Henrico - Carlos Henrique

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ENRI.CO


Centro Universitário UNA Instituto de Comunicações e Artes

NEGRO E FAVELAS, A BELEZA QUE VEM DA RESISTÊNCIA Cultura e DNA periférico no MUQUIFU

Carlos Henrique dos Santos Júnior

Trabalho de conclusão de curso apresentado à disciplina de Projeto Experimental como requisito para obtenção do grau de bacharel em Moda. Professor orientador: Aldo Clécius Área: Criação Produto final: Coleção

Belo Horizonte 2018 / 2° Semestre


RESUMO Este trabalho trata sobre a utilização da favela como fonte de inspiração positiva para criação de moda e empoderamento negro. Inicialmente trata da questão de como o negro e a favela são visto apenas pejorativamente e como isso começou a mudar. Para contextualizar o trabalho, também foi realizada uma coleção da marca Henri.co baseada nos estudos do trabalho.

ABSTRACT This work aims to present favela as a source of positive inspiration for fashion creation and black empowerment. Initially it addresses the question of how black people and gueto are viewed only pejoratively and how this is starting to change. To contextualize the work, a fashion collection of Henri.co brand was also created, based on the study of this work.


APTIDOES

Domínio em modelagem, corte e costura de roupas e acessórios.

Amplos conhecimentos de tecidos abgrangendo desde a área de benefciamentos à manipulação têxtil.

Conhecimentos de criação e gerenciamento de coleção de moda.

onhecimentos na área de styling e produção de moda.

FORMAcaO

Bacharel em Moda Centro Universitário Una (2015 | 2018)

EXPERIENCIA

CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS 23 | Brasileiro | Solteiro Rua Três, 361 Nova Pampulha Vespasiano Telefone | (31) 994015969 carlosbolerim@hotmail.com @carlosbolerim

Estagiário Nucleo de Moda, Centro Universitário Una (2017 | 2018 )

Revisor de Peças Patchoulee (2017)

Vendedor Chili Beans (2011 | 2012)

Operador de Vendas e Serviços C&A (2015 | 2016)

Auxiliar Administrativo | Estoquista Magazine Luiza (2013 | 2015)

EXTRA CURRICULAR Participante no Concurso Boulevard Fashion (2016 | 2)

Finalista no Festival Arte Negra (2016 | 2)

Professor em Oficina de Pochetes Nucleo de Moda, Centro Universitário Una (2018 | 2)


ÚUBLICO ALVO . PUBLICO ALVO . PUBLICO ALVO . PUBLICO


RI.CO ENRI.COEN enri.co A marca ENRI.CO surgiu através da vontade do designer Carlos Henrique de misturar elementos da moda streetwear, sportwear e da alfaiataria em peças despojadas, unindo o melhor do do clássico com o urbano, através de uma marca que trabalha e pensa muito bem sua criações, tanto na questão da qualidade do produto quanto na sua responsabilidade. Com o foco no público masculino, a ENRI.CO o designer tambem trabalha com peças femininas em seu mix de produtos, garantindo uma maior abrangência de público. A marca preza pela qualidade e não quantidade, o que é refletido em seu nome, de origem italiana, país cuja alfaiataria é reconhecida mundialmente.


ESTILO DA MARCA ELEMENTOS DE ESTILO Estilos complementares

. MODERNO .

Físico

Espiritual

Elegância Esportiva

Mistura de alfaiataria com street e sport wear

Negritude

Temas, estampas, campanhas

Estilos complementares

Teste de novas modelagens

Experimental

. CRIATIVO . . ESPORTE .

O estilo dominante é moderno ea marca segue uma proposta urbana, querendo sempre refletir a juventude contemporânea em sua realidade, empoderando-a, mas mantendo um toque de classe com elementos da alfaiataria. Já o estilo complementar é composto pelos estilos esportivo criativo, trazendo uma influência negra e étnica concebendo a essência da negritude, assim como uma pegada despojada às peças.

streetwear

streetwear

.

PRET-A-PORTER . PRET-A-PORTER

.

masculino

.

.

masculino

.


diferencial da marca A marca se diferencia por unir dois universos totalmente

distintos, como o street wear focado na cultura de periferia e no sportwear e a alfaiataria classica. O uso de materiais alternativos e modelagens diferenciadas, aliados à temas contemporâneos e políticos são a marca registrada do designer.

CANAIS DE DISTRIBUICAO De início, a marca contaria com a venda online, pelo site e, futuramente, se expandiria à uma loja física localizada em Belo Horizonte, junto com um ateliê.

