PAULO RODRIGUES GUERRA E PAZ - VERÃO 2017
Centro Universitário UNA Instituto de Comunicação e Artes
GUERRA E PAZ Paulo Rodrigues
Trabalho de conclusão de curso apresentado a disciplina de projeto experimental como pré-requisito para obtenção de título de bacharel em Moda. ORIENTADORA: Renata Canabrava ÁREA: Criação PRODUTO: Moda Feminina
Belo Horizonte 2016/2
Dedicatória Guerra na ganha, nada cura, nada encerra. (...) Numa guerra não há vitoriosos, só perdedores. Nevílle Chamberlaín, 1393. Dedico este trabalho a todas as pessoas que foram submetidas aos infortúnios da guerra, em especial aos judeus, que foram os mais afetados. Sei que nem de longe posso sentir o que passaram, mas imagino o sofrimento pelo qual foram impostos, em nome daqueles que os submetam a tal sofrimento, peço desculpas. Aqueles que por tamanha atrocidade foram dizimados, desejo que tenham encontrado paz. Dedico a ela; minha mãe Ana, minha maior referência de elegância e discrição. Ela que mesmo longe está perto, e mesmo que eu não mereça sei que sou seu motivo de orgulho. Minha irmã, Sandra, que e minha alma gêmea nesta vista. Aos meus três diamantes, Ana, Gustavo e Gabriella (por ordem de entrada na minha vida), os sobrinhos mais lindos que alguém poderia ter.
agradecimento “Às vezes pensamos, quem sou eu para ser belo, talentoso e fabuloso? Na verdades quem sou eu para não ser? Nascemos para manifestar a glória do universo, e agindo assim, permitimos que os outros façam o mesmo”. Agradeço a minha mãe pelo amor e incentivo e pelos valores que me tornei o adulto que sou hoje. Minha irmã Sandra por ser a pessoa mais justa que conheço e que sempre esteve presente quando precisei. Elas, Regina e Raquel, amiga/mãe, amiga/irmã, que me amam mais do que eu mereço, e mesmo que eu esteja ausente, elas sabem o quanto as amo. Ao Gilmar, amigo, que sempre vê em mim o melhor. A Sandra Marina, amiga, por sua generosidade e incentivo. Ao Claudier, para quem um milhão de garotos dariam a vida para tem como pai, inclusive eu claro, e que vai ser sempre o meu “Pititico”. Aos amigos queridos, que vivenciaram junto a mim esta conquista, Bella pelo seu companheirismo, carinho e extraordinário talento criativo e Will que a despeito da moda me ensinou a gostar de política. Aos queridos amigos, companheiros de jornada, Pedro Araújo, Pedro Nunes e Max, pelos quais vou ter amor eterno e gratidão. Aos mestres pelos ensinamentos, em especial, prof.ª Renata Canabrava, pela orientação e que sempre exigiu o meu melhor, prof.ª Jane, e seu dom de me fazer sorrir, Prof. Aldo, e o seu conhecimento e amor pela moda, Prof.ª Guta, e o seu amor e conhecimento sobre arte e a prof.ª Dra. Izabel, que após um mal entendido (da minha parte, claro), se tornou um ídolo pra mim. Agradeço de forma especial os amigos da biblioteca, talvez o setor no campus mais visitado por mim ao longo do curso, Simone e Júlio, e a capacidade de ambos em me alegrar. A todos que de maneira direta ou indireta, colaboraram para o meu sucesso.
Resumo A Segunda Guerra Mundial impactou de maneira significativa a vestuário durante o período do conflito, a moda sofreu com a escassez, a população passou então a sofrer privações e restrições alterando a forma de vestir das pessoas. A roupa muitas vezes pode ser sinal de aprovação ou de resistência frente a um conflito, Guerra e Paz é uma coleção com o objetivo expor o racionamento e restrições sofridos durante o conflito e mostrar que a despeito dos reveses e de todo utilitarismo inerente na ocasião, objetivava-se o glamour, em especial as mulheres, diretamente afetadas pela guerra. Estão presentes tecidos encorpados representados pela alfaiataria e tecidos mais fluidos que dão leveza as roupas, estes pensados em uma mulher forte que passou a adotar um guarda-roupa prático e utilitário, a fim de manter o conforto. Palavra-chave: Guerra, Mulher, Utilitário, Glamour
Abstract Abstract World War II impacted significantly the garment during the period of conflict, fashion suffered from scarcity, changing the way of dressing of the people, the population then began to suffer privations and restrictions. In war there are no winners, only losers. War and Peace is a collection in order to expose the rationing and restrictions suffered during the conflict and show that despite the setbacks and all utilitarianism inherent at the time aimed to glamor, especially women, directly affected by the war. Tissues are present stocky represented by tailoring and fabrics more fluids that give light weight clothes, they thought in a strong woman who has to take a practical wardrobe and utility in order to maintain comfort. Keyword: War, Women, Utility, Glamour
Sumario
CURRICULUM BRIEFING DE NEGÓCIOS PUBLICO ALVO IDENTIDADE VISUAL BRIEFING DE COLEÇÃO COLEÇÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS
CurrĂculo
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briefing de negรณcio 8
DESCRIÇÃO GERAL DA MARCA: Descrição geral da marca A marca Paulo Rodriguez é uma marca que traduz conforto e elegância, gerada com o intuito de trazer o conforto elegante para peças minimalistas e de trabalhar com o melhor em qualidade para o consumidor final. Shapes minimalistas que traduzem sobriedade e elegância são as características da marca, traduzidos em peças estruturadas ou mesmo fluídas, porém essencialmente confortáveis. As peças são criadas afim de proporcionar a mulher elegância e praticidade em todos os seus múltiplos papeis atuais.
ESTILO: Dominante – Moderno Complementar – Elegante e criativo
ELEMENTOS DE ESTILO Subjetivos/espirituais A marca trabalha com leveza em suas coleções, delicadeza em seus detalhes e criatividade na abordagens de temas e em suas peças atemporais.
Atributos como m i n i m a l i s m o , r e m o d e l a g e n s diferenciadas, o conforto elegante são os elementos que a marca usa, traçando o perfil da mulher moderna.
NICHO: Casual chic
SEGMENTO: Prêt-a-porter de difusão
GÊNERO: Feminino e Masculino
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CONCORRENTES
Alexandre Herchcovitch: A marca Alexandre Herchcovitch oferece peças diferenciadas, com personalidade, intensa pesquisa de for mas e matérias, bem como propostas vanguardistas. Com seu estilo inovador, o estilista - que traz a criação em sua essência e faz de suas roupas seu auto-retrato - está presente hoje em mercados como Paris, Londres, Tóquio e Nova Iorque. Suas principais influências são as roupas dos judeus, as misturas dos estilos streetwear e dos velhinhos de rua, o sadomasoquismo, o sexo, o cross dressing, os artifícios da moda masculina na moda feminina e viceversa..
