MARIA LIMA -Maria Fernanda Lima Sobreira

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA Instituto de Comunicação

Nzinga: Mulher, negra e rainha

Trabalho de conclusão de curso apresentado a disciplina de Projeto Experimental para a obtenção de título de bacharel em moda. Aluna: Maria Fernanda Lima Sobreira Orientador: Aldo Clécius Área: Criação feminina

2018/1 Belo Horizonte


“Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela� Angela Davis


Resumo O presente portfólio tem como objetivo apresentar a coleção da marca Maria Lima, inspirada na cultura africana tendo como viés principal o legado da rainha Nzinga Mbandi, grande guerreira que combateu o tráfico dos negros de Angola durante os anos de 1623 a 1663. Ressaltando o poder, a força e sabedoria da mulher negra. Palavras chaves: Maria Lima, rainha, Angola, mulher

Abstract The present portfolio aims to present the collection of the Maria Lima brand, inspired by African culture, whose main bias is the legacy of Queen Nzinga Mbandi, a great warrior who fought against the black trade of Angola during the years 1623 to 1663. Emphasizing power , the strength and wisdom of the black woman. Key words: Maria Lima, queen, Angola, woman




BRIEFING DE NEGÓCIOS


Descrição da Marca A marca será direcionada para o público feminino, focará na cultura negra e em suas vertentes. Produzindo roupas voltadas para o nigthwear, a proposta é unir a qualidade, conforto e desing diferenciado para os clientes da marca.

Elementos de Estilo Subjetivos: Afro, sofisticação e conforto Objetivos: Temas, texturas e materiais que se conectam com a cultura africana. Tecidos de qualidade, acabamentos e bordados que aperfeiçoem as roupas. Seleção de materiais e tecidos que não causem incômodo na hora de vestir.

Estilo Dominante: Moderno Complementar: Criativo

NICHO: Demi couture SEGMENTO: Night wear GÊNERO: Feminino


Concorrentes Makida: é uma marca de roupa feminina, fundada em 2016 na cidade de São Paulo. Busca a valorização da mulher afro brasileira, trabalha com tecidos africanos produzindo roupas diferenciadas e estampas digitais do mesmo tema. O diferencial da marca é que a Maria Lima não trabalhará com estampas digitais.

Xongani: marca que valoriza a cultura africana em suas peças, criada pela estilista Ana Paula Xongani. A desginer não trabalha com miçangas, perólas e bordados, esse é o diferencial entre as duas marcas. A marca Maria Lima desenvolverá bordados que tenham uma identidade africana, seja no designer ou material usado.

A marca House of Aama toma inspiração na cultura africana para desenvolver as suas coleções. O diferencial da marca Maria Lima é que ela não atenderá ao púbico masculino.



Canais de Distribuição A venda será feita on-line, com entrega para todo Brasil, e a marca terá um ateliê para os clientes que desejarem conhecer o processo de fabricação e para fornecer um atendimento mais personalizado. Algumas peças serão vendidas na Feira de Arte e Artesanato de Belo Horizonte.

Diferenciais da Marca

A marca vem com a proposta de valorizar a cultura negra, fugindo da inalterabilidade quando se trata de roupas para festas, da padronização do vestido longo, bordado e com rendas. Trabalhando com mão de obra de pessoas que vivem na periferia e participando de projetos sociais que beneficiam quem mais precisa dando suporte a pequenos artesãos.

Margem de Preço Camisas: R$ 280,00 - R$ 430,00 Calças: R$ 280,00 - R$ 450,00 Capas: R$700,00 - R$ 1.500,00 Saias: 250,00 - R$ 380,00 Blazers: R$ 350,00 - R$ 480,00 Vestidos: R$ 500,00 - R$7.000,00


Painel de Estilo


Público Alvo O público alvo da marca são mulheres com idade entre 25 a 35 anos, pertencentes a classe B e C. Elas trabalham na área de artes, moda, jornalismo e música. Buscam consumir produtos que tenham uma boa qualidade, desviando da moda consumista e fast fashion. Sua alimentação é saudável, gostam de praticar exercícios físicos frequentemente me locais a céu aberto, como praças e parques. Seus ídolos são pessoas influentes para a história do Brasil ou do mundo como Elza Soares, Beyoncé, Cartola. Sempre em busca de aprimorar os seus conhecimentos a literatura é seu hobby predileto. Viajam para lugares que agregam valore para a sua bagagem cultural como as cidades históricas por exemplo. Na hora de se vestir optam por roupas que tenham um valor e uma história agregados, selecionando as peças que contem uma história e valorize o legado de um povo, como a cultura africana. A riqueza dos detalhes e sofisticação atraem o olhar dessa mulher.