MARGEM DE PRECOS A marca trabalha com margens de preços mais acessíveis, para abranger um público de classes A à C, variando entre R$100,00 nas peças mais básicas, como t-shirts e shorts e R$ 3.000, nas peças semi-exclusivas de alfaiataria com tecidos mais nobres.


concorrentes

laboratorio fantasma É uma marca brasileira que trabalha o público masculino e feminino, com uma estética retirada das favelas e do hip-hop brasileiro, buscando trazer em suas coleções uma mensagem social e cultural. Possui pouquíssimo trabalho com alfaiataria, ficando mais no universo do street.


concorrentes

JOAO PIMENTA Se baseia em um produto de alta qualidade, inovador, inusitado e trabalhando elementos femininos na roupa masculina. Tem feito experiĂŞncias de alfaiataria com street tambĂŠm.


concorrentes

OFF-WHITE É uma marca masculina e feminina mundialmente conhecida, que trabalha um visual inspirado na cultura e sociedade atual com características estéticas do hip hop e urbana. contando a ressignificação do streetwear. Trabalhando com materiais alternativos de forma inovadora


PAINEL DE ESTILO


CO ALVO . PUBLICO ALVO . PUBLICO ALVO . PUBLICO ALVO . P


CO.ALVO.PUBLIC PUBLICO ALVO O público alvo da marca gira em torno de homens na faixa etária de 25 a 30 anos, nas classes B e C, ligados a profissões mais criativas, dinâmicas e comunicativas, como as carreiras nas áreas de arquitetura, design, jornalismo, entre outras. O homem HENRI.CO é um homem que está antenado com as novidades do mercado, aceitando bem as propostas inovadoras de moda, que é inteirado de questões sociais e culturais. Ele tem orgulho de seu passado, oriundo da comunidade e quer trazer suas origens consigo, de política, consciente e empoderadora, proporcionando visibilidade e oportunidade para as “minorias”, sempre enaltecendo questões sociais e raciais relacionadas a estas. No seu período de lazer, frequentam locais alternativos, festas performáticas e festivais como Planeta Brasil e Sarará. Artistas conscientes fazem parte de suas playlists e suas letras sempre fazem críticas políticas e sociais. Bons exemplos são, Racionais, Drica Barbosa, Projota, Jayz, Kendrick Lamar, Gal Costa e Seu Jorge. Os filmes e produções consumidos por esse público também estão ligados às temáticas da representatividade e questões relacionadas à comunidade e às minorias como, por exemplo, “La Casa de Papel” “12 Anos de Escravidão” e “Como Ser Um Milionário?”. As viagens ideais estão em locais modernos, dinâmicos e movimentados, como Londres e Nova Iorque, onde o street style é forte, mas também à locais tradicionais e cheios de cultura histórica como a Itália, conhecida por sua alfaiataria.


PUBLICO ALVO


DENTIDADE DA MARCA . IDENTIDADE DA MARCA . IDE


ENRI.CO ENRI.CO ENRI.CO

LOGOMARCA O amarelo é uma cor forte, vibrante, impactante e, consequentemente, reflete a personalodade da marca, além disso, é bem urbana, já que está muito presente na cidade, por exemplo, nas faixas de trânsito e nos sinais. Já o uso do preto realça a questão do clássico, enaltecendoo vínculo da marca com a história da cultura negra. A junção de amarelo e preto proporciona esse contraste, sendo assim o amarelo representa a modernidade do street e o preto, a elegância tradicional. O símbolo retangular indica continuidade, já o triângulo representa movimento, fazendo um jogo oposto com estes símbolos, representando um forte desejo de mudança de valores, mas conservando o que há de melhor no estilo tradicional.


ENRI.CO

monocromia A marca possui versões monocromáticas da logotipo, em fundo escuro e claro. Estas, entretanto, devem ser usadas exclusivamente em caso de restrição de cores.

MALHa DE AMPLIACAO A malha de ampliação é usada para se obter ampliação acerca da posição dos elementos existentes na marca e deve ser usada caso haja necessidade de ampliação do logotipo. Caso não haja possibilidade de usar meios de reprodução digital da marca, deve-se usar a malha para a construção manual.

ENRI.CO 7 6 5 4 3 2 1 1

2 3 4

5 6 7 8

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AREA DE PROTECAO A marca possui uma área de proteção que deve ser rigorosamente respeitada. Sua finalidade consiste em priorizar legibilidade e organização dos elementos ao redor. Por conseguinte, nenhum elemento gráfico deve ultrapassá-la. O tamanho da área de proteção se dá pela largura do triângulo da logo, na proporção estabelecida

REDUCAO MAXIMA 1 cms

A redução excessiva de um logotipo pode dificultar sua leitura, compreensão e reconhecimento, podendo prejudicar a marca financeiramente ou socialmente no meio empregado. Recomenda-se usa as medidas ao lado como limite de redução. 3 cms


ENRI.CO ENRI.CO USOS INDEVIDOS Qualquer alteração no logotipo da marca é totalmente proibida, devendo ser aplicada apenas nas versões disponibilizadas neste documento. Aqui estão disponibilizados exemplos de usos incorretos que podem ocorrer: fundos que dificultem a leitura; elementos sobrepostos, efeitos inadequados; proporções distorcidas; tipografia diferente; cor diferente. Para efeitos de divulgação da marca, é extremamente proibido a utilização de seu logotipo em materiais não autorizados pela empresa.

ENRI.CO ENRI.CO ENRI.CO ENRI.CO


FAMILIA TIPOGRAFICA Foram utilizadas na identidade visual da marca as fontes “Arno Pro” para os textos, por seu aspecto simples, direto e sua legibilidade. Já para os títulos, foi escolhida a família “Vienna Font” por sua elegância e refinamento, uma alusão às origens da marca na alfaiataria.

