Traços Impertinentes Uma homenagem ao Centenário da Associação Brasileira de Imprensa
DIRETORIA – MANDATO 2007/2010 Presidente: Maurício Azêdo Vice-Presidente: Estanislau Alves de Oliveira (interino) Diretor Administrativo: Estanislau Alves de Oliveira Diretor Econômico-Financeiro: Domingos Meirelles Diretor de Cultura e Lazer: Jesus Chediak Diretor de Assistência Social: Paulo Jerônimo de Sousa (Pajê) Diretor de Jornalismo: Benício Medeiros Coordenação Geral da Exposição: Marilka Azêdo Curadores da Exposição: Ricky Goodwin, José Roberto Grauna, Ana Pinta Editores: Maurício Azêdo, Francisco Ucha e Ricky Goodwin Projeto gráfico, diagramação e editoração eletrônica: Francisco Ucha Edição final de textos: Maurício Azêdo Apoio à produção editorial: Conceição Ferreira Associação Brasileira de Imprensa Rua Araújo Porto Alegre, 71 Rio de Janeiro, RJ - Cep 20.030-012 Telefone (21) 2240-8669/2282-1292 jornal@abi.org.br Impressão: HR Gráfica e Editora São Paulo – SP Março de 2009
REALIZ AÇÃO
APOIO
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Como Raul, como Agostini MAURÍCIO AZÊDO Presidente da ABI
A Associação Brasileira de Imprensa orgulha-se de poder apresentar no quadro de comemorações do seu centenário uma exposição como esta retratada no presente catálogo, a qual guarda fina sintonia não apenas com a História desta Casa, mas também e principalmente com a própria evolução da imprensa no País. A consolidação da ABI como instituição devotada à causa da liberdade de imprensa tem uma dívida irresgatável com um caricaturista, Raul Pederneiras. Como presidente por duas vezes da Casa que Gustavo de Lacerda fundara havia menos de uma década, ele teve o desprendimento e a coragem de enfrentar o desafio de dirigi-la num prolongado momento, os anos 10 e 20 do século XX, em que a atividade dos jornalistas e as instalações dos jornais estavam sujeitas a variadas formas de intimidação, como denunciou com franqueza um dos presidentes da Casa naqueles primórdios, o maranhense Dunshee de Abranches. Raul, o prenome com que Pederneiras assinava singelamente seus trabalhos de caricaturista, presidiu a
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ABI em dois momentos – 1916-1917 e 1920-1926. Desprovido de ambição, abriu caminho para que o jovem pernambucano Barbosa Lima Sobrinho assumisse a presidência da entidade e terminasse por promover a ascensão de Herbert Moses, a quem o destino reservava a missão de consolidar a entidade. Passou a ambos uma Casa revigorada, prestigiada, fadada a crescer e se tornar cada vez mais representativa, como até hoje. Na trajetória centenária da ABI há, pois, um grande artista do traço, esse Raul Pederneiras que a cidade idolatrava, por seu talento como artista, sua cultura, seu temperamento boêmio. Severo e impiedoso em seus julgamentos, nem sempre movidos e alicerçados na preocupação de justiça, o crítico literário Agripino Grieco observou que um dos grandes engenheiros dos anos 20 daquele século dizia que seu maior júbilo era viver no tempo da Enciclopédia Britânica. Agripino retificou esse juízo. "Qual nada!", disse. "O meu maior júbilo é ser contemporâneo de Raul Pederneiras." O apreço que mais de 50 dos maiores chargistas, cartunistas, caricaturistas e ilustradores da imprensa brasileira revelam pela ABI ao criar trabalhos especialmente para esta mostra histórica resulta do reconhecimento de que a Casa de Raul Pederneiras tem dado sua contribuição à afirmação do espírito presente na
imprensa do País desde que o italiano Ângelo Agostini implantou na segunda metade do século XX a inovação do desenho crítico, da caricatura contundente que não poupava nem o Chefe de Estado do Brasil, o Imperador Dom Pedro II. Um dos expositores desta mostra, o respeitado e admirado Lan, decano, nos seus 84 anos, da arte do traço na nossa imprensa, sublinhou que há desde Agostini um legado histórico que ele e seus companheiros nesta coletiva se esmeram em honrar e a que têm dado continuidade: o amor ao Brasil. A ABI considera que o jornalismo brasileiro deve demais a esses criadores que tornam nossos jornais e nossas revistas atraentes, instigantes, questionadores, peças vivas e alegres de uma atividade – o desenho crítico -essencial para a formação de consciências que repelem o atraso, a injustiça, o obscurantismo, a transigência com qualquer forma de opressão ou submissão. É justificado, por isso, o seu orgulho, o orgulho de verificar que parcela numerosa do pensamento crítico do Brasil a encara, pela coerência dos seus 100 anos de dedicação à liberdade, como um canal respeitável de exibição das criações que concebem com a ânsia de favorecer a erupção de um país melhor, num mundo menos injusto.
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HENFIL
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m dos mais contundentes e iconoclastas desenhistas brasileiros, célebre por seu humor-negro e pela militância política, Henfil criou personagens populares como os Fradinhos, a Graúna, Ubaldo, O Paranóico, e símbolos como o Urubu, para a torcida do Flamengo. Iniciou sua carreira em Minas, em 1962, e em 1967 veio para o Rio, colaborando no Jornal dos Sports, O Cruzeiro, Visão, Realidade e Placar. Integrou por vários anos a equipe do Pasquim, foi chargista do JB e nos anos 80 inovou a linguagem da televisão no programa TV Mulher, da Rede Globo. Publicou revistas de quadrinhos, sete livros de humor, escreveu para o teatro, lançou um filme, e participou
de publicações sindicais. Um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, foi um dos artistas mais importantes na luta pela anistia durante a ditadura (seu irmão Betinho viveu cerca de 15 anos no exílio) e na campanha pelas Diretas-Já. Crítico inflexível não apenas da ditadura como também da redemocratização apenas parcial do País, faleceu em 1988 mas continua vivo através de seus desenhos e em qualquer local onde se discuta a liberdade de expressão e da imprensa brasileira.
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Adail A
dail José de Paula nasceu em Registro, São Paulo, em 1930. Jornalista e caricaturista, iniciou sua carreira em 1948 como cartunista quando tinha apenas 17 anos no Jornal Humorístico e nos semanários de humor paulistanos O Governador, de circulação nacional, e A Marmita. Em 1955 mudou-se para o Rio de Janeiro e dois anos depois estava no Diário de Notícias, onde permaneceu por 20 anos. Colaborou em vários jornais, entre os quais Jornal dos Sports, Correio da Manhã, Pasquim, Última Hora e O Dia. Seu humor abrilhantou também a revista O Cruzeiro, onde manteve uma página de humor bastante popular. Freqüentador assíduo da ABI, participa de eventos culturais fazendo caricaturas ao vivo. Adail também é compositor.
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Airon
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iron Barreto de Lacerda é paulista, cartunista, ilustrador, diretor de animação e quadrinista. Foi responsável por dezenas de desenhos animados da Turma da Mônica. Dirigiu o departamento de animação e produção do estúdio de Mauricio de Sousa. Colabora com animação, story boards e roteiros para alguns estúdios em São Paulo. Como ilustrador, cartunista e quadrinista teve seus desenhos publicados no site Charge Online, no Pasquim 21 e na Folha de S.Paulo e nas Editoras Abril, Globo, Panini e Símbolo. Diz que ganhou
alguns prêmios com cartuns, algumas menções horrorosas e vários nadas. Nos momentos em que não está trabalhando, dormindo ou tomando café, está brincando com a sua filha, Luiza, que considera de longe sua “obra-prima” (claro que com a parceria de sua querida esposa).
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Aliedo O
gaúcho Aliedo Kammar, nascido em 1954, iniciou sua carreira no Correio do Povo, em Porto Alegre, mas alcançou a fama ao se mudar para o Rio de Janeiro e se tornar um dos colaboradores do Pasquim e ilustrador e chargista do Jornal do Brasil. Publicou em jornais sindicais e revistas de humor como Mad. Colaborou na revista Bundas e no Pasquim21. Hoje é um dos colaboradores do site Charge Online.