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CONCORRENTES
Calvin Klein: Com peças simples, sóbrias, fluídas e essencialmente confortáveis, mas sem abrir mão de tecidos refinados, qualidade no acabamento e fabricação sofisticada. Peças simples, sóbrias, fluídas e essencialmente confortáveis, mas sem abrir mão de tecidos refinados, qualidade no acabamento e fabricação sofisticada. Um visual totalmente casual chique. Campanhas sexys, originais e polêmicas onde modelos mostram seus corpos em poses sensuais e quase sempre provocativas. A marca CALVIN KLEIN se transformou em sinônimo de chique, casual, sensual e provocante, conquistando um lugar de destaque no panteão do universo fashion.
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CONCORRENTES
Jill Sander: A estilista alemã abriu sua marca em 1968 e começou a desfilar em 1975 – mas teve que esperar todos os excessos da década de 80 passarem pro seu estilo minimal vigorar como a tendência maior. E foi assim mesmo, um grande tsunami que tomou a década: Jill foi um dos nomes mais significativos do minimalismo anos 90. Com o look em camadas que ganhou o infame nome de look cebola (em alemão, Zwiebel Look), ela transformou o jeito de se vestir e de coordenar as roupas, e a estética clean que valoriza o corte e a qualidade do tecido virou mania depois da febre da logomarca dos anos anteriores.
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CONCORRENTES
Jardin: Moda casual chique e extremamente ve r s á t i l c o m p e ç a s - c h ave c h e i a s d e personalidade que cabem no cotidiano e nos diversos papéis da mulher. Composta por peças que traduzem as necessidades da mulher contemporânea em toda a sua dinâmica e sua forma multifacetada, o conceito da Jadin se apoia em materiais modernos de primeira qualidade. A Jardin acredita que a sofisticação vem da simplicidade deixando a mulher livre para adaptar composições não só de acordo com a ocasião, mas também imprimindo notas pessoais.
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CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: Loja própria, e um showroom para atender os clientes de lojas multimarcas. Divulgação, site, instagram e pagina no facebook.
MARGEM DE PREÇO: Os valores são: R$ 250,00 blusa a 2.500,00 vestido.
DIFERENCIAS DA MARCA: A marca tem uma filosofia minimalista, acredita que menos e mais, trabalha com design criativo e elegante, imprimindo atemporalidade as peças, além de resgatar técnicas e aperfeiçoa-las acarretando em novos beneficiamentos e superfícies.
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ESTILO DA MARCA
Paulo Rodriguez é uma marca que tem em seu DNA o minimalismo, os tecidos, as formas e o caimento são pensados e elaborados de forma a proporcionar aos seus clientes conforto elegante. A marca tem como princípio a atemporalidade, cria peças pensando na cliente que a despeito das várias funções do mundo moderno, mantém o conforto com peças funcionais sem perder a elegância. Traduzindo o perfil da mulher moderna, Workaholic e elegante.
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PúBLICO ALVO 16
O Cliente da marca Paulo Rodriguez são mulheres e homens de 25 à 45 anos. Profissionais de arquitetura, jornalismo, medicina, direito, professores universitários, executivas e empresárias em geral, com renda mensal entre 4.000 e 10.000 reais, pertencentes a classe B. São Workaholics, em geral participam de vários projetos ao mesmo tempo, sem que isso afete na qualidade do trabalho final. Habitualmente frequentam pubs, cinemas, galerias de arte, livrarias e sebos. Os programas oscilam entre culturais e agendas de trabalho. Totalmente cosmopolitas e viajantes do mundo, aliam sempre viagens com trabalho e lazer. Com personalidade forte, prezam pela independência financeira, conquistada com muito trabalho.
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IDENTIDADE DA MARCA 18
LOGOMARCA:
PAULO RODRIGUEz JUSTIFICATIVA:
O nome escolhido para representar a marca foi o do próprio designer, com o objetivo de mostrar uma moda com um DNA minimalista e elegante, além de propiciar que marca a seja absorvida junto ao seu nome, a fonte escolhida foi a Dolce Vita Light, o objetivo era escolher uma fonte limpa e simples, mas que apresentasse uma designer clean e elegante em suas formas. A cor escolhida foi o tom preto, sinônimo de discrição e elegância. Foi criado um monograma com as letras P e R sobrepostas, propiciando um melhor assimilação do marca no mercado.
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MONOCROMIA (PeB)
PAULO RODRIGUEz PAULO RODRIGUEz
TIPOGRAFIA: Fonte: Dolce vita light
ABCDEFGIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefgijklmnopqrstuvwxyz Fonte: Drakoheart leiend
ABCDEFGIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefgijklmnopqrstuvwxyz
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ESCALA DE CORES
CORES CMYK: PRETO 100% C: 0% M: 0% Y: 0% K: 100%
COR PANTONE:
#BLACK
ÁREA DE PROTEÇÃO E REDUÇÃO MÍNIMA
2cm
PAULO RODRIGUEz 1,5cm
PAULO RODRIGUEz Minimo recomendado 3,5cm
2,5cm 2,5cm Minimo recomendado 2,5cm
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MALHA DE AMPLIAÇÃO:
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USOS INDEVIDOS:
AULO ODRIGUEz
PAULO RODRIGUEz PAULO RODRIGUEz
PAULO RODRIGUEZ
PAULO RODRIGUEZ
PR PAULO RODRIGUEz
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Be Rua lo d Ho a B co riz ah nta to@ (03 onte ia, 5 pa 1) 00 | Ce 00 ulo 00 p: Lo rod -0 00 ur rig 000 .000 des ue -00 s.c 0 om .br
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Cartão de Visita Formato: 90 x 55 mm Cor: Branco Papel Couchê: 300 g/m² Acabamento: corte reto (simples)
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Papel Timbrado Formato A4: 210 x 297 mm Cor: Branco Cinza Papel Alta Alvura 90 g/m² Acabamento: corte reto (simples)
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Formato: 55 x 85 mm Acabamento: papel Kraft, fosco
Formato: 55 x 85 mm Cor: Branco e Dourado Acabamento: papel Kraft, fosco borda arredondada
Sacola Formato: 560 x 360 mm Cor: Branco e Preta Papel Alta Alvura 90 g/m² Acabamento: corte especial vinco e colagem
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Sacola Formato: 360 x 260 mm Cor: Branco e Preta Papel Alta Alvura 90 g/m² Acabamento: corte especial vinco e colagem
BRIEFING DE COLEÇÃO
RELEASE Guerra e Paz - Verão 2017 Guerra e Paz é uma coleção inspirada na Segunda Guerra Mundial. Pensada um uma mulher de personalidade forte e seus diversos papeis no mundo moderno, e que a despeito das multitarefas desempenhadas por ela, preza pela elegância e conforto. A roupa em um conito pode ser sinal de aprovação ou resistência. Para a coleção foram criadas cinco famílias, em que cada uma conta um período da guerra, deste o militarismo, o racionamento de materiais, o egresso das mulheres no mercado de trabalho, a perseguição do povo judeu, até a resistência de população feminina francesa. A coleção apresenta detalhes militares, e/ou elementos judaicos, fazendo uma homenagem a um povo injustamente perseguido durante o conito. Foram usados tecidos não nobres, próprios de tempos de racionamento ou escassez, mas quando misturados entre si ou mesmo com recortes e aplicações se tornam elegantes e confortáveis. As cores foram escolhidas afim de contemplar as tendências e macrotendências pesquisadas, bem como as cores usadas em fardas militares ou elementos bélicos. O preto representando o luto, o verde oliva das fardas militares, o verde bandeira fazendo alusão a esperança, tons terrosos próprios da sobriedade e o branco ambicionando a paz
PAINEL DE MACROTÊNDENCIA
Através de pesquisas o tema Noturno apresenta grande inuência para o verão 2017, trata-se de da tendência/comportamento que reúne pessoas que buscam obrigatoriedade de ser feliz o tempo inteiro começa a mudar. O contato com nossos sentimentos “negativos” e incentivado para que possa levar à superação dos medos. Passar por momentos de vulnerabilidade pode ser um grande passo. Este movimento ganha voz com pessoas que preferem viajar sozinhas e trocam viagens curtas por longos períodos de contemplação em lugares onde o tempo parece não passar.
