Centro Universitário UNA
YOLANDA DE MATTOS LOPES
O MUNDO EM MINAS: Uma relação entre viagens, memória e Moda
Trabalho
de
conclusão
apresentado
à
Experimental
no
disciplina Centro
de de
curso Projeto
Universitário
UNA, como requisito para obtenção do título de bacharel em Moda. Orientador:
Maria
Adircila
Starling
Sobreira
ÁREA DE PESQUISA: HISTORICIDADE, CULTURA E SOCIEDADE LINHA DE PESQUISA: Moda e Cultura Visual Contemporânea
BELO HORIZONTE 2016/2
Dedicatória Dedico esse projeto à minha família, que me deu o maior apoio que já tive na vida. Meus pais Edson, Denise e minha irmã Lola, muito obrigada pelo suporte até altas horas e sempre, por me compreenderem até mais que eu mesma. Amo vocês!
Colaboradores ARIÁDNA FELICIANO
GLÓRIA TUPINAMBÁS E
Tricô
RENATO WEIL
(31) 2552 9653
Criadores de “O mundo em
ad_cafelli@hotmail.com
Minas” acasanômade@gmail.com
ATELIER LILIA BARROS Pilotagem e Confecção (31) 9 9728 4511 luanacri@hotmail.com
CAROLINA CARRIJO Colab. Identidade da Marca (31) 9 8409 9354 carolcjustino@gmail.com
PEDRO D’ LASSIS Identidade Visual e Diagramação (31) 9 9282 3831 pedro@dlassis.com
SELARIA KADOK Brinde (31) 9 8409 9354 marco@selariakadok.com
Agradecimentos Ao mais importante, agradeço primeiramente por ter me presenteado com essa oportunidade, e por me surpreender com tanto cuidado e carinho. Muito obrigada Deus, por me abraçar e batalhar comigo quando eu não tinha mais forças! Agradeço aos meus pais Edson e Denise por terem confiado em mim e no caminho que eu decidi trilhar, e à minha irmã Lola por ter sido minha estagiária durante esse tempo! Não tenho como agradecer tanto suporte, compreensão e ajuda que foram fundamentais durante todo o projeto! Ao meu irmão Paulo, agradeço por ter me apoiado até o fim de sua vida! Agradeço também aos meus familiares e amigos pela força! À Lívia agradeço por caminhar comigo ao longo desses anos com tanto carinho! Obrigada por compartilhar as emoções de universitária de Moda comigo e por me dar uma amizade que levarei sempre! À minha turma agradeço por caminharmos juntos, em especial à Dielly, Carolina, Adriana, Júnnia e Raíza, que estiveram sempre presentes! Por fim, mas não menos importante, agradeço à todos os meus professores por nos ensinarem tanto com maestria e grande dedicação, à Geanneti pelo apoio durante o curso e o pré TCC, e à Didi por ser tão dedicada a orientar não só o projeto, mas nos orientar para a vida.
Resumo
Abstract
Este projeto experimental foi produzido a partir de uma pesquisa
This experimental project was produced from a research on fashion, travels
sobre moda, viagens e memória, destacando a exposição O mundo em
and memory, highlighting the exposure the O mundo em Minas, located in
Minas, instalada em Belo Horizonte, que relaciona o resto do mundo
Belo Horizonte, which related the rest of the world with the State of Minas
com o estado de Minas Gerais através de fotografias. A partir disto,
Gerais through photographs. From this, a fashion as created, consisting
foi criada uma coleção de moda composta por 45 looks, sendo 40
of 45 looks, being 40 of them female and 5 male, using as inspiration the
femininos e 5 masculinos, utilizando como inspiração as fotografias
photographs in the exposure and the present elements in each of them.
presentes na exposição e os elementos presentes em cada uma delas. Palavras-chaves: Fashion. Travel. Memory. O mundo em Minas. Palavras-chaves: Moda. Viagem. Memória. O mundo em Minas.
12
13
SUMÁRIO
14 16 30 36
CURRICULUM
BRIEFING DE NEGÓCIOS
PÚBLICO ALVO
IDENTIDADE DA MARCA
14
46 74 143 152
BRIEFING DE COLEÇÃO
COLEÇÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
15
YOLANDA DE MATTOS LOPES Endereço: Rua Carlos Milan - nº58 Bairro: Tupi Cidade: Belo Horizonte Fone: (31) 3434-9231 (31) 9 9866-8867 Estado Civil: Solteira E-mail: yolandamattos@live.com
EVENTOS Desfile Moda e Memória– Casting e Backstage Novembro de 2013 UNA Trendsetters – Backstage Dezembro de 2013 UNA Trendsetters – Backstage Julho de 2014 Feira Premiére Vision São Paulo– Visita Março de 2015
CURSOS Mesa Redonda O seu futuro na Moda – Organização Informática Básica e Auxiliar Administrativo - CNI Centro de Formação
Junho de 2015
Profissional Março de 2010 a Março 2011
Desfile Moda Arte Cultura – Backstage Junho de 2015
Modelagem e Costura - Centro de Formação Profissional Nita Chaves Outubro a Dezembro de 2011
UNA Trendsetters – Backstage Julho de 2015
EXPERIÊNCIAS 3º The Street Store em Belo Horizonte – Assistente Arrazzy Clínica da Moda – Modelagem e Costura
Agosto de 2015
Março a Maio de 2015 UNA Trendsetters – Backstage Minas Trend Preview – Backstage
Dezembro de 2015
Outubro de 2015
16
17
BRIEFING DE
NEGÓCIOS
19
6.1.
Descrição geral da marca A proposta é o prêt-à-porter, ou seja, a roupa prática, fácil e contemporânea. Assim, com identidade feminina, a marca oferecerá
6.4.
Nicho Prêt-à-porter de difusão
looks atemporais, de alta qualidade, e confortáveis. Os tricôs artesanais e maquinetizados, e tecidos de toque macio estarão presentes em todas as coleções TRAVEL, que contemplarão o casual e o moderno. A TRAVEL terá DNA mineiro e espírito brasileiro, para mulheres que amam viajar.
6.5.
6.2.
6.3.
Estilo
Elementos de estilo
Segmento
Dominante: Elegante/Moderno
Atributos Espirituais: A marca
Casualwear e Casual chic
Complementar: Esportivo/Natural
pretende trabalhar o Conforto,
Estilo de Criação: Etnô e Sociô
cultural de forma sutil, sem perder
a Praticidade e o Intercâmbio o espírito brasileiro. Atributos Físicos: Tricô junto a tecidos de toque macio e confortável, peças intercambiáveis, fáceis de vestir e usar, temas e
6.6.
Gênero
estampas que remetam a mistura de culturas.
20
Feminino
21
6.7.
Concorrentes FAVEN A marca Faven foi criada em 96 pelas irmãs Natália e Sônia Pessoa. Sua missão é criar roupas atemporais para mulheres contemporâneas. O tricô, a mistura dele com tecidos planos e a combinação de cores são pontos fortes da marca. A FAVEN aposta na fórmula que resulta em qualidade dos produtos, conforto e praticidade, mesclando o tricot com tecido plano em seu mix de produtos oferecidos a cada coleção. A marca é concorrente da TRAVEL por seu design, elementos espirituais e por ser mineira.
22
23
6.7.
Concorrentes COVEN A Coven é uma marca mineira, que aposta em peças confeccionadas principalmente em tricô, que são dedicadas a consumidoras que buscam um look elegante e que estão atentas às últimas tendências. Atualmente a Coven é reconhecida pela qualidade e modernidade do seu design, suas texturas muito originais, criação de peças em materiais diversificados como o tricô, o chenille, o flame, o bouclé e ainda o lurex. A marca é concorrente da TRAVEL por ser mineira, pelo design e modelagem, por usar tecidos de texturas macias e por seu mercado alvo.
24
25
6.7.
