INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM MODA
BÁSICO DINÂMICO: O uso de peças chaves no vestuário contemporâneo com maior valor conceitual Joana da Mata Moreira Antunes
Trabalho de conclusão de curso apresentado à disciplina de projeto experimental como prérequisito para orientação do título de bacharel de moda PROFESSORA ORIENTADORA: Gabriela Ordones ÁREA DE PESQUISA: Criação de Moda Produto: Coleção
BELO HORIZONTE 2018 / 1
DEDICATÓRIA Ao meu Amor, Hugo, que me incentivou a retomar o curso de Moda que tanto amo e que acredita e aposta sempre em mim.
AGRADECIMENTOS: À mamãe. Graças à ela escolhi esse caminho artístico desafiador porém delicioso, o caminho da Moda. Graças e ela, TUDO.
RESUMO: Este portfólio pretende apresentar a coleção de criação de moda Minimal Decor a ser lançada pela marca Oumai. A coleção tem como inspiração elementos do design de interiores minimalista. Será apresentado também o processo de criação assim como a identidade da marca. Palavras chaves: Moda, Minimalismo, Moda e Design de Interiores, .
ABSTRACT: This portfolio intends on presenting the fashion creation collection Minimal Decor to be launched by the brand Oumai. The collection has as inspiration the elements of the minimalist interior design. The process of creation as well as the brand identity will also be presented. Keywords: Fashion, Minimalism, Fashion and Interior Design.
CURRICULUM VITAE
texto
BRIEFING DE NEGÓCIO
SUMÁRIO: P. 6 Currículum P. 7 Briefing de Negócios P. 8 Elementos de Estilo | Nicho P. 9 A marca | Estilo P. 10 Segmento | Gênero P. 11 Concorrentes Canais de Distribuição | Margem de Preço Diferenciais da Marca Painel de Estilo Público Alvo Identidade da Marca Logo Justificativa | Monocromia Tipografia | Escala de Cores Área de Proteção | Malha de Ampliação Usos Indevidos
P. 14 P. 15 P. 16 P. 17 P. 18 P. 19 P. 20 P. 21 P. 22 P. 23
P. 23 Usos Indevidos Aplicação em papelaria | Brindes P. 24 P. 25 Briefing de Coleção P. 27 Release P. 28 Painel de Inspiração P. 29 Macrotendências P. 30 Tendências da Estação P. 31 Cores P. 32 Tecidos P. 33 Matérias P. 34 Aviamentos Processo Criativo das Famílias P. 35 P. 36 Mapa de Coleçao P. 37 Formas e Silhuetas P. 38 Coleção P. 39 Família Solidez P. 61 Família Fluidez P. 87 Painel Artístico P. 88 Bibliografia
ELEMENTOS DE ESTILO: SUBJETIVO
OBJETIVO
SOFISTICAÇÃO
MINIMALISMO
ATEMPORALIDADE
VERSATILIDADE
ALFAIATARIA FLEXÍVEL
BÁSICOS
NICHO: Pret-a-porter de difusão
A MARCA:
A Oumai é uma marca de roupas que trabalha moda feminina trazendo como ênfase a moda casual sofisticada. A marca busca trazer o básico de maneira versátil.
ESTILO: A Oumai é uma marca de roupas que trabalha moda feminina trazendo como ênfase a moda casual sofisticada. A marca busca trazer o básico de maneira versátil.
SEGMENTO casual sofisticado
GÊNERO feminino
C O N C O R R E N T E S
Criada em 2007 pelo Grupo H & M, a COS é uma marca de moda para homens e mulheres que buscam um design moderno e funcional. A marca oferece ásclsicos reinventados e peças essenciais ao guarda-roupas. Peças feitas para durarem al da temporada.
C O N C O R R E N T E S
Criada em 1984 pela estilista Donna Karan, a marca foi uma resposta às suas próprias necessidades reais. Criou então peças básicas e versáteis, fáceis de combinar entre si. Simplicidade sem sacrificar a elegância e sensualidade..
C O N C O R R E N T E S
Criada em 2012, a marca MyBasic produz roupas básicas com alta durabilidade, tecidos tecnoólgicos, atemporais e fáceis de combinar. A marca foi pioneira em e-commerce com foco exclusivo na moda básica premium.
CANAIS DE DISTRUBUIÇÃO Até hoje, a Oumai atuou como comércio varejista multi-marcas em uma única loja física localizada no bairro Buritis em Belo Horizonte, MG. Ganhando sua própria linha de produção de peças coringas, a seleção ofertada será muito mais completa. Em início de Junho a Oumai ganha mais um ponto de venda localizado na Savassi em Belo Horizonte, MG.
