S.N.R MENSWEAR - Saionara Almeida

TENDÊNCIAS . CURIOSIDADES. COLEÇÕES . MERCADO MINEIRO. TECIDOS E CORES

THE INSIDER GUIDE TO MEN’S FASHION

Edição Especial 1 | Ano 2014 | Número 1 | R$ 18,00

O HOMEM E A MODA QUAL A RELAÇÃO NO INÍCIO DO SÉCULO XXI?

A EVOLUÇÃO DO HOMEM E SUAS INDUMENTARIAS

ALFAIATARIA RENOVAÇÃO S.N.R MENS WEAR

VAIDADE, ADORNOS E TRANSFORMAÇÕES

NOVOS DESIGNERS PARA O MERCADO DA MODA

CASACOS, BLAZER, JAQUETAS E ABOTOAMENTOS

JULHO 2014 | R$ 18,00 00462

TENDÊNCIAS DA ESTAÇÃO

VENDA PROIBIDA

EXEMPLAR

DE

ASSINANTE

SAIONARA ALMEIDA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA Ins tuto de Comunicação Belo Horizonte | MG

DESIGN DE MODA TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS PORTIFÓLIO DE NEGÓCIOS Prof. Orientador Mariana Rodrigues

DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÃO A evolução da moda masculina e suas indumentárias

EXPEDIENTE EXPEDIENTE

SAIONARA ALMEIDA

Costureiras Gildete Almeida, Luzia e Lília Barros Modelista Gilson Almeida Projeto Gráfico É isso! Ideias Cria vas | Ana Carolina Patrocínio Jet Soluções Web | Vinícius Silva

À meus pais por sempre estarem ao meu lado me apoiando. Obrigada pelo amor a mim dedicado.

Ao meu parceiro de curso e amigo Vinicius Teixeira que sempre me apoiou e nunca me deixou desis r. À minha professora e coordenadora Renata Canabrava que me proporcionou a alegria de fazer parte da sua equipe no laboratório de moda e depois na equipe de funcionários da Uma. À minha orientadora Mariana Rodrigues pela confiança no meu trabalho atenção e paciência constante. À Ana Carolina pelas dicas e orientações e principalmente a paciência neste trabalho final.

Aos professores, amigos e colegas que veram comigo nesta caminhada que foi longa, cheia de adrenalinas, choros, mas sempre com final feliz e com uma sensação de dever comprido. Que esta etapa seja apenas o começo para grandes conquistas e sucessos.

O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis."

José de Alencar

AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Primeiramente а Deus qυе permi u qυе tudo isso acontecesse, ао longo dе minha vida, е nãо somente nestes anos como universitária, mas que em todos os momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer.

SUMÁRIO SUMÁRIO

RESUMO

6

MARCA

8

PÚBLICO ALVO

10

APRESENTAÇÃO

19

O HOMEM E A MODA

20

METODOLOGIA

21

CONCLUSÃO

31

BIBLIOGRAFIA

32

PAINEL DE INSPIRAÇÃO

34

TENDÊNCIAS DA ESTAÇÃO

36

PAINEL DE MACROTENDÊNCIA

40

CARTELAS

42

PROCESSO CRIATIVO DAS FAMÍLIAS

50

PAINEL DE FORMAS E SILHUETAS

54

DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÃO

56

CROQUI

58

FICHA TÉCNICA

118

PAINEL DE SEGMENTAÇÃO

137

PAINEL ARTÍSTICO

140

FOTO COLEÇAÕ

143

Quem sou?

SAIONARA Almeida Eu sou Sainora Ba sta de Almeida e estou concluindo o curso Bacharel em moda. Muitos ante de ingressar na vida acadêmica a moda já fazia parte do meu co diano, para ser bem especifica fui apresentada ao mundo da moda pela minha família. Sou filha de um modelista e de uma costureira que me proporcionou conhecer e me apaixonar por esse mundo tão fantás co.

Nunca ve dúvidas de qual seria o meu ramo de atuação no mercado profissional, em 2010 me capacitei como técnica de Confecção Industrial de Moda pelo SENAI.

Em 2011 iniciei em parceria com meu pai no trabalho de modelagem e esse processo serviu para reafirmar que esse era o meu caminho a seguir. No mesmo ano ingressei na faculdade no curso de Moda e quando já estava no quarto período em 2013 fui selecionada para integrar a equipe do Laboratório de Moda do Centro Universitário UNA. Durante esse período pude colocar em prá ca tudo que aprendi no curso técnico e agregar mais conhecimentos ao costurar, modelar e auxiliar os alunos da ins tuição no laboratório.

A vivencia no Laboratório de Moda me proporcionou atuar em diversos eventos, dentre eles como consultoria de imagem no Griffe Show, palestras para aluno do ensino médio, abordando as diversas áreas da moda. Par cipei na confecção dos looks do es lista Pedro Caldas podendo assim vivenciar as compras dos matérias, confecção e bas dores do desfile que se realizou no Dragão Fashion em abril de 2013 em Fortaleza – CE.

Como projeto para o futuro ao me formar nessa graduação vou fazer pós em negócio da moda e atualizar meu curso de modelagem. E ingressar no mercado de trabalho em uma fábrica como assistente de es lo e/ou de modelagem.

Alfaiataria, RENOVAÇÃO contemporâneo Há cerca de 300 anos um dos conjuntos de peças masculinas que vem sendo modernizada lentamente é o terno. Considerada uma roupa ligada ao poder e dinheiro, nasceu na corte de Luis XIV, e com o passar do tempo virou o traje de aristocratas, burgueses, presidentes, até se tornar roupa obrigatória na maior parte de ambientes de trabalho a par r do século XX. O es lo de roupas casual vem ganhando força no mundo dos negócios. O surgimento da calça jeans e da camiseta que ficou conhecida pelo os atores Marlon Brando e James Dean, dupla clássica do mundo informal, ganhou espaço em escritórios e ruas. Já início do século XXI vemos o surgimento de um novo homem, cujo comportamento, que vem conquistando sua liberdade tanto na sua conduta quanto na moda. O homem sempre esteve à frente do que podemos chamar de moda.

Com surgimento das novas tecnologias, alguns homens do início do século XXI adotaram um es lo de vida que se deu o retorno da sua vaidade e do cuidado com sua aparência os metrosssexuais. Com isto, várias marcas para suprir estas necessidades, vem inovando tanto no vestuário quanto nas outras necessidades como maquiagem e com os cuidados da pele masculina.

No ano de 2002 aparece um novo es lo de vida que são os homens retrossexuais, que parece muito com os homens do século XIX da era industrial. Um homem que não se preocupa muito com sua aparência e adota um es lo casual ao se ves r.

Analisando estes dois es los de vida, pretendo fazer uma coleção baseada na evolução da moda masculina dando ênfase no século XXI, no surgimento deste novo homem, que vem com um modo de ves menta mais casual com uma pegada fashion, mas fazendo uma mistura dos dois es los de ves menta adotados pelos homens do início do século XXI, os metrossexuais e os retrossexuais, com isto as roupas terão um es lo “casualwear”.

Para chegar neste conceito, foi pesquisado a evolução da moda e vaidade masculina ao longo do tempo, inves gado a relação do homem contemporâneo com a moda no início do século XXI, reuniu elementos da história da moda masculina ao longo dos séculos, para criar uma coleção contemporânea, que conte esta evolução.

Tailoring RENEWAL contemporary

There are about 300 years one of menswear that has been modernized slowly is the suit . Considered one machine connected to power and money , was born at the court of Louis XIV , and over me became the costume of aristocrats , bourgeois , presidents , even become compulsory clothing in most work environments from the twen eth century.

But the style of casual clothing is gaining strength in the business world . There inven on of jeans and shirt that came with the actors Marlon Brando and James Dean , classical double the informal world, gained space in oďŹƒces and streets .

Since the beginning of the XXI century we had the emergence of a new man , with new behavior , which has gained their freedom in their conduct as trendy . The man has always been ahead of what we call fashion . With the emergence of new technologies , some men of the early twenty-ďŹ rst century have adopted a lifestyle that gave the return of his vanity and care about their appearance . With this, several brands to meet these needs , has been innova ng both in clothing and in the other necessi es like makeup and the male skin care .

In 2002 a new lifestyle that are retrossexuais men, who looks a lot like the men of the nineteenth century the industrial era appears . A man who does not care much about their appearance and adopts a casual style when dressing .

Analyzing these two lifestyles, intend to do one based on the evolu on of menswear with an emphasis in the XXI century , the emergence of this young man , so it comes with a more casual dress with a fashion footprint, but doing a mix of the two styles collec on dress adopted by men of the early twenty-ďŹ rst century, metrosexuals and retrossexuais with the clothes that will have a " casualwear " style .

To get this concept was researched the evolution of fashion and male grooming over time, investigated the relationship of contemporary man with fashion at the beginning of XXI century , met elements of the history of men's fashion over the centuries , to create a collection contemporary , to tell this development.

7

Marca CONCEITO elegância A marca S.N.R foi criada com o propósito de atender homens especiais, que procuram um algo a mais na hora de se ves r. A SNR oferece roupas de alfaiataria elegantes, atualmente os clientes da marca tem a sua disposição duas linhas, uma mais clássica e outra com um toque de ousadia das tendências atuais, dando um ar de sofis cação e modernidade a suas peças.

S.N.R busca a ngir os homens elegantes que desejam uma roupa moderna e versá l, com acabamentos refinados associados a uma modelagem contemporânea.

Es los (dominante – complementar): Elegante (dominante) Casual (complementar) Elemento de es lo: Subje vo/espirituais; Conforto, elegância, e modernidade.

Obje vos/Físico; modelagem, alfaiataria, mistura das peças clássica da alfaiataria com as tendências atuais.

S.N.R MENSWEAR

Nicho; Pret – porte de difusão .

Segmento; Alfaiataria Casualwear Gênero; Masculino

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Varejo: Lojas próprias.

8

A primeira loja será localizada em Belo Horizonte, no bairro da Savassi.

