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Ano 88
Nº 2
2010
4 Alice Neves de Oliveira – 8 10 11 12 14 16 17 18 20 23 24 26 26 27 27 28 32 35 36 40 43 44 47 48 53 55 56 58 60 61 62 63
Mulher confiante e corajosa E Deus Fez a Mulher Mulheres e homens: iguais nas diferenças Estou fazendo para Jesus Sobrenome para Maria A importância das mulheres na perspectiva da narrativa de Lucas Reconstruindo Sonhos na Terceira Idade A mulher que construo Dicas para uma liderança saudável – I Nossas crianças na Rede! Feliz Ressurreição de Jesus – A Nossa Páscoa Batalha Espiritual – parte II Banheiro em ordem Beleza Bijuterias Culinária MCA em Ação Prega à família Mãos que fizeram história Emma Morton Ginsburg, pioneira do trabalho feminino batista no Brasil Uma florzinha de Jesus Supermulher vocacionada MCA em foco Promovendo Educação Cristã Missionária MAIO: Mês da Família Seminário de Educação Cristã e Centro integrado de Educação e Missões – duas escolas de preparo de vocacionados Excelente oportunidade de preparo para vocacionados Tarde ou dia de oração em prol de Educação Cristã Missionária Mãe – Um jeito especial de ser mulher Culto de louvor e gratidão Dia nacional da mulher O dia do pastor Uma canção para o nosso pastor
DIRETORA EXECUTIVA DA UFMBB • Lúcia Margarida Pereira de Brito SECRETÁRIA EXECUTIVA EMÉRITA • Sophia Nichols DIRETORA - EDITORA • Elza Sant’Anna do Valle Andrade REDATORA EMÉRITA • Waldemira Mesquita REDAÇÃO, PROGRAMAÇÃO VISUAL • Elza Sant’Anna do Valle Andrade PROJETO GRÁFICO • Rogério de Oliveira DIAGRAMAÇÃO • Andréa Menezes / oliverartelucas
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VISÃO MISSIONÁRIA é uma publicação trimestral da União Feminina Missinária Batista do Brasil, órgão de Convenção CNPJ 33.973.553/0001 - 80 REDAÇÃO - União Feminina Missionária Batista do Brasil Rua Uruguai, 514, Tijuca - 20510060 - Rio de Janeiro, RJ Tel. (21) 2570-2848 FAX: (21) 2278-0561 E-e-mail: ufmbb@ufmbb.org.br http://www.ufmbb.org.br
Mulher Cristã
em Ação Nesta edição, GENTE NOSSA traz para os leitores a inspiração da vida de drª Alice Neves – advogada-missionária – uma mulher cristã que representa bem a mulher brasileira que, no dia 30 de abril, comemora seu Dia Nacional. Pesquisas indicam que de 191.480.630 habitantes no Brasil, metade é mulher. Vários artigos sobre o tema mulher ocupam espaço nesta edição – alguns com visões tradicionais e outros mais contemporâneos. Um deles com a visão bíblica do evangelista Lucas, que se caracteriza por valorizar os excluídos. Todos, no entanto, reconhecendo o propósito de Deus ao criar a mulher e dar a ela o papel de filha, profissional; para muitos, o de esposa, mãe. Mulher, que no dizer da poetisa Andrônica Borges, “pode semear em muitas vidas as bênçãos do amor e da compaixão, mulher que recebe a aprovação do Senhor.” Depois da TV, agora é a vez da internet – que afeta diretamente mais de 1,5 bilhão de usuários – preocupar muitos pais. “O problema é que eles próprios, por não terem acesso a essa tecnologia bastante recente, não estão aptos para criarem regras de utilização”, afirma Carmelita Graciano. Confira o artigo Nossas crianças na rede e informe-se. No segundo estudo sobre Batalha espiritual, a psicóloga Silvana Calixto lembra que “A Palavra de Deus apresenta como maiores inimigos dos servos de Jesus Cristo, o mundo, a carne e o Diabo”. No primeiro artigo, a autora focalizou o mundo e nesta edição, a carne. Diz ela: “Assim como o lixo atrai moscas, a nossa mente carnal nos conduz ao pecado”. Confira. Em O preparo do evangelista, Gladis Seitz diz que o evangelista precisa ter uma fé pessoal viva, certeza da salvação, chamada e plenitude do Espírito Santo e decidir-se por um viver coerente que demonstre caráter cristão. Ainda referente ao tema, em Prega à família, Dulce Consuelo incentiva os pais a experimentar as alegrias da evangelização em sua própria família nuclear e estendendo-a para os demais familiares. Trimestre com muitas ênfases especiais que possibilitam o envolvimento da mulher em várias atividades, entre elas MCA em Foco, Mês da Família e Educação Cristã Missionária. Promover Educação Cristã Missionária é compromisso e responsabilidade de toda mulher cristã – “os campos estão brancos para a ceifa” e necessitam de obreiros prontos para a colheita. O Seminário de Educação Cristã (SEC), em Recife (PE), e o Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM), no Rio de Janeiro (RJ), oferecem preparo de qualidade para esse fim. Alcançar o alvo de R$ 550 mil é possibilitar esse preparo para mais obreiros. Um esforço todo especial deve ser feito nesse sentido. Envolva todas as mulheres, jovens, meninas, crianças e, se possível, toda a igreja na campanha. Participe da continuidade da história de Educação Cristã Missionária – ore, contribua e, se Deus chamar, se prepare e vá aos campos. Demonstre amor e interesse por obra tão especial. Estes e outros temas fazem parte desta edição, preparada com muito carinho, firmada no propósito de edificar vidas, fazer Cristo conhecido, exaltar e glorificar o Deus Eterno. Envolva-se no PROMI – Projeto Mulheres Intercessoras. Elza Sant’Anna do Valle Andrade, Redatora/Editora Coordenadora Nacional da MCA
Uma instituição comprometida com a formação cristã missionária para expansão do reino de Deus Viabilizar a educação cristã missionária de crianças, meninas, adolescentes, jovens e mulheres, a fim de que se comprometam com a expansão do reino de Deus
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MCA em fotos
MCA da Igreja Batista Maranata em Osasco -SP
74 ° aniversário da MCA da Igreja Batista Memorial em Goiana - PE
MCA da 1ª Igreja Batista em Chapada Gaúcha, MG
MCA da Igreja Batista Chácara Antonieta – Limeira, SP
Dia da Vovó. MCA da PIB em Chaperó – Itaguaí, RJ
22° aniversário da MCA da Igreja Batista Missionária de Araguari, MG
15° aniversário da Primeira Igreja Batista de Itaguaçu - ES
MCA da Igreja Batista Comunhão e Adoração - Parada XV, São Paulo SP
MCA IB Jardim das Oliveiras, Realengo,RJ
24º aniversário da MCA da IB Lírio dos Campos - Vitória do Mearim, MA
MCA da Igreja Batista de Jequiezinho, BA
Jubileu de ouro da Sétima Igreja Batista de Campos dos Goytacazes, RJ
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17 anos da MCA da IB Filadelfia, Ilheus, BA
MCA da PIB Jardim das Palmeiras em Recife, PE
23 anos da MCA da IB em Santíssimo Trindade, Iúna, ES
MCA da IB Nona Cidade, Guarulhos, SP
MCA da PIB de Marcílio de Noronha, Viana, ES
Idosos Cristãos em Ação, Tabuleiro do Martins, Maceió, AL
Jubileu de prata da MCA da Segunda Igreja Batista em Jardim América, RJ
59º Aniversário da MCA da Igreja Batista Betel em Jaboatão do Guararapes, PE
88º Aniversário da MCA da IB de Vitória de Santo Antão, PE
107º aniversario da MCA da PIB de Manaus, AM
24º aniversário da MCA da 3ª IB de Limeira, SP
Erramos
MCA da Congregação Batista no Rangel – João Pessoa, PB
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Gente Nossa
Alice Neves de Oliveira – Mulher confiante e corajosa Gente Nossa Nossa, nesse trimestre trimestre, des destaca staca a vida da drª Alice Neves de Oliveira, uma macaense que com 12 anos veio para o Rio Drª D rª Alice Ne Nev Neves vvees de d Oliveira, Olive liveiira ira ao ao ce ccentro, ent ntr tro ro, la lladeada lad ade dead ada de de H Helga ellggaa K Kepler eple epl ep ler ler de Janeiro estudar no Colégio Americano Fanini, à esquerda, atual presidente da UFMBB, e Lucia Batista. Tinha um sonho: ser advogada, Margarida Pereira de Brito, Diretora Executiva da UFMBB. mas também queria ser missionária. Como conciliar os dois sonhos? Filha de pais fiéis aos preceitos cristãos, cresceu na igreja, envolvida nas atividades e não se lembra de data específica que marque sua conversão, nem teve experiência como a do apóstolo Paulo, de cair do cavalo, como ela diz, mas uma certeza tem: Jesus é o Senhor e Salvador de sua vida. Gosta de cantar: “Eu sou de Jesus, aleluia” e “Eu alegre vou na sua luz”. Há pouco perdeu seu marido, o querido dr. Celso de Oliveira, com quem conviveu 65 anos. Sente muita saudade e cantar hinos do Cantor Cristão lhe trazem conforto ao coração. Recorda que nas tempestades da vida, a cada dia, sempre teve a presença de Jesus e o seu: “Olá Alice, bom dia!” Foi aluna brilhante, tanto no curso de Ciências e Arte da Educação, quanto no da Escola de Obreiras, hoje CIEM – Centro Integrado de Educação e Missões, educandário administrado pela UFMBB. Na família, aprendeu a guardar o domingo como o “Dia do Senhor”, um valor que está se perdendo e que precisa ser retomado para que também nossas crianças tenham a herança bendita de separar, com consciência, um dia de adoração ao Senhor. Nem cozinhar era permitido em sua casa. Tudo era feito de véspera. Drª Alice se destaca não só por sua intelectualidade, mas também por sua humanidade. Sabe estar em lugar humilde, nas favelas e presídios, ou nos palácios formosos do mundo ocidental e oriental, por exemplo. Sabe que todos são iguais perante Deus. Hoje, aos 87 anos, sente-se feliz e realizada. É mãe de dois filhos: Eduardo, médico, e Priscila, advogada. Tem netos e uma bisneta. Conquistou o sonho de ser advogada missionária e na qualidade de diaconisa da PIB do Rio de Janeiro é atuante em sua igreja e faz trabalho nos presídios. Sempre gostou de ler e de escrever e desse hábito, além de vários artigos, surgiu: Alice no País das Velhas Árvores. Cartas à bisneta Maria Fernanda. “Uma forma de registro da transmissão de um forte sentimento de gratidão a Deus pelas numerosas bênçãos que recebeu ao longo de seus anos”, diz. Ao destacar drª Alice, uma mulher cristã em ação, nossa oração é que possamos aprender lições preciosas, de obediência, coragem, determinação, liderança, força de vontade – aspectos de sua personalidade, segundo ela, herdados de pai e mãe de ascendência francesa, e dos ensinamentos da palavra de Deus, tão bem vividos no lar e continuados na igreja. Mais ainda, aprender que é compensador deixar Deus conduzir os nossos passos nos caminhos que Ele mesmo traçou, desde antes de nossa existência.
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Alguns destaques dessa vida tão preciosa: OS PAIS: Joventina Neves Pinto (d. Neném) e Luiz Pinto da Silva Drª Alice fala com orgulho dos pais, da fé e da dedicação de cada um. A mãe, sempre alegre e extrovertida; o pai mais calmo e quieto, mas com um espírito de liderança muito forte. Diz que a mãe era a manifestação do belo. A casa onde moravam, embora com pouco dinheiro, “parecia um palácio”. O mesmo acontecia com a igreja, até com flores do mato, ficava tudo muito bonito. Sempre envolvida nas atividades da igreja, era professora de jovens, cantava no coro, conselheira das moças e se dedicava de modo especial às ações beneficentes. Infância Com brilho nos olhos, drª Alice relembra o dia em que foi com seu pai, que era prefeito da cidade, assistir a um júri. Aquele julgamento pareceu-lhe uma grande festa! Curiosa, perguntou ao juiz: “Mulher pode ser advogada?” E a resposta: “Pode, sim. Quem sabe você não será uma advogada?” Nascia ali, aos seis anos, o ideal de ser advogada. Logo após a festa, uma amiga, cujo pai era carcereiro, lhe chamou para ir à Penitenciária levar almoço para o pai. Alice foi com a colega e, ao passar pelo grande corredor e ver tantos presos, ao sair daquele lugar, pensou: “quero ser advogada para mandar soltar todos esses presos”.
Outra lembrança foi quando ela e sua irmã Edith, chegaram ao Grupo Escolar, uniformizadas, livros e cadernos novinhos, para o primeiro dia de aula. A professora, então, colocou todos os alunos em fila indiana e disse que o ano letivo iria começar em uma igreja. Pensava ela ser a sua igreja, mas foram para uma missa na igreja católica. Quando estavam no meio do caminho, de repente, um caminhão atravessou a rua na frente das crianças. Era o caminhão da Prefeitura com o pai de Alice. Ele saiu do caminhão e gritou para a professora parar com aquela marcha, perguntando se ela não conhecia a Constituição, e retirou suas filhas e os outros evangélicos da fila. (Naquele tempo havia muita rivalidade entre evangélicos e católicos.) As crianças pularam na carroceria do caminhão e foram direto para a Igreja Batista de Macaé (RJ) conversar com o pr. José Joaquim Silveira, que imediatamente chamou sua filha Eunice e lhe deu a incumbência de ensinar aquelas nove crianças. Nasceu, assim, a Escola Anexa Batista, que se tornou a melhor escola da cidade, frequentada por toda a elite macaense. A queima de Bíblias, efetuada pelo padre, na praça principal da cidade, ainda traz emoção à drª Alice. Conta que correram para juntar Bíblias, pensando que era para evangelizar, mas era para serem queimadas. Os adultos procuravam apagar o fogo com baldes de água e as crianças contribuíam com suas “aguinhas”, mas as Bíblias se queimaram todas. Hoje, graças a Deus, tudo é
diferente: “Católicos e evangélicos se respeitam e se amam”, diz. Preparo Intelectual Aos 12 anos, quando terminou seus estudos na Escola Anexa da Igreja de Macaé (RJ), veio para o Rio de Janeiro estudar no Colégio Americano Batista, a fim de fazer o Curso Secundário. No Colégio, conquistou, através de concurso em que se classificou em primeiro lugar, bolsa de estudo para os cinco anos de curso e internato. Foi sempre a primeira aluna de todo o colégio. No internato, todas as alunas tinham tarefa doméstica. Alice, depois de passar por algumas delas, foi para a enfermaria cuidar das doentes. Nesta função, conta que “tinha tempo para ler a biblioteca quase inteira” e foi o que fez. Leu as coleções completas de Machado de Assis, de José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo e de escritores estrangeiros. A posição de enfermeira lhe deu, ainda, outros privilégios, como, por exemplo, não correr para as enormes filas na hora da refeição. Por sua dedicação e obediência às regras, geralmente era escolhida para pertencer a várias comissões nomeadas para facilitar a vida das internas. Neste tempo, concomitantemente ao Curso Normal, para formação de professores, denominado Curso de Ciências e Arte da Educação, fez o Curso de Obreiras, que hoje é o curso do CIEM – Centro Integrado de Educação e Missões. Também nesse curso foi aluna 5
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brilhante e diz que os ensinos adquiridos ali fazem diferença em sua atuação na igreja, na denominação e no exercício de sua profissão. A vida no internato não era fácil, mas não se deixava levar pelas dificuldades. Nos tempos difíceis e de saudade, declara: “me apegava à Bíblia e à oração para que Deus me ajudasse a ser feliz”. Os anos se passaram e chegou o tempo de concretizar o sonho de se tornar advogada. Já casada, com dois filhos, conciliou os papéis de esposa, mãe e, agora, de estudante. Enfrentou um dificílimo exame e entrou para a Faculdade Nacional de Direito. “Acho que os outros nos julgam pela avaliação que fazemos de nós mesmos, diz e acrescenta: Sempre acreditei em lute e terá sucesso.” Diz que sempre teve um staff de empregadas muito eficientes, o que a ajudou muito, mas era ela quem “mantinha mão forte na administração doméstica e fazia todas as compras, até mesmo as das feiras livres e controlava as finanças com todo cuidado”, conta. Outro desafio intelectual foi quando convidada pela Junta de Richmond (EUA) para defender os direitos dos missionários, mais precisamente legalizar propriedades de grande valor imobiliário, na China – um país comunista, aceitou o desafio. Enfrentou muitos obstáculos, o primeiro deles adaptar a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) à carteira da OAP (Ordem dos Advogados de Portugal) e concorrer a uma vaga de Direito Internacional Privado, através de uma seleção. Estudou
muito, passou por todas as etapas exigidas pela OAP em Portugal, prestou o concurso e conseguiu a carteira. O “posso todas as coisas naquele que me fortalece” foi o seu lema. Exerceu várias atividades advocatícias em Macau, território da China, com administração portuguesa. Legalizou todos os imóveis, embora com muitas dificuldades. Conseguiu diploma da Universidade de Portugal para os médicos e enfermeiros reabrirem os hospitais e voltarem às suas atividades. “Com a graça de Deus”, diz drª Alice, “nunca perdi uma causa, mesmo os processos mais difíceis, como os de permanência de missionários estrangeiros em território chinês, principalmente tratando-se de americanos”. Foram quatro anos indo e voltando ao Brasil, em períodos de até seis meses lá, mas a “boa mão do Senhor” estava com ela. Feliz e sentindo ter uma escolha especial de Deus, drª Alice exclama: “Deus me deu as duas coisas que mais queria: ser advogada e ser missionária. Defender interesses missionários no exterior não deixa de me fazer missionária, também. Vale a pena entregar a vida ao Senhor. Como gosto de servir a esse Deus!” Casamento Dr. Celso de Oliveira e drª Alice Neves casaram-se em 1945 e viveram, durante 64 anos, uma feliz união. Na ocasião do casamento, o pr. João Filson Soren abraçou-os e sussurrou em seus ouvidos: “Vocês agora serão
companheiros e isso significa comer pão juntos – com pão”. Drª Alice diz que “a profecia foi cumprida: juntos comemos o pão das alegrias, das tristezas, das derrotas, das vitórias, juntos com a família, na denominação.” Ambos vieram para o Rio de Janeiro aos 12 anos, embora com idades diferentes, tinham o mesmo ideal: buscar melhor preparo intelectual. Celso se tornou Procurador Federal da República, cargo que ocupou até o final de sua vida, e Alice uma advogada internacional. Montaram um escritório que, no dizer de drª Alice, “estava sempre à disposição dos irmãos e das igrejas, sem qualquer retorno financeiro.” Como ilustração, relata: “Quando nos casamos, como qualquer casal da época, tínhamos o sonho de uma viagem de lua-de-mel a Buenos Aires – a moda, na ocasião. Mas na segunda-feira, após o sábado do casamento, chegou em nossa casa um funcionário do Seminário Teológico do Sul do Brasil... o Seminário tinha que se defender... a causa foi ganha, ...mas a lua-demel foi pelos ares.” Muitas outras causas foram abraçadas com garra, em prol do bom nome do evangelho e dos batistas. Embora com personalidades bem diferentes – ele mais calmo e tranquilo, ela mais enérgica, sempre se respeitaram. Foram muito amigos. Drª Alice conta que quando nasceu a neta e as pessoas diziam que a criança era muito linda, ele respondia: “Minha namorada ainda é a mesma.” Dr. Celso deixava com a esposa a orientação dos filhos. Dizia que sabia que eles precisavam de
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limites e que ele, por ser muito paciente, achava que não daria aos filhos o que eles precisavam nessa área. Envolvimento com a igreja e a denominação batista Sempre ligada à igreja e às coisas de Deus, aos nove anos foi convidada pelo seu pastor para ser professora da EBD e, a partir daí, sempre colocou seu tempo, seus talentos e seus conhecimentos para o desenvolvimento do Reino. Oriunda de família que ama genuinamente Jesus Cristo recorda a longa mesa em sua casa, com uma grande Bíblia, o Jornal Batista e a revista de Jovens e Adultos – a biblioteca evangélica da família. Conta que quando entrou na PIB do Rio de Janeiro (RJ), acostumada à igreja com templo pequeno, pensou estar entrando no próprio Templo de Salomão. Até hoje é membro ativo desta igreja, que considera seu lar espiritual. Já exerceu quase todos os cargos, desde professora até a vice-presidência de uma igreja com mais de 3.000 membros. Quando chegou à igreja, não havia nenhuma organização para as intermediárias. Organizaram, então, uma Sociedade de Moças e ela foi capitã de grupo e anos depois conselheira. Trabalhou por mais de 20 anos como presidente da então Sociedade de Senhoras. Sempre incentivando as mulheres a uma vida de oração, cuidado espiritual do lar e envolvimento com a ação social. Na PIB do Rio de Janeiro, conheceu seu marido e se casou.
Ali seus filhos cresceram e se tornaram alunos da EBD. Proferiu ali, também, seu discurso de formatura no curso de Direito. No saguão da igreja foi velado seu primeiro filhinho, que morreu vítima de leucemia, aos três anos. Enfim, momentos de alegrias e de tristezas, mas em todos a presença constante do Senhor e a certeza do convívio de verdadeiros amigos. Em 2003, já com 81 anos, tornou-se diaconisa. Seu trabalho especial era visitar e levar conforto aos presos, falar de como Deus liberta o coração ainda que a pessoa esteja presa em uma penitenciária. Gosta desse trabalho porque é a realização do sonho de criança de ser advogada para soltar todos os presos. Sempre no primeiro banco, elegantemente vestida e sabiamente participativa, Drª Alice é presença quase constante nas Assembléias da Convenção Batista Brasileira (CBB) e da UFMB, quer nacional ou carioca. Fez parte de todas as Juntas da denominação, ocupando vários cargos em suas diretorias. É especialista em atas. Foi a primeira secretária a fazer ata diretamente no livro, sem rascunho, quer na Convenção, União Feminina ou nas Juntas. Drª Alice diz que gosta de trabalhar. Sempre foi assim. No internato, aos sábados, enquanto algumas colegas iam para a praia e outras ficavam pelos cantos tristes, sempre arrumava algum curso para fazer, um livro para ler, escrever cartas ou fazer algum serviço para ganhar um dinheirinho. Dos três meses de férias, nunca passou mais que
uma semana em casa. O resto do tempo passava viajando como itinerante da UFMBB, fazendo trabalho com crianças e jovens nas igrejas batistas do Brasil. Quando se formou no Colégio Batista, aos 17 anos, aceitou o desafio de ir trabalhar com os jovens de São Paulo, uma cidade que pouco conhecia. Fez de tudo um pouco, mas o que a completou mesmo foi a advocacia. Sentia-se chamada para ser missionária e Deus lhe deu o privilégio de unir sua profissão à vocação e ao chamado para uma tarefa especial no agir dele. Uma palavra às mulheres: Organize seu programa de vida, seu tempo, e coloque Deus em primeiro lugar. Há mulheres que só têm tempo para o marido, outras são somente esposas e outras, só mães. Algumas não vão à igreja e não se dedicam às atividades, porque não têm tempo. Quando era presidente das senhoras, convidava as mais jovens para participar das reuniões e elas diziam: “Ah, d. Alice, não posso, tenho criança pequena, não dá para levar, não tenho com quem deixar...” Envelheceu e nunca teve tempo. E o tempo gasto com a televisão e com outras coisas menos importantes? É só se organizar e colocar Deus em primeiro lugar. Referências: OLIVEIRA, Alice Neves. Aice no País das Velhas Árvores. Rio de Janeiro: edição da autora, 2005, 96p. O Jornal Batista – domingo 06/12/2009 Entrevista à Elza Sant´Anna do Valle Andrade – Redatora/editora da Visão Missionária 7
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Área pessoal Mulher
E Deus Fez a Mulher Joel Evangelista Bueno, SP
A única autoridade cuja fala é inerrante sobre a mulher é o próprio Deus, seu Criador. Ele concebeu e concedeu características singulares a ela. Por isso sabe o que há no interior do coração feminino. Após ter sido modelada por Deus, tendo como matéria-prima a costela do homem, a mulher foi introduzida na história da humanidade para viver ao lado daquele a quem Deus usou como instrumento de sua existência. Algumas mulheres, ao longo da história, são separadas por Deus e recebem o dom do celibato para se dedicarem a serviços incompatíveis com a vida de casados. Nessa condição, se realizam como pessoas, de forma alegre e em pureza. Suas carências emocionais são supridas onde atuam e fazem dos ideais seus filhos. Ao receber das mãos do Criador aquela que era sua semelhança, o homem declarou: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da
minha carne, ela será chamada mulher [ishah, no hebraico], pois do homem [ish] foi tirada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn 2.22-24). A primeira designação recebida pelo ser humano do sexo feminino foi mulher. Ela veio auxiliar e enriquecer a vida do homem e ser cuidada e enriquecida por ele. Essa ação mútua, deliberada e intencional é o segredo do relacionamento conjugal sadio. A cada homem basta uma mulher. A cada mulher basta um homem. A operação divina feita de forma indolor no homem retirou apenas uma costela (Gn 2.22). Essa atitude do Criador estabeleceu o princípio da fidelidade conjugal. A adesão à poligamia, seguindo os costumes da terra, tem levado seus adeptos a manterem em seus lares uma verdadeira guerra civil.
Que o diga Jacó, Davi e Salomão! A conduta irresponsável do “casamento não compromissado” com vários parceiros tem nome: pecado, ou seja, rebeldia contra as leis de Deus. Adultério. Isso representa exposição ao juízo divino. De Deus não se zomba (Gl 6.7-8). Deus fez o homem e a mulher e os uniu como família. Parceiros do mesmo sexo ferem a norma divina e são abomináveis aos seus olhos (Rm 1.18-32). A segunda designação recebida pelo ser humano do sexo feminino foi mãe. Essa sensação de estar gerando em si um novo ser é honra especial concedida somente à mulher. Ela recebeu o privilégio de anunciar essa boa notícia ao homem que amava. Declarou-lhe que estavam unidos, agora, em um novo ser que ela gerava. A maternidade é sonho feminino e dom de Deus. Nela, a sensibilidade feminina direciona o seu amor para mais uma pessoa: seu bebê.
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Com esse novo ser, entra em ação a necessidade de haver discernimento na expressão do amor conjugal e do amor materno. Ambos são diferentes porque diferente é o objetivo do amor, mas necessários e complementares. A ênfase em um ou outro gera desequilíbrio na família. Grande é a responsabilidade da mulher na manutenção desse equilíbrio. Ser mãe e ouvir as palavras: “mamãe, mãe, mã, manhê, mainha, mãezinha e outros que o carinho de um(a) filho(a) pode criar, são alegrias que se complementam. As mulheres crescem em honra e responsabilidade quando são procuradas por seus bebês, num choro bem característico e identificado por elas, para que possam ser abrigados em seus braços, tão grandes, que os aproximam do seio materno a fim de sugar o alimento mais completo que a natureza fez para eles. Essa doação amorosa e socorro bem presente conforta o coração da criança pequena e ela sorri. O carinho materno faz com que, mesmo grandes, os filhos pronunciem em primeiro lugar, nos momentos de crise, o nome: “mãe”. Este nome e o nome de Deus estão intimamente associados em razão do cuidado carinhoso e perdoador (Is 50.15-16). A terceira designação que o ser humano do sexo feminino recebe é filha. O diálogo é estabelecido horizontalmente no lar e sob a carinhosa autoridade paterna e materna.
Feliz é a filha que em todas as fases de sua vida, até depois de se tornar mãe ou avó, conta com o apoio da experiência materna expressa em conselhos e solidariedade. Esse investimento amoroso entre mãe e filha cultivado quando juntas brincavam de boneca e de fazer “comidinha”, as torna amigas inseparáveis até a morte. Somente esta pode romper fisicamente o vínculo criado em vida. Na morte de uma delas, a mãe deixa de ser mãe ou a filha deixa de ser filha, mas sua presença permanece na memória daquela que ficou. A quarta designação que o ser humano do sexo feminino recebe é esposa do homem que o seu coração escolheu para marido. O ciclo da vida recomeça com a geração seguinte. A Bíblia não poupa elogios às mulheres que submissas à Palavra de Deus foram usadas pelo Senhor, na história de homens, famílias, igrejas e nações. Dentre todas e cada uma com sua história, destacamos Maria, escolhida para ser a mãe do Salvador Jesus. Ela se colocou na condição de serva, pronta até a sacrificar o seu nome para que em sua vida o Nome de Deus fosse glorificado. O exemplo de caráter para as mulheres de hoje não são as feministas libertárias (anarquistas) e sim as servas do Senhor. Na Bíblia, você pode descobrir o segredo de ser mulher, mãe, filha, esposa e avó. Agradecemos a Deus pelas mulheres cristãs em permanente ação e reflexão e que se empenham em imitar o caráter das mulheres da Bíblia.
