Cuide das Raízes, Espere Pelos Frutos

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Elben M. Lenz César

raízes, frutos CUIDE DAS

ESPERE PELOS

M E D I TA Ç Õ E S D I Á R I A S



​Apresentação Elben César se definia como um Bibliodependente. Todos os dias, dedicava horas à leitura das Escrituras e à oração. Dessas leituras surgiu a maior parte de sua produção escrita e de suas pregações. O título, Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, e a capa deste livro foram inspirados em sua insistente ênfase: é preciso alimentar-se da Palavra de Deus – estar na presença de Deus, deixar que ele fale e falar com ele – e confiar que o resto virá. Dois meses antes de sua morte, o pastor Elben, em devocional para os pais de adolescentes da Igreja Presbiteriana de Viçosa, falou sobre esse assunto. Começou ressaltando a declaração de Jacó a José em sua bênção patriarcal: “José é como uma planta perto de uma fonte; ela dá muita fruta, e o seus galhos sobem pelo muro” (Gn 49.22). Em seguida, relembrou o conhecido Salmo 1: “O prazer deles está na lei do Senhor, e nessa lei eles meditam dia e noite. Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham” (versos 2 e 3). Mostrou a incrível semelhança desses versos com os de Jeremias (17.7-8): “Mas eu abençoarei aquele que confia em mim, aquele que tem fé em mim, o Senhor. Ele é como a árvore plantada perto da água, que espalha as suas raízes até o ribeirão. Quando vem o calor, ela não tem medo, pois as suas folhas ficam sempre verdes. Quando não chove, ela não se preocupa; continua dando frutas”. É o rio, as águas, e não a árvore, a figura mais importante nessas metáforas. O segredo da beleza, da constância, dos frutos, é ter raízes próximas ao rio. Que lembrança consoladora! A parte que nos cabe é apenas nos manter próximos à fonte da vida. Que a leitura destas meditações diárias ao longo do ano nos ajude neste intento. Klênia Fassoni

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raízes, frutos cuide das

esperE pelos

MEDITAÇÕES DIÁRIAS


Jesus é incrível! Então Jesus declarou: “Hoje é dia de salvação nesta casa! Aqui está Zaqueu, filho de Abraão! Pois o Filho do Homem veio buscar e restaurar o que estava perdido”. (Lc 19.9-10) Veja só o que Jesus fez na entrada de Jericó e dentro da cidade num mesmo dia. Ao aproximar-se de Jericó, ele se encontrou com um cego e lhe restituiu a vista. Ao atravessar a cidade, ele se encontrou com Zaqueu e lhe deu salvação. O cego era pobre e vivia de esmolas. Zaqueu era rico e chefe de uma repartição pública. O cego não podia ver Jesus porque era cego. Zaqueu não podia ver Jesus por causa da multidão e porque era de pequena estatura. O cego, para chamar a atenção de Jesus, gritava seu nome cada vez mais alto. Zaqueu, para ver a Jesus desimpedidamente, correu adiante e subiu num sicômoro. Os dois souberam aproveitar de maneira extraordinária a oportunidade que a passagem de Jesus lhes proporcionava e foram altamente recompensados (Lc 18.35–19.10). Jesus é assim. Ele veio buscar e salvar o perdido. Seja um maltrapilho que se mistura com a poeira da estrada, seja um ricaço acostumado com o bom e o melhor. Jesus não se incomoda com os que pensam que ele não deve parar para atender o pecador e entrar em sua casa. Ele faz o que deve fazer. Ele é incrível! Em Jesus você pode confiar.