Concorrentes ARTSY BRASIL A Artsy Brasil investe em um estilo atemporal, com destaque para a alfaiataria e para os detalhes especiais de suas peças, do design à escolha do tecido. O cuidado com a modelagem e a qualidade dos acabamentos, tanto na linha urbana quanto no segmento festa são diferenciais na coleção. A moda Artsy Brasil é direcionada a uma mulher elegante e sofisticada, que aprecia peças diferenciadas, com detalhes bem cuidados, tecidos de alta qualidade, agradando a mulher que procura agregar criatividade ao seu estilo. A marca é concorrente da TRAVEL por ser mineira, pelo seu design e estilo.
26
27
6.8.
6.10.
Canais de distribuição
Diferenciais da marca no produto
A marca possui loja física e loja online para venda e divulgação da coleção. Vendas somente a varejo.
• Oferecer tricô artesanal e em peças diferentes, além do tricô maquinetizado. • Maior praticidade devido as modelagens que facilitam o uso e maior quantidade de bolsos. • Maior conforto oferecido com tecidos
6.9.
esportivos em modelagens modernas.
Margem de preço Os preços variam de R$ 110,00 a R$ 1900,00.
Vestidos/Macacões
Calças
Camisas/Chemises/Batas/Blusas
De R$ 120,00 a R$ 1600,00
De R$ 200,00 a R$ 1000,00
De R$ 120,00 a R$ 350,00
6.11.
28
Blazers/Paletós/Casacos
Shorts/Bermudas/Saias
T-Shirts
De R$ 300,00 a R$ 1900,00
De R$ 190,00 a R$ 600,00
De R$ 110,00 a R$ 190,00
Painel de Estilo da Marca 29
30
7
PÚBLICO
ALVO
33
7.1.
Descrição do Público-Alvo
Friends faz parte de suas séries preferidas. Vai a museus quando
A cliente TRAVEL tem de 23 a 33 anos e pertence às classes B1 e
caminhada, ou até pilates, não é muito fã de malhar.
viaja, mas não é um hobby comum. Gosta de se movimentar, mas não é frequentadora de academia, prefere zumba, uma boa
B2, com renda mensal acima de R$ 4.000,00 segundo a ABEP – Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa.
A cliente TRAVEL é comunicativa, bem-humorada, adora aventuras, preza a amizades sinceras e costuma ter bons
É wanderluster, ou seja, tem um forte desejo de viajar e
amigos. Trabalha em áreas mais flexíveis, pode ser empresária,
está sempre em busca de conhecer coisas novas. Super
designer, fotógrafa, jornalista, arquiteta publicitária, dentre
contemporânea e de espírito independente ela é preocupada
outras profissões. Valoriza bastante a família, pode ser recém-
com a natureza e toma algumas medidas quanto a isso, mas não
casada ou solteira, mas provavelmente ainda não tem filhos.
é extrema. Ela defende, por exemplo, que não se deve maltratar
Se não mora mais com os pais procura visitá-los regularmente.
os animais, mas não deixa de usar um produto que é testado
Valoriza bastante as amizades que conquista, gosta de visitar,
nos mesmos. Preocupa-se com o quanto o consumo de carne
sair com os amigos para barzinhos, restaurantes, ou se reunir
afeta o meio ambiente, mas não deixa de comer, apenas diminui
na casa de algum deles. Vive na capital, e provavelmente já fez
o consumo.
intercâmbio, viajou por várias cidades pequenas e grandes, no Brasil e fora dele. Sonha em conhecer o mundo, ser reconhecida
Crê em Deus, mas pode não ser frequentadora assídua de
profissionalmente, e aproveitar as coisas simples da vida.
igrejas. Ela acredita no amor ao próximo, e que colhemos o que plantamos. Esta mulher ama viajar para vários destinos, em cada um deles ela busca conhecer a culinária, a cultura em geral, e até mesmo fazer compras. Ela prefere barzinhos com música ao vivo à baladas, restaurantes como o Outback, vai a shows de vários estilos musicais, mas prefere o pop, a banda preferida é Coldplay, também gosta das nacionais, como a Supercombo.
7.2.
Painel de Público-Alvo
Assiste a filmes com histórias mais reais como Joy e Intocáveis, e
34
35
36
8
IDENTIDADE DA
MARCA
39
8.1.
Logomarca e Monograma
Justificativa cor: Na simbologia das cores o preto é associado à FORÇA, formalidade e ELEGÂNCIA. Também pode sugerir mistério e curiosidade. É flexível e se associa a diferentes conceitos, podendo ser MODERNO ou conservador, tradicional ou inovador, mas altamente
8.2.
elegante e sofisticado.
Justificativa do nome, cor e fonte
Tão neutra quanto o preto, o branco é uma cor pura, que ressalta LUMINOSIDADE,
Justificativa do nome: O nome
limpeza e tranquilidade.
surgiu após a pesquisa de público
Combinado com outras cores
alvo com o objetivo de ser um nome
proporciona HARMONIA.
com tensão vertical, formas
pertencente ao mundo da cliente.
Sugere pureza, transmite a
abertas e aparência neutra,
ideia de frescor e calma.
ao mesmo tempo trazendo
De origem inglesa significa VIAJAR.
Justificativa fonte: A fonte Droid Sans foi projetada
SIMPATIA ao leitor.
O símbolo imita um trilho; Aponta direções; É a inicial da marca; É também uma alusão ao sobrenome da criadora.
40
f
O criador da fonte a otimizou para que a mesma fosse de leitura CONFORTÁVEL, e o conforto é um dos valores prezados pela marca.
41
8.5.
8.3
Escala de cores com Pantone e CMYK
Monocromia (P&B)
PANTONE HEXACROME BLACK C C: 0% M: 13% Y: 49% K: 98%
8.4.
8.6.
Tipografia DROID SANS
(
)
Regular
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 -0
Área de Proteção e redução mínima
( ) Bold
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 -0
42
Redução mínima: 2,5cm
43
8.7.
8.9.
Malha de ampliação (grade)
Aplicação em papelaria
8.8.
Usos Indevidos Não é permitido usar o logotipo sem espaçamento.
Não é permitido usar o
Não é permitido alterar a
logotipo virado.
fonte ou estrutura do logotipo . Envelope: Papel couche 150g fosco com laminação localizada 30cm x 21cm
Não é permitido alterar a estrutura do logotipo, utilizando letras minúsculas.
44
Não é permitido usar
Não é permitido usar o
o logotipo com cor
logotipo incompleto e/ou
inadequada.
com cor inadequada.
Papel: A4 80g 30cm x 21cm
Cartão de visita: Papel couche 300g fosco com verniz localizado 9cm x 5cm
45
8.9.1
Brindes
Sacola: Papel colorplus com alça de cadarço 30cm x 20cm x 9cm
Porta Passaporte em couro com logo em baixo relevo 14 x 10 cm
Porta Dólar em gabardine e fustão
Tag: Papel colorplus com furo 9cm x 5 cm
46
e Máscara de dormir crochê e forro moletom
47
9
BRIEFING DE
COLEÇÃO
49
9.1.
MINAS PELO MUNDO
Release
O nômade e suas memórias entrelaçadas
A exposição fotográfica “O mundo em Minas” é o ponto de partida da coleção de Inverno 2017 da TRAVEL. Relatos de um casal mineiro que viajou o mundo inteiro deram vida a uma exposição na qual as imagens obtidas nas experiências formaram uma bela reunião de memórias. Foi feita uma correlação entre locais e cultura de Minas Gerais e de vários países visitados por eles. Nessa coleção a grande inspiração será a trama de recordações dos viajantes. Os shapes da estação são ora justos, ora largos, sempre retilíneos. A marca traz para a coleção uma paleta de cores que passeia entre os tons terrosos, o preto e o branco, ganhando diversidade com interferências dos azuis marinho e acinzentado, e dos cinzas claro e escuro. O streetwear de luxo aparece no uso de malhas como suplex, escama, tricot, junto ao moletom e o neoprene. Também na modelagem esportiva em tecidos como fustão, lã japona, piquet e etoile. As ondas formadas por três camadas de tecido trarão ás peças lembranças como as águas. Outras interferências têxteis vão trazer a lembrança dos lugares da viagem, como uma superfície que remete a ruínas. As estampas inspiradas nas fotografias da exposição trarão mais modernidade à coleção. O tricô artesanal é o grande diferencial da marca, o lurex e o silicone se juntarão aos fios de lã grossos e aos fios de malha. O tingimento mineral feito com terras de várias cidades também será apresentado nas passarelas. “O tema foi escolhido por meio da vontade de abordar um assunto relacionado ao global, sem deixar de lado a brasilidade, mais precisamente, o jeito mineiro. Viajantes conseguem, através de suas idas e vindas, encontrar para si novos significados; novas formas de ver, ouvir e sentir” Revela a estilista Yolanda Mattos. A coleção deve agradar ao público jovem, contemporâneo e viajante.