H ino Vencedores letra: Irene da Silva Cunha Música: 381 CC
Mulheres virtuosas em todo o labor São pedras preciosas. são jóias do Senhor. Embora o inimigo as queira derrotar, De Cristo testemunham nas ruas ou no lar. Amável e prudente. a serva do Senhor Transmite a toda a gente mensagem de amor, Na Igreja é dedicada. com o próximo é bondosa; Em casa ou no emprego é forte e laboriosa,
Mulheres. sempre avante. por Cristo pelejai! Seguras. confiantes. ousadas avançai, As trevas combatendo em nome de Jesus. Vencendo a ignorância e espalhando luz. Quer no lar. no emprego. em todo lugar, Mostraremos na vida a mensagem da cruz. Como servas leais. o recado levar De que Deus é amor. revelado em Jesus 9
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MULHERES E HOMENS:
A
iguais nas diferenças
Até o final da década de 20 do século passado, mulher não votava. Quase 100 anos depois, o Brasil pode ter uma presidente do sexo feminino. Não cabe neste espaço detalhar a trajetória da mulher aqui no Brasil, mas recordemos que na entrada do século passado ainda eram comuns os casamentos arranjados. A mulher não escolhia seu marido. Mulheres não trabalhavam fora e aquelas que o faziam, ali pelas décadas de 50, 60, não eram bem vistas pela “sociedade”. A mulher séria laborava no lar, para marido e filhos. Era incomum mulheres em posição de mando dentro de empresas. Quando acontecia, o preconceito sexista falava alto e grosso e atribuía a conquista feminina a algum envolvimento romântico com alguém poderoso. A mulher não podia ter carreira profissional regular porque era dela somente a atribuição de cuidar da casa e dos filhos. O marido chegava cansado do trabalho e só almejava descansar e ser bajulado. A década de 60 chegou. Com ela, o feminismo. As mulheres queriam viver plenamente. Nada mais foi como antes. Muita bobagem foi feita. Houve exageros. Voltar ao que era, no entanto, é impossível. Homens e mulheres ficavam casados a vida toda. Era isso ou suportar o estigma de desquitado. O divórcio, hoje, é realidade. Comum, inclusive, entre crentes. Sempre doloroso, principalmente quando há filhos, tem sido cada vez mais a saída de casamentos sofridos. Sempre acharei mais saudável duas pessoas que não se suportam mais seguirem caminhos diferentes. Mulheres, hoje, têm suas carreiras profissionais. Grandes empresas multinacionais são conduzidas por
Utahy Santos, jornalista Membro da IB de Barão da Taquara, Rio de Janeiro (RJ)
mulheres. Mulheres governam países. O casamento não é como era. O homem não é mais o único provedor. Há algum tempo, era comum ouvirmos de alguns homens mais “moderninhos”: “O salário de minha mulher é pra ela comprar as coisas dela. As contas quem paga sou eu”. Esse tempo acabou. Casais dividem despesas e trabalho. No lar, trabalham os dois. As creches não provocam mais sentimento de culpa nas mulheres. É cada vez mais usual mulheres deixarem para ter filhos depois dos 30 anos, com a vida profissional consolidada. Este é o século 21 nas grandes metrópoles. Não há sentido em se falar, hoje, em submissão, como muitos ainda defendem a partir de leitura literalista do texto bíblico. A palavra está mais do que desgastada, mas não há outra: a mensagem bíblica precisa ser contextualizada. Aliás, nunca entendi porque contextualizamos algumas passagens bíblicas e outras, não. Mulheres falam em igrejas (menos naquelas comunidades mais obscurantistas) e há proibição na Bíblia quanto a este ato (1Co 14.33-35). Os intérpretes são quase unânimes em descartar a interpretação literal, no que fazem muito bem. Essa deveria ser a regra. Mulheres e homens são parceiros. O casamento para se sustentar depende de investimento e disposição do casal. Muito pouca gente mantém-se dentro do matrimônio para dar satisfação a terceiros. Casais permanecem casados quando há amor, respeito, preocupação mútua com o bem-estar e amizade. As mulheres conquistaram tudo o que havia para ser conquistado. Homens e mulheres são iguais, apesar das gritantes diferenças. E é muito bom que assim seja.
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Área Espiritual Vida Cristã
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Estou fazendo para Jesus
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Após uma concorrida festa, com copos descartáveis para todo o lado, igreja vazia, salão vazio, o pastor ouve uma voz vindo da cozinha da igreja e, ao aproximar-se, ele viu uma cena que o deixou enternecido: uma irmã, de forma cuidadosa e alegre, lavava as louças. O pastor indagou à irmã se ela não se sentia injustiçada por ter que sozinha lavar a louça que muitos haviam sujado. Aquela senhora, então, levantou a cabeça e respondeu: – De modo nenhum, pastor, pois estou lavando louça para Jesus! Esta estória nos convida a pensar que muitas vezes esquecemos que tudo o que temos não é nosso e o que fazemos não é para nós mesmos e para os outros, mas para Jesus. É um princípio de mordomia e senhorio. Ao cuidar da minha casa, estou cuidando para Jesus. Ao ir para o templo, estou indo por causa de Jesus. Ao passar roupa, estou passando para Jesus. Ao perdoar, estou perdoando por causa de Jesus. Se Jesus é o Senhor da minha vida, tudo o que eu faço deve ser para Ele. No meu trabalho, devo fazer o melhor não por causa do meu patrão, mas por causa de Jesus. Quando cuido do meu corpo, o faço por causa de Jesus. Quando me preparo para sair, Jesus vai comigo.
Miria Ribeiro ro
A maior novidade do crisisstianismo é a sua pessoalidadade. Jesus não é uma entidaid dade, Jesus é uma pessoa e eesta stta pessoa, que se submeteu u ao a senhorio do Pai, tornando-se do--se homem, deu-nos a condição çãão de reconhecê-lo como Senhor or mesmesmo sendo homem. O mar, os céus, a natureza urezaa lhe lhe obedecem porque foram feitos m feit ito tos para Ele. O dia amanhece por causa dEle. O Deus-homem está comigo, é meu senhor que me acompanha e me ouve. Quando entendemos isso, não deixamos a ira conduzir nossas ações. A louça deve ser lavada com todo esmero porque o faço por causa de Jesus. A casa, a roupa, a comida serão feitos com maior capricho por causa de Jesus. Jesus será glorificado nas minhas ações quando eu agir para agradá-lo. Ao atender seu filho que lhe chama, lembre-se que é como atender a Jesus. Ao abraçar alguém, abrace-o como se fosse Jesus. Não é ingenuidade, é puro Evangelho. Encare a vida com todas as suas lutas e adversidades com um olhar cristão. Você verá muito mais longe. Ao se deparar com as tristezas, siga em frente e olhe para a cruz. Quando Jesus disse que se se alguém quisesse segui-lo deveria to-
mar a sua cruz, não é convite para carregar um peso. Tomar a cruz é renunciar o seu ‘eu’. Ao tomar a cruz, Cristo renunciou sua majestade e o Pai o exaltou. Tomar a cruz é fazer para Jesus, é livrar-se do egoísmo, que é a junção do ego (eu) com o individualismo. Não vivo eu, mas Cristo vive em mim e renunciar meus desejos é viver e fazer para Ele. Cuide de você, de sua família, do seu lar, de seus irmãos como se cuidasse de Jesus. Que Deus nos abençoe e nos ajude a viver assim! Drª Miria Ribeiro Neto da Silva. Psicóloga e terapeuta de família (formada em terapia de família pela PUC-Rio), autora dos livros: Mulheres tem medo de que? e Retratos de Família, ambos pela MK editora, atua na área clínica, e é membro da Igreja Batista do Rio da Prata. 11
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Área Pessoal
Sobrenome para Maria
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No lapso de tempo entre o lançamento de “As Três Marias”, do ídolo popular piauiense Roberto Muller, para “Maria, Maria”, de Milton Nascimento, na década de 1970, o conceito de mulher brasileira sofreu uma perceptível alteração. A letra da primeira diz: “Maria da Glória, Maria da Penha, Maria das Dores, todas três Marias, todas três sofriam por causa de mim”. Retrata o universo feminino girando em torno do masculino. Na segunda canção, Maria é uma releitura cultural do Brasil Colônia até os dias atuais, onde o poeta descreve, no corpo de Maria, a condição da mulher pobre e trabalhadora, mas protagonista da história. Na ausência de outros arquivos referentes a este período, estas duas canções de Marias contariam sozinhas a trajetória da mulher e da própria sociedade brasileira, nas últimas décadas. Projeções populacionais de pesquisa realizada pela PNAD
Carmelita Graciana, GO jornalista
(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) indicam, no ano de 2009, uma população 191.480.630 habitantes, sendo que, ao menos a metade deste contingente é constituída por mulheres. Tal volume, aliado a outros fatores, implica em mudanças profundas na sociedade. O mercado vendedor brasileiro foi afetado. Passou-se a fabricar carros com painéis mais arredondados e a introduzir mais espelhos como acessórios internos, por exemplo, mais ao gosto das mulheres. O nicho feminino comprador suplantara os limites dos produtos pessoais e itens para casa e avança sobre produtos mais caros como os carros, passando a influir em sua concepção, desde as fontes. Por outro lado, a legislação do País já destinou às mulheres um percentual mais expressivo de cadeiras nas esferas dos poderes e as campanhas eleitorais saem vorazes rumo ao seu voto, prometendo atender aos seus interesses, não raro
mesmo garantir a satisfação de seus desejos. E, para as eleições de 2010, os partidos políticos apresentaram alguns nomes de candidatas à Presidência da República. Há, contudo, áreas relativas ao mundo feminino que não acompanharam tais mudanças. Ironicamente, muitos dos avanços conseguidos fora do lar, ainda não chegaram à realidade particular da mulher brasileira, onde a violência doméstica ainda representa uma pedra dentro de seu sapato, mesmo de seu sapato de salto alto. Sob o teto de Maria O Código Civil, elaborado por Dom Pedro II e pelo jurista Augusto Teixeira de Freitas, que entrou em vigor em 1917, persistiu por todo o século 20. O documento considerava o homem como o chefe de família, os escravos como bens móveis e as filhas poderiam ser deserdadas
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em caso de ingratidão com o pai. Apenas em 2002 esse Código Civil foi revogado e substituído por outro, a Constituição do país, de 1988, que em seu artigo 226, no parágrafo 8º, prima pela não violência familiar, sem fazer distinção entre direitos de homens e mulheres. No entanto, normalmente, são as mulheres as vítimas da violência em casa. Por isso, em 2005, um projeto de lei que visava à proteção das mulheres, no âmbito doméstico, foi aprovado na Câmara dos Deputados e, em julho do ano seguinte, no Senado. Surgia, assim, a lei 11.340/06, batizada de Lei Maria da Penha. Uma homenagem à farmacêutica bioquímica que ficou paraplégica por causa de um tiro nas costas disparado pelo próprio marido e que se tornou um ícone da luta contra a violência doméstica e a impunidade dos agressores. A Lei Maria da Penha define o que é violência doméstica, incluindo não apenas as agressões físicas e sexuais, como também as psicológicas, morais e patrimoniais. Esta lei prevê que a prisão preventiva da pessoa agressora pode ser decretada se houver riscos de a mulher ser novamente agredida e tal pessoa, a que vitima uma mulher, é obrigada a comparecer a programas de recuperação e reeducação. As Marias do Brasil O Brasil é uma terra de muitas Marias. Algumas célebres, como Dona Maria Louca, mãe de D. João VI, que era acometida de uma doença mental grave e aportou no Brasil em 1808. Depois, Maria
Bonita, a mulher de Lampião, morta em 1938, a primeira mulher a ingressar no Cangaço. Muitas outras são as Marias anônimas, as “donas Marias”, termo pejorativo atribuído às mulheres de quem não se deseja saber o nome, seja nos hospitais públicos, nas feiras livres ou trânsito de nossas cidades. Depois há as Marias dos poetas , como as mencionadas no preâmbulo desta reflexão. Por fim, existem as Marias das sarjetas e as Marias dos altares do Brasil. Um país onde Maria tornou-se um símbolo, uma contradição, um paradoxo. Não uma pessoa. As Marias da Bíblia E, do mesmo modo que a História do mundo não seria a mesma sem as Marias e suas muitas lutas, o Cristianismo também reconheceu o valor das mulheres em suas fileiras. Jesus nasceu de uma Maria e recebeu a contribuição de muitas outras no decorrer de sua vida e em seu ministério. Ele elogiou a duas delas. De uma, a fé. E a melhor escolha, da outra. E, ainda em sua morte e também na ressurreição, Jesus Cristo esteve cercado de Marias. Ele condenou a hipocrisia de um mundo que trazia pedras nas mãos para as Marias sem sobrenome e calava-se sobre os nomes dos que pecavam com ela. O Salvador garantiu o lugar de Maria como pessoa, com direitos, inclusive, de recomeçar. A ONU (Organização das Nações Unidas) prevê que, no ritmo atual, apenas em 2490 a igualdade de direitos entre
Para fazer sozinha o u em grupo: • Reunir mulheres do convivio para refletirpróprio sobre o assunto. • Orar em favor da sm que sofrem violência ulheres doméstica e descrimin ação social. • Demonstrar solid ariedade. os gêneros seria plenamente alcançada no mundo. Mas, até lá, há um longo caminho a ser percorrido. Em países como o Brasil, de acordo com o cantor mineiro, Maria é a dose mais forte e lenta de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive, apenas aguenta. Por outro lado, mais adiante, a canção continua : Quem traz no corpo a marca Maria, mistura a dor e a alegria, porque Maria não é apenas um nome, é uma marca. Agora marcada por um sobrenome. E Da Penha posiciona Maria como mulher e como pessoa, desobrigada da vocação à sarjeta e da pretensão ao altar. Apenas costura a história desta sociedade e faz o justo ajuste ao Artigo 5 da Constituição Brasileira vigente, que afirma: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza... Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”. 13
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Vida Cristã Mulher
A importância das mulheres na perspectiva da narrativa de Lucas
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Deus mobilizou quatro evangelistas para a inquestionável tarefa de relatar sobre a vida de Jesus. O importante é que a cada um deles Deus concedeu um ponto de vista que mostra Jesus sob determinado ângulo. Esta é a grande riqueza dos evangelhos, em que Mateus mostra Jesus como o mestre dos mestres, Marcos o apresenta na ação para atender os necessitados e João penetra nos mais profundos significados da missão de Jesus, como Filho de Deus. Desse modo, podemos considerar e focalizar Lucas como o evangelista que evidencia a atitude de Jesus em incluir pessoas marginalizadas, valorizando aquelas excluídas da sociedade. Nesta perspectiva, ressaltamos a figura da mulher, considerada excluída nos costumes da cultura judaica, como certificado na abordagem de Mateus na narrativa da primeira multiplicação, em que 5 mil pessoas foram alimentadas, contando apenas a presença dos homens, pois mulheres e crianças não eram incluídas. Lucas é o único escritor dos evangelhos que registrou muitos pormenores da infância de Jesus, com um olhar especial para a importância das mulheres no projeto de Deus. Nessa perspectiva, captamos a sensibilidade deste escritor ao relatar os detalhes do nascimento de
João Batista, enfocando alguns aspectos considerados discriminatórios nos tempos de Jesus: papel da mulher na sociedade, esterilidade e velhice. Isabel, mãe de João Batista, além de estéril, era também idosa. Aos olhos humanos, nenhuma possibilidade de maternidade, pois quando o anjo Gabriel anunciou ao idoso Zacarias que ele e Isabel teriam um filho, ele assim argumenta: “Como posso ter certeza disso? Sou velho e minha mulher é de idade avançada” (Lc 1.18). O fantástico desta narrativa é que a promessa divina se cumpriu e Isabel assim se expressa: “Isto é obra do Senhor! Agora, Ele olhou para mim favoravelmente para desfazer a minha humilhação perante o povo” (Lc 1.25). Nesse relato fica evidenciada a situação da mulher estéril perante a sociedade daquele tempo. Na abordagem sobre o nascimento de João Batista e Jesus, Lucas focaliza duas situações opostas: a gravidez de Isabel na velhice, e a de Maria, no vigor da juventude, antes mesmo de se concretizar o matrimônio, conforme a lei judaica. Assim, Deus opera dois grandes milagres na vida das mulheres que Ele elegeu como instrumentos para cumprimento das profecias: a gravidez de uma idosa estéril para ser mãe daquele que seria o preparador
Zilda Andrade Lourenço dos Santos PIB Praia da Costa, Vila Velha (ES) zidals@yahoo.com.br
do caminho, e a gravidez de uma jovem virgem, para ser mãe do enviado como salvador do mundo. Na narrativa da apresentação de Jesus no templo, Lucas destaca uma personagem feminina, valorizando sua dedicação, o que percebemos pelas informações dadas. Ana, a profetisa, tinha 84 anos, e havia ficado viúva sete anos após seu casamento. “Nunca deixava o templo, adorava a Deus jejuando e orando dia e noite” (Lc 2.37). A exclusão como ênfase na narrativa de Lucas é marcada também no relato da atitude da mulher pecadora. Jesus foi convidado por um dos fariseus, chamado Simão, para um jantar. “Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma pecadora, trouxe um frasco de alabastro com perfume e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com perfume. Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo: “Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma pecadora”. Para responder indiretamente ao fariseu, Jesus lhe propôs uma parábola para induzi-lo a pensar sobre
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o perdão. E Jesus ainda complementou: “Vê esta mulher? Entrei em sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos. Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de me beijar os pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume aos meus pés.” Jesus, conhecedor do interior do ser humano, declarou àquela mulher: “Seus pecados estão perdoados. Sua fé lhe salvou; vá em paz” (Lc 7.36-50). Numa cultura em que a mulher não tinha nenhum prestígio, Lucas enfatiza a importância das mulheres no ministério de Jesus. É interessante que no relato ele informa também sobre a ajuda das mulheres com condições financeiras, no sustento de Jesus e dos discípulos. “Depois disso Jesus ia passando pelas cidades e povoados proclamando as boas novas do Reino de Deus. Os Doze estavam com Ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, de quem haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras. Essas mulheres ajudavam a sustentá-los com os seus bens” (Lc 8.1-3). Outra narrativa em que é enfocado o desempenho das mulheres é registrado em Lucas, apontando para a dedicação das duas irmãs: Marta e Maria. Esse episódio é passível de diferentes sentidos. Aqui ressaltamos a amizade das duas irmãs por Jesus e o aconchego
que Ele encontrava naquela casa, depois de uma jornada de trabalho, na propagação das boas novas. Lázaro não é mencionado, pois o foco de atenção está voltado para o modo como Marta e Maria se relacionaram com Jesus. Marta, atarefada com o preparo do alimento físico, e Maria, buscando receber o alimento espiritual que Jesus oferecia. O papel de cada uma foi importante naquele momento. Quando Jesus fez referência à escolha de Maria como a melhor parte, Ele nos alerta contra a preocupação exacerbada com as coisas materiais em detrimento das espirituais. No momento da crucificação, as mulheres que seguiram Jesus durante o seu ministério demonstraram cuidado e destemor, conforme mostrado no seguinte relato: “As mulheres que haviam acompanhado Jesus desde a Galileia, seguiram José de Arimateia, e viram o sepulcro e como o corpo de Jesus fora colocado nele. Em seguida foram para casa e prepararam perfumes e especiarias. No sábado descansaram, em obediência ao mandamento” (Lc 23.55-56). Mediante esse quadro, poderíamos designar esse grupo tão laborioso de “mulheres cristãs em ação”. Esse grupo de mulheres foi peça fundamental nos primórdios do cristianismo, pois elas testificaram a ressurreição de Cristo, como destaca a narrativa: “No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas sem saber o que fazer. De repente, dois homens com roupas que brilhavam
como a luz do sol colocaram-se ao lado delas e lhes disseram: “Por que vocês estão procurando dentre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou!”... Quando voltaram do sepulcro, elas contaram todas essas coisas aos Onze e a todos os outros” (Lc 24.1-9). Essa narrativa nos emociona ao pensarmos no privilégio que as mulheres tiveram ao serem as primeiras pessoas que receberam a notícia que Cristo está vivo, tendo também a oportunidade do cumprimento da missão especial de contar a grande nova aos discípulos. Somos gratos a Deus pelo chamado do Evangelista Lucas com uma tarefa tão especial no reconhecimento do amor e da atenção de Jesus pelos excluídos, sendo nós, as mulheres, atingidas por tão grande dádiva. As narrativas aqui relembradas nos fazem conscientes da importância do papel da mulher no mundo em que vivemos, e que Deus possa nos usar como vasos escolhidos.
Referências Bibliográficas Os textos das citações bíblicas têm como fonte a Bíblia na Nova Versão Internacional. ALMEIDA, João F. Bíblia Devocional de Estudos. Fecomer: Niterói, RJ, 1997. BERGER, Klauss. Hermenêutica do Novo Testamento. Editora Sinodal: São Leopoldo, RS, 2004. CHOURAQUI, André. A Bíblia: Lucas (O evangelho segundo Lucas). Editora Imago: Rio de Janeiro, 1996. STERN, David. H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Editora Atos: Belo Horizonte, MG, 2008. THIELMAN, Frank. Teologia do Novo Testamento. Shedd Publicações: São Paulo, 2007. STERN, David. H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Editora Atos: Belo Horizonte, MG, 2008. 15
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Terceira Idade
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Viver, sorrir, conversar, fazer parte de um grande grupo de amigos e, ainda, se sentirem amados são os sentimentos que fazem parte do grupo da terceira idade da Primeira Igreja Batista no Saci, da cidade de Teresina, no Piauí. A igreja é dirigida pelo pr. Vicente Barbosa. O grupo surgiu em setembro de 2008, sob a coordenação da nutricionista Lívia Borges, com o objetivo de suprir as necessidades dos membros da igreja que já estão nessa fase da vida. Diversas mudanças ocorrem na terceira idade e para atenuá-las é necessário que todos estejam atentos para a qualidade de vida dos idosos, os mesmos precisam sentirse ainda produtivos e aceitos na sociedade e sentir-se acolhidos. Para isso o grupo formado por 20 idosos da PIB Saci realizam muitas atividades que contribuem para o sentimento de produtividade, aumentando dessa forma a sua participação na sociedade. Para o estímulo da criatividade, a arte é uma das principais aliadas nas atividades do grupo. Em muitas reuniões são ensinadas ativida-
Por Thalita Mendes PIB no Saci, Teresina, PI
des manuais, como caixas de presentes, porta-jóias, além da confecção de blusas em malha, estimulando dessa forma a integração entre eles. “As atividades de arte e lazer propõem a integração e compartilhamento de novas e diferentes vivências, levando o idoso a se desprender um pouco de sua rotina diária enfadonha e que muitas vezes leva à acomodação. Essas vivências proporcionam alto grau de prazer e satisfação pessoal”, explica a acadêmica de psicologia Gieselle Moraes, membro da PIB Saci e que contribui com o projeto. Com o objetivo de desenvolver as atividades, um calendário anual foi formado para que todas as programações sejam realizadas, sendo cada uma delas trabalhada de forma a desenvolver um tema bíblico e sempre colocando a oração como alicerce das atividades. Entre os muitos eventos realizados para desenvolver a interação entre os membros da terceira idade, foi feita a visita a enfermos no maior Hospital de Teresina, o HGV-Hospital Getúlio Vargas. Na oportuni-
dade, o grupo, além de distribuir folhetos e afetos, divulgou o evangelho e conseguiu alcançar vidas para Cristo. Para estimular o lazer, e com isso aumentar a integração, o melhoramento motor, contribuir para a diminuição de casos de dependência em relação a familiares e reduzir o mau humor, já foram realizadas atividades como pescaria em um sítio às margens do Rio Parnaíba. A pescaria feita foi simbólica. Os frutos do Espírito foram pescados. “Realizamos diversas dinâmicas, brincadeiras, contos, almoçamos juntos e para finalizar comemoramos os aniversários do 1º semestre”, explica a coordenadora do projeto, irmã Lívia Borges. Foram realizadas ainda atividades como um luau, com palestras abordando a ocupação do tempo livre e um jantar para todos os participantes, além de um delicioso piquenique no centro administrativo da capital. “Durante o piquenique tivemos a oportunidade de observar os animais do lago e pedimos para os participantes falarem sobre suas vidas. Finalizamos com
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um lanche regado com muitos sorrisos”, afirma Lívia Borges. Todas essas atividades propostas e realizadas pelo Grupo da Terceira Idade da PIB Saci são maneiras de obter a diminuição de doenças psicossomáticas, o melhoramento da atenção, a valorização da autoestima, além da estimulação da memória e do raciocínio através dos jogos e brincadeiras. “Com essas atividades o idoso tende a se sentir menos tímido e mais valorizado em um grupo no qual há somente membros de faixa etária igual a sua e que tem como foco primordial o seu bem estar, adquirindo assim uma conduta mais solta, estimulando a vontade de se expressar e interagir com os demais”, comenta Gieselle Moraes. Para uma das participantes do grupo, Cleonice Carvalho, 60 anos, conhecida por suas gargalhadas nos eventos e reuniões, participar desse projeto é uma maneira de manter-se em interação com as demais pessoas de dentro e de fora do seu grupo, além de ser uma forma de estimular a sua participação na sociedade em que está inserida. “Estou muito animada com as reuniões porque saio da rotina, além de ser uma maneira de interagir com outras pessoas”, declara Cleonice Carvalho. Durante todo ano, diversas programações estão agendadas e em setembro uma turma de 10 integrantes do Grupo da Terceira Idade da PIB Saci irá iniciar seu mais novo curso, o de informática. Os membros da PIB Saci desejam a todos que já estão nessa fase da vida. “Não repreendas asperamente os anciãos, mas admoesta-os como a pais; aos moços como a irmãos” (1Timóteo 5.1).
A MULHER QUE CONSTRUO Tradução e adaptação de W. Almeida
Essa mulher, que dia a dia, construo, Deve ser forte e pura; de vontade firme e visões! Sua deve ser a paciência. Seu, o sagrado dever de compreender os corações Abatidos e vencidos, ou felizes e vitoriosos! Conhecedora de todos os mistérios gloriosos! Essa mulher, que dia a dia, construo, com seus feitos e pensamentos ocultos, Mostrará, aqueles que em seus olhos buscam, Tudo que fez, desejou e soube não ser estulto! Oh! desejo sabiamente escolher E pensamentos errôneos Longe atirar Afim de desejos puros possuir, Banindo o temor, o gênio, a dúvida Tudo afazer infeliz no porvir! Essa mulher, que dia a dia, construo, Deve crescer em bondade, firmeza e liberdade; Preenchendo seu Lugar com coragem, sabedoria e amor. Sejam quais forem as lutas, as maldades; Sendo sempre forte e livre, Senhor, A mulher que ora é meu sonhar, Revestida do poder da oração, da graça de amar!
Servas Fiéis Letra: Irene da Silva Cunha Música: 422 CC
Somos servas de Deus, para sempre fazer A vontade daquele que tanto amou; Ele quer o trabalho de cada mulher A pregar a mensagem que Cristo legou. Trabalhemos, irmãs. Para Cristo Jesus!
Seja o vosso lar templo do amor, Morada de Jesus. o Senhor. Este mundo tão vil está posto no mal. Mas nós somos reflexo da luz do Senhor: E vencendo as trevas, com Cristo, o fanal, Poderemos mostrar verdadeiro amor.
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Liderança
DICAS PARA UMA LIDERANÇA SAUDÁVEL – I
Nancy Gonçalves Dusilek nancy.dusilek@superig.com.br
Fui buscar uma definição de saúde e achei-a em texto da fonoaudióloga Keila A. Baraldi Knobel, no Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, organizado por Luis Rey (Ed. Guanabara Koogan). Diz o texto que “saúde é uma condição em que um indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente... É um estado caracterizado pela integridade anatômica, fisiológica e psicológica; pela capacidade de desempenhar pessoalmente funções familiares, profissionais e sociais; pela habilidade para tratar com tensões físicas, biológicas, psicológicas ou sociais com um sentimento de bemestar e livre do risco de doença ou morte extemporânea. É um estado de equilíbrio entre os seres humanos e o meio físico, biológico e social, compatível com plena atividade funcional”. É interessante que mesmo com saúde há tensões físicas, biológicas, psicológicas e relacionais. A diferença está em como lidar com essas tensões. Por isso, na liderança saudável não há ausência de problemas, mas a maneira como se lida com cada um deles. E dentro da igreja não é diferente. Afinal, somos seres humanos.
