Eugene H. Peterson
TRADUÇÃO Valéria Lamim Delgado Fernandes
UM ANO COM JESUS Categoria: Bíblia / Devocional / Espiritualidade
Copyright © Eugene H. Peterson, 2006 Publicado originalmente por HarperCollins, Nova York, Estados Unidos. Título original em inglês: A Year with Jesus Primeira edição: Outubro de 2015 Coordenação editorial: Bernadete Ribeiro e Natália Superbi Tradução: Valéria Lamim Delgado Fernandes Preparação e revisão: Lilian Rodrigues Projeto gráfico e diagramação: Bruno Menezes Capa: Ana Cláudia Nunes
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Peterson, Eugene H., 1932Um ano com Jesus : leituras e meditações diárias / Eugene H. Peterson ; tradução Valéria Lamim Delgado Fernandes. — Viçosa, MG : Ultimato, 2015. ISBN 978-85-7779-137-8 Título original: A year with Jesus. 1. Bíblia. Evangelhos - Meditações 2. Calendário devocional I. Título. 15-06887
CDD-242.2
Índices para catálogo sistemático: 1. Meditações diárias : Vida cristã : Cristianismo
242.2
Publicado no Brasil com autorização e com todos os direitos reservados. Editora Ultimato Ltda Caixa Postal 43 36570-000 Viçosa, MG Telefone: 31 3611-8500 Fax: 31 3891-1557 www.ultimato.com.br
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Para Lynn Em gratid達o pelos presentes com nome e sem nome
Sumรกrio 9 13 44 73 104 135 169 204 237 268 302 333 363
Um ano com Jesus Janeiro Fevereiro Marรงo Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
UM ANO COM JESUS O objetivo de passarmos um ano com Jesus é aprendermos a orar. Nossas orações não começam conosco. Começam com Jesus. Antes mesmo de abrirmos a boca em oração, Jesus está orando por nós. Apesar de tudo o que se diz em contrário, não há segredos para se viver a vida cristã. Não há atitudes como pré-requisitos. Não há condições mais ou menos favoráveis para se buscar o caminho. Qualquer um pode fazê-lo, de qualquer lugar, começando a qualquer momento. Mas isso só é possível mediante a oração. Só podemos orar para que nossa vida siga os passos de Jesus. A oração fornece a linguagem básica para tudo o que acontece no caminho de Jesus. Se vamos a um shopping center na América do Norte, falamos inglês para comprar o que desejamos. Se vamos a um restaurante na França, falamos francês para fazer nosso pedido. Se viajamos para a Grécia, falamos grego para encontrar o caminho que nos leva à Acrópole. E, quando nos envolvemos pessoalmente com Jesus, oramos. Oramos porque a oração é a única linguagem que temos para falar com o Deus revelado em Jesus. É também a única linguagem que temos para ouvir as instruções, as bênçãos e a direção que Deus fornece por meio de Jesus. Deus é tudo, menos impessoal. Quando usamos nossa linguagem, tanto Deus quanto nós, seres humanos, somos altamente pessoais, mais caracteristicamente nós mesmos. A linguagem entre Deus e nós se chama oração.
