ARCLÊ - Kethlen Moutinho

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA Institudo de Comunicação Belo Horizon

AFEGANISTÃO Kethlen Moutinho

Trabalho de conclusão de curso apresentado á disciplina de Projeto Experimental como requisito para obtenção do grau de bacharel em Moda . Professor orientador: Francisco Pedro Batista Área: Criação Produto final: Acessórias Moda Feminina

Belo Horizonte 2017/01



Resumo/ Abstract Este trabalho trata-se de um portifólio de apresentação do desenvolvimento e criação de uma marca de acessório feminino, denominada Arclê, de um artigo intitulado como «AFEGANISTÃO»: Relata a forma de vida dos afegãos nos dias de hoje no Afeganistão, todos os problemas vividos e a forma como esperam por um pais sem guerras e livre do terrorismo. Aonde são extremamente oprimidos e forçados a seguirem um regime imposto por terroristas, onde muitos optam por fugirem do pais de modo precário, do que viver em um pais terrorista. O principal objetivo do artigo é esclarecer sobre o sofrimento vivido pelos afegãos e pela forma linda e cheia de esperança com que eles vêem a vida e se apóiam na religião, assim fazendo das mesquitas um lugar de refúgio espiritual. Buscando mostrar o lado belo do Afeganistão foi desenvolvido uma coleção de acessórios inspirada nas Mesquitas Azuis. Palavras Chave: Moda, marca de moda, desenvolvimento de coleção, Afeganistão, mesquitas.

This work deals with a portfolio of presentation of the development and creation of a brand of feminine accessory, called Arclê, of a Article entitled 'AFGHANISTAN': It reports on the way of life of Afghans today in Afghanistan, all the problems they have experienced and the way they look forward to a country without war and free from terrorism. Where they are extremely oppressed and forced to follow a regime imposed by terrorists, where many opt to flee the country precariously, rather than live in a terrorist country. The main purpose of the article is to clarify the suffering experienced by Afghans and the beautiful and hopeful way in which they see life and rely on religion, thus making mosques a place of spiritual refuge. Seeking to show the beautiful side of Afghanistan, a collection of accessories inspired by the Blue Mosques was developed. Keywords: Fashion, fashion label, collection development, Afghanistan, mosques.


Sumário

Curriculum .................................................................6 Briefing de negócio ....................................................7 Público-Alvo ..............................................................12 Briefing de coleção ....................................................22 Referências ................................................................71 Apêndices ..................................................................72


Currículo

Kethlen Silva Moutinho

Idade: 23 anos Natural de: Belo Horizonte/ MG Curso: Bacharelado em Moda

Nascida Belo Horizonte, em 22 de Novembro de 1993 e criada na Patos de Minas. Hoje, estudante do último período do Curso de Moda no Centro Universitário UNA em Belo Horizonte, iniciou sua vida acadêmica no ano de 2013. Iniciou suas atividades profissionais no ramo da moda, sendo assistente em produções de moda. Estagiou na empresa Coule Boutique, aonde ficou por 2 meses. Logo após começou estagio na empresa Divina Pele, atuando como assistente de produção, marketing, e auxiliando no Outlet da marca. Trabalhou também no Minas Trend 20°. Durante o período do curso de Moda fez alguns cursos, incluindo Desenvolvimento de Acessórios na UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais, e Bordado na Biblioteca Municipal.


BRIEFING DE NEGÓCIO


Descrição da Marca

«A marca ARCLÊ foi desenvolvida pela designer Kethlen Moutinho, o nome escolhido é uma junção dos nomes de suas avós Arlinda e Clemência. Buscando retratar esse amor acolhedor de uma avó, que permanece para sempre na mente de seus netos. O objetivo é traduzir e satisfazer o desejo das mulheres, com produtos de alta qualidade e estilo diferenciado, transpondo isso através de cultura, leveza e criatividade, para entrar no mercado com mais competitividade e conquistar seu espaço.»


Estilo Sua identidade propõe um estilo tradicional moderno com referências no romântico e no criativo.

Elemento de Estilo Elementos de estilo- objetivos/físicos: Formas geométricas, aplicação de estampas e materiais alternativos. Subjetivos/ espirituais: Aproximação emocional, referência a culturas e sempre peças que tenham um significado.

Nicho Acessórios

Segmento Casual

Género Feminino


Conconrrentes Mariah Rovery Joias Mariah Rovery desenvolve, desde 2008, acessórios exclusivos e com muita personalidade. Seu trabalho surpreende pela interessante mistura de pedras brutas com clássicos da joalheria, como rubis, esmeraldas e diamantes, além da sua incrível coleção FLEX JEWEL, que traz Acredita que acessórios são fundamentais para transmitir personalidade. Por isso prefere criar peças únicas em sua coleções.

Luiza Dias 111 Comecei a desenvolver acessórios ainda adolescente, no colegial. Surgiu de forma genuína, queria acessórios que não encontrava e comecei a criar os meus próprios. A coleção surge a partir de uma seleção de materiais, formas e cores. Com uma pegada urbana e moderna, os acessórios da designer de Piracicaba Luiza Dias

Toda Coisinha A Toda Coisinha surgiu do amor de Zilah pelo artesanato. Com um design diferenciado e divertido a toda coisinha vem se destacando nos acessórios e em decoração. As peças são minimamente detalhadas e cheias de amor.