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Alviño
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arioca de Copacabana, Alviño começou a atuar como cartunista em 1981 com a tira Tititi, publicada em jornais do bairro do Rio. Participou com seus trabalhos no Salão de Humor do Canadá nos anos 80. Criou o personagem Sabão, O Surfista, publicado mensalmente na revista Fluir em 1988. Já em 1991, foi trabalhar como designer na Espanha. Morou cinco anos em Tarifa e Málaga,
fazendo logomarcas e estampas. De volta ao Brasil em 1996, lecionou Quadrinhos de Humor e desenho artístico no Oberg. Trabalhou com os desenhos da linha de produtos da Xuxa e leiautes do Menino Maluquinho. Chargista do Jornal dos Sports desde 1998, colabora no jornal online Opinião e Notícia. Publicou as tirinhas do Lombra O Defensor dos Frascos e Comprimidos no Estado de Minas, jornal O Sul, de Porto Alegre e também as tiras de Alucineide, na revista Bandalha.
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Amorim
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arlos Alberto da Costa Amorim nasceu no Rio de Janeiro em 1964. Começou a publicar seus trabalhos no Pasquim, em 1984. De 1990 a 1997 trabalhou como chargista diário do Jornal dos Sports. Atualmente produz e distribui charges editoriais, caricaturas, ilustrações e quadrinhos. Produziu textos humorísticos em 1994 e em 2004 foi selecionado para integrar a equipe de criação dos Plim-plins da Rede Globo de Televisão. Seus trabalhos foram expostos e premiados em eventos como o Salão Internacional de Humor de Teresina, Prêmio Internacional de Humor Gráfico Peloduro (Minas-Uruguai), Ranan Lurie Cartoon
Awards (Nova York, EUA), Turismovision (Stuttgart, Alemanha), Festival Acquaviva Nei Fumetti (Acquaviva Picena, Itália), International Cartoon Exhibition (Hokkaido, Japão), Bienal Internacional de Humor (Havana, Cuba). Participou do júri da III Biennial of International Cartoon Exhibition, na cidade de Teerã, Irã, e do Obeid Zakani International Cartoon Contest (Tabriz, Irã). Em 2004 e 2007 foi convidado a participar do Rencontre Internationale du Dessin de Presse, como palestrante e expositor, na cidade de Carquefou, França. Ilustrou diversos livros infantis e ministrou de 1994 a 2002 o Curso de Desenho de Humor no Senai/Artes Gráficas.
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andré brown
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artunista, pedagogo e mestre em Educação, publicou seus desenhos nas revistas do Grupo Coquetel/Ediouro e em jornais institucionais. Realiza atividades de caricatura ao vivo em eventos desde 1995. Criou oficinas de desenho em centros culturais, universidades, escolas do Rio de Janeiro e Niterói. Dirige a Oficina de Desenho André Brown, no Rio de Janeiro, Tijuca, onde ensina a crianças, jovens e adultos a arte do desenho. Cria nesse
estúdio mascotes, caricaturas, quadrinhos, charges, cartuns e material publicitário. É membro do grupo de pesquisa Redes de Saberes em Educação e Comunicação: Questão de Cidadania (Proped/Uerj). Nascido no Rio de Janeiro em 1971, atualmente é professor de Educação Estética na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-Uerj.
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Arionauro C
artunista e ilustrador, também conhecido como “Vampiro” por sua forte atração pelo chamado humor-negro, ou seja, com bastante sangue. Começou a carreira em 1986 como arte-finalista da tira Fábrica Faglianostra, publicada em O Globo. Daí em diante disparou: publicou cartuns, charges, quadrinhos, ilustrações e passatempos em diversos meios de comunicação. Editou e participou de vários livros de humor. Foi premiado em diversos salões de humor, nacionais e internacionais, entre eles o X Salão Carioca de Humor (1998), a I Mostra Maranhense de Humor (1998), a 21ste Internationale Cartoonale, Bélgica (1999), a Peace Cup International Cartoon Contest of XinMin Evening News, Shanghai, China (2004) e The 13th Daejeon International Cartoon Contest, Coréia (2004).
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ArOEIRA r
enato Luis Campos Aroeira nasceu em Belo Horizonte em 1954 e foi um desenhista precoce. Com 12 anos ilustrou um livro infantil e com 17 anos ilustrava uma coluna de esportes no Jornal de Minas. Em seguida criou o personagem esportivo Bitoque para o Diário da Tarde. Mudando-se para o Rio, foi chargista diário dos principais jornais cariocas: Jornal do Brasil, O Globo e O Dia, onde está há vários anos. Publicou charges semanais na revista IstoÉ. Foi o capista e ilustrador principal das publicações de humor Bundas e Pasquim21. Saxofonista profissional, integra o grupo musical Optimistas, além de participar da banda dos Irmãos Caruso, o Conjunto Nacional. Em ambas, além de músico é compositor. Duas vezes alvinegro, é torcedor do Atlético e do Botafogo.
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BRUNO DRUMmOND D
esde que a série Gente Fina passou a ser veiculada na Revista do Globo, em 2004, Bruno Drummond conquistou seu espaço na história do humor gráfico nacional. Formado em Desenho Industrial, com mestrado em Antropologia da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicou suas ilustrações no jornal The Guardian, no tempo em que residiu em Londres. Foi também premiado no Salão Carioca de Humor e no Salão Universitário LatinoAmericano de Humor de Piracicaba, e ficou com o 1° Prêmio Desenho de Imprensa 2008, concurso de ilustradores promovido pelo Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro.
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CAU gomez c
láudio Antônio Gomes tem 37 anos e nasceu em Belo Horizonte. Por mais de uma década trabalhou como artista gráfico, caricaturista e ilustrador nos principais veículos de comunicação do Brasil: Estado de S.Paulo, Jornal do Brasil, revista Playboy, Gráfica Magazine e outros. Mora na Bahia há 13 anos, e atualmente publica charges e ilustrações no jornal A Tarde, de Salvador, colabora com a revista Courrier International na França, e atua como artista plástico. Conquistou mais de 40 premiações em diversos Festivais e Salões de
Humor no Brasil e no Exterior. Dentre eles, destaque para os mais recentes em 2006: Grande Prêmio Cartum na Bienal Internacional de Caricaturas e Desenhos Humorísticos de Santa Cruz de Tenerife, Espanha, e o 2º prêmio no IV Festival de Foz do Iguaçu. Participou de várias exposições, incluindo a curadoria do 8º RIDEP (Rencontres Internationales du Dessin de Presse, França/2007).
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CAVALCANTE N
asceu no Rio de Janeiro e começou a publicar seus desenhos no Pasquim em 1984. Autodidata, colaborou com diversas publicações, como O Estado de S.Paulo, Pasquim, revista Gráfica, Ciência Hoje, Mad, Vizoo, Poetry Salzburg (Áustria), entre outras. Também criou capas de livros para a Editora Record. Lançou, como coautor, no Rio de Janeiro, a revista de arte Papel Brasil. Teve trabalhos premiados e exibidos em vários salões de humor. Participou de exposições no Brasil e no exterior, entre elas as coletivas A Imagem do Som, no Paço Imperial; As Novas Estéticas da
Caricatura em Portugal; O Rio Visto por seus Artistas, do Clube de Criação do Rio de Janeiro; O Humor nos Tempos de Guerra, na Casa de Cultura Laura Alvim; Ilustrações e Retratos, uma parceria com o ilustrador Lula, no Museu do Telephone, e Gráficos Rio, no Museu Nacional de Belas-Artes. Atualmente, trabalha em O Globo, onde recebeu prêmios por suas ilustrações da Society of Newspaper Design (SND), entidade com sede nos Estados Unidos.
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CHICO CARUSO
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hico Caruso nasceu em 1949, no mesmo dia, hora e local que seu irmão Paulo Caruso. Iniciou sua carreira em São Paulo, em 1967, como cartunista da Folha da Tarde. Foi um dos principais desenhistas da imprensa alternativa, nos jornais Opinião, Movimento e Pasquim. Atuou também na Gazeta Mercantil e na revista IstoÉ. Mudando-se para o Rio, em 1978, foi chargista diário no Jornal do Brasil por 15 anos e é chargista diário de O Globo há 25 anos, além de produzir charges
animadas para os telejornais da Rede Globo. É autor de vários livros de charges e de uma biografia ilustrada de Picasso, além de peça teatral sobre Péricles Maranhão, criador de O Amigo da Onça. Em 1985 fundou, com Paulo, a banda satírica Muda Brasil Tancredo Jazz Band; desde então a cada ano apresenta um espetáculo musical. A temporada de 2009 é inaugurada com o show de abertura da exposição comemorativa do Centenário da ABI.