Tendências da estação
A temporada internacional de desfiles, Londres, Milão e Paris, sinalizou que universos tradicionais do streetwear, militarismo e o esporte serão as tendências para o verão 2017. Peças “grande demais”, blusões, jaquetas e até calças largas estiverem presentes no desfile de marcas, como a grife Balenciaga. A jaqueta militar esteve presente em desfiles de: Valentino, Dries Van Noten, Givenchy, Ann Demeulemeester, Diesel Black Gold e Louis Vuitton. Casaco (ou blazer - ou o costume todo) xadrez estiveram nos desfiles de: Maison Margiela, Paul Smith, Lanvin, Ami e Wooyoungmi. Calça de pernas amplas, pregas e cintura alta estiveram nos desfiles de: Balenciaga, Lanvin, Giorgio Armani, E.Tautz e Dries Van Noten. Parca de náilon fininho, esteve presente em desfiles de: Lanvin, Versace, Prada, Fendi e MSGM
Cartela de cores
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Tecidos
Os tecidos da coleção traduzem a versatilidade do simples e confortável, porem elegante, para uma mulher de personalidade forte, que imprime glamour em peças com tecidos estruturados ou uídos.
Cartela de Matérias
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Cartela de Aviamentos
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Descritivo de processo criativo das famílias
A coleção Guerra e Paz foi desenvolvida com 5 famílias: Militar, desenvolvida de forma sútil, de forma a não apresentar apenas fardas, os elementos abordados foram o abotoamento duplo e as dragonas, bem como as cores, próprias das fardas. Rigor, desenvolvida a partir do racionamento de matérias, nesta família a mulher tem a cintura ajustada, e a roupa perde o comprimento, afim de economizar tecido, além de apresentar bolsos grandes. Novos Tempos, família desenvolvida com base nos uniformes de fábricas usados durante o período de guerra. Estrela de Davi, família desenvolvida com base nos judeus, vestidos com listas, fazendo alusão aos seus uniformes nos campos de concentração, toda a família teve a cabeça simbolicamente coberta por capuz, já que as cabeças eram raspadas, além de apresentar o ombro coberto com tecido complementar ao capuz, fazendo alusão ao Talit (xale usado pelos judeus durante a reza). Paris, família desenvolvida a partir do hábito das francesas em usar roupas com decote em V, fazendo alusão a V da vitória, a família apresenta colarinhos em V, bem como bolsos e golas
Mapa de Coleção
Texto e painel de Formas e Silhuetas
H
x
As silhuetas da marca sĂŁo a ampulheta com Ombros alinhados aos quadris com curvas perfeitas. E a retangular, com ombros e quadris com a mesma largura e a cintura indeďŹ nida
Processo de desenvolvimento de coleção A coleção guerra e paz, foi desenvolvida a partir do artigo Segunda Guerra Mundial: Efeitos da escassez e do racionamento de matérias e seu impacto na moda no período do conflito, devido à crise pela qual o passa, foi feita uma assimilação com o racionamento e escassez daquele período, criando-se assim peças com tecidos não nobres, poucos aviamentos e modelagens que remetesse as necessidades de racionamento e escassez.
Apresentação final: TtextotextTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtex totextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextot extoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotext oTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTt extotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtext otextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextote xtoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotexto TtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTte xtotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtexto textoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotextoTtextotex
referĂŞncias
ApĂŞndice
INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM MODA
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: Efeitos da escassez e do racionamento de materiais e seu impacto na moda no período do conflito
ALUNO: Paulo Rodrigues
PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A): Geanneti Tavares Solomon
ÁREA DE PESQUISA: Comunicação e Artes LINHA DE PESQUISA: História, Imagem e Cultura.
BELO HORIZONTE 2016/ 1º Semestre
Paulo Rodrigues
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: Efeitos da escassez e do racionamento de materiais e seu impacto na moda no período do conflito
Artigo apresentado como requisito de avaliação do Curso de Graduação em Moda do Centro Universitário Una para aprovação parcial na disciplina TIDIR VI (PRÉ-TCC). Professora: Geanneti Tavares Salomon Produto final TCC: Coleção Feminina
BELO HORIZONTE 2016 / 1º Semestre
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: Efeitos da escassez e do racionamento de materiais e seu impacto na moda no período do conflito Paulo Rodrigues1
RESUMO As limitações impostas pela 2ª Guerra Mundial, bem como o racionamento e a escassez de materiais pelas quais o mundo passou durante o período do conflito, alterou de forma particular o mundo da moda. O comprimento do vestuário, a quantidade de acessórios e seu novo significado da indumentária. As novas formas, cores e simbologias permitidas ou proibidas, o vestuário passou a ter papel de destaque em um contexto social, ele foi revelador, comunicador. A moda passou por transformações
durante
a
Guerra,
fazendo
alterações,
combinações
ou
experimentações, mas apesar de tudo sendo Moda. Palavras-chaves: Moda, Escassez, Racionamento, Improviso, Elegância.