MARGEM DE PREÇO VAREJO
R$49 a R$249
VESTIDOS
R$79 a R$249 R$49 a R$110 R$89 a R$249
BLUSAS MACACÕES
SAIAS
R$69 a R$99
CALÇAS
R$89 a R$199
DIFERENCIAIS DA MARCA Os diferenciais da marca Oumai são possuir um mix de multimarcas com produção própria; mesclar o estilo criativo com minimalismo; e, principalmente, a ausência de aviamentos na linha de peças produzidas.
PAINEL DE ESTILO
PÚBLICO ALVO
A cliente Oumai é uma mulher entre 30 a 40 anos que já tem sua personalidade formada, está encaminhada na sua carreira e faz parte da classe média-alta. É uma mulher que está em um estágio da vida onde prefere eliminar os excessos e apesar de ser trabalhadora e independente, contempla a natureza, e sabe da importância de cuidar do seu interior e bem-estar. Ela cuida do corpo mantendo uma alimentação equilibrada e praticando exercícios físicos que lhe dá prazer diariamente. Para ela, menos é mais. Prefere sempre investir em peças mais básicas com um bom corte e acabamento com as quais pode criar looks cheios de personalidade quando misturando com acessórios e outras peças statement. Sua musa inspiradora é Kendall Jenner, que é uma mulher ativa e prova, com seu estilo, que não precisa de muita informação em um look para ter o estilo de uma IT girl.
IDENTIDADE DA MARCA
LOGO
JUSTIFICATIVA Oumai é a maneira que se pronuncia Oh my, de Oh my God! Expressão em inglês que significa Ah, meu Deus!, foi escolhida como nome da marca quando se pensa na desejada reação que a cliente Oumai teria ao conhecer a marca e ver quanta coisa linda com preço justo ela tem. A cartela de cores da logomarca é o preto e o branco, que são as cores que traduzem o requinte, a classe e a praticidade que a marca busca passar. A fonte utilizada para a criação da logomarca foi a Ostrich Sans Rounded Medium que é uma fonte clean, longilínea e básica. Com letras de forma com aspecto limpo e minimalista, ela ajuda a transmitir a imagem ideal da marca frente à consumidora.
MONOCROMIA
TIPOGRAFIA OSTRICH SANS MEDIUM
ESCALA DE CORES
ÁREA DE PROTEÇÃO | REDUÇÃO MÍNIMA
MALHA DE AMPLIAÇÃO
x x = 0,5cm
USOS INDEVIDOS
APLICAÇÃO EM PAPELARIA BRINDES
Caixa presente:: papel couchê 300gr/m2
Brinde 1: organizer de bolsas
Sacola: papel offset 150gr/m2 Cartão: papel couchê 300gr/m2 Papel carta: papel ofício 150gr/m2 Envelope: papel ofício 150gr/m2 Envelope: papel ofício 150gr/m2
Brinde 2: Coffee cup porcelana personalizado
Brinde 2: Eco-bag estilizada
BRIEFING DE COLEÇÃO
MINIMAL DECOR
RELEASE A marca Oumai, até então loja de roupas multimarcas, lança produção própria partir da percepção de uma escassez de peças básicas e coringas no mercado. A vida moderna pede roupas práticas necessárias no guarda-roupas da mulher contemporânea. Por isso, a marca traz em suas criações peças que são necessárias no guardaroupas, porem versáteis: que possam ser usadas de mais de uma forma ou em mais de um tipo de ocasião – peças de roupas cujas ocasiões de uso sejam multiplicadas. A primeira coleção traz o tema Minimal Decor, que inspira peças minimalistas sem aviamentos, sendo ajustadas ao corpo através de elásticos ou amarrações. Os tecidos utilizados para a produção das peças são o jérsei, malhas caneladas, neoprene, viscolycra e craquele. As cores surgem a partir de uma Minimal Decor com um toque de cor: as cores bases como o preto, o cinza, o off e o nude com um toque de vermelho..
PAINEL DE INSPIRAÇÃO
MACROTENDÊNCIA Uma das macrotendências definidas pela WGSN é o Psicotropicalismo, que explora uma natureza idealizada para o futuro. Já começamos a ver uma tendência da busca pelo natural. Desde a comida, que estamos preferindo mais e mais o que vem direto da horta, até a maneira como passamos nosso tempo livre – estamos buscando mais o contato com a natureza. Em 2018, buscaremos não só o natural, como também o sobrenatural, seja através de paraísos ecotropicais e exóticos ou de terras encantadas feitas pelo homem, como explica WGSN. Haverá uma combinação de itens relacionados à natureza com elementos futuristas, psicodélicos e abstratos. A moda virá com estampas tropicais, principalmente a vegetação, o psicodélico, os tons neons (principalmente tons de verde, azul e laranjas), padronagens baseadas na arte digital, texturas diferenciadas e matérias primas recicladas.