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CHIQUINHA f
abiane Bento nasceu na cidade de Porto Alegre em 1984 e é formada em Jornalismo. Seu primeiro quadrinho foi publicado na seção Abre Alas do JB em julho de 2004. Publicou em diversas revistas independentes e fora do País; representou o Brasil em edição comemorativa do 13th City of Women International Festival of Contemporary Arts, promovido pela revista de quadrinhos eslovena Stripburguer. Teve seus trabalhos publicados em jornais como Zero Hora, Diário de Pernambuco, Jornal do Comércio, entre outros. Atualmente é colaboradora do jornal Folha de S.Paulo e mantém sua página na internet no portal Uol Humor.
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CLAUDIUS
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laudius fundou e dirige há 22 anos o Cecip, organização não-governamental que realiza ações de educação e comunicação visando à promoção da cidadania, nas áreas de direitos humanos, educação, saúde, meio ambiente e cultura. A utilização do humor como instrumento pedagógico é uma tônica de sua carreira, iniciada aos 19 anos no JB. Claudius colaborou nos quatro maiores jornais brasileiros das últimas décadas (JB, O Globo, Folha e Estadão). Ilustrava uma página nas
revistas Manchete e O Cruzeiro quando estes eram fenômenos de vendas. Foi um dos fundadores do Pasquim. Participou também dos jornais A Noite, Diário Carioca, Correio da Manhã e das revistas Senhor e Pif-Paf. Nos anos 70, durante seu exílio, militou junto a Paulo Freire e com o Conselho Mundial de Igrejas. Hoje é colaborador da revista Caros Amigos. Foi o grande homenageado do 17º Salão Carioca de Humor, por completar 50 anos de carreira.
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Cruz C
ruz é gaúcho de Porto Alegre, cidade onde estreou na imprensa em 1980, no Correio do Povo e no Coojornal. Em 1982, fixou-se no Rio de Janeiro, onde publicou nas revistas Mad (com a seção Cruz Credo) e Casseta & Planeta. Foi contratado como ilustrador do Jornal do Brasil mas logo passou para O Globo, onde faz ilustrações há 25 anos. Colaborou também na revista Bundas e, há vários anos, na Ciência Hoje para Crianças. É um dos editores da revista de artes gráficas Papel Brasil, além de ilustrador de livros infantis e de poesia adulta.
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DÁLCIO d
álcio é o artista mais premiado da atual geração de desenhistas brasileiros, com mais de 90 premiações nacionais e internacionais. Na mais recente, em janeiro de 2009, foi vencedor da Bienal Internacional de Caricatura da Espanha, onde está sendo premiado pela terceira vez consecutiva. Além destas três vitórias internacionais, foi premiado cinco vezes no Japão, duas vezes em Portugal (no conceituado World Press Cartoon), e em salões de Irã, Coréia do Sul, Espanha, Itália, Grécia e Estados Unidos (pela Organização das Nações Unidas). No Brasil, foi premiado em salões do Piauí a Foz do Iguaçu. É habitual vencedor dos dois principais salões latino-americanos, o de Piracicaba (sete vezes) e o Carioca (oito vezes). Reside em Campinas, onde é chargista do Correio Popular há 20 anos. É ilustrador das revistas Veja, Semana e Exame.
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DANIEL MENDES N
ascido em Mogi-Guaçu em 1980, Daniel Mendes atuou como educador na prefeitura local e também como motorista, atividades que abandonou para se dedicar integralmente à arte de esculpir bonecos. Na 35ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, destacou-se ao classificar a caricatura de Mahatma Gandhi, esculpida em biscuit. No 2° Festival Internacional de Menções Honrosas foi agraciado com dois prêmios, 1° lugar em charge e 2° lugar na categoria cartum. Atualmente vive exclusivamente dessa atividade produzindo bonecos para clientes de todo o País por meio da internet.
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deivid N
ascido em 30 de junho de 1980, Deivid Alessandro Masquermize começou a modelar despretensiosamente há poucos anos. Autodidata, experimentou todas as possibilidades oferecidas pelo mercado. Do jornal à argila, massas diversas e material reciclável, atua em oficinas culturais atendendo a jovens e crianças em projetos sociais, além de participar dos salões de humor que incluam a escultura entre as suas categorias.
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EDGAR VASQUES
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aúcho, arquiteto, jornalista, publicitário, Edgar Vasques é um dos grandes desenhistas brasileiros, fundador da Grafar (Associação de Artistas Gráficos do RGS). Criador do personagem Rango, publicado no Brasil, na França e no México. Apenas com as tiras diárias do Rango – que existem há 35 anos – Vasques publicou 20 livros. É autor também de outros 20 livros de charges, quadrinhos e de ilustrações. É co-criador, junto com Luís Fernando Veríssimo, do personagem
O Analista de Bagé. Começou sua carreira na Folha da Manhã, em 1968, e colaborou depois no Correio do Povo, Pasquim, Coojornal, Status, Veja, Movimento, Folhetim, IstoÉ, Playboy, JB, Estadão, etc. Suas obras foram expostas em Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Curitiba, Piracicaba, Passo Fundo, Lajeado, Foz do Iguaçu, João Pessoa, Rio, São Paulo, Brasília, Florianópolis, Pelotas, Bento Gonçalves, na Itália (Prato), na Argentina (Buenos Aires), na Bélgica (KnokkeHeist) e na França (Paris, Angoulême e Sanary).
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EDUARDO CALDARI JR c
aldari, de Piracicaba, São Paulo, é cartunista, formado em Engenharia Mecânica e com pós-graduação em Marketing. Colaborou com o Diário de Piracicaba, a Tribuna Piracicabense, Pasquim e revista Bundas, além de outros periódicos. Sua cidade natal é a sede do mais importante salão de humor brasileiro, para a qual contribui
regularmente, além de ser participante constante de outros salões brasileiros e internacionais, em países como Argentina, Colômbia, México, Peru, Canadá, Estados Unidos, Itália, França, Bulgária, Iugoslávia (antes de seu esquartejamento), Japão, Taiwan, Irã, Egito, Bélgica, Espanha, Portugal, Austrália, Israel, Cuba, Alemanha, Turquia, Holanda e Croácia.
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GILMAR
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ilmar Barbosa, baiano, paulista e cartunista. Faz charges, cartuns e quadrinhos. Publica suas tiras Ócios do Ofício em jornais do Brasil e Portugal. Publicou duas coletâneas dessas tiras num álbum editado pela Escala, em 2002. Quando o Chefe Não Estiver Olhando, lançado pela Devir, em 2004, foi aprovado pelo Programa Nacional do Livro Didático, e Pau Pra Toda Obra, também pela Devir, lançado em 2005. Também participou dos livros Humor Brasil 500 anos, em 2000 e 2001, Uma Odisséia no Humor e Humor
pela Paz, em 2002. Ilustra livros para as editoras FTD, Moderna, Paulinas e Senac. É colaborador da revista Você S.A., da Editora Abril; PEGN, da Editora Globo, e suplemento Folhateen, da Folha de S.Paulo. Foi premiado nos salões de humor de Piracicaba, Natal, Carioca, Foz do Iguaçu, Ribeirão Preto e Volta Redonda. Recebeu o HQ Mix de melhor cartunista do País em 2002.
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asceu em 29 de agosto de 1939, em Manaus. Estudou Pintura na Escola Nacional de Belas-Artes de 1956 a 1960, e gravura em metal no Museu de Arte Moderna-Mam, de 1963 a 1964. Professor do Senac-Rio entre os anos de 1969 a 1995, lecionou cursos de Desenho de Propaganda, Ilustração e Técnicas de Pintura. Cartunista, caricaturista e ilustrador, começou sua atividade no Pasquim. Colaborou em vários jornais e revistas,
entre eles o Jornal do Commercio, Última Hora, O Globo, Repórter, Status, Mad, Homem, Nova, Bundas, O Bicho, Pingente e Jornal do Brasil. Atualmente colabora como ilustrador em publicações de empresas como a Petrobrás e Light, além de fazer caricatura ao vivo em eventos promocionais.