+INFO Yolanda Mattos Estilista yolandamattos@live.com (31) 9 9866 8867
50
9.2.1 @oficial.travel /oficialtravel
Painel de Inspiração
51
52
9.2.2.
Macrotendência ELEMENTAL, OLHAR PARA DENTRO De acordo com o WGSN, uma das vertentes de macrotencência do Inverno 2017 é a Elemental. A escolha autêntica é uma perspectiva de futuro positiva. O momento de escolha é tranquilo e contribui para a crista de uma onda de mudança. É um manifesto contra a rotina acelerada, uma reação à exaustão tecnológica que a maioria das pessoas vivem. Tem a ver com um momento de reflexão, introspecção, de voltar e procurar entender os significados olhando para dentro de si. Exemplo disso foi a apresentação da artista sérvia Marina Abramovic durante a Design Week em Miami, em que convidava as pessoas a contarem arroz. A tendência é uma história transcendental que viaja através de meses mais escuros do inverno, e força intransigente da natureza determina as texturas, pois no ar livre se encontra serenidade interior.
54
55
9.2.3.
Tendências da estação Nova York, Londres, Milão e Paris apresentaram suas propostas para o Inverno 2017 de formas muito singulares. As mangas alongadas bastante vistas na Vetements começaram a aparecer nas passarelas. Em Paris a Commes des Garçon e a Hood by Air aumentaram o comprimento das mangas. De Proenza Schouler a Michael Kors os designers demostraram sua maneira
AZUL TALCADO
individual de brincar com as mangas compridas alongando até passarem o comprimento das mãos,
TONS TERROSOS
isso nunca foi tão evidente na passarela. O azul talcado também se tornou tendência nessa estação. O azul claro empoeirado apareceu ao longo de Nova York, Londres e Milão e se consagrou como cor tendência na temporada em Paris. Seu auge apareceu na Balmain, com vários looks todos em azuis clarinhos com uma pitada acinzentada, um tom menos doce que o azul pastel, mas ainda revigorante para o inverno. O decorativismo que antes dominava as
MANGAS ALONGADAS
STREETWEAR DE LUXO
últimas temporadas deu lugar ao streetwear, que ganhou roupagem de luxo graças aos materiais e acabamentos. Aderiram ao movimento marcas como Prada, Fendi e Giorgio Armani. Tons terrosos também foram bastante vistos nas passarelas como Victoria Beckham, Coach, Ralph Lauren e Michael Kors. | Fonte: FFW
56
57
9.2.4.
Cartela de cor As cores utilizadas foram escolhidas conforme as macrotendências, às cores do inverno e a temática da coleção. A marca trará para a coleção uma paleta de cores que passeia entre o cinza, o preto e o branco, ganhando diversidade com a interferência do azul escuro e do azul acinzentado, que representam as águas, e tons terrosos como o caramelo e o chocolate, que são a cara de Minas, também representam as terras de todo lugar no mundo. DOMINANTES
58
BAGAN
MINÉRIO
Pantone: 717 C
Pantone: 418 C
C: 15% M: 71% Y: 100% K: 4%
C: 61% M: 52% Y: 69% K: 37%
INTERMEDIÁRIAS
GLOCAL
ULURU
Pantone: Hexacrome Black C
Pantone: 729 C
C: 0% M: 13% Y: 49% K: 98%
C: 22% M: 47% Y: 75% K: 3%
SAARA
ESTRADA REAL
Pantone: 723 C
Pantone: 730 C
C: 22% M: 62% Y: 100% K: 7%
C: 27% M: 60% Y: 100% K: 13%
SÃO FRANCISCO
MACHU PICCHU
Pantone: 2768 C
Pantone: 421 C
C: 92% M: 82% Y: 38% K: 70%
C: 26% M: 23% Y: 26% K: 0%
ZURICH Pantone: 732 C C: 44% M: 74% Y: 95% K: 61%
59
TONIFICANTES
WHITE SANDS
NILO
Pantone: Trans. White C: 0% M: 0% Y: 0% K: 0%
Pantone: 8201 C
SUPLEX
LÃ
MALHAS MAX TÊXTIL 90% POLIAMIDA 10% ELASTANO R$ 49,90 KG
JUMPRA COM IMP.EXP. LTDA 100% POLIÉSTER R$ 19,90 M
C: 69% M: 46% Y: 36% K: 8%
9.2.5.
Cartela de tecidos Os tecidos usados na coleção foram escolhidos de acordo com o conforto e com a estação. A lã e a lã japona são aconchegantes e aquecem bem. O cacharrel para o forro tem um toque mais confortável. O etoile aparece bem discreto, apenas para mostrar a transparência das águas. O fustão com lycra e o Piquet são tecidos mais tradicionais, mas serão trabalhados de forma casual dando certa modernidade ao tecido. O moletom e as malhas escama, malha tricot, suplex e o neoprene também são presentes na coleção proporcionando sensação de bem estar.
60
FUSTÃO C/ LYCRA MIRACLE TECIDOS 97% ALGODÃO 3% ELASTANO R$ 29,00 M
MALHA ESCAMA TREND E. TÊXTIL LTDA 84% POLIÉSTER 14% VISCOSE 2% ELASTANO R$ 31,90 M
MOLETOM
NEOPRENE
MALHAS MAX TÊXTIL 75% ALGODÃO 25% POLIÉSTER R$ 34,90 KG
KANTO DA MODA 100% POLIÉSTER R$ 39,90 KG
61
9.2.6.
Cartela de Materias CACHARREL VISUAL TECIDOS 100% POLIÉSTER R$ 8,50 M
MALHA TRICOT DALUTEX 61% POLIÉSTER 34% ALGODÃO 5% ELASTANO R$ 59,90 KG
PIQUET
LÃ JAPONA
JUMPRA COM IMP.EXP. LTDA 100% ALGODÃO
VISUAL TECIDOS 60% ACRÍLICO 40% POLIÉSTER
R$ 28,90 M
R$ 48,90 M
Para o Inverno 2017, o tricô foi testado de várias formas e apareceu tecido em fio de malha, junto ao silicone,com lurex nos pontos mais tradicionais (meia e tricô e canelado) e na mescla de pontos e desconstrução. Foram produzidas 3 estampas para as famílias águas, ruínas e horizontes, sendo duas localizadas e uma corrida. O tingimento foi usado nos fios de lã, e nos tecidos com terra. Também usou-se de duas manipulações têxteis que remetem as águas e ruínas.
GAZAR / ETOILE TECIDOS PD LTDA (PD 169) 100% POLIÉSTER R$ 19,90 M
62
63
9.2.6.1
9.2.6.2
Superfície
ESTAMPA ÁGUAS EM ETOILE E NEOPRENE
ESTAMPA RUÍNAS EM MALHA TRICOT E PIQUET
TRICÔ MANUAL COM FIO DE MALHA
TRICÔ MANUAL COM SILICONE
ESTAMPA HORIZONTES EM PIQUET E NEOPRENE
ENTRELAÇAMENTO DE COURO APLICADO EM LÃ E LÃ JAPONA
TRICÔ MANUAL PONTO MEIA
TRICÔ MANUAL PONTO TRICÔ
TRICÔ MANUAL CANELADO
TRICÔ MANUAL PONTO LAÇADA
MANIPULAÇÃO RUÍNAS EM FUSTÃO E LÃ JAPONA
64
Remodelagem
65
9.2.7.