Cintura Marcada: The Row, Carolina Herrera, Monses
Alfaiataria Desconstruida: A.P.C., Proenza Schouler, Balenciaga
Tom Vermelho: Jason Wu, Valentino, Fendi
Cintura Marcada: Burberry, Off White, Celine
TENDÊNCIAS DA ESTAÇÃO
CORES Blackout CMYK: C-0/M-0/Y-0/K-0 Pantone Black 6C Concrete CMYK: C-36/M-29/Y-37/K-1 Pantone 15-403TPX Whipped CMYK: C-7/M-9/Y-19/K-9 Pantone 11-0571TPX
Nudèe CMYK: C-9/M-25/Y-38/K-0 Pantone 12-0911TPX Vermelion CMYK: C-21/M-94/Y-88/K-10 Pantone 1805C
TECIDOS Jersey - Liganete 95% poliester 5% elastano R$22,90/m Ribana Sanfonada 95% algodĂŁo 4% elastano 1% poliester R$12,90 Neoprene 92% poliester 8% elastano R$19,90/m Viscolycra 96% poliester 4% elastano R$9,90/m
Craquele 95% poliester 5% elastano R$15,50/m
MATÉRIAS
Nervuras
Corte a laser
Drapeados
Leve twist
Listras costuradas
Twist
AVIAMENTOS A proposta da coleção Minimal Decor é justamente a ausência de aviamentos – roupas cujos ajustes se dão pelos próprios tecidos. Roupas com amarrações e bastante malha onde não há necessidade de botões, ziperes.
PROCESSO CRIATIVO DAS FAMÍLIAS Em sua primeira coleção entitulada Minimal Decor, a Oumai buscou inspiração nas formas, linhas e estilo limpo da decoração de interiores minimalista. O processo de divisão das famílias foi feito a partir do caimento dos tecidos. As criações com formas e tecidos com caimentos mais fluidos foram batizadas de Fluidez e as que possuem tecidos com aspecto mais rígido foram batizadas Solidez.
MAPA DE COLEÇÃO FAMÍLIAS
SOLIDEZ
FLUIDEZ
• chemise godê gola deslocada • vestido longo capa frente • vt kimono estruturado • macacão overlap drapeado •camisaria 1 ombro gola deslocada • macacão pantacourt gola V + pantalona amarração • vestido mid gola V • macacão pantacourt gola alta • vt T-shirt manga longa podrinho faixa • t-shirt gola V + calça envelope • vt vó amarraçnao quadril • blusa podrinha gola rolê + saia • cropped drapeado A + saia babado envelope estruturada • vestido envelope • vestido envelope estruturado • T-shirt maxi podrinha + saia tricot • camisaria envelope manga diamante bufante + calça envelope estrut. • vestido assimétrico mid • vestido t-shirt longo • vestido T-shirt podrinha mid faixa • macacão clássico envelope • vestido quadrado gola rolê • macacão pantacourt estrutura + faixa • blusa dobrada + calça training • terninho estruturado + T-shirt podrinha • blusa gola V + saia mid faixa • blusa assimétrica + pantacourt • blusa 1 ombro + calça training amarração com nesga • blusa envelope + saia festa basica • tubinho preto + blazer capa longo • vestido mid drapeado • bata ombro a ombro camisaria + • blusa básica gola canoa + pantalona saia babado/faixa light • blusa gola rolê + calça karatê • vestido T-shirt estruturado faixa • slipdress assimétrico • vestido assimétrico mid •t-shirt ptdrona manga comprida recorte + saia sino estruturada • sobretudo-vestido • chemise mid gola desolada
LOOKS
preto, branco, cinza, vermelho, nude
CORES
preto, branco, cinza vermelho, nude
TECIDOS
neoprene, couro ecológico, tricoline
tricot, viscolycra, jersey
FORMAS
H, X
H, X
MATERIAS
costuras deslocadas
drapeados
UNIFICADOR
ajuste por meio de amarrações | ausência de aviamentos
FORMAS E SILHUETAS As silhuetas escolhidas para a criação da coleção foram a X e a H. Enquanto uma não marca o corpo e fica algo como Base, a outra remete mais à feminilidade mantendo a sensualidade do Básico.