Novamente, coloco mais três dicas. Leia, releia, comente com alguém que conhece bem a sua liderança para ver quais seus pontos fracos e como pode melhorá-los. Afinal, você serve ao Senhor Jesus. Quanto mais saudável, melhor, concorda? 1. O líder saudável sabe liderar com Inteligência e Emoção – QI e QE QI e QE são duas siglas que significam Quociente de Inteligência e Quociente Emocional. Há muitos testes na área de psicologia que avaliam o grau de inteligência das pessoas. Há os superdotados que são extremamente inteligentes e os menos dotados que ficam abaixo do padrão normal. Por muito tempo, em liderança, se valorizou as pessoas com alto QI. Era emprego certo. Mas, os caçadores de talentos no mundo corporativo descobriram que não basta ser muito inteligente, a pessoa precisa ser emocionalmente saudável. Não adianta ser muito inteligente e atropelar as pessoas. Daí o QE. Na igreja e em nossas organizações precisamos de líderes que liderem com inteligência e com as emoções sob controle.
Controlar a inteligência emocional é fazer com que suas emoções trabalhem a seu favor. O que adianta um líder muito inteligente, que prepara seus programas com esmero, tem carisma, conhece bem a sua organização, se na hora em que acontece algum imprevisto ele se descontrola e acaba tomando atitudes que destroem as pessoas e a programação tão cuidadosamente elaborada? As emoções são características do ser humano. É o que nos identifica. Mas quando estão sob controle. Tenho visto, infelizmente, excelentes líderes jogarem tudo “escada abaixo”, apenas por uma atitude de descontrole. Não adianta lindos programas se nos bastidores as pessoas estão machucadas! O que adianta lindos “louvores” ou mensagens preciosas diante do público e das luzes, se antes da apresentação (ou depois) o clima fica pesado e as palavras saem sem amarras, machucando quem estiver pela frente. O louvor e a adoração não transpuseram o teto. O autoconhecimento, importante, e o domínio próprio, tão enfatizado pelo apóstolo Paulo, são os pilares que sustentam um líder equilibrado. Ele é capaz de lidar com as próprias emoções e
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com as emoções de seus liderados. Um líder com alto QE sempre é uma bênção para ele mesmo e para todos os seus liderados. Não adianta um alto QI se o QE facilmente se descontrola. Recomendo a leitura do livro A arte de ser mestre de si mesmo para ser líder de pessoas, de Anselm, Grün e Friedrich Assländer, Ed. Vozes. 2. Uma liderança saudável tem a coragem de tentar A palavra “coragem” vem do francês courage que significa disposição nobre do coração, qualidade espiritual de bravura e tenacidade. É moral forte perante o perigo e os riscos. Bravura, intrepidez, firmeza de espírito para enfrentar situação emocional ou moralmente difíceis. Um líder emocionalmente controlado tem várias qualidades e uma delas é a coragem. O medo faz parte de todo ser humano e de animais diante de um perigo. Diante do medo, o corpo se prepara para lutar ou fugir. O momento de paralisação é uma provocação à reflexão. Dependendo do tamanho do perigo e das condições em que se encontra, você pode usar a coragem, caso as condições sejam maiores que o perigo. Se fugir será covardia. Se o problema é tão grande que você não tem condições de enfrentá-lo, fugir é prudência. Se enfrentar, é irresponsabilidade. São quatro alternativas e um líder que lida de forma madura com as suas emoções sabe lidar com o medo e a agressividade de maneira que as decisões sejam sempre corajosas e prudentes e nunca covardes ou irresponsáveis.
Na liderança temos sonhos de mudanças, de novas metas, de novos rumos, mas enfrentamos obstáculos, oposições, discordâncias, etc. Todavia, o líder saudável tem a coragem de tentar, no entanto, usa de sabedoria e unção do Espírito e não vai atropelando todo mundo só para mostrar que é corajoso. Este é um preço alto que se paga em liderança. 3. Uma liderança saudável busca competência Competência é uma palavra latina, competentia, que significa proporção, simetria. É a capacidade que uma pessoa possui de expressar um juízo de valor sobre algo a respeito de que é versado; é o poder que tem uma pessoa, em razão do seu cargo ou função, de praticar atos próprios, idoneidade. É a pessoa certa, no lugar certo, fazendo as coisas certas. O que temos visto são pessoas certas (bem intencionadas) em lugares errados e fazendo as coisas erradas. Só nos sobra o caos. Um líder saudável busca constantemente a sua competência para que possa desempenhar com habilidade, seriedade e compromisso suas atribuições. A competência é a capacidade de transformar conhecimentos, habilidades e atitudes em resultados. O líder transforma seus conhecimentos em resultados se constantemente estiver se atualizando. Não pode parar no tempo e no espaço. A vida é dinâmica e todos os dias temos coisas novas para aprender. Adquirir conhecimentos é uma
busca constante e que fazemos em várias fontes inesgotáveis. O líder transforma suas habilidades em resultados quando reconhece seu potencial e suas limitações. Muitas vezes, senão a maioria delas, precisamos lançar mão das habilidades de nossos liderados que são mais capazes do que nós. Nem por isso perdemos o valor. Apenas compartilhamos tarefas com pessoas que são mais habilidosas em áreas que não dominamos. O líder transforma atitudes em resultados quando sabe administrar suas emoções com as tarefas a serem cumpridas e os objetivos que devem ser alcançados. Isto acrescido da habilidade de administrar as emoções de seus liderados. Há pessoas destemperadas e muito difíceis de serem lideradas. A autoridade do líder competente aumentará na medida em que ele der provas de seu valor. É um eterno inconformista, pois está sempre em busca de mais conhecimento, mais competência. Concluindo, um líder saudável sabe liderar com inteligência e emoção, tem coragem de tentar e busca competência. Novamente, uma oportunidade para sua autoavaliação na liderança. Como está? O que falta? Onde precisa melhorar? Nancy Gonçalves Dusilek Autora de “Mulher sem Nome” “Liderança Cristã a Arte de Crescer com as Pessoas” “Descobrindo e Capacitando Lideres” e artigos vários publicados em periódicos denominacionais. 19
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Atualidade Família
Nossas crianças na Rede! Carmelita Graciano, GO Jornalista
Há pouco mais de quatro décadas, o grande objeto de preocupação no Brasil era a televisão. Inicialmente, a resistência devia-se ao fato de que ela compartilhava com pais e educadores a tarefa de imprimir e alterar valores por meio de ferramentas bastante persuasivas. Aos poucos, a família brasileira adotou a TV como sua “babá eletrônica”, incorporando-a ao seu cotidiano e parou de contabilizar perdas e ganhos. A geração brasileira criada aos pés da televisão, a partir da década de 1990, deparou-se com uma preocupação semelhante, desta vez relacionada à internet, um fenômeno tecnológico desenvolvido no início dos anos setenta nos Estados Unidos, que revolucionou todas as formas de comunicação conhecidas e atingiu, predominantemente, as gerações jovens. A nova tecnologia é poderosa e aberta, capaz de aproximar vítima e criminoso, eliminando cabalmente a figura do mediador. O que, certamente, levanta de novo os cabelos dos veteranos que temem por seus pupilos. Resta apenas a alternativa de discutir tal vulnerabilidade e desenvolver mecanismos de proteção. O problema é que eles próprios, por não terem tido acesso a esta tecnologia até muito recentemente, não estão aptos a criarem regras de utilização. A ferramenta que calçou como uma luva cai por sobre os responsáveis pela infância como uma rede. A saída é buscar um pouco de conhecimento sobre a internet, o fenômeno que já afeta diretamente mais de 1,5 bilhão de usuários e, indiretamente, os outros 5,5 bilhões de habitantes do planeta.
Conhecendo a Rede Redes de relacionamento: São sites que permitem criar e divulgar uma página pessoal na internet com textos, fotos e vídeos. Hoje estão entre os espaços preferidos pelos internautas brasileiros de todas as idades. Ex: Orkut, MySpace, Hi5, Facebook, etc. Cuidados recomendados: Não expor detalhes de sua vida. Pôr um mínimo de informação no perfil. Redes de compartilhamento de arquivos P2P: São redes descentralizadas de computadores que podem trocar informações como músicas, vídeos, textos e programas. Há ainda os sites de compartilhamento de arquivos que disponibilizam livros, filmes, fotos e músicas. Ex: YouTube e RapidShare. Cuidados: O perigo com relação aos mesmos está
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relacionado com a origem dos arquivos. Nomes falsos podem disfarçar arquivos ilegais ou impróprios, além de facilitarem a invasão do computador para roubo de dados e distribuição de vírus. Comunicadores instantâneos: Também chamados instant messengers, são programas para enviar e receber mensagens instantâneas como MSN, ICQ, Yahoo Messenger, Google Talk e Skype. Possibilitam comunicação em tempo real por meio de texto, voz e/ou vídeo, entre duas pessoas ou mais com ambientes privados, diferentemente dos chats (salas de bate-papo). Cuidados: Não aceitar convites de estranhos, dar preferência à comunicação com conhecidos. Não enviar dados pessoais a novos amigos. Os arquivos trocados podem conter vírus, conteúdo agressivo ou impróprio. Evitar gravar senha e não autorizar a entrada automática no computador, principalmente se acessar a internet de computador de terceiros ou de acesso público como das Lan Houses. Sites de busca: São páginas que oferecem serviço de busca de conteúdos disponíveis em outros sites na internet a partir de expressões ou palavras-chave. Cuidados: Não se deve confiar em tudo o que lê ou vê, pois muitos conteúdos são falsos ou perniciosos. Usar somente o serviço de pesquisa segura (safe search) dos buscadores. Chats/salas de bate-papo: São salas virtuais organizadas por tema ou idade, em que a comunicação ocorre em tempo real, com a troca instantânea de mensagens entre várias pessoas. Cuidados: Como são espaços públicos, abertos a qualquer um, é preciso tomar cuidado com estranhos, pois as pessoas podem fantasiar e mentir para ganhar confiança. Os apelidos facilitam a ação dos criminosos. Não fornecer quaisquer dados pessoais em tais salas. Esteja apto a bloquear qualquer usuário, a denunciar e pedir ajuda contra os que enviam conteúdos impróprios. Jogos on-line: São jogos com vários participantes conectados simultaneamente, possibilitam ainda ação e conversa entre os jogadores por meio de
mensagens e chats. Alguns jogos podem durar meses e cada vez que se conecta ao jogo o usuário pode continuar do ponto em que parou. Riscos: Há criminosos que fingem ser jogadores para prejudicarem e receberem dados e, também, alguns jogos que estimulam a violência e práticas criminosas. Ainda, há alguns jogos que começam gratuitos e depois passam a cobrar taxas por mensagens de celular ou cartão de crédito, para continuar. Em Lan Houses, é importante que o jogador, ao sair, verifique se fechou completamente o jogo para que terceiros não se apropriem de sua senha. E-mails: Serviço, em geral gratuito, de troca de mensagens que permite enviar e receber textos, imagens e quase todo tipo de informação em formato digital. Cuidados: As mensagens podem ser golpes e trazerem informações falsas, além de ser o método mais utilizado para espalhar vírus. É aconselhável que o usuário troque sua senha periodicamente, não aceite nem abra e-mails de desconhecidos, redobre a atenção com cartas virtuais. Não abra quando o nome do arquivo tiver .exe no final. Atualize o antivírus e use anti-spam. Ao receber mensagens agressivas e com conteúdo impróprio, denuncie em www.denunciar.org.br. Blogs e fotologs: São espaços que podem ser criados por qualquer internauta para publicar suas idéias e fotos. Possibilitam debater temas, fazer comentários, enquetes, compartilhar links, etc. Cuidados: Os comentários (respostas do leitor) podem ser violentos e desrespeitosos. Assim, devese evitar publicação de posições radicais para não suscitar mensagens indesejáveis. Lembre-se que o criador é responsável legalmente por tudo o que publica. Navegação segura: Em se tratando de internet, navegação segura soa como utopia. Há pessoas que são pagas para interceptarem a comunicação de outras, empresas que tentam roubar informações de seus concorrentes, violação dos direitos autorais, difamação, roubos de senhas, clonagem de cartões, etc. Outra prática bastante perniciosa é o spam (mensagem não-solicitada). Além de irritar, ele 21
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pode consumir recursos caros, principalmente daquelas pessoas que ainda pagam por minuto para acessar a internet. Ainda os aataques de negação de sserviço (com os quais computadores controlados remotamente tiram sites do ar), por sua vez, são cruéis. Em matéria veiculada na revista Galileu, edição nº 201, de abril de 2008, com o nome de mal.com, estão catalogadas algumas das novas apologias do mal através da rede mundial de computadores. Demonstram que são facilmente encontradas na rede, pessoas que incentivam o suicídio, fazem apologia à anorexia, promovem a pedofilia, incitam o racismo, divulgam o neonazismo, estimulam o ódio entre torcidas e dão informações para todo tipo de criminoso. Relata terríveis experiências de pessoas que experimentaram o lado sombrio da internet. No início, os textos e imagens eram estáticos. Atualmente, são muitas aplicações. Os softwares e a internet estão muito mais dinâmicos e difíceis de acompanhar. Pessoas malintencionadas podem induzir os computadores dos internautas, remotamente, a fazerem coisas como apagar informações do disco rígido ou atacar sites. A sugestão para se encontrar o equilíbrio em um ambiente tão aberto e, ao mesmo tempo, tão eficiente passa por construir melhores aplicações e melhores sistemas operacionais menos vulneráveis, desenvolver defesas contra os abusos, aprimorar e criar novos mecanismos de identificação e aplicar punições contra os criminosos, com multas e detenções. É necessário ainda um incremento na capacidade de autenticar com quem se está trocando informações. O engenheiro criador da internet destaca que, conforme o tempo for passando, as pessoas vão aprendendo a lidar com os efeitos colaterais do uso da Internet. Há, contudo, iniciativas bastante bem intencionadas no sentido de proteger os mais de 1,5 bilhão de usuários no mundo. Elas vêm através de sites como: www.denunciar.org.br; www.safernet.org.br;
www.internetsegura.org; www.navegueprotegido. com.br; www.brasilcontrapedofilia.wordpress.com. Para prevenir, acompanhamento e diálogo Vinton Gray Cerf, o pai da internet, alertou: “os jovens são muito abertos à idéia de dividir suas informações on-line. Conforme eles forem amadurecendo, podem se arrepender de ter colocado certas informações pessoais e seus pensamentos jovens na internet. “Então, descobrirão que tais dados não podem ser retirados, mesmo se forem apagados dos sites originais”. Deste modo, também com relação à internet, o diálogo franco em família é a melhor recomendação. Mas, pesquisas indicam que os pais brasileiros têm maior facilidade em discutir sexo com seus filhos do que orientá-los sobre a Rede. E, por não terem tido acesso a esta tecnologia até muito recentemente, têm no máximo fixado escalas domésticas de uso. Naturalmente, a pouca familiarização com o computador e com a Rede é um grande impedimento na criação de regras de utilização. Empresas como a Symantec e a McAfee e o sistema operacional Windows oferecem ferramentas chamadas controle pelos pais (parental control), que permitem filtrar conteúdos e definir horários de uso do computador. O auxílio dessas ferramentas é bem vindo para os pais e responsáveis que deparam com estatísticas assustadoras de criminosos “atacando” suas crianças. Porém, o especialista de segurança da Symantec, Lúcio Costa, afirmou: “não se pode transferir a responsabilidade dos pais para a tecnologia e também no quesito segurança na rede mundial de computadores, o mais eficiente continua sendo o diálogo entre pais e filhos”. Suas observações remetem à fórmula de educação com envolvimento pessoal e contínuo, ordenada por Deus às gerações de Israel, como uma medida de segurança, cuja eficácia é endossada pelos atuais educadores. A mesma está descrita em Deuteronômio, capítulo 11: “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma... e ensiná-las-eis a vossos filhos, falando delas sentados em vossas casas e andando pelo caminho, ao deitar-vos e ao levantar-vos... para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos sobre a terra...”
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FELIZ RESSURREIÇÃO DE JESUS
a o c s á P a s A Nos
Maria Ma M ari aria ria Célia ri C céliasilva1970@hotmail.com cééliias asillvvaa1970 19970 70@h @h @ hot otma mail il. Igreja Batista Boas Novas Ceilândia Iggrreejaa B attis ati ista ta B oas oa as N No ova ova v s – Ce C i ân il ândi dia ia ((DF)
No dia em que se comemora comemor oraa a páscoa, pásccoa oa,, sã sãoo comuns comu co muns ns os votos de “feliz páscoa” entre as pessoas. Muitos, na verdade, nem sabem o real sentido da páscoa ou qual o seu significado bíblico. Para o povo hebreu, a páscoa representa a saída do Egito em busca de liberdade. Quando Deus com mãos fortes os livrou da escravidão egípcia, está escrito em Êxodo 13.3. O propósito de se comemorar a páscoa, para o povo evangélico, é relembrar a ressurreição do Filho de Deus. Ele ressurgiu para dar vida, e vida com abundância. A páscoa que se comemora no mundo tem denotação simplesmente comercial. A mídia vincula a mensagem que a sua páscoa será feliz e completa, se você consumir bastante. Não só os chocolates, mas todo o tipo de produto em geral. Os símbolos que representam a páscoa não têm coerência entre si. Primeiro: O coelho é um animal vivíparo, ou seja, na sua gestação ele se desenvolve dentro do corpo da mãe. Isso quer dizer que ele não põe ovos como a galinha, por exemplo. Então, por que o ovo de chocolate se tornou o personagem principal dessa comemoração? Segundo: O coelhinho não traz ovo pra você. Pelo contrário, você é influenciado pelos meios de comunicação a comprar os ovos que nem sempre têm um preço tão acessível à classe baixa.
A despeito de to ttoda da eessa ssa situação de depreciação da ss páscoa, não se deve deixar de comemorá-la, para isso é necessário uma inversão de valores do bem: O famoso e irrelevante coelhinho dará lugar para o Senhor Jesus. Isso mesmo. Em Coríntios 5.7b está escrito que Ele é a nossa páscoa. Os ovos serão substituídos pela Bíblia, que é a palavra de Deus. Segundo consta em Jeremias 15.16, ela deve ser comida, no sentido figurado, é claro. Paulatinamente, você pode mudar esse costume que está arraigado em sua cultura. Continue ofertando chocolates e presentes para quem você ama em dias diferentes. Para que não haja associação com a páscoa que o mundo secular vincula há tanto tempo. A verdadeira páscoa tem um propósito transcendental. Ela significa a ressurreição de Jesus, o autor da vida, que morreu por toda a humanidade. Quando Ele ressurgiu, venceu os grilhões da morte, trazendo vida eterna para todo aquele que crê e obedece a sua palavra. Ensinem para os seus filhos o sentido real da páscoa e o propósito da sua comemoração, que é agradar a Deus. Inculquem essa verdade em seus corações. Quem sabe num futuro bem próximo, quando seus filhos receberem os votos de “feliz páscoa” de alguém, eles possam responder com convicção: feliz ressurreição de Jesus pra você também. Páscoa é ressurreição, vitória, é vida com Jesus, o mestre do amor e consumador da fé. 23
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Atualidade Área Espiritual Vida Cristã
BATALHA ESPIRIT Silvana Leoni Calixto – esposa do Pr. Marcos Stier Calixto, mãe de Davi e Talita, membro da Igreja Batista do Bacacheri, Curitiba (PR), psicóloga e terapeuta familiar.
A Palavra de Deus apresenta como os principais inimigos dos servos de Jesus Cristo: o Mundo, a Carne e o Diabo. Em nosso primeiro artigo falamos sobre o Mundo. Nesse artigo abordaremos a questão da natureza carnal do crente.
“A mente do homem é o maior campo de batalha espiritual, ou seja, temos uma luta constante para impedirmos que nossa mente caminhe segundo a tendência da carne.”
Carne O texto bíblico alerta: “Porque o pendor (inclinação) da carne dá para a morte, mas o do Espírito para a vida e paz” (Rm 8.16). Como psicóloga nunca conheci pais que tiveram que ensinar seus filhos a mentirem ou desobedecerem, pois estes comportamentos já vêm como “defeito de fábrica”. A natureza pecadora do homem é resultado do afastamento de Deus, e desta tendência brotam as ações pecaminosas. O registro bíblico afirma: “Pois, do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias” (Mt 15.19). O conhecido e famoso pastor da China, Watchman Nee, escreveu em seu livro intitulado “O Homem Espiritual” que a mente do homem é o maior campo de batalha espiritual, ou seja, temos uma luta constante para impedirmos que nossa mente caminhe segundo a tendência da carne. Então podemos afirmar que assim como o lixo atrai moscas, a nossa mente carnal nos conduz ao pecado. “A mentalidade da carne é inimiga de Deus. Porque não se submete a lei de Deus,
nem pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus” (Rm 8.7, 8). Creio que no dia a dia nossa carne procura se manifestar e dominar a situação. Pense comigo. Faz de conta que você acabou de acordar e, logo de manhã, os filhos demoram a se levantar e estão atrasados para irem a escola. O marido deixa o banheiro em desordem, depois do banho. O leite acabou justamente na hora do café da manhã e a diarista faltou. Para ajudar, o carro não sai da garagem porque está sem bateria, pois seu marido esqueceu a luz ligada na noite anterior. Seja sincera, a carne vai ou não se manifestar? A não ser que você esteja em muita comunhão, ou anestesiada, em algum destes eventos, com certeza, qualquer mulher, no mínimo, reclamaria. A maioria gritaria. Dar vazão à tendência carnal traz um prazer instantâneo. Gritar, xingar, empurrar e bater são atitudes carnais, normalmente impensadas, que trazem prazer imediato, mas logo em seguida geram culpa e tristeza espiritual para os cristãos. A batalha que o cristão enfrenta com esta natureza decaída é à parte da tentação direta de Satanás ou dos poderes das trevas. Embora haja sempre um relacionamento entre estes dois inimigos, carne e Satanás, eles também agem separadamente. Por exemplo: os excessos que você cometeu na última festa de aniversário, provavelmente, foram motivados pela sua carne, sem a
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ITUAL – PARTE II ação direta de Satanás. Creio que isso conseguimos fazer sozinhas. “Portanto a carne é uma lei interna de fracassos, tornando impossível que o homem natural agrade ou sirva a Deus.” A carne é um inimigo íntimo porque mora do lado de dentro. Louvado seja Deus que nos socorre e nos capacita e que através do sacrifício e ressurreição de Cristo Jesus nos libertou da lei do pecado e da morte! A partir de Gálatas 5.19, temos uma lista das formas que a carne nos leva a pecar, tais como: imoralidade sexual, impureza, idolatria, feitiçaria, ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções, inveja, embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Se a carne é o nosso problema, é melhor que enfrentemos honestamente, sem tentarmos culpar Satanás ou inventarmos qualquer outra justificativa. Praticar pecados da carne desonra a Deus, mas a prática deliberada destes pecados dá lugar a atividade de Satanás em nossas vidas. Efésios 4.27 nos ensina: “...e não deem lugar ao diabo”. Como vencer a carne? 1) Humildade – Se autoperceber chegando a Deus com humildade e submissão lembrando que carecemos da ajuda dEle. 2) Honestidade – Admita sua velha natureza. Peça ao Espírito Santo que lhe mostre os seus pecados e não os atenue.
3) Mortificação – Crucifique a carne com suas paixões e seus desejos (Gl 5.24). Toda mulher algum dia tentou fazer uma dieta e sabe que para ter sucesso as paixões por doces ou batatas fritas precisaram ser abandonadas. Em uma perspectiva muito maior, vencer a carne exigirá renúncia do prazer. “Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus” (Rm 6.11). 4) Fé – Proceda com base na verdade absoluta e não nos desejos vagos. Baseado em verdades bíblicas fortaleçamos diariamente nossa fé. 5) Andar no espírito santo – Eu ouvi que estar cheio do Espírito Santo não é quanto temos do Espírito Santo, mas quanto o Espírito Santo tem de nós. Que verdade! O combustível do Espírito é a Bíblia, a oração e a obediência. Li sobre um menino que tinha que fazer uma redação sobre Deus e o Diabo. Quando a professora avisou que o tempo tinha acabado, o garoto devolveu sua redação com a seguinte observação: “Pensei tanto em Deus que não sobrou tempo para o diabo”. Quanto mais nossa vida for cheia do Espírito Santo menos nossa carne poderá ser usada por Satanás para nos derrubar. Diariamente, ore e coloque diante de Deus o pecado carnal que lhe tem atormentado e peça que ele lhe ajude. Creia que você presenciará a vitória, mas nunca deixe de orar, porque a nossa tendência é cair sempre no mesmo ponto.
Quanto mais nossa vida for cheia do Espírito Santo menos nossa carne poderá ser usada por Satanás para nos derrubar. Diariamente, ore e coloque diante de Deus o pecado carnal que lhe tem atormentado e peça que ele lhe ajude.
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Dicas
Banheiro em ordem O banheiro é um daqueles cômodos da casa que precisam ser limpos todos os dias e lavados, pelo menos, uma vez por semana. Então, aproveite essas dicas para facilitar o trabalho. Janela • Com um pano limpo ou uma folha de jornal amassada, borrife álcool ou limpa-vidros e faça movimentos circulares. • Finalize passando uma folha de jornal seca para tirar qualquer resíduo que possa ter restado no vidro. Boxe • Se for de vidro, lave-o usando sapólio líquido e esponja de aço fino. Enxágue bem para evitar manchas. • Se for feito de acrílico, basta aplicar detergente neutro com um pano macio. • Caso seja uma cortina de plástico, lave-a sempre que notar a formação de fungos (pontinhos pretos). Mergulhe-a em água e sabão em pó e deixe de molho no sol por até 2 horas. Esfregue bem com uma escova de roupas ou com a parte grossa da esponja, jogue a água fora e faça um outro molho por mais meia hora. Esfregue, enxágue e pronto! Azulejos • Escove o rejunte e lave os azulejos usando sabão em pó ou sapólio cremoso com água sanitária diluídos em água • Depois de esfregar tudo, enxágue com bastante água e seque com pano limpo. Pia • Use detergente neutro diluído em água. Esfregue com uma esponja macia. Evite palha de aço para não riscar a bancada. • Caso algumas manchas persistam, misture água sanitária e água na mesma proporção e esfregue o local. Vaso • Existem produtos específicos, mas o importante é nunca combinar dois. Eles podem ter fórmulas diferentes e estragar o material de que o vaso é feito. • Se estiver muito sujo, coloque o produto na noite anterior e deixe o vaso de “molho” até o dia seguinte. Depois é só esfregar com palha de aço ou lixa d’água. Espelho • Limpe com pano limpo e limpa-vidros. • Depois de seco, lustre com um pano limpo ou com uma folha de jornal.
Beleza Truques caseiros para hidratar, joelhos, cotovelos, calcanhares, pescoço e lábios, muitas vezes esquecidos dos cuidados diários. Joelhos Misture 2 colheres (sobremesa) de aveia em floco e 2 de mel. Espalhe nos joelhos em movimentos circulares. Aguarde 10 minutos e retire em água morna, usando bucha vegetal. Em seguida passe um creme à base de uréia ou ceramida e finalize com um protetor solar 15. Outra sugestão: Misturar chá de camomila feito com 4 sachês , 2 colheres (sopa) de sal marinho e 2 de óleo de gérmen de trigo. Deixar a mistura descansar 24 horas. Aplicar no joelho durante o banho. Cotovelos Em uma vasilha, juntar 2 colheres (sopa) de aveia, 1 de mel, 1 de quinua e 1 xícara de leite de soja. Misturar bem e aplicar delicadamente no cotovelos. Após, enxaguar e secar, aplicar uma máscara com 2 folhas de gelatina incolor diluída em 1 xícara de água morna e 1 colher (sopa) de mel para nutrir e revitalizar a pele. Repita uma vez por semana. Calcanhares Antes de dormir relaxe os pés com um escalda-pés feito com 1 litro de leite morno, ½ copo de vinagre e 2 colheres (sopa) de óleo de amêndoa. Quando a mistura esfriar, junte 2 colheres de sal groso fino, 2 de óleo de amêndoa e 4 gotas de óleo essencial de lavanda e espalhe na sola dos pés em movimentos circulares, concentrando mais tempo nos calcanhares. Enxague. Em seguida, aplique um creme com uréia a 5%. Calce meias grossas e só retire na manhã seguinte. Repita duas vezes por semana. Pescoço Preparar um esfoliante caseiro com 1 colher (sopa) de fubá, 1 de aveia e 2 potes de iogurte natural. Espalhe com movimentos ascendentes. Repita a cada 10 dias. Lembre-se que o pescoço necessita de cuidados tanto quanto o rosto. Lábios Usar protetor solar diariamente e fazer esfoliação duas vezes por mês com uma colher de (café) de mel, 2 gotas de essência de baunilha e 1 pitada de açúcar. Misture bem e aplique nos lábios. Enxague, após 5 minutos. Recomendação dos especialistas: Jamais use receitas que misturam limão com açúcar ou sal, pois esses ingredientes podem manchar a pele, mesmo depois de enxágue.