PRETO C 84 M 83 Y 73 K 80 Pantone 19-0303 TPX

AMARELO C 6 M 14 Y 95 K 0 Pantone 13-0858 TPX BRANCO C0M0Y0K0 Pantone 1-4201 TPX

Vienna Font

FAMILIA cromatica A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Calibri

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 123456789

A marca buscou formular uma família cromática que atendesse suas principais teses. Sua identidade visual gira em torno de três tons principais, o amarelo, o preto e o branco. A escolha dos tons busca reforçar ambos o lado clássico e moderno da marca, uma mistura de da elegância clean da alfaiataria e o contraste impactante do stretwear.


ENVELOPE DE CD 12 x 12 cms Papel Cartão 180g

EMBALAGEM MAIOR 30 X 9 x 45 Papel Cartão 120g

EMBALAGEM MENOR 25 x 8 x 25 Acrílico


Papel Couchê Laminado 7x4 cms TAG

Papel Offset 80g 11x15 cms ENVELOPES DE CARTAS

Papel Offset 60g Tamanho A4 PAPEL DE CARTAS


BRINDE: BAG ENRI.CO


RIEFING DE COLECAO . BRIEFING DE COLECAO . BRIEF


OZES.DA.RESISTE vozes da resistencia A necessidade de ser ouvido vem a toma a cada dia que passa, com orgulho de se sentir quem você realmente é ai dizer para mundo e para o seres existenciais que jamais irei desistir dos meus sonhos. Por uma vaidade da melanina de minha pele com orgulho do meu nariz do meu cabelo e da minha cor através de um legado de manisfestante, com trocas de experiências e de costumes raciais, tornando-se um fator importantíssimo no meio em que vivemos , de tal forma. Implantado ao pensamento de todos uma igualdade humana caracterizando um rico movimento multicultural e social que vem com força total dentro do universo da moda. A inspiração da coleção vem com o desejo e o dever de representação do manifesto, através de um ato de que a moda é única, numa figura imagética de cores e formas. Buscando o empoderamento do movimento negro, no qual há um segmento em experimentações através de estampas e padrões remodeláveis vindas especificamente do manifesto. Esta coleção irá apresentar silhuetas marcadas e estruturadas que tramitam entre tecidos da indumentária de um novo cenário como oversized t-shirts, casacos, macacões, Blaser dentre outras peças com remodelagens dramáticas, drapeados, tingimento, Boradado e fotos temáticas ao empoderamento do negro como ponto alvo de técnicas seguidas pela marca. Compõe a coleção, técnicas subliminares nas quais as manipulações têxteis estão sempre presentes e formas são rebuscadas no sentido de refletir a igualdade, transpondo a coerência na referência do orgulho de quem são. A coleção terá estampas representativas inspiradas por uma visão ‘de só eu posso sentir’. Conta também com um mix de tecidos específicos para a coleção, dentre eles,a Sarja,cetim bucol, plástico cristal, tactel, seda,sarja peletizada e tecidos de alfaiataria.


PAINEL DE NSPIRACAO


PAINEL DE NSPIRACAO


MACROTENDENCIA

REVERBERACOES TRIBAIS A necessidade de ser ouvido se faz cada dia mais presente, o orgulho de se ver como parte de uma minoria e seu aceitamento é uma realidade muito recente e que nunca foi fácil. A macrotendência Reverberações Tribais fala sobre dar a voz àqueles que nunca foram ouvidos ou inseridos na sociedade, ecoando a real beleza de um povo, ecoando sua identidade dentro de um cenário onde a tecnologia anda lado a lado com a comunicação. Dando lugar à pessoas que se encontram fora dos padrões sociais, contando suas verdades, suas essências e suas lutas. Sempre acreditando em um cenário mais novo e mais justo, mostrando o poder dos vínculos, afinal, sozinho, não se muda o mundo, mas a união das minorias pode sim fazer a diferença. A macrotendência fala sobre ecoar a grandeza, a essência e o amor de ser quem se é em um mundo cada vez mais intolerante.


TENDENCIAS

BOLSA DE VESTIR Uma das principais tendências vistas nas passarelas internacionais foram às bolsas sendo acopladas as peças do vestuário, às vezes como maxi bolsos em formato bags que podem ser removíveis ou integrando a própria bolsa a peça criando assim uma nova linguagem para o utilitarismo.


TENDENCIAS

COUTURE O streetwear se une a alfaiataria contemporânea introduzindo novos símbolos que saíram do guarda roupa feminino, cinturas marcadas, blazers com recortes que lembram corsets. Segundo Kim Jones, um vestuário mais romântico para os homens modernos.


TENDENCIAS

TOTAL PRINT Os looks total prints foram vistos em boa parte das marcas desfiladas nessa temporada. Estampas grรกficas, florais maxi e minis, estampas com efeitos tridimensionais e borrados tanto em tons pastel como em cores vibrantes.