Painel de PĂşblico Alvo


IDENTIDADEÂ DA MARCA


Logo

Justificativa

A nomenclatura da marca MARIA LIMA, foi escolhida, pois a designer Maria Fernanda Lima Sobreira tinha um grande desejo de ter uma marca que levasse seu nome, trazendo afetividade e memórias da sua família que trabalha com artesanatos e bordados desde sua infância. Maria faz referência ao seu nome e também é dedicado a todas as mulheres da família que contribuirão para o crescimento tanto espiritual, físico e profissional. A fonte utilizada para desenvolver a logomarca é a Lustria, letra caixa alta que remete a ideia de força e por ter uma grafia mais tênue deixa o nome mais elegante. O traço que contém na parte superior e inferior do nome simboliza a ligação entre a mulher, Maria, e a família, Lima.

Monocromia


Tipografia

Escala de Cores Pantone Black CMYK: 0/0/0/100 Hex: #000000

Pantone White CMYK: 0/0/0/0 Hex: #ffffff


Área de Proteção

Redução Miníma

Malha de Ampliação


Usos indevidos

alterar a cor

rotacionar

alterar tipografia

retirar elemento grรกfico

diminuir a fonte

compactar logomarca


Papelaria

Sacola papel offset 20x16cm e 60x54cm Tags 2x2 cm papel offset 15x86mm


Cartão de visita: 8,5 x 5 cm, papel couchê, aplicação de verniz localizado na logomarca. Papel carta: formato A4, papel offset 90g. Envelope carta: papel ofício 90g. Papel timbrado: 21 x 29,7 cm, papel offset 90g. Envelope ofício: papel ofício 90g. Envelope carta: 11,4 x 22,9, papel ofício.


Brindes

Os brindes da marca são: um porta jóias, personalizado para clientes preferenciais da marca. O segundo brinde é uma niqueleira feita com tecidos e aviamentos que serão utilizados na confecção das roupas, destinado para os demais clientes.


BRIEFING DE COLEÇÃO


O poder e a beleza da mulher negra A coleção “Nzinga: mulher, negra e rainha” da marca Maria Lima, ressalta a disporá do povo africano, inspirada na rainha que impediu por 40 anos a entrada de portugueses na África, Nzinga Mbandi, uma mulher forte, sábia e vaidosa. Buscando inspiração nas vestes africanas, como sobreposições, amarrações e moda da Europa do século XVII, já que ela também utilizava referências europeias na hora de escolher as suas vestes, a marca traz elementos como o rufo para compor a estética da coleção. Tecidos armados como crepes e gabardines; pesados como veludo que era utilizado pela rainha Nzinga, estarão dentro de uma cartela de cores vivas, tons de azul marinho, amarelo, pink e vermelho. Bordados em pedraria, pérolas e miçangas designam a suntuosidade da marca. Babados, fendas e silhuetas que modelam o corpo, irão trazer a sensualidade para as peças. Uma coleção para mulheres fortes, batalhadoras que apesar de toda adversidade transpõe sua feminilidade e a Maria Lima sua forma sensual na hora de se vestir. amarialima2018@gmail.com (31)97582-7741


FamĂ­lia Rainha das Rainhas


FamĂ­lia Senhora do Ouro


FamĂ­lia Dona da MetrĂłpole


Afrofuturismo O público da marca Maria Lima , está conectado com assuntos que envolvam a cultura negra. A macrotenência que esta ligado a essas mulheres é o Afrofuturismo, movimento que vem ganhado força com o passar dos anos, é multidisciplinar e esta presente na música, moda, artes e em outras vertentes. Buscando fazer um resgate da história com a junção da cosmologia, tecnologia e o inexplorado, pensando também no futuro com a atuação de pessoas negras em todas as vertentes, posicionando a mulher negra contra as estatísticas.


Painel de MacrotendĂŞncia


Tendências da Estação As tendências selecionadas para compor a coleção, tem uma conexão com o tema inspirador. A primeira é o decote ombro a ombro, que proporciona uma sensualidade para o look, a segunda tendência é a cintura alta, desenhando a silhueta da mulher, a última tendência são os babados que trazem elegância, charme e delicadeza.




Cartela de Cores A cartela de cor foi elaborada com o intuito de diversificar uma coleção relacionada a África, saindo do padrão de trabalhar com a predominância de estampas étnicas. A cartela de cores conta com tons fortes e vibrantes, cada carrega características que circundam o tema envolvido.


Cartela de Matérias As matérias selecionadas proporcionarão um requinte maior para as peças da marca Maria Lima que tem em seu DNA a utilização de trabalhos manuais.


Cartela de Aviamentos Os aviamentos utilizados sĂŁo para fechamento, bordados e tingimento.


Cartela de Tecidos A cartela de tecidos Ê composta por tecidos pesados, armados e alguns mais leves, propiciando um contraste em cada peça da coleção.