SUMMARY The limitations imposed by the 2nd World War and rationing and scarcity of materials in which the world passed during the period of conflict, changed in a particular way the fashion world. The garment length, the amount of accessories and its new meaning of clothing. The new forms, colors and allowed or prohibited symbols, clothing now has a prominent role in a social context, it was revealing communicator. Fashion underwent transformations during the war, making changes, combinations or trials, but despite being Fashion. Keywords: Fashion, Scarcity, Rationing, Impromptu, Elegance. * T ̃́ rabalho apresentado como requisito parcial de avaliaçao para obtençao do tıtulo de bacharel no curso de Moda,̃́ do Instituto de Comunicaçao e Artes do Centro Universitario UNA. ¹ Graduando em Moda,̃ no Instituto de Comunicaçao e Artes - ICA. Email: paulorodrigues01@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO As roupas, além de cobrir e aquecer, também se transforma em elemento não verbal pelo qual os grupos se comunicam. O vestuário constitui códigos, e através dele, diferenciamos grupos sociais, profissões ou a identidade de determinado povo. O vestuário e suas alterações ao longo do tempo também nos permitem perceber as relações sociais, políticas e culturais implicadas em cada período histórico. O presente estudo tem como objetivo principal investigar os efeitos da escassez e do racionamento de materiais e seu impacto na moda durante a Segunda Guerra Mundial, através de uma análise bibliográfica sobre os fatos ocorridos nos períodos entre 1939 a 1945; pretende-se também abordar o desenvolvimento de Guerra e as novas diretrizes estabelecidas. Esta pesquisa visa entender o processo de limitações durante a 2ª Guerra, tais como a escassez e o racionamento de materiais, muitos deles usados como matéria-prima para o vestuário e destinados às necessidades de guerra, o que gerou transformação significativa na moda, seja nos hábitos ou nos modelos de roupas usadas naquele período. Como objetivos específicos, pretende-se analisar o vestuário a fim de entender a linguagem das roupas e sua importância como revelador de determinado momento político ou de transformação geográfica ou social; abordar o papel dos estilistas da época, que a despeito de tempos tão austeros usava toda a criatividade a fim de manter o glamour e a elegância; em última análise, o papel da mulher, diretamente afetada pela guerra, como esta se transformou em agente revelado de uma época, tendo os hábitos alterados, na forma de vestir ou agir. A metodologia da pesquisa é exploratória com análise de textos e, também, pretende-se produzir uma coleção de vestuário feminino inspirada na temática aqui desenvolvida. A escolha do tema se justifica para entender como a roupa pode ser um revelador de uma época ou período, seja de aprovação ou resistência estabelecendo um diálogo não verbal pelo qual os povos se comunicam.
A temática Moda e Guerra já foi explorada como inspiração para criação de coleções de moda, sendo que, os uniformes também sempre são revisitados como elemento inspiracional para muitos criadores. Destaca-se que o recorte dessa pesquisa está na escassez de matéria-prima no período da 2ª Guerra e as alterações no vestuário provenientes dessa situação. 1 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A Segunda Guerra Mundial, período compreendido entre 1939 e 1945, envolveu várias nações e todos os continentes; Os motivos que levaram à guerra são alvo de questionamento: Os historiadores ainda discordam em relação às ambições de Hitler. Alguns insistem que suas pretensões eram globais: conquistar a Europa, invadir a Inglaterra e construir uma força naval e área para confrontar os Estados Unidos pelo domínio do mundo. (BUCHANAN, 2009. p.272).
O ditador alemão, com ideias racistas e ultranacionalistas, cria um processo de dominação territorial, que previa entre outras barbáries a escravidão de povos que não fossem arianos, estes considerados a raça mais pura aos olhos de Hitler: Em alguns pontos todos concordam. O primeiro objetivo de Hitler era o poder absoluto na Alemanha. O segundo era anular o Tratado de Versalhes, que negara direitos iguais à Alemanha, em especial o direito de se rearmar. O terceiro era recuperar território desmembrado em Versalhes e trazer todos os alemães de volta ao Reich. (BUCHANAN, 2009. P. 272).
Os judeus foram os mais afetados, perseguidos, escravizados e levados aos campos de concentração (centro de confinamento criado pelo governo de Hitler, para apreensão da raça que não fosse ariana). Três de Setembro de 1939... Adeus, belos dias. Ninguém queria acreditar, mas dessa vez a evidência se impõe. A guerra chegou: a França e a Inglaterra a declararam oficialmente depois da invasão da Polônia pela Alemanha. A mobilização geral é declarada. De um dia para outro, todos os aspectos da vida se veem abalados. As mulheres arrumam a bagagem de seus soldados, insinuando aqui e ali uma peça de lã, uma fotografia dos dias felizes... O momento da separação se aproxima, e um cortejo de vestidos claros, bem como de feixes de flores, acompanha a convocação à estação ou ao centro e mobilização. (VEILLON, 2004. p. 22-23).
A Segunda Guerra Mundial e seu desenvolvimento impactou de maneira significativa o mundo da moda. “Manifestação da vida sob todas as suas formas, maneira de ser e de se comportar, a moda constitui de fato um observatório privilegiado do ambiente político, econômico e cultural de uma época”. (VIELLON, 2004, p.7). O saldo de guerra foi à transformação do vestuário, alteração de silhuetas e a modificação do guarda roupa: A instalação dos alemães durante o verão de 1940 muda radicalmente o conjunto dos dados existentes. O fim da Terceira República, escamoteado em proveito do regime de Vichy, e o surgimento de novas estruturas políticas e econômicas impõem medidas inéditas inclusive no domínio particular da moda. Uma das primeiras consequências da derrota e da Ocupação é fazer a França passar da abundancia a escassez organizada. (VIELLON, 2004, p.7).
1.1 Escassez e Racionamento de Materiais
A Segunda Guerra Mundial impactou de maneira significativa o vestuário durante o período de conflito. “Manifestação da vida sob todas as suas formas, maneira de ser e de se comportar, a moda constitui de fato um observatório privilegiado do ambiente político, econômico e cultural de uma época” (VIELLON, 2004, p.7). O consumo de produtos antes relacionados ao luxo cedeu lugar ao necessário para sobrevivência. O improviso passou a ditar a ordem de tempos tão austeros: A história da moda teria sido muito diferente sem a austeridade imposta pela II Guerra. No final dos anos 1930 já havia indícios de um visual romântico, espartilhado, de saia rodada, em sintonia com os muitos dramas de época lançados por Hollywood, que culminaram com... E o vento levou. A guerra provocou uma reviravolta; a moda foi sitiada pela propaganda e em 1942 a Vogue proclamou em Londres: “Elegância é démodé.” Vestidos em linhas despojadas eram feitos com tecidos estampados com slogans como “Empenhe-se pela Vitória”, e a atriz Vivien Leig causou sensação com a blusa de “66 cupons”, que fez a cota anual de roupas parecerem glamourosas. (STEVENSON, 2012, p. 128).