PAPAGAIO C 67 M 0 Y97 K 0 Pantone 15-0146 TPX

PRATA C34 M 26 Y 27 K 0 Pantone 14-000 TPX

GOIABA C 0 M 76 Y 58 K 0 Pantone 16-1546 TPX

CANÁRIO C 6 M 14 Y 95 K 0 Pantone 13-0858 TPX

BRANCO C0M0Y0K0 Pantone 1-4201 TPX

PISCINA C 83 M 0 Y 50 K 0 Pantone 15-0146 TPX

CHICLETE C 0 M 83 Y 28 K 0 Pantone 17-1930TPX

PRETO C 84 M 83 Y 73 K 80 Pantone 19-0303 TPX

SANGUE C 1 M 96 Y 78 K 0 Pantone 18-1662 TPX

cartela de cores As cartela de cores consiste de tons vibrantes e alegres, pensados de forma a refletir a diversidade cultural do morro, assim como a felicidade presente nele, além de todas as dificuldades. Tons neon foram usados para referenciar o street, além do preto e branco como forma de unificar as cores.

MUQUIFO C 0 M 75 Y 85 K 0 Pantone 16-1462 TPX


Cetim Bucol 100% Poliéster 22,90 Mt - Miracle Têxtil

Moletom 50% Poliéster 50% Algod. 29,90 Mt Aliança Têxtil

Plástico Cristal 2,50 Mt Companhia dos Plásticos

cartela de TECIDOS Sarja New Stretch Sarja New Neon Tinto 100% Algodão

Sarja 100% Algodão 15,90 Mt - Cedro

Seda 100% Seda 80,90 Mt - Miracle Têxtil

Tactel 100% Poliéster 6,50 Mt - Aliança Têxtil

Cetim Com Elastano 92% Poliéster 8% Elastano 8,90 Mt - Miracle Têxtil

Sarja New Neon Tinto 100% Algodão 15,90 Mt - Cedro

Brim Drill Tinto Peletizado 100% Algodão 15,90 Mt - Cedro

Para desenvolver a coleção, a ENRI.CO escolheu trabalhar com tecidos diversificados dentre eles estão: tactel, cetim bucol, seda, plástico, sarja e cetim com uma estética de peças estruturadas e ao mesmo tempo fluidas.


Estampa Gari

Estsmpa Henri.co

Estampa Henri.co

Estampa Morro

Aplicação de Vivo

Aplicação de Vivo em Curva

Faixa Refletora

Maquinetado

cartela de materias Para desenvolver as matérias da coleção, se usou como inspiração peculiaridades relacionadas à favela e aos negros, a beleza que vem da resistência. Há o uso de estampas e matérias inusitadas e informais, que trazem à tona detalhes presentes nos altos e baixos da comunidade.

Nervuras

Xadrez


Botão Forrado de Metal 10,00 a dezena e Têxtil

Botão Comum 3,54 Pct com 100

Cadarço Militar

Cadarço Sarjado 8,70 25 Mts Mundo dos Armarinhos

Elástico 7,00 10 Mt Mundo dos Armarinhos

cartela de AVIAMENTOS Os aviamentos foram pensados para ser o destaque da coleção. Utilizando, ambos materiais tradicionais, usados em alfaiataria, como ítens inovadores, refletindo a influência streetwear.

Entretela

Ilhós

Linha de Poliéster

Linha de Pesponto

Rabo de Rato

Ribana

Velcro

Viés

Zíper de Poliéster

Ziper Descartável


MAPA DE COLECAO FAMILIA

ELEMENTOS UNIFICADORES

FORMAS

Quilombos Urbanos

Vivo Cores vivas, com destaque para o amarelo, preto e branco

H

Gueto

Vivo Cores vivas, com destaque para o amarelo, preto e branco

Periferia e Corpo

Vivo Cores vivas, com destaque para o amarelo, preto e branco

Muquifu

Vivo Cores vivas, com destaque para o amarelo, preto e branco

Afro Ancestralidade

Vivo Cores vivas, com destaque para o amarelo, preto e branco

H

H

H

H

CORES

TECIDOS

MATERIAS

Amarelo Laranja Preto Branco

Sarja Malha Canelada Nobook

Texturas Nervuras Bordado de Máquina Estampas

Amarelo Vermelho Preto Branco

Tropical Prada Gabardine

Pregas Corte à Lazer Estampas

Amarelo Goiaba Preto e Branco Roxo

Crepe (variados) jeans Tactel Brim

Faixas Refletoras Beneficiamentos no Jeans

Amarelo Turquesa Rosa Preto Branco Vermelho Amarelo Verde Preto Branco Cinza

Prada Acetinada

Linho Sarja Plástico

Maxi-Pats Bordados de Linha Plastisol Serigrafia

Entrelaçamento Silk


DA RESISTENCIA . VOZES DA RESISTENCIA VOZES DA R


ol.futebol.fut FUTEBOL Em todo pressuposto do mundo futebol e do planeta terra temos negros em sua existência com sua representividade ao dizer o quanto pode ser capaz é veloz dentro do seu mundo. Contando a história de quem vem de lá a famosa favela é é capaz de arrancar suspiros







o.gueto.gueto gueto Vem atraves de um discurso político e empoderado, contando como se deve ser e se sentir todos os dias buscando inspirações em lugares que preservam toda a cultura social política negra






RIFERIA.E.CORP periferia e corpo Essa famĂ­lia faz a favela ser vista do jeito certo que ela merece visto que a periferia agora tem solidariedade senso de comunidade,resistĂŞncia, e de com orgulho de ser da comunidade e do complexo





FRO.ANCESTRAL afro ancestralidade Essa danila traz os valores da cultura do movimento negro presentes mostrando como se lidar com a escassez na vida criando soluçþes.