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esigner formado pela Escola Superior de Desenho Industrial-Esdi, do Rio de Janeiro, e professor do Departamento de Artes e Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, participou da primeira diretoria da Associação dos Designers Gráficos/Rio-ADG, eleito pelos profissionais cariocas para o biênio 2000/2001. É sócio de Adriana Lins no escritório de design gráfico Manifesto, que atua no mercado editorial, fonográfico e de entretenimento realizando direção de arte, projetos gráficos, identidade visual, websites, videografismos, documentários e programas especiais para tv. Já teve trabalhos publicados em revistas e livros especializados como Design & Interiores, Design Gráfico, Abigraf, Gráfica, Big Brasil,
O Livro da Gráfica, Projeto, Experimenta e Visual, estas duas da Espanha. Participou da 4ª Bienal de Cartazes do México e obteve menção honrosa na I Bienal de Cartazes da Bolívia. Tem participado com destaque das últimas edições da Bienal de Design Gráfico da ADG, na qual obteve o 1º lugar na categoria Miscelânea com o projeto Ensaio Geral, com a obra de Gilberto Gil. Esteve presente nas bienais de ilustração de Barcelona e Bolonha e em mostras nacionais e internacionais de design gráfico e ilustrações para livros infanto-juvenis. Faz ilustrações regularmente para veículos da imprensa e é autor e ilustrador premiado de diversos livros infanto-juvenis, incluindo o selo Altamente Recomendável e o de Melhor Projeto Editorial.
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rquiteto e desenhista há mais de vinte anos, transita entre as artes plásticas e o desenho para publicidade. Já expôs no Museu de Arte de São Paulo-Masp e na Casa de Cultura Raimundo Cela, no Ceará, entre outros espaços. Publicou dois livros de desenhos de humor e, mais recentemente, pela Conrad Editora, o elogiado Chibata!, biografia de João Cândido, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, em 1910. Atualmente, trabalha em outro livro de humor a ser lançado em 2009 e em outra HQ, novamente em colaboração com Olinto Gadelha, seu parceiro em Chibata!. Também edita um blog de humor e quadrinhos (oiretemeh.blogspot.com), com atualizações diárias. Tem 38 anos e, diz, quer ser o mais velho colono em Marte.
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IZIDRO N
ascido em Niterói, Rio de Janeiro, Manuel Izidro dos Santos desenha desde a infância, criando personagens e caricaturas entre os amigos. Em 1998 iniciou sua carreira profissional, desenhando para jornais como o Correio do Norte, de Rondônia, Folha de Itaquera e Jornal Hoshi, para os quais desenhou charges e tiras diárias. Tem trabalhos selecionados em diversos salões de humor nacionais e internacionais. Foi premiado em 2008 com o 1° lugar nas categorias Caricatura, Cartum, Quadrinhos e Tirinhas no Salão de Canoas, RS. Atualmente trabalha como ilustrador e animador da Voxcards, do Uol.
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érgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, é o mais brasileiro dos desenhistas de humor nacionais. Funcionário do Banco do Brasil, começou a publicar seus desenhos na revista Manchete, em 1957, e não parou mais, numa produção imensa. Já era célebre, na equipe da revista Senhor – após passar pelo Pif-Paf de Millôr Fernandes e lançar dois livros de cartuns — quando fundou a principal publicação de humor da história da imprensa brasileira: O Pasquim. Esteve à frente
do Pasquim por mais de 20 anos e influenciou todas as gerações de desenhistas desde então. Trabalhou ainda na Última Hora, Tribuna da Imprensa, O Dia, A Notícia, Povo, do Rio de Janeiro, e colaborou em inúmeras outras publicações. Nos últimos anos, participou da revista Bundas e do Pasquim21 e escreveu dois livros de memórias. Foi o principal homenageado do 16º Salão Carioca de Humor, por seus 50 anos de carreira.
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Bosco nasceu em Belém em 15 de janeiro de 1961 e começou a trabalhar como diagramador e desenhista em 1983. Publicou trabalhos no Pasquim, Revista Imprensa, Povo, do Rio de Janeiro, Bundas, Jornal da ABI, Diário do Nordeste, Você S. A., Correio Braziliense, Pasquim21, Batracio (Espanha), O Cometa, Jornal do Brasil e Veja. Participou de diversas exposições, entre as quais Humor Brasileiro na Bélgica, KnokkeHeist (1997), 30 anos de Humor de Piracicaba (2003), Henfil Baixou Aqui (São Paulo, 2004), Tabriscartoons, Irã (2005). Recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, em mostras como o Salão de Humor de Volta Redonda (1º lugar,
Charge, em 1984 e 1996), Salão de Humor de Pernambuco (1º lugar, Charge - 1984), 1º Concurso Nacional de Quadrinhos (Menção Honrosa, Cartum São Paulo, 1995), 30º Salão internacional de Humor de Piracicaba (1º lugar, Cartum, Prêmio Unimed 2003), Ranan Lurie Political Cartoon Award (3º lugar, Charge, em 2003 e Menção Honrosa, Charge, em 2004), 19º Salão Carioca de Humor (Prêmio Catálogo, Caricatura - 2008). Autor dos livros Qual é a Graça-Humor Negros (cartuns, 1993), A Insuportável Lerdeza do Ser – charges sobre o Governo Itamar (1994), Querido Papai Noel (cartuns, 2003), Isto é um Absurdo (charges, 2005), Colarinho Pão e Vinho (Tiras, 2005).
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JOÃO N
atural de São Paulo, João Pedro é o mais jovem cartunista brasileiro. Nascido em 10 de maio de 1996, publicou seu primeiro desenho aos 10 anos e traz no seu currículo desenhos publicados em três edições da revista Mad, quando essa publicação humorística ainda era editada pelo Ota. João foi agraciado duas vezes no Salãozinho de Humor de Piracicaba; uma vez ganhou menção honrosa, em outra venceu o 1° prêmio. Na internet, faz expressivo sucesso com seu blog. Seus traços e humor apurados chamam a atenção principalmente pela maturidade de seus textos.
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LAILSON
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ernambucano, nascido no Recife em 1952, Lailson de Holanda Cavalcânti publicou charges diárias por 27 anos na imprensa pernambucana, brasileira e internacional, em veículos como Pasquim, Jornal do Brasil, Bundas, Mad, Palavra, Pasquim21, Los Angeles Times, Florida Review, O Europeu, The Guardian e Stern. Autor de vários livros de charges, quadrinhos, humor gráfico e pesquisa histórica, destacam-se em sua obra a versão da História do Brasil intitulada Pindorama A Outra História do Brasil; a adaptação futurista da obra de Camões, Lusíadas 2500, e as transposições para a linguagem dos quadrinhos de clássicos da literatura brasileira como O Alienista, Memórias de um Sargento de Milícias e Triste Fim de Policarpo Quaresma. Premiado
em salões de humor e quadrinhos tanto no Brasil como no exterior (São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Canadá e Portugal) e com exposições dos seus trabalhos realiza das em vários Estados do País, na Espanha e em Portugal, foi o criador dos salões de humor de Pernambuco nas décadas de 80 e 90 e criador e curador do Festival Internacional de Humor e Quadrinhos de Pernambuco de 1999 a 2005. Jornalista com graduação em Marketing, também trabalha na área de comunicação especializada, criando personagens como A Turma do Fom-Fom para educação de trânsito.
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LAN
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anfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortellini Rossi Rossini, o mestre Lan, é italiano, nascido na Toscana em 1925. Depois de residir no Uruguai, foi contratado pela imprensa argentina como ilustrador esportivo. Visitou o Brasil de passagem em 1952 e encantou-se tanto por nossa terra – mais especificamente pelo Rio de Janeiro – que permaneceu por aqui, transformando-se numa das personalidades mais cariocas do desenho, da música e do futebol. Sua carreira brasileira iniciou-se como chargista político, na Última Hora. Colaborou
também na Manchete Esportiva, Correio da Manhã e os Diários Associados. Em 1963 fixou residência como chargista diário do JB. Ao se transferir para O Globo, iniciou a série de Cariocaturas, observações humorísticas sobre cenas do cotidiano da cidade. Posteriormente, passou a publicar uma página retratando suas fantásticas mulheres. Esta mesma seção seria publicada também no JB e na revista Bundas. Os desenhos de Lan enfeitam sempre as camisetas dos blocos e as decorações de ruas no carnaval, e seu álbum de ilustrações sobre o samba. É Hoje, tornou-se um clássico.
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PALAVRAS DE UM MESTRE CENSURADO “Durante meus 35 anos como chargista político na imprensa brasileira sempre me inspirei no mesmo sentimento de amor ao Brasil que teve meu conterrâneo Angelo Agostini. Estas charges que estou enviando são de 1964, antes do golpe militar; a do boneco tipo ventríloco é posterior, quando por falta de caráter muitos políticos aderiram à vergonhosa ditadura que vivemos por quase 20 anos. Nesse período, tive que me ausentar três anos. Logo depois do golpe fui convidado, por ser estrangeiro, a me retirar do Brasil. Com isso acho que estou contribuindo com os 100 anos de luta pela liberdade da nossa ABI, da qual sinto orgulho de ser conselheiro.”