Cartela de Aviamentos MANIPULAÇÃO ONDAS EM LÃ JAPONA, SUPLEX E NEOPRENE
TRICÔ MANUAL COM LUREX
9.2.6.3
Para os aviamentos usou-se botões pequenos, colchetes, zíper comum, invisível e de metal, elástico e cordão para cós, e ribana. Os fios de lã paratapet, merino e família, o fio de malha e os fios de silicone e lurex para o tricô. Usou-se também tiras de couro como detalhe, corante e fixador para os tingimentos. Por fim, para o fechamento das peças foram usadas linhas de poliéster para costura reta e overloque.
Beneficiamento BOTÃO 13MM COLCHETE DE GANCHO D.S.J. LONDRINA ARMARINHOS 144 und R$ 13,47/PCT M
ARMARINHO BELO HORIZONTE 100 und R$ 4,00/pct
TINGIMENTO MINERAL COM TERRAS DE MINAS GERAIS EM FUSTÃO E PIQUET
ELÁSTICO 5CM
D.S.J. LONDRINA ARMARINHOS R$ 18,90/100m
CORDÃO
LINHA OVERLOQUE
TINGIMENTO DE FIO DE LÃ
FIO DE SILICONE LOJAS BIBELÔ 50 mts R$ 5,00/un R$ 3,05/UN
66
SINTEX
TRICOARTE 40G R$ 3,05/UN
COURINO
OURO TÊXTIL R$ 22,90/m R$ 3,05/UN
ARMARINHO BELO BONFIO HORIZONTE ARMARINHO BELO 50M HORIZONTE R$ 14,00/rolo 100 grs R$ 3,48/un
67
9.2.8.
Descritivo de processo criativo das famílias ZÍPER METAL DOURADO 20CM
D.S.J. LONDRINA ARMARINHOS R$ 0,97/un
LÃ MERINO FIOLÃ 50 g R$ 12,99/un
68
ZÍPER NYLON CORRENTE 12CM D.S.J. LONDRINA ARMARINHOS 10 und R$ 3,45/pct
LÃ PINGOUIN PARATAPET TRICOARTE 100 g R$ 11,20/un
LINHA RETA KRON
ARMARINHO BELO HORIZONTE 100% POLIÉSTER 1500 mts R$ 1,98/un
LÃ PINGOUIN FAMÍLIA ZÍPER INVISÍVEL 20CM TRICOARTE 40 g R$ 3,20/un
D.S.J. LONDRINA ARMARINHOS R$ 0,39/un 05/UN
O tema foi escolhido por meio da vontade de abordar um assunto relacionado ao global, sem deixar de lado a brasilidade, mais precisamente, o jeito mineiro. Assim, após várias pesquisas, encontrou-se na exposição fotografada por Glória Tupinambás e Renato Weil, que originou o livro de mesmo nome com a ajuda de Tibério França, inspiração para a coleção. Relatos de um casal mineiro que viajou por 59 países do mundo inteiro passando por todos os continentes, deram vida a um projeto no qual as imagens obtidas nas experiências ao redor do mundo formam agora uma bela reunião de memórias. Ali foi feita uma correlação entre a cultura de Minas Gerais, e de vários países, representados por fotografias. A exposição é dividida em várias seções, entre elas foram escolhidas Àguas, Ruínas, Horizontes, Ir e Vir para formar as famílias da coleção. E por último acrescentou-se uma família que une todas as outras, a Entrelaçamento de Memórias.
69
9.2.9.
Mapa de Coleção FAMÍLIAS
LOOKS
CORES
MATÉRIAS
FORMAS
TECIDOS
HeI
Etolie Lã Japona Moleton Neoprene Suplex Malha tricô
UNIFICADOR
1. Blusa, Saia e Vestido 2. Casaco e Vestido 3. Casaco, Saia Midi, Cropped 4. Macacão
Águas
5.Blusa e Calça Flare 6. Saia, Cropped e Casaco 7. Calça Skinny e Blusa 8. Casaco, Blusa e Calça
Preto Tricô com silicone Branco Tricô ponto meia Azul Marinho Manipulação Cinza Claro Águas Cinza Escuro Estampa corrida Azul Acinz
9. Calça, Blusa e Casaco MASC. 1. Saia Midi, Casaco e Cropped 2. Macacão e Casaco 3. Calça e Blusa 4. Blusa e Calça Pant
Ruínas
5.Casaco, Cropped e Calça flare 6. Blusa, Casaco e Short 7. Saia e Blusa 8. Vestido
Tricô desconstruído Preto Tricô ponto meia Branco Manipulação Cinza Claro Ruínas Cinza Escuro Estampa
HeI
Lã Japona Moleton Neoprene Piquet Lã Malha tricô
9. Blusa e Calça Pant MASC. 1. Saia, Blusa e Casaco 2. Casaco, Cropped, e Calça Pant 3.Casaco, Blusa e Calça Flare 4. Blusa e Saia
Ir e Vir
5. Short, Colete e Blusa 6. Vestido 7. Blusa e Calça
Tricô de malha Preto Tricô ponto Tricô Branco Tricô ponto em Terrosos rede Cinza Escuro Ting minerais
HeI
8.Saia Midi e Cropped
Malha Escama Fustão Malha Tricô Moleton Piquet Lã
Preto, Branco
Painel de Segmentação PEÇAS
CONCEITUAL
FASHION
COMERCIAL
Cropped
2
2
2
Blusas
4
10
12
Saias
4
4
5
Shorts
0
1
1
Vestidos
4
2
3
Calças
2
6
10
Casacos
7
9
7
Macacão
1
2
0
Coletes
1
2
1
Tricô HeI
9. Blusa e Calça MASC. 1. Vestido Midi e Colete 2. Blusa e Saia 3. Casaco, Blusa e Calça 4. Blusa e Saia
Horizontes
5. Blusa e Calça Pant 6. Blusa e Calça Capri 7. Vestido 8. Blusa, Short e Casaco
Preto Branco Tricô ponto meia Terrosos Tricô ponto tricô Cinza Escuro Tricô de malha Azul Acinz Estampa Azul Marinho
HeI
Fustão Malha Tricô Moleton Piquet Lã Neoprene
HeI
Lã Japona Fustão Malha Tricô Moleton Suplex Lã
9. Casaco, Blusa, Bermuda e Calça MASC. 1. Casaco, Blusa e Calça Flare 2. Vestido e Casaco 3. Macacão Entrelaçamento de Memórias
4. Vestido 5. Calça Flare e Blusa 6. Blusa, Colete e Saia 7. Blusa e Calça capri 8. Blusa e saia
Preto Tricô ponto meia Branco Tricô ponto tricô Terrosos Entrelaçamento Azul Marinho de courino
9. Casaco, Blusa e Calça MASC.
70
71
9.2.10
Painel de Formas e Silhuetas A definição das formas partiu do conceito presente no tema. Foram escolhidas as formas H e I pois são mais comuns e podem ser vistas no mundo inteiro, dando a ideia de que a roupa pode viajar do ocidente ao oriente.
72
73
9.2.11
Tipo de Apresentação DESFILE
LOOKS SELECIONADOS
74
75
Família Águas A seção das Águas de O mundo em Minas retrata o rio São Francisco, que nasce em Minas Gerais e banha parte do Brasil, assim como são retratados rios como o Nilo e o Ganges, que têm também grande importância em seus países. Assim, usou-se da transparência sutil em tecido e tricô e uma manipulação que forma ondas, representando as águas.