ESISTENCIA.RESI resistencia Essa família vem com o desejo e dever de por pra fora toda resistência que se conquistou com o passar do tempo fazendo nos fortes e mais seguros de nossa própria existência relatando para o mundo a quebra de paradigmas transformando o não belo em maravilhoso






PAINEL ARTISTICO


Looks EXECUTADOS


NEXOS . ANEXOS . ANEXOS . ANEXOS . ANEXOS . ANEXO


INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM MODA

PROJETO DE PRODUTO PRÁTICO TCC

NEGRO E FAVELAS, A BELEZA QUE VEM DA RESISTÊNCIA Cultura e DNA periférico no MUQUIFU

01

ALUNOS: ​Carlos Henrique dos Santos Junior

PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ​Geanneti Tavares Salomon ÁREA DE PESQUISA: ​Comunicação e artes

LINHA DE PESQUISA​:História, Imagem e cultura.

BELO HORIZONTE 2018​ / ​01


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Carlos Henrique dos Santos Junior

NEGRO E FAVELAS, A BELEZA QUE VEM DA RESISTÊNCIA Cultura e DNA periférico no MUQUIFU

Projeto de produto prático apresentado como requisito de avaliação do Curso de Graduação em Moda do Centro Universitário Una para aprovação parcial na disciplina TIDIR VI (TCC PROJETO). Professora: Geanneti Tavares Salomon Produto final TCC: Coleção de moda

BELO HORIZONTE 2018 / 01


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RESUMO Este artigo trata sobre a utilização da favela como fonte de inspiração positiva para criação de moda e empoderamento negro. Inicialmente trata da questão de como o negro e a favela são visto apenas pejorativamente. Na segunda parte foi estudado o MUQUIFU (Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas) localizado no aglomerado de Santa Lúcia em Belo Horizonte, para pesquisar imagens e costumes que servirão de inspiração para criação de uma coleção de moda masculina. Palavras-chaves: ​Favela, Empoderamento negro, Moda como agente de mudança.


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empoderamento e beleza da comunidade deste local. 1- INTRODUÇÃO 3- DESENVOLVIMENTO É possível mensurar o quanto a falta de representatividade do negro é prejudicial para seu desenvolvimento?Pois esse processo acontece por pré-conceitos formados de pessoas que se sente superiores às outras em

3.1 Periferia e corpo

questões territoriais, culturais e sociais do nosso habitat natural o planeta terra. Analisando aspectos de “O processo de construção da identidade negra é mais complexa, instável e plural. Apesar das marcas negativas deixadas pelas experiências de discriminação, o negro se reconstrói positivamente” (Gomes, 2003, p.178)

comportamento sociedade, em relação ao menos favorecido, que reforçam conceitos racistas impedindo o posicionamento real desses negros, favelados e pobres que vivem nos quilombos urbanos as favelas dos dias de hoje. Este artigo persiste em mostrar formas de posicionar o negro, e o

O negro, desde os primeiros contatos com a cultura europeia, foi associado

favelado na sociedade, com uma perspectiva de se reinventar diariamente.

ao ‘não-belo’, devido às diferenças físicas, que fugiam do “padrão de beleza”

Mostrando que não precisam mais se ajustar para se encaixar em uma

europeu. Logo, sua imagem passou a ser relacionada ao selvagem e ao não belo.

maioria, com a veracidade de um novo cenário cultural.

Durante o período da escravatura europeia, diversos estereótipos foram criados pelos escravocratas para se referir aos escravizados, estereótipos estes que foram

2- JUSTIFICATIVA A importância desta pesquisa é criar um novo cenário positivo na sociedade nos dias de hoje, que está vinculada a um posicionamento racista e preconceituoso que é embasado num fato histórico (escravidão). Pois é

trazidos pelos portugueses para o Brasil colonial em seus primórdios. Com abolição da escravatura, processo lento e gradual, foram aparecendo as primeiras periferias, conjuntos residenciais improvisados pelos primeiros escravos libertos, que não tinham propriedades nem local de habitação. ​A relação entre morro (a periferia) e asfalto (o centro urbano) sempre foi

necessário afastar do senso comum esse posicionamento, relatando todo o

estremecida por questões sociais e políticas, os espaços que lhe foram oferecidos,

manifesto do negro sentido na pele, quebrando paradigmas existenciais.

onde vivem em situações degradantes e sem qualquer tipo de recurso social e

Onde a ideia é resgatar os valores da cultura negra da periferia,

educacional, para se encaixarem neste âmbito. (VILLAÇA, 2007)

trazendo para moda aquilo que as pessoas consideram sem valor cultural. Mostrando que a beleza pode estar em qualquer lugar, inclusive na favela brasileira que é composta pela maioria de pessoas negras. Este artigo trata do MUQUIFU (Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas) localizado no aglomerado da barragem santa lúcia que será usado como fonte inspiração para uma coleção de moda que vise demonstrar

Mesmo sendo um espaço cedido aos negros por falta de opção, a discussão dos assuntos culturais e estéticos relacionados às favelas e periferias sempre foi considerada tabu, ainda que várias atividades religiosas ​como a umbanda e

candomblé e ​culturais populares, como o carnaval e o samba que foram oriundos

delas.


