2017
Uili Rocha dos Santos
projetos selecionados
processo
maquete + implantação e cortes
Trabalho Final de Graduação Universidade Estadual de Londrina A Avenida Saul Elkind é uma via comercial na Zona Norte de Londrina, quase uma cidade independente pela distância ao Centro e pelo tamanho de sua população. O terreno escolhido fica nas margens de um loteamento escolhido recente e é formado por uma rua interna de serviços, paralela à Saul Elkind, para atender aos lotes comerciais. O projeto começa por entender as definições de público-privado e sua não correspondência com a delimitação entre espaço interno e externo. Essa discordância pode estabelecer uma forma mais fluida de conexão, tanto interna como com os comércios vizinhos. Os fechamentos buscam suspender essas distinções entre dentro e fora e entre público e privado. O movimento dos consumidores permite entender essas distinções mais que os limites fisicos. A diferença de acesso dos consumidores entre os tipos diversos de comércio permite benefícios para o mercado e para o entorno. Para auxiliar nessa discordância e permitir que o mercado avance para o exterior, uma marquise delimita uma área sobre a rua interna para ocupar com comércio sazonal, uma expansão da área comercial para fora do limite interno. Hoje, a ocupação dos lotes no entorno está adaptada à escala dos automóveis, com comércios individuais e estacionamento em frente. Este projeto propõe uma alternativa ao adotar uma continuidade na escala do pedestre, ligando comércio vizinho, mercado e rua interna, entendendo os diferentes fluxos e sua relação com os diferentes tipos de comércio, e como isso pode fragmentar um edifício.
2008
Mercado Público em Londrina Trabalho Final de Graduação - UEL
ampliação da estrutura existente
geometria da arquibancada + complexidade do projeto
Reforma e Ampliação do Estádio Joaquim Américo Curitiba - PR O primeiro desafio foi participar de um projeto e de uma obra deste porte. O segundo foi participar de uma equipe binacional, com um escritório formado por arquitetos uruguaios e com formas diferentes de trabalho (mais informações em https://issuu.com/bsau/docs/bsau_abril_2014). Neste escritório, pude aprimorar minha experiência em projeto executivo, compatibilizações e meu entendimento dos aspectos construtivos, além de melhorar minha compreensão do idioma. Entre as tarefas que demandaram mais tempo, as que se relacionavam com a maneira como se deu a ampliação de um estádio existente que, apesar de ser novo e bastante moderno, exigia uma infraestrutura muito mais complexa devido ao evento a que se destinava. O projeto arquitetônico e os complementares deveriam se moldar a nova estrutura planejada, mas, ao mesmo tempo, deveria se adaptar à estrutura existente mantida. Fator importante foi o nível de exigência de um projeto deste tamanho, aliado aos requerimentos de um evento de porte mundial que determinaram infraestruturas temporárias e permanentes bastante complexas e que deveriam ser compatibilizadas. Das atividades que participei posso citar: - Projeto executivo, detalhamentos e indicações de obra conforme os contínuos levantamentos da situação existente. - Desenho das peças pré-moldadas da nova arquibancada com o mínimo de variação, complementando a estrutura existente de acordo com a forma final do estádio. Verificação do projeto estrutural dessas peças. - Verificação e compatibilização de projetos complementares (estrutura de concreto, estrutura metálica, fundações, climatização, elétrica, hidráulica e tecnologia de informação) com o projeto arquitetônico. - Verificação e compatibilização dos novos projetos com o estádio existente. - Acompanhamento e a fiscalização de obra. - Acompanhamento e compatibilização das exigências da FIFA. - Aprovação das saídas de emergência.