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LOR l
uiz Oswaldo Carneiro Rodrigues, 60 anos, casado, brasileiro, é cartunista desde 1973 e publicou charges políticas em diversos veículos. Desenhou, escreveu e ilustrou livros de quadrinhos, ciências e literatura e foi premiado algumas vezes. Médico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1972, trabalha como Coordenador Clínico do Centro de Referência em Neurofibromatoses da Faculdade de Medicina. Também e pesquisador do CNPq em Fisiologia do Exercício, em que estuda os efeitos do calor durante o exercício em climas tropicais. Sobre o tema tem artigos publicados e orienta cursos de mestrado e doutorado.
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LOREDANO A
lém de consagrado no Brasil e no exterior, Cássio Loredano é um dos principais pesquisadores do desenho de humor brasileiro, tendo publicado cinco livros sobre J. Carlos, além de outros focalizando Nássara, Trimano e Figueroa. Em 2002 lançou o álbum Alfabeto Literário, com 300 caricaturas de escritores, publicadas nos suplementos literários de O Estado de S.Paulo e do jornal espanhol El País, onde colaborou por mais de 20 anos Foi, junto com Trimano, o principal ilustrador de Opinião, um dos mais importantes jornais de
resistência à ditadura militar. Colaborou também no Pasquim, O Globo e Jornal do Brasil. Morou no Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio. No exterior, morou na Alemanha, França, Itália e Espanha, onde colaborou em veículos como El País, Libération, La Repubblica, O Jornal, Magazine Littéraire, Die Zeite e Frankfurter Allgemeine. Há 15 anos colabora no Estadão, no qual publica desde 2005 a seção diária Sinais Particulares numa das páginas de opinião do jornal.
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Duas caricaturas de Getúlio Vargas, produzidas para o jornal Opinião em diferentes ocasiões de 1974, numa parceria involuntária entre o artista e um censor. Não puderam ser publicadas.
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MARCELO MONTEIRO m
arcelo Monteiro nasceu em 10 de fevereiro num apartamento da Rua Mayrink Veiga, Centro do Rio, na semana do Carnaval de 1935. Já a vocação para o desenho nasceu ao pé da prancheta do pai, Monteiro Filho, pintor, cenógrafo, arquiteto, carnavalesco e ilustrador. Começou aos 17 anos fazendo uma ilustração para o jornal Imprensa Popular, do PCB, a pedido do teatrólogo Oduvaldo Viana e desde então não parou mais. Fez cartazes, cenografia, publicidade, histórias em quadrinhos e
desenho de produção para o cinema. Foi o ilustrador permanente das colunas de Nélson Rodrigues, para as quais criou os desenhos de vários de seus inesquecíveis personagens, como Sobrenatural de Almeida, Gravatinha e A Grã-fina das Narinas de Cadáver. Trabalhou no Correio da Manhã e Jornal dos Sports e está no Globo desde 1962, onde é o ilustrador dos principais cronistas, como João Ubaldo Ribeiro, Luís Fernando Veríssimo, Zuenir Ventura, Luiz Garcia, Martha Medeiros, Paulo Coelho, Alberto Goldin e B. Piropo.
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MARguerita A
rtista plástica e ilustradora, Marguerita Fahrer Bornstein surgiu para as artes ao publicar seu primeiro desenho na seção Cantinho da Gurizada, no jornal Correio da Manhã, quando tinha apenas dez anos. Em setembro de 1966, aos dezesseis anos, participa do concurso Arte do Relevo promovido pelo Suplemento Feminino do jornal O Estado de S.Paulo e é agraciada com o primeiro prêmio na categoria que abrangia participantes dos quatorze aos dezesseis anos. Aos dezoito anos torna-se diagramadora desse jornal e passa a ilustrar livros para várias editoras, além de expor
seus quadros em diversas galerias de São Paulo. Em 1974, seus traços tornam-se nacionalmente conhecidos graças à abertura da novela O Rebu, de Bráulio Pedroso, da Rede Globo. Esse trabalho foi o primeiro desenho animado realizado por uma mulher na emissora mais bem sucedida do País. Marguerita também trabalhou no Jornal da Tarde, além de na Editora Abril, pela qual publicou a série de histórias em quadrinhos “Margarida, a incrível mulher moderna”, na revista Mais. Nascida na Austrália em 25 de fevereiro de 1950, vive atualmente nos Estados Unidos.
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MARiano
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úlio Mariano, 58 anos, é capixaba, mas se formou em Engenharia de Sistemas e em Comunicação Social no Rio, onde foi militante do movimento estudantil. Foi colaborador ininterrupto do Pasquim por mais de 20 anos e um dos principais ilustradores da imprensa alternativa, em Opinião, Movimento, Cadernos do 3º Mundo, O Nacional, O País, etc. Na grande imprensa, foi chargista diário do Última Hora por 11 anos, ilustrou economia em O Globo, e colaborou no JB e em
Veja, entre outros veículos. Foi o primeiro desenhista a produzir charges animadas para a tv (Manchete e Bandeirantes), ainda num computador Amiga. Como saxofonista, integrou a banda original dos Irmãos Caruso, a Muda Brasil Tancredo Jazz Band, criada em 1985. Hoje é o responsável pelo site Charge Online, que mostra diariamente, desde 1996, todas as charges dos principais jornais do País e é a principal referência do humor gráfico de opinião brasileiro na internet.
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MARta strauch c
arioca, designer gráfica, ilustradora e artista plástica, com uma ilustração de forte cunho editorial, publicou trabalhos nos jornais Folha de S.Paulo, New York Times, Jornal do Brasil e nas revistas Capricho e Playboy, entre outras. Formada designer gráfica pela Esdi, violonista e compositora no paralelo, tem mestrado em Ilustração na School of Visual Arts em Nova York, que, entre outras coisas, a encaminhou para as artes plásticas. Freqüentou cursos práticos e teóricos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde também lecionou design e ilustração. Prêmios: Bolsa de Estudos para MFA Illustration na School of Visual Arts, Nova York, USA-CNPq, 198890. Menção honrosa Concurso de cartazes 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos-SEDH, 2008.
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MAURÍCIO VENEZA M
aurício Veneza nasceu em Niterói, Rio de Janeiro. Começou a carreira em agências de publicidade, nas quais, entre outras atribuições, exerceu as funções de ilustrador e diretor de arte. Produziu histórias em quadrinhos (roteiros e desenhos) para as extintas editoras Vecchi (Rio) e Grafipar (Curitiba). Publicou desenhos de humor e ilustrações em várias revistas e jornais, como Pasquim e a edição brasileira da revista Mad. Como escritor de literatura infantil e juvenil, tem mais de
trinta títulos publicados, alguns selecionados para programas de leitura, como o Programa Nacional Biblioteca da Escola e Programa Nacional do Livro Didático, e para o catálogo da Feira de Bolonha. Ilustrou mais de setenta livros do gênero, entre eles obras premiadas com o Altamente Recomendável (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e com o prêmio da Academia Brasileira de Letras. Atualmente é Vice-Presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil.
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NANI
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ani, ou Ernani Diniz Lucas, é mineiro de Esmeraldas e um dos mais célebres humoristas brasileiros. Em seus 40 anos de carreira saiu dos jornais mineiros para integrar o Pasquim, com sua seção Imprensa Nani-ca e colaborar em O Jornal e no Jornal dos Sports, onde lançou o personagem Zé Zebrinha. Fundou um jornal de humor, O Pingente, e uma revista idem, O Nanista. Foi premiado em diversos salões e publicou em inúmeras revistas e jornais. Sua tira Vereda Tropical é
publicada diariamente há 25 anos. Nani também é roteirista na Tv Globo, tendo criado para Chico Anísio Show e Escolinha do Professor Raimundo, entre outros programas, e integra atualmente a equipe do Zorra Total. Nani é escritor, autor de livros de contos, livros infantis, peças de teatro, livros de piadas e novelas policiais.
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NEI LIMA F
ormado em programação visual, foi professor de desenho no Senac durante 19 anos e atualmente leciona em uma faculdade de artes visuais nas cadeiras de Desenho Básico, Desenho Geométrico e Desenho de Humor-Caricatura. Trabalhou na Bloch Editores, Graça Editorial e revista Mad. Foi premiado em alguns salões de humor, um deles o Salão Carioca de Humor, da Casa de Cultura Laura Alvim.