Com a instalação da guerra, a escassez e o racionamento levou a população da Europa a adotar novas medidas de sobrevivência; a gasolina foi o primeiro item a
ser proibido, pois os alemães a utilizavam para alimentar máquinas de guerra, o que levou a população a aderir ao uso de bicicletas como meio de transporte.
Os
alimentos começaram a ser estocados: “Tempos novos, hábitos novos. A guerra e as primeiras medidas que acompanham (alertas, cortes de eletricidade etc.) ditam uma mudança de comportamento, particularmente na população feminina” (VIELLON, 2004, p. 24). Estas passam a integrar o mercado de trabalho ou alistarse no exército como o motoristas de ambulância ou enfermeiras, já que maridos, pais e namorados estavam combatendo em guerra. No intervalo de uma estação, vida cotidiana se degradou sensivelmente para uma grande maioria dos franceses; o pão, o açúcar, o leite, a carne e muitos outros produtos já racionados se fazem mais raros, ao passo que os consumidores, divididos em duas categorias, são obrigados a dispor de tíquetes para terem direito a uma cota determinada de gêneros alimentícios, de acordo com sua idade e, teoricamente, suas necessidades. (VIELLON,
2004, p. 73).
Os produtos de higiene e beleza ficaram escassos, o que levou a adoção de novos hábitos. “As repercussões da guerra se estendem igualmente à alta costura, onde predominam duas palavras de ordem: discrição e conforto elegante” (VIELLON, 2004, p.29). O uso de lenços e turbantes foram incorporados a moda feminina, já que os cabelos não eram lavados todos os dias. Materiais foram racionados, a exemplo do couro, outros foram proibidos. “A grande lição da escassez choca a todos ou quase todos, homens e mulheres, que buscam entre tesouros escondidos algo que ajude na confecção do acessório que completará seu traje” (VIELLON, 2004, p. 96).
1.2 Novas diretrizes
A moda sofreu com a escassez, alterando-se assim a forma de vestir das pessoas em: “Na indumentária, a roupa prática substituiu o modismo. O tailleur parecendo uniforme virou costume universal da mulher, com ombros largos, saia curta e estreita” (NERY, 2003, p. 232).
Os chapéus foram substituídos pelos gorros, as calças à La Marlene Dietrich, primeira mulher a usar calças em público foram adotadas a fim de manter melhor locomoção numa possível fuga de bombardeios, além de integrar os uniformes de fábricas. “Enquanto durou a guerra, não houve grandes criações e o setor da moda não podia trazer novidades. A meta era transformar o velho em novo” (NERY, 2003, p. 232). As bolsas no modelo tiracolo passam a ser indispensáveis, já que a população começou a carregar máscaras para se proteger de um possível ataque com gás. A silhueta feminina foi modificada a despeito da moda naquele período. “Às vezes sinônimo de coragem, é também a resposta de uma dignidade ferida que não quer abdicar. Às vezes provocadora, a moda pode se tornar um meio de revolta perante o ocupante” (VIELLON, 2004, p. 8). Os vestidos passaram a ser confeccionados com cintura marcada, a fim de economizar tecido: A cintura ajustada foi uma continuação da linha dos anos 1930. O peplo começara a aparecer antes da guerra, mas agora que era preciso poupar tecido essa extravagância foi contida. Toda roupa que não fosse minimalista e conservadora era considerada vulgar, imprópria e impatriótica. A cintura ajustada evitava que o casaco curto fosse masculino demais. (STEVENSON, 2010, p.134.).
A população passou então a sofrer privações e restrições. “Trocar de sapatos ou encontrar uma roupa quente logo vira uma proeza caso não se dispunha de recursos para recorrer ao mercado paralelo, mais conhecido como mercado negro” (VIELLON, 2004, p. 73). Enquanto as roupas são rigorosamente racionadas, enquanto acessórios, como os calçados e as bolsas, os cintos ou as luvas, são submetidos a normas regulamentares, os criadores de chapéus, ao contrario, provocam um explosão de formas e de cores, uma profusão de materiais: tule, voilette, renda, plumas, flores artificiais, seda, fitas de feltro, palha. (VIELLON, 2004, p. 109).
1.3 A mulher no período da Guerra
A mulher no período de guerra foi diretamente afetada durante o conflito “Tempos novos, hábitos novos. A guerra e as primeiras medidas que a acompanham (alerta, cortes de eletricidade etc.) ditam uma mudança de comportamento, particularmente na população feminina”. (VIELLON, 2004, p. 24). A mulher do tempo de guerra teve os hábitos alterados de forma significativa. “O guarda roupa também se faz sóbrio. Fim dos vestidos exageradamente vistosos, dos bonezinhos excêntricos, das joias extravagantes e das unhas cor de sangue”. (VIELLON, 2004, p. 28). A mulher passa a integrar o mercado de trabalho: “Conscientes de suas responsabilidades, as mulheres de vida social, ainda ontem ociosas em torno de uma xícara de chá ou de um leilão de caridade, se alistaram nos serviços sanitários e sociais”. (VIELLON, 2004, p. 28). Passando a adotar um guarda roupa prático e utilitário, a fim de manter o conforto e a segurança: “Sinal dos tempos, as mulheres fardadas se multiplicam nas ruas da capital, sendo vistas por toda parte”. (VIELLON, 2004, p. 27/28). Neste momento novos acessórios começam a entrar em seu guarda-roupa: Exigência de saúde e segurança nas fábricas, o turbante tornou-se uma moda que definiu o visual dos anos de guerra. Ele escondia cabelos despenteados que operários não mais tinham tempo de arrumar, mantinha à cabeça aquecida e podia ser modelado com retalhos do mesmo tecido da roupa. A fita era uma alternativa ao turbante e ambos inspiraram formas para chapéus mais caros. (STEVENSON, 2010, p.134).
Todo o vestuário passou a ser utilitário, tudo que se criavam, tinha uma função, surgem os vestidos com grandes bolsos, usados para, em uma eminente fuga, carregar alimentos. “Com a escassez da guerra, os comprimentos da saia subiram, e shorts e saias-calças eram comuns para o ciclismo, cada vez mais praticados dados o confisco dos carros e a escassez de combustível” (STEVENSON, 2010, p. 134). O náilon usado na fabricação de meias-calças foi destinado ao uso na fabricação de
paraquedas. “As pernas foram maquiadas de marrom, um traço de lápis preto simulando a costura das meias, usando-se até soquetes para sair à noite, com vestido comprido de festa” (NERY, 2003, p.232). Sobre a relação feminina com as modistas: Com a implantação das primeiras medidas em relação ao vestuário, que restringem seriamente a diversidade de seu guarda-roupa, as mulheres buscam em torno de si uma compensação para sua docilidade forçada e se voltam para suas modistas, que se tornaram cúmplices de seu desejo. Muitas delas, de fato apostaram nas criadoras para dar um toque de graça e fantasia à sua indumentária. (VIELLON, 2004, Pág. 114).