Dudalina, marca de camisaria masculina que domina o mercado de alfaiataria, Dudalina se define como sinônimo de camisaria perfeita. Usa uma seleção exclusiva de matérias-primas diferenciadas, que garantem a sofis cação de seus produtos. Estes ingredientes, somados ao design de origem italiana, afirmam a elegância clássica e quase aristocrata de quem usa as camisas.

ESPÍRITO SANTO CONCORRENTE POR ESTILO; Espírito Santo, comandada pelos irmãos Andreas e Frederico Renner Mentz foi inaugurada em abril de 2006 no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Apaixonados pelos detalhes das roupas de alfaiataria a marca é focada em desenvolver roupas de uma maneira moderna, como se vessem sido feitas por um alfaiate e antes de qualquer coisa, muito bem pensadas.

CONCORRÊNCIA CONCORRÊNCIA

DUDALINA CONCORRENTE POR ESTILO E MERCADO;

VR CONCORRENTE DE MERCADO; Criada em 1988, a VR é uma marca essencialmente masculina, marcante pelo seu alto padrão e qualidade. A marca se especializou em reunir a melhor matéria prima em produtos atualizados, sugerindo uma nova forma de ves r, o que a tornou referência no mercado de moda masculina. As diferentes linhas da marca - desde a VR São Paulo, que tem como essência a Alfaiataria e os produtos Office, até a VRDENIM, que representa os produtos casuais, jeanswear trazem um mix de produtos essenciais para o uso, do lazer ao trabalho, em todos os momentos do homem urbano.

KLUS CONCORRENTE POR MERCADO; A marca deu início à sua história em uma pequena loja da rua Aimorés em 1975 em Belo Horizonte, ofereciam somente roupas de alfaiataria sob medida. Hoje tem 8 lojas em Mina Gerais que oferecem roupas de bom gosto e sofis cação e con nua com uma linha exclusiva que tem roupas sobre medidas.

PREÇO DE VAREJO PREÇO DE VAREJO

Iremos trabalhar com a mesma faixa de preço dos concorrentes, para esta nos posicionado no mercado mais explicitando o diferencial da marca que é trabalhar com a alfaiataria com as tendências atuais.

Camisa R$ 150,00 – 400,00

Blazer R$ 600,00 – 2000,00

Calça R$ 250,00 – 800,00

Polo R$ 120,00 – 250,00 Calça Jeans R$ 250,00 – 600,00

Diferencial da marca; roupas clássicas da indumentária masculina, mais que possui um toque das tendências atuais, dando assim um ar de sofis cação e ousadia a suas peças, deixando os looks descontraídos, associado a uma modelagem e acabamentos refinados.

Cliente PÚBLICO alvo

O homem que consome S.N.R é independente e maduro, morador das grandes cidades urbanas nas regiões de classe B, solteiros, sem filhos, tem idade entre 25 e 35 anos. Possui uma renda salarial entre cinco mil reais a quinze mil reais.

Geralmente são execu vos que querem uma roupa elegante, refinada mais que não seja esgar. Teremos duas linhas; uma casual e outra mais “descontraída” a ngimos também um público que está envolvido com a moda, música, publicidade e artes, que requer roupas confortáveis sem deixar a formalidade de lado.

O homem que usa S.N.R sempre está em viagens de úl ma hora a trabalho, um dos mo vos para estar bem ves do e pronto para qualquer ocasião tanto formal como informal, podendo sair com os amigos depois de um longo dia de serviço. Faz parte da sua ro na frequentar restaurantes refinados em razão do seu mister. Gosta de levar a vida fora do serviço um pouco agitada, mas prefere programas culturais da cidade como teatro, exposições, cinema, músicas internacionais, mas também não despensa um bom “happy hour” com os amigos em bares ou saborear uma taça de vinho.

Leva uma vida saudável cuida da sua alimentação e frequenta academia fazendo a vidades como lutas e musculação.

Com toda esta ro na, este homem requer acessórios e uma roupa que se sinta bem e confortável em todas as ocasiões do seu dia-a-dia. Gosta de viagens que lhe proporcionem lazer e agrega cultura e conhecimentos, viajar para o exterior ao menos uma vez ao ano. Sempre conectado e atualizado tecnologicamente no intuito de percebe e entender seu universo, podendo assim se destaca pessoalmente e profissionalmente. Afinal quem não gosta de ser notado?

10

Identidade

VISUAL

Em um primeiro momento o nome para a marca veio do meu próprio nome. Uma escolha pessoal para representar o próprio negócio com todo o significado místico que o envolve.

Ao contrário do que pensam, Saionara não é uma despedida japonesa, e sim Sayonara, com y.

Saionara, de acordo com várias pesquisas sobre a origem dos nomes, é de origem grega e significa moça casta com espírito de líder. Características fundamental para o sucesso de qualquer marca. Para não explicitar o nome, utilizamos apenas as consoantes.

A tipografia escolhida é a Adobe Myungjo Std M por possuir formas com significados como: Seriedade profissional, equilíbrio e solidez, nas serifas; e flexibilidade e dinamismo, nas curvas; Características também representadas nas retas que separam os elementos da marca.

Em busca de um símbolo que represente a marca, escolhemos o Cisne, implícito na letra S e pelo seu significado.O cisne de acordo com o Dicionário de Símbolos de Jean Chevalier, significa fidelidade, nobreza, elegância, prudência e coragem. Características que visamos entre marca e cliente.

A cor oficial da marca para papelaria, divulgação digital e sinalização é prata, Pantone Silver Cloud 15-4502, porém para divulgação impressa e bordados nas próprias peças são permitidos variações de cores de acordo com o tecido aplicado ou material gráfico produzido.

O subtítulo, menswear, veio para compor a marca explicando o segmento apresentado.

MENSWEAR

MENSWEAR

A cor oficial da marca é dada pela Escala Pantone Silver Cloud 15-4502. Essa cor é a única permitida para papelaria e sinalização. Em publicidade são permitidas cores que contraste com os materiais. E em peças de roupa cores da paleta da coleção.

MONOCROMIA MONOCROMIA

S.N.R

ESCALA DE CORES ESCALA DE CORES

S.N.R

1cm

ESCALA DE REDUÇÃO ESCALA DE REDUÇÃO

1cm

1 2 3

1

2

S.N.R

3

4

5

6

7

MENSWEAR

S.N.R MENSWEAR

S.N.R MENSWEAR

4 5

S.N.R MENSWEAR

6 7 8 9 10 11 12 13 14

S.N.R MENSWEAR

S.N.R MENSWEAR

S.N.R MENSWEAR

15 16 17 18

S.N.R MENSWEAR

19

A redução máxima da marca que ainda permite legibilidade e leiturabilidade é de 2cm de largura pela altura proporcional de aproximadamente 0,66. Essa redução mínima é permitida pela tipografia e formas escolhidas.

8

9

10

11

S.N.R

S.N.R

MENSWEAR

MENSWEAR

Para aplicação é necessário que se tenha uma área livre ao redor de pelo menos 1cm para cada lado permitindo assim

S.N.R MENSWEAR

MENSWEAR

S.N.R

APLICAÇÕES INDEVIDAS APLICAÇÕES INDEVIDAS

melhor legibilidade da marca.

S.N.R MENSWEAR

ÁREA DE PROTEÇÃO ÁREA DE PROTEÇÃO

1cm

1cm

S.N.R S.N.R S.N.R MENSWEAR

Em nenhuma hipótese a marca deverá ser apresentada nas formas abaixo:

PAPELARIA PAPELARIA

S.N.R MENSWEAR Saionara Almeida 31. 9338.3534

Cartão de visita tamanho padrão 9x5cm. Frente 31.

e verso com laminação e verniz aplicado nas

3232-2323 | Av. Cristovão Colombo 555 | Savassi www.snr.com.br | contato@srn.com.br

listras transmitindo no resultado final uma textura e uma semelhança a risca de giz.

Papel timbrado e envelope carta

31. 3232-2323 | Av. Cristovão Colombo 555 | Savassi www.snr.com.br | contato@srn.com.br

S.N.R MENSWEAR

BRINDES BRINDES

Tag de roupas com o mesmo conceito do cartão de visita sobre as riscas de giz, porem com faca especial fazendo alusão ao corte de camisas.

Bloco de anotações

Cabide para gravata.

Tamanho e capacidades diferentes para presentear públicos diferentes.

APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A vaidade movimenta as ações humanas e acaba por definir hábitos, costumes e valores de uma sociedade. A vaidade masculina é entendida pelo senso comum como um habito dos homens do século XXI, mas ao verificar o percurso histórico da moda pode-se constatar que no século XVII os homens se adornavam mais do que as mulheres. O uso de maquiagem, saias, perucas, saltos, tecidos coloridos e vibrantes entre outros ornamentos era natural entre eles. O poder e a riqueza eram simbolizados por roupas coloridas e enfeitadas símbolo de status em que se podiam iden ficar pelas vestes os nobres da sociedade.

A moda masculina sofreu alterações do século XIX para XXI. Especificamente no século XXI é ní da a mudança de hábitos e cuidados dos homens com a sua aparência. A atenção com a beleza e com o vestuário é um costume que faz parte do co diano dos homens contemporâneos. De um modo diferente do passado a população masculina é influenciada pelas tecnologias presente no mundo atual. Observando este comportamento no mercado masculino de moda pode-se constatar que este nicho cresce cada vez mais, com uma representa vidade significa va econômica de produção e consumo.

Diante desse novo cenário a vaidade masculina proporcionou o surgimento de um novo homem os metrossexuais, que para Mark Simpson não são somente os homens sexuais e sim os homens que gostam de cuidar do seu corpo ao extremo.

Este ar go tem como obje vo pesquisar a evolução da moda e vaidade masculina ao longo do tempo, contudo mostra como está a relação do homem contemporâneo com a moda no início do século XXI, fazendo uma ligação dos séculos passados com os dias de hoje e desenvolver uma coleção de roupas para homens, os homens modernos do século XXI.

Veja online disponível em: http//veja.abril.com.br/especial/homem_2004/p_022.html

19

Qual a relação entre HOMEM E A MODA no início do século XXI?