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OTA
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tacílio d’ Assunção nasceu em1954 e colaborou em dezenas de jornais e revistas desde 1971, entre eles Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, Pasquim e Playboy, mas se tornou mais conhecido por sua longa associação com a revista Mad, que editou de 1974 a 2008. Jornalista de formação, revezou suas atividades entre fazer cartuns e quadrinhos e editar revistas. Nessa função, trabalhou
nas editoras Vecchi e Record. Desde pequeno, fez estágio na Editora Brasil-América-Ebal, do editor Adolfo Aizen, pioneiro na produção e publicação de histórias em quadrinhos. Foi um dos primeiros cartunistas brasileiros a publicar com regularidade na internet e em fins do século XX começou a produzir animações. Além de cartunista e editor, Ota é conceituado historiador da arte dos quadrinhos.
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PABLO CARRANZA “N
asci em Aracaju, Sergipe, em 29 de janeiro de 1986, mas atualmente moro em um apartamento grande e sujo em São Paulo. Quando minha mãe gentilmente me teve, talvez eu já tivesse feito uma história em quadrinhos dentro dela, contando o dia-a-dia dos espermatozóides como eu, ou sei lá. Como eu não tinha lápis, desenhava com sobras do almoço que ela comia. Aprendi a ler com a turma da Mônica, depois fui pra Asterix e Obelix e por aí continuei. Penso que minha mãe procurou os
quadrinhos pra me educar; mais tarde se arrependeu, já que eu passei a abrir a gramática só pra ler as tirinhas do Calvin e Haroldo e da Mafalda. Ganhei em primeiro lugar no Salão da Unimep em 2007 e em segundo lugar na categoria Tiras do Salão de Humor de Piracicaba de 2008. Publiquei na revista Mad e trabalhei mais de um ano no jornal Cinform, da cidade de Aracaju, fazendo a página de tiras. Já publiquei revistas independentes e atualmente faço também o meu blog www.pablocarranza.com.”
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PAULO CARUSO
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aulistano, 58 anos, cartunista e caricaturista, trabalhou em todos os grandes jornais e revistas do País. Foi na revista IstoÉ, onde por mais de 25 anos manteve a coluna Avenida Brasil na última página, fazendo um retrato bem-humorado da política nacional, que seu trabalho se tornou mais conhecido. Atualmente publica essa página na revista Domingo, do Jornal do Brasil. Participa também de Roda Viva, programa de entrevistas da
TV Cultura de São Paulo, no qual faz caricaturas ao vivo das personalidades e assuntos debatidos. Músico e compositor, tem dois cds de sátira política musicada, Pra Seu Governo, lançado pela Dabliu Discos, e E La Nave Va...doppo Fellini, pela Som Livre. Em 2003 lançou um livro de desenhos e textos sobre a capital paulista, intitulado São Paulo por Paulo Caruso, edição da MM Comunicações e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo-Imesp.
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QUINHO N
atural de Manhuaçu, Minas Gerais, interessou-se pela arte através das pinturas clássicas européias. Estudou como pôde, reproduzindo quadros dos grandes mestres. Em 1995 ganhou o primeiro prêmio no Salão Nacional de Humor Henfil e a partir daí passou a trabalhar no Diário da Tarde, de Belo Horizonte, onde permaneceu 11 anos. Paralelamente, foi premiado em muitos salões de humor, tanto nacionais como internacionais, em diversas categorias, como cartum, charge, caricatura e histórias em quadrinhos. Dentre outras publicações, foi colaborador da revista Bundas e do Pasquim21. Atualmente trabalha em publicidade e também como ilustrador e chargista no jornal Estado de Minas.
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RAY COSTA P
remiado em diversos salões de humor nacionais e internacionais, José Raymundo Costa do Nascimento, o Ray Costa, é cartunista autodidata dos mais atuantes no Rio de Janeiro. Dentre os prêmios mais significativos venceu a XV Bienal Internacional Del Humor de Cuba (1º lugar/ caricatura), o 14° Salão Nacional de Humor de Ribeirão Preto (1º lugar/caricatura), o 34º Salão
internacional de Humor de Piracicaba 2007 (1º lugar/ caricatura), e o 34º Salão internacional de Humor de Piracicaba 2007, Troféu Zélio de Ouro. Coordena junto com outros colegas o Projeto Sorrialengo, que trabalha o desenvolvimento sociocultural utilizando o desenho de humor junto a jovens de vários Municípios do Rio de Janeiro. Além disso é coordenador do FetimencFestival Internacional de Menções Honrosas.
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SANTIAGO
antiago nasceu em 1950 no interior do Rio Grande do Sul. Foi batizado Neiltair Abreu, nome que ainda usa para ir ao cartório. Começou desenhando nas lajes da calçada, para onde corre o perigo de voltar, diz, devido à crise editorial do País. Tomou conhecimento dos riscos da profissão ao caricaturar professores no colégio. Emigrando para Porto Alegre, foi desenhista técnico e formou-se em Arquitetura. A partir de 75 foi chargista por nove anos do jornal Folha da Tarde. Colaborou ainda na Folha da Manhã, Correio do Povo, Pasquim, Coojornal e Estadão. Ganhou dez vezes o prêmio da imprensa gaúcha como melhor chargista do ano e foi cinco vezes vencedor do principal salão brasileiro, o de Piracicaba, até que os organizadores se cansaram e o nomearam Presidente de Honra. Em 1988 recebeu o primeiro lugar no concurso pacifista
Guerra é Guerra, na Bulgária. Compareceu à cerimônia de entrega e sobreviveu à sopa de iogurte e aos discursos em búlgaro. Em 1989, no dia em que completava 11 anos de casado, foi informado de que vencera o Grand Prix do jornal japonês Yomiuri Shimbun – o maior prêmio internacional do desenho – no valor de 11 mil dólares. Era a edição número 11 desse concurso, promovido por um jornal que se orgulha de sua tiragem de 11 milhões de exemplares. Recebeu o prêmio em Tóquio no ano de 1990. Pelo calendário chinês, ano do cavalo, que é o número 11 no jogo do bicho. Ciscou ainda troféus no Canadá, na Alemanha e na Turquia, foi premiado outras quatro vezes pelo Yomiuri, e integra o acervo permanente do Museu da Caricatura, na Suíça, embora preferisse um acervo de notas verdes numa conta numerada lá.
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SOUD c
arioca, nasceu em abril de 1967. Desde 1988 vive em São Paulo, para onde se mudou contratado pela Editora Abril. Após esse período, trabalhou em alguns estúdios de desenho animado, como o Cleanup. Atualmente, faz ilustrações para revistas, livros didáticos, paradidáticos e materiais de propaganda. Recebeu os Prêmios Abril de Jornalismo nas categorias Destaque e Melhor Desenho e mais recentemente o Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
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SPACCA J
oão Spacca de Oliveira é ilustrador e cartunista, nasceu em São Paulo em 1964. Começou em publicidade, trabalhou com animação e foi chargista político da Folha de S.Paulo de 1985 a 1995. Publicou quadrinhos nas revistas Níquel Náusea e Front. Ilustrou diversos livros infantis pelas editoras Melhoramentos, Globo, Global e Companhia das Letras. Nos últimos anos os livros Santô e os Pais da Aviação - A jornada de Santos Dumont e de outros homens que queriam voar, D. João Carioca e Debret em Viagem Histórica e Quadrinhesca ao Brasil. É sócio do cartunista Custódio na empresa Fun For Business, que realiza trabalhos de ilustração e cartum na área empresarial.
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TRIMANO
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rgentino, Luís Trimano chegou ao Brasil em 1968 e logo começou a publicar nos principais jornais e revistas do País. Na Argentina, formara-se como artista plástico e realizara quatro exposições individuais e uma retrospectiva. No Brasil, seu estilo tornou-se o retrato gráfico dos anos de chumbo durante o regime militar. Foi, junto com Loredano, o principal ilustrador do jornal Opinião, um foco de resistência à ditadura. Colaborou também na revista Argumento e no Pasquim. Na grande imprensa, publicou regularmente no Jornal do Brasil, em O Globo, na Última Hora, no Jornal da
Tarde, na Tribuna da Imprensa e nas revistas Realidade e Veja. Criou cartazes de teatro, capas de discos e ilustrações para livros. De 1993 a 2003 ilustrou a seção de economia da Folha de S.Paulo. Atualmente se dedica às artes plásticas e gráficas, com exposições em museus, e ao site Artes Gráficas, onde escreve sobre pintores, gravuristas e ilustradores. Seus trabalhos mais importantes estão reunidos no livro Trimano, Desenhos e Ilustrações.