Processo Descritivo das Famílias

Rainha das Rainhas É deixado para trás o preceito de que a mulher negra é vista somente como um simbolo sexual, o branco predominante na família remete a pureza vinda da mulher, bordados em formas geométricas inspirados em sua coroa, pérolas e tecidos finos que eram utilizados pela rainha em sua indumentária serviram de inspiração para o desenvolvimento dessa família.

Senhora do Ouro A família Senhora do Ouro, traz a religiosidade africana, Oxum rainha das águas, da riqueza, do amor, beleza e prosperidade. A sensualidade é representada através das fendas e transparências, o amarelo prepondera e representa a riqueza, riqueza que fazia parte dos reinos africanos e foi retirada pelos colonizadores.

Dona da Metrópole A última família faz referência ao Afropunk, evento cultural que invadiram o mundo, roupas coloridas e cheias de detalhes aludem esse tema. O afrofuturismo também ganha espaço na família, através de bordados que representam o universo e a astrologia de uma forma concisa.


Mapa de Coleção


Descritivo do Processo de Desenvolvimento de Coleção O processo criativo da coleção "Nzinga: mulher, negra e rainha", principiou com uma pesquisa bibliográfica sobre a vida e reinado da alteza durante o século XVII. Buscando inspiração dentro da cultura negra e evidenciando o valor da mulher negra e de sua história na sociedade. A marca traz em sua coleção detalhes que fazem parte e rementem a biografia da rainha Nzinga de uma forma distinta.

Mapa de Segmentação

Formas e silhuetas As silhuetas presentes são a X, proporcionando feminilidade marcando o corpo feminino e a H que não delineia as curvas do corpo.

XH


RAINHA Â DAS RAINHAS

















SENHORAÂ DO OURO

















DONA DA METRÓPOLE

















Painel Criativo


Referências EL PAIS. Feminismo Brasil. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politica/15011145 03_610956.html> Acesso em 13 abr 2018, GELEDES. Dossie afrofuturismo saiba mais sobre o movimento cultural. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/dossie-afrofuturismo-saiba-maissobre-o-movimento-cultural/> Acesso em 13 abr 2018, RAÍZES ESPIRITUAIS. Oxum. Disponível: <https://www.raizesespirituais.com.br/orixas/oxum/> Acesso em 14 abr 2018, FFW. Desfiles. Disponível em: <http://ffw.uol.com.br/desfiles/> Acesso em 15 abr 2018, XONGANI. A Xongani. Disponível em: <http://xongani.com/> Acesso em 17 abr 2018. MAKIDA. Sublime moda afro. Disponível em: <https://www.makidamoda.com.br> Acesso em 17 abr 2018, HOUSE OF AAMA. House of Aama. Disponível em: <https://houseofaama.com/> Acesso em 17 abr 2018.

PANTONE. Find color. Disponível em: <https://www.pantone.com/color-finder> Acesso em 18 abr 2018,


Fotos







Fichas Técnicas








Artigo


INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM MODA

PROJETO DE PRODUTO PRÁTICO TCC NZINGA: Mulher, negra e rainha.

ALUNA: Maria Fernanda Lima Sobreira

PROFESSORA ORIENTADORA: Geanneti Tavares Salomon

ÁREA DE PESQUISA: Comunicação e Artes LINHA DE PESQUISA: História, Imagem e Cultura

BELO HORIZONTE 2017 / 2º


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Maria Fernanda Lima Sobreira

NZINGA: Mulher, negra e rainha.

Projeto de produto prático apresentado como requisito de avaliação do Curso de Graduação em Moda do Centro Universitário Una para a provação parcial na disciplina TIDIR VI (TCC PROJETO). Professora: Geanneti Tavares Salomon Produto final TCC: Coleção

BELO HORIZONTE 2017 / 2º


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BRIEFING DE NEGÓCIOS DNA da marca

A marca será direcionada a um segmento de moda masculino/feminino, focará na cultura negra e em suas vertentes. Produzindo roupas voltadas para o casual chic e nigth wear. A proposta é unir a qualidade, conforto e desing diferenciado para os clientes da marca. A direção criativa ficará por conta da designer e proprietária da marca, Maria Fernanda Lima Sobreira, que investirá em grandes novidades para o mercado de moda mineiro.

Descrição geral da marca

Percebendo o crescimento do empoderamento feminino e negro, a marca surge com o objetivo de enaltecer essa cultura e dar visibilidade para as “minorias”, utilizando mão de obra que vem da periferia, participando de projetos sociais que busquem ajudar quem vive nas periferias de Belo Horizonte. Produzindo roupas voltadas para eventos que necessitam de sofisticação, atendendo a clientes que possuem bom gosto e optam por um look diferenciado. A marca busca trazer ao mercado uma linha completa de vestidos, saias, casacos, macacões e conjuntos. Para os homens, calça, blazers, gravatas e camisas mesclando os trabalhos artesanais com modelagens diferenciadas.