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Raízes na profundidade, frutos no topo Uma das promessas de Deus ao rei Ezequias garantia que o remanescente da casa de Judá tornaria a lançar raízes na profundidade e produziria frutos no seu topo. (2Rs 19.30) Raízes para baixo e fruto para cima. Essa é uma associação inquestionável. A raiz não depende do fruto, mas o fruto depende da raiz. A raiz permanece oculta, debaixo da terra, e o fruto eleva-se para o alto, à vista de todos. A preocupação do cristão deve ser com as raízes e com os frutos. Ele precisa e pode dar muito fruto. Todavia se ele não se preocupar com as raízes, a árvore vai secar e será lançada ao fogo (Mt 7.19). É por meio das raízes que a planta se forma, alimenta-se, cresce e dá frutos. Elas se arrastam sob a superfície do solo até os veios d’água e deles se abastecem (Jr 17.8). Não se pode dar mais importância ao fruto do que à raiz. O fruto verdadeiro é uma consequência natural da raiz. O segredo está na raiz. Na parábola do semeador, Jesus deixou bem claro que a semente lançada em solo rochoso perde-se por completo porque, ao sair a plantinha, o sol a queima. Por não ter raiz, a planta é de “pouca duração” (Mt 13.1-23). É a raiz que dá sustentação à planta. Deixando de lado a alegoria, raízes na profundidade e frutos no topo significam seriedade no relacionamento com Deus. Significam piedade pessoal autêntica. Significam vida devocional rica. Significam compromisso permanente com o Senhor. Significam renúncia de tudo aquilo que atrapalha a comunhão com Deus. Significam ausência total de hipocrisia. Significam apego a Jesus Cristo. Significam confiança absoluta em Deus. A tentação de se preocupar mais com os frutos do que com as raízes é enorme por causa da satisfação pública. Os frutos estão no topo e não na profundidade da terra. E a tendência humana é zelar mais pela aparência do que pela profundidade. Não obstante, o fruto, a quantidade de fruto e a qualidade do fruto dependem da raiz: “Se alguém permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto” (Jo 15.5).

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Plenitude da salvação A disposição de Deus para dar e perdoar agora é pública. A salvação está disponível a qualquer um! (Tt 2.11) A salvação é algo extenso demais. Não é apenas a manifestação da graça de Deus que nos livra do fogo eterno. Não é apenas perdão de pecados. Não é apenas purificação de pecados. A salvação não para aí, não se contenta com estes preciosos atos de misericórdia. A salvação ainda é uma obra inacabada. A salvação envolve o passado do pecador, providenciando-lhe perdão e purificação; envolve o presente do pecador, providenciando-lhe libertação; e envolve o futuro do pecador, providenciando-lhe novos céus e nova terra. A salvação resolve os problemas da culpa, do poder e da presença do pecado. Em termos teológicos, a salvação abarca a justificação, a santificação e a glorificação do pecador alcançado pela graça de Deus (Tt 2.11-14). Somos e estamos sendo salvos pela graça, mediante a fé (Ef 2.8; Lc 19.9; 23.43). Ao mesmo tempo, a salvação está preparada para revelar-se no último tempo (1Pe 1.5). Temos muitos benefícios da salvação, mas não temos todos os benefícios da salvação. A salvação não é apenas uma certeza (Jo 3.36; Rm 8.1; Ef 2.1; Cl 1.13-14); é também uma esperança (1Ts 5.8-10). Por esta razão é preciso desenvolver a nossa salvação com temor e tremor (Fp 2.12). A plenitude da salvação coincide com a plenitude da glória, a plenitude do reino, a plenitude da justiça e a plenitude da história. Todas dependem de alguns acontecimentos que encerram o tempo e dão início à eternidade, tais como a volta de Jesus Cristo com poder e muita glória, a ressurreição dos mortos, a transformação dos vivos e a nova criação. Se agora ficamos estupefatos com o tamanho da graça de Deus em dar atenção a nós e colocar sobre o seu Filho o castigo que nos traz a paz (Is 53.5) – quais serão a nossa surpresa e a nossa alegria quando vier a plenitude da salvação?