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rancisco Ucha é jornalista, desenhista, designer gráfico e publicitário. Nasceu no Rio de Janeiro em 1956, participou do movimento de quadrinhos e super-8 em Pernambuco e estagiou no extinto Diário da Noite do Recife. Começou profissionalmente no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro e trabalhou como ilustrador durante 15 anos no jornal O Globo. Foi Diretor de Arte do Jornal dos Sports em 1982 e Editor de Arte da revista Soluções, da Unisys do Brasil. Recebeu o Top3 de Marketing do Prêmio IBest em 1999. Criador de publicações, foi o responsável pela
implantação de diversos veículos como o Jornal da Globo Vídeo, revista Consumidor Cristão, MovieStar e Jornal do Friburgo, publicação do Colégio Friburgo, tradicional escola de São Paulo. Trabalhou por mais de 20 anos na área de vídeo e cinema. Foi Gerente de Comunicação da Herbert Richers Home Video, onde criou o jornal Aperte o Play, e Gerente de Marketing da Look Filmes. Lançou em home-video com enorme sucesso a série clássica japonesa National Kid. Reformulou o projeto gráfico do jornal Folha Dirigida e dos produtos de turismo do Grupo. É Editor de Arte e Co-editor do Jornal da ABI.
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VERÍSSIMO L
uís Fernando Veríssimo, nascido em Porto Alegre, em 1936, é um dos escritores mais lidos no Brasil, autor de 72 livros e atualmente cronista de O Globo, O Estado de S. Paulo e Zero Hora de Porto Alegre. Além de roteirista de televisão, autor de teatro, jornalista, saxofonista, humorista, é também desenhista. Suas tiras em quadrinhos, em séries famosas como As Cobras e Família Brasil, vêm sendo publicadas em jornais como o JB e Estadão e em revistas como IstoÉ desde 1975.
É co-autor, junto com Edgar Vasques, do personagem em quadrinhos O Analista de Bagé e junto com Miguel Paiva do detetive Ed Mort. Definido por Jaguar como “uma fábrica de humor”, concilia uma extrema timidez com uma imensa simpatia. Foi um dos mestres homenageados pelo recente Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro.
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YKENGA b
onifácio Rodrigues de Mattos ou, simplesmente, Ykenga, nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Iniciou sua carreira nos anos 1970, no Pasquim. Trabalhou em Última Hora, Jornal do Commercio, O Fluminense, A Notícia, Jornal dos Sports, Povo (Rio de Janeiro) e colaborou nos jornais Tribuna da Bahia, O Povo (Fortaleza, Ceará) Liberacion (Suécia) e La Juventud (Uruguai). Foi editor de O Favelão, órgão da Pastoral das Favelas do Rio. Atualmente é cartunista de O Dia, leciona Desenho de Humor no Senac-Rio e trabalha na Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação do Estado do Rio.
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ZÉ ROBERTO N
ascido no Rio de Janeiro em 1962, cartunista e pesquisador, iniciou suas atividades como artista gráfico, em 1985, na imprensa sindical. Logo a seguir, publicou charges e ilustrações no Jornal do Commercio. A partir de 1988, atuou como professor de desenho no Senac, permanecendo nessa instituição por 11 anos. Foi o idealizador e organizador da mostra Imenso Cordão, no Museu Nacional de Belas-Artes, em comemoração dos 50 anos do compositor Chico Buarque de
Holanda. Semelhantemente, concebeu e montou exposições de caricatura e cartuns para o Sesc, Espaço Cultural da Aeronáutica-Encaer, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Estado do Rio de JaneiroCrea e Aeroporto Internacional Tom Jobim. Desde setembro de 2003 assina a coluna Desenharte no Jornal de Letras, editado pelo acadêmico e jornalista Arnaldo Niskier. Nesse espaço, comenta e divulga eventos, sites, exposições, cursos e vários assuntos sobre o mundo do desenho.
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ZIRALDO
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iraldo Alves Pinto tem uma produção artística tão vasta que é difícil classificálo num texto. Cartunista, jornalista, artista gráfico, romancista, autor e ilustrador de livros infantis, quadrinista, chargista, ilustrador, capista, cartazista, humorista, teatrólogo, caricaturista, editor de publicações, roteirista de cinema, apresentador de tv, publicitário, político cultural... Criador do Menino Maluquinho, do Pererê, da Supermãe, de Jeremias, O Bom, de Flicts e de tantos personagem que
comoveram diversas gerações. Foi uma das cabeças à frente do Pasquim, jornal que revolucionou a imprensa, a linguagem e o comportamento no País. Suas ilustrações são publicadas pelas mais conceituadas revistas internacionais de artes gráficas. Foi o grande homenageado do 18º Salão Carioca de Humor, com uma mega-exposição de 1.000 metros quadrados, celebrando seus 75 anos de idade. Entre os cem anos da ABI, seis décadas poderiam ser ilustradas pelos desenhos do Ziraldo. Foi o criador da logomarca das comemorações do nosso centenário.
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116 ABI - C EM A NOS DE L UTA P ELA L IBERDADE
PRESIDENTE Oscar Niemeyer GOVERNADORES Aécio Neves Luiz Henrique da Silveira Sérgio Cabral Filho ACADÊMICOS Ana Maria Machado Antonio Olinto Ariano Suassuna Arnaldo Niskier Carlos Heitor Cony Cícero Sandroni Evaristo de Moraes Filho Ivan Junqueira João Ubaldo Ribeiro José Mindlin José Sarney Lygia Fagundes Telles Marcos Vinicios Vilaça Moacyr Scliar Murilo Mello Filho Nélida Piñon Nelson Pereira dos Santos Paulo Coelho JORNALISTAS Adísia Sá Alberto Dines Ana Arruda Callado Ancelmo Góis Armando Nogueira Arthur Poerner Aziz Ahmed Carlos Chagas
Renato Guimarães Roberto Civita Roberto Muylaert Rodolfo Fernandes Rubem Azevedo Lima Ruy Mesquita Ruy Portilho Sérgio de Souza IN MEMORIAM Sérgio Murilo de Andrade Silio Boccanera Tão Gomes Pinto Teodomiro Braga Villas-Bôas Corrêa Walter Firmo Washington Novaes William Bonner Ziraldo Zuenir Ventura ADVOGADOS E JURISTAS Alcyone Barreto Antonio Modesto da Silveira Benedito Calheiros Bomfim Carlos Roberto Siqueira Castro Celso da Silva Soares Dalmo de Abreu Dallari Fábio Konder Comparato George Francisco Tavares Goffredo da Silva Telles Junior Humberto Jansen Machado José Afonso da Silva Marcelo Cerqueira Nilo Batista Sérgio Bermudes INTELECTUAIS, ARTISTAS E OUTROS MEMBROS DA SOCIEDADE CIVIL
Aldir Blanc Amir Haddad Alfredo Britto Ana Botafogo Ana Maria Magalhães Antonio Candido de Mello e Souza Arthur Moreira Lima Augusto Boal Beatriz Milhazes
Beth Carvalho Cacá Diegues Carla Camurati Carlos Alberto Torres Carlos Zílio Dalal Achcar Dorival Caymmi IN MEMORIAM Fernanda Montenegro Fernando Pamplona Francis Hime Geraldo Sarno Gilberto Gil Guguta Brandão Hans Donner Haroldo Costa Hermínio Bello de Carvalho Ítalo Rossi João Bosco João Gualberto de Carvalho Meneses João Moreira Salles Joel Rufino dos Santos José Carlos Sussekind José Wilker Luiz Carlos Barreto Lydio Introcaso Bandeira de Mello Marcello Alencar Marco Nanini Maria Bonomi Mariêta Severo Marília Pêra Nelly Martins Ferreira Candeias Nizan Guanaes Othon Bastos Paulinho da Viola Raymundo de Oliveira Regina Duarte Reginaldo Dutra Ruy Ohtake Sabino M. Barroso Sérgio Rezende Sívio Tendler Tizuka Yamazaki Tony Ramos Tomie Ohtake Vladimir Carvalho Walter Salles Zelito Viana
