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Trabalho
Acrescentou que: “Gostaríamos que a Conferência da OIT, deste ano, já integrasse a Segurança e a Saúde à lista de direitos fundamentais, mas agradecemos o apoio dos governos para que isso aconteça no próximo ano. Isto significará uma maior responsabilização dos governos e das empresas para salvar vidas no trabalho. Tradução da responsabilidade do Departamento de SST
TEMÁTICAS EM DESTAQUE: A SEGURANÇA E SAÚDE SÃO UM DIREITO FUNDAMENTAL DO TRABALHO
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A UGT, em consonância com todos os parceiros da Confederação Sindical Internacional e todos aqueles que se associam a esta efeméride, reafirma a viva-voz que esta jornada representa um momento de reflexão ímpar no mundo do trabalho e na sociedade em geral. Lembramos todos os trabalhadores e trabalhadoras que perderam as suas vidas no trabalho ou que sofreram doenças relacionadas com o trabalho. Renovamos os nossos esforços para continuarmos a lutar por locais de trabalho seguros e saudáveis. Descarregue os materiais produzidos pelo Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho para assinalar este Dia nos links abaixo: • Brochura 28 de abril de 2021 - Tornar a Segurança e
Saúde um direito fundamental do Trabalho • Cartaz_28 abril 2021 • Comunicado CES/ETUC | A SAÚDE E SEGURANÇA É
UM DIREITO SEU! • Campanha CSI | Uma nova abordagem à governança global da Segurança e Saúde no Trabalho
VAI ACONTECER:
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NOVO PROGRAMA UE4HEALTH – PARA UMA EUROPA PÓS-PANDEMIA MAIS SEGURA E SAUDÁVEL
A pandemia COVID-19 mostrou-nos a necessidade de aumentar a capacidade da União Europeia para responder eficazmente aos riscos globais para a saúde dos cidadãos, dos trabalhadores e trabalhadoras.
Com base nas lições aprendidas com esta crise, a Comissão Europeia propõe uma nova e ambiciosa iniciativa de saúde para o período 2021-2027 – o Programa UE 4Health. Com um investimento de 5,1 mil milhões de euros, o UE 4Health tornou-se o programa de saúde mais extenso de sempre em termos monetários e irá financiar os países da UE, as organizações de saúde e as ONG. As áreas de ação do programa passarão pela disponibilização de medicamentos para todos os doentes e sistemas de saúde, pela prevenção da doença e pela promoção da saúde numa população envelhecida. O financiamento estará aberto para candidaturas em 2021. O programa UE 4Health tem como objetivos:
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• Tornar os sistemas de saúde mais resistentes para lidar com ameaças transfronteiriças para a saúde, como o COVID-19 e melhorar a capacidade de gestão de crises; •Tornar a União Europeia da Saúde uma realidade, investindo nos cuidados com o cancro, numa melhor preparação pandémica, na disponibilidade de medicamentos e na inovação; •Impulsionar a saúde digital e a prevenção da doença. Nos primeiros anos do programa haverá uma clara aposta na recuperação e na resiliência, em particular na preparação e na resposta pandémicas. Além disso, o trabalho da Comissão sobre as prioridades urgentes em matéria de saúde será reforçado e alargado, tais como iniciativas bem-sucedidas como as Redes Europeias de Referência para doenças raras, a luta contra o cancro, a redução do número de infeções antimicrobianas e a prossecução da cooperação internacional em matéria de ameaças e desafios globais para a saúde. Saiba mais sobre o programa EU4Health Nota: Tradução da responsabilidade do Departamento de SST da UGT Fonte: Site da UE-OSHA
A ASSINALAR:
2021-2030 FOI PROCLAMADA PELAS NAÇÕES UNIDAS A DÉCADA DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou recentemente 2021-2030 como a Década do Envelhecimento Saudável. “O anúncio da Década de Envelhecimento Saudável da ONU envia um sinal claro de que é apenas trabalhando como um só, dentro do sistema das Nações Unidas e com os governos, a sociedade civil e o setor privado, que poderemos não só adicionar anos à vida, mas também vida aos anos”, disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Ao adotarmos uma abordagem a nível das Nações Unidas de apoio a um envelhecimento saudável, poderemos galvanizar a ação internacional para melhorar a vida dos idosos, das suas famílias e das suas comunidades, tanto durante a pandemia COVID-19, como além disso”, acrescentou o Dr. Etienne Krug, Diretor do Departamento de Determinantes Sociais da Saúde da OMS. A saúde é fulcral para a nossa experiência de velhice e as oportunidades que o envelhecimento traz. As iniciativas empreendidas no âmbito da Década procurarão: • Mudar a forma como pensamos, sentimos e agimos relativamente à idade e ao envelhecimento; • Facilitar a possibilidade de os idosos participarem e contribuírem para as suas comunidades e sociedade; • Prestar cuidados integrados e serviços de saúde primários que respondam às necessidades do indivíduo; • Fornecer acesso a cuidados de longa duração para pessoas idosas que deles necessitam. A Resolução das Nações Unidas (75/131), que surge na sequência do recente aval da Década pela Assembleia Mundial de Saúde, manifesta a sua preocupação pelo facto de, apesar da previsibilidade do envelhecimento da população e do seu ritmo acelerado, o mundo não estar suficientemente preparado para responder aos direitos e necessidades das pessoas idosas.