2012 - 2014
Projeto Executivo do Estádio Joaquim Américo Sede Curitiba, Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 Carlos Arcos Arquite(c)tura
fotos da residência
estudos da interferência do terreno e da legislação DEFINIÇÃO DO NÍVEL DA GARAGEM situação 01 - garagem a [-1,20m]
0.00 [rua interna] 99.00
13,28
3,14
2,98
inclinação máx. permitida=25%
[rua pública]
99.00 98,50 98,00 97,50 97,00 96,50 96,00 95,50 95,00 94,50 94,00
2,97
13,28
DO NÍVEL DA GARAGEM inclinação DEFINIÇÃOsituação 02 - garagem a [-3,00m] máx. 0.00 [rua interna] permitida=25%
[rua pública]
99.00 98,50 98,00 97,50 97,00 96,50 96,00 95,50 95,00 94,50 94,00
DEFINIÇÃO DO NÍVEL DA GARAGEM
situação 03 - garagem a [-4,50m]
0.00 [rua interna] 99.00
13,28
inclinação máx. permitida=25%
[rua pública]
[RECUO OBRIGATÓRIO]
99.00 98,50 98,00 97,50 97,00 96,50 96,00 95,50 95,00 94,50 94,00
[RECUO OBRIGATÓRIO] 3,00
15,00
aprox. -22m3 de terra
1,85
0.00 [rua interna]
aprox. +7m3 de terra 13,28
bloco social / lazer 9m x 6m=54m2
h livre, mín. 2,0m
1,20
bloco social 9m x 15m=135m2 (incluído 30m2 de garagem)
2,90
bloco quartos 9m x 8m=72m2
99.00 98,50 98,00 97,50 97,00 96,50 96,00 95,50 95,00 94,50 94,00
Residência Michel e Sinara Amorim Curitiba - PR / [finalizado] Projeto arquitetônico, detalhamentos e compatibilizações feitos em parceria com a arquiteta Vanessa Maas. O projeto surge do encontro de três fatores principais: - o terreno disponível, com desnível de 5m e 25% de inclinação e localizado na borda de um condomínio fechado, limitado por uma rua interna, por uma rua pública nos fundos e por um bosque permanente em uma das laterais. - a legislação urbana de Curitiba que entende o terreno como possuindo dois acessos térreos, limitando a altura máxima permitida na parte de trás do terreno. - o desejo dos clientes em construir uma área próxima ao limite permitido pela legislação. Esses três fatores impossibilitam qualquer variação na disposição espacial do projeto. O escalonamento da residência ao longo do lote permite respeitar a altura limite de dois pavimentos com térreos diferentes. Assim se define um pavimento intermediário de acesso com a parte social (térreo + superior conforme a posição na implantação). A presença do bosque ao lado é utilizada em benefício do projeto, com a copa das árvores na mesma altura das janelas laterias. Descendo um pavimento (térreo na parte de trás do terreno), a área de lazer se situa próxima ao solo e protegida pelo muro alto exigido pelo condomínio. Subindo um pavimento (superior na parte da frente do terreno), o volume dos quartos forma a parte privada. Completando este nível, uma segunda área de lazer em um terraço sobre a laje da sala, aproveitando as vistas proporcionadas pela topografia do entorno.
2012 - 2014
Residência Amorim Curitiba BRASIL
Pav. 6 Pav. 5 Pav. 4 Pav. 3
A REMOVER
Audit.1
Audit.2
Rampa
Pav. 2 A1
Pilotis
13.70m
Bibl. Audit. Aberto
A2 A3
Pav. 1 Pilotis
+32.5
39.60m
6.00m
+28.5
estudos de disposição espacial
A
implantação + perspectivas
B A
B
Edifício sede FATMA-FAPESC Concurso aberto Concurso para as sedes da Fundação do Meio Ambiente [FATMA] e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina [FAPESC], dois órgãos estaduais ligados ao meio ambiente, mas que deveriam funcionar independentes. Projeto desenvolvido em conjunto com os arquitetos uruguaios Andrés Amil, Felipe Reyno, Germán Tórtora, José Flores, Matías Peña e Pablo Bacchetta. O terreno disponível se encontra num condomínio empresarial em Florianópolis. O desnível existente da rua possibilita a opção por dois acessos segregados, um para veículos e outro para pedestres. A implantação compacta busca reduzir a ocupação no terreno e diminuir o movimento de terra. Com isso, é possível também concentrar os espaços, diminuindo as rotas e melhorando a sinergia de trabalho. Também é possível melhorar o condicionamento de ar e reduzir custos de funcionamento. Os materiais foram escolhidos pensando na durabilidade, no impacto e na menor manutenção. Desta maneira, a estrutura foi pensada de forma simples: pilares, vigas e laje nervurada em concreto. Revestindo tudo, cobogós em concreto que mudam de posição conforme a orientação da fachada. A organização do programa define as áreas de escritórios nos pavimentos altos, dois para o FAPESC acima e quatro para o FATMA abaixo. Com isso, libera-se os dois primeiros pisos para as atividades coletivas: o térreo como um espaço aberto, coberto e público em conjunto com dois auditórios e a uma biblioteca, que possuem acesso independente por uma rampa. A planta baixa dos escritórios é dividida por um núcleo linear de serviços e um átrio no eixo leste-oeste, que atravessam todas as lajes e liberam os espaços de qualquer divisão interna. As grandes janelas protegidas pelos cobogós permitem controlar a insolação dos ambientes, ao mesmo tempo que abrem os espaços de trabalho para as vistas da cidade, ao sul, e da baía norte.