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Artesanato
Culinária
B oololo arco-íris
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Que tal aproveitar as garrafas de plástico e com elas fazer bonitas bijuterias, bolsas, jogo americano, entre outras tantas coisas. É só usar a criatividade e colocar a imaginação para funcionar. Boas idéias surgirão para ficar mais bonita, presentear e até vender. Porque não? É, ainda, uma boa maneira de proteger o meio ambiente. A sugestão a seguir veio de uma amiga muito especial. Então, mãos à obra: Material necessário: • • • • • • •
Garrafa plástica transparente Tinta plástica de cores diversas Pincel, tesoura, Alicate para apertar e prender as peças Cordão encerado ou outro de preferência Anzol e aro (p/ os brincos) Isqueiro (tipo maçarico) ou use fogão (Se quiser cordão, brinco ou pulseira mais sofisticados, pode mesclar argolas, contas transparentes, prateadas ou de metal e usar a criatividade na hora de montar.) Passo a Passo: 1. Lave a garrafa e espere secar. 2. Corte as formas do tamanho que deseja para o pingente e para os brincos (oval, redondo etc), usando as laterais da garrafa. Se quiser uma flor, corte o fundo da garrafa. 3. Pinte um dos lados (misturando as cores o efeito é melhor). 4. Espere secar. 5. Encoste as bordas no fogo, rapidamente, usando sua criatividade. 6. Fure usando um perfurador ou um objeto de ponta. 7. Coloque o cordão no orifício do pingente e o aro com o anzol nos brincos.
Rende: 10 unidades dades / Tempo de preparo: 50’ Ingredientes: 1 xícara (chá) de leite; 1 xícara (chá) de óleo de soja; 4 ovos; 3 xícaras (chá) de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de fermento em pó; ½ xícara (chá) de presunto cortado em cubos; ½ xícara (chá) de azeitonas picadas; 3 colheres (sopa) de salsa picada; 3 colheres (sopa) de pimentão vermelho picado; Sal a gosto Modo de fazer: Bata, no liquidificador, o leite, o óleo e os ovos. Coloque em uma tigela a farinha e o fermento e despeje a mistura do liquidificador. Acrescente o presunto, as azeitonas, a salsa, o pimentão e o sal. Misture bem. Coloque em uma fôrma untada e enfarinhada. Asse em forno médio (200ºC) por cerca de 35 minutos.
epe p de laranja j C rrepe ao creme de café caf
Rende: 10 unidades / Tempo de preparo: 35’ Ingredientes Massa: 1 ½ xícara (chá) de suco de laranja; 2 ovos; ¼ de xícara (chá) de açúcar refinado; 1 ¼ de xícara (chá) de farinha de trigo; 1 colher (café) de sal; 2 colheres (sopa) de manteiga derretida. Recheio: ½ xícara (chá) de leite; ½ lata de leite condensado; 1 xícara (chá) de café preparado forte; 2 gemas peneiradas; 2 colheres (sopa) de margarina; 2 colheres (sopa) de amido de milho; 2 colheres (sopa) de licor de chocolate; 1 xícara (chá) de uvas-passas sem sementes Cobertura: ¾ de xícara (chá) de mel; ½ xícara (chá) de chocolate raspado Modo de fazer Massa: Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata bem. Deixe descansar 10 minutos. Recheio: Numa panela, misture todos os ingredientes e leve ao fogo, mexendo continuamente até engrossar. Deixe esfriar. Montagem: Prepare os discos de massa utilizando uma frigideira com cerca de 19cm de diâmetro, untada com óleo. Coloque a massa frita em um prato e distribua o recheio no centro de cada disco, dobre as laterais para o centro, formando um pacotinho. Espalhe o mel sobre os crepes e decore com as raspas de chocolate. 27
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MCA em Ação
A MCA é uma organização promovida pela UFMB das igrejas locais para todas as mulheres da igreja ou não e oferece diferentes oportunidades para a mulher, tais como: 1) envolver-se em missões através de estudos, ofertas e participação em atividades; 2) dedicar seus talentos na ajuda ao próximo através da ação de amor e da proclamação do evangelho; 3) capacitar-se para sua missão de esposa e mãe; 4) aperfeiçoar-se física, espiritual e emocionalmente; 5) desenvolver organizações missionárias para crianças, meninas e jovens. Tema: O aperfeiçoamento dos santos na obra da evangelização. Divisa: “Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens” (Tito 3.8). Datas especiais do trimestre: Abril Mês da EBD Mulher Cristã em Ação em Foco (data a escolher no trimestre) 30 – Dia Nacional da Mulher Maio 1º domingo – Dia Batista de Ação Social
2º domingo – Dia das Mães Mês da Família Junho 1º domingo – Dia do Homem Batista 2º domingo – Dia do Pastor 23 – Dia de Educação Cristã Missionária – Aniversário da UFMBB Primeiro fim de semana de junho – Mutirão Mundial de Oração por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco. Encontro de Líderes da Região Norte, promovido pela UFMBB. Estudos mensais Abril Preparo do Evangelista – Escrito pela profª Gladis Seitz. Ver páginas 30 e 31. Maio Prega à Família – Escrito pela profª Dulce Consuelo L. Purim. Encontra-se nas 32 a 34. Junho Emma Morton Ginsburg – Pioneira do trabalho feminino no Brasil. Escrito pela educadora Maria Marques de Oliveira Pereira. Confira nas páginas 36 a 39.
do bíblico – O segundo estuEstudo do da série sobre o livro de Ester – Florzinha de Jesus – escrito pela profª Peggy S. Fonseca. Encontrase nas páginas 40 a 42. Sugestão de atividades e programações A diretoria da MCA e as pessoas responsáveis pelas áreas de ação social estarão envolvidas com o planejamento e execução das atividades especiais listadas abaixo, somadas às que atendam necessidades específicas da organização e das mulheres das igrejas locais, definidas pela própria MCA. Observar, também, as sugestões junto aos artigos e estudos. • MCA em Foco. Escolher uma semana ou mês para realizar as sugestões da programação que se encontra nas páginas 44 a 46, preparadas pela profª Elizete Silva Fragoso. • Dia Nacional da Mulher – 30 de abril. Observar a data com programação especial na igreja, nos núcleos locais ou em outro lugar apropriado. Ver sugestão de programação nas páginas 61; em números anteriores de Visão Missionária anteriores e no livro Mulher, Páscoa, 15 Anos e Ações de Graças.
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• Maio, Mês da Família. Nas páginas 48 a 51 encontram-se as sugestões para programação especial no mês da família, preparadas pela profª Silvia Sueli Pereira de Souza. Algumas precisam ser planejadas pela MCA e/ou departamento de educação cristã da igreja. O livro de programações especiais Pai, Mãe e Família e, ainda, Antologia do Lar Cristão, publicações da UFMBB, trazem boas sugestões, também. • Dia Mundial de Oração por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco – 1º sábado de junho – uma campanha internacional de intercessão promovida pela NETWORK, com parceria com igrejas e ministérios cristãos como a Visão Mundial e a Compassion International. Lembrem dessas crianças nesse dia. • Dia do Pastor – 2O domingo de junho. Planejar uma homenagem para o pastor e família que demonstre o carinho das mulheres. Pode ser um café da manhã, um almoço, um passeio, etc. Se decidirem por uma
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programação, ver sugestão nas páginas 63 e 64 . O livro de programas especiais Pastor, Bíblia e Igreja, publicação da UFMBB, também tem boas sugestões. • Dia de Educação Cristã Missionária – 23 de junho. As sugestões para a programação e promoção do dia encontram-se nas páginas 52 a 57 . Um esforço especial deve ser feito para que o alvo de R$ 550 mil seja alcançado. Envolva todas as mulheres, jovens, meninas, crianças e, se possível, toda a igreja na campanha. Coloque os cartazes em lugares visíveis. Confeccione os cofres, promova a tarde de oração e as programações sugeridas. Converse com o pastor e educador cristão da igreja sobre as programações. Demonstre amor e interesse por obra tão especial. Dinamize sua MCA 1. Reúna as mulheres e procure saber delas quais são suas principais necessidades nas áreas: espiritual (vida cristã, evangelismo, missões), social (ação
social, lazer), pessoal (física, emocional, profissional) e ainda relacionadas à família, bebês, terceira idade, sós – áreas de ação da MCA; 2. Liste todas as sugestões e selecione as mais urgentes. Classifique-as em ordem de importância e comece a traçar planos para atender cada uma. Defina objetivos, estratégias e metas; 3. Marque horário e data para os estudos, encontros e realização das atividades que possibilitem a participação do maior número de mulheres. 4. Verifique na revista Visão Missionária, as sugestões de estudos e atividades que podem atender a alguma das necessidades e interesses das mulheres. Planejeas, também. Importante: Sempre procure ouvir as mulheres. Mesmo que você como coordenadora ou líder do grupo tenha suas idéias, vá junto com elas. Assim, cada uma se sentirá participativa e terá interesse na realização do que foi sugerido.
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Estudo - abril Tema do ano da CBB
Gladis Seitz
“Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo. E, quando ele resolveu revelar para mim o seu Filho a fim de que eu anunciasse aos não-judeus a boa nova a respeito dele, eu não fui pedir conselhos a ninguém.” (Gl 1.15,16) Já vimos, em estudo anterior, que nosso evangelismo deve começar onde as pessoas estão abertas à ação do Espírito de Deus. Não vamos arrombar portas fechadas. Às vezes, é só uma questão de tempo. Hoje, a pessoa não quer saber do evangelho; amanhã, ela poderá pedir a nossa ajuda para entender uma verdade espiritual. Uma angústia que geralmente existe no evangelista dedicado é a de não se sentir preparado para anunciar o evangelho. Pensamos em conhecimento bíblico insuficiente e em capacidade de argumentação precária e desanimamos. Não pode ser assim. Mas, afinal, que preparo deve ter o evangelista? Coerência entre fé e discurso Ao citar as qualificações de um evangelista pioneiro (aquele que evangeliza visando à plantação de uma igreja), Thomas Akins começa pela conversão, depois a chamada e, em seguida, a plenitude do Espírito Santo. O evangelista precisa ter uma fé pessoal viva. Se ele não crê em Deus, como levará outros à fé? Se ele não se sente perdoado por Deus, como falará de perdão a quem se sente culpado?
Se cremos em Cristo como nosso salvador, vamos querer repartir essa certeza com as pessoas com quem convivemos. O Espírito de Deus nos orienta a falarmos de Jesus. O mesmo Espírito faz com que seja impossível não falar. Quando nossa fé é vacilante, não cremos no poder transformador do evangelho, não tememos a justiça divina e não falamos de Jesus a ninguém. Paulo afirma que, quando Deus resolveu revelar para ele o Seu Filho, ele (Paulo) não foi pedir conselhos a ninguém. Não esperou pela autorização dos judeus para falar aos não-judeus. Ele simplesmente falou do evangelho e continuou falando. Paulo sabia em quem tinha crido. Quando queremos evangelizar precisamos ter esta certeza. Coerência entre prática e discurso Paulo aconselha a Timóteo: “Conserve-se puro” (1Tm 5.22). O evangelista não pode dar motivo para que lhe apontem falhas no caráter. Pessoas mentirosas, fofoqueiras, trapaceiras, injustas ou lascivas desmerecem o evangelho com as suas ações. Cedo ou tarde serão descobertas e prejudicarão a causa do Senhor. O evangelista tem um compromisso de pureza, não só por ser crente, mas por ser um exemplo para as pessoas que influencia. É fato que não somos perfeitos, mas devemos procurar viver em retidão diante do Senhor. Nossa oração
deve ser a do salmista: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro” (Sl 51.10). Uma jovem cantora evangélica estava enfrentando crises no casamento que a fizeram afastar-se de Deus. Quando os problemas foram resolvidos, ela queria voltar a cantar. Orou a Deus e amanheceu sem voz. Ficou afônica por várias semanas, sem que os médicos soubessem explicar a causa. Ela entendeu que Deus estava lhe falando para esperar mais um pouco. Quando se sentiu espiritualmente fortalecida, a voz voltou. Ela então pôde cantar novamente, testemunhando da salvação em Cristo. Criatividade e coragem Está ficando cada vez mais difícil evangelizar nos grandes centros urbanos. Com medo da violência, as pessoas se protegem e se isolam. Um jovem crente desafiou os irmãos de sua igreja dizendo: “Precisamos alcançar os gradeados!” Referia-se às pessoas que moram nos condomínios próximos à igreja, com grades nos portões e nas janelas. Como chegar até eles? Quando há alguma família crente morando em determinado prédio, fica mais fácil. É possível reunir pequenos grupos para estudar a Bíblia. Estas células evangelizadoras alcançam várias famílias. A irmã Leda Fonseca, da Igreja Batista da Floresta, em Porto Alegre, encontrou um jeito especial de evangelizar os colegas que viajam no mesmo ônibus, diariamente. Ela formou um grupo de oração, na parada do ônibus. São várias pessoas,
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que se encontram todos os dias, no mesmo horário, trazem seus pedidos de oração e oram juntas, ali mesmo. Um senhor passou a frequentar a igreja mais próxima da sua casa e se converteu. O interesse pelas coisas de Deus e pela Bíblia tem crescido. A igreja ora pelos resultados dessa ação evangelística singular. A missionária Diana Minho, uma evangelista de coração, procura alcançar seus vizinhos de prédio mandando-lhes uma mensagem e um presentinho, por ocasião das festas de fim de ano e em outras datas especiais. A distribuição de copos de água gelada, gratuitamente, nos sinais de trânsito, no período do verão, é uma estratégia simpática para
entregar uma mensagem sobre a “água da vida”. As datas comemorativas das diversas profissões também dão oportunidade para ações evangelísticas criativas. Em uma caixinha de papelão, colocam-se objetos relacionados ao profissional que queremos alcançar. Junto a cada objeto, uma mensagem ou um versículo bíblico. A idéia pode ser usada também no dia das Mães. As camisetas com breves mensagens bíblicas podem ser um bom ponto de partida para uma conversa evangelística. Use textos que falem de esperança, de confiança em Deus. As pessoas leem e comentam. O evangelista atento con-
Sugestões para apresentar o estudo O que a mulher espera desse estudo: • Entender que o evangelista precisa ter uma fé pessoal viva, ter certeza de conversão, chamada e plenitude do Espírito Santo. • Decidir por um viver coerente, que demonstre caráter cristão e ser um exemplo para as pessoas que influencia. • Envolver-se com a proclamação da mensagem do evangelho com criatividade e coragem, entendendo que o importante é deixar que o Espírito Santo o use.
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Apresentando o estudo: 1. Iniciar lendo o texto bíblico em destaque e recordando o estudo anterior, conforme relato da escritora. 2. Distribuir os tópicos do estudo para que algumas mulheres os
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apresentem. Também podem decidir por uma palestra, com participação das pessoas presentes. Destacar em faixas, no quadro de giz, power-point ou outro meio, os pontos destacados pela autora. Listar com o grupo estratégias (sugestões) para alcançar as pessoas com a mensagem do evangelho, a exemplo das experiências narradas no estudo. Escolher textos bíblicos, hinos e cânticos de acordo com o tema do estudo. Convidar pessoas para cantar, declamar, entre outros. Lembrem-se de envolver as Jovens Cristãs, Mensageiras do Rei e Amigos de Missões (crianças) na programação. Terminar com a oportunidade de pedidos de oração em favor das pessoas que estão sendo evangelizadas pelas mulheres. Orar em seguida.
duz a conversa para a esperança que há em Cristo. Eu usava, certa vez, uma camiseta com o texto: “E agora, Senhor, o que posso esperar? Minha esperança está em ti.” A jovem vendedora me perguntou: “A senhora acredita nisto?” Respondi que sim e pude testemunhar da confiança em Deus. O preparo vem de dentro A indústria dos cosméticos faz muita propaganda de cremes rejuvenescedores, que empurram o envelhecimento da nossa pele para mais adiante. Os médicos alertam que não adianta passar creme na pele, sem cuidar da alimentação, dos exercícios físicos, da saúde emocional. É um bom exemplo para o nosso preparo como evangelistas. Precisa começar por dentro: nossas convicções, nosso interesse pelo próximo, nossa disposição de gastar tempo com as pessoas, falando de Jesus. A habilidade em manusear textos bíblicos adequados e a capacidade de apresentar o plano de salvação são apenas complementos úteis. O essencial é estar disponível para que o Espírito nos use. Ele convence o pecador da sua necessidade de salvação. Nós somos instrumentos para a Sua ação. E, pela Sua graça, participamos da alegria de ver pessoas conhecendo o Senhor Jesus. Gladis Seitz: Casada com o Pr. Ivo A. Seitz, mãe de Ivana e Luciano, avó de Victor Augusto (filho de Luciano e Valéria). Formada em Educação Religiosa e Música Sacra – CIEM. Pedagogia – UF de Rondônia. Pós-graduação e Mestrado – Uiversidade Estácio de Sá, RJ. 31
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Estudo - maio Família
Prega à família (Um estudo bíblico baseado em Deuteronômio 6.1-9 e de 20-25)
O
Introdução
Os batistas brasileiros, neste ano, estarão focando seus esforços na evangelização e na capacitação dos crentes de nossas igrejas para o cumprimento da ordem de Jesus – Ide e Pregai. Nem sempre somos obedientes a essa ordem do Mestre e são várias as desculpas apresentadas: “não sei falar, não tenho tempo, não sei como iniciar uma conversa desse tipo, não tenho esse dom”. É verdade que nem sempre é fácil, mas não é impossível, quando se quer cumprir o mandado de Cristo e se o coração se move de compaixão pelas almas perdidas. Vamos conversar mais vezes, em outras ocasiões, sobre vários aspectos dessa tarefa. Mas para começar, vamos falar da pregação em um dos lugares mais difíceis para fazer isso – o próprio lar, a família, não obstante ser esse o primeiro núcleo a quem devemos pregar. 1. Pregar à família é difícil
Sim, talvez seja o lugar mais difícil para se pregar o evangelho. A história de Jesus já falou sobre isso em João 4.44, quando disse que “ninguém é reconhecido como profeta em sua própria terra”. Por quê? Em casa somos autênticos, não usamos máscaras, não disfarçamos sentimentos, não medimos palavras ou atitudes, não vestimos capas
que escondam a realidade. E isso, muitas vezes, pode estragar aquilo que queremos dizer com palavras. Tenho algumas ex periências nesse sentido. Já ouvi filhos dizendo para o pai ou a mãe: Você não tem autoridade para me falar disso... Tive uma aluna que vou chamar de A, que eu sabia pertencer a determinada igreja. Certa vez a diretora e os colegas professores, num Conselho de Classe, sabendo da minha fé cristã, pediram que eu falasse com A sobre o seu mau comportamento e rebeldia. Chamei-a para conversarmos e mostrei-lhe a responsabilidade do testemunho, pois todos sabiam que ela era “crente”. A resposta dela foi “não sou mais crente, já saí da igreja, pois meu pai, que é obreiro, prega, vai todos os dias à igreja, sai de casa com a Bíblia embaixo do braço, faz isso e isso e isso... e começou a mencionar todas as falhas daquele homem como esposo e pai”. No templo, aos irmãos e à liderança da igreja ele até podia aparentar santidade, mas não em casa e muito menos diante de Deus. Então, para pregar à família, é preciso, antes de tudo, vida cristã autêntica. Precisamos viver Cristo, antes de falar de Cristo. O verso 5 do texto indicado de Deuteronômio nos diz que é preciso amar a
Dulce Consuelo S. Lopes Purin Redatora do MANANCIAL – UFMBB
Deus por inteiro: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”. Ninguém pode dar aquilo que não tem. Minha irmã, se não amarmos a Deus de todo o nosso coração e não demonstrarmos esse amor em nossa vida familiar, não conseguiremos levar Jesus aos nossos familiares. 2. Pregar à família é privilégio Muitos pais e mães estão transferindo para outras pessoas o privilégio de conduzir seus filhos a Jesus. Passam essa responsabilidade para o pastor, para os professores da Escola Bíblica, para os líderes, responsabilidade que é, antes de tudo, um privilégio dado por Deus, inicialmente aos pais. Conheço mães que tiveram a alegria inaudita de verem seus filhos entregando o coração a Jesus em casa, num culto doméstico ou numa experiência vivida em família. Certa mãe conversava com sua filhinha, enquanto dirigia o carro. A menina perguntou-lhe como era aceitar Jesus no coração. Aten-
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ciosa, a mãe explicou o plano de salvação na maneira mais simples, ao alcance da criança. Esta, então, disse com convicção: “Mamãe, eu quero aceitar Jesus para ele morar no meu coração”. A mãe parou o carro em lugar seguro e ali mesmo levou a filhinha a fazer a oração de entrega. Já imaginaram a alegria dessa senhora? Que privilégio! 3. Maneiras Práticas de Pregar à Família O texto em referência nos dá várias dicas do que podemos fazer. Senão, vejamos: a) de maneira formal – o verso 7 nos fala de ensinar aos filhos as palavras de Deus, falando dele sentado em casa... Sentar em casa para falar aos familiares, pode ser através do culto doméstico, aquele momento quando todos, ou pelo menos a maior parte dos membros da família e dos moradores da casa se reúnem em torno da Palavra de Deus, para leitura e meditação nela e oração. Também se pode sentar eventualmente para conversas sobre a vida cristã, dar testemunhos ou ensinar o plano da salvação. Para crianças, as histórias bíblicas contadas ou lidas em livros infantis, são momentos de ensino da Palavra. O plano da salvação pode ser explicado às crianças de várias maneiras que chamam a atenção – com objetos para ilustração, DVDs infantis, histórias ilustradas. Quem não conhece livro sem palavras? Ele existe também em outras versões – o guarda-chuva do Samuelito, pulseira, fita dentro de uma noz... É pena que, em lugar desses momentos, muitas vezes a família está
sentada e reunida em torno da televisão, vendo ou comentando futilidades, quando não coisas perniciosas. Para o culto doméstico, há vários recursos, como livros devocionais, roteiros para estudos bíblicos, inclusive o Manancial editado pela UFMBB e materiais editados pelo Ministério OIKOS ou outros ministérios. Se a irmã ainda não faz isso, experimente. Tire alguns minutos do seu dia para sentar-se com os membros da família, sobretudo com os filhos, para ter a alegria de vê-los aceitando a Jesus por sua instrumentalidade. 4. Maneiras Informais de ensinar Ainda no verso 7 e nos seguintes 8 e 9, há sugestões, ou melhor, maneiras preciosas para evangelizar a família. a. andando pelo caminho – ao andar pelas ruas, quanta coisa se vê que dá margem a uma boa pregação. Um comentário do tipo – se ele tivesse Jesus no coração, tudo seria diferente... Apreciando as belezas da natureza, e quanta beleza há ao nosso redor, é hora de falar da grandeza de Deus e do seu poder criador e sustentador. b. ao deitar-te - falar com Deus é a última coisa que devemos fazer antes de deitar. Como esposa, sempre que possível, orar com o marido. Mesmo os não crentes, às vezes podem aceitar fazer isso. Oração, ninguém rejeita. Como mãe, não há momento tão oportuno para contar uma história sobre Jesus, cantar, comentar as bênçãos do dia e orar
agradecendo a Deus por elas; recitar textos bíblicos apropriados para a noite e o sono, como o Salmo 4.8, Salmo 3.5, Salmo 34.7, Salmo 56.3 e outros. c. ao levantar-te – se falar com Deus é a última ação do dia, ao acordar ela deve ser a primeira. Ao iniciar o dia, convide seu esposo para orarem juntos. Ter um calendário desses que mencionam um verso diário, e fazer desse texto a divisa para aquele dia. A mesma coisa com os filhos – despertá-los com um cântico suave tocado ou cantado, orar com eles agradecendo a noite, o sono, o conforto da cama e pedir a proteção para o dia que se inicia. d. Os versículos 8 e 9 falam de um costume dos judeus de ter sempre à vista os princípios da Lei de Moisés. Hoje nós temos muito mais do que isso, pois temos a Bíblia completa, com os evangelhos, as palavras de Jesus, os conselhos do Apóstolo Paulo e os demais livros do NT. Quantos textos preciosos podemos espalhar pela casa, para que, ao passar, todas as pessoas possam ver, ler e meditar. Já na porta de entrada, até os visitantes podem encontrar textos que falem do amor de Deus e da presença de Jesus em seu lar. Lembra-nos uma recomendação do profeta Habacuque – “Escreve a visão, e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem correndo passa” (Hb 2.2). Se há pessoas ainda não convertidas, pode ser até seu marido ou um serviçal da casa, a irmã pode deixar a Bíblia em lugar acessível, espalhar literatura atraente, e por certo vai despertar curiosidade para ler ou pelo menos folhear. E 33
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o resto quem vai operar é o Espírito Santo. Alguns conselhos finais • Seus familiares precisam ver a irmã lendo sua Bíblia. Isso vai mostrar para eles que esse Livro tem muito valor para você. Se ele é importante para você, também deve ser para eles. • Sempre que tiver oportunidade, presenteie a Bíblia. Se não for aberta na ocasião e lida, pode vir a sê-lo mais tarde, talvez bem mais tarde, mas ainda a tempo de operar a conversão. O presente que meus pais davam no nascimento a cada neto e bisneto era uma bonita Bíblia de capa de couro, gravada a data e palavras dedicatórias. • Seus familiares precisam conhecer sua vida de oração. Eles precisam ver e ouvir você orando, precisam saber de suas experiências de oração e respostas de Deus. E eles vão aprender a confiar. Certa vez eu estava chorando, preocupada com uma solução urgente que precisava ter para um problema. Minha neta, adolescente ainda, me abraçou e lembrou-me – “vovó, Deus é quem vai resolver esse problema e não você”. É que ela estava acostumada a ouvir nossas experiências de oração e respostas de Deus. E de fato, no dia seguinte o Senhor deu a solução. • Esconda de seus familiares qualquer acontecimento desagradável na vida da igreja, do seu pastor, de qualquer irmão ou ainda da denominação. Onde está o homem, sempre há falhas, infelizmente. Mas essas falhas não podem ser do conhecimento de pessoas não convertidas. Elas
não entenderão e isso vai ser usado pelo Inimigo, para afastá-las do evangelho. Se quiser comentar fatos negativos acontecidos na família de Deus, não o faça diante de crianças ou não crentes. Ressalte, ao contrário, as coisas positivas, as bênçãos, as alegrias e as vitórias que Deus tem concedido a você e ao seu povo. Conclusão O resultado de cumprir todos esses mandamentos do Senhor e empenhar seus melhores esforços Sugestões para apresentar o estudo O que a mulher espera desse estudo: • Entender que o próprio lar, a família, é o primeiro núcleo a quem devemos pregar o evangelho, embora seja esse o lugar mais difícil; • Reconhecer que a responsabilidade de ensinar aos filhos as verdades espirituais é primeiramente dos pais; • Decidir por experimentar as alegrias de começar a obra da evangelização em sua própria família nuclear, estendendo para os demais familiares. Apresentando o estudo: 1. Distribuir para todas as pessoas presentes ao estudo, uma folha de papel ofício e pedir que desenhem de um lado a figura de sua própria família e do outro lado como gostaria de ver essa mesma família em relação à vida espiritual, social, emocional e física;
para ganhar os seus familiares para Cristo, está resumido nos últimos versos do texto em estudo. Seus familiares vão lhe fazer perguntas e vão querer saber o que significam os testemunhos que vocês dão. E então teremos a resposta: “o Senhor fez sinais e maravilhas grandes aos nossos olhos”. E ainda mais a promessa de Deus no verso 25, se, em cumprimento a essa ordem e considerarmos o privilégio de pregar à família: “e será justiça para nós”. Justiça feita em vidas convertidas e dedicadas a Jesus dentro da nossa casa. 2. Ler o texto de Deuteronômio 6.1-9; 20, 25, que serve de base para o estudo, em várias versões. 3. Utilizar cartaz, quadro de giz ou power-point para listar as considerações da autora sobre como pregar à família; 4. Dar oportunidade para que as pessoas presentes ao estudo falem de seus desenhos e contem suas próprias experiências e acrescentem outras sugestões às apresentadas pela autora do estudo, para alcançar os familiares para Cristo. Listar as sugestões. 5. Escolher textos bíblicos, hinos e cânticos de acordo com o tema do estudo. Convidar pessoas para cantar, declamar, entre outros. Lembrem-se de envolver as Jovens Cristãs, Mensageiras do Rei e Amigos de Missões (crianças) na programação. 6. Terminar com oportunidade de pedidos de oração em favor dos familiares que estão sendo evangelizados pelas mulheres. Orar em seguida.