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Quero insistir em que a oração não é algo que se acrescenta à vida cristã (ou a qualquer forma de vida, na verdade). Não podemos nos especializar mais na oração do que na vida. Não podemos abstrair a oração de nossa vida ou isolar exemplos de oração e estudá-los sob condições de laboratório. É a linguagem na qual nossa vida é vivenciada, estimulada, desenvolvida, revelada, instruída. A linguagem que aceitamos como verdadeira, amamos, exploramos, buscamos e encontramos. Não há atalhos nem desvios: a oração é a linguagem de berço entre todos aqueles que “nasceram de novo” e cresceram para seguir a Jesus. A oração é um modo de vida. Não é um assunto a ser estudado. Não é uma técnica a ser aprendida. É uma vida vivida em resposta a Deus. Não aprendemos sobre a oração, mas aprendemos a orar; e a oração, como se vê, nunca é apenas oração, mas envolve todas as dimensões de nossa vida – comer, beber, amar, trabalhar, andar, ler, cantar. Devemos interiorizar e manifestar o modo como seguimos a Jesus. É isto que a oração faz: recebe Jesus dentro de nós, coloca seu Espírito em nossos músculos e reflexos. Não há outra maneira. Judas seguiu a Jesus com os próprios pés por toda a Palestina, mas nunca o interiorizou. Pedro ouviu com os próprios ouvidos tudo o que Jesus disse e falou com a própria boca a verdade mais profunda sobre Jesus (“Tu és o Cristo”), mas, ao cortar a orelha de Malco no Getsêmani, sabemos que ele não havia aprendido esse estilo de vida com Jesus. Contudo, uma vez que em nossa sociedade secularizada a oração é muitas vezes associada com o que as pessoas de interesses “espirituais” buscam ou com atos formais conduzidos por líderes profissionais, é necessário de vez em quando chamar a atenção para o fato de que a oração
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é a linguagem da rua que usamos com Jesus enquanto ele caminha pelas ruas conosco. Não podemos protelar a oração até que “aprendamos a orar bem”. Ela é a única linguagem que temos ao nosso alcance enquanto levamos nosso ser único e particular, “tal qual estou, eis-me, Senhor”, à conversa de hora em hora, todos os dias, com Deus, que vem “tal como ele é” em Jesus. Seguir a Jesus necessariamente significa assimilar suas palavras e caminhos em nossa vida cotidiana. Não basta simplesmente reconhecer e aprovar seus caminhos e começar na direção certa. Tudo o que está relacionado a Jesus existe para ser aceito por nossa imaginação e para ser assimilado em nossos hábitos – no modo como cremos e vivemos. Isso só ocorre quando oramos enquanto lemos a história de Jesus, oramos as coisas que vemos Jesus realizando, oramos as palavras que ouvimos Jesus dizendo, oramos as dúvidas que temos, oramos as instruções, promessas e convites que nos vêm nesta história, oramos as dificuldades que encontramos pelo caminho. A oração de Jesus nunca foi algo à parte de seu modo de vida. Não podemos isolar sua oração do modo como ele vivia. Toda a sua vida é o contexto para compreendermos sua oração e, em seguida, participarmos dela. O mesmo acontece conosco: toda a nossa vida oferece circunstâncias e motivos para nossas orações. Não se pode impor a vida de Jesus de fora para dentro. Não se pode copiá-la. Ela deve ser moldada de dentro para fora. Esta moldagem ocorre na oração. A prática da oração é a principal maneira pela qual a vida de Jesus começa a permear toda a nossa vida, para que possamos caminhar de forma espontânea e falar de modo cadenciado com a fluidez e fluência da santidade. Sozinhos, somos fragmentados e
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distraídos, tolos e espasmódicos. O pecado faz isso conosco. Quanto mais parecidos com objetos e coisas e quanto mais impessoais nos tornamos, mais desconectados ficamos de nossa humanidade criada por Deus e do mundo ao nosso redor que ele criou. A oração, uma vez que o Espírito ora dentro de nós (e ele certamente ora, estejamos cientes disso ou não – veja Romanos 8.19-26), restabelece nosso lugar original na criação, para que possamos viver com vigor no mundo. A oração na conversa com Jesus envolve-nos pessoalmente na maravilhosa reconciliação que acontece em Cristo, libertando-nos para termos intimidade em nossos relacionamentos com nossa família e amigos, os céus acima de nós e a terra sob nossos pés (veja Colossenses 1.15-23). Quando aceitamos a companhia de Jesus na oração, “tudo se torna uma Pessoa e nada continua como um Objeto” (parafraseando W. H. Auden). Oramos com Jesus; Jesus ora conosco. Dia após dia, semana após semana, mês após mês, oramos Jesus – Deus conosco – nos detalhes de nossa vida, e a salvação de Deus se forma em nós. Com o intuito de oferecer este texto para a oração, para suas orações e as de Jesus – uma verdadeira conversa –, usei as histórias e palavras de Jesus dos Evangelhos de São Mateus e de São João e as distribuí em uma sequência de leitura, reflexão e oração de 365 dias. Interrompi Mateus dois capítulos antes do fim para deixar a conclusão para João, a qual é a mais magnífica. Minha intenção é que sua leitura de Jesus se transforme em uma oração com Jesus, mantendo a agradável companhia dele como amante e amigo.
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O livro da genealogia Esta é a árvore genealógica de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Mateus 1.1
Três nomes assinalam pontos fundamentais na obra de salvação de Deus: Abraão, pai dos fiéis; Davi, o homem segundo o coração de Deus; Jesus, o filho de Deus, que resumiu Abraão e Davi e revelou tudo o que Deus é para nós. Por que os antepassados são importantes? Vieste, Jesus, de uma história cheia de nomes. Nomes – não datas nem eventos – sinalizam o momento em que escolheste a mim e os outros para o amor pessoal e a responsabilidade. Chamado pelo nome, agora cito teu nome com confiança e gratidão: Jesus. Amém.