Canais de Distribuição As vendas serão realizadas atreves deE-commerce. Loja virtual: www.arcle.com.br

ARCLÊ

Preços Valores de varejo. Menor: 39,90 Brinco. Maior: 299,90 Colar.

Diferenciais do Produto O Produto Arclê, possui características em seu design, pensadas de forma a representar um valor sentimental. Assim a principal característica é a representação emocional e cultural, como a fé dos afeganistão e como colocam as mesquitas como uma forma de refugio.


PÚBLICO ALVO


Público Alvo Ela é uma mulher com idade entre 25 e 35 anos.O romantismo dos costumes simples e lembranças de momentos de infância, fazem da mulher Arclê romântica e sonhadora. Sofisticada, moderna e aventureira possui um estilo de vida alternativo, podendo ser amante de cinema e literatura, mas ao mesmo tempo bohemia e elétrica. Gosta de ser criativa na hora de se vestir, por isso rejeita looks prontos de vitrine. Prefere escolher roupas em diversas lojas e inclui em seu guarda-roupa algumas peças herdadas da família e outras compradas em bazares e brechós. Amante das estradas adora viajar e conhecer outras culturas, mas também se emociona e se transporta para inúmeras viagens através dos livros. As profissões variam entre artista plástico e outras profissões artísticas. Por critérios econômicos, pertence à classe B.


IDENTIDADE DA MARCA


Logomarca A marca Arclê foi desenvolvida pela design Kethlen Moutinho, o nome escolhido é uma junção dos nomes de suas avós Arlinda e Clemência. Buscando retratar esse amor acolhedor de uma avó, que permanece para sempre na mente de seus neto. Sua identidade propõe um estilo tradicional moderno com referências no romântico e no criativo. O objetivo é traduzir e satisfazer o desejo das mulheres, com um produtos de alta qualidade e estilo diferenciado, transpondo isso através de cultura, leveza e criatividade, para entrar no mercado com mais competitividade e conquistar seu espaço.

ARCLÊ Monocromo

ARCLÊ

ARCLÊ

O padrão monocromático determina como a marca deve ser utilizadaem uma única cor. Acima, a marca Arclê está representadaem preto (representa todas as cores escuras possíveis) e embranco (representa todas as cores claras possíveis).


Tipografia Baskerville Old Face abcdefghijklmno pqrstuvxzyw ABCDEFGHIJKLMNO PQRSTUV XYZ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Century751 No2 BT abcdefghijklmno pqrstuvwxyz ABCDEFGHIJKLMNO PQRSTUVWXYZ 0123456789 A logomarca Arclê foi criada com a fonte Baskerville Old Face. A fonte secundária da marca e utilizada para títulos é a Century751 No2 BT.

Escala de Cores

A A

A BRANCO C: 0% m: 0% Y: 0% K: 0% R: 255% G: 255% B: 255% HEX: #FFFFFF

A PRETO C: 0% m: 0% Y: 0% K: 100% R: 0% G:0% B:0% HEX: #000000


Área de Proteção e redução mínima

ARCLÊ

24mm

ARCLÊ

Ampliação

17 16 15 14 13

? PAJ —

34 11 10 9 8 9 6 5 4 3 2 1 1

2

3

4

5

6

7

8

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24


Área de Proteção e redução mínima

ARCLÊ

ARCLÊ

ÊLCRA ARCLÊ

Ê L C ARCLÊ R A

A R CLÊ ARCLÊ

ARCLÊ ARCLÊ

Arclê ARCLÊ


Aplicação e Papelaria/ Tags e Cartões

ARCLÊ

ARCLÊ

6cm de diâmetro. Papel couchê fosco 300g com laminação localizada.

ARCLÊ

8cm X 3cm. Papel couchê fosco 300g com laminação localizada.

ARCLÊ www.arclê.com.br (31) 99228-5722

www.arclê.com.br (31) 99228-5722

Kethlen Moutinho

deve ser aplicado no tamanho de 70 x 30 mm, no papel Duo Design, cor 1x1,cortado com faca especial, laminação fosca e aplicação de verniz localizado na logomarca.


Envelope e Papel de Carta

ARCLÊ

ARCLÊ

ARCLÊ

Papel de carta em offset 90g, 1x0, no formato A4 (210x297 mm) e envelope em papel offset 150g, 1x0 no formato final de 229 x 324 mm.


Embalagem e Brinde

ARCLÊ ARCLÊ

27cm X 18cm X 9cm papel Kraft Branco

15cm X 15cm X 6,5cm papel Kraft branco

Brinde


Briefing de Coleção


Release

Afeganistão Inverno 2018

Mundialmente conhecido como o pais do terror, o Afeganistão por sua vez esta cheio de beleza e exuberância em suas mesquitas azuis. As mesquitas além de possuírem um beleza extraordinária, acabaram virando um local de refugio para os afegãos, que possuem uma fé inabalável e buscam nas mesquitas a fé para continuar a viverem com esperança em meio a tanto caos. A arquitetura impecável e cuidadosamente pensada em cada detalhe nos inspirou na modelagem de cada peça. buscamos captar cada mínimo detalhe para a confecção de cada peça. Surgem peças delicadas e despojadas com formas e cores que elevam a auto estima da mulher Arclê. Um mix que combina novas tendência e inspirações com o DNA sempre exclusivo da marca.