OBJETIVO GERAL Estudar a relação entre homem e moda no início do século XXI. OBJETIVOS ESPECÍFICOS -- Pesquisar a evolução da moda e vaidade masculina ao longo do tempo; - Inves gar a relação do homem contemporâneo com a moda no início do século XXI; - Reunir elementos da história da moda masculina ao longo dos séculos, e criar uma coleção contemporânea, que conte esta evolução.

Do século XVI à Revolução, a moda nha obrigação de ser faustosa, e os trajes masculinos mais que os femininos, demonstravam elaboração. Com isto depois do advento da era industrial, o código da dis nção passa a dominar, e o homem abre mão da sua aparência. (VINCENT-RICARD, 1989, p. 123) Hoje, percebe-se no homem ”a renovação do interesse pela vida, pela profissão, pela cultura e pelas roupas... como expressão de seu relacionamento com o mundo e de sua filosofia de vida. Através da geração atual, assiste-se à volta da imagem da imagem, tantas vezes centenária, do homem do Renascimento – especialista em todos os campos, inclusive na arte do vestuário”. (VINCENT-RICARD, 1989, p. 123)

20

Segundo a Fraga (2008) o homem do século XXI, em resposta ao avanço das mulheres na sociedade, retomou sua vaidade, porém mais consciente do seu papel e da sua personalidade. O homem está mais seguro e sabe que pode se preocupar com a aparência e; ao mesmo tempo, assumir o que é essencialmente masculino.

Tendo em vista a recente mudança no comportamento masculino e assim surgindo este novo homem do século XXI, o tema proposto irá inves gar os elementos para iden ficar qual pensamento e comportamento masculino nos dias de hoje e para o futuro mais próximo.

Meios METODOLOGIA fins

QUANTO AOS MEIOS Segundo Marconi e Lakatos (2007) a revisão bibliográfica é um po de pesquisa com finalidade de colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito, ou filmado sobre determinado assunto. Marconi e Lakatos completa falando que bibliografias per nentes ao tema da pesquisa não devem ser omi das, assim como trabalhos, que nada têm a ver com o assunto, devem ser excluídos. (MARCONI E LAKATOS, 2007, p. 186).

QUANTO AOS FINS Este estudo adotou como estratégia a revisão bibliográfica – optou – por u lizar a revisão descri va que é um po de estudo, análise, registro e interpretação dos fatos do mundo sico sem a interferência do pesquisador. O pesquisador deverá apenas descobrir a frequência com que o fenômeno aconteceu ou como se estrutura e funciona um sistema, método, processo ou realidade. Após a coleta de dados, é realizada uma análise das relações entre as variáveis para uma posterior determinação do efeito resultante em uma empresa, sistema de produção ou produto

21

Evolução da MODA masculina Ao se referir à moda é essencial citar Braga (2005), que diz que, falar de moda não é falar somente da maneira de se ves r. O “esta a moda” não é muito mais abrangente, visto que pode estar associado à arquitetura, à decoração, a uma a tude de vida, a um hábito, a lugares etc.

O Renascimento é lembrado no mundo da moda por uma caracterís ca marcante, é considerado historicamente como uma das épocas mais extravagantes quando o assunto é vestuário. Tudo isso por o período pioneiro em que se pode iden ficar aquilo que hoje chamamos de moda. De maneira veemente Laver acredita nessa afirma va.

Na segunda metade do século XIV que as roupas, tanto masculina quanto femininas, adquiriram novas formas e surgiu algo que já podemos chamar de “moda”. O velho gipon, que começava ser chamado de “gibão”, era acolchoado na frente para realçar o peito e bem mais curto, tão curto que os moralistas da época o denunciaram como indecentes.

(LAVER, 1989, p. 62).

As mulheres, em geral, ves am-se de maneira menos extravagantes que os homens no que se referia à forma das roupas. Na segunda metade do século XV as roupas masculinas sofreram diferentes mudanças. A peça principal ainda era o gibão, mais com diferentes tamanhos podendo ser tão curto a ponto de ter que se usar o codpiece [Aba ou saco ornamental que cobria a abertura na frente dos calções masculinos]. Os sapatos masculinos até no ano de 1480 eram muitos pontudos chegando a 45 c e n m e t ro s , e ste s s a p ato s e ra m conhecidos crackower ou poulaines.

(LAVER, 1989).

Para Nery (2009), da segunda metade XV até a primeira metade do século XVI, a revalorização do homem, da beleza e dos prazeres da vida foram o principal traço do humanismo renascen sta. Segundo ele as belas artes na Itália influenciaram decisivamente os tecelões e alfaiates. Os italianos ficaram conhecidos pelas belas

pinturas, palácios e suas indumentárias marcantes por possuírem um es lo próprio, silhuetas natural do corpo humano. Diferentemente dos europeus do norte, os italianos usavam brocados e veludos drapeados com bom gosto, sem extrema rigidez. (NERY, 2009, p. 78).

No renascimento podemos ver que cada país expressava sua moda caracterís ca de uma forma peculiar entre eles.

Rapazes delicados deram lugar a homens fortes, robustos, já as moças a mulheres maduras. Os detalhes da época anterior como os pequenos ornamentos ou formas pontudas dos chapéus e sapatos foram abandonados. No decorrer do século XVI, a moda tornou–se rica e volumosa, as pessoas se movimentavam devagar com pose mais ponderadas.

(NERY, 2009).

Nery (2009), conta que a moda do século XVI resiste até hoje:

A moda desse tempo sobrevive até hoje em certos costumes especiais, como os dos guardas suíços do Va cano, desenhados por Michelangelo, e os uniformes dos Yeomen, os mesmo que foram usados na decapitação de Ana Bolena. Os bacharéis da Universidade de Oxford ainda se cobrem com capas idên cas às da fundação do Cardinal College. Os pastores protestantes vestem – se ainda hoje da mesma maneira que Lutero e Calvino.

O barrete usado pelos estudantes na colação de grau tem a forma do gorro renascen sta. Um outro exemplo da permanência de certos costumes é a biri a dos padres. Os cortes e mangas de muitos costumes folclóricos da França, da Itália e de outros países europeus ainda sobrevivem. (NERY, 2009, p. 87).

Nery (2009), nos diz também que a Espanha influenciou a Europa tanto no domínio do comércio como na moda e no comportamento.

A roupa da indumentária espanhola estendeu e mudou totalmente as formas do corpo. A gola com rufos engomados, não permi ndo um movimento espontâneo ou alegre, deu ao usuário uma postura al va, exigindo respeito e distanciamento.

Não havia grande diferença entre as roupas masculinas e femininas: ambas usaram o mesmo corpete rígido, com mangas bufantes à altura dos ombros e a gola dura e alta,... Os homens nham seus cabelos cortados bem curtos, as pontas dos bigodes viradas para cima, deixando só uma pequena barba cobrindo o queixo. (NERY, 2009, p. 103).

Século XVII e XVIII E AS TRANSFORMAÇÕES dos adornos masculinos Sabemos que na segunda metade do século XVI a Espanha estabeleceu o tom dominante sobre a moda e esta influência persis u no século seguinte. Nesse contexto as ves mentas sofreram algumas modificações, uma delas foi o abandono do gibão acolchoado e o alargamento das mangas. (LAVER, 1989, p.103). Outra modificação foi nos rufos, que também diminuíram na França e na Inglaterra, mas con nuaram a aumentar de tamanho na Holanda. (LAVER, 1989).

Nery (2009), destaca que na primeira metade do século XVII foi à vez da rica burguesia holandesa ditar a moda. E como já vinha ocorrendo desde o século passado, o povo estava se distanciando da corte e da rigidez da moda espanhola e passou optar por uma moda mais confortável.

Entretanto, Hollander (1996), afirma que mesmo

com a nova descontração na forma e no fei o das roupas masculinas, os trajes dos homens da corte con nuaram a ser confeccionados com tecidos caros e pesados, e suas camisas nham quan dade generosa de laços, fitas e bordados.

O sapato de salto era usado em ambos os sexos e muitas vezes enfeitados com grandes rosetas feitas de fitas, rendas e brilhos.

O que podemos observar é que cada país nha uma maneira de ditar sua moda, Laver (1989), reconhece que depois de vários estudos das pinturas da época os estudiosos chegaram a uma conclusão, que na França as roupas eram associadas aos “três mosqueteiros” e na Inglaterra aos “cavaleiros” par dários do rei Carlo I. J á n o fi n a l d o s é c u l o, v e m o s o u t ra s modificações. Laver (1989), descreve isto:

Ramdle Home, ao escrever em 1684, descreveu as roupas masculinas da seguinte forma: “os gibões curtos e calções largos, sendo forro mais comprido que os calções amarrados acima dos joelhos, fitas até a altura dos bolsos na metade do comprimento dos calções, pois mais fitas em volta da cintura, a camisa para fora” (Accidebts of armoury). (LAVER, 2008, p.103).

No reinado anterior à moda dos cabelos compridos, sem dúvida fez com que os muitos cavalheiros vessem pos ches, mas o efeito desejado era o de cabelo natural. Entretanto, por volta de 1660 a peruca tornou-se ar ficial e foram muito bem aceitas nas cortes, elas eram compridas, cacheadas e empoadas, os homens cortavam os cabelos bem curto ou raspavam a cabeça para facilitar seu uso, tão vistosas e volumosas e passou a ser símbolo da nobreza. (NERY, 2009) O chapéu também foi muito usado na época, muitas vezes com a copa alta, as abas largas e com plumas, mais tarde por volta de 1670 apareceram os de copa moderadas e abas largas e com mais plumas do que antes, o curioso é que o seu uso não era restrito aos lugares abertos, os chapéus eram usados também em locais fechados. (LAVER, 2008). Tanto o chapéu quanto a peruca eram visto como símbolo da extrema formalidade no trato que marcou os úl mos anos do século XVII. (LAVER, 2008, p. 125).

O século XVII se revela como um período marcado por muitas transformações nas ves mentas e nos adornos masculinos. No século XVI as roupas não nham muitas diferenças entre os sexos e agora vimos que eles passaram a se adornar mais que as mulheres e uma destas transformações foi no uso das perucas empoadas, que é um símbolo desta época.