A guerra impôs ao guarda-roupa feminino uma roupa prática e confortável. “As repercussões da guerra se estendem igualmente à alta costura, onde predominam duas palavras de ordem: discrição e conforto elegante”. (VIELLON, 2004, p.29). Os tailleurs e sobretudos ganham importância: É para elas são concebidos esses tailleurs cortados em tecidos grossos, como tweed, jérsei ou lã, esses sobretudos suficientemente amplos para serem usados por cima do tailleur, guarnecidos de grandes bolsos e frequentemente com capuzes para que possam deixar bolsa e chapéu em casa (VIELLON, 2004, p.29).
A mulher desse período passa a fazer uso do modelo utilitário, adotando uma nova silhueta, modelo que se convencionou chamar de silhueta Utility. Sobre essa nova silhueta: A silhueta do tempo de guerra foi uma interpretação da linha Schiaparelli, adaptada para o uso mínimo de material. As linhas gerais eram severas, com ombreiras tornando os ombros quadrados, um paletó retangular e uma saia que terminava logo abaixo do joelho. O corte em viés ainda era utilizado, não para se amoldar ao corpo, mas para fazer um pequeno pedaço de tecido render (STEVENSON, 2010, p. 134).
Ocorre a criação de cupons, estes destinados a limitar a quantidade de tecidos e materiais usados na fabricação e compra do vestuário: “No projeto Utility, os enfeites eram um tabu tão grande que quase não havia diferença entre um modelo de alta costura e sua versão para o mercado de massa”. (STEVENSON, 2010, p. 135). Algumas mulheres ainda usaram o traje como meio de subversão “A roupa como revelador de identidade pode ser sinal tanto de aprovação como de resistência”
(VIELLON, 2004, p.8). Os chapéus que quase não haviam sofrido com o efeito do racionamento tiveram alguns modelos usados como protesto: “Após a queda de Paris, as mulheres francesas passaram a se expressar usando um estilo de chapéus enormes e elaborados, que zombavam da ocupação nazista”. (STEVENSON, 2010, p. 136).
1.3.1 O homem do período de guerra
As novas diretrizes se estenderam ao guarda-roupa masculino: “O vestuário masculino também passou por restrições, como a eliminação das barras italianas nas calças, das abas dos bolsos e do uso de suspensórios e coletes” (MACKENZIE, 2010, p. 84). A moda masculina pouco inovou nesse período, e em consequência um estilo vigoroso foi adotado: “Quando a II Guerra começou, muitos alistados tiveram de usar seus uniformes da l Guerra, pois havia apenas nove fabricantes de cáqui na GrãBretanha” (STEVENSON, 2010, p. 140). O vestuário consistia basicamente dos uniformes militares, já que o homem desse período passava grande parte do tempo em combate. “A maioria dos homens passava tanto tempo usando seus uniformes – que por sua vez monopolizava a produção de roupas – que a moda masculina pouco se desenvolveu durante esse período” (STEVENSON, 2010, p. 141). Para um britânico que subsistia com as rações de tempo de guerra, e uma Europa faminta, os militares americanos e canadenses que chegaram após 1942, quando a guerra se tornou global, eram representativos de uma raça de gigantes, irradiando saúde. O talhe de seus uniformes revelava peitos largos e ombros ainda mais largos. (STEVENSON, 2010, p. 140).
A silhueta do uniforme amplia o tórax masculino enquanto a roupa do civil é reduzida. O terno, trajes predominantemente usados na época, teve a silhueta reduzida também com o propósito de economizar tecido. “Os ternos civis estavam tão sujeitos a restrições nos EUA quanto na Europa, com o resultado de que a silhueta da roupa masculina no tempo de guerra foi reduzida, com ombros caídos e
calças mais estreitas que os das décadas anteriores”. (STEVENSON, 2010, p. 141). Nesse período surge o terno não trespassado, modelo apresentando em 1939: Este “modelo country lounge com abotoamento frontal de tweed de lã grossa” foi anunciado nos EUA em 1939 como “um meio-termo entre o traje passeio e a roupa esportiva”. Em meados dos anos 1940, a produção foi limitada em razão da demanda de uniformes. No fim da guerra, o soldado britânico foi liberado com um “terno de desmobilização” – um terno civil produzido em massa com tecido inferior. (STEVENSON, 2010, p. 141).
A música também influenciou o homem do período de guerra. “O estilo swing integrou a moda dos anos 1940, e os característicos ternos zoot usados pelos músicos, com cintura alta, calças largas e ombreiras, influenciaram a forma dos ternos masculinos naquele tempo” (STEVENSON, 2010, p. 142). Usada como protesto ou como entretenimento no front de batalha, as formas do vestuário algumas vezes excediam o limite de racionamento imposto pela regulação. “O terno zoot foi uma manifestação consciente da audácia de ser diferente e, para alguns, um símbolo muito controverso da situação racial nos EUA na época” (STEVENSON, 2010, p. 142). A música provocou mudanças de comportamento e também afetou a moda: Logo que os soldados americanos começaram a ser mobilizados, suas danças espalharam-se com eles. O boogie-woogie, a big band e o swing tornaram-se a trilha sonora da guerra, e jovens soldados rasos levaram um toque de glamour e exuberância para a Europa. (STEVENSON, 2010, p. 142)
O cinema grande influenciador das massas, ajudou a difundir a glamourização do estilo militar, o que levou civis também a inserir algumas peças do vestuário de guerra no seu dia-a-dia: O ar blasé do ícone American style, já tão conhecido através das telas de cinema, tornou-se de carne e osso quando os EUA entraram na guerra e as mulheres da Europa ficaram maravilhadas com os uniformes que pareciam acentuar a mística sexual de quem os usava (STEVENSON, 2010, p. 140).
Através do cinema também foi popularizado o uso do chapéu trilby, levando os homens daquele período a adotá-lo como acessório:
Nos anos 1940, o filme de gângster foi substituído pelo film noir, um estilo sintetizado pelo chapéu trilby, complementado por um cigarro, com se viu nos papeis de Humphrey Bogart. Em seguida, Bogart inspirou toda uma geração a arquear os ombros sob um trench coat. (STEVENSON, 2010, p. 141).