9.3
COLEÇÃO 76
78
79
80
81
82
83
84
85
Família Ruínas Na seção Ruínas da exposição, as mesmas são consideradas vestígios de civilizações antigas que estampam as marcas do passar do tempo. Por isso a família Ruínas terá assimetrias e a descontrução do tricô feito com lã e lurex. A estampa localizada tem todos os continentes representados por ruínas dentro de um vetor do mapa, com mapa de Minas mais evidente.
86
88
89
90
91
92
93
94
95
Família Ir e Vir Na exposição o Ir e o Vir são retratados por carregar histórias de chegadas e partidas, e pela poeira das estradas. A família Ir e Vir será representada pelos tingimentos minerais de terras de vários lugares, e os recortes trarão diversas direções aos looks.
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99
100
101
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103
104
105
Família Horizontes Para a família Horizontes serão usados recortes na horizontal. A estampa da família será uma em linha horizontal com uma das fotos da exposição vetorizada.
106
107
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114
115
Família Entrelaçamento de Memórias A família Entrelaçamento de Memórias reunirá todas as seções da exposição, e nessa serão usados diversos tipos de linha (representando as várias experiências adquiridas pelo ser glocal) para tecer o tricô. Também serão usados recortes de couro entrelaçados representando o entrelace de memórias adquiridas nas viagens.
116
118
119
120
121
122
123
124
125
9.4
Fichas Técnicas
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
9.5
Painel ArtĂstico
142
143
Referências REFERÊNCIAS
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153
154
O MUNDO EM MINAS: Uma relação entre viagens, memória e Moda *
INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM MODA
Yolanda de Mattos Lopes1
RESUMO
O MUNDO EM MINAS: Uma relação entre viagens, memória e Moda
O presente artigo pretende conhecer mais sobre viagens ao redor do mundo, e entender como viajantes mostram, através da roupa, a memória guardada pelas experiências adquiridas a cada viagem. Para isso, escolheu-se o tema O mundo em Minas, exposição instalada em Belo Horizonte, apresentando uma breve relação entre viagens memória, e moda. Tendo como base artigos científicos para a fundamentação desta pesquisa, foi feito uma visita à exposição, que serviu de inspiração para o artigo, e gerou a vontade de conectar três assuntos tão diferentes, mas que relacionam entre si. Essa pesquisa serviu como inspiração para a produção de uma coleção de Moda. Palavras-chaves: Moda. Viagem. Memória. O mundo em Minas.
ALUNO(A): Yolanda de Mattos Lopes
INTRODUÇÃO Este artigo tem como objetivo realizar uma pesquisa sobre o livro e a exposição O
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Geanneti Tavares Salomon ÁREA DE PESQUISA: HISTORICIDADE, CULTURA E SOCIEDADE LINHA DE PESQUISA: Moda e Cultura Visual Contemporânea
mundo em Minas, encontrando no mesmo inspiração para uma coleção de Moda. Estudando sobre o tema, pretendeu-se conhecer mais sobre viagens ao redor do mundo e entender como viajantes mostram, através da roupa, a memória guardada pelas experiências adquiridas a cada viagem. O tema foi escolhido por meio da vontade de abordar um assunto relacionado ao global, sem deixar de lado a brasilidade, mais precisamente, o jeito mineiro. Assim, após várias pesquisas, encontrou-se na exposição fotografada por Glória Tupinambás e Renato Weil, que originou o livro de mesmo nome com a ajuda de Tibério França, inspiração para o artigo, e, posteriormente, para a coleção de Moda.
BELO HORIZONTE 2016 / 1
155
* Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação para obtenção do título de bacharel no curso de Moda, do Instituto de Comunicação e Artes do Centro Universitário UNA. 1
Graduando em Moda, no Instituto de Comunicação e Artes - ICA. E-mail: yolandamattos@live.com
2
156
O mundo em Minas é um livro originado de uma exposição com o mesmo nome,
tecido com diferentes linhas, e aplicação diversos tipos de couro. A exposição
que ficou aberta ao público do dia 12 de agosto até o dia 28 de setembro no
servirá também para a divisão das famílias da coleção, escolha de cores para a
Memorial Minas Vale, em Belo Horizonte. Relatos de um casal mineiro que viajou
cartela, estampas, entre outros. O mundo em Minas estará presente em cada
por 59 países do mundo inteiro passando por todos os continentes, deram vida a um
detalhe da coleção.
projeto no qual as imagens obtidas nas experiências ao redor do mundo formam agora uma bela reunião de memórias. Ali foi feita uma correlação entre a cultura de Minas Gerais, e de vários países, representados por fotografias.
1 O MUNDO EM MINAS
Pretende-se conhecer mais sobre viagens ao redor do mundo, analisando como as
Mares bravios sob céus estrelados, estradas poeirentas rumo ao pôr do sol, histórias contadas em volta do fogo das emoções. [...] São muitos caminhos percorridos pelo casal – de vida, trabalho e viagens – Renato Weil e Glória Tupinambás, sábio e feliz ao encontrar o equilíbrio perfeito entre este mundo de meu Deus e as Minas Gerais de todos nós. Na cor das paisagens, no brilho dos olhares e em cada textura das vestimentas é possível conhecer sobre culturas que, se à primeira vista parecem completamente distantes de nós, vão, aos poucos, nos aproximando de universos paralelos e com impressionantes afinidades. (WEIL, 20015, p. 3, prefácio)
mesmas podem influenciar o modo de se vestir através de experiências e memórias adquiridas a cada viagem e pesquisando sobre a exposição anteriormente citada. Para isso, ao estudar O mundo em Minas, busca-se também entender a ligação entre local/global, viagens como experiências e memória, e compreender como a Moda se reinventa através da memória. Por meio de uma revisão bibliográfica, optou-se por se referenciar através de artigos científicos de autores como Debóra Elman e Letícia Bono, que, através de análises feitas com algumas mulheres, avaliam, em seu artigo o impacto das viagens no guarda-roupas das viajantes. Ana Rita Pinto Rocha e Leonel Brizolla Monastirsky, que relacionam o global e o local por meio do turismo, assim como Susana Kakuta e Julio Ribeiro. Zilda Kessel trabalha a diferenciação entre a memória e a memória coletiva, Alessandra Vaccari relaciona Moda à memória, Ana Fátima de Brito e Cláudia Vieira criticam e analisam Bauman, em seu livro Modernidade Líquida. E ainda o livro da exposição, escrito por Glória Tupinambás, com as fotografias de Renato Weil.
Um inglês tomando earl grey2 enquanto se inscreve em uma universidade americana; ou um mineiro comendo pão de queijo e escutando sertanejo, conversa, ao mesmo tempo, num chat com os amigos alemães. Muita gente, atualmente, valoriza o que se tem de tradição, cultura e comportamento local, admirando e valorizando também a sociedade global e sua economia. Essas pessoas são chamadas “glocais” pelo sociólogo americano Roland Robertson. O conceito "glocal" foi criado no começo dos anos 90 por Robertson para indicar a relação de paz entre o global e o local de acordo com Kakuta e Ribeiro (2008). Com a globalização3 as pessoas podem conhecer o mundo inteiro viajando pela
Através de uma pesquisa exploratória, se fez algumas visitas à exposição, também participou-se de um bate-papo com os criadores da mostra. No desenvolvimento da pesquisa pode-se perceber a importância da memória para viajantes, e para a Moda. Como produto final será criada uma coleção, com 45 looks desenhados sendo
internet. Hoje pode-se ter amigos vivendo do outro lado do mundo, numa cultura totalmente diferente, e conversar durante horas via webcam. Antigamente, porém, não se tinha toda essa mobilidade. “O movimento de derrubada das barreiras de todos os tipos, provocado pela globalização, gerou como reação um movimento de reafirmação dos valores locais.” (KAKUTA; RIBEIRO, 2008, p. 01)
escolhidos seis looks a serem executados. O artigo será a grande inspiração para a coleção de vestuário a ser criada. A relação entre a Moda, viagens, e memória – no caso, mais precisamente as memórias adquiridas pelas viagens feitas, serão apresentadas na coleção através de diferentes texturas, como por exemplo, o tricô,
157
3
Chá típico inglês. Fonte: < https://www.mexidodeideias.com.br/historias-em-xicaras/voce-conhece-ahistoria-do-cha-earl-grey/> Acesso em 07 nov 2015. 3 Processo internacional da integração econômica, social, cultural e política. Fonte:http://www.brasilescola.com/geografia/globalizacao.htm> Acesso em 07 nov 2015. 2
4
158
“[...] a era do software não mais prende e permite a liberdade de movimento, volátil e
folclore, ruínas, crenças... Todas elas fazendo um paralelo entre o estado local de
inconstante, por sua dinâmica de desenvolvimento em qualquer espaço e tempo ao
Glória e Renato e o ambiente universal visitado pelos mesmos.
redor do mundo.” (BRITO; VIEIRA, 2011, p. 02) As autoras dizem, inspiradas em Bauman4, que o indivíduo livre para tomar suas próprias decisões é mais livre para se movimentar quase de modo imperceptível.