A expressão “es lo rococó” originou-se da palavra francesa rocaille. Era um es lo rico que se caracterizou pelo abuso de ornamentos de flores, conchas e plantas sem a regularidade geométrica. Foi uma expressão da liberdade de movimentos, da sensibilidade e do espírito picos do século XVIII e pode ser visto como uma ponte de ligação entre o Barroco e a postura român ca no século posterior.

(NERY, 2009, p.136).

Assim pode-se dizer que no fim do século XVIII foi colocado um ponto final nas extravagâncias masculinas.

Laver, (1989), fala que os homens haviam optado por uma versão mais justa e elegante das roupas do campo e as descreve: [...] Uma cartola, um lenço não muito exagerado no pescoço, um fraque de tecido liso com lapelas e gola de altura média, um colete não tão curto quanto o da década de 1790, calções com bolsos-faca enfiado em botas de montaria. Á noite usavam escarpim, calções até os joelhos e meias de seda; carregavam um bicorne debaixo do braço. O rabo de cavalo foi abandonado, exceto pelos militares, que ainda o usaram por mais dez anos. (LAVER, 1989, p.153).

Século XIX E O SURGIMENTO do Dândis No começo do século XIX podemos observar que as roupas masculinas e femininas se diferenciaram, esse processo iniciou-se no final do século XVIII, de acordo Hollander, (1996) a aparência entre homens e mulheres ficou separado visualmente, as mulheres com suas costureiras e os homens com seus alfaiates

A par r de meados do século XIX, em pleno apogeu da revolução Industrial, o homem adotou novas condutas ao se ves r. Toda a classificação de pres gio, poder e posse passou a ser iden ficada pela discrição e não mais pela ornamentação visual. Ele passou a se a se impor socialmente pelo que produzia numa sociedade industrial e capitalista. Enfeites tornaram – se atributos somente femininos. (BRAGA, 2006, p. 42).

Entretanto Nery (2009), conta que durante a revolução e após muitas guerras napoleônicas, o autoritarismo da moda masculina passou de Paris a Londres. O belo Brummell, homem requintado e elegante, conhecido também como Rei da moda, pregou sobriedade, clareza do corte e bom gosto de 1800 a 1812. Desde então, o valor do bom trabalho dos alfaiates ingleses foi reconhecido por europeus e americanos.

A revista perfil (2009), destaca que o termo Dandy, foi usado pela primeira vez no final do século XVIII, mas tornou-se bem definido no início do século XIX. Antes, Dandy se referia a um grupo de jovens aristocratas trendse ers na Inglaterra. Acompanhado as modificações da época, a revista perfil (2009), conta um pouco sobre a história de homem que foi considerado uns dos mais elegantes do período, Brummell:

O mais famoso Dandy – o homem que mudou o curso da moda masculina – foi George Bryan Brummell (1778-1840): filho de um mordomo Inglês, ele foi educado em Oxford, pres giada universidade inglesa. Brummell resis u algumas das tendências mais exuberante do seu tempo, ves a-se de forma simples, preferindo lã e tecidos de algodão, blazers até o tornozelo, calças folgadas em cores escuras ou neutras, usadas com camisas brancas. Nada de peruca nem maquiagem, o único item que ele usava era a gravata borboleta – uma grande gravata formada por um lenço amarrado ao pescoço. Brummell definiu um novo padrão de elegância e perfeição em roupas masculinas, ressaltou a importância do asseio e limpeza, bem como requinte e moderação. Ele demorava até cinco horas para se ves r a cada dia, embora fizesse parecer que não. Foi um dos primeiros a tomar banhos regulares e orgulhava-se de não precisar usar perfume. Tinha três cabeleireiros: um para seu topete ou franja, um para o cabelo na parte de trás da cabeça e um para as suas costeletas.(FRAGA, 2009, Revista Perfil)

De acordo com Laver (2008), alguns dândis passavam a manhã inteira arrumando seus plastrons, grandes quadrados de gaze, musselina ou seda, dobrados até formar uma ra, eram enrolados no pescoço amarrados com nó ou laço na frente. Outro ornamento usado muito por eles eram as cartolas que eram usadas em todas as horas, mas o chapéu certo para a noite era bicorne, com o formato de lua crescente, sendo as duas abas apertadas uma contra a outra.

Laver (2008), ressalta que o traje de Brummell era de sobriedade irrepreensível, mas, após sua par da em 1819 (ele fugiu para o con nente para escapar de seus credores), as roupas dos dândis, ou dos que achavam sê-lo começaram a apresentar todo po de extravagâncias. A cartola cresceu até a copa ficar mais larga do que as abas, os colarinhos da camisa quase chegavam até os olhos, o stock ou o plastrons ficaram mais apertados e mais altos, os casacos possuíam ombreiras e a cintura era afinada com o auxílio de espar lhos. As calças passaram a terminar em cima das botas de meio cano. Assim surgiu a nova moda, exagerada dos dândis.

Já em meados do século, no ponto de vista do livro de e quetas The habits of good society que Laver (2008) cita, o homem pra ser bem ves do precisava de quatro pos de casacos, casaco para amanhã, sobrecasaca, casaca e, sobretudo, seis calças para o dia e uma para noite, luvas, roupa de baixo, chapéus, lenços, gravata, e botas, as cores recomendadas eram o azul – escuro ou preto, o custo para estar montando o guarda roupa com estas peças seriam na

media de 50 libras. Mas é claro que para os dândis de 1840 que ainda persis am, gastavam muito mais.

Laver (2008), conta que era considerado grosseiro o homem que não usava a sobrecasaca ou casaco na parte da manhã na cidade. Os ternos podiam ser de sarja azul ou de tweeds com padrões. As calças no início da década 1890 eram folgadas em cima, com as pernas afuniladas, e as bainhas eram dobradas. A altura do colarinho aumentou durante a década ficando tão alta que chegava a enforcar.

Nery (2009), fala como foi as ves mentas masculinas no final do século XIX: [...] a indumentária masculina simplificou – se cada vez mais, até a chegada da moda especificamente espor va, com seus fei os e cores variados. No verão, o linho claro e no inverno, tecido de lã, como os tweeds, foram usados para confeccionar a ves menta dos homens, em cores neutras como o cinza, o marrom e o preto. Chapéus de feltros e o chapéu – coco subs tuíram a cartola que era usada apenas em ocasiões especiais. O cabelo era cortado curto e muitas vezes dividido ao meio. Mesmo que um rosto barbeado fosse mais popular, bigodes encerados, com as pontas para cima, e suíças como as do imperador alemão eram muito imitado por admiradores. Embora despojado e em roupas sóbrias, o homem elegante não abandonou todas as formas de pres gio social, fossem elas luvas, bengalas, charutos e joias, não economizando em anéis de rubi, abotoaduras de brilhantes e correntes de ouro para os relógios. (NERY, 2009, p. 186)

Século XX Guerra Mundial A primeira década do século XX foi marcada pela conquista de várias lutas algumas levando a pena de prisão sobre o direito como o voto da mulher, o contrato de trabalho, a liberdade de fazer greves e comícios. (NERY, 2009, p.192).

A moda como sempre era reflexo da época, os homens con nuaram com o cutaway, a sobrecasaca e a cartola. Como novidades aceitaram o terno de calça estreitas com vincos, chapéus homburg ou até de palha e o panamá que era usado até com calções de montar. (LAVER, 2008). Segundo Nery (2009) os esportes também ajudaram a influenciar a moda, as calças bufantes surgiram para andar de bicicleta, a roupa de banho de mar e o surgimento de roupa adequada para jogar tênis.

Mais foi na Primeira Guerra Mundial que vemos grandes modificações nos trajes tanto femininos quanto masculinos, de acordo com Nery (2009), a emancipação da mulher, a tendência de igualdade entre os sexos e o amor livre surgiram após o cadastramento de mulheres para subs tuir a força de trabalho masculino nos serviços de saúde, transporte industrial e como consequência a independência econômica. A Primeira Guerra Mundial, de fato, teve o efeito de abafar a moda, e há poucas coisas de interesse para se registrar até o final do conflito. As roupas masculinas ficaram mais simples e uniforme.

Em conclusão, no início do século XX houve uma demonstração e extravagância a seguir, junto com o movimento Art Nouveau, houve uma onda de orientalismo; nha como efeito abafar a moda, que, no entanto retomou logo seu ritmo, em 1919, com a linha tubular. (NERY, 2009, p.195) Na década de 20 não houve muitas mudanças nas roupas masculinas, somente nas femininas. Após 1920, a tendência de usar roupas espor vas masculinas vindas da Inglaterra e da América do Norte. Terno clássico não modificou, veio acompanhado das calças listradas e era usado o smoking para ocasiões fes vas. O chapéu de feltro mais leve era preferência dos homens, já para fazer esportes eram usados quepe, bonés ou boinas, combinando com o sapato de sola grossa e meia de lã. Os cabelos também foram modificados, agora eram alisados com laquê e penteado para trás ou cortados bem curtos, es lo militar. Os sapatos mais finos de bico pontudo chamado de shimmy, os cintos passaram a

ser usados subs tuindo os suspensórios e os relógios passaram a ser de pulso. (NERY 2009). Em meados do século, o homem adotou nova conduta ao se ves r. Toda a classificação de pres gio, poder e posse passaram a ser iden ficada pela discrição e não mais pela ornamentação. A sociedade era agora industrial e capitalista. Enfeites passaram a ser artefatos associado somente aos figurinos femininos. (BRAGA, 2005).

Barros (1998), conta que as roupas com es lo militar começaram a preencher e influenciar no guarda roupa masculino, quando os Estados Unidos resolveu deixar estocadas milhares de roupas na Europa para a tropa em 1945, eram agasalhos, pulôveres, jaquetas de aviador.