Paineis de Inspiração


Paineis de Inspiração


Macrotedência

Afetividade A afetividade permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser ou objetos. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada. Em psicologia, o termo afetividade é utilizado para designar a suscetibilidade que o ser humano experimenta perante determinadas alterações que acontecem no mundo exterior ou em si próprio. Tem por constituinte fundamental um processo cambiante no âmbito das vivências do sujeito, em sua qualidade de experiências agradáveis ou desagradáveis. De uns anos pra cá a sociedade esta ficando cada vez mais afetiva, assim dando mais valor as coisas simples da vida. Estamos cada vez mais nos desgarrando dos nosso ninhos muto cedo para poder voar, e buscamos manter o laço afetivo atraves de cheiros, comidas, lugares e fazendo o bem a outras pessoas.


Tendências da Estação Para o inverno 2018 apostamos no maximalismo, lenços e chokers.

Lenços

MSGM Moncler Gamme Rouge Prada

Maximalismo

i

Esteban Cortazar

Fausto Puglis Y PROJECT

Chokers

Diane von Furstenberg Christian Dior Fenty x Puma


Dominantes

Mesquitinha C 59 M 0 Y 29 K 0

Arabesco C 21 M 41 Y 100 K 2

Refugio C 24 M 100 Y 100 K 27

Esperança C0M0Y0K0

Areia do Deserto C 9 M 10 Y 25 K 0

Intermediarias

Doutrina C 100 M 100 Y 20 K0

Tonalizantes

Fé C 40 M 40 Y 0 K 0

Cúpula C 12 M 73 Y 100 K 2

Minarete C 0 M 60 Y 100 K 0


Tecido e Aviamentos

O tecido escolhido para a confecção dos lenços foi o musseline por ser um tecido leve e transparente. Composição: 100% Polieste Fornercedor: Panu’s tecidos Ltda

Aviamentos

Verniz Geral Acrilex 14,90 und Loja Bibelor

Fecho 2,70 und Loja Altero

Tinta Fosca Acrilex 2,90 und Loja Bibelor

Cordão de São Francisco 2,00 o metro Loja Bibelor

Fecho 2,70 und Loja Altero

Passador 1,25 o par Loja Altero

Pulseira 2,20 o par Loja Altero

Elo 5,90 50 pçs Loja Altero

Pino 2,35 50 pçs Loja Altero

Argila 3,50 o kg Casa da Arte

Base para Anel 3,75 und Loja Altero


Mapa da Coleção

Mapeamento Peças 1- Body chain – Conceito Minarete 2- Brinco- Conceito 3- Bracelete Fashion 4- Colar Fashion 5- Brinco -Fashion 6- Choker - Comercial 7- Anel – Comercial 8- Hijab – Comercial 9- pulseira - Comercial 1- Ombreira - Conceito Fonte 2-Colar de cabeça - Conceito 3- Choker - Fashion 4- Colar – Fashionok 5- Brinco – Fashion 6- Relógio - Comercial 7- Colar – Comercial 8- Brinco - Comercial 9- Anel - Comercia 1- Conceito - colar Cúpula 2- Conceito - pulseira 3- Fashion - anel 4- Fashion - brinco 5- Fashion - choker 6- Comercial - brinco 7- Comercial - colar 8- Comercial - brinco 9- Comercia - pulseira 1- Conceito - bracelete Arabesco 2- Conceito - body chain 3- Fashion - brinco 4- Fashion - colar 5- Fashion - Choker 6- Comercial - pulseira 7- Comercia - anel 8- Comercial - brinco 9- Comercial - Bracelete 1- Conceito – colar Estrela de Davi 2- Conceito – cabeça 3- Fashion - choker 4- Fashion - colar 5- Fashion - bracelete 6- Comercial – relógio 7- Comercial –anel 8- Comercial hijab 9- Comercia brinco Família

Cores Turquesa lavanda

Material Cordão de São Francisco Cordão de cetim Metal

Turquesa Vermelho

Cordão de São Francisco Metal

Turquesa Vermelho Branco Azul marinho

Cordão de São Francisco Metal

Vermelho Branco Dourado

Cordão de São Francisco Metal

Cordão de São Francisco Metal

Unificador Argila


Coleção


FamĂ­lia Minarete

Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Família Cúpula

Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


FamĂ­lia Fonte

Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


FamĂ­lia Minarete

Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


FamĂ­lia Estrela de Davi

Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Croqui


Painel Artistico


Referências

BBC. Saiba quem são os líderes da Al-Qaeda pós-Bin Laden. BBC Brasil. Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/12/141207_membros_alqaeda. Acessado em 8 de Nov de 2016.

BONTURI, João. Conheça a história do Afeganistão. FOLHA DE S.PAULO. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u29094.shtml. Acesso em 2 de Nov de 2016.

Blogos Fêmea. A mulher no Afeganistão. Contee.org. Disponível em http://www.contee.org.br/blogosfemea/index.php/2013/05/a-mulher-noafeganistao/#.WC36ydUrK1s. Acesso em 4 de Nov de 2016.

CARRANCA, Adriana. O Afeganistão Depois do Talibã - Onze Histórias do Onze de Setembro. São Paulo: Bertrand Brasil, 2011.

FOLHA DE S.PAULO. Afeganistão 'reescreve' história do paÍs em livros escolares. FOLHA DE S.PAULO. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1139628-afeganistao-reescreve-historia-do-pais-em-livros-escolares.shtml. Acesso em 2 de Nov de 2016.