O uniforme mostrou todo o seu poder e a popularidade dos militares americanos. “A glamorização do militar americano completou-se quando Glenn Miller, o músico de jazz e bandleander que estrelou vários musicais na era swing, apareceram de uniforme” (STEVENSON, 2010, p. 140). Os militares americanos foram os responsáveis por introduzir cores e peças ao vestuário do homem durante e pós-guerra. O uniforme da marinha trouxe inovações: O uniforme da Marinha americana vinha em dois tons: um bege-rosa, chamado “Pink”. E um oliva-castanho, dito “chocolate”, que podiam ser misturados e combinados. A camisa e gravata ton sur ton, com a gravata sempre para dentro, iria ressurgir nas tendências da cultura pop nos anos 1980. A Marinha americana introduziu um novo tipo de roupa de baixo: a camiseta de mangas curtas. (STEVENSON, 2010, p. 142).
1.4 Utilização de materiais “pobres” e criativos # Ø≠ ° escassez de materiais, surgiram novos hábitos, a utilização de materiais pobres se fazia necessário. As dificuldades impostas pela Segunda Guerra Mundial ao Reino Unido se refletiram no vestuário utilitário, desenvolvido para produzir uma silhueta fina e econômica, com coletes angulados, ombros quadrados, cinturas levemente marcadas, e saias em linha reta ou plissadas com barras a 18 polegadas (45,7 cm) do chão. (MACKENZIE, 2010, p.84).
A moda sempre criativa tentava manter o glamour e a elegância: “Espontaneamente põe-se em prática uma espécie de bolsa de ideias, com todas as mulheres trocando entre si suas astúcias de costura” (VIELLON, 2004, p.103). O couro, matéria-prima essencial na fabricação de bolsas e calçado, sofre regulamentação para compra. Em virtude do racionamento é cada vez mais difícil à compra de calçados novos, a demanda para consertos cresce: “A fim de economizar
couro, a altura da sola e a forma do sapato são passadas no crivo e controladas, o que não acontece sem suscitar repercussões sobre a própria moda” (VIELLON, 2004, p.80). Os fabricantes de calçados passam a usar sola de madeira ou cortiça a despeito do modismo. Bem distantes dessas preocupações, os criadores declaram à impressa que normalmente, bastam cinco minutos para aprender a andar corretamente, embora admitam que os homens precisem de três vezes mais tempo’! De toda forma, o procedimento se instaura e a sola de madeira se torna indissociável da silhueta feminina esquia e empoleirada [SIC] dos anos de guerra. (VIELLON, 2004, p 82).
O mundo estava em guerra, os hábitos foram modificados, produtos antes corriqueiros, passaram a ter status de luxo. Ao lado da vontade de não ceder diante da adversidade, convém igualmente ver nessas linhas, para além da linguagem convencional, a tradução de uma salvaguarda de identidade. Como quase tudo está em falta, o negócio é seguir as soluções propostas para camuflar a mediocridade do presente e, assim salvar as aparências. (VIELLON, 2004, p.106).
“As matérias de moda na Grã-Bretanha e nos EUA tentavam dar glamour às escassas escolhas que o racionamento permitia ao guarda-roupa da mulher elegante” (STEVENSON, 2010, p.134). Os produtos de beleza, tais como o batom, que em função do racionamento deixou de ser fabricados com todos os ingredientes necessários, sofriam imperfeições, estas advertidas pelos donos das fábricas às suas clientes, que passaram a usar corantes naturais de rosas nas bochechas, suco de beterraba nos lábios, ou ainda graxa de sapatos para pintar os cílios. Ao lado da vontade de não ceder diante da adversidade, convém igualmente ver nessas linhas, para além da linguagem convencional, a tradução de uma salvaguarda de identidade. Como quase tudo está em falta, o negócio é seguir as soluções propostas para camuflar a mediocridade do presente e, assim salvar as aparências. (VIELLON, 2004, p.106).
O gorro, peça indispensável para se proteger do frio, se mostra muito útil, assim uma vez que não demanda excesso de matéria-prima e é de fácil fabricação, sua introdução ao guarda-roupa é imediata.
Enquanto as roupas são rigorosamente racionadas, enquanto acessórios, como os calçados e as bolsas, os cintos ou as luvas, são submetidos a normas regulamentares, os criadores de chapéus, ao contrário, provocam uma explosão de formas e de cores, uma profusão de materiais: tule, voilette, renda, plumas, flores artificiais, seda, fitas de feltro, palha... Realmente, nunca houve tantas ideias bizarras, realizações extravagantes, como entre 1940 e 1944... (VIELLON, 2004, p.109).
Materiais como a fita e a camurça também foram incorporados à nova moda vigente, revistas de moda da época lançavam periódicos ensinando a usá-los. A escassez de seda e de sintéticos baseados no petróleo, como o náilon, levou a mais pesquisas com tecidos, e a viscose, feita a partir de polpa de madeira, e o raiom passaram a substituí-los. Nos EUA, produziu-se em 1942 um filme de propaganda, Hemp for Victory, para promover o uso da fibra de cânhamo em uniformes e cordas. O design têxtil também avançou, com estampas de florais amenizando o corte severo das roupas. (STEVENSON, 2010, p.134).
O racionamento de tecidos, fez com que novos modelos, seguindo regras do uso mínimo de tecidos fossem criados, “Só havia tecido à vontade em Paris, onde costureiros liderados por Lucien Lelong haviam negociado uma isenção de racionamento e desperdiçavam descaradamente os recursos dos alemães”. (STEVENSON, 2010, p. 134). Na Inglaterra o uso consciente de materiais a fim de evitar o desperdício se fez necessário: “Ciente disso, o governo lançou a iniciativa ‘Make do and mend’ (em tradução livre, ‘Reaproveite e Remende’), em 1943” (MACKENZIE, 2010, P. 84). O estilo militar, com vestidos curtos e ombreiras quadradas passa a incorporar o guarda roupa feminino. Estes revelavam um sentimento de patriotismo “Em 1941 o racionamento de roupas na Grã-Bretanha era motivo de preocupação, e elas eram compradas para durar. A Vogue publicou artigos com ‘seu único vestido’, e a moda associou-se à necessidade e ao dever”. (STEVENSON, 2010, p. 130). A despeito da moda, as francesas mostrava seu patriotismo mantendo um decote em “V”, em suas produções, este fazendo alusão ao “v” de vitória “Designers uniramse em apoio à causa do patriotismo, e detalhes militares nas roupas civis contribuíram para um sentimento de união” (STEVENSON, 2010, p. 130).