A era de cria vidade na moda masculina somente ocorreu após a Segunda Guerra, quando, pela ação dos es listas, deu – se uma grande revolução na maneira de se ves r. Foi sob a batuta do New-look, de Chris ano Dior – tendência que originou um novo es lo de moda feminina -, que Pierre Cardin, logo depois, começou a implodir a forma clássica de ves r dos homens. Depois de Cardin, as camisas, por exemplo, deixaram de ser imaculadamente branca e ganharam novos tons, do azul ao cor – de - rosa. Foi ele que se atreveu a trazer para o co diano das pessoas o blazer, uma roupa então usada apenas pelos ia stas.

Pierre Cardin promoveu uma transformação radical na moda masculina e inspirou outros ar stas a fazerem o mesmo. (BARROS, 1997, p.29).

Foram muitas as transformações da moda nos anos seguintes. As roupas não eram mais fabricadas pelos alfaiates e começaram a ser fabricadas em escala industrial. Barros (1998), fala que nos Estados Unidos apareceram o jeans, as malhas e os blusões de couro usado por Marlon Brando no filme O selvagem. Os sapatos mocassins italianos veram sua primeira aparição.

Diante dessas transformações, a cada estação os es los passaram a incorporar ao guarda roupa masculino novas cores, tecidos e combinações. Barros (1997), fala que na década de 60, um homem ves ndo pulôver vermelho chamava a atenção com se vesse dirigindo um carro cor de rosa. Das calças largas com boca de sino dos anos 70 aos paletós de ombros largos dos tempos dos yuppies e os paletós desestruturado da era casual, muita coisa aconteceu. (BARROS, 1997. p. 50).

Barros (1997) completa afirmando que as roupas passaram por uma revolução, pois elas começaram a serem fabricadas nos padrões e nas medidas estabelecidas pelas indústrias, que passaram a produzir em grande escala e as grandes transformações foram com o desenvolvimento de novos tecidos como a microfibra que nha a capacidade de absorver o suor quase igual a do algodão e não amassava.

Na década de 1990 foi caracterizada pela forma e linha discreta na ves menta masculina, pequenas alterações ocorriam, uma delas foi retorno do terno fechado com três botões e o colete. A gravata, nesta época, passou de comportadas para original, ganhou diferentes estampas como florais e ultracoloridas, abstratas e desenhos geométricos, mas as tradicionais lisas e em Cashemere con nuaram com seu espaço.

O homem sempre abandonou os seus hábitos de ves r para se integrar a um es lo mais adequado a novos tempos, especialmente quando existem mudanças sociais que provocam também um novo es lo de vida. É o que está acontecendo novamente.

O fim do século XX também ficará marcado com a saída de cena de um es lo – o es lo clássico – para entrada do es lo casual. Como ocorreu no passado, a mudança tem origem numa verdadeira revolução social. (BARROS, 1998, p.30).

Início do século XXI E O SURGIMENTO do novo homem

No início do século XXI pode-se notar que o homem começa a mudar de comportamento de acordo com um novo período movido pela tecnologia e pra cidade e mais informalidade, caracterís ca levadas para a roupa.

Não era sem tempo, já que o século XX não foi um período muito fácil para os homens. Duas guerras mundiais, época de grandes depressões, o surgimento da concorrência das mulheres no trabalho, tudo isso fez com que os homens ficassem em segundo plano no que diz respeito à mudança nos costumes. (BARROS, 1998).

A pluralidade comportamental de moda, do fim do século XX, alicerçou um início de século XXI com importantes conquistas ou reconquistas masculinas no cuidado com a aparência. (BRAGA, 2005, p. 43).

Fraga, (2008) , fala que na Europa, no início da década de 1990, a imagem do homem começou a ser explorada e projetada de uma forma posi va. Várias campanhas publicitárias passaram a usar a imagem masculina para vender produtos que iam da tecnologia a campanhas de suco de laranja.

Informado e exigente, o homem contemporâneo, do início do século XXI, legi ma-se nos modos resgatando o que sempre o iden ficou. Ao longo da história da moda: a impura vaidade da aparência estabelecida pela exigente sociedade de cultura material. (BRAGA, 2005).

Hoje, percebe-se no homem a renovação do interesse pela vida, pela profissão, pela cultura e pelas roupas como expressão de seu relacionamento com o mundo e de sua filosofia de vida. (VINCENT-RICARD, 1989)

Isso pode ser reflexo de uma conspiração a favor do nascimento de um novo homem que desde o início do século vem invadindo o planeta.

Parece que após o uso excessivo do termo “metrossexual”, no início dos anos 2000, as devidas atenções foram dadas ao homem contemporâneo, que hoje conquistou sua independência e senso de es lo próprio. Assim como as mulheres, eles estão repletos de informações e mais livres das formalidades. Na verdade, o homem nunca deixou de ser vaidoso. Hoje, o que se percebe é uma infinidade de redescoberta de valores e uma visão menos extravagante dessa vaidade, que foi conquistada no século XVII – época em que perucas, roupas bordadas, calças de ce m e jóias compunham o guarda-roupa masculino. (FRAGA, Rodrigo, Qui, 11 de Dezembro de 2008 08:54, Revista Perfil).

Os metrossexuais são homens extremantes vaidosos, que gostam de se ves r, e cuidar da sua beleza. Este homem pode ser homossexual, bissexual, ou hetero não importa a sua orientação sexual. Em entrevista a VEJA, o criador do termo fala:

[..] o escritor inglês Mark Simpson, de 38 anos, diz que, nesse caso, o que menos importa é a orientação sexual do homem. Metrossexual é simplesmente o homem vaidoso ao extremo. É o narcisista dos tempos modernos, que, graças às facilidades dos serviços existentes nas grandes cidades, pode dar-se ao luxo de se esmerar muito – além do habitual – nos cuidados com a aparência. O termo metrossexual surgiu em 1994, num ar go de Simpson para o jornal inglês The Independent. Em 2002, foi resgatado pela revista eletrônica Salon. (Entrevista - Mark Simpson, Revista Veja, 2004).

Com tantas transformações, várias marcas se adaptaram e inves ram nesse novo mercado da moda masculina. Fraga (2008) , diz que o es lista francês Jean Paul Gaul er foi mais longe e deu um upgrade em sua linha, inovando até em maquiagens voltadas para os homens. Eles têm se demonstrado muito mais abertos a novas experiências de vestuário.

A alfaiataria masculina moderna tem sido um exemplo evidente do modo pelo qual a forma tem sido desenvolvida pela moda. Ela começou tomando um conjunto padrão, deselegante e em uso, e que denotavam dis ntamente pos atualmente desejáveis de masculinidade, e unificou-os de modo moderno em um esquema visual bem integrado e abstrato. A composição formal nha uma carga básica e flexibilidade suficiente para assumir um significado social em mutação – para parecer inclusiva ou exclusiva, esnobe ou democrá ca, empolada ou confortável, ser sombria e entediante ou ser polida e su l, para representar a rudeza e a ilusão, ou a fraqueza e a integridade – mas também para seguir uma trajetória formal independente dinâmica que ainda não chegou ao fim. (HOLLANDER, 1996, p.242).

Em 2002, vimos o surgimento de uma nova expressão os retrossexuais, criada pelo mesmo autor da expressão metrossexual Mark Simpson. O termo surge por oposição ao comportamento metrossexual (homem excessivamente vaidoso que procura sempre uma imagem perfeita e segue as tendências de moda).

A definição de retrossexual, sugere uma espécie de volta ao passado, um es lo retrô a um tempo em que os homens não entravam com tanta frequência em salões de beleza e eram apenas homens. Longe de serem primi vos, os retrossexuais não têm problema nenhum em assumir o velho lado machão, meio tosco e até gostam de realçá-lo. Algumas caracterís cas que definem o retrossexual são: aparência rude, es lo conservador, roupas que não são da moda (preferem o es lo clássico de ves r), pouca preocupação com a forma sica, paixão pelo me de futebol, rejeição de produtos de beleza, barba por fazer, etc.

Contudo no início do século XXI fica em evidencia dois es los de vida adotados pelos homens, Barros (1997), destaca que cada homem passou a ser dono de várias opções e precisa apenas adequar esse repertório ao que imagina ser aquilo que o agrada, que mais o deixa confortável e que mais se encaixa na composição da sua imagem.

CONCLUSÃO CONCLUSÃO

A pesquisa mostra que no início do século XXI houve o surgimento de um novo homem, com novo comportamento, que vem conquistando sua liberdade tanto na sua conduta quanto na moda.

Como foi permeado no decorrer do ar go o homem sempre esteve à frente do que podemos chamar de moda. Com surgimento das novas tecnologias, os homens do início do século XXI adotaram um es lo de vida que ocasionou o retorno da sua vaidade e do cuidado com sua aparência. Aproveitando esse nicho de mercado várias marcas vêm inovando para suprir essas necessidades tanto no vestuário quanto em outras necessidades como maquiagem e cuidados com a pele masculina.

Outro aspecto que aparece em destaque é que depois de alguns anos surge um novo es lo de vida que são os homens retrossexuais, que parece muito com os do século XIX da era industrial. Um homem que não se preocupa muito com sua aparência e adota um es lo casual ao se ves r.

Analisando estes dois es los de vida, a coleção será baseada na evolução da moda masculina dando ênfase no século XXI no surgimento deste novo homem, que vem com um modo de ves menta mais casual com uma pegada fashion, mas fazendo uma mistura dos dois es los de ves menta adotados pelos homens do início do século XXI os metrossexuais e os retrossexuais, com isto as roupas terão um es lo “casualwear''.

31

BARROS, Fernando de – O homem casual / Fernando de Barros, - São Paulo: Mandarim, 1998.

BRAGA, João - Reflexões sobre moda, volume II / João Braga; Mônica Nunes (organizadora). _- São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2005.

CRUZ, Carla & Uira Ribeiro, Metodologia Cien fica – Teoria e Pra ca 2004.

HOLLANDER, Anne – O sexo e as roupas: a evolução do traje moderno / Anne Hollander; tradução de Alexandre Tort; revisão técnica de Gilda Cha gnier. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

MARCONI, Marina de Andrade, Tecnicas de pesquisa: Planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados / Marina de Andrade Marconi Eva Maria Lakatos. - - São Paulo: Atlas, 1986.