A pessoa glocal, é aquela que preza pelos valores de seu ambiente natal, cidade, país, entre outras coisas, mas se abre, sem preconceitos, ao conhecimento que pode ser adquirido através da globalização. Esse indivíduo anseia por novidades,
Assim, viajantes virtuais também podem ser considerados glocais. Existem muitas
aprender novas línguas, conhecer lugares diferentes e suas culturas, comidas, e
pessoas que conhecem a história de vários outros países, seus pontos turísticos,
tradições. Como descrito pelos autores “É fruto do equilíbrio entre a força que chama
lugares bons para comer, entre outras coisas, através de um ambiente virtual. E
à integração mundial e a força que reafirma a cultura local”. (KAKUTA; RIBEIRO,
mesmo que não tenham experiências físicas em relação ao lugar, os indivíduos que
2008, p. 01).
“visitam” outros lugares pela internet podem sim ter uma conexão com o local.
Vendo diferentes culturas, tradições e crenças, o indivíduo acrescenta várias
Glória Tupinambás tem como profissão o jornalismo, e já trabalhou como repórter
experiências em si lembrando sempre de sua cultura local. Talvez por conhecer e
em grandes empresas em Minas Gerais. Renato Weil é repórter fotográfico e
experienciar um pouco de cada canto do mundo as pessoas glocais muitas vezes
também passou por grandes empresas do estado. Ambos são naturais da cidade
passam a valorizar cada vez mais sua cultura local. Um bom exemplo pode ser visto
mineira chamada Itaúna. O casal possui anos de experiência, e da profissão
na frase de Glória Tupinambás presente no livro O mundo em Minas: “[...] viajar
consequentemente vêm as viagens. O casal glocal já passou por todos os cinco
pelas belezas da Terra e pelos confins do estado, [...] no enche de orgulho para
continentes, e em cada um deles vivenciou sensações diferentes que se
dizer que Minas é a nossa casa no mundo.” (WEIL, 2015, p. 5).
correlacionam. De acordo com Glória Tupinambás e Renato Weil (2015), as viagens começaram
2 VIAGENS E MEMÓRIA
sem muitas pretensões. A vontade de se locomover veio em busca do novo, de novos sentimentos e experiências. Assim, o casal colocou o pé na estrada com
A relevância de um local sobre a atividade global acontece em ordem dialética, ou
pouca bagagem, uma câmera fotográfica, um diário de anotações, e uma grande
seja, acontece de maneira a discutir os dois por meio da conciliação das óticas
vontade de conhecer um pouco de cada parte desse mundo.
opostas, visto que o local e o universal são contrários. Com isso, Rocha e
Renato e Glória abriram bem os olhos para a vastidão dos desertos do Norte da África, sentiram o aroma das especiarias da Índia e afagaram animais das florestas tropicais. Admiraram a delicadeza do artesanato do Vale do Jequitinhonha, para também provar das iguarias da Europa e ouvir cânticos, mantras, rezas e louvações de religiões, seitas e doutrinas. (MELO, 2015, p. 3, prefácio)
Monastirsky (2008), dizem que pode se observar outro movimento acontecer: O de legitimação intelectual na preservação da memória e identidade de um local. “Desta maneira, ao analisar que o espaço somente se concretiza através das práticas sociais nos lugares, é a sua diversidade que proporciona a articulação entre as determinações globais e as narrativas locais.” (ROCHA; MONASTIRSKY, 2008,
Na exposição e livro intitulados O mundo em Minas, o casal procura exatamente mostrar essa "glocalidade" presente na relação do mundo com o estado de Minas Gerais. São várias fotografias divididas em seções como horizontes, ofícios, águas,
p.02) Sendo assim, ao fazer uso do método dialético para analisar essas escalas, percebe-se que tanto o local quanto o universal possuem em si mesmos elementos interdependentes. “... o lugar é, à sua maneira, o mundo que o defronta e o
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Sociólogo polonês. Para saber mais leia Modernidade Líquida.
confronta, graças à sua própria ordem.” (ROCHA; MONASTIRSKY, 2008, p.02) 5
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Desta maneira, na visão de Rocha e Monastirsky (2008), ao preservar o patrimônio
A construção de identidade se dá no interior de contextos sociais, o que significa
cultural valorizando sua identidade, o lugar não só consegue se conectar com a
pertencer também a uma mesma cadeia que tem visões e coeficientes semelhantes,
dinâmica universal através de atividades turísticas (com viajantes que buscam
como por exemplo, o lugar, a história, e a memória social, que é denominada pelo
conhecer o local), mas, também fortalece suas raízes locais por meio da
sociólogo francês Maurice Halbwachs como a memória exterior ao indivíduo.
idiossincrasia (que é a maneira de ver, sentir, reagir, de cada pessoa ou grupo
(ROCHA; MONASTIRSKY, 2008)
social). Essa é uma visão de relação memorial entre local e global da cidade, não do indivíduo em si.
Para Zilda Kessel (2008), A mesmo a memória aparentemente mais particular remete a um grupo. Pois todo indivíduo carrega lembranças em si, mas sempre está
A partir disso começa-se a ter uma mudança de interpretação, uma vez que da
interagindo com a sociedade. Portanto, a memória individual de cada viajante
ordem global começa a se abordar uma ordem local, e as mudanças começam a ser
remete também ao local visitado, e toda memória adquirida é resultado da interação
observadas de “baixo para cima”, podendo assim perceber que tal mudança se
com os vários locais conhecidos e vivenciados:
encontra primeiramente na escala local. (ROCHA; MONASTIRSKY, 2008) Muitas das mudanças que acontecem regionalmente são causadas por questões culturais. Para Rocha e Monastirsky (2008), A cultura é como uma trama de significados sociais de um local que podem ser compartilhados. O viajante é exatamente o ser que busca tal compartilhamento de tramas culturais. Assim, podese entender que, tanto a pessoa que vive no regional quanto a pessoa que busca novos significados adquirem memórias individuais através da memória coletiva de um local. Os autores Rocha e Monastirsky (2008) dizem ainda que patrimônio cultural pode ser entendido como o conjunto de testemunhos de experiências vividos coletivamente ou individualmente. Tais testemunhos servem para o conhecimento do passado e permitem aos homens lembrar e ampliar o sentimento de pertencer a um local, partilhar uma mesma cultura e perceber um conjunto de elementos comuns que fortalecem um grupo compondo assim a identidade coletiva.