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Desde o monte em diante Olhe para o céu e conte as estrelas. Você consegue fazer isso? Imagine que assim serão seus descendentes. Abrão, sua família será muito grande! (Gn 15.5) Há certos inícios marcantes em nossa vida. A partir desses inícios, o modo de pensar é diferente, o modo de viver é diferente, o modo de agir é diferente. Sempre há um elemento novo, determinante e impulsor que redireciona a vida. Pode ser a experiência da renúncia ao pecado, da conversão a Jesus, da vocação para um ministério específico, da plena submissão ao senhorio de Jesus Cristo, da plenitude do Espírito e outras experiências da mesma ordem e com a mesma força. Na maior parte das vezes, prezamos enormemente tanto a geografia (o lugar) como a história (a data) da experiência religiosa. O local do novo início passa a ser terra santa e o dia do novo início passa a ser uma data memorável. Por saber que Deus estava tremendamente aborrecido com a construção e a adoração do bezerro de ouro, os israelitas “tiraram de si os seus atavios desde o monte Horebe em diante” (Êx 33.6). Essa abstinência de joias e enfeites por causa da vergonha do pecado começou ali no monte Horebe e continuou por algum tempo. O marco geográfico é mencionado com clareza: “desde o monte Horebe”. Houve também o marco histórico, que não é mencionado no texto. Mas o povo sabia o dia da semana, o dia do mês e o ano em que se despojaram dos seus atavios. Estamos emocionalmente ligados a certos lugares e a certas datas. Jacó nunca se esqueceu daquela noite nem daquele lugar (Betel) quando e onde teve a visão da escada que ligava a terra ao céu (Gn 28.10-17). Moisés nunca se esqueceu daquela manhã nem daquele sítio quando e onde a sarça ardia, mas não se consumia (Êx 3.1-6). A mulher samaritana nunca se esqueceu daquele dia e hora (por volta do meio-dia) nem daquele lugar (junto ao poço de Jacó) quando e onde se encontrou com o Senhor Jesus (Jo 4.1-20).

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Paradas obrigatórias Venham! Vamos parar e descansar um pouco! (Mc 6.31) Durante a caminhada de quarenta anos entre o Egito e a terra de Canaã, Israel armou e desarmou suas tendas inúmeras vezes. É como se lê: “Tendo partido toda a congregação dos filhos de Israel do deserto de Sim, fazendo suas paradas, segundo o mandamento do Senhor, acamparam-se em Refidim” (Êx 17.1). Nós também precisamos de muitas paradas na caminhada rumo à Canaã celestial. Paradas para descansar um pouco da última etapa. O cansaço enerva e provoca desânimo. O próprio Jesus fez questão de sugerir aos seus discípulos um período de repouso (Mc 6.31). Paradas para agradecer a Deus o que aconteceu durante a última etapa. O maná não faltou; a coluna de fogo não se afastou; a nuvem que fazia o papel de um enorme toldo não desapareceu; as sandálias não se gastaram. O agradecimento faz bem à alma. Não se pode esquecer “de nem um só de seus benefícios” (Sl 103.2). Paradas para refletir. Para reorganizar o pensamento, recapitular as lições anteriores, enxergar a mão de Deus, descer fundo na história da redenção, mirar o futuro pelos olhos da fé e da esperança. Asafe se livrou do suicídio espiritual ao entrar no santuário de Deus e se entregar à reflexão (Sl 73.16-17). Paradas para fazer reparos. Pode ser que haja um buraco na tenda e muita roupa para lavar. Reparos na economia do lar, no relacionamento conjugal, na educação dos filhos, no testemunho cristão, na saúde física e emocional, na vida devocional. Paradas para abastecer. Há mais uma etapa pela frente. E depois outras e outras. E, assim, até chegar à terra que mana leite e mel. É preciso recompor o estoque, a fé, a confiança, a disposição, o ânimo, a coragem, a alegria, o entusiasmo, a submissão. O mandamento é encher as entranhas da Palavra de Deus (Ez 3.3) e a alma do Espírito Santo (Ef 5.18)!