NERY, Marie Louise. A evolução da Indumentária: subsídios para criação de figurino. 3. reimpr. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2009.304 p. II. VINCENT – RICARD, Françoise. As espirais da moda / Françoise Vincent-Ricard; ilustrações de Aurore de la Morinerie; tradução Maria Inês Rolim. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

SITES: Disponível em: FRAGA, Rodrigo, Qui, 11 de Dezembro de 2008 08:54, Revista Perfil onde foram para os Dândis. p://www.novalimaperfil.com.br/site_nlperfil/index.php?op on=com_content&view=ar cle&id=28: o-homem-do-seculo-xxi&ca d=16:colaboradores&Itemid=13/ acesso em 26/11/2013 Disponível em: h p//veja.abril.com.br/especial/homem_2004/p_022.html./ acesso em 26/11/2013.

Disponível em: h p://www.posgraduando.com/blog/como-fazer-uma-revisao-bibliografica/ acesso em 18/11/2013.

Disponível em: h p://www.portalseer.u a.br/index.php/rcvisual/ar cle/viewFile/3378/2678.

(MOHERDAUI,Bel.O terno escolheo.Veja.Sao paulo:ed.2001,ano49,nº.12,p.90 - 91, 28 de março.2007)/ acesso em 27/11/2013.

Disponível em: Entrevista - Mark Simpson, Revista Veja, 2004, h p://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_022.html - acesso em 26/11/2013.

Disponível em: Significado de retrossexual: www.significados.com.br/retrossexual/acesso05/2013

32

BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA

BARROS, Fernando de – Elegância / Fernando de Barros, - São Paulo: 1997.

CRONOGRAMA CRONOGRAMA

Painel

INSPIRAÇÃO

34

Les Hommes

Recortes de matérias, em TENDÊNCIAS DA ESTAÇÃO casacos, blazers e jaquetas. Abotoamento.

Pensando no público que a S.N.R atende, buscamos tendências que a própria marca possui e também são de acesso dos clientes.

Pesquisamos as tendências nos maiores desfiles do mundo como York, Milão, Paris. E depois de uma longa pesquisa separamos algumas tendências que estarão nas passarelas e que irão aparecer em nossa coleção como Recortes de matérias, abotoamento, bolsos múl plos em camisa e casacos, Estampas digitais e Calças justas e curtas. (www.usefashion.com.br.)

36

G. Tautz

Sclvatore Forragamo

John Richmond

Iceberg

Gucci

Andre Incontri

Versace

Matthew Miller

Gucci

Roberto Cavalli

John Richmand

Estampa digital. Bolsos múltiplos.

TENDÊNCIAS DA ESTAÇÃO

Calça justa e curta

Sclvatore Forragamo

Gucci

Pompilio

Painel

MACROTENDÊNCIA Para o inverno 2015 serão abordados três macrotendências. No Caos, Nas Nuvens, e na Sombra do Passado, segundo o Usefshion: Nos caos, que seria o impacto gerado através do encontro do homem com a natureza, que provoca a reflexão sobre os efeitos do consumo e do crescimento desordenado.

Nas nuvens, que fala sobre o momento no qual a tecnologia interfere em grande parte nas nossas vidas, buscamos entender e aceitar o modo como ela vem mudando o comportamento das pessoas.

Na sombra do passado, que fala sobre de um cenário dramá co, de mistério e embelezamento, ora teatral, provoca os prazeres ocultos, buscando no passado histórico referências para um refinamento quase surreal nos dias atuais, traduzidas em uma obscuridade moderna.

40

As macrotendências que irão ser abordadas serão Nas nuvens e Na sombra do passado. Nas nuvens, pois, descreve o homem do século 21 que vem com a tecnologia e as grandes mudanças nos seu comportamento e na sua vida. Na sombra do passado remete um pouco da coleção, pois fala do surreal nos dias de hoje e a busca do passado, da história que ganha uma nova cara, e se torna moderna. (h p://www.usefashion.com.)

Cartela de

CORES A paleta de cores escolhida para esta estação foi re rada das megatendências para o inverno 2015, Na Sombra do Passado e Nas Nuvens; Na sombra do passado, busca referência do passado traduzida para os dias atuais, serão trabalhadas as cores terrosas como tons de marrons, ocre, beje e o verde musgo.

Nas Nuvens que descreve um pouco deste homem urbano, contemporâneo serão usadas as cores acinzentadas, tons de cinzas, azul, preto, branco e rose. h p://www.usefashion.com/categorias/megatendencias.aspx?idconteu do=118384&IdTemporada=97

42

Dominantes

15

-1314 TPX

19

-3926 TPX

14-4203 TPX

C 26 ;M 35; Y 45; K 0

C 84 ;M 86 ; Y 37 ; K 26

C 65 ;M 56; Y 49; K 29

Anderson Cooper

Brad Pitt

Jude Law

19 - 0608 TPX

16-5807 TPX

C 60 ;M 67; Y 65; K 60

C 75 ;M 69; Y 62; K73

LuĂ­z XV

Justin Timberlake

Totalizantes

16 1516 - TPX

18 0228 - TPX

C 60 ;M 67; Y 65; K 60

C 64 ;M 46; Y 100; K38

Victor Collor

Orlando Bloom

19-000 TPX C 25 ;M 25; Y 0; K100 George Bryan Brummell

Intermediarias

161054 - TPX

181244 - TPX

C 17 ;M 47; Y 100; K 2

C 31 ;M76; Y100; K 31

Ricardo masult

Johnny Depp

11-4800 TPX C 0 ;M 0; Y 0; K 0 David Beckham

Cartela de TECIDOS Os tecidos selecionados para a coleção são os tradicionais da alfaiataria, que foram baseados nas principais inspirações para o desenvolvimento da coleção usados nos séculos passados. Mas para demonstrar a contemporaneidade, serão usados tecidos com texturas diferentes tornando as peças modernas.

Os tecidos que representarão a alfaiataria serão; A Cambraia, linho, tricoline e o grafil que são leves com toque macio. Tropical classic, gabardine, camisaria co on supreme possui um toque macio e resistente e transmite elegância.

Tecido: lã Composição: 7% acrílico 93% poliéster Metragem: 1,50 cm Fornecedor: loja Carvalho Preço: $ 95,00 Metro

Tecido: Grafil Composição: 65% poliéster 35% algodão Metragem: 150 cm Fornecedor: Tex l SK ltda Preço: $ 9,99 Metro

Já para transmi r a modernidade na alfaiataria serão usados a sarja, brim, e o jeans, nas calças e casacos por serem tecidos pesados, fortes e resistentes.

E por fim, a lã e o moletom por terem um toque macio e serem quentes, muito usados no inverno.

Tecido: Tropical Classic Composição: 70% poliéster 30% viscose Metragem: 150 cm Fornecedor: KL ltda Preço: $ 29,90 metro

Tecido: Cambraia de algodão Composição: 100% algodão Metragem: 147 cm Fornecedor: Ga ltda Preço: $ 12,90,00 Metro

Tecido: Alpaca/ forro de bolso Composição: 67% poliéster 33% algodão Metragem: 150 cm Fornecedor: Loja Carvalho Preço: $ 8,80 Metro

Tecido: Brim leve Composição: 100% algodão Metragem: 160 cm Fornecedor: Junpra Com. Emp. e Exp. ltda Preço: $ 15,50 Metro

Tecido: Linho Composição: 100% linho Metragem: 1,40 cm Fornecedor: Loja Visual Preço: 39,99 Metro

Tecido: Moletom Composição: 50% algodão 50% poliéster Metragem: 140 cm Fornecedor: Aline Retalhos e Malhas Ltda Preço: $14, 99 Quilo

Tecido: Gabardine Composição: 100% poliéster Metragem: 140 cm Fornecedor: Biasi ltda Preço: $21,99 Metro

Tecido: Tricoline Composição: 100% algodão Metragem: 140 cm Fornecedor: Loja Miracle Preço: $14, 99 Metro

Tecido: jeans c/ lycra Composição: 80% algodão 18% poliamida 2% elastano Metragem: 150 cm Fornecedor: T.Com.Tex l (TT22) Preço: $ 29.90 Metro

Tecido: Prada Composição: 100% poliéster Metragem: 140 cm Fornecedor: Casa das fábricas Preço: $16,00 Metro

Tecido: Ce m/ forro Composição: 100% poliéster Metragem: 140 cm Fornecedor: Rap Tex l Preço: $9, 99 Metro

SUPERFÍCIE SUPERFÍCIE

Cartela de MATERIAIS Os pespontos com linhas coloridas e grossas serão aplicadas para remeter o movimento da evolução industrial e as mudanças no comportamento dos homens.

Bordado de máquina es lo sampler, que era um bordado usado no século 18 que simulava situações picas do mundo tais como casa, árvores, animais e plantas.

Estampa localizada com técnica de sublimação, será usada nas camisas da linha casual, serão os mesmos desenhos da estampa digital mas aplicado em locais específicos.

Pespontos

Serigrafia

Sublimação

Pregas

Nervuras

Recortes

A estampa digital, de padronagens exclusivas, serão um dos grandes diferencias da coleção. Foram criadas umas estampas digitais florais próximas do jacquard remetendo os tecidos usados no século 18 e 19. Outra estampa que foi criada para demonstrar os dias atuais, os grandes centros urbanos do século 21.

Uma técnica de plissado será usada para criar um tecido amassamento que será usado para simular os tecidos de an gamente que eram naturais e amassavam muito. A serigrafia remete os bordados usados nas roupas dos homens do século 18.

Estamparia Digital

Técnica do plissado

BENEFICIAMENTOS BENEFICIAMENTOS

REMODELAGEM REMODELAGEM

Para remeter as técnicas usadas no século 18, serão usadas pregas e nervuras u lizadas nas camisas da época.

Outras remodelagens serão a junção de tecidos com textura diferentes com jeans e moletom que serão usadas na família tecnologia.

