de fechamento – entrando pela madrugada. Era assim mesmo: Maurício não reclamava, simplesmente porque esta publicação era a sua paixão. É a minha também. Acho que, por isso, a química funcionou tão bem. E isso refletiu na qualidade do jornal, elogiada por grandes nomes de nossa imprensa.