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Reconhece que o envelhecimento da população tem impacto nos nossos sistemas de saúde, mas também em muitos outros aspetos da sociedade, incluindo nos mercados laborais e financeiros e na procura de bens e serviços, como a educação, a habitação, os cuidados a longo prazo, a proteção social e a informação. Requer, portanto, uma abordagem de toda a sociedade. A resolução exorta também a Organização Mundial da Saúde a liderar a implementação da Década, em colaboração com outras organizações das Nações Unidas. Governos, organizações internacionais e regionais, sociedade civil, setor privado, universidades e meios de comunicação social são encorajados a apoiar ativamente os objetivos da Década. “O anúncio de hoje é o culminar de muitos anos de colaboração com parceiros em todo o mundo”, afirmou Alana Officer, que lidera a equipa de Mudança Demográfica e Envelhecimento Saudável da OMS. “Mas também representa um novo começo. Se queremos ter sucesso na concretização da mudança prevista no âmbito da Década, precisamos de novas formas de trabalhar”.
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Parceiros da OMS e da ONU estão à procura de contributos de todas as partes interessadas para ajudar a construir uma plataforma colaborativa onde todos os conhecimentos sobre o envelhecimento possam ser acedidos, partilhados e produzidos num só local por qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo.
O que é a Década do Envelhecimento Saudável?
As populações de todo o mundo estão a envelhecer a um ritmo mais rápido do que no passado e esta transição demográfica terá impacto em quase todos os aspetos da sociedade. O mundo uniu-se em torno da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: todos os países e todas as partes interessadas prometeram que ninguém será deixado para trás e importa garantir que todo o ser humano possa cumprir o seu potencial em dignidade e igualdade e num ambiente saudável. É urgente uma década de ação global concertada sobre o Envelhecimento Saudável. A pandemia COVID-19 chamou a atenção para a gravidade das lacunas existentes nas políticas, sistemas e serviços. Já há mais de mil milhões de pessoas com 60 anos ou mais, com a maioria a viver em países de baixo e médio rendimento. Muitos não têm acesso sequer aos recursos básicos necessários para uma vida de sentido e de dignidade. Muitos outros enfrentam múltiplas barreiras que impedem a sua plena participação na sociedade. 3 de agosto de 2020: A Década do Envelhecimento Saudável foi aprovada pela 73ª Assembleia Mundial de Saúde Na sequência da 146.ª recomendação da Comissão Executiva da OMS feita em fevereiro de 2020 (Decisão EB146/13), a 73.ª Assembleia Mundial de Saúde aprovou a proposta para uma Década de Envelhecimento Saudável (2020-2030). Os Estados-membros solicitaram ao Diretor-geral que transmitisse esta decisão ao Secretário-Geral das Nações Unidas para apreciação da proposta para a Década pela Assembleia Geral das Nações Unidas. 14 de dezembro de 2020: foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a década de envelhecimento saudável da ONU (2021-2030) A Assembleia Geral das Nações Unidas congratulou-se com a proposta da Década e decidiu proclamar 20212030 a Década de Envelhecimento Saudável das Nações Unidas (Resolução 75/131), sendo que a OMS liderará este trabalho em estreita colaboração com o Departamento de Assuntos Sociais e Económicos das Nações Unidas e outras organizações internacionais, das quais se destacam o Fundo das Nações Unidas para a População, o Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Banco Mundial. Nota: Tradução da responsabilidade do Departamento de SST da UGT Saiba mais Aqui.
FACTOS E NÚMEROS:
ATUALIZAÇÃO DE DADOS SOBRE SINISTRALIDADE LABORALSAUDÁVEL
Segundo os dados publicados no site da ACT, ocorreram em Portugal, entre janeiro e março de 2021, 14 acidentes de trabalho mortais e 11 acidentes de trabalho graves.