Cartela de AVIAMENTOS Serão usados os aviamentos básicos para costura, linha para maquina reta, overloque, galoneira, costuras manuais, linha de pesponto. Para os acabamentos, os zíperes, botões, colchetes, passantes. Serão usados aviamentos de alfaiataria, entretelas de blazer e para malhas, para estar estruturando as peças, cavalinhas, ombreiras, e vivos para um melhor acabamento. O diferencial dos aviamentos será nos botões dando aparência de sofisticação.

Zíper de nylon Preço: $1,10 unidade

Linha Overlock / 100g Kron Preço: $ 3,45

Entretela francesa Metragem: 1,40m Preço: $16,90 Metros

Colchete de calça Preço: $ 0,50 unidade

Linha de pesponto / 5000m Preço:$4,99

Entretela para colarinho Preço: $2,90 Metro

Entretela para punho Metragem: 1,40m Preço: $9,90 Metro

Ombreira Preço: $2,40 o par

Botões Preço:$ 0,60 cada

Descritivo de processo

LUZ LUZ

CRIATIVO das famílias

Nesta família a principal inspiração foi às indumentárias masculinas do século 18.

Fazendo uma releitura das peças os coletes, calças e casacos. As calças e bermudas vão ter detalhes nos cós, recortes relembrando a abertura que nha na frente das calças, alguns casacos ao invés dos vários botões, serão usados zíper para da um ar de modernidade.

Na época os tecidos eram bordados muitas vezes com flores, foi criado estampa com referência destes bordados, que serão usados nos forros e em algumas peças.

As cores sóbrias como marrom, ocre, cinza, azul, preto e branco.

50

REVOLUÇÃO REVOLUÇÃO

Os tecidos usados serão cambraia, linho, tricoline e grafil para as camisas, para os casacos e calça o gabardine, tropical classic e sarja.

A principal inspiração nesta família foram às roupas do Dãndis, que após muitas guerras o valor do bom trabalho dos alfaiates fora reconhecido por causa deles. Na época as indumentárias masculinas eram baseadas entre camisa, calça e casacos.

Com isto vão ser trabalhados nesta família as camisas com golas altas, calça folgadas, afuniladas nas pernas e curtas, já os casacos serão mais compridos. Nas camisas aparecerão pregas nas mangas dando um ar de modernidade.

As cores serão escuras e neutras como o preto, cinza, chumbo, marrom, branco e bege.

Os tecidos usados serão cambraia, linho e tricoline para as camisas, para os casacos lã e sarja, para as calças o gabardine, tropical classic e sarja.

MOVIMENTO MOVIMENTO

Inspirada nos movimentos da época e achega das grandes indústrias, vai ser visto nesta família peça que lembram o es lo militar da época que foi uma das maiores transformações nas peças masculinas.

Serão trabalhos bolsos tanto nas calças quanto nas camisas e casacos. Os recortes nas calças com os pespontos vem para representar este grande movimento da época.

As cores serão as usadas nos uniformes militares e as cores que foram usadas no final do século, o marrom, verde, ocre, chumbo, preto e o rosa.

Os tecidos serão sarja, brins, jeans, moletom para os casacos, calças, nas camisas serão usados o tricoline, cambraia e o grafil.

TECNOLOGIA TECNOLOGIA

Nesta família será inspirada nos dias atuais nas tendências e na modernidade.

O principal elemento desta família são os recortes que aparecem nas maiorias das peças, estes recortes serão trabalhados com tecidos de diferentes texturas e cores dando assim modernidade às peças.

Será trabalhado uma alfaiataria bem diferente da convencional, que estará presente nos cascos, ternos, e calças, esta diferença estará pelo o usado dos recortes e tecidos normalmente não usados para este fim.

Foi criado um estampa que representa as tecnologias do século vinte um.

As cores são cores modernas que representam a tecnologia e contemporaneidade, rosa, cinza, chumbo, preto, bege, branco e preto.

Os tecidos serão moletom, jeans, sarja, tricoline, cambraia, grafil, ce m e o gabardine.

Descritivo das famílias

MAPA DE COLEÇÃO Tipos de peças

Painel

FORMAS e silhuetas

Varias marcas trazem para este inverno estas formas retangulares e slin, ou seja, mais justa ao corpo, referências é a Gucci e do Valen no, com isto, vamos trabalhar estas formas que baseiam – se principalmente nas vontades do público da marca, que prezam pela pra cidade e o conforto.

54

Descritivo do processo de

DESENVOLVIMENTO de coleção Para o desenvolvimento da coleção de inverno 2015, foi escolhido o tema “A Evolução do homem e suas indumentárias”.

Para a criação das quatro famílias apresentas, foram feitas pesquisas imagé cas das formas e cores das indumentárias masculinas ao longo dos séculos XVIII, XVX, XX e XXI. Essas famílias foram dividas de acordo com os séculos.

Família LUZ; Foram usados modelagens que relembram as peças do século como casacos, colete com vários botões e calças e bermudas com recorte, foi criado uma estampa exclusiva que relembra os bordados usados na época.

Família Revolução; para relembra as indumentárias dos Dãndis, serão usados camisas com gola alta, calças afuniladas e curtas, já os casacos serão compridos.

56

Família Movimento; nesta família foi trabalhado uma modelagem com bolsos e recortes com pespontos tanto nas calças com nos casacos, representando os movimentos acontecidos na época.

Família tecnologia; vem com vários recortes que aparecera na maioria das peças, que serão trabalhados em tecidos e cores diferenciados da alfaiataria tradicional. Foi criado uma estampa para simbolizar os dias atuais.

Século XVIII

CROQUIS

58

Século XIX

CROQUIS

Século XX

CROQUIS

Século XXI

CROQUIS

Ficha

TÉCNICA

118

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Disciplina: Projeto Experimental

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Descrição: Camisa com pregas Mix Coleção: Fashion

GG U x

Cod. Molde:

Piloto 40

Tecidos e Consumo 001 Branco

Grafil

1m 1.40cm

001

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total:

Descrição

Data: 17/07/2014

9,90

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total:

Descrição

9,90

Entretela para punho

002

Branco 20cm 1.40cm

9,90

1,98

Botão

003

Branco 12

0,15

1,80

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – 17 cm B – manga – 72,5 cm C – colarinho – 47 cm D – cintura – 55 cm E – comprimento frente sem colarinho – 63 cm F – comprimento costa sem colarinho – 72 cm G – ombro a ombro – 50 cm H – prega – 0,5 cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: 17

72,5

Camisa com pregas e bolso frente.

Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

47

D 55 E 63 F 72 G 50 H 0,5 I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Disciplina: Projeto Experimental

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Fashion Descrição: Bermuda

GG U x

Cod. Molde:

Tecidos e Consumo Bermuda Bolso Frente

004 Cinza 080cm 1,40m

002

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total:

Descrição

Data: 17/07/2014

15,90

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total:

Descrição

12,72

Ziper

005

Cinza 1

Botão

006

Cinza 9

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

15cm

2,10

2,10

0,20

1,80

MEDIDAS A – cós – 101 cm B – comprimento lateral – 69,5 cm C – entre perna – 42 cm D – gancho total – 74,5 cm E – detalhe perna – 19,5 cm F – abertura boca – 36 cm G – barra – 3 cm

Medidas (cm) A 101 B69,5 C42 D74,5 E19,5 Descrição de detalhes da peça: Bermuda bolso frente e abotoamento lateral.

Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

F36 G3

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Disciplina: Projeto Experimental

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Conceitual Descrição: Camisa Cambraia de ALgodão

GG U

Cod. Molde:

Tecidos e Consumo

003

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: Descrição 19,35 Camisa de Cambraia 006 Branco 1,50 1,40 12,90

FRENTE

Data: 17/07/2014

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 007 Branco 0,20 1,40 9,90 2,2 008 Branco 12 0,15 1,80

Descrição Entretela de punho Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

MEDIDAS A – ombro – 17cm B – manga com punho – 65 cm C – colarinho – 47 cm D – cintura – 55 cm E – comprimento frente sem colarinho – 63 cm F – comprimento costa sem colarinho – 72 cm G – ombro a ombro – 50 cm

Medidas (cm) A 17 B 65 C 47 Descrição de detalhes da peça: Etapas de processo:

D 55 E 63 F 72 G 50 H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Disciplina: Projeto Experimental

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Conceitual Descrição: Calça Social

GG U x

Cod. Molde: 004

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 008 preta 01 1,50 29,90 44,85

Descrição Tropical Classic

Data: 17/07/2014

Código 009 010 011

Descrição Entretela Zíper Colchete

Cor Branco Preto Prata

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

Qtde Unidade Preço Unitário 9,90 0,20 2,10 1 0,50 1

Preço Total: 1,98 2,10 0,50

MEDIDAS A – cós – 101cm B – comprimento lateral – 112 cm C – entre perna – 85,5 cm D – gancho total – 73cm E – abertura boca – 34 cm F – barra – 3 cm

Medidas (cm) A101 B112 C85,5 Descrição de detalhes da peça: Calça social, boca afunilada Etapas de processo: Modelagem, corte e costura

D 73 E 34 F 3

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Disciplina: Projeto Experimental

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Conceitual Descrição: Casaco com recorte

GG U x

Cod. Molde: 005

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 012 Chumbo 3m 1,50 21,90 65,97 Cinza 013 Branco 3m 1,40 9,90 29,97

Descrição Gabardine Cetim

Data: 17/07/2014

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 014 Branco 0,80 1,50 16,90 13,58 015 Cinza 1 0,60 0,60

Descrição Entretela Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – cm B – comprimento manga – cm D – cintura – cm E – comprimento – cm F – ombro a ombro – cm G – recorte – cm

Medidas (cm) A B C D E Descrição de detalhes da peça: Casaco com recorte diagonal forro estampado Etapas de processo: Estampa, modelagem, corte e costura

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Fashion Descrição: Bata decote frente

GG Ux

Cod. Molde:

Tecidos e Consumo Descrição Cambraia de algodão

Data: 17/07/2014

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 016 Cinza 1,50 1,50 12,90 19,35

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 017 Cinza 1 0,20 0,20

Descrição Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – cm B – manga com punho – cm C – colarinho – cm D – cintura – cm E – comprimento frente sem colarinho – cm F – comprimento costa sem colarinho – cm G – ombro a ombro – cm H – decote frente – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Bata com decote frente.