2014
Edifício sede FATMA-FAPESC Concurso / IAB-SC
perspectiva + rendas de bilro X treliças de sombreamento
estudos de disposição espacial
eixo
Cobertura do Vão Central do Mercado Público de Florianópolis Concurso aberto Concurso para a cobertura do pátio central do mercado público de Florianópolis, edifício histórico e importante do centro da cidade. O edital prevê uma cobertura que seja retrátil e que possa ser reversível, podendo ser removida caso necessário. Projeto desenvolvido em conjunto com as arquitetas Barbara Becker e Vanessa Maas e com assessoria estrutural do engenheiro civil Victor Alves. O projeto prevê uma intervenção mínima para diminuir o impacto sobre o edifício existente. A cobertura se apoia sobre pilares centrais, no eixo do pátio do mercado, afastados dos edifícios históricos, avançando um pouco acima do telhado existente, sem encostá-lo. A redução dos pontos de apoio também diminui o impacto sobre o pavimento original, que foi escondido por um novo piso da proposta de intervenção anterior ao concurso, e que deveria ser respeitado. Também reduz o impacto visual do pátio, garantindo maior permeabilidade. A estrutura da cobertura é feita de vigas metálicas, cujo desenho em “V” formam calhas para a captação da água da chuva. Sobre ela, esquadrias de vidro translúcido, fixas nas bordas longitudinais e retráteis no centro possibilitam manter o uso do pátio mesmo em dias de chuva. O afastamento da estrutura em relação ao edifício original permite a visualização de detalhes importantes das fachadas e dos volumes mais altos das pontes transversais da edificação original, que são característicos da arquitetura daquele período. Sob essa estrutura, placas suspensas com treliças de madeira criam locais sombreados, com altura mais baixa para recriar a escala mais íntima do mercado. São executadas como uma trama, reinterpretação das rendas de bilros do artesanato açoriano típico da colonização local, com padrões geométricos, com maiores ou menores vazios.
2013
Cobertura do Vão Central do Mercado Público de Florianópolis Concurso / IAB-SC
FACHADA HERCÍLIO LUZ ESC. 1:200
CORTE CC ESC. 1:200
elevação, corte e perspectiva
diagramas de intervenção + detalhe construtivo logística
anexo mercado ’70
praça de alimentação
administração mercado original ’30
volume intervenção
mercado bancas
circulação vertical
demolição anexo acesso logística + administração conexão
conexão
acesso secundário
acesso principal
Requalificação do Mercado Público de Lages Concurso aberto Concurso para a reforma e ampliação do Mercado Público de Lages, edifício histórico que sofreu muitas alterações ao longo dos anos. Projeto desenvolvido em conjunto com os arquitetos María José Pita, Verónica González e Vitor Takahashi e com assessoria estrutural do engenheiro civil José Galafel. O concurso pretende reativar o mercado que se encontra desocupado. Somente um Banco de Alimentos ocupa uma pequena parte. A estrutura original sofreu algumas alterações, a mais significativa foi uma adição executada sobre o semi-pátio da planta em U, que terminaram por descaracterizá-lo. A remoção desta adição reabriria o semi-pátio como elemento organizador do projeto. E para acomodar o programa exigido, um novo edifício seria construído paralelo ao mercado original. O Mercado cresce em largura, aumentando sua fachada no acesso principal e definindo um limite preciso com o lote vizinho, onde se localiza a Secretaria do Bem-Estar. O afastamento do novo edifício permite organizar a entrada, que ficaria central ao novo mercado ampliado, com acesso às três partes: mercado reabilitado, pátio descoberto e mercado ampliado. A opção por construir o novo edifício elevado em relação à estrutura original, com o estacionamento nivelado com a rua, justifica-se pela diminuição dos custos de execução e também eliminaria o excesso de escavações próxima ao edifício tombado. O novo volume seria formado por duas treliças metálicas apoiadas em quatro pontos que suportariam lajes alveolares. Para cada lado da estrutura, dois balanços definem os acessos, principal de um lado e de logística do outro. E sob essa estrutura, o estacionamento pedido pelo concurso. A conexão entre os dois blocos seria feita por dois volumes de interligação que definem os fluxos que integrariam as duas partes. A entrada principal tem acesso direto com a rua e conexão com o pátio central e com a interligação dos dois volumes. A área administrativa ficaria localizada no segundo nível do edifício histórico, com entrada independente e com acesso aos dois blocos.