2 OS ESTILISTAS E SUAS CRIAÇÕES
A despeito da escassez alguns abastados mantiveram o rico padrão de vida, mesmo com restrições do período de guerra alguns estilistas ainda mantinham clientes ávidos por suas produções. Com a alta costura, a França defende uma parte de sua indústria que é também parte de sua cultura, pois a maioria das mulheres, ricas ou abastadas, do mundo inteiro se veste, maquia, penteia seguindo à moda de Paris e de acordo com a ideia bem enraizada de imitar a “parisiense”. (VIELLON, 2004, p. 34).
Os meios pelos quais a alta costura tentou se manter: Se a alta costura consegue se manter durante esses anos negros, enquanto tudo ou quase tudo a condena, deve isso em parte a uma hábil propaganda junto à sua clientela. Apesar de algumas reticências manifestadas aqui e ali, os esforços empenhados, desde o armistício, para incitar as mulheres alegantes a respeitar esse “código de distição de elistista” que é a moda não ficam muito tempo sem resposta. Na primavera de 1941, muitas delas retomaram o caminho de seus costureiros e, com o passar dos meses, uma “nova clientela” se junta a elas, uma clientela que se baseia no arrivismo o no mercado negro. Χ6 )%, , / . Ẅ Ẅ∞ỳ Ψỳ
Em meio ao caos da guerra os estilistas se dividiram em relação ao funcionamento de suas masons: O costureiro norte-americano Mainbocher se refugia nos Estados Unidos. Ao anúncio do conflito, Madeleine Vionnet, prefere fechar sua maison e dezembro de 1940; Marcelle Chaumont se torna sua herdeira. A “Grande Mademoiselle” entrega as chaves: assim que recebe a notícia, Chanel decide abandonar a capital (VIELLON, 2004, p.30).
Os estilistas se mobilizam “Assim que as coleções de inverno de 1940 são conhecidas, aparecem os sinais precursores da retomada de uma vida social” Χ6 )%, , / . Ẅ Ẅ∞ỳ ).
APÊNDICE
Desenvolvimento de Coleção
1. Briefing de negócio (DNA da marca) 1. Descrição geral da Marca A marca Paulo Rodriguez, homônima do criador, nasceu da necessidade do próprio encontrar peças minimalistas que ainda assim mantivessem o conforto e qualidade, peças que fossem modernas e ainda assim atemporais. A Paulo Rodriguez se propõe criar peças desejos, seja na modelagem, no tecido ou no acabamento perfeito. Uma preocupação constante e que a roupa se molde ao corpo do cliente e não o contrário. 2. Estilo Dominante – Complementar: Moderno, Cool. 3. Elementos de Estilo: Elegante (cores e formas), despojado (styling e modelagem), Confortável (modelagem e tecidos). 4. Nicho: Prêt-à-porter. 5. Segmento: Casual Chic. 6. Gênero: Feminino e Masculino. 7. Concorrentes: ! ¨• ∏° Ƨ≤• ( • ≤£®£Ø∂© ¥£®Ỳ$ • ≥• Æ∂ب∂© §° com um estilo único, peças versáteis, criativas e ousadas consolidaram o estilo. Calvin Klein: Com peças simples, sóbrias, fluídas e essencialmente confortáveis, mas sem abrir mão de tecidos refinados, qualidade no acabamento e fabricação sofisticada. Jill Sander: A grife faz sucesso há 40 anos com o lema "menos é mais". Com peças simples, altas qualidade e estilo sempre elegante são marcas registradas Sobriedade, elegância e um minimalismo comparável ao estilo Bauhaus. 8. Canais de Distribuição: A marca possui loja própria, e um showroom para atender os clientes de lojas multimarcas. Possui para divulgação, site, instagram e pagina no facebook. 9. Margem de Preço: Blusa com capuz R$ 250,00 e vestido com aplicação de courino R$1.200,00. 10. Diferenciais da Marca no Produto: Corte a laser e acabamento perfeito.
2. Público-Alvo
Mulheres e homens de 20 a 45 anos, das classes B e C, com renda mensal de R$3.000 a R$8.000 reais.
Profissionais de Arquitetura, Jornalismo, Designers,
Publicitários, Professores universitários, Habitualmente: São frequentadores de pubs, cinemas, galerias de arte, livrarias, sebos e programas culturais em geral. São antenados em tecnologia, mas não fazem dela prioridade em suas vidas, curtem a vida e não fotos. Seus ídolos são: The Rolling Stones, José Saramago e Frida Kahlo. Sonho em viajar o mundo, pois acreditam que o mundo é um livro e quem não viaja lê apenas um capítulo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Vestuário além de cobrir e aquecer é um revelador de códigos sociais, um comunicador não verbal. A Segunda Guerra Mundial, maior catástrofe pela qual a humanidade já passou e o seu racionamento imposto, alterou significativamente a forma como a moda passou a ser tratada durante o período do conflito. A escassez de materiais deu início à produção de vestuário com novos materiais e formas e a despeito do improviso tentou-se manter a elegância. Como viver em tempos tão asteros e ainda manter o glamour? O vestuário durante o a 2ª Guerra podia apresentar muitas vezes sinais de rebeldia ou aceitação, hoje podemos ver que o vestuário é usado para se expressar, seja consciente ou inconscientemente, através dele faze-se parte de “tribos”, classes, ou regiões geográficas. A moda tornou-se global e local. A marca Paulo Rodriguez irá usar como temática inspiracional para criação da coleção de moda o militarismo e os uniformes, além de manter a atualidade que contemple o DNA da marca, criando peças clássicas, elegantes e atemporais. A coleção apresentará peças com tecido que remetem os usados na época do conflito como: jérsei, tweed, viscose, raiom e fibras sintéticas. As peças teram cores sóbrias como: preto, azul marinho, verde oliva, nude, e branco (a marca fará uma peça em branco, fazendo alusão à paz). A coleção contemplará cinco famílias: Guerra de Verão (peças elegantes, quando ainda não se acreditava efetivamente na Guerra), Conflito (peças sóbrias), Escassez (peças com materiais “pobres”), Novos Tempos (peças com cintura e tamanhos de barras impostos na época), Tempos de Paz (final da Guerra).
REFERÊNCIAS
Nery, Marie Louise. A Evolução da Indumentária: Subsídios para criação de figurino. Rio de Janeiro: Edit. Senac Nacional, 2004.
Veillon, Dominique. Moda e Guerra. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
Stevenson, NJ. Cronologia da Moda: de Maria Antonieta a Alexander Mccqueen. Rio de Janeiro: Edit. Zahar, 2012.
Mackenzie, Mairi. ...Ismos: para entender a Moda. São Paulo: Edit. Globo, 2010. Buchanan, Patrick J. Churchill, Hitler e a “Guerra Desnecessária”, Rio de Janeiro: Edit. Nova Fronteira, 2009.
anexos