COLEÇÃO
SOLIDÊZ
foto croqui S
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FLUIDEZ
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COLEÇÃO MINIMAL DECOR FLUIDEZ
SOLIDEZ
FICHA TÉCNICA
BIBLIOGRAFIA
https://www.cosstores.com/gb/Studio/Collection/Made_to _move https://www.donnakaran.com/category/customer+service /about+us.do https://www.mybasic.com.br/legging-genova-pezinho/p https://www.wgsn.com/en/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/a-p-c/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/carolina-herrera/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/jason-wu/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/the-row/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/monses/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/proenza-schouler/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/balenciaga/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/valentino/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/fendi/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/burberry/ http://ffw.uol.com.br/desfiles/celine/
APÊNDICE
ARTIGO
INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM MODA
PROJETO DE PRODUTO PRÁTICO TCC BÁSICO DINÂMICO: O uso de peças chaves no vestuário contemporâneo com maior valor conceitual
ALUNA: Joana da Mata Moreira Antunes PROFESSORA ORIENTADORA: Gabriela Ordones ÁREA DE PESQUISA: Comunicação e Artes LINHA DE PESQUISA: História, Imagem e Cultura
BELO HORIZONTE 2018 / 1
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Joana da Mata Moreira Antunes
BÁSICO DINÂMICO: O uso de peças chaves no vestuário contemporâneo com maior valor conceitual
Trabalho de conclusão de curso apresentado à disciplina de projeto experimental como pré-requisito para orientaçnao do título de bacharel de moda. Professora: Gabriela Ordones Produto final TCC: Criação Coleção de Vestuário
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RESUMO
O presente artigo constitui o trabalho de tema Básico Dinâmico com o uso de peças chaves no vestuário contemporâneo com maior valor conceitual. Trata-se de uma comparação do básico proposto com o mundo fluido de Zigmunt Bauman. Neste artigo são apresentados estudos que abordam o panorama atual da moda contemporânea e a sociedade que foi observada para a proposta do uso deste vestuário básico recomendado. A partir deste estudo, desenvolveu-se a coleção de moda Minimal Decor inspirada no design de interiores minimalista.
Palavras-chaves: Básico. Minimalismo. Dinâmico.
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BÁSICO DINÂMICO: O uso de peças-chave no vestuário contemporâneo com maior valor conceitual INTRODUÇÃO
Por que as pessoas na contemporaneidade (pós-modernos) usam, procuram, e desejam vestuário básico e clássico? Este ensaio visa compreender esse desejo. A pesquisa se propõe a entender o comportamento da sociedade e por qual motivo a sociedade está cada vez mais em busca de um vestuário mais clean, mais básico, à procura de peças cada vez mais duráveis e versáteis? Por que as pessoas estão buscando se livrar daquilo que não é necessário? Por que é que o "menos" está se tornando o "mais"? Acreditamos que nos dias de hoje a sociedade está se deparando com um excesso de informações que estão gerando um stress constante e uma saturação à mente humana. Isso parece ter se transformado numa busca pela minimização em várias áreas - na alimentação, no estilo de vida, no comportamento, na vida social, no lazer e principalmente na moda – o assunto em questão. Para alcançar os objetivos deste estudo foi analisada uma das obras do sociólogo Zygmunt Bauman sobre o comportamento da sociedade contemporânea, buscando assim o motivo da escolha do tema “Básico Dinâmico – O uso de peças chaves no vestuário contemporâneo com maior valor conceitual”. O conceito escolhido foi a simplicidade que é fundamentado pelo conceito Minimalista. Também foi
feito
um
apanhado
histórico
sobre
cada
uma
das
peças
de
vestuário básicas existentes e, finalmente, será criada uma coleção para a marca Oumai inspirada neste ensaio. O público da marca Oumai, loja criada e de propriedade da aluna Joana da Mata, é uma mulher entre 25 a 55 anos, já não é mais uma adolescente em busca de uma identidade. É uma mulher que de certa forma já se encontrou e é decidida. A potencial cliente Oumai é prática, eclética e dinâmica. Ela precisa que seu guardaroupas a acompanhe nesse lifestyle e busca peças de roupas que são coringas e versáteis, como peças duráveis que têm uma aparência requintada que,
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quando combinadas com outras peças, se tornam adequadas para ir a vários eventos cotidianos, desde os mais triviais aos mais sofisticados. A pesquisa proposta tem como base de estudo livros sobre moda e peças de vestuários icônicas. A partir desta pesquisa, será criada uma coleção de moda - a coleção será apresentada será em um desfile que ocorrerá no final do primeiro semestre de 2018 no estádio Mineirão. Considerando a carência de peças básicas, de boa qualidade e com preço justo e
inspirando-se neste
estudo,
composta por peças como
será
desenvolvida
regatas, t-shirts,
uma
camisas,
coleção
macacões,
de
moda
vestidos,
saias, calças e casacos. As peças terão como características unificadoras o fato de serem peças eternas, coringas, minimalistas e dinâmicas, sendo possível mudar sua aparência de acordo com cada combinação feita.
MINIMALISMO O minimalismo foi a necessidade do artista moderno de reduzir a arte ao básico. (STRICKLAND, 1999). Esta frase resume o minimalismo quando falamos sobre história da arte; mas, que se aplica totalmente à moda, quando o minimalismo ganhou destaque na década de 1990 enxugando todos os aparatos em excesso. O conceito minimalista é um conceito como o próprio nome diz – do mínimo – cores neutras, formas geométricas e frias e imparcialidade. Na história da arte houve uma obra determinante: Que a do francês Yves Klein: mostrava absolutamente nada, apenas as paredes da galeria caiadas de branco, contendo objeto algum e tela alguma (dois patrocinadores compraram quadros não-existentes – e Klein exigiu o pagamento em ouro.) (STRICKLAND, 1999, p. 177).