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De quem nasceu Jesus Abraão foi pai de Isaque, Isaque foi pai de Jacó, Jacó foi pai de Judá e de seus irmãos, Judá foi pai de Perez e de Zerá (a mãe deles foi Tamar), Perez foi pai de Esrom, Esrom foi pai de Arão, Arão foi pai de Aminadabe, Aminadabe foi pai de Naassom, [...] Eliúde foi pai de Eleazar, Eleazar foi pai de Matã, Matã foi pai de Jacó, Jacó foi pai de José, marido de Maria, Maria, que foi mãe de Jesus, Jesus, que foi chamado o Cristo. Houve catorze gerações de Abraão a Davi, mais catorze de Davi ao exílio na Babilônia e outras catorze do exílio na Babilônia até Cristo. Mateus 1.2-17
A inclinação bíblica às listas genealógicas não consiste em um obscurantismo comum, mas em uma insistência na primazia e continuidade das pessoas. Cada nome é uma argola reluzente que une as promessas de Deus às suas realizações na corrente de pessoas que são a história da misericórdia de Deus. Qual desses nomes se destaca para você? Não reconheço em nada alguns desses nomes, Deus. E isso é reconfortante! Não preciso ser um Abraão ou Davi para fazer parte dessa litania de salvação. Minha normalidade é tão essencial quanto a excepcionalidade de outro. Obrigado. Amém.
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De Tamar Judá foi pai de Perez e de Zerá (a mãe deles foi Tamar), Perez foi pai de Esrom, Esrom foi pai de Arão [...] Salmom foi pai de Boaz (a mãe de Boaz foi Raabe), Boaz foi pai de Obede (a mãe de Obede foi Rute), Obede foi pai de Jessé, Jessé foi pai de Davi, e Davi tornou-se rei. Davi foi pai de Salomão (a mulher de Urias foi sua mãe). Mateus 1.3, 5-6
Quatro nomes na lista são uma surpresa: Tamar, Raabe, Rute e a mulher de Urias (Bate-Seba). Cada um destes nomes representa uma pessoa que foi explorada, oprimida ou era estrangeira – a genealogia de Jesus usada de modo indevido, imoral e estranho, não prova a pureza racial ou moral, mas abrangência da redenção. A obra de salvação de Deus é inclusiva, não exclusiva. O que você sabe sobre cada uma dessas mulheres? Tenho confiança suficiente, Senhor, em tua vontade inventiva e inclusiva a ponto de crer que usarás pessoas sem atrativos, imorais e desagradáveis, como também pessoas fascinantes, virtuosas e admiráveis? É difícil acreditar nisso, mas as evidências são impressionantes. Ajuda-me em minha incredulidade. Amém.
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Janeiro | 4
Todas as gerações Jacó foi pai de José, marido de Maria, Maria, que foi mãe de Jesus, Jesus, que foi chamado o Cristo. Houve catorze gerações de Abraão a Davi, mais catorze de Davi ao exílio na Babilônia e outras catorze do exílio na Babilônia até Cristo. Mateus 1.16-17
A lista termina com um nome (Jesus), além de um título (Messias). As 42 gerações terminam com Jesus, a quem é dado o título de Cristo (em hebraico, Messias), a pessoa a quem Deus unge para realizar nossa salvação. O último nome é, ao mesmo tempo, uma vida humana e uma obra divina. O que o nome Jesus Cristo significa para você? Pai, vejo que tu não simplesmente permites que nomes se acumulem ao acaso, mas que moldas vidas. Há um desígnio e um objetivo. Entra em minha existência condicionada por este mundo e molda a eternidade em mim. Amém.
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Janeiro | 5
O nascimento de Jesus, o Messias O nascimento de Jesus aconteceu assim. Sua mãe, Maria, estava prometida em casamento a José, mas antes que se casassem José descobriu que ela estava grávida. Isso aconteceu pelo poder do Espírito Santo. Mateus 1.18
Há uma combinação de velho e de novo nessa história de nascimento: anjos, visões, profecias tradicionais; há também o Espírito divino, que é, milagrosamente, inovador. Há dados históricos e também a concepção virginal. Por que o nascimento virginal é importante? Não me contento em ler sobre seu nascimento, Senhor, pois quero fazer parte dele. Toma a história antiga de minha infância e religião e usa-a. Torna vivo e real o nascimento de Cristo em mim como o foi em Maria. Amém.