Estilo 

Dominante: clássico

Complementar: criativo

Elementos de Estilo

Subjetivos/ espirituais

Objetivos/ físicos

Atemporalidade

Modelagens diferenciadas.

Sofisticação

Bordados.


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Conforto

Tecidos e aviamentos de qualidade.

Concorrentes

Fátima Scofield: a marca Fátima Scofield possui um diferencial em criar peças lisas atemporais. Skazi: o diferencial da marca Skazi é que ela apresenta coleções para mulheres sofisticadas e com atitude. Laboratório Fantasma: a marca Laboratório Fantasma sempre traz referências da cultura negra para as suas coleções.

Canais de distribuição

A venda será feita on-line, com entrega para todo Brasil, e a marca terá um atelier para os clientes que desejarem conhecer o processo de fabricação e para fornecer um atendimento mais personalizado.

Estratégias de preço

O preço será colocado a partir da escolha dos tecidos, bordados, remodelagens e estampas feitas à mão e os aviamentos de boa qualidade que serão escolhidos agregarão valor as peçam.

Diferencias da marca

A marca vem com a proposta de valorizar a cultura negra, fugindo da inalterabilidade quando se trata de roupas para festas, da padronização do vestido longo, bordado e com rendas. Trabalhando com mão de obra de pessoas que vivem na periferia e participando de projetos sociais que beneficiam quem mais precisa dando suporte a pequenos artesãos.


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Painel de estilo

Público – alvo

A brand tem como objetivo atingir homens e mulheres com idade entre 25 e 35 anos, pertencentes a classe B. Eles trabalham na área de artes, moda, jornalismo e música, buscam consumir produtos de boa qualidade, desviando do fast fashion. Tem uma alimentação saudável, praticam exercícios físicos frequentemente em locais abertos, como praças e parques. Seus ídolos são pessoas que foram/são importantes para o Brasil ou mundo, como: Elza Soares, Cartola, Frida Kahlo, Nelson Mandela, Martin Lutherking, Carolina Maria de Jesus, Nzinga Mbande, entre outros. Viajam para lugares que carregam um grande valor cultural como: Ouro Preto, Tiradentes, Diamantina. Tem como sonho poder viajar pelo mundo e lutam por um país melhor e menos corrupto. Na hora de se vestir selecionam roupas que tenham um valor agregado seja sentimental ou material, busca referências na atemporalidade, riqueza em detalhes e sofisticação, conceitos que serão representados na marca.


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IDENTIDADE DA MARCA

Logomarca

Justificativa do nome, cor e fonte

A nomenclatura da marca, Sobreira foi escolhida, pois a designer Maria Fernanda Lima Sobreira tinha um grande desejo de ter uma marca que levasse seu nome, trazendo afetividade e memórias da sua família que trabalha com artesanatos e bordados desde sua infância. Sobreira é uma árvore existente em Portugal que pertence à família das fagáceas, tendo seu caule utilizado para fazer cortiça e do seu tronco é extraído madeira para produzir a lenha. Essa característica fortalece o DNA


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da marca que tem o objetivo de resgatar as raízes africanas e da cultura negra que foi esquecida por muitos. A fonte utilizada para desenvolver a logomarca é a Engagament, letra cursiva que remete a ideia de união, proximidade com cliente, cuidado artesanal com peças fabricadas; a letra mais grossa faz alusão com a força vinda do povo preto, solidez de uma cultura rica e única; a cor preta foi utilizada para deixar o nome mais expressivo e forte. O losango acentuando a letra i remete a pedras precisas que eram garimpadas pelos negros quando escravos, mas que hoje eles têm o direito e o poder de utilizálas como qualquer outra pessoa.

Monocromia (P&B)

A monocromia estabelece como a marca deve ser utilizada em uma única cor. A baixo, a marca Sobreira está representada em preto (representa todas as cores escuras possíveis) e em branco (representa todas as cores claras possíveis).

Tipografia

A logomarca da Sobreira foi criada com a fonte Engagement. A fonte secundária da marca, utilizada para títulos, textos e outras aplicações é a Abril Fatface.


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Escala de cores pantone e cmyk

Branco 100% C:0% M:0% Y:0% K:0% R:255% G:255% B:255% Hex: #FFFFFF


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Preto 100% C:100% M:100% Y:100% K:100% R:0% G:0% B:0% Hex: #000000

Área de proteção e redução mínima

Para obter uma boa leitura da marca Sobreira, foi desenvolvida uma área de proteção definida. Em nenhum momento é recomendável que transcenda a os limites da área de proteção.

Malha de ampliação (grade)

Em circunstancias que a reprodução da marca Sobreira se torne impraticável é recomendado o uso da grade de construção. Para se ter uma boa leitura foi estabelecida a redução máxima de 25mm.


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Usos indevidos

A marca Sobreira nunca deve ser alterada, seja na grafia, cor ou fonte, não deve ser utilizada para outras finalidades.