Etapas de processo: Modelagem. corte e costura

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Disciplina: Projeto Experimental

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Fashion Descrição: Bermuda estampada

GG Ux

Cod. Molde: 007

Tecidos e Consumo Descrição Gabardine

Data: 17/07/2014

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 018 Branca 0,80 1,40m 21,90 17,52

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 019 Branco 1 15cm 2,10 2,10 020 Preto 1 0,20 0,20

Descrição Zíper Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – cós – cm B – comprimento lateral – cm C – entre perna – cm D – gancho – cm E – nervura – cm F – abertura boca – cm G – barra – cm

Medidas (cm) A B C D Descrição de detalhes da peça: Bermuda estampa século XVIII Etapas de processo: Estampa, modelagem, corte e costura.

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Fashion

Descrição: Colete

GG Ux

Cod. Molde: 008

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 021 Marrom 0,90cm 1,40cm 39,90 35,91 022 Marrom 0,90 1,40 9,90 8,91

Descrição Linho puro Cetim

Data: 17/07/2014

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 023 Brancoi 0,30 1,40cm 16,90 5,07 024 Marrom 11 0,15 1,65

Descrição Entretela Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – cm B – gola – cm D – cintura – cm E – comprimento frente – cm F – comprimento costa – cm G – ombro a ombro – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Colete com botões frente.

Etapas de processo: Modelagem, corte e costura

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Luz Século XVIII Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Fashion Descrição: Bermuda de Linho

GG Ux

Cod. Molde: 009

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 025 Marrom 0,80cm 1,40cm 39,90 31,92 026 MArrom 0,50cm 1,40cm 8,90 4,40

Descrição Linho puro Alpaca

Data: 17/07/2014

Código 027 028 029

Descrição Entretela Ziper Botão

Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: Branco 0,20cm 1,40cm 9,90 1,98 Marrom 1 0,15cm 2,10 2,10 Marrom 2 0,15 0,30

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS Bermuda marrom A – cós – cm B – comprimento lateral – cm C – entre perna – cm D – gancho – cm E – bolso traseiro – cm F – abertura boca – cm G – barra – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Bermuda de linho bainha italiana Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Revolução Século XIX Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Disciplina: Projeto Experimental

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Comercial Descrição: Camisa Gola Alta

GG Ux

Cod. Molde: 010

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 30 Branco 1,50 1,40 39,90 59,85

Descrição Camisaria

FRENTE

Data: 17/07/2014

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 31 Branco 0,20cm 1,40cm 9,90 1,98 32 Branco 15 0,15 2,25

Descrição Entretela Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

MEDIDAS A – ombro – 17cm B – manga com punho – 65 cm C – colarinho – 47 cm D – cintura – 55 cm E – comprimento frente sem colarinho – 63 cm F – comprimento costa sem colarinho – 72 cm G – ombro a ombro – 50 cm

Medidas (cm) A 17 B 65 C 47 Descrição de detalhes da peça: Camisa Gola Alta com lenço.

Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

D 55 E 63 F 72 G 50 H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Revolução Século XIX Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Comercial Descrição: Calça Social Boca Afunilada

GG U

Cod. Molde: 011

Tecidos e Consumo Descrição Tropical Classic Alpaca

Data: 17/07/2014

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 031 Azul 1,50 1,40 29,90 44,85 032 Azul 0,50cm 1,40cm 8,80 4,40

Código 033 034 035

Descrição Entretela Ziper Colchete

Cor Branco Azul Prata

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 9,90 0,20cm 1,40 1,98 1 0,15cm 2,10 2,10 0,50 1 0,50

MEDIDAS A – cós – cm B – comprimento lateral – cm C – entre perna – cm D – gancho total – cm E – abertura boca – cm F – barra – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Calça boca afunilada Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Rmovimento XX Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Fashion Descrição: Casaco de lã

GG UX

Cod. Molde: 012

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 036 Chumbo 2,5cm 1,50cm 95,00 237,50 037 Preto 2,5cm 1,50cm 14,90 38,00

Descrição Lã Morim

Data: 17/07/2014

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 038 Branco 0,30 1,50cm 16,90 5,07 039 Chumbo 3 0,60 1,80

Descrição Entretela Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – cm B – comprimento manga – cm D – cintura – cm E – comprimento – cm F – ombro a ombro – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Casaco de lã longo.

Etapas de processo: Modelagem , corte e costura.

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção : Movimento Século XX Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Comercial Descrição: Calça Social um bolso traseiro

GG U X

Cod. Molde: 013

Tecidos e Consumo Descrição Tropical Classic Alpaca

Data: 17/07/2014

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 040 Cinza 1,50 1,40 29,90 44,85 041 Cinza 0,50cm 1,40cm 8,80 4,40

Código 042 043 044

Descrição Entretela Ziper Colchete

Cor Branco Cinza Prata

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 9,90 0,20cm 1,40 1,98 2,10 1 2,10 0,50 1 0,50

MEDIDAS A – cós – cm B – comprimento lateral – cm C – entre perna – cm D – gancho total – cm E – abertura boca – cm F – barra – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Calça boca afunilada bolso traseiro Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Movimento Século XX Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Descrição: Macacão

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Conceitual

GG UX

Cod. Molde:014

Tecidos e Consumo Descrição Moleton Jeans com elastano Punho

Código 046 047 048

Cor Chumbo Cinza Chumbo

Data: 17/07/2014

Aviamentos / Posição / Consumo

Qtde Unidade Preço Unitário 2m 1,50cm 14,90kg 2m 1,50cm 29,90m 0,50cm 1,50 29,90

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 049 Prata 5 2,00 10,00 050 Chumbo 1 0,15 2,10 2,10

Descrição Botão Zíper

Preço Total: 29,80 59,80 14,50

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – cm B – comprimento manga – cm D – cintura – cm E – comprimento – cm F – ombro a ombro – cm G – entre pernas – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Macacão com bolso e recortes.

Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Tecnologia Século XXI Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Conceitual 015

Descrição: Blazer

GG Ux

Cod. Molde:

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 051 Mostarda 2m 1,50cm 15,90 31,80 052 Mostarda 2m 1,50cm 9,90 19,80

Descrição Oxford Cetim

Data: 17/07/2014

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 053 Branca 0,30 1,50 16,90 5,07 054 Mostarda 2 0,60 1,20

Descrição Entretela Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – cm B – comprimento manga – cm D – cintura – cm E – comprimento – cm F – ombro a ombro – cm G – recorte no cotovelo – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Blazer recorte cotovelo Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Tecnologia Século XXI Estação> Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Conceitual Descrição: Camisa Manga curta

GG Ux

Cod. Molde: 016

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 055 Cinza 1,50cm 1,50cm 29,90 44,85

Descrição Camisaria

Data: 17/07/2014

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 056 Branco 0,30cm 1,50cm 9,90 2,97 057 Branco 9 0,15 1,35

Descrição Entretela Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – 17 cm B – manga – cm C – colarinho – cm D – cintura – cm E – comprimento frente sem colarinho – cm F – comprimento costa sem colarinho – cm G – ombro a ombro – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Camisa manga curta Etapas de processo: Modelagem, corte e costura

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Disciplina: Projeto Experimental

Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Movimento XX Estação> Inverno 2015 Grade: PP P M G

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Conceitual Descrição: Camisa Manga curta

GG Ux

Cod. Molde: 017

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 058 Cinza 1,50cm 1,50cm 29,90 44,85

Descrição Linho misto

Data: 17/07/2014

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 059 Branco 0,30cm 1,50cm 9,90 2,97 060 Branco 9 0,15 1,35

Descrição Entretela Botão

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

MEDIDAS A – ombro – 17 cm B – manga – cm C – colarinho – cm D – cintura – cm E – comprimento frente sem colarinho – cm F – comprimento costa sem colarinho – cm G – ombro a ombro – cm

Medidas (cm) A B C Descrição de detalhes da peça: Camisa manga curta Etapas de processo: Modelagem, corte e costura

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA - Faculdade de Comunicação e Artes FICHA TÉCNICA - DESENHO DE MODA Curso: Bacharel em Moda Nome: Saionara Almeida Coleção: Tecnologia Século XXI Estação: Inverno 2015 Grade: PP P M G

Disciplina: Projeto Experimental

Artigo: A evolução do homem e sua indumentária Mix Coleção: Conceitual Descrição: Calça com prega frente

GG Ux

Cod. Molde: 018

Tecidos e Consumo

Aviamentos / Posição / Consumo

Código Cor Qtde Unidade Preço Unitário Preço Total: 061 Azul 01 1,50 29,90 44,85

Descrição Tropical Classic

Data: 17/07/2014

Código 062 063 064

Descrição Entretela Zíper Colchete

Cor Branco Azul Prata

DESENHO TÉCNICO DA PEÇA COSTAS

FRENTE

Qtde Unidade Preço Unitário 9,90 0,20 2,10 1 0,50 1

Preço Total: 1,98 2,10 0,50

MEDIDAS A – cós – cm B – comprimento lateral – cm C – entre perna – cm D – gancho total – cm E – abertura boca – cm F – barra – cm

Medidas (cm) A B C D Descrição de detalhes da peça: Calça com prega frente boca afunilada Etapas de processo: Modelagem, corte e costura.

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

X

Painel de

SEGMENTAÇÃO

137

COMERCIAL COMERCIAL

FASHION FASHION

CONCEITUAL CONCEITUAL

Painel de

ARTÍSTICO

140

BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA

http://www .ibge.gov .br www .usefashion.com dudalina.com.br/masculina http://www .vrsaopaulo.com.br http://spiritosanto.com.br http://www .signicado.origem.nom.br/nomes/?q=saionara Dicionário símbolos Jean Chevalier

AGRADECIMENTOS Orientadores Aldo, Mariana, Jane;

Professores Francisco, Renata, Thereza;

Modelista Gilson Almeida

Costureiras Gildete Almeida e Lília Barros

Projeto Gráco Ana Carolina

Patrocínio Vinícius Silva

Fotos

COLEÇÃO

143

S.N.R MENSWEAR