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Janeiro | 6
José: um homem justo José se sentiu envergonhado, mas como era de espírito nobre, resolveu tratar o assunto com discrição, de modo que Maria não passasse por humilhação pública. Enquanto pensava no que fazer, ele teve um sonho, e no sonho o anjo de Deus falou: “José, filho de Davi, não tenha medo de se casar. Maria está grávida pelo Espírito Santo”. Mateus 1.19-20
Para José, ser “justo” implica fazer a coisa certa e ele está prestes a descobrir que significa também ser uma pessoa correta. A palavra “justo” muda de significado nesse episódio, deixando de ser lealdade a uma tradição moral para ser obediência a uma pessoa divina. A fé ocupa o lugar do dever e da sabedoria como a dinâmica do “homem justo”. Como você descreveria uma “pessoa justa”? Pai, com minhas ideias retrógradas quanto ao que é ser “justo”, não há maneira pela qual eu possa responder adequadamente a tua presença a menos que tu invadas minha imaginação “em um sonho”. Orarei com esperança, aberto para tua visão. De que outra forma receberei direção para me tornar uma pessoa justa? Amém.
Janeiro | 7
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E lhe porás o nome de Jesus “Ela dará à luz um filho, e você, José, a ele dará o nome de Jesus – ‘Deus salva’ – porque ele salvará o povo dos pecados deles”. Era o cumprimento da palavra do profeta. Mateus 1.21-22
Compete a Maria dar à luz, compete a José dar nome à criança. Dá-se muita atenção a Maria, o que é bastante apropriado. Mas, por que evitar José? Ele foi designado para a tarefa poética sacerdotal de dar nome a uma pessoa e definir um destino. O que significa o nome Jesus? Jesus, teu nome define o evangelho: não um exemplo que eu possa admirar e seguir, mas um Salvador que entra no mundo do meu coração conturbado e faz algo, que é me salvar. Amém.
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Janeiro | 8
A palavra do profeta Era o cumprimento da palavra do profeta: Prestem atenção: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho; Eles o chamarão Emanuel (Deus Conosco, em hebraico). Mateus 1.22-23
Há um eco profundo e contrapontístico entre a profecia de Isaías e a gravidez de Maria. Expectativas parcialmente formadas assumem a forma embrionária. Esperanças vagamente imaginadas de um Messias têm um caráter e um nome. Leia e compare Isaías 7.1-14. Há promessas e anseios de meu passado, meus primeiros anos de vida e minha infância, ó Deus, que cumpres no nascimento de Jesus em minha vida. Cumpre-os totalmente, estando comigo em tua plenitude. Amém.
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Ele fez... Então, José acordou e fez exatamente o que o anjo de Deus lhe havia ordenado no sonho: casou-se com Maria. Entretanto, não consumou o casamento enquanto ela não teve o menino, a quem chamou Jesus. Mateus 1.24-25
Uma coisa é ter sonhos, outra coisa é segui-los. José sonhou e seguiu seu sonho – um exemplo perfeito de obediência. Ele confirmou a ação do Espírito Santo em seu relacionamento pessoal mais íntimo, abriu mão de interferir no processo divino e fez o que lhe fora dito. Por que José é importante em sua vida? Quando observo a ação desse homem maduro e livre, Senhor – o envolvimento ousado, a contenção disciplinada, a obediência sincera, e tudo isso entrelaçado em uma ação justa e coerente –, sei que também posso viver em uma obediência ousada diante de ti. Amém.
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Janeiro | 10
Jesus e Herodes Depois que Jesus nasceu na aldeia de Belém, durante o reinado de Herodes, um grupo de sábios, vindo do Oriente, chegou a Jerusalém. Mateus 2.1
Os dois nomes, Jesus e Herodes, estão em contraste. O geral (“durante o reinado de Herodes”) dá lugar ao particular (“Jesus nasceu”). O que está em foco é a condição de rei. O governo é personalizado. Geografia e política entram no simples cenário enquanto Jesus está no centro de toda a história. Em que você está mais interessado? Deus, quando vejo como reis e nações se escondem à sombra do nascimento de Jesus, vejo que o melhor para mim é não me interessar por nenhum deles. Não será desenterrando Belém nem analisando Herodes, mas adorando-te, que minha vida encontrará seu centro e propósito. Amém.