PAPELARIA

Cartão de visita

O cartão de visita da marca será feito em papel couché fosco gramatura 250g com aplicação de verniz no nome da marca, no tamanho de 8,5x5 cm.


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Papel de carta

Papel de carta em offset 90g, em formato A4 (21x29,7 cm), com aplicação do nome da marca na parte superior e marca d’água na parte inferior do papel.

Tags

Tags desenvolvidas no papel supemo 250g, no tamanho 15x75 mm.


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Envelope

Envelope feito em papel couché 90g com aplicação de verniz no nome da aba de fechamento e marca d’água na parte inferior do mesmo, possui o tamanho de 24x34 cm.

Embalagem

Embalagem da marca feitas em couché fosco 170g, na cor branca, nos tamanhos: a menor tem de altura 320 mm, 230 mm de largura e 50mm de profundidade; a maior tem 420 mm de altura, 340 mm de largura e 30 mm de profundidade, com aplicação do nome em verniz.


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Brinde

O brinde ĂŠ um kit de beleza com creme, sabonete e toalha e uma caixa personalizada.


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RESUMO

O presente trabalho irá apresentar o legado da rainha Nzinga Mbandi e a sua relevância para a cultura negra, buscará resgatar histórias, e evidenciará que o povo negro não é descendente de escravos e sim de reis e rainha que comandavam grandes reinados e foram tirados da África. Delineará o valor da cultura e da mulher negra e retratando o seu valor dentro da sociedade. Informações adquiridas por meio de pesquisas bibliográficas, em livros e sites serão utilizados para desenvolver o tema Nzinga: mulher, negra e rainha; com finalidade em criar uma coleção de moda inspirada em sua vida, e no continente africano.

Palavras-chaves: Nzinga. Rainha. África. História. Resistência.


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INTRODUÇÃO

O presente trabalho traz como tema “NZINGA: mulher, negra e rainha”. Embasando em pesquisas literárias e livros históricos, trazendo como fundamento o legado da Nzinga Mbande Cakombe, a rainha que deteve traficantes portugueses de infiltrarem em seu país para capturar negros e escravizá-los. Esse ensaio tem como objetivo evidenciar uma parte da história africana que foi pouco narrada dentro das salas de aula, os grandes impérios que existiram na África retratando a resistência, a força e as riquezas que faziam parte do continente “ignorado”. Referir-se a Rainha Nzinga será uma forma de expressar o valor da força negra indo além dos paradigmas impostos pela sociedade, uma maneira de resistência que protegeu vários negros na época da escravidão, ela se tornou um exemplo a ser inspirado quando se trata de uma mulher negra, guerreira que enfrentou vários percalços durante a sua vida. Vários escritores se concernem à Nzinga sendo uma referência não só angolana, como também do movimento negro e sua etnia. “A figura de Nzinga é considerada um ícone de resistência não somente em Angola, mas sua trajetória é valorizada por todos os movimentos sociais negros da diáspora, especialmente os movimentos de mulheres. ” (SANTOS, 2015). O objetivo é posicionar a figura histórica como símbolo de relutância e valentia, para fazer um paralelo com a atualidade vivida pelas mulheres, negras e feministas que buscam conquistar o respeito da sociedade e a ascensão social através de seus ofícios. Pretende-se valorizar o papel da mesma dentro da sociedade, que apesar de todas as conquistas realizadas até hoje, ainda sofrem com a discriminação racial, de gênero e social. Retrataremos a vaidade da rainha quanto a suas vestes e aparência. Na área da moda, vários estilistas desenvolveram coleções inspiradas na África e em suas belezas, após várias pesquisas, não foi encontrada nenhuma coleção que retrata os Reis e Rainhas africanos. O presente trabalho tem como intuito responder as seguintes interrogativas: Como Nzinga se tornou símbolo de força para o povo negro? Como as mulheres


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negras se inspiram na trajetória da rainha? O que fazer para almejar a total valorização da mulher negra atualmente? Essas questões serão abordadas durante o ensaio, pesquisando fontes confiáveis que tragam fielmente a história de vida da mesma, pois a maior parte dos fatos históricos vindo da África se perderam e a sua memória pouco retratada nos livros de história.