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Acidentes de Trabalho e Problemas de Saúde Relacionados com o Trabalho - Informação estatística Os resultados que a seguir se apresentam foram obtidos através do módulo estatístico do INE “Acidentes de Trabalho e Problemas de Saúde Relacionados com o Trabalho” do Inquérito ao Emprego no 2.º trimestre de 2020. É a terceira edição deste módulo ad hoc, já anteriormente realizado em 2007 e 2013 e incluiu três temas: 1. Acidentes de trabalho ocorridos nos doze meses anteriores à entrevista; 2. Problemas de saúde relacionados com o trabalho sofridos nos doze meses anteriores à entrevista; 3. Fatores no trabalho que podem afetar o bem-estar mental ou a saúde física. Principais resultados – Acidentes de Trabalho: • De acordo com os resultados do módulo, 165,1 milhares de trabalhadores, dos 15 aos 74 anos, tinham tido pelo menos um acidente de trabalho nos doze meses anteriores à entrevista, representando 3,2% da população empregada, menos 54,3 milhares de pessoas e 0,8% que em 2013; • Em 2020, a ocorrência de pelo menos um acidente de trabalho continua a ser referida por mais homens (3,7%) do que mulheres (2,6%), no entanto a diferença entre sexos reduziu-se em relação a 2013. • Os acidentes de trabalho ocorreram principalmente em pessoas dos 35 aos 44 anos (3,5%), menos 0,6 % que em 2013 (4,0%). Foi na faixa etária dos 45 aos 54 anos que a percentagem de acidentes de trabalho mais diminuiu (de 4,6% em 2013 para 3,2% em 2020). • No 2.º trimestre de 2020, ao contrário de 2013, os trabalhadores da construção não foram os que mais referiram a ocorrência de acidentes de trabalho nos doze meses anteriores à entrevista, registando-se uma diminuição do risco de acidentes nesta atividade, de 5,8% em 2013 para 4,0%. • Em 2020, o risco de acidente afetava principalmente os trabalhadores da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca e os das indústrias extrativas, transformadoras e produção e distribuição de eletricidade, gás e água, com 4,3% em ambos os casos. • O risco de acidente de trabalho, no 2.º trimestre de 2020, atingiu principalmente os operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem, tendo sido 5,3% e os trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices, 4,7% Principais resultados – Problemas de saúde relacionados com o trabalho:
• Perto de meio milhão de pessoas dos 15 aos 74 anos (482,5 milhares) referiram ter tido algum problema de
saúde causado ou agravado pelo trabalho, representando 6,9% da população empregada, menos 56,7 milhares de pessoas do que em 2013. • Os problemas de saúde continuam a afetar principalmente, e de forma crescente, as mulheres: 7,8%, em comparação com 5,9% no caso dos homens, e agravamento da diferença entre sexos, de 1,5 % em 2013 para 1,9 % em 2020. • A existência de problemas é mais frequente a partir dos 55 anos de idade: 10,7% das pessoas dos 55 aos 64 anos e 9,4% das que tinham 65 ou mais anos. • No conjunto dos problemas relacionados com o trabalho, os problemas ósseos, articulares ou musculares no seu conjunto (os que afetam principalmente as costas, o pescoço, os ombros, os braços, as mãos, as ancas, as pernas e os pés) foram identificados em 2020, como sendo os mais graves por 59,9% da população com pelo menos um problema, mais 6,0 % que em 2013. • Neste conjunto salientam-se os problemas ósseos, articulares ou musculares que afetam principalmente as costas, referidos como o problema mais grave em 2020 por 25,4% da população em análise, mais frequentemente pelos homens (31,2%) que pelas mulheres (21,4%). • Os problemas musculosqueléticos do pescoço, ombros, braços e mãos afetavam 19,5% da população, mais frequentes no caso das mulheres (23,7%) que no dos homens (13,3%). • A maior frequência dos problemas de saúde relacionados com o trabalho foi reportada pelo grupo profissional agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, da pesca e da floresta (10,1%). Principais resultados - Fatores no trabalho que podem afetar o bem-estar mental ou a saúde física • Do total de pessoas empregadas na semana de referência, 82,2% indicaram que estavam expostas a fatores que podiam afetar a saúde física no seu local de trabalho, mais 6,6 % que em 2013. • Estes fatores continuam a afetar mais frequentemente os homens (83,5%) que as mulheres (80,8%) e de forma bastante semelhante os grupos etários até aos 55 anos. • 54,0% das pessoas empregadas indicaram que estavam expostas a um fator de risco para a saúde mental no seu local de trabalho, mais 17,2 % que em 2013. • Estes fatores afetavam em 2020 ligeiramente mais mulheres (54,8%) que homens (53,3%) e mais frequentemente os grupos etários dos 35 aos 54 anos. • Os fatores que foram identificados com maior frequência foram a forte pressão de prazos ou sobrecarga de trabalhos (43,1%) e o contacto com pessoas problemáticas, mas não violentas (clientes, pacientes, alunos, cidadãos, etc.) (37,1%). • Aceda a esta publicação do INE Aqui.