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As periferias possuem uma identidade cultural própria, ainda que considerada desagradável. Jacques conta (2002, p. 51) que “várias favelas foram removidas por terem sido consideradas “antiestéticas” . Este espaço está em total conexão com o mundo globalizado com seus avanços e esquecimentos, pois o periférico é visto como “ladrão e desleal” mediante a sociedade brasileira, vivendo nesse recinto habitacional, afastado de tudo que pode ser seu por direito “das favelas, que são

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3.2 Periferia e moda A moda é uma plataforma ampla, abrangendo os mais diversos setores de uma sociedade, por este motivo, pode ser usada como ferramenta política e social, gerando visibilidade e debates sobre culturas até então negligenciadas e questões de segregação racial.

bem distintas do dispositivos tradicional da cidade formal, em grande parte

O vestir de cada pessoa é adotado na medida do possível de suas condições

projetada e construída por técnicos”, pois viver em favela e estar em harmonia e

financeiras e psicológicas, se conectando um com o outro; refletindo características

cumplicidade a todo momento, que pode ser e é uma lugar urbano e avançado com

através de cada um. Conforme as pesquisadoras Abdala e Mendonça (2009, p.2087)

seus diferentes conceitos.

“O prazer de ver e se visto pode ser entendido pela noção antropológica do sentido

Desde suas origens, a periferia é relacionada à imagens negativas oriundas do

social que se ordena pelo eixos da alteridade e da identidade”.

racismo e eurocentrismo, que, consequentemente, afeta sua identidade estética e

A moda é um fenômeno cultural abrangente que impacta não só a forma de

corporal que foi, aos poucos se desenvolvendo. Imagens negativas passam a ser

se vestir, mas também a forma de agir e pensar de um indivíduo inserido em uma

conectadas ao negro e à periferia, associações relacionadas à uma vida às margens

sociedade, criando o que se chama de lifestyle, ou estilo de vida. Por ser altamente

da sociedade civilizada, marcada por drogas, criminalidade e prostituição.

hibridizado, está sempre associado com diversos movimentos artísticos e culturais

De acordo com Tavares (2003, ​apud Russo, 2005, p.81) “a compreensão do

conceito de Imagem Corporal está vinculada ao significado dos termos imagens e corpo e que sua definição não é simplesmente uma questão de linguagem, tem uma dimensão muito maior, se pensarmos na subjetividade de cada indivíduo” Pressupondo que as pessoas que ali habitam são menos merecedoras do que uma

como a dança, a música e o cinema. A periferia, por possuir uma identidade cultural única e rica, derivada de uma mescla de culturas, oferece um “viés diferencial perseguido, dialeticamente, pela estética globalizada” (VILLAÇA, 2007, p.1). Essa estética, somada à cultura e comportamento da sociedade periférica compõe o que pode ser chamado de DNA periférico.

maioria tem, pois o negro tem alcançados lugares e posições de prestígio. com uma

O DNA periférico surgiu de uma herança cultural diversa, que teve início com

quebra de paradigmas e estigmas da realidade social a uma identidade cultural, com

o período da escravidão, passando pelos estereótipos do “negro malandro”, do início

projetos sociais e culturais acabando com a marginalização deste povo.

do século XX e, recentemente se mesclando às imagens do “negro do gueto”,

Visto que a favela agora tem uma solidariedade, senso de comunidade, resistencia, fé, com o orgulho de ser periférico ressaltando os valores da cultura negra presentes nela. O ​samba, o funk, o jeito de se vestir, a forma de se expressar,

e como lidam com a escassez, criando soluções , entre outros valores podem ser ressaltados como pontos positivos da favela.

importadas da cultura estadunidense durante as décadas de 1970, 1980 e 1990. Desta mistura cultural diversa, surgiram inúmeras formas de e expressão cultural como a capoeira, o samba, o carnaval e o funk. Essa estética periférica, recentemente tem se tornado cada vez mais relevante na indústria da moda, relevância que é necessária, pois nas mãos das empresas certas, pode trazer visibilidade para uma cultura até então negligenciada. Mas, por outro lado, pode ser esvaziada dos significados, importâncias e da sua riqueza


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cultural quando usados de forma irresponsável pela mídia e pela indústria da moda,

Para comentar o fato histórico que foi a apresentação da coleção Yasuke — nome de um samurai negro — com peças com estampas assimétricas, influências asiáticas e africanas, a altamente fashionista rapper ​Lay falou como foi acompanhar de perto essa estreia da LAB na SPFW: "É o nosso povo ocupando os espaços", diz ela. "O desfile da LAB significa pra mim uma conquista e uma porta aberta. Acho difícil algum negro não ter se emocionado!"