HISTÓRIA

Após um vasto estudo e pesquisas pode-se compreender o legado de Nzinga, filha de Jinga Mbandi Ngola Kiluanji (rei de Ndongo) e Gueguela Cakombe (escrava ambundo). Nzinga Mbandi Ngola Cakombe nasceu em Ndongo no ano de 1582. Ela foi criada para ser uma guerreira, aprendeu desde cedo a manipular armas e a lutar, acompanhava seu pai em suas batalhas sempre que possível. (LOPES, 2006) O rei Ngola Jinga faleceu em 1617, esse fato crucial fez surgir uma luta sucessória entre seus filhos, Ngola Mbandi e Nzinga. No mesmo ano da morte do pai, Ngola Mbandi assumiu o poder de Ndongo-Ngola, sua irmã se tornou concorrente e rival, tratando desse fato, Lopes cita Cascudo: “O irmão Ngola Bandi herda o reino de Nzinga, vive à parte, amando o filho, único, vigiando seus pastores, guardada pelos guerreiros familiares. Ngola Bandi quer as terras da irmã e, para que não haja sucessão, manda matar o sobrinho. Nzinga recebe o cadáver. Abraça-o, muda, sinistra, e jura mortepor-morte. Vive num recanto escondido, Gabazo, longe do irmão truculento. Está reunindo um pequeno exército, na forma medieval dos vassalos contribuintes, pagos na solução divisória do saque, comum e próximo. Assalta fronteiras de Ngola Mbadi, apoderando-se de gados, mulheres, rapazes, semeando prestígio ameaçador. (LOPES, 2006. P.141apud CASCUDO, 1965, p.26)

Em 1618, os conquistadores lusitanos se viam aos altos com as rivalidades, as divergências e a desordem que estavam em seu entorno. A partir desse momento a princesa Nzinga começou a mostrar a grande figura histórica que se tornaria em breve. Mesmo sendo adversária do seu irmão, ela se tornou embaixadora em Luanda, juntamente com o português João Correia de Souza, que era governador geral de Angola, Congo e Benguela, no ano de 1622 para negociar a paz. Procurando alcançar a confiança lusa, Nzinga batizou-se, por conveniência, e recebeu o nome de Ana de


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Souza, deslumbrou os portugueses com a sua eloquência, linguagem e por ter um ótimo raciocínio. Lopes retrata que eles estavam diante de “uma pessoa excepcional com uma mente brilhante, uma revelação verdadeiramente talentosa de superioridade intelectual africana”. (LOPES, 2006) Após seu irmão morrer envenenado (dizem que foi a mando da mesma, mas esse fato não foi comprovado até hoje), no ano de 1623 Nzinga se torna rainha de Ndongo e Matamba, seu reinado durou quarenta anos no período entre 1623 a 1663. (LOPES, 2006). Domingues (2015) cita Costa e Silva (Costa e Silva, p.43) fazendo uma descrição de Nzinga, “lutava como um soldado, à frente do exército. Na realidade, Nzinga estava a criar sua tradição, a sua legitimidade, os procedentes que permitiriam a suas netas e bisnetas ascenderem, sem contestação do sexo, ao poder”. Falaremos a seguir sobre o reinado de Nzinga, sendo resumindo em uma breve linha do tempo.

REINADO

Nzinga governou Matamba e Ndongo, durante o período do seu reinado ouve grandes guerras contra o colonialismo português, a Ilha de Ndongo, localizada em Cuanza era de suma importância, local onde os maiores ancestrais dos Bantos estavam sepultados. Segundo Lopes (2006, p.145) “era ali que os soberanos trocavam com eles e os espíritos da natureza a força vital que move os homens e o Universo. ” Em 1625 foi montado o quartel general de Nzinga, próximo a este local, na Ilha Mapolo, a rainha combateu contra portugueses, no ano posterior. Os holandeses dominavam Portugal e o Brasil, em 1580, perderam o vantajoso comércio de exportação de açúcar do Brasil para o mercado europeu. Os holandeses, independentes da Espanha, determinaram fazer frente e constituíram a Companhia das Índias Ocidentais para tentar terminar com o domínio espanhol na América e conquistar o Brasil e seu açúcar. Com a chegada ao Brasil em 1637, o conde Mauricio de Nassau, percebeu a necessidade de aumentar cada vez mais a importação de mã de obra escrava para poder extrair mais açúcar. Lopes (2006, p.146) parafraseia o


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Padre Antônio Vieira “sem açúcar não havia Brasil, sem negros não havia açúcar, sem Angola não havia negros, sem Angola não havia Brasil. ” No ano de 1641, Nzinga se alia aos holandeses, após flamengos tomarem dos portugueses Mpinda, São Tomé e Benguela. Seis anos depois a Coligação fundada em 1635 ganha força total e os portugueses são derrotados vigorosamente. Salvador de Sá e Benevides chegando no Rio de Janeiro no ano de 1648, após fortes combates vence a tríplice aliança de Massangono, expulsa os holandeses e abre o período de dominação brasileira em Angola. A burguesia lusitana do Brasil toma o lugar dos portugueses de Lisboa e o tráfico de escravos, experimenta um terrível incremento. (LOPES, 2006) Nzinga assinou um tratado de paz com os portugueses em 1657 e faleceu aos 81 anos, seis anos após a assinatura. E em 1671 Ndongo é nomeado de ‘Rei Português de Angola’. Lopes (2006, p.147) relata sobre o que ocorreu depois do falecimento de Nzinga “mas a resistência continua por trezentos anos, vindo até 1975, quando Angola afinal se tona independente. ” (LOPES, 2006)

SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA

Buscar uma figura histórica foi uma longa missão, principalmente encontrar uma mulher que fosse o sinônimo de força e poder. Nzinga se tornou símbolo de resistência após impedir os portugueses infiltrarem em território africano para capturar escravos da Angola. Por ser grande estrategista, era amada pelo povo, mesmo utilizando o comércio de escravos para viabilizar suas manobras políticas, segundo Grandelle, ela é considerada uma rainha ancestral inspiradora do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado até hoje, por sua feroz resistência ao poder europeu em terras africanas. Em Angola, o governo vem trabalhando para torná-la Patrimônio da Unesco. ” (GRANDELLE,2006) O povo Banto consagrou Nzinga como “rainha imortal”, quatro décadas após sentar-se em uma escrava, conquistando a mesma altura de um governante


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português durante uma série de negociações, ela faleceu sem se curvar as exigências do colonizador de conhecer o interior de um navio negreiro. Sua trajetória foi relembrada durante movimentos de libertação de Angola, que deixou de ser colônia portuguesa em 1975. (DOMINGUES, 2015) Marina de Mello e Souza (2006) diz que quando Nzinga recebia enviados diplomáticos e missionários apresentava-se arrumada de adornos de cobre, pérolas e prata, mas era europeização era apenas nos trajes, pois a forma de governar seguia as tradições do seu povo. Muito vaidosa com suas vestes e aparência, a rainha adornava-se com roupas e joias europeias, tecidos e roupas eram sua paixão, sempre que podia adquiria roupas da Europa com os comerciantes portugueses. Utilizava uma coroa real, com joias de prata, pérolas e cobre enfeitavam pernas e braços. (DOMINGUES, 2015) A biografia das mulheres africanas demonstra que a resistência empreendida pelas mulheres negras no Brasil tem uma grande ligação com essa batalha ancestral por justiça e igualdade. A batalha sofrida por essas mulheres, que vieram ou nasceram no Brasil, representa a resistência e o espírito combativo compartilhados pelas mulheres negras antigamente até os dias de hoje. Atualmente, as lutas vividas por elas aumentam e originam ações em áreas diversas, começando por movimentos sociais negros, feministas, universidades, ONG’S, entre outros campos. (SANTOS, 2012) Santos (2012) afirma que “assim como Nzinga, as mulheres negras da diáspora rechaçam a subalternidade imposta e se colocam como protagonistas de sua própria história. ” Portando pode-se concluir que por mais escondida que tenha sido, a existência de uma rainha africana de grande importância, sua história eleva a estima da mulher negra e as estimulam conquistar um destino melhor.

ESTADO DA ARTE Na área da moda, não foi encontrado nenhuma coleção que partisse da essência dos reis e rainhas africanos apesar de muitas marcas desenvolveram coleções inspiradas na África. Para criar sua coleção em 2014, Tufi Duek levou


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referências exóticas e fotografias de Malik Sidibé que retratava a cultura jovem na década de 50 início de 60, em Mali. A marca Laboratório Fantasma levou para as passarelas, verão/2016, a coleção nomeada de Ubuntu, que trouxe principalmente estampas inspiradas na África. Em parceria com a Haco, Ronaldo Fraga se inspirou na cultura africana para o São Paulo Fashion Week, verão/2017. A marca Sobreira, pretende trazer para a sua coleção elementos que compõem a indumentária da Rainha Nzinga, como os tecidos aveludados e aviamentos, pérolas e pedrarias que remetem a pedras preciosas. As cores que características das riquezas que tinham em Angola, como o cobre. Fazer uma releitura da indumentária europeia da época e trazer essas características para a coleção. Algumas roupas a gênero farão parte da coleção. Bordados e remodelagens utilizados para fazer conexão com o passado e atualidade, trazendo sofisticação e riqueza para as peças.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após estudos realizados, fica perceptível que a história da África, principalmente a subsaariana, foi desconsiderada por muitos, tornando difícil a busca por referências, seja indumentária, fotográfica ou escrita, desses povos tendo que lapidar o máximo de biografias para chegar-se a um ponto satisfatório. O legado da Rainha Nzinga se funde com a atualidade das mulheres negras que vivenciam episódios de luta diariamente, apesar de ter vivido no século XII, sua história conseguiu sobreviver até os dias de hoje. O presente trabalho busca dar visibilidade a esse fato histórico que foi de grande importância para a cultura africana, retratando um lado diferente e majestoso de uma mulher negra que foi além dos seus preceitos. A marca apresenta esses aspectos históricos através de releituras de algumas peças que provavelmente inspirou a indumentária da rainha e a cultura do povo Banto.


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Trazendo um novo ar para as criações inspiradas na África, através de remodelagens e bordados.