2014
Mercado Público de Lages Concurso / IAB-SC
fotos de levantamento
http://www.fernandes.arq.br/#/projects/retrofit-t2---gru-airport
Retrofit do Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos São Paulo - SP “Projeto de Retrofit do Terminal 2 (antigos T1 e T2) visa alcançar o padrão do recém-inaugurado T3, inspirado nos melhores aeroportos do mundo e usando as mais inovadoras tecnologias e equipamentos. Com o T3 acomodando grande parte do fluxo internacional, o antigo Finger 1 passa a ser apenas doméstico, e o antigo Finger 2 tem o seu fluxo dividido entre Doméstico e Internacional, fazendo também conexão com o T3. O projeto amplia a infraestrutura aeroportuária, agilizando o fluxo de passageiros, reaproveitando áreas com baixo uso e melhorando o nível dos serviços. As principais soluções visam a melhoria operacional; desenho funcional e conforto - melhor iluminação, luz natural e ambientação; criação de identidade arquitetônica e de ambientes; criação de um conceito comercial capaz de atrair marcas nobres e uma oferta de serviços dignos das maiores plataformas aeroportuárias mundiais -“Avenida Shopping GRU”, e F&B (Food & Beverage) em verdadeiras praças de alimentação.” [http://www.fernandes.arq.br/#/projects/retrofit-t2---gru-airport] O projeto previu requalificar os antigos Terminais 1 e 2 para adaptá-los segundo novas demandas. Como complicador, o projeto deveria ser executado em partes, o que exigiu o planejamento das obras prevendo o Aeroporto em funcionamento. O projeto arquitetônico teve que ser compatibilizado com a estrutura original e com os novos projetos complementares, além de ter que se ajustar a reduções solicitadas pelo cliente, que mesmo assim previam um impacto similar. Aqui, o grande desafio foi participar desse projeto executivo feito inteiramente em uma outra plataforma, em REVIT. O edifício do Aeroporto possui uma estrutura de concreto muito pesada que permitia pouco espaço para a passagem das novas instalações, que impactaram o projeto arquitetônico. A Fernandes Arquitetos Associados desenvolve todos seus projetos em REVIT, o que me permitiu um aprendizado muito grande, além de treinamentos constantes.
2014 - 2015
Retrofit dos Terminais 1 e 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo Fernandes Arquitetos Associados
quatro territórios à margem
monografia + quatro projetos
Geografia, Cidade e Arquitetura Pós-graduação Escola da Cidade Investigações projetuais que fazem parte da pós-graduação Geografia, Cidade e Arquitetura pela Escola da Cidade, que propõe a apresentação de um panorama crítico da produção cultural no território americano, por meio da Arquitetura, sintetizados em quatro países, um em cada bimestre, Paraguai, Peru e Canadá, em 2015, e Brasil, em 2016. Os módulos são organizados por reflexões projetuais em distintas escalas: território, cidade, espaços públicos e equipamentos. Assim, os projetos apresentados transitam entre a descoberta desses outros territórios e o debate; entre a aprendizagem e a proposição de ideias. Um encontro onde é possível, como americanos, nos reconhecermos mais como iguais que como diferentes; onde a crítica sobre a produção cultural do território mostra a dispersão das mesmas fragilidades decorrentes da desigualdade na ocupação do espaço. Partindo da constatação de problemas comuns ao continente americano, que são demandas com que a arquitetura tem que lidar, busca-se nas diferenças conceituais entre espaço, lugar e território uma chave para as intervenções propostas. A definição de Milton SANTOS para espaço como formado por fixos e fluxos é importante para incluir outros elementos instáveis. E, como diz Fabio DUARTE, o território é o espaço hierarquizado, com elementos relegados a um segundo plano. Assim, o território é entendido como um sistema onde os elementos devem funcionar de determinada maneira, absorvendo e completando as funções uns dos outros. DUARTE cita Edgar MORIN para lembrar que os sistemas são menos que a somatória dos seus elementos, pois várias de suas potencialidades não podem se manifestar em prol do funcionamento do conjunto. Seria uma forma de justificar a existência de elementos degradados e marginalizados convivendo com elementos bem estruturados. É escopo da arquitetura dar forma à construção e interpretação do território, mas sua falta de participação não impede a formação e a transformação desse espaço. O século XX viu uma mudança na escala das transformações ocorrida nos últimos séculos, além de uma multiplicação nos agentes com capacidade de transformar o território. Este ambiente, em que certos mecanismos da economia global drenam quase todo o investimento sobre o território, transformou a arquitetura em espetáculo de um lado e tornou-a dispensável de outro, como diz Alejandro ARAVENA. Assim, as discussões propostas pela 15ª Bienal de Arquitetura de Veneza “Reporting from the Front” são importantes por considerar o trabalho de arquitetura dentro deste campo de batalhas. Sendo um dos legados para a arquitetura deixados pelo século XX considerar o habitat humano, ou colocar o mesmo empenho no projeto do espaço entre os edifícios, sobrepor outras escalas no processo de intervenção e interpretação do espaço seria uma forma de reduzir a marginalidade presente no território. *https://issuu.com/uilisantos/docs/arquitetura_desde_a_margem
2015 - 2016
Geografia, Cidade e Arquitetura [ arquitetura: desde a margem ] Pós-graduação ESCOLA DA CIDADE
arq.uilisantos@gmail.com
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2017
Uili Rocha dos Santos
projetos selecionados