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Mãos que fizeram história
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Adaptação da Poesia de Myrtes Mathias
Todas – Mãos que fazem história. 1 - Mãos pequeninas, 2 - brancas, 3 - morenas, 4 - trigueiras, 1 - 3 - sujinhas de terra, 4 - embalando a boneca nos dias de infância. 1 - 2 - Mãos de unhas crescidas. 2 - do primeiro anel 3 - que se estendem tímidas para a vida, Todas – Na adolescência. 3 - 4 - Mãos tremulas de emoção 1 - unindo-se a outras mãos num aro de aura: Todas – Mãos da moça que se faz esposa. 2 - Mãos trabalhando devagarinho, 1 - 2 - para não acordarem o bebê que toma forma abaixo do coração. 3 - 4 - mãos que oferecem o seio 3 - embalam o berço, 2 - trocam fraldas 1 - empurram carrinho 2 - preparam mamadeiras, 3 - tricotam 4 - colocam termômetro, 2 - amassam frutas. Todas – Se estendem felizes para o “dadá, neném”. 2 - Mãos tristes segurando o chinelo para o guri teimoso 1 - ou se unindo em prece pelo futuro do mesmo guri. Todas – Mãos ligeiras que lavam, 2 - cozinham
3 - carregam peso, 4 - seguram mãozinhas pequenas Todas – Na aprendizagem do A E I O U. 3 - Mãos que fazem o primeiro uniforme do jardim da infância, 2 - que se erguem com orgulho para o laço da gravata 1 - 4 - ou o cinto do vestido na colação de grau. 3 - mãos cansadas, 2 - envelhecidas, 1 - às vezes doentes, 4 - abençoando os filhos que partem Todas – Da ordem de Deus. 3 - Mãos tantas vezes beijadas 2 - que se cruzarão silenciosas para o grande e glorioso descanso, 1 - 3 - deixando no coração da gente o vazio que nada preenche. Todas – Mãos abençoadas, 4 – sofridas, 3 - cansadas, 2 - símbolos de trabalho, 1 - bênção, Todas - Amor: 1 - 2 - mãos de minha mãe, Todas – Mãos de todas as mães do mundo... 35
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Estudo - junho Missões
Emma Morton Ginsburg, pioneira do trabalho feminino batista no brasil Francisco Bonato Pereira (*) Maria Marques de Oliveira Pereira (*)
O ano de 2008 marcou o centenário do trabalho feminino batista no Brasil, comemorado desde a Assembléia da CBB em São Luis (MA). Nessa época, a Igreja Batista de Siriji, na comemoração do 105º aniversário de organização, se irmanou com as mulheres batistas da Mata Norte de Pernambuco para homenagear Emma Morton Ginsburg, pioneira no trabalho feminino missionário batista no Brasil. A professora Maria Marques Pereira traçou-lhe o perfil biográfico: Emma Morton é chamada para servir ao Senhor no Brasil Emma Proctor Morton, primogênita de Mary Proctor e Henry Thomas Morton, nasceu em Owensboro, Kentucky (EUA), em 16 de janeiro de 1865, onde o pai era pastor da Igreja Presbiteriana. Emma se tornou uma criança meiga, viva e inteligente. Aprendeu Latim aos sete anos. Gentil, se dedicava às atividades da igreja e na infância dirigia uma classe de crianças. O casal Morton teve outros dois filhos: Henry Morton Júnior, falecido na infância, e James Proctor Morgan, que se tornou capitão da Marinha dos Estados Unidos.
Os ascendentes de Emma Morton foram protestantes franceses, escoceses e irlandeses, que fugiram da intolerância religiosa na França e no Reino Unido (LANDERS, Clayborn E. Emma Morton Ginsburg: the wife of the wandering jew, Kansas City, EUA, 1950, p. 3). A atividade do pai, Henry Morton, levou a família a morar em muitos lugares até fixar residência em Saint Louis. Em Louisiana, Emma teve contato com a Igreja Batista e a questão do batismo, escrevendo na ocasião que entendia que a imersão era a forma correta de batismo. Os pais refutaram a idéia, mas Emma estudou o assunto, lendo um texto de conceituado ministro batista, e oito anos depois (1867), Emma, seu pai e sua mãe foram batizados na PIB da Louisiana, Missouri (EUA), pelo Reverendo J. F. Kemper (LANDERS: 1950, pp. 1-5). Atendendo ao chamado divino O Reverendo Pittman, em janeiro de 1889, veio à PIB de Louisiana para dirigir conferências de reavivamento, quando houve muitas conversões e dedicação de vidas ao serviço do Senhor. Nesses cultos circulou no jornal da Igreja a
notícia do falecimento de Maggie Rice, no Rio de Janeiro. Maggie era natural de Saint Joseph e fora enviada ao Brasil oito meses antes para ajudar o casal Bagby. Os batistas do Estado sentiram a morte de Maggie Rice e o fato emocionou Emma, que resolveu consagrar a vida ao serviço do Senhor. Buscou a orientação de Deus e teve a convicção da chamada. Expôs ao Reverendo Pittman sua convicção, recebendo dele a orientação para se preparar para o desafio. Os pais negaram autorização para seguir sua chamada, mas Emma não quis desobedecer à vontade do Senhor e orou pedindo orientação. Dias depois, a família Morton recebeu o Reverendo Pittman, comunicando que a PIB de Louisiana votara enviar Emma como missionária ao Brasil. As mulheres da PIB de Louisiana escreveram à srª Burnham, presidente da UFMB do Missouri (Missouri Woman’s Missionary Union), sugerindo que convidasse Emma Morton para estar presente na Convenção Anual em Fayette, onde Emma ficou impressionada com o trabalho missionário daquelas mulheres. Após a Convenção, a srª Burnham comunicou a Emma que a UFMB do Missouri resolve-
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ra custear suas despesas como missionária no Brasil, entregando-lhe duas grandes malas com roupas e objetos para a viagem. A recomendação foi enviada à Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista do Sul (EUA), reunida em Memphis, Tennessee, onde Emma foi examinada e aceita para trabalhar no Brasil. Era a segunda jovem enviada por uma União Feminina Missionária para trabalhar no estrangeiro, fato que gerou grande entusiasmo para com a organização. Emma voltou a Owensboro, Kentucky, para visitar a avó, a mãe e seus irmãos. Encontrou sua mãe completamente mudada, chorosa, mas feliz porque a filha ia se dedicar ao trabalho do Senhor. Emma retornou a Lousiana em 11 de junho de 1889, recebida pelo dr. Tupper, secretário de Missões Estrangeiras, que a levou ao lar da família Bell, onde ficou até quando embarcou com destino ao Brasil (LANDERS: 1950, pp. 5-8).
riano, na cidade, jantaram e dormiram; Salvador (BA), onde Emma e Miss Kennedy foram recebidas pelo casal Katharin e Zachary Taylor. Na hora do jantar, Emma estava indisposta, fazendo Taylor chamar um médico, que a medicou e recomendou que, no Rio de Janeiro, procurasse tratamento. No navio, Emma foi atendida por um jovem médico do Belleview Hospital de New York, que viajava em férias. Ao desembarcar no Rio de Janeiro, Emma foi recebida por Ana e William Bagby, que a levaram para casa numa carruagem e chamaram um médico, que a examinou e disse que em poucos dias estaria saudável. No outro dia, o jovem médico que a atendera no navio veio vê-la, preocupado com a febre amarela, endêmica no Brasil e mortal para estrangeiros. Depois da longa jornada, Emma estava sã e salva no Brasil, onde ia servir ao Senhor (LANDERS: 1950, pp. 8-11). O campo missionário
Uma jornada de visão e fé Emma viajou para o Brasil na manhã de 17 de junho de 1889, partindo do porto de Richmond (Virginia), depois de despedir-se do dr. Bell e da família Tupper. Foi uma viagem de fé. O dr. Bell orou por ela antes da despedida entregando-a ao Senhor. Iniciava a longa viagem para o Brasil. Ao avistar o Oceano Atlântico pela primeira vez, a emoção lhe encheu a alma. O veleiro singrou o mar e vieram as paradas: Índias Ocidentais (Antilhas); Belém (Pará); Recife (Pernambuco), onde Emma e outra missionária foram recebidas pela família de um missionário presbite-
Emma Ginsburg, desde o momento em que, da murada do navio, viu o Pão de Açúcar sobre a Baía de Guanabara, se perguntou em que lugar desta terra Deus a queria servindo. Acostumou-se a ficar olhando o porto do Rio de Janeiro, imaginando onde seria mandada para servir ao Senhor. Recuperada a saúde, Emma começou a estudar a língua portuguesa com ajuda de Anna Bagby. Enquanto ajudava esta nas tarefas do lar, Emma dividia o tempo em orar, estudar a Bíblia, estudar a língua nativa e ajudar a Anna Bagby, que a tratava como filha ou irmã. O aprendizado do latim, na infância, muito
a ajudou a aprender a língua portuguesa, tornando-se uma das missionárias que melhor falava e escrevia nessa língua. Emma passou quatro anos como parte da família Bagby, auxiliando-os na tarefa missionária. Emma passou momentos de desânimo quando se sentia pouco útil. Esse sentimento afligia muitos jovens missionários no início do ministério, mas ela o enfrentou, buscando tornar-se útil, escrevendo textos para ensinar a novos convertidos. Tornouse uma das primeiras redatoras de lições da Escola Dominical. Em 1891, o jovem Salomão Ginsburg veio tratar com William Bagby sobre seu trabalho missionário no Brasil. Ele chegara ao Rio de Janeiro em 1890, depois de formado no Gratan-Guines Missionary Trainning College, em Londres (Inglaterra), enviado a trabalhar entre os congregacionais. Examinando a questão do batismo, se tornara batista. Após a conversa com o missionário Bagby, Salomão permaneceu algum tempo na residência, onde falou da noiva, enfermeira do Hospital Real na Inglaterra, irmã do Capitão Bishop, da Marinha Real inglesa. Ginsburg era admirado como missionário no Brasil e, em face da posição adotada, procurava ajuda para continuar a missão. Foi recebido pelos batistas (1892) como missionário. Salomão retornou à Bahia e se casou com Carrie (Amélia Carolina Bishop), em Salvador. Passou a trabalhar com o casal Zacharias e Kate Taylor. Pouco depois Carrie faleceu, vítima da febre amarela, deixando Salomão viúvo. Salomão foi enviado para trabalhar no Rio de Janeiro com James Jackson Taylor, que dirigia o campo nas férias de Bagby nos Estados 37
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Unidos. Salomão foi designado para trabalhar na Igreja Batista de Niterói, no outro lado da Baía de Guanabara e auxiliava J. J. Taylor na PIB do Rio de Janeiro. Salomão trabalhava em Niterói, auxiliado por Emma, como organista e na evangelização. Os dois passavam muito tempo juntos, nas viagens do Rio de Janeiro a Niterói, e o convívio levou-os à admiração mútua. Um dia, no trem, Salomão se encheu de coragem e pediu Emma em casamento. Ela, a princípio, recusou, alegando ser ele estrangeiro, inaceitável a uma jovem sulista norte-americana. Depois de
Salomão repetir o pedido, ela ficou em dúvida e as famílias missionárias formaram dois partidos: a família Taylor (Ada e James) torcia para que Emma aceitasse o pedido, enquanto a família Bagby (Anna e William) era contrária. Após Emma aceitar o pedido de casamento de Salomão, o casal Taylor escreveu uma longa carta aos pais de Emma elogiando Salomão Ginsburg e a resposta veio com a permissão para o casamento. Emma e Salomão casaram segundo as leis do Brasil, em Niterói, tendo o casal Porter como testemunhas, sendo a cerimônia realizada na casa da Igreja. O casal Ginsburg
passou a dirigir a PIB Niterói, onde Emma organizou a primeira Sociedade Auxiliadora de Senhoras no Brasil (1893). Depois eclodiu a revolução da Armada (Marinha de Guerra) do Brasil, em oposição ao Governo de Floriano Peixoto, e muitas pessoas se mudaram para o interior do Estado. O casal Ginsburg se mudou para Campos, uma cidade com 50 mil habitantes. Em Campos, os Ginsburgs trabalharam no serviço do Senhor sete anos e a igreja aumentou de 30 para 70 membros. Ali nasceram as filhas do casal – Arvila, Brazilia e Claire. As tarefas de mãe, esposa e missio-
EMMA GINSBURG, PIONEIRA DO TRABALHO FEMININO BATISTA O trabalho feminino batista no Brasil foi iniciado por Emma Morton Ginsburg, missionária norteamericana, quando organizou, na Igreja Batista de Niterói (RJ), em 1893, a primeira Sociedade Auxiliadora de Senhoras: “A primeira MCA, então Sociedade Auxiliadora de Senhoras, no Estado do Rio de Janeiro, foi organizada na Primeira Igreja Batista de Niterói, em 1893, tendo como incentivadora a missionária Emma Morton Ginsburg. Nasceu com o objetivo de ser uma organização missionária para auxiliar o ministério da Igreja. Foi o embrião da União Feminina em nível estadual e nacional” (Nóbrega, Marlene Baltazar). A dedicação e o empenho de Emma Ginsburg extrapolaram sua participação na organização e estruturação da primeira Sociedade Auxiliadora de Senhoras no Brasil. Salomão Ginsburg trabalhava, desde o início de 1893, na Igreja
Batista de Niterói e nesse período cortejou a jovem Emma Morton, que residia com o casal Anna e William Bagby, na cidade do Rio de Janeiro (DF). Casados, os Ginsburg foram residir em Niterói (RJ), seu campo de trabalho, onde ele cuidava do rebanho e evangelizava a cidade, enquanto ela se dedicava ao ensino de classes de estudos, inclusive na Escola Bíblica Dominical. Emma, no breve período em que trabalhou na IB Niterói, congregou as mulheres e as organizou na Sociedade de Senhoras. A Sociedade Auxiliadora de Senhoras da IB Niterói (RJ) foi a primeira entidade missionária batista feminina do Brasil, organizada segundo o modelo das existentes nas igrejas batistas dos Estados Unidos, paradigma trazido por Emma Morton da terra natal. A sua vocação missionária recebeu apoio da União Feminina Missionária do Missouri (EUA).
Emma Ginsburg e a organização do trabalho feminino na CBB Emma Ginsburg, mensageira à Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB), em 1907, na cidade do Salvador (BA), representando a “Sociedade Auxiliadora de Senhoras da Primeira Egreja Baptista do Recife”, foi nomeada relatora da Comissão para opinar sobre o trabalho feminino no Brasil e emitiu parecer recomendando que as Sociedades Auxiliadoras de Senhoras se fizessem representar na Assembleia seguinte: “Na ata daquela primeira reunião, lê-se o seguinte: “...que cada Sociedade de Senhoras organizada envie uma ou mais das irmãs à Convenção de 1908, para se poder organizar uma Sociedade Auxiliadora Nacional de Senhoras” Nesse parecer está a gênese do trabalho feminino missionário batista no Brasil e a obra missionária feminina hoje existente no âmbito da CBB.
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nária esgotaram fisicamente Emma, fazendo Salomão levar a família para morar em Nova Friburgo, onde nasceu o filho Robert Willingham. O casal Ginsburg plantou várias igrejas na região, de modo que na transferência para Pernambuco havia oito igrejas com mais de 500 membros. Em todas elas Emma organizou a Sociedade Auxiliadora de Senhoras, com excelentes resultados na área de evangelização. O casal Ginsburg mudou-se para Recife e lá serviu entre 1900 e 1909, período em que Emma organizou, nos moldes batistas americanos, a Sociedade Auxiliadora de Senhoras da IB Recife (1900), que passou a participar ativamente das atividades de evangelização, com passeios semanais nos quais distribuía folhetos e cantava. Está registrada a presença da Sociedade Auxiliadora de Senhoras na organização das igrejas no Recife: Cordeiro (1905), Imperial (1905) e Torre (1908). Há registro da participação de Emma na organização da Sociedade Auxiliadora de Senhoras da IB Imperial em 1909. No Recife, nasceram os filhos Henrieta, Estelle e Louis. O casal Ginsburg foi transferido para Salvador (1909) e serviu alguns anos na Bahia. Nesse período, recebeu o dr. T. Bronson Ray, Secretário da Junta de Richmond, em visita ao Brasil. O casal Ginsburg foi transferido para o Rio de Janeiro em 1913, onde Salomão assumiu a direção do Jornal Batista e outras atividades, sem descurar da evangelização, organizando e pastoreando igrejas. Emma continuou ativa no trabalho missionário e educacional. Em 1923, foram transferidos para São Paulo, onde fixaram residência, indo ele trabalhar na evangelização do interior do Estado e em Goiás, enquan-
Sugestões para apresentar o estudo O que a mulher espera do estudo: • Conhecer dados biográficos da vida de Emma Morton Ginsburg – a pioneira do trabalho da UFMBB no Brasil. • Entender que quando Deus chama alguém para uma obra especial ele mesmo abre portas e cria condições para o preparo e campo de trabalho; • Decidir, a exemplo das mulheres da PIB de Louisiana e da União Feminina de Missouri, Estados Unidos das Américas, se envolver e se disponibilizar para ajudar vocacionados no seu preparo, sendo participante ativa com orações, ofertas e, se Deus convocar, com a entrega da própria vida, para um trabalho específico no reino; • Aceitar a responsabilidade de ser uma Mulher Cristã em Ação, exercendo sua influência em toda e qualquer situação e lugar em que a oportunidade surgir. to a esposa e as filhas ensinavam no Colégio Batista (SP). Salomão Ginsburg faleceu em São Paulo (SP), em 31 de março de 1927, próximo de completar 60 anos, depois de uma vida plena no Reino de Deus. Foi sepultado no Cemitério Protestante de São Paulo. Emma e suas filhas, na ocasião do falecimento de Salomão, receberam o apoio dos missionários e da Junta de Richmond, ao decidirem permanecer no Brasil, ensinando no Colégio Batista de São Paulo. Após 35 anos de serviços ao Senhor no Brasil, em 1934, Emma
Apresentando o estudo: 1. Preparar um cartaz ou powerpoint com os dados informativos sobre a biografia de Emma Morton Ginsburg; 2. Planejar o estudo para um monólogo: Escolher com antecedência uma mulher que possa estudar e representar bem o personagem. Na impossibilidade, alguém poderá contar a biografia como uma história, valendose dos dados apontados no cartaz ou power-point. 3. Escolher textos bíblicos, hinos e cânticos de acordo com o tema do estudo. Convidar pessoas para cantar, declamar, entre outros. Lembrem-se de envolver as Jovens Cristãs, Mensageiras do Rei e Amigos de Missões (crianças) na programação. 4. Terminar com oportunidade de pedidos de oração em favor dos vocacionados, que estão sentindo a chamada para um trabalho específico e por aqueles que já estão se preparando. Orar em seguida. se aposentou e retornou a Owensboro, Missouri (EUA). Em 1951 foi chamada à presença do Senhor. Glória a Deus pela vida de Emma Morton Ginsburg, que a dedicou ao serviço do Senhor nesta terra do Brasil e sua memória ainda hoje inspira vidas para falar do amor de Deus. (*) Pastor da Igreja Batista de Siriji (PE), Relator da Comissão de História e Estatística da CBPE fbonato52@hotmail.com (**) Pedagoga,Educadora Religiosa, membro da Igreja Batista do Cordeiro, Recife (PE) mariamops@yahoo.com.br 39
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Estudo bíblico
Uma florzinha de Jesus
Peggy Smith Fonseca, RJ Educadora
Um dos primeiros corinhos que aprendi no Brasil foi “Sou uma florzinha de Jesus” – por ser muito fácil e também muito útil no ensino de crianças. Alguns anos depois, ouvi uma história engraçada sobre o corinho. Não é uma história fictícia, porque aconteceu de verdade. Uma irmã da minha Igreja confirmou que de fato aconteceu com o irmão dela. A história foi publicada no livro “Conta Outra” e é assim: Zaldomiro, de cor negra, estava passeando pela vizinhança só de bermuda, no calorão do Rio. A polícia pôs Zaldomiro contra um dos muros do bairro de Irajá. Zaldomiro estava sem qualquer documento, mas na agonia daquele confronto, lembrou-se de dizer que era crente: – Tu, crente? Hum... Canta um hino! Zaldomiro não se lembrava de hino nenhum. – Canta, canta logo senão vai em cana, meu chapa! Zaldomiro se coçava, resmungava, mas não teve saída. Grandalhão, corpo brilhando de suado, de mãos para cima, encostado no muro, Zaldomiro se lembrou de quando, em criança, frequentava a igreja perto de sua casa, a Igreja Batista de Irajá, e começou a cantarolar baixinho só para o policial: – Sou uma florzinha de Jesus, Sou uma florzinha de Jesus, Abro a boquinha para cantar...” O policial se afastou com um pé atrás, olhando feio pro Zaldomiro: – Tu, florzinha de Jesus? Eu, hein! O policial liberou o Zaldomiro.1 1 Fonseca, João Soares de. Conta Outra. São Paulo, Exodus Editora, 1997, p. 134
Zaldomiro, mesmo criado no Evangelho, mesmo liberado da encrenca, mesmo vendo o exemplo da sua família, não foi fiel à fé da sua infância. A irmã dele pediu oração por ele, dizendo que ele é uma florzinha despetalada – longe de Deus, longe da Igreja. O homem grande, o grande homem tinha tudo para fazer MUITO no Reino de Deus. Mas deu em nada, pelo menos até agora. Não é o caso da heroína do livro de Ester. O nome dela era Hadassa. Você pensou que eu ia dizer Ester? O nome dela em hebraico era Hadassa, que quer dizer “murta”, equivalente ao nome “Mirtes”. Murta é uma flor em forma de estrela com cinco pétalas; cresce em arbustos. O óleo dela é muito amargo, mas o cheiro é doce. Essa é a história da vida de Hadassa ou Ester como vocês a conhecem. Ester era o nome persa, com o significado de estrela (como Estela), que foi escolhido devido à semelhança com Hadassa. Já que ela é mais conhecida como Ester, vou me referir a ela assim. Ester, de fato, é uma florzinha (mesmo porque a murta é uma flor bem pequena) com uma vida amarga. Mas Deus transformou a amargura num doce perfume. Vamos ver que realmente o nome dela era bem apropriado. Como vimos no estudo anterior, Ester participou de um concurso de Miss Pérsia. Ela ganhou e foi escolhida para ser a Rainha da Pérsia. Só que ela não era uma Rainha nos moldes da Rainha Elizabeth, da Inglaterra. Ela era pouco mais do que uma escrava sexual do rei, um rei, aliás, bem assustador. O nome dele
era Assuero, em persa, ou Xerxes, em grego, e não era nenhuma flor que se cheirasse. Ele reinava sobre um território imenso que ia da Índia até a Etiópia. Ele era incrivelmente rico. Isso é óbvio na história da festa que ele deu no primeiro capítulo de Ester. O banquete durou 180 dias. Financiar uma festa de 180 horas seria muita coisa, mas imagine 180 dias! Tinha música ao vivo, bastante vinho, comida, sofás de prata, cálices de ouro puro, etc.. Sem dúvida este rei gostava de aparecer. Já foram descobertas, escritas nas paredes dos palácios de Xerxes, dedicatórias a ele mesmo onde se referia como “O Grande Rei, o rei dos reis.” A história mostra que ele era um homem imprevisível, um dia era generoso e, no próximo, violento. Dizem que um dos seus oficiais ganhou o favor de Xerxes oferecendo $4 milhões para uma campanha. Xerxes não aceitou o presente e fez mais: presenteou o homem com muitas dádivas. Mais tarde, porém, quando este mesmo homem pediu isenção do serviço militar para seu filho, Xerxes mandou matar o filho, cortando-o em pedaços e desfilando seu exército entre os pedaços do corpo do rapaz. Este rei tinha uma lei que dizia que ninguém podia entrar em sua corte sem que ele desse licença. Ele vivia atarefado e atormentado com muitos pedidos e tinha que se proteger com esta lei. Se ele fosse um homem racional, não teria sido uma lei tão ruim, mas com o mau humor e a leviandade dele, ele era uma bomba pronta para explodir com um mínimo de
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provocação. Era com este déspota que Ester estava casada. Que chance tinha uma florzinha contra um homem desses? Aparentemente, a única coisa que Ester tinha a seu favor era a sua beleza. Afinal de contas, ela foi escolhida para ser rainha depois de dormir com o rei por uma noite. Mas é errado pensar que seus únicos dotes eram sua beleza e seu charme. Sabe por quê? Porque Deus tinha um plano para a vida dela. Ela nunca estava desamparada, embora fosse uma florzinha tão frágil. A verdade seja dita, ninguém é usado no Reino de Deus porque é muito talentoso, porque é muito bonito, porque é muito forte. Não é assim no Reino de Deus. Pode ser assim no reino de Xerxes, mas não no de Deus. Se você estiver pensando: “Bem, eu gostaria de ser útil na minha Igreja, mas eu não... (preencha as lacunas como quiser – qualquer coisa que você não sabe fazer ou talento que não possui)”, você está errado. Você não pode fugir tão facilmente da vontade de Deus só porque você é uma florzinha. Como você será usado por Deus não depende da sua capacidade de ganhar um concurso de beleza. A beleza de Ester é um detalhe que Deus usou, mas não foi o pré-requisito para ela ser usada. Sabe qual era o pré-requisito? Que Deus queria usar Ester naquela circunstância, e (e isso é um grande E) que ela estivesse disposta a ser útil para Deus. Olhamos, às vezes com inveja, para uma pessoa que canta ou fala em público e pensamos: “eu queria ser usado assim”. Vemos uma pessoa atraente e imaginamos como isso seria útil no Reino de Deus. O importante, porém, não é o talento da pessoa.