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Não há lista de espera para o perdão Amigo, eu perdoo seus pecados. (Lc 5.20) Ele não deixa você na mão. Ele não deixa você na incerteza. Ele não deixa você em lista de espera. Ele não lhe oferece migalhas para você ciscar aqui e ali no solo duro da vida. Jesus fala de perdão, e não de pagamento. Ele fala de perdão para já, e não para daqui a dez anos, cem anos ou mil anos. Ele fala de perdão gracioso, mediante a fé. Um perdão que desce do céu, que não parte do homem, que não vem de obras. O perdão que Jesus oferece não está à venda, mas à disposição de quem se sente culpado e quer começar tudo de novo. Não é que não custe nada. Na verdade, o perdão com que Deus perdoa você custa um preço enorme: o sacrifício do próprio Jesus, o derramamento de seu próprio sangue (1Pe 1.17-21). Você precisa se abrir para o fato de que Jesus tomou espontaneamente sobre si os seus pecados. Todos eles. Pecados de omissão e pecados de transgressão. Pecados na prática do olhar, do pensar, do falar e do agir. Até os pecados não cometidos, mas desesperadamente desejados. Esta carga não está mais sobre seus ombros – se você crê no sacrifício dele. Nem mesmo sobre os ombros de Jesus. Pois ele já satisfez a justiça divina e desfez seus pecados como o calor do sol desfaz a névoa (Is 44.22). Na cruz do Calvário. Há quase dois milênios. Em Jesus você pode confiar.

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Ponha uma dobradiça no pescoço Prostrem-se diante dele, de joelhos diante do Eterno, que nos fez! (Sl 95.6) Você vai ficar muito bonito. Porque no fundo o que torna a pessoa verdadeiramente bonita são seus modos. Com a dobradiça no pescoço, você não vai ter nariz empinado, não será antipático, nem cabeça-dura, nem obstinado. A dobradiça modifica a pessoa. Dobra a sua cerviz. Torna-a acessível à crítica, à correção, ao arrependimento, à mudança, à cura, à restauração, à paz de espírito. A mais insistente queixa de Deus contra o povo judeu no Velho Testamento diz respeito à sua cerviz dura, imexível, indobrável: “Tenho visto esse povo e eis que é povo de dura cerviz” (Êx 32.9). Do último rei de Israel, as crônicas dizem que Zedequias não se humilhou perante o profeta Jeremias, “mas endureceu a sua cerviz, e tanto se obstinou no seu coração que não voltou ao Senhor Deus de Israel” (2Cr 36.13). Essa foi a gota d’água para o longo cativeiro babilônico. A cerviz dura é um problema realmente sério: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv 29.1). Somente a dobradiça na parte superior do pescoço resolve essa questão. Você precisa se abaixar. Todos precisam se abaixar. Sobretudo diante de Deus. Por causa da glória dele e por causa da miséria nossa. Este foi o pedido de Josué ao povo de Israel, depois da ocupação e da partilha da Terra Prometida: “Inclinai o vosso coração ao Senhor Deus de Israel” (Js 24.24). Ora, para você se inclinar diante de Deus, você precisa de dobradiça no pescoço. Não se acanhe. Ponha a dobradiça. Você vai ficar bonito no melhor sentido da palavra.

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O teólogo a serviço de Deus e não da teologia Concentre-se em fazer o melhor para Deus, trabalhe direito, para não ter do que se envergonhar. Apresente a verdade pura e simples. (2Tm 2.15) Antes de conhecer Deus academicamente, o teólogo precisa conhecê-lo pessoalmente. Antes de descrever Deus, o teólogo precisa ter comunhão com ele. Antes de descrever o amor de Deus, o teólogo precisa sentir-se amado por ele. Antes de descrever a autoridade de Deus, o teólogo precisa submeter-se a ela. Antes de descrever a santidade absoluta de Deus, o teólogo precisa descrever a sua absoluta pecaminosidade. Antes de mencionar a sabedoria de Deus, o teólogo precisa confessar a sua ignorância. Antes de se enveredar pelo problema filosófico e teológico do sofrimento, o teólogo precisa aprender a chorar com os que choram e a se alegrar com os que se alegram. Antes de ensinar e escrever teologia, o teólogo precisa entender que sua responsabilidade é enorme, porque ele será ouvido, lido, consultado, citado. O teólogo não pode inventar suas teologias, assim como o profeta não podia inventar suas visões nem declarar “assim diz o Senhor”, se o Senhor nada lhe dissera. O teólogo não pode ser nem frio nem seco. Ele tem de declarar com toda empolgação que Deus é amantíssimo, graciosíssimo, justíssimo, misericordiosíssimo, puríssimo, santíssimo, sapientíssimo e terribilíssimo. O teólogo precisa de humildade para explicar as coisas já reveladas e calar-se diante das coisas ainda ocultas. O teólogo precisa caminhar lado a lado com a fé e com a razão e, se em algum momento tiver de escolher alguma delas, deve ficar com a fé. O teólogo tem a obrigação de equilibrar a bondade e a severidade de Deus, o perdão e a punição, a vida eterna e a morte eterna, a graça e a lei. O teólogo é um fracasso quando não menciona que Deus amou tanto o mundo que deu seu único Filho por uma só razão: para que ninguém fosse condenado, mas tivesse, pela fé em Jesus, plena e eterna salvação!