O que ilustra bem o que é o minimalismo. A limpeza, o menos é mais, a retirada de excessos. Quando há, em algum design, apenas o necessário. No conceito de minimalismo da moda: o minimalismo nasceu como estética funcional contida. No entanto, os minimalistas exibiam um rigor intelectual que os distinguia dos estilistas que apenas seguiam uma linha clássica em seus modelos. A alfaiataria elegante
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e refinada do vestuário masculino foi incorporada à estética feminina, com cores neutras ou suavizadas a fim de não tirar o foco do corte (ou do usuário). Enfeites supérfluos também foram dispensados. (MACKENZIE, 2010, p. 125)
O início do minimalismo na moda, na década de 80, teve um traço bastante vanguardista assim como na arte. Alguns estilistas que ilustram isto são Paco Rabanne, Russein Chalayan, Gareth Pugh, Issey Miyake. Mas na virada para a década de 90, isso se converte em uma roupa limpa, sem exageros e não tão justa, o que está diretamente ligado ao novo estilo de vida da mulher pós-moderna. Dentre os estilistas que fizeram parte desta nova fase do minimalismo estão Calvin Klein, Donna Karan, Jill Sander, Helmut Lang, Dior.1 Na década de 1980, tanto na moda como na arte, o minimalismo teve um traço bastante vanguardista. Já na virada dos anos 1980 para os anos 1990, isso se converteu em uma arte/vestuário mais limpo, sem exageros, não tão rebuscado, (no vestuário uma roupa não tão justa). Um vestuário então extremamente ligado ao estilo de vida da mulher pós-moderna. A parte do movimento minimalista que mais se identifica com o estilo da marca Oumai foi a década de 1990 onde o minimalismo se tornou mais limpo e deixou de ter como característica a repetição vanguardista como havia sido nos anos 1980 (informação verbal) 2. O COMPORTAMENTO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Nos tempos atuais, estamos vivenciando um excesso de informações por conta do avanço da tecnologia que nos possibilita ter acesso a um bombardeio de imagens e notícias a uma velocidade maior do que somos capazes de absorver. Isso se torna claro quando se analisa o sociólogo Zygmunt Bauman em uma de suas obras - Modernidade Líquida. Nesta obra, Bauman define a modernidade como líquida, o que significa que tudo muda muito rapidamente, tudo é efêmero, frívolo, e que nada é sólido. Em entrevista, Bauman diz:
1 Notícia fornecida em slide dado pela professora Geanneti Silva Tavares Salomon em 11 de setembro de 2017, no Centro Universitário UNA. 2 Notícia fornecida em aula dada pela professora Geanneti Silva Tavares Salomon em 20 de novembro de 2017, no Centro Universitário UNA.
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a modernidade imediata é líquida e veloz, mais dinâmica que a modernidade “sólida” que suplantou. A modernidade líquida seria “um mundo repleto de sinais confusos propenso a mudar com uma rapidez e de forma imprevisível. (ENTREVISTA. Globonews Milênio, 2015)
Vivemos em uma sociedade completamente informatizada que desconhece a noção de intimidade, e que teve a privacidade violada pelas redes sociais. De acordo com Bauman: Não vivemos em uma pós-modernidade, e sim em uma modernidade líquida – informações demais, mudanças constantes... estamos nos afogando em informações sedentos por sabedoria. (ENTREVISTA. Globonews Milênio, 2015)
Bauman cita Confúcio quando ilustra que a educação contemporânea tem que ser investida por longos anos para se obter um bom resultado. Se quiser planejar por um ano, plante milho. Se quiser planejar por 20 anos, plante uma árvore. Se quiser planejar por 100 anos, invista na educação. (ENTREVISTA. Globonews Milênio, 2015)
Para Bauman, o conceito de felicidade está relacionado ao conceito de desejo. Temos acesso a tudo o que queremos e, ao mesmo tempo, na medida em que adquirimos, já desejamos outra coisa. O consumo se tornou mais importante que o ser. Segundo Bauman o filósofo Herbert Marcuse diz que: Em relação a hoje e à nossa própria condição, creio que estamos diante de uma situação nova na história, porque temos que ser libertados de uma sociedade rica, poderosa e que funciona relativamente bem ... O problema que enfrentamos é a necessidade de nos libertarmos de uma sociedade que desenvolve em grande medida as necessidades materiais e mesmo culturais do homem – uma sociedade que, para usar um slogan, cumpre o que prometeu a uma parte crescente da população. E isso implica que enfrentamos a libertação de uma sociedade na qual a libertação aparentemente não conta com uma base de massas. (MARCUSE, 1989, p. 277 apud Bauman 2001, p. 17)
O termo “Libertar-se”, segundo Bauman, “significa literalmente libertar-se de algum tipo de grilhão que obstrui ou impede os movimentos; começar a sentir-se livre para se mover ou agir”. (BAUMAN, 2001, p. 23) Precisamos nos libertar deste círculo vicioso que é o consumismo a fim de sermos livres e plenos. A respeito do consumismo, Bauman (2001, p. 67) diz que:
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O consumismo de hoje, porém, não diz mais respeito à satisfação das necessidades – nem mesmo as mais sublimes, distantes (alguns diriam, não muito corretamente, “artificiais”, “inventadas”, “derivativas”) necessidades de identificação ou a auto segurança quanto à “adequação”. Já foi dito que o spiritus movens da atividade consumista não é mais o conjunto mensurável de necessidades articuladas, mas o desejo – entidade muito mais volátil e efêmera, evasiva e caprichosa, e essencialmente não-referencial que as “necessidades”, um motivo autogerado e autopropelido que não precisa de outra justificação ou “causa”. A despeito de suas sucessivas e sempre pouco duráveis reificações, o desejo tem a si mesmo como objeto constante, e por essa razão está fadado a permanecer insaciável qualquer que seja a altura atingida pela pilha dos outros objetos (físicos ou psíquicos) que marcam seu passado.