FRAGA, Rita. A mulher no Afeganistão. 01 Mai 2013. BLOCOSFÊMEA. Disponivel em: http://www.contee.org.br/blogosfemea/index.php/2013/05/a-mulher-no-afeganistao/#.WC36ydUrK1s. Acesso em 4 de Nov de 2016

FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. Afeganistão. Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/geografia/afeganistao.htm. Acesso em 3 de Out de 2016.

G1. Quem são e o que querem os grupos extremistas que propagam o terror. Globo.com. Disponível em http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/quem-sao-e-o-que-querem-os-grupos-extremistas-que-propagam-o-terror.html. Acesso em 7 de Nov de 2016.

HUECK,Karin. Afeganistão lugar de gente feliz. Gluck Project. Disponível em http://www.gluckproject.com.br/afeganistao-lugar-de-gente-feliz/. Acesso em 24 de Out de 2016.

ISTOÉ. A Europa de Jihad. ISTOÉ. Disponível em http://istoe.com.br/380020_A+EUROPA+DE+JIHAD/. Acesso em 7 de Nov de 2016.

Marie Claear. Documentário mostra mulheres afegãs enfrentando barreiras culturais e de gênero com a ajuda da bicicleta. GLOBO.COM. Disponível em http://revistamarieclaire.globo.com/Mulheres-do-.M.undo/noticia/2015/09/documentario-mostra-mulheres-afegas-enfrentandobarreiras-culturais-e-de-genero-com-ajuda-da-bicicleta.html. Acesso em 8 de Nov de 2016.

Portas Abertas. Afeganistão. Portas Abertas. Disponível em http://www.portasabertas.org.br/classificacao/saiba_mais/afeganistao/. Acesso em 26 de Nov de 2016.

Recanto das letras. Afeganistão. Recanto das Letras. Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/805473. Acesso em 2 de Nov de 2016.

UOL, Guerra no Afeganistão. Ataques de 11 de setembro levaram à invasão. UOL. Disponível em http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/guerra-no-afeganistao-ataques-de-11-de-setembro-levaram-a-invasao.htm. Acesso em 24 de Out de 2016.

UNRIC. Violência contra mulheres afegãs está generalizada e fica impune, afirma relatório da ONU. Disponível em http://www.unric.org/pt/actualidade/25053. Acesso em 4 de Nov de 2016.

10EMTUDO. HISTÓRIA DO AFEGANISTÃO. Disponível em https://www.10emtudo.com.br/artigo/historia-do-afeganistao/. Acesso em 5 de Nov de 2016.


Apêndices

INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM MODA

AFEGANISTÃO: Um olhar de esperança

ALUNOS: Kethlen Silva Moutinho

PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): GeannetiTavares Salomon

ÁREA DE PESQUISA: COMUNICAÇÃO E ARTES LINHA DE PESQUISA: Historia, Imagem e Cultura

BELO HORIZONTE 2016 / 2


Kethlen Silva Moutinho

AFEGANISTÃO: Um olhar de esperança

Artigo apresentado como requisito de avaliação do Curso de Graduação em Moda do Centro Universitário Una para aprovação parcial na disciplina TIDIR VI (PRÉ-TCC). Professora: Geanneti Tavares Salomon Produto final TCC: Coleção

BELO HORIZONTE 2016 / 2

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Afeganistão: Um olhar de esperança. Kethlen Silva Moutinho RESUMO Este projeto apresenta uma estrutura para desenvolvimento de uma coleção de artigos de moda, com foco em acessórios femininos. Relata a forma de vida dos afegãos nos dias de hoje no Afeganistão, todos os problemas vividos e a forma como esperam por um pais sem guerras e livre do terrorismo. Aonde são extremamente oprimidos e forçados a seguirem um regime imposto por terroristas, onde muitos optam por fugirem do pais de modo precário, do que viver em um pais terrorista. O principal objetivo do presente artigo é esclarecer sobre o sofrimento vivido pelos afegãos e pela forma linda e cheia de esperança com que eles veem a vida e se apoiam na religião, assim fazendo das mesquitas um lugar de refúgio espiritual. Foi utilizado o método descritivo qualitativo, feitos a partir de estudos de artigos acadêmicos, livros de história e em endereços digitais.

Palavras-chaves: Afeganistão. Afegão. Mulher.

* Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação para obtenção do título de bacharel no curso de Moda, do Instituto de Comunicação e Artes do Centro Universitário UNA. Graduando em Moda, no Instituto de Comunicação e Artes - ICA. E-mail: kethlenmoutinho@gmail.com