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Outrora, agora e depois Oh! Ensina-nos a aproveitar bem a vida! Ensina-nos a viver bem e sabiamente! (Sl 90.12) No dia em que seu pai engravidou sua mãe, você entrou no tempo. Só a morte vai tirá-lo do tempo. Você está aprisionado no tempo. Não há como negar. O tempo é uma coisa muito esquisita. Divide-se em três partes distintas: passado, presente e futuro. O menor de todos é o presente. Não dura nada, é como “um breve pensamento” (Sl 90.9). É aquela ínfima porção de tempo que é recolhida do futuro e imediatamente empurrada para o passado. O presente é apenas a rápida passagem do tempo de um lado da vida terrena para o outro. Curiosamente é nesse curtíssimo período de tempo que você constrói a sua vida. Você não pode antecipar o tempo nem fazer o tempo voltar. Não existe tal máquina do tempo, que pode levá-lo tanto ao futuro como ao passado. Isto é mera e gostosa ficção científica. O futuro é cada vez menor e o passado, cada vez maior. Dependendo não necessariamente de sua idade atual, mas do número de anos de vida que a Providência vai lhe dar, o futuro pode estar quase no fim e o passado, com a carga máxima. Passado, presente e futuro – que solenidade tremenda! Ontem, hoje e amanhã – que responsabilidade tremenda! Outrora, agora e depois – que desafio tremendo! Daí a oração de Moisés: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12). No dia do rompimento do fio de prata (Ec 12.6), isto é, no dia em que lhe derem o atestado de óbito, você ficará livre do tempo e entrará imediatamente para a eternidade. Esta eternidade sem tempo, sobre eras que tombam sobre eras numa sucessão interminável, pode ser uma eternidade com Deus e uma eternidade sem Deus. A escolha é sua. A escolha é para hoje!

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Caro leitor: Acesse www.ultimato.com.br e faça seu comentário sobre este livro. Conheça também outros títulos da Editora Ultimato. Escreva-nos e receba a edição atual da revista Ultimato.

VIÇOSA|MG



Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos é um livro especial. Trata-se de uma seleção preciosa de meditações diárias do pastor Elben César – ainda não publicadas em devocionário – marcadas pela profundidade bíblica e pela facilidade de aplicação prática. Ao longo do ano, dia a dia, somos guiados por alguém que foi “como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeirão [cuja] folha fica verde; e, no ano de sequidão, não deixa de dar fruto” (Jr 17.8). O lançamento de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos também celebra 50 anos da revista Ultimato, bem como a vida e o legado do seu fundador, autor das meditações aqui reunidas, um ano após a sua morte. Um versículo, uma leitura e meditação para cada dia do ano. *** Elben M. Lenz César foi o fundador e diretor-redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Publicou, entre outros títulos, Práticas Devocionais, Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos, História da Evangelização do Brasil, De Hoje em Diante, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero? e Conversas com Lutero – História e pensamento.

Este exemplar é um brinde da Editora Ultimato. Não pode ser vendido.


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