A rememoração individual se faz na tessitura das memórias dos diferentes grupos com que nos relacionamos. Ela está impregnada das memórias dos que nos cerca, de maneira que, ainda que não estejamos em presença destes, o nosso lembrar e as maneiras como percebemos e vemos o que nos cerca se constituem a partir desse emaranhado de experiências, que percebemos qual uma amálgama, uma unidade que parece ser só nossa. (KESSEL, 2008, p.03)
A partir disto, podemos perceber a maneira como as viagens servem para a memória cultural do local, além da memória individual do viajante. O ser nômade, glocal, carrega em si muitas memórias adquiridas em diferentes grupos e entrelaçam-nas através de tal glocalidade, essas memórias não só individuais como também fazem parte de um coletivo. Para Kessel (2008) Assim a memória coletiva tem a importante função de contribuir para o sentimento de se pertencer a um grupo de memória comum, que as compartilha. A memória coletiva garante o sentimento de identidade do indivíduo.
Portanto, identidade é o sentimento de afinidade, de pertencimento a uma determinada sociedade ou grupo que reconhece algo em comum entre os indivíduos desta, ou que se adquire algo pertencido por eles. (ROCHA; MONASTIRSKY, 2008) No caso dos seres glocais, a identidade é o pertencimento a certo local, e o sentimento de afinidade adquirido ao conhecer algo em regiões que para ele são universais.
A memória se rearticula e se modifica conforme a posição que a pessoa ocupa as relações que a mesma estabelece em diferentes grupos. As memórias individuais são alimentadas pela memória coletiva e história. As memórias (tanto a individual quanto a coletiva) têm nos lugares uma importante referência para a sua construção, se não fosse assim, povos nômades não teriam memória. (KESSEL, 2008) Elman e Bono (2014) dizem que a escolha de um local de viagem pode ter vários objetivos, mas em todas as ocasiões, pode ser uma experiência que muda o
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viajante. E para Kessel “Os lugares são importante referência na memória dos
temporalidade, contribuiu para a aceleração da história que, na visão de Nora,
indivíduos, donde se segue que as mudanças empreendidas nesses lugares
segundo Vaccari (2012), coincide com o colapso da memória. Os arquivos de Moda
acarretam mudanças importantes na vida e na memória dos grupos.” (KESSEL,
são alguns dos produtos desse processo: lugares de poder que institucionalizam o
2008, p. 04)
passado, gerando certo valor. Para Vaccari (2012), muitas empresas têm investido
Podemos então entender que ao conhecer vários lugares, um indivíduo, através de suas experiências consegue rememorar e fazer um entrelaçamento das memórias
na ampliação histórica de seus arquivos em seu processo criativo, ou também na aquisição de arquivos vindos de outras empresas.
adquiridas. A memória coletiva é tão extremamente importante para a memória
Portanto, a memória serve também para apanharmos vestígios do passado,
individual de um ser viajante, mas a memória de um ser viajante também é
entendendo melhor o que somos. Assim, podemos entender que através da
importante para a memória coletiva.
memória adquirida podemos apanhar vestígios do passado, inventar reinventar, e complementar elementos do vestuário para entender melhor o que somos.
3 MEMÓRIA E MODA É através da Moda que muitas vezes é possível se relembrar uma época. Num filme, o figurino pode ajudar o telespectador a se situar mais facilmente, por exemplo. Segundo a educadora Zilda Kessel (2008) “A memória e a imaginação têm a mesma origem: lembrar e inventar têm ligações profundas.” A Moda é invenção, sendo assim, pode-se considerar a Moda aliada à memória, tanto individual, quanto coletiva. Na visão de Vaccari (2012), a Moda e os arquivos (que, na Moda, faz referência à maneira com que os designers veem as coleções passadas como forma de
4 VIAGENS E MODA O estudo crítico de Ana Fátima de Brito e Cláudia Simone Vieira (2011) em relação ao livro Modernidade Líquida de Bauman5, relata de forma mais positiva a questão do mundo moderno. Para as autoras, a visão de capitalismo do sociólogo é um pouco mais negativa, contudo, cabe ao indivíduo descobrir suas capacidades intelectuais, manuais, ou mesmo físicas e potencializá-las, aproveitá-las da melhor forma possível para sua auto-realização. [...] os líquidos não tem uma forma, ou seja, são fluidos que se moldam conforme o recipiente nos quais estão contidos, diferentemente dos sólidos que são rígidos e precisam sofrer uma tensão de forças para moldar-se a novas formas. (BRITO; VIEIRA, 2011, p. 01)
inspiração), se tornaram mutuamente familiares com o passar do tempo. Os dois conceitos foram se conciliando e superando a visão tradicional que antes considerava a Moda como uma manifestação em contínua mudança, e o arquivo como uma coleção que servia apenas para a memoração do passado. A autora cita uma frase importante de um pensador: Para Nora (1989). 'Mesmo que a memória tradicional desapareça, nos sentimos obrigados constantemente a coletar os restos, testemunhos, documentos, imagens, discursos, sinais visíveis do que temos sido.' (VACCARI, 2012 p. 51)
Para o sociólogo, os fluidos se movem facilmente, ou seja, simplesmente "fluem", "escorrem entre os dedos", "transbordam", "vazam". Muitas vezes não são fáceis de ser comedidos. (BRITO; VIEIRA, 2011) Sendo assim, podemos considerar que os viajantes presentes no mundo moderno são pessoas fluidas, visto que se movem para vários lugares.
O arquivismo pode se tornar excessivo quando usado apenas como uma regra de
Na visão de Rocha e Monastirsky (2008), no mundo atual acontecem constantes
composição, sendo utilizado apenas para a abstração de detalhes de algum modelo
transformações capazes de mudar a forma das pessoas de ver o mundo. E a
histórico e suas possíveis novas montagens que possam fazer a composição de um novo conjunto de propostas. Certamente a indústria da Moda, com sua rápida
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Leia nota 4.
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necessidade desse cenário faz com que a história seja constantemente repensada e
virtual, e a possibilidade de transitar por outras esferas cria uma força
reinterpretada. Manter ou resgatar a identidade, a cor local, aparece agora como
individualizadora.
uma necessidade coletiva em face à globalização. Portanto, os indivíduos que viajam frequentemente – de modo físico ou virtual – podem ser muito mais expostos a essas mudanças e por consequência disto, têm mais necessidade de manter a identidade dos locais memorizada.
Essa influência do viajar como agente causador de transformação é dessa forma, a vivência proporcionada pelo deslocamento do indivíduo. Assim, pode-se entender que um maior contato com a cultura de um local, as tradições, gastronomia, arquitetura, e diferentes línguas do meio em que o indivíduo frequenta, sempre irá
“A distância entre a individualidade como fatalidade e a individualidade como
lhe proporcionar novas referências. (ELMAN; BONO, 2014)
capacidade realista e prática de auto-afirmação está diminuindo”.(BRITO; VIEIRA,
Segundo Brito e Vieira (2011), há duas características que fazem a forma de
2011, p. 01) O indivíduo moderno aprende a afirmar expressando-se de modo adequado ao ambiente em que vive, exercendo influência sobre o mesmo de modo a alcançar seus objetivos.
modernidade diferente e atual, Bauman caracteriza a primeira como a que se refere ao declínio da convicção do fim do caminho pelo qual andamos, isto é, para ele a modernidade é um caminho infindável de novas oportunidades, realizações e
Esse equilíbrio demonstrado por uma pessoa glocal na visão de Kakuta e Ribeiro
desejos a serem perseguidos continuamente. Há uma diferenciação no cidadão que
(2008) é justamente fruto da tensão infindável entre as forças do que é local e do
quer buscar seu próprio prazer através do bem-estar da cidade. O indivíduo busca
que é global. A força do processo de globalização, em alguns momentos chega a ser
se sentir realizado através de meios que o permitam tal realização
arrasadora e massificante, assim, o indivíduo tem certa necessidade em se reafirmar
O ato de viajar para os seres glocais, pode ser considerado como essas novas
como um ser único num mundo local.
realizações e anseios, pois o desejo de ir e vir desses indivíduos é contínuo.
Essa reafirmação pode vir através da Moda: A escolha do vestir é uma forma de representação do indivíduo, e a moda é uma forma de significação [...] Por meio da aparência, uma pessoa identifica-se com grupos com os quais se sinta próximo, distancia-se de outros ou investe na aproximação de outro grupo com o qual almeje se relacionar (GOFFMAN, 2004 apud ELMAN; BONO, 2014, p. 6).