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INTRODUÇÃO

Quando falamos do Afeganistão vem em nossa mente apenas cenas das guerras confrontos do terrorismo e de todo o sofrimento vivido pelos afegãos. Apesar de ser um povo bastante sofrido, eles têm uma religiosidade inabalável que transforma todo o terror vivido em fé e esperança. Acreditam que um dia isso tudo pode acabar, e eles possam viver em paz. Existe esperança em meio a tanto sofrimento vivido no Afeganistão. Apesar do sofrimento e momentos de terrores vividos, os afegãos têm muita esperança que um dia o Afeganistão será um país sem guerras, sem grupos terroristas, em que eles possam viver sem medo e poderão dormir sem a dúvida se irão acordar no dia seguinte. O objetivo geral da pesquisa é mostrar que mesmo em meio a tanto terror existe sim esperança, religiosidade e beleza no Afeganistão, e ainda, que o povo afegão se matem firme com sua fé e acreditam que possa sim existir um mundo melhor no qual não se precise viver aterrorizado, com medo do que possa acontecer a qualquer momento. Com medo de expor ideias, sentimentos e ideais. Esse artigo retrata em três sessões o contexto histórico do Afeganistão, a forma como os afegãos lidam com o terrorismo vivido diariamente, e o que a religiosidade representa para os afegãos e como eles contemplam as mesquitas. A pesquisa foi feita a partir de livros, e pela internet como Será realizado nesse artigo uma pesquisa qualitativa, analisado a forma como os afegãos lidam com a grande série de ataques terroristas e como usam sua religiosidade como um meio de esquecer um pouco todo o sofrimento vivido e superar a tragédia e as perdas. A pesquisa foi desenvolvida através de análises de trabalhos já feitos sobre o tema e livros.

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Inspirada no tema será desenvolvida uma coleção de acessórios femininos, buscando retratar a forma com que os afegãos lidam com o sofrimento causado pelo terrorismo e como conseguem ter esperança e fé inabaláveis. Será apanhado inspirações na história do país e na religiosidade dos afegãos, assim trabalhando com as formar e cores das ruinas e das mesquitas azuis. O tema já foi trabalhado na moda. Em 1985, o estilista britânico John Galliano conhecido por ser excêntrico e desenvolveu uma coleção inspirada no Afeganistão, chamada “O Afeganistão rejeita os ideais ocidentais’’.

AFEGANISTÃO

A República Islâmica do Afeganistão é um país asiático, localizado no centro da Ásia. Sua capital é Kabul, a cidade mais populosa do país. Possui cerca de 29 milhões de habitantes, e tem uma área de 647 500 km². Faz fronteira com a China, Uzbequistão, Tad jiquistão, irã e Paquistão. Sua localização é geoestratégica importante, liga o Oriente Médio com a Ásia Central e o subcontinente indiano, assim sendo considerado extremamente importante. (10emtudo, 2016) O Afeganistão vem sendo dominado por vários impérios desde a idade das Pedras, passando por vários conflitos e crises econômicas. Sofreu várias invasões devido a sua localização ser importante para a comercialização e para a conquista de novas terras. Assim aconteceram algumas guerras ao longo da história do país. Segundo Pacievitch (2016): O Afeganistão tem sido, desde a antiguidade, conquistado por diversos impérios: persa, macedônio (liderado por Alexandre, o grande), hindu, mongol (liderado por Genghis Khan), turco otomano, inglês e russo. O povoamento do Afeganistão data desde a pré-história (Paleolítico). Em 250 a.C. (depois da invasão dos persas, liderada por Ciro), desenvolve-se o reino Bactria, que consegui se expandir em direção à Índia. Anos depois, veio a invasão dos ários, período em que aquele país passou a ter forte influência do budismo. Em seguida, os persas (através dos sassânidas) reconquistam o país afegão. A partir do ano 651, os árabes vencem os persas, inicia-se, então, a aplicação

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de ensinamentos islâmicos à população e uma longa permanência do povo árabe naquela região. O domínio mongol inicia-se em 1221 e dura até 1747.

Na década de 80, foi feito um acordo, ficou estabelecido entre a Rússia e a Inglaterra, que o Afeganistão seria área de influência inglesa, ou seja, a região ficaria sob tutela da Inglaterra. O Afeganistão conquistou finalmente a sua independência em 1919. Mas mesmo conquistando a sua independência o país não ficou livre das invasões. Os soviéticos invadiram o país, consolidando o sistema comunista em 1979. Essa invasão só acabou em 1989, quando o Talibã, grupo fundamentalista sunita financiado pelo Paquistão, tomou o poder no país. (RODRIGUES, 2016) Os EUA começaram uma guerra contra o Afeganistão, após os atentados sofridos em 11 de setembro de 2001, com o intuído de acabar com o Talibã. De acordo com o autor Francisco (2016):

Bin Laden e a Al Qaeda são acusados por serem os responsáveis pelos ataques terroristas nos Estados Unidos. Após confrontos, cerca de 500 combatentes do grupo Talibã e pertencentes a Al Qaeda foram mortos. O regime instalado no país pelo Talibã chegou ao fim. E, em dezembro de 2004, através de eleições populares, Hamid Karzai foi eleito o primeiro presidente do Afeganistão.

Em 2004 Hamid Karzai foi eleito o presidente da história do Afeganistão, mas passou a comandar apenas a capital, pois, o restante do país continua sendo comandado pelos terroristas. Mesmo com o fim do regime Talibã, o Afeganistão não se viu livre dos grupos terroristas, que por sua vez só aumentaram. Assim afirmando que comandam 75% do país, incluindo suas principais estradas. Em 2011 Osama Bin Laden foi morto após uma longa busca do EUA, mas logo em seguida Ayman al-Zawahiri foi nomeado um sucessor Bin Laden para comandar a Al Qaeda. De acordo com o site BBC (BBC, 2016) Zawahiri já era o chefe ideológico do grupo e, segundo alguns analistas, teve um papel de articulação nos atentados de 11 de Setembro de 2001. Ele era o segundo homem mais procurado por terrorismo nos Estados Unidos,

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ficando atrás apenas de Bin Laden em uma lista publicada em 2001. A recompensa por sua captura ou morte chegava a US$ 25 milhões.