T RAÇOS I MPERTINENTES
Comissão de Honra do Centenário
Carlos Lemos Chico Caruso Cid Moreira Clovis Rossi Dídimo Paiva Dora Kramer Edgar Rodrigues Eliane Cantanhêde Ercy Pereira Torma Evandro Teixeira Fábio Proença Doyle Fátima Bernardes Fernando Calazans Ferreira Gullar Fichel Davit Chargel Flávio Tavares Hélio Fernandes Jaguar Jânio de Freitas Joaquim Campelo Marques Johnny Saad Jorge de Miranda Jordão José Alves Pinheiro Junior José Hamilton Ribeiro José Maria Rabêlo José Roberto Marinho Lan Lúcio Flávio Pinto Luís Erlanger Luis Fernando Veríssimo Luiz Lobo Luiz Mário Gazzaneo Manolo Epelbaum Marcos de Castro Mário de Moraes Milton Temer Moacir Pereira Moacir Werneck de Castro Nahum Sirotsky Nani Nélson Sirotsky Nilson Lage Dom Paulo Evaristo Arns Paulo Markun Paulo Patarra IN MEMORIAM Raimundo Coelho Neto Raul Martins Bastos
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ABI - C EM A NOS DE L UTA P ELA L IBERDADE
Comissão Executiva do Centenário
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL
PRESIDENTE Maurício Azêdo
DA 2ª REGIÃO Desembargador Federal
PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL Joaquim Antônio Castro Aguiar
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MEMBROS Arthur da Távola IN MEMORIAM Benício Medeiros Cecília Costa Domingos Meirelles Estanislau Alves de Oliveira Fernando Barbosa Lima IN MEMORIAM Francisco Paula Freitas Jesus Chediak José Gomes Talarico Marcelo Tognozzi Maria Ignez Duque Estrada Bastos Mário Barata IN MEMORIAM Marlene da Silva Milton Coelho Miro Teixeira Paulo Jerônimo de Sousa (Pajê) Pery Cotta Ricardo Kotscho Rodolfo Konder Sérgio Cabral Silvestre Gorgulho Tarcísio Holanda SECRETÁRIA-EXECUTIVA Marilka Corrêa da Costa Lannes Azêdo SECRETÁRIA-ADJUNTA Helenita Moura
DIREÇÃO GERAL Desembargador Federal Sergio Schwaitzer DIREÇÃO EXECUTIVA Cícero Antônio F. de Almeida APOIO Rosana Gil Miriane dos Santos Emerick COMUNICAÇÃO SOCIAL Milene Ferrão Souza Lima Andressa Brivio SEÇÃO DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO Francisco Antonio Vieira Cordeiro Tatiana Miranda de Souza Celma Marins Acipreste Carolina da Silva Campos SETOR DE PRESERVAÇÃO Edvaldo Barros Pinto Júnior Patrícia Mendes Ferro SETOR SEGURANÇA E TRANSPORTE Valter Nogueira Alves Renato Gonçalves da Silva Silas Faria Luiz Eldson Bezerra da Silva SETOR DE PATRIMÔNIO E CONTRATOS Maria do Rosário Malcher Silvia Rachel de Andrade Cabral
SETOR DE MANUTENÇÃO PREDIAL Marcello De Carolis SETOR DE PROGRAMAÇÃO VISUAL E EXPOSIÇÕES Ricardo Horta Maria de Oliveira Andreza Condé Pedro Rebello Chaves Flávio Nazário SETOR EDUCATIVO Glória Horta Andréa Garcia Maria Aglae SETOR DE PRODUÇÕES CÊNICAS E AUDIOVISUAIS Sergio Mota Aline Mayor Thalita Mendes Moreira BIBLIOTECA Maria Cristina de Paiva Ribeiro Rita Bittar Alpina Gonzaga Martha Aline Campos França Lorena Santos Alleyne Vanessa Sousa Romeo
CONSELHO CONSULTIVO Chico Caruso Ferreira Gullar José Aparecido de Oliveira IN MEMORIAM Miro Teixeira Teixeira Heizer Ziraldo Zuenir Ventura CONSELHO FISCAL PRESIDENTE Luiz Carlos de Oliveira Chesther SECRETÁRIO Argemiro Lopes do Nascimento Adail José de Paula Adriano Barbosa do Nascimento Geraldo Pereira dos Santos Jorge Saldanha de Araújo Manolo Epelbaum CONSELHO DELIBERATIVO MESA 2008-2009 PRESIDENTE Pery Cotta 1º SECRETÁRIO Lênin Novaes de Araújo 2º SECRETÁRIO Zilmar Borges Basílio
CONSELHEIROS EFETIVOS 2008-2011 Alberto Dines Antônio Carlos Austregesylo de Athayde Arthur José Poerner Carlos Arthur Pitombeira Dácio Malta Ely Moreira Fernando Barbosa Lima IN MEMORIAM Leda Acquarone Maurício Azêdo Mílton Coelho da Graça Pinheiro Júnior Ricardo Kotscho Rodolfo Konder Tarcísio Holanda Villas-Bôas Corrêa CONSELHEIROS EFETIVOS 2007-2010 Artur da Távola IN MEMORIAM Carlos Rodrigues Estanislau Alves de Oliveira Fernando Foch Flávio Tavares Fritz Utzeri Jesus Chediak José Gomes Talarico José Rezende Neto Marcelo Tognozzi Mário Augusto Jakobskind Orpheu Santos Salles Paulo Jerônimo de Sousa (Pagê) Sérgio Cabral Terezinha Santos CONSELHEIROS EFETIVOS 2006-2009 Antônio Roberto Salgado da Cunha IN MEMORIAM Arnaldo César Ricci Jacob Arthur Cantalice IN MEMORIAM
CONSELHEIROS SUPLENTES 2008-2011 Alcyr Cavalcânti Edgar Catoira Francisco Paula Freitas Francisco Pedro do Coutto Itamar Guerreiro Jarbas Domingos Vaz José Pereira da Silva (Pereirinha) Maria do Perpétuo Socorro Vitarelli Ponce de Leon Ruy Bello Salete Liusboa Sidney Rezende Sílvia Moretzsohn Sílvio Paixão Wilson S. J. de Magalhães CONSELHEIROS SUPLENTES 2007-2010 Adalberto Diniz Aluízio Maranhão Ancelmo Góes André Moreau Louzeiro Arcírio Gouvêa Neto Benício Medeiros Germando de Oliveira Gonçalves Ilma Martins da Silva José Silvestre Gorgulho Luarlindo Ernesto Luiz Sérgio Caldieri Marceu Vieira Maurílio Cândido Ferreira Yacy Nunes Zilmar Borges Basílio
CONSELHEIROS SUPLENTES 2006-2009 Antônio Avellar Antônio Calegari Antônio Carlos Austregésilo de Athayde Antônio Henrique Lago Carlos Eduard Rzezak Ulup Estanislau Alves de Oliveira Hildeberto Lopes Aleluia Jorge Freitas Luiz Carlos Bittencourt Marco Aurélio Barrandon Guimarães IN MEMORIAM Marcus Miranda Mauro dos Santos Viana Oséas de Carvalho Rogério Marques Gomes Yeda Octaviano de Souza COMISSÃO DE SINDICÂNCIA PRESIDENTE Ely Moreira Carlos di Paola Jarbas Domingos Vaz Maria Ignez Duque Estrada Bastos Maurílio Cândido Ferreira COMISSÃO DE ÉTICA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Alberto Dines Arthur José Poerner Cícero Sandroni Ivan Alves Filho Paulo Totti COMISSÃO DE LIBERDADE DE IMPRENSA E DIREITOS HUMANOS PRESIDENTE Wilson Fadul Filho Arcírio Gouvêa Neto Daniel de Castro Germando de Oliveira Gonçalves Gilberto Magalhães Lucy Mary Carneiro Maria Cecília Ribas Carneiro Mário Augusto Jakobskind Martha Arruda de Paiva Orpheu Santos Salles Wilson de Carvalho Wilson S. J. Magalhães Yacy Nunes
T RAÇOS I MPERTINENTES
DIRETORIA – MANDATO 2007/2010 PRESIDENTE Maurício Azêdo VICE-PRESIDENTE Estanislau Alves de Oliveira (interino) DIRETOR ADMINISTRATIVO Estanislau Alves de Oliveira DIRETOR ECONÔMICO-FINANCEIRO Domingos Meirelles DIRETOR DE CULTURA E LAZER Jesus Chediak DIRETOR DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Paulo Jerônimo de Sousa (Pajê) DIRETOR DE JORNALISMO Benício Medeiros
Aziz Ahmed Cecília Costa Domingos Augusto Xisto da Cunha Domingos Meirelles Fernando Segismundo Glória Suely Alvarez Campos Heloneida Studart IN MEMORIAM Jorge Miranda Jordão Lênin Novaes de Araújo Márcia Guimarães Nacif Elias Hidd Sobrinho Pery de Araújo Cotta
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Este livro reúne os trabalhos de todos os artistas que participaram da exposição Traços Impertinentes - Uma Homenagem ao Centenário da Associação Brasileira de Imprensa e foi impresso em março de 2009.