A busca por satisfação insaciável, o consumo exagerado e o desejo exacerbado levam ao descarte de lixo que é um problema para a sociedade. Isso faz também com que as pessoas não tenham mais apego aos seus objetos, a locais, a empregos e com isso acabam também construindo uma imagem que vá se adequar a esse novo estilo urbano. Surge então agora uma comparação do indivíduo consumista com o nômade. Enquanto o consumista quer trocar tudo a cada dia, quer todas as mudanças do mundo líquido; o nômade necessita apenas do básico para viver. Buscando neste trabalho de pesquisa, acredita-se que quem queira o básico proposto, numa sociedade consumista, seja aquele consumista de hoje que se encontra saturado com tanta informação e que está deixando de encontrar nos bens materiais a resposta para seus problemas. Logo, ele, deixando de consumir tanto e buscando a liberdade proposta por Bauman, coincidentemente irá buscar o básico estudado pela pesquisa. O mesmo básico que o nômade usa no seu modo de viver.
O BÁSICO DINÂMICO A temática deste ensaio proporciona a criação de uma coleção que traz o conceito do minimalismo básico dos anos 1990 juntamente com o aspecto filosófico da geração subsequente, que tem como diretriz a busca por uma minimização em vários setores de suas vidas, provocando uma alteração no lifestyle do sujeito pósmoderno. Isso afeta todo seu modo de vida: a alimentação, o seu modo de consumo de objetos, o lazer e também o seu jeito de vestir e de consumir moda.
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As peças executadas seguirão a fundamentação do minimalismo. As suas modelagens serão elaboradas de uma forma especial aliando design ao conforto. Aproveitando do conceito minimalista, apodera-se da palavra básico para a coleção a ser criada de uma forma mais aproveitada possível. Diante disso, questiona-se o sentido da palavra básico. O que é o básico? De acordo com o dicionário Michaelis, 1 Que serve de base; basilar: “No Manifesto dos pioneiros da Escola Nova 63, documento básico para a compreensão da mentalidade daquele grupo de inovadores na educação brasileira, ressalta ainda […]” (NM). 2 Que é primordial, essencial ou fundamental: “Este é o pressuposto básico que deve reger os testes que têm por objetivo medir e avaliar esta qualidade física” (WM). (MICHAELIS, 2017)
O que nos serve de base e nos é primordial, essencial ou fundamental é tudo o que de fato precisamos e é, no vestuário, o que muitas vezes nos falta na hora de nos vestir. Um dos itens básicos mais conhecidos do vestuário feminino é o vestido preto básico. Criado pela estilista Coco Chanel em 1926, o “pretinho básico” se tornou um curinga no guarda-roupas feminino. Dinah Pezzolo cita que A versatilidade permitida por um pretinho é enorme – daí sua relação com um curinga. Sua modelagem deve ser básica, e o tecido, crepe de lã, crepe ed seda ou uma fibra mista que tenha as mesmas características do crepe de lã: um bom caimento e que não amasse. O crepe de lã é perfeito; é leve e, ao contrário do que se pensa, não é quente, sendo indicado para um tubinho sem mangas, por exemplo. Pode perfeitamente ser usado de manhã ou à noite, sem problemas. Um tecido misto pode oferecer essas mesmas vantagens. Já o crepe de seda faz o pretinho um excelente curinga para a tarde e para a noite, mas não aceitará complementos esportivos, próprios para serem usados pela manhã. (PEZZOLO, 2003, p. 35)
Essas características fazem do “pretinho básico” um verdadeiro curinga – ele mudará de cara de acordo com os acessórios adicionados ao look. Um exemplo: ao se acrescentar a um tubinho preto um tênis e um sweater amarrado no ombro, o efeito é despojado o bastante para fazer pequenas compras no bairro, mas ao se acrescentar um sapato de salto como um scarpin, e uma pequena bolsa de mão, o look se torna apropriado para um coquetel. A calça é uma peça fundamental no vestuário hoje em dia apesar de no século XIX ela ter sido vista como peça exclusivamente do vestuário masculino. A primeira calça reta surgiu no século XIX trazendo bainha na altura do tornozelo