PAINEL DE INSPIRAÇÃO

Baseando no estudo feito sobre o tema, pode-se tirar inspiração de alguns elementos para o desenvolvimento da coleção. A indumentária da época na Europa, que refletia na escolha da vestimenta da rainha, como mangas três quartos, bordados e aplicação de pérolas para as mulheres, para os homens, ficam destinados gravatas de rendas. Trazendo a beleza da África para a coleção através de bordas inspirados no povo Banto, cores em tons de cobre e nas pinturas que eram feitas nas máscaras que os congolenses usavam.


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PAINEL DE MACROTENDÊNCIA

As macrotendências que influenciam o público-alvo da marca são a sustentabilidade, eles buscam interagir com a natureza procurando beneficiar da mesma sem causar danos, pensando nisso, o público busca marcas de roupas que tem em seu DNA a ideia de ser sustentável. A fusão pancultural, visando resgatar as origens de povos diferentes sem se apropriar delas, e a contracorrente, que é uma macrotendência que busca refletir através das roupas ideias, crenças de determinadas subculturas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após estudos realizados, fica perceptível que a história da África, principalmente a subsaariana, foi desconsiderada por muitos, tornando difícil a busca por referências, seja indumentária, fotográfica ou escrita, desses povos tendo que lapidar o máximo de biografias para chegar-se a um ponto satisfatório.


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O legado da Rainha Nzinga se funde com a atualidade das mulheres negras que vivenciam episódios de luta diariamente, apesar de ter vivido no século XII, sua história conseguiu sobreviver até os dias de hoje. O presente trabalho busca dar visibilidade a esse fato histórico que foi de grande importância para a cultura africana, retratando um lado diferente e majestoso de uma mulher negra que foi além dos seus preceitos. A marca apresenta esses aspectos históricos através de releituras de algumas peças que provavelmente inspirou a indumentária da rainha e a cultura do povo Banto. Trazendo um novo ar para as criações inspiradas na África, através de remodelagens e bordados.


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REFERÊNCIAS LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. 1. ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2006. SOUZA, Marina de Mello e. Reis negros no Brasil escravocrata: história da Festa de Coroação do Rei Congo. 1 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

SANTOS, Giselle dos Anjos. Rainha Nzinga: a luta pela soberania africana e a resistência das mulheres negras da diáspora. São Paulo: Ceert, 2015. Disponível em:<https://www.ceert.org.br/noticias/genero-mulher/6206/rainha-nzinga-a-luta-pelasoberania-africana-e-a-resistencia-das-mulheres-negras-da-diaspora> Acesso em: 5 Nov 2017.

DOMINGUES, Joelza Ester. Nzinga, a rainha negra que combateu os traficantes portugueses (parte I). São Paulo: Ensinar História, 2015. Disponível em:<http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/nzinga-a-rainha-negra-contra-ostraficantes-portugueses/> Acesso em: 5 Nov 2017.

DOMINGUES, Joelza Ester. Máscaras africanas: beleza, magia e importância. São Paulo, 2017. Disponível em:<http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/mascarasafricanas-recortar-colorir/> Acesso em: 6 Nov 2017.

GRANDELLE, Renato. Rainha Ginga de Angola, a líder da resistência africana. São Paulo: Agência Patrícia Galvão, 2015. Disponível em:<http://agenciapatriciagalvao.org.br/racismo_/rainha-ginga-de-angola-a-lider-daresistencia-africana/> Acesso em: 5 Nov 2017.


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SCHNABL, Akexandre. SPFW #41: no contrafluxo da crise, Ronaldo Fraga emociona com visão pueril das migrações africanas que vão mudar o mundo!Às na Manga, 2016. Disponível em:<http://asnamanga.com/spfw-41-nocontrafluxo-da-crise-ronaldo-fraga-emociona-com-visao-pueril-das-migracoesafricanas-que-vao-mudar-o-mundo/> Acesso em: 7 Nov 2017.

FONSECA, Dagoberto José. África: lugar das primeiras descobertas, invenções e instituições humanas. São Paulo: Geledés, 2009. Disponível em:<https://www.geledes.org.br/africa-lugar-das-primeiras-descobertas-invencoes-einstituicoes-humanas/> Acesso em: 7 Nov 2017.

MARIANO, Marcia. Tufi Duek mostra coleção inspirada na cultura africana. São Paulo: Textília, 2013. Disponível em: <http://www.textilia.net/materias/ler/eventos/ultimas_noticias_eventos/tufi_duek_mos tra_colecao_inspirada_na_cultura_africana> Acesso em: 8 Nov 2017.

ALONSO, Rita Maria. ROMBINO, Anna. A emocionante estreia de Emicida na SPFW.São Paulo, 2016. Estadão. Disponível em:<http://emais.estadao.com.br/noticias/moda-beleza,a-emocionante-estreia-deemicida-na-spfw,10000084141> Acesso em: 8 Nov 2017.


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