Toda nossa habilidade é como “trapo da imundícia” (Is 64.6) perante o Senhor. Se agirmos baseados em nossa própria capacidade, é exatamente isso que as pessoas vão enxergar: como nós somos talentosos. Paulo escreveu muito bem: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte” (2Co 4.7). Somos flores frágeis, sim, mas cheios do Espírito Santo, tudo é possível. Ester é prova disso. Ela foi escolhida para ser rainha baseada na beleza porque Deus precisava dela no palácio de Assuero. Leia as circunstâncias que exigiram a presença de Ester no livro de Ester 3.12-13. Os judeus estavam sendo perseguidos com ameaça de extermínio e Ester era uma judia. Ninguém no palácio sabia, mas ela era judia. Os judeus, que seriam exterminados, eram seus parentes, seu povo, sua nação. O problema, o desafio era grande. Ela precisava descobrir como salvar seu povo da extinção. Numa situação dessas, sua beleza, seu grande triunfo que a levou até o palácio, não adiantava nada. O que fazer? A situação dela não é tão diferente de nossa realidade hoje em dia. Problemas? Desafios? É o que o mundo mais oferece hoje em dia. Uma das qualificações principais para servir ao Senhor é reconhecer que há algo a ser feito e se prontificar para fazer alguma coisa, lembrando que não é sua beleza ou seus talentos que capacitam você. Abra seus olhos! Olhe ao seu redor. Amplie sua visão. Há algo para ser feito? Então não olhe no espelho para examinar sua beleza, mas olhe para Deus para ver como Ele quer usar você! Nossa florzinha, ao saber desta tragédia com data marcada para
acontecer, reagiu como uma florzinha frágil e desamparada. Leia em Ester 4.10-11 o que ela fez ao reconhecer o problema do seu povo. Eu acho compreensível a reação de Ester – “Não posso fazer nada – sou incapaz – o problema é grande demais para mim.” Ela está apavorada. Ester lembra ao seu tio Mardoqueu que o rei não estava exatamente encantado com ela estes dias, e se fosse até ele, ela podia receber a pena de morte. Ela não queria morrer. Não era uma heroína pela própria natureza. Felizmente para os judeus, Mardoqueu insistiu. Depois de Ester mandar seu recado claro: “Não quero me envolver com esta encrenca”, Mardoqueu mandou um outro recado. Leia a resposta em Ester 4.12-14. Mardoqueu lembra a Ester que ela não nasceu para ser apenas mais uma linda mulher. Sua vida tinha um propósito. Deus tinha algo para ela fazer: Deus usou sua beleza para ela se tornar rainha, não para colocar uma coroa de ouro na cabeça, mas para salvar seu povo. Ela era importante não porque fosse bonita, mas porque Deus a tinha escolhido para salvar seu povo. Graças a Deus por homens como Mardoqueu! Ele não a deixa fugir em face do desafio. Precisamos de mais pessoas assim para nos exortar a cumprir a vontade de Deus OU enfrentar as consequências da nossa desobediência. Ele entendeu o poder de uma pessoa disposta a fazer a vontade de Deus. Por que Deus colocou Ester no palácio? Sabemos a resposta, mas agora uma pergunta mais pertinente: Por que Deus colocou você na face da terra? Ao defrontar com seu 41
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“tal tempo como este”, o que você vai fazer? O pai adotivo de Ester deixou claro por que ela existia. Você não gostaria de ter uma fotografia do rosto de Ester quando ela recebeu o segundo recado de Mardoqueu? Ela tem que decidir: Arriscar tudo e ser uma mulher de Deus OU amarelar e desistir de Deus. Como ela vai reagir perante desafio tão grande? Voltando a Ester, eu quase consigo escutar o suspiro dela quando decide o que vai fazer e envia mais um recado a Mardoqueu: “Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei.” Que palavras! Você provavelmente se lembra delas na linguagem de Almeida: “Se eu perecer, pereci”. Eu fico emocionada, porque Ester realmente estava olhando a face da morte! Mesmo assim, ela aceitou o desafio. Ela entendeu que sua vida não estava mais no seu próprio controle. Estava nas mãos de Deus. Nós cantamos o hino “Não sou meu” da boca para fora. Você realmente poderia ecoar as palavras de Ester? Se eu tiver que morrer, morrerei. Você seria capaz de enfrentar tudo, até mesmo a morte? Você quer ser usada por Deus? Tem que sair da rotina. Tem que correr risco. O que você está disposta a arriscar para cumprir a missão que Deus deu a você? Pode não ser a missão de salvar seu povo, mas nem por isso é menos importante ou mais fácil de ser realizada. Pode ser algo bem amargo para você, como foi para Ester entrar ilegalmente na presença do Rei e esperar a sentença
de morte ou o cetro de ouro estendido em sua direção. Ela teve que arriscar TUDO, sem saber se seria bem-sucedida ou não. Deus não nos chama para ser bem-sucedidos. Ele nos chama para ser obedientes. Nós nunca vamos saber o final do nosso envolvimento no Reino de Deus. Só Deus sabe. Então, Ester não sabia o que aconteceria. Temos que ter muito cuidado com o triunfalismo, declarando que sempre vamos “ganhar o cetro de ouro” porque há muitos mártires em nossa história que negam esta teoria. Como Ester, precisamos dar um salto no escuro. Quando nós, por medo, não agimos, não arriscando tudo perante o desafio que Deus nos dá, ficamos mais pobres em todos os sentidos, porque trocamos o que Deus quer por nossos quereres. Será que os produtos de beleza mais bonitos do mundo, o guarda-roupa mais elegante possível, um exército de empregadas, tudo isso valia mais para Ester do que a obediência a Deus? Claro que não! Seria uma troca desigual – trocando gato por lebre, mas é isso mesmo que fazemos quando trocamos a vontade de Deus por nossa vontade, o eterno pelo temporário. Nossas escolhas são tão fúteis, às vezes, quanto os produtos de beleza de Ester. Felizmente, Ester escolheu a entrega total, indo ao encontro do Rei, cuja história pode ser lida em Ester 5.1-2. Que alívio! O rei a recebe de braços abertos e ela consegue expor toda a maldade de Hamã e obtém a ordem que salvará seu povo. Eu sempre acabo prendendo minha respiração quando chega esta parte da história. Mesmo sabendo o desfecho, fico ansiosa quando, na minha imaginação, vejo esta
linda mulher, na flor da juventude, entrando na câmara da morte, para enfrentar a “fera” do seu marido, carregando sobre seus ombros frágeis o peso da nação dos judeus. Como nossa flor consegue colocar um pé na frente do outro? De onde vem a coragem de entrar na presença do Rei e até falar com ele? Qual o segredo da nossa florzinha? O Deus Poderoso! Ela é pequena, frágil demais, sim! Você também se acha pequena demais para realizar o que Deus tem para você fazer? Está certo. Você é pequena demais. Mas Deus é grande o suficiente. Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do TodoPoderoso descansará (Sl 91.1). Se você se esconde atrás da sombra de Deus, é Ele quem vai enfrentar as feras. Ele é quem está entre você e o rei malvado. Ele é quem vai na sua frente. Você está se sentindo sobrecarregada, esmagada, apavorada ao pensar que veio ao reino para tal tempo? Calma! Descanse na sombra do Todo-Poderoso. Minha linda florzinha: você já imaginou tudo que o Deus Todo-Poderoso pode realizar através da sua vida? Peggy Smith Fonseca Formada em Educação Cristã (“Southern Baptist Theological Seminary em Louisville, Kentucky, EUA). Serviu como missionária da Junta Internacional de Missões (Junta da Richmond) na Coréia do Sul (74-76) e no Brasil (83-92). Professora de “Ministério com Crianças” no SETEBES (84-88) e no IBER (atualmente CIEM) 8997. Líder Nacional dos Amigos de Missões na UFMBB (1995-2001). Serviu no Canadá na cidade de Ottawa (2001-2006), Eastview Baptist Church. Casada com Pr. João Soares da Fonseca, atualmente pastor da PIBRJ (desde 2006).
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Educação Cristã Missionária M I S S I O N Á R I A
SUPERMULHER VOCACIONADA Gessandra da Silva Oliveira Malta Ex-aluna do CIEM (1994)
1 - Querida amiga, escute o que fizemos para você... 2 - E disse Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. 3 - Você obedeceu e está aqui para se preparar. 4 - ... e sua trisavó gerou sua bisavó; 1 - e sua bisavó gerou a sua avó; 2 - e sua avó gerou sua mãe; 3 - e sua mãe gerou você e é sobre você mesma que queremos falar (Música orquestrada). T - Mulher! Mulher secista! Mulher ciemista! Mulher vocacionada! 1 - Uma produção: Espírito Santo de Deus. 2 - Versão brasileira: Centro Integrado de Educação e Missões – CIEM (Seminário de Educadoras Cristãs – SEC). 3 - Era uma vez ... 4 - ... uma menina que tinha um supercoração. 1 - Um supercoração de coisas superboas. 2 - E todas essas supercoisas estavam superguardadas no supercoração desta menina que se tornou supermulher vocacionada: T - Você (Tira-se a música). 1 - Você que se sentiu responsável pelos que perecem sem amor, sem luz; 3 - e sentiu-se de igual maneira, devendo entregar sua vida à obra verdadeira de semear na terra para colher nos céus. 2 - Queremos lhe revelar: como é grande o amor de Deus por você! E este é o principal motivo pelo qual hoje está aqui ... T - Não importa em que tipo de área atua: 4 – Música, 1 - Ministério com Crianças, 2 - Missões, 3 - Ministério Comunitário Cristão, 4 - ou Educação Cristã. 1 - Independente do que fez; 2 - do que faz; 3 - ... do que foi; 4 - independente do que seja, uma coisa queremos que saiba: T - Com Cristo comandando a batalha, o servo sempre vencerá. 1 - Deus orgulha-se em tê-Ia como filha e serva. 2 - Sua face feminina, sua pessoa benquista facilmente fascina e conquista. 3 – Mas, você pode esquecer aquela menina que, com supercoisas no supercoração, tornou-se uma supermulher vocacionada (Música orquestrada). VOZ OCULTA: Atenção! Atenção! O jornal do Seminário de Educação Cristã – SEC (Centro Integrado de Educação e Missões – CIEM) informa: – Há muitos lugares no Brasil que ainda não foram
alcançados pela mensagem de salvação, pelo amor de Deus e pelo poder transformador de Jesus Cristo. São pessoas que estão morrendo sem ter Jesus como seu Senhor e Salvador. Precisa-se de pessoas que estejam dispostas a obedecer o Ide de Jesus (tira-se a música). T - A carência é nacional e é isto que nos falta dizer: 1 - O fim está bem perto. E agora? 2 - Você deve estar pronta para proclamar ao mundo que Cristo há de voltar. 3 - É linda a emoção de ser portadora da mensagem de salvação: 4 - que Cristo é e sempre será a solução. T - Sim, você é portadora da virtude chamada AMOR. 1 - Amor de Deus. 2 - Virtude permanente, 3 - Contagiante, 4 - Penetrante, 1 - Calorosa, 2 - Inspiradora, 3 - Virtude agradável! 4 - Amor perfeito, 1 - Precioso ... 2 e 3 - Demais! 1 e 4 - Super! T - Superamor. Grande privilégio em anunciá-Io. 1 - Anunciar o amor ao mais belo dom de Deus! (Música orquestrada) VOZ OCULTA: Atenção! Atenção! Mais um noticiário do Jornal do Centro Integrado de Educação e Missões (Seminário de Educação Cristã): - Resultados oficiais do primeiro Campeonato Mundial de Sentimentos: •. Mulher Vocacionada - medalha de ouro na categoria Amor ao Próximo. • Mulher Vocacionada - medalha de ouro na categoria Carinho ao Próximo. Informou o Jornal do Centro Integrado de Educação e Missões (Seminário de Educação Cristã), diretamente do centro da Vontade de Deus para os corações das vocacionadas (Tira-se a música). 1 - Vamos, povo de Deus, 2 - Lutar para vencer. 3- Proclamar Cristo, pois o tempo da batalha chegou. 4- Vamos juntos lutar, 1- lutar para vencer. 2- Todos unidos, lutar para vencer. T - O mundo precisa de amor, o Amor de Deus. 1 - O mundo precisa de você. 2 - Atenção! Atenção! O Jornal volta a informar: 3 - Informamos que o programa está chegando ao fim. 2 - Desejamos que você seja feliz. T - Muito feliz! 43
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Atividade Especial
MCA em foco Tema – O aperfeiçoamento dos santos na obra da evangelização Divisa – “Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens” (Tito 3.8). 1. ÁREA ESPIRITUAL “... Coisas que são boas e proveitosas para as Mulheres...” 1) Uma hora antes, “Orai sem cessar”. Desafiar as mulheres da MCA a, durante as atividades especiais da MCA em Foco, acordar uma hora antes que a de costume ou mais cedo ainda, para conversar com Deus, criando assim o hábito de orar mais e buscar uma vida de maior intimidade com Ele. Colocar diante de Deus suas necessidades (petição), as necessidades da família e da igreja (intercessão). Agradecer e louvar ao Senhor (ação de graças). 2) Cada dedo, um dia útil. Promover uma semana de oração colocando em cada dia útil da semana um motivo representado
pela mão que caracteriza o PROMI, assim serão alcançados todos os motivos destacados. Confeccionar uma mãozinha e presentear as irmãs, para que elas possam orar sem cessar por esses motivos todos os dias em seus lares e fixar os motivos de cada dedo. Ver sugestão da mão e dos pedidos na página – desta revista. 3) Orando e apoiando os prémissionários. Solicitar os nomes de todos os alunos do SEC e do CIEM e distribuir o nome entre as irmãs da MCA para que elas possam orar por um aluno(a), procurando manter contato por telefone, MSN, e-mail, carta ou pessoalmente, durante o período da atividade da MCA em FOCO. Escolher um dia para fazer um “mimo”, conhecendo suas necessidades, apoiá-lo(a) dentro de suas possibilidades e acompanhálo(a) em sua caminhada durante todo ano. 4) Fazendo Missões no campo missionário. Realizar uma viagem missionária. Aprender a missionar, fazendo missões. Pedir informações à JMN, descobrir um campo missionário
Elizete Silva Fragoso, PE representante da UFMBB na região Nordeste
mais próximo da sua casa, igreja, comunidade ou cidade (missões urbanas). Entrar em contato com um missionário local, fazer um bom planejamento e ter um dia diferente, cumprindo a missão, fazendo o que é proveitoso para as mulheres e para todos os envolvidos. Nessa viagem, contar com mulheres que possam realizar um trabalho específico em cada área desenvolvida pela UFMBB. Continuar mantendo contato com o missionário, ou possíveis convertidos, mostrando seu interesse por ele e participando da obra missionária. 5) Tarde evangelística. Escolher na cidade um ponto de táxi, um hospital, uma praça ou outro lugar estratégico e realizar um culto evangelístico com distribuição de folhetos. 2. ÁREA PESSOAL “... Coisas que são boas e proveitosas as mulheres...” Ser feliz apesar de... 1) Desafiar as mulheres da MCA a crescer na graça e ampliar sua visão de ser mulher. Convidar mulheres da igreja preparadas em áre-
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as específicas para refletirem juntas sobre: Emoções. Uma psicóloga que trate de temas relacionados às enfermidades e às curas emocionais. Corpo. Uma professora de Educação Física, ou personal trainer, para falar sobre o bem-estar proporcionado à mulher pelas atividades físicas. Trabalho. Uma profissional para falar sobre mudanças e possibilidades da mulher no mercado de trabalho. Saúde. Um médico ou... para orientar a mulher como ter uma vida saudável, apesar dos problemas enfrentados no dia a dia. 2) Realizar um painel onde temas relacionados à mulher na área emocional, física, saúde e profissão sejam discutidos e vivenciados. 3) Na companhia de um recreador, realizar um passeio ecológico com atividades que melhorem o meio ambiente e sua preservação. 4) Passando adiante o que aprenderam. Criar uma cartilha, a mais objetiva possível, para orientar crianças a cuidar do meio ambiente mostrando o valor de cada coisa criada por Deus e que o homem não deve destruir. 5) As mulheres da MCA, orientadas por um ambientalista, farão uma visita à comunidade onde sua igreja ou congregação esteja inserida e realizarão uma atividade onde
o mundo de Deus seja visto com mais amor. Mostrarão que cuidando dele teremos sempre um ambiente melhor e mais agradável. O programa poderá ser apresentado em forma de teatro e dramatizado pelas MR e ER. Encerrar com distribuição de mensagens, uma muda de plantas ou sementes de flores ou frutos para serem cultivadas. 3. ÁREA SOCIAL “... Coisas que são boas e proveitosas as mulheres...” 1) Abençoando minha vizinha. Descobrir o dia do aniversário ou um motivo especial na vida de uma vizinha (se for uma recémchegada, melhor) e fazer-lhe uma surpresa agradável levando uma palavra, de acordo com o motivo, um bolo, torta ou cesta de frutas. Se for uma pessoa necessitada, levar uma cesta básica preparada pelas mulheres da MCA. Essa visita poderá ser feita em trio, assim serão atendidas mais de uma vizinha no mesmo dia. Durante a visita, apresentar o plano de salvação. 2) Mulher sem nome. Fazer uma surpresa às esposas dos pastores de sua igreja (se for possível, convidar esposas de pastores aposentados ou inativos) e realizar um programa bem especial com dinâmicas, oferecer um lanche específico com algo da preferência delas. Oferecer a elas, no final, como lembrança, o livro Proposta Educacional da UFMBB.
3) Uma feira diferente. Cada irmã deverá trazer um livro cuja leitura tenha feito diferença em alguma área de sua vida. Colocar uma mesa preparada com antecedência para expor os livros. Antes de colocar o livro sobre a mesa, fazer uma breve explanação sobre o mesmo, contando como sua leitura lhe fez bem, de alguma forma. À medida que for sendo apresentado, você já vai identificando aquele que gostaria de comprar. O preço do livro será o mais acessível e a renda para a oferta de ECM. 4. ÁREA DE AÇÃO ESPECÍFICA “... Coisas que são proveitosas as mulheres...” Bebês 1) Mãe Cristã Adotiva. Identificar um bebê na igreja ou comunidade, conversar com a mamãe e informar que como mãe cristã está adotando aquele bebê para orar por ele e acompanhar o seu crescimento. Nas ocasiões especiais, participará conforme as possibilidades e necessidades. 2) Contando a experiência. Realizar uma atividade onde todos os bebês que foram adotados deverão estar presentes com suas mamães, para que elas possam ouvir como foi a experiência de mãe adotiva e a mamãe possa dizer de sua experiência em ter seu filho adotado por uma mãe cristã. A mãe adotiva não deve ser a vovó. 45
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3) Cantinho do Bebê. Faça uma visita a uma igreja ou congregação de sua comunidade que ainda não tem berçário e veja quais são as necessidades mais urgentes para que seja criado o Cantinho do Bebê. Junte as mulheres de sua igreja e pessoas que tenham visão da importância deste espaço na igreja e peçam permissão ao pastor ou responsável pela congregação e providencie esse bem para os pequeninos. Se sua igreja ainda não tem berçário, chegou a hora de organizar. Lembre-se: o berçário é de responsabilidade da igreja, mas a MCA pode ajudar a organizá-lo. Fale com o Educador Cristão sobre isso. Família 1) Falando e Mostrando o “Eu te Amo”. Durante uma semana cada dia será um dia especial. Segunda-feira. Não permita que nenhum membro de sua família saia de casa para qualquer lugar sem ouvir de você um “Eu te Amo”. Se você já tem esse costume, reforce-o, se ainda não tem comece agora. Terça-feira. Deixe uma mensagem para cada membro da família em um lugar onde você tenha certeza que ela será encontrada no mesmo dia. Não esqueça de dizer na mensagem: “Eu te amo”. Quarta-feira. Certifique-se do dia e hora em que todos estarão em casa e prepare uma refeição especial que atenda o paladar da maioria e não esqueça que durante a refeição deverá haver o momento em que você dirá: “Eu te amo, por isso fiz assim”.
Quinta-feira. Observe o lugar na casa onde cada um passa mais tempo. Veja se tudo está no lugar correto, se o ambiente está bem organizado. O mínimo de perfeição, elogie e diga: “Eu te amo”. Sexta-feira. Pergunte: “Quem você gostaria de trazer para o jantar?” Calcule se dá para atender e deixe que percebam em sua decisão um “eu te amo”. Sábado. Vamos conjugar o verbo amar. Todos participando das tarefas da casa. Decida o que você gostaria de fazer. Terminada as atividades, tudo em ordem, vamos almoçar ou jantar fora. Pode ser num restaurante, no quintal ou na varanda, contanto que seja um momento em que todos possam conjugar o verbo amar em todas as pessoas. Domingo. “Nós nos amamos porque Ele nos amou primeiro, portanto, vamos à igreja”. Após o culto da manhã, depois do almoço, no momento de descansar, que neste domingo deverá estar reservado para a família, vamos contar história. Através de fotografias e álbum de família vamos trazer à memória os feitos do Senhor e identificar cada razão pelas quais devemos sempre dizer: “Eu te amo”. Terceira Idade 1) Compartilhando com os mais experientes. Cada irmã deverá trazer para a reunião da MCA seus pais idosos, avós ou qualquer outro membro da família que esteja vivendo o momento da 3ª Idade. Fazer pequenos grupos e deixar que eles contem aquela história de que eles mais
gostam. Oferecer um lanche bem gostoso, próprio para a idade. 2) O que sei fazer. Identificar, na igreja, idosos que façam algo diferente e convidá-los para ensinar na reunião da MCA. Após a aula, as mulheres da MCA deverão demonstrar que aprenderam e fazer do mesmo jeito o que foi aprendido. Fazer uma exposição, avaliar e premiar o melhor professor e aluno (todos devem ser ganhadores). 3) Tarde inesquecível. Se em sua cidade tem um local bem especial, isto é, uma fazenda, um passeio de barco, um rio, um horto, um bosque, uma praia, um shopping, um cinema, uma casa de campo, afinal, um local onde um idoso possa caminhar, respirar ar puro, brincar, sorrir, gargalhar realize ali uma atividade. Cada mulher ficará responsável por um idoso e se na MCA tiver alguma irmã que não tenha condições financeiras de participar da atividade, invista. Leve todos para um passeio. Alguns ou muitos deles nunca estiveram em lugares como esses. Tenha certeza que será um dia inesquecível, lembrado para sempre. 4) Coisas proveitosas, é bom mostrar. Um culto evangelístico na praça, onde tudo deverá ser feito pelos idosos. Direção do culto, músicas especiais, mensagem, toda programação. Registre cada momento e, quando for possível, mostre, de preferência num culto jovem.
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Educação Cristã Missionária
Promovendo Educação Cristã Missionária Sugestões de como promover o levantamento de oferta 1. Durante o mês de junho, apresentar depoimentos de ex-alunas que hoje servem como educadoras religiosas e missionárias no Brasil e em outros países. 2. Para crianças: Preparar um cofrinho para a oferta de Educação Cristã Missionária. Explicar que a criança está ajudando uma missionária ou missionário a ir para a escola. 3. Almoço – com venda de convites e doações de gêneros alimentícios. 4. Exposição e venda de trabalhos manuais preparados pelas MR, Jovens e MCA. 5. Confeccionar um envelope especial para a oferta de Educação Cristã Missionária para toda a igreja. 6. Realizar culto para toda a igreja, focalizando as Instituições de Ensino da UFMB: SEC e CIEM, seus objetivos, seus currículos, suas instalações, etc. 7. Convidar as MR para confeccionarem um painel sobre o CIEM e o SEC, expondo nas dependências da igreja. 8. Realizar o programa de Educação Cristã Missionária, com a participação das Jovens Cristãs, Mensageiras do Rei e Amigos de Missões, ao final da programação, levantar uma oferta envolvendo toda a igreja. Ver sugestão de programa nas páginas __ a __ desta revista. 9. A cada semana, colocar cartazes ou aviso no boletim com os seguintes dizeres: • A mulher e seu compromisso com a Educação Cristã.
• CIEM e o SEC contam com suas orações e ofertas! • Vamos ajudar vocacionados a se prepararem para o serviço! • Os campos de missões aguardam obreiros, contribua para o seu preparo! • Participe da continuidade dessa história ofertando para EDUCAÇÃO CRISTÃ MISSIONÁRIA 23 de junho Como promover e alcançar o alvo de educação cristã missionária na associação 1. Fazer um levantamento das ex-alunas do IBER e SEC, que tenham contribuído para a denominação. 2. Realizar um culto de gratidão na associação pelas ofertas levantadas, destacando ou premiando a igreja que entregou a maior oferta em relação ao número de membros. 3. Solicitar ao SEC ou ao CIEM nomes de pessoas que possam falar nos programas de Educação Cristã Missionária, tanto na igreja como na associação. 4. Realizar uma gincana na associação, incluindo nas tarefas o alcance do alvo de Educação Cristã Missionária. 5. Incentivar as igrejas a levantarem sua oferta e remetê-Ias à diretora executiva no campo o mais rapidamente possível. 6. Iniciar a promoção de Educação Cristã Missionária no início do trimestre, ou antes desse tempo.
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Aos pés do Mestre
Norma Penido
Marta... Hoje não! Hoje eu quero ser apenas Maria Preciso esquecer um pouco os afazeres deste dia Para me prostrar aos pés do meu Senhor... Hoje eu quero me afastar das coisas terrenas E deixar de lado as questões vãs e pequenas Para buscar a graça, a unção e a sabedoria Prostrada aos pés do Mestre como fez Maria Ah! Como é bom ouvir o meu Mestre falando Quando pela sua palavra eu estou passeando Em gênesis, contemplo o milagre da criação Nas leis a autoridade, em salmos a adoração Nos evangelhos, uma linda história de amor Em atos, o resplandecer da igreja do Senhor Nas epístolas o cuidado, temor e determinação Em apocalipse, o fim dos tempos e a redenção Mestre! Quero entender melhor o teu ministério Quero a teus pés desvendar tantos mistérios Como o inexplicável amor que te levou à cruz E a ressurreição gloriosa que ao céu conduz Fala-me Senhor! Eu quero te ouvir atentamente Na tua santa presença, submissa e dependente Eu abro o meu coração para que possa entrar A doce voz do teu Espírito a me ensinar Pois só na tua palavra, eu encontro a sabedoria Prostrada aos pés do Mestre como fez Maria. 47
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Programação especial
MAIO: Mês da Família
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É com muita alegria que chegamos ao mês de maio. Durante este tempo falaremos e viveremos o tema que nos encoraja e nos impulsiona cada vez mais a mantermos a nossa fidelidade a Deus e a nossa família. Podemos, com a graça de Deus, louvá-lo grandemente por ter nos legado a família, que é, sem dúvida alguma, um grande presente de Deus. A cada dia as famílias precisam mais do que nunca ter Cristo centralizado em seus lares. Precisamos ter famílias bem ajustadas, como é citado em Efésios 4.16: “do qual todo corpo bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz seu próprio aumento para edificação de si mesmo em amor”, mostrando mais este amor, carinho e perdão entre os seus. Converse com o pastor da igreja e com a equipe de programas especiais para o planejamento, divulgação e marcação da data deste evento. Peça ao diretor do Ministério de Música para selecionar as músicas que serão usadas durante o mês. Se possível, confeccionar
(Elaboração: Sílvia Sueli Pereira de Souza – Esposa de Pastor e Educadora Religiosa)
um cancioneiro para o mês do lar. Peça também para preparar os irmãos que irão participar dos cultos com as inspirações musicais a serem inseridas na ordem dos cultos em anexo. O objetivo principal desta atividade é manter a família unida por intermédio dos momentos alegres e descontraídos vividos na igreja com outras famílias. Este congresso começará no sábado, no final da tarde, e terminará no domingo à noite, visando a um entrosamento das famílias da igreja bem como pessoas de famílias que estão afastadas do evangelho ou ainda não aceitaram a Jesus Cristo como Salvador. Lembrem-se: para o sucesso de qualquer programação com pessoas de outras igrejas, o convite deverá ser feito com bastante antecedência. Se possível, 4 a 6 meses de antecedência. O profissional precisará ter o tema, a divisa e a faixa etária com o assunto de interesse da idade para a qual ele ministrará a sua palestra. Faça um culto de abertura do Mês da Família. Leve toda a igreja a ter momentos de intercessão
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pelas famílias distribuindo neste culto de abertura pequenos cartões em formato de casinhas com os nomes das famílias da igreja – será a “família oculta” de oração. Minicongresso da família
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TEMA: “Santificando Cristo no meu Lar” DIVISA: “Segui a paz com todos, e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor.” – Hebreus 12.14 HINO OFICIAL: “Santifica-me” (Letra modificada de “Purifica-me” para “Santifica-me”)
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Santifica-me, ó Senhor Jesus, santifica-me no teu sangue Quero estar sempre em tua presença E é por isso que eu clamo a Ti. Santifica-me, ó Senhor Jesus, santifica-me no teu sangue. Sim, eu quero expressar meu louvor Como vaso de honra na casa do Rei.