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semelhante às atuais. (PEZZOLO, 2009, p. 117). Após isso, quem ajudou a popularizar as calças foi Coco Chanel, que lançou calças largas para serem usadas na praia e a lazer. A camisa é um clássico do vestuário de ambos os gêneros. Porém, ela se tornou mais familiar no guarda-roupas feminino a partir do século XX. A peça se originou no Egito antigo sendo uma vestimenta reta com costuras dos lados e abertura para passar a cabeça. Ela recebeu mangas na época do Império Romano, onde se tornou conhecida como túnica e era usada, inicialmente, como roupa de baixo. Aos poucos, a camisa foi passando a ser usada como “roupa de cima”, teve suas mangas estreitadas e logo recebeu os punhos. Ela veio do Oriente na forma que é hoje com as mangas cortadas separadamente e costuradas nas cavas nas Cruzadas do século XI e, a partir do século XV, já havia se tornado conhecida por todos. (PEZZOLO, 2009, p. 120.) A t-shirt ou camiseta é uma blusa em forma de T. Acredita-se que sua origem foi em 1943 quando era usada pelos marinheiros norte-americanos. Uma peça básica que antes era lisa, após cair no gosto da sociedade, entrou para a moda com inúmeras variações com nomes, ideias e mensagens. (PEZZOLO, 2009, p. 122.) O cardigã é um “suéter de lã sem gola e abotoado na frente” (PEZZOLO, 2009, p. 124) que [...] Ficou conhecido como cardigã, por ter sido inicialmente usado por James Thomas Brudenell, sétimo conde de Cardigan, no final do século XIX. [...] Em 1930, o cardigã foi combinado ao suéter de mangas curtas pelas mãos de Chanel e Jean Patou, resultando num conjunto clássico, o twin-set.
Apesar de ter botões, é usado na maioria das vezes aberto como sobreposição. O macacão é “uma peça inteiriça, mangas e calças compridas, com frente fechada por botões ou zíper do umbigo à gola. Inicialmente foi usada por trabalhadores braçais mas sua comodidade ampliou o uso às mulheres.” (PEZZOLO, 2009, p. 165). Pezzolo (2009, p. 165) diz que: O conforto oferecido pelo macacão foi reconhecido por Winston Churchill, que desenhou um modelo, o “siren suit”, sua marca registrada em tempos de guerra. Segundo Churchill, a roupa permitia que ele trabalhasse de modo confortável durante longas horas, sem perder sua autoridade formal. Divulgado por Churchill, o modelo com bolsos amplos e grande capuz se tornaria moda na década de 1960, quando surgiram versões com
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variedade de bolsos, abas, lapelas e tiras afiveladas, incluindo o modelo com mangas e calças curtas, para momentos de lazer e férias.
Como é uma peça inteira que inclui parte de cima e parte de baixo, é uma peça que não precisa de escolher o que usar com ela, o que a torna extremamente prática.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Por
que
as
pessoas
na
contemporaneidade
(pós-modernos)
usam/procuram/desejam básicos/clássicos? Atualmente, numa sociedade fluida, como cita o sociólogo Bauman, estamos em constantes mudanças e somos diariamente bombardeados com excesso de informações. Para o autor, a felicidade está idealizada no propósito de consumo. Bem, a palavra básico proposta neste trabalho, contrapõe-se ao conceito de consumo fluido que cita Bauman. Enquanto as pessoas buscam a felicidade no consumo, buscam a cada dia novas mudanças, sempre renovações e a busca incessante por satisfações. Então, propõe-se fazer uma coleção fundamentada no básico fundamental; assim, voltando ao conceito de sólido para Bauman, uma moda mais básica que vai contra o consumo exacerbado. A felicidade deixará de ser fluida. Como viver em um mundo de informações fluidas e como manter o básico em um mundo onde tudo se transforma constantemente? Propõe-se então as atualizações de suporte – ficando atualizado às novas tecnologias têxteis para que o básico possa se tornar mais confortável e durável a cada dia – tecidos que não amarrotam, que são frescos, para que se adaptem cada vez mais ao mundo fluido. Como garantir o básico num mundo fluido de Bauman – num mundo onde tudo muda a cada hora? Justamente por causa da fluidez, inclusive na moda, em que não há mais um tempo linear prolongado como no século XX, é que os básicos são desejados. Se comprar uma peça fashionista é um risco de cair na fluidez e ver algo sólido escapar pelas mãos em um piscar de olhos, o básico não é. Enquanto os modismos não duram mais que uma semana, o básico garante certa estabilidade. Para a coleção de básicos da Oumai serão produzidas regatas básicas e minimalistas, de malha com aspecto "molezinhas", porém encorpadas, com detalhes