resultando na comercialização de uma imagem oca e prejudicial do negro e da cultura de periferia. É nesta perspectiva que buscamos pensar a dinâmica instalada progressivamente entre a criação das marcas e o capital corporal periférico, conectando consumo e cultura e refletindo sobre alguns dos caminhos recorrentes neste universo em tempos de globalização (VILLAÇA, 2007, p. 59)

Nas palavras do próprio Emicida: "Fiz com a passarela o que eles fez com a cadeia e com a favela. Enchi de preto".(EQUIPE VICE,25 out.2017)

A moda pode ser mais que consumo, pode ser uma plataforma política para A sociedade faz das empresas de moda entidades cada vez mais poderosas, mas

mostrar que existe outros valores, estetica, e beleza na favela. Buscar inspiração e

esta mesma sociedade exige cada vez mais dessa empresas, portanto estas devem

troca com lugares que preservam essa cultura periférica pode ser algo novo e

buscar serem cada vez mais responsáveis e fiéis com seus discursos visto que cada

empoderador . O MUQUIFU apresenta um acervo inédito em belo horizonte sobre o

vez mais o mercado consumidor está cada vez mais consciente dos seus direitos e

cotidiano da periferia e pode ser uma fonte permanente de pesquisa para áreas

exige uma representatividade maior das marcas que consome. Grande parte desse

criativas. A seguir falaremos do museu e sua importância na cena de Belo Horizonte.

público consumidor vem da favela , onde está passando ter orgulho da sua origem. conta

Hollanda (2007) “é a cultura da periferia e seu poder de resistência e

criatividade artística que vem se firmando como a grande novidade que vai marcar a cultura do século XXI”

3.3 Museu do Muquifu O Museu Muquifu Quilombos e favelas urbanas, teve origem em novembro de 2012, localizado na cidade de Belo Horizonte, no aglomerado do bairro santa lúcia,

É essencial que a marca, além de abordar os temas da cultura negra e

que pode ser considerado um museu social e reconhecido como museu de território.

periférica, ela esteja sempre buscando validar e empoderar o povo desta sociedade.

contando uma nova história da população de negros e habitantes das comunidades

Um bom exemplo disso é a marca Laboratório Fantasma, ​criada pelo rapper

com a visão do favelado desconstruindo alguns preconceitos que impostos internos

Emicida e seu irmão Fiott. Atualmente apresenta suas coleções na São Paulo

e pré-conceitos formados pela sociedade. O museu vem com um dever de ensinar,

Fashion Week e recorrentemente apresenta a estética da favela na passarela,

educar com histórias reais que fazem parte da nossa cidade e de toda estrutura que

apresentando a cultura representativa de um povo que deseja levar os seus

foi criado esse Brasil que vivemos. expressando o quanto o periférico, o favelado, e

costumes e suas vivências para outros meios, quebrando alguns paradigmas e

o negro merecem o seu valor que contribui com a ligação do ser com um mundo

demonstrando quem são. Em uma crítica, a revista especializada a revista VICE

melhor.

ressalta:

O Muquifu tem um trabalho ​raro que é trazer e​sperança e servir de inspiração

Não apenas pelo discurso, o desfile da LAB trouxe lances nunca antes vistos numa numa SPFW. Apresentando a instigante coleção de street wear com uma maioria dos modelos negros, homens e mulheres verdadeiramente plus size desfilaram, além de um rapaz lindíssimo com as marcas do vitiligo. Isso sem falar num público massivamente negro que assistia ao desfile.

e de exemplos para outras comunidades sobre a herança cultural e patrimônio imaterial das favelas.


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Experimental

Teste de novas modelagens

4- Descrição da marca A marca ENRI.CO surgiu da visão do designer Carlos Henrique em criar peças de streetwear (urbano) fazendo a junção com a alfaiataria (clássico). O estilo da marca passa pelo conceito de sportswear e trabalha muito bem sua criações,

4.3 Concorrentes: Concorrente local

tanto em qualidade, quanto em pensamentos conscientes. Pretende mostrar a

JOÃO PIMENTA S ​ e baseia em um produto de alta qualidade, inovador,

essência do negro em toda a sua riqueza cultural. Com foco maior no público

inusitado e trabalhando elementos femininos na roupa masculina. Tem

masculino, também trabalha com

feito experiências de alfaiataria com street também.

peças femininas em seu mix de produto,

imprimindo a sua história. O designer preza sempre pela qualidade e não pela quantidade, exemplo disso tem o nome que retrata um pouco da cultura italiana que está sempre presente na alfaiataria de suas peças.