Um dos grandes pensadores da psicologia da Moda, Georg Simmel6, igualmente considera a Moda, entre outras coisas, como forma de distinção social, como
Segundo Elman e Bono (2014) As viagens também têm sido analisadas no campo da sociologia sobre o que diz respeito à significação, no sentido de que a escolha de viajar ajuda a definir a imagem de um indivíduo, bem como serve para aproximá-lo de um grupo. Ainda para Brito e Vieira (2011), a mobilidade de ir e vir, o ambiente
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Para saber mais leia: Da psicologia da moda: um estudo sociológico
A Moda é igualmente considerada efêmera pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky 7 e outros teóricos de Moda exatamente pelo caótico ciclo de vida de uma Moda. A Moda nasceu hoje, amanhã ela morre e dá espaço a outra Moda, e assim as etapas vão se repetindo. Portanto, podemos considerar várias as conexões entre viagem e Moda. Visto que
identidade.
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[...] Os elementos globais e locais e suas múltiplas conexões com o efêmero, o fragmentário, o descontínuo e o caótico que faz parte da existência de uma sociedade que vive um processo de dinâmicas constantes. (ROCHA; MONASTIRSKY, 2008, p. 11)
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viagens podem ser entendidas como experiências glocais, e efêmeras, também como forma de distinção e individualidade, visto que cada ser tem uma forma única de sentir, ver, ouvir, fazendo com que cada um absorva suas vivências de formas diferentes. E a Moda igualmente serve de distinção e identidade, e também é efêmera. Dois elementos que se nasceram e se relacionam através da modernidade.
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Leia também: O império do efêmero
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4.1 A coleção
águas são consideradas fonte de bênçãos que costuram a diversidade por onde passam, por isso a família será mais fluida e limpa; terá mais movimento.
O mundo em Minas é o ponto de partida da coleção de Inverno 2017 da TRAVEL.
Na seção Ruínas da exposição, as mesmas são consideradas vestígios de
A marca de estilo elegante/moderno tem como proposta a roupa prática e
civilizações antigas que estampam as marcas do passar do tempo. Por isso a família
confortável, e atende ao público feminino com idades de 23 a 33 anos e de espírito
Ruínas será um pouco mais estruturada e terá como cores predominantes o cinza, o
viajante. A exposição se encaixa perfeitamente no que a marca se propõe a levar
preto e o branco. A estampa localizada terá todos os continentes representados, e
aos clientes em seu prêt-à-porter de difusão, oferecendo ao público roupas no
possivelmente será feito o uso de “desconstrução” do tricô.
segmento casual e casual chic inspiradas no tema.
Na exposição o Ir e o Vir são retratados por carregar histórias de chegadas e
Por valorizar o conforto, a marca usará de técnicas textêis como o tricô, tanto o artesanal como o maquinetizado. O tricô, tecido com diferentes linhas, representará a trama de memórias adquiridas pelos viajantes. Também serão usados o bordado
partidas, e pela poeira das estradas. A família Ir e Vir será representada pelas cores terrosas, o preto e o branco. Os recortes e modelagens trarão diversas direções ás roupas. Para a família Horizontes serão usados o azul, o cinza, o preto, o branco e os tons
de linha e recortes de couro. Os shapes usados na estação serão ora estruturados, ora limpos, e as silhuetas em H, I, e T. A marca trará para a coleção uma paleta de cores que passeia entre o
terrosos, e a estampa da família será uma em linha horizontal com uma das fotos da exposição.
cinza, o preto, o branco, ganhando diversidade com a interferência do azul escuro,
A família Entrelaçamento de Memórias reunirá todas as seções da exposição, e
que representa as águas, e tons terrosos como o caramelo e o chocolate, que são a
nessa serão usados diversos tipos de linha (representando as várias experiências
cara de Minas, pontuando assim a diversidade presente nessa estação. Os tecidos
adquiridas pelo ser glocal) para tecer o tricô. Também serão usados recortes de
começam mais leves, dando certa fluidez às primeiras famílias, mas logo dão
couro entrelaçados. As cores serão os tons terrosos, o preto e o branco.
espaço aos tecidos pesados como a lã japona e o neoprene. As estampas inspiradas nas fotografias da exposição darão um ar ainda mais contemporâneo à coleção. As famílias serão divididas de acordo com as seções da exposição. São 11 divisões, mas serão escolhidas apenas 4, a última família reunirá todas as seções da exposição, que são: Águas, Animais, Retratos, Folclore, Ir e Vir, Ofícios, Transações, Ruínas, e Horizontes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Atualmente, existem muitas pessoas que valorizam o que se tem de tradição em sua cultura local, e mesmo assim, admiram e anseiam conhecer além do que se vê. Hoje, pode-se conhecer o mundo através de uma tela... Viajar ficou bem mais fácil. Viajantes conseguem, através de suas idas e vindas, encontrar para si novos significados; novas formas de ver, ouvir, sentir. As memórias adquiridas a cada
Na família Águas, as cores predominantes são o azul escuro, o branco e o cinza. A
viagem podem mudar bastante a relação de um indivíduo com o mundo e consigo
seção das Águas de O mundo em Minas retrata o rio São Francisco, que nasce em
mesmo.
Minas Gerais e banha parte do Brasil, assim como são retratados rios como o Nilo e o Ganges, que têm também grande importância em seus países. Na exposição, as
Com este estudo podemos perceber que através da memória adquirida, uma pessoa pode também inventar e reinventar elementos do seu vestuário, e assim, percebe-se que a Moda muitas vezes precisa de um olhar no passado, na memória, para então
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enxergar o futuro e se criar algo novo. A Moda, assim como as viagens, une memórias locais às memórias globais, e essa integração nasce do efêmero. A produção de uma coleção de moda servirá como uma oportunidade de retratar todo esse universo do ser glocal, juntamente com a principal inspiração estudada, que é a exposição O mundo em Minas.
KESSEL, Zilda. Memória e memória coletiva. 2008. Disponível em <http://www.museudapessoa.net/public/editor/memória_e_memória_coletiva.pdf> Acesso em: 20 set 2015. MELO, Renato Luiz Weil de. O mundo em Minas. Itaúna MG: Totem Centro Gerador de Cultura, 2015. ROCHA, Ana Rita Pinto; MONASTIRSKY, Leonel Brizolla. Turismo e Patrimônio Cultural: A Dialética da Globalização. Revista Terr@ Plural, v.2, n.1, p. 145-154, 2008.
ABSTRACT
VACCARI, Alessandra. Arquivos, arquivismo e design de moda: uma experiência didática. Revista dObra[s], v.?, n.12, p. 50-56, mar, 2012.
The article aims to explore how world travellers may express experiences and memories gathered in each trip, through their fashion sense and dress code. The theme is the exhibition The World in Minas (O Mundo em Minas, installed in Belo Horizonte), which traces the relationship between memory, travel and fashion. Visiting the exhibition and researching scientific articles has triggered the wish to connect the three very distinct, yet interrelated themes. This research has inspired the creation and production of a fashion collection. Key words: Fashion. Travel. Memory. O mundo em Minas
REFERÊNCIAS BRITO, Ana Fátima de; VIEIRA, Claudia Simone. Resenha do livro: Modernidade Líquida. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 90, jul 2011. Disponível em <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9917&revista_caderno =23>. Acesso em: 20 set 2015. ELMAN, Débora; BONO, Leticia. Análise das experiências de viagens e seu impacto nas referências de Moda das viajantes. Revista da Educação Superior do SenacRS Competência, v.7, n.2, p. 161-172, 2014. KAKUTA, Susana Maria; RIBEIRO, Julio. Convivência entre o local e o global. 2008. Disponível em <http://www2.rj.sebrae.com.br/boletim/convivencia-entre-olocal-e-o-global/> Acesso em: 18 set 2015.
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