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como penses, alças rolotês, e recortes. Tshirts em malhas bem moles, nada estruturadas, com recortes mais amplos, gerando bastante caimento. Detalhes vêm em recortes e caimentos. Grande parte dos macacões serão produzidos em jérsei, com bastante tecido trazendo riqueza para modelagens clássicas - como um macacão-pantalona por exemplo. Vestidos compridos com fartura de tecido (especialmente jérsei e crepe com elastano), que recebem os detalhes apenas nos recortes inusitados e acabamento impecável. Calças pantalonas, pantacourts e flare, produzidas no jérsei e malhas mais encorpadas, assim como crepe, com modelagens diferentes como pareôs, por exemplo. O detalhe virá na versatilidade de vestir, ou seja, serão peças sem ziper ou abotoamentos. Quando precisarem de ajustes, serão de amarrar, por exemplo. Saias mídis, curtas e longas, sendo grande parte delas na modelagem envelope. "Terceiras peças" como maxi-coletes e maximantelas/cardigans no jérsei, visco-lycra e malha crepe também serão produzidos trazendo detalhes na fartura de tecido assim como em bolsos e recortes.
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REFERÊNCIAS
STRICKLAND, Carol Ph.D. Arte Comentada. Tradução Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999, p. 177.
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MACKENZIE, Mairi. ...Ismos: para entender a moda. Tradução Christiano Sensi. São Paulo: Globo, 2010, p. 125.
ENTREVISTA. Líquida”
GLOBONEWS
Entrevista.
17
MILÊNIO. de
Zygmunt
janeiro
de
Bauman: 2015.
“Modernidade
Disponível
em
https://www.youtube.com/watch?v=GTu_bycoEEw . Acesso em 12 de setembro de 2017.
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BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 17.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 23.
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BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 67.
MICHAELIS. Básico. 2017. Disponível em http://michaelis.uol.com.br/modernoportugues/busca/portugues-brasileiro/basico/ . Acesso em 11 de setembro de 2017.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Moda Fácil. São Paulo: Códex, 2003, p. 35.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Por Dentro da Moda: Definições e Experiências. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009, p. 117.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Por Dentro da Moda: Definições e Experiências. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009, p. 120.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Por Dentro da Moda: Definições e Experiências. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009, p. 122.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Por Dentro da Moda: Definições e Experiências. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009, p. 124.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Por Dentro da Moda: Definições e Experiências. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009, p. 165.
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PEZZOLO, Dinah Bueno. Por Dentro da Moda: Definições e Experiências. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009, p. 165.
PROJETO ARQUITETÔNICO OUMAI SAVASSI
Estudo Preliminar | Oumai Savassi |
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.marina garcia arquiteta urbanista CAU/MG: A66637-8
ReferĂŞncias
Conceitos do Projeto
_ Projeto enxuto, com mínima intervenção no imóvel. Agilizando e barateando o processo de execução do Projeto. _ Utilização criativa de materiais econômicos, bem como objetos usados resignificados _ Previsão de uma planta que possibilite flexibilidade futura _ Cartela de cores leve, com utilização do contraste entre tons frios (branco das paredes, cinza do piso e teto de concreto) com tons mais quentes que tragam aconchego ao espaço (tom de palha e da palhinha. verde das plantas, e a própria cor das roupas em exposição)
Palha Branca
Telha fibrocimento branca
Concreto
Corda Branca
Madeira Branca
Palhinha tranรงada
Tecido Americano cru
Palha natural
Armårios antigos – modelo Chipandelle
Projeto
obrigada, ||| ||| |||
.marina garcia arquiteta urbanista CAU/MG: A66637-8
O PROCESSO O processo de desenvolvimento da coleção teve início com a escolha do estilo a ser trabalhado. A partir da vontade de explorar a criação de peças básicas dinâmicas, a estilista Joana da Mata foi em busca de um tema que a pudesse inspirar. Então, foram desenvolvidas peças básicas e versáteis inspiradas no Minimal Decor. No estágio inicial do processo, era para ter sido confeccionada uma capa como 6ª peça, porém, na hora do corte houve um erro onde metade do tecido foi perdido. Como esta já era a última peça a ser confeccionada e o editorial já estava marcado para 2 dias depois, não deu tempo de comprar mais tecido e refazer. Apesar deste imprevisto, no geral, os objetivos alcançados foram de acordo com o esperado, porém, a baixo do padrão de expectativa da estilista.
OBRIGADA