Concorrente aspiracional

OFF WHITE: É

uma marca

masculina e feminina mundialmente

Para coleção de estreia da marca serão feitas visitas técnicas e de pesquisa a

conhecida, que trabalha um visual inspirado na cultura e sociedade atual

favela e ao MUQUIFU, coletando dados,imagens e fontes para inspiração de looks

com características estéticas do hip hop e urbana. contando a

que retratam o cotidiano e a estética deste lugar na roupas. O resultado será apresentado em uma coleção de moda, voltado para o público masculino como projeto experimental de trabalho de conclusão de curso em moda, em dezembro de 2018. Em anexo, as imagens coletadas durante o processo de pesquisa.

ressignificação do streetwear. Concorrente local

LABORATÓRIO FANTASMA: É uma marca brasileira que trabalha o público masculino e feminino, com uma estética retirada das favelas e da hip hop

4.1Estilo Dominante O

estilo dominante e o moderno, já o complementa e o esportivo criativo,

moderno por causa da alfaiataria que é elegante, já o esportivo traz a pegada negra

mensagem social e cultural. Pouquíssimo trabalho com alfaiataria, ficando mais no universo do street.

e étnica concebendo a essência da negritude. 4.2Elementos de Estilo Espiritual

Físico

Elegância esportiva

Mistura de Alfaiataria com streetwear e esportivo

Negritude

Temas, Estampas e campanhas

brasileiro, buscando trazer em suas coleções uma

.


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4.4 Canais de Distribuição Venda online, pelo instagram e facebook, futuramente uma loja própria junto com ateliê. 4.5 Estratégia de preço A marca trabalha com margens de preços acessíveis que variam de R$ 100 (para camisetas e shorts) e R$ 3.000 (para peças semi-exclusivas de alfaiataria e tecidos mais nobres). PAINEL DE ESTILO

4.8 Justificativa da logo O amarelo e cor urbana e street, porque ela está muito presente na cidade, nas faixas de trânsito, e nos sinais. E uma cor muito vibrante que traz movimento através do street bem dinâmico, já o preto realça a questão do clássico, enaltecendo o vínculo da marca com a história da cultura negra, inclusive a junção do amarelo no preto dá esse contraste, sendo assim o amarelo representa riqueza e o street. o clássico vem simbolizado na letra com serifa e mais limpa. Reforçando o acontecimento do clássico que é a junção da marca. O símbolo retangular

indica continuidade, já o triângulo representa

movimento, fazendo um jogo oposto com estes símbolos. Porém ao mesmo tempo ela que conta uma história continua tendo um segmento, representado nessas 4.7 Público Alvo E um público masculino de faixa etária de 25 a 35 anos, classe B e C que estão ligados a profissões mais criativas. Um homem que está antenado com as novidades do mercado, aceitando bem as propostas inovadoras de moda, que é inteirado de questões sociais e culturais.

formas, com a missão de sinalizar a mudança .


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REFERÊNCIAS

ABDALA, Lorena Pompei , MENDONÇA, Mirian da costa manso de moreira. Práticas de si:moda como representação simbólica 2009 ​ANPAP. Salvador, Bahia.disponível em:http://www.anpap.org.br/anais/2009/pdf/chtca/lorena_pompei_abdala.pdf Acesso em:04.Jun.2018. GOMES, Nilma lino.​Educação, identidade negra e formação de professores​: . Cidade:São paulo, 2003. Disponível em:<http​://http://www.scielo.br/pdf/ep/v29n1/a12v29n1.pdf.​ Acesso em: 21/​5​/2018 HOLLANDA,Heloisa Buarque. ​Exposição Estética da Periferia.2007. ​Disponível em:http://www.heloisabuarquedehollanda.com.br/estética-da-periferia-2005-e-2007/. Acesso em:04.Jun.2018.

Considerações finais Este artigo visou demonstrar que embora a favela historicamente tenha sido vista apenas pelos aspectos negativos, há uma cultura, que está ligada a questão no

JACQUES, Paola Bernstein. Cartografias da maré. IN: VARELLA​, ​Drauzio, ​Maré vida na favela. ​Rio de janeiro: ​Casa da palavra,​ 2002​. PADRIM,​Museu dos Quilombos e favelas urbanas, 2017. ​Disponível em:https://www.padrim.com.br/muquifu Acesso em:04.Jun.2018.

negro, que é rica e pode ser uma fonte de troca com áreas criativas como a moda. Que é importante que haja uma troca de conhecimento entre as marcas e a periferia no sentido de haver um trabalho que empodere as pessoas desta comunidade mostrando que há beleza em todos os lugares. A partir daí traçamos a história do MUQUIFU, único museu de favela em Belo Horizonte como fonte de inspiração para uma coleção de moda, vinculada a uma marca que tem o compromisso de empoderar pessoas negras através do temas e atitudes que vai adotar ao longo do seu percurso. No anexo 01, as imagens coletadas durante o processo de pesquisa.

VILLAÇA, Nízia.​A expansão das marcas e o DNA periférico ​. Cidade:Belo horizonte, 2007. Disponível file:///C:/Users/moda/Downloads/403-801-1-SM.pdf VICE,​A lay comenta o histórico desfile da lab no spfw. ​Disponível em:https://www.vice.com/pt_br/article/d7g9wj/lab-spfw-desfile-2016 Acesso em:04.Jun.2018. RUSSO,Renata ​Imagem corporal: construção através da cultura do belo:​Cidade São paulo, 2005 Disponível em:file:///C:/Users/moda/Downloads/MP-2005-39%20(1).pdf. Acesso em:04.Jun.2018


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Anexo 01. inserir fotos



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