AFEGÃOS

Mesmo nos dias de hoje ainda vemos bastantes conflitos. Uma guerra religiosa que nunca acaba. O Talibã e o Estado Islâmico vivem em uma guerra sem fim. Os que mais sofrem com tudo isso são os afegãos, mas principalmente as mulheres, pois, as mulheres são proibidas de ir as mesquitas, de estudar e de trabalhar, e começam a se vestir dos pés à cabeça. Os homens são obrigados a deixarem a barba crescer, alguns homens com formação superior são obrigados a se juntarem a eles, ou caso contrário correm o risco diariamente de sofrerem atentados por se recusarem a se juntarem aos grupos terroristas. Foram proibidos também jogos de azar, televisão e as músicas ocidentais. As punições para qualquer tipo de crimes ou descumprimento das leis incluem, morte por apedrejamento para quem for adultero, espancamentos em praça pública para os que consumirem álcool e amputação de membros para os culpados de roubo. Esse modo de punição já foi denunciado por organizações internacionais de direitos humanos, mas o novo regime solicitou o reconhecimento da comunidade internacional, argumentando que já havia restaurado a ordem na maior parte do solo afegão. (10EMTUDO, 2016).

O maior problema dessas leis é punir pessoas inocentes, e também o repudio humanizado que vem gerando a essa nação. Crianças crescem achando que o método de punição com torturas é uma coisa normal. Crescem achando que é normal punir e até matar uma mulher apenas pelo fato dela querer estudar. Crescem com medo até mesmo de terem contato com um turista, de ver TV, ou de assumir seguir uma religião que não é aceita pela população.

O Talibã criou algumas “regras” que impossibilitam a mulher de fazer coisas simples como andar na rua sem a companhia de algum homem da família.

De acordo com Fraga (2013):

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Regras impostas sob o regime Talibã: É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras etc. É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não estiverem usando as roupas adequadas (burca) ou que estejam agindo em discordância com o que o Talibã quer, ou ainda que esteja sem seu “mahram”. É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com seus calcanhares cobertos. É proibido qualquer tipo de maquiagem (muitas mulheres tiveram seus dedos cortados por pintar as unhas). É proibido usar saltos altos que possam produzir sons enquanto andam, já que é proibido a qualquer homem ouvir os passos de uma mulher. É proibido o uso de roupas que sejam coloridas ou, em suas palavras, “que tenham cores sexualmente atrativas”. As mulheres são proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos. Os alfaiates são proibidos de costurar roupas para mulheres. Todos os lugares com a palavra “mulher” devem ter seus nomes modificados; por exemplo: “ o jardim da mulher” deve passar a se chamar “ o jardim da primavera” É proibido o uso de calças compridas mesmo debaixo do véu. Mulheres não podem se deixar fotografar ou filmar. Fotos de mulheres não podem ser impressas em jornais, livros ou revistas ou penduradas em casas e lojas.

A mulher é ensinada desde de pequena que não pode ser vista se não estiver completamente coberta, não podem se quer ter direito a uma educação digna, as mulheres que lutam pelo direito de terem uma educação, muitas vezes são até mortas por isso. As escolas que são criadas para mulheres acabam sofrendo ataques terroristas, assim amedrontando as mulheres de irem atrás dos seus direitos. As mulheres que conseguem estudar e a trabalhar até mesmo em cargos públicos continuam sofrendo com barreiras estipuladas pelos terroristas. De acordo com o site BlocosFemêa (2009):

As mulheres afegãs que participam em quase todos os sectores da vida pública, nomeadamente como deputadas, funcionárias públicas e jornalistas, “foram transformadas em alvos por parte de elementos antigovernamentais,

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de detentores locais do poder tradicional e religioso, das suas próprias famílias e comunidades e, nalguns casos, por parte das autoridades governamentais. [....] Embora a Constituição afegã estipule uma quota de 25% para parlamentares do sexo feminino – uma das mais elevadas quotas dessa natureza no mundo –, o relatório refere também que “várias deputadas já indicaram que, devido à prevalência da questão da segurança e às ameaças de morte que recebem repetidamente, não irão concorrer às próximas eleições legislativas nacionais.

Foi escrito um poema retratando tudo o que é vivido por uma mulher afegã, mostrando como elas se sente:

LAMENTOS DE UMA MULHER AFEGÃ Dói-me quem sou Pois sou quem não queria ser… Dói-me na alma, o universo inteiro Que chora a dor dos inocentes Dói-me tudo pelos teus sonhos destruídos Teu futuro incerto Dói-me pelo amor que lhe é proibido Dói-me pelo seu útero que é amaldiçoado E pelo seu olhar castigado Dói-me o peito E depois o pensamento Pelas crueldades cometidas a ti E pelas chagas a sangrar e a doer Dói-me as entranhas pela falta de comida E o gole de água que você não tem Dói-me a vida pela guerra e os tiros nas costas que você vê Dói-me o rosto e o resto pelo véu e a burca que você usa Dói- me saber que o teu corpo que não é por direito seu Dói-me a existência pela liberdade que ninguém jamais lhe deu Dói-me o grito que lhe deteve E dói-me muito e muito mais a dignidade que você Nunca teve. (FRAGA,2013)