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Santifica-me, Senhor Jesus, leva-me para os teus rios, Quero contemplar a tua face, sim é o que eu mais quero meu Senhor. Santifica-me, Senhor Jesus, leva-me para o santíssimo. Eu não sou merecedor desse amor. Mas sei que tua graça me basta. Santifica-me. Programação: • Sábado (deverá ser uma programação bem descontraída) • 17h – Chegada – Boas Vindas • 17h30– Devocional pelo pastor e sua família • Cânticos Espirituais (os cânticos deverão ter as palavras casa, lar, família, etc) • Tema, Divisa e Hino • Duplas de Famílias em Oração (de duas em duas famílias orarão juntas de mãos dadas) • Motivo do Congresso
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Conhecendo quem está aqui – quebra gelo Reflexão: “Eu e minha família serviremos a Deus” Gincana bíblica Momento de confraternização – Lanche Cântico final: “Somos um pelos laços do amor” – HCC 572 Oração final Domingo 9h – Escola Bíblica Dominical em família (poderá ser escolhido um estudo alternativo de interesse para todas as faixas etárias – menos infantil e juniores que deverão ter suas atividades normais). 10h15 – Culto Matutino (Ordem em anexo) 16h – Festival de sobremesas (cada família deverá preparar uma sobremesa e levar para a igreja. Será arrumada uma bonita mesa bem comprida para que todos possam saborear as sobremesas ali expostas. Em cada prato deverá ter uma plaquinha com o nome da sobremesa e um versículo relacionado à família). 17h – Palestras simultâneas (deverão ser convidados, com meses de antecedência, profissionais nas áreas de psicologia (para os adolescentes e jovens – separadamente), casais que trabalhem na área de família (caso os casais desejarem ficar juntos) ou ginecologista e urologista (caso queiram palestras separadamente). Alguém com experiência de vida a só, para falar aos adultos solteiros, viúvos e divorciados, e um geriatra para falar sobre os cuidados com a saúde física da terceira idade. Pessoas para trabalharem com: Crianças de 0 a 3 anos – berçário Crianças de 4 a 6 anos – histórias bíblicas, morais (com curto tempo cada uma), atividades manuais e brincadeiras (com maior tempo). Crianças de 7 e 8 anos – histórias bíblicas, morais (com maior tempo) atividades manuais e joguinhos Juniores – Palestras sobre a “Santificação do meu corpo” (palestra sobre higiene; ficará à escolha da comissão de programas da igreja separar os meninos das meninas ou não, contanto que no encerramento estejam todos juntos). 18h30 – Cafezinho 19h – Culto vespertino e encerramento do Congresso (Ordem do Culto em anexo). 49
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Culto da Manhã Santificando Cristo no meu Lar... Processional.....................................Música instrumental Reconhecendo a Sua santidade Chamada ao Culto:............................................................ ...............................Hino 2 HCC “Santo! Santo! Santo!” Oração invocatória Comunicações Prelúdio (opcional)....................................................Piano ... através da adoração Recitativo do Tema, Divisa e Hino do Congresso Cânticos Espirituais Conhecendo e saudando os nossos visitantes ... buscando-O em oração e suplicando por lares verdadeiramente felizes Leitura alternada (Extraída do Livro “Antologia do Lar Cristão”) PASTOR: “Como construir um lar feliz? CONGREGAÇÃO: Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. VOZES FEMININAS: desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto naquela casa,
PASTOR: Como construir um lar feliz? AVÓS: Eis que os filhos são heranças da parte do Senhor, vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais porque isso é agradável ao Senhor. FILHOS: Vós, pais, não irriteis aos vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. TODOS: Andarei em minha casa com integridade de coração. PASTOR: Como construir um lar feliz? VOZ OCULTA: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo”. VOZES MASCULINAS: Bem-aventurado o varão que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. VOZES FEMININAS: Enganosa é a graça e vaidade a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. AVÓS: Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. PASTOR: Como construir um lar feliz? MARIDOS: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. ESPOSAS: O teu Deus será o meu Deus. FILHOS: O Senhor nosso Deus seja convosco, como foi com os nossos ossos pais. TODOS: Serviremos erviremos ao Senhor nossoo Deus, e obedeceremos os à sua voz”.
VOZES MASCULINAS: contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. MARIDOS: vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém ao Senhor; ESPOSAS: e vós, maridos, amai a vossas mulheres e não as trateis asperamente. MARIDOS E ESPOSAS: Todas as vossas obras sejam feitas em amor. 50
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Momento de intercessão pelos lares – duplas de oração ... e deixando-se ser usado por ele na edificação do nosso lar Recitativo bíblico: 2Crônicas 29.11a “Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele a fim de o servir...” Dedicação de nossos bens, talentos e vidas ao Senhor.
Culto da Noite Processional...................................................................Som O Lar Santificado é aquele... ...que é firmado em Cristo, a Rocha da nossa salvação Chamada à adoração: “Cristo, o Alicerce” (música do hino 367CC) Oração de adoração ao nosso Deus Prelúdio (opcional)........................Música instrumental ... que louva ao Senhor com vozes de alegria
Hino: “Edificando o Nosso Lar” (Melodia do Hino 410) Oração de dedicação ... ouvindo o Seu chamado Leitura bíblica textual...............................Hebreus 12.14 Tema da mensagem.... “Meu lar santificado ao Senhor” Hino opcional Oração final Poslúdio........................................................Teclado/Piano Poslúdio........................................................Tecla Recessional....................................................................Som Recessional............................................................
Tema, Divisa e Hino do Congresso Cânticos espirituais Visitante, seja muito bem-vindo aqui! Interlúdio (saída das crianças para o culto infantil) ...... .......................................................................................Piano ... que deixa-se ser usado no serviço do Senhor Momento de dedicação de nossos dízimos e ofertas Hino 433 HCC – “Usa, Senhor” Oração de gratidão pelas bênçãos recebidas ... que é abençoado por Deus, porque ouve a Sua voz Leitura bíblica textual Mensagem (pastor convidado – poderá ser o mesmo que trouxe a palestra para os casais à tarde) ... que vive em comunhão com os irmãos que pertencem a grande família de Deus Agradecimentos Cântico (a igreja toda deverá dar as mãos) “Recebi um novo coração do Pai” Oração final e bênção.............................Pastor da igreja Poslúdio........................................................................Piano Recessional ...................................................................Som Obs.: As inspirações musicais poderão ser inseridas nas ordens de culto diante da realidade de cada igreja. 51
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Seminário de E Centro integ r duas escolas de p Personagens: • Narrador 1 e 2 • Lapidador • Criança • Grupo de jovens, representando alunas do CIEM e SEC • Figurantes • Música vibrante
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Narradores 1 e 2 – Estamos aqui para agradecer a Deus a existência do SEC e do CIEM, duas escolas de preparo de vocacionados, promovidas pela União Feminina Missionária Batista do Brasil. Narrador 1 – Há 88 anos, no dia 10 de março de 1922, no Rio de Janeiro, era inaugurada oficialmente a Escola Teológica para Obreiras, que em 1949 se tornaria o Instituto de Treinamento Cristão para Moças (ITC), em 1964, o Instituto Batista de Educação Religiosa (IBER) e, a partir de 2002, o Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM). Narrador 2 – Há 93 anos, o Seminário de Educação Cristã foi iniciado no norte do Brasil. Surgiu como uma Escola de Bíblia, em 1917, tendo como primeira aluna a amazonense Josefa Silva. Já foi Training School, Escola de Trabalhadoras Cristãs e, atualmente, Seminário de Educação Cristã. Narradores 1 e 2 – Rendamos glória e louvor ao Deus sustentador destes educandários. Agradeçamos e exaltemos o seu nome pela exis-
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e Educação Cristã e g rado de Educação e Missões –
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de preparo de vocacionados
Gladis Seitz Adaptado
tência dos professores, alunos e demais pessoas que se dedicam para que o objetivo dessas escolas se cumpra! Música: Ele é Exaltado – Música avulsa ou outra, de acordo com o dirigente – Congregação Cena 1 Lapidador – Enquanto trabalha com pedras, chega uma criança. Criança – O que é que você está fazendo? Lapidador – Estou lapidando pedras. Criança – O que é isso? Lapidador – Estou descobrindo pedras preciosas que estão escondidas nessas pedras. Criança – Jóias? Então você é muito rico! Lapidador – As jóias não são minhas. Elas pertencem a um grande Rei. Criança – E onde ele guarda essas jóias? Lapidador – Ele não as guarda. Elas estão espalhadas por toda a parte, repartindo o seu brilho, glorificando ao seu Rei! Criança – Ah! Eu queria ver uma ... Lapidador: Venha e lhe mostrarei muitas jóias. (O lapidador leva a criança para junto de um baú e ao abri-lo sai um grupo de jovens e adultos cantando o hino 429 HCC, 296 CC, 1ª estrofe. “A Ti seja consagrada minha vida”, com bastante entusiasmo). Narrador 1 – ... “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós.” O grupo de jovens falará junto: “A Ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém”. Narrador 2 – Glórias a Deus pelas vidas dos estudantes que passaram por estas casas de ensino. Brilhantes preciosos lapidados pelo Espírito do Senhor. Educadores Cristãos atuantes nas igrejas, escolas,
hospitais, centros comunitários, campos missionários, enaltecendo o nome do Senhor. (Durante a narração alguns jovens e adultos poderão passar pelo palco, representando os diferentes campos de atuação: hospitais, educação, evangelização etc.) Louvamos a Deus pela vida das diretoras, professores, funcionários, que repartiram suas experiências e contribuíram para o crescimento pessoal das vidas que foram lapidadas. E nesse momento de gratidão queremos destacar o papel das igrejas. Tanto as que enviam os estudantes para o CIEM e SEC quanto as igrejas que os recebem, como estagiários, no decorrer do curso. As igrejas que enviam os estudantes são a rocha, de onde saem os diamantes. Louvamos a Deus pelas igrejas que encaram com seriedade o seu papel. As igrejas que recebem os estudantes como estagiários são coparticipantes na tarefa de lapidação. São famílias que acolhem os educadores no seu período de estudo. (Durante essa narração, duas pessoas deverão representar as igrejas – uma enviando e outra recebendo o aluno para estágio.) Música – 506 HCC, “Senhor, a Tua Igreja” – Congregação Narrador 1 – Passados os anos, pelos quais somos gratos a Deus, quais são os nossos sonhos para o futuro? Que tesouros queremos oferecer ao nosso Senhor, no decorrer dos próximos anos? O tesouro de uma educação cristã que leva a adoração a Deus. Cena 2 Uma jovem sentada estudando a Bíblia, escrevendo, se levanta e fala: Jovem – A comunhão com Deus é a resposta de um coração grato e obediente ao Senhor. É o que nós educadores queremos ver na vida de cada pessoa com as quais trabalhamos. Para que elas encontrem em Deus 53
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a definição dos seus valores, das suas prioridades. (Chega alguém como se estivesse precisando de ajuda, a jovem abraça-a e saem de cena.) Música suave Narrador 2 – O tesouro de uma educação cristã firmada nas Escrituras. Na Bíblia temos o modelo de igreja que responde a Deus com fé e obediência, em contraste com uma igreja que se contenta com suas próprias conquistas morais e religiosas e se recusa a deixar que Deus faça a sua vontade. O grande desafio da educação cristã é ensinar a verdade revelada de forma simples, contextualizada, que responda as perguntas que o povo à nossa volta está fazendo. Para que todos tenham vida e a tenham em abundância. Música – “Tua Palavra” (avulsa) ou outra, à escolha do dirigente – Congregação Narrador 1 – O tesouro de uma educação que promova a comunhão fraternal.
Narrador 1 – O tesouro de uma educação cristã que atenda as necessidades do nosso tempo. Cena 5
Uma criança, um jovem e uma pessoa idosa andam pelo palco – entra uma jovem e fala: Jovem – Como educadores, queremos que os jovens, adolescentes e crianças se amem e se respeitem, que todos recebam carinho e atenção e que cresçam como família cristã. A educação cristã, promovida na igreja, contribuirá para o crescimento de laços fraternais e participação plena nesta família. (Os personagens dão as mãos e saem com a jovem educadora.) Narrador 2 – O tesouro de uma educação cristã comprometida com a herança histórica do povo de Deus.
(Algumas crianças patinando ou com jogos eletrônicos, uma pessoa passando e falando no telefone celular, se possível, alguém com um computador. Entra um educador, observa os personagens e fala:) Educador – A Educação Cristã deve prover a preparação específica para a atuação dos crentes no mundo de hoje. A tecnologia traz novas perspectivas para as comunicações. Ao mesmo tempo, a humanidade sente falta dos valores essenciais, da comunhão com Deus e com o próximo. O grande desafio para nós educadores é apresentar a verdade eterna, absoluta, neste mundo tão cheio de valores efêmeros. Precisamos comunicar a mensagem do evangelho eficazmente, sem perda da nossa identidade. E para que isso ocorra precisamos conhecer a palavra que vamos comunicar e ao mesmo tempo o mundo na qual ela vai atuar. (Vai ao encontro das crianças, brinca, sorri, fala de Jesus e saem de cena juntos.) Narrador 2 – Toda essa tarefa educativa há de ser feita com alegria e, principalmente, na dependência do Senhor. “O Senhor vos escolheu para estardes diante dele a fim de servir e para serdes seus ministros” (2Cr 29.11). (Em cena todos os participantes, sendo que os personagens que representam educadores deverão estar em volta do grupo e cantar o hino 433 HCC, “Usa, Senhor”.)
Cena 4
Cena 6
Alguns personagens bíblicos andam pelo palco. Entra um educador, observa os personagens e fala: Educador – As lições vividas pelo povo de Deus no decorrer da história precisam ser ensinadas em nossos programas de Educação Cristã. O conhecimento de suas ideias, lutas, vitórias e fracassos é fundamental para que corramos com perseverança a carreira que nos está proposta. E assim veremos a fidelidade de Deus e fortaleceremos nossa confiança em sua providência.
Volta o Lapidador com a criança. Criança – Obrigada por ter me mostrado essas pedras tão preciosas, mas será que existem outras pedras para serem lapidadas? Lapidador – Existem, sim. (Volta-se para o auditório e faz apelo para dedicação de vidas.) Terminar cantando o hino 293 CC, 366 HCC – Congregação Oração de gratidão
Cena 3
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Educação Cristã Missionária M I S S I O N Á R I A
EXCELENTE OPORTUNIDADE DE PREPARO PARA VOCACIONADOS
CURSOS QUE SERÃO OFERECIDOS PELO CIEM E PELO SEC EM 2010 Rua Uruguai, 514 Tijuca CEP 20510-060 Rio de Janeiro, RJ Telefone: (21) 25706793 (21) 2238-8654 Fax: (21) 2571-9597 E-mail: ciem@ciem.org.br www.ciem.org.br Observações: O CIEM tem optado pelo não reconhecimento do MEC em seus cursos.
CURSOS DE GRADUAÇÃO 1. MISSÕES O curso oferece um excelente preparo para a obra missionária nacional e mundial. Ele é oferecido para vocacionados que tenham completado o ensino médio.O curso tem duração de quatro anos 2. EDUCAÇÃO CRISTÃ O curso de Educação Cristã oferece uma formação integral que habilita o aluno para o exercício do ministério educacional na igreja local. Ele é oferecido para vocacionados que tenham completado o ensino médio. O curso tem duração de quatro anos. CURSOS DE NÍVEL MÉDIO 1.CAPACITAÇÃO MISSIONÁRIA Este curso oferece uma visão geral da obra missionária local e global e prepara o aluno para o exercício do ministério de missões na igreja local.O curso tem duração de dois anos e é oferecido no período noturno, às terças e quintas, das 19h às 22h.
CURSO MISSÕES POR EXTENSÃO O Curso de Missões por Extensão é oferecido a crentes que desejam ampliar sua visão e envolvimento na obra missionária. O curso é administrado em oito módulos, abrangendo os diferentes aspectos da vida missionária CURSOS DE PÓSGRADUAÇÃO 1. FORMAÇÃO MISSIONÁRIA Curso de Formação Missionária oferece um excelente preparo missionário, em caráter intensivo, com ênfase na contextualização da mensagem bíblica e no aperfeiçoamento do caráter cristão. Ele é destinado a crentes que sejam vocacionados para a obra missionária nacional e mundial que já tenham concluído o Curso Teológico ou o Curso de Educação Religiosa ou ainda um Curso Superior. O Curso tem a duração de 10 meses de estudos intensivos e mais um estágio de, no mínimo, 4 meses, em um campo da preferência do aluno. 2. EDUCAÇÃO RELIGIOSA O Curso de Pós-Graduação em Educação Cristã objetiva aprofundar o conhecimento do aluno na área de educação religiosa através da pesquisa e da reflexão. Ele é oferecido a irmãos que tenham concluído o curso superior e que estão envolvidos ou desejam se envolver com o exercício da educação cristã. O curso é oferecido em quatro módulos, em regime intensivo de duas semanas cada um, nos meses de janeiro/fevereiro e julho. É possível também a matrícula em disciplinas avulsas de 30h/a.
Rua Padre Inglês, 143 - Boa Vista CEP 50050-230 Recife, PE Telefone: (81) 3423-3396 (81) 3423-3591 Fax: (81) 3222-5090 E-mail: admin@sec.org.br www.sec.org.br
Curso Superior em Educação Religiosa – Habilitações • Ministério Social Cristão • Missiologia Duração de 3 anos Exigência: Ensino Médio completo Matrículas: Fevereiro e Julho Pós-Graduação Mestrado em módulos • Educação Religiosa • Missiologia • Ministério Social Cristão Exigência: Curso de graduação Módulos: Fevereiro e Julho Matrículas: Fevereiro e Julho Cursos Médios • Educação Religiosa • Missiologia • Formação Musical e disciplinas isoladas de música Exigência: Ensino Fundamental Curso Básico a Distância • Educação Religiosa Exigência: Ensino Fundamental Matrículas: Mensalmente Outros Cursos • Seminário Aberto para a 3ª Idade Exigência: Ensino Fundamental • Complementação em Educação Religiosa e Missiologia • Curso de Férias 5 a 9/7/10 55
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Educação Cristã Missionaria
Tarde ou dia de oração em prol de Educação Cristã Missionária Drª Maria Bernadete da Silva Diretora do CIEM
Preparação: 1. Fazer e distribuir convites para toda a igreja. 2. Convidar um ex-aluno do Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM) ou do Seminário de Educação Cristã (SEC) para dar seu testemunho. Caso não seja possível encontrar um ex-aluno, convidar uma Mulher Cristã que desenvolva um ministério específico na obra missionária. 3. Convidar uma jovem para se vestir como Lídia (personagem bíblico) e dar as boas-vindas a todos. 4. Ter os envelopes da oferta de Educação Cristã Missionária prontos para serem distribuídos. 5. Preparar os motivos de oração no formato de um marcador de Bíblia para ser distribuído para todos. Programa: Música Instrumental Boas-Vindas Hino 374 HCC - “Ao Oramos, Senhor” Monólogo de Lídia: “Certamente vocês já ouviram falar de mim. Eu sou Lídia, da cidade de Tiatira. Diferentemente de outras mulheres, eu já era uma empresária naquela época. Eu era vendedora de um tecido muito especial, por causa da cor que era obtida de conchas marítimas. A quantidade de cada concha
era muito pequena e por isso, tecidos de púrpura custavam muito dinheiro. Se eu tivesse vivido na época de hoje, você certamente iria me encontrar numa butique ou numa loja de roupas finas. Mas eu não vim aqui para falar de roupa, ou de minha profissão. Eu vim para dizer a vocês o que pode acontecer numa reunião de oração. Quando naquele sábado desci para o rio com minhas amigas, eu não imaginava como aquele dia iria mudar por completo a minha vida. Ali tive a oportunidade de conhecer Paulo e Silas, dois homens que nos contaram tudo que havia acontecido com Jesus de Nazaré, e como Ele havia padecido pelos nossos pecados. Quando Paulo terminou de falar, eu estava convencida de que aquelas palavras eram verdadeiras, e imediatamente eu aceitei Jesus como meu Salvador. Vocês não podem imaginar o que foi aquela reunião de oração. Havia tanta alegria em nossos corações, tanto desejo de ir contar aos outros tudo o que tínhamos ouvido. E assim, voltamos a nos reunir freqüentemente, até que a igreja de Cristo foi organizada naquela cidade. Quero unir-me a vocês nesta tarde, para intercedermos juntos ao Senhor pela obra missionária a ser realizada na igreja local, através do ensino, da ação, da oração e da dedicação de vidas. Quero fazer parte de um grupo que está disposto a organizar muitas outras igrejas ao redor do mundo.
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Solo: “Pudesse Contar Toda a Glória” – HCC 530 Momento de Oração: Dirigente compartilha os vários pedidos de oração. 1. Pela igreja local 2. Pelo pastor 3. Pelos ministérios da igreja 4. Pelos crentes para que se sintam motivados a cumprir a Grande Comissão 5. Pelo novos convertidos 6. Pelos vocacionados da igreja local Testemunho do ex-aluno: Informações sobre o SEC e o CIEM (Veja as informações em outras seções desta Revista, em O Jornal Batista e no site das escolas.) Grupos de Oração: Distribuir os pedidos entre os grupos. 1. Pelas diretoras do SEC, Profa. Ábia Saldanha, e do CIEM, Dra. Maria Bernadete da Silva 2. Pelos coordenadores destas duas casas de obreiros 3. Pelos professores 4. Pelos funcionários 5. Pelos alunos 6. Pelas igrejas que enviam e sustentam os alunos 7. Pelos futuros alunos 8. Pelos formandos das duas Casas
Oração pela UFMBB Para que ela seja firme em sua missão de “viabilizar a educação cristã missionária de crianças, meninas, adolescentes, jovens e mulheres, a fim de que se comprometam com a expansão do Reino de Deus.” Participação especial pelas Mensageiras do Rei e Amigos de Missões Oração pela Oferta de Educação Cristã Missionária Esta oferta é destinada ao preparo de vocacionados para a obra de Educação Cristã e Missões no CIEM e no SEC. (Distribuir os envelopes) Leitura bíblica em uníssono: Mateus 9.38 3. Oração: Para que Deus levante obreiros para a obra de evangelização dos povos. Hino: “Eu Aceito o Desafio” – 543 HCC Apelo Missionário Encerramento
Hino: “Bendita a Hora de Oração” – 148 CC, 378 HCC
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Programa Especial
Mãe
Um jeito especial de ser mulher Prelúdio Hino – “Louvor ao Senhor”, 3 CC Leitura bíblica – “Em ti me tenho apoiado desde que nasci; tu es aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe. O meu louvor será teu constantemente” (SI 71.6). Oração Hino - “Homenagem às Mães” – Letra: Rev. Orlando Ferraz – Musica: 310 CC
Mãe, onde estás?
Norma Penido
Ser mãe não é um simples ato de gerar É mais que isto, ser mãe é também amar Por que existe quem gera, mas não ama E existe quem ama sem gerar... O amor é uma prova eficaz da maternidade Através do amor, reconheceu o rei Salomão Entre duas mulheres, qual era a mãe de verdade Ser mãe é gerar um filho dentro do coração Independente das circunstâncias ou situação Às vezes anônimas, ocultas, ou não reconhecidas Ou quem sabe se como as violetas, escondidas Mas sempre perfumando a vida que não gerou Mãe, onde estás? Que lindo coração é o teu! Que sublime missão o Senhor te concedeu! A missão de se tornar mãe, através do amor De amar sem limites, como nos ama o Senhor Teu amor se expressa nas lágrimas de emoção Quando clama por teu filho através da oração Está na tua mão estendida, pronta para abençoar E nas noites indormidas que passas a acalentar Nas renúncias, no sonho que não tornou realidade Pois o trocaste pelo sonho maior da maternidade Tu és mãe, não apenas porque geraste um filho És mãe, porque não podes ofuscar o brilho Que nos teus olhos reflete o teu grande amor És bem aventurada, és virtuosa e agraciada Como foi Maria, a mãe do meu Senhor...
Neste dia, mãe querida, ouve a voz do coração, é do filho agradecido esta humilde gratidão. Neste dia, mãe querida, quero a Deus agradecer este anjo de bondade que ilumina o meu viver. Os teus braços, fortes braços, guardam-me da tentação, fortaleza inabalável é teu grande coração. Pequenino me defendes, és rochedo protetor. Na doença, noite e dia, não vacila o teu amor. Em teus braços eu me escondo e sem ti não posso andar. Ao teu lado, mãe querida, eu desejo caminhar. Dirigente: A Deus toda a honra e toda a glória pela vida de grandes mulheres. Seus nomes? Marli, Maria, Conceição, Celi, Leni, Ana, NiIceia ... São tantas! O que importa mesmo é dizer que são mães. Mulheres
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maravilhosas, admiráveis, especiais. Sem dúvida alguma. É assim que as vemos. Louvado seja Deus pela vida da mulher mãe. Por isso cantamos: Hino – “Graças Dou par Minha Vida” (1ª estrofe), 419 HCC (Primeiramente, deverão cantar os filhos cujas mães estejam presentes no culto. Depois, todos deverão cantar. Substituir o “minha vida” por “sua vida”.) Dirigente: Por isso dizemos das mães o que foi dito de Paulo: Mães: “e glorificavam a Deus a respeito de mim” (Gl 1.24). Dirigente: Por isso transmitimos um pouco da nossa admiracão. Expressões de admiração: (Algumas pessoas convidadas antecipadamente deverão mencionar o que mais admiram na sua mãe.) Inspiração musical Homenagens Dirigente: Pelas mães oramos. Oração Dirigente: Você, mãe, tem um jeito especial de ser mulher: é nobre. Cumpre com diligência as suas responsabilidades; dirige o seu lar com sabedoria e dignidade; cumpre a sua missão com a mais pura fidelidade. Hino – “Cada Momento”, CC 354; HCC 183 (Somente a 2ª estrofe. As mães cantarão a estrofe e a congregação participa no coro do hino.) Congregação: “ ... a mulher que teme ao Senhor essa será louvada” (Pv 3 I .30). Dirigente: Você, mãe, tem um jeito especial de ser mulher: é forte. Nas lutas do dia-a-dia suporta levar o próprio fardo; no cansaço e excesso de trabalho encontra forças a fim de suportar todo o enfado. Hino – “Vitoria nas Lutas”, CC 454; HCC 502 (As mães cantarão as estrofes e a congregação participa do coro.) Congregação: “A força e a dignidade são os seus vestidos ... “ (Pv 31.25). Dirigente: Você, mãe, tem um jeito especial de ser mulher: é firme. Honra de coração os filhos concedidos pelo Senhor; permanece de pé em meio as tempestades da vida; apresentando ao mundo o fundamento da sua fé.
Hino 459 CC - “Companheiras” (Cantado somente pelas mães.) Congregação: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente esta firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3). Dirigente: Você, mãe, tem um jeito especial de ser mulher: é nobre, é forte, é firme para prosseguir refletindo um amor maior: O amor do Homem que por nós veio morrer. Hino – “Companheiro”, CC 360 (As mães cantarão a 1ª estrofe e toda a congregação as demais estrofes.) Mães: Senhor, ainda há muito para fazer como mãe, mas preciso que estejas comigo. “Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.” É uma condição, Senhor, que a extensão da missão e do amor me obrigam a pedir de ti. Tu mesmo afirmaste: “ ... sem mim nada podeis fazer’”. E há tanto ainda para fazer, Senhor! A responsabilidade é tão grande que me obriga a insistir no desafio: “Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.”’ Mas como sei que me entendes, como sei que me atendes, posso concluir assim: – Obrigada, Jesus! Estou indo ... Toma conta da minha vida de mulher mãe! Hino – “Nunca Sozinho”, CC 362 (A 1ª estrofe deverá ser cantada pelas mães e as demais por toda a congregação.) Oração Poslúdio MULHER VIRTUOSA (Poesia de Myrtes Mathias, com adaptações.) Mulher virtuosa, quem pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de jóias preciosas. Levantam-se seus filhos, e lhe chamam bem-aventurada, como também seu marido, que a louva dizendo: mas tu a todas sobrepujas. Enganosa é a graça, e vã a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor; essa será louvada”. (Pv. 31.10,28-30) 59
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Programa Especial
CULTO DE LOUVOR E GRATIDÃO ANIVERSÁRIO DA ORGANIZAÇÃO MULHER CRISTÃ EM AÇÃO
T
TODAS JUNTAS – “Louvai ao Senhor. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos justos.” HINO – “Louvamos” CC 12; HCC 73 TODAS JUNTAS – “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” HINO – “Maravilhas divinas”, CC 7; HCC 32 MULHERES – Louvamos a Deus pelas vidas das primeiras senhoras de nossa igreja que idealizaram e organizaram a Sociedade de Senhoras, hoje a organização Mulher Cristã em Ação, MCA. JOVENS – Somos agradecidas a Deus pelo trabalho que a MCA tem realizado em nossa igreja. MÚSICA ESPECIAL – Solo, Dueto ou Conjunto MENSAGEIRAS DO REI – Nós te louvamos, Senhor, por aquelas vidas dedicadas que deram muito de sua inteligência e do entusiasmo na direção da MCA. MÚSICA – “Em mim Tua vida vive”, Melodias de Vitória, 124 CRIANÇAS – Lembremos com alegria aquelas servas abnegadas que através dos anos trabalharam e continuam agindo para o crescimento das organizações-filhas da MCA e que formam a grande família UFMBB. MÚSICA ESPECIAL– Solo, Dueto, ou Conjunto TODAS JUNTAS – “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo que há em mim bendiga o seu santo nome!” HINO – “O Deus de Abraão”, CC 14; HCC 14 AMIGOS DE MISSÕES – Somos crianças, mas também queremos agradecer ao nosso Deus pela organização Mulher Cristã em Ação de nossa igreja, que nos tem ajudado, como crianças, a crescermos em estatura, sabedoria e em graça para com Deus e o mundo. (As crianças cantam “Aspiração infantil”, CC 528; HCC 367 – hino oficial da organização Amigos de Missões.)