Com todo o drama vivido muitos afegãos buscam refúgios em outros países, em busca de uma vida melhor para a família e em busca de paz. Colocam a própria vida em risco para fugir do terror vivido. Viajam milhares e milhares de quilômetros em um trajeto extremamente perigoso. Por entrarem ilegais em outros países eles viajam dias a pé, de trem, barcos e muito raramente de avião, por ser o meio de transporte mais visado pelos terroristas. Mas o pior disso tudo é ver que muitos morrem antes mesmo

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de chegar no país de refúgio, e mesmo quando conseguem chegar não são acolhidos por alguns países e passam extrema necessidade. Mas apesar de todo o sofrimento vivido o povo afegão traz consigo um sorriso cativante e acolhedor. Superam a cada dia todo o sofrimento vivido.

Segundo Hueck ( 2013):

Como qualquer povo, os afegãos sentem felicidade assim como tristeza. Mesmo em um ambiente tão inóspito, crianças usam o que têm à sua volta para brincar. Para elas, um veículo blindado soviético abandonado não é uma lembrança da guerra, mas um trepa-trepa com o qual elas se divertem. É verdade que muitas pessoas cresceram órfãs de pai, viram seus irmãos morrerem e precisaram se refugiar em países vizinhos. Isso tudo é extremamente doloroso e traumático, e provavelmente precisaremos de mais uma geração para que essa página de infelicidade seja virada de vez. Mas os afegãos continuam buscando a felicidade sobretudo na construção de suas famílias e na criação de seus filhos. As maiores construções das cidades grandes não são shoppings, mas salões de festa para casamento. Afegãos são obcecados pelo casamento e buscam sua felicidade dentro dele (infelizmente, esse casamento também pode ser fonte de infelicidade sem volta). É muito estranho como a felicidade não tem uma relação direta com a afluência material – caso contrário, o Ocidente estaria diante da erradicação da depressão. Mas não é o que acontece. A felicidade tem mais a ver com as relações que estabelecemos com pessoas. Neste momento em que pais de família e filhos não estão mais sendo dizimados em massa pela guerra, acho que há um espaço maior para a felicidade aflorar nessas famílias, e, logo, no país.

MESQUITAS

Além de serem obcecados por casamentos, os afegãos também são obcecados pela religião, a maior parte da população segue o islamismo. Religião fundada por Maomé, em que tem uma devoção a um só Deus. Apesar de todos os sofrimentos, os afegãos não se deixam a abalar e não desistem da vida. Se agarram a religião assim tendo como seu lugar de refúgio as mesquitas.

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Lugar aonde esquecem de todos os problemas e encontram com Ala, o Deus a quem eles entregam todas as tragédias vividas e levam em frente a vida. As mesquitas são extremamente lindas, possuindo uma imensa beleza. A sua imagem remete a um castelo com influencias persa, detalhadas em arabescos, colunas torcidas, sempre possuindo mais de um minarete em cada. Tem como cor predominante o turquesa, e como cores complementares a cor areia, branco azul, rosa, roxo e entre outras.

A marca Arclê é uma marca nova no mercado, que está sendo lançada como projeto de conclusão do curso de Moda. Uma marca despojada, que traz acessórios diferenciados, que buscam transmitir as essências do tema retratado na coleção. Desenvolvida para mulheres de 25 a 35 anos que buscam novas experiências através, sentimentos e conhecimentos, mulheres que adoram conhecer novas culturas e que prezam por uma boa história.

Essa pesquisa tem como objetivo principal o desenvolvimento de uma coleção de acessórios, que busca trazer a beleza das mesquitas do Afeganistão, mostrando que é possível retratar o Afeganistão em uma coleção expondo o lado belo do país, como a força e a fé dos afegãos, e não apenas mostrar a dor vivida pelos afegãos.

Foi usado como referência principal as mesquitas, assim buscando retratar toda a sua beleza, usando as cores e formas das mesquitas como os arabescos, mosaicos entre outros detalhes. O fascínio pelas formas, relevos e texturas das mesquitas, nortearão como inspiração principal o desenvolvimento da coleção. Em um todo, a história das mesquitas e a representação da mesma para o povo afegão será diluída em uma lúdica e inspiradora visão. Os materiais usados serão madeira, acrílico, polymer clay, tecidos, miçangas e arames. Desenvolvido uma coleção de 45 looks, sendo 5 famílias com 9 looks cada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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O Afeganistão vem buscando a cada dia por ser um país livre terrorismo. Mesmo após anos de guerra conseguiu eleger o seu primeiro presidente, mas mesmo após essa grande conquista os grupos terroristas como Talibã e Al Qaeda continuam comandando grande parte do pais, assim aterrorizando e impondo ao povo afegão a suas religiões e regras. Quem sofre mais com esses regimes são as mulheres, pois, são proibidas de estudar, trabalhar, sair de casa sem a companhia de um homem e até mesmo de participarem de atividades festivas. Mesmo com todo o sofrimento vivido os afegãos se apegam a religião como um refúgio, assim transformando as mesquitas em um lugar aonde encontram sua paz e encontram força para continuarem tendo esperança de um país melhor.