Noeme Caetano Muniz, MG
MENSAGEIRAS DO REI – Como Mensageiras do Rei, bendizemos ao nosso grande Deus e agradecemos o privilégio de pertencermos à grande família da UFMBB e de recebermos a atenção da MCA, providenciando orientadora e literatura para o nosso crescimento espiritual. (As Mensageiras cantam “Às nações contaremos história”, hino oficial da organização.) JOVENS CRISTÃS EM AÇÃO – Louvamos ao nosso Deus pelo apoio, dedicação e carinho que a organização Mulher Cristã de nossa igreja tem outorgado a nós como Jovens Cristãs em Ação. (As jovens cantam “Para sempre resplandecerei”, hino oficial das JCA.) MULHER CRISTÃ – “Grande é o Senhor e muito digno de louvor, e a sua grandeza é inescrutável”. Louvamos a Deus, porque como organização Mulher Cristã em Ação temos podido ajudar as crianças a crescerem em estatura, sabedoria e em graça para com Deus e o mundo, continuando nosso trabalho com as Mensageiras do Rei e apoiando as jovens em todas as suas atividades. (As mulheres cantam “Vamos trabalhar enquanto é dia”, hino oficial da MCA.) AMIGOS DE MISSÕES – Louvai ao Senhor! MENSAGEIRAS DO REI – Louvai ao Senhor! JOVENS E MULHERES – Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre. HINO – “Exultação”, CC 15; HCC 228 TODAS JUNTAS – Louvamos ao Senhor pelos (nº de anos) da MCA de nossa igreja, servindo a Deus através de serviço cristão e de evangelismo, (nº de anos) ajudando a preparar vidas para melhor servir, (nº de anos) fazendo missões, através de cada organização-filha. HINO – “O missionário”, CC 442; HCC 540 Oração
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Dia Nacional da Mulher M I S S I O N Á R I A
DIA NACIONAL DA MULHER PROGRAMA PR P RO OG GRA AM MA A 1. Prelúdio 2. Hino: “Exultação”, 15 CC; 228 HCC 3. Leitura Bíblia: Salmo 96 4. Oração 5. Explicação do Motivo da Reunião 6. Apresentação dos Visitantes 7. Música Especial – Coro, quarteto, trio feminino
8. Poesia – Mulher Como Esta (Declamada ou em forma de Jogral) 9. Hino – “Vencedores” (letra na p. --) 10. Palestra – A Mulher Cristã e o Desafio do Mundo Atual. 11. Leitura em Uníssono – A Mulher que Construo 12. Hino – “Servas Fiéis” (letra na p.--) 13. Oração 14. Encerramento
Mulher Como Esta...
Para tal tempo, em dias como estes, foste chamada por Deus pra neste mundo ser testemunha rica e altissonante como pessoa, filha, esposa e mãe! Para tal tempo, em dias tão sombrios de ódio e tristeza e muito desamor, tu podes semear em muitas vidas as bênçãos do amor e compaixão. Para tal tempo de conturbação, Deus exige de ti dedicação: no lar, na igreja, em qualquer lugar, podes ser uma bênção, um traço de união. Em tempos de descrença e de pavor é isto o que te pede teu Senhor: um coração cheio de fé ingente, voltado sempre pra teu reino eterno. Os caminhos são muitos, a estrada é longa, muitas vezes deserta. Tortuosa, e sempre, sempre mostrará valor de uma vida separada pra servir. Jamais teus olhos fugirão do alvo do ideal de Deus
Andrônica Borges Alcântara
pra teu viver: erguerás marcos em cantos de vitória, edificando em santidade e luz. Serás mulher de fé, tal qual Ana, “Valorosa e prudente como Ester”, tão doce e pura e bemaventurada como Maria, a mãe do Salvador. De geração em geração teus filhos te chamarão bemaventurada. Mulher como esta, filha, esposa e mãe, recebe a provação do teu Senhor.
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Dia do pastor
O DIA DO PASTOR Joelma Cunha
TODOS: Hoje, comemora-se o Dia do Pastor. 1– Mas, quem somos nós para dizer que o pastor tem um dia? 2 – Afinal, um ungido de Deus não tem apenas um dia. 3 e 4 – Então, nós como igreja, devemos todos os dias nos lembrar desse servo de Deus. 5 – O segundo domingo de junho serve apenas para homenageá-lo. 6 – Não deve ser o único Dia do Pastor! 2 – Muitas vezes enquanto estamos dormindo, passeando ou até mesmo namorando, 5 – O pastor está orando por nós. 4 e 6 – Por isso, te pedimos, ó Senhor: TODOS – Cuida do nosso pastor! 1– Ele carrega sobre si a grande responsabilidade de ser o pai, o conselheiro, o amigo de todos. 2 – Ele é cobrado para estar em todos os momentos, 3 – Lado a lado com as sua ovelhas. 4 – Mas nem sempre é convidado para participar das festas de aniversário, dos banquetes, dos churrascos... 5 – Ele, sim, é o mais cobrado em tudo. 6 – E, em muitos casos, é o que menos direito tem. TODOS – Senhor, proteje o nosso pastor, abençoe sua família. 1 – Muitos esquecem-se de que os filhos do pastor são iguais aos demais. 2 – Quem quando criança não fez travessura? TODOS – Senhor, abençoe os filhos do nosso pastor! 3 e 4 – Pedimos a ti que TODOS – Guie os passos dessas crianças que são tuas! 5 – E a esposa do pastor?
6 – Ah, se ela não estiver nas reuniões dos departamentos, nos ensaios, 1 – É tida como desatenta. 2 – Não se importa com nada! 3 – Mas o que muitos precisam saber, 4 – É que: TODOS – Esposa de pastor 1 – É mulher! 2 – É mãe! 4 – É pessoa! 5 – É igual às demais mulheres da igreja! 6 – Também se cansa, tem seus problemas, 3 – Assim como todos nós. TODOS – Ela também possui direitos, e não apenas deveres. 1 – Senhor, cuide dela também! TODOS – Senhor, abençoe a nossa irmã (nome da esposa do pastor). 1 – Tu és o seu abrigo, TODOS - Senhor, cuide de (nome do filhos do pastor). 2 – Tu és o seu amigo fiel, TODOS - Senhor abençoe a (nome do filho/a do pastor). 3 – Tu és a sua fortaleza. TODOS – Senhor, proteja a (nome da filha do pastor. 4 – Tu és a sua alegria. TODOS – Pai eterno, cuide de toda a família do pastor. 5 – Senhor, Tua promessa é: 6 – “E tudo o que pedirdes na oração, crendo recebereis” (Mateus 21.22). Todos - Parabéns, pastor e família.
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Programa Especial M I S S I O N Á R I A
Uma canção para o nosso pastor Por Sílvia Sueli Pereira de Souza Esposa de pastor. PIB de Pessegueiros, Teresópolis, RJ
Confeccionar um painel com o desenho de uma pauta musical, com uma clave de sol. Colar um pedaço de lixa nas linhas e nos espaços onde serão colocadas as sete notas musicais. Em cada nota deverá ter colado na parte detrás um pedaço de flanela. Estas notas serão fixadas na lixa à proporção que as notas e atributos forem sendo citados pelos participantes do programa. Cada participante entrará com uma nota musical e deverá, se possível, decorar a sua fala. Se não, colar atrás de cada nota musical os dizeres que serão falados. Pedir às pessoas para ensaiarem bem as suas falas. Ao terminarem de falar, a nota musical deverá ser fixada no seu lugar na pauta musical para que, ao final, tenhamos uma pauta formada com as sete notas, formando uma escala musical. O narrador ou narradora deverá ficar em um dos lados do palco. NARRADOR – Hoje é o Dia do Pastor. Gostaríamos de falar de um assunto que é conhecido no mundo todo: a
música. A música é um dom divino. Ela é uma linguagem universal. Quando cantada ou tocada, encontra lugar em cada coração. Quando escrita, é entendida por todos os que conhecem a partitura, porque os sinais são os mesmos em todo o mundo. Utilizamos para escrever uma música a pauta musical, claves, figuras, notas, pausas e outros sinais necessários. As notas são sete: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Unidas e acrescentando o ritmo e harmonia, podemos desfrutar de lindas músicas para o nosso enlevo es-
piritual. Hoje veremos como estes elementos são importantes na vida do nosso pastor e na nossa vida também. DÓ – Domínio Próprio: dominar, exceder em autoridade, reprimir, conter-se. O nosso pastor tem domínio próprio. Domina o pensamento e seus atos. Em Romanos 6.14a, lemos: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós.” Isto quer dizer que Deus tem o domínio sobre os pastores. Dominar também quer dizer refrear. A Palavra de Deus adverte que devemos refrear o nosso corpo e podemos fazê-lo quando procuramos não tropeçar nas palavras que dissermos (Mateus 5.37). RÉ – Renúncia: rejeitar, recusar, desistir. A Palavra de Deus exorta a renunciar por amor a Cristo. Em Mateus 16.24 lemos: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renunciese a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. O nosso pastor tem colocado em prática o domínio próprio e tantos outros requisitos que o Senhor requer dele. Ele, ao ser chamado, deixou de lado as coisas do velho 63
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homem, negou seus conceitos e preconceitos, sua vontade, os seus pensamentos e submeteu tudo ao grande regente da sua vida, Jesus Cristo. MI – Misericórdia: Quando o pastor tem domínio próprio e aprende a renunciar, se torna misericordioso, compassivo e amável. O dicionário traduz misericórdia como piedade, compaixão, sentimento despertado pela infelicidade de outrem. Perdão concedido unicamente por bondade, graça. A Palavra de Deus nos mostra a cada dia a Sua misericórdia para conosco. (Lm 3.22-23a). FÁ – Favor: Prestar um favor a alguém é fazer algo de graça, é prestar um beneficio, um serviço e até mesmo presentear ou tratar agradavelmente. Deus nos prestou um favor imerecido concedendo o seu Filho para morrer em nosso lugar. Ele sempre está pronto a estender as suas mãos e nos prestar o seu favor (Pv 12.2a). Por isso mesmo, nosso pastor é sábio e está sempre pronto a nos presentear com o seu favor (Ec 10.12a). SOL – Solidariedade: Além do DÓ (Domínio próprio), RÉ (Renúncia), MI (Misericórdia), FÁ (Favor), outra nota musical inspira o nosso pastor a viver uma vida plena. É o SOL, que ensina o valor da solidariedade. Este é o sentimento que leva os pastores a ajudarem suas ovelhas. A Palavra de Deus nos exorta a levarmos as cargas uns dos outros, orarmos uns pelos outros e prestarmos benefícios àque-
les que precisam de nós (Gl 6.2; Tg 5.13 e 1.27a). Temos visto isto na vida de nosso pastor. LÁ – Largueza: Liberdade, generosidade. Estas palavras traduzem com exatidão a figura do nosso pastor. Lembrando sempre a liberalidade e a generosidade do Senhor para consigo. Pastor, busque de Deus a largueza de coração como Salomão (1Rs 4.29). Usando este atributo para auxiliar no crescimento do reino de Deus, sendo liberal e cooperando com alegria, “...porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7b). SI – Sinceridade: Depois de vermos na vida do nosso pastor o domínio próprio, a renúncia, a misericórdia, o favor, a solidariedade e a largueza, podemos finalmente aprender com a nota SI sobre sinceridade. De nada adianta ao nosso pastor executar na escala da vida as notas acima, se a mesma não estiver completa. Ou seja, tudo o que o nosso pastor fizer deve ser feito para que ele seja irrepreensível e seja herdeiro do bem. Pastor, veja o que nos diz a Palavra de Deus em Filipenses 2.13 e 15: “Deus está sempre agindo em vocês para que obedeçam a vontade dele, tanto no pensamento como nas ações (...) para que vocês não tenham nenhuma falha ou mancha. O senhor deve brilhar como as estrelas no céu entregando às pessoas a mensagem da vida”. Que Deus o abençoe ricamente. Ao final do programa, a Igreja poderá cantar o hino 381 CC (566 HCC), “Jesus, Pastor Amado”.
Amas-me? Norma Penido
Simão, filho de Jonas, amas-me? Sim, senhor; tu sabes que te amo Então... Apascenta as minhas ovelhas E o bom Pastor uniu apascentar e amar Por que ninguém pode apascentar sem amor E só ama as ovelhas, aquele que ama o Pastor Amas-me? Outra vez perguntou preocupado Porque Ele temia entregar o seu cajado A quem não tem um coração de pastor... O amor foi a essência do ministério de Jesus Por amor, Ele tomou sobre si a nossa cruz Restaurando a Deus a humanidade perdida O amor de Cristo, inexplicável e sem medida Torna o ser humano submisso e abnegado Capaz de renunciar os seus projetos de vida Pela sublimidade de erguer o seu cajado... Por amor, o pastor sente falta da ovelha distante Que deixou o aprisco e por caminhos errantes Cercada pelos espinhos, sem ter alento chora Mas, o bom pastor se levanta e nesta hora Deixa as noventa e nove, e sai à sua procura E quando encontra a sua ovelhinha perdida Ele a toma nos seus braços e com ternura Enxuga suas lágrimas, e cura a sua ferida Que sublime amor, há no coração do pastor! Amor que gera ovelhas produtivas e confiantes Que seguem o pastor, pelos pastos verdejantes Que linda caminhada! Que grande felicidade! Vão olhando para o céu, rumo à eternidade...
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Distribuidores da Literatura da UFMBB... • ACRE UFMB AC - Judite Higino de Medeiros Rua Gavião, 1858 - Conj. Adalberto Sena, Quadra 07/Casa 07 - Vila Ivonete 69918-425 - Rio Branco, AC - Tel. (68) 3228-1365 • ALAGOAS UFMB AL - Maria do Carmo Correia Av. Aristeu de Andrade, 285 - Bairro Farol 57021-090 - Maceió, AL - Tel. (82) 3336-1193 • AMAPÁ UFMB AP - Corina Amoras de Araújo Rua Guilherme Coelho, 198 – Jardim Felicidade 68909-080 – Macapá, AP • AMAZONAS UFMB AM - Euzilane Valente Rua Teresina, 524 - Adrianópolis 69057-070 - Manaus, AM - Telefax: (92) 3622-6795 Gospel Music Av. Senador José Esteves, 1011 - Palmares 69153-150 - Parintins, AM - Tel. (92) 3533-5859 Leia Menezes de Carvalho Silva Rua 8, Casa 21 - Qd. 11/Cond. Villa Verde I - Santo Agostinho 69036-800 - Manaus, AM - Tel. (92) 3673-2456 • BAHIA UFMB BA - Ilzete Silva Salgado Jara Rua Félix Mendes, 12 - Bairro Garcia 40100-020 - Salvador, BA - Tel. (71) 3328-0050 - Fax: (71) 3328-8104 • CEARÁ UFMB CE - Elisabete Guedes Marinho Rua Barão do Rio Branco, 1071/Ed. Lobrás - 11° andar Salas 116 e 117 - Centro 60025-061 - Fortaleza, CE - Tel. (85) 3091-0849 UFMB CIBUC - Maria de Lourdes Sales Martins Rua Pedro Borges, 135/Sala 1802, Edifício Portugal - Centro 60055-110 - Fortaleza, CE - Telefax: (85) 3494-0017 • DISTRITO FEDERAL UFMB DF - Heloísa Alves Soares Araújo SGAN 711/911 - Módulo “C” 70790-115 - Brasília, DF - Telefax: (61) 3347-5080 • ESPÍRITO SANTO UFMB ES – Wasty Wandermurem Av. Paulino Müller, 175 - Ilha de Santa Maria 29051-035 - Vitória, ES - Tel. (27) 3038-2817 EBD Alternativa Rua Barão de Itapemirim, 209 – Sala 613 – Centro 29010-060 – Vitória, ES – Tel.: (27) 3223-3466 El Shaddai Papelaria e Livraria Evangélica Rua Italina Pereira Motta, 531 - Lojas 02 e 03 - Jardim Camburi 29090-370 - Vitória, ES - Telefax: (27) 3337-2153/3317-4032 Oliveira Moulins Livraria LTDA Rua Bernardo Horta, 238 - Guandu 29300-794 - Cachoeiro de Itapemirim, ES - Tel. (28) 3522-3552 • GOIÁS UFMB GO - Maria Sebastiana Francisco da Silva Rua 230, 168 - Setor Universitário 74.605-110 - Goiânia, GO - Tel. (62) 3092-4915 - Fax: (62) 3092-4904 Sinai Livraria e Papelaria Evangélica Rua Sete, 240 - Centro 74023-020 - Goiânia, GO - Tel. (62) 3225-6364 • MARANHÃO UFMB MA - Suzana Élida do N. Farias Av. Getúlio Vargas, 1774 - Canto do Fabril 65025-001 - São Luís, MA - Tel. (98) 3232-4562 • MATO GROSSO UFMB MT - Cristina da Silva Rua Pres. Afonso Pena, 547 - Quilombo 78043-505 - Cuiabá, MT - Tel. (65) 9251-6948 • MATO GROSSO DO SUL UFMB MS - Maura Ramos Rua Tupi, 465 - Vila Jussara 79092-490 - Campo Grande, MS - Tel. (67) 3380-7992 • MINAS GERAIS UFMB MG - Elvira Maria Gonçalves Rangel Rua Pomblagina, 250 - Floresta 31110-090 - Belo Horizonte, MG - Tel. (31) 3444-9632 - Fax: (31) 3421-5011 Apec BH Rua Carijós, 115 - Loja A - Centro 30120-060 - Belo Horizonte, MG - Tel. (31) 3224-4119 Deisy da Silva Sarmento Rua São Francisco, 215 - Centro 39400-048 - Montes Claros, MG - Tel. (38) 3221-0076 Editora Cross LTDA Av. dos Andradas, 367/Loja 02 - Centro 30120-010 - Belo Horizonte, MG - Tel. (31) 3224-4728 Livraria Elos de Ipatinga Rua Diamantina, 110 - Centro 35160-019 - Ipatinga, MG - Tel. (31) 3822-1345 • PARÁ UFMB PA - Iolanda Pinto Leão Rua 28 de Setembro, 130 - Centro 66019-000 Belém, PA - Telefax: (91) 3222-0307 Bênção Livros Comércio LTDA Trav. Newton Miranda, 1094 B - Castanheira 66645-400 - Belém, PA - Tel. (91) 3237-7028 • PARAÍBA UFMB PB - Solange Maria da Silva Monteiro Rua Diamante, 115 - Bairro dos Municípios 58302-155 - Santa Rita, PB - Tel. (83) 3241-6348
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• PARANÁ UFMB PR - Noélia Maria Viana Santos Magalhães Rua Marechal Cardoso Júnior, 730 - Jd. das Américas 81530-420 - Curitiba, PR - Tel. (41) 3362-7878 Editora Luz e Vida Rua Trajano Reis, 672 - São Francisco 81510-220 - Curitiba, PR - Tel. (41) 3323-4445 • PERNAMBUCO Centro de Literatura Cristã Praça Joaquim Nabuco, 167/173 - Santo Antônio - Tel. (81) 3224-4767 50010-480 - Recife, PE Elizete Fragoso da Silva Rua Padre Inglês, 143 - Boa Vista 50050-230 - Recife, PE - Tel. (81) 3222-4689 - Fax: (81) 3222-4689 • PIAUÍ UFMB PI - Joseani Lira Feitosa Quadra 33, Casa 12 - Parque Piauí 64025-110 - Teresina, PI - Tel. (86) 3222-3647 UFMB MEIO NORTE DO BRASIL - Maria do Socorro Nunes Rua Arlindo Nogueira, 412 - Sala A 64000-290 - Teresina, PI - Tel. (86) 3083-1344 • PIONEIRA UFMB PIO - Ana Cláudia de Almeida Cristal Rua Eliseu Faria, 157/Casa 01 - Bairro Xaxim 81720-130 - Curitiba, PR - Telefax: (41) 3284-4650/3376-0271 • RIO DE JANEIRO - CARIOCA UFMB CA - Maria Luíza Cândida T. da Silva Rua Senador Furtado, 12 - Maracanã 20270-020 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2284-5840 APEC RJ Rua Teixeira Soares, 28 - Praça da Bandeira 20271-320 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2502-0594 Editora Betânia Rua Primeiro de Março, 125/Loja – Centro 20010-000 – Rio de Janeiro, RJ – Tel.: (21) 2233-5144 G. D. M. Rua Almerinda Flores, 24 - Madureira 21350-280 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 3359-8405 J. P. Rangel Magazine Rua Silva Rabelo, 10/Lojas G/H - Méier 20735-080 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2289-1896 Letra do Céu Comércio e Distribuição Rua da Lapa, 120/Sala 205 - Lapa 20021-180 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2214-5314 Livraria Estação Betel e Comércio Av. Marechal Rondon, 1020 - Rocha 21950-000 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2226-8806 Livraria Evangélica Cristã da Convenção - Campo Grande Rua Cesário de Melo, 2446 - Campo Grande 23052-100 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 3394-5942 Livraria Evangélica Cristã da Convenção - Praça da Bandeira Rua Mariz e Barros, 39/Loja D - Praça da Bandeira 20270-000 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2273-0447 Magnus Dei Livraria e Papelaria Rua do Ouvidor, 130/Salas 215, 216 e 217 - Centro 20010-150 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2252-2628 Mentesã Distribuidora de Livros Evangélicos Rua Alfredo de Moraes, 445 – Loja B/Campo Grande 23080-100 – Rio de Janeiro, RJ – Tel.: 2413-4885 Papelaria e Livraria One Way Rua Oliva Maia, 169 A - Madureira 21370-030 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2452-3087 R. D. Shalon Locad. Bazar e Distrib. Rua dos Cisnes, 175 – Adryana II/Campo Grande 23088-310 – Rio de Janeiro, RJ – Tel.: 2412-7585 • RIO DE JANEIRO - FLUMINENSE UFMB FL - Joice de Souza Nogueira Rua Visconde de Moraes, 231 - Ingá 24210-140 - Niterói, RJ - Tel. (21) 2717-1504 A. R. Melo e Cia. LTDA - ME Rua 21 de Abril, 235 - Loja 6/B - Centro 28010-170 - Campos dos Goytacazes, RJ - Tel. (22) 2733-9411 A. S. Bazar e Livraria LTDA - ME Av. Cardoso Moreira, 116 - Centro 28300-000 - Itaperuna, RJ - Tel. (22) 3824-2005 A. S. Rosa – Tudo Gospel Rua da Conceição, 154 - Loja 105 - Centro 24020-084 - Niterói, RJ - Tel. (21) 2719-3815 Aliança Bíblica Cristã Rua 21 de Abril, 244 – Centro 28010-170 – Campos, RJ – Tel.: (22) 2723-0640 Bazar Aliança de Itaperuna Rua Alfredo Coelho, 61 – Aeroporto 28300-000 – Itaperuna, RJ – Tel.: (22) 3824-2448 Casa da Bíblia Rua São Sebastião, 33 – Centro 27345-480 – Barra Mansa, RJ – Tel.: (24) 3324-0437 Livraria Cristã Monte Mor Av. Nilo Peçanha, 411 - Centro 25010-141 - Duque de Caxias, RJ - Tel. (21) 2653-2624 Livraria Cristã Av. Alberto Torres, 314 - Centro 28035-580 - Campos, RJ - Tel. (22) 2735-2020 Livraria Doce Harmonia Rua Dr. Waldir Barboza Moreira, 170 - Loja 14 - Term. Rodoviário 25955-010 - Teresópolis, RJ - Tel. (21) 2643-2001
Livraria Evangélica Cristã da Convenção - Nova Iguaçú Rua Otávio Tarquino, 178 26270-170 - Nova Iguaçú, RJ - Tel. (21) 2767-8308 Livraria Evangélica Humberto e Graça Ltda Rua Marechal Joares Távora, 83 – São João 28940-000 – São Pedro da Aldeia, RJ - Tel.: (22) 2627-4163 Livraria Shekinah Praça Baltazar da Silveira, 16 /Loja – Várzea 25953-190 – Teresópolis, RJ – Tel.: (21) 2742-9698 Lúcio Figueira Senra – ME Rua Serafim Bairral, 139 – Centro 28495-000 – Aperibé, RJ – Tel.: (24) 3864-1376 Palavra Viva Artigos Evangélicos Rua Brasil, 191 - Piabetá 25915-000 - Magé, RJ - Tel. 3655-4340 Prisma Serrana Av. Feliciano Sodré, 1083 – Loja 3 A – Várzea 25953-000 – Teresópolis, RJ – Tel.: (21) 3643-2649 Santa Geração Locadora e Artigos Evangélicos Rua Eduardina de Miranda Telles, 210/Lj A - Piabetá 25915-000 - Magé, RJ - Tel.: (21) 2659-6275 Tudo Novo Artigos Evangélicos Rua Nélson de Godoy, 74/ Loja 2 - Centro 27253-460 - Volta Redonda, RJ - Tel. (24) 3342-3514 Z. C. S. Correa Rua Portela Salles, 17 - Centro 28250-000 - Italva, RJ - Tel. (22) 2783-1593 • RIO GRANDE DO NORTE UFMB RN - Noêmia Barbosa Marques Caixa Postal 2704 59022-970 - Natal, RN - Telefax: (84) 3222-5501 • RIO GRANDE DO SUL UFMB RS - Edimir Luíza A. Dorneles Av. Cristóvão Colombo, 1155 - Floresta 90560-004 - Porto Alegre, RS - Telefax: (51) 3222-0658 Livraria Evangélica Betel Rua Cel. Borges Fortes, 567 98900-000 - Santa Rosa, RS - Tel. (55) 3511-1075 Livraria Luz e Vida Rua General Vitorino, 49 - Centro 90020-171 - Porto Alegre, RS - Tel. (51) 3286-5404 • RONDÔNIA UFMB RO - Maria Valdely Coelho Av. Lauro Sodré, 1799 - Centro 78904-300 - Porto Velho, RO - Tel. (69) 3221-0886 - Fax: (69) 3224-6750 • RORAIMA UFMB RR - Darleide Consolata de S. Iannuzzi Rua Dr. Rubens Lima Filho, 369 – Cambará 69311-490 – Boa Vista, RR – Tel.: (95) 3626-1264 P. Dias Rodrigues Av. Major Williams, 1775 A - Centro 69301-110 - Boa Vista, RR - Tel. (95) 3623-3780 • SANTA CATARINA UFMB SC - Inabelzina Rodrigues Araújo Rua Frederico José Peres, 128 – Santa Mônica 88035-340 – Florianópolis, SC – Tel.: (48) 3285-2127 • SÃO PAULO UFMB SP Rua João Ramalho, 440 – Perdizes 05008-001 – São Paulo, SP – Tel.: (11) 3864-2346 APEC Campinas Rua Isolethe Augusta de Souza Aranha, 66 – Centro 13010-217 – Campinas, SP – Tel.: (19) 3234-5671 APEC SP Rua Tenente Gomes Ribeiro, 216 - Vila Clementino 04038-040 - São Paulo, SP - Tel. (11) 5574-6633 Cláudio Lísias Tamarozi Rua Brás Cubas, 107 - Centro 08710-410 - Mogi das Cruzes, SP - Tel. (11) 4799-1882 CPAD SP Rua Conselheiro Cotegipe, 210 - Belenzinho 03058-000 - São Paulo, SP - Tel. (11) 6292-1677 Livraria Evangélica Semeando Paz Rua Miguel Ângelo Lapena, 238 08010-040 - São Miguel Paulista, SP - Tel. (11) 6297-7559 Papelaria e Bazar Manancial Av. Paulo VI, 564 - César de Souza 08820-340 - Mogi das Cruzes, SP - Tel. (11) 3219-5083 Neuzuita de Oliveira Rua Cap. José Antonio de Oliveira, 186 - Centro 17800-000 - Adamantina, SP - Tel.: (18) 3521-4771 SOCEP Rua Floriano Peixoto, 73 - Centro 13450-970 - Santa Bárbara do Oeste, SP - Tel. (19) 3459-2000 • SERGIPE Livraria Shalom Rua Bahia, 626 A - Siqueira Campos 49070-000 - ARACAJU, SE - Tel.: (79) 3302-5370 Olga Oliveira Lopes Av. Carlos Burlamaqui, 230 - Centro 49010-660 - Aracaju, SE - Tel. (79) 3214-0246 • TOCANTINS UFMB TO – Chileijone Rodrigues Almeida Marinho Av. Coronel Fleori, 846 – Esq. c/ Rua Rio Grande do Norte, Setor Carajá 77809-020 – Araguaína, TO - Tel.: (63) 3412-6038
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