ABSTRACT

This project presents a framework for the development of a collection of fashion articles focusing on women's accessories. It reports on the way of life of Afghans today in Afghanistan, all the problems they have experienced and the way they expect a country without war and free from terrorism. Where they are extremely oppressed and forced to follow a regime imposed by terrorists, where many opt to flee the country precariously, rather than live in a terrorist country. The main purpose of this article is to clarify the suffering experienced by Afghans and the beautiful and hopeful way in which they see life and rely on religion, thus making mosques a place of spiritual refuge. The qualitative descriptive method was used, based on studies of academic articles, history books and digital addresses.

Key words: Afghanistan. Afghan. Woman.

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REFERÊNCIAS

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FRAGA, Rita. A mulher no Afeganistão. 01 Mai 2013. BLOCOSFÊMEA. Disponivel em: http://www.contee.org.br/blogosfemea/index.php/2013/05/a-mulher-noafeganistao/#.WC36ydUrK1s. Acesso em 4 de Nov de 2016

FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E.Afeganistão. Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/geografia/afeganistao.htm. Acesso em 3 de Out de 2016.

G1. Quem são e o que querem os grupos extremistas que propagam o terror. Globo.com. Disponível em http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/quem-sao-e-o

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que-querem-os-grupos-extremistas-que-propagam-o-terror.html. Acesso em 7 de Nov de 2016.

HUECK,Karin. Afeganistão lugar de gente feliz. Gluck Project. Disponível em http://www.gluckproject.com.br/afeganistao-lugar-de-gente-feliz/. Acesso em 24 de Out de 2016.

ISTOÉ. A Europa de Jihad. ISTOÉ. Disponível em http://istoe.com.br/380020_A+EUROPA+DE+JIHAD/. Acesso em 7 de Nov de 2016.

Marie Claear. Documentário mostra mulheres afegãs enfrentando barreiras culturais e de gênero com a ajuda da bicicleta. GLOBO.COM. Disponível em http://revistamarieclaire.globo.com/Mulheres-do.M.undo/noticia/2015/09/documentario-mostra-mulheres-afegas-enfrentandobarreiras-culturais-e-de-genero-com-ajuda-da-bicicleta.html. Acesso em 8 de Nov de 2016.

Portas Abertas. Afeganistão. Portas Abertas. Disponível em http://www.portasabertas.org.br/classificacao/saiba_mais/afeganistao/. Acesso em 26 de Nov de 2016.

Recanto das letras. Afeganistão. Recanto das Letras. Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/805473. Acesso em 2 de Nov de 2016.

UOL, Guerra no Afeganistão. Ataques de 11 de setembro levaram à invasão. UOL. Disponível em http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/guerra-noafeganistao-ataques-de-11-de-setembro-levaram-a-invasao.htm. Acesso em 24 de Out de 2016.

UNRIC. Violência contra mulheres afegãs está generalizada e fica impune, afirma relatório da ONU. Disponível em http://www.unric.org/pt/actualidade/25053. Acesso em 4 de Nov de 2016.

10EMTUDO. HISTÓRIA DO AFEGANISTÃO . Disponível em https://www.10emtudo.com.br/artigo/historia-do-afeganistao/. Acesso em 5 de Nov de 2016.

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APÊNDICE (Etapas de trabalho executadas pelos autores do artigo, entrevistas feitas pelos autores, painéis, cartelas)

Projeto TCC: Desenvolvimento de Coleção 1. Briefing de negócio (DNA da marca) 1. Descrição geral da marca: A marca Arclê foi desenvolvida pela designer Kethlen Moutinho, o nome escolhido é uma junção dos nomes de suas avós Arlinda e Clemência. Buscando retratar esse amor acolhedor de uma avó, que permanece para sempre na mente de seus netos. O objetivo é traduzir e satisfazer o desejo das mulheres, com produtos de alta qualidade e estilo diferenciado, transpondo isso através de cultura, leveza e criatividade, para entrar no mercado com mais competitividade e conquistar seu espaço. 2. Estilo (Dominante - Complementar): Sua identidade propõe um estilo tradicional moderno com referências no romântico e no criativo. 3. Elementos de estilo- objetivos/físicos: formas geométricas, aplicação de estampas e materiais alternativos. Subjetivos/ espirituais: aproximação emocional, referência a culturas e sempre peças que tenham um significado. 4. Nicho: Acessórios 5. Segmento: Casual 6. Gênero: Feminino 7. Concorrentes: Mariah Rovery. Luiza Dias 111 . Toda Coisinha. 8. Canais de distribuição: Por meio de E-commerce. 9. Margem de preço: Menor preço brincos R$39,90. Maior preço body chain R$299,90. 10. Diferenciais da marca no produto: O Produto Arclê, possui características em seu design, pensadas de forma a representar um valor sentimental. Assim a principal característica é a representação emocional e cultural. 2. Público-Alvo

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O romantismo dos costumes simples e lembranças de momentos de infância, fazem da mulher Arclê romântica e sonhadora. Sofisticada, moderna e aventureira possui um estilo de vida alternativo, podendo ser amante de cinema e literatura, mas ao mesmo tempo bohemia e elétrica. As profissões variam entre artista plástico e outras profissões artísticas. Fazem parte da classe média com renda de aproximadamente 7mil reais.

Painel de público-alvo

3. Briefing da Coleção 1. Artigo: O desenvolvimento da coleção “Afeganistão: um olhar de esperança” já está descrito no corpo do artigo.

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1. Painel de inspiração

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